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dckzslcjdfhcsdijfvisd pojmldflksnfvjkdf Epitaciolândia 2019 Portfólio Tema: Didática na formação de professor Universitária: Maria Cosma de Oliveira Valentim Aldeane Alves de Queiroz Orientadora: Marta Maria Epitaciolândia 2020 Vamos entender o que é didática na formação do professor? SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3 2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4 3 CONCLUSÃO ..........................................................................................................8 REFERÊNCIAS.....................................................................................................................9 1 INTRODUÇÃO A didática é a prática pedagógica do qual se constrói o aprendizado do aluno, ou seja, a didática preocupa-se com as condições e modos pelos os quais os alunos melhoram e potencializam sua aprendizagem. Segundo LIBÂNEO (1990) aponta que a didática: “A ela cabe converter objetivos sociopolíticos e pedagógicos em objetivos de ensino, selecionar conteúdos e métodos em função desses objetivos, estabelecer os vínculos entre ensino e aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das capacidades mentais dos alunos (...) trata da teoria geral do ensino (1990, p.26). ” A didática na formação do professor, tem sido considerada uma ampla e indispensável sinalizadora na aplicabilidade dos conteúdos programáticos a que o pedagogo utiliza para ministrar suas aulas. A didática do professor é considerada flexível, tendo em vista que cada turma e cada indivíduo exigirá práticas diferenciadas, por isso a qualificação se faz necessária na educação. Podemos entender que a didática como a concretização da teoria poderá consumar aquilo que o professor almejou no decorrer do seu planejamento, atendendo, assim, as diferentes formas de educar, as diversas concepções pedagógicas e as reflexões docentes, considerando o ensinar/aprender um processo em constante mudança no ambiente escolar. O papel da didática é de fundamental importância, pois, uma boa didática, na perspectiva da mediação, é aquela que promove e amplia o desenvolvimento das capacidades intelectuais dos docentes como também a forma de relacionar conteúdos gerando saberes com uma ligação mais concreta entre o assunto e a realidade. Isso só é possível através da didática. Segundo o Dicionário Aurélio, compreendo que a Didática trata em sua gênese da maneira como professor irá atuar em sala de aula, como o professor irá apresentar novos saberes para seus alunos e como os mesmos iram se apropriar deles. Nesse sentido, posso dizer que a docência é instigar o aluno a construir o seu próprio conhecimento. Portanto, segundo Piaget “O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas”. Com todo esse conhecimento, vamos ao portfólio? 3 2 DESENVOLVIMENTO De acordo com PACIEVITCH (2012) afirma que a disciplina da didática deve desenvolver a capacidade crítica dos docentes, no intuito que possam avaliar de forma clara a realidade do ensino. Um dos desafios da didática é de articular os conhecimentos adquiridos sobre o como, para quem, “o que” ensinar e o “por que” ensinar. As diferentes tendências pedagógicas incluídas na prática pedagogias. De acordo com os educadores LIBÂNEO (1990) E SAVIANI (1997) onde faz uma análise demonstrando as principais tendências pedagógicas usadas na educação, que se dividem em duas grandes linhas de pensamento pedagógico. Sendo elas: Tendências Liberais e Tendências Progressistas. A pedagogia liberal sustenta a ideia de que a escola tem por função preparar o indivíduo para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais. Para isso, os indivíduos precisam aprender a adaptar-se aos vários valores e às normas vigentes na sociedade de classes, através de desenvolvimento da cultura individual. A ênfase no aspecto cultural esconde a realidade das diferenças de classes, pois, embora difundida a ideia de igualdade de oportunidades, não leva em conta a desigualdade de condições. Existem quatro tendências pedagógicas liberais: Tendência tradicional: tem como objetivo a transmissão dos padrões, normas e modelos dominantes. Os conteúdos escolares são separados da realidade social e da capacidade cognitiva dos alunos, sendo impostos como verdade absoluta em que apenas o professor tem razão. Sua metodologia é baseada na memorização, o que contribui para uma aprendizagem mecânica, passiva e repetitiva. Tendência renovada: a educação escolar assume o propósito de levar o aluno a aprender e construir conhecimento, considerando as fases do seu desenvolvimento. Os conteúdos escolares passam a adequar-se aos interesses, ritmos e fases de raciocínio do aluno. Sua proposta metodológica tem como característica os experimentos e as pesquisas. O professor deixa de ser um mero expositor e assume o papel de elaborar situações desafiadoras da aprendizagem. A aprendizagem é construída através de planejamentos e testes. O professor passa a respeitar e a atender as necessidades individuais dos alunos. 4 Tendência renovada não-diretiva: há uma maior preocupação com o desenvolvimento da personalidade do aluno, com o autoconhecimento e com a realização pessoal. Os conteúdos escolares passam a ter significação pessoal, indo de encontro aos interesses e motivação do aluno. São incluídas atividades de sensibilidade, expressão e comunicação interpessoal, acentuando-se a importância dos trabalhos em grupos. Aprender torna-se um ato interno e intransferível. A relação professor-aluno passa a ser marcada pela afetividade. Tendência tecnicista: enfatiza a profissionalização e modela o individuo para integrá-lo ao modelo social vigente, tecnicista. Os conteúdos que ganham destaque são os objetivos e neutros. O professor administra os procedimentos didáticos, enquanto o aluno recebe as informações. O educador tem uma relação profissional e interpessoal com o aluno. Logo, nas tendências pedagógicas progressistas analisam de forma critica as realidades sociais, cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo. Libâneo (1990) defende que a pedagogia progressista não tem como institucionalizar-se numa sociedade capitalista; daí ela ser um instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas sociais (pg32). É dividida em três tendências: Tendência libertadora: o papel da educação é conscientizar para transformar a realidade e os conteúdos são extraídos da pratica social e cotidiana dos alunos. Os conteúdos pré-selecionados são vistos como uma invasão cultural. A metodologia é caracterizada pela problematizarão da experiência social em grupos de discussão. A relação do professor com o aluno é tida como horizontal em que ambos passam a fazer parte do ato de educar. Tendência libertaria: a escola propicia praticas democráticas, pois acredita que a consciência política resulta em conquistas sócias. Os conteúdos dão ênfase nas lutas sociais, cuja metodologia é está relacionada com a vivência grupal. O professor torna-se um orientador do grupo sem impor suas idéias e convicções. Tendência crítico-social dos conteúdos: a escola tem a tarefa de garantir a apropriação critica do conhecimento cientifico e universal, tornando-se uma arma de luta importante. A classe trabalhadora deveapropriar-se do saber. Adota o método dialético, esse que é visto como o responsável pelo confronto entre 5 as experiências pessoais e o conteúdo transmitido na escola. O educando participa com suas experiências e o professor com sua visão da realidade. Para que toda prática educativa seja efetiva, o professor precisa conhecer a didática enquanto conteúdo específico, isto ajudara em sua formação no âmbito escolar discernindo as diferentes formas de educar e as diversificadas tendências pedagógicas buscando a melhor pratica para desenvolver em cada turma estudantil. Mas a prática educativa não pode suceder de forma espontânea, sem um planejamento, metas e instrumentos a ser aplicados em sala de aula. Como podemos entender o processo do ensino-aprendizagem avançará a partir da fundamentação da didática na dialética, sendo que é uma área em constante mudança e isenta de objetivos que a deixe pronta e acabada, por isso a necessidade de se qualificar se faz necessário. No mundo em que vivemos temos que ser portadores de uma boa cultura, pois é através dela que poderemos mudar a conscientização da sociedade. A didática é considerada a “arte de ensinar”, é imprescindível no processo pedagógico com tendências distintas na visão do homem e do mundo, flexibilizando, sempre, o papel do professor, do aluno, as metodologias, as avaliações e a forma de ensinar se torna mais eficiente, atendendo a demanda dos educandos. De modo que a didática opera na capacidade crítica e desenvolvimentista dos docentes para que eles analisem, explicitamente, a realidade do ensino, refletindo-o “como” ensinar, para que ensinar, o que ensinar etc. (LIBÂNEO, 1990). Em outras palavras, a disciplina de didática institui diretrizes sinalizadoras das atividades pedagógicas, investiga o desenvolvimento do ensino- aprendizagem e sonda as ineficiências sujeitas a reflexões-ações por parte do professor. Isento da didática, o professor não disporia da ferramenta essencial para a cooperação entre professor/aluno e jamais ocorreria a delineação entre o ensinar e o aprender. A didática, como disciplina, é a essência nas estratégias de ensino e têm o papel de realizar a transformação da teoria à prática pedagógica. Com base na teoria, cabe ao professor a organização da didática, utilizando materiais que lhe deem suporte na facilitação do ensino-aprendizagem, sujeito a reflexão-ação para o cumprimento dos objetivos propostos. Há uma variedade de elementos que 6 compõem a didática pedagógica sendo a metodologia, o planejamento e a avaliação os mais importantes. Todos sujeitos a flexibilização, uma vez que cada indivíduo tem uma maneira diferente de entender, ao tempo em que a prática docente encontra-se em constante processo de mudança. Todavia, cada professor possui as suas próprias concepções e metodologias que o nortearão em seus planejamentos e em sua didática em sala de aula. Logicamente em cada assunto, em cada docente e em cada aluno há necessidades específicas e à medida em que elas surgem, a didática deve flexibilizar-se. Torna-se necessário considerar a didática como algo que concretize a teoria nos trabalhos pedagógicos cotidianos, tendo em vista, a importância da sua eficácia como ponte ao acesso ensino-aprendizagem. Há, algum tempo, a didática era interpretada como disciplina metodológica de ensino que tinha como missão “ensinar”. Existia, inclusive, manuais ou receitas prontas que orientavam os professores a se portarem em sala de aula. Porém a verdadeira função da didática vai além dessas premissas, isso porque a visão humana e de mundo modifica-se à proporção que surge a necessidade. O conhecimento didático deixou sua estagnação e partiu em busca das melhores estratégias de ensinar e das mais acessíveis formas de aprender. Contudo, a didática tem a sua essência a partir do oferecimento de formas variadas de ensinar e de compreender a construção do ensino-aprendizagem com a aplicação diversificada de metodologias que surtam efeito para a concretização dos seus objetivos. No processo ensino-aprendizagem o docente deve variar, reflexivamente, suas metodologias na busca de resultados que lhe satisfaçam, pois, a tarefa de trabalhar, de forma explícita e segura, está incumbida, exclusivamente no professor. Se o professor deixar de preocupar-se no remanejamento dos conteúdos e de suas estratégias, instigando e orientando os seus alunos a respeito da importância dos estudos e da formação para a vida, certamente não obterá êxito no seu trabalho pedagógico. A razão prática é essencial para a conclusão da teoria que se planejou. Essa conclusão é a confirmação da sua verdade. Quando o professor não faz com que o aluno aprenda, o induz a aceitar uma falsa verdade e sem valor científico. 7 8 3 CONCLUSÃO Conclui- se que a produção textual sobre didática na formação de professores é o enfoque principal da teoria, tornando-se imprescindível nos trabalhos pedagógicos e tendo em vista a sua essência na consumação dos objetivos propostos. Levando em conta a necessidade de sua flexibilização para atender as diversidades de acordo as necessidades de cada professor, de cada aluno e do contexto trabalhado em sala de aula. Em suma, a didática é a disciplina que fundamenta a prática docente. Somente através dela é que teoria e prática se consolidam, porque ela investiga, orienta e proporciona a realização da formação do indivíduo, construindo e reconstruindo conhecimentos evoluindo para o novo. Isento da didática, o ramo da pedagogia não teria oportunidades de aquisições da aprendizagem do aluno, seria um desperdício de assuntos sem fundamentação e bases metodológicas. A didática oferece um suporte seguro para a realização de estratégias, que visam possibilidades para uma nova reflexão-ação, atenuando os reais empecilhos impregnados no processo ensino-aprendizagem e consolidando teoria e prática no trabalho docente. Jamais se trilharia um caminho de difícil acesso, chegando nos lócus desejados, sem o suporte de um meio de orientação como um mapa, uma bússola ou coisa parecida. De forma semelhante é o trabalho pedagógico que não deve ser conduzido de maneira aleatória, sem destino ou sem a mira um ponto de chegada. Enfim, a condução de um trabalho pedagógico carece de um planejamento possível, do mapeamento de um roteiro que facilite o acesso de onde se quer chegar. Pelo contrário, é como se estivéssemos atirando sem pontaria ou navegando em um barco sem bússola, rumo a lugar nenhum. A didática oferece um suporte seguro para a realização de estratégias, que visam possibilidades para uma nova reflexão-ação, atenuando os reais empecilhos impregnados no processo ensino-aprendizagem e consolidando teoria e prática no trabalho docente. 9 REFERÊNCIAS LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez. 2002 PACIEVITCH, Thais. Didática. Pedagogia e Educação. 2012. 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 CONCLUSÃO
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