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Departamento de Desenvolvimento Profissional ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Adriana Valente e-mail: adrianatvalente@hotmail.com 1º semestre de 2018. 22/01/2018 ______________________________________________________________________________________________ Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 cursos@crcrj.org.br – www.crc.org.br 2 2 O presente material foi desenvolvido para aplicação de aula, única e exclusivamente, no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro - CRCRJ. Os textos foram extraídos dos Pronunciamentos emitidos pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis, da legislação societária, Lei 6.404/1976 e de bibliografias consagradas sobre os temas abordados. Os exercícios propostos, para fixação da exposição teórica, foram extraídos de provas de concursos públicos e bibliografias, com adaptações ou não. Bom Estudo!! Para obter o material com as resoluções, após o término do curso, acessar: E-mail: materialeoportunidades@gmail.com Senha: 28042017 3 3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do Relatório Contábil 4-11 2 Apresentação das Demonstrações Contábeis 12-16 3 Pronunciamentos do CPC 17-21 3 Balanço Patrimonial 22-36 4 Demonstração do Resultado do Exercício 37-53 5 Destinação do Resultado, Distribuição de Dividendos e Juros Sobre Capital Próprio 54-78 6 Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados e Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido 79-86 7 Demonstração do Fluxo de Caixa 87-106 8 Demonstração do Valor Adicionado 107-123 9 Notas Explicativas 124 10 Relatório da Administração 125 4 4 1 ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO CONTÁBIL FINANCEIRO – CPC 00 OBJETIVO DO PRONUNCIAMENTO Servir como fonte dos conceitos básicos e fundamentais a serem utilizados na elaboração e na interpretação dos Pronunciamentos Técnicos, na preparação e utilização das demonstrações contábeis das entidades comerciais, industriais e outras de negócios e também para a elaboração de outros relatórios. Características Qualitativas Fundamentais Relevância Apresentação Fidedigna A influência de uma informação contábil na tomada de decisões. Faz diferença nas decisões econômicas dos usuários. A Relevância depende da natureza e também da materialidade (tamanho) do item em discussão. Três atributos: completa, neutra e livre de erro. Precisa conter o necessário para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado Precisa estar desprovida de viés na seleção ou na apresentação, não podendo ser distorcida para mais ou para menos. Livre de erro não significa total exatidão, mas sim que o processo para obtenção da informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. 5 5 Características Qualitativas de Melhoria Comparabilidade Compreensibilidade Tempestividade Verificabilidade As expectativas de investidores, credores por empréstimos e outros credores em termos de retorno dependem da avaliação destes quanto ao montante, à tempestividade e às incertezas associados aos fluxos de caixa futuros de entrada para a entidade. E... o quão eficiente e efetivamente a administração tem cumprido com suas responsabilidades no uso dos recursos da entidade. Permite a identificação e compreensão de similaridades e diferenças entre os itens. Diferente da consistência que significa aplicação dos mesmos métodos para os mesmos itens. Comparabilidade implica também em fazer com que coisas diferentes não pareçam iguais ou coisas iguais não pareçam diferentes. A informação disponível a tempo de influenciar o usuário em sua decisão. Diferentes observadores poderem chegar a um consenso sobre o retrato de uma realidade econômica. Compreensibilidade significa que a classificação, a caracterização e a apresentação da informação são feitas com clareza e concisão, tornando-a compreensível. Presunção de que o usuário tem conhecimento razoável de negócios e que age diligentemente. Primariamente aos Seguintes Usuários Externos: Investidores Financiadores Outros credores Sem hierarquia 6 6 Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem e não podem atender a todas as informações de que investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, necessitam. Esses usuários precisam considerar informação pertinente de outras fontes, como, por exemplo, condições econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e clima político, e perspectivas e panorama para a indústria e para a entidade. Relatórios contábil-financeiros de propósito geral não são elaborados para se chegar ao valor da entidade que reporta a informação; a rigor, fornecem informação para auxiliar investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, a estimarem o valor da entidade que reporta a informação. Usuários primários individuais têm diferentes, e possivelmente conflitantes, desejos e necessidades de informação. Este Comitê de Pronunciamentos Contábeis, ao levar à frente o processo de produção de suas normas, irá procurar proporcionar um conjunto de informações que atenda às necessidades do número máximo de usuários primários. Contudo, a concentração em necessidades comuns de informação não impede que a entidade que reporta a informação preste informações adicionais que sejam mais úteis a um subconjunto particular de usuários primários. 7 7 Continuidade As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada. Os relatórios contábil-financeiros são em larga escala baseados em estimativas, julgamentos e modelos, e não em descrições ou retratos exatos. A Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que devem amparar tais estimativas, julgamentos e modelos. Assim como a maioria dos objetivos, a visão contida na Estrutura Conceitual do que sejam a elaboração e a divulgação do relatório contábil-financeiro ideal é improvável de ser atingida em sua totalidade, pelo menos no curto prazo, visto que se requer tempo para a compreensão, aceitação e implementação de novas formas de analisar transações e outros eventos. Recursos econômicos, reivindicações e suas mudanças. Ativo É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. Deve ser reconhecido quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade. 8 8 PassivoÉ uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. Patrimônio Líquido É o interesse residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. Receitas São aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais (proprietários da entidade). Despesas São decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais (distribuição de resultado ou devolução de capital aos proprietários da entidade). Deve ser reconhecido quando for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade. A receita deve ser reconhecida quando resultar em aumento nos benefícios econômicos futuros relacionado com aumento de ativo ou com diminuição de passivo, e puder ser mensurada com confiabilidade. A despesa deve ser reconhecida quando resultar em decréscimo nos benefícios econômicos futuros relacionado com o decréscimo de um ativo ou o aumento de um passivo, e puder ser mensurada com confiabilidade. 9 9 (a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações. (b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço. (c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações. Reconhecimento dos Elementos Patrimoniais Custo Histórico Custo Corrente Valor realizável ou valor presente dos futuros Benefícios econômicos. 10 10 (d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações. O conceito de manutenção de capital está relacionado com a forma pela qual a entidade define o capital que ela procura manter. Ele representa um elo entre os conceitos de capital e os conceitos de lucro, pois fornece um ponto de referência para medição do lucro; é uma condição essencial para distinção entre o retorno sobre o capital da entidade e a recuperação do capital; somente os ingressos de ativos que excedam os montantes necessários para manutenção do capital podem ser considerados como lucro e, portanto, como retorno sobre o capital. Portanto, o lucro é o montante remanescente depois que as despesas (inclusive os ajustes de manutenção do capital, quando for apropriado) tiverem sido deduzidas do resultado. Se as despesas excederem as receitas, o montante residual será um prejuízo. Conceito de Capital Quando o relevante é a manutenção do capital financeiro (monetário), lucro é o que excede o capital financeiro aportado pelos proprietários. Esse conceito leva, normalmente, à adoção do custo histórico para os elementos patrimoniais (principalmente os não monetários) e à inclusão, no resultado, das variações de preços de determinados elementos. Quando o relevante é a manutenção do capital físico, lucro é o que excede à manutenção da capacidade física ou operacional inicial do período. Nesse caso, as variações de preços dos ativos, por exemplo, são consideradas ajustes ao capital, e não lucros, como é o caso das reavaliações de ativos destinados ao uso. 11 11 O conceito de manutenção do capital físico requer a adoção do custo corrente como base de mensuração. O conceito de manutenção do capital financeiro, entretanto, não requer o uso de uma base específica de mensuração. A escolha da base conforme este conceito depende do tipo de capital financeiro que a entidade está procurando manter. A principal diferença entre os dois conceitos de manutenção de capital está no tratamento dos efeitos das mudanças nos preços dos ativos e passivos da entidade. Em termos gerais, a entidade terá mantido seu capital se ela tiver tanto capital no fim do período como tinha no início, computados os efeitos das distribuições aos proprietários e seus aportes para o capital durante esse período. Qualquer valor além daquele necessário para manter o capital do início do período é lucro. 12 12 2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Principais pontos do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) Apresentação das Demonstrações Contábeis. OBJETIVO É definir a base para a apresentação de demonstrações contábeis, inclusive as separadas e consolidadas, para assegurar a comparabilidade. Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui, como regra: balanço patrimonial; demonstração do resultado; demonstração do resultado abrangente; demonstração das mutações do patrimônio líquido; demonstração das mutações do patrimônio líquido; demonstração dos fluxos de caixa; demonstração do valor adicionado quando exigida legalmente; notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias. As demonstrações contábeis devem ser apresentadas pelo menos anualmente e devem apresentar apropriadamente a posição patrimonial e financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da entidade. Em praticamente todas as circunstâncias, a representação adequada é conseguida pela conformidade com as práticas contábeis brasileiras ensejadas pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC. 13 13 Na ocasião da elaboração de demonstrações contábeis, a Administração deve exercer julgamento acerca da capacidade da entidade continuar em operação no futuro previsível. As demonstrações contábeis devem ser elaboradas no pressuposto dessa continuidade, a menos que a Administração pretenda liquidar a entidade ou cessar seus negócios, ou não tenha alternativa realista senão fazerisso. O regime de competência, o respeito à relevância e à materialidade das informações, a não compensação de valores que não possam legal ou contratualmente ser compensados, a adoção consistente dos mesmos critérios ao longo do tempo e o seguimento a todos os demais preceitos estabelecidos na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro devem sempre estar presentes nas demonstrações que devem ser apresentadas pelo menos anualmente. A entidade deve apresentar os ativos e os passivos segregados em circulantes e não circulantes exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante, como é o caso de certas instituições financeiras. Os tributos diferidos ativos e passivos não devem ser classificados entre os valores circulantes. Quando a entidade não cumprir um compromisso segundo acordo de empréstimo de longo prazo até a data do balanço, com o efeito de o passivo se tornar vencido e pagável à ordem do credor, o passivo é classificado como circulante mesmo que o credor tenha concordado, após a data do balanço e antes da data da autorização para emissão das demonstrações contábeis, em não exigir pagamento antecipado como consequência do descumprimento do compromisso. O passivo deve ser classificado como circulante porque, à data do balanço, a entidade não tem direito incondicional de diferir a sua liquidação durante pelo menos doze meses após essa data. 14 14 A participação dos não-controladores deve ser apresentada como parte do patrimônio líquido no balanço consolidado, após o subtotal do patrimônio líquido dos proprietários da entidade controladora. O resultado do período e o resultado abrangente do período devem evidenciar a parcela dos proprietários da entidade controladora e a parcela dos não controladores. Todos os itens de receitas e despesas reconhecidos no período devem ser incluídos no resultado do exercício a menos que um Pronunciamento, uma Interpretação ou uma Orientação o exija de outro modo, como no caso das circunstâncias específicas em que ocorre o ajuste de avaliação patrimonial diretamente no patrimônio líquido. A demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas: o resultado líquido do período, cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza, a parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e o resultado abrangente. Em suma, essa demonstração abrange todas as mutações do patrimônio líquido que não sejam representadas pelas operações entre os proprietários agindo nessa condição de proprietários e a entidade. A demonstração do resultado abrangente deve ser apresentada separadamente da demonstração do resultado, em função da lei brasileira. A entidade não deve apresentar rubricas ou itens de receitas ou despesas como itens extraordinários ou não operacionais, quer na demonstração do resultado abrangente, quer na demonstração do resultado do período, quer nas notas explicativas. 15 15 A entidade deve divulgar, no resumo das políticas contábeis significativas ou outras notas, os julgamentos exercidos na elaboração das demonstrações contábeis, os principais pressupostos relativos ao futuro, as principais fontes da incerteza das estimativas à data do balanço patrimonial que ensejem risco significativo de provocar modificação material no próximo exercício nos valores consignados nas demonstrações contábeis. As notas explicativas devem apresentar as informações requeridas pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações aplicados que não tenham sido apresentadas nas demonstrações contábeis, prover informação adicional que CPC_26_R1 seja relevante para sua compreensão, passivos contingentes e compromissos contratuais não reconhecidos, divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e políticas de gestão do risco financeiro da entidade, as bases de mensuração utilizadas (por exemplo, custo histórico, custo corrente, valor realizável líquido, valor justo ou valor recuperável) o domicílio e a forma jurídica da entidade, descrição da natureza das operações da entidade e das suas principais atividades; nome da entidade controladora e a entidade controladora do grupo em última instância e todas as demais notas exigidas legalmente e normativamente. Relatório da Administração Lei 6.404/1976, Art. 133. Apresentação I - o relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais fatos administrativos do exercício findo; II - a cópia das demonstrações financeiras; III - o parecer dos auditores independentes, se houver. IV - o parecer do conselho fiscal, inclusive votos dissidentes, se houver; (...) 16 16 Sociedades de Grande Porte A Lei nº 11.638, de 28.12.2007, publicada na Edição Extra do Diário Oficial da União de 28.12.2007, trouxe relevantes alterações na legislação contábil e, em especial, na Lei nº 6.404, de 15.12.1976, a conhecida "Lei das S/A". Neste comentário cuidaremos especificamente da obrigatoriedade de escrituração e elaboração de demonstrações financeiras por "sociedades de grande porte". Conforme prevê a Lei nº 11.638/2007 - Art. 3º: Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). Abaixo, os Pronunciamentos, as Interpretações e Orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Reprodução do Site em 30/12/2017. 17 17 Pronunciamentos Documento Título Data Aprovação Data Divulgação CPC 00 Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil- Financeiro 02/12/2011 15/12/2011 CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos 06/08/2010 07/10/2010 CPC 02 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis 03/09/2010 07/10/2010 CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa 03/09/2010 07/10/2010 CPC 04 Ativo Intangível 05/11/2010 02/12/2010 CPC 05 Divulgação sobre Partes Relacionadas 03/09/2010 07/10/2010 CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil 06/10/2017 21/12/2017 CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais 05/11/2010 02/12/2010 CPC 08 Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários 03/12/2010 16/12/2010 CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 30/10/2008 12/11/2008 CPC 10 Pagamento Baseado em Ações 03/12/2010 16/12/2010 CPC 11 Contratos de Seguro 05/12/2008 17/12/2008 CPC 12 Ajuste a Valor Presente 05/12/2008 17/12/2008 CPC 13 Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória nº. 449/08 05/12/2008 17/12/2008 CPC 14 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação (Fase I) - Transformado em OCPC 03 CPC 15 Combinação de Negócios 03/06/2011 04/08/2011 CPC 16 Estoques 08/05/2009 08/09/2009 CPC 17 Contratos de Construção (revogado a partir de 1º/01/2018) 19/10/2012 08/11/2012 CPC 18 Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto 07/12/2012 13/12/2012 CPC 19 Negócios em Conjunto 09/11/2012 23/11/2012 CPC 20 Custos de Empréstimos 02/09/2011 20/10/2011 18 18 CPC 21 Demonstração Intermediária 02/09/2011 20/10/2011 CPC 22 Informações por Segmento 26/06/2009 31/07/2009 CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 26/06/2009 16/09/2009 CPC 24 Evento Subsequente 17/07/2009 16/09/2009 CPC 25 Provisões, Passivos Contingentese Ativos Contingentes 26/06/2009 16/09/2009 CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis 02/12/2011 15/12/2011 CPC 27 Ativo Imobilizado 26/06/2009 31/07/2009 CPC 28 Propriedade para Investimento 26/06/2009 31/07/2009 CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola 07/08/2009 16/09/2009 CPC 30 Receitas (revogado a partir de 1º/01/2018) 19/10/2012 08/11/2012 CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada 17/07/2009 16/09/2009 CPC 32 Tributos sobre o Lucro 17/07/2009 16/09/2009 CPC 33 Benefícios a Empregados 07/12/2012 13/12/2012 CPC 34 Exploração e Avaliação de Recursos Minerais (Não editado) CPC 35 Demonstrações Separadas 31/10/2012 08/11/2012 CPC 36 Demonstrações Consolidadas 07/12/2012 20/12/2012 CPC 37 Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade 05/11/2010 02/12/2010 CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração (revogado a partir de 1º/01/2018) 02/10/2009 19/11/2009 CPC 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação 02/10/2009 19/11/2009 CPC 40 Instrumentos Financeiros: Evidenciação 01/06/2012 30/08/2012 CPC 41 Resultado por Ação 08/07/2010 06/08/2010 CPC 42 Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária (Não editado) 19 19 CPC 43 Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 15 a 41 03/12/2010 16/12/2010 CPC 44 Demonstrações Combinadas 02/12/2011 02/05/2013 CPC 45 Divulgação de Participações em outras Entidades 07/12/2012 13/12/2012 CPC 46 Mensuração do Valor Justo 07/12/2012 20/12/2012 CPC 47 Receita de Contrato com Cliente 04/11/2016 22/12/2016 CPC 48 Instrumentos Financeiros 04/11/2016 22/12/2016 CPC PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas com Glossário de Termos 04/12/2009 16/12/2009 Interpretações Interpretações Documento Título Data Aprovação Data Divulgação ICPC 01 Contratos de Concessão 02/12/2011 15/12/2011 ICPC 02 Contrato de Construção do Setor Imobiliário (revogado a partir de 1º/01/2018) 04/12/2009 24/12/2009 ICPC 03 Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil 04/12/2009 24/12/2009 ICPC 04 Alcance do Pronunciamento Técnico CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações ICPC 05 Pronunciamento Técnico CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações - Transações de Ações do Grupo e em Tesouraria ICPC 06 Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior (revogado a partir de 1º/01/2018) 04/12/2009 24/12/2009 ICPC 07 Distribuição de Lucros in Natura 04/12/2009 04/12/2009 ICPC 08 Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos 01/06/2012 30/08/2012 ICPC 09 Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial 26/09/2014 27/11/2014 ICPC 10 Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao 04/12/2009 24/12/2009 20 20 Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43 ICPC 11 Recebimento em Transferência de Ativos de Clientes (revogado a partir de 1º/01/2018) 04/12/2009 24/12/2009 ICPC 12 Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares 04/12/2009 24/12/2009 ICPC 13 Direitos a Participações Decorrentes de Fundos de Desativação, Restauração e Reabilitação Ambiental 08/07/2010 06/08/2010 ICPC 14 Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares 05/11/2010 ICPC 15 Passivo Decorrente de Participação em um Mercado Específico - Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos 08/07/2010 06/08/2010 ICPC 16 Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos Patrimoniais 03/12/2010 16/12/2010 ICPC 17 Contratos de Concessão: Evidenciação 02/12/2011 15/12/2011 ICPC 18 Custos de Remoção de Estéril (Stripping) de Mina de Superfície na Fase de Produção 01/02/2013 19/09/2013 ICPC 19 Tributos 26/09/2014 27/11/2014 ICPC 20 Limite de Ativo de Benefício Definido, Requisitos de Custeio (Funding) Mínimo e sua Interação 26/09/2014 27/11/2014 ICPC 21 Transação em Moeda Estrangeira e Adiantamento 07/07/2017 21/12/2017 S 21 21 Orientações Documento Título Data Aprovação Data Divulgação OCPC 01 Entidades de Incorporação Imobiliária 05/12/2008 17/12/2008 OCPC 02 Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008 30/01/2009 30/01/2009 OCPC 03 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação (CPC 14 R1) (revogado a partir de 1º/01/2018) 02/10/2009 19/11/2009 OCPC 04 Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária Brasileiras 03/12/2010 16/12/2010 OCPC 05 Contratos de Concessão 03/12/2010 29/12/2010 OCPC 06 Apresentação de Informações Financeiras Pro Forma 02/12/2011 02/05/2013 OCPC 07 Evidenciação na Divulgação dos Relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral 26/09/2014 11/11/2014 OCPC 8 Reconhecimento de Determinados Ativos e Passivos nos Relatórios Contábil- Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitidos de acordo com as Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade 28/11/2014 09/12/2014 22 22 3 BALANÇO PATRIMONIAL MODELO SIMPLIFICADO DE BALANÇO PATRIMONIAL Em 31-12-X1 (Em R$) ATIVO PASSIVO 1. ATIVO CIRCULANTE 1. PASSIVO CIRCULANTE 1.1 DISPONÍVEL Caixa e Equivalentes de Caixa 1.2 CRÉDITOS Cliente (-) Perdas Estimadas Adiantamentos a Empregados Tributos a Recuperar 1.3 ESTOQUES 1.4 DESPESAS ANTECIPADAS Prêmios de Seguros a Vencer Encargos Financeiros a Vencer Fornecedores Obrigações Trabalhistas Obrigações Fiscais e Sociais a Recolher Adiantamento de Clientes Empréstimos e Financiamentos Arrendamento Mercantil Aluguéis Lucros e Dividendos Debêntures Provisões Trabalhistas 2. ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.1 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Clientes (-) Perdas Estimadas Títulos a Receber Créditos de Sócios e Diretores Créditos de Coligadas e Controladas Adiantamentos a Terceiros Participações Societárias 2.2 INVESTIMENTOS Participações Societárias Obras de Arte Imóvel Não de Uso (-) Provisões para Perdas 2.3 IMOBILIZADO Terrenos – Construções – Instalações - Veículos Máquinas e Equipamentos - Móveis e Utensílios (-) Depreciações Acumuladas Benfeitorias em Imóveis de Terceiros (-) Amortizações Acumuladas Construções em Andamento 2.4 INTANGÍVEL Marcas e Patentes 2. PASSIVO NÃO CIRCULANTE 2.1 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e Financiamentos Títulos a Pagar Debêntures Provisões para Riscos Fiscais Receitas de Exercícios Futuros (-) Custos e Despesas de Exercícios Futuros 3. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.1 Capital Social Capital Social (-) Capital a Integralizar 3.2 Reservas de Capital Ágio na Emissão de Ações Partes Beneficiárias Bônus de Subscrição 3.3 Ajustes de Avaliação Patrimonial 3.4 Reservas de Lucros Reserva Legal Reserva Estatutária Reservas de Contingência Reserva de lucros a realizar Reserva de Retenção de Lucros Reserva de Incentivos Fiscais 3 5 (-) Ações em Tesouraria 3.6 (-) Prejuízos Acumulados TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO 23 23 Exercícios de Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício 1. A contabilidade é um sistema de informação. Compreende-se por sistema de informações um conjunto articulado de dados, técnicos deacumulação, ajustes e editagens de relatórios que permite tratar as informações de natureza repetitiva com o máximo possível de relevância e o mínimo de custo e dar condições, para por meio da utilização de informações primárias constantes do arquivo básico, juntamente com técnicas derivadas da própria contabilidade e (ou) de outras disciplinas, que sejam elaborados relatórios de exceção com finalidade específica, em oportunidades definidas ou não. Nesse contexto, julgue os itens abaixo em certos ou errados: a) Os acionistas e financiadores são exemplos clássicos de usuários externos dos sistemas de informações contábeis que requerem informações dentro dos princípios de contabilidade. b) Os gerentes são usuários internos dos sistemas de informações contábeis e requerem informações que podem nada ter a ver com a obediência aos princípios de contabilidade. c) Os dados das transações modificativas (alteram patrimônio líquido) e permutativas (não altera o patrimônio líquido) são exemplos de entradas do sistema de informação contábil. 24 24 2. A evidenciação é um compromisso inalienável da contabilidade com seus usuários e com os próprios objetivos. As formas de evidenciação podem variar, mas a essência é sempre a mesma: Apresentar informação quantitativa e qualitativa de maneira ordenada, deixando o menor número possível de informações fora de demonstrativos formais, a fim de propiciar uma base adequada de informação para o usuário. (Sérgio de Iudícibus - com adaptações) Julgue os Itens abaixo em certos ou errados a) No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar tanto o conhecimento quanto a análise da situação financeira da companhia. b) Para efeito de classificação das contas no balanço, consideram-se de curto prazo os elementos patrimoniais realizáveis ou exigíveis até o final do exercício subsequente e de longo prazo aqueles que vencem após esse prazo. No entanto, caso a empresa tenha um ciclo operacional maior que o exercício social, a definição desses prazos terá por base a duração desse ciclo. 3. Assinale abaixo a única opção que expressa uma afirmativa errada. a) As demonstrações financeiras são parte integrante das informações contábeis elaboradas e divulgadas por uma entidade. b) O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica. c) As informações sobre a posição patrimonial e financeira da entidade são principalmente fornecidas pelo balanço patrimonial. d) As informações sobre o desempenho da entidade são basicamente fornecidas na demonstração do resultado. e) As informações sobre as mutações na posição financeira da entidade são fornecidas nas demonstrações contábeis por meio de uma demonstração em separado. 25 25 4. As demonstrações contábeis, quando corretamente elaboradas, satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles as utilizam para a tomada de decisões de ordem econômica. Sob esse aspecto, pode-se dizer que, entre outras finalidades, os usuários baseiam-se nas demonstrações contábeis para praticar as seguintes ações, exceto: a) decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações. b) avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios. c) determinar a distribuição de lucros e dividendos. d) regulamentar as atividades das entidades. e) fiscalizar a lisura dos atos administrativos. 5. As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. Para satisfazer a seus objetivos, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte: a) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no capital próprio e fluxos de caixa. b) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no capital próprio e valor adicionado. c) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no capital de giro e fluxos de caixa. d) ativos, passivos, patrimônio líquido, resultados do período, alterações no capital de giro, fluxos de caixa e valor adicionado. e) ativos, circulantes e não circulantes, passivos, circulantes e não circulantes, patrimônio líquido, resultados do período, ganhos e perdas, alterações no capital de giro próprio, fluxos de caixa e valor adicionado. 26 26 6. A empresa Comercial de Bolas e Balas Ltda. mandou elaborar um balancete de verificação com as seguintes contas e saldos constantes do livro Razão Geral: C o n t a s S a l d o s Caixa 13.000,00 Depreciação Acumulada 2.000,00 Títulos a Pagar 80.000,00 Salários e Ordenados 1.600,00 Bancos – Conta Movimento 74.000,00 Receitas de Serviços 14.400,00 Computadores e Periféricos 16.000,00 Despesas de Transporte 700,00 Salários a Pagar 1.000,00 Capital Social 160.000,00 Perdas com Crédito P 600,00 Capital a Realizar 18.000,00 Duplicatas Descontadas 10.000,00 Provisão p/FGTS P 800,00 Aluguéis Passivos a Vencer A 1.500,00 Imóveis 110.000,00 Clientes 34.000,00 Elaborada referida peça contábil de acordo com a solicitação, foi constatado o fechamento do balancete com o seguinte saldo total: a) R$ 537.600,00 b) R$ 268.800,00 c) R$ 223.300,00 d) R$ 233.300,00 e) R$ 134.400,00 27 27 CONTAS DEBITO CREDITO 7. Em 31/12/2015, as contas da CIA BALANCEADA apresentaram os seguintes saldos: CONTAS SALDO ($) Receitas de Vendas 280.000 Custo das Mercadorias Vendidas 216.000 Estoques 280.000 Fornecedores 240.000 Títulos a Receber 240.000 Bancos 80.000 Despesas de Salários 40.000 Contas a Pagar 40.000 Móveis e Utensílios 24.000 Veículos 8.000 Capital 320.000 Lucros Acumulados 21.600 Despesas Diversas 13.600 Considerando esses dados, um balancete de verificação que apresentasse apenas o resultado do exercício contábil teria um saldo de: 28 28 CONTAS DEBITO CREDITO Receitas de Vendas Custo das Mercadorias Vendidas Estoques Fornecedores Títulos a Receber Bancos Despesas de Salários Contas a Pagar Móveis e Utensílios Veículos Capital Lucros Acumulados Despesas Diversas SALDOS (A) $ 559.600; (B) $ 621.600; (C) $ 632.000; (D) $ 891.000; (E) $ 901.600. 8. A Comercial de Papéis S/A, em dezembro de 2015, praticou os seguintes atos: • venda de veículo do Imobilizado, para acionista, por R$ 80.000,00, vencimento 30/06/16; • venda de condicionador de ar do Imobilizado, para empregado, por R$ 50.000,00, vencimento 30/06/16; • venda de mercadoria, para sociedade controlada, por R$ 120.000,00, vencimento 30/06/16; • adiantamento de R$ 60.000,00 a empregados, a título de 13º salário, vencimento 20/11/16; • adiantamento de R$ 40.000,00 a diretores, vencimento 20/11/16; • venda de imóvel do Ativo Permanente/Investimentos, para sociedade coligada, para pagamento em 4 parcelas de R$ 250.000,00, com vencimento para 30/06/16; 30/12/16; 30/06/17 e 30/12/17. Considerando, exclusivamente, as informações recebidas e as determinações da Lei das Sociedades por Ações, no balanço de 31/12/16, os direitos a receber, classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo, atingiram, em reais, o montante de (A) 500.000,00 (B) 620.000,00 (C) 1.120.000,00 (D) 1.240.000,00(E) 1.290.000,00 29 29 Lei 6.404/1976 Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa. 9. A empresa Comercial de Elementos S/A apresentou as seguintes contas em 31 de dezembro de 2015, antes de contabilizar a apuração do resultado do exercício: Caixa R$ 540,00 Contas a Receber R$ 18.360,00 Mercadorias R$ 2.000,00 Fornecedores R$ 10.180,00 Contas a Pagar R$ 15.620,00 Máquinas e Equipamentos R$ 7.500,00 Depreciação Acumulada R$ 1.260,00 Terrenos R$ 16.880,00 Empréstimos longo prazo R$ 12.000,00 Capital Social R$ 6.300,00 Lucros Acumulados R$ 2.720,00 Vendas de Mercadorias R$ 99.760,00 Despesas Administrativas e Gerais R$ 10.000,00 Despesas Comerciais R$ 10.720,00 Depreciação R$ 640,00 Despesas Financeiras R$ 4.000,00 Compras de Mercadorias R$ 77.200,00 Observações: 1 - O estoque de mercadorias ao final do período foi de R$ 9.200,00. 2 - Não considerar implicações de ordem fiscal e tributária, nem distribuições de lucro. 30 30 Considerando as contas e saldos acima, podemos dizer que: a) o ativo patrimonial é de R$ 52.480,00. b) o passivo patrimonial é de R$ 25.800,00. c) o patrimônio líquido da empresa é de R$ 9.020,00. d) o lucro operacional bruto foi de R$ 8.400,00. e) o lucro líquido alcançado no período foi de R$ 4.400,00. ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Caixa Fornecedores Contas a Receber Contas a Pagar Mercadorias NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Máquinas e Equipamentos Empréstimos Depreciação Terrenos Capital Social Lucros Acumulados Lucro do Período TOTAL ATIVO TOTAL PASSIVO DRE Vendas de Mercadorias CMV Lucro Bruto Despesas Administrativas e Gerais Despesas Comerciais Depreciação Despesas Financeiras LUCRO DO PERÍODO 31 31 10. A partir dos saldos abaixo, oriundos do balancete da empresa Coimbra S/A, calcule o valor do Patrimônio Líquido (Em R$): Caixa 100,00 Fornecedores 2.500,00 Capital 4.000,00 Veículos 1.000,00 Impostos a Pagar 700,00 Salários a Pagar 800,00 Imóveis 10.000,00 Despesas Administrativas 75,00 Custo das Mercadorias Vendidas 700,00 Reserva de Capital 190,00 Despesas de Vendas 25,00 Estoques 300,00 Duplicatas a Pagar 1.000,00 Lucros Acumulados 100,00 Reserva de Lucros 1.000,00 Depreciação Acumulada 1.000,00 Receita Financeira 10,00 Bancos 300,00 Receita de Vendas 1.700,00 Duplicatas a Receber 500,00 PL CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL RESERVAS DE LUCROS LUCROS ACUMULADOS RESULTADO DO PERIODO TOTAL DO PL Receita de Vendas Custo das Mercadorias Vendidas LUCRO BRUTO Despesas Administrativas Despesas de Vendas Receita Financeira LUCRO (A) R$ 4.000,00; (B) R$ 4.290,00; (C) R$ 4.910,00; (D) R$ 6.200,00; (E) R$ 7.200,00. 32 32 11. A Cia. Comercial Campo Grande S.A. apresentou, em 31.12.X5, o seguinte balanço patrimonial: Caixa 50,00 Fornecedores 100,00 Bancos Conta Movimento 150,00 Salários a pagar 30,00 Duplicatas a Receber 100,00 empréstimos a pagar 80,00 Estoques 80,00 Duplicatas descontadas 20,00 Seguros a Vencer 20,00 Provisão p/ devedores duvidosos 5,00 ATIVO CIRCULANTE 400,00 Provisão para Imposto de Renda 15,00 Contas a receber 50,00 PASSIVO CIRCULANTE 250,00 Capital a realizar 200,00 empréstimos a pagar 100,00 Ações em tesouraria 100,00 EXIGÍVEL A L. P. 100,00 REALIZÁVEL L.P. 350,00 Capital social 1.500,00 Investimentos 800,00 Reserva de capital 100,00 Móveis e utensílios 300,00 Reserva de lucros 100,00 Máquinas e equipamentos 200,00 Depreciação acumulada 200,00 Veículos 100,00 Lucros Acumulados 600,00 Edificações 700,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.500,00 ATIVO PERMANENTE 2.100,00 TOTAO DO ATIVO 2.850,00 TOTAL DO PASSIVO 2.850,00 ATIVO PASSIVO Do ponto de vista dos princípios contábeis e considerando-se os aspectos legais, o balanço patrimonial acima apresenta alguns erros de classificação. Feitas as correções necessárias, os totais do ativo e do passivo passariam a ser, em reais, de: a) 2.650,00 b) 2.345,00 c) 2.425,00 d) 2.350,00 e) 2.325,00 33 33 12. Da leitura atenta dos balanços gerais da Cia. Emile, levantados em 31.12.16 para publicação, e dos relatórios que os acompanham, podemos observar informações corretas que indicam a existência de: Capital de Giro no valor de R$ 2.000,00 Capital Social no valor de R$ 5.000,00 Capital Fixo no valor de R$ 6.000,00 Capital Alheio no valor de R$ 5.000,00 Capital Autorizado no valor de R$ 5.500,00 Capital a Realizar no valor de R$ 1.500,00 Capital Investido no valor de R$ 8.000,00 Capital Integralizado no valor de R$ 3.500,00 Lucros Acumulados no valor de R$ 500,00 Prejuízo Líquido do Exercício no valor de R$ 1.000,00 A partir das observações acima, podemos dizer que o valor do Capital Próprio da Cia. Emile é de Capital Social no valor de Capital a Realizar no valor de Capital Integralizado no valor de Lucros Acumulados no valor de Prejuízo Líquido do Exercício no valor de TOTAL a) R$ 5.500,00 b) R$ 5.000,00 c) R$ 4.000,00 d) R$ 3.500,00 e) R$ 3.000,00 34 34 13) Quando da constituição da sociedade anônima, um dos acionistas subscreveu 1.150.000 ações, com valor nominal de R$ 1,00, para Integralização em equipamentos aos quais ele atribuiu, em documento endereçado à Assembleia Geral, o valor de R$ 1.145.000,00. A Assembleia Geral de subscritores nomeou uma empresa especializada que, em laudo fundamentado, avaliou o conjunto de equipamentos em R$ 1.160.000,00. A Assembleia Geral aprovou o valor dos equipamentos em R$ 1.148.000,00. Considerando as determinações da Lei no 6.404/76, com nova redação dada pelas Leis nos 9.457/97 e 10.303/01, a integralização do capital deve ser considerada pelo valor, em reais, de (A) 1.145.000,00, atribuído pelo subscritor. (B) 1.148.000,00, aprovado pela assembleia geral. (C) 1.150.000,00, sendo a diferença, de R$ 10.000,00, ressarcida ao subscritor. (D) 1.150.000,00, sendo esse valor atribuído aos equipamentos, não havendo ressarcimento. (E) 1.160.000,00, sendo a diferença, de R$ 10.000,00, considerada como ágio na subscrição. 35 35 Lei 6.404/1976 - Art. 8º A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou por empresa especializada, nomeados em assembleia-geral dos subscritores, convocada pela imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em primeira convocação com a presença de subscritores que representem metade, pelo menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número. § 1º Os peritos ou a empresa avaliadora deverão apresentar laudo fundamentado, com a indicação dos critérios de avaliação e dos elementosde comparação adotados e instruído com os documentos relativos aos bens avaliados, e estarão presentes à assembleia que conhecer do laudo, a fim de prestarem as informações que lhes forem solicitadas. § 2º Se o subscritor aceitar o valor aprovado pela assembleia, os bens incorporar-se-ão ao patrimônio da companhia, competindo aos primeiros diretores cumprir as formalidades necessárias à respectiva transmissão. § 3º Se a assembleia não aprovar a avaliação, ou o subscritor não aceitar a avaliação aprovada, ficará sem efeito o projeto de constituição da companhia. § 4º Os bens não poderão ser incorporados ao patrimônio da companhia por valor acima do que lhes tiver dado o subscritor. 36 36 14. O estatuto de uma companhia que quer expandir seus negócios, mediante emissão de novas ações, estabelece que as ações terão valor nominal, fixando esse valor em R$ 3,00. Prevendo dificuldades para colocar as ações pelo valor nominal fixado no estatuto, as novas ações são emitidas com o valor de face de R$ 2,00, preço este tido como de forte apelo para o mercado. Considerando as determinações da Lei 6.404/76, com a nova redação dada pelas Leis no 9.457/97, de 5/5/97; no 10.194/01, de 14/2/2001 e no 10.303/01, de 31/10/2001, esta Companhia deverá: (A) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantidade de ações negociadas. (B) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantidade de ações negociadas e, como Reserva de Ágio, a diferença entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade negociada. (C) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantidade de ações negociadas e, como Deságio, a diferença entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade negociada. (D) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantidade de ações negociadas e, como Despesa do Exercício, a diferença entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade negociada. (E) suspender a emissão das novas ações, pois a Lei Societária veda a emissão de ações por preço inferior ao de seu valor nominal. 37 37 Ações com Valor Nominal Art. 13. É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal. § 1º A infração do disposto neste artigo importará nulidade do ato ou operação e responsabilidade dos infratores, sem prejuízo da ação penal que no caso couber. § 2º A contribuição do subscritor que ultrapassar o valor nominal constituirá reserva de capital (artigo 182, § 1º). 15. A Companhia Capcap de Negócios apresenta os seguintes valores relacionados ao capital próprio: Capital Autorizado R$ 100.000,00 Capital Subscrito R$ 90.000,00 Capital Integralizado R$ 70.000,00 Lucros Acumulados R$ 20.000,00 Reserva de Ágio na Venda de Ações R$ 19.000,00 Reserva para Contingências R$ 17.000,00 Bônus de Subscrição R$ 16.000,00 Reservas Estatutárias R$ 15.000,00 Reservas para Investimento R$ 14.000,00 Reserva Legal R$ 13.000,00 Ajuste de Avaliação Patrimonial R$ 12.000,00 CAPITAL SUBSCRITO (-) A Integralizar (=) Capital Integralizado Reservas de Capital Ágio na Emissão de Ações Bônus de Subscrição Ajuste de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Legal Estatutária Contingência Investimento Lucros Acumulados TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO 38 38 Agrupando corretamente os títulos acima, encontraremos a) Capital Social no valor de R$ 100.000,00 b) Capital a Realizar no valor de R$ 30.000,00 c) Reservas de Lucros no valor de R$ 59.000,00 d) Reservas de Capital no valor de R$ 47.000,00 e) Patrimônio Líquido no valor de R$ 216.000,00 39 39 4 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ESTUTURA SIMPLIFICADA DA DRE Em 31-12-X1 (Em R$) 1. RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS Receitas de Comercialização Receitas de Venda de Serviços 2. (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Vendas Canceladas Abatimentos e Descontos Impostos sobre Vendas Descontos Incondicionais 3. (=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 4. (-) CUSTOS DAS VENDAS Custo dos Produtos Vendidos (CPV) Custo dos Serviços Prestados (CSP) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 5. (=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (LUCRO BRUTO) 6. (-) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com Vendas Despesas Administrativas e Despesas Gerais (+/-) Outras Receitas ou Despesas 7. (=) RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO 8. (+/-) RESULTADO FINANCEIRO Despesas Financeiras Receitas Financeiras 9. (=) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (LAIR) Provisão para Contribuição Social Provisão para Imposto de Renda 10. (=) RESULTADO DO EXERCÍCIO APÓS IMPOSTO DE RENDA (LADIR) 11. (-) PARTICIPAÇÕES Debêntures Empregados Administradores Partes Beneficiárias 12. LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Lucro Líq. do Exercício por ação do Cap. Social 40 40 1. As contas abaixo representam um grupo de receitas e despesas e, embora distribuídas aqui aleatoriamente, compõem a demonstração do resultado do exercício de X1 da empresa Boapermuta S/A. Contas R$ Receita venda imobilizado 2.000 Provisão para Contribuição Social 1.500 Juros Recebidos 1.500 Depreciação 700 Participação de Administradores 800 Impostos e Taxas 500 Propaganda e Publicidade 1.800 Vendas Canceladas 20.000 PIS/PASEP 600 Despesas Bancárias 800 Estoque Inicial 30.000 Comissões sobre Vendas de Mercadorias 3.000 Descontos Incondicionais Concedidos 20.000 Descontos Condicionais Concedidos 2.000 Participação de Debenturista 500 Juros Pagos 500 Vendas de Mercadorias 100.000 COFINS 2.000 Salários e Encargos - Administrativo 3.000 Água e Energia 200 Provisão para Imposto de Renda 3.000 ICMS sobre Vendas 7.200 CMV 43.000 Descontos Obtidos 15.000 Salários e Encargos – venda 5.000 Apure o lucro líquido ordenando as contas acima adequadamente e em conformidade com as regras de elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício. 41 41 Memória de Cálculo: Impostos sobre vendas Despesas Vendas Despesas Administrativas Receitas Financeiras Despesas Financeiras Outras receitas /Despesas 42 42 Demonstração do Resultado do Exercício DRE X1 Receita Bruta (-) vendas Canceladas (-) Descontos Incondicionais (-) Impostos Sobre Vendas (=) Receita Líquida (-) CMV (=) LUCRO BRUTO (-) Despesas Operacionais Vendas Administrativas Outras receitas/despesas (=) LUCRO OPERACIONAL Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado Financeiro Líquido Resultado antes da CSLL/IR Provisão CSLL Provisão IR Resultado antes das Participações (-) Debenturistas (-) Administradores (=) LUCRO DO PERÍODO Lucro por Ação 43 43 2. A empresa Struturas & Modelos S/A, no fim do exercício social, apresentou as seguintes contas e saldos: C o n t a s S a l d o s Caixa 690,00 Receita de Vendas 8.000,00 Fornecedores 2.700,00 Bancos conta Movimento 1.200,00 Aluguéis Ativos 200,00 Duplicatas a Pagar 1.600,00 Clientes 1.700,00 Salários e Ordenados D 800,00 Empréstimos Bancários 4.900,00 Duplicatas a Receber 2.300,00 Aluguéis Passivos 240,00 Provisão p/FGTS P 90,00 Duplicatas Descontadas 700,00 Custo das Mercadorias Vendidas 4.300,00Provisão p/Imposto de Renda 110,00 Mercadorias 3.000,00 ICMS a Recolher 230,00 Provisão p/Ajuste de Estoques A 80,00 Capital Social 5.300,00 Perdas com Crédito 110,00 Capital a Realizar 300,00 Juros Passivos 220,00 Despesas Antecipadas 400,00 Reserva Legal 300,00 Móveis e Utensílios 2.900,00 Reservas Estatutárias 280,00 Veículos 5.700,00 ICMS sobre Vendas 1.500,00 Depreciação D 900,00 Juros Ativos 150,00 Depreciação Acumulada 1.400,00 Do resultado do exercício, a empresa destinou R$ 190,00 para imposto de renda e o restante para reservas de lucros. Contabilizado o resultado do exercício e a distribuição do lucro, pode-se dizer que das contas apresentadas surgirá um patrimônio líquido de a) R$ 5.580,00 b) R$ 5.770,00 c) R$ 5.780,00 d) R$ 5.880,00 e) R$ 5.970,00 44 44 ATIVO PASSIVO Circulante Circulante TOTAL ATIVO TOTAL PASSIVO DRE 45 45 3. A empresa Modelos & Struturas S/A, no fim do exercício social, apresentou as seguintes contas e saldos: C o n t a s S a l d o s Receita de Vendas 8.000,00 Fornecedores 2.700,00 Bancos conta Movimento 1.800,00 Aluguéis Ativos 200,00 Duplicatas a Pagar 1.600,00 Clientes 1.700,00 Salários e Ordenados 800,00 Empréstimos Bancários 4.900,00 Duplicatas a Receber 2.300,00 Aluguéis Passivos 240,00 ICMS sobre Compras 1.200,00 Provisão p/FGTS P 200,00 Duplicatas Descontadas 700,00 Compras de Mercadorias 6.000,00 Depreciação Acumulada 1.400,00 Mercadorias - estoque inicial 2.500,00 ICMS a Recolher 230,00 Provisão p/Ajuste de Estoques A 80,00 Capital Social 5.300,00 Perdas Estimadas Clientes A 110,00 Capital a Realizar 300,00 Juros Passivos 200,00 Despesas Antecipadas 400,00 Reserva Legal 580,00 Móveis e Utensílios 2.900,00 Juros Ativos 150,00 Veículos 5.700,00 ICMS sobre Vendas 1.500,00 Depreciação 900,00 O inventário de mercadorias no fim do exercício acusou um estoque final de mercadorias de R$ 3.000,00. Do resultado do exercício, a empresa destinou R$ 190,00 para imposto de renda e o restante para reservas de lucros. Após a contabilização, a Demonstração do Resultado do Exercício evidenciará um a) Custo da mercadoria vendida de R$ 5.500,00. b) Lucro operacional bruto de R$ 3.700,00. c) Lucro operacional líquido de R$ 2.200,00. d) Lucro líquido de exercício de R$ 410,00. e) Lucro líquido de exercício de R$ 220,00. 46 46 ATIVO PASSIVO Circulante Circulante TOTAL ATIVO TOTAL PASSIVO DRE 47 47 4. A Demonstração do Resultado do Exercício da empresa Gama apresentava as seguintes contas e valores (em reais) em 31/12/2015: Contas Valores Receita Bruta de Vendas 12.000,00 Custo das Mercadorias Vendidas 6.500,00 ICMS sobre Vendas 2.200,00 Lucro na Venda de Imobilizado 1.100,00 Despesas Financeiras 900,00 Vendas Canceladas 800,00 DRE Valores Receita Bruta (-) Vendas Canceladas (-) ICMS sobre vendas (=) Receita Liquida (-) CMV (=) Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais Despesa Financeiras Outas receitas (=) Lucro Operacional Os valores, em reais, do Lucro Bruto e do Lucro Operacional, respectivamente, são: (A) 2.500,00 e 500,00 (B) 2.500,00 e 1.600,00 (C) 2.500,00 e 2.700 (D) 3.300,00 e 1.600,00 (E) 5.500,00 e 500,00 48 48 5. Num determinado período do exercício social, a Companhia Comercial apresentou as seguintes informações: Venda de Mercadorias 250.000,00 Compra de Mercadorias 80.000,00 Devolução de Vendas 10.000,00 Estoque Inicial Mercadorias 5.000,00 ICMS a Recuperar 14.400,00 Estoque Final Mercadorias 10.000,00 Abatimento sobre Vendas 6.000,00 ICMS a Recolher 43.200,00 A receita líquida da Companhia, em reais, no aludido período do exercício social, foi: VENDAS DE MERCADORIAS (-) Devoluções de vendas (-) Abatimentos sobre Vendas (-) ICMS a Recolher (=) Receita Líquida (A) 115.800,00 (B) 176.400,00 (C) 190.800,00 (D) 196.800,00 (E) 206.800,00 6. Considere os saldos abaixo: Estoque Final – R$ 600,00 Compras – R$ 1.000,00 Estoque Inicial – R$ 9.000,00 Devolução de Compras – R$ 200,00 Sabendo-se que do total das vendas, correspondente a R$ 10.000,00, houve devoluções na ordem de R$ 250,00, pode-se dizer que foi apurado: (A) resultado nulo; (B) prejuízo de R$ 550,00 (C) lucro de R$ 550,00; (D) prejuízo de R$ 800,00; (E) lucro de R$ 800,00. 49 49 7. Na determinação da receita líquida de vendas: (A) o Imposto de Renda deve ser deduzido; (B) devem ser deduzidos o IR, o ICMS e o IPI; (C) devem ser deduzidos o ICMS e valores não pertencentes à empresa; (D) o ICMS deve integrar a receita; (E) abatem-se os descontos condicionais 8. A firma Linhas de Comércio Ltda. tem no livro razão uma conta intitulada “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa” com saldo credor de R$ 9.000,00, oriundo do balanço patrimonial de 2015, mas que permanece inalterado ao final do exercício de 2016. No balanço patrimonial, que será elaborado com data de 31.12.2016, a empresa deverá demonstrar as contas “Duplicatas a Receber” e “Clientes”, com saldo devedor de R$ 350 mil e R$ 200 mil, respectivamente. Considerando-se que está comprovada a expectativa de perda provável de 3% dos créditos a receber, a empresa deverá contabilizar uma provisão. Este fato, aliado às outras informações constantes do enunciado, fará com que o lucro da empresa, referente ao exercício de 2016, seja reduzido no valor de: a) R$ 7.500,00. b) R$ 9.000,00. c) R$ 16.290,00. d) R$ 16.500,00. e) R$ 25.500,00. 9. A empresa Modistas da Moda S/A, tem um histórico de perdas no recebimento de seus créditos, por isto, não costuma negligenciar a utilização de provisão para riscos de crédito. Sob esse aspecto, verificamos que do balanço patrimonial de 2014 constou a conta Provisão para Devedores Duvidosos com saldo de R$ 2.300,00. Ao longo do exercício de 2015 foram comprovadas perdas efetivas no recebimento de créditos, no valor de R$ 1.100,00, e a estimativa de perdas que se faz para 2016, monta a R$ 1.800,00. Com base nessas informações, pode-se dizer que a empresa deverá lançar na Demonstração do Resultado do Exercício, relativa a 2015, uma despesa provisionada para risco de crédito no montante de a) R$ 3.000,00 b) R$ 2.900,00 c) R$ 1.800,00 d) R$ 1.100,00 e) R$ 600,00 50 50 10. A demonstração do resultado do exercício (DRE) deve ser apresentada de forma dedutiva, a começar pelo detalhamento de receitas, custos, despesas, ganhos e perdas, finalizando-se com a definição do resultado (lucro ou prejuízo) líquido do exercício, conta em que se faz a distribuição ou a alocação do resultado. ( V ) ou ( F ) Lucro Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda. Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem. Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada. 11. A CompanhiaAnuncia S/A apresentou as seguintes informações, referentes ao exercício findo em 31/12/2015, em reais: Prejuízo acumulado (exercício anterior) 700.000,00 Lucro antes do Imposto de renda 2.878.400,00 Imposto de renda normal 429.000,00 Imposto de renda adicional 262.000,00 CSLL 257.400,00 A companhia paga participações de 10% para cada um dos seguintes beneficiários: (1) Administradores; (2) Debêntures; (3) Empregados. Considerando somente as informações acima, o lucro líquido do exercício, em reais, após as participações, foi e: (A) 651.000,00 (B) 896.670,00 (C) 1.351.000,00 (D) 1.561.000,00 (E) 1.596.670,00 51 51 DRE ($) Lucro antes do Imposto de renda CSLL Imposto de renda normal Imposto de renda adicional Lucro Antes das Participações Debenturistas Empregados Administradores Lucro Líquido do Período MEMÓRIA DE CÁLCULO Base de Cálculo (-) Compensação Prejuízo (=) Base de Cálculo Debenturistas – 10% Base de Cálculo Empregados – 10% Base de Cálculo Administradores – 10% 12. Informações parciais apresentadas, em reais, pela Companhia Percentual S.A. de capital fechado. Exercício de 2014 Patrimônio Líquido 1.300.000,00 Capital Social 1.500.000,00 Prejuízo Acumulado (200.000,00) Exercício de 2015 Lucro Operacional 1.000.000,00 Provisão para Imposto de Renda 201.000,00 Participações Estatutárias Administradores 10% Empregados 10% Partes Beneficiárias 10% Considerando-se exclusivamente as informações apresentadas pela Companhia e as determinações da Lei Societária, o Lucro Líquido da Percentual, no exercício social de 2015, em reais, é (A) 799.000,00 (B) 636.671,00 (C) 559.300,00 (D) 499.300,00 (E) 436.671,00 52 52 DRE ($) Lucro Operacional Provisão para Imposto de Renda Lucro Antes das Participações Empregados Administradores Partes Beneficiárias LUCRO LIQUIDO DO PERIODO MEMÓRIA DE CÁLCULO LAP (-) Prejuízos (=) Base de Cálculo Empregados Base de Cálculo Administradores Base de Cálculo Partes Beneficiárias 13. Considere apenas as informações a seguir, da empresa Correta S/A, fornecidas em 31 de dezembro de 2015. Capital Social Realizado R$ 15.000,00 Lucro antes das participações R$ 65.000,00 Participações de Empregados 20% Participações de Administradores 10% Participações de Debenturistas 10% Participações de Partes Beneficiárias 5% Conforme dispõe a Lei 6.404/76 acerca da destinação do resultado do exercício, tem-se que o Lucro antes das participações Debenturistas Empregados Administradores Partes beneficiárias Lucro Líquido 53 53 MEMÓRIA DE CÁLCULO Lucro antes das participações Debenturistas – 10% Base de Cálculo Empregados – 20% Base de Cálculo Administradores – 10% Base de Cálculo Partes beneficiárias - (A) montante da participação dos administradores é R$ 5.200,00. (B) montante da participação dos debenturistas é R$ 5.850,00. (C) valor a ser constituído de Reserva Legal é R$ 3.250,00. (D) valor a ser constituído de Reserva Legal é superior a R$ 2.000,00 e está dentro do limite estabelecido na lei. (E) valor do lucro líquido é R$ 42.120,00, pois a participação de partes beneficiárias não é dedutível. 14. O prejuízo do exercício será absorvido: (A) Conforme deliberado pela Assembleia Geral Ordinária; (B) Lucros Acumulados, Reservas de Lucros e Reserva Legal, nesta ordem; (C) Ações em Tesouraria, Lucros Acumulados e Dividendos a Distribuir; (D) Lucros Acumulados, Reserva de Lucros e Reserva de Capital; (E) Pelos lucros não distribuídos. 15. No balancete de verificação final, antes do levantamento do Balanço, em 31 dez. 2014, foram apuradas as seguintes informações, relativas aos saldos das contas. Em reais Capital Social 1.250.000,00 Reserva Legal 125.000,00 Reserva Estatutária 100.000,00 Lucros Acumulados 75.000,00 Total 1.550.000,00 No mesmo exercício social de 2014, na Demonstração do Resultado do Exercício, foi apurado o prejuízo de R$ 515.200,00. No balanço encerrado em 2014, a Conta Prejuízo Acumulado deverá apresentar, em reais, o saldo devedor de: (A) 215.200,00 (B) 315.200,00 (C) 340.200,00 (D) 440.200,00 (E) 515.200,00 54 54 16. Em 2016, quando do encerramento do exercício social, uma Companhia de capital fechado apurou e evidenciou, na Demonstração do Resultado do Exercício, um prejuízo de R$ 200.000,00. No levantamento do Balanço, antes do registro contábil da transferência do prejuízo acima informado para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados, foi comprovada a existência do Patrimônio Líquido, em reais, apresentado a seguir. Capital Social 2.000.000,00 Reserva Legal 70.000,00 Reserva Estatutária 20.000,00 Retenção de Lucros 10.000,00 Sabe-se que: • o saldo inicial de lucros acumulados é 0 (zero); • nenhum ajuste de exercício anterior foi feito; • não houve reversão de nenhuma reserva anteriormente constituída; • não houve distribuição de dividendos fixos. O valor do prejuízo evidenciado no Balanço Patrimonial, na conta Prejuízos Acumulados, depois de realizados todos os ajustes obrigatórios em tais situações é, em reais, de (A) 200.000,00 (B) 190.000,00 (C) 180.000,00 (D) 170.000,00 (E) 100.000,00 55 55 5 DESTINAÇÃO DO RESULTADO E DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Capital Subscrito Autorizado A Subscrever (valor ainda não integralizado) Reservas de Capital Ágio na Emissão Ações O produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição Prêmio Recebido na Emissão de debêntures (revogado pela Lei 11.638/07) Doações e Subvenções para investimentos (revogado pela Lei 11.638/07) Ajuste de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Reserva Legal Reserva Estatutária Reserva para Contingência Reservas de Incentivos Fiscais (Incluída pela Lei 11.638/07) Reservas de Lucros a Realizar Reservas para Investimentos Ações em tesouraria Lucros ou Prejuízo Acumulados TOTAL DO PAPTRIMÔNIO LÍQUIDO Reservas de Lucros de acordo com a Lei 6.404/1976: Reserva Legal – Art. 193 Reserva Estatutária – Art. 194 Reserva para Contingência – Art. 195 Reserva de Incentivos Fiscais – Art. 195-A – Introduzido pela Lei 11.638/2007 Retenção de Lucros – Art. 196 Reservas de Lucros a realizar – Art. 197 Reserva Especial para dividendos obrigatórios não distribuídos – Art. 202 § 5º 56 56 Reservas e Dividendos Reserva Legal Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social. § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. Limite legal: Será destinado do lucro 5% para reserva legal, limitadoa 20% do capital social. Limite facultativo: a companhia poderá deixar de constituir a reserva legal, quando a soma dessa reserva acrescida das reservas de capital ultrapassarem a 30% do capital social. Reserva Estatutária Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma: I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e III - estabeleça o limite máximo da reserva. 57 57 No estatuto deverá indicar: a) Sua finalidade (resgate de debêntures, aumento de capital, amortização de ações, resgate de partes beneficiárias) b) Critérios para determinar a parcela c) Obedeça o limite máximo permitido pela legislação Reserva de Contingência Art. 195. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. § 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva. § 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). Tem por objetivo a equalização dos dividendos em virtude da probabilidade de em períodos futuros a empresa reduzir sua rentabilidade. Essa reserva envolve incerteza em relação a perdas futuras que possam causar a diminuição do resultado da companhia. 58 58 A assembleia geral de acionista pode, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro para a formação dessa reserva, com a finalidade de compensar, em exercícios futuros, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado, em virtude de: √ Geadas, secas e enchentes √ Paralisação das atividades devido a substituições anormais de equipamentos √ Desapropriação √ Perspectivas de escassez de matéria-prima Retenção de Lucros Art. 196. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado. § 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificação da retenção de lucros proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de projeto de investimento. § 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia geral ordinária que deliberar sobre o balanço do exercício e revisado anualmente, quando tiver duração superior a um exercício social. 59 59 Sua finalidade é a manutenção, no patrimônio da empresa, de parte do lucro líquido, para que seja aplicado em projetos de investimentos. A assembleia geral de acionista pode, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parte do lucro liquido do exercício previsto no orçamento (plano de investimentos) Não pode prejudicar a distribuição de dividendos conforme a reserva estatutária. Reserva de Lucros a Realizar Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. § 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores: I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. § 2o A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo obrigatório e, para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os lucros a realizar de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro. Tem como finalidade evitar que a companhia pague dividendos sobre lucros ainda não realizados financeiramente. 60 60 Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 e a retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202). Limite das Reservas Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. Utilização das Reservas de Capital Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para: I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo 189, parágrafo único); II - resgate, reembolso ou compra de ações; III - resgate de partes beneficiárias; IV - incorporação ao capital social; V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, § 5º). Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada ao resgate desses títulos. 61 61 Dividendos Art. 201. A companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros acumulados e de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais de que trata o § 5º do artigo 17. § 1º A distribuição de dividendos com inobservância do disposto neste artigo implica responsabilidade solidária dos administradores e fiscais, que deverão repor à caixa social a importância distribuída, sem prejuízo da ação penal que no caso couber. § 2º Os acionistas não são obrigados a restituir os dividendos que em boa-fé tenham recebido. Presume-se a má-fé quando os dividendos forem distribuídos sem o levantamento do balanço ou em desacordo com os resultados deste. Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas: I – 50% - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores; II - o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poderá ser limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva de lucros a realizar (art. 197); 62 62 III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a realização. § 1º O estatuto poderá
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