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MANUAL OPERACIONAL RECONHECIMENTO DE DOMÍNIO DAS ÁREAS URBANAS E SUBURBANAS AOS MUNICÍPIOS __________________________________________________________________ 2 Governo do Estado da Bahia Rui Costa dos Santos Secretaria de Desenvolvimento Agrário Josias Gomes Coordenação de Desenvolvimento Agrário Coordenação Executiva Camila Lima Batista EQUIPE DE ELABORAÇÂO: Coordenador de Ação Fundiária Victor Moura do Amaral Fernandes Núcleo de Operações Técnicas Equipe Técnica Angélica Manina de Moraes Cunha Neta Geógrafa Augusto Santos Guimarães Engenheiro Agrimensor Alexandre Aquino da Cunha Engenheiro Agrimensor e Cartógrafo Michel Íris dos Santos Engenheiro Agrimensor Viliano Lopes de Oliveira Neto Engenheiro Agrimensor 3 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ART- Anotação de Responsabilidade Técnica. ARDM - Ação de Reconhecimento de Domínio Municipal Urbano. ASC - American Standard Code. CAF - Coordenação de Ação Fundiária. CDA - Coordenação de Desenvolvimento Agrário. CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. CPF - Cadastro de Pessoa Física. D.O.E. - Diário Oficial do Estado. ET-CQDG - Especificação Técnica para Controle de Qualidade de Dados Geoespaciais. GNSS - Global Navigation Satellite System. GPS - Global Positioning System. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. NDI - Núcleo de Distribuição e Informação. NOT - Núcleo de Operações Técnicas. NTGIR - Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais. RBMC - Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo. RDM - Reconhecimento de Domínio Municipal Urbano. RTT - Registro de Responsabilidade Técnica. SIMOV - Sistema de Controle de Bens e Imóveis do Estado da Bahia SAEB - Secretaria da Administração. SDR - Secretaria de Desenvolvimento Rural. SIMOV - Sistema de Controle de Bens Imóveis. SGT - Sistema de Gestão Territorial. UTM - Universal Transversa de Mercator. 4 LISTA DE ANEXOS Anexo I - Modelo de ofício para requerimento de RDM. Anexo II - Modelo para indicação das áreas objeto de RDM. Anexo III - Modelos dos despachos da Comissão RDM e do Coordenador de Ação Fundiária. Anexo IV - Modelo da autorização a ser publicada no Diário Oficial do Estado, pela Coordenação Executiva da CDA. Anexo V - Portaria CDA 105/2014. Anexo VI- Padronização dos Marcos. Anexo VII- Modelo de Monografia da Base. Anexo VIII - Modelo Memorial Descritivo RDM. Anexo IX- Modelo Tabela Analítica RDM. Anexo X- Modelo de Planta Geral RDM. Anexo XI- Modelo de Memorial Descritivo para área estadual. Anexo XII- Modelo Planta para área estadual. Anexo XIII - Modelo Tabela Analítica para área estadual. Anexo XIV- Estrutura de Pastas para Mídia. Anexo XV - Estrutura de Pasta para Dados Brutos e Processados. Anexo XVI - Modelo Relatório de Processamento de 1 dia. Anexo XVII - Decreto Nº 12.312 de 12 de agosto de 2010. ANEXO XVIII - Normas para projeto das estradas e rodagem. 5 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 7 2. LEGISLAÇÃO 9 3. REQUERIMENTO 12 3.1 Identificação das áreas urbanas e suburbanas 12 4- COMISSÃO PERMANENTE DE RECONHECIMENTO DE DOMÍNIO MUNICIPAL 15 5- ANÁLISE DO REQUERIMENTO 16 5.1 Conferência Documental 16 5.2 Avaliação Técnica da indicação das áreas 17 6- ENVIO DA RELAÇÃO DE IMÓVEIS DO ESTADO 19 7- DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS URBANAS E SUBURBANAS E O GEORREFERENCIAMENTO DOS LIMITES 20 7.1 Quem está habilitado a executar os serviços de delimitação e georreferenciamento? 21 7.2 Planejamento operacional 23 7.2 A. Levantamento de documentos e informações. 24 7.2.B. Escolha dos vértices de apoio ou Base GNSS 25 7.3 Diretrizes para o georreferenciamento das áreas urbanas e suburbanas 26 7.3.A. Vértice 26 7.3.B. Vértice tipo “M” (marco) 26 7.3.C. Vértice tipo “P” (ponto) 27 7.3.D Vértice tipo “V” (virtual) 27 7.3.E. Codificação do vértice 27 7.3.F. Confrontantes 28 7.4 Materialização do Marco BASE de Referência 28 6 7.5 Implantação de Marcos nos Vértices tipo M 29 7.6 Delimitação e demarcação das áreas urbanas e suburbanas 29 7.7 Método de posicionamento 30 7.8 Medição ou georreferenciamento 30 7.9 Processamento dos dados 30 7.10 Levantamento dos imóveis públicos estaduais. 31 8. ANÁLISE TÉCNICA DOS PRODUTOS 32 8.1 Análise da documentação técnica impressa 32 8.2 Análise da documentação técnica digital 37 8.3 Procedimentos para análise (Técnico da CDA) 38 8.4 Abatimento das áreas dos imóveis afetados a algum uso público Estadual ou Federal 41 8.5 Parecer Técnico 43 9. MANIFESTAÇÃO DA COMISSÃO PERMANENTE E ENCAMINHAMENTOS FINAIS. 44 10. DECISÃO FINAL SOBRE O PEDIDO E EXPEDIÇÃO DO TÍTULO DE RECONHECIMENTO DE DOMÍNIO 45 11. ANEXOS 46 7 1. INTRODUÇÃO O Reconhecimento de Domínio das áreas urbanas e suburbanas aos municípios, está previsto no art. 2º da Lei Estadual nº 3.038 de 10 de outubro 1972. Trata-se de uma Lei anterior à Constituição Estadual e Federal, contudo ainda vigente no estado quando se trata da matéria de Regularização Fundiária em terras devolutas estaduais. O Decreto 19.157 de 06 de agosto de 2019, trouxe finalmente a regulamentação para tal reconhecimento, estabelecendo os procedimentos para que o município obtenha junto ao estado o reconhecimento sobre os limites das suas áreas urbanas. O supracitado decreto também menciona que a Coordenação de Desenvolvimento Agrário, estabelecerá o detalhamento da precisão posicional para o georreferenciamento dos limites das áreas a serem reconhecidas, bem como a padronização da demarcação e dos materiais técnicos a serem entregues para avaliação. Portanto, além do detalhamento das questões previstas no Decreto 19.157/2019, o Manual Operacional, objetiva orientar os gestores municipais e estaduais, analistas da CDA, profissionais que executarão os trabalhos e outros interessados sobre o detalhamento dos procedimentos previstos no referido Decreto, apresentando fluxos, requisitos critérios e parâmetros de análise, especificações técnicas dentre outros aspectos de forma a nortear os trabalhos a serem realizados para o Reconhecimento do Domínio das Áreas Urbanas e Suburbanas aos municípios baianos. A CDA por sua vez dá prosseguimento à sua estratégia de inovação tecnológica e metodológica criando mais uma Normatização Técnica escrita de forma objetiva e sucinta, buscando a transparência e melhoria nos procedimentos sob sua atribuição. Espera-se que o usuário deste manual seja suprido com todas as orientações que necessitar para executar, em seus respectivos papéis, os procedimentos que lhe couberem para obtenção do resultado almejado. 8 É perceptível o aumento do interesse dos gestores municipais quanto à realização da regularização fundiária urbana, em conformidade com os procedimentos previstos pela Lei Federal 13.465/2017. A legislação traz a possibilidade de simplificação do rito, com atenção especial à população de renda mais baixa, por meio da modalidade REURB S. O reconhecimento de domínio das áreas urbanas e suburbanas sem dúvidas, contribuirá com o processo de incorporação dos núcleos urbanos informais ao ordenamento territorial urbano promovido pelo “REURB”, uma vez que a delimitação, georreferenciamento e demarcação dos perímetros das áreas urbanas, incluindo também as vilas e povoados, são a base para a realização da REURB. Ademais, de posse do título de reconhecimento, o município poderá registrá-lo e por conseqüente, abrir a matrícula que dará origem às regularizações das ocupações nas áreas consolidadas em que não for identificado o domínio particular. Uma vez definidos os perímetros das áreas urbanas, a CDA também passará a ter segurança para atuarna regularização fundiária das terras devolutas rurais, atendendo de forma mais efetiva à população do campo que necessita dos títulos de domínio de suas terras para alcançar a segurança jurídica dos seus imóveis e adquirirem as condições plenas para o desenvolvimento das suas atividades produtivas. 9 2. LEGISLAÇÃO ● Constituição Federal de 1988. Título III - Da Organização do Estado, Capítulo IV - Dos Municípios, Art. 26 e Art. 30; Capítulo II - Da Política Urbana, Art. 182 e 183. ● Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, que dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências. ● Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos, com destaque aos parágrafos 3º e 4º, do artigo 176, e o parágrafo 3º do artigo 225, incluídos pela Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001. ● Lei nº 10.257 de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. ● Lei n° 10.267 de 28 de agosto de 2001, que altera dispositivos das Leis nos 4.947, de 6 de abril de 1966, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 6.739, de 5 de dezembro de 1979, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e dá outras providências. ● Lei 13.465 de 11 de julho de 2017. Dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana, sobre a liquidação de créditos concedidos aos assentados da reforma agrária e sobre a regularização fundiária no âmbito da Amazônia Legal; institui mecanismos para aprimorar a eficiência dos procedimentos de alienação de imóveis da União; altera as Leis n os 8.629, de 25 de fevereiro de 1993 , 13.001, de 20 de junho de 2014 , 11.952, de 25 de junho de 2009, 13.340, de 28 de setembro de 2016, 8.666, de 21 de junho de 1993, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 12.512, de 14 de outubro de 2011 , 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), 11.977, de 7 de julho de 2009, 9.514, de 20 de novembro de 1997, 11.124, de 16 de junho de 2005, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 10.257, de 10 de julho de 2001, 10 12.651, de 25 de maio de 2012, 13.240, de 30 de dezembro de 2015, 9.636, de 15 de maio de 1998, 8.036, de 11 de maio de 1990, 13.139, de 26 de junho de 2015, 11.483, de 31 de maio de 2007, e a 12.712, de 30 de agosto de 2012, a Medida Provisória nº 2.220, de 4 de setembro de 2001, e os Decretos-Leis n º 2.398, de 21 de dezembro de 1987, 1.876, de 15 de julho de 1981, 9.760, de 5 de setembro de 1946, e 3.365, de 21 de junho de 1941; revoga dispositivos da Lei Complementar nº 76, de 6 de julho de 1993, e da Lei nº 13.347, de 10 de outubro de 2016; e dá outras providências. ● Lei nº 3.038 de 10 de outubro de 1972, que dispõe sobre terras públicas, regulamentada pelo Decreto de nº. 23.401 de 13 de abril de 1973, com as alterações na Lei nº. 3.442 de 12 de dezembro de 1975, regulamentada pelo decreto nº. 25.109 de 24 de janeiro de 1976. ● Decreto n° 19.157 de 06 de agosto de 2019, que regulamenta o reconhecimento de domínio de terras devolutas aos municípios, na forma do art. 2º da Lei nº 3.038, de 10 de outubro de 1972. ● Instrução Normativa conjunta SEAGRI/PGE nº001 de 18 de julho de 2012, que estabelece as normas e condições que regem a transferência e a utilização de áreas localizadas em terras devolutas do Estado da Bahia, administradas pela Coordenação de Desenvolvimento Agrário - CDA, órgão vinculado à Secretaria Estadual de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária - SEAGRI, e destinadas ao benefício de pequenos produtores rurais ou de empreendimentos agropastoris ou florestais a serem implantados ou ampliados. ● Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais do INCRA, 3ª edição ou edição vigente, que trata das condições exigíveis para execução dos serviços de georreferenciamento de imóveis rurais, em atendimento ao que estabelecem os parágrafos 3º e 4º, do artigo 176, e o parágrafo 3º do artigo 225, da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, incluídos pela Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001. http://www.legislabahia.ba.gov.br/documentos/lei-no-3038-de-10-de-outubro-de-1972 11 ● Manual Técnico de Limites e Confrontações do INCRA, que especifica os diversos tipos de limites e confrontações dos imóveis rurais, bem como identificação e especificação de cada tipo de limite. ● Manual Técnico de Posicionamento do INCRA, que em conjunto com o Manual Técnico de Limites e Confrontações e a Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais (NTGIR) 3ª Edição, formam o novo conjunto de normas para execução dos serviços de georreferenciamento de imóveis rurais. 12 3. REQUERIMENTO O município interessado em obter o Reconhecimento de Domínio das suas Áreas Urbanas e Suburbanas devem apresentar requerimento junto à CDA. O requerimento deve ser realizado por meio de apresentação de ofício, conforme modelo constante no ANEXO I, deste manual, acompanhado dos documentos previstos no art. 3º do Decreto 19.157 de 06 de agosto de 2019: I - fotocópia da carteira de Identidade, do Cadastro de Pessoa Física - CPF e do termo de posse do Prefeito; II - fotocópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ do Município; III - identificação das áreas urbana e suburbana do Município, na forma prevista no § 3º do art. 2º do supracitado Decreto; IV - relação das vilas e povoados com mais de 200 (duzentas) habitações, cuja área seja descontínua da área suburbana da sede municipal. V - documento comprobatório da existência de mais de 200 (duzentas) habitações (Lista de cadastro de moradias). 3.1 Identificação das áreas urbanas e suburbanas É importante atentar quanto ao Inciso III, que trata da identificação das áreas urbanas e suburbanas que serão objeto de reconhecimento de domínio. Tais áreas possuem especificações em relação ao limite máximo de área a ser reconhecida conforme disposto no art. 2ª do Decreto 19.157 de 06 de agosto de 2019, conforme disposto na tabela abaixo: Tabela 01. Limite das áreas urbanas e suburbanas a serem reconhecidas. Tipo Área Máxima (ha) Área Urbana (sedes) e Área Suburbana (Expansão Urbana) 3.000 Distritos, Vilas e Povoados com mais de 200 habitações 500 Fonte: Lei Estadual nº 3.038/1972. 13 Após levantamento realizado pelo Núcleo de Operações Técnicas da CDA, ficou constatado que aproximadamente 5% dos municípios do Estado da Bahia, apresentam área urbana consolidada superior a 3.000 ha. Portanto, na maioria dos casos, os requerimentos de reconhecimento de domínio de área urbana naturalmente poderão exceder a área urbana consolidada. Contudo, os gestores municipais devem atentar que a indicação das áreas urbanas e suburbanas deverá observar, além dos limites de áreas indicados na tabela 1, o atendimento a pelo menos um dos três critérios previstos no § 3º do art. 2º 19.157/2019, a saber: ● Estar incluída no Plano Diretor do Município; ● Definida em Lei municipal; ou ● Que abranjam áreas que apresentem pelo menos uma das características indicadas abaixo: I - ter uso predominantemente urbano, caracterizado pela existência de edificações residenciais, comerciais, industriais, institucionais, mistas ou voltadas à prestação de serviços; II - possuir sistema viário implantado e vias de circulação pavimentada; III - ser organizada em quadras e lotes predominantemente edificados; IV - contar com equipamentos de infraestrutura urbana implantados, tais como: a) drenagem de águas pluviais; b) esgotamento sanitário; c) abastecimento de água potável; d) distribuição de energia elétrica; e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos. Significa dizer que, no caso da área da sede municipal, o reconhecimento obrigatoriamente deverá abranger características urbanasconsolidadas, abrangendo áreas com habitações, edificações industriais e de serviços, e nos casos em que excederem as áreas edificadas, deverá abranger a área definida na Lei municipal, ou Plano Diretor. Neste último caso, deve ser destacado que poderão estar contempladas no reconhecimento de domínio, as áreas de expansão urbana, as quais correspondem às áreas suburbanas contíguas às áreas urbanas. 14 No caso dos Distritos, Povoados e Vilas com mais de 200 habitações, que representam as áreas com características urbanas descontínuas às áreas da sede, os mesmos critérios deverão ser observados. As vilas e povoados com características urbanas que apresentam menos de 200 habitações, não poderão ser reconhecidas aos municípios, cabendo neste caso a regularização fundiária ao Estado da Bahia, em específico à Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Entretanto, a vila ou povoado deverá atender aos requisitos também especificados no art. 2º do Decreto 19.157/2019. No caso de Distritos, Vilas e Povoados, deverá o município, além da indicação, por meio da denominação e estimativa da quantidade de habitações, informar pelo menos a localização de cada área apresentando um ponto de coordenadas, mesmo que coletado virtualmente, o qual deverá estar em Projeção UTM com informação do Meridiano Central e Sistema de Referência SIRGAS2000, conforme indicado no modelo do ANEXO II. Para todos os casos em que a indicação das áreas estiver subsidiada por legislação municipal, devem ser entregues cópia da Lei, e arquivos georreferenciados e/ou memorial descritivo das áreas definidas na legislação. A entrega deve ocorrer preferencialmente no ato do requerimento ou impreterivelmente até a entrega do resultado dos levantamentos planimétricos dos perímetros das áreas urbanas.Toda documentação deverá ser entregue ao Protocolo Geral da CDA, com cópia física e digitalizada (legível) dos documentos que formarão o requerimento. 15 4- COMISSÃO PERMANENTE DE RECONHECIMENTO DE DOMÍNIO MUNICIPAL A responsabilidade de avaliação e condução dos procedimentos de Reconhecimento de Domínio das Áreas Urbanas ficará a cargo da uma Comissão Permanente formada por servidores do quadro de funcionários da CDA. A Comissão Permanente de Reconhecimento de Domínio Municipal será composta por pelo menos um Bacharel em Direito, um servidor da área técnica e um servidor que prestará assessoria administrativa. Poderá a Coordenação Executiva da CDA, designar mais de um servidor de cada área, conforme julgar pertinente, e diante do volume de demanda existente. A Comissão será instituída por meio de Portaria, que será publicada no Diário Oficial do Estado, tendo validade mínima de 12 e máxima de 24 meses. 16 5- ANÁLISE DO REQUERIMENTO De posse da documentação apresentada pelo Município o Protocolo Central da CDA formará processo administrativo eletrônico na modalidade “Reconhecimento de Domínio Municipal”, no ambiente do SEI (Sistema Eletrônico de Informações), encaminhando posteriormente os autos para a Coordenação Executiva da CDA. O gabinete da Coordenação Executiva, realizará a distribuição do processo para a Comissão Permanente, responsável pelos procedimentos de Reconhecimento de Domínio Municipal. A análise do requerimento será realizada pela Comissão a partir de dois aspectos: - Conferência dos documentos previstos no art. 3º do Decreto 19.157/2019; - Avaliação Técnica da indicação das áreas a terem o domínio reconhecido. 5.1 Conferência Documental O membro da área jurídica que integra a Comissão verificará presença da documentação obrigatória e a validade jurídica dos documentos a seguir: a) fotocópia da carteira de Identidade; b) Cadastro de Pessoa Física - CPF; c) Termo de posse do Prefeito; d) fotocópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ do Município; e) identificação das áreas urbana e suburbana do Município, na forma prevista no § 3º do art. 2º deste Decreto; f) relação das vilas e povoados com mais de 200 (duzentas) habitações, cuja área seja descontínua da área suburbana da sede municipal, acompanhada das; 17 g) Comprovação de existência do número mínimo de habitações, para os casos de vilas, distritos e povoados. Deverá ser verificado se os documentos se apresentam de forma legível, realizando-se a conferência dos dados do prefeito e do município. 5.2 Avaliação Técnica da indicação das áreas O membro da área técnica verificará se as áreas objeto do reconhecimento foram indicadas de forma completa, observando a denominação, coordenadas de localização em Projeção UTM e fundamentação a ser utilizada na delimitação da área de sede, indicação do quantitativo de habitação existentes nas vilas e povoados objetos do reconhecimento de domínio. A fundamentação da delimitação da área urbana e suburbana da sede deverá ser a partir de um dos três critérios previstos no item 3.1 deste manual. (§ 3º do art. 2º do Decreto). Em seguida será realizada análise cartográfica das áreas indicadas, observando aspectos que possam interferir no reconhecimento de domínio, promovendo comparação entre os dados de imóveis públicos e privados, terras indígenas, quilombolas, áreas urbanas já reconhecidas pela CDA, imóveis georreferenciados, Unidades de Conservação, Federal, Estadual e Municipal disponibilizadas oficialmente pelos órgãos ambientais, imóveis da União, rios Federais entre outros. É necessário destacar que embora haja essa verificação prévia por parte da equipe da CDA, o responsável técnico pela execução do georreferenciamento em campo deverá realizar todas as verificações quanto a possíveis interferências e sobreposições com áreas de Unidades de Conservação, obediência aos limites municipais, áreas da União, dentre outras. A análise da CDA também ocorrerá com uso de imagens aéreas disponíveis no órgão para identificar se as vilas e povoados atendem o critério mínimo de quantidade de habitações e se a área urbana da sede apresenta alguma característica que influencie no procedimento de reconhecimento. Uma vez atendidos os requisitos mínimos, a área técnica assinará em conjunto com a área jurídica, despacho recomendando que seja autorizado o 18 início dos serviços de georreferenciamento e delimitação das áreas, onde deverá ser anotada qualquer observação ou recomendação ao município. Caso concorde com o parecer da Comissão, o Coordenador de Ação Fundiária acolherá o despacho da Comissão e encaminhará os autos à Coordenação Executiva para que seja expedida através do Diário Oficial do Estado, autorização para que o município inicie os trabalhos técnicos. O Anexo III deste Manual, contém os modelos dos despachos da Comissão e do Coordenador de Ação Fundiária e o Anexo IV, o modelo da autorização a ser publicada no Diário Oficial do Estado, pela Coordenação Executiva da CDA. 19 6- ENVIO DA RELAÇÃO DE IMÓVEIS DO ESTADO Conforme estabelecido pelo Art. 5º do Decreto 19.157/2019, deverão ser destacados da área a ser reconhecida aos municípios, os imóveis afetados a algum uso público estadual, cujos limites deverão ser georreferenciados juntamente com a área objeto de reconhecimento de domínio. A emissão da relação dos imóveis afetados a algum uso do estado, conforme previsto no supracitado decreto é de responsabilidade da Secretaria da Administração da Bahia. Contudo, considerando que a SAEB realiza o controle dos seus bens e imóveis no Sistema de Controle de Bens e Imóveis do Estado da Bahia - SIMOV, cujo acesso foi disponibilizado à CDA, ficará a cargo da Comissão de Reconhecimento de Domínio Municipal, emitir a relação dos imóveis do Estado, através da emissão de extrato no Sistema. O coordenadorda Comissão ficará responsável pelo envio da relação de imóveis do Estado ao Município, instruindo o processo administrativo com a listagem dos imóveis, bem como a comprovação de envio e confirmação do recebimento pelo responsável indicado pelo gestor municipal. Assim sendo, relação dos Imóveis estaduais deverá ser encaminhada no prazo máximo de 15 dias, contados a partir da data de publicação da autorização de medição. 20 7- DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS URBANAS E SUBURBANAS E O GEORREFERENCIAMENTO DOS LIMITES A delimitação das áreas urbanas deve obedecer aos critérios descritos no art. 2º do Decreto 19.157/2019. Os limites das áreas urbanas serão demarcados em campo a partir dos fatores objetivos apontados no § 3º do supracitado art. Portanto, no caso da delimitação estar embasada no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano ou outra legislação municipal que trate dos limites da área urbana e de expansão urbana, a delimitação deverá obedecer à descrição estabelecida na legislação não podendo extrapolar a área definida na legislação. Nas situações em que o limite de área for extrapolado, nos casos de municípios com grandes áreas urbanas, o município deve definir a área correspondente ao limite de 3.000ha e realizar uma demarcação em separado da área remanescente, uma vez que já estão sendo realizadas as tratativas formulação legislativa para tratamento destas situações. Portanto, nestes casos, haverá um conjunto de produtos e peças técnicas extra para a área remanescente que exceda os 3000 ha. Caso a prefeitura não disponha de legislação específica, o município poderá indicar os limites de domínio urbano, desde que a área apresente uma das características abaixo: I - ter uso predominantemente urbano, caracterizado pela existência de edificações residenciais, comerciais, industriais, institucionais, mistas ou voltadas à prestação de serviços; II - possuir sistema viário implantado e vias de circulação pavimentada; III - ser organizada em quadras e lotes predominantemente edificados; IV - contar com equipamentos de infraestrutura urbana implantados, tais como: a) drenagem de águas pluviais; 21 b) esgotamento sanitário; c) abastecimento de água potável; d) distribuição de energia elétrica; e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos. Observa-se, portanto, que no caso de inexistência de legislação, o município deverá observar a abrangência das áreas que possuam edificações, considerando as suas diversas naturezas e finalidades, bem como a existência de infraestrutura e serviços, as quais podem ser comprovadas através de declaração simples do gestor municipal. Não poderá incluir áreas que ainda com características rurais ou desprovidas das características indicadas acima. 7.1 Quem está habilitado a executar os serviços de delimitação e georreferenciamento? Conforme disposto no art. 5º do Decreto 19.157/2019, o trabalho técnico de georreferenciamento e demarcação das áreas objeto do reconhecimento de domínio será realizado pelo próprio município, através de empresas ou profissionais cadastrados junto à CDA. Por sua vez, o sistema de cadastro de empresas para fins de prestação de serviços a interessados em regularização fundiária envolvendo terras públicas estaduais ocorre através da Portaria CDA nº 105/2014, que integra o Anexo Vdeste Manual. Portanto, no caso do Reconhecimento de Domínio das Áreas Urbanas aos Municípios – RDM, serão obedecidas as mesmas regras estabelecidas na supracitada Portaria. Assim, o município poderá optar por uma das seguintes estratégias: - Contratar uma empresa já cadastrada na CDA, cuja relação encontra-se disponível no sítio eletrônico www.cda.sdr.ba.gov.br; http://www.cda.sdr.ba.gov.br/ 22 - Contratar uma empresa que obrigatoriamente preencha os requisitos estabelecidos pela Portaria 105/2014 e condicionar a execução e pagamento dos serviços ao efetivo cadastramento da empresa junto à CDA; - Cadastrar o próprio município ou consórcio público intermunicipal para prestação de serviços desta natureza, nos casos em que disponha de profissional em seu quadro que atenda aos requisitos de Responsável Técnico estabelecidos na Portaria 105/2014. Nos dois primeiros casos, a empresa selecionada/contratada pelo município deverá se cadastrar e/ou estar com o seu cadastro atualizado junto à CDA conforme preconizado na multicitada Portaria. No último caso, a CDA realizará um cadastramento especial, em favor do município ou consórcio público,cujas regras estão espelhadas na Portaria 105/2014, porém com algumas adaptações dos requisitos firmados. Destacamos especial atenção nestes casos, aos requisitos do responsável técnico que obrigatoriamente deve apresentar os seguintes requisitos: I. Estar regular e ser habilitado pelo CREA ou Conselho de Classe correspondente, para assumir a responsabilidade técnica dos serviços de determinação das coordenadas dos vértices definidores dos limites de imóveis rurais; II. Ter experiência comprovada para os serviços de georreferenciamento de imóveis por no mínimo 2 (dois) anos, nos últimos 5 (cinco) anos, contados da data da solicitação da inscrição; III. Estar credenciado no INCRA; IV. Não ser, simultaneamente, responsável técnico de mais de um município ou pessoa jurídica cadastrada na CDA; Para fins de cadastramento do município, além da documentação obrigatória referente ao município e gestor, deverão ser apresentados os seguintes documentos comprobatórios referentes à capacidade de execução e capacidade do responsável técnico: 23 I. Certidão do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou conselho de classe correspondente, de regularidade da pessoa jurídica e de seu(s) responsável(is) técnico(s); II. Certidão do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou conselho de classe correspondente de habilitação do(s) responsável(is) técnico(s) da pessoa jurídica em serviços de determinação das coordenadas dos vértices definidores dos limites de imóveis rurais; III. prova de credenciamento do(s) responsável(eis) técnico(s) junto ao INCRA, através de declaração desse Instituto ou comprovante eletrônico de credenciamento; IV. cópia da(s) Certidão(ões) de Acervo Técnico – CAT’s, emitida(s) pelo CREA, em nome do(s) responsável(eis) técnico(s), comprovando a realização de serviços de georreferenciamento de imóveis rurais, por no mínimo 2 (dois) anos, nos últimos 5 (cinco) anos, contados da data da solicitação de inscrição; V. comprovação da relação dos equipamentos e materiais listados naPortaria 105/2014, disponíveis para execução dos serviços descritos no artigo 2º, por meio de nota fiscal, ou contrato de locação com firma reconhecida em cartório; Os serviços somente deverão ser realizados pelo(s) responsável(is) técnico(s) informado (s) no Cadastro do município. 7.2 Planejamento operacional Antes do início dos trabalhos, o município deverá encaminhar à CDA um plano de ação que deverá conter minimamente as seguintes informações: I. relação da equipe técnica mínima que irá realizar o serviço; II. relação de equipamentos que serão utilizados; III. período máximo fixado para realização do serviço, acompanhado de cronograma de ações. 24 O Plano de Ação deverá ser encaminhado para a Comissão Permanente de Reconhecimento de Domínio Municipal Urbano da CDA no seguinte endereço de e-mail: ardm@cda.ba.gov.br, com o título do e-mail: Plano de Ação do Município de “xxxxx”. OPlano de Ação deverá ser anexado ao processo administrativo e servirá de referência para que a Comissão e os setores técnicos da CDA, possam realizar os devidos acompanhamentos e orientações às equipes que executarão os trabalhos em campo para as prefeituras. A Comissão Permanente de Reconhecimento de Domínio, verificará seo Plano de Ação apresenta os requisitos mínimos para execução dos serviços e emitirá as orientações cabíveis à equipe designada pela prefeitura, quando necessário. 7.2 A. Levantamento de documentos e informações O executor designado para realização das atividades técnicas deve realizar o levantamento da documentação que embasará a delimitação das áreas urbanas e suburbanas. A equipe deve observar se o município dispõe de legislação própria que define os limites da área da sede, distritos e povoados, a qual deverá ser utilizada como referência para delimitação em campo. Também na etapa de planejamento, deve ser realizada a verificação da extensão dos limites da área urbana com uso de sensoriamento remoto. Através das feições identificadas em imagens aéreas, as quais indiquem as áreas urbanas consolidadas bem como aquelas que apresentem elementos da expansão, a equipe realizará análise comparativa com o perímetro previsto na legislação. Com os elementos coletados em escritório, a equipe contratada pela prefeitura, deve realizar uma vistoria de reconhecimento ao longo de todo o perímetro, a fim de identificar a existência de elementos adicionais não identificados nas imagens, confirmar os limites das áreas consolidadas e dos demais critérios previstos no § 3º do art. 2º 19.157/2019. Deve confirmar também a localização de todos os imóveis especificados no item 7 deste manual. mailto:ardm@cda.ba.gov.br 25 7.2.B. Escolha dos vértices de apoio ou Base GNSS A base local consiste num vértice com coordenadas conhecidas, onde, todos os dias o receptor GNSS designado para ser a referência dos levantamentos será instalado, por isso, deve-se escolher o local de acordo com os seguintes critérios: a) Horizonte livre: O local deve ser livre de obstáculos verticais naturais (árvores de grande porte, escarpas íngremes e etc.) ou artificiais (edificações em geral). b) Local de acesso restrito: Como é utilizado o método de posicionamento relativo estático para a base, temos de ter a certeza que o receptor designado para este fim não tenha sua posição alterada, porque isso invalidaria todo o trabalho realizado pelos receptores designados para Rover, além disso, um receptor GNSS tem um custo considerável. c) Livre de interferências: Como o aparelho funciona com a recepção de sinais de satélite, deve-se evitar a sua utilização próxima a fontes de radiação eletromagnética em geral (redes de alta tensão, subestações e etc.) Devido às restrições de segurança e bom funcionamento, para a instalação da base local sugerimos sempre que possível, que seja realizada num imóvel público, pátio, terraço ou jardim, pois assim, todas as restrições serão satisfeitas. O responsável técnico deve identificar a necessidade de instalação de um ou mais vértices de apoio, devendo realizar tal avaliação previamente, observando os aspectos indicados no Manual Técnico de Posicionamento, da Norma Técnica de Georreferenciamento de Imóveis Rurais do INCRA. Uma vez realizado o levantamento de todas as informações e requisitos técnicos a equipe deve se reunir com os gestores municipais responsáveis para 26 que seja apresentado o planejamento, indicado o apoio necessário e realizar os ajustes devidos em relação ao planejado pela equipe. 7.3 Diretrizes para o georreferenciamento das áreas urbanas e suburbanas Todas as ações de campo desenvolvidas para a delimitação e demarcação das áreas urbanas serão efetivadas conforme disposto parágrafo 3º do art. 176 da Lei nº 6.015, de 1973 e estão subordinadas a Norma Técnica para o Georreferenciamento de Imóveis Rurais – NTGIR em sua 3ª edição (ou mais atual), Manual Técnico de Posicionamento em sua 1ª edição (ou mais atual), Manual Técnico de Limites e Confrontações em sua 1ª edição (ou mais atual), todos elaborados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA. Com o objetivo de garantir o entendimento de cada item citado, veremos as definições de cada um deles de acordo com a NTGIR em sua 3ª edição e seus manuais complementares. 7.3.A. Vértice São os pontos onde a linha limítrofe do imóvel rural muda de direção ou onde existe interseção desta linha com qualquer outra linha limítrofe de imóvel contíguo. Na descrição, os vértices definidores dos limites de imóveis são classificados por tipos, com o propósito de evidenciar a forma de posicionamento (direto ou indireto), sua caracterização em campo e precisão conforme detalhado a seguir. 7.3.B. Vértice tipo “M” (marco) Vértice cujo posicionamento é realizado de forma direta e é materializado em campo por meio da implantação de um marco, deve ter precisão melhor ou igual a 0,50m (cinquenta centímetros) conforme NTGIR, a obrigatoriedade de implantação é tipificada nas situações de "linha seca" ou "linha ideal", como é tratado no normativo, onde, se trata de uma reta ideal sem elementos físicos caracterizando- 27 a, e sempre que houver mudança na confrontação. Assim, a descrição desses limites é realizada com a determinação dos vértices, que devem ser do tipo “M”. 7.3.C. Vértice tipo “P” (ponto) Vértice cujo posicionamento é realizado de forma direta, não é materializado por marco, mas deve ter precisão melhor ou igual a 0,50 m (cinquenta centímetros) conforme NTGIR, de maneira geral, onde existem cercas, estradas, cursos d'água, topo de morro, encosta, canais, etc. Situações em que não é obrigatório a implantação dos marcos. 7.3.D Vértice tipo “V” (virtual) Vértice cujo posicionamento é realizado de forma indireta. Dentre as situações onde este tipo de vértice pode ser utilizado, podemos citar os vértices situados em local onde não é possível a implantação estável de um marco (vértices situados em brejos, banhados e pântanos), vértice correspondente a um limite onde a implantação de um marco é inviável (vértices de limite situados em áreas usadas para o agronegócio, onde a implantação do marco seria um empecilho para o desenvolvimento da atividade), deve ter precisão melhor ou igual a 0,50m (cinquenta centímetros) e vértices situados em locais inacessíveis (topo de montanhas, eixo de rios, lagos, lagoas e etc.), em locais inacessíveis deve ter precisão melhor ou igual a 7,50m (sete metros e cinquenta centímetros). 7.3.E. Codificação do vértice O código inequívoco do vértice refere-se a um conjunto de caracteres alfanuméricos organizados de tal forma que não ocorra mais de um vértice, mesmo que em imóveis distintos, com o mesmo código, conforme regra a seguir: ● Os quatro primeiros caracteres referem-se ao código do credenciado responsável pelo posicionamento do vértice; ● O quinto caractere refere-se ao tipo do vértice; 28 ● Os caracteres seguintes referem-se a uma seqüência de números inteiros, sendo incrementada à medida que o profissional efetue a definição de um novo vértice. Exemplo de codificação dos vértices: OBSERVAÇÃO: Não serão aceitos georreferenciamento onde houver repetição de número em vértices do mesmo tipo e do mesmo credenciado. 7.3.F. Confrontantes Nos serviços de georreferenciamento, a identificação dos confrontantes deve privilegiar o aspecto objetivo, logo, os imóveis que não possuírem registro serão identificados por sua denominação, conforme exemplo a seguir: I. Rodovias e ferrovias. Exemplo: Rodovia BR-040; II. Logradouros públicos. Exemplo: Rua Afrânio de Carvalho; III. Cursos ou corpos d’água públicos. Exemplo: Rio São Francisco; IV. Cursos ou corpos d’água privados. Exemplo: Canal de Irrigação da“nome do imóvel”; V. Terrenos de marinha; VI. Terrenos reservados ou terrenos marginais. 7.4 Materialização do Marco BASE de Referência Conforme indicado no item 8.2.B, o vértice de apoio será implantado em órgãos públicos a fim de facilitar o acesso e utilização da estação base de 29 referência, ea sua materialização deverá ser feita em conformidade com o modelo que integra o Anexo VI deste Manual, que indica a padronização de marcos geodésicos do IBGE. A identificação completa da Base de Referência deverá constar no Memorial Descritivo conforme Monografia da Base, informado o nome da Base, coordenadas x,y e z, Sistema de Referência, município, assim como descrição de como chegar até a Base materializada. Todos os marcos deverão ser pintados com tinta da cor laranja, aceita internacionalmente como sinal de advertência, de forma a melhorar a visualização e localização. O Anexo VII apresenta o Modelo de Monografia da Base a ser utilizada. 7.5 Implantação de Marcos nos Vértices tipo M Deve ser utilizado o modelo padrão INCRA de concreto ou galvanizado, conforme Anexo VI contendo todas as informações do vértice a ser implantado, atendendo o tópico 2 (codificação de vértices). 7.6 Delimitação e demarcação das áreas urbanas e suburbanas A poligonal a ser demarcada da área a ser reconhecida deve atender os aspectos urbanísticos, ambientais e sociais, contendo todos os imóveis inseridos na área definida como urbana ou suburbana e acrescentando quando necessário suas áreas de expansão e prospecção de desenvolvimento urbano conforme critérios previstos no § 3º do art. 2º 19.157/2019. 30 7.7 Método de posicionamento Os tipos e metodologias a serem adotadas para execução dos serviços de georreferenciamento devem ser efetuados conforme o Manual Técnico de Posicionamento do INCRA e suas atualizações. 7.8 Medição ou georreferenciamento ● Rastrear com o receptor GNSS todos os vértices que descrevem o perímetro do imóvel alvo do processo de reconhecimento; ● Identificar os confrontantes de cada segmento do perímetro; ● Elaborar croqui da área em formulário próprio, para auxiliar o desenhista /cadista na elaboração da peça técnica; ● Ao final de cada dia realizar o download dos dados armazenados pelos receptores GNSS. 7.9 Processamento dos dados ● Baixar os arquivos das Bases RBMC escolhidas para a determinação das coordenadas da base local por triangulação no site do IBGE; ● Processar os dados coletados com os receptores GNSS em software adquirido; ● Gerar e exportar bloco de notas com as seguintes colunas: Quadro 01. Modelo do bloco de notas para dados processados. COLUNA INFORMAÇÃO CONTIDA Vértice Codificação do Vértice conforme NTGIR Y Coordenada Norte (com três casas decimais) X Coordenada Leste (com três casas decimais) 31 Z Altitude (com três casas decimais) Sigma Y Precisão da coordenada Norte (com três casas decimais) Sigma X Precisão da coordenada Leste (com três casas decimais) Sigma Z Precisão da Altitude (com três casas decimais) 7.10 Levantamento dos imóveis públicos estaduais. De posse da relação de imóveis encaminhadas pela Comissão da CDA, a equipe executora deve realizar o georreferenciamento de cada imóvel constante da lista, realizando registro fotográfico para caracterizar a destinação atual do lote, e características da edificação. 32 8. ANÁLISE TÉCNICA DOS PRODUTOS Os produtos provenientes do levantamento de campo, deverão ser entregues à CDA a partir do Núcleo de Operações Técnicas (NOT) do órgão. Todos os produtos, deverão seguir o estabelecido no Manual Técnico de Limites e Confrontações, Manual Técnico de Posicionamento, bem como a Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais do INCRA (NTGIR), 3ª edição, ou mais atual. A CDA analisará a documentação técnica apresentada pelo Município, observando criteriosamente os seguintes aspectos: 8.1 Análise da documentação técnica impressa Deverão ser entregues mediante apresentação de ofício duas vias impressas de toda a documentação (Módulo RDM), contendo a identificação da prefeitura na capa, assim como todas as localidades objeto de reconhecimento de domínio municipal. Uma via ficará com a CDA e a outra via será devolvida e receberá carimbo com data e assinatura com "Atesto de Recebimento" em todas as páginas. O Módulo só receberá o "Atesto de Recebimento", quando a documentação estiver completa e sem pendências, caso contrário, os produtos não serão recebidos pela CDA. A estrutura do “Módulo RDM” será a seguinte: 1. Capa com a indicação das Glebas e número respectivo de cada processo administrativo; 2. Cópia da publicação do Diário Oficial contendo a Portaria de autorização de georreferenciamento da CDA; 33 3. Relatório Técnico; 4. Planilha de coordenadas x, y, z e sigmas, para cada gleba correspondentes aos respectivos perímetros; 5. Memorial Descritivo, Tabela Analítica e aPlanta Geral da Sede; 6. Memorial Descritivo, Tabela Analítica e Planta Geral de cada localidade (povoados, distritos e/ou vilas); 7. Plantas, Memoriais Descritivos e Tabelas Analíticas das áreas afetadas a algum uso público estadual; 8. Mídia contendo arquivos digitais das peças técnicas e do levantamento gnss; 9. ART ou Documento similar correspondente ao conselho de classe, correspondente à responsabilidade técnica; 10. Plano Diretor do Município com Mapa, ou a Lei municipal específica (quando houver); 11. Ortofotos, imagens de sensor orbital de alta resolução (quando houver). A Figura 01 a seguir, apresenta modelo de como as informações deverão ser dispostas na capa do Módulo RDM: Figura 01. Disposição das informações de capa do módulo RDM. Após a lista das localidades para RDM, o Módulo deverá conter a cópia da página do Diário Oficial contendo a Portaria da CDA, que autorizou a realização do 34 início dos trabalhos de georreferenciamento, com listagem das áreas urbanas e suburbanas que constituem objeto do reconhecimento de domínio. Será realizada a conferência da existência de todas as localidades listadas no Módulo RDM, com a lista autorizada pela Comissão Permanente de RDM e publicada no Diário Oficial do Estado. A CDA irá checar a compatibilidade da listagem publicada no Diário Oficial, com a lista de áreas georreferenciadas e entregues à CDA. Na seqüência, o Módulo deverá apresentar o relatório técnico das atividades de reconhecimento das áreas urbanas englobando o seguinte conteúdo: a) Introdução. Contextualização do procedimento de reconhecimento, legislação de referência, data do pedido, nº do processo administrativo, denominação e citação das áreas objeto do reconhecimento (sede, vilas, povoados). b) Caracterização. Descrição da localização, distância e vias de acesso em relação à capital do Estado, no caso das sedes e no caso de vilas, distritos e povoados, os acessos e distâncias em relação à sede municipal. Breve caracterização socioeconômicas de cada gleba informando os aspectos populacionais, atividades econômicas, serviços de saúde e educação dentre outros aspectos; c) Execução das atividades técnicas. Indicar o período em que os levantamentos de cada gleba ocorreu, apresentando um croqui do perímetro com imagem de satélite sobreposta, informações sobre a área medida, tabela de área públicas conforme modelo indicado no Quadro 02. Todas as localidades deverão ter um quadro conforme modelo e apresentar todos os imóveis constantes na lista extraída do sistema eletrônico SIMOV da SAEB e entregue às prefeituras pela CDA. Descrição da localização da implantação das bases de referência implantadas com croqui de localização e indicação da área líquida apurada. 35 Quadro 02. Modelo para apresentação das áreas afetadas por algum uso público Estadual (áreas a serem abatidas). ÁREAS ABATIDAS DA SEDE DE "XXX" DESCRIÇÃO DO IMÓVEL PERÍMETRO ÁREA (ha) Posto de Saúde "nome" Posto de Saúde "nome" TOTAL Escola "nome da escola "X" Escola "nome da escola "Y" TOTAL EstradaEstadual "BA000" Estrada Estadual "BA000" TOTAL Estrada Federal "BR000" TOTAL ÁREA TOTAL ABATIDA 0.0000 Fonte: elaboração própria. A lista dos imóveis a serem abatidos das áreas de reconhecimento de domínio, deverá ser compatível com a lista fornecida ao município pela Coordenação de Desenvolvimento Agrário - CDA, em consulta ao Sistema Eletrônico de Imóveis (SIMOV), da SAEB. A CDA irá conferir a lista do SIMOV com a listagem apresentada no Módulo RDM. A coordenação não irá receber os produtos, caso alguma área da lista do SIMOV, não conste na listagem apensada ao Módulo RDM. 36 Também deverá integrar o Módulo RDM, o Memorial Descritivo, Tabela Analítica e a Planta Geral da Sede contendo o perímetro da Sede Municipal e os perímetros das áreas a serem abatidas, como escolas, posto de saúde, faixa de domínio, terrenos de marinha, entre outras. Na Planta Geral da Sede, deverá conter o cálculo de todas as áreas, separadamente, assim como o cálculo dos perímetros. (ver modelo nos Anexos VIII, IX e X). Além disso, devem integrar o documento, o Memorial Descritivo, Tabela Analítica e Planta Geral de cada localidade contendo a poligonal da área requerida e as poligonais das respectivas áreas a serem abatidas. A Planta Geral das localidades deverá conter o cálculo de todas as áreas, separadamente, assim como o cálculo dos perímetros, conforme modelo em Anexo X). Outra peça técnica constante no Módulo RDM, corresponde às Plantas, Memoriais Descritivos e Tabelas Analíticas das áreas afetadas a algum uso público estadual (áreas a serem abatidas), com exceção das áreas de Faixa de Domínio para estradas e Terrenos de Marinha, estes podem ter representação apenas na Planta Geral. As referidas Peças Técnicas, precisam ser apensadas na ordem sequencial da listagem apresentada inicialmente: primeiro o Memorial Descritivo, depois a Tabela Analítica, sequenciada da Planta, conforme modelos em Anexo XI (Modelo: Memorial Descritivo para Áreas Estaduais), Anexo XII (Modelo: Planta para Áreas Estaduais) e Anexo XIII (Modelo Tabela Analítica para Área Estaduais). Nos casos baseados no § 3° do Art. 2º do Decreto 19.157 de 06 de agosto de 2019, devem ser apensados o Plano Diretor do Município com Mapa, ou a Lei municipal específica. A última página do Módulo RDM, deverá ter apensada, a mídia contendo gravado o referido Módulo em PDF, as planilhas (Excel), de coordenadas que conformam os perímetros de cada área objeto da RDM, bem como as planilhas de coordenadas de cada área a ser abatida. A mídia deverá conter uma planilha para cada área e com nomenclatura compatível com listagem apresentada no Módulo RDM. Na mídia também deverá constar todos os arquivos brutos e processados do georreferenciamento, monografia da base de referência, bem como o 37 respectivo relatório de processamento. A estrutura de pastas da mídia deverá ser compatível aos Anexos XIV e XV, Estrutura de Pastas para Mídia e Estrutura de Pastas para Dados Brutos e Processados, respectivamente. Caso a prefeitura tenha optado por adquirir ortofotos das áreas objeto de Reconhecimento de Domínio no planejamento de suas ações, o Módulo deverá conter, ainda, uma segunda mídia aportada com a referida ortofoto gravada, em formato "Geotiff" e seu correspondente metadado. 8.2 Análise da documentação técnica digital O Técnico do Núcleo de Operações Técnicas da CDA fará a primeira análise da mídia a partir da conferência de compatibilidade entre as pastas gravadas e as estruturas detalhadas nos Anexos XIV e XV.Cada localidade objeto da RDM, terá um número de processo, sendo assim, a mídia deverá conter, uma estrutura de pasta para cada localidade, ou seja, os levantamentos de campo devem ser coletados e separados por localidades e conter suas respectivas datas de levantamento. O responsável pela análise deve realizar cópia de todos os dados em local específico a ser designado pelo Coordenador de Ação Fundiária e verificar a existências de todos os dados nas pastas da mídia entregue pelo representante da prefeitura. A conferência dos arquivos, deverá ser feita a partir dos dados copiados para a Rede da CDA a fim de evitar danos nos dados originais. Após a conferência da existência dos arquivos nas pastas, o técnico deverá proceder a análise dos dados de processamento, conforme modelo do Anexo XVI (Relatório de Processamento de 1 dia). Também devem ser conferidos os nomes de todas as localidades e o correspondente número do processo CDA. 38 8.3 Procedimentos para análise (Técnico da CDA) A. Abrir em "software" específico, os dados brutos da Base e Rover, para conferência dos pontos (x,y,z), e do respectivo relatório de erros. B. abrir em software específico, os dados processados (Rinex), exportados, para conferência dos pontos, dos respectivos erros e o método de posicionamento, assim como adequação em relação aos dados informados, precisão posicional e padronização. A análise dos dados de campo tomará como base os critério e especificações estabelecidos no Manual Técnico de Posicionamento do INCRA; C. abrir em software específico os arquivos digitais em formato (.kml / .shp / .txt), contendo a poligonal e coordenadas do(s) perímetro(s) objetos da ARDM; D. o arquivo "kml" deverá conter a poligonal geral da localidade, assim como os polígonos das área a serem abatidas (ponto, linha e polígono); E. o arquivo "shp", deverá conter linha, ponto e polígono (em 3D), da área geral da localidade, assim como das área a serem abatidas, conforme descrição a seguir: 1) Ponto: pontos levantados que fecham o perímetro da localidade e deverá conter em seu atributo, as colunas x, y e z com os devidos valores de coordenadas em metros (com quatro casas decimais), assim como coluna com especificação da nomenclatura dos pontos, conforme Norma do INCRA; 2) linha: perímetro da localidade objeto da ARDM, que deverá apresentar em seu atributo, o cálculo do perímetro (em 3D), quebra da linha nas mudanças de confrontação, identificação completa dos confrontantes, e não conter erros topológicos; 3) polígono: poligonal da localidade objeto da ARDM com as área a serem abatidas. Deverá conter em seu atributo a descrição completa de todas as áreas representadas (coluna "NOME"), assim como, especificação do cálculo das áreas (coluna "ÁREA_ha"). 39 F. Arquivo em formato "txt", deverá conter a lista dos pontos com nomenclatura das coordenadas métricas conforme exemplificação da Figura 02. Figura 02. Modelo de listagem dos pontos em "txt", para uma determinada localidade. G. Análise das áreas objeto da ARDM, com base no limite de 3.000 (três mil), hectares, conforme § 1° do Art. 2º do Decreto 19.157 de 06 de agosto de 2019. Para o cumprimento dessa análise, será verificada compatibilidade da área apensada ao Módulo RDM, com a área entregue nos arquivos exportados, a partir de "softwares" específicos. H. Análise das áreas objeto da ARDM, com base no limite de 500 (quinhentos) hectares, para vilas e povoados, conforme § 2° do Art. 2º do Decreto 19.157 de 06 de agosto de 2019. Para o cumprimento dessa análise, será verificada compatibilidade das áreas apensadas ao Módulo RDM, com as áreas entregues nos arquivos exportados, a partir de "softwares" específicos; I. Caso a prefeitura tenha optado por adquirir ortofotos das áreas objeto da ARDM, o técnico da CDA irá analisar a ortofoto encaminhada a partir dos seguintes critérios: 40 1) Ortofoto em formato "Geotiff", que será aberta em "software" específico juntamente com articulação do voo; 2) articulação do imageamento em formato ".shp" (vetorial polígono), atributada com número (identificação), da ortofoto, data e hora da captura; 3) a identificação da cena na articulação, deverá corresponder ao nome do arquivo em "Geotiff";4) documento em formato PDF contendo metadado do imageamento em papel timbrado, com assinatura e carimbo da empresa responsável pelo imageamento. O referido documento deverá conter o relatório do imageamento, e descrição da metodologia utilizada; 5) as ortofotos precisam ter aplicabilidade a nível cadastral com alto nível de detalhe, apresentando resolução espacial de pelo menos 0,30 metros, ou melhor e sobreposição das faixas de no mínimo 70%; 6) as ortofotos precisam ser atualizadas com vistas a comprovar o atendimento do § 2º do Art. 2º do Decreto 19.157 de 06 de agosto de 2019. 7) será avaliada a acurácia posicional com base na classificação definida pelo Decreto n° 89.817/84, bem como a ET-CQDG vigente, sendo definida na Classe A, ou B conforme supracitado Decreto.. 8) os requisitos mínimos necessários precisam ser isentos dos seguintes itens: - distorções nas representações dos objetos; - falta de informações referente aos objetos presentes na área mapeada; - falta de informações em qualquer região da área mapeada; - descontinuidade da geometria dos objetos contidos na área mapeada; - ocultação de objetos essenciais para o levantamento dos equipamentos urbanos. J. análise das áreas objeto da ARDM a partir de ortofotos atualizadas, com vistas a confirmar o critério de 200 habitações para vilas e povoados, cuja área seja descontínua da área suburbana da Sede municipal, com base no § 2° do Art. 2º do Decreto 19.157 de 06 de agosto de 2019. Para o 41 cumprimento dessa análise, será verificada compatibilidade das áreas apensadas ao Módulo RDM, com as áreas entregues nos arquivos exportados, a partir de "softwares" específicos. K. análise das áreas objeto da ARDM a partir de ortofotos atualizadas, com vistas a confirmar os itens I a III do § 3° do Art. 2º do Decreto 19.157 de 06 de agosto de 2019, para os casos em que o Plano Diretor do Município, ou a Lei municipal específica não forem apresentados à CDA. L. o técnico da CDA deverá confirmar a inexistência de sobreposição com imóveis regularizados pela CDA. Para execução dessa etapa, a poligonal da área objeto de reconhecimento de domínio deverá ser analisada juntamente ao Banco de Dados da CDA, a partir de "softwares" específicos. 8.4 Abatimento das áreas dos imóveis afetados a algum uso público Estadual ou Federal Os imóveis afetados a algum uso público estadual deverão ter suas áreas abatidas da área de domínio do Município a ser reconhecida pelo Estado, incluindo áreas que encontram-se sob a jurisdição das Residências de Manutenção do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (DERBA) e áreas Tituladas pela CDA. Para análise e conferência das áreas a serem diminuídas da Ação de Reconhecimento de Domínio Municipal Urbano, a CDA procederá às seguintes análises técnicas: A. Conferência da lista fornecida pela SAEB a partir do sistema eletrônico SIMOV, contendo as áreas afetadas a algum uso público Estadual, como escolas, hospitais etc. Todas as área afetadas deverão ser entregues à CDA com suas áreas georreferenciadas dentro das normas de georreferenciamento estabelecidas pelo Manual Técnico do INCRA e constando em suas peças técnicas, o cálculo das áreas a serem abatidas, conforme modelo do Anexo XI (Modelo: Memorial Descritivo para Áreas Estaduais), Anexo XII (Modelo: Planta para Áreas Estaduais) e Anexo XIII (Modelo Tabela Analítica para Área Estaduais); 42 B. verificação da existência de Faixa de Domínio conforme anexo Único do Decreto 12.312 de 12 de agosto de 2010 (Decreto apensado em Anexo XVII), referente a áreas integrantes do Sistema Rodoviário do Estado da Bahia, bem como as áreas onde estão localizadas jazidas superficiais de solo, aguadas e pedreiras sob a jurisdição das Residências de Manutenção do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (DERBA). C. Realizar a medição da Faixa de Domínio em "software" específico a fim de confirmar o atendimento ao Decreto 12.312 de 12 de agosto de 2010; D. análise da delimitação das áreas de Faixa de Domínio para estradas Federais. Para as estradas Federais, deverá proceder análise com base em Faixa de Domínio de 30 metros a partir do eixo central da via, conforme estabelecido em Normas para Projeto das Estradas e Rodagem do antigo Ministério dos Transportes (Anexo XVIII); E. realizar conferência da largura da Faixa de Domínio em "software" específico, a fim de confirmar o atendimento às Normas para Projeto das Estradas; F. análise em Banco de Dados Espacial da CDA da existência de área já tituladas pela CDA, que estejam total, ou parcialmente inseridas na área de domínio do Município a ser reconhecida pelo Estado; G. abrir os arquivos vetoriais, em "software" específico, correspondentes às áreas a serem abatidas e realizar conferências das área a partir do "Quadro Modelo" das áreas afetadas por algum uso público Estadual, apresentado pela prefeitura e apensado ao Módulo RDM; H. análise e conferência de todas as áreas constantes na supracitada listagem a partir de Planta, Memorial Descritivo e Tabela Analítica. Conferir se todas as áreas apresentam Planta, Memorial Descritivo e Tabela Analítica. Os referidos documentos precisarão está com carimbo e assinatura do Técnico Responsável (impressos e digitais) e dentro das normas estabelecidas. ATENÇÃO: Todos os produtos provenientes dos levantamentos de campo deverão ser entregues diretamente a um dos técnicos do Núcleo de Operações Técnicas da CDA designado pelo Coordenador de Ação Fundiária. Os dados 43 precisam ser apresentados seguindo, rigorosamente a organização/estruturação de pasta indicadas nos Anexos XIV e XV. Os dados deverão ser entregues no dia e horário agendados e serão analisados com a presença do técnico designado pela prefeitura para a entrega. A CDA fará a avaliação dos dados entregues e irá atestar o recebimento dos produtos a partir da segunda via do Módulo RDM impresso. A CDA reserva o direito de não receber os produtos quando da ausência de algum produto ou, falta de informação geoespacial, assim como, documentação fora dos parâmetros estabelecidos na presente Nota Técnica. 8.5 Parecer Técnico Realizadas todas as análises conforme orientações destacadas acima, o servidor do Núcleo de Operações Técnicas deverá elaborar um parecer técnico o qual deve ser juntado aos autos do processo, apresentando obrigatoriamente o seguinte conteúdo: ● Nº do Processo; ● Município; ● Lista de áreas objeto do reconhecimento de domínio e suas respectivas áreas; ● Indicação da metodologia de análise, descrevendo os dados, softwares, e o procedimento realizado para a atendimento da análise; ● resultado da análise dividido por cada área objeto do reconhecimento de domínio, indicando o atendimento dos requisitos exigidos neste manual quanto às especificações dos produtos, avaliação sobre a precisão posicional, padronização cartográfica, cumprimento dos requisitos legais, quanto à delimitação das áreas urbanas, existência de Documento de responsabilidade técnica, bem como a avaliação de sobreposição; ● Parecer final contendo a manifestação quanto ao atendimento de todos os requisitos especificados neste manual e a recomendação de prosseguimento para as demais etapas. 44 9. MANIFESTAÇÃO DA COMISSÃO PERMANENTE E ENCAMINHAMENTOS FINAIS. Concluída a análise técnica, os autos devem ser remetidos à Comissão Permanente de Reconhecimento de Domínio de Áreas Urbanas e Suburbanas. A Comissão examinará o processo observando o atendimento dos requisitos e procedimentos estabelecidos na Lei nº 3.038/1972 e no Decreto nº 19.157/2019. Deverá após exame, elaborar manifestação conclusiva que deve ser juntada aos autos para remessa à Coordenação Executiva. A Coordenação Executiva, por sua vez, deverá observaro conteúdo das manifestações da Comissão de do Núcleo de Operações Técnicas. Caso haja sinalização de alguma pendência ou desconformidade, a Comissão Permanente deve subsidiar a Coordenação Executiva com elaboração de minuta de ofício para envio ao respectivo município, para que sejam realizadas as correções/complementações necessárias. De outro modo, caso haja recomendação de aprovação do pedido de reconhecimento de domínio das terras devolutas compreendidas nas áreas urbanas e suburbanas municipais, deve remeter os autos para exame final de controle de legalidade pela Procuradoria Geral do Estado. 45 10. DECISÃO FINAL SOBRE O PEDIDO E EXPEDIÇÃO DO TÍTULO DE RECONHECIMENTO DE DOMÍNIO Atendidas as exigências legais, será proferida a decisão favorável ao reconhecimento de domínio ao Município, pela Coordenação Executiva de Desenvolvimento Agrário. A coordenação executiva deve publicar o extrato da decisão no D.O.E. e expedir o um Título de Reconhecimento de Domínio para cada área (sede, vilas e povoados). Os títulos serão assinados pela coordenação executiva, pelo secretário e por fim, pelo governador do estado. 46 11. ANEXOS 1 Anexo I Modelo de ofício para requerimento de RDM Pode-se aplicar a logomarca da Prefeitura Local, XX de X de 20XX. À Coordenação de Desenvolvimento Agrário Coordenadora Executiva Salvador/Bahia. A/C: (Nome do Coordenador (a) executivo(a)) Assunto: Requerimento de Reconhecimento de Domínio Municipal Urbano. Prezada Senhora, A prefeitura do município de _____________________________, estado da Bahia, com base no Decreto Estadual Nº 19.157/2019, vem requerer junto à Coordenação de Desenvolvimento Agrário, o reconhecimento de domínio municipal das suas áreas urbanas e suburbanas elencadas em anexo, juntamente com cópia dos demais documentos previstos no art. 3º do supracitado Decreto Estadual. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos. _____________(Assinatura)______________ Nome do prefeito em exercício Prefeitura de ¨xxxxx¨ 1 Anexo II Modelo para indicação das áreas objeto de RDM Pode-se aplicar a logomarca da Prefeitura Indicação das áreas objeto da ARDM para o município de “xxxxxxxxxxx” A listagem abaixo apresenta a localização de todas as áreas para reconhecimento de domínio municipal, conforme art. 3º do Decreto Estadual Nº 19.157/2019. As coordenadas apresentam-se em UTM, no Sistema de Referência SIRGAS2000 e Meridiano Central ‘xx’ W. Gr. MUNICÍPIO DE "XXXXXXXXX" DESCRIÇÃO DA ÁREA COORDENADA ‘X’ COORDENADA ‘Y’ Sede do município Povoado “xxxxxxxxx” Distrito "xxxxx" Vila "xxxxxx" _____________(Assinatura)______________ Nome completo do responsável pelas informações Prefeitura de ¨xxxxx¨ 1 Anexo III Modelos dos despachos da Comissão RDM e da Coordenação de Ação Fundiária GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL - SDR COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DESPACHO Á CAF Senhor Coordenador (a), a partir da análise do requerimento em pauta e documentos anexados ao ofício, constatamos que os mesmos preenchem os requisitos estabelecidos no art. 3º do Decreto 19.157 de 06 de agosto de 2019, assim como o estabelecido no Manual Operacional de ARDM. Logo, recomenda-se que seja autorizado o início dos serviços de georreferenciamento e delimitação das áreas, para o município de “___________________________________”, com as seguintes recomendações ao município:______________________________________. __________Assinatura e carimbo_________ Coordenador (a) da Comissão Permanente de Reconhecimento de Domínio Municipal Urbano GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL - SDR COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DESPACHO AO GAB. Senhor (a) Coordenador(a) Executivo (a), estando de acordo com o parecer da Comissão de Reconhecimento de Domínio Municipal Urbano, recomendo a autorização para início dos serviços de georreferenciamento e delimitação das áreas urbanas e suburbanas no município de “______________________”. __________Assinatura e carimbo_________ Coordenação de Ação Fundiária Anexo IV Modelo da autorização a ser publicada no Diário Oficial do Estado, pela Coordenação Executiva da CDA PORTARIA Nº 00/20__ A Coordenação de Desenvolvimento Agrário, na pessoa do(a) Coordenador(a) Executivo(a), no uso das atribuições conferidas pelo Decreto nº 17.043 de 28 de Setembro de 2016 e, tendo em vista o quanto disposto no art. 4º do Decreto nº 19.157 de 06 de Agosto de 2019, publicado no D.O.E em 07/08/2019, RESOLVE: I- Autorizar o início dos serviços de georreferenciamento e demarcação das áreas urbanas e suburbanas que constituem objeto do reconhecimento de domínio dos seguintes municípios: MUNICÍPIOS LOCALIDADES "A" Listagem das localidades do município "A". "B" Listagem das localidades do município "B". "C" Listagem das localidades do município "C". II- Para a sede municipal, a medição não poderá ultrapassar a dimensão de 3.000 (três mil) hectares. III- Para vilas e povoados com mais de 200 (duzentas) habitações, cuja área seja descontínua da área suburbana da sede municipal, a medição, não poderá ultrapassar a dimensão de 500 (quinhentos) hectares. Salvador, ___ de ___________ de 20___. Anexo V Portaria CDA 105/2014 Angélica Caixa de texto Angélica Caixa de texto Angélica Caixa de texto Anexo VI Padronização dos Marcos Fonte: IBGE. Adaptado de Padronização de Marcos Geodésicos, ago. 2008. Pág.14. Disponível em: geoftp.ibge.gov.br › normas › padronizacao_marcos_geodesico. Acesso em 11/2019. Padronização dos Marcos Vista superior do marco com as plataformas de proteção lateral e adicional: Visualização completa do marco após sua construção - foto do Marco padrão IBGE: Anexo VII Modelo de Monografia da Base M O N O G R A F I A Marco: BASE. Órgão: Localidade: Município: Estado: BA. C O O R D E N A D A S Universal Transversa Mercator – UTM Datum: SIRGAS2000 Meridiano Central: 39° W. Gr. Norte: Este: Altitude Ortométrica: Coordenadas Geodésicas Datum: SIRGAS2000 Meridiano Central: 39° W. Gr. Longitude: Latitude: Altitude Ortométrica: Precisões φ = λ = h = Estação de Referência Utilizada IBGE – BAIT D E S C R I Ç Ã O Marco Principal padrão de Estações da RBMC e de Estações de rastreio permanente, obedecendo o formato e dimensões conforme especificações da padronização de Marcos do IBGE. I N T I N E R Á R I O Croqui de Localização Foto de Identificação Inserir aqui a fotografia da Base BASE SEDE Anexo VIII Modelo Memorial Descritivo RDM GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria de Desenvolvimento Rural - SDR Coordenação de Desenvolvimento Agrário - CDA MEMORIAL DESCRITIVO Imóvel : DISCRIMINATORIA URBANA DA SEDE DE IBIPEBA Comarca : Ibipeba Proprietário : PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIPEBA Município : Ibipeba U.F : BA Matrícula : Código OET : 531900-5 Código INCRA : Área (ha) : 2461,1252 Perímetro (m) : 20488,28 DESCRIÇÃO DO PERÍMETROInicia-se a descrição deste perímetro no vértice VTHT-M-3080 de coordenadas 11°37'43.906" S e 42°2'8.838" W, situado nos limites da ESTRADA VICINAL e nos limites do(a) EDINHO NUNES E OUTROS deste, segue confrontando com o(a) EDINHO NUNES E OUTROS, com os seguintes azimutes e distâncias 92°34'16" e 1211,24 m até o vértice VTHT-M-3079 de coordenadas 11°37'45.678" S e 42°1'28.896" W, situado nos limites do(a) EDINHO NUNES E OUTROS e nos limites da ESTRADA VICINAL deste, segue confrontando com a ESTRADA VICINAL, com os seguintes azimutes e distâncias 71°6'5" e 15,75 m até o vértice VTHT-M-3078 de coordenadas 11°37'45.512" S e 42°1'28.404" W, situado nos limites da ESTRADA VICINAL e nos limites do(a) SEVERINA DAMASCENO E OUTROS deste, segue confrontando com o(a) SEVERINA DAMASCENO E OUTROS, com os seguintes azimutes e distâncias 90°33'38" e 1301,94 m até o vértice VTHT-M-3077 de coordenadas 11°37'45.929" S e 42°0'45.430" W, situado nos limites do(a) SEVERINA DAMASCENO E OUTROS e nos limites da ESTRADA VICINAL deste, segue confrontando com a ESTRADA VICINAL, com os seguintes azimutes e distâncias 103°59'46" e 20,08 m até o vértice VTHT-M-3076 de coordenadas 11°37'46.087" S e 42°0'44.787" W, situado nos limites da ESTRADA VICINAL e nos limites do(a) EDINHO NUNES E OUTROS deste, segue confrontando com o(a) EDINHO NUNES E OUTROS, com os seguintes azimutes e distâncias 85°31'56" e 669,25 m até o vértice VTHT-M-3075 de coordenadas 11°37'44.391" S e 42°0'22.763" W, situado nos limites do(a) EDINHO NUNES E OUTROS e nos limites do(a) BA 148 deste, segue confrontando com o(a) BA 148, com os seguintes azimutes e distâncias 105°3'31" e 61,27 m até o vértice VTHT-M-3074 de coordenadas 11°37'44.909" S e 42°0'20.810" W, situado nos limites do(a) BA 148 e nos limites do(a) EDINHO NUNES E OUTROS deste, segue confrontando com o(a) EDINHO NUNES E OUTROS, com os seguintes azimutes e distâncias 115°29'53" e 907,09 m até o vértice VTHT-M-3073 de coordenadas 11°37'57.615" S e 41°59'53.784" W, situado nos limites do(a) EDINHO NUNES E OUTROS e nos limites da ESTRADA VICINAL deste, segue confrontando com a ESTRADA VICINAL, com os seguintes azimutes e distâncias 149°50'7" e 12,30 m até o vértice VTHT-M-3072 de coordenadas 11°37'57.961" S e 41°59'53.580" W, situado nos limites da ESTRADA VICINAL e nos limites do(a) RUI PEREIRA BASTOS E OUTROS deste, segue confrontando com o(a) RUI PEREIRA BASTOS E OUTROS, com os seguintes azimutes e distâncias 111°31'59" e 1851,77 m até o vértice VTHT-M-3071 de coordenadas 11°38'20.075" S e 41°58'56.719" W, situado nos limites do(a) RUI PEREIRA BASTOS E OUTROS e nos limites da ESTRADA VICINAL deste, segue confrontando com a ESTRADA VICINAL, com os seguintes azimutes e distâncias 98°45'28" e 6,87 m até o vértice VTHT-M-3070 de coordenadas 11°38'20.109" S e 41°58'56.495" W, situado nos limites da ESTRADA VICINAL e nos limites do(a) VILMAR SILVA BASTOS E OUTROS deste, segue confrontando com o(a) VILMAR SILVA BASTOS E OUTROS, com os seguintes azimutes e distâncias 144°7'46" e 1128,00 m até o vértice VTHT-M-3069 de coordenadas 11°38'49.851" S e 41°58'34.674" W, situado nos limites do(a) VILMAR SILVA BASTOS E OUTROS e nos limites da ESTRADA VICINAL deste, segue confrontando com a ESTRADA VICINAL, com os seguintes azimutes e distâncias 189°7'59" e 7,07 m até o vértice VTHT-M-3068 de coordenadas 11°38'50.078" S e 41°58'34.711" W, situado nos limites da ESTRADA VICINAL e nos limites do(a) JOÃO DE DEUS E OUTROS deste, segue confrontando com o(a) JOÃO DE DEUS E OUTROS, com os seguintes azimutes e distâncias 178°24'50" e 1088,46 m até o vértice VTHT-M-3067 de coordenadas 11°39'25.483" S e 41°58'33.713" W, situado nos limites do(a) JOÃO DE DEUS E OUTROS e nos limites da ESTRADA VICINAL deste, segue confrontando com a ESTRADA VICINAL, com os seguintes azimutes e distâncias 177°39'10" e 8,12 m até o vértice VTHT-M-3066 de coordenadas 11°39'25.747" S e 41°58'33.702" W, situado nos limites da ESTRADA VICINAL e nos limites do(a) EDNA PEREIRA BASTOS DE JESUS E OUTOS deste, segue confrontando com o(a) EDNA PEREIRA BASTOS DE JESUS E OUTOS, com os seguintes azimutes e distâncias 165°24'57" e 224,03 m até o vértice VTHT-M-3065 de coordenadas 11°39'32.802" S e 41°58'31.839" W, 1 de 3 Administrador Textbox Área total: 2.461,1252 Ha Administrador Textbox Área Liquida: 2.430, 3731 Ha Administrador Textbox Barra do Mendes angelica.neta Textbox RDM DA SEDE DE IBIPEBA angelica.neta Textbox angelica.neta Textbox angelica.neta Textbox angelica.neta Textbox INSERIR LOGO DO ESTADO angelica.neta Textbox angelica.neta Textbox INSERIR LOGO DA PREFEITURA angelica.neta Textbox angelica.neta Textbox MEMORIAL - CONTINUAÇÃO - Imóvel: DISCRIMINATORIA URBANA DA SEDE DE IBIPEBA - OET: 531900-5 - Cód. INCRA: situado nos limites do(a) EDNA PEREIRA BASTOS DE JESUS E OUTOS e nos limites da ESTRADA VICINAL deste, segue confrontando com a ESTRADA VICINAL, com os seguintes azimutes e distâncias 207°25'36" e 10,52 m até o vértice VTHT-M-3064 de coordenadas 11°39'33.106" S e 41°58'31.999" W, situado nos limites da ESTRADA VICINAL e nos limites do(a) DAREO BASTOS E OUTROS deste, segue confrontando com o(a) DAREO BASTOS E OUTROS, com os seguintes azimutes e distâncias 210°17'52" e 578,14 m até o vértice VTHT-M-3063 de coordenadas 11°39'49.350" S e 41°58'41.626" W, situado nos limites do(a) DAREO BASTOS E OUTROS e nos limites da ESTRADA VICINAL deste, segue confrontando com a ESTRADA VICINAL, com os seguintes azimutes e distâncias 218°10'17" e 15,05 m até o vértice VTHT-M-3062 de coordenadas 11°39'49.735" S e 41°58'41.933" W, situado nos limites da ESTRADA VICINAL e nos limites do(a) DELICIO SANTOS E OUTROS deste, segue confrontando com o(a) DELICIO SANTOS E OUTROS, com os seguintes azimutes e distâncias 229°23'5" e 1540,74 m até o vértice VTHT-M-3061 de coordenadas 11°40'22.375" S e 41°59'20.542" W, situado nos limites do(a) DELICIO SANTOS E OUTROS e nos limites da ESTRADA VICINAL deste, segue confrontando com a ESTRADA VICINAL, com os seguintes azimutes e distâncias 237°46'4" e 11,64 m até o vértice VTHT-M-3060 de coordenadas 11°40'22.577" S e 41°59'20.867" W, situado nos limites da ESTRADA VICINAL e nos limites do(a) ESPOLIO DE JOÃO FERREIRA E OUTROS deste, segue confrontando com o(a) ESPOLIO DE JOÃO FERREIRA E OUTROS, com os seguintes azimutes e distâncias 218°17'44" e 733,35 m até o vértice VTHT-M-3059 de coordenadas 11°40'41.306" S e 41°59'35.870" W, situado nos limites do(a) ESPOLIO DE JOÃO FERREIRA E OUTROS e nos limites da ESTRADA VICINAL deste, segue confrontando com a ESTRADA VICINAL, com os seguintes azimutes e distâncias 218°55'30" e 12,25 m até o vértice VTHT-M-3058 de coordenadas 11°40'41.616" S e 41°59'36.124" W, situado nos limites da ESTRADA VICINAL e nos limites do(a) MARTINS CASTRO E OUTROS deste, segue confrontando com o(a) MARTINS CASTRO E OUTROS, com os seguintes azimutes e distâncias 261°10'1" e 184,87 m até o vértice VTHT-M-3057 de coordenadas 11°40'42.540" S e 41°59'42.155" W, situado nos limites do(a) MARTINS CASTRO E OUTROS e nos limites do(a) ESTRDA VICINAL deste, segue confrontando com o(a) ESTRDA VICINAL, com os seguintes azimutes e distâncias 186°3'16" e 7,76 m até o vértice VTHT-M-3056 de coordenadas 11°40'42.791" S e 41°59'42.182" W, situado nos limites do(a) ESTRDA VICINAL e nos limites do(a) JOÃO FERREIRA DOS SANTOS E OUTROS deste, segue confrontando com o(a) JOÃO FERREIRA DOS SANTOS E OUTROS, com os seguintes azimutes e distâncias 231°36'5" e 734,42 m até
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