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PAGE PC NASCIMENTO CURSOS DE ELETRICIDADE \ ELLCA LOCAÇÕES E SERVIÇOS LTDA CURSO: DETECÇÃO DE IRREGULARIDADES EM MEDIÇÃO DIRETA ÍNDICE 1 - Noções Básicas de Eletricidade 3 1.1 – Estrutura da Matéria 3 1.2 – Átomos 3 1.3 – Carga Elétrica 4 1.4 – Corrente Elétrica 5 1.5 – Diferença de Potencial ou Tensão Elétrica 5 1.6 – Resistência Elétrica 6 1.7– Lei de Ohm 7 1.8 – Potência Elétrica 9 1.9 – Energia Elétrica 11 1.10 - Exercícios de Fixação 12 2 - Conhecimentos Básicos do Medidor de Watt-Hora 14 2.1 – Componentes Básicos do Medidor de Watt-Hora 14 2.2 – Dados de placa do Medidor de Watt-Hora 18 2.2.1 – Esquemas elétricos de acordo com os padrões de rede 18 2.2.2 – Placa de Identificação 22 2.2.3 – Tensão Nominal (VN) 23 2.2.4 – Corrente Nominal (In) 23 2.2.5 – Corrente Máxima (I .max.) 23 2.2.6 – Número de Elementos 23 2.2.7 – Freqüência (Hz) 23 2.2.8 – Constante do Disco (Kd) 24 2.2.9 – Relação do Registrador (Rr) 24 2.2.10 – Constante do Medidor (K) 24 2.2.11 – Regras Básicas 25 2.3 – Regras básicas para se tirar uma leitura correta 26 2.3.1 – Identificação e leitura com ponteiros fora de posição 26 2.4 – Irregularidades com Medidores de Watt-Hora 26 29 29 30 30 4 – Resumo da Resolução ANEEL 414, de 09/09/2010 30 5 - Segurança do Trabalho 30 30 7 – Anexos 31 31 31 31 31 31 31 31 32 32 32 32 33 33 33 33 34 34 34 34 34 34 34 34 36 38 38 40 40 40 40 40 40 41 41 41 41 41 42 42 42 43 43 44 58 59 62 73 84 108 1 - NOÇÕES BÁSICAS DE ELETRICIDADE 1.1 - ESTRUTURA DA MATÉRIA Todos os corpos existentes na natureza são constituídos de matéria. Se pudéssemos observar a menor parte (dividindo-se ao meio até encontrarmos esta parte) da matéria, veríamos que ela é formada de pequenas partículas que recebem o nome de átomo. Para compreender o que é eletricidade, precisamos primeiramente, conhecer a matéria. Ela é a origem de todos os elementos no universo. Podemos definir a matéria como tudo que existe na natureza, tem peso e ocupa lugar no espaço. 1.2 – ÁTOMOS Se pegarmos qualquer matéria e dividirmos milhões de vezes, chegaremos a uma parte que não poderemos ver a olho nú. Essa parte é chamada de átomo. Portanto o átomo é a menor parte da matéria. Exemplo: Condutor de alumínio (matéria) Divisão da matéria (alumínio) Um átomo não pode ser visto a olho nú, mas, caso isso fosse possível veríamos que ele é formado por três partículas: prótons, nêutrons e elétrons. Os prótons e nêutrons encontram-se na parte central do átomo chamada de núcleo, enquanto os elétrons giram em torno desse núcleo, constituindo a eletrosfera. 1.3 - CARGA ELÉTRICA Verifica-se que os prótons e os elétrons são providos de certa propriedade à qual se deu o nome de carga elétrica (também chamada de quantidade de eletricidade). A menor parte do alumínio é o átomo de alumínio. Para fins didáticos vamos aumentar milhares de vezes o átomo de alumínio (ver fig. abaixo). No centro, que é o núcleo, temos os prótons e nêutrons. Girando em torno do núcleo, nas camadas, temos os elétrons. Essas partículas são chamadas cargas elétricas. Examinaremos cada uma dessas partículas. · Prótons – são partículas fixas no núcleo e possuem cargas elétricas positivas (+). · Nêutrons - são partículas fixas no núcleo que não possuem cargas elétricas. · Elétrons – são partículas girando em torno do núcleo, que possuem cargas elétricas negativas (-). Normalmente o número de prótons é igual ao número de elétrons e dizemos que o corpo está em equilíbrio. Se o número de elétrons é maior que o de prótons, dizemos que ele está carregado negativamente. Se tivermos mais prótons que elétrons então dizemos que está carregado positivamente. Átomo em Equilíbrio: 1.4 - CORRENTE ELÉTRICA A corrente elétrica é o movimento ordenado de cargas elétricas. Os elétrons são as únicas partículas que podem ser deslocadas. Podemos afirmar que corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons livres. Logo, corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons de um átomo para outro, resultando do excesso ou falta de elétrons em um determinado átomo. A corrente elétrica é representada por I ou i e a sua unidade de medida é o Ampére, que se abrevia sempre por A. O instrumento utilizado para medir corrente elétrica é o amperímetro. Em eletricidade existem dois tipos de corrente que se distinguem pela forma com que os elétrons se deslocam no interior dos condutores. A corrente contínua e a corrente alternada. Corrente contínua é aquela em que os elétrons se deslocam sempre no mesmo sentido. Corrente alternada é aquela em que os elétrons periodicamente invertem o seu deslocamento e em cada instante tem um valor diferente. 1.5 - DIFERENÇA DE POTENCIAL OU TENSÃO ELÉTRICA Vimos que a corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons. Mas para que os elétrons se desloquem é necessário que uma força atue sobre eles. Essa força recebe o nome de diferença de potencial (D.D.P.) e também é conhecida por tensão (E), força eletromotriz (fem) ou ainda voltagem (V). Tensão (Voltagem ou D.D.P.) Para haver corrente elétrica, é preciso que os elétrons se movimentem e, esse movimento precisa de uma força, a força eletromotriz, produzida por uma fonte geradora. Esta força também é chamada de tensão, voltagem ou diferença de potencial (D.D.P.). Ela surge quando existe uma diferença de elétrons entre dois átomos, isto é, sempre que há uma diferença de potencial, existe uma força tentando restabelecer o equilíbrio. A unidade de medida da tensão elétrica é o Volt (V). O instrumento usado para medir tensão elétrica é o voltímetro. 1.6 - RESISTÊNCIA ELÉTRICA A dificuldade que os elétrons encontram para passar por um condutor ou aparelho elétrico, é chamada de resistência elétrica. Assim, resistência elétrica é a dificuldade de circulação da corrente elétrica. Todos os materiais existentes na natureza oferecem resistência à passagem da corrente elétrica. As características do material e as condições em que ele se encontra é que definem o valor de sua resistência elétrica. Os condutores de corrente elétrica mais usados são os de cobre e os de alumínio. A maior ou menor largura (seção ou grossura) de um condutor influencia na passagem da corrente elétrica. Quanto mais grosso for o condutor, maior será o número de elétrons livres. Dependendo do número de elétrons, quando usamos um condutor mais fino, pode haver aquecimento, o que muitas vezes rompe o condutor, devido ao pequeno número de elétrons livres, o que provoca o aquecimento. A resistência elétrica é inversamente proporcional à seção transversal do condutor. Assim, dependendo do número de elétrons que vai passar por um condutor, temos que usar um condutor apropriado, variando de material e a grossura. Alguns materiais possuem elétrons muito próximos ao núcleo. Então, o núcleo exerce grande força de atração sobreeles, oferecendo grande resistência à passagem da corrente elétrica. São os isolantes. Isolantes: borracha, vidro, porcelana, mica, plástico. A resistência elétrica de um corpo é sempre representada pela letra R. A unidade de medida da resistência é o Ohm ((). O instrumento usado para medir resistência elétrica é o ohmímetro. Verifica-se, na prática que o valor da resistência elétrica de um corpo varia em função de sua temperatura e que, a resistência elétrica é diretamente proporcional ao comprimento do condutor. 1.7 - LEI DE OHM George Simon Ohm foi o cientista que descobriu que a relação entre a tensão (V) e a corrente (I) é uma constante sempre igual à resistência (R). Essa relação, em homenagem ao seu descobridor, ficou conhecida como Lei de Ohm e é uma das mais importantes da eletricidade. Matematicamente, podemos escrever a Lei de Ohm assim: E = R I ou E = IR ou ainda V=IR Onde: E representa a tensão medida em Volts (V); R representa a resistência medida em ohms (Ω). I representa a corrente medida em Ampéres(A); Do triângulo acima, podemos tirar as fórmulas para a tensão (E), corrente (I) e resistência (R). Sendo que no triângulo, a tensão tem que estar sempre em cima, enquanto a resistência e a corrente podem ser trocadas em si. Para se achar a fórmula da tensão, tapa-se com o dedo a letra E no triângulo. Teremos então, R ao lado de I, o que significa uma multiplicação. Da mesma forma, acharemos a resistência e a corrente. Exemplos: 1 – Dados : Tensão = 50 volts e Corrente = 2 ampères . Calcule a resistência do circuito. Solução: R=V/I = 50v/2 A = 25 Ω 2 – Dados: Resistência = 10 Ω e Corrente = 5 Ampères. Calcule a tensão do circuito. Solução: E = 5 A x 10 Ω = 50 V 3 – Dados: Tensão = 150 V e Resistência = 50 Ω. Calcule a corrente do circuito. Solução: I = 150V/50Ω = 3 A 1.8 – POTÊNCIA ELÉTRICA Toda e qualquer forma de energia é usada para realizar um trabalho. Para que um trabalho seja realizado, é necessário um certo tempo. Podemos afirmar que a potência é a velocidade com que a energia é usada na realização de um trabalho. Essa definição é genérica e serve para todos os tipos de energia, seja ela elétrica, mecânica, calorífica, luminosa ou outra forma qualquer existente na natureza. A unidade de potência mais usual é o Watt, além de ser muito comum utilizarmos também o CV (cavalo-vapor) e o HP (horse-power). 1 CV = 736 W e 1 HP = 746 W ≈ 750 Watts A fórmula para cálculo da potência elétrica é: P = V x I Para se achar a fórmula da potência, tapa-se com o dedo a letra P, no triângulo. Teremos então, V ao lado de I, o que significa uma multiplicação. Da mesma forma, acharemos a tensão e a corrente. Exemplos: 4 – Dados: Tensão = 150V e Corrente = 3 A. Calcule a potência do circuito. Solução: P = V x I = 150V x 3 A = 450 W 5 – Dados: Potência = 254 W e Corrente = 2 A. Calcule a tensão do circuito. Solução: E = P/I = 254 W / 2 A = 127V 6 – Dados: Potência = 500W e Tensão = 100V. Calcule a corrente do circuito. Solução: I = P/V = 500W/100V = 5 A Potência Útil ou Ativa A potência é chamada útil ou ativa quando no circuito, a energia é toda transformada em calor, exemplo: circuito de lâmpadas, chuveiro elétrico, etc. Neste caso, a potência é chamada de watt e designada pela letra W e teremos: Para circuitos monofásicos : W = V . I . Cos φ Para circuitos trifásicos: W = 1,73 . V . I . cos φ kW = 1,73 . V . I . cos φ 1000 Potência Reativa A potência é chamada reativa quando no circuito, a energia não é transformada em calor, exemplos: motores, capacitores, enrolamentos, etc. Neste caso, a potência é chamada de volt-ampère reativo e designado pelas letras VAR e teremos: Para circuitos monofásicos : VAr = V . I . Sen φ Para circuitos trifásicos: VAr = 1,73 . V . I . Sen φ kVAr = 1,73 . V . I . Sen φ 1000 Potência Aparente A soma (de maneira adequada) das potências útil e reativa, é chamada de potência aparente. Neste caso, a potência aparente que é a potência total do circuito, é chamada de volt-ampère, e designada pelas letras VA (é mais comum usar seu múltiplo kVA, que quer dizer, mil vezes o VA). Para circuitos monofásicos: VA = V .I Para circuitos trifásicos: VA = 1,73 . V. I kVA = 1,73 . V . I 1000 O que se chama fator de potência? Fator de potência = 1 Fator de potência = 0,8 Fator de Potência é a fração da Potência Aparente P (VA) transformado em Potência Ativa P (W) 1.9 - ENERGIA ELÉTRICA As Concessionárias de Energia Elétrica estão interessadas em saber não apenas quantos Watts são consumidos, mas também o tempo durante o qual ocorreu esse consumo. É evidente que o consumidor que deixe uma lâmpada de 100 W, por exemplo, ligada durante 3 horas terá que pagar mais que outro consumidor que deixe a mesma lâmpada ligada durante 2 horas. Portanto, Energia é a quantidade de potência consumida em um determinado tempo. Calcula-se, então, a energia elétrica multiplicando a potência consumida pelo tempo durante o qual os aparelhos ficaram ligados, que nesse caso é medida em quilowatt-hora (kWh). P(w) X t (h) = wh ou transforma-se cada 1000wh em 1 kwh. A energia elétrica representa a utilização de capacidade ou potência elétrica durante um certo tempo. Portanto, para calcular a energia gasta num circuito, durante um determinado tempo, basta multiplicar a potência pelo tempo em que o circuito ficou ligado. Se a potência utilizada é do tipo útil, a energia é denominada watt-hora e representada por Wh (é mais comum usar seu múltiplo kWh, que quer dizer mil vezes watt-hora). Exemplo: 7 – Dados: Potência = 500W e Tempo = 2h. Calcule a energia elétrica consumida. Solução: Energia = P x t = 500W x 2h = 1000 Wh = 1 kWh CIRCUITO EM SÉRIE CIRCUITO EM PARALELO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) O que você entende por tensão elétrica? a) Qualquer movimento de elétrons livres; b) Movimento ordenado de elétrons livres; c) Força que desloca elétrons; d) Dificuldade oferecida à passagem da corrente elétrica. 2) O que é corrente elétrica? a) Qualquer movimento de elétrons livres; b) Movimento ordenado de elétrons livres; c) Força que desloca elétrons; d) Dificuldade oferecida à passagem da corrente elétrica. 3) O que chamamos de resistência elétrica? a) Qualquer movimento de elétrons livres; b) Movimento ordenado de elétrons livres; c) Força que desloca elétrons; d) Dificuldade oferecida à passagem da corrente elétrica. 4) A resistência elétrica, considerando o mesmo tipo de material, varia diretamente com... a) A seção transversal do condutor; b) O comprimento do condutor; c) A tensão aplicada; d) O tipo de material. 5) A resistência elétrica, considerando o mesmo tipo de material, varia inversamente com... a) A seção transversal do condutor; b) O comprimento do condutor; c) A tensão aplicada; d) O tipo de material. 6) Ao aquecermos um condutor metálico, a sua resistência elétrica: a) Diminui; b) Permanece inalterada; c) Aumenta; d) Se anula. 7) A potência depende: a) Somente da corrente; b) Somente da tensão; c) Somente da resistência; d) Da tensão, da corrente e da resistência. 8) O HP vale aproximadamente: a) 750W b) 127W c) 220W d) 380W 9) Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda: ( 1 ) Watt ( ) corrente ( 2 ) Ohm ( ) tensão ( 3 ) Ampère ( ) resistência ( 4 ) Volt ( ) potência 10) Pela Lei de Ohm podemos afirmar que: a) I = V/R; b) I = R/V; c) I = P/R; d) I=P X V 2 - CONHECIMENTOS BÁSICOS DO MEDIDOR DE WATT-HORA 2.1 - COMPONENTES BÁSICOS DO MEDIDOR DE WATT-HORA Principais Partes do Medidor: · Elemento motor (as bobinas e o núcleo); · Elemento móvel (disco, eixo e mancais); · Elemento frenador (ímã); · Registrador; · Dispositivos de calibração; · Base; · Tampa; · Terminais (bornes). BASE É a parte do medidor destinada à sua instalação e sobre a qual estão fixados a estrutura, a tampa do medidor,o bloco de terminais e a tampa do bloco de terminais. TAMPA DO MEDIDOR É a peça sobreposta à base, com o fim de cobrir e proteger a estrutura e todas as peças nela montadas. A tampa deve ser selada quando o medidor for calibrado no laboratório. Este selo só poderá ser retirado no laboratório. TERMINAIS (BORNES) São dispositivos destinados a ligar o medidor aos condutores (linha e carga) do circuito. Estão localizados no compartimento do bloco de terminais e protegidos por uma tampa, com dispositivos para selagem, feita após a instalação do medidor. TAMPA DO BLOCO DE TERMINAIS Peça destinada a proteger o bloco de terminais a fim de prevenir que pessoas não autorizadas tenham acesso às ligações do medidor. DISPOSITIVO CONTRA A ROTAÇÃO DO DISCO SEM CARGA Para eliminar o movimento do disco quando não há carga no medidor, isto é, somente sob o efeito da bobina de potencial, existem geralmente dois pequenos furos localizados diametralmente opostos no disco. ELEMENTO MOTOR É o conjunto formado pela bobina de potencial e pela bobina de corrente, ambas montadas em um núcleo de ferro laminado. Bobina de Potencial ou Bobina de Tensão: A bobina de potencial é enrolada com muitas espiras de fio fino isolado e tem grande impedância. Esta bobina é ligada entre a fase e o neutro da linha (em paralelo), e o fluxo magnético resultante é proporcional à tensão elétrica do circuito. Bobina de Corrente: A bobina de corrente é composta de poucas espiras de fio isolado de maior seção (grosso). É ligada em série com a carga do consumidor. A resistência e a impedância da bobina de corrente são baixas e o fluxo magnético resultante é proporcional à corrente que circula na bobina. ELEMENTO MÓVEL É a parte do medidor formada pelo disco de alumínio, eixo e mancais. Os mancais do elemento móvel são destinados a manter o disco na posição adequada. A posição do elemento móvel com relação ao elemento motor é tal, que uma porção do disco, gira sempre no entreferro do núcleo, sob a ação dos fluxos magnéticos das bobinas de corrente e de potencial. ELEMENTO FRENADOR (IMÃ) Serve para manter a velocidade do disco sempre proporcional à potência (carga) a ser medida. O elemento frenador num medidor geralmente consiste de um ou dois imãs permanentes, montados de tal maneira que o disco gira entre seus pólos. REGISTRADOR É o conjunto formado pelo sistema de engrenagens e pelos ponteiros, que se movem sobre círculos graduados marcados na face (mostrador). DISPOSITIVOS DE CALIBRAÇÃO São dispositivos por meio dos quais se calibra o medidor para que indique, dentro dos erros admissíveis, a energia a ser medida. Os dispositivos de calibração são: de carga nominal, de carga pequena e de carga indutiva. DISPOSITIVO DE CARGA NOMINAL Este dispositivo proporciona a ação correta do freio magnético no elemento móvel, resultando uma velocidade adequada ao disco, quando está funcionando com a tensão e a corrente nominal, sob fator de potência unitário. DISPOSITIVO DE CARGA PEQUENA Este dispositivo tem por finalidade compensar os atritos nos mancais e nas engrenagens do registrador. O ajuste em pequenas cargas é usualmente feito por meio de uma chapa de metal, situada sob a bobina de potencial, com o medidor energizado com tensão nominal, 10% de corrente nominal e fator de potência unitário. DISPOSITIVO DE CARGA INDUTIVA Este dispositivo tem por objetivo fazer com que o medidor indique corretamente a energia consumida quando o fator de potência não é unitário (a atuação do mesmo para fins de calibração é feita com o medidor energizado com corrente e tensão nominais, sob fator de potência igual a 0,5 indutivo). Este dispositivo geralmente é constituído por um cursor solidário a um enrolamento adicional situado no núcleo da bobina de corrente. 2.2 – DADOS DE PLACA DO MEDIDOR DE WATT-HORA Os medidores de watt-hora, instalados pelas Concessionárias para fins de faturamento apresentam algumas características básicas identificadas em suas placas: - Esquemas elétricos de acordo com os padrões de rede; - Placa de identificação; - Tensão nominal (Vn); - Corrente nominal (In); - Corrente máxima (I máx.); - Número de elementos e números de fios; - Freqüência (Hz); - Constante do disco (Kd); - Relação do registrador (Rr); - Constante do medidor (K). 2.2.1 – ESQUEMAS ELÉTRICOS DE ACORDO COM OS PADRÕES DE REDE Padrão Urbano Níveis de tensão em BT: fase-fase 220V, fase-neutro 127V. Vn = 120 V (calibrado para Vf=127 V) Variação de tensão aproximadamente 10% da tensão nominal. Exemplos de alguns prefixos do padrão urbano: LM-3, DM-3, EM-3, FM-3 etc.. · Medidor monofásico linha-carga: · Medidor monofásico antigo (carga-linha): Tensão nominal (Vn) 120V ou 125V (calibrado para 127V). Variação de tensão de aproximadamente 10% da tensão nominal. Exemplos de medidores monof. Carga-linha: Ex.: OA-3X, DA-3X, LD-2, LF-3. · Medidor trifásico: A letra “A” identifica os trifásicos Exemplos: AM-3X, AW-3X, AD-6X, AD-10X, AD-3. A letra “B” identifica os bifásicos. Ex.: BD-3 Vf = 127 V e VL = 220 V · Padrão Rural O medidor do padrão rural é conhecido como monofásico a 3 fios. Padrão Subterrâneo Comercial ou Urbano Especial Níveis de tensão em BT: fase-fase 380V, fase-neutro 220V. 2.2.2 – PLACA DE IDENTIFICAÇÃO Todo medidor vem provido de placa de identificação, separada do registrador e contendo no mínimo, as informações prescritas nas normas brasileiras, tais como: fabricante, modelo (mod.), número de série, freqüência (Hz), tensão (V), número de fios, número de fases, corrente nominal (A), corrente máxima (A) e constante do disco (KD). A seguir 2 (dois) exemplos de medidores: Exemplo 1: Mod. SL1621 = Modelo de fabricação; Kd 1,8 Wh/r = constante do disco; 60Hz = Freqüência nominal; 120V = Tensão nominal; 15A = Corrente nominal; 100A = Corrente máxima (Imáx); 1 Fase; 1 EL = Nº de elementos motores; 2 Fios; CL 2 = Classe de exatidão; 1627138-6 = Nº de controle da concessionária; 137/96 = Nº de série de fabricação; Prefixo do medidor = de acordo com a concessionária poderá ser formada por letras e números ou somente por números. Exemplo 2: Mod. D8L = Modelo de fabricação; Kd 7,2 Wh/r = Constante do disco; 60Hz = Freqüência nominal; 120V = Tensão nominal; 15A = Corrente nominal; 120A = Corrente máxima (Imáx); 3 fases; 2 EL = Nº de elementos motores; 3 Fios; 2892953 = Nº de controle da concessionária; CAT2270C30G97 = Nº de série de fabricação. 2.2.3 – TENSÃO NOMINAL (Vn) É a tensão para a qual o medidor foi projetado. Todo medidor admite uma variação de tensão de aproximadamente 10% da nominal nos seus terminais de potencial, sem afetar sua exatidão. Embora o medidor tenha a sua tensão nominal padronizada em 120V, ele é calibrado sob as condições em que será instalado, ou seja, em 127V, no Padrão Urbano. No Padrão Rural a Vn = 240V calibrado para 230V. No Padrão Subterrâneo Comercial a Vn é igual a 240V e o medidor é calibrado para 220V. 2.2.4 – CORRENTE NOMINAL (In) A corrente nominal (In) de um medidor é a corrente para a qual o mesmo apresenta seu melhor desempenho, sendo também a referência para sua calibração. Para se conhecer a In em um medidor de medição direta, basta multiplicar o número encontrado em seu prefixo por 5 (cinco). Exemplo: Medidor LD-2 . 2 x 5 = 10. Portanto In = 10 Ampères. 2.2.5 – CORRENTE MÁXIMA (Imáx) A corrente máxima (Imáx), de um medidor é a maior intensidade de corrente que pode circular em regime permanente no instrumento, sem que o erro do mesmo e a elevação de temperatura de seus enrolamentos e terminais, excedam os limites máximos estabelecidos. O valor máximo da corrente dos medidores de watt-hora poderá ser de 100A, 120A, ou de 200A, nas medições diretas. Nos casos de medição indireta o valor da corrente máxima (Imáx) é, na maioria dos casos igual a 10A. 2.2.6 – NÚMERO DE ELEMENTOS Entende-se por elemento motor do medidor de watt-hora,o conjunto formado por uma bobina de potencial e uma bobina de corrente. “O número de elementos do medidor deve ser igual ao número de fios do circuito fornecido, menos um”. 2.2.7 – FREQUÊNCIA (Hz) É o número de vezes em que a corrente alternada muda em um segundo, nos enrolamentos que compõem as bobinas dos geradores. Os medidores das concessionárias são fabricados para medirem com o valor da Freqüência em 60 Hertz (Hz). 2.2.8 – CONSTANTE DO DISCO (kd) É o número de watt-horas (Wh), correspondente a uma rotação completa do elemento móvel (disco) do medidor. Exemplos: Kd = 3.6 1 volta do disco = 3.6 watt-horas LF-3 Kd = 1,8wh/rot. LM-3 Kd = 1,8wh/rot. AD-3 Kd = 5,4wh/rot. TD-1 Kd = 0,9wh/rot. BD-3 Kd = 3,6wh/rot. AD-6X Kd = 10,8wh/rot. 2.2.9 – RELAÇÃO DO REGISTRADOR (Rr) É o número de voltas que a primeira engrenagem (principal) do registrador, precisa completar para que o mesmo registre 10kWh. 2.2.10 – REGRAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE MEDIDORES PELO PREFIXO Alguns medidores da companhia, seguem uma regra de identificação padronizada pelas letras de seus prefixos, conforme os exemplos seguintes: PADRÃO URBANO Vn=120V: Monofásico novo do padrão urbano: Medidores onde a letra “M” for a 2ª do prefixo, desde que não tenha “B”, “A” ou “T”, sendo a 1ª letra. Ex.: LM-3, YM-3, DM-3. Bifásicos Medidores onde a letra “B” for a 1ª do prefixo. Ex.: BD-3, BW-3X, BP-3X, BW-3 Trifásico – Medição Direta BT: Medidores onde a letra “A” for a 1ª do prefixo. Ex.: AD-3, AM-3X, AW-3X Trifásico – Medição Indireta BT: Medidores onde a letra “T” for a 1ª do prefixo. Ex.: TW-1, TD-1, TE-1, TA-1, TU-1. PADRÃO RURAL Vn=240V: (São medidores monofásicos linha-carga) Medidores onde a letra “R” for a 2ª do prefixo. Ex.: YR-3, ER-3, LR-3. PADRÃO SUBTERRÂNEO COMERCIAL ou Urbano Especial Vn=240V: Medidores onde a letra “Z” for a 3ª do prefixo. Ex.: LMZ-3 (monofásico), BDZ-3 (bifásico), AMZ-3 (trifásico), TDZ-1 e TWZ-1 (trifásicos medição indireta e padrão subterrâneo comercial). Medidores com registrador ciclométrico: Terão no seu prefixo a letra “C” no final. Ex.: YM-3C, BP-3C, AP-3C. Obs.: Ao encontrarmos qualquer medidor antigo da medição direta, que não esteja de acordo com as regras acima, consideremos este medidor como: “monofásico antigo carga-linha”. Ex.: OA-3X. H-3X, LD-2, S-3X, SA-3X, DA-3X. 2.2.11 – CONSTANTE DO MEDIDOR (K) É o número pelo qual a diferença entre duas leituras mensais consecutivas deve ser multiplicada para indicar a energia realmente consumida. REGRA PARA IDENTIFICAÇÃO DAS CONSTANTES DOS MEDIDORES: EM MEDIÇÃO DIRETA: K=1 – qualquer medidor que não possua no prefixo a letra “X”. Ex.: LF-3, BD-3, AD-3, LM-3 K=3 – qualquer medidor monofásico antigo com “X” no prefixo. Ex.: DA-3X, H-3X, S-3X. K=10 - qualquer medidor bifásico ou trifásico com “X” no prefixo. Ex.: BP-3X, AW-3X, AD-6X, BW-3X, AM-3X. MEDIÇÃO INDIRETA B.T.: Nos medidores de medição indireta em B.T., verificar as constantes através da relação de transformação dos TC’s. Ex.: RTC 400-5, K=80. 2.3 – REGRAS BÁSICAS PARA SE TIRAR UMA LEITURA CORRETA EM MEDIDORES COM REGISTRADORES DE PONTEIRO 1 – Deve-se proceder à leitura da direita para a esquerda do mostrador. 2 – Para cada círculo, deve-se mencionar o menor dos dois algarismos mais próximos do ponteiro. Quando o ponteiro estiver o 0 e 9, deve-se indicar o algarismo 9. Zero neste caso, é como se fosse 10. 3 – Sempre que qualquer ponteiro estiver muito próximo de um algarismo (causando dúvidas), tratamos este algarismo como duvidoso e então consultamos o resultado do círculo da imediato à sua direita, a fim de observar a sua tendência: a) Caso o ponteiro da direita esteja a caminhar para o zero, ou seja, com a volta prestes a se completar, significa que o algarismo duvidoso ainda não foi confirmado (logo deve-se indicar o algarismo inferior ao duvidoso). Neste caso os algarismos 7, 8 ou 9, sendo resultado do círculo da direita, não confirmam o algarismo duvidoso. Portanto deve-se anotar o algarismo anterior ao duvidoso. b) Caso o ponteiro da direita já tenha ultrapassado o zero, o algarismo tratado como duvidoso estará confirmado e deverá ser anotado. Neste caso se o resultado do círculo da direita for 0, 1 ou 2, o algarismo duvidoso será confirmado. Obs.: 1 – Uma vez feita a leitura, é importante observar se no registrador existe alguma constante de multiplicação. 2 – Deve-se anotar a indicação de todos os ponteiros do registrador, inclusive os que indicam o 0 (zero) usando algarismos legíveis. 2.3.1 – IDENTIFICAÇÃO E LEITURA COM PONTEIROS FORA DE POSIÇÃO Para se constatar que um ponteiro qualquer está fora de posição, devemos observar o ponteiro imediatamente à sua direita, a fim de verificarmos o número de algarismos ultrapassados por este ponteiro, transformando logo a seguir este número em décimos, o número de algarismos ultrapassados pelo ponteiro da direita deverá ser igual ao número de décimos que o ponteiro inspecionado avançou após o último algarismo de seu círculo. Caso contrário o mesmo estará fora de posição. Obs: Caso um ponteiro qualquer esteja fora de posição, deve-se fazer a leitura e anotar na ordem de serviço o nome do ponteiro irregular (dezena, centena ou milhar) mencionando também se o mesmo está atrasado ou adiantado. 4 - RESUMO DA RESOLUÇÃO Nº 414, DE 9 DE SETEMBRO DE 2010, DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL): AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 414, DE 9 DE SETEMBRO DE 2010 Estabelece as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada. Art. 1º Estabelecer, de forma atualizada e consolidada, as condições gerais de fornecimento de energia elétrica, cujas disposições devem ser observadas pelas distribuidoras e consumidores. DAS DEFINIÇÕES Art. 2º Para os fins e efeitos desta Resolução, são adotadas as seguintes definições: I – aferição de medidor: verificação realizada pela distribuidora, na unidade consumidora ou em laboratório, dos valores indicados por um medidor e sua conformidade com as condições de operação estabelecidas na legislação metrológica; VII – carga instalada: soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW); XX – demanda: média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expressa em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kvar), respectivamente; XXI – demanda contratada: demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados em contrato, e que deve ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW); XXII – demanda faturável: valor da demanda de potência ativa, considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW); XXIII – demanda medida: maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento; XXVIII – energia elétrica ativa: aquela que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh); XXIX – energia elétrica reativa: aquela que circula entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovoltampère-reativo-hora (kvarh); XXX – fator de carga: razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado; XXXI – fator de demanda: razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora; XXXII – fator de potência: razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas nummesmo período especificado; XXXIII – fatura: documento comercial que apresenta a quantia monetária total que deve ser paga pelo consumidor à distribuidora, em função do fornecimento de energia elétrica, da conexão e uso do sistema ou da prestação de serviços, devendo especificar claramente os serviços fornecidos, a respectiva quantidade, tarifa e período de faturamento; XXXIV – grupo A: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão secundária, caracterizado pela tarifa binômia e subdividido nos seguintes subgrupos: a) subgrupo A1 – tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV; b) subgrupo A2 – tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV; c) subgrupo A3 – tensão de fornecimento de 69 kV; d) subgrupo A3a – tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV; e) subgrupo A4 – tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV; e f) subgrupo AS – tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, a partir de sistema subterrâneo de distribuição. XXXV – grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV, caracterizado pela tarifa monômia e subdividido nos seguintes subgrupos: a) subgrupo B1 – residencial; b) subgrupo B2 – rural; c) subgrupo B3 – demais classes; e d) subgrupo B4 – Iluminação Pública. XL – inspeção: fiscalização da unidade consumidora, posteriormente à ligação, com vistas a verificar sua adequação aos padrões técnicos e de segurança da distribuidora, o funcionamento do sistema de medição e a confirmação dos dados cadastrais; Seção III Dos Prazos de Ligação Art. 31. A ligação de unidade consumidora deve ser efetuada de acordo com os prazos máximos a seguir fixados: I – 2 (dois) dias úteis para unidade consumidora do grupo B, localizada em área urbana; II – 5 (cinco) dias úteis para unidade consumidora do grupo B, localizada em área rural; e III – 7 (sete) dias úteis para unidade consumidora do grupo A. Parágrafo único. Os prazos fixados neste artigo devem ser contados a partir da data da aprovação das instalações e do cumprimento das demais condições regulamentares pertinentes. Seção IV Do Orçamento e das Obras para Viabilização do Fornecimento Art. 32. A distribuidora tem o prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da solicitação de fornecimento, de aumento de carga ou de alteração da tensão de fornecimento, para elaborar os estudos, orçamentos, projetos e informar ao interessado, por escrito, quando: I – inexistir rede de distribuição que possibilite o pronto atendimento da unidade consumidora; II – a rede necessitar de reforma ou ampliação; ou III – o fornecimento depender de construção de ramal subterrâneo. § 1o No documento formal encaminhado pela distribuidora ao interessado, devem ser informados as condições de fornecimento, requisitos técnicos e respectivos prazos, contendo: I – obrigatoriamente: a) relação das obras e serviços necessários, no sistema de distribuição; b) prazo de início e de conclusão das obras, observado o disposto nos arts. 34 e 35; e c) características do sistema de distribuição acessado e do ponto de entrega, incluindo requisitos técnicos, como tensão nominal de fornecimento. II – adicionalmente, quando couber: a) orçamento da obra, contendo a memória de cálculo dos custos orçados, do encargo de responsabilidade da distribuidora e da participação financeira do consumidor; b) cronograma físico-financeiro para execução das obras; c) cálculo do fator de demanda, conforme o § 7o do art. 43; d) detalhamento da aplicação dos descontos a que se refere o § 9o do art. 43; e) detalhamento da aplicação da proporção entre a demanda a ser atendida ou acrescida, no caso de aumento de carga, e a demanda a ser disponibilizada pelas obras de extensão, reforço ou melhoria na rede, conforme disposto no art. 43. f) informações gerais relacionadas ao local da ligação, como tipo de terreno, faixa de passagem, características mecânicas das instalações, sistemas de proteção, controle e telecomunicações disponíveis; g) obrigações do interessado; h) classificação da atividade; i) tarifas aplicáveis; j) limites e indicadores de continuidade; k) especificação dos contratos a serem celebrados; e l) reforços ou ampliações necessários na Rede Básica ou instalações de outros agentes, incluindo, conforme o caso, cronograma de execução fundamentado em parecer de acesso emitido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS. § 2o Havendo necessidade de execução de estudos, obras de reforço ou ampliação na Rede Básica ou instalações de outros agentes, o prazo de que trata este artigo deverá observar as disposições estabelecidas pelos Procedimentos de Distribuição ou Procedimentos de Rede. Art. 33. O interessado tem o prazo máximo de 30 (trinta) dias, após a data do recebimento das informações de que trata o art. 32, para manifestar, por escrito, à distribuidora sua opção por: I – aceitar os prazos e condições, estipulados pela distribuidora; II – solicitar antecipação no atendimento mediante aporte de recursos; ou III – executar a obra diretamente, observado o disposto no art. 37. § 1o No caso do atendimento sem ônus de que tratam os arts. 40 e 41, a não manifestação do interessado no prazo estabelecido no caput caracteriza sua concordância com relação a prazos e condições informados pela distribuidora. § 2o Findo o prazo de que trata o caput deste artigo, sem que haja manifestação do interessado sobre a sua opção pela forma de execução da obra, ressalvado o caso previsto no § 1o, o orçamento apresentado pela distribuidora perde a validade. § 3o O pagamento da participação financeira do consumidor caracteriza a opção pela execução da obra de acordo com o orçamento e o cronograma apresentados pela distribuidora. Seção V Dos Prazos de Execução das Obras Art. 34. Satisfeitas, pelo interessado, as condições estabelecidas na legislação aplicável, a distribuidora tem o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias para iniciar as obras, observado o disposto no art. 33. Parágrafo único. Tratando-se de obras enquadradas no § 2º do art. 32, devem ser observadas as disposições estabelecidas nos Procedimentos de Distribuição ou Procedimentos de Rede. Art. 35. Os prazos estabelecidos ou pactuados, para início e conclusão das obras a cargo da distribuidora, devem ser suspensos, quando: I – o interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade; II – cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou aprovação de autoridade competente; III – não for obtida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução dos trabalhos; ou IV – em casos fortuitos ou de força maior. Parágrafo único. Os prazos continuam a fluir depois de sanado o motivo da suspensão. Seção VI Da Antecipação do Atendimento com Aporte de Recursos Art. 36. Com o objetivo de antecipar o atendimento, o interessado, individualmente ou em conjunto, e a Administração Pública Direta ou Indireta podem aportar recursos, em parte ou no todo, para a distribuidora. § 1o Para os atendimentos enquadrados nos arts. 40 e 41, antes do ano limite da universalização, os recursos antecipados pelo interessado devem ser restituídos pela distribuidora até o ano em que o atendimento à solicitação de fornecimento seria efetivado segundo o plano de universalização de energia elétrica da distribuidora, atualizados com base no Índice Geral de Preços do Mercado – IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas, quando positivo, acrescidos de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, no mesmo número de parcelas em que foram desembolsados pelo solicitante. § 2o Para os atendimentos enquadrados no inciso II do art. 40, após o ano limite da universalização, os recursos antecipados pelo interessado devem ser restituídos pela distribuidora, atualizados com base no IGP-M, quando positivo, no prazo de até 3 (três) meses após a energização da unidade consumidora. § 3o Para os casos que se enquadremno art. 42, os recursos antecipados pelo interessado, relativos à parcela dos encargos de responsabilidade da distribuidora, devem ser Das Disposições Gerais da Medição Art. 72. A distribuidora é obrigada a instalar equipamentos de medição nas unidades consumidoras, exceto quando o fornecimento for provisório ou destinado para iluminação pública, semáforos, iluminação de vias internas de condomínios fechados horizontais, assim como equipamentos de outra natureza instalados em via pública, sem prejuízo ao disposto no art. 22. Art. 73. O medidor e demais equipamentos de medição devem ser fornecidos e instalados pela distribuidora, às suas expensas, exceto quando previsto o contrário em legislação específica. § 1º Os custos referentes à aquisição e instalação dos equipamentos apropriados para medição e controle da energia a ser consumida pelas cargas das unidades consumidoras referidas no art. 107, quando necessários, são de responsabilidade do interessado, de acordo com as especificações e orientações da distribuidora, não podendo tais equipamentos serem incorporados ao patrimônio desta. § 2º Por solicitação do consumidor, a distribuidora pode atender a unidade consumidora em tensão secundária de distribuição com ligação bifásica ou trifásica, ainda que não apresente carga instalada suficiente para tanto, desde que o interessado se responsabilize pelo pagamento da diferença de preço do medidor, pelos demais materiais e equipamentos de medição a serem instalados e eventuais custos de adaptação da rede. § 3º Fica a critério da distribuidora escolher os medidores, padrões de aferição e demais equipamentos de medição que julgar necessários, assim como sua substituição ou reprogramação, quando considerada conveniente ou necessária, observados os critérios estabelecidos na legislação metrológica aplicáveis a cada equipamento. § 4º A substituição de equipamentos de medição deve ser comunicada ao consumidor, por meio de correspondência específica, quando da execução desse serviço, com informações referentes ao motivo da substituição e às leituras do medidor retirado e do instalado. § 5º A distribuidora não pode alegar indisponibilidade de equipamentos de medição para negar ou retardar a ligação ou o início do fornecimento. § 6º Os equipamentos de medição podem ser instalados em local distinto de onde se situar o ponto de entrega, desde que justificável tecnicamente. Art. 74. As distribuidoras devem instalar medidores de energia elétrica para cada uma das famílias que resida em habitações multifamiliares regulares ou irregulares de baixa renda. Parágrafo único. Quando não for tecnicamente possível instalar os medidores para cada família, a distribuidora deve manter medição única para a unidade consumidora multifamiliar. Art. 75. Os lacres instalados nos medidores e demais equipamentos de medição, caixas e cubículos somente podem ser rompidos por representante credenciado da distribuidora. Art. 76. O fator de potência da unidade consumidora, para efeito de faturamento, deve ser verificado pela distribuidora por meio de medição permanente, de forma obrigatória para o grupo A e facultativa para o grupo B. Art. 77. A verificação periódica dos medidores de energia elétrica, instalados na unidade consumidora, deve ser efetuada segundo critérios estabelecidos na legislação metrológica, devendo o consumidor assegurar o livre acesso dos inspetores credenciados aos locais em que os equipamentos estejam instalados. Do Impedimento de Acesso Art. 87. Ocorrendo impedimento de acesso para fins de leitura, os valores faturáveis de energia elétrica e de demanda de potência excedentes, ativas e reativas, devem ser as respectivas médias aritméticas dos 12 (doze) últimos faturamentos anteriores à constatação do impedimento, exceto para a demanda de potência ativa cujo montante faturável deve ser o valor contratado, quando cabível. § 1º O procedimento previsto no caput pode ser aplicado por até 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, devendo a distribuidora, tão logo seja caracterizado o impedimento, comunicar ao consumidor, por escrito, sobre a obrigação de permitir o acesso à unidade consumidora e da possibilidade da suspensão do fornecimento. § 2º Após o terceiro ciclo de faturamento, persistindo o impedimento de acesso, a distribuidora deve faturar exclusivamente o custo de disponibilidade ou a demanda contratada, conforme o caso. § 3º O acerto de faturamento deve ser realizado no ciclo de faturamento subseqüente à regularização da respectiva leitura. Art. 90. Em caso de retirada do medidor sem a sua imediata substituição, para fins de aferição ou por motivo de deficiência atribuível à distribuidora, o faturamento relativo ao período sem medição deve ser efetuado com base na média aritmética dos 12 (doze) últimos ciclos de faturamento. Do Custo de Disponibilidade Art. 98. O custo de disponibilidade do sistema elétrico, aplicável ao faturamento mensal de consumidor responsável por unidade consumidora do grupo B, é o valor em moeda corrente equivalente a: I – 30 kWh, se monofásico ou bifásico a 2 (dois) condutores; II – 50 kWh, se bifásico a 3 (três) condutores; ou III – 100 kWh, se trifásico. § 1º O custo de disponibilidade deve ser aplicado sempre que o consumo medido ou estimado for inferior aos referidos neste artigo, não sendo a diferença resultante objeto de futura compensação. § 2º Para as unidades consumidoras classificadas nas Subclasses Residencial Baixa Renda devem ser aplicados os descontos no custo de disponibilidade, referentes ao consumo de energia elétrica definidos nesta resolução. § 3º Para as unidades consumidoras classificadas nas Subclasses Residencial Baixa Renda Indígena ou Residencial Baixa Renda Quilombola será concedido desconto integral para os casos previstos nos incisos I e II e no caso do inciso III será cobrado o valor em moeda corrente equivalente a 50 (cinquenta) kWh. Art. 99. Quando a suspensão de fornecimento perdurar por mais de um ciclo de faturamento, a distribuidora deve efetuar a cobrança de acordo com o seguinte critério: I – para o grupo B, se for o caso, apenas do custo de disponibilidade do ciclo de faturamento em que ocorreu a suspensão do fornecimento; e II – para o grupo A, da demanda contratada enquanto vigente a relação contratual. Parágrafo único. Caso o consumidor solicite o encerramento contratual no ciclo em que seu fornecimento esteja suspenso, o valor referente ao custo de disponibilidade do sistema elétrico para o grupo B deve ser proporcionalizado. Do Faturamento de Serviços Art. 102. Os serviços cobráveis, realizados mediante solicitação do consumidor, são os seguintes: I – vistoria de unidade consumidora; II – aferição de medidor; III – verificação de nível de tensão; IV – religação normal; V – religação de urgência; VI – emissão de segunda via de fatura; VII – disponibilização dos dados de medição armazenados em memória de massa; VIII – desligamento e religação programados; IX – remoção de poste; X – remoção de rede; XI – comissionamento de obra; XII – fornecimento de pulsos de potência e sincronismo para unidade consumidora do grupo A; Art. 103. Os valores dos serviços cobráveis, estabelecidos nos incisos I a VII, e da visita técnica, prevista no § 2o do art. 102, são definidos pela ANEEL por meio de ato deliberativo de homologação. Parágrafo único. Demais serviços cobráveis não referidos no caput devem ser objeto de orçamento específico. Seção XVI Da Deficiência na Medição (DEFEITOS NA MEDIÇÃO) Art. 115. Comprovada deficiência no medidor ou em demais equipamentos de medição, a distribuidora deve proceder a compensação do faturamento de consumo de energia elétrica e de demanda de potência ativa e reativa excedentes com base nos seguintes critérios: I – aplicar o fator de correção, determinado por meio de avaliação técnica em laboratório, do erro de medição; II – na impossibilidade de determinar os montantes faturáveis pelo critério anterior, utilizar as respectivas médias aritméticasdos 12 (doze) últimos faturamentos de medição normal disponíveis; ou III – no caso de inviabilidade de ambos os critérios, utilizar o faturamento imediatamente posterior à regularização da medição, observada a aplicação do custo de disponibilidade, conforme disposto no art. 98. § 1º O período de duração, para fins de cobrança ou devolução, deve ser determinado tecnicamente ou pela análise do histórico dos consumos de energia elétrica e demandas de potência, respeitados os limites instituídos neste artigo. § 2º Os prazos máximos para fins de cobrança ou devolução devem observar o disposto no art. 113. § 3º Se a deficiência tiver sido provocada por aumento de carga, à revelia da distribuidora, devem ser considerados no cálculo dos valores faturáveis a parcela adicional da carga instalada, os fatores de carga e de demanda médios anteriores ou, na ausência destes, aqueles obtidos a partir de outras unidades consumidoras com atividades similares, devendo o período de cobrança ser determinado conforme disposto no art. 132. § 4º A distribuidora deve informar ao consumidor, por escrito, a descrição da deficiência ocorrida, assim como os procedimentos a serem adotados para a compensação do faturamento, com base no art. 133. § 5º A substituição do medidor e demais equipamentos de medição deve ser realizada, no máximo, em até 30 (trinta) dias após a data de constatação da deficiência, com exceção para os casos previstos no art. 72. § 6º A distribuidora deve parcelar o pagamento em número de parcelas igual ao dobro do período apurado ou, por solicitação do consumidor, em número menor de parcelas. § 7º Condiciona-se a caracterização da deficiência no medidor ou demais equipamentos de medição ao disposto no § 1o do art. 129. § 8º No caso de aplicação do inciso I, a avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificado como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada. CAPÍTULO XI DOS PROCEDIMENTOS IRREGULARES Seção I Da Caracterização da Irregularidade e da Recuperação da Receita Art. 129. Na ocorrência de indício de procedimento irregular, a distribuidora deve adotar as providências necessárias para sua fiel caracterização e apuração do consumo não faturado ou faturado a menor. § 1º A distribuidora deve compor conjunto de evidências para a caracterização de eventual irregularidade por meio dos seguintes procedimentos: I – emitir o Termo de Ocorrência e Inspeção – TOI, em formulário próprio, elaborado conforme Anexo V desta Resolução; II – solicitar perícia técnica, a seu critério, ou quando requerida pelo consumidor ou por seu representante legal; III – elaborar relatório de avaliação técnica, quando constatada a violação do medidor ou demais equipamentos de medição; IV – efetuar a avaliação do histórico de consumo e grandezas elétricas; e V – implementar, quando julgar necessário, os seguintes procedimentos: a) medição fiscalizadora, com registros de fornecimento em memória de massa de, no mínimo, 15 (quinze) dias consecutivos; e b) recursos visuais, tais como fotografias e vídeos. § 2º Uma cópia do TOI deve ser entregue ao consumidor ou àquele que acompanhar a inspeção, no ato da sua emissão, mediante recibo. § 3º Quando da recusa do consumidor em receber a cópia do TOI, esta deve ser enviada em até 15 (quinze) dias por qualquer modalidade que permita a comprovação do recebimento. § 4º A partir do recebimento do TOI, o consumidor tem 15 (quinze) dias para informar à distribuidora a opção pela perícia técnica, no medidor e demais equipamentos, de que trata o inciso II do § 1/], quando for o caso. § 5º Nos casos em que houver a necessidade de retirada do medidor ou demais equipamentos de medição, a distribuidora deve acondicioná-los em invólucro específico, a ser lacrado no ato da retirada, mediante entrega de comprovante desse procedimento ao consumidor ou àquele que acompanhar a inspeção, e encaminhá-los por meio de transporte adequado para realização da avaliação técnica. § 6º O relatório de avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser elaborado pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificado como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada, preservado o direito de o consumidor requerer a perícia técnica de que trata o inciso II do § 1º. § 7º Na hipótese do § 6º, a distribuidora deve comunicar ao consumidor, por escrito, mediante comprovação, com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência, o local, data e hora da realização da avaliação técnica, para que ele possa, caso deseje, acompanhá-la pessoalmente ou por meio de representante nomeado. § 8º O consumidor pode solicitar, antes da data previamente informada pela distribuidora, uma única vez, novo agendamento para realização da avaliação técnica do equipamento. § 9º Caso o consumidor não compareça à data previamente informada, faculta-se à distribuidora seguir cronograma próprio para realização da avaliação técnica do equipamento, desde que observado o disposto no § 7º. § 10º Comprovada a irregularidade nos equipamentos de medição, o consumidor será responsável pelos custos de frete e da perícia técnica, caso tenha optado por ela, devendo a distribuidora informá-lo previamente destes custos, vedada a cobrança de demais custos. § 11º Os custos de frete de que trata o § 10º devem ser limitados ao disposto no § 10º do art. 137. Art. 130. Comprovado o procedimento irregular, para proceder à recuperação da receita, a distribuidora deve apurar as diferenças entre os valores efetivamente faturados e aqueles apurados por meio de um dos critérios descritos nos incisos a seguir, aplicáveis de forma sucessiva, sem prejuízo do disposto nos arts. 131 e 170: I – utilização do consumo apurado por medição fiscalizadora, proporcionalizado em 30 dias, desde que utilizada para caracterização da irregularidade, segundo a alínea “a” do inciso V do § 1º do art. 129; II – aplicação do fator de correção obtido por meio de aferição do erro de medição causado pelo emprego de procedimentos irregulares, desde que os selos e lacres, a tampa e a base do medidor estejam intactos; III – utilização da média dos 3 (três) maiores valores disponíveis de consumo mensal de energia elétrica, proporcionalizados em 30 dias, e de demanda de potências ativas e reativas excedentes, ocorridos em até 12 (doze) ciclos completos de medição regular, imediatamente anteriores ao início da irregularidade; IV – determinação dos consumos de energia elétrica e das demandas de potências ativas e reativas excedentes, por meio da carga desviada, quando identificada, ou por meio da carga instalada, verificada no momento da constatação da irregularidade, aplicando-se para a classe residencial o tempo médio e a frequência de utilização de cada carga; e, para as demais classes, os fatores de carga e de demanda, obtidos a partir de outras unidades consumidoras com atividades similares; ou V – utilização dos valores máximos de consumo de energia elétrica, proporcionalizado em 30 (trinta) dias, e das demandas de potência ativa e reativa excedentes, dentre os ocorridos nos 3 (três) ciclos imediatamente posteriores à regularização da medição. Parágrafo único. Se o histórico de consumo ou demanda de potência ativa da unidade consumidora variar, a cada 12 (doze) ciclos completos de faturamento, em valor igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) para a relação entre a soma dos 4 (quatro) menores e a soma dos 4 (quatro) maiores consumos de energia elétrica ativa, nos 36 (trinta e seis) ciclos completos de faturamento anteriores a data de emissão do TOI, e a irregularidade não distorcer esta característica, a utilização dos critérios de apuração dos valores básicos, para efeito de recuperação da receita, deve levar em consideração tal condição. Seção II Do Custo Administrativo Art. 131. Nos casos de recuperação da receita, a distribuidora pode cobrar, adicionalmente,o custo administrativo incorrido com a realização de inspeção in loco, segundo o grupo tarifário e o tipo de fornecimento da unidade consumidora, conforme valores estabelecidos em resolução específica. Parágrafo único. Este procedimento somente se aplica aos casos em que o consumidor for responsável pela custódia dos equipamentos de medição da distribuidora, conforme disposto no inciso IV e parágrafo único do art. 167, ou nos demais casos, quando a responsabilidade for comprovadamente a ele atribuída. Seção III Da Duração da Irregularidade Art. 132. O período de duração, para fins de recuperação da receita, no caso da prática comprovada de procedimentos irregulares ou de deficiência de medição decorrente de aumento de carga à revelia, deve ser determinado tecnicamente ou pela análise do histórico dos consumos de energia elétrica e demandas de potência, respeitados os limites instituídos neste artigo. § 1º Na impossibilidade de a distribuidora identificar o período de duração da irregularidade, mediante a utilização dos critérios citados no caput, o período de cobrança fica limitado a 6 (seis) ciclos, imediatamente anteriores à constatação da irregularidade. § 2º A retroatividade de aplicação da recuperação da receita disposta no caput fica restrita à última inspeção nos equipamentos de medição da distribuidora, não considerados o procedimento de leitura regular ou outros serviços comerciais e emergenciais. § 3º No caso de medição agrupada, não se considera restrição, para apuração das diferenças não faturadas, a intervenção da distribuidora realizada em equipamento distinto daquele no qual se constatou a irregularidade. § 4º Comprovado, pela distribuidora ou pelo consumidor, que o início da irregularidade ocorreu em período não atribuível ao atual titular da unidade consumidora, a este somente devem ser faturadas as diferenças apuradas no período sob sua responsabilidade, sem aplicação do disposto nos arts. 131 e 170, exceto quando ocorrer as seguintes situações, cumulativamente: I – a distribuidora comprovar a aquisição por parte de pessoa jurídica, à exceção das pessoas jurídicas de direito público e demais excludentes definidas na legislação aplicável, por qualquer título, de fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional; e II – continuidade na exploração, sob a mesma ou outra razão social, firma ou nome individual, independentemente da classificação da unidade consumidora. § 5º O prazo máximo de cobrança retroativa é de 36 (trinta e seis) meses. Seção IV Das Diferenças Apuradas Art. 133. Nos casos em que houver diferença a cobrar ou a devolver, a distribuidora deve informar ao consumidor, por escrito, a respeito dos seguintes elementos: I – ocorrência constatada; II – memória descritiva dos cálculos do valor apurado referente às diferenças de consumos de energia elétrica e de demandas de potências ativas e reativas excedentes, consoante os critérios fixados nesta Resolução; III – elementos de apuração da ocorrência, incluindo as informações da medição fiscalizadora, quando for o caso; IV – critérios adotados na compensação do faturamento; V – direito de reclamação previsto nos §§ 1o e 3o deste artigo; e VI – tarifa(s) utilizada(s). § 1º Caso haja discordância em relação à cobrança ou devolução dos respectivos valores, o consumidor pode apresentar reclamação, por escrito, à distribuidora, a ser realizada em até 30 (trinta) dias. § 2º Na hipótese do § 1o, a distribuidora deve comunicar, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias úteis, o resultado da reclamação ao consumidor, podendo enviar, se for o caso, a respectiva fatura de ajuste do faturamento, com vencimento previsto para, no mínimo, 5 (cinco) dias úteis. § 3º Persistindo a discordância em relação às providências adotadas, o consumidor pode contatar a ouvidoria da distribuidora, conforme disposto no art. 201. § 4º Na hipótese de o montante cobrado a maior não ter sido pago, a distribuidora deve cancelar a cobrança do referido valor e providenciar o reenvio da fatura com os valores devidamente ajustados. Da Aferição de Medidores Art. 137. A distribuidora deve realizar, em até 30 (trinta) dias, a aferição dos medidores e demais equipamentos de medição, solicitada pelo consumidor. § 1º A distribuidora pode agendar com o consumidor no momento da solicitação ou informar, com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, a data fixada e o horário previsto para a realização da aferição, de modo a possibilitar o seu acompanhamento pelo consumidor. § 2º A distribuidora deve entregar ao consumidor o relatório de aferição, informando os dados do padrão de medição utilizado, as variações verificadas, os limites admissíveis, a conclusão final e os esclarecimentos quanto à possibilidade de solicitação de aferição junto ao órgão metrológico. § 3º O consumidor pode, no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do recebimento da comunicação do resultado da distribuidora, solicitar posterior aferição do equipamento de medição pelo órgão metrológico, devendo a distribuidora informar previamente ao consumidor os custos de frete e de aferição e os prazos relacionados, vedada a cobrança de demais custos. § 4º Caso as variações excedam os limites percentuais admissíveis estabelecidos na legislação metrológica vigente, os custos devem ser assumidos pela distribuidora, e, caso contrário, pelo consumidor. § 5º Quando não for efetuada a aferição no local da unidade consumidora pela distribuidora, esta deve acondicionar o equipamento de medição em invólucro específico, a ser lacrado no ato de retirada, e encaminhá-lo por meio de transporte adequado para aferição em laboratório, mediante entrega de comprovante desse procedimento ao consumidor. § 6º No caso do § 5o, a aferição do equipamento de medição deve ser realizada em local, data e hora, informados com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência ao consumidor, para que este possa, caso deseje, acompanhar pessoalmente ou por meio de representante legal. § 7º A aferição do equipamento de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificado como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada. § 8º O consumidor pode solicitar, antes da data previamente informada pela distribuidora, uma única vez, novo agendamento para realização da aferição do equipamento de medição. § 9º Caso o consumidor não compareça na data previamente informada, faculta-se à distribuidora seguir cronograma próprio, devendo enviar ao consumidor, em até 30 (trinta) dias, o relatório de aferição. § 10º A distribuidora não deve cobrar a título de custo de frete de que trata o § 3º valor superior ao cobrado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. CAPÍTULO XIII DAS RESPONSABILIDADES DO CONSUMIDOR Seção I Dos Distúrbios no Sistema Elétrico Art. 164. Quando o consumidor utilizar em sua unidade consumidora, à revelia da distribuidora, carga susceptível de provocar distúrbios ou danos ao sistema elétrico de distribuição, ou ainda a instalações e equipamentos elétricos de outros consumidores, a distribuidora deve exigir o cumprimento das seguintes medidas: I – instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora, no prazo informado pela distribuidora, ou o pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico, destinadas à correção dos efeitos desses distúrbios; e II – ressarcimento à distribuidora de indenizações por danos a equipamentos elétricos acarretados a outros consumidores, que, comprovadamente, tenham decorrido do uso da carga provocadora dos distúrbios. § 1º Na hipótese do inciso I do caput, a distribuidora é obrigada a comunicar ao consumidor, de forma escrita, específica e com entrega comprovada quanto: I – às obras que realizará e o necessário prazo de conclusão, fornecendo, para tanto, o respectivo orçamento detalhado; e II – ao prazo para a instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora, cujo descumprimento enseja a suspensão do fornecimento, conforme disposto no inciso III do art.171. § 2º No caso referido no inciso II do caput, a distribuidora é obrigada a comunicar ao consumidor, de forma escrita, específica e com entrega comprovada, a ocorrência dos danos, assim como a comprovação das despesas incorridas, nos termos da legislação e regulamentos aplicáveis, garantindo-lhe o direito à ampla defesa e o contraditório. Seção II Do Aumento de Carga Art. 165. O consumidor deve submeter previamente o aumento da carga instalada que exigir a elevação da potência disponibilizada à apreciação da distribuidora, com vistas à verificação da necessidade de adequação do sistema elétrico, observados os procedimentos dispostos nesta Resolução. Seção III Da Diligência além do Ponto de Entrega Art. 166. É de responsabilidade do consumidor, após o ponto de entrega, manter a adequação técnica e a segurança das instalações internas da unidade consumidora. § 1º As instalações internas que ficarem em desacordo com as normas e padrões a que se referem as alíneas “a” e “b” do inciso I do art. 27, vigentes à época da primeira ligação da unidade consumidora, devem ser reformadas ou substituídas pelo consumidor. § 2º Na hipótese de a distribuidora constatar o disposto no § 1o, ela deve notificar o consumidor na forma do art. 142. Art. 167. O consumidor é responsável: I – pelos danos causados a pessoas ou bens, decorrentes de defeitos na sua unidade consumidora, em razão de má utilização e conservação das instalações ou do uso inadequado da energia; II – pelas adaptações na unidade consumidora, necessárias ao recebimento dos equipamentos de medição decorrentes de mudança de grupo tarifário, exercício de opção de faturamento ou fruição do desconto tarifário referido no art. 107; III – pelos danos causados aos equipamentos de medição ou ao sistema elétrico da distribuidora, decorrentes de qualquer procedimento irregular ou deficiência técnica da unidade consumidora; e Parágrafo único. A responsabilidade por danos causados aos equipamentos de medição externa não pode ser atribuída ao consumidor, salvo nos casos de ação comprovada que lhe possa ser imputada. CAPÍTULO XIV DA SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO Seção I Da Ausência de Relação de Consumo ou Outorga para Distribuição de Energia Elétrica Art. 168. A distribuidora deve interromper o fornecimento, de forma imediata, quando constatada ligação clandestina que permita a utilização de energia elétrica, sem que haja relação de consumo. Art. 169. Quando constatado o fornecimento de energia elétrica a terceiros por aquele que não possua outorga federal para distribuição de energia elétrica, a distribuidora deve interromper, de forma imediata, a interligação correspondente, ou, havendo impossibilidade técnica, suspender o fornecimento da unidade consumidora da qual provenha a interligação. Seção II Da Situação Emergencial Art. 170. A distribuidora deve suspender imediatamente o fornecimento quando for constatada deficiência técnica ou de segurança na unidade consumidora que caracterize risco iminente de danos a pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico. § 1º Incorrem na hipótese prevista no caput. I - o descumprimento do disposto no art. 165, quando caracterizado que o aumento de carga prejudica o atendimento a outras unidades consumidoras; e II - a prática dos procedimentos descritos no art. 129, quando não seja possível a verificação e regularização imediata do padrão técnico e de segurança pertinente. § 2º Nas hipóteses de que tratam os incisos I e II do § 1º, a distribuidora deve informar o motivo da suspensão ao consumidor, de forma escrita, específica e com entrega comprovada, sem prejuízo do disposto no § 3º do art. 173. Seção III Da Suspensão Precedida de Notificação Art. 171. Faculta-se à distribuidora suspender o fornecimento por razões de ordem técnica ou de segurança na unidade consumidora, precedida da notificação prevista no art. 173, nos seguintes casos: I – pelo impedimento de acesso para fins de leitura, substituição de medidor e inspeções, devendo a distribuidora notificar o consumidor até o terceiro ciclo de faturamento seguinte ao início do impedimento; II – pela inexecução das correções indicadas no prazo informado pela distribuidora, quando da constatação de deficiência não emergencial na unidade consumidora, em especial no padrão de entrada de energia elétrica; ou III – pela inexecução das adequações indicadas no prazo informado pela distribuidora, quando, à sua revelia, o consumidor utilizar na unidade consumidora carga que provoque distúrbios ou danos ao sistema elétrico de distribuição, ou ainda às instalações e equipamentos elétricos de outros consumidores. Parágrafo único. A notificação de que trata o inciso I, sem prejuízo da prevista no art. 87, deve ser escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na própria fatura. Art. 172. A suspensão por inadimplemento, precedida da notificação prevista no art. 173, ocorre pelo: I – não pagamento da fatura relativa à prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica; II – não pagamento de serviços cobráveis, previstos no art. 102; III – descumprimento das obrigações constantes do art. 127; ou IV – desligamento do consumidor livre ou especial da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, nas hipóteses de que tratam os incisos I e III do art. 15 da Convenção de Comercialização de Energia Elétrica, aprovada pela Resolução Normativa nº 109, de 26 de outubro de 2004. § 1º Na hipótese dos incisos I a IV, a apresentação da quitação do débito à equipe responsável, no momento precedente à suspensão do fornecimento, obsta sua efetivação, ainda que se trate de quitação intempestiva, ressalvada, nesta hipótese, a cobrança do consumidor pelo serviço correspondente à visita técnica. § 2º É vedada a suspensão do fornecimento após o decurso do prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da fatura vencida e não paga, salvo comprovado impedimento da sua execução por determinação judicial ou outro motivo justificável, ficando suspensa a contagem pelo período do impedimento. § 3º Para as unidades consumidoras classificadas nas Subclasses Residencial Baixa Renda deve ocorrer com intervalo mínimo de 30 (trinta) dias entre a data de vencimento da fatura e a data da suspensão do fornecimento. § 4º A distribuidora deve emitir nova notificação de que trata a alínea “b” inciso I do art. 173, caso não efetue a suspensão do fornecimento no prazo máximo de 10 (dez) dias, observado o disposto no § 2º. § 5º A distribuidora deve adotar o horário comercial para a execução da suspensão do fornecimento da unidade consumidora. Seção IV Da Notificação Art. 173. Para a notificação de suspensão do fornecimento à unidade consumidora, prevista na seção III deste Capítulo, a distribuidora deve observar as seguintes condições: I – a notificação seja escrita, específica e com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na própria fatura, com antecedência mínima de: a) 3 (três) dias, por razões de ordem técnica ou de segurança; ou b) 15 (quinze) dias, nos casos de inadimplemento. II – a informação do prazo para encerramento das relações contratuais, conforme disposto no art. 70; e III – a informação da cobrança do custo de disponibilidade aplica-se apenas ao ciclo de faturamento em que ocorreu a suspensão do fornecimento, no caso de unidades consumidoras do grupo B, ou da cobrança da demanda contratada, enquanto não houver solicitação para encerramento das relações contratuais, no caso da suspensão de unidade consumidora do grupo A ultrapassar 1 (um) ciclo de faturamento. § 1º A notificação a consumidor que preste serviço público ou essencial à população e cuja atividade sofra prejuízo deve ser feita ao Poder Público local ou ao Poder Executivo Estadual/Distrital, de forma escrita, específica e com entrega comprovada. § 2º A notificação a consumidor titular de unidade consumidora, devidamente cadastrada junto à distribuidora, onde existam pessoas usuárias de equipamentos de autonomia limitada, vitais à preservaçãoda vida humana e dependentes de energia elétrica, deve ser feita de forma escrita, específica e com entrega comprovada. § 3º Na suspensão imediata do fornecimento, motivada pela caracterização de situação emergencial, a distribuidora deve notificar o consumidor a respeito do disposto nos incisos II e III deste artigo, de forma escrita, específica e com entrega comprovada. Seção V Da Suspensão Indevida Art. 174. A suspensão do fornecimento é considerada indevida quando o pagamento da fatura tiver sido realizado até a data limite prevista na notificação para suspensão do fornecimento ou, ainda, quando a suspensão for efetuada sem observar o disposto nesta Resolução. Seção VI Da Religação à Revelia Art. 175. A religação da unidade consumidora à revelia da distribuidora enseja nova suspensão do fornecimento de forma imediata, assim como a possibilidade de cobrança do valor estabelecido no art. 131. Seção VII Da Religação da Unidade Consumidora Art. 176. A distribuidora deve restabelecer o fornecimento nos seguintes prazos, contados ininterruptamente: I – 24 (vinte e quatro) horas, para religação normal de unidade consumidora localizada em área urbana; II – 48 (quarenta e oito) horas, para religação normal de unidade consumidora localizada em área rural; III – 4 (quatro) horas, para religação de urgência de unidade consumidora localizada em área urbana; e IV – 8 (oito) horas, para religação de urgência de unidade consumidora localizada em área rural. § 1º Constatada a suspensão indevida do fornecimento, a distribuidora fica obrigada a efetuar a religação da unidade consumidora, sem ônus para o consumidor, em até 4 (quatro) horas da constatação, independentemente do momento em que esta ocorra, e creditar-lhe, conforme disposto nos arts. 151 e 152, o valor correspondente. § 2º A contagem do prazo para a efetivação da religação deve ser: I – para religação normal: a) a partir da comunicação de pagamento pelo consumidor, obrigando-se o consumidor a comprovar a quitação dos débitos no momento da religação; ou b) a partir da baixa do débito no sistema da distribuidora. II – para religação de urgência, a partir da solicitação, obrigando-se o consumidor a comprovar a quitação dos débitos no momento da religação. § 3º Para a execução da religação de unidade consumidora, a distribuidora deve adotar, no mínimo, o horário previsto no § 4o do art. 172. § 4º Quando da comunicação de pagamento ou da solicitação para a religação durante o horário comercial, o início da contagem dos prazos se dá a partir do pedido. § 5º Quando da comunicação de pagamento ou da solicitação para a religação, a distribuidora deve informar ao consumidor interessado os valores, prazos para execução do serviço, assim como o período do dia em que são realizados os serviços relativos à religação normal e de urgência. - INSPEÇÃO VISUAL EM MEDIÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA 3.1 – RELATÓRIO DE INSPEÇÃO VISUAL INSPEÇÃO OK NÃO OK 1 – SANGRIA/DESVIO NO GERAL DE ENTRADA 2 - SENTIDO DO DISCO 3 - NÚMERO DO MEDIDOR (CÓD.BARRA) 4 – MODELO ou PREFIXO 5 - LEVANTAMENTO DE CARGA 6 – LEITURA 7 - CONSTANTE DA MEDIÇÃO 8 – POSIÇÃO DOS PONTEIROS 9 – OBJETOS ESTRANHOS NO DISCO 10 – PONTE NOS BORNES 11 - FIOS ATRÁS DA CAIXA OU QUADRO DO MEDIDOR 12 - SELAGEM OFICIAL 13 - SELAGEM DAS CAIXAS 14 - SEM TAMPA DOS BORNES 15 - MANUSEIO NAS ENGRENAGENS 16 - REGISTRADOR DESACOPLADO 17 - REGISTRADOR TROCADO (Rr) 18 - RODA RAIADA (REGISTRADOR) 19 - FIOS SOLTOS NO MEDIDOR/BOBINA DESATIVADA (DENTRO) 20 - LIGAÇÃO DIRETA /DESVIO NO BORNE DO MEDIDOR 21 - LIGAÇÃO INVERTIDA 22 - CARCAÇA ENFERRUJADA 23 - FUROS NA CARCAÇA 24 - FUROS NOS BORNES (MEDIDORES BIFÁSICOS) 25 – TAMPA DE VIDRO QUEBRADA 26 - TAMPA DE VIDRO EMBAÇADA 27 - TAMPA DE VIDRO FURADA 28 - DERIVAÇÕES DA CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO OU CAIXA DE BARRAMENTO 29 - AVISO DESLIGAR CARGA 30 - AVISO DESLIGAR COMPUTADORES 31- DESLIGAR CARGA 32 - OBSERVAR O DISCO 33 - OBSERVAR CARGAS FUNCIONANDO 34 – DESVIO SEM CHAVE/DISJ. 35 – DESVIO COM CHAVE/DISJ. 36 – DESVIO COM CHAVE MAGNÉTICA 37 - RELIGAR A CHAVE/DISJ. 38 – EFETUAR RESSELAGEM 39 – LIGAÇÃO CLANDESTINA 3.2 – MANUAL TÉCNICO DE INSPEÇÃO Este manual visa servir ao seu usuário, fonte de consulta para a perfeita aplicação do relatório de Inspeção visual. 3.2.1 – Sangria/Desvio no Geral de Entrada Verificar se os condutores que entram pelo geral de entrada da unidade consumidora não sofrem qualquer desvio (DCR/DSR – exceto o possível aterramento no final da tubulação metálica – no Box – arruela). 3.2.2 – Sentido do Disco O sentido normal do disco do medidor com carga é, olhando de frente, da esquerda para a direita. Em caso de inversão, verificar as ligações nos terminais do medidor. Em caso de disco parado, providenciar substituição. DISCO PARADO: Causas: limalhas, peças soltas, insetos no interior, eixo torto, disco empenado, eixo fora dos mancais, bobina de potencial aberta ou queimada (medidor monofásico). Efeito: medidor não registra consumo. Verificação: selagens da medição, inspeção visual das partes internas, teste com carga artificial ou teste com ohmímetro. MEDIDOR DESMARCANDO: Causas: ligações invertidas. Efeito: quebra no registro do consumo. Verificação: selagens da medição e inspeção visual das ligações. MEDIDOR COM RUÍDO (VIBRANDO): Causas: campos magnéticos atuando sobre algumas peças mais ou menos frouxas. Efeito: gera insatisfação para o consumidor. Verificação: Constatação do ruído, reaperto nos parafusos dos bornes. Nota: Se o consumidor insistir na substituição do medidor, em virtude do ruído produzido estar incomodando, o funcionário da Cia., deverá providenciar sua substituição para exame no laboratório. 3.2.3 – Número do Patrimônio do Medidor Primeiro ponto a ser verificado para abertura do serviço de inspeção. Número de série do fabricante Número de série do fabricante (números menores). Se não for encontrado, poderá ser anotado o número do Inmetro. 3.2.4 – Prefixo do Medidor O prefixo identifica medidores de mesmas características: Ex.: AD-3, LM-3, BW-3X, LR-3, LF-3, etc. 3.2.5 – Levantamento de Carga Pedir informações ao cliente sobre sua carga instalada. Seguir os dados das tabelas a seguir: TABELAS DE EQUIPAMENTOS: POTÊNCIA/TEMPO USO, HORA MÊS: Exemplo de cálculo: Item 1 ( 5/12 x 8 = 0,416 x 8 = 3,333 3,333 x 30 = 99,99 ( 99,99 x 1,13 = 112,98 = 113kWh/mês Tabela de equipamentos Potência/tempo de uso hora/mês Item Equipamentos kW Tempo médio KWh/mês Residência Comércio Indústria 1 Ar condicionado 7.000 btu's 1.13 5/12 X 8H 113 10 H 294 10 H 294 2 Ar condicionado 7.500 btu's 1.20 5/12 X 8H 120 10 H 312 10 H 312 3 Ar condicionado 8.000 bt's 1.30 5/12 X 8H 130 10 H 338 10 H 338 4 Ar condicionado 9.000 btu's 1.40 5/12 X 8H 140 10 H 364 10 H 364 5 Ar condicionado 10.000 btu's 1.50 5/12 X 8H 150 10 H 390 10 H 390 6 Ar condicionado 11.000 btu's 1.60 5/12 X 8H 160 10 H 416 10 H 416 7 Ar condicionado 12.000 btu's 1.70 5/12 X 8H 170 10 H 442 10 H 442 8 Ar condicionado 14.000 btu's 1.90 5/12 X 8H 190 10 H 494 10 H 494 9 Ar condicionado 15.000 btu's 2.00 5/12 X 8H 200 10 H 520 10 H 520 10 Ar condicionado 16.000 btu's 2.10 5/12 X 8H 210 10 H 546 10 H 546 11 Ar condicionado 18.000 btu's 2.65 5/12 X 8H 265 10 H 689 10 H 689 12 Ar condicionado 21.000 btu's 3.10 5/12 X 8H 310 10 H 806 10 H 806 13 Ar condicionado 26.000 btu's 3.80 5/12 X 8H 380 10 H 983 10 H 988 14 Ar condicionado 30.000 btu's 4.60 5/12 X 8H 460 10 H 1196 10 H 1196 15 Amplificador de som 0.05 4 H 6 8 H 10 6 H 10 16 Aspirador de pó residencial 0.75 0.4 H 9 - - - - 17 Aspirador de pó comercial 2.24 -- 2 H 116 2 H 116 18 Assadeira pequena 0.05 0.5 H 8 6 H 78 6H 78 19 Assadeira grande 1.00 0.5 H 15 6 H 156 6 H 156 20 Balança elétrica 0.02 - - 6 H 3 6 H 3 21 Balcão frigorífico pequeno 0.50 - - 12 H 156 12 H 156 22 Balcão frigorífico grande 1.00 - - 12 H 312 12 H 312 23 Batata frita (fritadeira) 2.50 - - 6 H 390 - - 24 Batata frita (fritadeira) 3.00 - - 4 H 312 2 H 156 25 Batata frita (fritadeira) 5.00 - - 4 H 520 2 H 260 26 Barbeador elétrico 0.05 0.2 H 0.05 - - - - 27 Batedeira de bolos 0.18 0.1 H 0.5 2 H 9 2 H 9 28 Bebedouro 0.20 - - 8 H 41 8 H 41 29 Betoneira 1.00 - - - - 4 H 104 30 Bomba d'água 1/4 HP 0.19 1 H 6 3 H 14 4 H 19 31 Bomba d'água 1/3 HP 0.25 1 H 7 3 H 19 4 H 26 32 Bomba d'água 1/2 HP 0.37 1 H 11 3 H 28 4 H 38 33 Bomba d'água 3/4 HP 0.56 1 H 17 3 H 43 4 H 58 34 Bomba d'água 01 HP 0.75 1 H 22 3 H 58 4 H 78 35 Bomba d'água 02 HP 1.50 2 H 90 3 H 117 4 H 156 36 Bomba d'água 03 HP 2.25 2 H 135 4 H 234 4 H 234 37 Cafeteira elétrica 0.50 1 H 15 4 H 52 6 H 52 38 Cafeteira elétrica 0.75 1 H 22 4 H 78 4 H 78 39 Chuveiro elétrico moderno 4.40 0.5 H 66 6 H 792 4 H 528 40 Conjunto de som residencial 0.10 4 H 12 - - - - 41 Cortador de grama 1.60 2 H 96 1 H 41 1 H 41 Tabela de equipamentos Potência/tempo de uso hora/mês Item Equipamentos Kw Tempo médio KWh/mês Residência Comércio Indústria 42 Enceradeira 0.40 3 H 36 2 H 20 2 H 20 43 Estufa 1.00 - - 3 H 78 3 H 78 44 Espremedor de laranja – alto 0.25 0.5 H 4 6 H 39 6 H 39 45 Exaustor pequeno 0.20 6 H 36 10 H 52 10 H 52 46 Exaustor grande 0.40 6 H 62 10 H 104 10 H 104 47 Faca elétrica 0.14 0.1 H 0.5 0.1 H 0.5 - - 48 Ferro elétrico 0.55 0.5 H 8 4 H 57 4 H 57 49 Ferro elétrico automático 0.70 0.7 H 15 4 H 73 - - 50 Ferro de solda pequeno 0.10 0.1 H 0.5 2 H 5 2 H 5 51 Ferro de solda médio 0.40 0.1 H 1.2 2 H 20 2 H 20 52 Ferro de solda grande 0.60 0.1 H 2 2 H 31 2 H 31 53 Fogão elétrico 2.00 4 H 240 6 H 312 6 H 312 54 Forno de micro ondas 1.14 1 H 34 3 H 89 - - 55 Forno para cerâmica pequeno 2.00 - - 4 H 208 6 H 312 56 Forno para cerâmica médio 6.00 - - 4 H 624 6 H 936 57 Forno para cerâmica grande 8.50 - - 4 H 884 6 H 1326 58 Freezer horizontal 170l 0.09 16 H 43 18 H 42 16 H 37 59 Freezer horizontal 220l 0.12 16 H 58 18 H 56 16 H 56 60 Freezer horizontal 320l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62 61 Freezer horizontal 330l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62 62 Freezer horizontal 480l 0.75 16 H 360 18 H 351 16 H 312 63 Freezer horizontal 600l 0.75 16 H 360 18 H 351 16 H 312 64 Freezer vertical 120l 0.09 16 H 43 18 H 42 16 H 37 65 Freezer vertical 180l 0.12 16 H 58 18 H 56 16 H 50 66 Freezer vertical 280l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62 67 Frigobar 0.08 16 H 38 18 H 37 - - 68 Furadeira pequena 0.35 0.1 H 1 2 H 18 2 H 18 69 Furadeira grande 1.00 0.1 H 3 2 H 52 2 H 52 70 Forno elétrico para padaria - - - 6 H - 6 H - 71 Geladeira comum 253l 0.09 16 H 43 18 H 42 16 H 37 72 Geladeira comum 310l 0.12 16 H 58 18 H 56 16 H 50 73 Geladeira duplex 430l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62 74 Geladeira triplex 430l 0.15 16 H 72 18 H 70 16 H 62 75 Grelha elétrica pequena 0.50 0.5 H 7 6 H 78 6 H 73 76 Grelha elétrica grande 1.00 0.5 H 15 6 H 156 6 H 156 78 Lâmpada 0.04 2 H 2 6 H 6 6 H 6 79 Lâmpada 0.06 2 H 4 6 H 9 6 H 9 80 Lâmpada 0.10 2 H 6 6 H 15 6 H 15 81 Lâmpada 0.15 2 H 9 6 H 23 6 H 23 82 Lâmpada infra vermelha 0.15 0.5 H 2 6 H 23 - - 83 Liquidificador 0.20 0.5 H 3 4 H 20 4 H 3120 84 Lixadeira pequena 0.85 1 H 2 4 H 88 4 H 88 85 Lixadeira grande 1.00 0.1 H 3 4 H 104 4 H 104 86 Máquina de costura 0.85 0.2 H 5 8 H 176 8 H 176 87 Máquina de calcular 0.10 0.2 H 0.5 4 H 10 4 H 10 88 Máquina de lavar pratos 1.20 0.5 H 18 3 H 93 - - Tabela de equipamentos Potência/tempo de uso hora/mês Item Equipamentos Kw Tempo médio KWh/mês Residência Comércio Indústria 89 Máquina de lavar roupas 1.00 1 H 30 8 H 208 6 H 156 90 Máquina de escrever elétrica 0.14 1 H 4 3 H 11 3 H 11 91 Máquina de solda 1.00 - - 2 H 52 2 H 52 92 Máquina de xerox pequena 1.40 - - 6 H 218 4 H 145 93 Máquina de xerox grande 2.80 - - 6 H 436 4 H 291 94 Micro computador 0.10 0.5 H 1 6 H 15 6 H 15 95 Micro forno elétrico 1.00 1 H 30 6 H 156 6 H 156 96 Moedor de carne 0.32 0.3 H 2 4 H 33 4 H 33 98 Panela elétrica 1.20 1 H 36 6 H 187 6 H 187 99 Pipoqueira residencial 0.08 1 H 2 - - - - 100 Pistola de solda 0.10 1 H 3 2 H 5 2 H 5 102 Processador/centrífuga 0.46 0.3 H 4 4 H 47 4 H 47 103 Rádio relógio digital 0.04 10 H 12 12 H 12 12 H 12 104 Rádio transistorizado 0.03 6 H 5 8 H 6 8 H 6 105 Registradora elétrica 0.10 - - 8 H 20 - - 106 Secadora de roupa residencial 1.10 0.5 H 16 6 H 171 - - 107 Secadora de roupa comercial 5.00 - - 6 H 80 - - 108 Serra elétrica 1.00 0.1 H 3 4 H 104 4 H 104 109 Serra tico – tico 0.24 0.1 H 0.5 4 H 25 4 H 25 110 Serra tico – tico 0.60 0.1 H 2 4 H 62 4 H 62 111 Sauna residencial 4.50 0.3 H 40 8 H 936 - - 112 Sauna comercial 12.00 - - 8 H 2496 - - 113 Sorveteria 0.02 0.1 H 0.05 - - - - 115 Televisor preto e branco 0.09 10 H 27 10 H 23 8 H 18 116 Televisor a cores 0.10 10 H 30 10 H 26 8 H 20 117 Torneira elétrica 2.00 0.5 H 30 4 H 208 4 H 208 118 Torradeira 0.80 0.5 H 12 2 H 41 2 H 41 119 Turbo circulador engel 0.20 6 H 36 8 H 42 8 H 42 120 Ventilador pequeno 0.10 6 H 18 8 H 42 8 H 42 121 Ventilador médio 0.20 6 H 36 8 H 42 8 H 42 122 Ventilador grande (ciclone) 0.25 6 H 45 8 H 42 8 H 42 123 Vibrador 1.00 - - 4 H 104 4 H 104 124 Vídeo game 0.01 2 H 1 8 H 2 - - 125 Vídeo cassete 0.03 2 H 2 8 H 6 - - 126 Secador de cabelo (p) 0.70 0.2 H 4 6 H 195 - - 127 Secador de cabelo (g) 1.25 0.2 H 7 6 H 195 - - 3.2.6 – Leitura Anotar a leitura em todos os serviços com medidores. Realizar a leitura com atenção (seja em registradores com ponteiros, ciclométricos ou eletrônicos). 3.2.7 – Constante da Medição Em medição direta encontraremos as constantes “K” de multiplicação K1 e K3. Alguns medidores bifásicos ou trifásicos possuem constante K = 10. Em Medição indireta B.T. , verificar a relação de transformação dos TC’s para saber a constante da medição. EX.: RTC 400-5 A = 80, logo, K=80. 3.2.8 – Posição dos Ponteiros Observar com cautela ponteiros fora de posição ou soltos. Se confirmado, pedir a substituição do medidor. 3.2.9 – Objetos Estranhos no Disco Constatar a presença de objetos que impeçam o movimento livre do disco. Providenciar a substituição do medidor após confirmação. 3.2.10 – Ponte nos Bornes Verificar a presença de qualquer condutor, que não pertence ao padrão da concessionária, interligando os bornes de entrada e saída (linha e carga). 3.2.11 – Fios atrás da Caixa ou Quadro do Medidor Com auxílio de espelho e lanterna verificar fios com ou sem tubos por trás das caixas ou quadros, que foram desviados antes do medidor. 3.2.12 – Selagem Oficial Consiste na verificação da selagem da tampa de vidro e, nos medidores GE bifásicos e trifásicos, também nos bornes por baixo. O padrão de selagem utiliza o selo verde. Cabe ressaltar ainda que algumas remessas não obedecem a esta padronização. Observarse o selo foi cortado, colado ou emendado. Se confirmado, solicitar sua substituição. O possível diagnóstico de irregularidade, quanto a ser fraude ou defeito será definido de acordo com o estado físico da selagem no momento da inspeção e a comparação deste com a data da instalação do medidor. 3.2.13 – Selagem das Caixas Verificar minuciosamente a presença de vestígios de manipulação no selo. Observar com cautela se o selo não foi cortado e colado. É comum encontrarmos selos diferentes do original, caracterizando assim a manipulação na medição. 3.2.14 – Sem Tampa dos Bornes A ausência de tampa dos bornes ou de seu parafuso de fixação confirma a substituição do medidor. 3.2.15 – Manuseio nas Engrenagens Verificar a presença de engrenagens arranhadas por ferramentas, amassadas, com dentes quebrados, retiradas do registrador ou engrenagens diferentes do restante do conjunto, com auxílio da lupa. 1º 2º 3.2.16 – Registrador Desacoplado Com o auxílio de um espelho e/ou uma lente de aumento (lupa), confirmar o contato físico entre o eixo do disco e a primeira engrenagem do registrador, se não houver contato, providenciar a sua substituição. 1º 2º REGISTRADOR DESACOPLADO ou DESENGRENADO: Causas: fraude e erro de montagem. Efeito: disco gira normalmente, mas o registrador não registra. Verificação: selagens, visual, por ausência de leitura com disco girando. 3.2.17 – Registrador Trocado (Rr) Rr – Relação do Registrador. É o número de voltas que a primeira engrenagem (principal) do registrador, precisa completar para que o mesmo registre 10kWh. Com a tabela dos Rr’s, confirmar seu valor. Caso não confirme, providenciar a sua substituição. 1º 2º 3º TABELA DE CARACTERÍSTICAS DOS MEDIDORES Prefixo Modelo Fabricante Tipo El. Fase Fios VN IN IMax. Constante RR RA Entradas Alfa Num. KD K DA 1 EO WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 5 1/3 1 3600 100/12 1 DA 2 OC WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 10 2/3 1 1800 100/12 2 DA 3 OC WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 1 1 1200 100/12 3 DA 5 OB WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 25 5/3 1 720 100/12 1 DA 3X OC WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 1/1 3 3600 100/12 1 DM 3 M7L3 APREL 1 1 1 2 120 15 100 1/1 1 55 5/9 100 1 E 3 CIX4 CBM 1 1 1 2 120 15 60 3 1 66 2/3 50 EM 3 FX221 SCHLUMBERGER 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 111 1/9 50 F 3 MS1 NANSEM 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 55 5/9 100 FM 3 M-1A NANSEM 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 55 5/9 100 H 1 H SANGAMO 1 1 1 2 100 5 1/5 1 960 50 H 2 H SANGAMO 1 1 1 2 100 10 5/12 1 480 50 H 3X H SANGAMO 1 1 1 2 100 15 5/8 3 960 50 1 L 1 I-14Y GE 1 1 1 2 120 5 20 0,3 1 333 1/3 100 1 L 2 I-14Y GE 1 1 1 2 120 10 40 0,6 1 166 2/3 100 1 L 3 I-14Y GE 1 1 1 2 120 15 60 0,9 1 111 1/9 100 1 L 5 I-14Y GE 1 1 1 2 120 25 2,5 1 66 2/3 9/4 1 L 3X I-14Y GE 1 1 1 2 120 15 60 0,9 3 333 1/3 100 1 LC 1 I-16Y GE 1 1 1 2 120 5 20 0,72 1 138 8/9 100 1 LC 2 I-16Y GE 1 1 1 2 120 10 40 1,44 1 69 4/9 100 2 LC 5 I-16Y GE 1 1 1 2 120 25 3,60 1 1 LC 3X I-16Y GE 1 1 1 2 120 15 60 2,16 3 27 7/9 101 2 LD 1 I-29 GE 1 1 1 2 120 5 20 0,79 1 138 8/9 100 1 LD 2 I-30 GE 1 1 1 2 120 10 40 1,44 1 138 8/9 100 1 LD 3X I-31 GE 1 1 1 2 120 15 60 2,16 3 69 4/9 100 2 LE 3 I-54A GE 1 1 1 2 120 15 60 1,80 1 138 8/9 100 1 LF 3 I-54C GE 1 1 1 2 120 15 60 1,80 1 55 5/9 100 3 LM 3 F-72 GE 1 1 1 2 120 15 100 1,80 1 55 5/9 100 3 L 3X F-72 GE 1 1 1 2 120 15 100 1,80 10 55 5/9 100 3 LMZ 3 F-72 GE 1 1 1 2 240 15 100 3,60 1 55 5/9 100 3 LR 3 F-72 GE 1 1 1 3 240 15 100 3,60 1 27 7/9 100 3 M 3 D4S-2S WESTINGHOUSE 1 1 1 3 240 15 100 3,60 1 27 7/9 100 3 OA 1 OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 5 1/3 1 27 7/9 100 CA 2 OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 10 2/3 1 4800 75/12 OA 3 OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 1 1 2400 75/12 CA 5 OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 25 5/3 1 1600 75/12 SA 3X OA WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 1 3 960 75/12 P 3 D4S-1S WESTINGHOUSE 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 4800 75/12 RM 3 M-8L APREL 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 55 5/9 100 S 3 FX-121 SCHLUMBERGER 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 55 5/9 100 1 SA 1 S-2 SANGAMO 1 1 1 2 120 5 1,4 1 111 1/9 50 SA 2 S-2 SANGAMO 1 1 1 2 120 10 1/2 1 600 50 1 SA 3X S-2 SANGAMO 1 1 1 2 120 15 3/4 3 800 50 1 YM 3 M7-79G FAE 1 1 1 2 120 15 100 1,8 1 69 4/9 80 1 YR 3 MF-79GT FAE 1 1 1 3 240 15 100 3,6 1 34 3/18 80 1 TABELA DE CARACTERÍSTICAS DOS MEDIDORES Prefixo Modelo Fabricante Tipo El. Fase Fios VN IN IMax. Constante RR RA Entradas Alfa Num. KD K BA 3 NBAP SANGAMO 2 2 2 3 120 15 60 3,6 1 55 5/9 50 1 BD 3 D58 GE 2 2 2 3 120 15 60 3,6 1 27 7/9 100 2 BD 3X D58B GE 2 2 2 3 120 15 120 10 10 138 8/9 100 2 BD 6X D58 GE 2 2 2 3 120 30 120 6 10 138 8/9 100 2 BD 10X D58 GE 2 2 2 3 120 50 100 10 10 83 1/3 100 2 BE 3 CIVN4 CBM 2 2 2 3 120 15 60 5 1 BF 3X PN 5B NANSEM 2 2 2 3 120 15 100 7,2 10 277 7/9 50 BP 3X MFB-120G FAE 2 2 2 3 120 15 120 7,2 10 173 11/18 80 1 BS 3 FV-201 SCHLUMBERGER 2 2 2 3 120 15 60 3,6 1 55 5/9 19/2 BS 3X SCHLUMBERGER 2 2 2 3 120 BU 1 S3P2 SANGAMO 2 2 2 3 120 5 120 2/3 1 300 50 1 BU 3 S3P2 SANGAMO 2 2 2 3 120 15 60 2 1 100 50 1 BV 1 S3P2 SANGAMO 2 2 2 3 120 5 120 2/3 1 300 50 1 BV 3 S3P2 SANGAMO 2 2 2 3 120 15 60 2 1 100 50 1 BW 3 D-8L APREL 2 2 2 3 120 15 60 7,2 1 13 8/9 100 1 BW 3X D-8L APREL 2 2 2 3 120 15 120 7,2 10 138 8/9 100 1 AA 3 NPB SANGAMO 3 3 3 4 120 15 60 5/4 37 1/27 50 1 AA 10X NPB SANGAMO 3 3 3 4 120 50 100 18/1 111 1/9 50 1 AB 10 OB WESTINGHOUSE 3 3 3 4 120 50 100 10 120 100/12 AB 10X OB WESTINGHOUSE 3 3 3 4 120 50 100 10 1200 100/12 AD 1 D46 GE 3 3 3 4 120 5 1,8 AD 3 D58 GE 3 3 3 4 120 15 60 5,4 18 14/27 100 3 AD 3X D58 GE 3 3 3 4 120 15 60 5,4 AD 6X D58 GE 3 3 3 4 120 30 120 10,8 92 16/27 100 3 AD 10X D58 GE 3 3 3 4 120 50 100 18 55 5/9 100 3 ADZ 3X D58 GE 3 3 3 4 120 15 60 21,6 92 16/27 100 3 ADZ 6X D58 GE 3 3 3 4 120 3 120 21,6 46 8/27 100 3 AE 3 CIY4 CBM 3 3 3 4 120 15 60 7,5 26 2/3 50 1 AF 3X PN-5T NANSEM 3 3 3 4 120 15 120 10,8 AM 3X D58B GE 3 3 3 4 120 15 120 10,8 92 16/27 100 3 AMZ 3X D58B GE 3 3 3 4 120 15 120 21,6 46 8/27 100 3 AP 3X MFT120G FAE 3 3 3 4 120 15 120 10,8 115 20/27 80 1 AS 3 FY201 SCHLUMBERGER 3 3 3 4 120 15 60 5,4 37 1/27 50 AS 3X FY202 SCHLUMBERGER 3 3 3 4 120 15 120 10,8 185 5/27 50 AS 6X FY201 SCHLUMBERGER 3 3 3 4 120 3 120 10,8 185 5/27 50 AU 1 S3P3 SANGAMO 3 3 3 4 120 5 1 200 50 1 AR 16X BT CIA CE 3 3 3 4 120 80 10 10 200 50 1 AR 24X BT CIA CE 3 3 3 4 120 120 16 10 125 50 1 TABELA DE CARACTERÍSTICAS DOS MEDIDORES Prefixo Modelo Fabricante Tipo El. Fase Fios VN IN IMax. Constante RR RA Entradas Alfa Num.KD K TA 1 NPB SANGAMO 3 3 3 4 120 2,5 7,5 0,9 RTC 222 2/9 50 1 TD 1 D58 GE 3 3 3 4 120 2,5 10 0/1 RTC 111 1/9 100 3 TDZ 1 D58 GE 3 3 3 4 240 2,5 10 1,80 RTC 55 5/9 100 3 TE 1 CIY4 CBM 3 3 3 4 120 2,5 1,20 RTC TF 1 D46 GE 3 3 3 4 120 5 7,5 1,80 RTC TL 1 APREL 3 3 3 4 120 2,5 10 1,80 RTC 55 5/9 100 1 TLZ 1 APREL 3 3 3 4 240 2,5 10 RTC TN 1 D9 GE 3 3 3 4 120 5 1,20 RTC 83 1/3 100 1 TR 1 NANSEM 3 3 3 4 120 2,5 10 1,80 RTC 111 1/9 50 TRZ 1 NANSEM 3 3 3 4 240 2,5 10 3,60 RTC TS 1 FYT DT201 SCHLUMBERGER 3 3 3 4 120 2,5 10 RTC TU 1 S3P3 SANGAMO 3 3 3 4 120 5 1,00 RTC 200 50 1 TW 1 T-8L APREL 3 3 3 4 120 2,5 20 1,80 RTC 55 5/9 100 1 TWZ 1 T-8L APREL 3 3 3 4 240 2,5 20 3,60 RTC 83 1/9 100 1 3.2.18 – Roda Raiada A coroa dentada que fica em contato com o sem fim do eixo do disco do medidor deve apresentar alguns círculos em seu desenho e não raias (como uma roda de bicicleta). Observar a selagem oficial. 3.2.19 – Fios Soltos no Medidor (Bobina Desativada) Observar com atenção fios (finos) soltos ou desconectados dentro do medidor. BOBINA DE POTENCIAL DESATIVADA: Causas: fraude, sobretensão, faísca atmosférica. Efeito: o elemento motor do medidor deixa de funcionar. Verificação: selagens, inspeção visual, verificar se tem vestígio de queima e teste com carga conhecida ou ohmímetro. 3.2.20 – Ligação Direta nos Bornes do Medidor) A ligação direta consiste na interligação de 1 ou mais condutores de entrada e saída sem passagem pela medição. 1º 2º MEDIDOR COM BORNE QUEIMADO: Causas: falta de aperto nos parafusos dos terminais, sobrecarga, ligação feita com condutor de bitola inadequada. Efeito: danificação do bloco de terminais, queda de tensão, oscilação, interrupção do fornecimento. Verificação: Visual e com ligação direta do medidor. MEDIDOR EM CURTO COM A CARCAÇA: Causas: isolação deficiente. Efeito: medidor dando choque. Verificação: voltímetro, ohmímetro (com desligamento do medidor) ou carga conhecida. 3.2.21 – Ligação Invertida Perceber a presença de fios trocados de posição (entrada e saída) no medidor. Confirmar com a carga artificial o sentido de rotação do disco para cada fase. Solicitar inspeção técnica. 1º 2º BOBINA DE POTENCIAL INVERTIDA: Causas: fraude e defeito de montagem Efeito: O elemento motor do medidor passa a induzir rotação em sentido contrário no disco. Verificação: selagens e teste com carga conhecida. Obs.: A ligação invertida poderá ocorrer no ramal de entrada, também. 3.2.22 – Carcaça Enferrujada/ Umidade no Interior do Medidor Verificar se o medidor está instalado acima da altura mínima (inundações) ou se não possui infiltração em cima do medidor. Se confirmado, solicitar sua substituição. 3.2.23 – Furos na Carcaça Observar a presença de pequenos furos na carcaça do medidor. Se confirmado, solicitar sua substituição. MEDIDOR FURADO: Causas: Furação com brocas. Efeito: possibilidade de travamento do disco, desativação de bobinas, desvios de registro do consumo ou perda do registro do elemento motor afetado. Verificação: Inspeção visual e testes elétricos. 3.2.24 – Furos nos Bornes (Medidores Bifásicos) Com o auxílio de espelho, perceber furação irregular nos medidores bifásicos. Se confirmado, solicitar sua substituição. 3.2.25 – Tampa de Vidro Quebrada Analisar o motivo da irregularidade. Providenciar a substituição do medidor. VIDRO QUEBRADO: Causas: quebrado acidentalmente ou de propósito. Efeito: possibilidade de desvio e travamento por estilhaços do vidro. Verificação: Inspeção visual. 3.2.26 – Tampa de Vidro Embaçada Providenciar sua substituição. 3.2.27 – Tampa De Vidro Ou Plástica Furada Providenciar sua substituição. 3.2.28 – Derivações da CD (Caixa de Distribuição ou Caixa de Barramentos) Observar fios que saem da caixa de distribuição para ligar cargas e que não passam por nenhum medidor de energia. Verificar as condições físicas da CD, dos condutores, dos barramentos, dos fusíveis, dos blocos fusíveis, e, se os mesmos seguem o padrão da concessionária. 3.2.29 – Aviso de Desligar Carga: Comunicar ao cliente a necessidade de desligar por alguns momentos a chave geral ou disjuntor. Aguardar sua resposta. 3.2.30 – Aviso de Desligar Computadores: Só desligar a chave ou disjuntor, após ter certeza de que equipamentos sensíveis, como computadores, já foram desligados (além de desligar todos os aparelhos eletro/eletrônicos de suas respectivas tomadas). Aguardar permissão do cliente. 3.2.31 – Desligar a Carga: Desligar a chave geral ou disjuntor da unidade consumidora. Verificar se a chave geral ou o disjuntor apresentam boas condições de uso e são compatíveis com a carga do cliente de acordo com os padrões da concessionária. 3.2.32 – Observar o Disco: Condição normal: parado (respeitando-se a calibração, que permite 1 volta sem carga, desde que o tempo seja acima de 15 minutos, ou fazer o teste com 10% da volta e do tempo). MEDIDOR REGISTRANDO SEM CARGA: Causas: carga mínima desregulada ou erro nas ligações do quadro do medidor. Efeito: grande diferença no registro do consumo. Verificação: Desligar o disjuntor geral, verificar se há rotação no disco, verificar as ligações do medidor e do quadro, desligar os condutores de saída (carga) nos bornes. Após estas operações verificar se o disco continua a girar. IMà DESCARREGADO (FRACO): Causas: defeito de fabricação e aquecimento excessivo. Efeito: aumento do registro de consumo devido a estar fora de aferição. Verificação: aferição do medidor ou fazendo o cálculo de “KD” com carga conhecida. 3.2.33 – Observar Cargas Funcionando: Se mesmo com o circuito desligado for observado que algumas cargas estão em funcionamento (respeitando-se luzes de emergência, geradores, etc.). Importante: Temos livre acesso até a medição, as inspeções em instalações internas só é permitido quando se tratar de estabelecimentos comerciais ou industriais. 3.2.34 – Desvio sem Chave ou Disjuntor: Constatação de ligações derivadas do ramal de entrada antes da medição sem o uso de chaves nem disjuntores. 3.2.35 – Desvio com Chave ou Disjuntor: Constatação com chave ou disjuntor que, ao ser manipulado, fornece à unidade consumidora uma energia que não passa na medição. 3.2.36 – Desvio com Chave Magnética: Objetivo semelhante ao anterior, sendo que ao desligarmos o geral também desligamos a chave magnética que comanda as cargas não medidas. Em muitos casos pode-se ouvir seu barulho característico quando ligamos ou desligamos a chave geral. Exemplos de Chave Magnéticas 3.2.37 – Religar o Disjuntor: No final da inspeção, caso não haja corte de fornecimento de energia elétrica, lembrar de religar o disjuntor do cliente, verificando se suas cargas estão funcionando corretamente. 3.2.38 – Efetuar Resselagem: · A tampa dos bornes, caixa do medidor, caixa de distribuição, caixa terminal, caixa dos TC’s, caixa de aferição e etc.., deverão receber o selo. · A tampa de vidro ou plástico será fitada nas suas laterais mantendo-se a selagem oficial. · As caixas serão resseladas com selos ou fitas padronizados pela concessionária. · Na tampa de vidro, só será utilizada a fita, nunca alterando a selagem oficial encontrada. · A fita não poderá cobrir: os dados de placa dos medidores, ou o registrador. 3.2.39 – Ligação Clandestina: Ligações feitas na rede da concessionária de unidades não cadastradas. As concessionárias efetuam o desligamento e informam aos clientes os procedimentos para a ligação nova de um medidor, com a emissão do PSD. Depende das ligações locais. SEGURANÇA DO TRABALHO · Uniformizar-se (calça, jaleco, crachá e botina de segurança); · Antes de sair para a rua, verificar as condiçõesdos EPI’s e EPC’s, do veículo, das escadas e suas cordas de amarração e se não está faltando nenhum equipamento de segurança; · EPI’s dos serviços de ligação: luva de cobertura, luva de borracha, luva de raspa, botina de segurança, óculos de segurança, cinto de segurança, talabarte, capacete, capa para chuva, etc; · EPC’s dos serviços de ligação: cones de sinalização, fitas de sinalização, placas de sinalização, cordas para amarração das escadas, equipamentos de resgate de acidentados, mantas isolantes de BT; · Em casos de serviços em postes de madeira ou ferro, verifique as condições de conservação do poste, e as condições do solo (erosão, brejos); · Ao trabalhar na rede da concessionária coloque o equipamento de resgate de acidentados próximo à base do poste. · Ao se apresentar ao cliente o funcionário deverá estar munido de capacete e botina de segurança; · Os serviços de ligação devem ser executados por, no mínimo dois funcionários; · Verifique a existência de insetos, tais como, abelhas, marimbondos, vespas e animais peçonhentos nas caixas de medição e nos postes ou em suas proximidades, e se necessário, acione equipe especializada; · A escada de extensão deve ser transportada e manuseada por dois funcionários ao mesmo tempo. Os mesmos devem ter treinamento antecipado; · Antes de iniciar as tarefas da ligação os funcionários devem retirar do corpo: o relógio, anel, cordão, pulseira ou qualquer outro tipo de adorno do corpo; · Nunca deixe seu companheiro executando as tarefas sozinho, a dupla ou turma dever fazer um planejamento antecipado para verificar qual a melhor maneira de executar as tarefas; · Não recuse as idéias do companheiro de serviço, no sentido da prevenção de acidentes; · Se a área de execução das tarefas dá acesso à passagem de pessoas ou veículos, esta deve ser sinalizada; · A seqüência de execução das colocações das mantas de BT deve ser de baixo para cima e a retirada de cima para baixo; · Ao trabalhar com circuito energizado usar óculos de segurança, luvas de borracha cobertas por luvas de napa, capacete e botina de segurança; · Nunca fique ajoelhado no solo para executar as tarefas com circuito energizado, exceto se houver manta isolante para colocar no piso, nem fique encostado em paredes ou em algum tipo de objeto condutor de eletricidade; · Use ferramentas isoladas como: chave de fenda, alicates, chaves de regulagem, etc; · As escadas de extensão devem ser amarradas ao poste no quarto degrau e no seu topo; · Os talabartes devem ser analisados quanto à validade; · Ao instalar um ramal de ligação, cuidado com a forma de manusear o condutor neutro do ramal multiplex, pois um descuido próximo da rede de AT ou BT poderá provocar um curto-circuito; · Alerte pessoas alheias ou leigas ao serviço quanto à passagem nas áreas de risco, mesmo quando estas áreas estiverem sinalizadas; · O transporte de materiais/ferramentas para o funcionário que estiver na escada, deve ser feito com o uso da sacola de içamento, devidamente amarrada na corda de mão com carretilha, para evitar a queda; · A frase: “A pressa é a inimiga da perfeição”, tem efeito no sentido da prevenção de acidentes; · Antes de ligar ou religar energia elétrica às instalações do cliente, verifique a ausência do retorno de tensão (pode haver fornecimento de terceiros, desvios no geral de entrada, etc.); · Ao instalar um medidor, mantenha o corpo de lado e com o rosto afastado do mesmo. TESTES ELÉTRICOS EM MEDIÇÃO DIRETA BAIXA TENSÃO TESTES EXECUTADOS ANTES DO DESLIGAMENTO DO DISJUNTOR DO CLIENTE: 1. Faça os testes de identificação das seqüências das fases , usando a função voltímetro; 2. - Meça com a função amperímetro, os valores de corrente elétrica no ramal de ligação e /ou no ramal de entrada comparando as medições de corrente até aos bornes do medidor; 3. - Meça com a função voltímetro, entre fase e neutro, o nível de tensão (em volts) do circuito; 4. - Meça com a função voltímetro, os valores de tensão entre terminais em que as fases devem ser normalmente diferentes, para fazer a comparação de fases; 5. - Meça com a função amperímetro, a corrente do neutro. TESTES EXECUTADOS APÓS O DESLIGAMENTO DO DISJUNTOR DO CLIENTE: 1. - Meça com a função amperímetro, os valores de corrente elétrica no ramal de ligação e/ou no ramal de entrada comparando as medições de corrente até aos bornes do medidor; 2. - Meça com a função amperímetro, a corrente no neutro; 3. - Execute os testes de retorno de tensão, na função voltímetro, (após o disjuntor); 4. - Aplique carga artificial (banco de cargas) ou ADR, após o medidor (na entrada do disjuntor), para verificar o correto funcionamento das bobinas (teste de bobinas); 5. - Para a confirmação do funcionamento das bobinas, utilize a função ohmímetro, desligando os condutores de linha nos barramentos da caixa de distribuição ou no painel de entrada coletiva ou na rede de baixa tensão (isolando-os) e depois desligue os condutores de carga dos bornes do medidor; 6. Execute os testes de confirmação de ausência de tensão na escala de voltímetro, antes de aplicar o ohmímetro nos bornes do medidor para executar os testes de bobinas; 7. – Após os teste de bobinas religue os condutores de carga e depois os de linha ao medidor encontrado ou ao novo medidor em casos de substituição do medidor ; 8. - No final do serviço execute o teste de tensão (na função voltímetro), nos bornes do medidor (linha e carga); 9. - Execute o teste de tensão (na função voltímetro), no disjuntor (entrada e saída); 10. -Aplique uma carga de teste no lado de carga do medidor ou na entrada do disjuntor e mantenha, até o disco completar uma volta; 11. - Se não for caso de corte de fornecimento, religue o disjuntor; 12. - Verifique junto ao cliente, o funcionamento de suas cargas; 13. - Em casos de fornecimento trifásico, onde haja motor trifásico, peça ao cliente que verifique o sentido correto de giro do eixo do motor. Caso o eixo do motor esteja girando em sentido contrário, peça ao cliente para desligar o motor, desligue o disjuntor, e inverta duas fases entre si, na saída do disjuntor, religue o disjuntor e religue o motor, que o eixo do motor passará a girar em sentido correto. AUTOR: PAULO CESAR DO NASCIMENTO PC NASCIMENTO CURSOS DE ELETRICIDADE \ ELLCA LOCAÇÕES E SERVIÇOS LTDA. ANEXOS O MATERIAL A SEGUIR FOI CEDIDO PELA LIGHT CONHECIMENTOS APLICADOS NA REN – PARTE I O trabalho a seguir é uma parceria realizada pelo Jurídico e Recuperação de Energia. Sua origem surgiu por sinalização do jurídico Leste, a partir da necessidade de explicar ao judiciário um pouco da parte técnica da fraude, anexando ilustrações aos TOI’s nas defesas. Assim, foram criados desenhos que, de forma simplificada, apresentam os diversos tipos de fraudes que freqüentemente são encontrados no campo. Fraude o que é ? Dicionário: Ação de má-fé, como quando se altera um produto ou se deixa de pagar um imposto. Código Penal: O furto de energia elétrica é Crime: Artigo 155 Parágrafo 3º (Equipara-se a coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico). Medidores de Energia Elétrica Os medidores são instrumentos destinados a registrar o consumo de energia elétrica, objetivando o faturamento por parte da concessionária. Podendo ser monofásico ou polifásico no padrão de ligação do cliente. Medidor Monofásico Medidor Trifásico Tipos de Ligação Detalhes do Medidor Dicionário: Ação de má-fé, como quando se altera um produto ou se deixa de pagar um imposto. Vejamos então, os diversos tipos de fraude que encontramos com mais freqüência no campo... Principais alegações dos clientes quando encontram as fraude. • Tenho medo de eletricidade, só quem mexe neste medidor é a LIGHT. • Olha, nunca encostei neste medidor, se alguém violou a selagem e fez fraude foi a LIGHT. Não vou assinar nada! Vou entrar na justiça! • Isso é responsabilidade do proprietário, já aluguei esse imóvel com esse problema (fraude). • Moro nesta casa há 01 mês. • O senhorveio inspecionar somente a minha casa? Vai ter multa? O valor é muito alto? • Não corta a minha luz, vou agora na agência da LIGHT negociar! • O senhor vai chamar a polícia? ( referência a Delegacia Especializada – DDSD). • Como podemos resolver o problema (oferta de propina)? Não vai me multar? A LIGHT é rica! • Pode fazer o seu serviço, vou assinar o documento (TOI), mas, não vou deixar cortar a minha luz! • Não posso lhe passar as informações da casa, sou a empregada (responsável cadastral se passando pela doméstica). • Se a LIGHT me prejudicar, eu te acho! Anotei seu nome e sua matrícula! (ameaça) • Vai cortar a minha luz? Vou chamar o fulano (bandidos). Por que vocês não fazem inspeção na favela? Outros Tipos de Irregularidades: Resistência em série com bobina de potencial Resistores instalados internamente em série com a bobina de potencial com a finalidade elevar a resistência ôhmica, conseqüentemente, reduzindo o campo magnético, o que impede o correto registro de consumo pelo medidor. RESUMO DA RECON BT CAIXAS PADRÃO USADAS EM MEDIÇÃO INDIRETA: Medição Indireta B.T. com uso da Caixa CSMD 2 - Terminologias e definições 2.1 - Baixa tensão Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV. 2.2 - Carga instalada Somatório das potências nominais de todos os equipamentos elétricos e de iluminação existentes em uma instalação, expressa em quilowatt (kW). 2.4 - Consumidor Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que solicite o fornecimento, a contratação de energia elétrica ou o uso do sistema elétrico à distribuidora, assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos. 2.5 - Demanda Valor máximo de potência absorvida num dado intervalo de tempo por um conjunto de cargas existentes numa instalação, obtido a partir da diversificação dessas cargas por tipo de utilização, definida em múltiplos de VA ou kVA para efeito de dimensionamento de condutores, disjuntores, níveis de queda de tensão ou ainda qualquer outra condição assemelhada, devendo também ser expressa em kW a fim de atender as condições definidas na Resolução n.º 414/2010 da ANEEL e demais resoluções e legislações atinentes. 2.6 – Edificação Construção composta por uma ou mais unidades consumidoras. 2.7 - Entrada coletiva Conjunto de equipamentos e materiais destinados ao fornecimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, a uma edificação composta por mais de uma unidade consumidora. 2.8 - Entrada individual Conjunto de equipamentos e materiais destinados ao fornecimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, a uma edificação composta por uma única unidade consumidora. 2.9 - Instalação de entrada Conjunto de equipamentos e materiais instalados a partir do ponto de entrega. 2.10 - Limite de propriedade Linha que separa a propriedade de um Consumidor das propriedades vizinhas ou da via pública, no alinhamento determinado pelos Poderes Públicos. 2.11 - Ponto de entrega O ponto de entrega é a conexão do sistema elétrico da distribuidora com a unidade consumidora e situa-se no limite da via pública com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, ao qual a Light deve adotar todas as providências técnicas de forma a viabilizar o fornecimento, bem como operar e manter o seu sistema elétrico até o ponto de entrega, caracterizado como o limite de sua responsabilidade, observadas as condições estabelecidas na legislação, resoluções e regulamentos aplicáveis, em especial nas definições das responsabilidades financeiras da Light e do Consumidor no custeio da infra-estrutura de fornecimento até o ponto de entrega. Quando o atendimento for através de ramal de ligação aéreo, o ponto de entrega é no ponto de ancoramento do ramal fixado na fachada, no pontalete ou no poste instalado na propriedade particular, situado sempre no limite da propriedade com a via pública. Quando o atendimento for através de ramal de ligação subterrâneo, o ponto de entrega é fixado no limite da propriedade com a via pública. No atendimento com ramal de ligação subterrâneo derivado de rede aérea com descida no poste da Light, por conveniência do Consumidor, observadas a viabilidade técnica e as normas da Distribuidora, o ponto de entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a rede aérea, desde que esse ramal não ultrapasse propriedades de terceiros ou vias públicas, exceto calçadas, e que o consumidor assuma integralmente os custos adicionais decorrentes do atendimento inicial e de eventuais modificações futuras, bem como se responsabilize pela obtenção de autorização do poder público para execução da obra de sua responsabilidade. No caso de atendimento com ramal de ligação subterrâneo derivado de rede subterrânea, o ponto de entrega é fixado no limite da propriedade com a via pública no que se refere ao cumprimento das responsabilidades estabelecidas na Resolução 414/2010 da ANEEL, relativamente à viabilização do fornecimento, da operação e da manutenção, tanto por parte da Light quanto por parte do Consumidor. Entretanto, considerando a necessidade técnica de evitar a realização de emendas entre os ramais de ligação e de entrada junto ao limite de propriedade, apenas sob o aspecto estritamente técnico e operacional, a Light realiza, quando necessário, a instalação contínua do ramal de ligação até o primeiro ponto de conexão interno ao Consumidor, sendo o trecho interno do ramal, a partir do limite da propriedade, considerado sempre como “ramal de entrada” onde os custos serão de responsabilidade do Consumidor. Quando existir propriedade de terceiros, em área urbana, entre a via pública e a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, o ponto de entrega é no limite da via pública com a primeira propriedade intermediária. Em se tratando de atendimento através de unidade de transformação interna à propriedade do consumidor, o ponto de entrega é no barramento geral instalado no mesmo ambiente da unidade de transformação. Em condomínio horizontal com rede de distribuição interna da Light (arruamento com livre acesso para a Light), o ponto de entrega é no limite da via interna do condomínio com cada propriedade individual. Quando a unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão secundária de distribuição, o ponto de entrega se situará no local de consumo, ainda que dentro da propriedade do consumidor, observadas as normas e padrões da distribuidora. 2.12 - Ramal de entrada Conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a medição ou a proteção de suas instalações. 2.13 - Ramal de ligação Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede de distribuição da Light e o ponto de entrega. 2.14 - Recuo técnico Local situado junto ao muro ou fachada da edificação, onde é construído um gabinete de alvenaria com acesso pela parte externa, para instalação da caixa de medição bem como a proteção geral (sempre voltada para a parte interna da propriedade) em entradas individuais ou, quando tratar-se de entrada coletiva, para instalação do painel de medidores. 2.15 - Sistema de Medição e Leitura Centralizada – SMLC Sistema eletrônico destinado à medição individualizada de energia elétrica desempenhando as funções de concentração, processamento e indicação das informações de consumo de forma centralizada de todas as unidades consumidoras que compõem uma determinada entrada coletiva. 2.16 - Unidade consumidoraConjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas. 3.5 - Código de segurança contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro - CBMERJ Devem ser observadas as normas técnicas atualizadas do Corpo de Bombeiros, referentes ao fornecimento de energia elétrica a elevadores, bombas de incêndio, bombas de recalque, circuitos de iluminação e alimentação de equipamentos destinados a prevenção, detecção e combate ao fogo e evacuação de edificações sob sinistros, através de medidor de serviço alimentado por circuito derivado antes da proteção geral de entrada, considerando que cabe ao Consumidor aprovar junto ao Corpo de Bombeiros o sistema de comando e controle de todos os equipamentos elétricos acima citados, a partir da porta de acesso da edificação. 4 - Limites de fornecimento de energia elétrica 4.1 - Em relação ao número de unidades consumidoras 4.1.1 - Em entrada individual O limite de unidades consumidoras, compreendidas numa mesma propriedade atendidas através de entradas individuais, é de até 4 (quatro) unidades monofásicas ou até 2 (duas) trifásicas, sendo que a atividade de todas as unidades deve ser estritamente residencial e o limite de carga instalada individual de até 15 kW. Nota: Opcionalmente, o Consumidor poderá adotar para as mesmas quantidades estabelecidas acima, o atendimento através de entrada coletiva (painel). 4.1.2 - Em entrada coletiva Não há restrição do número de unidades consumidoras atendíveis através de entrada coletiva. 4.2 - Em relação ao tipo de medição O limite de demanda para o fornecimento com medição direta em baixa tensão é de 66,3 kVA (220/127 V) ou 114,5 kVA (380/220 V). Para demandas superiores a medição será indireta através de transformadores de corrente (TC). 4.3 - Em relação à demanda da instalação e definição do tipo de atendimento De acordo com a configuração da rede de distribuição existente na área do atendimento e da demanda avaliada da entrada consumidora, o atendimento pode ser definido conforme a seguir: 4.3.1 - Rede de distribuição aérea 4.3.1.1 - Rede de distribuição aérea sem previsão de conversão para subterrânea O limite de demanda da entrada consumidora para atendimento diretamente pela rede de distribuição da Light com instalação de ramal de ligação aéreo é de 225 kVA em 220/127 V (vide notas). O ramal de ligação, dependendo da conveniência técnica do Consumidor, poderá ser subterrâneo, considerando a participação financeira do Consumidor de acordo com a legislação vigente. 4.3.1.2 - Rede de distribuição aérea com previsão de conversão para subterrânea O limite de demanda da entrada consumidora para atendimento diretamente pela rede de distribuição da Light com instalação de ramal de ligação aéreo é de 112,5 kVA em 220/127 V (vide notas). O ramal de ligação, dependendo da conveniência técnica do Consumidor, poderá subterrâneo, considerando a participação financeira do Consumidor de acordo com a legislação vigente. 4.3.2 - Rede de distribuição subterrânea 4.3.2.1 - Rede de distribuição subterrânea radial O atendimento através de ramal de ligação subterrâneo derivado diretamente da rede subterrânea radial está limitado para demandas até 150 kVA em 220/127 V (vide notas). 4.3.2.2 - Rede de distribuição subterrânea reticulada O atendimento através de ramal de ligação subterrâneo derivado diretamente da rede subterrânea reticulada generalizada (malha) está limitado para demandas até 250 kVA em 220/127 V (vide notas). 4.4 – Em relação à tensão de fornecimento de energia elétrica O fornecimento de energia elétrica em baixa tensão na área de concessão da Light é efetivado em corrente alternada, na frequência de 60 Hertz, nas seguintes tensões nominais: · 220/127 V - Redes aéreas trifásicas a 4 fios / Urbanas e Rurais; · 220/127 V - Redes subterrâneas a 4 fios / Urbanas; · 230-115 V - Redes aéreas monofásicas a 3 fios / Rurais; · 380/220 V - Sistema subterrâneo dedicado / Urbano (ver nota a seguir) Notas: 1. Em entradas individuais e coletivas situadas em regiões em que o sistema de distribuição da Light em média tensão, aéreo ou subterrâneo, seja em tensão 13,2 kV, quando solicitado pelo Consumidor, a Light pode realizar o fornecimento em tensão 380/220 V. Entretanto, o atendimento deve ser através de sistema subterrâneo dedicado e a demanda do conjunto superior a 200 kVA, nas condições estabelecidas no item 4.3 desta Regulamentação; 2. Complementarmente, o Consumidor deve observar os limites e condições de atendimento no tange os níveis de tensão de fornecimento de energia elétrica descritos na Resolução 414/2010 da ANEEL. 4.4.1 - Tipos de atendimento padronizados conforme o número de fases Entrada individual Sistema monofásico a 2 fios (uma fase + neutro) Sistema monofásico a 3 fios (duas fases + neutro) / Rede Rural Sistema trifásico a 4 fios (três fases + neutro) Nota: Entradas individuais situadas em regiões em que o sistema de distribuição da Light, em baixa tensão seja trifásico, onde o valor da demanda avaliada indique o enquadramento na categoria monofásica, podem ter o fornecimento na modalidade bifásica (duas fases + neutro), quando existir a presença comprovada de equipamentos que operem em tensão 220 V. Entrada coletiva Sistema trifásico a 4 fios (três fases + neutro) Categorias de atendimento das entradas individuais e coletivas Onde: UM - Urbano monofásico UB - Urbano bifásico T - Trifásico D - Demanda avaliada a partir da carga instalada RM - Rural monofásico UME - Urbano monofásico especial TE - Trifásico especial Notas: 1. Valores determinados a partir da demanda calculada conforme critério descrito na Seção 01 desta Regulamentação, item 18 - Avaliação de demandas. 2. A categoria Urbano bifásico (UB1) é opcional, podendo ser aplicada em casos especiais onde ocorra a presença comprovada de equipamentos que operem na tensão 220 V. 3. Categoria recomendada somente para instalações que não utilizem equipamentos monofásicos especiais para aquecimento d’água (chuveiro, torneira, aquecedor etc.) com potência superior a 4,4 kVA. 4. As diversas subdivisões das categorias de atendimento monofásico e trifásico, para efeito de dimensionamento dos componentes do sistema de medição e proteção geral, estão definidas nas TABELAS 10-A, 10-B, 11-A e 11-B, em função da demanda calculada. 5 - Condições não permitidas a) Mais de uma medição para um único Consumidor no mesmo endereço; b) Instalações de entrada ou cabines de transformação instalados fora dos limites estabelecidos nesta Regulamentação, em locais inadequados, de difícil acesso, com iluminação e ventilação deficiente, sujeitos a inundações (subsolos etc.), ou ainda em desacordo com as dimensões e especificações técnicas estabelecidas pela Light; c) Ligação no sistema de distribuição da Light de instalações situadas em propriedades não delimitadas fisicamente e que não estejam devidamente identificadas por placas numéricas com características legíveis e duradouras; d) Cruzamento de propriedade de terceiros por condutores de ramais de ligação; e) Alteração da carga, de materiais ou equipamentos instalados sem prévia consulta e autorização da Light; f) Interferência por pessoas não autorizadas nos materiais, equipamentos e dispositivos de segurança (lacres etc.) da Light;g) Instalação de filtros, dispositivos de compensação e outros, sem prévia consulta e autorização da Light; h) Instalação de capacitores que interfiram no sistema de distribuição, sem prévia consulta e autorização da Light, (ver item 15 desta Regulamentação); i) Motor com potência nominal superior a 5 CV sem dispositivo de redução da corrente de partida; j) Instalação de gerador particular sem prévia consulta e autorização da Light (ver item 6); k) Utilização de materiais e equipamentos não aceitos pela Light. Os materiais validados constam da listagem disponível no site www.light.com.br ou nas agências comerciais da Light; l) Fixação de ramais de ligação em pontos de ancoramento (estruturas) não padronizados nesta Regulamentação (ver item 19.1). 8 - Acesso as instalações de entrada O Consumidor deve permitir, a qualquer tempo, o livre acesso de funcionários contratados pela Light (devidamente identificados) as instalações de entrada onde se encontram as unidades consumidoras para fins de leitura, serviços e inspeções necessárias. Nota: Para solicitações de aumento de carga, manutenção ou relocação, que impliquem na necessidade de acesso às instalações de entrada (caixas de medição, proteção etc.) providas de lacres e outros dispositivos de segurança da Light, o consumidor/responsável técnico, para ter acesso deverá solicitar previamente à Light o rompimento desses dispositivos, que será providenciado pela própria Light. 9 - Tipos de Solicitações 9.1 - Ligação nova Ligação destinada ao primeiro fornecimento de energia elétrica para uma unidade consumidora, residencial ou não residencial, localizada em propriedade com edificação individual ou edificação coletiva. 9. 2 - Aumento de carga Ligação destinada ao aumento da carga instalada e/ou acréscimo do número de fases disponibilizadas para uma unidade consumidora, residencial ou não residencial, localizada em propriedade com edificação individual ou edificação coletiva. 9.3 - Diminuição de carga Ligação destinada à diminuição da carga instalada e/ou redução do número de fases disponibilizadas para uma unidade consumidora, residencial ou não residencial, localizada em propriedade com edificação individual ou edificação coletiva. 9.4 - Ligação Provisória de obra Ligação destinada ao fornecimento provisório de energia elétrica (de caráter não definitivo) a uma unidade consumidora cuja atividade seja um canteiros de obras, um evento etc. Nota: Ligações provisórias de obra cujo ciclo de faturamento seja inferior a 30 dias não requerem a instalação de equipamento de medição. Sendo assim, na construção do padrão não se faz necessário o emprego da caixa de medição. Entretanto, no restante, as ligações provisórias de obra devem ser preparadas com os mesmos padrões previstos nesta Regulamentação para instalações de entrada de caráter definitivo. 9.5 - Ligação Festiva Ligação destinada ao fornecimento provisório de energia elétrica (de caráter não definitivo) a uma unidade consumidora cuja atividade seja uma festa, uma feira, um parque etc. Notas: 1. Ligações festivas cujo ciclo de faturamento seja inferior a 30 dias não requerem a instalação de equipamento de medição. Sendo assim, na construção do padrão não se faz necessário o emprego da caixa de medição. Entretanto, no restante, as ligações festivas devem ser preparadas com os mesmos padrões previstos nesta Regulamentação para instalações de entrada de caráter definitivo; 2. Ligações festivas que venham a ocupar o poste de Light devem ter seus padrões e condições de atendimento previamente analisados e aprovados pela Light. 9.6 - Ligação em via pública Ligação destinada a solicitações de ligação nova ou aumento de carga de unidades consumidoras com atividade não-residencial (bancas de jornal, quiosques etc.) compreendidas em via pública. Notas: 1. Para esse tipo de ligação deve ser apresentada autorização do poder público; 2. As ligações em via pública devem ser preparadas com os mesmos padrões previstos nesta Regulamentação para instalações de entrada compreendidas em propriedades particulares; 3. Unidades consumidoras que venham a ocupar o poste da Light ou que possuam características físicas e/ou técnicas diferenciadas, em especial concessões de serviços, devem ter seus padrões e condições de atendimento previamente analisados e aprovados pela Light, obedecendo os procedimentos técnicos da Light, o constante na Resolução conjunta nº 001 de 24 de novembro de 1999 da ANEEL, ANATEL e ANP, Resolução nº 581 da ANEEL de 29 de outubro de 2002, bem como as posturas municipais; 4. Tratando-se de iluminação pública, a responsabilidade pelos serviços de elaboração de projeto, implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública é de pessoa jurídica de direito público ou por esta delegada mediante concessão ou autorização. No caso de fornecimento efetuado a partir de circuito exclusivo, a Light deve instalar os respectivos equipamentos de medição, quando houver conveniência técnica ou solicitação do Poder Público. 9.7 – Relocação Serviço destinado a mudança do ponto de entrega/medição de uma unidade consumidora existente, por conveniência do consumidor ou pela caracterização de risco à segurança de pessoas e/ou bens materiais. Nota: As instalações de entrada devem ser construídas integralmente em conformidade com esta Regulamentação. 9.8 - Reforma Serviço destinado a manutenção da instalação de entrada de uma unidade consumidora, em função de modernização, falha ou necessidade de manutenção de materiais e equipamentos, decorrente de solicitação do consumidor e que não esteja caracterizando alteração de carga. Nota: As instalações de entrada devem ser preferencialmente adequadas sob o ponto de vista construtivo em conformidade com esta Regulamentação, sendo obrigatória a observância dos quesitos técnicos e de segurança. 9.9 - Mudança de Grupo tarifário Serviço destinado a mudança de grupo tarifário que, eventualmente, pode requerer a substituição do equipamento de medição. Nota: O consumidor será responsável pelas adaptações na unidade consumidora, caso seja necessário, adequando as instalações de entrada ao padrão vigente da Light. 10 - Solicitação de fornecimento de energia elétrica A Light somente atenderá as solicitações de fornecimento de energia elétrica para ligações novas, alterações de carga, relocações, mudanças de Grupo tarifário etc. de instalações de entrada que estejam projetadas e executadas em conformidade com os preceitos técnicos e de segurança, com esta Regulamentação e padrões vigentes, bem como com as normas brasileiras atinentes. Nota: Caso as características elétricas e construtivas das instalações do Consumidor difiram das contempladas nesta Regulamentação, as mesmas deverão ser submetidas previamente a Light, através de consulta técnica, para análise e aprovação. 10.1 – Prazos de atendimento A Light tem o prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da solicitação do consumidor, para elaborar os estudos, projetos e orçamentos necessários ao atendimento da solicitação do consumidor, e informar ao mesmo, por escrito, quando: · A carga instalada da(s) unidade(s) consumidora(s) for acima de 21 kW; · Inexistir rede de distribuição que possibilite o pronto atendimento da(s) unidade(s) consumidora(s); · A rede de distribuição existente necessitar de reforma ou ampliação; · O fornecimento depender de construção de ramalsubterrâneo; · O fornecimento depender da análise e aprovação de Projeto de Entrada apresentado pelo Consumidor; · As unidades consumidoras estiverem compreendidas em entrada coletiva existente. Notas: 1. Para solicitações que não se enquadrarem acima, o prazo para fornecimento de energia elétrica para atendimento a unidades consumidoras compreendidas em área urbana é de no máximo 3 (três) dias úteis para vistoria e 2 (dois) dias úteis para ligação e, para atendimento a unidades consumidoras compreendidas em área rural, o prazo é de no máximo 5 (cinco) dias úteis para vistoria e 5 (cinco) dias úteis para ligação; 2. Na correspondência encaminhada pela Light ao interessado, em conformidade com a Resolução 414/2010 da ANEEL, devem ser informadas as condições de fornecimento, requisitos técnicos, prazos de ligação, orçamentos e demais informações atinentes. 10.2 - Dados fornecidos pelo Consumidor A solicitação de fornecimento de energia elétrica à Light deve ser feita pelo Consumidor através da apresentação de formulários padronizados e/ou do Projeto de entrada, quando for o caso, informando os dados do Consumidor, os dados da instalação de entrada assim como outras informações e documentos cabíveis. Os formulários padronizados estão disponíveis através da internet no site www.light.com.br ou nas agências comerciais da Light. 10.3 - Dados fornecidos pela Light A Light fornecerá e/ou informará a necessidade, a partir da efetivação da solicitação de fornecimento de energia elétrica e nos prazos fixados pela Resolução nº 414/2010 da ANEEL, os seguintes dados: · Cópia dos padrões de ligação, conforme os casos contidos nas alíneas “a” e “b” do item 10.4 desta Regulamentação; · Formulários padronizados, conforme os casos contidos na alínea “c” do item 10.4 desta Regulamentação; · Tensão de fornecimento de energia elétrica; · Níveis de curto-circuito no ponto de entrega (valores padronizados), quando necessários; · Necessidade de estudo e serviços em função do tipo e da disponibilidade da rede de distribuição da Light para atendimento a carga solicitada pelo Consumidor; · Necessidade de construção de infra-estrutura, pelo interessado, seja em via pública ou na parte interna da propriedade do consumidor, quando for o caso, que permita a instalação de equipamentos de transformação, proteção etc. · Participação financeira do Consumidor, quando existir, na forma da legislação e regulamentos aplicáveis; e · Demais condições necessárias ao atendimento da solicitação do Consumidor. 10.4 - Fornecimento de energia elétrica para entradas individuais a - Ligações novas e alterações de carga de entradas individuais isoladas, executadas a partir de padrão de ligação elaborado e fornecido pela Light, sem obrigatoriedade de apresentação de ART por responsável técnico habilitado pelo CREA/RJ. Devem ser tratadas junto à Light pelo próprio interessado, ou, se desejado, por profissional autorizado pelo mesmo. São abrangidas as seguintes modalidades de instalações de entradas individuais sem obrigatoriedade de apresentação de ART: · Entradas individuais isoladas, exclusivamente residenciais, monofásicas e polifásicas ligadas em sistema 220/127 V, com carga instalada até 15,0 kW, localizadas em regiões de rede de distribuição urbana, aérea e subterrânea; · Entradas individuais isoladas, exclusivamente residenciais, monofásicas a 2 ou 3 fios ligadas em sistema 230-115 V, com carga instalada até 15,0 kW, localizadas em região de rede de distribuição aérea rural; b - Ligações novas e alterações de carga de entradas individuais isoladas ou em via pública, executadas a partir de padrão de ligação elaborado e fornecido pela Light, com obrigatoriedade de apresentação de ART por responsável técnico habilitado pelo CREA/RJ. Devem ser tratadas junto à Light pelo próprio interessado, ou, se desejado, por profissional autorizado pelo mesmo. São abrangidas as seguintes modalidades de instalações de entradas individuais com obrigatoriedade de apresentação de ART: · Entradas individuais isoladas, não-residenciais, monofásicas e polifásicas ligadas em sistema 220/127 V, com carga instalada até 15,0 kW, localizadas em regiões de rede de distribuição urbana, aérea e subterrânea; · Entradas individuais isoladas, não-residenciais, monofásicas a 2 ou 3 fios ligadas em sistema 230-115 V, com carga instalada até 15,0 kW, localizadas em região de rede de distribuição aérea rural; · Entradas individuais situadas em via pública, tais como, provisórias de obra, festivas, bancas de jornal, quiosques, banco 24 horas, cabines telefônicas, mobiliário urbano, terminais rodoviários, equipamentos de operação de outras concessionárias de serviços públicos etc. monofásicas e polifásicas ligadas em sistema 220/127 V ou 230-115 V, com carga instalada até 15,0 kW localizadas em regiões de rede de distribuição urbana ou rural, aérea e subterrânea. c - Ligações novas e alterações de carga de entradas individuais isoladas ou em via pública, bem como ligações provisórias de obra ou festivas, executadas a partir de padrões e especificações técnicas contidas nesta Regulamentação, com carga instalada acima de 15 kW, com obrigatoriedade de apresentação de projeto elétrico (projeto de entrada) e de ART por responsável técnico habilitado pelo CREA/RJ. Devem ser tratadas junto à Light pelo próprio interessado, ou, se desejado, por profissional autorizado pelo mesmo. Formulários padronizados estão disponíveis através da internet no site www.light.com.br ou nas agências comerciais da Light, que devem ser preenchidos pelo responsável técnico, contendo todos os dados da instalação a serem apresentados à Light, juntamente com diagrama unifilar, desenhos de detalhes técnicos, memoriais técnicos descritivos e demais exigências cabíveis. As orientações técnicas para a elaboração de projeto / execução das instalações de entradas individuais estão contidas na Seção 02 desta Regulamentação. 10.5 - Fornecimento de energia elétrica para entradas coletivas Ligações novas e alterações de carga de entradas coletivas em 220/127 V e em 380/220 V (ver item 4.4 desta Regulamentação), executadas a partir de projeto elaborado por responsável técnico devidamente habilitado pelo CREA/RJ. Formulários padronizados estão disponíveis através da internet no site www.light.com.br ou nas agências comerciais da Light, que devem ser preenchidos pelo responsável técnico, contendo todos os dados da instalação a serem apresentados à Light, juntamente com diagrama unifilar, desenhos de detalhes técnicos, memoriais técnicos descritivos e demais exigências cabíveis. As orientações técnicas para a elaboração de projeto / execução das instalações de entradas coletivas estão contidas na Seção 03 desta Regulamentação. 10.6 - Apresentação de projeto da instalação de entrada 10.6.1 - Em entrada individual com medição indireta Nos casos de ligações novas, alterações de carga e reformas em entradas individuais com medição indireta, deve ser apresentado projeto da instalação de entrada (3 vias em formato adequado que permita fácil visualização assim como em meio digital contendo os arquivos com extensão .dwg), contendo: · Diagrama unifilar; · Quadro de cargas; · Avaliação da demanda; · Planta de localização; · Planta baixa e cortes com detalhes do centro de medição, do trajeto de linhas de dutos e circuitos de energia elétrica não medida; · Detalhes construtivos assimcomo configuração elétrica (parte interna) de caixas e painéis especiais, quando for o caso; · Detalhes construtivos da malha de aterramento; · Planta baixa e cortes com detalhes da infra-estrutura destinada à instalação de transformadores, chaves etc. (ver item 4.3), quando for o caso; · Características técnicas dos equipamentos e materiais. 10.6.2 - Em entrada coletiva Nos casos de ligações novas, alterações de carga e reformas em entradas coletivas, deve ser apresentado projeto da instalação de entrada (3 vias em formato adequado que permita fácil visualização assim como em meio digital contendo os arquivos com extensão .dwg), contendo: · Tensão de atendimento; · Diagrama unifilar; · Quadro de cargas; · Avaliação da demanda; · Planta de localização; · Planta baixa e cortes com detalhes da proteção geral de entrada, dos agrupamentos de medição, dos trajetos de linhas de dutos e circuitos de energia elétrica não medida (com distâncias ponto a ponto); · Detalhes construtivos assim como configuração elétrica (parte interna) de caixas e painéis especiais, quando for o caso; · Detalhes construtivos da malha de aterramento; · Planta baixa e cortes com detalhes da infra-estrutura destinada à instalação de transformadores, chaves etc. (ver item 4.3), quando for o caso; · Planta baixa e cortes com detalhes da infra-estrutura destinada ao sistema SMLC (ver item 20.5), quando for o caso; · Características técnicas dos equipamentos e materiais; · Valores de queda de tensão e perda técnica, quando for o caso. Notas: 1. Entradas coletivas que possuam até 6 (seis) unidades consumidoras, exclusivamente residenciais, com carga individual até 15 kW e/ou com demanda do ramal igual ou inferior a 33,1 kVA ficam dispensadas da apresentação do Projeto de Entrada. Para esses casos o responsável técnico deve apresentar um Projeto Simplificado através de formulários específicos, disponíveis na internet no endereço www.light.com.br ou nas agências comerciais da Light; 2. O Projeto de Entrada, quando aprovado, deve ter uma via devolvida ao consumidor/responsável técnico devidamente carimbada e assinada pela Light; 3. Para instalações que possuam geração própria, seja para utilização de emergência, paralelismo momentâneo ou permanente, a mesma deve ser representada no Projeto de Entrada conforme especificações contidas no Item 6 assim como nas Normas de Interligação de Auto produtores de Energia Elétrica (disponíveis no site da Light) que tratam dessa condição, assim como devem ser fornecidos demais documentos que se fizerem necessários; O responsável técnico deve apresentar carta assinada pelo mesmo assim como pelo Consumidor informando a condição de funcionamento do gerador, se existe a possibilidade de paralelismo ou não, o tipo de intertravamento entre a geração própria e a rede de distribuição da Light; 4. Nos casos de unidades consumidoras compreendidas numa determinada entrada coletiva existente onde o acréscimo de carga decorrente de uma solicitação de ligação nova ou aumento de carga não implique no redimensionamento dos materiais e equipamentos do trecho coletivo da instalação de entrada, devem ser apresentados formulários específicos, disponíveis na internet no endereço www.light.com.br ou nas agências comerciais da Light, para atendimento as solicitações dessa categoria. Para os casos que impliquem em intervenção no trecho coletivo, deve ser apresentado o Projeto de Entrada; 5. Em função da complexidade para fornecimento de energia elétrica a instalações de entradas coletivas no que tange principalmente as características construtivas das edificações projetadas pelos consumidores e seu respectivo alinhamento com as especificações técnicas contidas nesta Regulamentação, eventualmente, necessidades relacionadas a conveniências técnicas dos consumidores, a determinação de construção de compartimentos de transformação internos a propriedade, o tipo/quantidade de condutores do ramal de ligação, o emprego do sistema SMLC etc. poderão determinar mudanças no projeto de entrada inicialmente elaborado pelo Consumidor/responsável técnico. Nesse sentido, o Consumidor, em tempo hábil e quando solicitado, deve colocar a disposição da Light um responsável técnico capaz de prestar os esclarecimentos técnicos que se fizerem necessários. Eventuais atrasos no processo pelo não atendimento desta condição serão de inteira responsabilidade do Consumidor. 6. A aceitação/aprovação dos desenhos pela Light não subtrai do Consumidor a plena responsabilidade quanto ao funcionamento correto de suas instalações, bem como de eventuais anomalias provocadas no sistema de distribuição da Light, oriundas de falha técnica ou operacional em suas instalações. 10.7 - Prazo de validade do projeto O prazo de validade a ser considerado pela Light, a partir da data de validação do projeto apresentado, é de até 18 meses, com possibilidade de prorrogação por igual período nos casos de edificações que comprovem, através do programa normal de obras, a necessidade de extensão de prazo. Cabe destacar que, findado o prazo em questão, o Consumidor deve atender a toda e qualquer modificação que possa ocorrer nesta Regulamentação. 10.8 - Apresentação do documento “ART” do CREA-RJ Ficam dispensados de apresentação da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, todos os casos de ligações atinentes à alínea “a” do item 10.4 desta Regulamentação. Para todos os demais casos contidos nos itens 10.4 e 10.5 desta Regulamentação é obrigatória a apresentação da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, devidamente preenchida e registrada pelo responsável técnico pela instalação junto ao CREA-RJ, relacionando todos os serviços sob sua responsabilidade e os dados técnicos da instalação, idênticos aos contidos na solicitação de fornecimento à Light. 11 - Proteção da instalação de entrada de energia elétrica As recomendações a seguir são baseadas nas diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas e estão estabelecidas na NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão, caracterizada como responsabilidade do responsável técnico. Devem ser utilizados somente disjuntores que satisfaçam as especificações técnicas contidas nas normas NBR IEC 60947-2 e NBR IEC 60898 e que sejam certificados pelo INMETRO, quando for o caso. 11.1 - Proteção contra sobrecorrentes Dispositivo capaz de prover simultaneamente proteção contra correntes de sobrecarga e de curto-circuito. Deve ser dimensionado e instalado para proteção geral da entrada de energia elétrica, em conformidade com as normas da ABNT. Nas entradas individuais, os dispositivos de proteção devem ser eletricamente conectados à jusante (após) da medição, e apresentar corrente nominal conforme padronização para a categoria de atendimento específica constante nas tabelas de dimensionamento de materiais das entradas de energia elétrica (TABELAS 10-A e 10- B). Nas entradas coletivas (TABELAS 11-A e 11-B), o disjuntor de proteção geral deve estar eletricamente conectado à jusante (após) da medição totalizadora, quando for o caso. Os disjuntores de proteção geral de entrada devem ser instalados em caixas padronizadas pela Light com seu respectivo ambiente selado, de modo que impeça sua substituição ou a alteração da calibração do equipamento sem a devida autorização da Light. Notas: 1. Quando empregado disjuntor ajustável, o valor de ajuste da corrente nominal de carga deve ser apresentado à Light para préviavalidação; 2. O responsável técnico pela instalação deve informar à Light os dados atinentes às características técnicas do disjuntor (corrente nominal, tensão nominal, faixas de atuação temporizada e instantânea, capacidade de interrupção etc.) a partir de catálogo do fabricante; 3. A capacidade de interrupção simétrica do dispositivo de proteção geral de entrada deve ser compatível com o valor calculado da maior corrente de curto- circuito, trifásica e simétrica, no ponto da instalação. Para tal, deve ser utilizado disjuntor termomagnético, devendo ser utilizada a tabela 14 desta Regulamentação para obtenção dos valores mínimos, de acordo com a configuração elétrica do sistema de distribuição no local do atendimento; 4. Em entradas coletivas, onde seja caracterizada inviabilidade técnica no emprego do disjuntor de proteção geral junto à porta principal de acesso da edificação, o mesmo poderá ser instalado em outro ponto da edificação desde que sua localização seja previamente aprovada pela Light e que possua bobina de disparo associada a um comando a distância localizado junto à porta principal de acesso da edificação; 5. Deve ser sempre verificada pelo responsável técnico pela instalação, a devida coordenação e seletividade entre a proteção geral de entrada e os demais dispositivos de proteção empregados à jusante. 11.2 - Proteção diferencial-residual Dispositivo capaz de prover proteção contra correntes de fuga. O dispositivo de proteção difencial-residual deve ser, assim como a proteção geral de entrada, instalado em caixa padronizada pela Light com seu respectivo ambiente também selado. Na proteção geral das entradas individuais e das entradas coletivas a utilização de disjuntores com dispositivo diferencial-residual (DDR, IDR ou dispositivo diferencial- residual acoplado), deve considerar as condições estabelecidas na tabela abaixo. Nesse caso o sistema TN-S deve ser o adotado junto à proteção geral de entrada. A proteção diferencial-residual pode ser efetivada com disjuntor do tipo DDR que inclui as funções térmica (sobrecarga), magnética (curto-circuito) e diferencial- residual (fuga). Opcionalmente a proteção diferencial-residual pode ser viabilizada através do uso de dispositivo IDR em série com um disjuntor termomagnético (sobrecarga e curto- circuito), já que o dispositivo IDR não apresenta a função magnética (curto- circuito). Outra alternativa para a proteção diferencial-residual, em especial nas entradas consumidoras com correntes elevadas, é a utilização de um disjuntor termomagnético (sobrecarga e curto-circuito) equipado com bobina de disparo associada a um dispositivo para corrente diferencial-residual (TC e relé de corrente com ajuste compatível para a corrente de fuga instalado no condutor de proteção). O Anexo A desta Regulamentação oferece os detalhes necessários para o perfeito entendimento e aplicação desse tipo arranjo. A proteção diferencial-residencial deve estar em conformidade com as normas brasileiras aprovadas pela ABNT, mantidas as suas atualizações. Notas: 1. Quando empregados o disjuntor termomagnético e o dispositivo diferencial- residual independentes, o responsável técnico deve prever, quando necessário, caixa padronizada para abrigar os componentes separadamente; 2. As notas 1 e 2 do item 11.1, quando forem os casos, também se aplicam às proteções diferenciais-residuais; 3. Os dispositivos diferenciais-residuais devem ser dimensionados pelo responsável técnico considerando o somatório diversificado das fugas de corrente inerentes às instalações a jusante do dispositivo. Condição de uso da proteção diferencial-residual A escolha dos pontos de instalação do dispositivo diferencial-residual deve obedecer aos seguintes critérios: OBS.: É importante destacar que quando da existência de um disjuntor com proteção diferencial-residual, todos os disjuntores a jusante (após) que não dispuserem a mesma condição, podem proporcionar o desligamento “indesejado” desse referido disjuntor com proteção diferencial (à montante), seja por fuga, por erro na ligação de cargas monofásicas entre fase e terra (condutor de proteção), ou até mesmo por curto-circuito de alta impedância. A condição é dita “indesejada” pelo fato de haver um desligamento geral da unidade consumidora, ou então do próprio conjunto coletivo através do disjuntor geral de entrada. 11.3 - Proteção contra sobretensões A ocorrência de sobretensões em instalações de energia elétrica não deve comprometer a segurança de pessoas e a integridade de sistemas elétricos e equipamentos. Cabe ao Consumidor/responsável técnico a responsabilidade pela especificação e instalação de proteção contra sobretensões, que deve ser proporcionada basicamente pela adoção de dispositivos de proteção contra surtos - DPS em tensão nominal e nível de suportabilidade compatível com a característica da tensão de fornecimento e com a sobretensão prevista, bem como pela adoção das demais recomendações complementares em conformidade com as exigências contidas na norma brasileira NBR - 5410 da ABNT, consideradas as suas atualizações. Quando da utilização do DPS, este deve ser eletricamente conectado a jusante (após) da medição e do disjuntor de proteção geral da entrada de energia elétrica, preferencialmente na entrada do Quadro de Distribuição Geral - QDG interno à edificação. Deve ser proporcionada a segurança de pessoas, instalações e equipamentos, contra tensões induzidas e/ou transferidas (elevação de potencial) advindas de manobras ou curtos-circuitos trifásicos, bifásicos ou monofásicos no lado primário das instalações (condições inerentes de um sistema de distribuição). Nesse sentido, equipamentos ou instalações sensíveis, seja em regime permanente ou transitório, devem receber proteções adequadas através de relés associados a dispositivos que possam interromper o fornecimento sem danos ou prejuízos. Notas: 1. O DPS deve ser instalado em caixa padronizada pela Light com seu respectivo ambiente selado (ver figura 23); 2. A montante (antes) do dispositivo DPS deve ser instalada proteção contra sobre corrente, abrigada em caixa de proteção geral (CDJ). 11.4 - Proteção contra subtensões e falta de fase Nos casos de instalações em que o Consumidor possua equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis à subtensão ou falta de fase (elevadores, dispositivos de controle, motores e outros), tanto em regime permanente quanto em regime transitório, cabe ao Consumidor/responsável técnico a responsabilidade pela especificação e instalação de dispositivo de proteção a ser conectado junto aos respectivos equipamentos. 12 - Medição O equipamento de medição e acessórios destinados a medir a energia elétrica são fornecidos e instalados pela Light, em conformidade com as disposições atualizadas da Resolução nº 414/2010 da ANEEL. 12.1 - Medição individual Destinada a medição e registro do consumo de energia elétrica de determinada unidade consumidora. Concedida a unidades consumidoras residenciais ou não-residenciais caracterizadas como unidades independentes. Essa caracterização se dá pela verificação de endereços individuais e pelo fato de não pertencer a nenhuma condição de condomínio. A Seção 02 desta Regulamentação define os arranjos que necessitem deste tipo de medição. 12.2 - Medição de agrupamento Destinada a medição e registro do consumo de energia elétrica de determinada unidade consumidora. Concedidaa unidades consumidoras residenciais e não-residenciais compreendidas em Entradas coletivas. Nesse caso essa caracterização se dá pela verificação de um endereço comum a todas as unidades consumidoras, pela existência de um condomínio oficial para a edificação. A Seção 03 desta Regulamentação define os arranjos que necessitem deste tipo de medição. 12.3 - Medição de serviço Destinada a medição e registro do consumo de energia elétrica das cargas de uso comum do condomínio (iluminação, elevadores, bombas d’água etc.). Compreendido em Entradas coletivas, o medidor de serviço deve ser sempre instalado a montante (antes) da proteção geral de entrada da edificação sempre que houver qualquer carga de prevenção, detecção e combate a sinistro tais como iluminação de emergência, bombas de pressurização etc. A Seção 03 desta Regulamentação define os arranjos que necessitem deste tipo de medição. 12.4 - Medição totalizadora Destinada a medição e registro do consumo de energia elétrica fornecida em uma entrada coletiva contemplando todas as unidades consumidoras existentes. A medição totalizadora deve ser empregada sempre que os agrupamentos de medidores forem distribuídos pelos andares, ou ainda, quando instalados no pavimento térreo a mais de 5 metros de distância da proteção geral da entrada coletiva. A Seção 03 desta Regulamentação define os arranjos que necessitem deste tipo de medição. 12.5 - Medições especiais Outras modalidades de medições, inerentes a sistemas tarifários diferenciados e regulamentados pela ANEEL, assim como sistemas inteligentes de medição podem ser adotados, desde que previamente definido e acordado com a Light. 12.6 - Influências de campos magnéticos Tendo em vista preservar os equipamentos de medição contra a influência de campos magnéticos, devem ser observadas as seguintes distâncias mínimas entre barramentos e medidores: Nota: As TABELAS 17 e 18 apresentam os limites de condução de corrente para barras de cobre de seção retangular, bem como os fatores de correção da corrente em função do número de barras em paralelo. 13 - Aterramento das instalações de entrada 13.1 - Aterramento do condutor neutro Em cada edificação, junto à caixa de medição (entradas individuais) ou a proteção geral de entrada (entradas coletivas), como parte integrante da instalação, é obrigatória a construção de malha de terra constituída de uma ou mais hastes interligadas entre si (no solo), à qual deve ser permanentemente interligados, o condutor de neutro do ramal de entrada de energia elétrica e o condutor de proteção. 13.2 - Ligações a terra e condutor de proteção O sistema de aterramento praticado por esta Regulamentação é o TN-S, onde os condutores de neutro e de proteção são interligados e aterrados na malha de terra principal da edificação, junto à proteção geral de entrada que também, quando for o caso, deve contemplar proteção diferencial-residual. Para que a proteção diferencial-residual não perca a seletividade entre os diversos disjuntores com função diferencial ao longo do sistema elétrico da unidade consumidora, o condutor de neutro não deve ser aterrado em outros pontos à jusante do primeiro e único ponto de aterramento permitido, que é o ponto junto à proteção geral de entrada (o primeiro ponto de proteção geral). O neutro não pode ser interligado ao condutor de proteção em outros pontos diferentes do ponto junto à proteção geral de entrada, todavia o condutor de proteção pode ser multiaterrado a outras malhas existentes na edificação, exceto a malha de aterramento destinada ao Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (para-raio da edificação), sem nenhum prejuízo para o sistema de proteção diferencial- residual. As TABELAS 11-A e 11-B desta Regulamentação, além de apresentar o dimensionamento de materiais para entradas coletivas, também apresenta os detalhes em relação à condição de aterramento do neutro, bem como a condição de interligação entre as barras de neutro e de proteção. Também o ANEXO A desta Regulamentação destaca os aspectos que envolvem a interligação entre os condutores de neutro e de proteção. O condutor de neutro que é interligado à malha de aterramento deve ser em cobre nú, classe de encordoamento nº 2, de seção mínima conforme estabelecido nas TABELAS 10-A, 10-B, 11-A e 11-B desta Regulamentação. O condutor de proteção deve ser em cobre, isolado na cor verde ou verde e amarela, classe de encordoamento nº 2, de seção mínima conforme estabelecido nas TABELAS 10-A, 10-B, 11-A e 11-B desta Regulamentação, devendo percorrer toda a instalação interna e ao qual devem ser conectadas todas as partes metálicas (carcaças) não energizadas das caixas e painéis metálicos, dos aparelhos elétricos existentes, bem como o terceiro pino (terra) das tomadas dos equipamentos elétricos, de acordo com as prescrições atualizadas da NBR - 5410. O sistema de aterramento deve garantir a manutenção das tensões máximas de toque (V toque) e de passo (V passo) dentro dos limites de segurança normalizados. 13.3 - Eletrodo de aterramento Deve ser empregada haste de aço cobreada com comprimento de 2,40 metros e diâmetro de 5/8”. Quando as condições físicas do local da instalação impedirem a utilização de hastes, deve ser adotado um dos métodos estabelecidos pela NBR - 5410, que garanta o atendimento das características dispostas nos itens 13.1 e 13.2 desta Regulamentação. 13.4 - Interligação à malha de aterramento e entre barras de neutro e de proteção O condutor de aterramento do neutro e o condutor de proteção devem ser em cobre, de seção mínima dimensionada em função dos condutores de fase do ramal de entrada de energia elétrica, conforme especificado para cada categoria de atendimento nas TABELAS 10-A, 10-B, 11-A e 11-B e na TABELA 13 (seção mínima do condutor de proteção). Não devem conter emendas, ou quaisquer dispositivos que possam causar a sua interrupção. A proteção mecânica do trecho de condutor que interliga o condutor de neutro à malha de aterramento, deve ser feita através de eletroduto de PVC rígido. Considerando a adoção do sistema de aterramento TN-S como padrão, somente junto à proteção geral de entrada é que a barra de proteção e a barra de neutro devem estar conectadas à malha de aterramento principal, bem como também interligadas entre si internamente à caixa/painel. Nos circuitos à jusante (após) da proteção geral, o condutor de proteção e o condutor de neutro não podem ser interligados, de forma a não provocar a perda da seletividade nas proteções diferenciais- residuais, quando houverem. Contudo, havendo possibilidade, barras ou condutores de proteção podem e devem ser multiaterrados em outras malhas de proteção eventualmente existentes na edificação. A conexão dos condutores de interligação da barra de neutro e da barra de proteção à malha de aterramento deve ser feita através de conectores que utilizem materiais não ferrosos, de forma a evitar processos corrosivos. 13.5 - Número de eletrodos da malha de terra Os eletrodos utilizados devem estar conforme definido no item 13.3 desta Regulamentação, sendo que o valor máximo da resistência de aterramento, para qualquer das condições a seguir, não deve ultrapassar 25 ohms. Nota: As seções mínimas do condutor da malha de aterramento estão definidas nos subitens a seguir. Contudo, desde que consideradas as condições de características do solo conforme NBR 5410. 13.5.1 - Entrada individual de energia elétrica 13.5.1.1 - Entrada individualisolada com demanda avaliada até 23,2 kVA Deve ser construída uma malha de aterramento com, no mínimo, uma haste de aço cobreada de 5/8” com comprimento de 2,40m. 13.5.1.2 - Entrada individual isolada com demanda avaliada superior a 23,2 kVA e inferior ou igual a 150 kVA Deve ser construída uma malha de aterramento com no mínimo 3 (três) hastes de aço cobreadas de 5/8” com comprimento de 2,40m, interligadas entre si por condutor de cobre nu, de seção não inferior a 25 mm², com espaçamento entre hastes superior ou igual ao comprimento da haste utilizada. 13.5.1.3 - Entrada individual isolada com demanda avaliada superior a 150 kVA Deve ser construída uma malha de aterramento com, no mínimo, 6 (seis) hastes de aço cobreadas de 5/8” com comprimento de 2,40m, interligadas entre si por condutor de cobre nu, de seção não inferior a 25 mm², com espaçamento entre hastes superior ou igual ao comprimento da haste utilizada. 13.5.2 - Entrada coletiva de energia elétrica 13.5.2.1 - Entrada coletiva com até 6 (seis) unidades consumidoras Deve ser construída uma malha de aterramento com no mínimo uma haste de aço cobreada de 5/8” com comprimento de 2,40m por unidade de consumidora, interligadas entre si por condutor de cobre nu, de seção não inferior a 25 mm², com espaçamento entre hastes superior ou igual ao comprimento da haste utilizada. 13.5.2.2 - Entrada coletiva com mais de 6 (seis) unidades consumidoras Deve ser construída uma malha de aterramento com no mínimo 6 (seis) hastes de aço cobreadas de 5/8” com comprimento de 2,40m, interligadas entre si por condutor de cobre nu, de seção não inferior a 25 mm², com espaçamento entre hastes superior ou igual ao comprimento da haste utilizada. 14 - Materiais padronizados para instalações de entrada Somente são aceito fabricantes cujos materiais e equipamentos tenham sido previamente validados pela Light para aplicação nas instalações de entrada dos consumidores. 14.1 - Caixas de medição Destinadas para abrigar o equipamento de medição monofásico ou polifásico, além de outros acessórios complementares, para medição direta ou indireta. As portas ou tampas das caixas devem possuir dispositivos para fixação de selos e demais materiais de segurança conforme padrão Light. Todas as caixas devem possuir visores em policarbonato a fim de permitir a realização da leitura do medidor. Para toda caixa provida de barramentos (fases, neutro e proteção), estes devem ser dimensionados 1,25 vezes a corrente da demanda máxima prevista para o material. Devem apresentar suportabilidade ao nível de curto-circuito máximo previsto, considerando inclusive seus efeitos térmicos e dinâmicos. 14.1.1 - Caixas para Medição direta Destinadas para abrigar o equipamento de medição monofásico ou polifásico para medição direta (até 200 A), nos casos de atendimento através de ramal de ligação aéreo ou subterrâneo. 14.1.1.1 - Caixa para Medição direta monofásica – CM1 (Figura 1) A caixa CM1 deve ser utilizada em ligações monofásicas com valores de corrente até 70 A. Deve ser fabricada em policarbonato considerando todas as especificações e ensaios necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes. Em entradas individuais, quando o atendimento for através de ramal de ligação aéreo a caixa CM1 deve ser instalada sobreposta no poste. Tratando-se de muro ou fachada, pode ser instalada semi-embutida ou em recuo técnico conforme conveniência do Consumidor. Quando o atendimento for através de ramal de ligação subterrâneo a caixa CM1 deve ser instalada no muro ou fachada, sendo instalada semi-embutida ou em recuo técnico conforme conveniência do Consumidor. Notas: 1. A jusante (após) a caixa de medição CM1 deve ser instalada sempre uma caixa de proteção – CDJ1 voltada para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública); 2. Para os casos onde o atendimento for através de ramal de ligação subterrâneo, a caixa CM1 deve ser precedida de uma caixa de seccionamento – CS1 (exceto quando tratar-se de ligação em via pública). Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa de distribuição existente ou quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da proteção geral da edificação. 14.1.1.2 - Caixa para Medição direta polifásica – CM3 (Figura 2) A caixa CM3 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente até 70 A. Deve ser fabricada em policarbonato considerando todas as especificações e ensaios necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes. Em entradas individuais, quando o atendimento for através de ramal de ligação aéreo a caixa CM3 deve ser instalada sobreposta no poste. Tratando-se de muro ou fachada, pode ser instalada semi-embutida ou em recuo técnico conforme conveniência do Consumidor. Quando o atendimento for através de ramal de ligação subterrâneo a caixa CM3 deve ser instalada no muro ou fachada, sendo instalada semi-embutida ou em recuo técnico conforme conveniência do Consumidor. Para esse caso a caixa CM3 deve ser sempre precedida de uma caixa de seccionamento – CS3. Notas: 1. A jusante (após) a caixa de medição CM3 deve ser instalada sempre uma caixa de proteção – CDJ3 voltada para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública); 2. Para os casos onde o atendimento for através de ramal de ligação subterrâneo, a caixa CM1 deve ser precedida de uma caixa de seccionamento – CS3 (exceto quando tratar-se de ligação em via pública). Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa de distribuição existente ou quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da proteção geral da edificação. 14.1.1.3 - Caixa para Medição direta até 200 A – CM200 (Figura 3) A caixa CM200 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a partir de 71 A até 200 A. Devem ser fabricadas em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura eletrostática em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes. Em entradas individuais, utilizada somente quando o atendimento for através de ramal de ligação subterrâneo, a caixa CM200 deve ser instalada no muro ou fachada, sempre em recuo técnico. Para esse caso a caixa CM200 deve ser sempre precedida de uma caixa de seccionamento – CS200. Nota: A jusante (após) a caixa de medição CM200 deve ser instalada sempre uma caixa de proteção – CPG200 voltada para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública). Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa/painel de distribuição existente ou quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da proteção geral da edificação. 14.1.1.4 - Caixa para Seccionamento e Medição direta até 200 A – CSM200 (Figura 4) A caixa CSM200 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a partir de 71 A até 200 A. Devem ser fabricadas em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura eletrostática em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes. Utilizada somente em entradas individuais, quando o atendimento for através de ramal de ligação aéreo a caixa CSM200 deve ser instalada sobreposta no poste. Quando o atendimento for através de ramal de ligação subterrâneo, a CSM200 deve ser instalada no muro ou fachada, sempre emrecuo técnico. Nota: A jusante (após) a caixa de medição CSM200 deve ser instalada sempre uma caixa de proteção – CPG200 voltada para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública). 14.1.1.5 - Caixa para Seccionamento, Medição direta e Proteção até 200 A – CSMD200 (Figura 5) A caixa CSMD200 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a partir de 71 A até 200 A, opcionalmente às caixas CM200 ou CSM200. Devem ser fabricadas em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura eletrostática em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes. Em entradas individuais, sendo o atendimento através de ramal de ligação aéreo ou subterrâneo, a caixa deve ser instalada no muro ou fachada, sempre em recuo técnico. Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa/painel de distribuição existente ou quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da proteção geral da edificação. Nota: Nos casos de entradas individuais, a caixa CSMD200 instalada em recuo técnico deve ter a porta de abertura que acessa a alavanca de acionamento do disjuntor protegida for cadeado fornecido pelo Consumidor. Ou, por conveniência do mesmo, poderá ser instalada uma porta ornamental com fechadura/cadeado protegendo todo o ambiente do recuo técnico. Nesse caso, a porta ornamental deve ter um visor em policarbonato na altura dos visores da caixa de medição. 14.1.2 - Caixas para Medição indireta Destinadas para abrigar o equipamento de medição polifásico e demais componentes do sistema de medição para medição indireta (acima de 200A), nos casos de atendimento através de ramal de ligação aéreo ou subterrâneo. Devem ser fabricadas em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura eletrostática em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes. - As caixas do tipo CSM (seccionamento e medição indireta) dividem-se em 2 (dois) módulos, sendo: 1º: Módulo de seccionamento Destinado ao seccionamento da instalação de entrada. Esse módulo deve abrigar, em ambiente selado, um dispositivo para o seccionamento geral da instalação, podendo ser um seccionador tripolar em caixa moldada ou bases fusíveis tipo NH com barras de continuidade (sem fusíveis). De acordo com a carga pode ser utilizada uma chave seccionadora tripolar ou ainda um sistema de barras desligadoras formadas por seções de barras de junção parafusadas, articuláveis ou removíveis. 2º: Módulo de medição Destinado a abrigar o medidor e demais equipamentos que compõem o sistema de medição, também instalados em ambiente selado. Nota: As caixas do tipo CSMD dividem-se em 3 (três) partes: Seccionamento, medição e proteção. Sendo este último módulo destinado a abrigar a proteção geral da unidade consumidora ou a proteção geral da edificação, quando for o caso. 14.1.2.1 - Caixa para Seccionamento e Medição indireta até 600 A – CSM600 (Figura 6) A caixa CSM600 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a partir de 201 A até 600 A. Em entradas individuais, quando o atendimento for através de ramal de ligação aéreo ancorado no poste, a caixa CSM600 deve ser abrigada num gabinete de alvenaria e, quando o atendimento for através de ramal de ligação subterrâneo, a caixa deve ser instalada no muro ou fachada, sempre em recuo técnico. Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa/painel de distribuição ou quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da proteção geral da edificação. Nota: A jusante (após) a caixa de medição CSM600 deve ser instalada sempre uma caixa de proteção – CPG600 voltada para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública). 14.1.2.2 - Caixa para Seccionamento e Medição indireta até 1500 A – CSM1500 (Figura 7) A caixa CSM1500 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a partir de 601 A até 1500 A. Em entradas individuais, quando o atendimento for através de ramal de ligação aéreo ancorado no poste, a caixa CSM1500 deve ser abrigada num gabinete de alvenaria e, quando o atendimento for através de ramal de ligação subterrâneo, a caixa deve ser instalada no muro ou fachada, sempre em recuo técnico. Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa/painel de distribuição ou quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da proteção geral da edificação. Nota: A jusante (após) a caixa de medição CSM1500 deve ser instalada sempre uma caixa de proteção – CPG1500 voltada para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública). 14.1.2.3 - Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 600 A – CSMD600 (Figura 8) A caixa CSMD600 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a partir de 201 A até 600 A. Em entradas individuais, sendo o atendimento através de ramal de ligação aéreo ou subterrâneo, a caixa deve ser instalada no muro ou fachada, sempre em recuo técnico. Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa/painel de distribuição, quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da proteção geral da edificação, ou como medição totalizadora abrigando a medição e a proteção geral da edificação. Nota: Nos casos de entradas individuais, a caixa CSMD600 instalada em recuo técnico deve ter a porta de abertura que acessa a alavanca de acionamento do disjuntor protegida for cadeado fornecido pelo Consumidor. Ou, por conveniência do mesmo, poderá ser instalada uma porta ornamental com fechadura/cadeado protegendo todo o ambiente do recuo técnico. Nesse caso, a porta ornamental deve ter um visor em policarbonato na altura dos visores da caixa de medição. 14.1.2.4 - Caixa para Seccionamento, Medição indireta e Proteção até 1500 A – CSMD1500 (Figura 9) A caixa CSMD1500 deve ser utilizada em ligações polifásicas com valores de corrente a partir de 601 A até 1500 A. Em entradas individuais, sendo o atendimento através de ramal de ligação aéreo ou subterrâneo, a caixa deve ser instalada no muro ou fachada, sempre em recuo técnico. Em entradas coletivas, deve ser instalada quando os condutores derivarem de caixa/painel de distribuição, quando tratar-se de medição de serviço conectada antes da proteção geral da edificação, ou como medição totalizadora abrigando a medição e a proteção geral da edificação. Nota: Nos casos de entradas individuais, a caixa CSMD1500 instalada em recuo técnico deve ter a porta de abertura que acessa a alavanca de acionamento do disjuntor protegida for cadeado fornecido pelo Consumidor. Ou, por conveniência do mesmo, poderá ser instalada uma porta ornamental com fechadura/cadeado protegendo todo o ambiente do recuo técnico. Nesse caso, a porta ornamental deve ter um visor em policarbonato na altura dos visores da caixa de medição. Notas gerais: 1. Quando as caixas CSM ou CSMD forem utilizadas na medição de unidades consumidoras derivadas de entradas coletivas onde não exista condutor de proteção independente, a barra de neutro e a barra de proteção devem ser interligadas, já que nesse caso o condutor de proteção deve derivar da própria caixa para o interior da instalação; 2. Quandoas caixas CSM ou CSMD forem utilizadas na medição de unidades consumidoras derivadas de entradas coletivas, estando eletricamente situadas após um dispositivo de proteção geral que contemple a condição diferencial-residual, devem possuir “barra de neutro” e “barra de proteção” independentes, onde a “barra de neutro” deve estar fixada na caixa através de buchas isolantes e a “barra de proteção” fixada sem bucha de isolação (Ver ANEXO A e esquema de ligação da TABELA 11-B desta Regulamentação); 3. Nos casos de instalações de entrada com valores de corrente superiores a 1500 A, deve ser projetada e construída caixa CSM+CPG ou CSMD Especiais, considerando aspectos como: Tipo de rede de distribuição local, número de condutores do ramal de ligação etc. devendo a mesma ser previamente avaliada e aprovada pela Light; 4. Para instalações de entrada que utilizem caixas de medição indireta (CSM ou CSMD) que, comprovado tecnicamente, não for possível a instalação da caixa de medição no limite da propriedade com a via pública, a mesma poderá ser instalada em até 3 (três) metros desse limite mediante análise e aprovação prévia da Light. 5. Outras caixas ou arranjos poderão ser desenvolvidos de acordo como a conveniência técnica do Consumidor, como por exemplo, arranjos de caixas em módulos, desde que previamente avaliados e aprovados pela Light antes do seu fornecimento ao Consumidor. 14.2 - Caixas para Seccionamento Devem ser utilizadas em entradas individuais quando o atendimento a unidade consumidora for através de ramal de ligação subterrâneo através de caixas de medição direta que não dispõem de seccionamento próprio (exceto quando tratar-se de ligação em via pública). Devem ser instaladas eletricamente a montante (antes) e junto da caixa de medição. Destinadas a abrigar, em ambiente selado, um dispositivo para o seccionamento geral da instalação, podendo ser um seccionador tripolar em caixa moldada ou bases fusíveis tipo NH com barras de continuidade (sem fusíveis). De acordo com a carga pode ser utilizada uma chave seccionadora tripolar ou ainda um sistema de barras desligadoras formadas por seções de barras de junção parafusadas, articuláveis ou removíveis. Podem ser fabricadas em policarbonato ou em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura eletrostática em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes. As portas ou tampas das caixas devem possuir dispositivos para fixação de selos e demais materiais de segurança conforme padrão Light. Para toda caixa provida de barramentos (fases, neutro e proteção), estes devem ser dimensionados 1,25 vezes a corrente de demanda máxima prevista para o material. Devem apresentar suportabilidade ao nível de curto-circuito máximo previsto, considerando inclusive seus efeitos térmicos e dinâmicos. 14.2.1 - Caixa para Seccionador monofásico – CS1 (Figura 10) Deve ser utilizada em ligações com seccionador monofásico de até 70 A. Deve ser instalada ou semi-embutida, ou em recuo técnico por conveniência do Consumidor. 14.2.2 - Caixa para Seccionador polifásico até 100 A – CS3 (Figura 11) Deve ser utilizada em ligações com seccionador polifásico de até 70 A. Deve ser instalada ou semi-embutida, ou em recuo técnico por conveniência do Consumidor. 14.2.3 - Caixa para Seccionador polifásico até 200 A – CS200 (Figura 12) Deve ser utilizada em ligações com seccionador polifásico de 71 A até 200 A. Deve ser instalada sempre em recuo técnico. 14.3 - Caixas para Proteção geral Destinadas a abrigar o disjuntor de proteção geral. Em entradas individuais devem ser utilizadas para abrigar o disjuntor de proteção geral da unidade consumidora, sempre instaladas a jusante (após) e junto da caixa de medição, voltadas para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública). Em entradas coletivas devem ser utilizadas para abrigar o disjuntor de proteção geral de entrada da edificação. Podem ser fabricadas em policarbonato ou em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura eletrostática em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes. As portas ou tampas das caixas devem possuir dispositivos para fixação de selos e demais materiais de segurança conforme padrão Light. Para toda caixa provida de barramentos (fases, neutro e proteção), estes devem ser dimensionados 1,25 vezes a corrente de demanda máxima prevista para o material. Devem apresentar suportabilidade ao nível de curto-circuito máximo previsto, considerando inclusive seus efeitos térmicos e dinâmicos. As caixas devem possuir janela para acionamento do disjuntor. Nota: Ao Consumidor é permitido somente o acesso à alavanca de acionamento do disjuntor. Não é permitido acesso interno à caixa, para fins de substituição, manutenção ou alteração da calibração do disjuntor, sem autorização prévia da Light. 14.3.1 - Caixa para Disjuntor monofásico – CDJ1 (Figura 13) Deve ser utilizada em ligações com disjuntor monofásico de até 70 A. Em entradas individuais deve ser instalada sobreposta, ou semi-embutida, ou em recuo técnico por conveniência do Consumidor, sempre voltadas para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública). Em entradas coletivas deve ser instalada sobreposta como proteção individual de qualquer unidade consumidora compreendida nesse tipo de entrada. 14.3.2 - Caixa para Disjuntor polifásico – CDJ3 (Figura 14) Deve ser utilizada em ligações com disjuntor trifásico de até 70 A. Em entradas individuais deve ser instalada sobreposta, ou semi-embutida, ou em recuo técnico por conveniência do Consumidor, sempre voltadas para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública). Em entradas coletivas deve ser instalada sobreposta como proteção individual de qualquer unidade consumidora compreendida nesse tipo de entrada. 14.3.3 - Caixa para Proteção geral – CPG200 (Figura 15) Deve ser utilizada em ligações com disjuntor trifásico de 100 A até 200 A. Em entradas individuais deve ser instalada sobreposta, ou semi-embutida, ou em recuo técnico por conveniência do Consumidor, sempre voltadas para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública). Em entradas coletivas deve ser instalada sobreposta como proteção individual de qualquer unidade consumidora compreendida nesse tipo de entrada ou, como proteção geral de entrada da edificação. 14.3.4 - Caixa para Proteção geral – CPG600 (Figura 16) Deve ser utilizada em ligações com disjuntor trifásico de 225 A até 600 A. Em entradas individuais deve ser instalada sobreposta, ou semi-embutida, ou em recuo técnico por conveniência do Consumidor, sempre voltadas para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública). Em entradas coletivas deve ser instalada sobreposta como proteção individual de qualquer unidade consumidora compreendida nesse tipo de entrada ou, como proteção geral de entrada da edificação. 14.3.5 - Caixa para Proteção geral – CPG1500 (Figura 17) Deve ser utilizada em ligações com disjuntor trifásico de 700 A até 1500 A. Em entradas individuais deve ser instalada sobreposta, ou semi-embutida, ou em recuo técnico por conveniência do Consumidor, sempre voltadas para a parte interna da propriedade/edificação (sem acesso externo pela via pública). Em entradascoletivas deve ser instalada sobreposta como proteção individual de qualquer unidade consumidora compreendida nesse tipo de entrada ou, como proteção geral de entrada da edificação. Notas: 1. Nos casos de instalações de entrada com valores de corrente superiores a 1500 A deve ser projetada e construída caixa CPG Especial, considerando aspectos como: dimensão do disjuntor empregado, número de condutores do ramal de ligação etc. devendo a mesma ser previamente avaliada e aprovada pela Light; 2. Eventualmente, em instalações de entrada com valores inferiores a 1500 A, por conveniência técnica do responsável técnico, entradas individuais ou coletivas que requeiram caixas de proteção com dimensões compatíveis com os disjuntores adquiridos também poderão ser projetadas, desde que, como na nota acima, sejam previamente avaliadas e aprovadas pela Light; 3. Em entradas coletivas aonde a caixa CPG vir a abrigar não só a proteção geral de entrada, mas também os circuitos destinados a medição de serviço, deve ser observado pelo responsável técnico, na ocasião da elaboração do projeto de entrada, o espaço físico interno da caixa projetada a fim de garantir que esse espaço permita a instalação dos materiais e equipamentos sem que isso cause prejuízo a qualidade e a segurança na ocasião da ligação; 4. As caixas CPG devem possuir dimensões adequadas ao dispositivo de proteção utilizado, às barras de neutro e de proteção, além das barras auxiliares de cobre, tipos “ L ” (Figura 24) e “ Z ” (Figura 24), quando for o caso, com a finalidade de permitir a derivação, antes do borne/terminal de entrada do disjuntor de proteção geral, do circuito para o medidor de serviço quando de sua necessidade, a fim de atender exigência do CBMERJ. 14.4 - Painéis de medidores Devem ser aplicados em ligações novas, aumentos de carga e reformas no atendimento de unidades consumidoras com medição direta até 200 A compreendidas em entradas coletivas. Devem ser fabricados em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura eletrostática em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes. As portas e/ou tampas dos painéis devem possuir dispositivos para fixação de selos e demais materiais de segurança conforme padrão Light. Todos os painéis devem possuir visores em policarbonato a fim de permitir a realização da leitura dos medidores. Para todo painel provido de barramentos (fases, neutro e proteção), estes devem ser dimensionados 1,25 vezes a corrente de demanda máxima prevista para o material. Devem apresentar suportabilidade ao nível de curto-circuito máximo previsto, considerando inclusive seus efeitos térmicos e dinâmicos. Os painéis devem possuir janela para acionamento de todos os disjuntores. Ao Consumidor é permitido somente o acesso à alavanca de acionamento dos disjuntores. Não é permitido acesso interno ao painel, para fins de substituição, manutenção ou alteração da calibração dos disjuntores, sem autorização prévia da Light. Devem ser fornecidos sempre com os condutores de interligação “barramento/medidor” e “medidor/disjuntor de proteção individual” instalados. Os condutores devem ser de seção compatível com a carga de cada unidade consumidora projetada (mínimo de 10mm²), em cobre com fio rígido ou em cabo com classe de encordoamento nº 2, isolamento de PVC 70º C com característica antichama, nas cores preta (fase A), vermelha (fase B), branca (fase C), azul claro (neutro) e verde ou verde e amarela (condutor de proteção - terra). No caso de agrupamentos que utilizem dispositivos diferenciais-residuais e, opcionalmente o Consumidor utilize disjuntores do tipo IDR, estes devem ser abrigados em painéis padronizados especiais. Devem ser usados painéis padronizados com capacidade para atendimento a 2, 4, 8, 12, 16 e 20 unidades consumidoras ou até mesmo painéis modulares. Entretanto, dependendo das características da edificação e/ou da conveniência técnica do Consumidor outros painéis com números diferentes podem ser projetados desde que sejam avaliados e aprovados previamente pela Light. 14.4.1 - Painel de Medição – PMD (Figura 18) Deve ser utilizado para agrupamento de medidores localizado no mesmo compartimento da proteção geral de entrada da edificação. Composto de barramento de distribuição e circuitos individuais para instalação dos medidores assim como compartimento destinado ao emprego das proteções individuais das unidades consumidoras. 14.4.2 - Painel de Seccionamento e Medição – PSMD (Figura 19) Deve ser utilizado para agrupamento de medidores localizado em compartimento diferente do ocupado pela proteção geral de entrada da edificação. Composto de seccionador tripolar, barramento de distribuição e circuitos individuais para instalação dos medidores assim como compartimento destinado ao emprego das proteções individuais das unidades consumidoras. 14.4.3 - Painel de Proteção e Medição – PDMD (Figura 20) Deve ser utilizado para agrupamento de medidores localizado no ponto de entrega da instalação de entrada incorporando assim a proteção geral de entrada (disjuntor) da edificação. Também pode ser usado para agrupamento de medidores localizado em compartimento diferente do ocupado pela proteção geral de entrada da edificação quando não for possível a coordenação dessa proteção para curtos-circuitos que venham a ocorrer no barramento interno do painel de medição. Caberá ao responsável técnico da instalação de entrada a verificação da coordenação tomando como base os níveis de curto-circuito constantes na tabela 14 em função do dimensionamento do ramal de ligação. Para essa aplicação o painel PDMD deve abrigar uma proteção parcial que garanta proteção contra curtos-circuitos oriundos do barramento interno do painel de medição. Composto de disjuntor tripolar, barramento de distribuição e circuitos individuais para instalação dos medidores assim como compartimento destinado ao emprego das proteções individuais das unidades consumidoras. 14.4.4 - Painel de Proteção geral/parcial – PPGP (Figura 21) São aplicados sempre que ocorra a necessidade de utilização de vários painéis de medição (PMD, PSMD e/ou PDMD) numa mesma entrada coletiva. Devem abrigar a proteção geral, quando houver, e as proteções parciais dos agrupamentos de medidores. Devem ser fabricados em aço galvanizado tratado contra corrosão com pintura eletrostática em epóxi ou similar, considerando todas as especificações e ensaios necessários e exigidos pela Light e as normas atinentes. As portas e/ou tampas dos painéis devem possuir dispositivos para fixação de selos e demais materiais de segurança conforme padrão Light. Para todo painel provido de barramentos (fases, neutro e proteção), estes devem ser dimensionados 1,25 vezes a corrente de demanda máxima prevista para o material. Devem apresentar suportabilidade ao nível de curto-circuito máximo previsto, considerando inclusive seus efeitos térmicos e dinâmicos. 14.5 - Caixas de Inspeção de Aterramento (Figura 22) As caixas para inspeção do aterramento devem ser fabricadas em material polimérico, sendo empregadas de forma a permitir um ponto acessível para conexão de instrumentos para ensaios e verificações das condições elétricas do sistema de aterramento. É necessária apenas uma caixa por sistema de aterramento,na qual deve estar contida a primeira haste da malha de terra e a conexão do condutor de interligação do neutro a malha de aterramento. Para sistemas de aterramento com mais de 1 (uma) haste, todas as hastes existentes devem estar disponíveis para inspeção visual pela Light antes da efetivação da ligação. Podendo as mesmas serem seladas (exceto a primeira) após a ligação da instalação de entrada. Nota: Caixas de inspeção de aterramento que eventualmente sejam instaladas em áreas sujeitas à passagem de veículos ou grande circulação de pessoas devem ser preenchidas com brita (pedra quebrada em fragmentos) a fim de assegurar sua durabilidade. 14.6 - Eletroduto Destina-se a proteção mecânica dos condutores do ramal de entrada. Deve ser utilizado eletroduto não propagante de chama, resistente a UV etc. conforme especificações técnicas contidas nas NBR’s 5410 e 15465. No atendimento através de ramal de ligação aéreo, o condutor do ramal de entrada deve ser protegido por eletroduto rígido em PVC na descida do ponto de ancoragem no poste particular, pontalete ou na fachada até a medição (entradas individuais) ou até a proteção geral de entrada (entradas coletivas). No caso de atendimento através de ramal de ligação subterrâneo, o condutor do ramal de entrada deve ser protegido por eletroduto rígido em PVC ou flexível de polietileno de alta densidade, do limite da propriedade até a proteção geral. Nota: Nas descidas dos circuitos de aterramento devem ser utilizados eletrodutos rígidos de PVC. 14.7 - Terminais de fixação de dutos A fixação de eletrodutos nas caixas e painéis padronizados, bem como nas caixas do padrão antigo (caixa de distribuição etc.), deve ser feita através de prensa tubos para eletrodutos, box reto ou bucha e arruelas. 14.8 - Poste de aço Deve ser utilizado em entradas individuais para ligações monofásicas ou trifásicas com carga instalada até 15 kW. Para propriedades que estejam localizadas no mesmo lado da rede de distribuição aérea da Light deve-se utilizar o poste de 6m, e para propriedades que estejam localizadas do outro lado da rede, deve-se utilizar o poste de 7,5m. Notas: 1. Construtivamente, o poste de aço dispensa a instalação de eletrodutos, curvas etc. uma vez que os condutores do ramal de ligação assim como os condutores do ramal de entrada entram e saem pelo interior do próprio poste; 2. O poste de aço deve ser engastado com base concretada com diâmetro de 27 cm e profundidade de 1 m para postes de 6 metros e diâmetro de 14 cm e profundidade de 1,35m para postes de 7,5 metros; 3. O poste de aço deve ser utilizado alternativamente ao poste de concreto, por conveniência do consumidor; 14.9 - Condutores Os condutores devem ser em cobre com classe de encordoamento nº 2 e classe de tensão de 0,6/1 kV. Quanto ao tipo de isolamento, o mesmo poderá ser em PVC 70º C antichama, com baixa emissão de fumaça, XLPE ou EPR 90º C considerando a aplicação e o tipo de ocupação, se em eletroduto, eletrocalha sem ventilação etc. Nota: Outras classes de encordoamento não são recomendadas pela Light. Entretanto, caso o responsável técnico contratado pelo Consumidor opte pela utilização de condutores com classes de encordoamento diferentes da preconizada pela Light, o mesmo poderá realizá-lo, com observância nas Normas e procedimentos atinentes, em especial as Normas expedidas pela ABNT, sendo o mesmo o responsável pela especificação dos materiais e sua respectiva instalação, principalmente no que se refere à qualidade das conexões utilizadas para interligação dos condutores, devendo estas serem feitas através de terminais de compressão. Lembrando é claro, que sua utilização não poderá ser realizada para conexão direta em medidores (entrada e saída) assim como na interligação com ramais de ligação estando sua utilização restrita a interligação entre barramentos de caixas e painéis. A especificação do condutor utilizado, assim como suas características técnicas, a determinação dos tipos de conexão usados e os pontos de sua instalação devem constar do projeto de entrada da edificação. A TABELA 15 apresenta a ampacidade de condutores, podendo ser consultada para auxiliar em eventuais dimensionamentos. Todos os condutores indicados nas tabelas 10 A, 10 B, 11 A e 11 B desta Regulamentação, foram dimensionados apenas pelo critério de ampacidade. Portanto, devem ser observados rigorosamente pelo responsável técnico, os limites de queda de tensão e perda técnica, a suportabilidade às correntes de curta duração (curto-circuitos) e a adequação da isolação ao tipo de instalação, estabelecidos pela NBR - 5410 da ABNT e normas técnicas específicas de condutores, compatíveis com as características do circuito, condições que podem justificar a modificação no dimensionamento apresentado nas referidas tabelas. 14.9.1 - Tipo de condutor em função da característica do atendimento Para cada categoria de atendimento é fornecida a seção mínima e o número de condutores de fase, de neutro e de proteção correspondentes, através das tabelas (10-A, 10-B, 11-A e 11-B) para dimensionamento de equipamentos e materiais de entradas individuais e coletivas. 14.9.1.1 - Condutores do Ramal de Ligação Quando o ramal de ligação for aéreo, para ligações com carga até 15 kW, em entrada individual, o ramal de ligação aéreo deve ser instalado pela Light até o ponto da medição inclusive. Para ligações com valores acima de 15 kW, em entrada individual ou coletiva, o ramal de ligação aéreo deve ser instalado pela Light até o ponto de ancoragem do ramal e interligado ao ramal de entrada dimensionado e instalado pelo Consumidor. Quando o ramal de ligação for subterrâneo, em entrada individual ou coletiva, este deve ser instalado pela Light até o primeiro ponto de conexão da instalação de entrada. Nota: Considerando as características técnicas da rede de distribuição local assim como as características construtivas das instalações de entrada projetadas pelo Consumidor, o mesmo deverá ser informado pela Light quanto a determinação do número de circuitos que irão compor o ramal de ligação, o respectivo banco de dutos assim como o raio de curvatura em função do tipo de condutores empregados etc. 14.9.1.2 - Condutores do Ramal de Entrada Os condutores do ramal de entrada devem ser dimensionados, fornecidos e instalados sempre pelo Consumidor considerando as especificações técnicas contidas nesta Regulamentação a exceção das ligações em entradas individuais atendidas através de ramal de ligação aéreo com carga instalada até 15 kW. A perda técnica máxima permissível nos condutores do ramal de entrada, seja através de cabos ou através de barramento blindado bus way, entre a medição totalizadora e os medidores individuais, não deve ser superior a 2 (um) %. 14.9.1.2.1 - Barramento blindado (Bus way) É utilizado somente por conveniência do próprio Consumidor, desde que previamente avaliado e aprovado pela Light com base em justificativa técnica que indique a sua aplicação. É destinado a interligação elétrica entre a proteção geral ou parcial a cada painel de medidores correspondente. Deve apresentar ampacidade equivalente a pelo menos 1,25 vezes o valor da demanda do conjunto de unidades consumidoras interligadas, índice de proteção (IP) compatível com o local de instalação e dispositivos para selagem das tampas. Deve respeitar os mesmos critérios técnicos descritos no item 14.9 assimcomo as especificações técnicas e ensaios estabelecidos pela NBR IEC 60439-2 na ABNT. A aquisição, instalação e manutenção do barramento é de inteira responsabilidade do Consumidor. Nota: Somente serão aceitos barramentos blindados de fabricantes previamente validados pela Light. Dessa forma, a fim de possibilitar o processo de validação, o fabricante do barramento blindado deve apresentar toda a documentação necessária, de acordo com os procedimentos próprios estabelecidos pela Light, incluindo documentação legal, desenhos de diagramas unifilares, trifilares e dimensionais (informando: espaçamentos, distâncias entre barras, dimensão das barras etc.), impedâncias de seqüência (positiva, negativa e zero), nível de curto-circuito máximo admissível, perdas máximas em kW, ampacidade máxima e respectiva elevação de temperatura em relação ao ambiente de 30º C, nível de isolamento para o qual foi projetado e relatórios de ensaios realizados em laboratório idôneo etc. Para auxiliar no dimensionamento de caixas, painéis, condutores etc. podem ser usadas as tabelas de dimensionamento constantes na Seção 05 desta Regulamentação. 15 - Compensação de reativos Para cargas cuja característica venha requerer a instalação de capacitores para a correção do fator de potência, recomenda-se que seja priorizada a instalação de pequenas unidades dedicadas às cargas reativas, eletricamente situadas após seus respectivos dispositivos de acionamento e proteção. Havendo opção pelo emprego de banco de capacitores para correção em bloco, por ocasião da realização do projeto da entrada de energia elétrica deverá ser previsto local para a instalação do mesmo. A fim de evitar elevação excessiva da corrente de partida (inrush) e outras variações indesejáveis, bancos de capacitores dedicados a fornecer reativos à cargas que operam em regime não permanente devem ser do tipo automático e controlados, pelo menos, por tensão e/ou corrente, associados a funções temporizadas. Não são aceitas instalações “fixas” de bancos de capacitores em instalações onde a solicitação de reativos ocorre em regime temporário. Unidades ou bancos de capacitores fixos, de potência máxima até 25 kVAr, podem ser empregados, exclusivamente, para correção de cargas que comprovadamente operem em regime permanente. Nesse caso, cabe ao profissional ou empresa legalmente habilitada contratada pelo Consumidor, a responsabilidade pela garantia da qualidade do fornecimento e segurança da instalação a partir da operação do dispositivo de correção adotado. Nota: Quando de eventual ocorrência de interrupção do fornecimento de energia no sistema da Light, bancos de capacitores automáticos e/ou controlados, devem ser imediatamente desconectados. O religamento do banco de capacitores deve ocorrer por intervenção manual ou de forma automática, ambas após um tempo mínimo de 5 minutos do restabelecimento do fornecimento 16 - Casos não previstos Os casos não previstos nesta Regulamentação devem ser submetidos previamente à Light para análise e aprovação. 19 - Padrões de ligação de entradas individuais Devem ser observadas as condições gerais de fornecimento de energia elétrica estabelecidas nos itens 4 a 16 desta Regulamentação em complemento aos padrões construtivos estabelecidos nessa seção. Nota: Todas as características técnicas dos materiais e detalhamentos de montagens encontram-se, respectivamente, nas tabelas de dimensionamento e nos padrões de ligação contidos nesta Regulamentação. 19.1 - Entrada individual atendida através de ramal de ligação aéreo O ramal de ligação deve ser fornecido e instalado pela Light (ver item 14.9.1.1). Para ligações com carga até 15 kW, o ramal de ligação aéreo deve ser instalado pela Light até a medição, inclusive. Para ligações com valores acima de 15 kW, o ramal de ligação aéreo deve ser instalado pela Light até o ponto de ancoragem do ramal e interligado ao ramal de entrada, sendo este dimensionado e instalado pelo Consumidor. Notas: 1. Nos casos de ligações em rede de distribuição aérea, com descida no poste, pontalete ou na fachada, entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação e a caixa de medição, deve-se instalar como proteção mecânica para o ramal de entrada eletroduto rígido de PVC próprio para instalação externa com aditivo anti UV; 2. Solicitações de ligação nova ou aumento de carga através de medição indireta devem, obrigatoriamente, ter suas instalações preparadas (linha de dutos) para atendimento através de ramal subterrâneo, quando necessário. 19.1.1 - Determinação do tipo de ancoramento para o ramal de ligação aéreo Quando o atendimento for através de ramal de ligação aéreo, o ponto de entrega é no ponto de ancoramento do ramal fixado na fachada, no pontalete ou no poste na propriedade particular, situado sempre no limite da propriedade com a via pública. 19.1.1.1 - Ancoramento do ramal de ligação na fachada O ramal de ligação deve ser ancorado na fachada quando forem satisfeitas as alturas mínimas estabelecidas no item 19.1.3 e quando a edificação encontrar-se situada no limite da propriedade com a via pública. 19.1.1.2 - Ancoramento do ramal de ligação em pontalete O ramal de ligação deve ser ancorado no pontalete quando não forem satisfeitas as alturas mínimas estabelecidas no item 19.1.3 e quando a edificação encontrar-se situada no limite da propriedade com a via pública. 19.1.1.3 - Ancoramento do ramal de ligação em poste O ramal de ligação deve ser ancorado no poste quando não forem satisfeitas as alturas mínimas estabelecidas no item 19.1.3 e/ou quando a edificação encontrar-se afastada do limite da propriedade com a via pública inviabilizando o ancoramento do ramal na fachada. Notas: 1. O poste deve ser instalado sempre no limite da propriedade com a via pública; 2. As formas de ancoramento padronizadas pela Light são em poste, pontalete ou fachada. Nesse sentido, outras formas de ancoramento, que justifiquem tecnicamente sua necessidade, deverão ser submetidas previamente a Light para análise e aprovação. 19.1.2 - Limites técnicos para ancoramento de ramais de ligação aéreos O comprimento máximo do vão associado ao tipo de ancoramento e posição da rede não deve exceder aos limites estabelecidos na Tabela 12. 19.1.3 – Distâncias mínimas de afastamento dos condutores do ramal de ligação . 0,60 m entre circuitos de baixa tensão e circuitos de telefonia, sinalização e congêneres; . 1,20 m quando passar junto à janelas, sacadas, escadas, saídas de incêndio, terraços etc.; . 2,50 m acima do piso de sacadas, terraços ou varandas (na projeção vertical); . 0,50 m abaixo do piso de sacadas, terraços ou varandas (na projeção vertical); . 5,50 m do piso acabado, na passagem de veículos (travessia de logradouro); . 4,50 m do piso acabado, na passagem de veículos (entradas particulares); . 4,00 m do piso acabado, na passagem de pedestres; . 3,00 m do piso acabado, na saída de eletroduto. 19.2 - Entrada individual atendida através de ramal de ligação subterrâneo O ramal de ligação subterrâneo deve ser instalado pela Light até o primeiro ponto de conexão da instalação de entrada. Nota: Nos casos de ligações em rede de distribuição subterrânea, no trecho compreendido entre o limite da propriedade com a via pública e a caixa de seccionamento/medição, deve-se instalar como proteção mecânica para o ramal de ligação eletroduto rígido de PVC ou tubo flexível corrugadode polietileno, apropriados para a aplicação. 19.3 - Padrões de atendimento em entradas individuais A Light somente atenderá as solicitações de fornecimento de energia elétrica para ligações novas, alterações de carga, relocações, mudança do Grupo tarifário etc. de instalações de entrada que estejam projetadas e executadas em conformidade com os preceitos técnicos e de segurança, com esta Regulamentação e padrões vigentes, bem como com as normas brasileiras atinentes. As TABELAS 10A e 10B desta Regulamentação apresentam os detalhes das condições do atendimento no que se referem aos valores de demanda em função da categoria de atendimento, além da capacidade dos disjuntores, seção dos condutores etc. A seguir são apresentados arranjos de atendimentos de entradas individuais, tanto com ramais de ligação aéreos quanto subterrâneos, que devem ser construídos em conformidade com esta Regulamentação. Exemplos de configurações de instalações de entradas individuais com ramal de ligação aéreo derivado de rede aérea de distribuição (todas as cotas encontram-se em milímetros) Exemplo 1A Ramal de ligação aéreo com ancoramento na fachada e caixa de medição semi- embutida na fachada Rede aérea de distribuição - Caixa para medição semi-embutida na fachada e caixa do disjuntor de proteção voltada para a parte interna da propriedade. Ligações com demanda até 66,3 kVA Exemplo – 2A Ramal de ligação aéreo com ancoramento em pontalete e caixa de medição semi- embutida na fachada Rede aérea de distribuição - Caixa para medição semi-embutida na fachada e caixa do disjuntor de proteção voltada para a parte interna da propriedade. Ligações com demanda até 66,3 kVA Exemplo 3A Ramal de ligação aéreo com ancoramento em poste particular e caixa de medição no recuo técnico no muro Rede aérea de distribuição - Caixa para medição instalada em recuo técnico, no muro e caixa do disjuntor de proteção voltada para a parte interna da propriedade. Ligações com demanda até 66,3 kVA Exemplo 4A Ramal de ligação aéreo com ancoramento e caixa de medição em poste particular Rede aérea de distribuição - Caixa para medição e caixa do disjuntor de proteção no poste particular. Ligações com demanda até 66,3 kVA Nota: Caso a caixa de medição seja metálica, esta deverá ser obrigatoriamente abrigada em estrutura de alvenaria protegida contra intempéries. Exemplo 5 A Ramal de ligação aéreo com ancoramento em poste de aço e caixa de medição semi-embutida no recuo técnico, no muro Rede aérea de distribuição - Caixa para medição instalada em recuo técnico, no muro e caixa do disjuntor de proteção voltada para a parte interna da propriedade. Ligações com carga até 15 kW Exemplo 6 A Ramal de ligação aéreo com ancoramento e caixa de medição em poste de aço Rede aérea de distribuição - Caixa para medição e caixa do disjuntor de proteção no poste particular. Ligações com carga até 15 kW Nota: Caso a caixa de medição seja metálica, esta deverá ser obrigatoriamente abrigada em estrutura de alvenaria protegida contra intempéries. Exemplo 7A Ramal de ligação aéreo com ancoramento em poste particular e caixa de “medição indireta” em gabinete no recuo técnico no muro Rede aérea de distribuição – Caixa para medição CSM no recuo técnico e caixa do disjuntor de proteção geral CPG voltada para a parte interna da propriedade. Ligações com demanda de 66,3 kVA a 300 kVA Nota: O atendimento também pode ser efetivado através de ramal de ligação ancorado na fachada ou em pontalete (ver item 19.1.2). Exemplo 8A Ramal de ligação aéreo com ancoramento em poste particular (padrão de ligação provisória de obra ou festiva) Rede aérea de distribuição - Caixa do disjuntor de proteção no poste particular. Ligações com demanda até 66,3 kVA Notas: 1 - Acima é apresentada figura ilustrativa de uma ligação provisória de obra ou festiva que, sob todos os aspectos técnicos é idêntica aos padrões fixados para as outras categorias de atendimento a exceção da caixa de medição. Exemplos de configurações de entradas individuais com ramal de ligação subterrâneo derivado de rede subterrânea de distribuição Exemplo 1B Ramal de ligação subterrâneo com caixa de medição semi-embutida na fachada Rede subterrânea de distribuição - Caixa CS e caixa para medição semi-embutidas na fachada e caixa do disjuntor de proteção voltada para a parte interna da propriedade. Ligações com demanda até 66,3 kVA Nota: Alternativamente ao arranjo apresentado acima pode ser utilizada a caixa CSM200 que possui o seccionamento incorporado a caixa de medição. Exemplo 2B Ramal de ligação subterrâneo com caixa de medição no recuo técnico, no muro Rede subterrânea de distribuição - Caixa CS e caixa para medição no recuo técnico, no muro, e caixa do disjuntor de proteção voltada para a parte interna da propriedade. Ligações com demanda até 66,3 kVA Nota: Alternativamente ao arranjo apresentado acima pode ser utilizada a caixa CSM200 que possui o seccionamento incorporado a caixa de medição. Exemplo 3B Ramal de ligação subterrâneo com caixa de “medição indireta” no recuo técnico, no muro Rede subterrânea de distribuição – Caixa para seccionador e medição indireta CSM no recuo técnico, no muro, e caixa do disjuntor de proteção geral CPG voltada para a parte interna da propriedade. Ligações com demanda acima 66,3 kVA RECON-BT SEÇÃO 03 PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ENTRADAS COLETIVAS 20 - Padrão de ligação de entradas coletivas Em função das características construtivas da edificação e da conveniência do Consumidor, podem ser empregados diferentes tipos de configurações e sistemas de medição. Dessa forma, a solicitação para o atendimento deve ser sempre precedida pela aprovação do Projeto de entrada (ver item 10.6), evitando transtornos por eventuais contradições com esta Regulamentação. As condições técnicas de atendimento, envolvendo a proteção geral de entrada, aterramento, sistemas de medição etc. estão estabelecidas nas “Condições Gerais” desta Regulamentação. As caixas e painéis que compõem os padrões de ligação em entradas coletivas devem estar localizados sempre em ambiente seco, ventilado, iluminado, não inundável e que ofereça acesso livre à Light a qualquer tempo. Nota: Recomenda-se que, junto a instalação de entrada seja disponibilizado o Prontuário técnico da instalação em conformidade com as condições técnicas fixadas pela Norma Regulamentadora - NR-10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade. 20.1 - Localização da proteção geral A proteção geral deve estar localizada a no máximo 3 (três) metros da porta principal de acesso da edificação (sempre no pavimento térreo). O disjuntor de proteção geral da edificação deve ser instalado em caixa padronizada conforme item 14.3 desta Regulamentação. Notas: 1. Em caso de inviabilidade técnica comprovada, a proteção geral pode ser instalada a mais de 3 (três) metros, desde que o disjuntor seja equipado com bobina de disparo e comando de acionamento à distância instalado a no máximo 3 (três) metros da porta principal da edificação; 2. Opcionalmente, e a critério do responsável técnico, em edificações que possuam até 2 agrupamentos de medidores, a proteção geral de entrada pode ser desmembrada em 2 proteções (disjuntores) estando ambas, obrigatoriamente, instaladas na mesma caixa de proteção tipo CPG; 20.2 - Localização da Medição de serviço O medidor de serviço deve ser sempre instalado a montante (antes) da proteção geral de entrada da edificação sempre que houver qualquer carga de prevenção, detecção e combate a sinistro (incêndio) tais como iluminação deemergência, bombas de pressurização etc. O medidor de serviço da edificação deve ser instalado em caixa padronizada conforme item 14.1 desta Regulamentação. Notas: 1. O circuito que alimenta a bomba de incêndio da edificação poderá ser instalado antes da proteção geral do medidor de serviço, com sua proteção independente, a critério do responsável técnico e com observância das normas do CBMERJ; 2. Devem ser utilizados, quando necessário, terminais de fixação (Figura 24) para derivação dos condutores do medidor de serviço antes da proteção geral; 3. Recomenda-se que o quadro de comando das cargas associadas à medição de serviço, principalmente aquelas dedicadas à prevenção, detecção e combate a incêndios seja instalado junto à medição de serviço da edificação; 4. Em condomínio onde exista mais de uma edificação (prédio), para cada uma deve ser atribuída uma medição de serviço a fim de delimitar claramente a abrangência do circuito elétrico que atende as áreas comuns de forma a garantir as condições de segurança e operativas para o Corpo de Bombeiros em caso de sinistro; 5. Em condomínio onde exista mais de uma edificação (prédio), e atribuído a este um medidor de serviço condominial, também considerando aspectos de segurança e operacionais para o Corpo de Bombeiros, suas cargas devem ser, preferencialmente, restritas as aéreas externas. 20.3 - Localização da Medição totalizadora A medição totalizadora deve ser empregada sempre que os agrupamentos de medidores forem distribuídos pelos andares, ou ainda, quando instalados no pavimento térreo a mais de 5 metros de distância da proteção geral da entrada coletiva. A mesma deve ser instalada junto ao ponto de entrega, sempre a montante (antes) da proteção geral da entrada coletiva e do medidor de serviço, inclusive. A caixa para emprego da medição totalizadora deve ser dimensionada em função da demanda do ramal de ligação destinado a edificação. Podendo, eventualmente, ser utilizada a caixa de medição CSMD com a finalidade de abrigar simultaneamente a medição totalizadora e a proteção geral da edificação, quando for o caso. Nota: Cabe destacar que a medição totalizadora sempre estará associada a sistema SMLC descrito no item 20.5. 20.4 - Agrupamentos de medidores 20.4.1 - Agrupamentos de medidores no pavimento térreo junto à proteção geral O padrão de medição em entradas coletivas é através de agrupamentos de medidores no pavimento térreo (no nível do arruamento) sempre instalados no mesmo ambiente/junto da proteção geral. Os medidores devem ser instalados em um ou mais agrupamentos, montados em painéis de medição do tipo PMD (em conjunto com a caixa de proteção geral) ou do tipo PDMD (com a proteção geral incorporada ao painel) conforme padronização estabelecida no item 14.4 desta Regulamentação. 20.4.2 - Agrupamento de medidores no pavimento térreo fora do ambiente da proteção geral Alternativamente, por conveniência do Consumidor, os agrupamentos de medidores podem ser instalados fora do ambiente da proteção geral. Os medidores devem ser instalados em um ou mais agrupamentos, montados em painéis de medição do tipo PSMD (com seccionamento incorporado ao painel) ou do tipo PDMD (com a proteção parcial incorporada ao painel) conforme padronização estabelecida no item 14.4 desta Regulamentação. No caso onde os agrupamentos estejam a mais de 5 metros de distância da proteção geral, os medidores serão atendidos obrigatoriamente através do sistema SMLC (Sistema de medição e leitura centralizada conforme item 20.5 desta Regulamentação). 20.4.3 - Agrupamentos de medidores distribuídos nos andares Também por conveniência técnica do Consumidor, os agrupamentos de medidores podem ser instalados de forma distribuída nos andares da edificação. Os medidores devem ser instalados em um ou mais agrupamentos, montados em painéis de medição do tipo PSMD (com seccionamento incorporado ao painel) ou do tipo PDMD (com a proteção parcial incorporada ao painel) conforme padronização estabelecida no item 14.4 desta Regulamentação. Nesses casos, os medidores serão atendidos obrigatoriamente através do sistema SMLC (Sistema de medição e leitura centralizada conforme item 20.5 desta Regulamentação). 20.4.4 - Painel de proteção geral/parcial - PPGP Em entradas coletivas onde são aplicados múltiplos painéis de medidores, opcionalmente, pode-se utilizar o painel PPGP para abrigar a proteção geral e/ou as proteções parciais dos agrupamentos de medidores a jusante (antes) dos painéis do tipo PSMD ou PDMD. Nota: Compete ao responsável técnico com observâncias nos aspectos de dimensionamento inerentes a proteções, em especial aos aspectos relacionados à coordenação e seletividade entre as proteções existentes, a opção pela utilização de proteções parciais a jusante da proteção geral da entrada coletiva. 20.5 - Sistema de Medição e Leitura Centralizada – SMLC O SMLC deve ser aplicado sempre que, por conveniência do Consumidor, for empregada medição através de agrupamentos distribuídos pelos andares, ou ainda, quando instalados no pavimento térreo a mais de 5 metros de distância da proteção geral da entrada coletiva. Cabe ao interessado o ônus decorrente da diferença entre os custos totais do sistema SMLC e uma medição de agrupamento convencional. Todo o sistema de medição será de propriedade da Light, ficando sob sua responsabilidade a operação e manutenção. Nota: As especificações técnicas e construtivas relativas ao sistema SMLC encontra-se disponibilizadas no documento “Especificação para implantação de infra-estrutura do Sistema SMLC” (disponível na internet no site www.light.com.br). 20.6 - Características construtivas dos ramais de ligação e de entrada em entradas coletivas O ramal de ligação deve ser aéreo ou subterrâneo, conforme as características do sistema de distribuição no local do atendimento e da demanda da instalação. A cada entrada de energia elétrica deve ser concedido um único ramal de ligação. Nota: Em uma edificação onde existam tanto unidades consumidoras em baixa-tensão como em média-tensão o atendimento deve ser feito também através de um único ramal, sendo o mesmo em média tensão, interligado a uma chave a gás instalada pela Light que permite o seccionamento independente da subestação em MT e do transformador de distribuição, também instalado pela Light, que atenderá as unidades consumidoras em BT. O ramal de entrada, a critério do consumidor e de acordo com as características físicas da edificação pode ser aéreo ou subterrâneo. 20.6.1 - Ramal de ligação aéreo derivado diretamente da rede aérea 20.6.1.1 - Rede aérea sem previsão de conversão para rede subterrânea Em entrada coletiva com demanda avaliada até 225 kVA, o ramal de ligação deve ser aéreo, da rede de distribuição até o ponto de entrega situado no primeiro ponto de ancoramento (poste, pontalete ou fachada) na propriedade particular, fornecido e instalado pela Light. Nota: Solicitações de ligação nova ou aumento de carga em entradas coletivas devem, obrigatoriamente, ter suas instalações preparadas (linha de dutos) para atendimento através de ramal subterrâneo, quando necessário. 20.6.1.2 - Rede aérea com previsão de conversão para rede subterrânea Em entrada coletiva com demanda avaliada até 112,5 kVA, o ramal de ligação deve ser aéreo, da rede de distribuição até o ponto de entrega, situado no primeiro ponto de ancoramento (poste, pontalete ou fachada) na propriedade particular, fornecido e instalado pelaLight. Notas: 1. Quando, por conveniência técnica do Consumidor, for solicitado ramal de ligação subterrâneo derivado de rede aérea, ao interessado caberá todo o ônus inerente aos materiais e serviços necessários para a instalação do ramal de ligação subterrâneo; 2. Quando se tratar de região de rede aérea com previsão de conversão para rede subterrânea, o Consumidor deve deixar preparada, a partir do limite de propriedade, a estrutura civil (eletrodutos envelopados em concreto etc.) que possa permitir o atendimento futuro através de ramal subterrâneo; 20.6.2 - Ramal de ligação subterrâneo derivado diretamente da rede subterrânea O ramal de ligação deve ser obrigatoriamente subterrâneo, fornecido e instalado pela Light no trecho entre a rede de distribuição e o primeiro ponto de conexão da instalação de entrada. Nota: Considerando as características técnicas da rede de distribuição local assim como as características construtivas das instalações de entrada projetadas pelo responsável técnico, o mesmo deve ser informado pela Light quanto à determinação do número de circuitos que irão compor o ramal de ligação, bem como o dimensionamento de bancos de dutos, inclusive de dutos reservas, quando for o caso. 20.6.3 - Ramal de ligação subterrâneo derivado de Compartimento de transformação Sempre que excedidos os valores fixados no item 4.3, deve ser construído, pelo consumidor, compartimento (infra-estrutura) que permita a instalação de equipamentos de transformação etc. para atendimento a solicitação de fornecimento de energia elétrica da edificação. Nesse sentido, as especificações técnicas e características construtivas poderão ser encontradas na “Especificação para Projeto e Construção Civil de Câmaras Transformadoras – PROCT” (disponível na internet no site www.light.com.br). 20.6.4 - Ramal de entrada Os condutores do ramal de entrada (trecho compreendido entre a proteção geral de entrada até as unidades consumidoras) devem ser dimensionados, fornecidos e instalados sempre pelo Consumidor considerando as especificações técnicas contidas nesta Regulamentação. Notas: 1. Para auxiliar o responsável técnico quanto ao dimensionamento dos condutores do ramal de entrada poderão ser usadas as Tabelas 18, 19, 20 e 21 presentes na Seção 05. 2. O responsável técnico deve dimensionar os condutores observando os critérios de ampacidade, tipo de isolamento, tipo de ocupação assim como os limites de queda de tensão, perda técnica e suportabilidade às correntes de curta duração (curto-circuitos). 20.6.5 – Proteção mecânica para os condutores do ramal de ligação Nos casos de ligações em rede de distribuição subterrânea, no trecho compreendido entre o limite da propriedade com a via pública e a proteção geral da edificação, deve- se instalar como proteção mecânica para o ramal de ligação eletroduto rígido de PVC ou tubo flexível corrugado de polietileno apropriados para a aplicação. Nota: Em entradas coletivas, onde a edificação possua subsolo, o ramal de ligação deve ser instalado obrigatoriamente em eletroduto rígido de PVC. 20.6.6 – Proteção mecânica para os condutores do ramal de entrada Nos casos de ligações em rede de distribuição aérea, com descida no poste, pontalete ou na fachada, entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação e a proteção geral da edificação, deve-se instalar como proteção mecânica para o ramal de entrada eletroduto rígido de PVC próprio para instalação externa com aditivo anti UV. Nota: Para os trechos compreendidos entre a proteção geral até os painéis de medidores, opcionalmente, considerando claro as características construtivas da edificação, o responsável técnico pode instalar eletroduto rígido de PVC, eletrocalhas ou bandejas perfuradas (com dispositivos para fixação de selos de segurança da Light), desde que observado pelo mesmo os aspectos relacionados à ampacidade e o tipo de isolamento dos condutores, a taxa de ocupação, o raio de curvatura, esforços mecânicos etc. 20.6.7 – Banco de dutos Nos casos de ligações em rede de distribuição subterrânea, no trecho compreendido entre o limite da propriedade com a via pública e a proteção geral da edificação, a proteção mecânica (eletroduto rígido de PVC ou tubo flexível de polietileno) deve ser instalada com pelo menos 50 cm de profundidade em relação ao nível do solo com compactação adequada a área em que os mesmos estão instalados recomendando-se que em áreas de circulação de veículos os mesmos sejam envelopados em concreto. 20.7 - Padrão de atendimento em entrada coletiva A seguir são apresentados arranjos de atendimentos que devem ser construídos em conformidade com esta Regulamentação para atendimento a solicitações de ligação nova, alteração de carga ou reforma das entradas coletivas. 20.7.1 – Atendimento a prédios residenciais, não residenciais e mistos As condições gerais de atendimento estão estabelecidas nos itens 4 a 15 desta Regulamentação. Complementarmente, as Tabelas 11A, 19, 20, 21 e 22 mostram detalhes relativos ao dimensionamento dos materiais inerentes a este tipo de atendimento. 20.7.2 - Atendimento a condomínios verticais (prédios múltiplos) Conforme os tipos de empreendimentos, podem ser adotadas as mesmas determinações do item 20.7.1. Entretanto, este tipo de atendimento deve ser, preferencialmente, precedido de apresentação prévia pelo interessado dos projetos para análise e validação pela Light a fim de que seja assegurada a melhor solução técnica a ser adotada, principalmente no que tange aos arranjos do sistema de distribuição. 20.7.3 - Atendimento a condomínios horizontais ou vilas Em condomínios horizontais ou vilas ocupadas por residências isoladas, o atendimento as unidades consumidoras deve respeitar as especificações contidas nesta Regulamentação observados os padrões de entradas individuais constantes da Seção 02. Entretanto, a fim de privilegiar as condições de segurança e acesso e onde as características arquitetônicas permitam o atendimento coletivo, opcionalmente, o consumidor pode solicitar o atendimento através de painel de medidores instalado junto a portaria principal de acesso do condomínio ou vila, nas mesmas condições de atendimento do item 20.7.1. Para condomínios horizontais ou vilas onde a quantidade de residências é significativa e/ou as distâncias são elevadas inviabilizando o emprego de um único painel de medidores, opcionalmente, o consumidor também pode solicitar o atendimento através de múltiplos painéis de medidores distribuídos ao longo do condomínio. Entretanto, este tipo de atendimento deve ser tratado como instalação especial e, portanto, devem ser apresentados previamente pelo interessado os respectivos projetos para análise e validação a fim de que seja assegurada a melhor solução técnica a ser adotada, principalmente no que tange aos arranjos do sistema de distribuição. Nota: Quando um novo pedido de ligação nova ou aumento de carga implicar na necessidade de adequação de uma rede, caberá a Light a adequação dessa rede a fim de disponibilizar o atendimento a solicitação do Consumidor conforme disposto na Resolução 414/2010 da ANEEL. SULTADO DE ENSAIO TÉCNICO – POTÊNCIA X TEMPO ____ ETC__________ Endereço |TOI nº ___________________________________________________________|_________________ Medidor nº| K | KD | Prefixo | | | _________________ Potência X Tempo Rotações (RT) | Ia A | Ib A | Ic ___________A_ Pot. Utilizada ______________ W__ |Van___________V | Vbn_______ V_| Vcn____________V TP (padrão) = (3600 X RT X KD) / W = [ (3600) X ( ) X ( ) ]/ _______=______S _______________________________________________________________________ TM (medido) = TM = _____________________S _______________________________________________________________________ E % = [ (TP – TM) / TM ] X 100 E % = [ ( ) – ( ) ] / ( ) X 100=____% _______________________________________________________________________ Conclusões __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ Técnico Responsável Nome | Assinatura | Data ___________________________|_____________________________|________ Apostila Feita com apoio da Engenharia da Light, Recursos Humanos e dos setores envolvidos: Paulo Cesar do Nascimento (MAZZA CONSULTORIA TÉCNICA E SERVIÇOS LTDA) � EMBED PBrush ��� Vn do medidor =240V, calibrado para VL=230V Exemplo: YR-3; LR-3; ER-3; YR-3C; LR-3C; ER-3C. Vn do medidor = 240V calibrado para Vf=220V. VL = 380 V. Exemplos: LMZ-3, BDZ-3X, AMZ-3, AMZ-3X. Conjunto da Tampa � EMBED PBrush ��� Tampa de proteção Mecânica para resíduos e manipulação Borracha de vedação Conjunto Registrador Placa de Identificação e Dados para Leitura Registrador Ciclométrico Conjunto Motor Elemento frenador Conjunto Frame ( Disco ) Conjunto Elétrico ( Bobinas ) Selos Oficiais Selo do Fabricante Selo da Concessionária Tampa dos Bornes Bloco dos (terminais) Conjunto Base � � � EMBED PBrush ��� � EMBED PBrush ��� � EMBED PBrush ��� Conjunto da Tampa Tampa de proteção Mecânica para resíduos e manipulação Borracha de vedação Conjunto Registrador Placa de Identificação e Dados para Leitura Registrador Ciclométrico Conjunto Motor Elemento frenador Conjunto Frame ( Disco ) Conjunto Elétrico ( Bobinas ) Selos Oficiais Selo do Fabricante Selo da Concessionária Tampa dos Bornes Bloco dos Bornes (terminais) Conjunto Base PAGE 16