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cromatografia em camada delgada CCD

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ 
LICENCIATURA EM QUÍMICA 
CAMPUS PARNAÍBA 
DISCIPLINA: ORGÂNICA EXPERIMENTAL 
PROFESSOR (A): Dra. BUANA CARVALHO DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA (CCD) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARNAÍBA 
2019
 
 
KAMILA LIMA DE MACEDO 
LUANA CRYS SILVA DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA (CCD) 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado como exigência parcial para a obtenção 
da aprovação na disciplina de Química Orgânica Experimental 
do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - IFPI Campus 
Parnaíba. 
Orientador (a): Prof. Dra. Buana Carvalho de Almeida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARNAÍBA 
2019 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A cromatografia foi idealizada por volta de 1900, a mesma consiste em um 
método físico-químico de separação de misturas, essa técnica faz o uso das 
diferenças no grau de adsorção e solubilidade das substâncias, no qual possibilita 
identificar e isolar os componentes de uma mistura. Para isso, a cromatografia se 
baseia na migração diferencial dos componentes de uma amostra entre duas fases 
imiscíveis, a fase móvel (eluente) e a fase estacionaria (adsorvente) (PERES, 2002). 
A fase estacionária é responsável por reter de acordo com a afinidade 
química os componentes da mistura. Já a fase móvel, por outro lado, é quem vai 
deslocar a mistura pela fase estacionária, inclusive, é a grande variedade de 
combinações entre estas que fazem a cromatografia ser uma técnica extremamente 
versátil. Existem várias técnicas cromatográficas, o nome dado a cada tipo particular 
de cromatografia depende da maneira como o experimento é conduzido. Assim 
existem diferentes possibilidades de realizar a cromatografia, uma destas é a 
cromatografia em camada delgada (LANÇAS, 2010). 
A cromatografia em camada delgada (CCD) é uma das técnicas 
cromatográficas mais utilizadas, tanto por ser um método simples como de baixo 
custo, esta consiste em uma fase estacionária que é uma camada fina formada por 
um sólido, geralmente sílica, e uma fase móvel que é um solvente ou misturas de 
solventes, a mesma coisa acontece na cromatografia em papel, no qual o solvente 
sobe através do adsorvente por ação capilar, arrastando os componentes no qual 
realizam mais interações consigo (FIGURA 1) (AZEREDO et al; 2004). 
 
Figura 1- Desenvolvimento da cromatografia em camada delgada (CCD)
 
Fonte: Google imagens, (2019). 
 
 
 
Há também a cromatografia em coluna, onde o solvente (fase móvel) flui por 
uma ação de seu próprio peso, descendo através de um sólido adsorvente (fase 
estacionária), onde um pó finamente dividido está contido na coluna. Após o 
processo de cromatografia pode-se calcular o fator de retenção (Rf) que é um 
cálculo realizado a partir do princípio que um composto percorre sempre a mesma 
distância em relação a um solvente, o Rf pode ser calculado pela razão entre a 
distância percorrida pelo composto e a distância percorrida pelo eluente. Este 
cálculo é utilizado para identificação de substância comparando o Rf obtido com o Rf 
padrão (BORGES; BOTTOLI; COLLINS, 2010). 
 Além disso, as substâncias movem-se em velocidades diferentes, na 
cromatografia os fatores como o grau de solubilidade no solvente e o grau de 
adsorção na superfície de adsorvente são determinantes para a velocidade no qual 
as substâncias se deslocam, mas o fator de maior importante é a polaridade. As 
fases estacionárias têm forte afinidade por substâncias polares, estas são 
fortemente retidas, enquanto as pouco polares são facilmente carregadas pelo 
solvente. No entanto, na cromatografia utiliza-se um solvente que dissolve todos os 
componentes da mistura, ou seja, a polaridade é mais importante para adsorção do 
que para dissolução, neste sentido, as substâncias mais polares movem-se mais 
lentamente (CONSTANTINO; DA SILVA; DONATE, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 OBJETIVO 
2.1 OBJETIVO GERAL 
 
Realizar a técnica de cromatografia em camada delgada (CCD), em placa de 
sílica. 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Observar como a amostra da (Bixa orellana L.) se comporta a partir de 
diferentes frações do eluente (hexano/ acetato de etila); 
 Analisar os valores do fator de retenção (Rf) dos compostos; 
 Revelar as placas em reveladores físicos e químicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
3.1 REAGENTES QUÍMICOS E SOLUÇÕES 
 Acetato de etila (Dinâmica) 
 Hexano (Dinâmica) 
 Iodo ressublimado (Vetec) 
 Semente do urucum (Bixa orellana L.) 
 Vanilina 
3.2 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 
 Algodão 
 Balança Analítica (Marte) 
 Câmara de UV (SOLAB) 
 Capela de exaustão 
 Espátula 
 Estufa (LUCADEMA) 
 Papel de filtro (Vetec) 
 Pinça 
 Placa de Sílica (MACHEREY- NAGEL) 
 Régua 
 Tesoura 
 
3.3 VIDRARIAS 
 Béquer (10 mL/ 100 mL) 
 Capilar 
 Frasco de vidro com tampa 
 Placa de Petri 
 Proveta (10 mL) 
 Vidro de relógio 
 
3.4 METODOLOGIA 
Primeiramente, preparou-se uma mistura onde foram pesados 10 g da semente do 
urucum pulverizada e diluíram-se com 18 gotas do solvente hexano, com a mistura pronta, 
para realização da fase móvel foram adicionados em béquer de 100 mL com o auxílio de 
uma proveta 8 mL de hexano e 2 mL acetato de etila. Na sequência, foi realizada uma 
marcação a cerca de 1 cm da base inferior da placa (fase estacionária) e em seguida 
aplicou-se com o auxílio de um capilar a mistura do urucum com hexano na placa. Realizado 
esse procedimento, a placa foi mergulhada no béquer onde continha a fase móvel para que 
o solvente eluisse a amostra e posteriormente realizou-se o cálculo do Rf. 
 
 
Em seguida, fez-se o mesmo procedimento para a segunda placa, porém com 
proporções diferentes na fase móvel onde foram adicionados 6 mL de hexano e 4 
mL de acetato de etila. Na sequência, também foi realizada uma marcação a cerca de 1 
cm da base inferior da placa (fase estacionária) e logo aplicou-se com o auxílio de um 
capilar a mistura do urucum com hexano na placa. Realizado esse procedimento, a segunda 
placa foi mergulhada no béquer onde continha a fase móvel para que o solvente eluisse a 
amostra e posteriormente realizou-se o cálculo do Rf. 
Logo após esses dois procedimentos ambas as placas foram deixadas em repouso 
para que o solvente pudesse evaporar. Na sequência, fez-se dois processos de reveladores 
o químico e o físico. No qual foi realizado o processo do revelador físico, onde colocaram-se 
as duas placas dentro de uma câmara de luz ultravioleta, dessa forma, foram observados e 
anotados os resultados. Por fim, foram realizados os processos de revelação por meio 
químico, entretanto, a vanilina um dos reveladores químicos estava contaminada, logo 
utilizou-se o iodo ressublimado e este apresentou o resultado esperado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 A cromatografia em camada delgada (CCD) tem como proposito separar os 
constituintes de uma mistura através da migração diferencial entre eles sobre uma 
camada delgada de adsorvente retida em uma superfície plana. Durante esse 
processo os componentes da amostra interagem com a fase estacionária e com o 
eluente, permitindo assim fazer o isolamento de compostos com valores de Rf (fator 
de retenção) muito próximos, portanto, a CCD é um método que possui diferentes 
vantagens, como por exemplo é uma técnica prática, rápida e de baixo custo 
(COLLINS; BRAGA; BONATO, 1997). 
 Inicialmente, para o desenvolvimento da prática de CCD foi preparada uma 
solução, no qual a mesma é formada pela a semente do urucum (Bixa orellana L.) 
pulverizada com hexano. Foi adicionado hexano até que a semente do urucum 
estivesse completamente submersa, o hexano foi utilizado com o propósito de extrair 
as substânciasquímicas através de interações, formando os extratos (amostras) que 
serão utilizadas durante a prática. Logo em seguida, a amostra recém extraída foi 
aplicada nas placas de sílica (fase estacionária) com auxílio de um capilar, as 
mesmas foram aplicadas a uma distância de 1,0 cm da extremidade inferior da 
placa, com o intuito da amostra não ter contato direto com o eluente e ser arrastada 
para a fase móvel. Ainda, as placas foram postas em diferentes frações do eluente 
(hexano/acetato de etila) para que fosse possível calcular o fator de retenção (Rf) 
das mesmas nas diferentes proporções. 
A primeira placa preparada foi posta para eluir na mistura de solventes 
hexano/ acetato (8:2) com a cuba (recipiente com tampa) previamente saturada 
pelos vapores dos solventes, essa saturação é necessária para que se possa obter 
uma boa migração da amostra além de fazer com que a corrida cromatográfica se 
torna mais rápida. Nessa etapa foi possível evidenciar que a amostra apresentava 
coloração amarelada característica dos carotenoides presentes no pericarpo da 
semente do urucum. Ainda, foi possível observar que a amostra eluiu à uma 
distância de 2 cm da extremidade inferior (FIGURA 2) em quanto que o solvente 
subiu a uma distância de 6 cm, com esses dados foi possível calcular o Rf dessa 
amostra no referido eluente, conforme expresso nos cálculos abaixo: 
 
 
 Figura 2- Placa após eluição 
kkkem hexano/ acetato (8:2) 
 
 Fonte: Acervo pessoal (2019). 
 Posteriormente, a segunda placa foi posta para eluir na mistura de solventes 
hexano/ acetato (6:4) também com a cuba previamente saturada, nessa etapa foi 
observado que na segunda placa a amostra percorreu uma distância de 3,5 cm da 
extremidade inferior (FIGURA 3) em quanto que o solvente subiu a uma distância de 
6 cm, com esses dados foi possível calcular o Rf dessa amostra no referido eluente, 
conforme expresso nos cálculos abaixo: 
 
 Figura 3- Placa após eluição 
kkkem hexano/ acetato (6:4) 
 
 Fonte: Acervo pessoal (2019). 
 
 
Com isso, pode-se evidenciar que na segunda placa, que a amostra subiu 
mais do que a primeira, esse fato ocorreu devido ao aumento do caráter polar no 
eluente utilizado. Pois na primeira placa a proporção utilizada foi de hexano/acetato 
de etila (8:2), enquanto que na segunda a proporção foi (6:4), dessa forma, 
observou-se que a quantidade de acetato de etila é maior na segunda proporção do 
que na primeira, fazendo com que o caráter polar do eluente seja maior na segunda 
placa. Assim, evidenciando que a amostra tem um maior caráter polar, pois a 
medida que foi aumentada a polaridade do eluente a distância percorrida pela 
substância foi maior. Neste sentido, isso acontece porque o eluente irá competir de 
certa forma com a sílica fazendo com que a amostra seja arrastada pelo mesmo, 
provavelmente por ter um caráter mais polar que a sílica. 
Posteriormente, foi utilizado para revelar as placas os métodos físicos e 
químicos; no método físico foi utilizada a câmara de UV, esse aparelho é utilizado 
para observar compostos normalmente não identificados durante ou após a eluição 
da placa, por meio da fluorescência das substâncias. 
A fluorescência pode ser facilmente identificada em compostos que possuem 
grupos aromático, carbonilas alicíclicas ou ainda em substâncias que contém 
estruturas alifáticas e ligações duplas conjugadas, no entanto, os mesmos podem 
apresentar fluorescência menor do que as substâncias de sistemas aromático 
(HOLLER; SKOOG; CROUCH, 2009’). 
Durante essa etapa pode-se evidenciar alguns pontos de fluorescência nas 
placas indicando que as amostras provavelmente continham alguma das 
características supracitadas; esse fato pode estar relacionado com a estrutura da 
bixina (FIGURA 4) já que a mesma é a substância em maior quantidade no 
pericarpo da semente do urucum (Bixa orellana L.). Pois a bixina apresenta tanto 
duplas alternadas como um grupo carbonila, podendo assim explicar a fluorescência 
da amostra no UV. 
Figura 4- Composição estrutural da bixina 
C
C
O
O
OH
H3CO
 
Fonte: DA COSTA; CHAVES (2005), com modificações (2019). 
 
 
 Por fim, as placas foram reveladas em reveladores químicos; para revelar a 
primeira placa foi utilizado vanilina, um revelador químico universal, nessa etapa a 
placa foi submersa em vanilina e depois aquecida (FIGURA 5) para que ocorresse 
reação e revelasse a placa, no entanto, a revelação não foi eficiente, pois 
evidenciou-se que a vanilina poderia estar contaminada, devido a mesma apresentar 
uma coloração diferente mais amarelada que o normal. 
 
Figura 5- Placa cromatográfica sendo 
revelada em vanilina
 
Fonte: Acervo pessoal (2019). 
 
Como a vanilina estava contaminada, para revelar a segunda placa foi 
necessário um outro revelador, por conta disso, foi utilizado o iodo ressublimado que 
assim como a vanilina também é um revelador universal, pois reage com quase 
todas as classes de substâncias orgânicas formando complexos, exceto alcanos e 
halétos alinfáticos. 
Mas diferentemente da vanilina o iodo ressublimado não precisa de 
aquecimento, pois o processo de revelação do mesmo consiste em apenas em 
colocar uma pequena quantidade de iodo em um frasco com tampa juntamente com 
a placa que irá ser revelada (FIGURA 6) e depois de alguns minutos será perceptível 
pequenas manchas marrons referente aos constituintes das amostras (FIGURA 7). 
 
 
 
 
 Figura 6- Placa cromatográfica sendo Figura 7- Placa cromatográfica após 
 revelada pelos vapores de iodo. método revelador químico. 
 
 Fonte: Acervo pessoal (2019). Fonte: Acervo pessoal (2019). 
 
Com isso, pode-se observar melhor a amostra revelada no iodo, de modo que 
foi possível identificar pequenas marcas não vistas anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 
 Neste sentido, com esse experimento pôde-se realizar a técnica de 
cromatografia em camada delgada (CCD), em placa de sílica. Ademais, observou-se 
como a amostra da (Bixa orellana L.) se comporta a partir de diferentes frações do 
eluente (hexano/ acetato de etila). Ainda, foi possível analisar os valores do fator de 
retenção (Rf) da amostra a partir das frações do eluente utilizado e ao final da 
prática pôde-se revelar as placas em reveladores físicos e químicos. 
Além disso, foi evidenciado nos resultados que na segunda placa, a amostra 
subiu mais do que na primeira placa, esse fato ocorreu devido ao aumento do 
caráter polar no eluente utilizado. Neste sentido, pôde-se observar que a amostra 
tem um certo caráter polar, pois a medida que foi aumentado a polaridade do 
eluente a distância percorrida pela substância foi maior. Ademais, pode-se realizar o 
procedimento de reveladores físico e químico, onde no físico é evidenciado alguns 
pontos de fluorescência nas placas, confirmando que a amostra continha, carbonilas 
alicíclicas e ligações duplas conjugadas. 
Já no método de revelação químico, através do iodo ressublimado foi 
perceptível pequenas manchas marrons referente aos constituintes das amostras. 
Dessa forma, com essa prática pôde-se aprofundar na técnica de cromatografia em 
camada delgada, onde foi possível adquirir conhecimentos a respeito da separação 
de misturas para assim poder aplicá-los em prática posteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
AZEREDO et al. Validação de técnica analítica em cromatografia em camada 
delgada comparativa para identificação de fármacos anorexígenos sintéticos 
em produtos fitoterápicos. p.17-25. Goiânia: Revista eletrônica de farmácia, 2004. 
BORGES, E. M; BOTTOLI, C. B. G; COLLINS, C. H. Possibilidades e limitaçõesno uso da temperatura em cromatografia líquida de fase reversa. v. 33, n. 4, p. 
945-953. São Paulo: Química nova, 2010. 
COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, S. P. Introdução a Métodos 
Cromatográficos. 7ª ed. Campinas: Ed. UNICAMP, 1997. 
CONSTANTINO, M. G; DA SILVA, G. V. J; DONATE, P. M. Fundamentos de 
química experimental. 2. Ed. São Paulo: Edusp, 2011. 
DA COSTA, C. L. S; CHAVES, M.H. Extração de pigmentos das sementes de 
Bixa Orellana L.: Uma alternativa para disciplinas experimentais de química 
orgânica. São Paulo: Química Nova, 2005. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422005000100026. 
Acesso em: 23 set.2019. 
HOLLER, F. J.; SKOOG, D. A.; CROUCH, S. R.; Principios de análise 
instrumental. 6 3d. Porto Alegre: Bookman, 2009. 
LANÇAS, F. M. Cromatografia líquida com interação hidrofílica. v. 2, n. 1, p. 45-
57. São Carlos: Scientia Cromatographia, 2010. 
PERES, T. B. Noções básicas de cromatografia. v. 64, n. 2, p. 227-229. São 
Paulo: Biológico, 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO – Questionário 
 
 
1. Cite os principais tipos de forças que fazem com que os componentes de uma 
mistura sejam adsorvidos pelas partículas de um sólido: 
 
 O que vai fazer com que um composto de uma amostra tenha maior ou 
menor adsorção vai ser a força das interações que ele estabelece, as mesmas 
variam da seguinte forma: formação de sais >coordenação > pontes de hidrogênio > 
dipolo-dipolo > London, onde normalmente as substâncias mais polares ficam mais 
retidas, pois interagem mais com a fase estacionaria e as substâncias apolares se 
deslocam mais, pois estabelecem melhor interação com a fase móvel. 
 
2. Cite as características do solvente para lavar ou arrastar os compostos 
adsorvidos na coluna cromatográfica: 
 
 O solvente só pode arrastar ou lavar algum composto se o mesmo 
estabelecer interações intermoleculares mais fortes com a amostra do que as 
interações que a mesma faz com a fase estacionária. 
 
3. Fale sobre o princípio básico que envolve a técnica de cromatografia: 
 
 Cromatografia é um método que permite a separação, identificação e 
determinação de componentes de uma determinada amostra. Essa técnica se 
 
 
baseia na distribuição dos componentes da mistura entre a fase móvel (eluente) e a 
fase estacionaria (adsorvente). 
 
4. Por quê se deve colocar papel filtro na parede da cuba cromatográfica? 
 
 Para facilitar a saturação da cuba, onde ao colocar o papel de filtro o 
mesmo ficará umedecido evidenciando que a câmara está saturada pelo solvente. 
Esse processo é necessário para que se possa ter uma boa migração da amostra 
além de fazer com que a corrida cromatográfica se torna mais rápida. 
 
4. Se os componentes da mistura, após a corrida cromatográfica, apresentam 
manchas incolores, qual o processo empregado para visualizar estas manchas na 
placa cromatográfica? 
 
 Nesses casos a placa deve ser revelada ou por método físico, como através 
da luz ultravioleta, ou por métodos químicos onde são empregados os reveladores 
químicos, como vanilina, sulfato cérico, vapores de iodo assim como outros, vale 
ressaltar embora sejam muito eficientes muitos dos reveladores químicos são 
destrutivos as amostras. 
 
6. O que é e como é calculado o Rf? 
 
 O fator de retenção (Rf), pode ser calculado pela razão entre a distância 
percorrida pelo composto e a distância percorrida pelo eluente. 
 
𝑅𝑓 =
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
 
 
7. Quais os usos mais importantes da cromatografia de camada delgada? 
 
 Os usos mais importantes para a cromatografia em camada delgada são 
análises quantitativas a partir de pequenas amostras, a mesma ainda pode ser 
empregada na identificação de componentes de uma mistura e na determinação da 
pureza de um composto, essa técnica além de ser um teste em que se pode obter 
 
 
resultados quantitativos confiáveis a mesma ainda consiste em um processo rápido 
e de baixo custo. 
 
8. A alumina, ou oxido de alumínio, tem ação básica e interage fortemente com 
espécies ácidas; por sua vez, a sílica gel interage com espécies básicas devido a 
natureza ácida do oxido sílico. Baseado nessas informações, explique o 
comportamento distinto dos dois corantes empregados quando se usa alumina ou 
sílica com fase fixa. A estrutura dos dois produtos está apresentada abaixo: 
 
N
SN N
Cl
CH3
CH3
CH3
CH3
N N
SO3H
CH3
CH3
N
Azul de Metileno
Alaranjado 
de metila
 
 
 
 O azul de metileno como representado pela questão é um sal, logo o 
mesmo possui um caráter polar e devido a isso terá mais interações com a sílica e 
ficará mais retido na mesma do que o alaranjado de metila. E quando se usa a 
alumina ocorrerá o contrário será o alaranjado de metila que ficará mais retido na 
fase estacionária.

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