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U. M. E. I. E. F. GONÇALA RODRIGUES DE FREITAS, SUMÉ – PB, 14/07/2020 DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORA: TERESA ALUNO (A): ___________________________________ TURMA: 8º ANO Dúvidas: Prof.ª Teresa – (83) 98113-8847 REPRODUÇÃO NOS SERES VIVOS A reprodução é uma função que, diferentemente de outras – respiração, digestão, excreção etc. – realizadas pelos seres vivos, não está relacionada à sobrevivência de um indivíduo somente, mas da espécie da qual ele faz parte. A reprodução é essencial para a perpetuação das espécies, pois permitirá a geração contínua de novos indivíduos que, em geral, apresentam características diferentes dos progenitores, dos seres que os originaram. Essa variabili dade é extremamente importante dentro de uma população, uma vez que os seres vivos estão sujeitos às condições impostas pelo ambiente e nem todos apresentarão características adaptadas para as mudanças ambientais que porventura possam ocorrer. Dessa maneira, o meio ambiente está constantemente selecionando indivíduos com características mais vantajosas do ponto de vista adaptativo. A reprodução assexuada se caracteriza pela existência de apenas um organismo capaz de gerar descendentes que serão cópias idênticas de si mesmo. Esse tipo de reprodução ocorre em bactérias, protozoários, fungos e algas unicelulares, em alguns grupos de animais, como cnidários (como as hidras), platelm intos (como as planárias) e equinodermos (como as estrelas-do-mar). Algumas espécies dos grupos mencionados também podem realizar reprodução sexuada, principalmente os animais. A reprodução sexuada envolve a formação de novos indivíduos, geralmente, a partir de dois organismos por meio da fecundação de suas células reprodutivas especiais, os gametas ou células sexuais, e a forma mais comum de reprodução sexuada é a bissexual (ou biparental). Os animais que possuem órgãos reprodutores masculino e feminino no mesmo indivíduo são chamados de hermafroditas, caso das tênias (platelmintos que causam a teníase e a cisticercose), das minhocas (anelídeos), da maioria dos caramujos e caracóis (moluscos), e de alguns peixes, como a garoupa e o muçum. Em alguns animais é possível ocorrer o nascimento de um novo ser apenas com o desenvolvimento do óvulo feminino, sem que haja para isso a fecundação pelo espermatozoide de um macho. Essa estratégia reprodutiva é conhecida como partenogênese e ocorre em vários grupos de animais, como pulgas-d’água, pulgões, abelhas, lagartos, salamandras, alguns peixes (como o tubarão-martelo), entre outros. Gametas: São as células responsáveis pela reprodução sexuada. Elas também são chamadas de células sexuais e fundem-se no processo de fecundação para produzir o zigoto, que, por sua vez, origina o embrião, gerando um novo ser. Espermatozoides: São os gametas masculinos dos animais, sendo responsáveis, portanto, pela reprodução sexuada nesses organismos. Óvulo: Também conhecido por ovo, ovócito, oócito ou gameta feminino, é a célula sexual feminina. Organismos dioicos: Aqueles que apresentam sexos separados conforme o gênero (macho e fêmea). Hermafrodita: Um ser que possui os dois sexos, o masculino e o feminino, consequentemente produz os dois tipos de gametas na mesma unidade estrutural. Dimorfismo sexual: Segundo a biologia, dimorfismo sexual é quando há a ocorrência de indivíduos do sexo masculino e feminino de uma espécie com caracteres físicos, não sexuais, marcadamente distin tos. Essa diferença tem como função, por exemplo, fornecer ao indivíduo caracteres para lutar por um(a) parceiro(a), ou então, impressioná-lo(a). Já na maioria das plantas, essa distinção é apenas funcional. Pode ser citado como um exemplo de dimorfismo sexual no reino animal o leão, que no macho há a presença de uma far ta juba, que se encontra ausente nas fêmeas. Fecundação: É o termo utilizado para denominar o processo em que o gameta masculino se une ao feminino, o que inicia o desenvolvimento do embrião . Por envolver gametas, a fecundação é um processo observado apenas na reprodução sexuada. Fecundação interna: Nesse tipo, observa-se a junção do gameta masculino ao feminino no interior do corpo daquele que produz o gameta feminino. Esse é o caso dos seres humanos, espécie em que a fecundação ocorre dentro do trato reprodutor feminino. Fecundação externa: A fecundação externa ocorre fora do corpo, no ambiente. Esse é o caso, por exemplo, dos sapos. Nesses animais, o macho e a fêmea unem-se, o macho abraça a fêmea e ambos liberam os gametas juntos. Os espermatozoides, então, fecundam os ovos, que se desenvolvem no ambiente. O local de desenvolvimento dos ovos depende do tipo de espécie. Fecundação cruzada: consiste em dois seres se fecundarem simultaneamente, como por exemplo, duas plantas diferentes, porém da mesma espécie, podem trocar pólen para a fecundação e assim garantir a recombinação genética, sendo as duas fecundadas. Autofecundação: Na autofecundação, os gametas que se fundem são produzidos pelo mesmo indivíduo. Um exemplo de autofecundação é a que ocorre com as tênias. ATIVIDADE – (Responder no caderno) Estudar o capítulo 1 do livro de Ciências e responder as questões de 1 a 8 das páginas 27 2 28.
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