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Elaboração das demonstrações contabeis (conjunto completo de demonstrações contábeis PAG 12) Escola Patrimonial (PAG 129)

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Prévia do material em texto

Departamento de Desenvolvimento Profissional 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS 
 
 
 
Adriana Valente 
 
 
e-mail: adrianatvalente@hotmail.com 
 
 
 
 
 
 
1º semestre de 2018. 
22/01/2018 
 
 
 
 
 
______________________________________________________________________________________________ 
Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 
Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 cursos@crcrj.org.br – www.crc.org.br 
 
 
2 
 
2 
 
O presente material foi desenvolvido para aplicação de aula, única e 
exclusivamente, no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do 
Rio de Janeiro - CRCRJ. Os textos foram extraídos dos Pronunciamentos 
emitidos pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis, da 
legislação societária, Lei 6.404/1976 e de bibliografias consagradas 
sobre os temas abordados. Os exercícios propostos, para fixação da 
exposição teórica, foram extraídos de provas de concursos públicos e 
bibliografias, com adaptações ou não. 
 
Bom Estudo!! 
 
Para obter o material com as resoluções, após o término do curso, 
acessar: 
E-mail: materialeoportunidades@gmail.com 
Senha: 28042017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
3 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
 
1 Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do 
Relatório Contábil 
4-11 
2 Apresentação das Demonstrações Contábeis 12-16 
3 Pronunciamentos do CPC 17-21 
3 Balanço Patrimonial 22-36 
4 Demonstração do Resultado do Exercício 37-53 
5 Destinação do Resultado, Distribuição de Dividendos e 
Juros Sobre Capital Próprio 
54-78 
6 Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados e 
Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido 
79-86 
7 Demonstração do Fluxo de Caixa 87-106 
8 Demonstração do Valor Adicionado 107-123 
9 Notas Explicativas 124 
10 Relatório da Administração 125 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
4 
 
 
1 ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO DO 
RELATÓRIO CONTÁBIL FINANCEIRO – CPC 00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVO DO 
PRONUNCIAMENTO 
Servir como fonte dos conceitos básicos e fundamentais a serem 
utilizados na elaboração e na interpretação dos Pronunciamentos 
Técnicos, na preparação e utilização das demonstrações contábeis das 
entidades comerciais, industriais e outras de negócios e também para a 
elaboração de outros relatórios. 
 
 
Características Qualitativas Fundamentais 
 
Relevância Apresentação Fidedigna 
 
A influência de uma 
informação contábil na 
tomada de decisões. Faz 
diferença nas decisões 
econômicas dos usuários. 
A Relevância depende da 
natureza e também da 
materialidade (tamanho) 
do item em discussão. 
 
Três atributos: completa, neutra e livre 
de erro. 
Precisa conter 
o necessário 
para que o 
usuário 
compreenda o 
fenômeno 
sendo 
retratado 
Precisa estar 
desprovida de 
viés na seleção 
ou na 
apresentação, 
não podendo 
ser distorcida 
para mais ou 
para menos. 
Livre de erro 
não significa 
total exatidão, 
mas sim que o 
processo para 
obtenção da 
informação 
tenha sido 
selecionado e 
aplicado livre 
de erros. 
5 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características Qualitativas de Melhoria 
Comparabilidade 
Compreensibilidade 
Tempestividade 
Verificabilidade 
As expectativas de investidores, credores por empréstimos 
e outros credores em termos de retorno dependem da 
avaliação destes quanto ao montante, à tempestividade e 
às incertezas associados aos fluxos de caixa futuros de 
entrada para a entidade. 
 
E... o quão eficiente e efetivamente a administração tem 
cumprido com suas responsabilidades no uso dos recursos 
da entidade. 
 
Permite a identificação e compreensão de 
similaridades e diferenças entre os itens. 
Diferente da consistência que significa aplicação 
dos mesmos métodos para os mesmos itens. 
Comparabilidade implica também em fazer com 
que coisas diferentes não pareçam iguais ou 
coisas iguais não pareçam diferentes. 
A informação disponível a tempo de 
influenciar o usuário em sua decisão. 
 
Diferentes observadores poderem chegar a 
um consenso sobre o retrato de uma 
realidade econômica. 
 
Compreensibilidade significa que a 
classificação, a caracterização e a 
apresentação da informação são feitas com 
clareza e concisão, tornando-a 
compreensível. Presunção de que o usuário 
tem conhecimento razoável de negócios e 
que age diligentemente. 
 
 
Primariamente aos Seguintes Usuários Externos: 
 Investidores 
 Financiadores 
 Outros credores 
 Sem hierarquia 
6 
 
6 
 
Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não 
atendem e não podem atender a todas as informações de que 
investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e 
em potencial, necessitam. Esses usuários precisam considerar 
informação pertinente de outras fontes, como, por exemplo, condições 
econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e clima político, e 
perspectivas e panorama para a indústria e para a entidade. 
 
Relatórios contábil-financeiros de propósito geral não são elaborados 
para se chegar ao valor da entidade que reporta a informação; a rigor, 
fornecem informação para auxiliar investidores, credores por 
empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, a estimarem 
o valor da entidade que reporta a informação. 
 
Usuários primários individuais têm diferentes, e possivelmente 
conflitantes, desejos e necessidades de informação. Este Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis, ao levar à frente o processo de produção 
de suas normas, irá procurar proporcionar um conjunto de informações 
que atenda às necessidades do número máximo de usuários primários. 
Contudo, a concentração em necessidades comuns de informação não 
impede que a entidade que reporta a informação preste informações 
adicionais que sejam mais úteis a um subconjunto particular de 
usuários primários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuidade 
As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como 
premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) 
e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, 
parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem 
tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de 
reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se 
essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis 
podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a 
base de elaboração utilizada deve ser divulgada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os relatórios contábil-financeiros são em larga escala baseados em 
estimativas, julgamentos e modelos, e não em descrições ou retratos 
exatos. A Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que devem amparar 
tais estimativas, julgamentos e modelos. Assim como a maioria dos 
objetivos, a visão contida na Estrutura Conceitual do que sejam a 
elaboração e a divulgação do relatório contábil-financeiro ideal é improvável 
de ser atingida em sua totalidade, pelo menos no curto prazo, visto que se 
requer tempo para a compreensão, aceitação e implementação de novas 
formas de analisar transações e outros eventos. Recursos econômicos, 
reivindicações e suas mudanças. 
Ativo 
 
É um recurso controlado pela entidade como resultado de 
eventos passados e do qual se espera que fluam futuros 
benefícios econômicos para a entidade. 
Deve ser reconhecido quando for provável que benefícios 
econômicos futuros dele provenientes fluirão para a 
entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com 
confiabilidade. 
8 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PassivoÉ uma obrigação presente da entidade, derivada de 
eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na 
saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios 
econômicos. 
 
Patrimônio 
Líquido 
É o interesse residual dos ativos da entidade depois de 
deduzidos todos os seus passivos. 
 
Receitas 
São aumentos nos benefícios econômicos durante o período 
contábil sob a forma da entrada de recursos ou do aumento 
de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em 
aumentos do patrimônio líquido e que não estejam 
relacionados com a contribuição dos detentores dos 
instrumentos patrimoniais (proprietários da entidade). 
 
Despesas 
São decréscimos nos benefícios econômicos durante o 
período contábil sob a forma da saída de recursos ou da 
redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam 
em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam 
relacionados com distribuições aos detentores dos 
instrumentos patrimoniais (distribuição de resultado ou 
devolução de capital aos proprietários da entidade). 
 
Deve ser reconhecido quando for provável que uma saída 
de recursos detentores de benefícios econômicos seja 
exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo 
qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com 
confiabilidade. 
A receita deve ser reconhecida quando resultar em aumento 
nos benefícios econômicos futuros relacionado com aumento 
de ativo ou com diminuição de passivo, e puder ser 
mensurada com confiabilidade. 
 
A despesa deve ser reconhecida quando resultar em 
decréscimo nos benefícios econômicos futuros relacionado 
com o decréscimo de um ativo ou o aumento de um 
passivo, e puder ser mensurada com confiabilidade. 
 
9 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
(a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos 
em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos 
entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são 
registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da 
obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, 
imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de 
caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso 
normal das operações. 
 
(b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa 
ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos 
ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. 
Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou 
equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam 
necessários para liquidar a obrigação na data do balanço. 
 
(c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos 
são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que 
poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos 
são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos 
montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que 
se espera serão pagos para liquidar as correspondentes obrigações no 
curso normal das operações. 
 
 
 
Reconhecimento dos Elementos Patrimoniais 
 
Custo 
Histórico 
Custo 
Corrente 
 
Valor realizável ou 
valor presente dos 
futuros Benefícios 
econômicos. 
10 
 
10 
 
(d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, 
descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se 
espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os 
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos 
futuros de saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários 
para liquidar o passivo no curso normal das operações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O conceito de manutenção de capital está relacionado com a forma pela 
qual a entidade define o capital que ela procura manter. Ele representa 
um elo entre os conceitos de capital e os conceitos de lucro, pois 
fornece um ponto de referência para medição do lucro; é uma condição 
essencial para distinção entre o retorno sobre o capital da entidade e a 
recuperação do capital; somente os ingressos de ativos que excedam 
os montantes necessários para manutenção do capital podem ser 
considerados como lucro e, portanto, como retorno sobre o capital. 
Portanto, o lucro é o montante remanescente depois que as despesas 
(inclusive os ajustes de manutenção do capital, quando for apropriado) 
tiverem sido deduzidas do resultado. Se as despesas excederem as 
receitas, o montante residual será um prejuízo. 
 
Conceito de Capital 
 
Quando o relevante é a manutenção 
do capital financeiro (monetário), 
lucro é o que excede o capital 
financeiro aportado pelos 
proprietários. Esse conceito leva, 
normalmente, à adoção do custo 
histórico para os elementos 
patrimoniais (principalmente os não 
monetários) e à inclusão, no 
resultado, das variações de preços de 
determinados elementos. 
 
Quando o relevante é a manutenção 
do capital físico, lucro é o que 
excede à manutenção da capacidade 
física ou operacional inicial do 
período. Nesse caso, as variações de 
preços dos ativos, por exemplo, são 
consideradas ajustes ao capital, e 
não lucros, como é o caso das 
reavaliações de ativos destinados ao 
uso. 
 
11 
 
11 
 
O conceito de manutenção do capital físico requer a adoção do custo 
corrente como base de mensuração. O conceito de manutenção do 
capital financeiro, entretanto, não requer o uso de uma base específica 
de mensuração. A escolha da base conforme este conceito depende do 
tipo de capital financeiro que a entidade está procurando manter. 
 
A principal diferença entre os dois conceitos de manutenção de capital 
está no tratamento dos efeitos das mudanças nos preços dos ativos e 
passivos da entidade. Em termos gerais, a entidade terá mantido seu 
capital se ela tiver tanto capital no fim do período como tinha no início, 
computados os efeitos das distribuições aos proprietários e seus 
aportes para o capital durante esse período. Qualquer valor além 
daquele necessário para manter o capital do início do período é lucro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
12 
 
2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
Principais pontos do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) Apresentação 
das Demonstrações Contábeis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVO 
É definir a base para a apresentação de demonstrações contábeis, 
inclusive as separadas e consolidadas, para assegurar a 
comparabilidade. 
Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui, como regra: 
balanço patrimonial; 
demonstração do resultado; 
demonstração do resultado abrangente; 
demonstração das mutações do patrimônio líquido; 
demonstração das mutações do patrimônio líquido; 
demonstração dos fluxos de caixa; 
demonstração do valor adicionado quando exigida legalmente; 
notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas 
contábeis significativas e outras informações explanatórias. 
As demonstrações contábeis devem ser apresentadas pelo menos 
anualmente e devem apresentar apropriadamente a posição 
patrimonial e financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da 
entidade. 
 
Em praticamente todas as circunstâncias, a representação adequada é 
conseguida pela conformidade com as práticas contábeis brasileiras 
ensejadas pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC. 
 
13 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na ocasião da elaboração de demonstrações contábeis, a 
Administração deve exercer julgamento acerca da capacidade da 
entidade continuar em operação no futuro previsível. 
As demonstrações contábeis devem ser elaboradas no 
pressuposto dessa continuidade, a menos que a Administração 
pretenda liquidar a entidade ou cessar seus negócios, ou não tenha 
alternativa realista senão fazerisso. 
 
O regime de competência, o respeito à relevância e à 
materialidade das informações, a não compensação de valores que 
não possam legal ou contratualmente ser compensados, a adoção 
consistente dos mesmos critérios ao longo do tempo e o 
seguimento a todos os demais preceitos estabelecidos na Estrutura 
Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro 
devem sempre estar presentes nas demonstrações que devem ser 
apresentadas pelo menos anualmente. 
 
A entidade deve apresentar os ativos e os passivos segregados em 
circulantes e não circulantes exceto quando uma apresentação 
baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante, 
como é o caso de certas instituições financeiras. Os tributos diferidos 
ativos e passivos não devem ser classificados entre os valores 
circulantes. 
Quando a entidade não cumprir um compromisso segundo acordo de 
empréstimo de longo prazo até a data do balanço, com o efeito de o 
passivo se tornar vencido e pagável à ordem do credor, o passivo é 
classificado como circulante mesmo que o credor tenha concordado, 
após a data do balanço e antes da data da autorização para emissão das 
demonstrações contábeis, em não exigir pagamento antecipado como 
consequência do descumprimento do compromisso. O passivo deve ser 
classificado como circulante porque, à data do balanço, a entidade não 
tem direito incondicional de diferir a sua liquidação durante pelo menos 
doze meses após essa data. 
14 
 
14 
 
A participação dos não-controladores deve ser apresentada como 
parte do patrimônio líquido no balanço consolidado, após o subtotal do 
patrimônio líquido dos proprietários da entidade controladora. O 
resultado do período e o resultado abrangente do período devem 
evidenciar a parcela dos proprietários da entidade controladora e a 
parcela dos não controladores. 
 
Todos os itens de receitas e despesas reconhecidos no período 
devem ser incluídos no resultado do exercício a menos que um 
Pronunciamento, uma Interpretação ou uma Orientação o exija de outro 
modo, como no caso das circunstâncias específicas em que ocorre o 
ajuste de avaliação patrimonial diretamente no patrimônio líquido. 
 
A demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir 
as seguintes rubricas: o resultado líquido do período, cada item dos 
outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza, a 
parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas 
reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e o 
resultado abrangente. Em suma, essa demonstração abrange todas as 
mutações do patrimônio líquido que não sejam representadas pelas 
operações entre os proprietários agindo nessa condição de proprietários 
e a entidade. 
 
A demonstração do resultado abrangente deve ser apresentada 
separadamente da demonstração do resultado, em função da lei 
brasileira. 
 
A entidade não deve apresentar rubricas ou itens de receitas ou 
despesas como itens extraordinários ou não operacionais, quer 
na demonstração do resultado abrangente, quer na demonstração do 
resultado do período, quer nas notas explicativas. 
 
15 
 
15 
 
A entidade deve divulgar, no resumo das políticas contábeis 
significativas ou outras notas, os julgamentos exercidos na 
elaboração das demonstrações contábeis, os principais pressupostos 
relativos ao futuro, as principais fontes da incerteza das 
estimativas à data do balanço patrimonial que ensejem risco 
significativo de provocar modificação material no próximo 
exercício nos valores consignados nas demonstrações contábeis. 
 
As notas explicativas devem apresentar as informações requeridas 
pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações aplicados 
que não tenham sido apresentadas nas demonstrações contábeis, 
prover informação adicional que CPC_26_R1 seja relevante para sua 
compreensão, passivos contingentes e compromissos contratuais não 
reconhecidos, divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e 
políticas de gestão do risco financeiro da entidade, as bases de 
mensuração utilizadas (por exemplo, custo histórico, custo corrente, 
valor realizável líquido, valor justo ou valor recuperável) o domicílio e a 
forma jurídica da entidade, descrição da natureza das operações da 
entidade e das suas principais atividades; nome da entidade 
controladora e a entidade controladora do grupo em última instância e 
todas as demais notas exigidas legalmente e normativamente. 
 
Relatório da Administração 
Lei 6.404/1976, Art. 133. Apresentação 
I - o relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais 
fatos administrativos do exercício findo; 
II - a cópia das demonstrações financeiras; 
III - o parecer dos auditores independentes, se houver. 
IV - o parecer do conselho fiscal, inclusive votos dissidentes, se houver; 
(...) 
16 
 
16 
 
Sociedades de Grande Porte 
A Lei nº 11.638, de 28.12.2007, publicada na Edição Extra do Diário 
Oficial da União de 28.12.2007, trouxe relevantes alterações na 
legislação contábil e, em especial, na Lei nº 6.404, de 15.12.1976, a 
conhecida "Lei das S/A". 
Neste comentário cuidaremos especificamente da obrigatoriedade de 
escrituração e elaboração de demonstrações financeiras por "sociedades 
de grande porte". 
Conforme prevê a Lei nº 11.638/2007 - Art. 3º: 
Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a 
sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no 
exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 
(duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior 
a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). 
Abaixo, os Pronunciamentos, as Interpretações e Orientações emitidos 
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Reprodução do Site 
em 30/12/2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
17 
 
Pronunciamentos 
Documento Título 
Data 
Aprovação 
Data 
Divulgação 
CPC 00 
Estrutura Conceitual para Elaboração e 
Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro 
02/12/2011 15/12/2011 
CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos 06/08/2010 07/10/2010 
CPC 02 
Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio 
e conversão de demonstrações contábeis 
03/09/2010 07/10/2010 
CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa 03/09/2010 07/10/2010 
CPC 04 Ativo Intangível 05/11/2010 02/12/2010 
CPC 05 Divulgação sobre Partes Relacionadas 03/09/2010 07/10/2010 
CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil 06/10/2017 21/12/2017 
CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais 05/11/2010 02/12/2010 
CPC 08 
Custos de Transação e Prêmios na Emissão 
de Títulos e Valores Mobiliários 
03/12/2010 16/12/2010 
CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 30/10/2008 12/11/2008 
CPC 10 Pagamento Baseado em Ações 03/12/2010 16/12/2010 
CPC 11 Contratos de Seguro 05/12/2008 17/12/2008 
CPC 12 Ajuste a Valor Presente 05/12/2008 17/12/2008 
CPC 13 
Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da 
Medida Provisória nº. 449/08 
05/12/2008 17/12/2008 
CPC 14 
Instrumentos Financeiros: 
Reconhecimento, Mensuração e 
Evidenciação (Fase I) - Transformado em 
OCPC 03 
 
CPC 15 Combinação de Negócios 03/06/2011 04/08/2011 
CPC 16 Estoques 08/05/2009 08/09/2009 
CPC 17 
Contratos de Construção (revogado a 
partir de 1º/01/2018) 
19/10/2012 08/11/2012 
CPC 18 
Investimento em Coligada, em Controlada 
e em Empreendimento Controlado em 
Conjunto 
07/12/2012 13/12/2012 
CPC 19 Negócios em Conjunto 09/11/2012 23/11/2012 
CPC 20 Custos de Empréstimos 02/09/2011 20/10/2011 
18 
 
18 
 
CPC 21 Demonstração Intermediária 02/09/2011 20/10/2011 
CPC 22 
Informações por Segmento 
 
 
 
26/06/2009 31/07/2009 
CPC 23 
Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa 
e Retificação de Erro 
26/06/2009 16/09/2009 
CPC 24 Evento Subsequente 17/07/2009 16/09/2009 
CPC 25 
Provisões, Passivos Contingentese Ativos 
Contingentes 
26/06/2009 16/09/2009 
CPC 26 
Apresentação das Demonstrações 
Contábeis 
02/12/2011 15/12/2011 
CPC 27 Ativo Imobilizado 26/06/2009 31/07/2009 
CPC 28 Propriedade para Investimento 26/06/2009 31/07/2009 
CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola 07/08/2009 16/09/2009 
CPC 30 
Receitas (revogado a partir de 
1º/01/2018) 
19/10/2012 08/11/2012 
CPC 31 
Ativo Não Circulante Mantido para Venda e 
Operação Descontinuada 
17/07/2009 16/09/2009 
CPC 32 Tributos sobre o Lucro 17/07/2009 16/09/2009 
CPC 33 Benefícios a Empregados 07/12/2012 13/12/2012 
CPC 34 
Exploração e Avaliação de Recursos 
Minerais (Não editado) 
CPC 35 Demonstrações Separadas 31/10/2012 08/11/2012 
CPC 36 Demonstrações Consolidadas 07/12/2012 20/12/2012 
CPC 37 
Adoção Inicial das Normas Internacionais 
de Contabilidade 
05/11/2010 02/12/2010 
CPC 38 
Instrumentos Financeiros: Reconhecimento 
e Mensuração (revogado a partir de 
1º/01/2018) 
02/10/2009 19/11/2009 
CPC 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação 02/10/2009 19/11/2009 
CPC 40 Instrumentos Financeiros: Evidenciação 01/06/2012 30/08/2012 
CPC 41 Resultado por Ação 08/07/2010 06/08/2010 
CPC 42 
Contabilidade e Evidenciação em Economia 
Altamente Inflacionária (Não editado) 
19 
 
19 
 
CPC 43 
Adoção Inicial dos Pronunciamentos 
Técnicos CPCs 15 a 41 
03/12/2010 16/12/2010 
CPC 44 Demonstrações Combinadas 02/12/2011 02/05/2013 
CPC 45 
Divulgação de Participações em outras 
Entidades 
07/12/2012 13/12/2012 
CPC 46 Mensuração do Valor Justo 07/12/2012 20/12/2012 
CPC 47 Receita de Contrato com Cliente 04/11/2016 22/12/2016 
CPC 48 Instrumentos Financeiros 04/11/2016 22/12/2016 
CPC PME 
Contabilidade para Pequenas e Médias 
Empresas com Glossário de Termos 
04/12/2009 16/12/2009 
Interpretações 
 
Interpretações 
 
Documento Título 
Data 
Aprovação 
Data 
Divulgação 
ICPC 01 Contratos de Concessão 02/12/2011 15/12/2011 
ICPC 02 
Contrato de Construção do Setor 
Imobiliário (revogado a partir de 
1º/01/2018) 
04/12/2009 24/12/2009 
ICPC 03 
Aspectos Complementares das Operações 
de Arrendamento Mercantil 
04/12/2009 24/12/2009 
ICPC 04 
Alcance do Pronunciamento Técnico CPC 10 
- Pagamento Baseado em Ações 
ICPC 05 
Pronunciamento Técnico CPC 10 - 
Pagamento Baseado em Ações - 
Transações de Ações do Grupo e em 
Tesouraria 
 
ICPC 06 
Hedge de Investimento Líquido em 
Operação no Exterior (revogado a partir de 
1º/01/2018) 
04/12/2009 24/12/2009 
ICPC 07 Distribuição de Lucros in Natura 04/12/2009 04/12/2009 
ICPC 08 
Contabilização da Proposta de Pagamento 
de Dividendos 
01/06/2012 30/08/2012 
ICPC 09 
Demonstrações Contábeis Individuais, 
Demonstrações Separadas, Demonstrações 
Consolidadas e Aplicação do Método de 
Equivalência Patrimonial 
26/09/2014 27/11/2014 
ICPC 10 Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao 04/12/2009 24/12/2009 
20 
 
20 
 
Ativo Imobilizado e à Propriedade para 
Investimento dos Pronunciamentos 
Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43 
ICPC 11 
Recebimento em Transferência de Ativos 
de Clientes (revogado a partir de 
1º/01/2018) 
04/12/2009 24/12/2009 
ICPC 12 
Mudanças em Passivos por Desativação, 
Restauração e Outros Passivos Similares 
04/12/2009 24/12/2009 
ICPC 13 
Direitos a Participações Decorrentes de 
Fundos de Desativação, Restauração e 
Reabilitação Ambiental 
08/07/2010 06/08/2010 
ICPC 14 
Cotas de Cooperados em Entidades 
Cooperativas e Instrumentos Similares 
05/11/2010 
 
ICPC 15 
Passivo Decorrente de Participação em um 
Mercado Específico - Resíduos de 
Equipamentos Eletroeletrônicos 
08/07/2010 06/08/2010 
ICPC 16 
Extinção de Passivos Financeiros com 
Instrumentos Patrimoniais 
03/12/2010 16/12/2010 
ICPC 17 Contratos de Concessão: Evidenciação 02/12/2011 15/12/2011 
ICPC 18 
Custos de Remoção de Estéril (Stripping) 
de Mina de Superfície na Fase de Produção 
01/02/2013 19/09/2013 
ICPC 19 Tributos 26/09/2014 27/11/2014 
ICPC 20 
Limite de Ativo de Benefício Definido, 
Requisitos de Custeio (Funding) Mínimo e 
sua Interação 
26/09/2014 27/11/2014 
ICPC 21 
Transação em Moeda Estrangeira e 
Adiantamento 
07/07/2017 21/12/2017 
S 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
21 
 
Orientações 
Documento Título 
Data 
Aprovação 
Data 
Divulgação 
OCPC 01 Entidades de Incorporação Imobiliária 05/12/2008 17/12/2008 
OCPC 02 
Esclarecimentos sobre as Demonstrações 
Contábeis de 2008 
30/01/2009 30/01/2009 
OCPC 03 
Instrumentos Financeiros: 
Reconhecimento, Mensuração e 
Evidenciação (CPC 14 R1) (revogado a 
partir de 1º/01/2018) 
02/10/2009 19/11/2009 
OCPC 04 
Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 
02 às Entidades de Incorporação 
Imobiliária Brasileiras 
03/12/2010 16/12/2010 
OCPC 05 Contratos de Concessão 03/12/2010 29/12/2010 
OCPC 06 
Apresentação de Informações Financeiras 
Pro Forma 
02/12/2011 02/05/2013 
OCPC 07 
Evidenciação na Divulgação dos 
Relatórios Contábil-Financeiros de 
Propósito Geral 
26/09/2014 11/11/2014 
OCPC 8 
Reconhecimento de Determinados Ativos 
e Passivos nos Relatórios Contábil-
Financeiros de Propósito Geral das 
Distribuidoras de Energia Elétrica 
emitidos de acordo com as Normas 
Brasileiras e Internacionais de 
Contabilidade 
28/11/2014 09/12/2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
22 
 
3 BALANÇO PATRIMONIAL 
 
MODELO SIMPLIFICADO DE BALANÇO PATRIMONIAL 
 Em 31-12-X1 (Em R$) 
ATIVO PASSIVO 
1. ATIVO CIRCULANTE 1. PASSIVO CIRCULANTE 
1.1 DISPONÍVEL 
 Caixa e Equivalentes de Caixa 
 
1.2 CRÉDITOS 
 Cliente 
 (-) Perdas Estimadas 
 Adiantamentos a Empregados 
 Tributos a Recuperar 
 
1.3 ESTOQUES 
 
1.4 DESPESAS ANTECIPADAS 
 Prêmios de Seguros a Vencer 
 Encargos Financeiros a Vencer 
 
Fornecedores 
Obrigações Trabalhistas 
Obrigações Fiscais e Sociais a Recolher 
Adiantamento de Clientes 
Empréstimos e Financiamentos 
Arrendamento Mercantil 
Aluguéis 
Lucros e Dividendos 
Debêntures 
Provisões Trabalhistas 
 
2. ATIVO NÃO CIRCULANTE 
 
2.1 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
 Clientes 
 (-) Perdas Estimadas 
 Títulos a Receber 
 Créditos de Sócios e Diretores 
 Créditos de Coligadas e Controladas 
 Adiantamentos a Terceiros 
 Participações Societárias 
 
2.2 INVESTIMENTOS 
 Participações Societárias 
 Obras de Arte 
 Imóvel Não de Uso 
 (-) Provisões para Perdas 
 
2.3 IMOBILIZADO 
 Terrenos – Construções – Instalações - 
 Veículos 
 Máquinas e Equipamentos - Móveis e 
 Utensílios 
 (-) Depreciações Acumuladas 
 Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 
 (-) Amortizações Acumuladas 
 Construções em Andamento 
 
2.4 INTANGÍVEL 
 Marcas e Patentes 
 
 
2. PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
 
2.1 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
 Empréstimos e Financiamentos 
 Títulos a Pagar 
 Debêntures 
 Provisões para Riscos Fiscais 
 Receitas de Exercícios Futuros 
 (-) Custos e Despesas de Exercícios Futuros 
 
 
3. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
3.1 Capital Social 
 Capital Social 
 (-) Capital a Integralizar 
 
3.2 Reservas de Capital 
 Ágio na Emissão de Ações 
 Partes Beneficiárias 
 Bônus de Subscrição 
 
3.3 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 
3.4 Reservas de Lucros 
 Reserva Legal 
 Reserva Estatutária 
 Reservas de Contingência 
 Reserva de lucros a realizar 
 Reserva de Retenção de Lucros 
 Reserva de Incentivos Fiscais 
 
3 5 (-) Ações em Tesouraria 
3.6 (-) Prejuízos Acumulados 
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO 
 
 
23 
 
23 
 
Exercícios de Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado 
do Exercício 
 
 
1. A contabilidade é um sistema de informação. Compreende-se por 
sistema de informações um conjunto articulado de dados, técnicos deacumulação, ajustes e editagens de relatórios que permite tratar as 
informações de natureza repetitiva com o máximo possível de 
relevância e o mínimo de custo e dar condições, para por meio da 
utilização de informações primárias constantes do arquivo básico, 
juntamente com técnicas derivadas da própria contabilidade e (ou) de 
outras disciplinas, que sejam elaborados relatórios de exceção com 
finalidade específica, em oportunidades definidas ou não. 
 
Nesse contexto, julgue os itens abaixo em certos ou errados: 
 
a) Os acionistas e financiadores são exemplos clássicos de usuários 
externos dos sistemas de informações contábeis que requerem 
informações dentro dos princípios de contabilidade. 
 
b) Os gerentes são usuários internos dos sistemas de informações 
contábeis e requerem informações que podem nada ter a ver com a 
obediência aos princípios de contabilidade. 
 
c) Os dados das transações modificativas (alteram patrimônio líquido) e 
permutativas (não altera o patrimônio líquido) são exemplos de 
entradas do sistema de informação contábil. 
 
 
 
 
 
 
24 
 
24 
 
2. A evidenciação é um compromisso inalienável da contabilidade com 
seus usuários e com os próprios objetivos. As formas de evidenciação 
podem variar, mas a essência é sempre a mesma: Apresentar 
informação quantitativa e qualitativa de maneira ordenada, deixando o 
menor número possível de informações fora de demonstrativos formais, 
a fim de propiciar uma base adequada de informação para o usuário. 
(Sérgio de Iudícibus - com adaptações) 
 
Julgue os Itens abaixo em certos ou errados 
a) No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do 
patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar tanto o 
conhecimento quanto a análise da situação financeira da companhia. 
 
b) Para efeito de classificação das contas no balanço, consideram-se de 
curto prazo os elementos patrimoniais realizáveis ou exigíveis até o final 
do exercício subsequente e de longo prazo aqueles que vencem após 
esse prazo. No entanto, caso a empresa tenha um ciclo operacional 
maior que o exercício social, a definição desses prazos terá por base a 
duração desse ciclo. 
 
 
3. Assinale abaixo a única opção que expressa uma afirmativa errada. 
 
a) As demonstrações financeiras são parte integrante das informações 
contábeis elaboradas e divulgadas por uma entidade. 
 
b) O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações 
sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as 
mudanças na posição financeira da entidade que sejam úteis a um 
grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de 
decisão econômica. 
 
c) As informações sobre a posição patrimonial e financeira da entidade 
são principalmente fornecidas pelo balanço patrimonial. 
 
d) As informações sobre o desempenho da entidade são basicamente 
fornecidas na demonstração do resultado. 
 
e) As informações sobre as mutações na posição financeira da entidade 
são fornecidas nas demonstrações contábeis por meio de uma 
demonstração em separado. 
25 
 
25 
 
4. As demonstrações contábeis, quando corretamente elaboradas, 
satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma 
vez que quase todos eles as utilizam para a tomada de decisões de 
ordem econômica. 
 
Sob esse aspecto, pode-se dizer que, entre outras finalidades, os 
usuários baseiam-se nas demonstrações contábeis para praticar as 
seguintes ações, exceto: 
 
a) decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em 
ações. 
 
b) avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e 
proporcionar-lhes outros benefícios. 
 
c) determinar a distribuição de lucros e dividendos. 
 
d) regulamentar as atividades das entidades. 
 
e) fiscalizar a lisura dos atos administrativos. 
 
 
 
5. As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da 
posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. Para 
satisfazer a seus objetivos, as demonstrações contábeis proporcionam 
informação da entidade acerca do seguinte: 
 
a) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações 
no capital próprio e fluxos de caixa. 
 
b) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações 
no capital próprio e valor adicionado. 
 
c) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações 
no capital de giro e fluxos de caixa. 
 
d) ativos, passivos, patrimônio líquido, resultados do período, 
alterações no capital de giro, fluxos de caixa e valor adicionado. 
 
e) ativos, circulantes e não circulantes, passivos, circulantes e não 
circulantes, patrimônio líquido, resultados do período, ganhos e 
perdas, alterações no capital de giro próprio, fluxos de caixa e valor 
adicionado. 
 
 
 
 
26 
 
26 
 
6. A empresa Comercial de Bolas e Balas Ltda. mandou elaborar um 
balancete de verificação com as seguintes contas e saldos constantes 
do livro Razão Geral: 
 
C o n t a s S a l d o s 
Caixa 13.000,00 
Depreciação Acumulada 2.000,00 
Títulos a Pagar 80.000,00 
Salários e Ordenados 1.600,00 
Bancos – Conta Movimento 74.000,00 
Receitas de Serviços 14.400,00 
Computadores e Periféricos 16.000,00 
Despesas de Transporte 700,00 
Salários a Pagar 1.000,00 
Capital Social 160.000,00 
Perdas com Crédito P 600,00 
Capital a Realizar 18.000,00 
Duplicatas Descontadas 10.000,00 
Provisão p/FGTS P 800,00 
Aluguéis Passivos a Vencer A 1.500,00 
Imóveis 110.000,00 
Clientes 34.000,00 
 
Elaborada referida peça contábil de acordo com a solicitação, foi 
constatado o fechamento do balancete com o seguinte saldo total: 
 
 
a) R$ 537.600,00 
b) R$ 268.800,00 
c) R$ 223.300,00 
d) R$ 233.300,00 
e) R$ 134.400,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
27 
 
CONTAS DEBITO CREDITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Em 31/12/2015, as contas da CIA BALANCEADA apresentaram os 
seguintes saldos: 
 
CONTAS SALDO ($) 
Receitas de Vendas 280.000 
Custo das Mercadorias Vendidas 216.000 
Estoques 280.000 
Fornecedores 240.000 
Títulos a Receber 240.000 
Bancos 80.000 
Despesas de Salários 40.000 
Contas a Pagar 40.000 
Móveis e Utensílios 24.000 
Veículos 8.000 
Capital 320.000 
Lucros Acumulados 21.600 
Despesas Diversas 13.600 
 
Considerando esses dados, um balancete de verificação que 
apresentasse apenas o resultado do exercício contábil teria um saldo 
de: 
 
28 
 
28 
 
 
CONTAS DEBITO CREDITO 
Receitas de Vendas 
Custo das Mercadorias Vendidas 
Estoques 
Fornecedores 
Títulos a Receber 
Bancos 
Despesas de Salários 
Contas a Pagar 
Móveis e Utensílios 
Veículos 
Capital 
Lucros Acumulados 
Despesas Diversas 
SALDOS 
 
(A) $ 559.600; (B) $ 621.600; (C) $ 632.000; (D) $ 891.000; 
(E) $ 901.600. 
 
 
8. A Comercial de Papéis S/A, em dezembro de 2015, praticou os 
seguintes atos: 
 
• venda de veículo do Imobilizado, para acionista, por R$ 80.000,00, 
vencimento 30/06/16; 
 
• venda de condicionador de ar do Imobilizado, para empregado, por R$ 
50.000,00, vencimento 30/06/16; 
 
• venda de mercadoria, para sociedade controlada, por R$ 120.000,00, 
vencimento 30/06/16; 
 
• adiantamento de R$ 60.000,00 a empregados, a título de 13º salário, 
vencimento 20/11/16; 
 
• adiantamento de R$ 40.000,00 a diretores, vencimento 20/11/16; 
 
• venda de imóvel do Ativo Permanente/Investimentos, para sociedade 
coligada, para pagamento em 4 parcelas de R$ 250.000,00, com 
vencimento para 30/06/16; 30/12/16; 30/06/17 e 30/12/17. 
 
Considerando, exclusivamente, as informações recebidas e as 
determinações da Lei das Sociedades por Ações, no balanço de 
31/12/16, os direitos a receber, classificados no Ativo Realizável a 
Longo Prazo, atingiram, em reais, o montante de 
 
(A) 500.000,00 (B) 620.000,00 (C) 1.120.000,00 
(D) 1.240.000,00(E) 1.290.000,00 
29 
 
29 
 
 
Lei 6.404/1976 
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: 
 I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no 
curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em 
despesas do exercício seguinte; 
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o 
término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, 
adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou 
controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes 
no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na 
exploração do objeto da companhia; 
III - em investimentos: as participações permanentes em outras 
sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no 
ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da 
companhia ou da empresa. 
9. A empresa Comercial de Elementos S/A apresentou as seguintes 
contas em 31 de dezembro de 2015, antes de contabilizar a apuração 
do resultado do exercício: 
 
Caixa R$ 540,00 
Contas a Receber R$ 18.360,00 
Mercadorias R$ 2.000,00 
Fornecedores R$ 10.180,00 
Contas a Pagar R$ 15.620,00 
Máquinas e Equipamentos R$ 7.500,00 
Depreciação Acumulada R$ 1.260,00 
Terrenos R$ 16.880,00 
Empréstimos longo prazo R$ 12.000,00 
Capital Social R$ 6.300,00 
Lucros Acumulados R$ 2.720,00 
Vendas de Mercadorias R$ 99.760,00 
Despesas Administrativas e Gerais R$ 10.000,00 
Despesas Comerciais R$ 10.720,00 
Depreciação R$ 640,00 
Despesas Financeiras R$ 4.000,00 
Compras de Mercadorias R$ 77.200,00 
 
Observações: 
1 - O estoque de mercadorias ao final do período foi de R$ 9.200,00. 
2 - Não considerar implicações de ordem fiscal e tributária, nem 
distribuições de lucro. 
 
30 
 
30 
 
Considerando as contas e saldos acima, podemos dizer que: 
 
a) o ativo patrimonial é de R$ 52.480,00. 
b) o passivo patrimonial é de R$ 25.800,00. 
c) o patrimônio líquido da empresa é de R$ 9.020,00. 
d) o lucro operacional bruto foi de R$ 8.400,00. 
e) o lucro líquido alcançado no período foi de R$ 4.400,00. 
 
ATIVO PASSIVO 
Circulante Circulante 
Caixa Fornecedores 
Contas a Receber Contas a Pagar 
Mercadorias 
 
NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE 
Máquinas e 
Equipamentos 
 Empréstimos 
Depreciação 
 
Terrenos Capital Social 
 
 Lucros Acumulados 
 Lucro do Período 
TOTAL ATIVO TOTAL PASSIVO 
 
 
DRE 
Vendas de Mercadorias 
CMV 
Lucro Bruto 
Despesas Administrativas e Gerais 
Despesas Comerciais 
Depreciação 
Despesas Financeiras 
LUCRO DO PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
31 
 
10. A partir dos saldos abaixo, oriundos do balancete da empresa 
Coimbra S/A, calcule o valor do Patrimônio Líquido (Em R$): 
 
Caixa 100,00 
Fornecedores 2.500,00 
Capital 4.000,00 
Veículos 1.000,00 
Impostos a Pagar 700,00 
Salários a Pagar 800,00 
Imóveis 10.000,00 
Despesas Administrativas 75,00 
Custo das Mercadorias Vendidas 700,00 
Reserva de Capital 190,00 
Despesas de Vendas 25,00 
Estoques 300,00 
Duplicatas a Pagar 1.000,00 
Lucros Acumulados 100,00 
Reserva de Lucros 1.000,00 
Depreciação Acumulada 1.000,00 
Receita Financeira 10,00 
Bancos 300,00 
Receita de Vendas 1.700,00 
Duplicatas a Receber 500,00 
 
PL 
CAPITAL SOCIAL 
RESERVAS DE CAPITAL 
RESERVAS DE LUCROS 
LUCROS ACUMULADOS 
RESULTADO DO PERIODO 
TOTAL DO PL 
 
Receita de Vendas 
Custo das Mercadorias Vendidas 
LUCRO BRUTO 
Despesas Administrativas 
Despesas de Vendas 
Receita Financeira 
LUCRO 
 
(A) R$ 4.000,00; (B) R$ 4.290,00; (C) R$ 4.910,00; (D) R$ 6.200,00; 
 
(E) R$ 7.200,00. 
 
 
 
 
32 
 
32 
 
11. A Cia. Comercial Campo Grande S.A. apresentou, em 
31.12.X5, o seguinte balanço patrimonial: 
 
Caixa 50,00 Fornecedores 100,00
Bancos Conta Movimento 150,00 Salários a pagar 30,00
Duplicatas a Receber 100,00 empréstimos a pagar 80,00
Estoques 80,00 Duplicatas descontadas 20,00
Seguros a Vencer 20,00 Provisão p/ devedores duvidosos 5,00
ATIVO CIRCULANTE 400,00 Provisão para Imposto de Renda 15,00
Contas a receber 50,00 PASSIVO CIRCULANTE 250,00
Capital a realizar 200,00 empréstimos a pagar 100,00
Ações em tesouraria 100,00 EXIGÍVEL A L. P. 100,00
REALIZÁVEL L.P. 350,00 Capital social 1.500,00
Investimentos 800,00 Reserva de capital 100,00
Móveis e utensílios 300,00 Reserva de lucros 100,00
Máquinas e equipamentos 200,00 Depreciação acumulada 200,00
Veículos 100,00 Lucros Acumulados 600,00
Edificações 700,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.500,00
ATIVO PERMANENTE 2.100,00
TOTAO DO ATIVO 2.850,00 TOTAL DO PASSIVO 2.850,00
ATIVO PASSIVO
 
 
Do ponto de vista dos princípios contábeis e considerando-se os 
aspectos legais, o balanço patrimonial acima apresenta alguns erros de 
classificação. Feitas as correções necessárias, os totais do ativo e do 
passivo passariam a ser, em reais, de: 
 
 a) 2.650,00 b) 2.345,00 c) 2.425,00 d) 2.350,00 
 e) 2.325,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
33 
 
12. Da leitura atenta dos balanços gerais da Cia. Emile, levantados em 
31.12.16 para publicação, e dos relatórios que os acompanham, 
podemos observar informações corretas que indicam a existência de: 
 
Capital de Giro no valor de R$ 2.000,00 
Capital Social no valor de R$ 5.000,00 
Capital Fixo no valor de R$ 6.000,00 
Capital Alheio no valor de R$ 5.000,00 
Capital Autorizado no valor de R$ 5.500,00 
Capital a Realizar no valor de R$ 1.500,00 
Capital Investido no valor de R$ 8.000,00 
Capital Integralizado no valor de R$ 3.500,00 
Lucros Acumulados no valor de R$ 500,00 
Prejuízo Líquido do Exercício no valor de R$ 1.000,00 
 
A partir das observações acima, podemos dizer que o valor do Capital 
Próprio da Cia. Emile é de 
 
 
 
Capital Social no valor de 
Capital a Realizar no valor de 
Capital Integralizado no valor de 
Lucros Acumulados no valor de 
Prejuízo Líquido do Exercício no valor de 
TOTAL 
 
a) R$ 5.500,00 b) R$ 5.000,00 c) R$ 4.000,00 d) R$ 3.500,00 
e) R$ 3.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
34 
 
13) Quando da constituição da sociedade anônima, um dos acionistas 
subscreveu 1.150.000 ações, com valor nominal de R$ 1,00, para 
Integralização em equipamentos aos quais ele atribuiu, em documento 
endereçado à Assembleia Geral, o valor de R$ 1.145.000,00. 
 
A Assembleia Geral de subscritores nomeou uma empresa especializada 
que, em laudo fundamentado, avaliou o conjunto de equipamentos em 
R$ 1.160.000,00. 
 
A Assembleia Geral aprovou o valor dos equipamentos em R$ 
1.148.000,00. 
Considerando as determinações da Lei no 6.404/76, com nova redação 
dada pelas Leis nos 9.457/97 e 10.303/01, a integralização do capital 
deve ser considerada pelo valor, em reais, de 
(A) 1.145.000,00, atribuído pelo subscritor. 
(B) 1.148.000,00, aprovado pela assembleia geral. 
(C) 1.150.000,00, sendo a diferença, de R$ 10.000,00, ressarcida ao 
subscritor. 
(D) 1.150.000,00, sendo esse valor atribuído aos equipamentos, não 
havendo ressarcimento. 
(E) 1.160.000,00, sendo a diferença, de R$ 10.000,00, considerada 
como ágio na subscrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
35 
 
Lei 6.404/1976 - Art. 8º A avaliação dos bens será feita por 3 (três) 
peritos ou por empresa especializada, nomeados em assembleia-geral 
dos subscritores, convocada pela imprensa e presidida por um dos 
fundadores, instalando-se em primeira convocação com a presença de 
subscritores que representem metade, pelo menos, do capital social, e 
em segunda convocação com qualquer número. 
 § 1º Os peritos ou a empresa avaliadora deverão apresentar laudo 
fundamentado, com a indicação dos critérios de avaliação e dos 
elementosde comparação adotados e instruído com os documentos 
relativos aos bens avaliados, e estarão presentes à assembleia que 
conhecer do laudo, a fim de prestarem as informações que lhes forem 
solicitadas. 
 § 2º Se o subscritor aceitar o valor aprovado pela assembleia, os 
bens incorporar-se-ão ao patrimônio da companhia, competindo aos 
primeiros diretores cumprir as formalidades necessárias à respectiva 
transmissão. 
 § 3º Se a assembleia não aprovar a avaliação, ou o subscritor não 
aceitar a avaliação aprovada, ficará sem efeito o projeto de constituição 
da companhia. 
 § 4º Os bens não poderão ser incorporados ao patrimônio da 
companhia por valor acima do que lhes tiver dado o subscritor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
36 
 
14. O estatuto de uma companhia que quer expandir seus negócios, 
mediante emissão de novas ações, estabelece que as ações terão valor 
nominal, fixando esse valor em R$ 3,00. Prevendo dificuldades para 
colocar as ações pelo valor nominal fixado no estatuto, as novas ações 
são emitidas com o valor de face de R$ 2,00, preço este tido como de 
forte apelo para o mercado. Considerando as determinações da Lei 
6.404/76, com a nova redação dada pelas Leis no 9.457/97, de 5/5/97; 
no 10.194/01, de 14/2/2001 e no 10.303/01, de 31/10/2001, esta 
Companhia deverá: 
 
(A) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a 
quantidade de ações negociadas. 
(B) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a 
quantidade de ações negociadas e, como Reserva de Ágio, a diferença 
entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão 
vezes a quantidade negociada. 
(C) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a 
quantidade de ações negociadas e, como Deságio, a diferença entre o 
valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a 
quantidade negociada. 
(D) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a 
quantidade de ações negociadas e, como Despesa do Exercício, a 
diferença entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova 
emissão vezes a quantidade negociada. 
(E) suspender a emissão das novas ações, pois a Lei Societária veda a 
emissão de ações por preço inferior ao de seu valor nominal. 
 
 
 
 
 
 
37 
 
37 
 
Ações com Valor Nominal 
Art. 13. É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor 
nominal. 
§ 1º A infração do disposto neste artigo importará nulidade do ato ou 
operação e responsabilidade dos infratores, sem prejuízo da ação penal 
que no caso couber. 
§ 2º A contribuição do subscritor que ultrapassar o valor nominal 
constituirá reserva de capital (artigo 182, § 1º). 
 
15. A Companhia Capcap de Negócios apresenta os seguintes valores 
relacionados ao capital próprio: 
 
Capital Autorizado R$ 100.000,00 
Capital Subscrito R$ 90.000,00 
Capital Integralizado R$ 70.000,00 
Lucros Acumulados R$ 20.000,00 
Reserva de Ágio na Venda de Ações R$ 19.000,00 
Reserva para Contingências R$ 17.000,00 
Bônus de Subscrição R$ 16.000,00 
Reservas Estatutárias R$ 15.000,00 
Reservas para Investimento R$ 14.000,00 
Reserva Legal R$ 13.000,00 
Ajuste de Avaliação Patrimonial R$ 12.000,00 
 
CAPITAL SUBSCRITO 
(-) A Integralizar 
(=) Capital Integralizado 
 
Reservas de Capital 
Ágio na Emissão de Ações 
Bônus de Subscrição 
 
Ajuste de Avaliação Patrimonial 
 
Reservas de Lucros 
Legal 
Estatutária 
Contingência 
Investimento 
 
Lucros Acumulados 
 
TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO 
 
38 
 
38 
 
Agrupando corretamente os títulos acima, encontraremos 
 
a) Capital Social no valor de R$ 100.000,00 
b) Capital a Realizar no valor de R$ 30.000,00 
c) Reservas de Lucros no valor de R$ 59.000,00 
d) Reservas de Capital no valor de R$ 47.000,00 
e) Patrimônio Líquido no valor de R$ 216.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
39 
 
4 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
 
ESTUTURA SIMPLIFICADA DA DRE Em 31-12-X1 (Em R$) 
 
1. RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS 
Receitas de Comercialização 
Receitas de Venda de Serviços 
 
2. (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
Vendas Canceladas 
Abatimentos e Descontos 
Impostos sobre Vendas 
Descontos Incondicionais 
 
3. (=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 
 
4. (-) CUSTOS DAS VENDAS 
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 
Custo dos Serviços Prestados (CSP) 
Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 
 
5. (=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (LUCRO BRUTO) 
 
6. (-) DESPESAS OPERACIONAIS 
Despesas com Vendas 
Despesas Administrativas e Despesas Gerais 
(+/-) Outras Receitas ou Despesas 
 
7. (=) RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO 
 
8. (+/-) RESULTADO FINANCEIRO 
Despesas Financeiras 
Receitas Financeiras 
 
9. (=) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (LAIR) 
Provisão para Contribuição Social 
Provisão para Imposto de Renda 
 
10. (=) RESULTADO DO EXERCÍCIO APÓS IMPOSTO DE RENDA 
 (LADIR) 
 
11. (-) PARTICIPAÇÕES 
Debêntures 
Empregados 
Administradores 
Partes Beneficiárias 
 
12. LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 
Lucro Líq. do Exercício por ação do Cap. Social 
 
40 
 
40 
 
1. As contas abaixo representam um grupo de receitas e despesas e, 
embora distribuídas aqui aleatoriamente, compõem a demonstração do 
resultado do exercício de X1 da empresa Boapermuta S/A. 
 
Contas R$ 
Receita venda imobilizado 2.000 
Provisão para Contribuição Social 1.500 
Juros Recebidos 1.500 
Depreciação 700 
Participação de Administradores 800 
Impostos e Taxas 500 
Propaganda e Publicidade 1.800 
Vendas Canceladas 20.000 
PIS/PASEP 600 
Despesas Bancárias 800 
Estoque Inicial 30.000 
Comissões sobre Vendas de Mercadorias 3.000 
Descontos Incondicionais Concedidos 20.000 
Descontos Condicionais Concedidos 2.000 
Participação de Debenturista 500 
Juros Pagos 500 
Vendas de Mercadorias 100.000 
COFINS 2.000 
Salários e Encargos - Administrativo 3.000 
Água e Energia 200 
Provisão para Imposto de Renda 3.000 
ICMS sobre Vendas 7.200 
CMV 43.000 
Descontos Obtidos 15.000 
Salários e Encargos – venda 5.000 
 
Apure o lucro líquido ordenando as contas acima adequadamente e em 
conformidade com as regras de elaboração da Demonstração do 
Resultado do Exercício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
41 
 
Memória de Cálculo: 
 
Impostos sobre 
vendas 
Despesas Vendas Despesas 
Administrativas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Receitas Financeiras Despesas Financeiras 
 
 
 
 
 
 
 
Outras receitas /Despesas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
42 
 
Demonstração do Resultado do Exercício 
 
DRE X1 
Receita Bruta 
(-) vendas Canceladas 
(-) Descontos Incondicionais 
(-) Impostos Sobre Vendas 
(=) Receita Líquida 
(-) CMV 
 (=) LUCRO BRUTO 
(-) Despesas Operacionais 
 Vendas 
 Administrativas 
 Outras receitas/despesas 
(=) LUCRO OPERACIONAL 
 
Receitas Financeiras 
Despesas Financeiras 
Resultado Financeiro Líquido 
 
Resultado antes da CSLL/IR 
Provisão CSLL 
Provisão IR 
Resultado antes das Participações 
(-) Debenturistas 
(-) Administradores 
(=) LUCRO DO PERÍODO 
Lucro por Ação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
43 
 
2. A empresa Struturas & Modelos S/A, no fim do exercício social, 
apresentou as seguintes contas e saldos: 
 
C o n t a s S a l d o s 
Caixa 690,00 
Receita de Vendas 8.000,00 
Fornecedores 2.700,00 
Bancos conta Movimento 1.200,00 
Aluguéis Ativos 200,00 
Duplicatas a Pagar 1.600,00 
Clientes 1.700,00 
Salários e Ordenados D 800,00 
Empréstimos Bancários 4.900,00 
Duplicatas a Receber 2.300,00 
Aluguéis Passivos 240,00 
Provisão p/FGTS P 90,00 
Duplicatas Descontadas 700,00 
Custo das Mercadorias Vendidas 4.300,00Provisão p/Imposto de Renda 110,00 
Mercadorias 3.000,00 
ICMS a Recolher 230,00 
Provisão p/Ajuste de Estoques A 80,00 
Capital Social 5.300,00 
Perdas com Crédito 110,00 
Capital a Realizar 300,00 
Juros Passivos 220,00 
Despesas Antecipadas 400,00 
Reserva Legal 300,00 
Móveis e Utensílios 2.900,00 
Reservas Estatutárias 280,00 
Veículos 5.700,00 
ICMS sobre Vendas 1.500,00 
Depreciação D 900,00 
Juros Ativos 150,00 
Depreciação Acumulada 1.400,00 
 
 
Do resultado do exercício, a empresa destinou R$ 190,00 para imposto 
de renda e o restante para reservas de lucros. 
 
Contabilizado o resultado do exercício e a distribuição do lucro, pode-se 
dizer que das contas apresentadas surgirá um patrimônio líquido de 
 
a) R$ 5.580,00 
b) R$ 5.770,00 
c) R$ 5.780,00 
d) R$ 5.880,00 
e) R$ 5.970,00 
44 
 
44 
 
 
ATIVO PASSIVO 
Circulante Circulante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOTAL ATIVO TOTAL PASSIVO 
 
 
DRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
45 
 
3. A empresa Modelos & Struturas S/A, no fim do exercício social, 
apresentou as seguintes contas e saldos: 
 
C o n t a s S a l d o s 
Receita de Vendas 8.000,00 
Fornecedores 2.700,00 
Bancos conta Movimento 1.800,00 
Aluguéis Ativos 200,00 
Duplicatas a Pagar 1.600,00 
Clientes 1.700,00 
Salários e Ordenados 800,00 
Empréstimos Bancários 4.900,00 
Duplicatas a Receber 2.300,00 
Aluguéis Passivos 240,00 
ICMS sobre Compras 1.200,00 
Provisão p/FGTS P 200,00 
Duplicatas Descontadas 700,00 
Compras de Mercadorias 6.000,00 
Depreciação Acumulada 1.400,00 
Mercadorias - estoque inicial 2.500,00 
ICMS a Recolher 230,00 
Provisão p/Ajuste de Estoques A 80,00 
Capital Social 5.300,00 
Perdas Estimadas Clientes A 110,00 
Capital a Realizar 300,00 
Juros Passivos 200,00 
Despesas Antecipadas 400,00 
Reserva Legal 580,00 
Móveis e Utensílios 2.900,00 
Juros Ativos 150,00 
Veículos 5.700,00 
ICMS sobre Vendas 1.500,00 
Depreciação 900,00 
 
O inventário de mercadorias no fim do exercício acusou um estoque 
final de mercadorias de R$ 3.000,00. 
 
Do resultado do exercício, a empresa destinou R$ 190,00 para imposto 
de renda e o restante para reservas de lucros. 
 
Após a contabilização, a Demonstração do Resultado do Exercício 
evidenciará um 
 
a) Custo da mercadoria vendida de R$ 5.500,00. 
b) Lucro operacional bruto de R$ 3.700,00. 
c) Lucro operacional líquido de R$ 2.200,00. 
d) Lucro líquido de exercício de R$ 410,00. 
e) Lucro líquido de exercício de R$ 220,00. 
46 
 
46 
 
ATIVO PASSIVO 
Circulante Circulante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOTAL ATIVO TOTAL PASSIVO 
 
 
DRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
47 
 
4. A Demonstração do Resultado do Exercício da empresa Gama 
apresentava as seguintes contas e valores (em reais) em 31/12/2015: 
 
Contas Valores 
Receita Bruta de Vendas 12.000,00 
Custo das Mercadorias Vendidas 6.500,00 
ICMS sobre Vendas 2.200,00 
Lucro na Venda de Imobilizado 1.100,00 
Despesas Financeiras 900,00 
Vendas Canceladas 800,00 
 
DRE Valores 
Receita Bruta 
(-) Vendas Canceladas 
(-) ICMS sobre vendas 
(=) Receita Liquida 
(-) CMV 
(=) Lucro Bruto 
(-) Despesas Operacionais 
 Despesa Financeiras 
 Outas receitas 
(=) Lucro Operacional 
 
Os valores, em reais, do Lucro Bruto e do Lucro Operacional, 
respectivamente, são: 
 
(A) 2.500,00 e 500,00 (B) 2.500,00 e 1.600,00 
(C) 2.500,00 e 2.700 (D) 3.300,00 e 1.600,00 
(E) 5.500,00 e 500,00 
 
 
 
48 
 
48 
 
5. Num determinado período do exercício social, a Companhia 
Comercial apresentou as seguintes informações: 
 
Venda de Mercadorias 250.000,00 Compra de Mercadorias 80.000,00 
Devolução de Vendas 10.000,00 Estoque Inicial Mercadorias 5.000,00 
ICMS a Recuperar 14.400,00 Estoque Final Mercadorias 10.000,00 
Abatimento sobre Vendas 6.000,00 ICMS a Recolher 43.200,00 
 
A receita líquida da Companhia, em reais, no aludido período do 
exercício social, foi: 
 
VENDAS DE MERCADORIAS 
(-) Devoluções de vendas 
(-) Abatimentos sobre Vendas 
(-) ICMS a Recolher 
(=) Receita Líquida 
 
(A) 115.800,00 (B) 176.400,00 (C) 190.800,00 (D) 196.800,00 
(E) 206.800,00 
 
 
6. Considere os saldos abaixo: 
 
Estoque Final – R$ 600,00 
Compras – R$ 1.000,00 
Estoque Inicial – R$ 9.000,00 
Devolução de Compras – R$ 200,00 
 
Sabendo-se que do total das vendas, correspondente a R$ 10.000,00, 
houve devoluções na ordem de R$ 250,00, pode-se dizer que foi 
apurado: 
 
(A) resultado nulo; 
(B) prejuízo de R$ 550,00 
(C) lucro de R$ 550,00; 
(D) prejuízo de R$ 800,00; 
(E) lucro de R$ 800,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
49 
 
7. Na determinação da receita líquida de vendas: 
 
(A) o Imposto de Renda deve ser deduzido; 
(B) devem ser deduzidos o IR, o ICMS e o IPI; 
(C) devem ser deduzidos o ICMS e valores não pertencentes à 
empresa; 
(D) o ICMS deve integrar a receita; 
(E) abatem-se os descontos condicionais 
 
 
8. A firma Linhas de Comércio Ltda. tem no livro razão uma conta 
intitulada “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa” com saldo 
credor de R$ 9.000,00, oriundo do balanço patrimonial de 2015, mas 
que permanece inalterado ao final do exercício de 2016. No balanço 
patrimonial, que será elaborado com data de 31.12.2016, a empresa 
deverá demonstrar as contas “Duplicatas a Receber” e “Clientes”, com 
saldo devedor de R$ 350 mil e R$ 200 mil, respectivamente. 
Considerando-se que está comprovada a expectativa de perda provável 
de 3% dos créditos a receber, a empresa deverá contabilizar uma 
provisão. Este fato, aliado às outras informações constantes do 
enunciado, fará com que o lucro da empresa, referente ao exercício de 
2016, seja reduzido no valor de: 
 
a) R$ 7.500,00. b) R$ 9.000,00. c) R$ 16.290,00. d) R$ 16.500,00. 
e) R$ 25.500,00. 
 
 
 
9. A empresa Modistas da Moda S/A, tem um histórico de perdas no 
recebimento de seus créditos, por isto, não costuma negligenciar a 
utilização de provisão para riscos de crédito. Sob esse aspecto, 
verificamos que do balanço patrimonial de 2014 constou a conta 
Provisão para Devedores Duvidosos com saldo de R$ 2.300,00. 
 
Ao longo do exercício de 2015 foram comprovadas perdas efetivas no 
recebimento de créditos, no valor de R$ 1.100,00, e a estimativa de 
perdas que se faz para 2016, monta a R$ 1.800,00. 
 
Com base nessas informações, pode-se dizer que a empresa deverá 
lançar na Demonstração do Resultado do Exercício, relativa a 2015, 
uma despesa provisionada para risco de crédito no montante de 
 
a) R$ 3.000,00 
b) R$ 2.900,00 
c) R$ 1.800,00 
d) R$ 1.100,00 
e) R$ 600,00 
 
50 
 
50 
 
10. A demonstração do resultado do exercício (DRE) deve ser 
apresentada de forma dedutiva, a começar pelo detalhamento de 
receitas, custos, despesas, ganhos e perdas, finalizando-se com a 
definição do resultado (lucro ou prejuízo) líquido do exercício, conta em 
que se faz a distribuição ou a alocação do resultado. ( V ) ou ( F ) 
 
Lucro 
Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer 
participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto 
sobre a Renda. 
Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente 
absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e 
pela reserva legal, nessa ordem. 
Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores 
e partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa 
ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a 
participação anteriormente calculada. 
 
11. A CompanhiaAnuncia S/A apresentou as seguintes informações, 
referentes ao exercício findo em 31/12/2015, em reais: 
 
Prejuízo acumulado (exercício anterior) 700.000,00 
Lucro antes do Imposto de renda 2.878.400,00 
Imposto de renda normal 429.000,00 
Imposto de renda adicional 262.000,00 
CSLL 257.400,00 
 
A companhia paga participações de 10% para cada um dos seguintes 
beneficiários: 
(1) Administradores; 
(2) Debêntures; 
(3) Empregados. 
 
Considerando somente as informações acima, o lucro líquido do 
exercício, em reais, após as participações, foi e: 
 
(A) 651.000,00 (B) 896.670,00 (C) 1.351.000,00 
(D) 1.561.000,00 (E) 1.596.670,00 
 
51 
 
51 
 
 
DRE ($) 
Lucro antes do Imposto de renda 
CSLL 
Imposto de renda normal 
Imposto de renda adicional 
Lucro Antes das Participações 
Debenturistas 
Empregados 
Administradores 
Lucro Líquido do Período 
 
 
 MEMÓRIA DE CÁLCULO 
Base de Cálculo 
(-) Compensação Prejuízo 
(=) Base de Cálculo 
Debenturistas – 10% 
Base de Cálculo 
Empregados – 10% 
Base de Cálculo 
Administradores – 10% 
 
 
 
 
12. Informações parciais apresentadas, em reais, pela Companhia 
Percentual S.A. de capital fechado. 
 
Exercício de 2014 
Patrimônio Líquido 1.300.000,00 
Capital Social 1.500.000,00 
Prejuízo Acumulado (200.000,00) 
 
Exercício de 2015 
Lucro Operacional 1.000.000,00 
Provisão para Imposto de Renda 201.000,00 
Participações Estatutárias 
Administradores 10% 
Empregados 10% 
Partes Beneficiárias 10% 
 
Considerando-se exclusivamente as informações apresentadas pela 
Companhia e as determinações da Lei Societária, o Lucro Líquido da 
Percentual, no exercício social de 2015, em reais, é 
 
(A) 799.000,00 (B) 636.671,00 (C) 559.300,00 (D) 499.300,00 
(E) 436.671,00 
 
52 
 
52 
 
 
DRE ($) 
Lucro Operacional 
Provisão para Imposto de Renda 
Lucro Antes das Participações 
Empregados 
Administradores 
Partes Beneficiárias 
LUCRO LIQUIDO DO PERIODO 
 
 MEMÓRIA DE CÁLCULO 
LAP 
(-) Prejuízos 
(=) Base de Cálculo 
Empregados 
Base de Cálculo 
Administradores 
Base de Cálculo 
Partes Beneficiárias 
 
 
 
 
13. Considere apenas as informações a seguir, da empresa Correta S/A, 
fornecidas em 31 de dezembro de 2015. 
 
Capital Social Realizado R$ 15.000,00 
Lucro antes das participações R$ 65.000,00 
Participações de Empregados 20% 
Participações de Administradores 10% 
Participações de Debenturistas 10% 
Participações de Partes Beneficiárias 5% 
Conforme dispõe a Lei 6.404/76 acerca da destinação do resultado do 
exercício, tem-se que o 
 
Lucro antes das participações 
Debenturistas 
Empregados 
Administradores 
Partes beneficiárias 
Lucro Líquido 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
53 
 
 
MEMÓRIA DE CÁLCULO 
Lucro antes das participações 
Debenturistas – 10% 
Base de Cálculo 
Empregados – 20% 
Base de Cálculo 
Administradores – 10% 
Base de Cálculo 
Partes beneficiárias - 
 
 
(A) montante da participação dos administradores é R$ 5.200,00. 
(B) montante da participação dos debenturistas é R$ 5.850,00. 
(C) valor a ser constituído de Reserva Legal é R$ 3.250,00. 
(D) valor a ser constituído de Reserva Legal é superior a R$ 2.000,00 e 
está dentro do limite estabelecido na lei. 
(E) valor do lucro líquido é R$ 42.120,00, pois a participação de partes 
beneficiárias não é dedutível. 
 
 
14. O prejuízo do exercício será absorvido: 
 
(A) Conforme deliberado pela Assembleia Geral Ordinária; 
(B) Lucros Acumulados, Reservas de Lucros e Reserva Legal, nesta 
ordem; 
(C) Ações em Tesouraria, Lucros Acumulados e Dividendos a Distribuir; 
(D) Lucros Acumulados, Reserva de Lucros e Reserva de Capital; 
(E) Pelos lucros não distribuídos. 
 
 
15. No balancete de verificação final, antes do levantamento do 
Balanço, em 31 dez. 2014, foram apuradas as seguintes informações, 
relativas aos saldos das contas. 
Em reais 
Capital Social 1.250.000,00 
Reserva Legal 125.000,00 
Reserva Estatutária 100.000,00 
Lucros Acumulados 75.000,00 
Total 1.550.000,00 
 
No mesmo exercício social de 2014, na Demonstração do Resultado do 
Exercício, foi apurado o prejuízo de R$ 515.200,00. 
 
No balanço encerrado em 2014, a Conta Prejuízo Acumulado deverá 
apresentar, em reais, o saldo devedor de: 
 
(A) 215.200,00 (B) 315.200,00 (C) 340.200,00 (D) 440.200,00 
(E) 515.200,00 
54 
 
54 
 
16. Em 2016, quando do encerramento do exercício social, uma 
Companhia de capital fechado apurou e evidenciou, na Demonstração 
do Resultado do Exercício, um prejuízo de R$ 200.000,00. No 
levantamento do Balanço, antes do registro contábil da transferência do 
prejuízo acima informado para a conta de Lucros ou Prejuízos 
Acumulados, foi comprovada a existência do Patrimônio Líquido, em 
reais, apresentado a seguir. 
 
Capital Social 2.000.000,00 
Reserva Legal 70.000,00 
Reserva Estatutária 20.000,00 
Retenção de Lucros 10.000,00 
 
Sabe-se que: 
• o saldo inicial de lucros acumulados é 0 (zero); 
• nenhum ajuste de exercício anterior foi feito; 
• não houve reversão de nenhuma reserva anteriormente constituída; 
• não houve distribuição de dividendos fixos. 
O valor do prejuízo evidenciado no Balanço Patrimonial, na conta 
Prejuízos Acumulados, depois de realizados todos os ajustes 
obrigatórios em tais situações é, em reais, de 
 
(A) 200.000,00 (B) 190.000,00 (C) 180.000,00 (D) 170.000,00 
(E) 100.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 DESTINAÇÃO DO RESULTADO E DISTRIBUIÇÃO DE 
DIVIDENDOS 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Capital Social 
 Capital Subscrito 
 Autorizado 
 A Subscrever (valor ainda não integralizado) 
 
Reservas de Capital 
 Ágio na Emissão Ações 
 O produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição 
 Prêmio Recebido na Emissão de debêntures (revogado pela Lei 11.638/07) 
 Doações e Subvenções para investimentos (revogado pela Lei 11.638/07) 
 
Ajuste de Avaliação Patrimonial 
 
Reservas de Lucros 
 Reserva Legal 
 Reserva Estatutária 
 Reserva para Contingência 
 Reservas de Incentivos Fiscais (Incluída pela Lei 11.638/07) 
 Reservas de Lucros a Realizar 
 Reservas para Investimentos 
 Ações em tesouraria 
 
 Lucros ou Prejuízo Acumulados 
 
TOTAL DO PAPTRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
Reservas de Lucros de acordo com a Lei 6.404/1976: 
 Reserva Legal – Art. 193 
 Reserva Estatutária – Art. 194 
 Reserva para Contingência – Art. 195 
 Reserva de Incentivos Fiscais – Art. 195-A – Introduzido pela Lei 
11.638/2007 
 Retenção de Lucros – Art. 196 
 Reservas de Lucros a realizar – Art. 197 
 Reserva Especial para dividendos obrigatórios não distribuídos – 
Art. 202 § 5º 
 
 
56 
 
56 
 
Reservas e Dividendos 
Reserva Legal 
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão 
aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da 
reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital 
social. 
 § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no 
exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das 
reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% 
(trinta por cento) do capital social. 
§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do 
capital social e somente poderá ser utilizada para compensar 
prejuízos ou aumentar o capital. 
Limite legal: Será destinado do lucro 5% para reserva legal, limitadoa 
20% do capital social. 
Limite facultativo: a companhia poderá deixar de constituir a reserva 
legal, quando a soma dessa reserva acrescida das reservas de capital 
ultrapassarem a 30% do capital social. 
 
Reserva Estatutária 
Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma: 
 I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; 
 II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros 
líquidos que serão destinados à sua constituição; e 
 III - estabeleça o limite máximo da reserva. 
 
 
57 
 
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No estatuto deverá indicar: 
a) Sua finalidade (resgate de debêntures, aumento de capital, 
amortização de ações, resgate de partes beneficiárias) 
b) Critérios para determinar a parcela 
c) Obedeça o limite máximo permitido pela legislação 
 
Reserva de Contingência 
Art. 195. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da 
administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva 
com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do 
lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser 
estimado. 
§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da 
perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a 
recomendem, a constituição da reserva. 
§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir 
as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a 
perda. 
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de 
administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do 
lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais 
para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do 
dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). 
Tem por objetivo a equalização dos dividendos em virtude da 
probabilidade de em períodos futuros a empresa reduzir sua 
rentabilidade. 
Essa reserva envolve incerteza em relação a perdas futuras que possam 
causar a diminuição do resultado da companhia. 
58 
 
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A assembleia geral de acionista pode, por proposta dos órgãos da 
administração, destinar parte do lucro para a formação dessa reserva, 
com a finalidade de compensar, em exercícios futuros, a diminuição do 
lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser 
estimado, em virtude de: 
√ Geadas, secas e enchentes 
√ Paralisação das atividades devido a substituições anormais de 
equipamentos 
√ Desapropriação 
√ Perspectivas de escassez de matéria-prima 
Retenção de Lucros 
Art. 196. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos da 
administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício 
prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado. 
 § 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a 
justificação da retenção de lucros proposta, deverá compreender todas 
as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e 
poderá ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de 
execução, por prazo maior, de projeto de investimento. 
§ 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia geral ordinária 
que deliberar sobre o balanço do exercício e revisado anualmente, 
quando tiver duração superior a um exercício social. 
 
 
 
59 
 
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Sua finalidade é a manutenção, no patrimônio da empresa, de parte do 
lucro líquido, para que seja aplicado em projetos de investimentos. 
A assembleia geral de acionista pode, por proposta dos órgãos da 
administração, deliberar reter parte do lucro liquido do exercício 
previsto no orçamento (plano de investimentos) 
Não pode prejudicar a distribuição de dividendos conforme a reserva 
estatutária. 
Reserva de Lucros a Realizar 
Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, 
calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela 
realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia geral poderá, por 
proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição 
de reserva de lucros a realizar. 
§ 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do 
lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores: 
I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e 
II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou 
contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de 
realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. 
§ 2o A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada 
para pagamento do dividendo obrigatório e, para efeito do inciso III 
do art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os lucros a 
realizar de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em 
dinheiro. 
Tem como finalidade evitar que a companhia pague dividendos sobre 
lucros ainda não realizados financeiramente. 
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Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que 
trata o artigo 194 e a retenção nos termos do artigo 196 não poderão 
ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do 
dividendo obrigatório (artigo 202). 
Limite das Reservas 
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para 
contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não 
poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia 
deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento 
do capital social ou na distribuição de dividendos. 
Utilização das Reservas de Capital 
Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas 
para: 
I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as 
reservas de lucros (artigo 189, parágrafo único); 
 II - resgate, reembolso ou compra de ações; 
 III - resgate de partes beneficiárias; 
 IV - incorporação ao capital social; 
 V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa 
vantagem lhes for assegurada (artigo 17, § 5º). 
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de 
partes beneficiárias poderá ser destinada ao resgate desses títulos. 
 
 
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Dividendos 
Art. 201. A companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro 
líquido do exercício, de lucros acumulados e de reserva de lucros; e à 
conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais de que 
trata o § 5º do artigo 17. 
§ 1º A distribuição de dividendos com inobservância do disposto neste 
artigo implica responsabilidade solidária dos administradores e fiscais, 
que deverão repor à caixa social a importância distribuída, sem prejuízo 
da ação penal que no caso couber. 
§ 2º Os acionistas não são obrigados a restituir os dividendos que em 
boa-fé tenham recebido. Presume-se a má-fé quando os dividendos 
forem distribuídos sem o levantamento do balanço ou em desacordo 
com os resultados deste. 
Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo 
obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no 
estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo 
com as seguintes normas: 
I – 50% - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido 
dos seguintes valores: 
a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e 
b) importância destinada à formação da reserva para contingências 
(art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios 
anteriores; 
II - o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I 
poderá ser limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver 
sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva de 
lucros a realizar (art. 197); 
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III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando 
realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios 
subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado 
após a realização. 
§ 1º O estatuto poderá

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