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Acadêmicos: Celina de Sousa Araújo Costa; Ednalda da Silva Pereira; Eliana Vieira Alves Maranhão; Fabiane Ferreira Pereira. Professor tutor externo: Francisco Marckson Santos da Silva. Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - 10/06/2020 Acadêmicos: Celina de Sousa Araújo Costa; Ednalda da Silva Pereira; Eliana Vieira Alves Maranhão; Fabiane Ferreira Pereira. Tutor Externo Francisco Marckson Santos da Silva. RESUMO Palavras-chave: 1. INTRODUÇÃO A atividade física, em especial a ginástica, está presente na humanidade desde a época da pré- história. Durante sua trajetória histórica sofreu influências de muitas correntes de pensamentos, se estruturou em métodos e mais precisamente a partir do século XX se desenvolveu a partir de diferentes tipos de movimentos, dando origem aos vários tipos de Ginástica, cada qual tendo seu valor em função dos objetivos a serem alcançados com sua prática. Segundo Rinaldi (2004), as Ginásticas são classificadas como: de competição como a Rítmica, a Artística feminina e masculina, a Acrobática, entre outras; de demonstração podemos citar a Ginástica para todos, como representante dessa categoria; fisioterápicas são aquelas praticadas com objetivo de prevenção ou tratamento de lesões; de conscientização corporal são inspiradas nas práticas orientais, tais como yoga, tai-chi-chuam e condicionamento físico que tem como objetivo a manutenção da condição física do indivíduo e nessa prática são incluídas as ginásticas de academias. O presente estudo trata de uma pesquisa sobre o tema a ginástica rítmica e a educação física, tem o objetivo de contribuir e enriquecer as aulas de educação física. Segundo Gaio (2006), a Ginástica é caracterizada de duas formas: a Ginástica não competitiva inclui diversos movimentos advindos de atividades pedagógicas, terapêuticas, corretivas, de condicionamento, de apresentação, de lazer, entre outras práticas e a Ginástica competitiva caracterizada pelos esportes. A GR é um dos esportes privilegiados, que por possuir habilidades motoras bem próximas da cultura corporal encontrada nas brincadeiras e nos jogos infantis, favorece desde os cinco anos de idade a possibilidade de vivências motoras na GR sem que estejamos iniciando precocemente na habilidade. (ALONSO, 2004). As aulas de educação física são muito importantes para contribuir e enriquecer em qualquer modalidade esportiva seja ela qual for na (GR) não é diferente, cabe aos profissionais de educação física o compromisso de ampliar a cultura corporal de movimentos, ou seja, mostrar as possibilidades de movimentos para as crianças. Conclui-se que para o profissional da educação física desenvolver conteúdos da GR em suas aulas não precisa ser um ginasta, mas precisa dominar o assunto. Existem os cursos técnicos de iniciação em GR, que proporcionam aos profissionais interessados o conhecimento de todos os movimentos básicos da GR, assim eles podem ministrar suas aulas com bases nas informações técnicas adquiridas. Ginástica rítmica; esporte; educação física. A GINÁSTICA RÍTMICA E A EDUCAÇÃO FÍSICA. 2 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA “A Ginástica pode ser uma ferramenta didática para os docentes trabalharem na formação física dos alunos, pois desenvolve formas e funções corporais e ações motoras” (DALLO, 2007). A GR é um dos esportes privilegiados, que por possuir habilidades motoras bem próximas da cultura corporal encontrada nas brincadeiras e nos jogos infantis, favorece desde os cinco anos de idade a possibilidade de vivências motoras na GR sem que estejamos iniciando precocemente na habilidade. (ALONSO, 2004) O aluno deve compreender individualmente os significados que cada situação e/ou gesto corporal lhe transmite, uma vez que “um mesmo gesto adquire significados diferentes conforme a intenção de quem o realiza e a situação em que isso ocorre” (BRASIL, 2001, p. 33). (CAÇOLA, 2007) afirma que se deve iniciar a GR com o trabalho de mãos livres e somente quando os exercícios corporais são executados corretamente com a técnica adequada é que se inicia o trabalho de manuseio de materiais. A interação entre corpo e aparelho levanta a hipótese da prática como um todo, método global, obter melhor resultado na aprendizagem, do que a prática em partes ou método analítico, pois é altamente motivador para os aprendizes, sendo fundamental no início do processo de ensino e aprendizagem (CAÇOLA, 2007). (MOLINARI, 2007) afirma que um dos papéis da GR é ajudar no desenvolvimento, aprimoramento e melhoria das categorias motoras (estabilização, locomoção e manipulação). Ela desenvolve o corpo em sua totalidade. É fundamentada no aprimoramento dos movimentos naturais do ser humano, no aperfeiçoamento de suas capacidades psicomotoras, no desenvolvimento das qualidades físicas e do ritmo, podendo também ser considerada como uma forma de trabalho físico, artístico e expressivo. Segundo Gaio (2006), a Ginástica é caracterizada de duas formas: a Ginástica não competitiva inclui diversos movimentos advindos de atividades pedagógicas, terapêuticas, corretivas, de condicionamento, de apresentação, de lazer, entre outras práticas e a Ginástica competitiva caracterizada pelos esportes. A modalidade de Ginástica Rítmica é uma prática esportiva de caráter exclusivamente feminino, segundo as regras oficiais do esporte publicado pela (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE GINÁSTICA, 2009). (R.C & A., 2010) Pag.s 1 e 2. Na Ginástica Rítmica envolve movimentos do corpo e de dança, realizados com música e Combinadas com o manejo de aparelhos próprios, corda, arco, bola, maças e fita. Os elementos corporais são a base indispensável dos exercícios individuais e de conjuntos. A Ginastica Rítmica caracteriza-se pela exigência motora e um nível de técnica elevada decorrente da própria evolução do esporte. Sugere-se que o sucesso neste esporte é mais provável de ocorrer se as habilidades complexas forem adquiridas na infância; e, que a alta demanda coordenativa e de treino podem influenciar positivamente a destreza na manipulação de objetos (MILETIÉ; KATIÉ; MALES, 2004). O ensino da Ginástica Rítmica comumente segue metodologias tradicionalmente conhecidas na iniciação esportiva. Abordagens tradicionais de ensino são centradas na figura do professor o qual propicia instruções sobre as tarefas motoras; estabelece os objetivos a serem alcançados pelo grupo e as regras de convivência durante a pratica motora. O tempo de prática e baseado na aquisição da técnica, com pouca flexibilidade para ritmos individuais. Demonstrações são realizadas pelo professor ou por um aluno mais habilidoso. O desenvolvimento perfeito da técnica precocemente, a memorização de sequencias de movimentos e a realização individual dos exercícios são preconizadas durante a pratica. O reconhecimento é baseado no desempenho e nas comparações sociais e nas conquistas competitivas (THEEBOOM; KNOP; WEISS, 1995). (D.F & N.C, 2015) Pag. 2. 3 3. MATERIAIS E MÉTODOS Alonso (2004) compreende que a GR também é um esporte distinto, pois possui elevação no movimento corporal e motor, essas melhorias são encontradas em brincadeiras e jogos infantis, passando despercebido o inicio das habilidades da GRantes do tempo. De acordo com Lafranchi (2001, p.3), “O alto rendimento na Ginástica Rítmica só pode ser encontrado nas bases científicas de treinamento, suporte de metodologias que sistematizam as grandes performances procuradas”. Porém, verificamos a escassez de estudos sobre o treinamento desportivo específico que possam servir de suporte ao profissional da área que deseja iniciar um trabalho, ou mesmo para os que já o desenvolvem, mas buscam aprimorar a estruturação do programa a ser aplicado em sua equipe. De acordo com Lafranchi (2001, p.3), “O alto rendimento na Ginástica Rítmica só pode ser encontrado nas bases científicas de treinamento, suporte de metodologias que sistematizam as grandes performances procuradas”. Porém, verificamos a escassez de estudos sobre o treinamento desportivo específico que possam servir de suporte ao profissional da área que deseja iniciar um trabalho, ou mesmo para os que já o desenvolvem, mas buscam aprimorar a estruturação do programa a ser aplicado em sua equipe. A Ginástica Rítmica (GR), concebida como modalidade esportiva olímpica, exige plasticidade, graciosidade, feminilidade e leveza a partir da combinação entre movimentos corporais de grande flexibilidade e o manejo de aparelhos (Lafranchi, 2001). A Ginástica Rítmica é uma modalidade esportiva que necessita de uma seleção realizada um tanto precocemente em razão do aproveitamento das fases mais sensíveis para a obtenção de determinados domínios motores, como por exemplo, alto grau de flexibilidade das articulações (LANARO FILHO E BOHME 2001; SILVA E COLABORADORES, 2003).É extremamente necessário a realização de avaliações das ginastas para o desenvolvimento da GR por possibilitar o acompanhamento do avanço das ginastas, além da aquisição de um referencial no processo de seleção e orientação desportiva (GURAK, 2002 ). As aulas de educação física são muito importantes para contribuir e enriquecer em qualquer modalidade esportiva seja ela qual for na (GR) não é diferente, cabe aos profissionais de educação física o compromisso de ampliar a cultura corporal de movimentos, ou seja, mostrar as possibilidades de movimentos para as crianças. Ao proporcionar uma vivencia motora diferenciada, somando-se a utilização de aparelhos e equipamentos, o profissional da educação física estará enriquecendo o acervo motor e ampliando a cultura esportiva da criança que poderá se identificar com alguma modalidade esportiva como a (GR) e vir Praticar regularmente, obtendo além dos benefícios motores os sociais e aqueles relacionados à saúde (CAÇOLA 2007) diz que dentro da educação física, cabe o professor estimular a motivação da pratica desportiva, ele deve incorporar o conhecimento teórico e a apresentação pratica de executar a atividade física. Figura 1 - Texto dissertativo Fonte: ( Ivan Drummond, 2017 p.1) 4 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5. CONCLUSÃO Diante dos resultados, concluímos que para a iniciação da criança na (GR), é de grande importância um professor de educação física, não só na (GR) mas em qualquer outro esporte, pois é de incentivo todos os movimentos e aprendizagem para a criança se identificar com o que gosta de fazer e até mesmo vier se preparar para algum esporte. A iniciação em diferentes esportes tem sido um tema amplamente discutido dentro da educação física. Este trabalho revisa as concepções metodológicas e as propostas defendidas pelos autores que se preocupam com a aprendizagem na ginastica rítmica, buscando fazer uma análise crítica, contribuindo para o seu desenvolvimento. Acima mostra quatro meninas que precisaram da ajuda de uma professora de educação física pra participar de uma competição, logo não está ensinando a (GR) com a simples imitação mecânica do professor, e sim ajudando os alunos a compreender a execução dos movimentos e favorecer a criação dos movimentos da (GR) a parti da cultura corporal infantil. Com base neste trabalho e como pesquisadora elencamos em autores de fonte segura e conhecedores de toda trajetória da ginastica rítmica, os quais, citados acima. Conclui-se que para o profissional da educação física desenvolver conteúdos da GR em suas aulas não precisa ser um ginasta, mas precisa dominar o assunto. Existem os cursos técnicos de iniciação em GR, que proporcionam aos profissionais interessados o conhecimento de todos os movimentos básicos da GR, assim eles podem ministrar suas aulas com bases nas informações técnicas adquiridas nesses cursos e em livros de modalidades, ou seja, há necessidade de se pensar em todos os âmbitos e perspectiva que há dentro deste esporte quando a criança começa a praticá-lo para que todas as possibilidades sejam vivenciadas, e para que a alegria, sucesso e significado seja o principal motivo da criança estar fazendo ginastica rítmica. O estudo acerca dessa temática foi de um valor significativo o qual nos proporcionou conhecimento do esporte e a educação física e os conceitos de movimentos presentes em todos os aspectos da vida social e cultural. Esse estudo proporcionou um aprendizado enriquecedor para o conceito da equipe, teremos muito prazer em dividir com nossos colegas e futuros alunos, e aqui encerramos este trabalho levando a diante, pois o apresentado continua e está em constante transformação. 5 REFERÊNCIAS - Ávila-Carvalho, L.; Klentrou P., da Luz Palomero M., Lebre E. Perfil de composição corporal da Ginástica Rítmica do Grupo Deelite. Revista Science of Gymnastics. Vol. 4 Núm. 1. p.21-32. 2012. ALONSO, H. Meu corpo, minha cultura, minha Ginástica Rítmica. 3º Congresso Científico Latino Americano de Educação Física da Unimep. In: Anais …, Piracicaba, p. 438, 2004. BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. Ministério da Educação. 3. ed. Brasília: Secretaria da Educação Fundamental, 2001. CAÇOLA, Priscila. Iniciação Esportiva na Ginástica Rítmica. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, lazer e Dança. V.2, n.1, p.9 –15, mar.2007. D.F, S., & N.C, V. (25 de Janeiro de 2015). INICIAÇÃO ESPORTIVA EM GINÁSTICA RÍTMICA: ABORDAGENS TRADICIONAIS E O CLIMA MOTIVACIONAL PARA A MAESTRIA. Acesso em 24 de abril de 2020, disponível em Google Acadêmico: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1983-30832015000100001&script=sci_arttext DALLO. Alberto R. A Ginástica como Ferramenta Pedagógica. Edição Revista Corrigida. Ed. USP. São Paulo. p.25 - 50. 2007. Gurak, G. S. (2002). Características antropométricas das atletas de Ginástica Rítmica Desportiva participantes dos Jogos Abertos de Santarina Catarina. Foz do iguçu: 17° Consegresso Internacional da FIEP. Anais sessões cientificas, vol. 1. P. 139. HUTCHINSON, M. R. Dolor de espalda baja en gimnastas rítmica élite. Med Sci Sports Exerc, v.31, p.1686-1688, 1999. Ivan Drummond, I. D. (26 de 03 de 2017). mais esporte. Acesso em 21 de junho de 2020, disponível em mais esporte: https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/mais- esportes/2017/03/26/noticia_maisesportes,391993/quarteto-mineiro-busca-apoio-para-disputar- competicao-de-de-ginastica.shtml -Laffranchi, B. Treinamento desportivo aplicado à Ginástica Rítmica. Unopar Editora. 2001. p. 157. Lamaro Filho, Pedro; Bohme, Maria Tereza Silveira. Detecção, seleção e promoção de talentos esportivos em ginástica rítmica desportiva: um estudo de revisão. Revista Paulista de Educação Física, 15 (2):154-168. 2001. LEANDRO, C. Avaliação do desempenho de juízes de ginástica rítmica. 2009. 110f. Dissertação (Mestrado em Desporto para Crianças e Jovens)-Faculdade de Desporto, Universidade do Porto, Porto, 2009. [Links] MOLINARI, Ângela Maria da Paz. Ginástica Rítmica: Esporte, História e Desenvolvimento. Site Cooperativo do Fitness. Maio. 2007. R.C, G., & A., S. (26 de Agosto de 2010). GINÁSTICA E DISCUSSÕES DE GÊNERO: A GINÁSTICA RÍTMICA NA. Acesso em 25 de Abril de 2020, disponívelem Google Acadêmico: http://www.fg2010.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1275507427_ARQUIVO_Ginas ticaediscussoesdegenero2010.pdf.
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