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Física Geral e Experimental I Engenharia Civil Prof. Dr Jorge Domínguez Forças Mecânicas UNASP-EC 2019 • Interações entre dois corpos que se dá através de um agente transmissor de forças chamado CAMPO. • Forças dessa natureza são chamadas FORÇAS DE CAMPO (exemplo: força peso ou gravitacional, força elétrica, força magnética). 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 2 Forças de contato Forças de campo 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 3 Exemplos: Ação/Reação 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 4 INTERAÇÕES À DISTÂNCIA FORÇA PESO • Força com que um astro atrai outro corpo. • Onde 𝑚 e a massa do corpo e 𝑔 a aceleração da gravidade. 𝑷 = 𝒎 ∙ 𝒈 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 5 Reação normal do apoio 𝑵 : surge quando um corpo se encontra sobre certa superfície de apoio. A força peso e a normal não formam um par ação e reação. Diagrama de forças de um corpo apoiado sobre uma superfície 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 6 Conforme a situação, a intensidade da força NORMAL: É maior que a da força gravitacional (peso) É igual á da força gravitacional (peso) É menor que a da força gravitacional (peso) 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 7 INTERAÇÕES DE CONTATO Quando dois sólidos comprimem um ao outro, a rigidez desses corpos, no sentido de impedir a interpenetração de suas moléculas, resulta na chamada FORÇA DE CONTATO. 𝒄 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 8 A força de contato pode, e normalmente deve ser decomposta em duas. Uma deve ser normal (perpendicular) à superfície de contato, que age no sentido de se opor à penetração, chamada FORÇA NORMAL devido a sua direção. É a componente da força de contato perpendicular à superfície de contato. 𝒄 𝑵 𝒇𝐴𝑇 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 9 A força normal age sempre no sentido de empurrar os corpos, impedindo a interpenetração. 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 10 Forças de Atrito Atrito 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 12 Meteoro entrando na atmosfera. Nave espacial voltando para a atmosfera. 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 13 A força de atrito não existe sem a componente normal; ou seja, para que haja força de atrito, é necessário que haja uma compressão entre os corpos. A força de atrito tem sempre a mesma direção do deslizamento ou da tendência de deslizamento entre os corpos; é uma força de resistência ao movimento. 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 14 9 de novembro de 2019 U E Z U N A S P - E C 2 0 1 9 A força de atrito é uma força que se opõe ao movimento dos corpos. Ela pode ser estática, se o corpo estiver em repouso, ou cinética, para corpos em movimento. 15 9 de novembro de 2019 U E Z U N A S P - E C 2 0 1 9 Quando queremos que um objeto entre em movimento, aplicamos uma força sobre ele (puxando ou empurrando), porém, nem sempre esse objeto move-se. Isso ocorre porque passa a atuar sobre ele uma força contrária a esse movimento, a força de atrito, que pode ser definida como: “A força de atrito é uma força que se opõe ao movimento dos corpos.” 16 9 de novembro de 2019 U E Z U N A S P - E C 2 0 1 9 17 Atrito Cinético QUANDO EXISTE DESLIZAMENTO ENTRE DUAS SUPERFÍCIES EM CONTATO 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 19 FORÇA DE ATRITO CINÉTICO Ocorre quando houver deslizamento entre duas superfícies. Será sempre contrário ao movimento. Também chamado atrito dinâmico. 𝑵 𝒇𝐴𝑇 𝑭 𝑷 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 20 A força de atrito cinética é dada por 𝒇𝑨𝑪 = 𝝁𝒄 ∙ 𝑵 𝑁 → Força normal (neste caso tem mesmo módulo do peso). 𝜇𝑐 → Coeficiente de atrito cinético. Depende das duas superfícies em contato. 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 21 Ԧ𝑓𝑦 Lubrificantes reduzem o coeficiente de atrito. Quando esta moça empurra o esfregão, a normal aumenta. 𝒇𝑨𝑪 = 𝝁𝒄 ∙ 𝑵 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 22 Exemplo ATRITO Um corpo de massa 𝑚 = 5 𝐾𝑔 é puxado horizontalmente sobre uma mesa por uma força Ԧ𝐹 = 15 𝑁. O coeficiente de atrito entre o corpo e a mesa é 𝜇𝐶 = 0,2. Determine a aceleração do corpo. Considere 𝑔 = 10 𝑚/𝑠2 . 𝒇𝑨𝑪 𝑵 𝑭 𝑷 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 24 RESOLUÇÃO 𝑓𝐴𝐶 = 𝜇𝐶 ∙ 𝑁 𝑓𝐴𝐶 = 𝜇𝐶 ∙ 𝑚𝑔 𝑓𝐴𝐶 = 0,2 ∙ 5 ∙ 10 𝑓𝐴𝐶 = 10 𝑵 𝐹𝑅 = 𝑚 ∙ 𝑎 𝐹 − 𝑓𝐴𝐶 = 𝑚 ∙ 𝑎 15 − 10 = 5 ∙ 𝑎 𝑎 = 1 𝑚/𝑠2 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 25 Carro freando 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 26 Atrito Estático QUANDO NÃO EXISTE DESLIZAMENTO ENTRE AS SUPERFÍCIES EM CONTATO Quando a Força externa 𝑭 começa a atuar, o piso exerce uma força de atrito estático 𝒇𝑨𝑻 sobre o bloco, cujo módulo é menor ou igual a 𝝁𝑬 ∙ 𝑵. 𝒇𝑨𝑻 ≤ 𝝁𝑬 ∙ 𝑵 No instante em que o bloco sujeito à força externa Ԧ𝐹 esta na iminência de deslizar, o módulo da força de atrito estático 𝒇𝑨𝑬 é igual a 𝝁𝑬 ∙ 𝑵. 𝒇𝑨𝑬𝒎á𝒙 = 𝝁𝑬 ∙ 𝑵 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 28 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 29 9 de novembro de 2019 U E Z U N A S P - E C 2 0 1 9 Coeficiente de Atrito Estático É igual à tangente do ângulo de inclinação máximo da rampa em que o bloco consegue permanecer em repouso 𝝁𝑬 = 𝐭𝐚𝐧𝜽 30 Força de Atrito Estático Ocorre quando não há deslizamento entre duas superfícies. Será sempre contrário à tendência de movimento. 𝒇𝑨𝑬𝒎á𝒙 = 𝝁𝑬 ∙ 𝑵 𝒇𝑨𝑬 𝒇𝑨𝑬 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 31 9 de novembro de 2019 U E Z U N A S P - E C 2 0 1 9 ❑ Força de atrito estático: atua sobre o objeto em repouso e dificulta ou impossibilita que ele inicie o movimento. ❑ É de natureza eletromagnética. ❑ Seu valor máximo depende diretamente da intensidade da Força Normal entre as superfícies. ❑ Depende dos tipos de superfícies em contato e do polimento delas. ❑ Não depende da (aparente) área de contato. 𝒇𝑨𝑬 ∝ 𝑵 32 APLICADAAT Ff 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 33 Exemplos ATRITO 1. Na figura abaixo, o coeficiente de atrito estático vale 0,5 e a massa do bloco vale 10 kg. Usando g = 10 m/s2, determine a força de atrito entre o bloco e a superfície para cada valor da Força. 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 35 𝑓𝐴𝐸 𝑚á𝑥 = 𝜇𝐸 ∙ 𝑁 Ԧ𝑓𝐴𝑇 Ԧ𝐹 𝑁 𝑃 𝑓𝐴𝐸 𝑚á𝑥 = 𝜇𝐸 ∙ 𝑚 ∙ 𝑔 𝑓𝐴𝐸 𝑚á𝑥 = 0,5 ∙ 10 ∙ 10 𝑓𝐴𝐸 𝑚á𝑥 = 50 𝑵 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 36 Força Aplicada (N) Força de Atrito (𝒇𝑨𝑻) Estado de Movimento 10 10 Repouso 30 30 Repouso 50 50 Repouso 50,01 𝒇𝑨𝑻 < 𝟓𝟎 Movimento 60 𝒇𝑨𝑪 < 𝒇𝑨𝑬 Movimento 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 37 2. (EXERCÍCIO) Identifique os corpos com os quais o apagador interage. Faça uma figura mostrando todas as forças agindo no apagador. Se a massa do apagador é 100g e 𝜇𝐸 = 0,4, qual é a força aplicada pelo professor que mantém o apagador na iminência do movimento?Se a força aplicada aumentar, o que acontece com o apagador? 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 38 Propriedades do Atrito Propriedade 1 Se o corpo não se move, a força de atrito estático Ԧ𝑓𝐴𝐸 e a componente de 𝐹 paralela à superfície se equilibram 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 40 Propriedade 2 O módulo de Ԧ𝑓𝐴𝐸 possui um valor máximo 𝑓𝐴𝐸 𝑚á𝑥 que é dado por 𝑓𝐴𝐸 𝑚á𝑥 = 𝜇𝐸 ∙ 𝑁 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 41 Propriedade 3 Se o corpo começa a deslizar ao longo da superfície, o módulo da força de atrito diminui rapidamente para um valor 𝑓𝐴𝐶 dado por 𝑓𝐴𝐶 = 𝜇𝐶 ∙ 𝑁 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 42 A força de atrito (tal como todas as forças) é uma grandeza vectorial e caracteriza-se por um ponto de aplicação, uma direção, um sentido e uma intensidade ou valor. O atrito pode ser útil ou prejudicial conforme as diferentes situações em que atua. 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 43 Atrito Prejudicial O atrito entre os móveis e o chão dificulta o seu movimento. O atrito entre as peças de uma máquina provoca o seu desgaste. 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 44 Atrito útil ❑ O atrito entre os pneus dos carros e o solo permite- lhes acelerar, travar e parar. ❑ O atrito entre os sapatos e o chão permite-nos andar. ❑ O atrito entre os objetos e as mãos permite segurá- los. ❑ O atrito entre a borracha e o papel permite apagar os riscos do lápis. ❑ O atrito entre o giz e o quadro permite escrever. 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 45 Para diminuir o atrito pode-se: Sempre que se diminui o atrito, durante o movimento de um sistema, aumenta-se a eficiência na transferência de energia para o sistema. 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 46 Para aumentar o atrito pode-se: Sempre que se aumenta o atrito, durante o movimento de um sistema, diminui-se a eficiência na transferência de energia para o sistema. 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 47 9 de novembro de 2019 Materiais Estático, 𝝁𝑬 Cinético, 𝝁𝑪 Aço – Aço 0,74 0,57 Alumínio – Aço 0,61 0,47 Cobre - Aço 0,53 0,36 Latão – Aço 0,51 0,44 Zinco – Ferro doce 0,85 0,21 Cobre – Ferro doce 1,05 0,29 Vidro – Vidro 0,94 0,4 Cobre – Vidro 0,68 0,53 Teflon – Teflon 0,04 0,04 Teflon – Aço 0,04 0,04 Borracha – Concreto (Seco) 1,00 0,80 Borracha – Concreto (úmido) 0,30 0,25 Alguns Coeficientes de Atrito DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 48 Exemplos 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 50 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 51 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 52 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 53 Força de Arrasto Digite a equação aqui. Inicialmente trataremos somente os casos nos quais o fluído é o ar e o corpo é rombudo (como uma bola), e não pontiagudo (como um dardo), e o movimento relativo é suficientemente rápido para produzir uma turbulência no ar (formando redemoinhos) atrás do corpo. 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 55 Definição. Um fluido é uma substância, em geral um gás ou um líquido, que é capaz de escoar. Quando existe uma velocidade relativa entre um fluido e um corpo sólido, o corpo experimenta uma força de arrasto 𝑭𝒂 que se opõe ao movimento relativo e paralela à direção do movimento relativo do fluido. 𝑭𝒂 𝒗 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 56 𝑭𝒂 = 𝟏 𝟐 𝑪𝒂𝝆𝑨𝒗 𝟐 𝑪𝒂 = Coeficiente de arrastro (Parâmetro Experimental) 𝝆 = massa especifica do ar (densidade do meio) 𝑨 = Área da seção reta efetiva do corpo 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 57 𝑪𝒂𝝆𝑨𝒗 𝟐 tem dimensão de força, então 𝑪𝒂 = 𝑭𝒂 𝟏 𝟐 𝝆𝑨𝒗𝟐 é adimensional Isto é, só pode depender de quantidades sem dimensão. 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 58 Em um fluido incompressível (𝒗 ≪ 𝒗𝒔𝒐𝒎) a única quantidade adimensional é o número de Reynolds: 𝑹𝒆 = 𝝆𝑫𝒗 𝜼 D = dimensão característica (diâmetro da esfera), η = viscosidade do meio 𝑪𝒂 = 𝒇(𝑹𝒆) 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 59 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 60 Corpo em Queda Digite a equação aqui. Ԧ𝐹𝑅 = 𝑚 Ԧ𝑎 Ԧ𝐹𝑔 − Ԧ𝐹𝑎 = 𝑚 Ԧ𝑎 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 61 Se o corpo cai por um tempo suficiente, Ԧ𝐹𝑎 acaba tendo a mesma intensidade de Ԧ𝐹𝑔 Ԧ𝐹𝑞 − Ԧ𝐹𝑎 = 0 Por tanto, 𝑎 = 0 e 𝑣 permanece constante. 𝑭𝒈 − 𝟏 𝟐 𝑪𝒂𝝆𝑨𝒗 𝟐 = 𝟎 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 62 Vamos chamar esta velocidade constante de velocidade terminal 𝒗𝒕 = 𝟐𝑭𝒈 𝑪𝒂𝝆𝑨 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 63 Exemplos 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 65 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 66 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 67 Força Centrípeda Para um movimento circular uniforme, temos o módulo da aceleração centrípeta dado por: Onde 𝑅 é o raio do círculo. Assim o módulo da força centrípeta é dado por: 𝒂 = 𝒗𝟐 𝑹 𝑭𝒄 = 𝒎 𝒗𝟐 𝑹 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 69 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 70 Em 1901, em um espetáculo de circo, Allo “Dare Devil” Diavolo apresentou pela primeira vez um número de acrobacia que consistia em descrever um lopp vertical pedalando uma bicicleta. 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 71 Supondo que o loop seja um círculo de raio 𝑅 = 2,7 𝑚, qual é a menor velocidade 𝑣 que Diavolo podia ter no alto do loop para permanecer em contato com a pista?. −𝐹𝑁 − 𝐹𝑔 = 𝑚(−𝑎) −𝑁 −𝑚𝑔 = 𝑚 − 𝑣2 𝑅 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 72 Se a partícula possui a menor velocidade 𝑣 necessária para permanecer em contato com a pista, ela está na iminência de perder contato com o loop (cair do loop), o que significa que Ԧ𝐹𝑁 = 0 no alto do loop (a partícula e o piso se tocam, mas não há força normal). Substituindo Ԧ𝐹𝑁 = 0, explicitando 𝑣 e substituindo os valores conhecidos, obtemos 𝑣 = 𝑔𝑅 = 9,8 𝑚 𝑠2 2,7 𝑚 = 5,1 𝑚/𝑠 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 73 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 74 Exercícios 1. Um bloco de massa 5 Kg, move-se com velocidade constante de 1,0 𝑚/𝑠 num plano horizontal, sob a ação da força F, constante e horizontal. Se o coeficiente de atrito entre o bloco e o plano vale 0,20, e a aceleração da gravidade, 10 𝑚/𝑠2. Calcule o módulo da força F, em Newtons. Rpta. 10 N 2. Um bloco com massa de 3 kg está em movimento com aceleração constante na superfície de uma mesa. Sabendo que o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e a mesa é 0,4, calcule a força de atrito entre os dois. Considere 𝑔 = 10 𝑚/𝑠2. Rpta. 12 N 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 75 3. Sobre uma caixa de massa 120 kg, atua uma força horizontal constante F de intensidade 600 N. A caixa encontra-se sobre uma superfície horizontal em um local no qual aaceleração gravitacional é 10 𝑚/𝑠2 . Calcule o coeficiente de atrito cinético entre a superfície e a caixa, para que a aceleração da caixa seja constante, com módulo igual a 2 𝑚/𝑠2, e tenha a mesma orientação da força F. Rpta. 𝝁𝑬 = 𝟎, 𝟔 3. Uma caixa cuja velocidade inicial é de 10 m/s leva 5s deslizando sobre uma superfície até parar completamente. Considerando a aceleração da gravidade g = 10 m/s², determine o coeficiente de atrito cinético que atua entre a superfície e a caixa Rpta. 𝝁𝑬 = 𝟎, 𝟐 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 76 5. Um bloco apoiado sobre um plano inclinado está na iminência de escorregar. a. Sendo o ângulo do plano inclinado igual a 300 qual seria o coeficiente de atrito estático deste bloco? b. Obtenha uma expressão para a determinação do coeficiente de atrito cinético em função da aceleração do bloco e do ângulo que o plano forma com a horizontal; c. Determine o coeficiente de atrito cinético sabendo que 𝑎 = 3𝑚/𝑚2 e 𝜃 = 35° Rpta. 𝝁𝑬 ≅ 𝟎, 𝟓𝟖 𝝁𝑪 = 𝒈∙𝒔𝒆𝒏𝜽 −𝒂 𝒈∙𝒄𝒐𝒔𝜽 𝝁𝑪≅ 𝟎, 𝟑𝟐 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 77 6. Um bloco de 1,0kg está sobre outro de 4,0kg que repousa sobre uma mesa lisa. Os coeficientes de atrito estático e cinético entre os blocos valem 0,60 e 0,40. A força F aplicada ao bloco de 4,0kg é de 25N e a aceleração da gravidade no local é igual a 10 𝑚/𝑠2. Qual é a intensidade da força de atrito que atua sobre o bloco de 4,0kg? Rpta. 5 N 7. Um bloco de acrílico de 0,5 kg é puxado por fio com uma força de 7 N. A direção da força é paralela à superfície horizontal da mesa onde está apoiado o bloco, que adquire a aceleração de 2 m/s². Essa aceleração só pode ser explicada se houver a ação de uma força de atrito de que intensidade? Rpta. 6 N 9 de novembro de 2019 DR. JORGE DOMÍNGUEZ UNASP - EC 2019 78 8. O esquema experimental, mostrado abaixo, é composto de dois blocos: A e B. Suas massas são, respectivamente, iguais a 10 kg e 11 kg. São dados, com arredondamento: sen37º = 0,6 e cos37º = 0,8. Se o bloco A estiver subindo com velocidade constante, onde g = 10 m/s², determine: a. O módulo da tração no fio ideal; Rpta. T=110 N b. A intensidade da força de atrito entre o bloco A e o plano inclinado; Rpta. 𝑓𝑎𝑡 = 50 𝑁 c. O coeficiente de atrito do item anterior. Rpta. μ = 0,625
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