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Gabriel Matheus Lima Aragão ESTUDO DE VIABILIDADE PARA IMPLANTAÇÃO DE UM EMPREENDIMENTO DE EXTRAÇÃO DE ARGILA: no município de Gurupi – TO Palmas – TO 2020 Gabriel Matheus Lima Aragão ESTUDO DE VIABILIDADE PARA IMPLANTAÇÃO DE UM EMPREENDIMENTO DE EXTRAÇÃO DE ARGILA: No município de Gurupi – To Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) elaborado e apresentado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Engenharia de Minas pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA). Orientador: Prof. Daniel Francisco Padilha Setti. Palmas – TO 2020 Gabriel Matheus Lima Aragão ESTUDO DE VIABILIDADE PARA IMPLANTAÇÃO DE UM EMPREENDIMENTO DE EXTRAÇÃO DE ARGILA: No município de Gurupi – To Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) elaborado e apresentado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Engenharia de Minas pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA). Orientador: Prof. Daniel Francisco Padilha Setti. Aprovado em: _____/_____/_______ BANCA EXAMINADORA ____________________________________________________________ Prof. Me. Daniel Francisco Padilha Setti Orientador Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP ____________________________________________________________ Prof.a Dra. Ângela Ruriko Sakamoto Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP ____________________________________________________________ Prof. Dr. Erwin Francisco Tochtrop Junior Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP Palmas – TO 2020 Dedico a meus avós (in memoriam) Milton de Matos Aragão e Maria Deuselina da Silva Aragão, pessoas essas que são e relevante importância para o desenvolvimento do meu caráter e educação, dedico também a minha avó Conceição e aos meus pais pessoas essas que são a base para a permanecia da mina sanidade, sem eles nada disso seria possível, também devo dedicar aos meus familiares mais próximos como minhas irmãs Mirla e Milly e a minha prima Erika pessoas essas que compartilhamos anos morando juntos em busca de nossas formações, dedico ao meus tios e tias que sempre depositou confiança em mim, meus amigos Domingos Junior meu irmão de outra mãe e também aos meninos Glauco, Itajanes, Renys, Nadal, Mauro, Otavio, Rodrigo e Kelytta que sempre me ajudarão distrair em momentos de tensão e aos meus outros amigos da vida e faculdade me concedeu meus parceiros durante o curso Victor, Eduardo Sarati, Welker, Anne, Iuri, Wlakony e os demais. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, ao meu professor e orientador Daniel Setti, pois sem ele não seria possível conhecer esse problema mais profundamente graças a ele eu conheci o local e acompanhei o desenrolar do trabalho de cubagem da jazida, agradeço também ao Rangel Carneiro aluno egresso do curso que realizou trabalho de cubagem da ocorrência de argila na lagoa do Arroz. Agradeço também ao coordenador do meu curso Erwin Francisco Tochtrop Junior homem de sabedoria impar que me ajudou em vários momentos durante meu projeto. Agradeço também a esse ser esplendido que sou eu, pois consegui desenvolver esse trabalho maravilhoso aguentando passar muitas noites em claro se privando de festas entre outros. RESUMO ARAGÃO, Gabriel Matheus Lima. ESTUDO DE VIABILIDADE PARA IMPLANTAÇÃO DE UM EMPREENDIMENTO DE EXTRAÇÃO DE ARGILA: No município de Gurupi – To. 2020. 68 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Curso de Engenharia de Minas, Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas - TO, 2020. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a viabilidade econômica da lavra de um deposito de argila localizada na lagoa do Arroz no interior do município de Gurupi – TO, a argila é um bem mineral que serve como matéria prima para confecção vários tipos diferentes de produtos e também utilizado de diferentes formas. A existência dessa ocorrência mineral se faz necessário o estudo de viabilidade econômica para a implantação de um empreendimento. Para a elaboração foi buscado diversas informações sobre o local, valores de equipamentos, preços de diversos produtos e tributos, para assim reunir as informações e colocar em pratica o cálculo do TIR, VPL e Payback que serve como referência para determinação da viabilidade, foi desenvolvido diversos cenário para analisar a viabilidade econômica do deposito mineral e determinar os parâmetros e valores que é possível a viabilidade do deposito. Palavra-chave: Argila. Valor presente líquido. Taxa interna de retorno. Payback. Viabilidade econômica. Mineração. Gurupi. Tocantins. Deposito mineral. Ocorrência mineral. Fluxo de caixa. Clima. ABSTRACT ARAGÃO, Gabriel Matheus Lima. FEASIBILITY STUDY FOR THE IMPLEMENTATION OF A CLAY EXTRACTION DEVELOPMENT: In the municipality of Gurupi - TO. 2020. 66 f. Course Conclusion Paper (Graduation) - Mining Engineering Course, Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas - TO, 2020. The present work aims to evaluate the economic feasibility of washing a clay deposit located in the Rice pond in the interior of the municipality of Gurupi - TO, a clay is a mineral that serves as a raw material for making several different types of products and also used in different ways. The presence of this mineral occurrence makes it necessary to study the economic feasibility for the implementation of a project. In order to prepare it, various information about location, equipment values, prices of various products and attributes were sought, to gather information and put into practice the calculation of IRR, NPV and Payback that serve as a reference for determining feasibility, several scenarios were developed for analyze the economic viability of the mineral deposit and determine the parameters and values that are possible due to the viability of the deposit. Keyword: Clay. Net present value. Internal rate of return. Return. Economic viability. Mining. Gurupi. Tocantins. Mineral deposit. Mineral occurrence. Cash flow. Climate. LISTA DE EQUAÇÕES Equação 1: Método mais econômico na lavra a céu aberto 27 Equação 2: Relação econômica de decapeamento. 28 Equação 3: calculo da vida útil 30 Equação 4: VPL 33 Equação 5: TIR 33 Equação 6: Payback 34 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Demonstração do Fluxo de Caixa. 34 Figura 2: Demonstração do Fluxo de Caixa – Método Indireto. 35 Figura 3: Trajeto de Palmas – TO até a Lagoa do Arroz. 40 Figura 4: Trajeto de Gurupi até a lagoa do Arroz. 40 Figura 5: Rota a partir da TO-365 seguindo a estra vicinal até a lagoa do Arroz. 41 Figura 6: Local da ocorrência das Argilas dentro da área do perímetro em vermelho. 41 Figura 7: Dados climatológicos para Gurupi-TO. 42 Figura 8: Escavadeira R220LC-9S. 43 Figura 9: Pá carregadeira modelo HL740-9s. 43 Figura 10: Imagem ilustrando aquisição de caminhão da marca Volkswagen. 44 Figura 11: Ilustração do carro pequeno. 44 Figura 12: Porcentagens dos encargos do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi- TO. 46 Figura 13: Fluxo de caixa a parti do ano 0 até o ano 10 do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 56 Figura 14: Fluxo de caixa após aplicação do preço mínimo da argila. 58 Figura 15: |Gráfico do TIR em cada cenário diferente 61 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Reservas de argila e quantidade de decapeamento do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO 42 Tabela 2: Custo de aquisição de equipamentos orçado do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 45 Tabela 3: Base para cálculo dos salários do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi- TO. 47 Tabela 4: Custo anual com folha de pagamento dos funcionários do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi- 47 Tabela 5: Horário de operação na frente de lavra do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 48 Tabela 6: Horário de atividades no escritório 48 Tabela 7: Horas de operação por ano do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 49 Tabela 8: Gasto com carro pequeno do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 49 Tabela 9: Tabela de gastos com o caminhão do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 50 Tabela 10: Estimativa dos custos de operação da pá carregadeira por dia do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 51 Tabela 11: Gastos com escavadeira por dia do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 51 Tabela 12: Preço do m³ da argila retirado direto na cava sem o adicional do frete do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 52 Tabela 13: Produção anual da lavra do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 52 Tabela 14: receita anual do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 53 Tabela 15: Fluxo de caixa calculado do ano 0 ao ano 1 do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 54 Tabela 16: Vida útil das reservas minerais do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 55 Tabela 17: VPL do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 57 Tabela 18: Payback do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 57 Tabela 19: Preço mínimo do m³ da argila no projeto da lagoa do Arroz em Gurupi – TO 58 Tabela 20: Novas receitas após a aplicação dos valore mínimos. 59 Tabela 21: VPL após aplicação dos valores mínimos para venda de argila. 59 Tabela 22: Comportamento do TIR conforme alteração dos cenários. 60 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CEULP Centro Universitário Luterano de Palmas ICMS O(n) Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Ordem de um algoritmo k Relação do estéril a ser removido c Custo unitário s Valor do Minério Lavrado a Céu Aberto a Relação Estéril k’ Custo na Movimentação do Capeamento p Preço do Produto a’ Custo de Produção pelo Método de Lavra a Céu Aberto c’ Custo Para Movimentar o Estéril l Lucro Com as Operações m Lavra que Pode Ocorrer Simultaneamente TIR Taxa Interna de Retorno VLP DFC PB Valor Presente Liquido Demonstração do Fluxo de Caixa Payback LISTA DE SÍMBOLOS m³ Metros cúbicos O(n) PE % °C t/h m³/ano mm R$ ha Ordem de um algoritmo Produção de escavação Porcentagem Graus celsos Tonelada por Hora Metros Cúbicos por Ano Milímetros Real Hectare SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 14 1.1 PROBLEMA DE PESQUISA ................................................................................ 15 1.2 HIPÓTESES ........................................................................................................... 15 1.3 OBJETIVOS........................................................................................................... 15 1.3.1 Objetivo Geral ........................................................................................................ 15 1.3.2 Objetivos Específicos ............................................................................................. 15 1.4 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 16 2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................... 17 2.1 ARGILA ................................................................................................................. 17 2.1.1 FORMAÇÃO DAS ARGILAS ................................................................................. 17 2.1.2 CARACTERÍSTICAS DAS ARGILAS ..................................................................... 19 2.1.3 PROPRIEDADES DAS ARGILAS .......................................................................... 20 2.1.4 USOS DAS ARGILAS ............................................................................................. 22 2.1.5 CLASSIFICAÇÃO DAS ARGILAS ......................................................................... 24 2.2 MÉTODO DE LAVRA .......................................................................................... 25 2.2.1 OBJETIVO DA SELEÇÃO DO MÉTODO DE LAVRA ......................................... 26 2.2.2 MINERAÇÃO A CÉU ABERTO OU SUBTERRÂNEA .......................................... 26 2.2.3 CALCULOS DE PRODUÇÃO E DE VIDA ÚTIL DA MINA ................................ 29 2.3 VIABILIDADE ECONOMICA ............................................................................. 29 2.3.1 INCENTIVOS FISCAIS .......................................................................................... 29 2.3.2 VALOR PRESENTE LÍQUIDO E A TAXA DE RETORNO ................................... 30 2.3.3 PAYBACK............................................................................................................... 32 2.3.4 FLUXO DE CAIXA ................................................................................................ 33 3 METODOLOGIA ................................................................................................ 36 3.1 DESENHO DO ESTUDO (TIPO DE ESTUDO) .................................................. 36 3.2 LOCAL E PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA ................................. 36 3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS E ANÁLISE ............................... 36 3.4 DESCRIÇÕES DOS METODOS .......................................................................... 37 3.4.1 Estudo Bibliográfico .............................................................................................. 37 3.4.2 Coleta de dados ...................................................................................................... 38 3.4.3 Engenharia Econômica .......................................................................................... 38 3.4.4 Estudo de Viabilidade ............................................................................................ 38 4 ENGENHARIA ECONÔMICA DA LAVRA ................................................... 40 4.1 REUNIÃO DOS DADOS DA OCORRÊNCIA MINERAL E DO LOCAL DA OCORRENCIA ........................................................................................................................ 40 4.2 CÁLCULO DOS INVESTIMENTOS INICIAL ................................................... 42 4.3 CUSTOS OPERACIONAIS. ................................................................................. 45 4.4 CRIAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA. .................................................................... 52 4.5 CÁLCULO DO TEMPO DE VIDA ÚTIL, TIR, VPL E PAYBACK. .............................. 55 5 VIABILIDADE ECONÔMICA .......................................................................... 61 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 62 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 63 14 1 INTRODUÇÃO A argila é utilizada dês dos tempos remotos da humanidade sendo utilizada até os dias atuais. A sua aplicação é ampla, variando de cosméticos até sendo utilizado como fertilizantes, nos primórdios humanidade era utilizado na confecção de urnas funerárias depois utilizado na fabricação de depósitos para armazenamento de agua. Atualmente como já dito o uso é amplo, mas a maioria das argilas extraídas é aplicada na contrição civil, são consideradas as argilas comuns utilizada na fabricação de telhas, blocos, cerâmicas e tijolos. A extração de argila é a céu aberto pois se trata de um mineral de baixo valor na maioria das vezes, é também considerado um mineral de baixa dureza, sendo extraído facilmente por métodos manuais (bastante utilizado nos artesanatos brasileiros) e mecânicos. As minas de argilas na grande maioria possuem apenas dois tipos de equipamentos para a extração do minério que seria a escavadeira e os caminhões. Uma parte fundamental na abertura de uma empresa é o dimensionamento dos equipamentos que vão ser utilizado nas operações de extração e transporte. Esse fator é importante para que não haja gargalos e não exceda ou falte produto no estoque, e que possa atender todos as metas de produção traçada com o mínimo de gastos. No estado do Tocantins existem várias minas de extração de argila, porem são argilas empregadas na fabricação de material para construção civil um exemplo é o tijolo e blocos. No estado do Tocantins possui também uma fábrica de cimento, além de existi um projeto de criação de outra fábrica de cimento no município de lavandeira, região sudeste do estado, fabricas essas que utiliza a argila como componentes para a fabricação de cimento. Na cidade de Anápolis estado de Goiás existe uma fábrica de porcelanato para revestimento da construção civil. Sendo todas essas empresas citadas anteriormente possíveis compradores desse material extraído. Os incentivos fiscais fazem parte das políticas governamentais para trair investidores na região, se trata de subsídios visando o desenvolvimento econômico da região e não beneficiar o empresário, na pratica o estado abre mão de recolher alguns tributos um exemplo é o ICMS (IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS e SERVIÇOS) indiretamente beneficiando a rentabilidade do empreendimento. O estudo de viabilidade serve para descobrir a rentabilidade do econômica do possível empreendimento, para garantir aos investidores o retorno, é um estudo que coloca os custos de operação e as possíveis receitas que ao longo das operações o empreendimento vai arrecadar, passando confiabilidade em investir no projeto. 15 Enfim, este trabalho teve a finalidade de estudar a viabilidade da instalação de um empreendimento de extração de argila na região sul do estado do Tocantins, também realizando um planejamento para analisar quais cenários esse empreendimento possa ser viável economicamente. 1.1 PROBLEMA DE PESQUISA Estudos revelam a existência de argilas com potencial para confecção de diferentes tipos de cerâmicas. Um deposito mineral só pode ser considerado jazida a partir do momento em que economicamente viável a extração do recurso, com isso se faz necessário um estudo para analisar a viabilidade econômica do empreendimento responsável pela extração dessa argila. Deve ser realizado um estudo para determinar se é viável a instalação de um empreendimento para extração de argila no município de Gurupi – TO? 1.2 HIPÓTESES Diferentes cenários de valor do minério podem interferir na viabilidade econômica; O custo de produção pode inviabilizar o projeto; e, Com a quantidade de minério encontrado no corpo mineralizado é possível obter retorno financeiro. 1.3 OBJETIVOS 1.3.1 Objetivo Geral Apresentar o estudo de viabilidade econômica da implantação de uma mina de extração de argila no estado do Tocantins, próximo a uma jazida de argila situado no município de Gurupi (TO). 1.3.2 Objetivos Específicos Avaliar os custos de implantação do empreendimento. Levantar os custos da extração, incluindo o transporte da argila. Estudar o valor final da produção do produto e o preço mínimo para comercialização. 16 1.4 JUSTIFICATIVA Com a existência de um deposito de argilas na região sul do estado, situado nos limites do município de Gurupi – TO é necessário um estudo de viabilidade de abertura de uma mina de extração de argila na que é utilizada para a confecção de porcelanato. No estado do Tocantins não existe fabricas de porcelanato logo o minério extraído deverá ser exportado para outros estados que necessita da demanda desse tipo de minério. A realização deste estudo identificara os parâmetros para dimensionar o tamanho do investimento, possíveis isenções que o empreendimento poderá receber entre outros fatores. O estudo de implantação de empreendimento é importante pois através dele é possível identificar as vantagens que tal possui, reduzindo assim os riscos de fracasso na implantação pois todos a variáveis essenciais já são devidamente conhecidos em aspectos gerais, criando um roteiro para o desenvolvimento do empreendimento e com o conhecimento dessas informações passa uma segurança maior que consequentemente atrai investidores. 17 2 REFERENCIAL TEÓRICO O referencial teórico serve como base para o desenvolvimento da pesquisa, neste caso no os referenciais teóricos contêm informações pertinentes a argila, métodos de lavra e viabilidade econômica para assim ter uma base teórica para o desenvolvimento do estudo de viabilidade que é objetivo desse trabalho. 2.1 ARGILA Os minerais argilosos são formados através da sedimentação formado por particulados de dimensão menores que 4 micrometros de diâmetro, o sedimento pode ser constituído por um mineral argiloso, porem o mais comum é ser constituído por uma variedade de mineral, sendo que esse que contém mais de um mineral possui um domínio de apenas um deles. São filossilicatos, isso significa que, os silicatos formam laminas, de baixa dureza, densidade relativamente baixa com uma boa clivagem seguindo apenas um sentindo direcional. Essas características também são aplicadas a rochas argilosas como folheiros e siltito são adicionadas neste conceito para o comercio pois possui a mesma característica. (BRANCO, 2014) Meire (2001) descreve as argilas de maneira superficial, ele não aprofunda muito nos detalhes: “Todavia, o conceito de argila, que reúne aceitação mais geral, considera a argila como sendo um produto natural, terroso, constituído por componentes de grão muito fino, entre os quais se destacam, por serem fundamentais, os minerais argilosos. Este produto natural desenvolve, quase sempre, plasticidade em meio húmido e endurece depois de seco e, mais ainda, depois de cozido. ” (MEIRA, 2001, p. 1). Meire (2001) vai um pouco além de Branco (2014) quando relata o pouco da sobre a plasticidade que o material adquire em meio húmido, além de apresentar mudanças durante seu tratamento. 2.1.1 FORMAÇÃO DAS ARGILAS As argilas ou rochas argilosas tem sua formação de maneira sedimentar que é a formada através dos intemperismos de rochas pré-existentes, essas rochas podem ser ígneas, metamórficas e até mesmo a própria rocha sedimentar serve para formação de novas rochas sedimentares. As rochas ígneas e metamórficas são formadas através de fenômenos físico- químicos que torna essas rochas diferente da maioria encontrada na superfície terrestre, as rochas ígneas são formadas através das altas temperaturas elas podem ser intrusivas ou extrusivas, já as rochas metamórficas sofrem alterações devido à alta pressão e temperatura ou seja as rochas que vemos na superfície terrestre estão em condições de desequilíbrio 18 termodinâmico, sendo assim, elas sofrem mutações ao ser exportas atividades da agua e do ar. (BRANCO, 2014) O fenômeno da erosão é constituído pela ação da agua corrente, ventos, geleiras, seres vivos e gravidade. Os materiais desagregados em formas de particulados da rocha pré-existente podem ser transportados facilmente pela agua corrente ou vento até outro local para ser depositado após milhares de anos em inercia o material depositado dá a origem a uma rocha sedimentar. (BRANCO, 2014) A ação da desagregação do material rochoso junto ao transporte e deposição são as características que define o chamado intemperismo. É essa a forma que se tratado o processo que dá a origem aos minerais argilosos. Portanto, o intemperismo é o processo no qual se trabalha através das atividades químicas, físicas e biológicas que juntas, trabalham sobre as rochas expostas as atividades da agua e do ar. É comum um desse processos ter maior predominância nas atividades do intemperismo, sendo assim, normalmente é nomeado os tipos de intemperismo da seguinte forma, intemperismo físico, intemperismo químico, intemperismo biológico dentre este o último é o menos atuante dentre todos os processos de intemperismo. (BRANCO, 2014) O principal agente atuante no intemperismo físico é a alteração constante de temperatura. Os minerais mais comuns de serem encentrado nas rochas tem um coeficiente de dilatação muito diferente um do outro, que é o quartzo e o feldspato, A ação do calor sobre o quartzo faz com que ele dilate três vezes mais que o feldspato, gerando assim tensões sobre os corpos rochoso, gerando posteriormente fraturas. As temperaturas amenas também podem fraturar rochas, isso ocorre devido a infiltração de água nos maciços rochoso, somando as baixas temperaturas, ocorre o congelamento da agua, esse congelamento gera também uma dilatação do gelo, exercendo um trabalho na rocha, forte suficiente para gerar uma fratura. (BRANCO, 2014) Assim como Branco (2014) apresenta a composição das argilas, Meire (2001) apresenta os principais materiais constituintes das argilas: “Minerais como o quartzo, feldspatos, micas, anfíbolas e piroxenas, constituintes das rochas silicatadas da crosta terrestre, quando expostos à atmosfera tornam-se instáveis. A água que penetra nos poros, clivagens e microfracturas desses minerais dissolve os seus constituintes. A reorganização destes constituintes em solução, com participação de água, oxigénio, dióxido de carbono e iões dissolvidos permite a formação de minerais argilosos e, consequentemente, de argilas que ficarão em equilíbrio nas condições atmosféricas. ” (MEIRA, 2001, p. 1). 19 Intemperismo químico ocorre principalmente devido a reação química da água sobre a rocha, para que isso ocorra a água deve possuir uma alteração em sua composição, normalmente ela possui teor elevado de gás carbônico dissolvido e ácidos húmicos que é resultado da biodegradação de matéria orgânica morta, na maior parte vem da decomposição de vegetais. Com essas condições a água passa a ter propriedades químicas capas de gerar uma série de reações químicas que altera a composição da rocha. (BRANCO, 2014) O tipo de intemperismo que menos ocorre na desagregação das rochas é o biológico, ele age de maneira moderada e é reconhecido pela sua ação, um exemplo é a ação das raízes, que se infiltra nas rochas forçando assim uma fratura. Existem organismos vivos tipo bactérias que podem exercer certo trabalho quando são expostos a condições redutoras. (BRANCO, 2014) Existe uma relação entre todos os tipos de intemperismo, todos tem sua eficiência relacionada ao clima local. A eficiência do intemperismo é muito maior quando as condições climáticas do local apresentam uma certa concentração de humidade, quanto mais húmido o clima mais eficiente ele é, em relação a climas mais secos. Outra variável que interfere no intemperismo é a resistência dos minerais presente nas rochas. É mais fácil sofrer as ações do intemperismo as olivinas e piroxênios em relação as micas, o quartzo diferente das olivinas e piroxênio é um mineral que não sofrem alterações física ou química. Porem ao fim de uma ação intensa do intemperismo sobram de uma rocha apenas quartzo e as argilas. Então, podemos afirmar que as argilas é o resultado estável dos processos de intemperismo que uma rocha sofre. (BRANCO, 2014) Meire (2001) relata em seu artigo p material base que constituem em argilas, lembrando que Branco (2014) também faz menção a esses materiais base, deixando em evidencia que os teores dão origem a tipos diferente de argilas: “Os materiais que servem de base à formação dos minerais argilosos podem ser minerais não argilosos, minerais argilosos pré-existentes, suspensões colóidais e iões em solução aquosa. Estes materiais estão na origem dos três processos formadores das argilas, os quais se podem classificar em neoformação, herança e transformação. ” (MEIRA, 2001, p. 1 e 2). 2.1.2 CARACTERÍSTICAS DAS ARGILAS A característica é importante para definir os tipos de argilas, uma das principais características dos minerais dos tipos argilosos são seus cristais com dimensões extremamente pequena. Para identificá-los é necessário a utilização de métodos espaciais. (BRANCO, 2014) Um dos métodos de identificação, é a utilização de raio X para a determinação dos elementos químicos presentes na formação da argila, isso ocorre, pois, cada elemento químico 20 possui absolvição de radiação diferente tornando esse aspecto sua identidade para esse tipo de caracterização, o nome desse tipo de amostragem é análise química quantitativa por fluorescência de raios X, se utiliza muito desse meio pois não possui perda de material utilizado para identificação. (BRANCO, 2014) O método mais utilizado para analise mineralógica das argilas é a difração de raios X, gerando um gráfico de nome difratograma. As rochas argilosas possuem uma vasta possibilidade de cores para sua pigmentação, como branco, preto, vermelho, roxo, amarelo, verde, cinza e marrom. Oque define a pigmentação da argila é a principalmente sua composição química, mas também é influenciada pelas condições físico-químicas do ambiente onde a rocha se desenvolvem, porem ao realizar uma análise da cor de uma argila é necessário verificar se a argila não adquirido essa coloração de acordo com o passar do tempo dês de sua deposição, sabendo que pode sua deposição em seu deposito pode ter ocorrido a milhares de anos atrás. (BRANCO, 2014) Jaime Pedrassani et al. diz em seus estudos que as cores das argilas podem indicar a predominância de alguns minerais, alguns exemplos citados por Jaime é que a argila de cor branca apresenta ausência de matéria orgânica, assim como alguns compostos de ferro, manganês, titânico. Já a argila de cor cinza e preta conta com a presença me matéria orgânica e também a presença de compostos de ferro, manganês e titânico. As cores vermelha, laranja e amarela é relacionado com a presença das seguintes substancias os óxidos e hidróxido de ferro. Argilas rochas não tem sua origem muito bem definida, aparentemente ela está relacionada aos óxidos de ferro e manganês. A cor verde possui a presença de compostos de ferro em pouca concentração, presente em minerais, um exemple é a clorita, montmorillonita e glauconita. Em alguns casos a as argilas verdes está relacionado a presença de minerais de cobres ou olivinas. (BRANCO, 2014) 2.1.3 PROPRIEDADES DAS ARGILAS Branco (2014) e Meira (2001) definem as mesmas características das propriedades presentes nas argilas: 21 “As argilas são materiais geológicos finamente divididos. Os minerais argilosos seus constituintes têm cristais de pequeníssimas dimensões, em regra com diâmetro esférico equivalente inferior a 2 micron” (MEIRA, 2001, p. 2). Ambos os autores relatam que a granulometria dos cristais que compõem as argilas é em média de 2 micron. A destinação do uso das argilas na indústria de transformação é definida basicamente devido as propriedades físico-químicas, que derivam de três fatores: partículas menores que 2 micrometros, morfologia em laminas e as substituições isomórficas que sofrem esses minerais. Uma característica das argilas é a elevada área de superfície com ligações químicas não saturadas, que fazem ela interagir com várias substancias, com essas características elas adquirem comportamento plástico quando mesclado com água. (BRANCO, 2014) A troca de cátions define muito bem as argilas pois a existência de íons positivos em substancias aquosa quando entra em contato com as argilas podem infiltrasse facilmente nas laminas que formam as argilas e encontra se a mesma facilidade para os líquidos saírem, essa facilidade ocorre porque as ligações químicas formadas pela as argilas são fracas. Porem eles não são capazes de infiltrar na estrutura dos minerais, no entanto eles prendem junto a superfície da estrutura da argila. Também é possível essa troca iônica por meio não aquoso. (BRANCO, 2014) Meire (2001) descreve a troca de iões da seguinte forma: “Os minerais argilosos possuem a propriedade de trocar iões fixados na superfície exterior dos seus cristais, nos espaços inter-camadas estruturais ou localizados noutros espaços interiores, mas acessíveis por outros iões existentes em soluções aquosas envolventes. A capacidade de troca iónica que um mineral argiloso ou argila pode adsorver e trocar é uma propriedade que resulta do desequilíbrio das suas cargas eléctricas. Este desequilíbrio deve-se a substituições isomórficas, as quais influenciam fortemente determinadas propriedades físico-químicas e tecnológicas. A troca de iões é um processo estequiométrico segundo o qual cada ião adsorvido pelo mineral argiloso, provoca a libertação dum ião anteriormente fixado.” (MEIRA, 2001, p. 2). Essa a troca de íons em é de suma importância para determinar a plasticidade do material argiloso, um exemplo é que se os cátions que realiza as trocas forem de cálcio a argila formara propriedades diferente de uma que que o cátion é o sódio. (BRANCO, 2014) Uma propriedade que é destaque nas argilas é sua capacidade de absolvição. As argilas com maior capacidade de absolvição podem reter o seu próprio peso em agua. As hidratações das argilas podem ocasionar no aumento do volume, quanto maior a quantidade de agua acumulada entre as folhas das argilas maior é o seu volume, essa é uma característica principalmente encontrada nas argilas do grupo montmorillonita. (BRANCO, 2014) 22 A plasticidade das argilas é uma característica de grande importância. Devido ser formada como folhas, quando a água introduz entre as camadas delas, o liquido presente entre elas adquiri a característica de um lubrificante, possibilitando com que as camadas de folhas deslizem com facilidade. (BRANCO, 2014) Meira (2001) descreve a plasticidade destacando a importância da força: “Plasticidade de uma argila é a propriedade que se manifesta na mudança de forma sem rotura de uma massa feita com argila e água por aplicação duma força exterior e pela retenção da forma quando a força é removida ou reduzida abaixo dum certo valor, correspondente à chamada tensão de cedência. O termo trabalhabilidade usa-se também, por vezes, como sinónimo de plasticidade. O grau de deformação duma pasta de argila, até ela entrar em rotura, aumenta progressivamente até determinado valor em função do conteúdo em água. A água, em quantidade adequada, funciona como um lubrificante que facilita o deslizamento das partículas umas sobre as outras sempre que uma tensão superficial é aplicada. Os principais factores que afectam a plasticidade são a mineralogia, granulometria, forma dos cristais, carga eléctrica dos cristais e o estado de desfloculação da argila. ” (MEIRA, 2001, p. 3). Não é apenas a agua que dão a plasticidade as argilas, líquidos polares também podem dá essa característica as argilas; no entanto líquidos não polares são incapazes de torna as argilas plásticas um exemplo é o tetracloreto de carbono. (BRANCO, 2014) 2.1.4 USOS DAS ARGILAS Mesmo não possuindo beleza estética na forma natural como outros minérios, as argilas têm um grande impacto na economia, elas se encontram entre os minerais com maior rentabilidade econômica, não só devido sua grande produção mais também pelo se alto valor de produção. (BRANCO, 2014) Estimasse que 90% da argila extraída tem como o destino as indústrias de transformação de agregados da construção. Os outro 10% é distribuído em vários destinos como a fabricação de absorventes, tintas, papel, borracha, descorantes e produtos químicos e farmacêuticos, possuindo também uma grande utilidade na indústria de petróleo e na agricultura. Essas argilas que correspondem a 10% da extração são responsáveis por 70% do faturamento e é chamada de argilas especiais. As argilas que é produzida em grande quantidade e possuem 90% do total produzido são chamas de argilas vermelhas, argilas cerâmicas, argilas comuns. O primeiro nome se dá pelo fato de quando essa argila é levada ao forno adquiri a tonalidade de cor vermelha ou marrom. (BRANCO, 2014) 23 Os produtos do tipo cerâmicos são considerados todos aqueles que são inorgânicos e não metálicos, que foram produzidos através de tratamento térmico em altas temperaturas como etapa de sua fabricação. (BRANCO, 2014) A junção entre esmectita e illita é um dos principais componentes das argilas comuns, além de poder possuir outros componentes associados. A utilização das argilas já é feita a milênios pela humanidade, utilizado para a fabricação de urnas funerárias, vasos, tijolos, telhas etc. Elas também são utilizadas como fontes de oxido de alumínio e também é um componente da fabricação de cimentos e de seus agregados leves ou argilas expandidas. (BRANCO, 2014) Pode ser empregado qualquer tipo de argila para a fabricação de tijolo, telhas e manilhas. No entanto se dá a preferência argilas com composição máxima de 30% caulinita e 25% a 50% de minerais argilosos com granulometria fina. Caso o material ultrapassa o limite de plasticidade, tornando um material excessivamente plástico, adiciona-se areia. (BRANCO, 2014) A empregabilidade das argilas especiais é muito variada, pois ela possui vasta empregabilidade. O caulim é empregado na fabricação de porcelanas e papel, também é utilizado para a adquirir isolantes térmicos e elétricos, catalisadores, produtos químicos, fibras de vidro, absorvente estomacais, cosméticos e como carga. Existem cinco tipos de porcelana que podem ser fabricadas através do caulim. (BRANCO, 2014) Outro tipo de argila é a bentonita ela é utilizada em modelos de fundição; nas lamas de sondagem; clarificação de óleos; cervejas e cidras; purificação de águas; herbicidas, inseticidas e pesticidas; armazenamento de resíduos tóxicos e radioativos; barreiras de impermeabilização; cimentação de fissuras e fraturas em rochas de tuneis, trincheiras e taludes e alimentação animal. (BRANCO, 2014) Raramente ocorre da maior parte da composição de uma argila ser palygorskita e a sepiolita. O palygorskita era utilizado na produção de um pigmento azul pelas tribos indígenas maia, e a sepiolita era utilizado na produção de cachimbos. A jazida de sepiolita de maior importância localizasse em Vallecas, na Espanha, que é utilizada na fabricação de uma porcelana bem conhecida, nomeada de bom retiro. Seu uso também é empregado na fabricação de pesticidas e fertilizantes; na purificação do açúcar e do petróleo; em filtragem, floculação e 24 clarificação; como carga, em tintas, cosméticos e resinas; em lama de sondagem e na nutrição animal. (BRANCO, 2014) 2.1.5 CLASSIFICAÇÃO DAS ARGILAS As argilas são classificadas de acordo com sua utilidade recebendo nomes diferentes para cada utilidade que ela pode ser empregada os nomes utilizado são em inglês e utilizado mundialmente. (BRANCO, 2014) Para Meire (2001) a classificação das argilas é de suma importância: “A complexidade e variabilidade das argilas deve-se à variação qualitativa e quantitativa dos minerais argilosos e não argilosos que as constituem, à variação da distribuição dimensional das partículas minerais que as formam e às suas características texturais. Estes factores dificultam a classificação das argilas, conduzindo à ideia de que não existem duas argilas iguais. Contudo, existem duas classificações, frequentemente usadas, que têm em conta, quer o modo de formação, quer a composição e usos industriais das argilas. Por um lado, temos uma classificação genética, que tem em conta a relação entre os processos de formação das argilas e o seu modo de ocorrência e, por outro, temos a classificação industrial ou tecnológica, que tem em consideração as características e propriedades específicas das argilas e as suas aplicações industriais. ” (MEIRA, 2001, p. 3 e 4). Meire (2001) apresenta uma introdução ressaltando a importância da classificação dos tipos de argilas, deixando em evidencia a importância que as formações das argilas possuem em sua forma final. As argilas fluviais, cauliníticas, plásticas, de granulometria fina, varia entre as cores cinza a preta, que após a queima se torna bege, esse tipo de argila é denominado Ball-clays. (BRANCO, 2014) Já nos estudos de Meire (2001) ele utiliza as seguintes palavras para caracterizar a classificação das cauliníticas: “O caulino é uma argila constituída essencialmente por caulinite que coze branco ou quase branco e que é muito refractária. O termo caulino deriva da expressão chinesa Kao Ling, nome dado a uma colina da China central perto da qual se explorava este material para o fabrico de porcelana. ” (MEIRA, 2001, p. 4). Meire (2001) evidencia a origem do nome utilizado para definir esses tipos de argilas. China-clay são as argilas brancas, compostas de caulinita, mica e quartzo, é formado através das alterações de feldspato em granito e pegmatitos graníticos, sem transportes. O nome 25 escolhido para a caulina beneficiada, grande parte proveniente da região da Cornualha (Inglaterra). (BRANCO, 2014) Fire-clay é uma argila pouco plástica, refrataria, origem sedimentar ou residual, com uma grande quantidade de alumínio em sua composição, e com presença de óxidos de ferro, que dá a coloração marrom-clara após a queima. Podem resistir até a temperatura de 1500°C, é uma alta temperatura, porém ainda é inferior à das argilas refratarias. (BRANCO, 2014) As argilas refratárias assim como as outras citadas possui um alto teor de alumínio em sua composição tornando elas com maior resistência as altas temperaturas de até 1640 °C. (BRANCO, 2014) De tonalidade clara que varia entre o bege e o branco as Filler-clays geralmente é constituída por caulinita, é utilizada como carga ou enchimento, isso significa que, é usada para dá volume e/ou peso em produtos da indústria final como as indústrias de papel ou borracha. (BRANCO, 2014) Terras-filler são argilas de aluvião, sendo constituída majoritariamente montmorillonita e atta-pulgita-palygorskita-sepiolita. É bastante usada como descorantes da indústria de vinhos e óleos vegetais. (BRANCO, 2014) O Caulim é uma argila residual formada basicamente por minerais do grupo da caulinita. Existem dois tipos o caulim fino, composto basicamente por caulinita, contendo também alguns quartzos, e o caulim para cerâmicas brancas, ele é obtido através da purificação do caulim comum. (BRANCO, 2014) Taguá é um folheiro ou siltito de cor vermelha, amarela ou cinza, que possuem uma plasticidade boa, tendo em sua composição a maioria dos minerais argilosos pertencentes ao grupo montmorillonita e da illita. É a principal matéria prima das cerâmicas vermelhas. (BRANCO, 2014) Terracota possui uma cor marrom-avermelhado, são bastante plásticas, sento constituída por minerais dos grupos da montmorillonita, illita, clorita e caulinita, ricas em óxidos de ferro, é bastante utilizado para a fabricação vasos e esculturas. Sua queima é em torno de 900°C, apresenta baixa resistência mecânica e possui uma alta porosidade, sendo necessário afazer um acabamento com uma camada vítrea para torna-la impermeável. (BRANCO, 2014) 2.2 MÉTODO DE LAVRA Cada tipo de deposito mineral tem suas características de deposição, a forma em que o minério se deposita diz muito sobre a método que será utilizado para realizar a lavra. Para 26 Macêdo (2001) a escolha do método de lavra é muito importante para poder realizar a análise econômica da escolha podendo assim realizar o desenvolvimento da mina. Uma escolha feita de maneira errada pode comprometer a viabilidade da mina. (MACÊDO, 2001) A mineração está presente no mundo inteiro, Macêdo (2001) relata que existem pelo menos treze métodos de lavras principal e mais de trezentos métodos de variação de cada um desses métodos principais. Um fator que tem grande importância na escolha do método a ser utilizado é a disponibilidade e desenvolvimento dos equipamentos, além de outros fatores sociais, econômicos, politicas. 2.2.1 OBJETIVO DA SELEÇÃO DO MÉTODO DE LAVRA Macêdo (2001) relata os métodos de lavra estão relacionados com os aspectos ambientais, econômicos, sociais. Levando em consideração alguns fatores relevantes como; 1. Oferecer condições para que o ambiente de trabalho possibilitando a execução das tarefas com excelência pelos colaboradores. 2. Reduzir possíveis impactos ambientais. 3. Ser o mais estável possível durante todo o período em que houver atividades minerarias. 4. Possibilitar uma recuperação máxima do minério extraído nas operações de lavra, reduzindo a quantidade de estéril extraído junto ao minério. 5. Possuir uma flexibilidade para que possa ser adaptado as condições geológicas diversas e infraestrutura disponível. 6. Ser possível maximizar a produção, reduzindo os custos de produção unitário. Se o método a ser utilizado seguir todos esses parâmetros existindo uma sincronia entre eles, obtendo o melhor resultado possível entre todos os requisitos. 2.2.2 MINERAÇÃO A CÉU ABERTO OU SUBTERRÂNEA Em seu estudo Macêdo (2001) relata que existe cinco maneiras possível na lavra de um deposito: 1º- Céu aberto: os taludes, valor de minério extraído, e quantidade de estéril a ser removido são fatores importante para determinar a cava. 2º- Preparação para transição entre lavra a céu aberto e subterrânea: a profundidade máxima da cava é determinado pelo custo previsto da mina subterrânea. 3°- Subterrâneo. 27 4°- Subterrâneo, com um processo de transição para a lavra a céu aberto: muito raro de utilizar esse método. Ocorre quando o método original não atende as expectativas econômicas. 5°- Simultaneamente é quando e desenvolve o método a céu aberto e subterrâneo ao mesmo tempo. Para definir o método que será desenvolvido a lavra da mina é levado em consideração os critérios econômicos. O método escolhido que será utilizado vai ser o que tem o menor custo unitário de lavra, considerando todos os fatores operacionais. Em analises simples, a relação de custo, quantidade de material extraído e preços que são comercializados por cada método. Com tudo, obtendo a relação do estéril a ser removido (k), custo unitário (c), valor do minério lavrado por método subterrâneo (s) e a céu aberto (a), a relação estéril; maximizar minério, buscando qual método é mais econômico na lavra a céu aberto, seguindo a seguinte equação (1).0 Equação 1. Para demostrar a relação econômica do decapeamento, que representa os limites da cava, considerando o minério recuperável e seu custo de produção, o lucro esperado de todo conjunto de todas as operações e o custo no movimento do capeamento. Nomeado de k’ a nova formula possui então: Equação 2 Onde, (p) é o preço do produto; (a’) é os custos da produção pelo método de lavra a céu aberto; (c’) é o custo para movimentar o estéril e (l) é o lucro com as operações. Os valores de k e k´ vai definir a metodologia que será desenvolvida na mina após a disponibilidade das informações necessárias. Quando k´ for maior que k a lavra pode ser lavrada de forma subterrânea e a céu aberto, se k´ for menor que k apenas poderá ser utilizado o método a céu aberto. (Macêdo, 2001) 28 Segundo Macêdo (2001) é uma análise simples além dela também devesse levar em consideração os seguintes fatores para tomada de decisão: limitações técnicas previamente estudadas e detalhadas, confiabilidade dos teores, estudo de custos, possíveis preções de mercado, taludes da cava, programar investimentos para manutenção da frota e renovação de equipamentos, dimensionar o tamanhos dos pilares e saber qual será a área de eficiência do mesmo, considerar a utilização de equipamentos que possibilita a utilização dos equipamentos tanto para lavra subterrânea quanto par lavra ao céu aberto. As lavras de argilas são muito comuns pois se trata de materiais de baixo valor agregado então os métodos de lavra aplicado no seguimento costuma seguir o padrão céu aberto pelo baixo custo de implantação “A opção pelo método de lavra está condicionada à situação topográfica do depósito, distribuição espacial das camadas de argila, características físicas do material, escala de produção, nível de investimento necessário e tipos de cuidados ambientais. De maneira geral, quando o material permite sua escavação direta, as categorias de equipamentos mais utilizados são: (i) Depósitos minerais localizados nas encostas dos morros (jazidas de bacias sedimentares): são lavrados principalmente por escavadeiras hidráulicas sobre esteiras e, em alguns casos, por carregadeiras sobre rodas, podendo ainda ser auxiliadas por carregadeiras de esteiras e tratores sobre rodas. Estes equipamentos são amplamente empregados para produções de pequeno a médio porte. Minas com produções elevadas podem requerer equipamentos de grande porte; (ii) Depósitos minerais formados por camadas horizontais de pequena profundidade em subsuperfície (jazidas de argilas quaternárias): são lavrados por escavadeiras hidráulicas e podem contar com carregadeiras nos serviços de apoio, nas produções de pequeno a médio porte; (iii) Depósitos de maior profundidade, cujo avanço da lavra configura a formação de cavas, também utilizam escavadeiras hidráulicas combinadas com diferentes tipos de carregadeiras nos serviços de apoio.” (LUZ; LINS, 2008). O método é definido de acordo com o perfil geológico e geografia do local e pode ser alterado de acordo com o avanço das pesquisas geológicas e alterações feita pela mineração. “O avanço das lavras em encosta ou com aprofundamento em cava pode atingir com facilidade desníveis de escavação superiores a 20 m. Nestes casos, é necessária a formação de um ou mais níveis de bancadas. Na maior parte das minerações, as máquinas que realizam a escavação mecânica também são responsáveis pela operação de carregamento das unidades de transporte do material escavado. No transporte, são usualmente empregados caminhões basculantes convencionais. ” (LUZ; LINS, 2008). Em alguns casos a geografia do local pode apresentar solo rígido e compacto dificultando o desmonte mecânico. “Há situações em que o minério e seu capeamento apresentam-se compactados (a exemplo dos taguás duros) para escavação direta. Nestes casos, podem ser necessárias operações de desmonte com explosivos para fragmentar o material, procedendo-se então ao seu carregamento e transporte. ” (LUZ; LINS, 2008). A preparação a comercialização da argila é feita de maneiras relativamente comum. “As argilas são preparadas, após a lavra, para serem utilizadas como matéria-prima da indústria cerâmica. Um procedimento comum é o sazonamento das argilas, envolvendo a permanência da pilha de argila ao relento por um período de alguns meses, o que melhora a trabalhabilidade da massa cerâmica. Outras operações podem incluir estágios de cominuição, associados à classificação granulométrica, secagem 29 ao ar livre, formação de pilhas de estocagem e blendagem para composição de massa cerâmica. A cominuição pode exigir operações de britagem e moagem, como é o caso do aproveitamento de rochas mais compactadas (taguás duros). Britadores em um ou dois estágios (primário e secundário) de mandíbulas, giratórios, rotativos e de rolos são utilizados, e podem ainda estar associados a moinhos de martelo ou de impacto em vários estágios para obtenção das frações finas. Tais operações são intercaladas com sistemas de peneiramento para classificação das frações de argila obtidas no processo. ” (LUZ; LINS, 2008). 2.2.3 CALCULOS DE PRODUÇÃO E DE VIDA ÚTIL DA MINA A produção de uma mina é determinada para a demanda que ela deve atender, porem para que possa chegar a meta estabelecida peço mercado existe alguns modelos matemáticos para auxiliar no desenvolvimento. Uma mina pode possuir várias frentes de lavra e é necessário conhecer o ritmo que deverá ser aplica na frente de lavra. Pinto e Merschmann (2001) entendem que o ritmo de lavra é determinado pela relação de toneladas produzida por hora (t/h). A vida útil da mina é calculada pela produção requerida durante períodos de produção. O calculo da reserva tem grande importancia para a mineração, pois é atravez do calculo de vida útil é possivel determinar alguns custos. “A estimativa do período de vida útil, foideterminada pela razão entre a reserva base dosminérios selecionados (Reserva medida + Reservaindicada) e as quantidades brutas extraídasdurante o período contábil. O minério de ferro ea bauxita mostraram uma redução significativanos períodos de vida útil estimados à taxa deextração corrente.” (DIAS, 2006) Com o conhecimento do tamanho da reserva é possivel calcular a vida ultil, alguns autores ultiliza como referencia a formula de Taylor para estimar a quantidade de anos. Para a realização do calcuulo da vida útil é necessario conhecer a produção anual da mineração. O calculo da vida útil é feita com a seguinte função: 𝑣𝑖𝑑𝑎 ú𝑡𝑖𝑙 = 𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎 𝑚𝑖𝑛𝑒𝑟𝑎𝑙(𝑚3) 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 ( 𝑚3 𝑎𝑛𝑜) Equação 3 Atravez destá função podemos saber qual a vida ultil de uma mina, esse valoe pode ser alterando de acordo com a produção realizada na mineração quando maior a produção no ano menor é a vida util e quanto menor a produção mineral maior é a vida últio da jazida. 2.3 VIABILIDADE ECONOMICA 2.3.1 INCENTIVOS FISCAIS 30 Formigoni (2008) relata que para Melo (2007) os incentivos fiscais que o estado oferece é a forma do estado ajudar o contribuinte de modo que o estado dispensa as receitas que tal provem. É caracterizado por instrumentos baseado na dispensa dos tributos gerados, onde o Estado trata de forma diferenciada a arrecadação dos tributos do contribuinte onde o objetivo é fomentar o desenvolvimento econômico regional, desenvolvendo setores estratégicos ou regiões; diminuir a desigualdade; aumentar a movimentação comercial; torna competitivo os produtos nacionais no exterior; alavancar o desenvolvimento industrial nacional; abrir mercados de trabalho. No Brasil é conhecido essa pratica de incentivo obteve destaque a parti dos anos 60 onde várias leis foram editadas em várias esferas governamentais. Formigoni (2008) acrescenta que para Pires (2007, p. 35) “A concessão de incentivos fiscais deve ser estendida como instrumento de desenvolvimento e de melhoria da qualidade de vida da população, por meio da criação de empregos, geração e redistribuição de renda, [...]. ” Os incentivos gerados pelo Estado não visam dá privilégios ao contribuinte, mas sim realizar ações que visa o benéfico da sociedade. Fazem parte desse gênero: isenções, diminuição de alíquota e de base de cálculo, alíquota zero, subvenções, créditos presumidos, subsídios, diferimento. Os objetivos desses subsídios não é beneficiar o contribuinte porem ele é beneficiado indiretamente pelos subsídios que o estado dá com política de fomentação da indústria e comercio regional. 2.3.2 VALOR PRESENTE LÍQUIDO E A TAXA DE RETORNO A viabilidade econômica estuda a rentabilidade de um produto ou empreendimento é necessária para saber se o empreendimento deve ser desenvolvido por possuir viabilidade de sem manter gerando lucro aos investidores. Cruz (2016) diz que para Souza, Clemente (2004) a análise econômica é realizada para diminuir o fator de risco de uma tomada de decisão e também que este tipo de análise é para demonstra a viabilidade do empreendimento em uma linha temporal acima de 1 ano. Onde só haverá aplicação de investimentos possuir um cenário que houver benefícios financeiros. De acordo com Dias (2002) citados por Cruz (2016) a importância do fluxo de caixa, tem como a sua função demonstrar o comportamento da receitas e despesas da empresa durante uma linha temporal de longa para obter uma perspectiva sobre o fluxo caixa. Também pode indicar custos ou receitas já incorridos de fato, podendo projetar despesas e receitas futuras, devido essas características é considerado uma ferramenta de excelência para a tomada de decisão administrativas de uma empresa. 31 O VPL (Valor Presente Líquido) é a comparação dos valores atuais das receitas futuras com os valores atuais das dispensas do projeto estudado. A TIR (Taxa Interna de Retorno) é calculada através dos cálculos da VPL, pode ser determinado como preço fixo que nivela os ganhos esperados junto as despesas do projeto, sendo assim, é a taxa que permite que o VPL possa ser igual a zero. O objetivo principal da TIR é encontrar o valor da taxa de rendimento, possui a definição de ser o retorno esperado do investimento, pode ser utilizado como um critério de escolha na análise de um projeto. O Payback é utilizado para definir o tempo necessário para recuperar o valor investido inicialmente. (CRUZ, 2016) Pereira (2008) explica um pouco o significado, importância e a complexidade do TIR: “Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de juros (desconto) que iguala, em determinado momento do tempo, o valor presente das entradas (recebimentos) com o das saídas (pagamentos) previstas de caixa. A TIR é usada como método de análise de investimentos, onde o investimento será economicamente atraente se a TIR for maior do que a taxa mínima de atratividade (taxa de retorno esperada pelo investimento). ” (PEREIRA, 2008). O TIR é um mecanismo utilizado para calcular os descontos futuros do fluxo de caixa e auxilia na tomada de decisão, pois os dados obtidos através do TIR demostra a viabilidade econômica do empreendimento estudado. Balarine (2003) define o TIR dá seguinte maneira. “A solução tradicional de problemas de análise de investimentos em projetos com a adoção do método da Taxa Interna de Retorno (TIR) ocorre com o emprego direto de sistemas disponíveis em calculadoras financeiras ou em planilhas eletrônicas, sem o cuidado de se verificar o conhecimento que existe por trás desses cálculos. Revisando os conceitos e processos matemáticos desses cálculos, o presente artigo visa oferecer melhor informação a analistas de projetos que, muitas vezes, empregam o método da TIR sem dominar tal conhecimento. ” (BALARINE, 2003). O TIR é calculado de especificamente para área financeira e pode ser obtido através dos métodos de tentativa e erro, são cálculos complexo que podem ocorrer erros quando feito manualmente, Pereira (2008) utiliza a seguinte método para calcular o TIR: “A taxa interna de retorno, apesar de ser consideravelmente mais difícil de calcular à mão do que o VPL (Valor Presente Líquido – outro método de análise de investimentos) é possivelmente a técnica sofisticada mais usada para a avaliação de alternativas de investimentos. Como a TIR é a taxa de desconto que faz com que o VPL de uma oportunidade de investimento iguale-se a zero (já que o valor presente das entradas de caixa é igual ao investimento inicial), matematicamente, a TIR é obtida resolvendo-se a Equação 1 para o valor de k que torne o VPL igual a zero (GITMAN, 2002). ” (PEREIRA, 2008). As equações que Pereira (2008) utiliza para calcular o TIR é a seguintes, a equação 1 citada por Pereira (2008) é representada na equação 4 já a equação 2 utilizado por Pereira (2008) é representado pela equação 5: 𝑉𝐿𝑃 = ∑ 𝐹𝐶𝑡 (1 + 𝑇𝐼𝑅)𝑡 𝑛 𝑡=1 − 𝐼0 32 Equação 4 0 = ∑ = 1 𝐹𝐶𝑡 (1 + 𝑇𝐼𝑅)𝑡 𝑛 𝑡 − 𝐼0 Equação 5 Onde: FCt –valor presente das entradas de caixa; I0 – investimento inicial; k – taxa de desconto (igual ao custo de capital de empresa); t – tempo de desconto de cada entrada de caixa; n – tempo de desconto de ultimo fluxo de caixa. Pereira (2008) afirma que é possível calcular por tentativa e erro, mas também pode se utilizar calculadora financeira ou um computador logo o método utilizando as calculadoras financeiras ou computador são os mais eficientes. “De acordo com Gitman (2002) a TIR pode ser calculada tanto por tentativa e erro como se recorrendo a uma calculadora financeira sofisticada ou a um computador. Como será demonstrado a seguir, o cálculo da TIR à mão, empregando-se a Equação 2, não é um trabalho fácil. ” (PEREIRA, 2008). É importância de calcular o TIR pois através dele pode se percebe a viabilidade do empreendimento. 2.3.3 PAYBACK Payback ou traduzindo para o português do Brasil é o método que utiliza de equações matemáticas para calcular o tempo necessário para “pagar” o investimento feito inicialmente. O Cálculo do Payback é relacionado diretamente ao fluxo de caixa, que deve ser planejado com extrema delicadeza para que não erros que possa resultar em cálculos futuros errôneo. A formula utilizada para calcular o Payback é da seguinte maneira Payback = investimento inicial dividido pelo saldo médio do fluxo de caixa (PB=investimento inicial/saldo médio do fluxo de caixa). (BATISTA, 2018). Lima (2013) apresenta dois topos de Payback Simples e o Descontado a diferença entre é que o segundo apresenta o valor do dinheiro no tempo. A vantagem do Payback Simples é a simplicidade dos cálculos não existe funções complexas, utiliza basicamente várias subtrações, além de ser mais fácil a compreensão dos dados. 33 Lanna (2012) utiliza a seguinte formula para calcular o Payback Simples, na formula o Payback Simples é representado pela sigla (PBS): 𝑃𝐵𝑆 = ∑(𝐵 − 𝐼)𝑡 = 0 𝑛 𝑡=0 Equação 6 Onde B é os benefícios; I o investimento feito inicialmente; t é o período do tempo e n, o horizonte do investimento. 2.3.4 FLUXO DE CAIXA O Fluxo de Caixa é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento seguro de uma empresa: “Para uma boa gestão financeira, é necessária a utilização de ferramentas gerenciais, como o Fluxo de Caixa, entre outros, que visam orientar e planejar os recursos disponíveis a partir da criação de cenários. Com isso, torna-se possível à identificação de necessidades ou oportunidades, para a aplicação dos excedentes de caixa em áreas rentáveis da empresa ou em investimentos estruturais. ” (GAZZONI, 2003). Gazzoni (2003) exemplifica bem a importância do fluxo de caixa ressaltando a importância do Fluxo de Caixa na tomada de decisões e o auxílio que o mesmo oferece. Ele ainda demostra as composições de um Fluxo de caixa: “Os componentes da DFC, de acordo com Frezatti (1997), são: A) - Os fluxos operacionais, que corresponde às entradas e saídas relacionadas às atividades operacionais da empresa; B) - Os fluxos permanentes, que está ligado aos investimentos no ativo permanente da empresa; o fluxo dos acionistas, que indica as transações que afetam os mesmos e que são derivadas de decisões de capitalização ou de distribuição do lucro ou redução do capital; C) - O fluxo financeiro equivale ao somatório dos demais fluxos, onde, no caso de sobra de recursos, ocorre à saída para aplicação deste valor no mercado e, no caso de insuficiência de recursos, ocorre à entrada por meio de resgate de investimentos, ou por meio de captação de recursos com terceiros. O autor apresenta estes elementos em comparação a estrutura proposta pelo FASB, cuja comparação é representada na Figura 3. ” (GAZZONI, 2003). A ilustração que Gazzoni (2003) relata é a seguinte: Figura 1: Demonstração do Fluxo de Caixa 34 Fonte: Gazzoni (2003) A forma de apresentar o Fluxo de caixa é diversa, a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) quando elaborado pelo método direto pode ser feito da seguinte maneira: “A DFC, quando elaborada pelo método direto apresenta dentro do grupo das atividades operacionais, primeiro o valor referente à receita pela venda de mercadorias e serviços, para, em seguida, subtrair deste os valores equivalentes ao pagamento de fornecedores, salários e encargos sociais dos empregados, bem como os impostos e outras despesas legais. Além disso, adicionam-se os eventuais dividendos recebidos, bem como os recebimentos de seguros. ” (GAZZONI (2003). A construção do DFC (Demonstração do Fluxo de Caixa) pela metodologia indireta pode é representada pela Figura 2: Figura 2: Demonstração do Fluxo de Caixa – Método Indireto 35 Fonte: Gazzoni (2003) 36 3 METODOLOGIA Este trabalho foi desenvolvido com finalidade analisar a viabilidade econômica de uma possível jazia de argila situada no interior do município de Gurupi estado do Tocantins. O procedimento de obtenção de dados foi realizado através de orçamentos de maquinário, revisão de leis de tributação e encargos inerente a empresa. 3.1 DESENHO DO ESTUDO (TIPO DE ESTUDO) Segundo Costa Rodrigues (2007) este estudo possui características que o enquadra em uma pesquisa aplicada onde os conhecimentos são utilizados para aplicação pratica voltados para a solução dos problemas apresentado no trabalho. O estudo possui características que se assimila a uma modalidade de pesquisa exploratória conforme Costa Rodrigues (2007) descreve, pois possui características que proporciona uma certa familiaridade com o problema, levantamento bibliográfico e pesquisa bibliográfica ou estudo de caso. 3.2 LOCAL E PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA A pesquisa alvo desse estudo foi realizada referente a uma propriedade no situada no município de Gurupi - TO, em uma área de aproximadamente 55 ha conhecida como Lagoa do arroz a aproximadamente 60 km do centro da cidade. A coleta de dados começou ainda no ano de 2019 no mês de setembro ondo auxiliei Carneiro (2019) no levantamento dos dados da jazida realizado visitas a secretaria de desenvolvimento econômico do estado do Tocantins, e no ano de 2020 a partir foi do mês de março começou o levantamento de orçamentos para compor a base de dados para desenvolver o referente estudo sendo recolhido ao longo dos meses de 2020, para que ao longo do mês de maio 2020 foi realizado o desenvolvimento do estudo 3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS E ANÁLISE O desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso em Engenharia de Minas, foi elaborado conforme a seguinte ordem: 37 Fluxograma 1: Estrutura de pesquisa. Fonte: Autor. 3.4 DESCRIÇÕES DOS METODOS 3.4.1 Estudo Bibliográfico Foi buscado em artigos, revistas, dissertações entre outros materiais científicos já existente que possui relevante informações sobre o problema aqui tratado para dá embasamento cientifico para apresentação dos resultados que soluciona a problemática tratada neste estudo. O referencial levantado abrangeu assuntos pertinentes a argila, engenharia de minas e estudos de viabilidades os três pilares base para o desenvolvimento do estudo econômico de um empreendimento minerário 38 3.4.2 Coleta de dados Os dados utilizados no desenvolvimento do estudo foram retirados de pesquisas já realizadas por Carneiro (2019) onde foi possível encontrar informações técnicas como localização, dimensão da jazida e variação do minério pertinentes a Lagoa do arroz, possibilitando assim o desenvolvimento do estudo econômico. Os dados regionais que interferem diretamente nas operações mineiras no caso o clima local foi obtido no site Climate- data.org (2020) onde possui informações sobre a precipitação anual. 3.4.3 Engenharia Econômica Para obter o valor do de investimento inicial necessário para a aquisição das maquinas necessárias para a operação, foi realizado orçamentos com a empresas que fornecem tais equipamentos requisitados para uma mineração básica, também foi consultado os valores na tabela fipe tais valores de equipamento. Os custos operacionais são levados em consideração todas as despesas de operação que vai dês de contratos com operários, gastos com combustíveis, encargos trabalhistas entre outros valores que são ligados diretamente a operação do empreendimento. Essas informações são fundamentais para a criação do fluxo de caixa A criação do fluxo de caixa foi desenvolvida através das junções de todas as informações de despesas e receitas provais do empreendimento conforme Gazzoni (2003) relata em seu artigo. O fluxo de caixa é o principal instrumento do desenvolvimento do estudo de viabilidade, pois é através dele que se pode obter os valores dos mecanismos financeiros fundamentais TIR, VPL e Payback 3.4.4 Estudo de Viabilidade Com os valores levantado na engenharia econômica do objeto de estudo, foi aplicado ao fluxo as variáveis que é relacionado aos cenários descrito a seguir. O cenário pessimista é quando o empreendimento é quando as variáveis modificadoras tentem a dificultar a viabilidade do empreendimento, no caso foi adicionado um valor de 10% do investimento inicial e custos de operações, e redução de 10% no valor do minério comercializado, criando assim um cenário pior que o realista calculado. O cenário realista é não tem influência de nenhuma variável é somente utilizado os dados realista calculado no trabalho, esse cenário é o condis com atual realidade possível para o empreendimento e através dele pode se calcular os outros dois cenários. Para estimar o cenário 39 otimista foi adicionado ao valor do preço de comercialização 10% e reduzido 10% do valor inicial dos investimentos previsto e também a redução de 5% dos custos operacionais, criando assim um cenário otimista. 40 4 ENGENHARIA ECONÔMICA DA LAVRA 4.1 REUNIÃO DOS DADOS DA OCORRÊNCIA MINERAL E DO LOCAL DA OCORRENCIA A ocorrência da substancias de Argilas se encontra no município dentro dos limites do município de Gurupi-TO, cerca 251 km de Palmas-TO, saindo de Palmas sentido Paraiso-TO seguindo a o trajeto da rodovia TO-080 até a cidade de Paraiso, então de Paraiso segue pela BR-153 sentido sul, seguindo pelas cidades de Pugmil, Nova Rosalândia, Fátima, Santa Rita do Tocantins, Crixas do Tocantins, Aliança do Tocantins até chegar em Gurupi, em seguida pela TO-365 de percorrer por 33 km até entrar uma estrada vicinal a direita, então segue por 25 km até o local do estudo, Lagoa do Arroz. Figura 3 – Trajeto de Palmas – TO até a Lagoa do Arroz. Fonte: Imagem Mapa Google Maps adaptado pelo autor. Figura 4 – Trajeto de Gurupi até a lagoa do Arroz. Fonte: Imagem Satélite Google Maps adaptado pelo autor. Figura 5 – Rota a partir da TO-365 seguindo a estra vicinal até a lagoa do Arroz. 41 Fonte: Imagem Satélite Google Maps adaptado pelo autor. Figura 6: Local da ocorrência das Argilas dentro da área do perímetro em vermelho. Fonte: Imagem Mapa Google Maps adaptado pelo autor. Características climática do município de Gurupi interfere diretamente nas operações do empreendimento, pois se trata de uma planície que em épocas de chuva o acumulo de agua pode impossibilitar operações na área visando isso é necessário observar qual o período de chuva no local e o perigo de estiagem onde pode começar as operações de lavra. Segundo o Climate-data.org (2020) os meses de maio, junho, julho, agosto e setembro são os meses mais seco do município dados esses obtido entre os anos de 1982 até 2012 sendo que o a diferença média entre o mês mais chuvoso e o mês mais seco é de seca de 239 mm. Figura 7: Dados climatológicos para Gurupi-TO. 42 Fonte: Climate-data.org (2020). Em pesquisa realizada no por Carneiro (2019) que tinha como objeto de trabalho a ocorrência de argila localizado na lagoa do Arroz em Gurupi-TO utilizando o software Datamine foi realizado o modelamento 3D possibilitando localizar o corpo de minério das Argilas. Os resultados encontrados por Carneiro (2019) revelam que a área possui 106.216,45 m³ de argila cinza, 97.174,78 m³ de argila cinza com amarela e 7275,48 m³ de decapeamento conforme a tabela 1. Além desses dois tipos de argilas Carneiro (2019) diz que possui mais matérias de outras tonalidades, revelando a possibilidade de que haja outros tipos de argilas além das duas encontradas por ele. Tabela 1: Reservas de argila e quantidade de decapeamento do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. TIPO TAMANHO DA RESERVA (M³) ARGILA CINZA 106216,45 ARGILA CINZA COM AMARELA 97174,78 DECAPEAMENTO 7275,48 Fonte: Autor. 4.2 CÁLCULO DOS INVESTIMENTOS INICIAL Por se tratar de uma localidade com a topograficamente favorável a extração do corpo mineralizado Luz e Lins (2008) diz que a lavra pode ser executada por escavadeiras hidráulicas e podem contar com o apoio de carregadeiras na produção de médio a pequeno porte. A escavadeira orçada para aquisição do empreendimento foi a HYUNDAI – R220LC- 9S representada na Figura 8, é uma escavadeira fabricada no Brasil, equipada com motor diesel, possui um sistema de refrigeração do ar de admissão, marca Cummins, modelo Cummins QSB 6.7 tipo ecológico Tier III, de 06 cilindros com um consumo de 18 litros por hora, sistema de refrigeração à água, com injeção eletrônica, potência máxima de 155 HP até 2000 rpm, sistema 43 elétrico de 2 volts, sobre esteiras. Peso operacional de 21.900 kg, com uma caçamba de 1,2 m³. O valor orçado foi de 490.000,00 R$. Figura 8: Escavadeira R220LC-9S Fonte: BMC HYUNDAI. A carregadeira selecionada para o empreendimento foi a HYUNDAI – HL740-9S representada na figura 9 fabricada no Brasil, equipada com um motor Cummins QSB 6.7 Tier III com potência máxima de 145 HP / 2000 rpm com consumo de 12 litros por hora, capacidade da caçamba de 2,1 m³, peso operacional de 11.880 kg. O valor orçado foi de 370.00 R$. Figura 9: Pá carregadeira modelo HL740-9s Fonte: BMC HYUNDAI. O transporte será executado meio de caminhões basculantes da marca Volkswagen Constellation 23.230 como motor D08 de 226 cv de potência com consumo de 3,7 km/L, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas tem o preço médio de 279.856,00 R$, com caçamba basculante de 16 m³ que seu preço de instalação de 49.500,00 R$. Figura 10: Imagem ilustrando aquisição de caminhão da marca Volkswagen 44 Fonte: GOOGLE imagens Além dos equipamentos necessários para extração se tem também a necessidade de um veículo pequeno para o transporte dos colaboradores até o local do trabalho, O carro escolhido foi um Ford Ka 1.5 SE Plus 12V Flex 5p Mec, representado na figura 11, carro confortável e com uma média de consumo de combustível de 12 km/L o preço médio de 54.886,00 R$. Figura 11: Ilustração do carro pequeno. Fonte: GOOGLE imagens. Por se tratar de um projeto ainda pequeno irei usar apenas um exemplar de cada inicialmente para poder obter uma base de cálculo mesmo sabendo que em uma mineração 45 todos os equipamentos dever conversar entre se para evitar o máximo de gargalos ou desperdício de equipamento. Ao fim do levantamento dos equipamentos foi possível chegar a um valor de 1.244.242,00 R$ para aquisição, conforme apresentado na tabela 2 abaixo. Tabela 2: Custo de aquisição de equipamentos orçado do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. EQUIPAMENTOS CONSUMO CAPACIDADE CUSTO TAXA DE DEPRECIAÇÃO ESCAVADEIRA 18 L/h 1,2 m³ R$ 490.000,00 10% PÁ CARREGADEIRA 12 L/h 2,1 m³ R$ 370.000,00 10% CAMINHÃO 3,7 km/L 16 m³ R$ 329.356,00 10% CARRO 12 km/L 4 passageiros R$ 54.886,00 10% TOTAL R$ 1.244.242,00 Fonte: Autor. Além dos equipamentos foi estipulado o valor de 45.000,00 R$ para compra de mobília para o escritório e foi estipulado um valor de 3.000,00 R$ para despesas de aluguel, agua e energia totalizando um lavor de 36.000,00 R$ por ano. 4.3 CUSTOS OPERACIONAIS. Os custos de contratação de um funcionário além do salário do colaborador têm os encargos tributários que a empresa tem de pagar para união esses devidos encargos. O método de cálculo utilizado para determinar os encargos foi desenvolvido por Zanluca (2019), com base salário/hora onde a situação apresentada deve ser adicionada um percentual do Descanso Semanal Remunerado, então a base de cálculo deve seguir as seguintes porcentagens demostrado na figura abaixo: Figura 12: Porcentagens dos encargos do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 46 Fonte: Zanluca (2019). Com essa base de cálculo é possível obter os custos dos encargos porem as categorias possui um salário diferente pois se trata de funções distintas, segundo Silvio Cesar (2020) o a hora média do operador de pá carregadeira custa 8,55 por hora sofrendo um acréscimo de periculosidade que é de 30% e o adicional de insalubridade é dividido por graus. 1º de 10%, a 2º de 20 % e a 3º de 40%. O salário do operador de escavadeira segundo Silvio Cesar (2020) possui a média de 9,76 por hora, com o acréscimo de 30% de periculosidade e assim como a da pá carregadeira a insalubridade é dividida em três graus diferente, seguindo o mesmo modelo da pá carregadeira. Já o salário do motorista de um carro de passeio possui a média de 7,64 por hora as regras de periculosidade e insalubridade são a mesma dos anteriores citado. A média de salário de um motorista te caminhão é de 8,71 por hora e assim como os casos anteriores citado ele segue as mesmas regras para a periculosidade e insalubridade. O salário estipulado para o engenheiro de minas e de 25,00 por hora podendo sofrer os acréscimos caso seja considerado uma atividade com periculosidade e insalubridade, caso haja seguira os padrões anteriores de acréscimos. O contador recebera em torno de 12,5 por hora sujeitos as mesmas adições do engenheiro em caso de periculosidade e insalubridade. A secretaria recebera um salário de 5,00 por hora sujeito as adições de periculosidade e insalubridade. Tabela 3: Base para cálculo dos salários do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi-TO. 47 FUNÇÃO SALARIO POR HORA INSALUBRIDADE PERICULOSIADE TOTAL OPERADOR DE PÁ CARREGADEIRA R$ 8,55 20% Sem periculosidade R$ 10,26 OPERADOR DE ESCAVADEIRA R$ 9,76 20% Sem periculosidade R$ 11,71 MOTORISTA DE CAMINHÃO R$ 8,71 20% Sem periculosidade R$ 10,45 MOTORISTA DE CARRO PEQUENO R$ 7,64 20% Sem periculosidade R$ 9,17 ENGENHEIRO DE MINAS R$ 19,00 20% Sem periculosidade R$ 22,80 CONTADOR R$ 9,00 10% Sem periculosidade R$ 9,90 SECRETARIA R$ 5,00 10% Sem periculosidade R$ 5,50 Fonte: Autor. A base para cálculo do salário demostrada na tabela 3 foi calculada somando os valores do salário por hora mais insalubridade que é a porcentagem do salário por hora mais periculosidade, totalizando o valor a pagar por hora trabalhada, possibilitando assim calcular o gasto anual com a folha de pagamento dos funcionários demostrado na tabela 4. Tabela 4: Custo anual com folha de pagamento dos funcionários do projeto da lagoa do Arroz em Gurupi- TO. FUNÇÃO QUANTIDADE VALOR/H CUSTO ANUAL OPERADOR DE PÁ CARREGADEIRA 2 R$ 20,19 R$ 65.404,42 OPERADOR DE ESCAVADEIRA 2 R$ 23,04 R$ 74.660,49 MOTORISTA DE CAMINHÃO 2 R$ 20,56 R$
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