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Taxa de gravidez na adolescência no Brasil está acima da média mundial, aponta ONU
Todo ano, mais de 430 mil bebês nascem de mães adolescentes no país. Com participação do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), debate na Câmara Legislativa do Distrito Federal envolveu representantes do legislativo, governo, sociedade civil e pesquisadores e teve como objetivo discutir políticas locais para a prevenção da gravidez não intencional na adolescência.
A taxa de fecundidade no Brasil entre meninas de 15 a 19 anos é de 62 a cada mil bebês nascidos vivos, acima da média mundial que é de 44 a cada mil, segundo o último relatório do Fundo de População da ONU (UNFPA). Ao ano, mais de 430 mil bebês nascem de mães adolescentes no país.
Astrid Bant, representante do UNFPA no Brasil, publicou recentemente um artigo sobre o assunto, intitulado: “Cedo ou tarde, será preciso ter informações sobre sexualidade e direitos”. No texto, ressalta a importância de informação, serviços e oferta de insumos (métodos contraceptivos) para o planejamento da vida reprodutiva.
O evento teve como foco principal debater políticas distritais e promover o fortalecimento de trajetórias de adolescentes e jovens, para que tenham perspectivas, projetos de vida e oportunidades, assim como estas políticas chegarem na população mais vulnerável, que é a que mais afetada pela gravidez não intencional na adolescência.
https://nacoesunidas.org/
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA, SÃO 400 MIL CASOS POR ANO NO BRASIL
Ao instituir a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, por meio da Lei nº 13.798/2019 sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, o Governo Federal dá foco e atenção a esse importante tema. Anualmente cerca de 18% dos brasileiros nascidos são filhos de mães adolescentes. Em números absolutos isso representa 400 mil casos por ano. No mundo, por ano, são aproximadamente 16 milhões de adolescentes de 15 a 19 anos; e 2 milhões de adolescentes menores de 15 anos. Globalmente o risco de morte materna se duplica entre mães com menos de 15 anos em países de baixa e média renda.
Os dados são do relatório publicado em 2018 pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Segundo o relatório, muitas meninas e adolescentes precisam abandonar a escola devido à gravidez, o que tem um impacto de longo prazo nas oportunidades de completar sua educação e se incorporar no mercado de trabalho. Como resultado as mães adolescentes estão expostas a situações de maior vulnerabilidade e a reproduzir padrões de pobreza e exclusão social, segundo diz o relatório.
Apesar da ampla variedade de métodos contraceptivos disponíveis, a taxa de gravidez não planejada é extremamente alta em todo o mundo. Mais de 50%. Isso tem repercussões tanto do ponto de vista da gravidez, pois tem uma taxa maior de mulheres que fazem o pré-natal de forma inadequada, não interrompendo o tabagismo por exemplo; está associada também a baixo peso ao nascer, a prematuridade, e repercussões de toda a vida em relação daquela gravidez não planejada naquela criança. Além disso, 50% daquelas gravidezes não planejadas terminam em aborto. E isso aumenta muito a mortalidade materna. Uma consulta ginecológica é uma oportunidade única para mudar essa realidade. A mulher tem que ter o direito de saber se vai ter ou não, e quando vai ter esse filho”, explica Agnaldo Lopes da Silva Filho – Vice-presidente da Região Sudeste da FEBRASGO.
https://amb.org.br/
É na adolescência, nesta transição entre a infância e a fase adulta, que ocorrem várias mudanças: físicas, sociais, psicológicas.

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