Buscar

terapias integrativas do SUS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

4
12
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Nutrição
Erika M. Watanabe RA:3623823
Michéle Rodrigues Vieira RA:3557766
TERAPIAS INTEGRATIVAS DO SUS
São Paulo
2020
Erika M. Watanabe RA:3623823
Michéle Rodrigues Vieira RA:3557766
TERAPIAS INTEGRATIVAS DO SUS
 (
Trabalho Científico apresentado ao Curso de Nutrição da Universidade Santo Amaro-UNISA para obtenção de nota do Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva.
Orientadora: Prof. Celma Muniz
)
São Paulo
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..............................................................................4
2 OBJETIVO.....................................................................................6
3 METODOLOGIA............................................................................7
4 RESULTADOS...............................................................................8
5 DISCUSSÃO.................................................................................14
6 CONCLUSÃO...............................................................................17
REFERÊNCIAS............................................................................18
1 INTRODUÇÃO
	 Nas últimas décadas, a população tem demonstrado interesse cada vez mais pelas Práticas Não-Convencionais de Saúde (PNCS) e isso tem desafiado os órgãos gestores de saúde mundial como a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), e assim levando a implementação e desenvolvimento destas práticas em diversos países. (MARQUES et al., 2011)
 A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimula, desde o final da década de 70, a implantação da chamada Medicina Tradicional ou Medicina Complementar e Alternativa nos Sistemas de Saúde. Lançou, em 2002 e 2003, documentos e resoluções com orientações para a referida implantação que incluem quatro pilares fundamentais: estruturação de uma política; garantia de segurança, qualidade e eficácia; ampliação do acesso; e o uso racional (SOUSA IMC et al., 2012).
 As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são conhecidas por utilizarem recursos terapêuticos não – convencionais voltados para prevenir algumas doenças como depressão e hipertensão e pode em alguns casos ser usadas em tratamentos de doenças crônicas. Atualmente o Brasil é referência mundial na área de práticas integrativas e complementares na atenção básica no SUS e conta com 29 práticas que são investimento em prevenção à saúde para evitar que as pessoas fiquem doentes. O Governo Federal que visa garantir a atenção integral à saúde através das práticas integrativas e complementares em conjunto com gestores de saúde, entidades de classe, conselhos, academia e usuários do SUS criou uma política pública permanente que considerasse não só os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, mas a abordagem ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano. À medida que os debates se aprofundavam acerca das dificuldades impostas à efetiva implementação desse novo modelo de produzir saúde, o Departamento de Atenção Básica elaborava um documento normatizador para institucionalizar as experiências com essas práticas na rede pública e induzir políticas, programas e legislação nas três instâncias de governo. Sob um olhar atento e consensual e respaldado pelas diretrizes da OMS , o Ministério da Saúde aprova, então, através da Portaria GM/MS no 971, de 3 de maio de 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019).
2 OBJETIVO
 Conhecer as Terapias Integrativas e Complementares oferecida pelo SUS.
3 METODOLOGIA
 Realizou-se uma revisão bibliográfica da literatura, cuja busca de artigos partiu da pergunta pré-definida “Terapias Integrativas presentes no SUS”. Trata-se de uma revisão da literatura baseada na análise de artigos referentes a implementação das práticas integrativas e complementares dentro do SUS. Os artigos foram selecionados por meio de busca nas bases de dados da Scientific Electronic Library Online (SciELO) publicados de 2011 a 2012 e site do Ministério da Saúde publicado em 2019. Os descritores usados na busca dos artigos foram Terapias Integrativas, SUS, PICS, PNCS. 
4 RESULTADOS
 	Atualmente o SUS oferece 29 práticas integrativas e complementares, sendo elas a:
Apiterapia: A apiterapia como medicina alternativa mostra uma nova forma de tratamento, utilizando produtos apícolas, no caso, o veneno de abelhas (apitoxina), para a cura de problemas de saúde. Existem várias técnicas para aplicação deste novo método, porém as mais utilizadas consistem no processamento industrializado de doses de veneno de abelhas, que são transformadas em pomadas ou gel, tornando assim a toxina menos ativa, e por tomar picadas de abelhas diretamente no local dolorido, contudo são necessárias poucas picadas já que a introdução destas é muito mais ativa, não podendo ser utilizada em pessoas alérgicas. (MOREIRA, 2012)
Aromaterapia: A Aromaterapia é uma terapia baseada no uso de concentrados voláteis extraído das plantas, com a finalidade de modificar o humor ou comportamento de uma pessoa e melhorar seu bem estar físico, mental e emocional. (GNATTA, et al., 2010)
Arteterapia: A arteterapia é um método baseado no uso de várias formas de expressão artística com uma finalidade terapêutica. (REIS, 2014)
Ayurveda: É considerada a medicina clássica da Índia6. Esse método aborda os aspectos físico, mental e emocional do ser humano e nos ensina como trazer a integridade para todos os planos da nossa existência. Incluem o uso de plantas, alimentação personalizada, cores, sons, utilização de pedras e aromas, massagens e práticas de yoga. (GASPERI, et al., 2008)
Bioenergética: Bioenergética  é a visão diagnóstica aliada à compreensão do sofrimento/adoecimento, adota a psicoterapia corporal e exercícios terapêuticos. Ajuda a liberar as tensões do corpo e facilita a expressão de sentimentos. (MINISTÉRIO DASAÚDE, 2018)
	Biodança: A biodança tem como referencial imediato a vida, e é definida como um sistema de integração e desenvolvimento humano, orientado para o estudo e a expressão das potencialidades humanas induzidas pela música, pela dança, por exercícios de comunicação em grupo e vivências integradoras.
(D'ALENCAR, et al., 2006)
	Constelação familiar:Constelação sistêmica familiar é uma transformadora e polêmica abordagem terapêutica de nossa época, é um trabalho que busca na família a origem de dificuldades, bloqueios, padrões comportamentais que trazem sofrimentos desenvolvidos pelas pessoas ao longo da vida. (BRAGA, 2009)
	Cromoterapia:Cromoterapia é o conhecimento da ação e função te- rapêutica da cor, ou seja, é o uso da luz para curar, mental, psicológica e espiritualmente. A técnica pode ser utilizada na clínica odontológica, visando ao controle do comportamento, ansiedade e medo da criança, presentes no tratamento odontológico. Por ser uma terapia alternativa simples e de fácil aplica- bilidade pelo profissional, pode ser empregada juntamente com o tratamento. (SANTIAGO, et al., 2009)
	Dança circular: As danças circulares não são meramente folclóricas, mas remetem a um trabalho que busca, por meio do dançar em roda, do gestual, da coreografia, do ritmo e da música, acessar a subjetividade humana e provocar vivências que possibilitem que o sensível emerjae seja compartilhado por um grupo. Para que este processo se estabeleça, há algumas peculiaridades na forma das danças circulares que facilitam o fluir da roda e o contato consigo e com o outro. (ANDRADA & SOUZA, 2015)
	Geoterapia: A geoterapia vem sendo utilizada como prática alternativa e complementar a vários anos e define como um método terapêutico clássico da medicina natural, no qual se utiliza a terra como agente principal no tratamento e prevenção de disfunçõesbiológicas. (VOSS, 2012)
	Hipnoterapia: A Hipnose é uma ferramenta que ainda está em plena construção e a psicoterapia usando a hipnose é algo que está profundamente ligado à própria evolução do homem. (CAMPOS & OLIVEIRA, 2017)
	Homeopatia: A homeopatia é um sistema terapêutico de caráter sistêmico, fundamentado no princípio vitalista e na lei dos semelhantes, postulada por Hipócrates no século IV a.C. Sua prática terapêutica consiste em curar os doentes valendo-se de remédios preparados em diluições infinitesimais e capazes de produzir no homem aparentemente sadio sintomas semelhantes aos da doença que devem curar num paciente específico. (NECKEL, et al., 2010)
	Imposição de mãos: É a imposição das mãos próximo ao corpo da pessoa para transferência de energia para o paciente. Promove bem estar, diminui estresse e ansiedade. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018)
	Medicina Antroposófica: A MA é um sistema complementar e integrativo de tratamento que reconhece no ser humano dimensões espirituais e existenciais que interagem com os níveis somáticos e psicológicos na saúde e na doença. (FOLLADOR, 2013)
	Medicina tradicional Chinesa: A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) configura-se como uma racionalidade médica diferente da Biome- dicina (Luz, 1992) e envolve, do diagnóstico ao trata- mento, intervenções diretas no corpo humano e uma cosmologia vitalista, ou seja, fundamentada na ideia de que a energia (Qi) organiza a matéria orgânica. (CINTRA & PEREIRA, 2012)
	Meditação: A meditação é uma prática promotora da saúde. Ela atua principalmente como ferramenta de conhecimento das próprias emoções, do controle do estresse, e do autoconhecimento. Isso gera diversos benefícios para o praticante, como o controle da hipertensão arterial, da ansiedade, depressão, inclusive de dor crônica. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017)
	Musicoterapia: O objetivo é utilizar a música – som, ritmo, melodia e harmonia – para auxiliar na comunicação, na aprendizagem, na expressão e atender necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas do indivíduo ou do grupo.  Ajuda na interação com o mundo, pode ser para relaxar, aguçar os sentidos, movimentar o corpo, melhorar a coordenação motora e até mesmo para ajudar na cura de doenças. Essas e outras possibilidades são trabalhadas na musicoterapia. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017)
	Naturopatia:	A naturopatia clássica é um sistema de assistência à saúde baseado no vitalismo que utiliza, simultaneamente, a dietoterapia, hidroterapia, fitoterapia, cinesioterapia e ordenoterapia (em alemão Ordnungstherapie). No Brasil, não são conhecidas as características das instituições que oferecem a naturopatia em regime de internação. (PIRES & BARBOSA, 2013)
	Osteopatia: A medicina osteopática está baseada na interpretação do indivíduo como um ser único e integrado, mais do que a união de processos fisiológicos que ocorrem individualmente em diferentes sistemas. Dessa forma, os osteopatas se concentram principalmente no funcionamento corporal, particularmente quando este se encontra desviado da fisiologia prevista (por exemplo, quando existe uma redução de movimento no próprio tecido e seus arredores, diminuindo a perfusão tecidual). Observa-se então que os princípios e a prática osteopática se encaixam nos conceitos básicos do atendimento. (POVOA, et al., 2011)
	Ozonioterapia: Mistura dos gases oxigênio e ozônio por diversas vias de administração com finalidade terapêutica e promove melhoria de diversas doenças. Usado na odontologia, neurologia e oncologia. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018)
	Plantas Medicinais/Fitoterapia: A fitoterapia e o uso de plantas medicinais fazem parte da prática da medicina popular, constituindo um conjunto de saberes internalizados nos diversos usuários e praticantes, especialmente pela tradição oral. (BRUNING, 2012)
	Quiropraxia: A quiropraxia baseia-se em técnicas de ajustes quiroprá- xicos, que devolvem os movimentos artrocinemáticos, micromovimentos normais à coluna vertebral, reduzindo a compressão neural responsável pela sintomatologia dolorosa daquele determinado dermatómo.
Embora muito se tenha pesquisado, não existe consenso na literatura com relação à melhor alternativa para o tratamento das dores na região cervical, existindo forte discordância entre os recursos a serem utilizados, tendo surgido ultimamente prática baseada em terapias manipulativas como a quiropraxia. (SILVA, et al., 2012)
	Reflexoterapia: A reflexologia é uma arte suave, uma ciência e um método muito eficaz de tratamento. É uma técnica curativa holística – o termo holístico é derivado da palavra grega Holos que significa “inteiro” e, assim, procura tratar o indivíduo como uma entidade constituída de corpo, mente e espírito. (FIGUEIREDO, et al., 2017)
Reiki: O reiki é uma prática espiritual com as dimensões baseadas na matéria e no espirito, caracterizada pela imposição das mãos com o objetivo de reestabelecer o equilíbrio do corpo. O reiki é uma terapia de cura segura natural, holístico, pois trata o ser humano como um todo, simples de aplicar, podendo tratar muitas enfermidades agudas e crônicas, como: sinusite, rinite, cistite, asma, fadiga crónica, artrite, ciática, insónia, depressão, promovendo bem estar espiritual, mental e emocional. (FREITAG, 2015)
Shantala: A Shantala é uma massagem de origem indiana realizada em lactentes e descoberta por Frederick Leboyer. É de fácil, rápida aplicação e de baixo custo, consistindo em 19 movimentos realizados pelo aplicador em todo o corpo do lactente. (NARDO, et al., 2015)
Terapia Comunitária: A terapia comunitária integrativa além de oferecer um espaço aberto para a troca de experiências favorece e fortalece a criação de vínculos e o resgate da autonomia dos indivíduos por facilitar a transformação de carências em competências que os tornarão capazes de ressignificar momentos de dores e perdas a partir da sabedoria ali adquirida. (CARVALHO, et al., 2013)
Terapia de Florais: A Terapia de Florais é o uso de essências florais que modifica certos estados vibratórios. Auxilia no equilíbrio e harmonização do indivíduo. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018)
Termalismo Social/Crenoterapia: Refere-se ao conjunto de práticas terapêuticas realizadas por meio de banhos quentes ou mornos com águas mineiras naturais, geralmente praticados na fonte. É o uso de águas minerais no cuidado à saúde, normalmente por indicação de ingesta, sendo uma prática complementar a ser associada a outros tratamentos. (HELLMAN, 2014)
Yoga: O yoga é uma tradição indiana que utiliza um conjunto de práticas psicofísicas e seu uso é aconselhado para os sistemas nacionais de saúde em todos os países membros da Organização Mundial da Saúde. (BARROS, et al., 2013)
5 DISCUSSÃO
Gráfico 1- Porcentagem dos pacientes que apresentam queixas iniciais e identificaram melhora dos sintomas após acompanhamento com as Pics.
Fonte: (DACAL & SILVA, 2018)
Ao observar o gráfico 1 percebemos uma grande queixa em dores no corpo, estresse e cansaço em maior quantidade, mas também possuem uma porcentagem de melhora e eficiência em mais da metade dos casos. 
Para as cólicas e sintomas da menopausa é o que menos percebemos a eficiência das aplicações das terapias integrativas. 
Mas em geral, para cada queixa possui sim uma porcentagem de melhora dos sintomas através da aplicação das Terapias Integrativas. 
Tabela 1 – Oferta de serviços de PIC por tipo de estabelecimento. Número, percentual e distribuição dos serviços por 100.000 habitantes. Brasil, jan. a set. 2017
Fonte: (Tesser et al, 2018, p. 177)
Tabela 2 - Número de equipes da APS com oferta em PIC em 2016, segundo dados do PMAQ-AB
Fonte: (Tesser et al, 2018, p.179)
Na tabela 1 temos os serviços de PIC oferecidos no Brasil por tipo de estabelecimento e conclui-se uma concentração maior em Centros de Saúde/ESF, onde se concentra 64,4 % dos serviços. Logo após em clínicas especializadas possui em maior quantidade sendo 12,9 % de serviços de PIC e os demais estabelecimentos a porcentagem de serviços oferecidosmenor que 5 % . 
Os dados oficiais apontam um crescimento das PIC na APS na última década. Todavia, quando esses dados são comparados com os de um inquérito telefônico nacional dirigido aos gestores municipais de saúde24, que contatou 95% dos municípios do País e obteve respostas de 1.617, aparecem discrepâncias. O inquérito identificou apenas 432 municípios com oferta de alguma PIC nos serviços públicos entre 2015 e 2016, perante os 3.097 dos dados oficiais. (TESSER et al., 2018)
A inclusão das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics) no SUS tem acontecido de forma gradual e muito lentificada. Alguns motivos considerados pelas autoras são o pouco conhecimento sobre essas terapias, a falta de pesquisas na área, além de uma ausência de profissionais qualificados na rede SUS para realizá-las. A própria OMS estimula estudos científicos para melhor conhecimento da segurança, eficácia e qualidade dessas técnicas.(DACAL & SILVA, 2018)
Dados coletados a partir do sistema informatizado e SUS e do Prontuário Eletrônico indicam que há um crescimento da procura e do acesso dos usuários do SUS às práticas integrativas. Foram registrados, em 2016, mais de 2 milhões de atendimentos com Pics realizados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), dos quais, mais de 770 mil foram de Medicina Tradicional Chinesa, que inclui a acupuntura; 85 mil foram de fitoterapia; e 13 mil de homeopatia. E, ainda, mais de 926 mil foram de outras práticas integrativas que não tinham um código próprio para registro e que passaram a ter com a publicação da nova portaria.(DACAL & SILVA 2018)
Na tabela 2, os dados mostram em maior quantidade de equipes na Medicina Tradicional Chinesa, sendo ela a mais procurada e realizada na UBS em 2016, que também inclui a acupuntura, a segunda que possui mais equipes na APS. 
6 CONCLUSÃO
	Com este trabalho concluímos que temos sim acesso as terapias integrativas do SUS ( Sistema Único de Saúde), porém não é tão fácil de serem encontradas, nosso país conta com 29 terapias integrativas sendo assim líder na oferta dessas modalidades, este tipo de prática são investimentos na prevenção da saúde, para evitar que as pessoas fiquem doentes.
	O nosso Sistema Único de Saúde oferece esses cuidados integralmente e gratuitos, sendo iniciados os atendimentos na atenção básica que é a porta de entrada do SUS ( Sistema Único de Saúde), com isso há uma crescente de profissionais capacitados e habilitados com maior valorização dos conhecimentos nesses tipos de terapias integrativas.
REFERÊNCIAS
SOUSA, I.M.C. et al. Práticas integrativas e complementares: oferta e produção de atendimentos no SUS e em municípios selecionados. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 28(11):2143-2154, nov, 2012.
MARQUES, L.A.M. et al. Atenção farmacêutica e práticas integrativas e complementares no SUS: conhecimento e aceitação por parte da população sãojoanense. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 21 [ 2 ]: 663-674, 2011.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Práticas Integrativas e Complementares (PICS): quais são para que servem. Brasil. 16 de ago. de 2019. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/praticas-integrativas-e-complementares>.
MOREIRA, D.R. APITERAPIA NO TRATAMENTO DE PATOLOGIAS. Revista F@pciência, Apucarana-PR, ISSN 1984-2333, v.9, n. 4, p. 21 – 29, 2012.
GNATTA, J. R. et al. O uso da aromaterapia na melhora da autoestima. Rev Esc Enferm USP. Mairiporã-SP, 45(5):1113-20, 2011.
REIS, Alice Casanova dos. Arteterapia: a arte como instrumento no trabalho do Psicólogo. Psicol. cienc. prof.,  Brasília ,  v. 34, n. 1, p. 142-157,  mar.  2014 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932014000100011&lng=pt&nrm=iso>. 
GASPERI, Patrícia De; RADUNS, Vera; GHIORZI, Ângela Rosa. A dieta ayurvédica e a consulta de enfermagem: uma proposta de cuidado. Ciênc. saúde coletiva , Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p. 495-506, abril de 2008. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232008000200025&lng=en&nrm=iso>.
D'ALENCAR, Bárbara Pereira et al . Significado da biodança como fonte de liberdade e autonomia na auto-reconquista no viver humano. Texto contexto - enferm.,  Florianópolis ,  v. 15, n. spe, p. 48-54,    2006 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072006000500005&lng=en&nrm=iso>. 
BRAGA, Ana Lucia de Abreu. Psicopedagogia e constelação familiar sistêmica: um estudo de caso. Rev. psicopedag.,  São Paulo ,  v. 26, n. 80, p. 274-285,   2009 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862009000200012&lng=pt&nrm=iso>.
SANTIAGO, V. F. et al. O impacto da Cromoterapia no comportamento do paciente odontopediátrico. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, São Paulo-SP, 11(4):17-21, 2009.
ANDRADA, Paula Costa de; SOUZA, Vera Lúcia Trevisan de. Corpo e docência: a dança circular como promotora do desenvolvimento da consciência. Psicol. Esc. Educ.,  Maringá ,  v. 19, n. 2, p. 359-368,  Aug.  2015. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572015000200359&lng=en&nrm=iso>.
VOSS, G. S. A EFICÁCIA DA GEOTERAPIA COMO TRATAMENTO COMPLEMENTAR: PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA INTEGRADA A SAÚDE – SAIS – TUBARÃO (SC). Anais do IV Simpósio sobre Formação de Professores – SIMFOP. Tubarão-SC. Disponível em:<http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/eventos/simfop/artigos_IV%20sfp/_Gabriela_Voss.pdf>
CAMPOS, J. F., OLIVEIRA, A. O. HIPNOSE ERICKSONIANA, APLICAÇÕES NA CLÍNICA PSICOLÓGICA. Revista Científica Univiçosa, Viçosa-MG, v.9, n. 1 p. 385, 2017.
LOCH-NECKEL, Gecioni; CARMIGNAN, Françoise; CREPALDI, Maria Aparecida. A homeopatia no SUS na perspectiva de estudantes da área da saúde. Rev. bras. educ. med.,  Rio de Janeiro ,  v. 34, n. 1, p. 82-90,  Mar.  2010. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022010000100010&lng=en&nrm=iso>. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Ministério da Saúde inclui 10 novas práticas integrativas no SUS. Brasil, 16 de Março de 2018. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/42737-ministerio-da-saude-inclui-10-novas-praticas-integrativas-no-sus>.
FOLLADOR, E. C. R. Medicina antroposófica: um novo paradigma para as questões da medicina moderna. Rev Med (São Paulo), São Paulo, 92(3):166-72, jul-set, 2013.
CINTRA, M.E.R., PEREIRA, P.P.G. Percepções de Corpo Identificadas entre Pacientes e Profissionais de Medicina Tradicional Chinesa do Centro de Saúde Escola do Butantã. Saúde Soc., São Paulo, v.21, n.1, p.193-205, 2012.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. MEDITAÇÃO: Prática traz inúmeros benefícios à saúde e é oferecida no SUS. Brasil, 13 de Setembro de 2017. Disponível em: < https://www.saude.gov.br/webradio/audios/29569-meditacao-pratica-traz-inumeros-beneficios-a-saude-e-e-oferecida-no-sus>.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Musicoterapia usa ritmo e melodia como alternativa para tratar doenças. Blog da Saúde, Brasil, 02 de maio de 2017. Disponível em: < http://www.blog.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=52505&catid=566&Itemid=50155>.
PIRES, L.M.S., BARBOSA, M.A. NATUROPATIA CLÁSSICA: SERVIÇOS DE INTERNAÇÃO NO BRASIL. Cad. Naturol. Complem.Goiâna, vol 2, n.3, p 29, 2013. 
BRUNING, M. C. R., et al. A utilização da fitoterapia e de plantas medicinais em unidades básicas de saúde nos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu – Paraná: a visão dos profissionais de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Cascavel-PR, 17(10):2675-2685, 2012.
SILVA, R. M. V., et al. Efeitos da quiropraxia em pacientes com cervicalgia: revisão sistemática*. Rev Dor. São Paulo, Natal-RN, 13(1):71-4, 2012 jan-mar.
FREITAG, V. L., et al. O Reiki como forma terapêutica no cuidado à saúde: uma revisão narrativa da literatura. Enfermaria Global. Palmeiras das missões-RS, n. 38, p. 346-356, abril 2015.
CARVALHO, M. A. P. et al. Contribuições da terapia comunitária integrativa para usuários dos Centros de Atenção Psicossocial(CAPS): do isolamento à sociabilidade libertadora. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 29(10):2028-2038, out, 2013. 
NARDO, L. R. O. et al. Massagem Shantala Uma revisão integrativa. Investigação Qualitativa em Ciências Social. v. 3, p. 273-278, dez 2015.
HELLMAN, F. Termalismo Social no Sistema Único de Saúde: ampliando ações e olhares quanto ao uso terapêutico da água. Cad. Naturol. Terap. Complem. Vol. 3, N° 5 – 2014.
BARROS, N. F. et al. Yoga e promoção da saúde Yoga and the promotion of health. Ciência & Saúde Coletiva, 19(4):1305-1314, 2014.
DACAL, M. P. O., SILVA, I. S. Impactos das práticas integrativas e complementares na saúde de pacientes crônicos Impacts of integrative and complementary practices on the health of chronic patients. SAÚDE DEBATE. RIO DE JANEIRO, V. 42, N. 118, P. 724-735, JUL-SET 2018. 
TESSER, C. D. et al. Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira Traditional and Complementary Medicine in Primary Health Care in Brazil. SAÚDE DEBATE. RIO DE JANEIRO, V. 42, NÚMERO ESPECIAL 1, P. 174-188, SETEMBRO 2018.

Outros materiais