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APOL metodologia do ensino de história 2

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Questão 1/10 - Metodologia do Ensino de História 
Considere a seguinte citação: 
“Publicada originalmente em 1986 e no Brasil em 1989, essa coletânea [Mitos, 
emblemas e sinais] trata das relações entre morfologia e história, explicitando a leitura 
interdisciplinar que esse autor possui da história por meio das relações entre símbolos 
atemporais e sua historicidade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEONARDI, Paula. AGUIAR, Thiago Borges de. As potencialidades para o uso da obra de Carlo Ginzburg 
na História da Educação. <https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/download/2231/1902>. Acesso em 18 abr. 2019. 
Considerando os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e 
orientações práticas sobre o Carlos Ginzburg, marque a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Carlo Ginzburg cunhou o termo paradigma indiciário, no qual reconhece que o historiador atua com base em pequenas evidências e 
fragmentos. 
Você acertou! 
Comentário: 
 “O italiano Carlo Ginzburg cunhou o termo paradigma indiciário, no qual reconhece que o historiador atua com base em pequenas evidências e 
fragmentos. Esse modelo age, portanto, preenchendo as lacunas provocadas pela ausência de fontes; esse preenchimento é completamente tributário de 
sua forma de ver o mundo e de seus valores. Com essa discussão, Ginzburg […] reconhece a impossibilidade de se produzir um conhecimento da história 
tal qual ela aconteceu, como desejava Ranke, ou mesmo de se fazer uma história total, como almejava a segunda geração da escola dos Annales, 
protagonizada por Fernand Braudel. Muito mais: é um reconhecimento de que a ficcionalidade faz parte do processo de construção da 
historiografia”. (Livro-base, p. 165-166). 
 
B Carlos Ginzburg criou um modelo que se baseia estritamente em fontes documentais escritas. 
 
C O Paradigma indiciário, criado por Ginzburg se guia pela busca da verdade histórica. 
 
D Ginzburg se preocupava em fazer uma História total, abrangendo a maior quantidade de acontecimentos possíveis. 
 
E Carlos Ginzburg pode se enquadrar no que chamamos de Escola Metódica, devido ao seu trato às fontes. 
 
Questão 2/10 - Metodologia do Ensino de História 
Observe a citação: 
“Para Le Goff [...], os campos científicos que estudam a memória atualmente, como a 
biologia, a psicologia, a neurofisiologia, a psicofisiologia e a psiquiatria, podem contribuir 
para a compreensão das características e dos problemas da memória social e 
histórica”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LIMA, Rosilene de. SILVA, Ligiane Aparecida da. Jacques Le Goff: estudo de conceitos em História da 
Educação. <http://www.ppe.uem.br/jeam/anais/2009/pdf/39.pdf>. Acesso em 16 abr. 2019. 
Considerando os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e 
orientações práticas sobre a relação entre história e memória, pensada por Jacques 
Le Goff, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Le Goff crê que a memória se configura em uma informação precisa sobre o passado. 
 
 
 
B O historiador não deve ser apenas o divulgador ou guardião da memória, mas, sobretudo, deve ser o crítico dessa manifestação humana. 
Você acertou! 
Comentário: “Em suma, a memória se configura em uma informação ‘essencialmente mítica, deformada, anacrônica, mas constitui o vivido dessa relação 
nunca acabada entre o presente e o passado’. [...] O historiador não deve ser apenas o divulgador ou o guardião da memória, mas, sobretudo, o crítico 
dessa manifestação humana” (livro-base, p. 113). Além disso, “A memória não deve ser encarada como um conceito meramente abstrato; ela é uma 
propriedade constituinte do psiquismo humano, portanto está sujeita a perturbações” (p. 110). 
 
C A memória deve ser encarada como um conceito abstrato; mais que uma propriedade constituinte do psiquismo humano, ela é a própria 
história vivida, não sujeita a perturbações. 
 
D A seletividade (lembrar de algumas coisas e não de outras) é um caráter da história, mas não da memória. 
 
E A memória e a história são sinônimos, portanto, tratam-se da mesma coisa. 
 
Questão 3/10 - Metodologia do Ensino de História 
Considere o excerto a seguir: 
“Em tempos de interatividade via telefone celular e internet, fazer com que as crianças 
se interessem pela leitura de jornais não é tarefa das mais fáceis, mas certamente é 
fundamental para formar leitores habituais e cidadãos bem-informados.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AUGUSTO, Agnes. Jornal na sala de aula: leitura e assunto novo todo dia. Nova Escola, 01 de setembro 
de 2004. <https://novaescola.org.br/conteudo/324/leitura-de-jornal-na-sala-de-aula>. Acesso em 18 abril 2019. 
A partir das informações do fragmento de texto e dos conteúdos do livro-base Ensino 
de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o uso de jornais como 
fontes em sala de aula, é possível afirmar: 
 
A O uso de jornais atuais em sala não cabe para as aulas de História, pois o historiador investiga somente o passado em si. 
 
B Ao abordar, a partir de jornais, situações da realidade com os alunos, o professor contribui para a formação do pensamento crítico, bem 
como para a capacidade de relacionar passado e presente. 
Você acertou! 
Comentário: “A grande motivação das pesquisas históricas e compreender o presente do pesquisador. O historiador, portanto, parte de situações de sua 
realidade para investigar o passado. Ao levar para a sala de aula notícias atuais, estimulando os alunos a estabelecerem a origem dos fatos analisados, o 
professor contribuirá para a formulação do conhecimento histórico dos estudantes, bem como seu pensamento crítico e sua capacidade de relacionar o 
presente ao passado” (livro-base, p. 146 e 147). Além disso: “Nesse sentido, uma das grandes missões do professor historiador é desmistificar o senso 
comum de que a imprensa transmite uma verdade objetiva. Nem mesmo a história é capaz de fazê-lo, na medida em que é formulada com base em 
interpretações parciais, trazendo em seu bojo muito da visão de mundo do próprio pesquisador. As diferentes opiniões sobre determinado tema ou 
situação devem ser exploradas pelo professor durante as aulas, para relativizar a "verdade" contida nos discursos” (livro-base, p. 148). 
 
C A partir do uso de jornais, o professor poderá demonstrar aos alunos como a imprensa transmite uma verdade objetiva sobre a realidade. 
Nota: 10.0 
 
Questão 4/10 - Metodologia do Ensino de História 
Observe a imagem: 
 
Após esta avaliação, caso queira ver a imagem, ela está disponível em: CAVAZZANI, André L.; CUNHA, Rogério P. da. Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas. 
Curitiba: InterSaberes, 2017. p. 139. 
 
Levando em consideração a imagem e os conteúdos do livro-base Ensino de história: 
itinerário histórico e orientações práticas sobre Jacques-Louis David e sua obra 
acima representada (a charge O governo inglês), assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O pintor acreditava que a arte seria capaz de criar uma comunidade virtuosa. 
Você acertou! 
Comentário: “David também retratava ‘vilões’, sempre de uma maneira que fossem compreendidos pelos iletrados. A charge O governo inglês é uma 
sátira contra a monarquia inglesa” (livro-base, p. 139). Além disso, David acreditava que a arte era uma ferramenta capaz de criar uma sociedade mais 
virtuosa (p. 139). 
 
B David retratava personagens, como os “vilões”, de maneira incompreensível para letrados e iletrados. 
 
C A obra em questão, exaltava a monarquia britânica, o que se nota pela forma da figura representada com a coroa. 
 
D A charge “O governo inglês” é uma sátira da monarquia brasileira. 
 
E Na charge, o pintor mostra como o povo era bem tratado pela monarquia britânica. 
 
 
D Diferente dos textos de jornais, a história é capaz de expressar uma verdadeobjetiva com base numa interpretação única. 
 
E O professor deve desencorajar os alunos a analisarem os diferentes discursos expressos nas notícias, pois não cabe aos estudantes 
compreender causas e motivações dos diferentes autores. 
Questão 5/10 - Metodologia do Ensino de História 
Leia a citação: 
“Carlo Ginzburg nasceu na cidade de Turim em 1939. Filho de Leone Ginzburg, 
especialista em literatura russa, e Natália Ginzburg, escritora, viveu em uma família de 
intelectuais. Foi professor da Universidade da Califórnia e hoje leciona na Scuola 
Normale Superiore de Pisa. De sua vasta obra, dez livros foram traduzidos para o 
português aqui no Brasil [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEONARDI, Paula. AGUIAR, Thiago Borges de. As potencialidades para o uso da obra de Carlo Ginzburg 
na História da Educação. https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/download/2231/1902. Acesso em 18 abr. 2019. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: 
itinerário histórico e orientações práticas, sobre o historiador Carlo Ginzburg, 
assinale a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A A corrente historiográfica lançada por Ginzburg ficou conhecida como escola metódica ou positivista. 
 
B Afirmava que a educação era a influência das gerações mais velhas sobre aquelas que as sucediam. 
 
C Supunha que o passado era algo real, concreto, positivo; logo, atingir a veracidade histórica seria completamente possível. 
 
D Acreditava que os jovens deveriam ser educados de forma a absorver dos mais velhos valores e, dessa forma, reproduzir a vida social das 
gerações que os precediam. 
 
E O autor compara o historiador com profissionais como o detetive, o psicanalista e o médico, explicando que o saber histórico é indiciário, 
ou seja, baseado em indícios. 
Comentário: A resposta correta é a letra a). “Ginzburg […] compara o historiador com profissionais como o detetive, o psicanalista e o médico, explicando 
que, assim como os saberes associados a essas profissões, o saber histórico é indiciário, ou seja, construído com base em indícios” (livro-base, p. 24). As 
letras b) e d) contemplam as ideias de Durkheim (p. 27). Já as letras c) e e) abordam o pensamento de Ranke (p. 29). 
 
Questão 6/10 - Metodologia do Ensino de História 
Atente para trecho de texto a seguir: 
“O Estado Novo, assim como muitos regimes políticos da época, instituiu mecanismos 
autoritários de controle social e consolidou a supremacia do poder executivo federal 
sobre o legislativo e as elites estaduais. Criou o Departamento de Imprensa e 
Propaganda (DIP) para insuflar o nacionalismo nas massas, promover o novo regime e 
censurar diversas mídias de acordo com os interesses ideológicos do estado”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Estado Novo: ditadura civil brasileira liderada por Getúlio Vargas (1937-1945). 
https://acervo.estadao.com.br/noticias/topicos,estado-novo,460,0.htm. Acesso em 25 abr. 2019. 
Levando em consideração a citação e os conteúdos do livro-base Ensino de história: 
itinerário histórico e orientações práticas sobre a educação no Estado Novo, marque 
a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A A pesar da atuação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) de censura política, a educação não sofreu intervenção estatal no 
período. 
 
B A partir de 1940, a produção de livros didáticos passou a ter maior liberdade garantida pelo Ministério da Educação e da Saúde. 
 
C O Estado Novo, incentivou a abordagem da “história-problema” nas salas de aula do país, promovendo uma visão crítica acerca da história 
nacional. 
 
D A educação brasileira no período sofreu com grande descaso provocado pela falta de interesse do governo ditatorial nos assuntos 
educacionais. 
 
E O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), em coordenação com o Ministério da Educação e da Saúde, passou a controlar a produção 
intelectual brasileira e os conteúdos que deveriam chegar às salas de aula. 
Você acertou! 
Comentário “Essa equipe [Comissão Nacional do Livro Didático] previa que, a partir de 1° de janeiro de 1940, nenhum livro didático poderia ser adotado 
nas escolas pré-primárias, primárias, normais, profissionais e secundárias do país sem a autorização prévia do Ministério da Educação e da Saúde. […] O 
Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), em coordenação com o Ministério da Educação e da Saúde, passou a controlar a produção intelectual 
brasileira e os conteúdos que deveriam chegar às salas de aula.” (livro-base, p. 59). 
 
Questão 7/10 - Metodologia do Ensino de História 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Durante a década de 1990, diversas iniciativas curriculares foram instituídas no Brasil. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o primeiro e segundo ciclos do 
ensino fundamental foram os primeiros a ser definidos pelo Ministério da Educação 
(MEC) e a virem a público no final de 1995, quando uma versão preliminar foi 
encaminhada para consulta e avaliação a professores e acadêmicos de várias 
instituições do país”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BONAMINO, Alicia. MARTÍNEZ, Silvia Alícia. Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais para o 
Ensino Fundamental: a participação das instâncias políticas do Estado. Educ. Soc., Campinas, v. 23, n. 80, set., 2002, p. 368-385, p. 369. <http://www.scielo.br/pdf/es/v23n80/12937>. Acesso 
em 14 abr. 2019. 
Considerando essa citação e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário 
histórico e orientações práticas sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), 
assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Divididos por áreas, os PCN defendem veementemente a retirada da disciplina de História nos currículos escolares. 
 
B São documentos obrigatórios às escolas públicas e opcionais às privadas e foram editados para ajudar os professores na construção de novos 
currículos e metodologias de ensino. 
Você acertou! 
Comentário: A letra B está correta, pois conforme o livro-base: “Obrigatórios às escolas públicas e opcionais às privadas, foram editados para ajudar 
os professores na construção de novos currículos e metodologias de ensino, como referenciais de qualidade para nortear a educação. Divididos por áreas, 
os PCN defendem veementemente a presença da disciplina de História nos currículos escolares [...]” (livro-base, p. 72). 
 
C Os PCN universalizaram os conteúdos para a construção dos currículos em escolas públicas e privadas. 
 
D Os PCN são obrigatórios somente para as escolas privadas, as escolas públicas seguem os parâmetros de maneira opcional. 
 
E Os PCN dividiram os conhecimentos por áreas, por isso juntaram as disciplinas de História e Geografia em Estudos Sociais. 
 
Questão 8/10 - Metodologia do Ensino de História 
Leia o seguinte trecho de texto: 
“Mas quando, especificamente, a História passou a ser uma disciplina escolar 
obrigatória em nosso país? Na primeira metade do século XIX, o Brasil, recém-
independente, buscava se afirmar como Estado Nacional, e a criação do Colégio Dom 
Pedro II, no Rio de Janeiro, foi um marco importante”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAVAZZANI, André Luiz M. e CUNHA, Rogerio. Ensino de história: itinerário histórico e orientações 
práticas. Curitiba: InterSaberes, 2017. p. 44. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: 
itinerário histórico e orientações práticas, sobre a chamada história profana, marque 
a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A A história profana seguia uma cronologia própria, coerente com a liturgia católica romana. 
 
B É uma história laica, cujos marcos temporais eram definidos pelo Estado. 
Comentário: “Nessa época, o currículo de História dividia-se em uma história sagrada, que seguia uma cronologia própria, coerente com a liturgiacatólica 
romana e outra laica, também chamada de profana, cujos marcos temporais eram definidos pelo Estado. O conteúdo desta última organizava-se com base 
na história da Europa Ocidental, sobretudo, da França” (livro-base, p. 44). 
 
C O conteúdo organizava-se com base na história da América e da África, numa perspectiva anticolonialista. 
 
D A chamada História profana e a História sagrada não conviveram em uma mesma época. 
 
E Por História profana, entende-se a História contada em países muçulmanos a partir de sua própria expectativa. 
 
Questão 9/10 - Metodologia do Ensino de História 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“As relações entre história e literatura estão no centro do debate sobre a disciplina 
histórica na atualidade. Constituindo-se em linha de pesquisa destacada, o estudo 
desse intercâmbio remete, no entanto, a uma reflexão que já acumula várias décadas e 
envolve diferentes áreas das humanidades preocupadas com a linguagem”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, Antonio Celso. História fast food (ou alguns problemas da teoria e da narrativa histórica neste 
fim de século). In: Cultura Histórica em debate. (Org.) Zélia Lopes da Silva. São Paulo: UNESP, 1995. p. 54. 
Considerando essa citação e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário 
histórico e orientações práticas, sobre as relações entre história e literatura para o 
ensino, é correto afirmar: 
Nota: 10.0 
 
A A literatura de memória se baseia numa ficção, sem relação com a realidade vivida por alguém num determinado tempo. 
 
B A literatura de imaginação histórica deve ser descartada para o uso em sala de aula. 
 
C Tendo em vista que um autor literário é uma pessoa inserida em seu tempo, a partir de sua obra, o professor pode trabalhar diversos aspectos 
do contexto em que o autor viveu. 
Você acertou! 
Comentário: A história e a literatura só se separaram após o século XVIII. “Contudo, o processo de dissociação entre história e literatura não é tão 
simples, e esse debate ainda persiste entre a comunidade de pesquisadores. Aquilo que Stone (1988) denomina de o retorno da narrativa foi um dos 
capítulos desse debate, em que o autor chama a atenção para o estilo escolhido por muitos historiadores para divulgar os resultados de suas pesquisas 
(livro-base, p. 165). “Todo e qualquer autor de literatura é um ser humano de seu tempo. Nesse sentido, suas obras abordam dilemas e contextos que não 
estão de todo, descolados da atmosfera do próprio autor. Vamos tomar como exemplo um dos maiores autores em língua portuguesa: o brasileiro Machado 
de Assis. Seus textos, escritos nas últimas décadas do século XIX e no início do século XX, brindam-nos com conflitos e dilemas do Brasil dessa época. 
[...] Literatura de Imaginação Histórica - De todas as possibilidades do uso da literatura em sala de aula, essa é a menos indicada, mas isso não significa 
que deva ser descartada (livro-base, p. 167, 168). Por fim, a literatura de memória é “aquela em que o autor se utiliza de sua memória ou da de outrem 
para escrever a sua obra” (livro-base, p. 166), é dado o exemplo de um prisioneiro judeu à época do nazismo. 
 
D O debate sobre a relação entre história e literatura, narrativa e realidade, encontra-se encerrado entre os pesquisadores. 
 
E As áreas de história e literatura sempre estiveram separadas ao longo do tempo. 
 
Questão 10/10 - Metodologia do Ensino de História 
Atente para trecho de texto: 
“É certo que houve um longo desenvolvimento historiográfico até que chegasse o 
momento em que, para além dos documentos e fontes concretizadas em papel ou 
qualquer outro material, fossem também admitidas as ‘fontes imateriais’ como campos 
de evidências das quais poderia o historiador se valer”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, José D’Assunção. Fontes históricas: revisitando alguns aspectos primordiais para a pesquisa 
histórica. https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Mouseion/article/viewFile/332/414. Acesso em 30 abr. 2019. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: 
itinerário histórico e orientações práticas sobre o debate historiográfico acerca das 
fontes e documentos, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O que assemelha o historiador ao escritor de ficção é justamente o fato de ambos utilizam de metodologias e teorias científicas. 
 
B Para os Annales, o documento é, basicamente, um documento escrito resultante de uma burocracia oficial. 
 
C Os tradicionais metódicos consideram como documento qualquer fonte, seja oral, material ou imagética. 
 
D A partir das fontes históricas que os historiadores podem interpretar o passado das sociedades humanas. 
Você acertou! 
Comentário: a resposta correta é a letra d). “O documento é a base para o julgamento histórico e, sem ele, não temos notícias das sociedades passadas. 
[…] O documento é, portanto, o fulcro da operação histórica, sem o qual não há história” (livro-base, p. 101). Sobre a letra a), “o que difere o historiador 
do escritor de ficção é justamente o fato de o primeiro articular constantemente suas considerações à ciência histórica que produz amparado pelo 
documento” (p. 101). 
 
E Os metódicos elevaram à categoria de documento histórico tudo aquilo que o homem vê, toca ou produz.

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