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Contabilidade Pública Municipal: Análise do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana

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Brazilian Journal of Development 
 
 Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.6, p.36502-36517 jun. 2020. ISSN 2525-8761 
 
 
36502 
Contabilidade Pública Municipal: Análise do imposto sobre a propriedade 
predial e territorial urbana 
 
City Public Accounting: Analysis of urban property and land tax 
 
DOI:10.34117/bjdv6n6-260 
 
Recebimento dos originais:08/05/2020 
Aceitação para publicação:10/06/2020 
 
David Nogueira Silva Marzzoni 
Programa de Pós-Graduação em Administração Pública (Mestrado) 
Universidade Federal de Santa Maria -RS, Brasil 
Av. Roraima nº 1000. Bairro: Camobi. Santa Maria - RS 
E-mail: davidmarzzoni@gmail.com 
 
Jocildo Pereira dos Santos Junior 
Bacharel em Direito 
Universidade Cidade de São Paulo 
Rua Cesário Galero, nº 448 - Tatuapé, São Paulo – SP 
E-mail: jjpereira.30@hotmail.com 
 
Rafael da Silva Pereira 
Bacharel em Ciências Contábeis 
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Brasil 
Rua Rio Grande do Sul, s/n | Rondon do Pará – PA 
E-mail: apostinho2@gmail.com 
 
Valéria Vieira Zambom 
Bacharel em Ciências Contábeis 
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Brasil 
Rua Rio Grande do Sul, s/n | Rondon do Pará – PA 
E-mail: zambomvaleria@gmail.com 
 
RESUMO 
A Constituição Federal de 1988 transferiu aos municípios responsabilidades e autonomia 
quanto a sua atuação econômica, administrativa e tributária. Os quais para financiar suas 
atividades e garantir o bem-estar social utilizam-se do seu poder de tributar com a finalidade 
de arrecadar receitas e garantir o funcionamento da máquina pública, bem como garantir o que 
foi orçado. Dessa maneira, o estudo foi realizado no município de Rondon do Pará – PA tendo 
por objetivo identificar como a dívida ativa auxilia no processo de cobrança do IPTU. A 
pesquisa define-se como estudo de caso e quanto aos procedimentos se classifica como 
documental e bibliográfica, trata-se de uma abordagem qualitativa. Com os resultados obtidos, 
foi observado um expressivo aumento da Dívida Ativa Arrecadada, nos anos de 2018 e 2019, 
que apresentou um percentual de 45,11%, enquanto que a Dívida Ativa Acumulada, sofreu um 
aumento de 36,41%. Percebeu-se que a dívida ativa não se mostra um eficiente instrumento 
de cobrança tendo seu nível de arrecadação baixo em relação ao total lançado, 
consequentemente não auxilia na execução orçamentária do município. 
Brazilian Journal of Development 
 
 Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.6, p.36502-36517 jun. 2020. ISSN 2525-8761 
 
 
36503 
Palavras-chave: Finanças Públicas. Município. Imposto. 
 
ABSTRACT 
The Federal Constitution of 1988 transferred responsibilities and autonomy to the 
municipalities regarding their economic, administrative and tax activities. Who to finance their 
activities and guarantee social well-being use their power to tax for the purpose of collecting 
revenue and guaranteeing the functioning of the public machinery, as well as guaranteeing 
what was budgeted. Thus, the study was carried out in the municipality of Rondon do Pará - 
PA with the objective of identifying how the active debt helps in the IPTU collection process. 
The research is defined as a case study and as for the procedures it is classified documentary 
and bibliographic, it is a qualitative approach. With the results obtained, there was a significant 
increase in Active Debt Raised, in the years 2018 and 2019, which presented a percentage of 
45.11%, while the Accumulated Active Debt, increased by 36.41%. It was noticed that the 
active debt does not prove to be an efficient collection instrument having its collection level 
low in relation to the total launched, consequently it does not help in the budget execution of 
the municipality. 
 
Keywords: Public finances. County. Tax. 
 
1 INTRODUÇÃO 
No Brasil, os entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) 
possuem autonomia administrativa, bem como em relação à sua política fiscal e tributária, 
permitindo-lhes administrar as receitas arrecadadas e consequentemente os gastos a serem 
executados (SILVA e LEITE, 2013). Os gestores públicos devem alocar os gastos de forma 
tal que contemplem a satisfação das necessidades da população. Segundo Matias-Pereira 
(2012), deve-se planejar e efetuar a implantação de políticas públicas nas mais diversas áreas, 
tais como saúde, educação, assistência social, infraestrutura, entre outras. 
Entende-se por políticas públicas como um conjunto de ações, programas e projetos 
que visam o bem-estar social. Os formuladores das políticas buscam observar as necessidades 
da coletividade e assim elaboram planos com intuito de resolver as carências sociais e 
econômicas de determinados grupos ou indivíduos da sociedade, e dessa forma garantir os 
direitos fundamentais assegurados pela Constituição Federal (CF) de 1988. 
A implantação destas políticas só é possível ser viabilizada por meio da 
disponibilização de recursos. Estes, por sua vez, escassos em relação às necessidades da 
população, e são constituídos em cada ente público por meio de arrecadações próprias e/ou 
transferências intergovernamentais. Dessa forma, fica evidente a necessidade de se planejar 
em relação a estes recursos a serem recebidos. 
Segundo Marzzoni e Souza (2020), o planejamento é uma ferramenta essencial para 
auxiliar os gestores em uma administração eficiente e organizada. Contribui, também no 
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estabelecimento de metas, objetivos e a obter um resultado útil. “O Planejamento tem, ainda, 
a função de tornar transparente e precisa a ação, de organizar o que será executado, de 
sistematizar as ideias e os recursos para tornar mais eficientes as ações governamentais” 
(MATIAS-PEREIRA, 2012, p. 132). Para o capital humano, o planejamento além de melhorar 
os resultados da instituição, promove motivação nos colaboradores, comprometimento nos 
processos internos, ou seja, gera redução de custos e aumento da produtividade nas tarefas. 
Deve-se ter claramente definidas as ações a serem implementadas e principalmente os 
recursos que a elas serão disponibilizados. Dentre as fontes de financiamento dessas políticas, 
nos municípios, pode-se destacar o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana 
(IPTU), o qual onera os proprietários de imóveis, edificados ou não, que se encontram na zona 
urbana. 
Diante da complexidade do tema fica, portanto, evidente a necessidade de discussão 
sobre o mesmo, haja vista sua relevância, atualidade e, principalmente, pelo número ainda 
reduzido de pesquisas relacionadas ao assunto no sudeste paraense. 
Neste sentido, este trabalho tem como objetivo geral identificar como a dívida ativa 
auxilia no processo de cobrança do IPTU no município de Rondon do Pará. A partir do 
objetivo geral foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: I. Evidenciar o nível de 
cobrança do IPTU transferido para a dívida ativa; II. Demonstrar a influência da dívida ativa 
na execução orçamentária. 
Para se atingir o objetivo da pesquisa, o estudo busca responder a seguinte questão-
problema: qual a influência da dívida ativa no processo de cobrança do IPTU no município de 
Rondon do Pará? 
O artigo é composto por cinco seções. Após essa introdução é apresentada a revisão da 
literatura, que aborda os aspectos relacionados à Contabilidade como Informação e as Fontes 
de Financiamento dos Estados. A terceira seção contempla a metodologia da pesquisa. A 
quarta trata da análise dos dados. Na quinta, apresenta-se as considerações finais. Além de tais 
seções, são apresentadas as referências que embasaram a realização da pesquisa. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1 CONTABILIDADE COMO INFORMAÇÃO 
Como ciência contábil, a contabilidade pública é responsável por organizar, controlar 
e solidificar o funcionamento da máquinapública. Evidenciando “a situação de todos quantos, 
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de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela 
pertencentes ou confiados” (BRASIL, 1964). 
Esse ramo da Contabilidade aplica normas e princípios para gerar informações úteis às 
entidades públicas. Dispõe sobre fatores de natureza econômica, orçamentária, física e 
financeira do patrimônio público, além de suas mutações e a facilitação na prestação de contas. 
Tendo como um dos propósitos acumular, captar, registrar e interpretar fenômenos que 
exerçam influência na situação orçamentária, financeira e patrimonial (SOARES et al., 2011). 
Dessa maneira, a Contabilidade Pública é uma ferramenta que garante transparência e fornece 
informações úteis à administração na condução de suas atividades. 
 A administração pública trabalha com o objetivo de atender as necessidades da 
população, por meio de arrecadação de tributos, que retornam à comunidade através de 
políticas públicas que se concretizam mediante serviços públicos nas mais diversas áreas como 
educação, trabalho, saúde, assistência social, moradia, infraestrutura dentre outros. Para 
Kohama (2017), serviços públicos são aqueles que podem ser prestados pelo Estado ou 
confiados por concessão ou permissão por ele, que visam a satisfazer as deficiências da 
comunidade. 
O orçamento público é um dispositivo de materialização dos programas de governo, 
em que evidencia com detalhes a destinação dos recursos previstos e as despesas fixadas. A 
receita da administração pública em sua maioria é proveniente de tributos, tendo o imposto 
como principal espécie tributária formadora de crédito que resulta no aumento de recursos aos 
cofres públicos (CARDOSO et al., 2016). 
No orçamento inclui de modo transparente a maneira como a administração pública 
pretende executar as ações com o objetivo de atingir o bem-estar da sociedade. Segundo 
Ferreira et al. (2016) é evidente a relevância da integração entre planejamento e orçamento, 
uma vez que o orçamento é o que concretiza o que foi planejado pelo gestor. Essa integração 
também auxilia na eficiência do setor público tendo em vista que os recursos financeiros são 
insuficientes. O autor ressalta ainda, que se não houver a integração entre esses dois 
instrumentos a transparência dos gastos públicos fica comprometida. Visto, que após a 
Constituição Federal de 1988 o orçamento sofreu alterações tornando sua função de 
planejamento enfatizada (COUTO, NETO e RESENDE, 2018). 
Dessa maneira, existem três instrumentos constitucionais de orçamento público que se 
aplicam as três esferas de governo, a saber: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes 
Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). O PPA apresenta-se com duração 
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de quatro anos e consta as metas e objetivos do governo. A LDO faz a ligação entre o PPA e 
a LOA, garantindo a realização das metas e objetivos. E, por fim, a LOA que faz o equilíbrio 
entre despesas e receitas (AQUINO e AZEVEDO, 2015). 
 
2.2 FONTES DE FINANCIAMENTO DO ESTADO 
O Estado sustenta suas atividades e propicia o bem comum através de recursos públicos 
que em sua maioria é oriundo de tributos. A carta magna delegou responsabilidades específicas 
para cada ente federado, consequentemente competências arrecadatórias a estados e 
municípios (LEROY e BONTEMPO, 2017). 
Como fonte financiadora os municípios possuem os tributos de competência privativa: 
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto de Transmissão de 
Bens Imóveis (ITBI) e o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) (BRASIL, 
1988). Os quais estão especificados no artigo 145 da Constituição Federal (CF) de 1988 que 
determina que quando possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados de acordo 
com a capacidade do contribuinte (BRASIL, 1988). Sendo facultado a administração 
tributária, especialmente para atribuir efetividade a seus objetivos, identificar, respeitando os 
direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades 
econômicas dos contribuintes. 
O ITBI é um imposto de “transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, 
de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de 
garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição”, assim prescreve o artigo 156, II da 
CF/88. De forma geral, esse imposto incide sobre a transmissão de bens imóveis por ato 
oneroso, os quais podem ser situados na zona rural ou urbana do município. Segundo Chimenti 
(2012), o contribuinte desse imposto é a pessoa atribuída pela lei do município competente, 
que comumente é o adquirente do imóvel. 
Já o ISSQN ou simplesmente ISS está fundamentado no artigo 156, III da CF/88. Incide 
sobre a prestação de serviços por profissionais autônomos ou empresas. O referido imposto 
segue uma lista de serviços ao qual ele recairá. Assim, Chimenti (2012, p. 243) afirma que 
“para que incida o ISS exige-se habitualidade e a finalidade lucrativa quanto aos serviços 
prestados, ainda que estes não se constituam como atividade principal do prestador”. 
O IPTU, por sua vez, encontra-se disciplinado na Lei Maior em seus artigos 156, I e 
§1º, e 182, § 1º, II. E no Código Tributário Nacional nos artigos 32, 33 e 34. Trata-se de um 
imposto que compõe as receitas dos municípios e recai sobre os proprietários de imóveis 
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situados na zona urbana. É considerado um imposto direto, ou seja, recai diretamente sobre o 
contribuinte que está ligado ao fato gerador. É ainda, incidente sobre o patrimônio, isto é, 
cobrado simplesmente pela ocorrência da posse do bem durante um determinado período. Está 
definido no Código Tributário Nacional (CTN) em seu artigo 32: 
 
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e 
territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de 
bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado 
na zona urbana do Município. (LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966) 
 
Sendo um imposto municipal, sua administração e diretrizes são determinadas pelos 
municípios. Assim, o Código Tributário Municipal (CTM) (Lei nº 360 de 23 de dezembro de 
1998) de Rondon do Pará estabelece alguns critérios para que o referido imposto possa ser 
exigido: 
 
Art. 4º. Para os efeitos deste imposto, considera-se zona urbana a definida e 
determinada em Lei municipal onde existam, pelo menos dois dos seguintes 
melhoramentos, construídos ou mantidos pelo poder público: 
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; 
II - abastecimento de água; 
III - sistema de esgotos sanitários; 
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição 
domiciliar; 
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros 
do imóvel considerado. (LEI Nº 360 DE 23 DE DEZEMBRO DE 1998). 
 
Em seu art. 33 o CTN estabelece que a base de cálculo do imposto é determinada pelo 
valor venal da propriedade, assim entendido como a soma do valor do terreno com o valor da 
edificação. Os valores venais dos imóveis urbanos estão contidos nas Plantas de Valores 
Genéricos que consideram aspectos como localização, área, idade da construção para 
determinação do valor venal. 
O tributo supracitado exerce predominantemente a função fiscal, ou seja, tem 
atribuição exclusiva de suprir os cofres públicos (CARVALHO, 2017), porém, tem a 
incumbência extrafiscal quandobusca dar utilidade a propriedade sem edificação fazendo com 
que a mesma exerça sua função social executando o princípio constitucional pautado no § 1º 
do art. 156. Assim, sofrem uma tributação maior à dos imóveis que possuem construção com 
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a aplicação de uma alíquota progressiva no tempo conforme não for dado um aproveitamento 
adequado ao imóvel. 
Outra forma de captação de recursos que os municípios utilizam para custear suas 
atividades são as transferências intergovernamentais. Conforme Bijos (2017), existem dois 
tipos de instrumentos de repasse: as transferências por cotas e as transferências por concessões. 
Aquelas são determinadas por dispositivos legais, enquanto as outras não dependem de 
previsão legal específica, e sim, de convênios negociados entre os entes da federação. As 
transferências têm a função de redistribuir a riqueza arrecadada com os entes que possuem 
arrecadação própria insuficiente (BAIÃO, CUNHA e SOUZA, 2017; SILVA, QUINTELA e 
VIEIRA, 2018). 
Da União para os municípios destaca-se o Fundo de Participação dos Municípios 
(FPM) que destina 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda e Proventos de Qualquer 
Natureza (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a cota-parte do Imposto 
sobre a Propriedade Rural (ITR) que repassa 50% do que foi arrecadado no município em que 
está localizada a propriedade (SUZART, ZUCCOLOTTO e ROCHA, 2018). A CF/88 
assegura que o IR retido na fonte sobre os rendimentos pagos pela prefeitura municipal não 
caracteriza transferência, mas uma receita própria pertencente a esse ente (LEROY e 
BONTEMPO, 2017). Os impostos de competência estadual e que tem repasses constitucionais 
para os municípios é o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre 
a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) 
que direciona 25% do que for recolhido pelos estados para os municípios de origem do imposto 
e o Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) que tem o valor total 
arrecadado dividido entre o estado e o município onde o veículo estiver licenciado, cabendo 
50% a cada ente (AQUINO e AZEVEDO (2015). 
Para receber transferências voluntárias o município deve cumprir alguns critérios na 
Lei de Responsabilidade Fiscal e estar adimplente com o ente transferidor (BIJOS, 2017). 
Segundo Suzart, Zuccolotto e Rocha (2018) essas transferências possuem finalidade 
específica. 
 
3 METODOLOGIA 
O trabalho foi realizado no município de Rondon do Pará fundamentado em dados 
secundários, adquiridos junto ao Departamento de Tributos e no Portal da Transparência do 
município em estudo. Por utilizar livros e artigos científicos para dar embasamento teórico 
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essa pesquisa é caracterizada como bibliográfica e documental quanto aos procedimentos. 
 Define-se como uma pesquisa de abordagem qualitativa, segundo Prodanov e Freitas 
(2013) um método no qual os fatos não podem ser considerados fora do seu contexto político, 
econômico e social. A pesquisa foi definida como um estudo de caso, pois consiste em um 
estudo profundo e exaustivo que permite conhecer o objeto em estudo de maneira 
pormenorizada (GIL, 2002). O estudo limitou-se aos exercícios de 2018 e 2019. 
 
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS 
 
Gráfico 1: Dívida Ativa Acumulada 
 
Fonte: Elaborado pelos autores (2020). 
 
No Gráfico 1, pode-se analisar a evolução da Dívida Ativa Acumulada dos últimos 
dois anos. É possível observar que a Dívida Ativa Acumulada apresentou um aumento 
significativo, em torno de 36,41%, pois no ano de 2018, o valor chegou em R$ 966.399,61, 
enquanto que em 2019, alcançou o valor de R$ 1.319.101,75. Dessa forma, vale frisar que o 
valor da Dívida Ativa Acumulada, do ano de 2018, representou um percentual de 73,26% em 
relação ao ano de 2019. 
 
 
 
 
 
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Gráfico 2: Valor Arrecadado de Dívida Ativa 
 
Fonte: Elaborado pelos autores (2020). 
 
No Gráfico 2, é possível observar a evolução o Valor Arrecadado de Dívida Ativa nos 
anos de 2018 e 2019, do munícipio de Rondon do Pará. Em 2018, o valor de Dívida Ativa 
Arrecadada alcançou o valor de R$ 183.487,30, posteriormente, em 2019, o valor arrecadado 
chegou em R$ 266.261,04. Nos últimos dois anos, foi observado um expressivo aumento, que 
apresentou um percentual de 45,11%. Ao realizar uma comparação entre os anos em análise, 
nota-se que 2018 representou 68,91% do valor relativo ao ano de 2019. 
 
Gráfico 3: Dívida Ativa Residual 
 
Fonte: Elaborado pelos autores (2020). 
 
No Gráfico 3, nota-se a diferença, em relação a Dívida Ativa Residual, ou seja, o valor 
lançado da Dívida Ativa deduzido do valor Arrecadado. É notório que nos últimos dois anos, 
foi observado um aumento, que girou em torno de 29,73% em comparação aos dois anos. Vale 
a pena ressaltar que no ano de 2018, obteve um valor residual de R$ 749.607,89, enquanto que 
2019, apresentou o valor de R$ 972.497,15. Além disso, a proporção do valor de 2018 em 
relação a 2019, representou um percentual de 77,08%. 
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 Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.6, p.36502-36517 jun. 2020. ISSN 2525-8761 
 
 
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Gráfico 4: Dívida Ativa 2018 
 
Fonte: Elaborado pelos autores (2020). 
 
Os gráficos 4 e 5 apresentam os valores lançados na dívida ativa, os quais 
correspondem a valores cumulativos, quanto desse valor foi arrecadado naquele exclusivo ano 
e a parcela que resta em dívida ativa, respectivamente. 
 
Gráfico 5: Dívida Ativa 2019 
 
Fonte: Elaborado pelos autores (2020). 
 
Através dos dados apresentados nos gráficos 4 e 5, pode-se observar um aumento de 
22,91% na evolução da dívida ativa nos exercícios de 2018 e 2019. A arrecadação do imposto 
lançado em dívida ativa é baixa, nos anos analisados, não ultrapassou 21% deixando de 
arrecadar aproximadamente 80% do valor inscrito inicialmente. Dessa maneira, esse 
instrumento não está auxiliando de maneira eficiente no processo de cobrança do Imposto 
sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU). 
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Percebe-se, então, que Rondon do Pará está deixando de arrecadar receitas que 
poderiam ser aplicadas no bem-estar da comunidade. O que acaba impossibilitando a execução 
do que foi posto no orçamento, mais especificamente na Lei Orçamentária Anual. Conforme 
ressalta Mendes (2016) que muitas das vezes isso se dá por conta da proximidade existente 
entre eleitor e candidato ou prefeitos em municípios do interior, os responsáveis pela 
arrecadação acabam por não cobrar os tributos com eficiência. 
É evidente que não se pode generalizar quanto as fontes de receitas do referido 
município, tendo em vista que está se analisando somente o IPTU. Porém, convém ressaltar 
que estudos de Silva, Quintela, Vieira (2018); Suzart, Zuccolotto, Rocha (2018); Leroy e 
Bontempo (2017) constataram que a maioria dos municípios brasileiros, principalmente os de 
pequeno porte, são dependentes das transferências intergovernamentais. 
Esse fato se deve a certo comodismo por parte dos gestores que tem essas transferências 
asseguradas pela Constituição e, ainda, as firmadas através de pacto entre eles e os entes 
superiores, essa situação compromete o desenvolvimento local. 
 
Tabela 1 – Receita de IPTU 
Exercícios Prevista Arrecadada % 
2018 R$ 946.117,50 R$322.458,33 34,08 % 
2019 R$1.102.839,00 R$253.409,28 22,97%Fonte: Portal da Transparência – Balanço Patrimonial (2019). 
 
Logo, a tabela 1 demonstra essa deficiência na arrecadação do IPTU, tendo em vista 
que no ano de 2018 arrecadou 34,08% do previsto e em 2019 apesar de se verificar um 
aumento no valor previsto, a arrecadação não acompanhou esse crescimento alcançando 
apenas 22, 97% do previsto. 
Com isso, os valores vencidos de impostos que não forem pagos são inscritos em dívida 
ativa. Pelo que se pode observar na tabela 2, é perceptível que há uma tendência dos valores 
da dívida ativa sejam sempre elevados e acaba por dificultar a realização das despesas fixadas 
no orçamento público, quando não se pratica uma boa política de recuperação desses créditos. 
Vale ressaltar que a receita arrecadada não representa, necessariamente, as dívidas geradas no 
próprio ano. 
 
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Tabela 2 – Receita de Dívida Ativa 
Exercícios Prevista Arrecadada % 
2018 R$ 500.000,00 R$ 264.695,75 52,93 % 
2019 R$ 562.000,00 R$ 211.620,23 37,65 % 
Fonte: Portal da Transparência – Balanço Patrimonial (2019). 
 
No que se refere à relação prevista/arrecadada das receitas de dívida ativa, em 2018 a 
receita prevista que se efetivou atingiu 37,65%, muito embora se tenha previsto R$ 62.000,00 
a mais que o ano anterior o qual obteve o percentual relativamente bom de 52,93%, se 
comparado a 2019. 
Portanto, ao verificar o aumento da dívida ativa durante os anos analisados, esse fato 
pode corroborar para que o percentual sobre a dívida ativa arrecadada venha a aumentar nos 
exercícios seguintes, conforme demonstra a tabela 2. 
É notório também a sua ineficácia na execução orçamentária, no que diz respeito ao 
tempo que é considerado na inscrição da dívida. Assim, valores lançados nos exercícios atuais 
referem-se a períodos anteriores, evidenciando que os tributos que não se efetivaram em 
exercícios passados, apenas serão inscritos em dívida ativa a partir do primeiro dia útil do 
exercício seguinte. Concluindo assim que a sua influência sobre a execução orçamentária não 
é significativa. Esse fato também demonstra a imprecisão da previsão dos valores a serem 
arrecadados. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Para que se possa obter a integralização das receitas e realização das despesas previstas 
no orçamento público, os gestores municipais devem adotar procedimentos eficientes na 
cobrança da dívida ativa. Uma vez que esta compõe o patrimônio público, é de fundamental 
importância sua recuperação para que o governo promova o bem-estar social e a 
implementação de políticas públicas. 
A dívida ativa tem se mostrado um instrumento ineficiente no processo de cobrança do 
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) no município de Rondon do 
Pará, considerando-se que nos anos analisados a sua arrecadação não ultrapassou 21%, o que 
caracteriza um baixo nível de cobrança e faz com que as realizações das despesas previstas no 
orçamento fiquem comprometidas. 
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Além disso, foi observado um expressivo aumento da Dívida Ativa Arrecadada, nos 
anos de 2018 e 2019, que apresentou um percentual de 45,11%, enquanto que a Dívida Ativa 
Acumulada, sofreu um aumento de 36,41%. Pode-se inferir também que a dívida ativa não 
contribui para a realização do orçamento, pois do valor que se estima de receita com esse 
instrumento a cada ano cerca de menos da metade se realiza, em média, atingindo assim o 
objetivo da pesquisa em questão. 
O presente estudo contribuiu para enfatizar a importância da correta recuperação dos 
créditos inscritos em Dívida Ativa, à medida que há o aumento da arrecadação desses valores, 
possibilita que mais recursos sejam aplicados em políticas públicas, beneficiando a população, 
bem como propiciando uma maior independência ao município. Entretanto, o trabalho limitou-
se pela ausência de algumas informações, tendo em vista que a prefeitura não faz um 
tratamento adequado dos dados. Sugere-se para pesquisas futuras que sejam realizadas 
análises mais abrangentes, as quais se referem a exercícios financeiros, assim como também, 
se incluam os outros impostos de competência municipal. 
 
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