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SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL-PAPER JOSI

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SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL:
A REUTILIZAÇÃO DOS ÓLEOS DE COZINHA
 Josiane Correia Gomes 1
Rodrigo João Lima 1
Cristina Cardoso 1
Alexandre Pereira Junior1
Gustavo de Souza Silveira 1
Camila Pedro Guimarães 2
RESUMO
Apesar da atual preocupação com o meio ambiente, diariamente ocorre o descarte de óleo de origem vegetal ou animal proveniente de frituras, tanto residencial quando comercial, diretamente no sistema de esgoto, no solo e até mesmo no lixo. Como consequências, diversos problemas são gerados, tal como o entupimento dos encanamentos, impermeabilização do solo, encarecimento do tratamento na rede de esgoto dentre outros. O presente trabalho teve como principal objetivo averiguar as formas de descarte do óleo de cozinha utilizado pela população. A sustentabilidade está baseada em três aspectos básicos: o ambiental, o econômico e o social. Na atualidade o ser humano ainda pensa que o planeta absorve e regenera de forma natural todos os resíduos produzidos pelo ele próprio, contudo essa permissa não é verificada e teremos de ser nós, os produtores desses resíduos, a ter de cuidar dos seus destinos e de uma forma mais coerente com o que deseja para a sua vida e das gerações que virão depois, de maneira a ser reutilizável. Um dos produtos que maiores resíduos produz e que pode e deve ser tratado são os óleos utilizados nas nossas cozinhas, quer nas domésticas, quer nas industriais, até porque além de se poupar no uso de matéria prima se evita também a poluição de solos, de águas, do ambiente em geral. Através deste trabalho se pretende alertar para os perigos que advém da falta de tratamento destes resíduos e da sua deposição dos seus restos nos canais impróprios, tendo graves implicações para o meio ambiente. Na realização deste trabalho se fez uso do conhecimento de vários autores entre os quais se destacam CARVALHO (2008), HOCEVAR (2005), PITTA JUNIOR (2009).
PALAVRAS-CHAVE: Educação ambiental, Óleo de cozinha, Percepção ambiental.
1. INTRODUÇÃO
Um longo caminho foi percorrido para que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 viesse a reconhecer a importância da existência de um direito ao meio ambiente. Anteriormente as constituições estavam totalmente voltadas ao desenvolvimento do Estado brasileiro, não tão preocupado com a conservação e preservação ambiental e apoiado na exploração de matérias-primas.
Contudo, a lei 6.938 datada de 31 de agosto de 1981, que trata da Política Nacional
de Meio Ambiente, surge como um marco histórico na preservação dos recursos ambientais do País. Foram inspirados nesta lei, que os componentes da Assembleia Constituinte da Constituição Federal de 1988, lançaram mão do ponto de partida para uma temática de Desenvolvimento Sustentável, até então, deixado à mercê pelos constituintes anteriores (FIORI, 2006).
 A educação ambiental, num mundo tão deteriorado e poluído pelo ser humano, é uma educação a ter interesse prioritário no que concerne à educação de todos nós. Em relação a essa educação, Carvalho (2008, p.78), 
A EA fomenta sensibilidades efetivas e capacidades cognitivas para uma leitura do mundo do ponto de vista ambiental. Dessa forma, estabelece-se como mediação para múltiplas compreensões da experiencia do indivíduo e dos coletivos sociais em suas relações com o ambiente. Esse processo de aprendizagem, por via dessa perspectiva de leitura, dá-se particularmente pela ação do educador como interprete dos nexos entre sociedade e ambiente e da EA como mediadora da construção social e de novas sensibilidades e posturas éticas diante do mundo.
 No mundo atual vários são os produtos resultantes de uma sociedade com um consumo intenso e onde as preocupações com o seu descarte, embora melhores que em tempos atrás, são ainda muito pequenas em virtude da extensão de produtos descartados e da quantidade desses produtos.
Sendo a quantidade de produtos tão extensa, no âmbito deste trabalho a preocupação incidiu apenas num deles, os óleos de cozinha, pelo razão de o seu descarte abranger toda a população, pela sua quantidade ser bastante razoável acrescido de ter um grande impacto na natureza e no meio que nos rodeias, inclusive com impacto direto na qualidade de vida de todos nós.
O óleo de cozinha é um daqueles ingredientes que estão presentes em praticamente todos os tipos de preparo de alimentos. No caso de frituras, o óleo é indispensável e utilizado em grandes quantidades, sendo, inclusive, o responsável por parte do sabor do prato. Ele pode ser reutilizado algumas vezes dependendo do tipo de alimento, porém, uma hora ele terá que ser descartado.
2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA DA PESQUISA
Segundo Castellanelli et al. (2007), o resíduo do óleo de cozinha, gerado diariamente nos lares, indústrias e estabelecimentos do país, devido à falta de informação da população, acaba sendo despejado diretamente nas águas, como em rios e riachos ou simplesmente em pias e vasos sanitários, indo parar nos sistemas de esgoto causando danos, como entupimento dos canos e o encarecimento dos processos das estações de tratamento, além de contribuir para a poluição do meio aquático, ou, ainda, no lixo doméstico – contribuindo para o aumento das áreas dos aterros sanitários.
Atualmente são consumidos diariamente uma quantidade exorbitante de óleo de cozinha no Brasil dessa quantidade uma grande percentagem é usada em frituras, óleo esse que depois de utilizado é por norma descartado pelos seu utilizadores. Esse descarte, a falta de locais próprios para a sua realização ou em virtude um certo comodismo dos seus utilizadores, é a sua maioria das vezes descartado no lixo comum, na pia da cozinha ou no ralo, o que se revela uma péssima opção, uma vez contaminará os nossos solos e as nossas águas, conduzindo a situações de risco pata a saúde pública
Para Envolverde (2011): 
O refugo de tudo aquilo que se usa, acaba gerando o lixo, onde é um dos problemas mais graves enfrentados pela população mundial. O crescimento acelerado do consumo populacional tem contribuído para o aumento da geração de resíduos nas cidades, no qual requer uma atenção especial quanto à necessidade de saber como descartá-lo. Atualmente existem diversos procedimentos de como gerenciar esses resíduos, portanto muitas pessoas ainda não contribuem com o meio ambiente e acabam por descartar o óleo no ralo da pia, no lixo e em diversos locais inadequados.
Por ser um grande poluente, o óleo não pode ser jogado fora de qualquer maneira. Se jogado diretamente no ralo da pia, por exemplo, ele dificulta o tratamento de esgoto, pode entupir o encanamento, poluir rios e lagos e desregular todo o ecossistema do local. O descarte de óleo não é difícil de ser feito, mas, por falta de informação, muitas pessoas não sabem ao certo o que fazer com ele.
 
3. OBJETIVO GERAL
Este estudo sobre o tema a reutilização do óleo de cozinha busca demonstrar as diversas possibilidades de trabalho através da reeducação da população para um melhor descarte do óleo de cozinha, esclarecendo os impactos que este pode causar no meio ambiente. A questão central se dá na conscientização e esclarecimentos, acerca do tema abordado.
4. OBJETIVOS ESPECIFICOS
Identificar possíveis métodos de reciclagem para o óleo comestível e mostrar meios que já estão sendo utilizados para reciclá-lo.
5. METODOLOGIA
 Trata-se de um trabalho de natureza qualitativa sócio-ambiental, que permitiu a troca de conhecimento entre os acadêmicos e a sociedade. Onde os estudantes/pesquisadores realizaram levantamento bibliográfico e revisão da literatura acerca do assunto. Fazendo uma pesquisa bibliográfica sobre o tema em questão. Através desse estudo descobrimos que a palavra, contaminação, provém do latim polluere, que significa “sujar”, porém, o termo poluição adquiriu sentido, mais condizente ao sentido ecológico, de alteração das característicasdo ambiente aquático. 
 
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
6.1 O ÓLEO DE COZINHA USADO x MEIO AMBIENTE
 Segundo Murgel (1996), existem dois tipos de poluição. Um deles, as substâncias poluidoras, não necessariamente nocivas, pois são aproveitadas como alimento pelos seres aquáticos. No outro, são introduzidas substâncias nocivas, tóxicas ou patogênicas, transmitidas diretamente aos peixes ou a quem beba a água, causando mortes ou doenças.
 Todos nós, na nossa vida cotidiana fazemos uso de óleo de cozinha, seja no tempero de vários alimentos seja a cozinhar outros. Se em alguns desses cozinhados a quantidade de óleo utilizada é pequena e acaba por ser ingerida com os alimentos, existem outros onde a maioria permanece em quantidades apreciáveis, mesmo após ter perdido as suas melhores características e de haver a necessidade de ser descartado, como no caso da maioria dos alimentos fritos.
São esses óleos que se prendem como objeto do nosso estudo, por serem eles que na sua maioria por descaso ou desconhecimento são descartados junto das águas residuais domésticas, poluindo os nossos solos, as correntes de água e aumentando em muito o custo de tratamento dessas águas.
Os óleos vegetais, embora muitas pessoas desconheçam, são outros grandes causadores de danos ao meio ambiente quando descartados de maneira incorreta. Estes estão presentes na grande maioria dos lares brasileiros, em alguns servem como tempero, outros para frituras. E nas duas situações, normalmente, seu fim é o “ralo da cozinha” ou o cesto de lixo. 
Os óleos e gorduras são, por definição, substâncias que não se misturam com a água, ou seja, são insolúveis, podendo ser de origem animal ou vegetal. Sua composição química inclui triglicerídeos, que são formados a partir da condensação entre glicerol e ácidos graxos. A diferença entre óleo e gordura se dá, pelo seu estado físico. 
O óleo de cozinha usado, quando jogado diretamente no ralo da pia ou no lixo, danifica o encanamento, polui córregos, riachos, rios e o solo. Este material interfere também na passagem de luz na água, retarda o crescimento vegetal e o fluxo da água, além de impedir a transferência do oxigênio para a água o que impede a vida neste meio. 
 A poluição do solo ocorre, quando o óleo, que vai para os lixões ou que vem com a água dos rios, se acumula nas margens, impermeabilizando o solo e impedindo que a água se infiltre. Estimativas indicam que um litro de óleo de cozinha pode poluir cerca de um milhão de litros de água. Esta poluição faz encarecer o tratamento da água em até 45%, além, de agravar o efeito estufa, já que o contato da água poluída pelo óleo, ao desembocar no mar, gera uma reação química que libera gás metano, um componente muito mais agressivo que o gás carbônico.
Segundo Globo (2009):
No Brasil são descartados 9 bilhões de litros de óleo de cozinha por ano, mas apenas 2,5 % de todo esse óleo de fritura é reciclado, ou seja, separado, coletado, filtrado e reinserido na cadeia produtiva para atender a diversos seguimentos da indústria. O restante encarece em 45% o tratamento na rede de esgoto e polui os rios, provocando a impermeabilização dos leitos e terrenos adjacentes, o que contribui para ocorrência de enchentes.
De acordo com Hocevar (2005 apud PASQUALETTO, 2008) em cada litro de óleo utilizado que é despejado me esgoto urbano, existe a potencialidade de poluir aproximadamente um milhão de litros de água, o equivalente a água consumida por um humano durante quatorze anos.
Atualmente existem muitos serviços de coleta seletiva, tanto de prefeituras como de empresas privadas destinada a reciclagem o que é uma solução ecológica boa, sem custos e com pouco trabalho, bastando juntar o óleo em vasilhames e levar nos pontos ou entregar na porta quando passa a coleta.
Existem outras opções como a de fazer a reciclagem do próprio óleo, produzindo, por exemplo, sabão caseiro. Esta é uma das opções mais corretas porque se sabe de antemão que os resíduos de óleo não vão ser descartados de forma incorreta e por outro lado vai colaborar com a melhoria da economia.
Este produto, o óleo de cozinha usado, pode ainda servir como matéria-prima na fabricação de diversos produtos, tais como biodiesel, tintas, óleos para engrenagens, sabão, detergentes, entre outros (PITTA JUNIOR et al., 2009).
A reciclagem deste produto, o óleo de cozinha, se dá por intermédio de uma reação química que toma o nome de reação de saponificação, por se ter tornado muito conhecida na fabricação de sabonetes e de sabão em barra. De forma a que a reação se realize há necessidade da existência de éster misturado (que provém de ácido graxo) com uma base forte na presença de água e onde é imposto um aquecimento. O produto resultante é um sal orgânico (o popular sabão) e álcool.
Esta realização do método de fabricação de sabão se vem destacando e ganhando um espaço cada vez maior pelo fato de ser um processo simplificado e economicamente viável (SEGUNDO; BIZERRA, 2014).
Outra finalidade que se pode dar ao óleo de cozinha usado é na produção de biodiesel, produzido tendo por base reações de transesterificação ou de esterificação de óleos vegetais ou animais e que vai ser utilizado em substituição do óleo diesel, sendo este biodegradável, renovável e menos poluente.
Existem também algumas entidades que o recolhem, contudo, estes programas normalmente acontecem só nos grandes centros, como um programa desenvolvido pelo projeto Família Casca, feito pela Universidade Federal de Santa Catarina, mas que se limita a cidade de Florianópolis e mais, a região próxima da universidade. Ainda na mesma cidade existe um programa chamado ReOleo, que visa dar um fim com utilidade ao óleo oriundo de restaurantes e bares e que foi criado pela ACIF, Associação Industrial e Comercial de Florianópolis.
7. SOLUÇÕES PARA RECICLAGEM DO ÓLEO DE COMESTÍVEL
 Para evitar que o óleo de cozinha usado seja lançado na rede de esgoto, várias cidades em todo o Brasil têm criado métodos de reciclagem. Diversas são as possibilidades de reciclagem do óleo de fritura, entre outras finalidades destacam-se a produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e biodiesel. Um exemplo de que a iniciativa pela preservação do ambiente através da reciclagem tem dado certo, é a premiação da pesquisa sobre produção de biocombustível a partir do óleo de cozinha, da Universidade de São Paulo (USP) - um dos quatro programas vencedores da edição de 2007 do projeto Jovens Embaixadores Ambientais, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em parceria com a Bayer. 
 Com o projeto Biodiesel em casa e nas escolas, que envolve universitários, escolas e empresas, cerca de 100 toneladas de óleo de cozinha mais uma vez tem um destino produtivo - transformar-se em combustível 100% renovável. A transformação do óleo de cozinha em energia renovável começa pela filtragem, que retira todo o resíduo deixado pela fritura, depois é retirada toda a água que está misturada a esse óleo. Dependendo do óleo, ele passará por uma purificação química que retirará os últimos resíduos. Esse óleo "limpo" recebe a adição de álcool e uma substância catalisadora. Colocado no reator e agitado a temperaturas específicas transforma-se em biocombustível e após o refino pode ser usado em motores capacitados para queimá-lo.
7.1 SABÃO FEITO COM ÓLEO DE COZINHA 
Dentre as várias receitas que existem para se produzir o sabão encontrado na literatura, a equipe, optou por uma receita simples e prática, descrita a seguir:
Ingredientes 
2 litros de óleo de cozinha usado
 350 g de soda cáustica em escama 
350 de água
Modo de preparo
 Dissolva a soda cáustica na água em uma vasilha reforçada, pode ser uma lata de tinta de 18 litros. Reserve. Coloque o óleo, já coado, em um recipiente e leve ao fogo até aquecer em temperatura aproximada a 60ºC. Apague o fogo e, em seguida, acrescente a soda, já dissolvida, e mexa até engrossar por 20 a 30 minutos. Despeje o conteúdoem fôrmas de sabão e aguarde a secagem. 
· IMPORTANTE: ao dissolver a soda cáustica, use luvas e óculos de proteção para evitar acidentes. 
· LEMBRE-SE: deixe o sabão em descanso depois de pronto por alguns dias, antes de usá-lo.
CONCLUSÃO
 O que se pode concluir após a realização deste trabalho não importa se será muito ou pouco o óleo reciclado por nós, o importante é reciclar! Nosso planeta está se deteriorando e a culpa é nossa, precisamos aprender a conviver com a natureza e não competir com ela.
O meio ambiente tem muito a ganhar com a reutilização dos óleos de cozinha depois de usados, porque para lá de diminuir o polo poluidor, a deposição deste produto no nosso meio ambiente, matando espécies vegetais e animais, ainda vai criar um péssimo ambiente para o ser humano, sendo a origem de maus cheiros, de lixo e doenças.
A reutilização deste produto, além de preservar o nosso ambiente vai ser, ainda, a origem de um produto com muita utilização e utilidade nos nossos lares, por esse fato o interesse na realização deste trabalho.
Além disso, pode contribuir também, para a economia dos recursos naturais, assim como para o bem estar da comunidade, uma vez que a tecnologia atual já permite reciclar com eficiência diversos materiais amplamente consumidos. Porém, é uma pena que a reciclagem não é ainda um hábito comum entre os brasileiros. No caso do óleo de cozinha, uma das alternativas e até uma das mais simples como reciclagens, é a fabricação de sabão caseiro.
Pela observação dos aspectos mencionados pode-se concluir que a reciclagem do óleo de cozinha é um dos meios de preservação do meio ambiente. Desta forma, o trabalho alcançou as expectativas, mostrando que é possível preservar o meio ambiente, mesmo através de técnicas simples, desde que com o apoio correto.
É necessário ressaltar que não é tarefa fácil sensibilizar e conscientizar as pessoas quanto à mudança de hábitos. Assim, percebe-se a importância da educação ambiental, no sentido de não apenas impor um saber, mas sim, informar as pessoas dos benefícios sociais e ambientais que sua atitude acarretará para a sociedade e meio ambiente.
REFERÊNCIAS
ARRUDA, Guilherme. Quatro dicas para empreender com reciclagem de óleo de cozinha. VGResiduos. 2020. Disponível em: <https://www.vgresiduos.com.br/blog/ quatro-dicas-para-empreender-com-reciclagem-de-oleo-de-cozinha/amp/>. Acesso em: 10 jun. 2020.
BRASIL. Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA: Lei n.º 9.795 de 27 de abril de 1999.
BRASIL. Constituição Federal. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm>. Acesso em: 11 jun. 2020.
CARVALHO, Isabel C. M. Educação Ambiental: a Formação do Sujeito Ecológico. São Paulo: Vozes, 2008.
CASTELLANELLI, C.; MELLO, C. I.; RUPPENTHAL, J. E.; HOFFMANN, R. Óleos comestíveis: o rótulo das embalagens como ferramenta informativa. In: I Encontro de Sustentabilidade em Projeto do Vale do Itajaí. 2007.
ENVOLVERDE. O Ciclo do Óleo de Cozinha. 2011. Disponível em:<http://envolverde.com.br/rse/oleo-de-cozinha/> Acesso em 11 junho 2020.
FIORI, Ana Maria. LARA, Graça. JARDIM, Simone Silva. 25 Anos de PNMA – A lei que implantou nossa política ambiental atinge a maturidade. Revista Ambiente Legal. 2ª Ed.Teresópolis, RJ: Editora Referência, 2006. Disponível em:<http://www.ambientelegal.com.br/25-anos-a-lei-que-implantou-nossa-politica-ambientalatinge-a-maturidade/> Acesso em: 09 de Junho de 2020.
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Reciclagem de óleo de cozinha usado. Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/reciclagem-oleo-cozinha-usado.htm>. Acesso em: 22 mai. 2020.
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em:<http://www.youtube.com/watch?v=QsYrbWW9NoM&index=14&list=PLEC68C9
4D3A08D559> Acesso em 25 maio. 2020.
HOCEVAR, L. Biocombustível de óleos e gorduras residuais. In: CONGRESSOBRASILEIRO DE PLANTAS OLEAGINOSAS, ÓLEOS, GORDURAS E BIODIESEL, 2., 2005, Varginha. Anais... Lavras: Ed. UFLA, 2005. p. 953–957.
PASQUALETTO, A. Aproveitamento do óleo residual de fritura na produção de biodiesel. In: CONGRESS INTERAMERICANO AIDIS, 31, 2008, Santiago, Chile. Centro de Eventos Casa Piedra, 2008
REIS, M. F. P.; ELLWANGER, R. M.; FLECK, E. Destinação de óleos de fritura. 2007.
SEGUNDO, J. F. B.; BIZERRA, A. M. C. Minimizando impactos ambientais: Reaproveitamento de óleos e gorduras residuais transformando-os em fonte de limpeza. In: IX congresso de iniciação cientifica do IFRN tecnologia e inovação para o semiárido, 2014. Rio Grande do Norte. Anais... Rio Grande do Norte. [s.n.], 2014 p. 1199 – 1205.
SOUZA, Líria Alves de. Reação de saponificação. Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/reacao-saponificacao.htm>. Acesso em 22 de maio de 2020.
PITTA, NOGUEIRA, SACOMANO- Reciclagem do Óleo de Cozinha Usado: uma Contribuição para Aumentar a Produtividade do Processo. São Paulo, 2009. Disponível em :acesso em : 10 de maio de 2020 as 11h14min.
Blog Só Biologia. Reciclagem do óleo de cozinha. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Disponível em: <https://www.sobiologia.com.br/conteudos/reciclagem/
reciclagem12.php>. Acesso em: 22 mar. 2020.
2
WEB ARTIGOS. Reciclagem de óleo usado na produção de frituras através da fabricação de sabão. 31 jan. 2011. Disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/reciclagem-de-oleo-usado-na-producao-defrituras-atraves-da-fabricacao-de-sabao/58153/> Acesso em 10 junho. 2020.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Gestão Ambiental (GAM0602) – Prática do Módulo V – 22/03/20

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