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PLANO DE AULA slackline

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PLANO DE AULA 
SLACKLINE
INTRODUÇÃO
  A Educação Física escolar apesar de ser um contraponto a imobilidade do processo educacional, que sentencia os alunos as suas classes e carteiras, não consegue atrair e incentivar os alunos a uma participação efetiva e prazerosa. Souza e Freire (2008) além de apontarem esse desinteresse, ainda esclarecem que a falta de significado, o conteúdo distante da realidade do aluno, a falta de relação dos mesmos com o cotidiano, a repetição de atividades, o excesso de modalidades coletivas em detrimento de outras práticas e a valorização dos mais habilidosos são os motivos para esse afastamento dos alunos das aulas.
    Nos últimos anos a Educação Física obteve nas atividades motoras de risco controlado uma aliada ao processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos da cultura corporal. Vários trabalhos mostram o potencial de motivação e criação, que os Esportes Radicais proporcionam aos professores de Educação Física escolar, para transformar aulas dantes repetitivas e monótonas, em ambientes privilegiados de interação entre os alunos, e de possibilidades de articulação de conhecimentos (PEREIRA e ARMBRUST, 2010; PEREIRA e BEZERRA, 2012).
    Compreender esses conteúdos e saber como aplicá-los de forma educativa é uma possibilidade de contextualizar as experiências corporais de movimento na escola, e se possível promover a prática da atividade física entre a população, que saberia as vantagens de se fazer exercício para a saúde, para a diversão e para a aquisição de conhecimento.
Conteúdos atitudinais
Valores – Princípios éticos e ideais que permitem emitir um juízo sobre as condutas e seu sentido. 
Exemplo: Verdade, Liberdade, justiça e paz;
Atitudes – Refletir a coerência entre o comportamento e o discurso, expressam os valores e a posição do em diferentes contextos. Exemplo: Cooperação, solidariedade, respeito e honestidade;
Normas – Padrão ou regras de comportamentos construídos socialmente para organizar determinadas situações. Exemplo: Regras dos jogos e do estabelecimento, estatuto do centro educacional e normas de convivência.
Conteúdos procedimentais
Saber fazer – envolve tomar decisões e realizar uma série de ações, de forma ordenada e não aleatória, para atingir uma meta. São capacidades e habilidades produtivas, relacionadas à realização, expressar por verbos que indicam ações, como correr, saltar, arremessar, dialogar, selecionar, pesquisar, elaborar tabelas e regulamentos etc.
Conteúdos conceituais
Conceitos e princípios que se prestam a generalizações, deduções, informações e sistematizações relativas ao ambiente sociocultural. Exemplos: Sistemas táticos, princípios do treinamento, definições das capacidades físicas, classificações dos nutrientes e hidratação. Os fatos são relativos aos nomes, às datas e aos eventos socialmente considerados relevantes como conteúdos de aprendizagem. Exemplo: nomes dos fundamentos esportivos, datas e fatos históricos esportivos.
    Nos Esportes Radicais, o Slackline foi a atividade escolhida como proposta de ensino. Para Poli e col. (2012) ele é praticado em parques, praças, acampamentos, praias, entre outros ambientes, atraindo o interesse das pessoas, pela liberdade que o meio e o movimento oferecem.
    O Slackline tem atraído a atenção das pessoas nesse início de século, seu surgimento exato é impreciso, pela falta de registros rigorosos, porém acredita-se que a corda bamba do circo é a ideia básica para a criação dessa modalidade. Nunes (2006) afirma que em Colorado Springs (EUA) no ano de 1907 Ivy Baldwin atravessou num cabo de aço duas torres de arenito com 200 metros de distância a mais de 180 metros de altura.
Objetivo:
  O objetivo é apresentar uma forma de se aplicar o Slackline na escola, a partir de procedimentos didáticos que permitam uma aprendizagem autônoma.
Método:
Dividir as aulas em sessões, em cada uma delas os alunos avançando as etapas que serão descritas.
Cada sessão terá no mínimo 2 aulas. A avaliação será feita pela participação e um trabalho individual sobre a modalidade.
1ª sessão – No primeiro encontro, a experimentação foi usada como a única estratégia. Os alunos tiveram a oportunidade de praticar livremente o Slackline e ao final discutiu-se sobre as dificuldades e pensando em soluções de aprendizagem para a sessão seguinte. Os principais aspectos levantados foram a dificuldade de se manter estável na fita, de se locomover nela e o medo de cair como bloqueador da experiência. A partir de então, algumas sugestões foram colocadas para serem testadas no encontro seguinte: o auxílio de um colega segurando a mão de quem estava na fita; realizar o exercício descalço; utilizar um banco sueco; uma corda no chão para andar sobre ela; realizar exercícios de equilíbrio fora da fita; variar as atividades também foi colocado pelo grupo como proposta de aprendizagem.
2ª sessão – Os alunos começaram livremente mais uma vez para verificar se a experiência anterior havia dado algum resultado. Ficou evidente que uma única sessão não era capaz de gerar aprendizagem imediata. As sugestões dadas no dia anterior foram aplicadas, iniciou-se um momento didático de solução de problemas. Cada um deveria realizar os exercícios sugeridos e ao final retomar livremente a prática para observar melhoras em sua execução. Descobriu-se que o exercício seria útil caso praticado durante período mais prolongado, mas que deveria proporcionar estímulo específico, isto é: o apoio do colega deveria permitir que as mãos de quem executa esteja na altura dos próprios ombros, para que os braços fiquem em abdução; realizar descalço é muito bom, mas é preciso apoiar os pés frontalmente na fita usando toda a superfície da planta do pé; realizar exercícios em outros materiais também é uma solução interessante, mas que deve proporcionar dificuldade extra, como por exemplo, equilibrar-se sobre um dos pés apenas, tocar uma das mãos no chão sem perder o equilíbrio, andar de olhos fechados, entre outros, porque quando se executa os movimentos em ambiente mais estável diminui-se a dificuldade; finalmente observou-se que a variação de atividades melhora a variabilidade de prática.
3ª sessão – Novamente iniciou-se livremente a prática, seguida de uma conversa sobre aspectos de dificuldade e de possíveis estratégias de ensino. Percebeu-se que a prática livre pode gerar aprendizagem, mas que a ausência do professor enquanto mediador pode gerar desinteresse de quem tem mais dificuldade, e que o momento de solução de problemas é interessante para encontrar respostas novas para os problemas pelos próprios aprendizes, diminuindo a quantidade de repetição. Na sequência, o momento de solução de problemas foi acionado e os diversos exercícios foram praticados. Verificou-se que a postura do praticante é essencial para o controle da estabilidade. Locomover-se com os joelhos um pouco flexionados, mantendo a coluna ereta, o abdômen contraído, os ombros alinhados, o queixo levantado e o olhar fixo num ponto único como o final da fita, são formas de atingir o objetivo com mais facilidade. Todos praticaram e novamente outros exercícios foram criados, esses movimentos deveriam ser realizados no chão e depois na fita: com os pés posicionados um em frente ao outro flexionar os joelhos até tocar o chão, e seguir alternando a perna da frente; atividades com e sem deslocamento são importantes, portanto manter-se parado sobre um dos pés e andar sobre a fita é interessante; andar de costas é outra possibilidade; ficar na ponta dos pés para aprender a apoiar o peso e estabilizar a fita é mais uma atividade que foi sugerida. Esses problemas motores devem ser proporcionados para que sua solução aumente controle sobre o corpo na fita.
4ª sessão – A prática livre sempre fez parte do início dos treinos, pois permitia a auto avaliação da aprendizagem, e o início das discussões. Os problemas motores sugeridos foram novamente testados e executados e algumas observações foram tiradas: o apoio de uma pessoa de cada lado para auxiliar no equilíbrio é aindamais eficiente, pois é possível oferecer a mão como apoio, e o praticante utiliza se sentir necessidade, podendo controlar melhor o próprio movimento; colocar um banco no início do Slackline e começar a movimentação a partir dele facilita o posicionamento do corpo, porque o corpo parte de uma situação muito próxima a que deverá permanecer durante a execução; subir na fita, a partir do chão, pode proporcionar duas situações diferentes de estabilização, a primeira é com o pé posicionado estender o corpo para cima da fita levando a perna contrária para frente, procurando a posição de equilíbrio, ou então, a partir do mesmo movimento colocar a perna que estava no chão atrás de perna que estava na fita, nas duas situações encontrar o ponto de equilíbrio é a meta, porém em cada uma o centro de gravidade desloca-se para o sentido oposto a outra.
Objetivos específicos e exercicios
para aprender slackline
	Conhecer a modalidade.	História da modalidade, através de vídeo sobre a prática. Apresentação do equipamento.	Os alunos devem trazer uma pesquisa sobre o Slackline para complementar as informações obtidas
	Montar o Slackline.	Fixação do Slackline pelo professor e pelos alunos.	A montagem deve ser testada pelos alunos para que fique segura.
	Explorar o Slackline.	Andar livremente sobre a fita em dupla ou trio com apoio e andar sem apoio.	Os alunos podem sugerir melhor forma de andar na fita.
Cada aluno relata suas experiências contando suas dificuldades e os problemas que sentiram durante a prática.
	Equilibrar-se sobre diferentes objetos e superfícies.	Andar na linha da quadra, no banco sueco, em cima de cordas, trave de equilíbrio ou materiais alternativos que simulem a fita. Vivenciar os exercícios individualmente.	Alunos relatam sobre suas melhoras na execução do exercício e registram suas dificuldades no caderno para futuras interações e memorizações.
	Equilibrar-se em diferentes posições na fita e fora dela.	Exercício de equilíbrio, os praticantes tem que equilibrar o corpo em uma das pernas em cima da linha da quadra por 20 segundos depois trocar a perna. Repetir com os olhos fechados.
Tentar subir na fita com uma das pernas e permanecer o tempo que aguentar se equilibrando na fita, depois realizar a mesma atividade com a outra perna.	Um aluno deve avaliar o desempenho do colega buscando auxiliá-lo para melhoria da execução.
VITOR CUNHA 
20161001045

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