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08/11/2016
1
Balancete de verificação
Demonstrações contábeis
Notas explicativas
Balancete de verificação
• As empresas apresentam, de acordo com seu tamanho
e complexidade, dezenas, centenas e até milhares de
transações contábeis mensalmente; todas devem ser
registradas na contabilidade por meio do lançamento
contábil, utilizando o método de partidas dobradas.
Balancete de verificação
• Após todos os lançamentos terem sido registrados, a
soma dos saldos devedores das contas de uma
companhia deve ser exatamente igual à soma dos
saldos credores.
Balancete de verificação
• Ao fazer uma verificação dessa soma algébrica ou seja,
registrar as contas com saldo devedor e as contas com
saldo credor a empresa está preparando um balancete,
chamado de "balancete de verificação".
08/11/2016
2
Balancete de verificação
• Então, podemos entender que a expressão “Balancete de
Verificação” representa o rol das contas patrimoniais e de
resultado com seus respectivos saldos oriundos da
adequada aplicação do método de partidas dobradas.
• Se a soma dos débitos não é igual à soma dos créditos,
os registros contábeis estão incorretos
Quando o balancete fechar, não dá para identificar o
lançamento a débito e a crédito efetuado em conta
indevida.
Balancete de verificação
Balancete de verificação
• O balancete de verificação é um instrumento interno
utilizado para verificação da exatidão aritmética dos
lançamentos contábeis feitos no livro diário e os saldos
das contas no livro razão; é um demonstrativo contábil e
não uma demonstração contábil.
Balancete de verificação
• O balancete de verificação será a base para a elaboração
das demonstrações contábeis que serão transcritas no
livro diário da empresa.
08/11/2016
3
Balancete de verificação
• Assim, em primeiro o contador elabora o balancete de
verificação com todas as contas patrimoniais e de
resultado; depois, com base nas contas de resultado é
feita a apuração do resultado do exercício e são
elaboradas as demonstrações contábeis obrigatórias.
Balancete de verificação
• O balancete de verificação deve ser elaborado
mensalmente.
• O ideal é que o balancete seja levantado num curto
intervalo de tempo, pois quanto menor o período de
abrangência do balancete, melhor para a verificação da
exatidão dos lançamentos e do saldo das contas.
Balancete de verificação
• A equação geral da contabilidade apresenta que os
saldos devedores deverão ser iguais aos saldos
credores, e é formada a partir do balancete, da
seguinte forma:
Saldos devedores = Saldos credores
Balancete de verificação
Saldos devedores Saldos credores
Ativo Passivo
Despesas Patrimônio líquido
Redutoras do passivo Receitas 
Redutoras do PL Redutoras do ativo
Aplicação de recursos Origem de recursos 
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4
Demonstrações contábeis
• As demonstrações contábeis são relatórios que compõem
o conjunto das informações contábeis-financeiras de uma
empresa.
Representam monetariamente, de forma estruturada, a
posição patrimonial, financeira e econômica de uma
entidade (azienda) em determinada data.
Demonstrações contábeis
• O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer
informações sobre a posição patrimonial e financeira, o
desempenho e as mudanças na posição financeira da
entidade, que sejam úteis a um grande número de
usuários em suas avaliações e tomadas de decisão
econômica.
Demonstrações contábeis
• São elaboradas a partir de documentos e informações
extraídas dos livros, registros e documentos que
compõem o sistema contábil de qualquer tipo de
empresa, sendo que a atribuição e responsabilidade
técnica do sistema contábil cabem exclusivamente a
contabilista registrado no CRC que observará as
práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil.
Demonstrações contábeis
• As demonstrações contábeis fornecem informações sobre
os seguintes itens de uma entidade:
Ativos
Passivos
Patrimônio líquido
Receitas, despesas, ganhos e perdas
Fluxo financeiro (fluxos de caixa)
Riqueza gerada
Resultados acumulados
08/11/2016
5
Demonstrações contábeis
• A lei 6.404/76, no artigo 176, determina que ao fim de
cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com
base na escrituração mercantil da companhia, as
seguintes demonstrações financeiras, que deverão
exprimir com clareza a situação do patrimônio da
companhia e as mutações ocorridas no exercício:
Demonstrações contábeis
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício;
IV - demonstração dos fluxos de caixa; e
V - se companhia aberta, demonstração do valor
adicionado.
BALANÇO PATRIMONIAL
Apresenta a 
“SL” Estática
Aspecto 
financeiro e 
patrimonial
Contas 
patrimoniais
Demonstração do Resultado do Exercício
Apresenta o 
desempenho Dinâmica 
Resultado 
econômico 
Contas de 
resultado
08/11/2016
6
Demonstração do Lucro ou Prejuízo acumulado
Apresenta o 
resultado 
acumulado
Dinâmica 
Divulga os 
dividendos 
por ação
Pode ser 
incluída na 
DMPL
Demonstração do Fluxo de Caixa
Apresenta o 
resultado 
financeiro
Dinâmica 
Divulga a movimentação do 
caixa por fluxos: operacional, 
investimento e financiamento
Método direto e indireto
Demonstração do Valor Adicionado
Caráter 
econômico 
social
Divulga a riqueza gerada 
pela empresa e a riqueza 
recebida em transferência.
Apresenta como a 
riqueza foi distribuída 
aos beneficiados
Demonstrações contábeis
• A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do
balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de
reais) não será obrigada à elaboração e publicação da
demonstração dos fluxos de caixa.
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7
Demonstrações contábeis
• No artigo 186 a lei 6.404/76 faculta para as empresas
obrigadas a elaborarem a DMPL a inclusão da DLPA.
§2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados
deverá indicar o montante do dividendo por ação do
capital social e poderá ser incluída na demonstração
das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e
publicada pela companhia.
Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido
Apresenta o 
resultado 
acumulado Dinâmica 
Divulga os 
dividendos 
por ação
Inclui a 
DLPA
Apresenta o 
resultado 
abrangente
Demonstrações contábeis
• As demonstrações de cada exercício serão publicadas
com a indicação dos valores correspondentes das
demonstrações do exercício anterior.
Demonstrações contábeis
• Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão
ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser
agregados, desde que indicada a sua natureza e não
ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo
grupo de contas; mas é vedada a utilização de
designações genéricas, como "diversas contas" ou
"contas-correntes".
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8
Demonstrações contábeis
• As demonstrações financeiras registrarão a destinação
dos lucros segundo a proposta dos órgãos da
administração, no pressuposto de sua aprovação pela
assembleia-geral.
Demonstrações contábeis
• Serão complementadas por notas explicativas e outros
quadros analíticos ou demonstrações contábeis
necessários para esclarecimento da situação
patrimonial e dos resultados do exercício.
Demonstrações contábeis
• As demonstrações contábeis não incluem, entretanto,
itens como relatórios da administração, relatórios do
presidente da entidade, comentários e análises
gerenciais e itens semelhantes que possam ser
incluídos em um relatório anual ou financeiro.
Demonstrações contábeis
segundo CFC
• A Resolução do CFC 1.185/09, que aprova a NBCT
19.27, define um conjunto completo de demonstrações
contábeis como incluindo os seguintes componentes:
a) Balanço patrimonial do período;
b) Demonstração do resultado do período;
c) Demonstração do resultado abrangente do período;
d) Demonstração das mutações do patrimônio líquido do
período;
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e) Demonstração dos fluxos de caixa do período;
f) Demonstração do valor adicionado do período, se
exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou
mesmo se apresentada voluntariamente;
g) Notas explicativas, compreendendo um resumo daspolíticas contábeis significativas e outras informações
explanatórias.
Demonstrações contábeis
segundo CFC
• As demonstrações contábeis devem ser elaboradas no
pressuposto da continuidade, a menos que a
administração tenha intenção de liquidar a entidade ou
cessar seus negócios, ou ainda não possua uma
alternativa realista senão a descontinuação de suas
atividades.
Demonstrações contábeis
Notas explicativas
• As demonstrações financeiras serão complementadas
por notas explicativas e outros quadros analíticos ou
demonstrações contábeis necessários para
esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados
do exercício.
• As notas explicativas contêm informações adicionais
àquelas apresentadas nas demonstrações contábeis.
• Elas fornecem descrições e detalhes de itens
apresentados nas demonstrações e informações
acerca de itens que não se qualificam para
reconhecimento nessas demonstrações.
Notas explicativas
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• As “Nex” devem apresentar informações sobre a base
de preparação das demonstrações financeiras e das
práticas contábeis específicas selecionadas e
aplicadas para negócios e eventos significativos.
• Também deve divulgar as informações exigidas pelas
práticas contábeis adotadas no Brasil que não
estejam apresentadas em nenhuma outra parte das
demonstrações financeiras.
Notas explicativas
• A entidade normalmente apresenta as notas explicativas
na seguinte ordem:
Declaração de que as demonstrações contábeis foram
elaboradas em conformidade com as Normas;
 Resumo das principais práticas contábeis utilizadas;
 Informações de auxílio aos itens apresentados nas
demonstrações contábeis, na ordem em que cada
demonstração é apresentada, e na ordem em que cada
conta é apresentada na demonstração; e
 Quaisquer outras divulgações.
Notas explicativas
• No parágrafo 5º do artigo 176 a lei 6.404/76 apresenta
que as notas explicativas deverão indicar:
a) Os principais critérios de avaliação dos elementos
patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de
depreciação, amortização e exaustão, de constituição
de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes
para atender a perdas prováveis na realização de
elementos do ativo;
Notas explicativas
b) os investimentos em outras sociedades, quando
relevantes (artigo 247, parágrafo único);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante
de novas avaliações (artigo 182, § 3º);
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo,
as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as
garantias das obrigações a longo prazo;
Notas explicativas
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f) o número, espécies e classes das ações do capital
social
g) as opções de compra de ações outorgadas e
exercidas no exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores (artigo 186, § 1º);
i) os eventos subseqüentes à data de encerramento do
exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito
relevante sobre a situação financeira e os resultados
futuros da companhia.
Notas explicativas
Balanço Patrimonial
Balanço patrimonial
• O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil estática
destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente,
numa determinada data, a posição patrimonial e
financeira da Entidade.
BALANÇO PATRIMONIAL
Apresenta a 
“SL” Estática
Aspecto 
financeiro e 
patrimonial
Contas 
patrimoniais
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• O Balanço Patrimonial possibilita a obtenção de
indicadores de liquidez, endividamento, estrutura de
financiamento, entre outros possíveis.
Balanço patrimonial
• O objetivo das demonstrações financeiras de uma
empresa é o fornecimento de informações úteis aos
usuários em suas avaliações e tomadas de decisões
econômicas.
• Para serem úteis, as informações devem ser relevantes,
ter poder de influência nas decisões econômicas dos
usuários, e ser fidedignas, completas, neutras e livres de
erro.
Balanço patrimonial
• Para que a informação seja relevante e fidedigna, ela
deve representar adequadamente as transações, sendo
necessária a contabilização e apresentação pela sua
essência e realidade econômica, e não meramente sua
forma legal.
Balanço patrimonial
• No balanço, as contas serão classificadas segundo os
elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de
modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação
financeira da companhia.
Balanço patrimonial
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Balanço patrimonial
Ativo
(recursos controlados) 
Passivo
(obrigação 
presente)
Patrimônio líquido
(Resíduo)
• As entidades devem efetuar, com base na natureza de
suas operações, a apresentação de ativos e passivos
circulantes e não circulantes em separado no próprio
balanço.
Balanço patrimonial
• No balanço patrimonial o ativo e o passivo são
compostos por em itens monetários e não monetários.
Balanço patrimonial
• Itens monetários são aqueles representados por dinheiro
ou por direitos a serem recebidos e obrigações a serem
liquidadas em dinheiro.
• Itens não-monetários são aqueles representados por
ativos e passivos que não serão recebidos ou liquidados
em dinheiro.
Dinheiro e papéis 
que se transformarão 
ou consumirão 
dinheiro
Não se transforma, nem 
consome dinheiro
Balanço patrimonial
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ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE
Disponível
Créditos
Estoques
Despesa antecipada
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível 
CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social
Reservas de capital
Ajuste da avaliação patrimonial
Reservas de lucro
Prejuízo acumulado
Ações em tesouraria
Ativo
• Ativo: compreende as aplicações de recursos
representadas por bens e direitos que estão sob o
controle da empresa, originados de fatos passados e
que irão gerar benefício econômico futuro.
Ativo ATIVO
Aplicação
de recursos
Bens e 
direitos
Natureza 
devedora
Aumenta 
por débito
Diminui 
por crédito
É o 
realizado e 
o realizável
O ativo deve 
para a 
empresa um 
benefício 
econômico 
futuro
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• As contas do ativo são dispostas em ordem crescente
dos prazos esperados de realização, ou seja, em
ordem decrescente de liquidez, assim, quanto mais
rapidamente o bem ou direito se transformar em
dinheiro será apresentado em primeiro no ativo.
Ativo 
• No ativo, as contas serão dispostas em ordem
decrescente de grau de liquidez dos elementos
nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante; e
II – ativo não circulante, composto por ativo
realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e
intangível.
Ativo 
• A classificação dos elementos patrimoniais considera a
segregação em “circulante” e “não
circulante”, com base em seus atributos de
conversibilidade e realização.
Ativo Ativo
Lei 6.404/76 Lei 11.638/07 Lei 11.941/09
Circulante Circulante Circulante
Realizável a 
Longo Prazo
Realizável a 
Longo Prazo Não Circulante
• Realizável LP
• Investimentos
• Imobilizado
• Intangível
Permanente Permanente
• Investimentos
• Imobilizado
• Intangível
• Diferido
• Investimentos
• Imobilizado
• Diferido
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Ativo Circulante
• Um ativo deve ser classificado como circulante quando:
I. Se espera que seja realizado, ou é mantido para venda,
negociação ou consumo dentro dos 12 meses seguintes
à data do balanço, ou seja, vai se realizar até o fim do
exercício que vem, ou
II. É um ativo representado por dinheiro ou equivalente, ou
seja, é um ativo já realizado, cuja utilização não está
restrita.
Ativo circulante 
• Se a empresa começa o seu exercício social em 01 de
janeiro de 2015 o seu circulante vai até o dia 31 de
dezembro de 2016, ou seja, até o término do exercício
social seguinte.
Ativo circulante 
• Na companhia em que o ciclo operacional da empresa
tiver duração maior que o exercício social, a classificação
no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse
ciclo.
Ativo circulante 
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• O ciclo operacional de uma entidade é definido como o
período entre a aquisição de materiais utilizados na
produção e sua realização na forma dedinheiro ou
equivalente a dinheiro.
• Ativos circulantes são ativos que são vendidos,
consumidos e realizados dentro do ciclo operacional da
entidade, quando não houver expectativa de serem
realizados dentro do período de 12 meses da data do
balanço, devem ser classificados como não circulantes.
Ativo circulante 
• O ativo circulante é dividido nos seguintes subgrupos:
a) disponível
b) créditos
c) estoques
d) despesas antecipadas
Ativo circulante 
Disponível
• São os recursos financeiros que se encontram à
disposição imediata da Entidade, compreendendo os
meios de pagamento em moeda e em outras espécies,
os depósitos bancários à vista e os títulos de liquidez
imediata.
Ativo circulante 
• O disponível representa os valores realizados, que não
precisam de conversão em moeda, devido a isto é
denominado de ativo realizado.
Ativo circulante 
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 Composição disponível:
• Caixa;
• Bancos;
• Aplicações financeiras de liquidez imediata. (poupança,
títulos com resgate de até 90 dias)
• Numerários em trânsito
Ativo circulante 
• Não são considerados como disponível:
a) o numerário cuja utilização seja limitada ou imediata
por restrição de qualquer natureza;
b) os saldos credores em conta corrente representados
por saques e descobertos, que devem ser apresentados
como parcela do passivo
c) os cheques emitidos e entregues aos beneficiários,
mesmo que ainda não tenham sido sacados dos
estabelecimento bancários;
Ativo circulante 
d) as cauções em dinheiro para garantia de concorrências
ou contrato de fornecimento de mercadorias ou serviços,
mesmo que no futuro o reembolso seja efetuado em
numerário;
e) as aplicações temporárias em ação.
Ativo circulante 
Créditos
• São os títulos de crédito, quaisquer valores mobiliários
e os outros direitos realizáveis até o fim do exercício
social seguinte.
• Os créditos se dividem em créditos de funcionamento e
créditos de financiamento.
Ativo circulante 
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• Os créditos de funcionamento representam os
direitos que a empresa tem para receber ou para
recuperar, oriundos de suas atividade operacionais.
• De acordo com o princípio da prudência estes direitos
deverão estar ajustados pela possibilidade de perda no
seu recebimento
Ativo circulante 
• Exemplos:
Contas a receber
Duplicatas a receber
Clientes
Notas promissória aceita
Duplicata emitida
Impostos a recuperar
Ativo circulante 
• Os créditos de financiamento são os valores que a
empresa aplicou ou emprestou e pretende resgatar em
curto prazo.
• Não estão diretamente relacionados com as atividades
operacionais.
Ativo circulante 
• Em regra este valor representa uma sobra financeira que
a administração ao invés de deixar parada no caixa ou no
banco investe a fim de obter um ganho.
• Tem caráter especulativo para a empresa.
Ativo circulante 
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20
• Exemplos:
Empréstimos a receber
Aplicação financeira de curto prazo
Instrumentos financeiros de curto prazo
Debentures adquiridas de curto prazo
Ativo circulante 
Estoques
• São os valores referentes às existências de produtos
acabados, produtos em elaboração, matérias-primas,
mercadorias, materiais de consumo, serviços em
andamento e outros valores relacionados às
atividades-fins da entidade.
Ativo circulante 
• Estoques são ativos:
a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
bens de venda;
b) em processo de produção para venda; bens de
produção; ou
c) na forma de materiais ou suprimentos a serem
consumidos ou transformados no processo de
produção ou na prestação de serviços; bens de
consumo.
Ativo circulante 
• O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos
de aquisição e de transformação, bem como outros
custos incorridos para trazer os estoques à sua condição
e localização atuais.
Ativo circulante 
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21
Despesas Antecipadas
• São as aplicações em gastos que tenham realização no
curso do período subsequente à data do balanço
patrimonial.
• Neste subgrupo são registrados os ativos que
representam pagamentos antecipados ou assunção de
dívidas referentes às despesas que ainda não ocorreram
e serão realizadas durante exercícios posteriores.
Ativo circulante 
• O registro da despesa antecipada atende ao princípio da
competência, pois as despesas ainda não ocorreram,
contudo já foram pagas, surgindo assim um direito para a
empresa.
Ativo circulante 
• Prêmio de seguro pago antecipadamente;
• Seguro a vencer;
• Telefone pré-pago;
• Assinaturas de periódicos antecipadas;
• Aluguel pago antecipadamente;
• Juros pagos antecipadamente;
• Adiantamento de salários;
• Adiantamento para viagens.
Ativo circulante 
Ativo Não Circulante
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22
• São os direitos que serão realizados (transformados em
dinheiro) após o final do exercício seguinte (longo prazo),
assim como os bens de uso (veículos, máquinas, etc.) e
de renda da empresa (aluguéis, imóveis para vendas,
etc.).
Ativo Não Circulante
• As contas que aparecem em um balanço patrimonial
apurado dia 31/12/15, no grupo ativo não circulante irão
se realizar em dinheiro, direta ou indiretamente, após o
dia 31/12/16.
Ativo Não Circulante
 Ativo não circulante será composto dos seguintes
subgrupos:
• Ativo Realizável a Longo Prazo
• Investimentos
• Imobilizado
• Intangível
Ativo Não Circulante
• São os ativos, cujos prazos esperados de realização
situam-se após o término do exercício subsequente à data
do balanço patrimonial, como investimentos, contas a
receber, duplicatas a receber.
Realizável a longo prazo
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23
• Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte
modo:
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis
após o término do exercício seguinte, assim como os
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a
sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),
diretores, acionistas ou participantes no lucro da
companhia, que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia.
Realizável a longo prazo
• Neste subgrupo destaca-se a conta adiantamento ou
empréstimos a sócios, acionistas, diretores,
administradores que não sejam objetos das atividades
da empresa.
Realizável a longo prazo
• É importante entender que quando a empresa possuir
um crédito junto ao sócio, administrador ou diretor que
seja resultado das atividades normais da empresa,
este direito será classificado de acordo com o prazo de
realização, normalmente no ativo circulante.
Realizável a longo prazo
• Duplicatas a receber em longo prazo;
• Provisão para ajuste a valor presente (-);
• Debêntures adquiridas com resgate a longo prazo;
• Aplicações financeiras a longo prazo;
• Empréstimos concedidos a longo prazo;
• Adiantamentos a diretores;
• Empréstimos a acionistas;
• Empréstimos a diretores;
• Empréstimos a coligadas/controladas.
Realizável a longo prazo
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24
• Investimentos: são as participações permanentes em
outras sociedades e os direitos de qualquer natureza,
não classificáveis no ativo circulante, e que não se
destinem à manutenção da atividade da companhia ou
da empresa.
Investimentos
• São as participações em outras sociedades, além dos
bens e direitos que não se destinam à manutenção
das atividades-fins da entidade.
• Normalmente entram neste grupo os bens ou direitos
que tendem a aumentar de valor com o passar do
tempo e não são utilizados pela empresa no seu dia a
dia.
• São chamados de bens de renda.
Investimentos
• Participações societárias;
• Ágio na compra de participações societárias;
• Investimentos em debêntures;
• Investimentos em títulos da dívida pública;
• Investimentos em fundos de pensão;
• Propriedades para investimentos
Investimentos
• Investimentos em imóveis;
• Imóveis para aluguel;
• Terrenos para renda;
• Obras de arte;
• Provisão para perdas em investimentos (-);
• Depreciação acumulada de imóveis para aluguel (-). 
Investimentos
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• Participações societárias:
a) Ações de outras empresas;
b) Ações de coligadas;
c) Ações de controladas;
d) Joint venture;
e) Subsidiária integral.
Investimentos• Ativo imobilizado: são os direitos que tenham por
objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos
com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios,
riscos e controle desses bens;
Imobilizado
• O imobilizado representa os bens de uso, também
denominados de bens fixos.
• São os bens que a empresa utiliza no seu dia a dia,
direta ou indiretamente, para gerar receitas.
• O conceito de imobilizado não quer dizer que o bem
deve ser um imóvel, mas sim, que os recursos estão
imobilizados.
Imobilizado
• Na prática o ativo imobilizado é formado pelo conjunto
de bens e direitos necessários à manutenção das
atividades da empresa, caracterizados por apresentar-
se na forma tangível, como imóveis, móveis,
computadores, veículos etc.
Imobilizado
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• O ativo imobilizado compreende os ativos tangíveis que:
a) são mantidos para uso na produção ou na
comercialização de mercadorias ou serviços ou para
finalidades administrativas;
b) têm a expectativa de serem utilizados por mais de doze
meses;
c) haja a expectativa de auferir benefícios econômicos em
decorrência da sua utilização;
d) possuam um custo que possa ser mensurado com
segurança.
Imobilizado
• Edifícios;
• Veículos;
• Moveis e utensílios; 
• Computadores;
• Televisores;
Imobilizado
• Apartamentos;
• Minas;
• Jazidas;
• Florestas;
• Pastagens.
Imobilizado
• Entretanto quando a Lei 6.404 apresenta que serão
imobilizados os bens corpóreos utilizados nas
atividades ou exercidos com essa finalidade inclui
como imobilizado as benfeitorias em imóveis de
terceiros; os recursos aplicados na produção de ativos
ou os já destinados à aquisição de bens de natureza
tangível, mesmo que ainda não estejam em operação.
Imobilizado
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27
• Exemplos:
Obras em andamento
Importações em andamento
Adiantamentos para compra de imobilizado
Consórcios de bem imóveis ou móveis
Imobilizado
• Serão classificados no imobilizado os bens tangíveis com
prazo de vida maior que um ano.
• Se a vida útil do bem é menor que um ano, pode ser
reconhecido como despesa diretamente.
Imobilizado
• Para atender uma determinação fiscal, a empresa, a
seu critério, poderá lançar como custo ou despesa
operacional o valor de aquisição de bens do ativo
imobilizado, cujo prazo de vida útil não ultrapasse um
ano ou o valor unitário não seja superior a R$ 1.200,00.
Imobilizado
• O imobilizado deve ser registrado, no ativo não circulante,
pelo seu custo de construção, pelo custo de aquisição ou
pelo valor de mercado, no caso de doações recebidas.
Imobilizado
08/11/2016
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• O ativo imobilizado poderá ser depreciado, exaurido ou
amortizado com o passar do tempo, pelo uso ou de
acordo com a diminuição dos seus benefícios
econômicos futuros.
Imobilizado
• Intangível: são os direitos que tenham por objeto bens
incorpóreos destinados à manutenção da companhia
ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido.
Intangível
• O grupo do intangível foi criado pela Lei 11.638-07 com
o objetivo de registrar os bens e direitos que não
possuam matéria, mas que apresentam um valor
considerável para a empresa.
Intangível
• Normalmente a contabilidade somente aceita o registro
de ativos intangíveis adquirido de forma
individualizada, devendo ser registrado inicialmente
pelo seu valor de aquisição, depois ajustado pela
devida amortização.
• Os ativos gerados internamente pela empresa não
poderão ser reconhecidos.
Intangível
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• Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial
como intangível apenas se atender as seguintes
características:
Intangível
a) Pode ser separado da entidade e vendido,
transferido, licenciado, alugado ou trocado,
individualmente ou junto com um contrato, ativo ou
passivo relacionado, independente da intenção de uso
pela entidade;
Exemplos: marcas, patentes, fórmulas, carteira de
clientes, direitos de opções etc.
Intangível
b) Resultar de direitos contratuais ou outros direitos
legais, independentemente de tais direitos serem
transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros
direitos e obrigações.
Exemplos: direitos de compras; direitos de uso de
franquias, capital intelectual etc.
Intangível
• Marcas;
• Patentes;
• Direitos de uso de franquias;
• Desenvolvimentos de produtos;
• Direitos de uso de concessão;
• Desenvolvimentos de software;
Intangível
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• Propriedade legal de novos livros, filmes e músicas;
• Direitos de opção de compra ou venda;
• Direitos de exploração de filmes cinematográficos;
• Fundo de comércio adquirido;
• Amortização acumulada (-).
Intangível
• Entende-se por fundo de comércio adquirido um
combinado de ativos, resultado de transações ou
outros eventos em que um adquirente obtém o controle
de uma ou mais atividades empresariais diferentes.
Intangível
• O fundo de comércio adquirido representa benefícios
econômicos futuros gerados por outros ativos
adquiridos em uma ou combinação de atividades
empresariais, que não são identificados
individualmente e nem reconhecidos separadamente.
Intangível
• Em outras palavras é aquele “algo mais” pago por uma
empresa na esperança de obter um lucro no futuro; é a
diferença entre o valor pago e o valor justo de uma
empresa.
Intangível
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• Em alguns casos incorre-se em gastos para gerar
benefícios econômicos futuros, mas que não resultam na
criação de um ativo intangível que se enquadre nos
critérios de reconhecimento estabelecidos.
O Fundo de comércio (goodwill) gerado 
internamente não deve ser reconhecido 
como ativo.
Intangível ATENÇÃO
• Não são considerados itens patrimoniais no ativo não
circulante os seguintes intangíveis:
a) Fundo de comércio gerado internamente
b) Gastos com treinamento de pessoal;
c) Gastos com publicidade e atividades promocionais
(incluindo envio de catálogos);
d) Gastos com remanejamento ou reorganização, total ou
parcial, de uma entidade.
e) Gastos com pesquisas de novos produtos.
122
Passivo
• Passivo: compreende as origens de recursos
representadas por obrigações presentes, oriundas de
fatos passados, que serão liquidadas no futuro,
normalmente com o sacrifico de um ativo.
Passivo
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PASSIVO
Origem 
Obrigações 
Natureza 
credora
Aumenta 
por crédito
Diminui 
por débito
É o 
exigível
O passivo tem 
um crédito na 
empresa
• O passivo é formado pelas obrigações ou dívidas da
entidade; demonstra os valores que a entidade tem a
pagar a terceiros.
• As obrigações são valores de terceiros em poder da
entidade; são DÉBITOS da entidade perante terceiros;
são CRÉDITOS de terceiros na entidade.
Passivo
Circulante Circulante Circulante
Exigível a Longo 
Prazo
Exigível a 
Longo Prazo Não Circulante
Resultado de 
exercícios 
futuros
Resultado de 
exercícios 
futuros
Lei 6.404/76 Lei 11.638/07 Lei 11.941/09
Passivo
• A Lei 6.404/76 no artigo 178 trata do assunto da
seguinte maneira:
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos
seguintes grupos:
I – passivo circulante;
II – passivo não circulante; e
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas
de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de
lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
Passivo
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• É importante destacar que para a lei 6.404/76 o
patrimônio líquido faz parte do passivo, como uma
obrigação da empresa junto aos sócios, assim seria um
passivo não exigível.
Passivo
• Entretanto para as normas contábeis o patrimônio líquido
não representa uma obrigação para a empresa, mas sim,
um resíduo patrimonial, resultado positivo da equação:
Ativo - passivo.
Passivo
• O passivo será apresentado em ordem decrescente de
exigibilidade ou crescente no prazo de exigibilidade.
O prazo 
sempre 
cresce
Passivo
Passivo Circulante
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• São as obrigações conhecidas e os encargos estimados,
cujos prazos estabelecidos ou esperados, situem-se no
curso do exercício subsequente à data do balanço
patrimonial.Passivo Circulante
• Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade,
inclusive financiamentos para aquisição de direitos do
ativo não-circulante, quando se vencerem no exercício
seguinte.
No caso de o ciclo operacional da empresa 
ter duração maior que a do exercício 
social, o circulante terá por base o prazo 
desse ciclo.
Passivo Circulante
• Um passivo deve ser classificado como passivo circulante
somente quando atender aos seguintes parâmetros:
I. É esperada sua liquidação dentro dos 12 meses
seguintes à data do balanço;
II. É mantido principalmente com a finalidade de ser
transacionado; ou
III.A entidade não tem nenhum direito de postergar sua
liquidação por período que exceda os 12 meses da data
do balanço.
Passivo Circulante
Exemplos:
• Contas a pagar;
• Duplicatas a pagar;
• Financiamentos bancários;
• Impostos a recolher;
• Salários a pagar;
Passivo Circulante
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Exemplos:
• Debêntures emitidas de curto prazo;
• Deságio na emissão de debêntures de curto prazo (-);
• Receitas antecipadas;
• Provisão para contingência;
• Provisão para férias.
Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
• Passivo Não Circulante
• São as obrigações conhecidas e os encargos estimados,
cujos prazos estabelecidos ou esperados, situem-se após
o término do exercício subsequente à data do balanço
patrimonial.
Passivo Não Circulante
• Para fins de classificação no não circulante as contas
deverão estar complementadas pelo termo “a longo
prazo”.
Passivo Não Circulante
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• Contas a pagar a longo prazo
• Financiamentos a pagar em longo prazo
• Juros a transcorrer (-)
• Debêntures emitidas com resgate a longo prazo
• Deságio na emissão de debêntures a longo prazo(-)
• Receitas antecipadas de longo prazo
Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
• O patrimônio líquido representa o capital investido pelos
proprietários, sócios ou acionistas e as variações
advindas das atividades da empresa.
• O PL é conhecido como o capital próprio da entidade, e
representa a diferença entre o ativo (bens e direitos) e o
passivo (obrigações).
Patrimônio Líquido
• O patrimônio líquido corresponde à sobra patrimonial
que pertence aos sócios ou proprietários da entidade.
• No caso de extinção da entidade ou de retirada de
sócios da sociedade, essa é a parte que será dividida
entre a eles.
Patrimônio Líquido
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• O patrimônio líquido é dividido em:
Capital social
Reservas de capital
Ajustes de avaliação patrimonial
Reservas de lucros
Ações em tesouraria
Prejuízos acumulados.
Patrimônio Líquido
Capital social
Reserva de capital
Ajuste da avaliação 
patrimonial
Reservas de lucro
Ações em 
tesouraria
Prejuízo acumulado
Capital Social
Reserva de 
capital
Reserva de 
reavaliação
Reservas de 
lucro
L/P acumulado
Capital social
Reserva de capital
Ajuste da avaliação 
patrimonial
Reservas de lucro
Ações em tesouraria
Prejuízo acumulado
Lei 6.404/76 Lei 11.638/07 Lei 11.941/09
PL
• Representa o investimento feito na empresa, por sócios
ou acionistas, em dinheiro, bens ou direitos.
• Pode ser composto por ações em Sociedades Anônimas
ou quotas em empresas Limitadas.
Capital social
• A Lei 6.404/76 estabelece que as ações, conforme a
natureza dos direitos ou vantagens que confiram a
seus titulares são:
ordinárias,
preferenciais, ou
de fruição.
Capital social
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• Ordinárias = são as ações com direito a voto, que não
possuem privilégios no recebimento de dividendo. São
as ações com influência na administração.
• Preferenciais = se destacam por apresentar
vantagens declaradas no estatuto; como na
distribuição de dividendos, e no reembolso de capital.
Normalmente não possuem direito a voto.
Capital social
• De fruição ou gozo = são ações não negociáveis,
servem para substituir as amortizadas pelos sócios.
• As ações de fruição são aquelas que já gozaram todos
os seus direitos, o seu montante permanece no total do
capital social, no entanto não possuem poder, nem
direitos aos resultados.
Capital social
• O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou
sujeitas a restrição no exercício desse direito, não pode
ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do total das
ações emitidas.
Capital social
• O capital social poderá ser formado com contribuições
em dinheiro ou em qualquer espécie de bens
suscetíveis de avaliação em dinheiro, contudo a
avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou por
empresa especializada, nomeados em assembleia-
geral dos subscritores.
Capital social
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• O capital social poderá ser apresentado com as
seguintes denominações:
I – capital autorizado
II – capital subscrito
III – capital integralizado ou realizado
IV – capital a integralizar ou a realizar
Capital social
• Capital autorizado = Representa o valor do capital
que o estatuto prevê para a formação do capital social
ou para seu aumento.
• O aumento de capital social depende de anuência da
assembleia dos sócios e da subscrição por parte de
interessados.
• Normalmente o capital autorizado representa um ato
administrativo e não entra no Balanço Patrimonial.
• É uma conta de controle, não é conta patrimonial.
Capital social
• Capital subscrito = Representa o compromisso
assumido por um sócio para contribuir com certa
quantia na formação do capital social, normalmente a
subscrição é feita na assembleia que criou a sociedade
ou quando são lançadas novas ações no mercado de
capital.
• É o valor que dará origem à conta capital social.
• A subscrição gera uma obrigação do sócio junto a
empresa.
Capital social
• Capital a realizar ou a integralizar = É parcela do
capital subscrito que não foi transformada em capital,
ou seja, o sócio ainda não integralizou, mas continua
com a responsabilidade de efetivar na empresa.
• É conta redutora do PL
• Representa um crédito da empresa junto ao sócio.
Capital social
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• Capital realizado ou integralizado = É a parcela do
capital subscrito que efetivamente foi disponibilizada
para a empresa em bens, dinheiro ou direitos.
• É uma conta de controle, não é uma conta patrimonial.
• No balanço representa a diferença entre o capital
subscrito e o capital a realizar.
Capital social
CUSTOS DE TRANSAÇÕES
COM AÇÕES
• Custos de transação com ações são somente aqueles
incorridos e diretamente atribuíveis na distribuição
primária de ações ou bônus de subscrição, na
aquisição e alienação de ações próprias.
Custo da transação de títulos
• Os custos são gastos incrementais que não existiriam ou
teriam sido evitados se essas transações não ocorressem.
Por exemplo:
gastos com elaboração de prospectos e relatórios;
remuneração de serviços profissionais de terceiros
(advogados, contadores, auditores, consultores e
corretores etc.);
Custo da transação de títulos
08/11/2016
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• Os custos são gastos incrementais que não existiriam ou
teriam sido evitados se essas transações não ocorressem.
Por exemplo:
gastos com publicidade (inclusive os incorridos nos
processos de road-shows);
 taxas e comissões;
custos de transferência;
custos de registro etc.
Custo da transação de títulos
• Custos de transação não incluem ágios ou deságios
na emissão dos títulos e valores mobiliários, despesas
financeiras, custos internos administrativos ou custos
de carregamento.
Custo da transação de títulos
• Os custos de transação incorridos na captação de
recursos por intermédio da emissão de títulos
patrimoniais (ações) devem ser contabilizados, de
forma destacada, em conta redutora de patrimônio
líquido.
O saldo da conta será apresentado após o
capital social e somente pode ser utilizado para
redução do capital social ou a absorção por
reservas de capital.
Custo da transação de títulos
• Os prêmios recebidos devem ser reconhecidos em
conta de reserva de capital.
• O saldo do prêmio pode ser utilizado para absorver os
custos de transação registrados na conta redutora do
PL.
Pode ser 
registrado o 
valor líquido.
Custo da transação de títulos
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• Os custosde transação enquanto não captados os
recursos a que se referem, devem ser apropriados e
mantidos em conta transitória e específica do ativo
como pagamento antecipado. (Despesa antecipada)
• O saldo dessa conta transitória deve ser reclassificado
para a conta específica no “PL” tão logo seja concluído
o processo de captação.
Custo da transação de títulos
• Quando a operação de captação de recursos por
intermédio da emissão de títulos patrimoniais não for
concluída, inexistindo aumento de capital, os custos
de transação devem ser reconhecidos como despesa
destacada no resultado do período em que se frustrar
a transação.
Custo da transação de títulos
• A aquisição de ações de emissão própria e sua
alienação são também transações de capital da
entidade com seus sócios e igualmente não devem
afetar o resultado da entidade.
• Os custos de transação incorridos na aquisição de
ações de emissão da própria entidade devem ser
tratados como acréscimo do custo de aquisição de
tais ações. (aumento do valor das ações em
tesouraria)
Custo da transação de títulos
• Os custos de transação incorridos na alienação de
ações em tesouraria devem ser tratados como redução
do lucro ou acréscimo do prejuízo dessa transação,
resultados esses contabilizados diretamente no
patrimônio líquido, na conta que houver sido
utilizada como suporte à aquisição de tais ações, não
afetando o resultado da entidade.
Custo da transação de títulos
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RESERVAS DE CAPITAL 
• Reserva de capital = são contribuições dos
proprietários, sócios, acionista ou de terceiros que
investem no patrimônio da empresa por meio da
compra de títulos.
Reservas de capital
• Os valores apresentados como reserva de capital não
representam receitas, mas sim, uma origem de capital
que não exige uma contrapartida de entrega de bens
ou prestação de serviços; é por isto que não devem
transitar por contas de resultado e nem serão
tributadas.
Reservas de capital
• As reservas de capital que atualmente a empresa
poderá formar são as seguintes:
a) Ágio na emissão de ações
b) Alienação de partes beneficiárias
c) Alienação de bônus de subscrição
d) Reserva de correção monetária
Reservas de capital
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Reserva de ágio na emissão de ações – Representa
a contrapartida do resultado a maior recebido na
venda das ações pela empresa.
• A reserva será formada pela contribuição que
ultrapassar o valor nominal da ação ou parte do preço
de emissão de ações sem valor nominal que
ultrapassar a importância destinada à formação de
capital.
Reservas de capital
Reserva de alienação de partes beneficiárias – é a
reserva formada pelo valor resultante da venda de
partes beneficiárias.
• Somente a venda de “partes beneficiárias” será
registrada no PL, a doação ou cessão gratuita será
controlada extra contabilmente, não sendo registrada
como reserva, pois não houve uma origem de
recursos.
Reservas de capital
• Partes beneficiárias são títulos negociáveis, que não
possuem valor nominal e dão direito ao portador de
participar nos lucros da empresa em até 10% ao ano.
• A emissão de títulos de partes beneficiárias deverá
constar em Notas Explicativas justificando o assunto,
informando o prazo de validade (máximo 10 anos), as
vantagens do beneficiado e as condições de resgate.
Reservas de capital
• Segundo a Lei 10.303/01 que modificou a lei 6.404/76
as sociedades anônimas de capital aberto estão
proibidas de emitir partes beneficiárias.
Reservas de capital
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Reserva de produto da alienação de bônus de
subscrição – é formada pelo resultado da venda de
bônus de subscrição.
• Bônus de subscrição são títulos negociáveis no mercado
emitidos dentro do limite do capital autorizado que podem
ser alienados à terceiros ou dado como vantagem
adicional aos subscritores de ações.
• Este bônus dá direito aos seus titulares de subscrever as
ações da empresa que serão lançadas no mercado.
• Os acionistas possuem preferência na aquisição dos bônus.
Reservas de capital
Segundo a Lei 6.404/76 no seu artigo 200, os valores
apresentados nas reservas de capital somente
poderão ser utilizados para:
• Absorção dos prejuízos que ultrapassarem os lucros
acumulados e as reservas de lucros;
• Resgate, reembolso ou compra de ações;
• Resgate de partes beneficiárias;
• Incorporação ao capital social;
• Pagamento de dividendos a ações preferenciais.
Reservas de capital
AJUSTE DA AVALIAÇÃO 
PATRIMONIAL 
• O ajuste da avaliação patrimonial é uma correção do
valor apresentado no balanço patrimonial, por um ativo
ou passivo, em relação ao seu valor justo.
• Esta correção busca expressar a realidade patrimonial
de uma empresa, e como é um ajuste, o valor da conta
pode ser para mais ou para menos.
Ajuste da avaliação patrimonial
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• Serão classificadas como ajustes de avaliação
patrimonial, enquanto não computadas no resultado
do exercício em obediência ao regime de
competência, as contrapartidas de aumentos ou
diminuições de valor atribuído a elementos do ativo
e do passivo, em decorrência da sua avaliação a
valor justo.
Ajuste da avaliação patrimonial
• Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser
negociado, ou um passivo liquidado, entre partes
interessadas, conhecedoras do negócio e
independentes entre si, com a ausência de fatores que
pressionem para a liquidação da transação ou que
caracterizem uma transação compulsória.
Ajuste da avaliação patrimonial
• O ajuste da avaliação patrimonial não é reserva, pois
não passou pelo resultado e não é sinônimo de
reavaliação de ativos.
Ajuste da avaliação patrimonial
• Este grupo servirá essencialmente para abrigar a
contrapartida de determinadas avaliações de ativos a
valor justo, especialmente a avaliação de certos
instrumentos financeiros e, ainda, os ajustes de
conversão em função da variação cambial de
investimentos societários no exterior.
RESULTADOS 
ABRANGENTES
Ajuste da avaliação patrimonial
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• A lei 6.404 estabelece que as aplicações em
instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em
direitos e títulos de créditos, classificados no ativo
circulante ou no realizável a longo prazo serão
avaliadas pelo seu valor justo.
• Quando se tratar de aplicações disponíveis para
venda, a contrapatida do valor justo será na conta AAP.
Ajuste da avaliação patrimonial
RESERVAS DE LUCRO 
Reserva de lucros = são contas formadas pela
destinação de lucros apurados e contabilmente
realizados que não foram distribuídos aos sócios e
acionistas como dividendos.
• As reservas de lucro servem para dar uma segurança
adicional à saúde financeira e econômica da empresa,
pois enquanto em reserva, o lucro apurado não foi
distribuído, assim ele permanece na empresa.
Reservas de lucro
São reservas de lucro:
• Reserva legal
• Reserva estatutária
• Reserva para contingências
• Reserva de retenção de lucros (para expansão)
• Reserva de prêmio na emissão de debêntures
• Reserva de incentivo fiscal
• Reserva de lucros a realizar
• Reserva especial de dividendos obrigatórios a distribuir
Reservas de lucro
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• O saldo das reservas de lucros, exceto as para
contingências, de incentivos fiscais e de lucros a
realizar, não poderá ultrapassar o capital social.
• Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre
aplicação do excesso na integralização ou no aumento
do capital social ou na distribuição de dividendos.
Reservas de lucro
Reserva legal – tem por finalidade assegurar a
integridade do capital social, é utilizada para aumentar o
capital da empresa ou absorver os prejuízos contábeis.
• Esta reserva é formada antes de qualquer outra
destinação do lucro Líquido do Exercício.
Reservas de lucro
• Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por
cento) serão aplicados, antes de qualquer outra
destinação, na constituição da reserva legal, que não
excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.
Reservas de lucro
§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva
legal no exercício em que o saldo dessa reserva,
acrescido do montantedas reservas de capital de que
trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por
cento) do capital social.
§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade
do capital social e somente poderá ser utilizada para
compensar prejuízos ou aumentar o capital.
Reservas de lucro
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Reserva estatutária – esta reserva deve ser prevista no
estatuto da empresa.
• O estatuto deve indicar de modo claro a sua finalidade,
fixar critérios para a sua determinação e estabelecer
seu limite máximo.
• Não pode ser constituída em prejuízo da distribuição
do dividendo mínimo previsto na lei.
Reservas de lucro
Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que,
para cada uma:
I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;
II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos
lucros líquidos que serão destinados à sua constituição;
e
III - estabeleça o limite máximo da reserva.
Reservas de lucro
Reserva para contingências – tem por objetivo
compensar a diminuição do lucro, proveniente de
provável perda futura, cujo valor possa ser estimado.
• A constituição desta reserva é opcional, devendo
indicar a causa da perda prevista e justificar as razões
que recomendaram sua constituição.
Reservas de lucro
• Exemplos de contingências: expectativa de
diminuição nos preços de produtos da empresa;
previsão de lançamentos de produtos concorrentes com
valor menor; perdas em função do clima com geadas,
secas enchentes etc.
Reservas de lucro
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• Quando a contingência se efetivar ou não se efetivar, a
reserva deve ser revertida para a conta lucros/prejuízos
acumulados, e o valor incluído nos dividendos que
serão distribuídos.
Reservas de lucro
• Reserva de contingência é diferente de provisão para
contingência.
• A reserva não altera o resultado do exercício e o seu
fato gerador é uma possibilidade; já a provisão para
contingência é uma obrigação que alterou o resultado,
pois o fato gerador da contingência já aconteceu.
Reservas de lucro
Art. 195. A assembleia-geral poderá, por proposta dos
órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido
à formação de reserva com a finalidade de compensar,
em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de
perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
Reservas de lucro
§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá
indicar a causa da perda prevista e justificar, com as
razões de prudência que a recomendem, a constituição
da reserva.
§ 2º A reserva será revertida no exercício em que
deixarem de existir as razões que justificaram a sua
constituição ou em que ocorrer a perda.
Reservas de lucro
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Reserva de lucro para expansão – serve para separar
parte do lucro do exercício a fim de investir na expansão
da empresa.
• O valor da reserva deverá ser aprovado em
assembleia, não podendo ser constituída em prejuízo
da distribuição de dividendos obrigatórios.
• Caso o valor da reserva não seja utilizado deverá ser
revertido para a conta lucro ou prejuízo acumulado.
Reservas de lucro
Art. 196. A assembleia-geral poderá, por proposta dos
órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro
líquido do exercício prevista em orçamento de capital por
ela previamente aprovado.
§ 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da
administração com a justificação da retenção de lucros
proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos
e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter a
duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de
execução, por prazo maior, de projeto de investimento.
Reservas de lucro
Art. 196. A assembleia-geral poderá, por proposta dos
órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro
líquido do exercício prevista em orçamento de capital por
ela previamente aprovado.
§ 2º O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia-
geral ordinária que deliberar sobre o balanço do exercício
e revisado anualmente, quando tiver duração superior a
um exercício social.
Reservas de lucro
Reserva de prêmios na emissão de debêntures – esta
reserva foi criada pela Lei 11.941 de 2009.
• Tem por objetivo transferir para reserva os valores que a
empresa apurou como receita com ganhos na alienação
de debêntures e não deseja que sejam tributados pela
receita federal.
• Esta reserva não é obrigatória, contudo, os valores
destinados como reserva de lucro serão excluídos do
cálculo dos dividendos que serão distribuídos.
Reservas de lucro
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Reserva de incentivo fiscal – Criada pela Lei 11.638-
07
• A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de
administração, destinar para a reserva de incentivos
fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de
doações ou subvenções governamentais para
investimentos, que poderá ser excluída da base de
cálculo do dividendo obrigatório.
Reservas de lucro
• As contas “ doação, incentivo fiscal, subvenção
recebidas e prêmio na emissão de debêntures”
deverão ser classificadas como receitas, respeitando o
princípio da competência.
• Enquanto a receita não se realizar, a empresa deverá
apresentar o valor recebido no passivo, como receita
antecipada.
Reservas de lucro
• A parcela do lucro da empresa, que foi aumentada
pelas receitas oriundas de incentivo fiscal, doação,
subvenção e prêmio na emissão de debêntures poderá
ser utilizada para distribuição de dividendos ou para
formação de reserva de lucro, pois não há uma
determinação legal, quanto ao seu destino.
Reservas de lucro
• Quando a empresa destinar a parcela do lucro como
dividendos pagará os tributos sobre a receita; caso a
empresa decida guardar o lucro como reserva, a
receita não será tributada.
• A regra é:
Se formar reserva de lucro, não tributa e não distribui
como dividendos.
Se distribuir como dividendos, tributa e não forma a
reserva de lucro.
Reservas de lucro
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53
Reserva de lucros a realizar – Será formada com o
valor dos dividendos obrigatórios que ultrapassar o
lucro líquido do exercício efetivamente realizado.
• É uma reserva facultativa da administração; que visa
caracterizar no PL a parcela de lucro que foi realizada
economicamente, mas não financeiramente, que
superou o total dos dividendos obrigatórios a distribuir.
Reservas de lucro
Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo
obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art.
202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do
exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos
órgãos de administração, destinar o excesso à constituição
de reserva de lucros a realizar.
Reservas de lucro
§ 1º Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada
a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da
soma dos seguintes valores:
I - o resultado líquido positivo da equivalência
patrimonial (art. 248); e
II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações
ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de
mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra
após o término do exercício social seguinte.
Reservas de lucro
§ 2º A reserva de lucros a realizar somente poderá ser
utilizada para pagamento do dividendo obrigatório e,
para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados
como integrantes da reserva os lucros a realizar de
cada exercício que forem os primeiros a serem
realizados em dinheiro.
Reservas de lucro
08/11/2016
54
Reserva especial de dividendos obrigatórios a
distribuir – Esta reserva será formada quando a
empresa reconhece o direito dos sócios em receber os
dividendos obrigatórios, mas não possui recurso
financeiro disponível para efetivar o pagamento.
Reservas de lucro
• A formação desta reserva está prevista no art. 202 da lei
6.404 da seguinte forma:
§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório
no exercício social em que os órgãos da administração
informarem à assembleia-geral ordinária ser ele
incompatível com a situação financeira da companhia.
Reservas de lucro
§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos
termos do § 4º serão registrados como reserva especial
e, se não absorvidos porprejuízos em exercícios
subseqüentes, deverão ser pagos como dividendo
assim que o permitir a situação financeira da
companhia.
Reservas de lucro
PREJUÍZO ACUMULADO 
08/11/2016
55
• Representa o saldo negativo acumulado remanescente
de período anterior, ou seja, os prejuízos que ainda
não foram compensados.
• É uma conta redutora do PL e possui natureza
devedora.
• É importante destacar que a conta lucros acumulados
continua existindo, entretanto somente deverá ser
apresentado no balanço patrimonial o saldo, se
existente, dos prejuízos acumulados.
Prejuízo acumulado
• Segundo a Lei 11.638 nas sociedades anônimas a
conta lucros acumulados não poderá manter saldo,
devendo, caso exista saldo ao final do período, ser o
mesmo destinado para reserva de lucro, distribuído
como dividendo complementar aos sócios ou até
mesmo utilizado para aumento do capital social.
Prejuízo acumulado
• A resolução CFC Nº. 1.157/09 prevê o seguinte sobre a
conta lucros ou prejuízos acumulados:
• A obrigação de essa conta não conter saldo positivo
aplica-se unicamente às sociedades por ações, e não
às demais, e para os balanços do exercício social
terminado a partir de 31 de dezembro de 2008.
• Assim, saldos nessa conta precisam ser totalmente
destinados por proposta da administração da
companhia no pressuposto de sua aprovação pela
assembleia geral ordinária.
Prejuízo acumulado
• Essa conta continuará nos planos de contas, e seu uso
continuará a ser feito para receber o resultado do
exercício, as reversões de determinadas reservas, os
ajustes de exercícios anteriores, para distribuir os
resultados nas suas várias formas e destinar valores
para reservas de lucros.
Prejuízo acumulado
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56
AÇÕES EM TESOURARIA
• Representa o produto da operação de compra pela
empresa de suas próprias ações.
• É uma conta retificadora do PL, tem natureza devedora.
• A Comissão de Valores Mobiliários estabelece que podem
adquirir ações de sua emissão, para permanência em
tesouraria, e posteriormente aliená-las, as companhias
abertas cujo estatuto social atribuir ao conselho de
administração poderes para autorizar tal procedimento.
Ações em tesouraria
• A Instrução normativa CVM 567, de 17 de setembro de
2015 estabelece que as empresas de capital aberto
não devem manter em tesouraria ações de sua
emissão em quantidade superior a 10% (dez por cento)
de cada classe de ações em circulação no mercado.
• Também determinou que a negociação de ações de
sua emissão deve ser liquidada em até 18 (dezoito)
meses, contados da aprovação dos negócios pela
assembleia geral ou pelo conselho de administração.
Ações em tesouraria
• Entende-se por ações em circulação no mercado
todas as ações representativas do capital social não
pertencente ao acionista majoritário ou controlador da
empresa, ou seja, a empresa somente poderá adquirir
as ações que não possuem preponderância nas
decisões, pertencente a acionistas não controladores
ou de pessoas que investem com caráter não
permanente.
Ações em tesouraria
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• A aquisição, por companhia aberta, de ações de sua
emissão é vedada quando:
I - tiver por objeto ações pertencentes ao acionista
controlador;
II - for realizada em mercados organizados de valores
mobiliários a preços superiores aos de mercado;
III - estiver em curso o período de oferta pública de
aquisição de ações de sua emissão, conforme definição
das normas que tratam desse assunto; ou
IV - requerer a utilização de recursos superiores aos
disponíveis.
Ações em tesouraria
• A deliberação do conselho de administração da empresa que
autorizar a aquisição ou alienação de ações da companhia
deverá especificar, conforme o caso:
I - O objetivo da companhia na operação;
II - A quantidade de ações a serem adquiridas ou
alienadas;
III - O prazo máximo para a realização das operações
autorizadas, que não poderá exceder a 18 meses dias;
IV - A quantidade de ações em circulação no mercado,
conforme definição desta Instrução;
Ações em tesouraria
• A lei 6.404/76 no Art. 30. estabelece que a companhia não
poderá negociar com as próprias ações. Nessa proibição não
se compreendem:
a) as operações de resgate, reembolso ou amortização
previstas em lei;
b) a aquisição, para permanência em tesouraria ou
cancelamento, desde que até o valor do saldo de lucros ou
reservas, exceto a legal, e sem diminuição do capital social, ou
por doação;
Ações em tesouraria
c) a alienação das ações adquiridas e mantidas em tesouraria;
d) a compra quando, resolvida a redução do capital
mediante restituição, em dinheiro, de parte do valor das
ações, o preço destas em bolsa for inferior ou igual à
importância que deve ser restituída.
• As ações adquiridas, enquanto mantidas em tesouraria,
não terão direito a dividendo nem a voto.
Ações em tesouraria
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DRE
Resultado com mercadorias
• A demonstração do resultado é uma demonstração
contábil dinâmica, destinada a evidenciar a composição
do resultado econômico apurado num determinado
período de operações da Entidade.
DRE
• A DRE evidenciará de forma vertical a formação dos
vários níveis de resultados mediante confronto entre as
receitas e os correspondentes custos e despesas.
DRE
• O resultado é frequentemente usado como medida de
desempenho ou como base para outras avaliações, tais
como o retorno do investimento ou resultado por ação.
DRE
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• As informações referentes ao desempenho da
entidade, especialmente a sua rentabilidade, são
requeridas com a finalidade de avaliar possíveis
mudanças necessárias na composição dos recursos
econômicos que provavelmente serão controlados pela
entidade.
DRE
• Estas informações são úteis para prever a capacidade
que a entidade tem de gerar fluxos de caixa a partir
dos recursos atualmente controlados por ela.
• Também são úteis para a avaliação da eficácia com
que a entidade poderia usar recursos adicionais.
DRE
• Os elementos diretamente relacionados com a
menstruação do resultado são as receitas e as despesas.
DRE
• As receitas e despesas podem ser apresentadas na
demonstração do resultado de diferentes maneiras, de
modo que prestem informações relevantes para a
tomada de decisões.
• Por exemplo, é prática comum distinguir entre receitas
e despesas que surgem no curso das atividades usuais
da entidade (operacionais) e as demais (outras
receitas/despesas).
DRE
08/11/2016
60
• Essa distinção é feita porque a fonte de uma receita é
relevante na avaliação da capacidade que a entidade
tenha de gerar caixa ou equivalentes de caixa no
futuro; por exemplo, receitas oriundas de atividades
eventuais como a venda de um ativo imobilizado
normalmente não se repete numa base regular, por
isso são tratadas como outras receitas.
DRE
• A lei 6.404 no artigo 187 trata da estrutura de
apresentação da Demonstração do Resultado do
Exercício, da seguinte forma:
DRE
I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das
vendas, os abatimentos e os impostos;
II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das
mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras,
deduzidas das receitas, as despesas gerais e
administrativas, e outras despesas operacionais;
IV - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as
outras despesas;
DRE
V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a
Renda e a provisão para o imposto;
VI - as participações de debêntures, empregados,
administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de
instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de
assistência ou previdência de empregados, que não se
caracterizem como despesa;
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu
montante por ação do capital social.
DRE
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§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão
computados:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período,
independentemente da sua realização em moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou
incorridos, correspondentes a essas receitas e
rendimentos.
DREReceita Bruta de Vendas
• É a soma de todas as vendas, a vista ou a prazo, de
mercadorias ou serviços realizadas pela empresa
durante todo o período.
• O registro é feito sempre pelo valor total de venda, sem
dedução de impostos ou custos.
DRE
•Segundo a Lei 12.473-2014 a receita bruta compreende:
a) o produto da venda de bens nas operações de conta
própria;
b) o preço da prestação de serviços em geral;
c) o resultado auferido nas operações de conta alheia; e
d) as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa
jurídica, não compreendidas nas letras “a”, “b”, e “c” acima.
DRE
Deduções
• Representa as despesas ou custos relacionados com a
Receita Bruta, como os impostos que incidem sobre o
faturamento da empresa e alguma situação que diminua o
saldo das vendas.
DRE
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62
As deduções de vendas são:
• ICMS sobre vendas;
• ISS sobre vendas;
• PIS e COFINS sobre faturamento;
• Devoluções de vendas, Cancelamento de vendas;
• Descontos incondicionais concedidos, descontos
comerciais e abatimentos concedidos.
• Ajuste a valor presente
DRE
Receita Líquida de Vendas
• Contem as receitas provenientes das vendas de
produtos ou da prestação de serviços, oriundos da
atividade operacional da empresa após as deduções
sobre as vendas.
• Nesta conta não é registrado por meio de lançamento
nenhum valor, ela representa uma diferença.
DRE
• Segundo a Lei 12.473-2014 a receita líquida será a
receita bruta diminuída de:
I - devoluções e vendas canceladas;
II - descontos concedidos incondicionalmente;
III - tributos sobre ela incidentes; e
IV - valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que
trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de
15 de dezembro de 1976, das operações vinculadas à
receita bruta.
DRE
Custos das mercadorias Vendidas
• São todos os custos incorridos no processo de
fabricação do produto (se for indústria) ou na aquisição
da mercadoria para revenda (se for comércio); caso a
empresa seja uma prestadora de serviço será calculado
o CSP – custo do serviço prestado.
DRE
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63
• O CMV será calculado pela equação:
CMV = EI + compras – EF. 
• O CPV é calculado por meio da seguinte equação:
CPV = EIPA + CPA - EFPA
DRE
Despesas Operacionais
• Engloba todas as despesas relacionadas com a área
operacional da empresa, tais como Contabilidade,
Tesouraria, Departamento de Pessoal, Cobrança,
Faturamento, Diretoria e serviços gerais...
DRE
• Entende‐se por despesas operacionais todas aquelas que estejam
diretamente relacionadas com a atividade fim da empresa.
• São as despesas rotineiras, que acontecem no dia a dia da empresa,
caracterizadas por representarem os gastos contínuos.
DRE
Receitas operacionais
• São as receitas que tem relação com as atividades da empresa;
por exemplo, juros financeiros sobre vendas, comissões
recebidas, descontos em pagamentos, ganhos na equivalência
patrimonial, dividendos recebidos, aluguel de ativos.
DRE
08/11/2016
64
• Mesmo não estando diretamente ligadas às vendas de mercadorias,
são receitas continuadas da empresa e já estão relacionadas no seu
orçamento.
DRE
Outras Despesas
• São despesas que não fazem parte da atividade normal da empresa.
• Normalmente, são fatos atípicos na empresa, casos não rotineiros
como perda na venda de ativos não circulantes, despesas com
sinistros, roubos ou doações efetuadas pela empresa.
• São gastos não continuados.
DRE
Outras Receitas 
• São as receitas oriundas de outra atividade que não seja o objeto da
empresa, como ganhos nas vendas de ativo não circulante, prêmios
recebidos etc.
• São ganhos descontinuados.
DRE Receita Bruta de Vendas
(‐) Deduções das vendas
(=) Receita Líquida de Vendas
(‐) Custo da mercadoria vendida
(=) Lucro Operacional Bruto
(‐) Despesas operacionais
(+) Receitas operacionais
(=) Lucro Operacional Líquido  
(‐) Outras despesas
(+) Outras receitas
(=) Lucro Antes CSLL/IR
(‐) CSLL
(‐) IR
(=) Lucro Antes das 
Participações
(‐) Participações nos lucros
(=) Lucro Líquido do Exercício 
08/11/2016
65
• Ao término do exercício social junto com a DRE deverá ser apresentado o
cálculo do lucro ou prejuízo por ação da seguinte forma:
Resultado por ação =      Resultado líquido do exercício
Número de ações do capital social
DRE
• É importante ressaltar que o saldo final apurado na DRE será revertido
para a conta lucros ou prejuízos acumulados e, a partir desta conta, será
feita a distribuição do lucro para a formação da reserva de lucro da
empresa ou para a distribuição dos dividendos.
DRE
• Quando o resultado do exercício for um prejuízo ele deverá ser
transferido para o patrimônio líquido e sera absorvido pelos lucros
acumulados, reserva de lucro, reserva legal, nesta ordem, e se
continuar existindo prejuízo, ele sera absorvido pelas reservas de
capital.
DRE
A lei 6.404 trata do assunto no art. 189.
• Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer
participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre
a Renda.
• Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente
absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela
reserva legal, nessa ordem.
DRE
08/11/2016
66
Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
I ‐ absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as
reservas de lucros (artigo 189, parágrafo único).....
DRE
RESULTADO COM MERCADORIAS
Resultado com mercadorias
Faturamento bruto
(‐) IPI sobre faturamento
(=) Receita bruta de vendas ou receita operacional bruta
(‐) Deduções
(=) Receita líquida de vendas ou receita operacional líquida
(‐) Custo da mercadoria vendida ou custo do serviço prestado
(=) Resultado operacional bruto ou lucro operacional bruto ou resultado
com mercadorias
263
Resultado com mercadorias
• O resultado com mercadorias somente considera as receitas e as
despesas, custos e deduções relacionadas com a mercadoria negociada
pela empresa; no seu cálculo não entram as demais receitas ou
despesas operacionais ou não.
264
FRETE E COMISSÕES SOBRE 
VENDAS NÃO ENTRAM.
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67
Resultado com mercadorias
As deduções de vendas são:
• Devolução de vendas;
• Vendas canceladas;
• Descontos comerciais ou incondicionais concedidos;
• Abatimentos sobre vendas;
• Icms sobre vendas;
• Pis/Cofins sobre vendas.
265
Resultado com mercadorias
Custo da Mercadoria Vendida:
• O CMV é tratado como uma despesa na apuração do resultado e será
deduzido da receita líquida de vendas.
• É calculado pela seguinte fórmula:
• CMV = EI + COMPRAS LÍQUIDAS – EF
266
Resultado com mercadorias
• O valor líquido das compras deverá ser calculado a partir das
compras brutas adicionando as despesas que geralmente constam da
nota fiscal, (frete, seguro e impostos não recuperáveis) e diminuindo
os impostos recuperáveis, os descontos obtidos, as devoluções de
compras as compras canceladas.
267
Resultado com mercadorias
Compras líquidas = 
Compras 
(+) frete sobre compras
(+) seguro sobre compras
(+) carga e descarga de mercadorias compradas 
(‐) descontos e abatimentos obtidos na compra
(‐) desconto comercial obtido
(‐) devolução de compras
(‐) compras canceladas
(‐) impostos recuperáveis (Icms sobre compras)
268
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68
Impostos que afetam as mercadorias
• ICMS ‐ Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação.
É um imposto de esfera estadual, considerado imposto por dentro, pois seu valor já
esta embutido no preço de compra ou venda e é um imposto não cumulativo, isto
é, o imposto incidente em uma operação (Compra) será compensado do imposto
incidente da operação subseqüente (venda).
269
Impostos que afetam as mercadorias
ICMS –
• Imposto por dentro;
• Recuperável ou não cumulativo;
• Na compra gera um direito – Icms a recuperar;
• Na venda gera uma dedução de receita e uma obrigação – Icms sobre
vendas e Icms a recolher;
• Tributo de incidência estadual.
270
Impostos que afetam as mercadoriasIPI ‐ Imposto Sobre Produtos Industrializados
• É um imposto Federal exigido das empresas industriais.
• O seu valor não está embutido no valor da mercadoria, devendo ser
incluído no valor final da nota fiscal da operação, aumentando o valor a
pagar pelo comprador.
271
Impostos que afetam as mercadorias
• É um imposto não cumulativo para as indústrias, isto é, o imposto
incidente de uma operação (Compra) será compensado com o valor do
imposto incidente da operação subsequente (venda).
272
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69
Impostos que afetam as mercadorias
• Nas operações de compra de mercadoria por parte das empresas
comerciais, em geral o IPI é um imposto cumulativo, ou seja, quando
uma empresa compra uma mercadoria para revendê‐la o IPI será
considerado um custo não sendo recuperável no momento da venda.
273
Impostos que afetam as mercadorias
IPI –
• Imposto por fora;
• Nas comerciais não é recuperável ou cumulativo;
• Na compra é um custo;
• Se recuperável (indústrias), na compra gera um direito IPI a recuperar;
• Na venda é uma dedução do faturamento que gera uma obrigação – IPI
sobre faturamento e IPI a recolher.
• Tributo de incidência federal.
274
Impostos que afetam as mercadorias
ISS ‐ Imposto sobre serviço de qualquer natureza.
• É um imposto de competência Municipal, cobrado sobre prestadores
de serviços, pode ter sua alíquota diferenciada de um Município para
outro. Representa uma dedução do preço total da Receita de Serviços
Prestados.
275
Impostos que afetam as mercadorias
• Esse imposto é específico das empresas prestadoras de serviços;
entretanto, algumas empresas comerciais, além de vender mercadorias,
também pode prestar algum tipo de serviço pagando ISS sobre a receita
desse serviço.
276
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70
Impostos que afetam as mercadorias
• A alíquota e a base de cálculo do Imposto sobre serviços podem ser
diferentes em cada cidade do país, pois dependem da legislação
municipal. Entretanto a Emenda Constitucional 37/2002 determina a
aplicação da alíquota mínima do ISS em de 2% (dois por cento), e a
Lei Complementar 116/2003 estabelece a alíquota máxima de
incidência do ISS foi em 5%, ou seja, a alíquota mínima é de 2% e a
máxima é de 5%.
277
Impostos que afetam as mercadorias
• PIS/COFINS sobre faturamento ‐ Plano de Integração Social /
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social
• A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins é o
faturamento mensal, que corresponde à receita bruta de venda de
produtos, mercadorias e serviços, assim entendida a totalidade das
receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de
atividade por ela exercida.
278
Impostos que afetam as mercadorias
• Segundo a legislação especifica o PIS/COFINS pode ter um regime de
incidência cumulativa (não recuperável) ou não cumulativa
(recuperável), com alíquotas diferenciadas de acordo com o regime
adotado de apuração do Imposto de renda adotado.
• Lucro real (recuperável) ou lucro presumido (não recuperável).
279
Impostos que afetam as mercadorias
PIS/COFINS –
•Podem ser recuperáveis ou não;
• Se recuperáveis na compra geram um direito –
Pis/Cofins a recuperar;
• Se não recuperáveis serão considerados custo na 
compra;
•Na venda são deduções das receitas e geram uma 
obrigação – Pis/cofins sobre vendas e Pis/Cofins a 
recolher;
• Tributos de incidência federal. 280
08/11/2016
71
Cálculo dos impostos sobre vendas
• As receitas de vendas são denominadas de brutas, pois englobam
todos os valores ganhos na operação, inclusive os impostos que
incidem sobre as vendas.
• Como os impostos deverão ser recolhidos aos cofres públicos a
empresa deverá retirá‐los da receita bruta, para aí sim, obter a
receita líquida de vendas.
281
Cálculo dos impostos sobre vendas
• Guarde o seguinte:
“Todo imposto sobre vendas é uma dedução que gera uma obrigação”.
Dedução da receita gera uma obrigação:
• Icms sobre vendas gera Icms a recolher;
• Pis sobre vendas gera Pis a recolher;
• Cofins sobre vendas gera cofins a recolher;
• IPI sobre faturamento gera Ipi a recolher;
• ISS gera ISS a recolher.
282
Cálculo dos impostos sobre vendas
• A base de cálculo dos impostos sobre as vendas é estabelecida pela
receita federal no RIR/99 – regulamento do imposto sobre a renda e
demais legislações específicas do Pis/Cofins.
283
Cálculo dos impostos sobre 
vendas
• A legislação determina a tributação sobre a receita efetivamente
ganha pela empresa, ou seja, não sera tributada a devolução, a venda
cancelada e nem os descontos concedidos no momento da venda.
• Assim a base de cálculo dos impostos é a venda bruta menos os
deduções.
284
08/11/2016
72
Cálculo dos impostos sobre vendas
Receita bruta de vendas
(‐) devolução de vendas
(‐) vendas canceladas
(‐) descontos comerciais concedidos
(=) Base de cálculos dos tributos sobre as vendas
• Sobre a base de cálculo será aplicada a alíquota referente ao IPI, ao
Icms, ao Pis e a Cofins.
285
Cálculo da participações nos lucros 
– dividendos obrigatórios
286
Cálculo da participações nos lucros
• Nos termos da Lei das Sociedades por Ações a Companhia deve realizar
assembleia geral ordinária até o dia 30 de abril de cada ano, ocasião em
que ocorre a deliberação acerca da destinação dos resultados do
exercício social e a distribuição dos dividendos.
287
Cálculo da participações nos lucros
Art. 132. Anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao
término do exercício social, deverá haver 1 (uma) assembleia‐geral para:
I ‐ tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as
demonstrações financeira
II ‐ deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a
distribuição de dividendos;.....
288
08/11/2016
73
Cálculo da participações nos lucros
A lei destaca que lucro líquido do exercício é o resultado do exercício que
remanescer depois de deduzidas as participações, e também destaca
que com as demonstrações financeiras do exercício, os órgãos da
administração da companhia apresentarão à assembleia‐geral ordinária,
proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício,
observado o disposto nos artigos 193 a 203 e no estatuto.
289
Cálculo da participações nos lucros
Assim, é importante destacar que as participações nos lucros não
representam destinações do lucro do exercício.
290
O lucro pode ser destinado
para: JSCP, dividendos,
reservas de lucro e aumento
d i l i l
Cálculo da participações nos lucros
• As participações nos lucros têm por objetivo atender as necessidades
sociais da empresa, respeitando os direitos dos debenturistas e
servindo de incentivo para os funcionários e administradores.
• Representam a parcela do lucro que a empresa distribui aos
beneficiados desta vantagem.
291
Cálculo da participações nos lucros
• Segundo a lei 6.404/76, no art 187 deverão ser discriminadas as
participações da seguinte forma:
VI ‐ as participações de debêntures, empregados, administradores e partes
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que
não se caracterizem como despesa; modificado pela Lei 11.941/09
292
08/11/2016
74
Cálculo da participações nos lucros
• No artigo 190 a mesma Lei trata das participações da seguinte forma:
Art. 190. As participações estatutárias de empregados,
administradores e partes beneficiárias serão determinadas,
sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que
remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente
calculada.
293
Cálculo da participações nos lucros
• A base de cálculo das participações nos lucros é o lucro líquido apurado
na DRE depois da provisão para o Imposto de Renda e a CSSL e deduzidos
os prejuízos acumulados.
294
Cálculo da participações nos lucros
LAIR
(IR)
LAP
(‐) debenturistas
(‐) empregados
(‐) administradores
(‐) partes beneficiárias
(‐) fundos de assistência aos funcionários
(=) LLE
295
DEAPF
ATENÇÃO
• As participações de debenturistas, empregados e fundos de assistência
e previdência dos funcionáriossão dedutíveis do imposto de renda no
LALUR.
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75
Cálculo da participações nos lucros
Participação de Debenturistas
• Debêntures são títulos que a empresa vende ao mercado em geral
com o objetivo de aumentar seu capital de giro, geralmente será
resgatado em longo prazo e tem como contrapartida uma conta no
passivo exigível longo prazo.
297
Cálculo da participações nos lucros
• Os compradores dos títulos de debêntures (debenturistas) terão
normalmente os seguintes benefícios:
I. Correção com juros,
II. Participação nos lucros da empresa e
III. Dependendo do documento de emissão as debêntures poderão
ser convertidas em ações.
298
Cálculo da participações nos 
lucros
• A lei 6.404/76 trata do assunto debêntures da seguinte
forma:
Art. 52. A companhia poderá emitir debêntures que
conferirão aos seus titulares direito de crédito contra ela,
nas condições constantes da escritura de emissão e, se
houver, do certificado.
Art. 56. A debênture poderá assegurar ao seu titular juros,
fixos ou variáveis, participação no lucro da companhia e
prêmio de reembolso.
Art. 57. A debênture poderá ser conversível em ações nas
di õ t t d it d i ã
299
Cálculo da participações nos 
lucros
Participação dos Empregados
• É uma obrigação instituída pela Constituição Federal, que representa um
percentual em cima do lucro antes das participações a fim de
complementar/melhorar o salário dos empregados.
• A Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, estabelece o seguinte:
300
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76
Cálculo da participações nos 
lucros
Art. 2º A participação nos lucros ou resultados será objeto de
negociação entre a empresa e seus empregados, mediante um dos
procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas partes de comum
acordo:
I ‐ comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um
representante indicado pelo sindicato da respectiva categoria;
II ‐ convenção ou acordo coletivo.
301
Cálculo da participações nos 
lucros
Participação dos administradores
• Visa estimular aos profissionais da administração obter um melhor
resultado na empresa, não é obrigatória.
• A Lei só permite o pagamento desta participação quando os
estatutos fixarem o pagamento de dividendos obrigatórios em pelo
menos 25% do lucro do exercício.
302
Cálculo da participações nos 
lucros
Participação de partes beneficiárias
• Partes beneficiárias são títulos que as empresas negociam no
mercado de capital com o objetivo de capitalizar recursos ou eram
concedidos gratuitamente para pessoas que prestaram relevantes
serviços para a empresa, sendo que os portadores dos títulos tinham
o direito de participar nos lucros.
303
Cálculo da participações nos 
lucros
• Atualmente está proibida a emissão de partes beneficiárias pelas
empresas de capital aberto; entretanto, as pessoas que possuem os
títulos ainda têm o direito de receber suas partes nos lucros da
empresa.
304
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77
Cálculo da participações nos 
lucros
• A lei 6.404 trata deste assunto da seguinte forma:
Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis,
sem valor nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes
beneficiárias".
305
Cálculo da participações nos 
lucros
§ 1º As partes beneficiárias conferirão aos seus titulares direito de crédito
eventual contra a companhia, consistente na participação nos lucros
anuais.
§ 2º A participação atribuída às partes beneficiárias, inclusive para
formação de reserva para resgate, se houver, não ultrapassará 0,1 (um
décimo) dos lucros.
306
Cálculo da participações nos 
lucros
Art. 47. As partes beneficiárias poderão ser alienadas pela companhia,
nas condições determinadas pelo estatuto ou pela assembleia‐geral,
ou atribuídas a fundadores, acionistas ou terceiros, como
remuneração de serviços prestados à companhia.
Parágrafo único. É vedado às companhias abertas emitir partes
beneficiárias.
307
Cálculo da participações nos 
lucros
Contribuição para fundos de assistência ou previdência dos
empregados
• São doações previstas no estatuto da empresa feitas a fundos dedicados
a auxiliar os empregados, bem como, a previdência complementar na
sua aposentadoria.
308
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78
Cálculo da participações nos 
lucros
• As contribuições para instituições ou fundos de assistência e
previdência dos empregados somente serão dedutíveis quando pagas a
entidades de previdência privada expressamente autorizadas a
funcionar no País
309
Cálculo da participações nos 
lucros
• O RIR/99 trata do assunto no artigo 361 da seguinte maneira:
• 361. São dedutíveis as contribuições não compulsórias destinadas
a custear planos de benefícios complementares assemelhados aos
da previdência social, instituídos em favor dos empregados e
dirigentes da pessoa jurídica (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso
V).
310
Cálculo da participações nos 
lucros
• As participações com contribuições não devem ser confundidas com
as despesas operacionais.
• Consideram‐se despesas operacionais os gastos realizados pelas
empresas com serviços de assistência médica e social, destinados
indistintamente a todos os seus empregados e dirigentes, inclusive os
serviços assistenciais que sejam prestados diretamente pela
empresa.
311
Cálculo da participações nos 
lucros
• A lei 6.404/76 no artigo 189 estabelece que antes do cálculo de
qualquer participação sobre o lucro devera ser retirado o prejuízo
acumulado.
312
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79
Cálculo da participações nos lucros
• Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer
participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre
a Renda.
313
Neste caso, a empresa deve
formar uma nova base de
cálculo para as participações
fora da DRE.
Cálculo da participações nos lucros
• Fora da DRE:
(=) LAP
(‐) prejuízo acumulado
(=) Base de cálculo das participações 
• Sobre esta base será calculada cada participação que será 
apresentada na DRE.
314
DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS
Dividendos obrigatórios
• Ao término do exercício social, depois de apurado o resultado e
formadas as reservas obrigatórias a administração da empresa deverá
apresentar os valores referentes aos dividendos obrigatórios.
316
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80
Dividendos obrigatórios
• Dividendo obrigatório é o percentual estipulado no estatuto social da
empresa que os sócios têm direito a receber ao término do período
financeiro como parte nos lucros.
317
Dividendos obrigatórios 
• A legislação societária brasileira, Lei 6.404/76, determina a distribuição
de dividendo obrigatório aos acionistas por meio dos artigos 109 e 202.
318
Dividendos obrigatórios 
Art. 109. Nem o estatuto social nem a assembleia‐geral poderão
privar o acionista dos direitos de:
I ‐ participar dos lucros sociais;...
Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo
obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no
estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo
com as seguintes normas…
319
Dividendos obrigatórios
• A Lei das S.A. determina que, do resultado do exercício, deverão ser
deduzidos os prejuízos acumulados em exercícios anteriores, e que seja
também constituída uma provisão, no montante do imposto sobre a
renda a ser pago pela sociedade. Do que restar, após tais deduções,
deverão ainda ser retiradas as participações estatutárias. O valor que
encontramos após estas operações denomina‐se lucro líquido
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81
Dividendos obrigatórios
• A companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro líquido
do exercício, de lucros acumulados e de reserva de lucros; e à conta
de reserva de capital, no caso das ações preferenciais.
321
Dividendos obrigatórios
• A distribuição de dividendos com inobservância da Lei implica
responsabilidade solidária dos administradores e fiscais, que deverão
repor à caixa social a importância distribuída, sem prejuízo da ação
penal que no caso couber.
322
Dividendos obrigatórios
• Quando o estatuto for omisso, a importância determinada de acordo
com as seguintes normas:
I ‐ metade do lucro líquidodo exercício diminuído ou acrescido dos
seguintes valores:
323
Dividendos obrigatórios
a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e
b) importância destinada à formação da reserva para contingências
(art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios
anteriores;
324
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82
Dividendos obrigatórios
II ‐ o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I
poderá ser limitado ao montante do lucro líquido do exercício que
tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como
reserva de lucros a realizar (art. 197);
325
Dividendos obrigatórios
III ‐ os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando
realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios
subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado
após a realização.
326
Dividendos obrigatórios
• É importante destacar que a Lei 11.638 cria a reserva de incentivo
fiscal e autoriza a administração excluir dos dividendos obrigatórios
este valor.
327
Dividendos obrigatórios
• Segundo a referida Lei a assembleia geral poderá, por proposta dos
órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais
a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções
governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base
de cálculo do dividendo obrigatório.
328
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83
Dividendos obrigatórios
• Em 2009, a Lei 11.941 criou a reserva de lucros de “prêmios na
emissão de debêntures”, sendo que o valor destinado para formação
desta reserva também poderá ser retirado da base de cálculo dos
dividendos a serem distribuídos pela empresa.
329
Dividendos obrigatórios
• Assim, o percentual do dividendo a ser distribuído deverá estar
previsto no estatuto social da empresa.
• caso o estatuto seja omisso, deverão ser distribuídos no mínimo 50%
do lucro líquido ajustado da seguinte forma:
330
Dividendos obrigatórios
Lucro líquido do exercício
(‐) valor destinado para reserva legal
(‐) valor destinado para reserva de contingências 
(‐) valor destinado para reserva de incentivo fiscal
(‐) valor destinado para reserva de prêmios na emissão de debêntures 
(+) reversão da reserva de contingência 
(+) reversão da reserva de lucros a realizar
(+) reversão da reserva de incentivo fiscal e prêmios 
= lucro líquido ajustado
331
Dividendos obrigatórios
• Quando o estatuto for omisso e a assembleia geral deliberar alterá‐lo
para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não
poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido
ajustado.
332
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Dividendos obrigatórios
• A lei societária prevê que o dividendo obrigatório pode deixar de ser
distribuído ou pode ser distribuído por valor inferior ao determinado
no estatuto social da entidade, quando não houver lucro realizado
em montante suficiente (art. 202, inciso II).
333
Dividendos obrigatórios
• Quando o dividendo obrigatório, devido por força do estatuto social
ou da própria lei, excede o montante do lucro líquido do exercício
realizado financeiramente, pode a parcela não distribuída ser
destinada à constituição da reserva de lucros a realizar.
334
Dividendos obrigatórios
• A lei societária ainda prevê que o dividendo obrigatório pode deixar
de ser distribuído quando os órgãos da administração informarem à
Assembleia Geral Ordinária ser ele incompatível com a situação
financeira da companhia (art. 202, § 4º).
335
Dividendos obrigatórios
• É uma discricionariedade conferida por lei aos administradores com
vistas a evitar o comprometimento da gestão de caixa, desde que
observadas outras condicionantes legais.
336
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85
Dividendos obrigatórios
• Os lucros que deixarem de ser distribuídos serão registrados como
reserva de lucro especial(reserva de dividendos obrigatórios a
distribuir) e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios
subsequentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o
permitir a situação financeira da companhia.
337
Dividendos obrigatórios
• Além do dividendo obrigatório, prevê a Lei brasileira a possibilidade
de o estatuto de uma sociedade por ações prever o pagamento de
dividendo intermediário.
• Nesse caso, obedecidos o estatuto e a Lei, a deliberação da
administração é final, não sendo submetida à apreciação dos
acionistas.
• A previsão estatutária já significa a aprovação da assembleia.
338
Dividendos obrigatórios
• Os dividendos poderão ser pagos por cheque nominativo ou
mediante crédito em conta corrente bancária aberta em nome do
acionista em até, salvo deliberação em contrário da assembleia‐geral,
60 (sessenta) dias da data em que for declarado e, em qualquer
caso, dentro do exercício social.
339
CONTROLE DO ESTOQUE
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86
Controle do estoque
• É o mecanismo utilizado pela empresa para controlar a
movimentação de mercadorias e estabelecer o valor do estoque para
fins de registro.
Controle do estoque
• O controle de estoque é o procedimento adotado para registrar,
fiscalizar e gerir a entrada e saída de mercadorias e produtos.
• O controle de estoque deve ser utilizado tanto para matéria prima,
mercadorias produzidas e/ou mercadorias vendidas e é feito por meio
do inventário de mercadorias.
Controle do estoque
• O inventário é a ferramenta que a empresa possui para controlar e
atualizar o valor do seu estoque em uma determinada data, bem como
verificar a existência física de um bem.
As empresas são obrigadas a
efetuar o inventário no mínimo
uma vez ao ano pelo método
periódico ou pelo método
permanente (artigo 289 do
RIR/99)
Controle do estoque
• Contabilmente existe o inventário permanente e o inventário periódico
Inventário do estoque é o
levantamento quantitativo e
qualitativo dos bens existentes.
08/11/2016
87
INVENTÁRIO
PERIÓDICO
Inventário Periódico 
• Neste sistema a movimentação do estoque é controlada por um período
previamente estipulado pela administração.
• Por determinação de normas contábeis, a cada mês a empresa deve
elaborar o seu balancete de verificação, assim o controle do estoque
deve ser realizado mensalmente.
Inventário periódico
• No inventário periódico as compras são registradas na conta “compras”
e não diretamente na conta “estoque”.
Compras Brutas
(+) frete sobre compras
(+) seguro sobre compras
(+) carga e descarga de mercadorias compradas
(‐) descontos e abatimentos obtidos na compra
(‐) desconto comercial obtido
(‐) devolução de compras
(‐) compras cancelada
(‐) Tributos recuperáveis (ICMS, PIS e COFINS sobre
compras)
= Compras Líquidas
COMPRAS LÍQUIDAS
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Inventário periódico
• Na venda, o estoque não é baixado imediatamente, o CMV será
calculado somente ao término do período estabelecido.
Fórmula do CMV pelo inventário periódico:
Estoque Inicial (EI)+Compras Líquidas (CL)–Estoque Final (EF) 
Estoque Final do 
período anterior
Soma das Compras 
Líquidas do período
Contagem
Física
ATENÇÃO
ESTOQUE INICIAL
SUBAVALIADO
CMV = MENOR
LUCRO BRUTO = 
MAIOR
SUPERAVALIADO
CMV = MAIOR
LUCRO BRUTO = 
MENOR
ESTOQUE 
FINAL
SUBAVALIADO
CMV = MAIOR
LUCRO BRUTO = 
MENOR
SUPERAVALIADO
CMV = MENOR
LUCRO BRUTO = 
MAIOR
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INVENTÁRIO 
PERMANENTE
Inventário permanente
• Utilizado quando a empresa controla de forma contínua o estoque de
mercadorias.
• Toda entrada e saída de mercadorias é registrada na conta “estoque”.
Pela soma dos custos de todas
as vendas, teremos o custo
das mercadorias vendidas
(CMV) total do período
Inventário permanente
• Este método de controle de estoque é conhecido como método das
fichas, pois cada bem deverá ter uma ficha, e esta será atualizada após
cada transação, apresentando tempestivamente a evolução da conta
estoque.
Controle do estoque
• Uma empresa pode adquirir os mesmos tipos de mercadorias em datas
diferentes, pagando por elas preços variados.
• Assim, para determinar o custo dessas mercadorias estocadas e das
mercadorias que foram vendidas, a empresa precisa adotar algum
critério.
Os critérios de avaliação de estoqueno
método permanente são: Preço
Específico, PEPS, UEPS e Preço Médio
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90
Controle do estoque
• Preço específico:
• A apuração do custo pelo método do preço específico significa valorizar
cada unidade do estoque pelo valor que foi efetivamente pago.
• O controle é sobre o item do estoque.
Controle do estoque
• É utilizado quando o estoque é formado por itens que não são
normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e
segregados para projetos específicos.
Controle do estoque
• PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair)
• Também conhecido em sua nomenclatura em inglês FIFO (first‐in, first‐
out), dá destaque à ordem cronológica das entradas dos produtos no
estoque.
Controle do estoque
• O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens
de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam
vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que
permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais
recentemente comprados ou produzidos.
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Controle do estoque
• No PEPS, em período inflacionário, o saldo do estoque final é
supervalorizado, pois o saldo final é sempre baseado no valor dos
últimos lotes comprados, que por sua vez tendem a ser mais caros do
que os primeiros.
Controle do estoque
• o PEPS é o método contábil utilizado pela Receita Federal do Brasil para
o cálculo de tributos.
PEPS – CMV menor, LOB maior, EF maior
Controle do estoque
• Pelo critério do custo médio, o custo de cada item vendido é
determinado a partir da média ponderada do custo de itens
semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens
comprados durante o período.
Controle do estoque
Nesse método deve‐se dividir o saldo financeiro pelo saldo físico, ou
seja, o total do estoque é dividido pelo número de unidades no estoque.
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Controle do estoque
• UEPS (último a entrar, primeiro a sair)
• Também é reconhecido como LIFO (last‐in, first‐out), segue um
raciocínio invertido ao do PEPS, pois o custo do estoque leva em conta
as unidades mais recentemente adquiridas.
Controle do estoque
• No UEPS, em período inflacionário, o saldo do estoque final é
subavaliado, pois o saldo final é sempre baseado no valor dos primeiros
lotes comprados, que por sua vez tendem a ser mais baratos do que os
últimos.
Controle do estoque
• o UEPS é o único método contábil utilizado NÃO aceito pela Receita
Federal do Brasil.
UEPS – CMV maior, LOB menor, EF menor

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