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Revolução Francesa

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Prévia do material em texto

Tópicos de História 
Contemporânea
Revolução Francesa
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Dra. Andrea Borelli
Revisão Textual:
Profa. Esp. Vera Lidia de Sá Cicaroni
5
• Revolução Francesa
• A Revolução Francesa e a vida privada
• Eric Hobsbaw e a Revolução Francesa 
Para realizar seu trabalho com a unidade leia o Texto Teórico com atenção. Em seguida, 
verifique se houve uma suficiente compreensão do conteúdo, respondendo às perguntas 
das Atividades de sistematização, que tratam das questões fundamentais sobre o assunto 
abordado.
Foram disponibilizados, ainda, Materiais Complementares e Apresentação Narrada para 
aprofundar a análise do tema.
Finalmente, realize a Atividade de Reflexão da unidade.
Nesta unidade, vamos tratar do tema “A Revolução Francesa”.
Trata-se de um movimento que moldou as sociedades 
contemporâneas, criando os temas e os sentidos dos processos 
revolucionários da burguesia. Esse foi um movimento único, em 
que a radicalização das ideias liberais foi colocada em prática.
O mundo nunca tinha visto algo igual!
Revolução Francesa
6
Unidade: Revolução Francesa
Contextualização
Em 26 de novembro de 1942, num dia de inverno, estreou um dos filmes mais populares da 
história: Casablanca. 
Você já assistiu? 
Conta uma história de espionagem, traição e amor que se passa na cidade de Casablanca, 
no norte da África, sob ocupação nazista. Em um dos momentos mais famosos do filme, o herói 
da resistência, Victor Lazlo, pede que se toque a Marselhese, no momento em que o bar Rick’s 
está repleto de oficiais alemães.
As notas ecoam pelo bar e, depois de um momento de hesitação, a maioria dos presentes 
canta a plenos pulmões. 
Avante, filhos da Pátria, 
O dia da Glória chegou. 
O estandarte ensanguentado da tirania 
Contra nós se levanta. 
Ouvis nos campos rugirem 
Esses ferozes soldados? 
Vêm eles até nós 
Degolar nossos filhos, nossas mulheres. 
Às armas, cidadãos! 
Formai vossos batalhões! 
Marchemos, marchemos! 
Nossa terra do sangue impuro se saciará!
Fonte:http://www.vagalume.com.br/hinos/hino-da-
franca-a-marselhesa-traducao.html#ixzz1EP0L7sOB
 
Explore
Você pode assistir a esse trecho do filme em: 
http://www.youtube.com/watch?v=Yt1vQ81jNWw&feature=related
ou, então, procurar: Casablanca - Marselhese
As primeiras notas desse hino, escrito em 1792 por Claude Joseph Rouget de Lisle, são 
frequentemente identificadas com a França, uma vez que ele foi adotado como hino oficial do 
país a partir de 1795.
A Marselhese é considerada um hino contra a injustiça e a opressão; símbolo de um dos 
momentos mais significativos e transformadores da história humana: a Revolução Francesa.
7
Revolução Francesa
A França do século XVIII era uma das mais importantes monarquias da Europa. Era um 
país agrário e cerca de 20 milhões de franceses viviam no campo. As alterações técnicas de 
produção melhoraram a alimentação, e a população cresceu.
A sociedade organizava-se em estamentos, estrutura em vigor desde a Idade Média. O 
Primeiro Estado era constituído pelo clero, dividido em alto clero e baixo clero. 
A nobreza formava o Segundo Estado. Uma parte dos nobres vivia na corte e recebia cargos e 
pensões reais; outra parte deles vivia no campo. Além desses existia também a nobreza togada, 
que comprava cargos públicos. 
O Terceiro Estado representava a maioria esmagadora da população: banqueiros, financistas 
e grandes empresários; profissionais liberais como os médicos, dentistas, professores, advogados; 
artesãos, lojistas; os camponeses livres e semilivres; e, por fim, os servos. Cada um desses grupos 
era regido por leis próprias.
No topo da estrutura estava o Rei absoluto. 
A sociedade era marcada pela desigualdade social e econômica, e as crises que atingiram o 
país, nos anos anteriores a 1789, trouxeram um recrudescimento da miséria. 
Veja a cronologia do movimento:
1789
Fevereiro – Acontece a convocação dos Estados Gerais.
Maio/junho – Os Estados Gerais tornam-se a Assembleia Nacional.
20 de junho – Luís XVI tenta dissolver a Assembleia Nacional; os deputados ocupam a Sala da 
Péla e prometem permanecer reunidos até a aprovação da Constituição.
9 de julho – A Assembleia torna-se Assembleia Nacional Constituinte, com o objetivo de criar uma 
Constituição.
11 de julho – Luís XVI demite o ministro Jaques Necker, que se tornou muito popular por tentar 
conter a crise econômica.
14 de julho – Queda da Bastilha.
17 de julho - Luís XVI chega a Paris e inicia negociações com a Assembleia Constituinte, apontando 
sua disposição em aceitar algumas mudanças.
Julho/agosto – “O Grande Medo”. A população teme a reação dos nobres e muitos levantes 
camponeses acontecem.
4 a 11 de agosto – Diversos direitos feudais são abolidos.
26 de agosto – Surge a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, inspirada na Declaração 
de Independência dos EUA.
12 de setembro – Aparece, pela primeira vez, o jornal Amigo do Povo, de Jean Paul Marat.
5 e 6 de outubro – Marcha sobre Versailles. Uma multidão de parisienses, formada por um grande 
número de mulheres, obriga a Família Real a retornar a Paris.
8
Unidade: Revolução Francesa
1790
Fevereiro – As ordens monásticas são abolidas, com exceção das ordens voltadas a atividades 
educacionais e filantrópicas.
Junho – Os títulos de nobreza hereditários são abolidos.
Outubro – Luís XVI tenta articular apoio no exterior.
1791
20 -25 de junho – A família real tenta fugir da França e é capturada na cidade de Varennes. A 
Assembleia Constituinte suspende o poder real. Esse momento é considerado fundamental para o 
final da monarquia constitucional e para a supressão da monarquia na França.
Julho – O imperador Leopoldo, da Áustria, apela às outras monarquias europeias para que lutem 
pela liberdade da família real francesa.
17 de julho – Massacre do Campo de Marte. O Marquês de Lafayette, herói da Revolução 
Americana e comandante da Guarda Nacional ordena que as tropas disparem contra a multidão 
reunida no Campo de Marte. Esses incidentes ampliam o medo de um ataque estrangeiro.
27 de agosto – Declaração de Pillnitz. A Áustria e a Rússia concordam em conter os avanços da 
Revolução e insistem na participação da Inglaterra.
3 de setembro – Proclamação da Constituição de 1791.
18 de setembro – Luís XVI reconhece a Constituição e tem seu poder restaurado.
1792
Janeiro a março – A inflação cresce e ocorrem saques por comida.
20 de abril – Depois de muitos rumores de uma invasão austríaca, a França declara guerra à 
Áustria.
20 de junho – Invasão das Tuileries. A tensão no governo vai se ampliando, devido a divergências 
entre o rei e os membros da Assembleia Legislativa, o que leva o rei a substituir o ministério. No dia 
20, uma grande multidão invade o Palácio das Tuilleries e obriga o rei a brindar à saúde do povo.
28 de Julho – Surge o Manifesto Brunswick. O Duque de Brunswick, comandante do exército 
Austríaco, consegue distribuir um panfleto, em Paris, ordenando os franceses a obedecerem ao rei 
sob pena de invasão. O Manifesto provocou indignação em Paris.
29 de julho – Maximilien Robspierre, líder Jacobino, pede a deposição do rei.
10 de agosto – Luís XVI é retirado do poder e feito prisioneiro. Inicia-se a Convenção.
21 e 22 de setembro - A Convenção estabelece a República.
Outubro – A campanha contra os prussianos continua e eles são expulsos de Verdun.
21 de dezembro – O parlamento inglês aponta a necessidade de agir para proteger Luís XVI dos 
avanços da Convenção.
1793
21 de janeiro – Luís XVI é guilhotinado, depois de condenado como traidor da pátria.
1 de fevereiro – A Convenção declara guerra à Inglaterra.
7 de março – A Convenção declara guerra à Espanha.
Abril – Os jacobinos ganham espaço político na Convenção. 
6 de abril – Cria-se o Comitê de Salvação Pública.
9
24 de junho – Aprova-se a Constituição de 1793 ou Constituição do Ano I. Inicia-se o período de 
domínio jacobino na Convenção.
6 de outubro – Maria Antonieta é guilhotinada.
1794
4 de fevereiro- A escravidão é abolida nas colônias francesas.
5 de abril – George Danton é guilhotinado.
4 de junho – Maximilien Robespierre é eleito presidente da Convenção.
10 de junho – As leis são modificadas para acelerar o processo de julgamento dos acusados de 
crime contra República.
27 de julho – Golpe do Termidor – Robespierre é retirado do poder, preso e guilhotinado.
1795
21 de fevereiro – É declarada a separação entre a Igreja e o Estado, e a Convenção declara a 
liberdade religiosa.
21 de março – A Constituição de 1793, a mais radical das constituições revolucionarias, é suspensa.
22 de agosto – A Constituição do Ano III é promulgada.
26 de outubro – Napoleão Bonaparte é indicado como comandante geral do exército francês. A 
partir desse momento, ele será figura fundamental da política francesa.
1796
30 de março – A Conspiração dos Iguais, de Babeuf, é esmagada. Suas propostas terão grande 
efeito no comunismo do século XIX.
1797
4 de março – John Adams é eleito presidente dos EUA e rompe com o governo francês. Embora 
o governo americano tenha sido aliado da França desde a Guerra de Independência Americana, o 
rompimento acontece porque Adams não apoia as ações do governo francês.
29 de dezembro – Os exércitos coligados da Inglaterra, Rússia e Áustria atacam a França.
1798
1 de julho – Napoleão inicia a campanha do Egito.
1799
16 de outubro – Napoleão retorna à França.
9 de novembro – 18 de Brumário – Napoleão torna-se Cônsul e esse movimento é o marco final 
da Revolução Francesa.
A crise econômica tornou-se política e social. 
A França passava por uma grande crise financeira, provocada por vários fatores: participação 
na Guerra da Independência dos Estados Unidos da América; a Guerra dos Sete Anos; e os 
elevados gastos do Estado. 
10
Unidade: Revolução Francesa
Revolução Americana
Um dos primeiros movimentos que colocou em dúvida a legitimidade do poder real 
foi a revolta dos colonos ingleses da América do Norte. 
É preciso observar que, nas colônias norte-americanas, as relações com a metrópole 
não eram marcadas pelo monopólio colonial, como acontecia no restante da 
América. Os colonos americanos tinham liberdade de estabelecer comércio com 
outras colônias, como a África ou as Antilhas. Essa particularidade criou uma 
camada burguesa mercantil e, até mesmo, um núcleo de burguesia industrial. 
Entre 1775 e 1783, os americanos, auxiliados pelos franceses lutaram contra a Inglaterra 
pela independência, que acabou sendo firmada pelo tratado de Paris de 1783. 
Uma das maiores realizações desse movimento foi o Bill of Rights, um documento 
que declara que todos os seres humanos são iguais e merecedores de liberdade e 
felicidade. No entanto, apesar dessa declaração, esse foi um movimento conservador 
que manteve as estruturas de propriedade e poder.
Tentando sanar os problemas econômicos do país, Luís XVI procurou implementar reformas 
que visavam à inclusão da nobreza e do clero entre aqueles que deveriam pagar impostos.
Em meio à crise econômica e ao descontentamento geral, as reformas tributárias não tiveram 
êxito. Os descontentes com as medidas propostas pelo rei, basicamente constituídos pela 
nobreza, foram os grandes articuladores da convocação dos Estados Gerais, que marcou o 
início do processo que levou à Revolução. 
Conheça o significado de alguns termos muito utilizados 
Glossário
Assembleia Constituinte. 
A Assembleia Nacional tomou esse nome em 9 de julho de 1789, quando recebeu a missão de 
escrever uma constituição para a França. O grupo que dela fazia parte escreveu a Declaração de 
Direitos do Homem e do Cidadão e a Constituição de 1791.
Assembleia Legislativa
Reuniu-se entre outubro de 1791 e setembro de 1792. O grupo da Assembleia Legislativa enfrentou o 
descontentamento popular com o governo e também as tentativas de obstruir as mudanças propostas 
pelo rei. Depois da declaração de guerra à Áustria e à Prússia, em 1792, a Assembleia foi dissolvida.
Comitê de Salvação Pública
Foi um grupo criado pela Assembleia Legislativa, depois da queda da monarquia em 1792. O 
Comitê, composto por ministros de governo, recebeu poder executivo. Em março de 1793, o Comitê 
era dominado pelos Girondinos. Entre 1793 e 1794, o Comitê de Salvação Pública era formado por 
12 membros que governavam o país em conjunto com a Assembleia, utilizando meios violentos para 
controlar os opositores.
O mais notável membro do grupo era Maximilien Robespierre. O crescimento do poder dos jacobinos, 
especialmente o de Robespierre, levou ao golpe de 9 do Termidor, que abalou o poder do Comitê. 
A instituição durou outros dezessete meses, mas com poderes reduzidos.
11
 
Convenção Nacional
A Convenção Nacional foi formada por um grupo que se reuniu entre 1792 e 1795 e foi dissolvida 
com o surgimento do diretório. Ela foi dominada pelos jacobinos e criou o Comitê de Salvação 
Pública e o Comitê de Segurança Pública.
Clube dos Cordeliers 
Foi um clube político de orientação mais popular do que os jacobinos. Ganhou esse nome por 
seus membros se reunirem no antigo refeitório do Convento dos Cordeliers, em Paris. Entre seus 
membros, destacam-se Georges Danton, Jean-Paul Marat, Camille Desmoulins e Jacques-René 
Hébert. Todos tiveram um papel importante na proclamação da República e na condenação de 
Luís XVI e Maria Antonieta.
Diretório
A Constituição de 1795 criou um governo formado por cinco membros que detinham o poder 
executivo e formavam o Diretório. Este acabou nomeando toda a estrutura de governo desse 
momento, 1795-1799. O Diretório foi o grupo responsável pela criação de uma nova Constituição e 
pela consolidação do poder burguês.
Estados Gerais 
Foi uma assembleia de caráter consultivo e deliberativo. Era formada pelas três ordens da sociedade 
francesa: o Primeiro Estado, composto pelo clero; o Segundo Estado, composto pela nobreza; e o 
Terceiro Estado, pelo povo. 
Girondinos
Os Girondinos formavam um grupo político moderado, liderado por Jacques-Pierre Brissot (1754-
1793). Compunham, com os Jacobinos e os Cordeliers, o grupo de oposição mais ativa da Assembleia 
Nacional e ocupavam o lado esquerdo do salão, uma vez que o lado o direito destinava-se ao Clero 
(Primeiro Estado) e à Aristocracia (Segundo Estado). Os Girondinos representavam os interesses da 
alta e média burguesia.
Jacobinos
O Clube dos Jacobinos foi um dos grupos políticos mais influentes da Revolução Francesa. Era, 
inicialmente, formado por grupos médios da sociedade, mas, com a radicalização do movimento, 
passou a receber cada vez mais membros de camadas populares. Tiveram uma ação fundamental 
no chamado período do Terror, sob liderança de Maximilien Robespierre. Depois do golpe de 9 do 
Termidor, ficaram isolados e perderam importância.
Montanha
Nas reuniões da Assembleia Nacional Legislativa de 1791, os deputados que ocupavam as 
arquibancadas receberam o nome de Montanheses, enquanto os deputados que ocupavam os 
bancos mais baixos ficavam na “Planície”.
Eles eram favoráveis à República, representavam os Sans-Culottes e combatiam os Girondinos. O 
grupo era formado pelos Cordeliers e pelos Jacobinos.
Sans-Culottes 
Era o nome dado aos artesãos, trabalhadores e até pequenos proprietários participantes da Revolução 
Francesa, principalmente em Paris. 
12
Unidade: Revolução Francesa
Atendendo aos desejos desse grupo, o rei Luís XVI concordou com essa convocação e 
estabeleceu a data para maio de 1789. Foram eleitos, para participar da reunião, 291 deputados 
do Primeiro Estado, 270 do Segundo Estado e 578 deputados do Terceiro. 
Para Pensar
“O que é o Terceiro Estado? Tudo. O que é que tem sido até agora na ordem política? Nada. 
O que é que pede? Tornar-se alguma coisa” (Bispo Sieyès, defensor do Terceiro Estado). 
A reunião dos Estados Gerais, como previsto, iniciou-se, em Versalhes, em maio de 1789. 
No dia 17 de junho de 1789, os representantes do Terceiro Estado, em uma reunião separada, 
consideraram a possibilidade de criar uma Assembleia Nacional parao país. O Rei tentou 
dissolver a reunião, mas os deputados foram para a sala de Jogo da Péla e, junto com membros 
mais liberais dos outros dois estados, prometeram não abandonar a assembleia até que Luís 
XVI aceitasse a ideia da Assembleia Nacional.
Durante o mês de julho, as tensões na assembleia ampliaram-se e repercutiram na sociedade, 
culminando com a formação de milícias populares, movimento que levou à Tomada da Bastilha, 
em 14 de julho. 
A prisão da Bastilha foi uma fortaleza construída por Carlos V, por volta de 1380. Nas décadas 
seguintes, tornou-se a prisão mais temida pelos parisienses e um poderoso símbolo da opressão 
do Estado vigente. 
O movimento de revolta espalhou-se por todo o país, com ataques dos camponeses a castelos 
e cartórios de registro de terra. 
No dia 4 de agosto, a Assembleia Nacional Constituinte aprovou a abolição dos direitos 
feudais, e as terras pertencentes à Igreja foram confiscadas. Nos dias seguintes, foram abolidos 
o dízimo, os tributos feudais e a isenção tributária; foram criadas leis que proibiram a venda 
de cargos públicos. Para tanto, a Assembleia Nacional Constituinte aprovou a legislação que 
abolia o regime feudal e senhorial e suprimia o dízimo. Outras leis proibiram a venda de cargos 
públicos e a isenção tributária das camadas privilegiadas. O passo seguinte foi a decisão de 
elaborar uma Constituição para o país. 
Desse esforço nasceu um dos mais importantes documentos da História: a Declaração 
dos Direitos do Homem e do Cidadão. Ela foi diretamente influenciada pela Declaração de 
Independência dos EUA e pode ser considerada uma importante síntese do pensamento 
iluminista liberal e burguês. O documento defendia o direito à liberdade, à propriedade e à 
igualdade jurídica e também a resistência à opressão. 
No mês de outubro, Luís XVI estabelecia-se no Palácio das Tulherias, em Paris, deixando 
Versailhes para trás. 
A imprensa fiscalizava os movimentos da Assembleia e teve papel importante em muitos 
acontecimentos políticos. Entre os vários jornais que circulavam diariamente, destacava-se O 
Amigo do Povo, de Jean Paul Marat.
13
Em agosto de 1790, a Assembleia aprovou a Constituição Civil do Clero, que separava a 
Igreja do Estado e exigia que os membros do Clero jurassem obediência ao Estado. 
A Áustria e a Prússia, países absolutistas, olhavam para a França com preocupação e mantiveram 
o contato com Luís XVI e sua família. Em junho de 1791, a família real tentou escapar para a Áustria, 
mas foi descoberta na fronteira entre os países, na cidade de Varennes, e seus membros levados 
a Paris como prisioneiros. A Assembleia Nacional alegou que o rei não estava pretendendo fugir, 
que tudo havia sido um engano e que a monarquia devia ser preservada. A multidão manifestou-
se pedindo a deposição do rei, mas foi reprimida violentamente pela Guarda Nacional. 
Em agosto de 1791, o imperador da Áustria, Leopoldo, e o rei da Prússia, Frederico Guilherme 
II, apresentaram a Declaração de Pillnitz, que afirmava que a restauração da monarquia francesa 
era de interesse de todos os europeus.
Em setembro de 1791, foi promulgada a primeira Constituição da França, que tornou o país 
uma monarquia constitucional e criou a efetiva separação entre os poderes. Com isso, o rei, 
embora tenha permanecido no comando do Estado, perdeu a maioria de seus poderes, e os 
direitos civis foram ampliados.
A Assembleia Legislativa aprovou, em 1792, uma declaração de guerra contra a Áustria, 
como resposta à Declaração de Pillnitz. É interessante observar que tanto a burguesia como a 
aristocracia queriam que a guerra acontecesse, porém por motivos diferentes: para a burguesia, 
a guerra serviria para ampliar e sedimentar as reformas; já, para o rei e a aristocracia, era a 
oportunidade de retornar ao regime anterior. 
Diante do avanço dos exércitos coligados, o povo saiu às ruas para defender o país e, 
nesse momento, muitos levantes levaram ao massacre de pessoas consideradas partidárias 
do Antigo Regime. 
“Para vencer os inimigos, necessitamos de audácia, cada vez mais audácia, 
e então a França estará salva” (Georges Danton) 
Essas palavras de Georges Danton incendiaram a população e facilitaram a organização de 
um exército que, apesar de todas as desvantagens militares em relação aos inimigos, conseguiu 
vencer os invasores na Batalha de Valmy.
Esse processo desgastou a Assembleia e novas eleições foram convocadas para a formação de 
Convenção Nacional. A Revolução entrou, nesse momento, numa fase radical: foi Proclamada 
a República e uma nova Constituição foi promulgada de 1793. 
Esse documento determinava, entre outras coisas:
• Voto Universal: todos os cidadãos votariam;
• Lei do Máximo ou Lei do Preço Máximo, que determinava o valor máximo para salários 
e preços;
• Venda de bens públicos e dos que pertenciam aos nobres que deixaram o país, para 
recompor as finanças públicas;
• Extinção da Escravidão Negra nas colônias. 
14
Unidade: Revolução Francesa
Desde o início do movimento, diversas propostas de alteração da realidade 
francesa conviveram e se transformaram. Segundo o historiador Eric Hobsbaw, 
o movimento foi uma expressão do projeto político da burguesia, porque, apesar 
da presença de outros grupos sociais, eram os burgueses que dominavam as 
propostas do Terceiro Estado. No momento da Convenção, as diferenças 
entre as várias propostas de mudança começaram a gerar tensões entre os 
diversos grupos. No período, os grupos burgueses mais radicais conseguiram a 
Proclamação da República e a promulgação de uma nova Constituição
No seu início, a Convenção foi dominada politicamente pela Gironda. Os girondinos eram 
representantes da alta burguesia, que pretendia conter o avanço dos grupos mais radicais e 
manter a monarquia. Eles sofriam oposição do movimento conhecido como Montanha, que 
era formado por diversos grupos que pretendiam aprofundar as mudanças, entre os quais 
destacavam-se os jacobinos. A ação destes foi fundamental no episódio da prisão e do julgamento 
de Luís XVI, ocorridos depois de muitos rumores de que o rei estaria tentando planejar uma 
invasão estrangeira ao país. 
Ao som da retórica inflamada de Louis Antoine de Saint-Just, que propunha: “Não se pode reinar 
inocentemente” e “Todo rei é um rebelde ou um usurpador”, Luís XVI foi condenado à morte. 
Em 21 de janeiro de 1793, Luís XVI foi guilhotinado, fato que levou à formação da Primeira 
Coligação contra a França, reunindo Áustria, Prússia, Holanda, Espanha e Inglaterra. 
Diante disso, a população começou a se organizar contra a ameaça externa. Na Convenção, 
os girondinos colocaram-se contra a mobilização geral do povo francês, por temer a radicalização 
da Revolução e a disseminação de propostas que atacassem a questão da propriedade. Em 2 
de Junho de 1793, a população sitiou o prédio da Convenção, pedindo a prisão dos deputados 
girondinos, considerados inimigos da Revolução. 
A Convenção passou a ser dominada por figuras como Marat, Hébert, Danton, Saint-Just e 
Robespierre, dando início a um período mais radical, a Convenção Montanhesa. 
Os membros da Convenção criaram vários comitês para administrar a crise provocada 
pelos levantes internos e pela ameaça externa e, entre eles, o mais importante foi o Comitê de 
Salvação Pública, responsável pela administração e pela defesa externa. Destacavam-se também 
o Comitê de Segurança Geral, que cuidava da segurança interna, e o Tribunal Revolucionário, 
que julgava sumariamente todos os que eram considerados “contrarrevolucionários”. 
O assassinato de Marat, por Charlotte Corday, exaltou ainda mais os ânimos. O Comitê de 
Salvação Pública passou a ser liderado por Robespierre, que assumiu o comando com plenos 
poderes. Iniciou-se, então, o Terror, que seria marcado por execuções sumárias, entre elas, a 
da Rainha Maria Antonieta. O exército francês passou a ser organizado pela Convenção e, em 
1794, a coalizão contra a França foi derrotada.
15
O governo de Robespierre tomouuma série de medidas impopulares, declarando a 
necessidade de preservar a Revolução, e, com isso, os jacobinos ficaram isolados. Os deputados 
da Convenção que tinham sobrevivido ao Terror organizaram um golpe contra Robespierre e 
seus partidários, que foram, todos, guilhotinados sumariamente. Era o Golpe de 9 Termidor. 
A Convenção Termidoriana durou pouco e, em 1795, a Constituição do Ano III criou o 
Diretório. Seu principal órgão era um conselho formado por cinco membros eleitos pelos 
deputados. A Constituição determinou o voto censitário para as eleições, excluindo a maior 
parte da população desse processo, mas preservando as conquistas da burguesia. Essa fase da 
Revolução foi marcada pelo retorno da alta burguesia ao poder e pela ampliação do poder do 
exército, depois de sucessivas vitórias contra os invasores estrangeiros. 
As medidas tomadas pelo Diretório desagradavam à população e, inflamada pelos jacobinos 
que restavam, aconteceu a Conspiração dos Iguais, de 1796. O movimento foi liderado por 
Graco Babeuf, que reivindicava igualdade nas condições de vida para todos. Segundo Babeuf, 
somente abolindo a propriedade privada seria possível garantir a igualdade. A insurreição foi 
abafada e seus lideres, guilhotinados.
No plano externo, a situação continuava tensa e, em 1799, a Segunda Coligação foi formada, 
reunindo forças da Espanha, Holanda, Prússia e reinos da Itália.
Nesse contexto de conflito, o exército tornou-se o elemento central da política francesa e, entre 
seus generais, destacava-se Napoleão Bonaparte. Em 1799, ele já tinha conquistado uma base 
política sólida e, com o apoio de dois membros do Diretório e da grande burguesia, instaurou o 
Consulado. Era o Golpe de 18 de Brumário, que marcou o início do período napoleônico.
A Revolução Francesa e a vida privada
A historiadora Lynn Hunt considera que a Revolução Francesa redefiniu o cotidiano. Entre 
1789-1794, a vida pública dominou o cenário e pavimentou o caminho para a sociabilidade 
burguesa. Nos anos revolucionários, tudo era sinal de patriotismo, o que se refletia, por 
exemplo, nas roupas e nos móveis; assim sendo, as atitudes privadas e as virtudes públicas eram 
inseparáveis e o público dominava o privado. 
As alterações ocorridas nesse momento, portanto, não foram só políticas; atingiram outros 
aspectos, entre eles, a moda. As roupas passaram a ser marcadas pela simplicidade, em contraste 
com os modelos rebuscados do Antigo Regime. As mulheres usavam as cores da bandeira, e os 
símbolos nacionais, como a roseta tricolor, podiam ser vistos nas roupas dos homens.
Os objetos da casa deviam mostrar o ardor revolucionário; pratos, camas e outros objetos 
eram ser decorados com a bandeira ou com imagens revolucionárias. 
A linguagem foi alterada e os termos familiares passaram a circular no espaço público, no qual 
as pessoas começaram a usar termos como “tu” ou “cidadão” e “cidadã”. As mulheres tornaram-
se visíveis, eram notadas em vários espaços públicos e tornaram-se símbolos da República; 
as imagens de Jovens Mães lutando pela Liberdade, Igualdade e Fraternidade eram comuns. 
No momento em que o movimento refluiu, as mulheres tiveram seu papel e sua importância 
reduzidos e ficaram confinadas ao universo privado, consolidando a sociabilidade burguesa.
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Unidade: Revolução Francesa
Eric Hobsbaw e a Revolução Francesa 
Eric Hobsbaw é um dos maiores analista do período contemporâneo e, segundo sua analise, 
a Revolução Francesa foi o momento em que nasceram os temas e o vocabulário próprios da 
política liberal e radical democrática do século XIX. 
Embora tenha sido o estopim para muitos movimentos de transformação, a Revolução 
Francesa foi um fenômeno muito mais forte e mais profundo do que todos os demais que 
aconteceram nesse período. Isso deve-se ao fato de ter sido a França o estado mais populoso 
da Europa, e também à radicalização que o movimento atingiu e à força que suas propostas 
ganharam.
A Revolução Francesa mudou o mundo!
A França era a monarquia absoluta exemplar, um Estado centralizado, dominado pelo rei e 
pela aristocracia, ambiente no qual todas as reformas iluministas falharam e tiveram resultados 
catastróficos. 
Os nobres detinham grandes propriedades, de onde vinham suas rendas, no entanto todas as 
suas atribuições políticas tinham sido engolidas pelo rei. Eles tinham um padrão de vida bastante 
elevado e eram impedidos de exercer qualquer ofício, porém, quando a inflação disparou, essa 
situação começou a ruir. 
O Estado tinha grandes problemas financeiros e a estrutura de arrecadação era obsoleta, 
permitindo que membros das classes privilegiadas não fossem taxados. As reformas de 
1774/1776 foram incapazes de conter a bancarrota, e o envolvimento com a Revolução 
Americana aprofundou a crise. Ao convocar os Estados Gerais, a aristocracia cometeu um erro 
estratégico: subestimou o tamanho da crise econômica que atingia o país. 
A Revolução Francesa não foi um movimento de partidos, mas havia um grande consenso 
entre a burguesia, que pretendia a difusão do liberalismo e a luta contra os privilégios feudais. 
Essa proposta, no entanto, estava longe de ser democrática ou igualitária. O que esse grupo 
pretendia era uma monarquia constitucional.
Contudo a grande crise e a possibilidade de expressão, criada com a convocação dos Estados 
Gerais, liberaram forças sociais imprevisíveis e tornaram o movimento radical.
Os acontecimentos que se seguiram levaram o Estado, em 1793, à destruição e ao 
desaparecimento dos direitos feudais.
Uma particularidade da Revolução Francesa é o fato de que nenhum outro movimento 
burguês teve no poder um grupo tão radical quanto os jacobinos. Eles representavam uma 
alternativa política para os grupos populares, que não tinham, naquele momento, um projeto 
político próprio. A memória construída sobre esse período é associada à violência e à guilhotina, 
contudo, para o francês comum, essas medidas eram a única forma de salvar seu país. 
O poder dos Jacobinos estava assentado nesses grupos populares, todavia a necessidade de 
manter alianças com grupos médios e a guerra, que aumentou a miséria, levaram ao rompimento 
entre eles, marcando o fim do período jacobino no poder. O período termidoriano foi caótico e 
abriu espaço para a ação e a inteligência política de Napoleão Bonaparte.
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Conheça algumas Personalidades da época
Luís XVI de Bourbon – 1754 - 1793
Foi rei da França de 1774 a 1792. Era filho do delfim Luís e de Maria Josefa de 
Saxônia, e marido de Maria Antonieta, da Áustria.
Maria Antonieta Josefa Joana de Habsburgo – 2 de novembro 1756 - 6 de 
outubro 1793
Era arquiduquesa da Áustria e foi rainha consorte da França de 1774 até a Revolução 
Francesa, em 1789. Casou-se em 1770, aos catorze anos de idade, e tornou-se 
rainha em 1774. Maria Antonieta foi tia-avó da imperatriz Leopoldina, primeira 
esposa de D.Pedro I. 
Georges Jacques Danton –1759 - 1794
Era advogado e ficou conhecido por sua atuação na Revolução Francesa.
Foi um importante membro da Convenção Jacobina e o primeiro chefe do Comitê 
de Salvação Pública.
Ele foi substituído por Robespierre, porque defendia posições mais moderadas. 
Durante o Terror, foi condenado por conspiração e guilhotinado em praça pública. 
A tradição afirma que, antes de morrer, ele teria dito a Robespierre: “Minha única 
tristeza é que vou antes de Robespierre”
Maximilien Robespierre – 1758 - 1774
Foi advogado e o membro mais conhecido do Clube dos Jacobinos.
Ele representa as tendências mais radicais da Revolução e foi o principal articulador 
do Terror. Foi preso e condenado à morte pelo Golpe do 9 de Termidor.
Jean-Paul Marat – 1743 -1793
Era um médico e tornou-se um conhecido jornalista radical além de político alinhado 
com a Montanha. Durante o ano de 1793, atingiu o máximo de poder. Morreu com 
uma única punhalada no coração, desferida por Charllote Corday.
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Unidade: Revolução Francesa
Material Complementar
• VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa e seueco. Estud. av., São Paulo, v. 3, n. 6, Aug. 
1989. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40141989000200003&lng=en&nrm=iso>. access on 01 Mar. 2011.
• Site do Núcleo de Estudos Contemporâneos – mapas, documentos e cronologias
http://www.historia.uff.br/nec/
• Site da área de História Moderna e contemporânea UERJ
http://www.moderna-contemp.uerj.br/index.htm
• Site Libery, Equality, Fraternity – site sobre a Revolução Francesa (inglês)
http://chnm.gmu.edu/revolution/
• Site: Internet Modern History Sourcebook – lista de links e documentos sobre a revolução 
(inglês) http://www.fordham.edu/halsall/mod/modsbook13.html
• Exposição Virtual: Revolução Francesa (inglês)
http://www.historywiz.org/frenchrev-mm.htm
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Referências
ANDERSON, P. Linhagens do Estado Absolutista. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. 4 vol
ARIES, P. História da Vida Privada: Da Revolução Francesa à Primeira Guerra. 7. ed. 
São Paulo: Companhia das Letras, 1991. 5 vol
DARNTON, R. O Beijo de Lamourette: Mídia, Cultura e Revolução. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1990. 4 vol
_____. O Iluminismo Como Negócio: História da Publicação da “Enciclopédia”, 
1975- 1800. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. 6 vol
_____. Os Best-Sellers Proibidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 6 vol
HOBSBAWM, E. J. A Era das Revoluções: Europa 1789-1848. 17. ed. São Paulo: Paz e 
Terra, 2003.
IGLESIAS, F. A Revolução Industrial. 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. 3 vol
SOBOUL, A. A Revolução Francesa. 7. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
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Unidade: Revolução Francesa
Anotações
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