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SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

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SUSTENTABILIDADE E 
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 
Construção de Redes e Agroecologia 
Marcio Barcellos Pivetta 
Maristela A. P. Vieira 
Sandro Fagundes 
Zenaide da Silva 
Professor – Tutor Externo Denise Rufino 
1. INTRODUÇÃO 
 
A relação do ser humano com a terra passou por transformações ao longo 
dos tempos. No início o homem utilizava a terra de forma sustentável, 
somente para o seu sustento. 
A evolução trouxe necessidades, desenvolvimento econômico, social, 
político e cultural. Fez surgir o crescimento da urbanização, expansão agrícola 
e a tecnologia. 
Criou-se um processo homogêneo com a monocultura que envenenam 
rios, poluem o ar, o solo e o próprio ser humano. 
A agroecologia e a construção de redes se constituem mediante a 
sistematização e consolidação de saberes e práticas, que vem a converter os 
conhecimentos tradicionais e a agricultura convencional. Em práticas, visando 
a sociodiversidade e a agricultura ambiental sustentável. 
A agroecologia como uma construção de rede, é uma construção social 
em rede. Quando falamos em rede de agroecologia, queremos dar visibilidade 
ao fato de que, a agroecologia não se estabelece como uma alternativa efetiva 
de modelo dominante a partir de experiências isoladas de famílias ou 
organizações. 
O sistema de agroecologia não estabelece uma única alternativa, mas 
experiências de atos em diversas áreas no coletivo e no individual. 
À medida que a agroecologia se articula em redes, se constrói sistemas 
alimentares sem impactos ambientais e sustentável. 
 
 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI- Gestão 
Ambiental (GAM 0471) Seminário II 06/12/2019 
2 
 
 
As redes envolvem não só as produções de alimentos, mas também 
agentes que atuam nas etapas do processo, da distribuição e do consumo. 
Envolve ainda atores dedicados a produção de conhecimentos em 
universidades, institutos técnicos e escola (estudantes, professores, 
pesquisadores), muitos reunidos em núcleos de agroecologia. 
Essas redes mobilizam recursos de diferentes políticas públicas. Nas 
últimas décadas o perfil dos alimentos tem mudado muito no país, por conta 
do crescente controle corporativo dos alimentos. 
Para Seifl (1998), é fundamental. O delineamento de uma política 
agrícola ambiental apropriada, que seja capaz de reproduzir o desgaste e a 
poluição ambiental originada pelas operações agrícolas e que aponte para o 
desenvolvimento de forma de agricultura que sejas sustentáveis no longo das 
gerações atuais, tanto do ponto de vista econômico como ecológico. 
 
 
1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA DA PESQUISA 
 
A agricultura moderna baseada no modelo da Revolução Verde é a base 
dos sistemas agrícolas de produção que precisam ser avaliados, quanto a sua 
sustentabilidade, isso pressupõe avaliar a situação dos recursos naturais, 
potenciais e limitações que caracterizam impactos ambientais. 
A agricultura permanece desempenhando papel fundamental na 
segurança alimentar, na geração de empregos, na pauta da exportação e como 
gerador de demanda sobre os demais setores econômicos. 
O aumento da produção sem considerar o ambiente está induzindo a 
degradação. 
O esgotamento dos recursos naturais provocados pela forma de 
exploração e pelos níveis de consumo praticados principalmente pelos países 
industrializados, a pobreza presente nos demais países, são faces da mesma 
moeda (MMD. 1991). 
O modelo de agricultura moderna é responsável por impactos ambientais 
sobre o solo, que pela erosão afeta os aquíferos pela poluição, por 
fertilizantes, e principalmente pelos agrotóxicos, afeta as reservas superficiais 
de água. Impactos sobre as florestas e a perda da biodiversidade também são 
citados (WEID,1996). 
3 
 
Os problemas de saúde associado a má alimentação cresce, como a 
obesidade, doenças crônicas relacionadas aos produtos ultra processados, 
etc... todas essas questões nos desafiam a pensar como será possível fazer 
com que a população volte a se alimentar de forma saudável. Esse desafio 
vem sendo enfrentado, a partir de experiências em grandes cidades, onde foi 
dado um passo importante em relação a alimentação escolar, com programas 
de aquisição de alimentos da agricultura familiar. 
 Outra vertente para as estratégias de abastecimento alimentar nas 
cidades é a agricultura urbana, onde famílias estão utilizando espaços 
públicos e terrenos abandonados para plantar. 
A troca da agricultura com base na modernização para uma agricultura 
sustentável, não é simples, pois passa de uma produção pela busca a 
rentabilidade imediata, para uma agricultura parceira da natureza, responsável 
pelo desenvolvimento local, por gerenciar os recursos a longo prazo. 
A busca de um desenvolvimento que concilie a satisfação das 
necessidades das atuais gerações, sem comprometer as necessidades das 
gerações futuras, pressupõe que discuta a sustentabilidade de toda e qualquer 
atividade humana, inclusive da agricultura. 
A transição requer mudanças, mudar nossa forma de pensar, mudar 
nossos hábitos de consumo e atos. 
Adotar o uso dos 4R, Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Reparar, torná-los 
hábitos de rotina. 
Cobrar ações de políticos e incentivos para a produção de produtos 
sustentáveis e acessíveis. 
Produzir hortas de acordo com a condição de seu espaço particular, em 
áreas urbanas públicas, consumir orgânicos, produzir adubos. 
Buscar sempre uma vida saudável para o meio ambiente e para o nosso 
próprio bem estar. 
 
1.2 OBJETIVO GERAL 
 
Incentivar e promover hábitos sustentáveis, através da conscientização de 
como a agricultura moderna degrada o meio ambiente e consequentemente o 
dano ao ser humano. 
4 
 
A metodologia nessa pesquisa pode ser o primeiro passo para aderir 
hábitos alimentares, incentivar o governo a formular ações para a política 
pública para o incentivo da agricultura familiar, a preservação do meio 
ambiente, o cultivo de hortas em espaços urbanos e o cultivo de hortas 
domiciliares. 
 
1.3 OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
Esse artigo objetiva e incentiva a prática de produção de alimentos que 
respeitem o meio ambiente e promova a saúde. 
E um dos meios para alcançar esse objetivo é a agroecologia. 
Existe muitas interpretações e analises conceituais do que é agroecologia. 
A agroecologia trata o solo como organismo vivo, microrganismo e 
insetos são controlados com produtos naturais. Não é aplicado o uso da 
agricultura convencional, impactos ambientais e agrotóxicos. Muitos são os 
conceitos de agroecologia. 
Descreve agroecologia como ciência ou disciplina cientifica, que 
apresenta uma serie de princípios, conceitos e metodologias que nos 
permitem estudar, analisar, desenhar e avaliar agroecossistemas. Os 
agroecossistemas são consideras como unidades fundamentais para o estudo e 
planejamento das intervenções humanas em prol do desenvolvimento rural 
sustentável. CAPAVAL E COTABEBER (2002). 
O município de Florianópolis, também está trabalhando para implantar 
uma política de incentivos aos produtores e a agricultura familiar, como a 
demarcação de áreas rurais dentro da cidade, criação de feiras orgânicas nos 
bairros, regulamentação dos terrenos baldios para a produção de alimentos, 
além da Lei nº 11.947, de 16 de Junho de 2009, determina que no mínimo 
30% do valor repassado a estados, municípios e Distrito Federal pelo Fundo 
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa 
Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) deve ser utilizado na compra de 
gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor 
familiar rural ou de suas comunidades tradicionais indígenas e nas 
comunidades quilombolas. 
5 
 
Incentivos como a Rede Semear, que já implantou hortas medicinais em 
mais da metade dos centros de saúde do município, a Revolução dos 
Baldinhos, que já desvia centenas de toneladas de resíduos orgânicos do 
aterro sanitário ou o PACUCA (ParqueCultural do Campeche) que todos os 
sábados oferece produtos orgânicos retirados da horta da comunidade em uma 
feira. É apenas uma das iniciativas que a cidade cultiva. 
A partir de agora todas essas práticas estarão integradas através da 
PMAPO (Política Municipal de Agroecologia e Produção Orgânica) aprovada 
pela câmara de vereadores. Decreto nº 17.688, de 5 de junho de 2017. 
A meta de todas essas iniciativas, é fazer com que se adquira a cada dia 
alimentos orgânicos e saudáveis, seja com a compra em locais que seguem o 
sistema de rede de agroecologia, como incentivar as próprias pessoas a 
produzirem seu próprio alimento, seja em residência ou em espaços urbanos. 
Florianópolis é referência nacional em agroecologia urbana. 
Projeto aprovado pela Câmara prevê integração entre práticas de hortas 
comunitárias, feiras de orgânicos e alimentação escolar. 
 
 
 
 
 
2. REFERÊNCIAS 
 
 
Seminário Estadual de Agroecologia, 2., 2001, Chapecó, SC. ANAIS 
Organizado por MÁRCIO Antônio de Mello e SILMAR Hemp. Chapecó, 
SC, 2002 
 
Sustentabilidade Agropecuária em Sistemas Agroecológicos e 
Orgânicos. De produção/organização de EDLEUSA Pereira Seidel, ERIKA 
Cosendey Toledo de Mello, MAXIMILIANE Alavarse Zambom 
 
TAVARES, Edson Diogo. Da Agricultura moderna à Agroecologia: 
Análise da Sustentabilidade de Sistemas Agrícolas Familiares 
 
ZAMBERLAM. Jurandir. Agroecologia: Caminho de Preservação do 
Agricultor e do meio ambiente

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