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ECONOMIA 1 
CONCEITOS BÁSICOS
Prezado acadêmico! Estamos iniciando uma nova etapa. Nesta etapa 
estudaremos a ciência econômica! Inicialmente, vamos abordar os conceitos 
básicos e elementares do estudo para você que se intressa pela ciência 
econômica. Primeiramente, abordaremos o que é economia, a economia como 
uma ciência social, a economia como a ciência da escassez, classificação dos 
recursos econômicos e/ou fatores de produção, a fronteira das possibilidades 
de produção e, por fim, os fundamentos das duas grandes divisões da ciência 
econômica, que são a microeconomia e a macroeconomia. Na segunda etapa, 
quando estes conceitos básicos já estiverem em seu domínio, estudaremos 
os agentes econômicos, sua inter-relação, bem como o fluxo real econômico, 
o fluxo monetário e econômico e o fluxo de renda. 
Na atualidade, o conhecimento sobre os assuntos econômicos se faz 
cada dia mais necessário, visto que a maior parte dos complexos problemas das 
sociedades modernas, tais como a globalização, a pobreza, o meio ambiente, 
perpassam todos pela esfera econômica. Compreender os grandes problemas 
econômicos, fazer análises cada vez mais precisas da realidade, compreender 
as grandes diferenças sociais, talvez sejam os desafios de bons profissionais de 
quaisquer áreas. Estudar a disciplina talvez seja, na atualidade, impressíndivel para 
o profissional de qualquer área do conhecimento, pois capacita-o a compreender 
os fenômenos econômicos e sociais da atualidade e sua interligação, auxilia a 
entender a importância da dimensão econômica na realidade social, a interligação 
da economia com as demais áreas do conhecimento e, mesmo, no nosso dia 
a dia. Pode ser instrumento ainda para a compreensão do papel dos agentes 
econômicos na atividade econômica, sendo capaz de entender o processo de 
globalização econômica e o mundo à sua volta.
APRESENTAÇÃO
Organização
Daniele de Lourdes 
Curto da Costa Martins
Reitor da 
UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora do EAD
Prof.ª Francieli Stano 
Torres
Edição Gráfica 
e Revisão
UNIASSELVI
Autora
Tatiane Thaís Lasta
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
FUNDAMENTOS 
DE ECONOMIA
.01
1 INTRODUÇÃO
Prezado acadêmico! Para dar início à nossa unidade, trabalharemos de 
forma abreviada para que, de modo fácil e simples, você possa comprender e 
dominar as conceituações básicas da economia e compreender os chamados 
problemas econômicos presentes no nosso cotidiano. Neste curso breve 
não podemos aprofundar as teorias e os assuntos abordados, mas vamos 
fazer você perceber como a economia está presente no nosso dia a dia, em 
praticamente tudo o que fazemos. Embora todas as pessoas diariamente 
participem de atividades de natureza econômica, poucas delas têm essa 
clareza. Todos os dias, em telejornais, em periódicos ou na internet, nos 
deparamos com diferentes questões econômicas que passam, na maioria das 
vezes, despercebidas. Alguns exemplos que podemos adiantar são: o aumento 
dos preços da gasolina, cortes de gastos em períodos de crises e recessão 
econômica ou, ainda, de crescimento econômico, em épocas prósperas. 
Todas essas medidas, de modo geral, acontecem por meio de reajustes que o 
governo faz, utilizando as políticas macroeconômicas para regular a economia 
de um determinado país. 
Mas poderíamos avançar nos exemplos práticos, as altas taxas de 
desemprego, taxas de câmbio, taxas de juros, alta nos impostos e tarifas 
públicas, a distribuição da renda e do produto, a inflação, entre outros. Mas 
não somente isto, exemplos mais simples, como a nossa diária relação de 
trabalho em troca de um salário no final do mês é uma relação econômica 
e política, o valor da passagem de ônibus, o valor dos alimentos, o valor da 
mensalidade da faculdade etc. É só começar a prestar atenção à nossa volta e 
veremos que tudo o que nós compramos, consumimos na forma de bens ou 
de serviços está envolto em várias relações econômicas e políticas. Por isso, 
podemos afirmar que nós lemos, ouvimos e praticamos todos os dias essas 
relações político-econômicas, que, muitas vezes, passam despercebidas entre 
nós. Esses são alguns temas que são centrais no estudo da ciência econômica, 
que, alías, é só ler um jornal para ver cada um destes termos. Mas o que 
todos estes termos econômicos e estes indicadores têm a ver com o nosso 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
cotidiano? O estudo e conhecimento dos assuntos econômicos se fazem 
mais necessários do que nunca, já que a maior parte dos grandes problemas 
das sociedades contemporanêas - como a globalização, a desigualdade e 
as questões ambientais e diversos outros complexos problemas - tem uma 
ligação tênue com os problemas de natureza econômica. 
Bons estudos! 
2 A ECONOMIA COMO UMA CIÊNCIA SOCIAL 
O senso comum, geralmente, tem a tendência de reduzir a ciência 
econômica ao seu viés puramente matemático e bancário. Equivoca-se esse 
“achismo’ de que a ciência econômica se reduz a essa exatidão e a números. 
A economia é uma ciência social. Preocupa-se, portanto, com a sociedade e 
os indivíduos, escolhendo empregar os recursos produtivos, que são escassos, 
na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los com a finalidade de 
satisfazer as necessidades de todas as pessoas dentro de uma determinada 
sociedade. 
A economia desafia-se ainda a compreender a sociedade e os indivíduos 
e a forma como eles decidem empregar os seus recursos produtivos, que são 
escassos, na produção de determinados bens e serviços. Estuda-se ainda a 
forma como esses bens serão distribuídos entre as várias pessoas e grupos 
da sociedade com a finalidade de satisfazer as necessidadesde todos os 
indivíduos.
Os sujeitos devem fazer escolhas para administrar bem os seus recursos, 
que já são escassos, de acordo com as suas necessidades (alimentação, saúde, 
educação, vestuário, habitação, transporte), que, como citamos são ilimitadas. 
A ciência econômica preocupa-se com a alocação dos recursos de forma que 
não se comprometam as gerações futuras com a escassez. Isso abordaremos 
no Tópico 2: o problema da escassez. 
Em termos etimológicos, a palavra “economia” tem origem grega, 
oikos (casa) e nomos (norma , lei). Assim, a palavra Oikonomia significa 
“administração da casa” ou “administração da coisa pública”. Quando se 
refere a uma pessoa como econômica, quer dizer que ela é cuidadosa com 
o gasto de dinheiro e na utilização de materiais, uma pessoa cautelosa na 
administração de seus recursos.
A ciência econômica procura estudar como a sociedade se organiza e 
de que forma administra seus limitados recursos limitados com o propósito 
de produzir bens e serviços para atender às necessidades ilimitadas das 
populações. Assim, pode-se definir a economia como “a ciência social que 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
estuda como as pessoas e a sociedade decidem empregar recursos escassos, 
que poderiam ter utilização alternativa, na produção de bens e serviços 
de modo a distribuí-los em várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de 
satisfazer as necessidades humanas” (STONIER, 1971 apud NOGAMI; PASSOS, 
1997, p. 5).
Para Samuelson a economia é o estudo de como as pessoas e a sociedade 
decidem empregar os recursos escassos, que poderiam ter util izações 
alternativas, para produzir bens variados e para os distribuir para consumo, 
agora ou no futuro, entre várias pessoas e grupos da sociedade (NOGAMI, 
2012, p. 5). 
Resumidamente, a definição da economia para Nogami e Passos (2012, p. 
5) é “uma ciência social que tem por objeto de estudo a questão da escassez”.
Qual é o foco do estudo da economia? A ciência econômica é uma ciência 
social e preocupa-se em estudar como a sociedade se organiza e de que 
forma administra seus recursos limitados com o propósito de produzir 
bens e serviços paraatender às necessidades ilimitadas das populações.
A ciência econômica estuda a produção, a distribuição e o consumo de 
bens e serviços pelas pessoas e sociedades; também estuda os processos 
de acumulação de bens materiais, possibilitando assim entender a geração 
de riqueza pelas sociedades.
3 A ECONOMIA COMO A CIÊNCIA DA ESCASSEZ 
A ciência econômica, ao longo do tempo, foi definida por diferentes 
enfoques e conceituações. A ciência econômica, como já vimos nas linhas 
iniciais deste caderno de estudos, se preocupa em estudar a produção e 
distribuição dos bens, bem como alocar os recursos disponíveis da melhor 
forma possível. Assim temos que: “economia é, pois, a ciência que estuda as 
formas do comportamento humano resultantes da relação existente entre as 
ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos que, embora escassos, se 
prestam a usos alternativos” (ROSSETTI, 2003, p. 52).
O problema da escassez é um problema central na ciência econômica. 
Todos sabemos que o ser humano possui necessidades diárias para a 
reprodução material de sua vida, e que estão relacionadas ao consumo de 
mercadorias (bens e/ou serviços). Essas necessidades apresentam-se das mais 
variadas formas, seja alimentação, saúde, educação etc. Desde as necessidades 
mais básicas até aquelas que podem facilitar a nossa vida, como produtos 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
tecnológicos, celulares, computadores, carros etc. Assim, o consumo destes 
e de outros bens e serviços se torna uma condição de vida saudável, próspera 
e confortável na sociedade da qual fazemos parte.
Porém, devemos considerar que a capacidade de produção de bens e 
a prestação de determinados serviços por parte das empresas é limitada, ao 
contrário do consumidor, que tem necessidades ilimitadas. Justamente para 
atender às diferentes necessidades dos seres humanos, desde as mais básicas 
até aquelas que podem tornar a vida mais confortável e fácil, as empresas 
produzem bens e serviços para os indivíduos, que os consomem na forma 
de bens e serviços. 
Mas, o que são bens e serviços? 
Bens e serviços – Sobre bens e serviços, pode-se dizer que um bem é 
tudo aquilo que permite satisfazer determinada necessidade humana. Só faz 
sentido um bem ser procurado e adquirido se ele satisfizer as necessidades, 
ou seja, porque ele é útil de alguma forma. A classificação dos bens se dá 
entre bens livres e bens econômicos.
Os bens livres são os que existem em quantidade ilimitada e podem 
ser obtidos com um pouco ou nenhum esforço humano. Exemplos são luz 
solar, o ar, estes são considerados bens, pois eles de certa forma atendem às 
necessidades humanas. São bens livres, pois não possuem preço. 
Já os bens econômicos, ao contrário dos bens livres explicados acima, 
são caracterizados pelo esforço humano para obtenção deste bem. E, além 
disso, estes bens têm como característica básica: possuem preço. Os bens 
econômicos são classificados em dois grandes grupos: bens materiais e bens 
imateriais ou serviços. Os primeiros são os bens materiais, ou seja, podem ser 
tangíveis, aos quais podem ser atribuídos peso, altura etc. Exemplos destes 
bens são alimentos, roupas, livros.
Os serviços, ao contrário, são intangíveis, isso significa que não podem 
ser tocados e medidos. Exemplos são atendimentos médicos, serviços de 
um advogado, serviços de trasportadoras etc. A produção do serviço e o 
atendimento são instantanêos. Importante característica é que os serviços 
não podem ser estocados, por exemplo. Os bens materiais se classificam em 
bens de consumo e bens de capital.
• Os bens de consumo estão diretamente relacionados à satisfação das 
necessidades humanas. Estes podem ser de uso não durável, ou seja, que 
desaparecem assim que são utilizados. Exemplos são os alimentos, gasolina, 
bebidas etc. E ainda os bens de uso durável: em suas caracteristicas mais 
básicas, são bens que podem ser utilizados por um maior período de tempo. 
Exemplos são eletrodomésticos, móveis etc.
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
• Os bens de capital (ou de produção) são bens que permitem produzir outros 
bens. Exemplos são máquinas, equipamentos, computadores, instalações 
etc.
Observa-se ainda que ambos, bens de consumo e bens de capital, 
são considerados bens finais, pois já passaram por todos os processos de 
transformação possiveis e, por isso, são “bens acabados”. Além dos bens finais, 
existem ainda os bens intermediários. Intermediários são aqueles que ainda 
não foram finalizados. Exemplos são vidros utilizados na produção de carros. 
Os bens podem ainda ser classif icados em bens privados e bens 
públicos. Os bens privados referen-se àqueles produzidos de forma privada. 
São exemplos os carros e os computadores. E os bens públicos são aqueles 
fornecidos pelo setor público, exemplos: segurança, justiça, educação etc. 
(NOGAMI; PASSOS, 1997; ROSSETI, 2003). 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
PROBLEMA DA 
ESCASSEZ
.02
 A escassez é o problema econômico central de qualquer sociedade. Se 
não houvesse escassez, não haveria a necessidade de se estudar a ciência 
econômica. A pergunta que cabe aqui então seria: por que existe a escassez? 
A escassez existe justamente porque as necessidades humanas a serem 
satisfeitas através do consumo dos mais diversos tipos de bens (alimentos, 
roupas, casas etc.) e serviços (transporte, assistência médica etc.) são infinitas 
e ilimitadas, ao passo que os recursos produtivos (máquinas, fábricas, terras 
agricultáveis, matérias-primas etc.) à disposição da sociedade e que são 
utilizados na produção dos mais diferentes tipos de produtos são finitos e 
limitados. Ou seja, são insuficientes para se produzir o volume de bens e 
serviços necessários para satisfazer a todas as necessidades. Escassez significa 
mais desejos do que bens para satisfazê-los, ainda que se tenha muitos bens. 
Assim, é necessário tomar o devido cuidado para que a economia não 
seja confundida com pobreza. Pobreza, em termos simplistas, significa ter 
poucos bens. Já a escassez significa mais desejos do que bens para satisfazê-
los, ainda que haja muitos bens. O fenômeno da escassez está presente 
em todas as sociedades, seja rica, seja pobre. Todavia, o problema difere 
se compararmos países de Terceiro Mundo com países desenvolvidos, por 
exemplo. É claro que se experimenta uma escassez de maior quantidade de 
bens no Terceiro Mundo (países, por exemplo, da América Latina e África, 
também chamados de subdesenvolvidos) do que na Europa e Estados Unidos 
(países de capitalismo avançado ou desenvolvidos) por exemplo.
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
O PROBLEMA DA ESCASSEZ ILUSTRADO
FONTE: Elaboração da autora com base em Nogami e Passos (1997)
O problema da escassez é o problema básico da ciência econômica. 
Simplesmente pela escassez dos recursos em relação às necessidades humanas 
que são ilimitadas. É aí que faz sentido a ciência econômica, e justifica a 
preocupação em alocar e utilizar-se da forma mais racional e com maior 
eficiência possível os recursos disponíveis. Da escassez resulta a escolha, ao 
passo que não se pode produzir tudo o que as pessoas desejam. Assim, criam-
se mecanismos que de alguma forma possam auxiliar as sociedades a decidir 
quais bens terão prioridade na produção para atender às necessidades ilimitadas.
O que é escassez? Nos termos econômicos, a escassez surge do pressuposto 
de que as necessidades humanas são infinitas, ao passo que os bens ou os 
meios de satisfazê-las são sempre finitos. De acordo com as teorias econômicas 
neoclássicas, o homem pode produzir o suficiente de qualquer bem econômico 
para satisfazer completamente determinada necessidade, mas jamais poderá 
produzir o suficiente de todos os bens para atender simultaneamente a todas as 
necessidades. De acordo com essa definição, asciências econômicas serviriam 
exatamente para gerir a escassez. Por outro lado, os bens econômicos são 
escassos porque normalmente se dispõem apenas de quantidades limitadas 
de recursos produtivos necessários para criar os bens em questão, recursos 
estes que compreendem basicamente o trabalho, a terra e o capital. Mas o total 
dos bens econômicos que se podem produzir com tais recursos é bastante 
influenciado pela técnica e pelo grau de especialização, isso sem falar das 
complexas determinantes políticas que frequentemente afetam a produção e 
a distribuição dos bens. Assim, os economistas estudam também os processos 
produtivos pelos quais a escassez pode ser reduzida, empregando plenamente 
e de forma mais eficiente os recursos disponíveis, agilizando as formas de 
produção e distribuição dos bens em questão (SANDRIONI, 2008; NOGAMI e 
PASSOS, 1997; ROSSETI, 2003).
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
Se observarmos no nosso dia a dia, a questão da escassez é muito frequente 
na vida cotidiana. Para vocês refletirem e tirarem as próprias conclusões, 
trazemos um exemplo prático sobre o problema da escassez no dia a dia. 
Leia a reportagem sobre a perspectiva de escassez de trigo e a ação dos 
moinhos consumidores para incentivar os produtores a plantar este cereal 
nas próximas safras. Acesse o link: <http://www.noticiasagricolas.com.br/
noticias/graos/84808-trigo-moinhos-reagem-e-tentam-garantir-materia-
prima-no-brasil.html#.WAKI7vkrLDc>.
Para Rosseti (2003, p. 31), “a economia estuda os recursos escassos 
e as alternativas de produção para atender às necessidades ilimitadas dos 
indivíduos, a ela compete o estudo da ação econômica do homem, envolvendo 
essencialmente o processo de produção, a geração e a apropriação da renda, 
o dispêndio e a acumulação”.
Em conclusão sobre o problema da escassez, pode-se afirmar, conforme 
o exemplo, que quanto mais escasso for determinado bem ou serviço, 
mais os preços tendem a se elevar. Assim, reforça-se, mais uma vez, que a 
economia se preocupa em entender, estudar e analisar situações de escassez 
envolvidas em processos produtivos ou prestações de serviços tal como o 
exemplo citado. Assim, em resumo, dada a escassez de recursos, associada 
com a necessidade das pessoas que é ilimitada, originam-se os chamados 
problemas econômicos fundamentais, que são os seguintes: o que produzir, 
quanto produzir e para quem produzir?
PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS
FONTE: Elaboração com base em Vasconcelos e Garcia (1999)
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
Para quem produzir?
Neste ponto, a sociedade deve decidir como seus membros participarão 
da distribuição dos resultados de sua produção. A distribuição leva em conta 
fatores como salários, rendas da terra, dos juros e dos benefícios do capital, 
ou seja, fatalmente a produção se destinará para quem tem rendas.
A forma como estes três problemas fundamentais serão tratados depende 
da forma de organização de uma determinada sociedade.
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
OS RECURSOS 
PRODUTIVOS
.03
Os recursos produtivos, também chamados de fatores de produção, são 
elementos utilizados no processo de fabricação de bens (mercadorias) com 
a finalidade de satisfazer as necessidades humanas. Aí entram os fatores que 
propiciaram a confecção das mercadorias, entre elas, o trabalho, os recursos 
naturais, as matérias-primas, os combustíveis, a energia, os equipamentos, 
são exemplos de fatores de alguns recursos de produção. 
1 CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS PRODUTIVOS 
Os recursos produtivos são classificados geralmente em trabalho, terra 
ou recursos naturais, capital, tecnologia, e capacidade empresarial. Veremos 
cada um deles de forma particular a seguir: 
•	 Terra (ou recursos naturais): como o próprio nome já deixa claro, são os 
recursos naturais, as florestas, os recursos minerais, o solo, as águas etc. 
Boa parte destes recursos naturais é utilizada diariamente na produção 
dos bens econômicos. Todavia, o que os economistas e ambientalistas 
costuman alertar é que os recursos naturais também são finitos, também 
são limitados. 
•	 Trabalho: trata-se do esforço humano necessário para a produção de 
determinado bem. Este esforço pode ser braçal, de força física ou mental 
despendida. Assim, o trabalho num sentido econômico é um serviço 
prestado por determinada pessoa na sua área de atuação, podendo ser um 
médico, um agricultor, um pedreiro etc. Todavia, a força de trabalho e sua 
qualidade também são limitadas. 
•	 Capital (ou bens de capital): é definido por um conjunto de bens utilizados 
no processo de produção de outros bens, e não essencialmente para 
atender às necessidades das pessoas. Exemplos de capital são máquinas e 
equipamentos, estoques, instalações, edifícios, usinas, estradas de ferro etc. 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
Quando se fala em capital é muito comum que nossa mente associe ações 
com dinheiro, porém isso deve ser associado como capital financeiro.
•	 Tecnologia: na atualidade, a tecnologia tem papel fundamental na atividade 
econômica. As inovações tecnológicas afetam a economia em nível macro 
e micro. Exemplos são os computadores, que acabam facilitando o acesso 
produtivo como um todo, os smathphones etc. Assim, a tecnologia afeta 
diretamente a economia em diversos fatores e, ao longo do tempo, as 
inovações tecnológicas tendem a provocar um crescimento econômico 
em todos os setores. 
•	 Capacidade empresarial: a maior parte dos economistas considera a 
capacidade empresarial um fator de produção. Seria o saber fazer do 
empresário que exerce atividades e funções fundamentais no processo 
produtivo, pois é ele quem organiza todo o processo de produção. 
Combinando os demais recuros produtivos e assumindo os riscos da 
produção dos bens e serviços é que o empresário se propõe a atender, 
conhendo os lucros, ou as perdas de seu investimento.
2 REMUNERAÇÃO DOS RECURSOS PRODUTIVOS
Para a produção de qualquer bem ou serviço é necessário o empego dos 
recursos produtivos. Precisa de terra, de bens de capital, que são necessários 
para produzir outros bens; além disso, o empresário, às vezes, não conta 
com todo o dinheiro para investir, sendo necessária a busca de dinheiro de 
terceiros para a aquisição de máquinas e equipamentos. E, por fim, necessita 
de mão de obra para a produção de bens que virão a atender às necessidades 
humanas. Assim, o preço pago pela utilização dos serviços dos fatores de 
produção vai se constituir em renda dos proprietários desses fatores. 
Por exemplo, com relação ao trabalho, o trabalhador é o proprietário 
deste recurso, e a remuneração que ele recebe é na forma de salários, 
no final de cada período trabalhado, constitui-se a sua renda, paga pelo 
dono da empresa. Com relação à remuneração do fator terra (ou recursos 
naturais), geralmente se conhece duas formas de remuneração, através 
de arrendamento, aluguel por ceder a terra temporarimente a alguém, ou 
mesmo a venda para outro proprietário. Já a renda do capital são os juros. 
No caso de um empresário necessitar de mais dinheiro para investir na sua 
produção, ele buscará este capital (na forma de empréstimos), e para usufruir 
deste dinheiro, em troca pagará juros ao banco. O lucro, por fim, consiste na 
remuneração pela capacidade empresarial. O quadro a seguir sintetiza tudo 
o que descrevemos até aqui.
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
Fator de produção Tipo de remuneração
TRABALHO SALÁRIO
TERRA (RECURSOS NATURAIS) ALUGUEL
CAPITAL JURO
TECNOLOGIA ROYALTIES
CAPACIDADE EMPRESARIAL LUCRO
FATORES DE PRODUÇÃO E SUA REMUNERAÇÃO 
FONTE: Elaboração da autora com base em Vasconcelos (2006).
Quais são os recursos de produção básicos considerados em uma economia? 
Os recursos produtivos são classificados geralmente em trabalho,terra ou 
recursos naturais, capital, tecnologia, e capacidade empresarial.
3 SISTEMAS ECONÔMICOS
Outro conceito básico em economia é o de sistema econômico. Este 
pode ser definido como a forma na qual a sociedade se organiza nos termos 
econômicos e sociais para desenvolver as suas atividades econômicas e 
produtivas para atender às demandas e às necessidades da população. De 
modo que os elementos básicos de um sistema econômico são:
•	 Estoques de recursos produtivos ou os chamados fatores de produção 
(os quais incluem recursos produtivos, trabalho humano, capacidade 
empresarial), aí entram os fatores que veremos mais à frente: o capital, os 
recursos naturais e a tecnologia. 
•	 O complexo de unidades de produção constituídos pelas empresas.
•	 O conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais que 
são base para a organização da sociedade. 
Assim, toda economia opera segundo um conjunto de normas e regras, 
leis e regulamentos, e por isso é chamado de “sistemas econômicos”. De 
maneira geral, os sistemas econômicos podem ser classificados em dois 
grandes grupos: o sistema socialista ou de economia planificada; e o sistema 
capitalista ou de economia de mercado. 
No primeiro caso, em economias planificadas, ou socialistas, as questões 
econômicas são resolvidas por um órgão central, no qual predomina a 
propriedade pública dos meios de produção, que são os bens de capital, 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
os recursos naturais, bancos, prédios etc. Um exemplo de uma economia 
planificada atualmente é Cuba. 
Já o sistema capitalista ou de economia de mercado leva este nome 
justamente por ser regido pelas forças do mercado, em que predomina a livre 
iniciativa e a propriedade privada dos meios de produção. Nas economias de 
mercado, que são boa parte dos países do mundo, as questões fundamentais 
são resolvidas por meio do mecanismo de preços e por meio da oferta e da 
demanda. Ressalta-se que mesmo com a livre iniciativa e o livre mercado no 
sistema capitalista, o Estado tem papel fundamental para o bom funcionamento 
da atividade econômica (NOGAMI; PASSOS 1997; ROSSETI, 2003).
O que é um sistema econômico? Este pode ser definido como a forma 
na qual determinada sociedade se organiza nos termos econômicos e 
sociais para desenvolver determinadas atividades econômicas e produtivas 
com a finalidade de efetuar as trocas de bens e serviços para atender as 
necessidades ilimitadas das pessoas.
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
FRONTEIRA DE 
POSSIBILIDADES 
DE PRODUÇÃO
.04
1 INTRODUÇÃO
Conforme vimos até aqui, a ciência econômica preocupa-se com as 
ilimitadas necessidades humanas, bem como a limitação por parte dos 
recursos de produção. Assim, o estudo da economia é ligado a uma questão 
central, a escolha. Aí surge na ciência econômica a chamada fronteira 
de possibilidades de produção (FPP), também designada por curva de 
possibilidade de produção (CPP), que busca ilustrar graficamente a escassez 
dos fatores de produção dos quais falamos antes, cria um limite para a 
capacidade produtiva de uma empresa, país ou sociedade. De modo que 
três hipóteses são necessárias para desenvolver a curva de possibilidade de 
produção:
1 A existência de uma quantidade fixa de recursos. A quantidade e a qualidade 
dos recursos produtivos permanecem sem alterar-se no período analisado. 
2 A existência de um pleno emprego dos recursos. A economia opera com 
todos os recursos de produção plenamente empregados e produzindo o 
maior nível de produto possível. 
3 Considera-se que a tecnologia permanece constante. 
2 UMA FAZENDA E SUA POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO 
Como exemplo, trazemos uma fazenda e sua fronteira de possibilidades 
de produção. Considerado uma fazenda como exemplo, esta possui uma 
determinada extensão de terra, instalações, máquinas e equipamentos 
próprios para as atividades que ali se desenvolvem e um número de pessoas 
empregadas nas atividades da fazenda. Trabalha-se com a hipótese de que 
este proprietário tenha tecnologia que permita fazer qualquer tipo de atividade 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
agrícola que possa ser desenvolvida na fazenda. Este fazendeiro deverá optar 
pelo que ele vai produzir e como produzir. Ao fazer a escolha, o fazendeiro 
estará optando por como seus recursos produtivos serão alocados ao restante 
das combinações dos bens possíveis. 
Por exemplo, quanto este fazendeiro destinará do total de terras para 
pastagens, quanto disso será destinado à produção de produtos como arroz 
ou feijão? Quantos trabalhadores poderá utilizar em cada atividade? Será 
possível ainda trabalhar nessa fazenda com uma terceira cultura, o arroz? 
Numa fazenda hipotética, suponhamos que o dono possa produzir apenas 
dois produtos e opte por feijão e arroz. Nesse caso, se o proprietário das 
terras opta por produzir e cultivar apenas o milho em todas as suas terras, 
não haverá terras disponíveis para cultivar e produzir o arroz. Ou se optar por 
plantar em toda a propriedade arroz não poderá plantar e cultivar o feijão. 
Nesse caso, estamos diante de uma situação de escolha, aí pode existir outra 
possibilidade de solução que possa intermediar o problema, poder-se-á utilizar 
parte das terras para o cultivo de arroz e parte para o plantio do milho. A tabela 
a seguir ilustra as várias possibilidades de produção em exemplo hipotético 
e numérico (NOGAMI; PASSOS 1997).
Possibilidades Arroz (em quilos) Feijão (em quilos)
A 0 8000
B 1000 7500
C 2000 6500
D 3000 5000
E 4000 3000
F 5000 0
AS POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO DE UMA FAZENDA 
FONTE: Elaboração do autor com base em Nogami e Passos (1997).
O Quadro 2 explicita as possibilidade de produção em escala numérica 
e com algumas possibil idades que refletem a opção do produtor pela 
produção dos dois bens. A opção A demonstra a opção pelo fazendeiro em 
produzir apenas feijão em suas terras e nenhuma quantidade de arroz, e 
hipoteticamente produziria 8000 quilos de feijão. A opção F demonstra o 
contrário, o fazendeiro optaria por produzir apenas arroz e produziria 5000 mil 
quilos. B, C, D e E representam as possibilidades do fazendeiro caso optasse 
por produzir os dois bens, arroz e feijão, em suas terras. 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO DE UMA FAZENDA
FONTE: Elaboração da autora com base em Nogami e Passos (1997).
A representação gráfica da chamada curva de possibilidade de produção 
demonstra as possibilidades de produção de arroz e feijão. Para isso, o gráfico 
é construído por um sistema de eixos cartesianos. O eixo das coordenadas 
(vertical) representará a quantidade de feijão que a fazenda poderá produzir. 
No eixo das abscissas (horizontal) representa-se a quantidade de arroz que 
a fazenda poderá produzir. 
A CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO DE UMA FAZENDA
FONTE: Elaboração da autora com base em Nogami e Passos (1997).
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
O ponto A indica uma situação em que toda a terra está sendo utilizada na 
produção do feijão. Nesse caso, a produção de arroz fica zerada, pois todos os 
recursos produtivos estão sendo alocados para a produção do feijão. O ponto 
F indica outro extremo, ou seja, quando toda a terra é usada exclusivamente 
para plantar arroz. Nesse caso, a produção de feijão permaneceria nula. Desta 
forma, os pontos B, C, D e E indicam possíveis combinações intermediárias 
ao alcance do produtor na hipótese de a terra e demais recursos, serem 
plenamente utilizados. Podemos, agora, unir os pontos de A até F. A linha 
resultante denomina-se curva de possibilidades de produção, ou fronteira 
de possibilidades de produção, e nos mostra todas as combinações 
possíveis entre feijão e arroz que podem ser estabelecidas. A representação 
gráfica do que foi descrito estáacima ilustrada, Gráfico 2.
Sobre a curva de possibilidade de produção, assista ao rápido vídeo 
disponível no link: <https://www.youtube.com/watch?v=zFlzrhPlRn0> e 
bons estudos!
3 EFICIÊNCIA PRODUTIVA 
No caso hipotético da fazenda e sua possibi l idade de produção 
apresentado acima, nele a fazenda estaria operando de maneira eficiente 
sempre que a produção de um bem é aumentada e, por consequência, é 
reduzida a produção de outro bem. A eficiência produtiva da fazenda se dá 
somente se a curva do gráfico estiver situada sobre a linha AF, e, neste caso, 
a produção de feijão aumentará somente se houver uma diminuição na 
produção de arroz. 
Supondo que a fazenda esteja produzindo no ponto D. Nesse ponto, 
a curva de possibilidade de produção estará produzindo 5000 mil quilos de 
feijão e 3 mil de arroz. Se o produtor pretende aumentar a sua produtividade 
de arroz, deverá operar no ponto E. Neste ponto serão produzidos 4000 mil 
quilos de arroz. Todavia, este aumento será possível se parte dos recursos, 
que antes eram alocados para a produção de feijão, for agora alocada para 
a produção de arroz. Nesse caso haverá, por consequência, uma diminuição 
da produtividade do feijão de 5000 mil quilos para 3 mil quilos.
4 CUSTO DE OPORTUNIDADE 
O custo de oportunidade é o termo utilizado para expressar os custos que 
se referem às alternativas que foram sacrificadas. Por exemplo, se o fazendeiro 
estiver com a sua produtividade no ponto C da curva, estaria produzindo 
6.500 quilos de feijão e 2000 de arroz. Se o fazendeiro quisesse aumentar a 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
sua produtividade no arroz para 3000, esta seria alcançada no ponto D do 
gráfico. Para que isto aconteça, o fazendeiro deverá sacrificar 1500 quilos de 
feijão para obter tal aumento. Assim, o custo de oportunidade dos mil quilos a 
mais de arroz é o custo de produzir 1500 quilos de feijão a menos para elevar 
a produtividade de arroz para mil a mais, e assim sucessivamente, passando 
do ponto que seria D para o E.
O custo de oportunidade é um termo importante na teoria econômica, 
pois faz a relação básica entre a escassez e a escolha. Basicamente, o custo de 
oportunidade significa uma melhor alocação dos recursos para a produção de 
um bem que poderia gerar um melhor ganho no uso alternativo dos recursos. 
Assim, temos que a transferência dos fatores de produção de determinado 
bem para a produção de outro bem implica um custo de oportunidade, e isto 
significa o sacrifício de deixar de produzir parte de um bem para produzir 
mais de outro bem.
Poucos observam, mas passamos a vida fazendo escolhas justamente 
porque existe a escassez dos fatores de produção para suprir todas as 
necessidades humanas, que são ilimitadas, de modo que o ser humano se 
obriga a optar por atender determinadas necessidades e não todas, deixando, 
assim, necessidades que não serão atendidas. Desse modo, o ser humano é 
submetido a fazer escolhas diariamente. Na ciência econômica, toda vez que 
fazemos a opção por uma determinada escolha e não outra, diz-se que ela 
implica um custo de oportunidade. 
Um exemplo corriqueiro seria a opção por jogar basquete; ao fazer tal 
escolha, você opta por não fazer qualquer outra atividade que lhe traria os 
mesmos benefícios no mesmo tempo. Outro exemplo: ao optar por fazer um 
curso superior, você deixa de fazer uma série de coisas que possivelmente 
gostaria de fazer no mesmo tempo despendido nesta escolha, como ler, 
ir ao cinema, assistir televisão etc. Se você optou em ocupar seu tempo 
estudando, deixa de lado as demais atividades, pois acredita que esta atividade 
foi a melhor e mais racional escolha que poderia ter feito, mesmo que se 
obrigando a sacrificar outras. A isso chama-se, na ciência econômica, custo 
de oportunidade.
 
Os custos não devem ser considerados absolutos, mas iguais a uma 
segunda melhor oportunidade de benefícios não aproveitada. Ou seja, quando 
a decisão para as possibilidades de utilização de A exclui a escolha de um 
melhor B, pode-se considerar os benefícios não aproveitados decorrentes de 
B dos custos de oportunidade. Ou seja, o custo de oportunidade é o termo 
utilizado para expressar os custos que se referem às alternativas que foram 
sacrificadas (NOGAMI; PASSOS, 1997; ROSSETI, 2003).
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
A fronteira de possibilidades de produção  (FPP), também designada 
por  curva de possibilidade de produção  (CPP), ilustra graficamente a 
escassez dos fatores de produção dos quais falamos antes, cria um limite 
para a capacidade produtiva de uma empresa, país ou sociedade.
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
FUNDAMENTOS DA 
MICROECONOMIA E 
MACROECONOMIA
.05
MACROECONOMIA E MICROECONOMIA
FONTE: Disponível em: <https://i.ytimg.com/vi/y4rJoH9dmfI/maxresdefault.
jpg>. Acesso em: 20 ago. 2019.
1 INTRODUÇÃO
O estudo teórico da economia se divide em duas grandes áreas: a Teoria 
Microeconomia e a Teoria Macroeconomia. A divisão entre microeconomia 
e macroeconomia data dos anos 1930. Em termos gerais, a microeconomia é 
preocupada em estudar o comportamento dos consumidores representados 
pelas famílias, pelos indivíduos. Além disso, é a parte da economia voltada para 
o estudo das empresas, custos, preço dos fatores produtivos. A microeconomia 
é marcada por modelos matemáticos para explicar a realidade. Além disso, 
a microeconomia caracteriza-se por ser uma ciência teórico-dedutiva e 
estático-comparativa. 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
Já a macroeconomia, em termos mais gerais, está preocupada em 
analisar os grandes agregados, como a produção, o consumo, a renda da 
população, estuda os problemas econômicos de um país como um todo. 
Assim, a microeconomia representa uma visão microscópica dos fenômenos 
econômicos e diferencia-se da macroeconomia, que é um ramo da economia 
que aborda os grandes problemas econômicos de uma maneira agregada.
A Teoria Microeconômica ou a microeconomia é preocupada em 
explicar o comportamento econômico das unidades individuais que são 
representadas pelos consumidores, pelas firmas e pelos proprietários de 
recursos produtivos. A microeconomia estuda a interação entre as firmas/
empresas e consumidores, bem como a maneira pela qual a produção e preço 
são determinados em mercados específicos.
Já a Teor ia Macroeconômica ou macroeconomia e s tuda o 
comportamento da economia como um todo. Este campo teórico estuda 
como se modifica o comportamento das váriáveis agregadas, tais como 
a produção total dos bens e serviços, as taxas de inflação e desemprego, 
o total de poupança captada em um país, as receitas e despesas totais de 
determinada economia, os inventimentos por parte do governo, o balanço 
de pagamento e as contas nacionais etc (NOGAMI e PASSOS; 1997; ROSSETI, 
2003; VASCONCELOS, 2006).
Características Microeconomia Macroeconomia 
Visão Individual Global 
Objetivo de estudos Comportamento dos 
indivíduos, das famílias, das 
empresas e do mercado.
Comportamento da 
economia como um 
todo. 
Variáveis fundamentais 
de estudo 
Oferta e demanda, 
geração dos preços, 
o comportamento do 
consumidor, produção 
das empresas, mercados 
competitivos. 
Produção total, 
nível geral de 
preços, emprego x 
desemprego, taxas de 
juros, inflação, salários 
e taxas de câmbio.
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ENTRE MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
FONTE: A autora
Na sequência estudaremos de forma introdutória as duas grandes 
divisões da economia.
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
2 MICROECONOMIA
A microeconomia, como já foi frisado, constitui um dos grandes subcampos 
da teoria econômica. A microeconomia é um ramo da ciência econômica 
que estuda especificamente o comportamento dos agentes econômicos, 
que são representados pelasfamílias e os indivíduos, as empresas e suas 
produções e custos; a produção e o consumo e o preço dos diferentes bens, 
serviços e fatores de produção. A microeconomia, portanto, estuda a forma 
como as unidades individuais que compõem uma determinada economia, 
sendo consumidores, empresas, comércio, trabalhadores, produtores de bens 
e serviços etc., se comportam uns com os outros nas suas interligações.
O estudo da ciência econômica passa a se dividir em dois grandes 
ramos a partir da década de 1930. Aí começou a existir esta grande divisão, 
a microeconomia e macroeconomia (que, veremos mais adiante, esta se 
interessa pelo estudo dos agregados como a produção, o consumo e a renda 
do conjunto da população). Muito embora estes dois ramos caminhem por 
diferentes especialidades, a separação não pode ser simplista, pois, para 
compreender os fenômenos econômicos é necessária a compreensão e o 
interligamento das duas grandes divisões.
A microeconomia apresenta uma visão “microscópica” dos fenômenos 
econômicos. A microeconomia engloba, por exemplo, o estudo da teoria do 
consumidor. Esta teoria oferece subsídios para a análise da procura. Também 
é estudo da microeconomia a teoria da firma, que se desdobra nas teorias 
da produção, dos custos e dos rendimentos e análise da oferta. Além disso, é 
foco e preocupação da microeconomia a questão dos preços relativos, tanto 
que muitos batizam esse ramo de teoria dos preços. 
A teoria do consumidor, na microeconomia, analisa a intenção dos 
indivíduos de se apropriarem de determinada quantidade de bens que possam 
satisfazer ao máximo as suas necessidades. Já teoria da firma enfoca no 
empresário e procura combinar os fatores de produção ou recursos produtivos 
de forma a obter a maximização dos lucros do empresário. Por meio de análises 
é possivel prever os elementos necessários para a derivação das ofertas 
individuais e também de um mercado mais amplo, bem como a combinação 
das quantidade e dos fatores de produção de bens e serviços os quais os 
consumidores estão dispostos a consumir. Dessa maneira, o empresário saberá 
qual quantidade adquirir de determinado elemento e quais bens conseguirá 
ofertar, tudo isso mediado pelo preço. Assim, a microeconomia estuda a 
determinação desse preço sob dois ângulos: de um lado, pelos fatores de 
produção, e de outro, pelo mercado de bens e serviços.
A microeconomia é uma ciência de caráter dedutivo ou teórico. Dedutiva, 
pois decorre da complexidade e entrelaçamento das influências das situações 
reais as quais são objetos reais de seu estudo. Este caráter dedutivo é enfatizado 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
pelo fato de que muitas variáveis consideradas pela microeconomia não 
podem ser observadas e mensuradas. Um exemplo seria o grau de utilidade 
que os consumidores desfrutam ao dispor de um determinado bem ou serviço, 
ou seja, não há como mensurar. A microeconomia estuda a forma como os 
indivíduos tomam as suas decisões, a maneira como as firmas procedem na 
tomada de decisões. Nesse campo do estudo da economia são selecionadas 
variáveis significativas das situações do mundo real. Aí entra outra característica 
da microeconomia, que é de natureza estatístico-comparativa, ou seja, ela 
tende a confrontar duas ou mais situações de equilíbrio, sem se preocupar 
com o período intermediário entre essas situações: a inicial e a final. 
A microeconomia encontra bastante aplicação no mundo atual, podendo 
ser utilizada como elemento de previsão condicionado à ocorrência de 
determinado evento. É importante na elaboração de modelos que retratam 
as situações do mundo de forma simplificada. Desempenha importante papel 
na teoria do comércio internacional e encontra-se presente no mundo dos 
negócios como auxiliar de decisões administrativas relacionadas com a 
procura, estrutura de custos empresariais, métodos de fixação de preços etc. 
(NOGAMI e PASSOS, 1997; VASCONCELOS, 2006).
A microeconomia constitui um subcampo da teoria econômica. Ela abarca 
o conhecimento referente ao comportamento dos agentes econômicos, 
tomados isoladamente. Preocupa-se com o comportamento dos indivíduos/
consumidores; das empresas, sua produção, seus custos; estuda a geração 
de preços dos bens, serviços e fatores de produção.
Como vimos, a microeconomia, tal como a macroeconomia, constitui 
um subcampo da teoria econômica. Ela abarca o conhecimento referente ao 
comportamento dos agentes econômicos, tomados isoladamente. Preocupa-
se com o comportamento dos indivíduos/consumidores; das empresas, sua 
produção, seus custos; estuda a geração de preços dos bens, serviços e fatores 
de produção.
Partindo do pressuposto de que todos os agentes econômicos são 
racionais e buscam maximizar seus ganhos, a microeconomia considera que 
o mercado – e não outra instituição humana – harmoniza os conflitos em 
torno de quantidades e preços dos bens negociados.
• A microeconomia é mais abstrata que a macroeconomia, já que se baseia 
em princípios gerais.
• A microeconomia caracteriza-se por uma análise “microscópica” dos 
fenômenos econômicos. A macroeconomia baseia-se em uma análise 
macroscópica.
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
• A microeconomia preocupa-se com a questão dos preços relativos, enquanto 
a macroeconomia se concentra nos níveis absolutos destes.
RESUMO DE MICROECONOMIA 
FONTE: A autora 
No próximo subitem introduziremos o estudo da macroeconomia, outro 
grande subcampo da teoria econômica. Vamos lá! 
Exemplo prático de microeconomia, no nosso dia a dia, está relacionado 
ao comportamento e preferências do consumidor, que consiste em 
um ramo da microeconomia. Confira a reportagem: “A nova cara do 
consumidor”, no link: <http://www.opovo.com.br/app/opovo/especiais/
varejocriativo/2016/10/20/notvarejocriativo,3664835/a-nova-cara-do-
consumidor.shtml>.
3 MACROECONOMIA
A macroeconomia é a parte da teoria econômica que enfatiza o 
comportamento do sistema econômico como um todo. Seu objeto de estudo 
são as relações entre os grandes agregados, como o PIB (Produto Interno 
Bruto), a renda nacional, o nível de emprego, a inflação, o desemprego, 
consumo, poupança, investimentos totais e a balança de pagamentos. Em 
outras palavras, estuda a economia de uma forma mais abrangente. Ao 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
estudar esses agregados, a macroeconomia deixa para um segundo plano 
o comportamento das unidades e constituições individuais e dos mercados 
específicos, que são estudados pela microeconomia.
Este subcampo, a macroeconomia, fornece princípios que permitem 
a mensuração da atividade econômica geral e de um determinado sistema 
econômico já que trabalha com as relações estatísticas e diversas variáveis 
agregadas. Dessa forma, a macroeconomia permite uma análise e mesmo a 
previsão do comportamento das economias capitalistas desenvolvidas.
Para as análises macroeconômicas são necessários instrumentais 
estatísticos bastante elaborados e que os países subdesenvolvidos dificilmente 
podiam oferecer. Esse atraso relativo acabou atrasando também a elaboração 
de modelos macroeconômicos em países como o Brasil. Somente a partir 
de 1956 começou-se a disponibilizar dados estatísticos mais precisos pela 
Fundação Getúlio Vargas, e apenas em 1964 passou-se a construir e elaborar 
modelos macroeconômicos.
Além disso, é importante frisar que a macroeconomia tornou-se um 
ramo da ciência econômica a partir de 1936, com a publicação de A teoria 
geral do emprego, dos juros e da moeda, de Keynes. Antes desse pensador, 
os economistas chamados clássicos (Smith, Ricardo e outros) e críticos (Marx) 
já haviam considerado a organização econômica como um todo. Todavia, 
é Keynes que forma o modelo, uma sistematização téorica e a receita que 
acabou por inspirar boa parte dos economistas ao redor do mundo. Mas estemodelo também começou a apresentar falhas, e outros economistas emergem 
com novas inspirações. Recentemente, um grupo de economistas liderado por 
Milton Fiedmann, os chamado monetaristas, contesta os modelos keynesianos 
e traz um novo modelo, no qual eles enzatizam o papel da demanda de moeda 
e do crédito e opondo-se à intervencão direta do Estado na economia.
Como foi visto, a microeconomia debruçara-se sobre problemas mais 
particulares e sobre o comportamento dos agentes econômicos tomados 
isoladamente. Já a macroeconomia estuda o comportamento dos grandes 
agregados econômicos, entre eles o PIB, a renda, o nível geral de preços, taxa 
de juros, taxa de câmbio, emprego/desemprego, balanço de pagamentos, 
moeda, entre outros. Ao estudar esses agregados, a macroeconomia deixa para 
um segundo plano o comportamento das unidades e constituições individuais 
e dos mercados específicos, que são estudados pela microeconomia.
A macroeconomia estuda o mercado de bens e serviços como um todo 
(indústrias, serviços, transportes, mercado de trabalho, emprego, desemprego, 
taxas de juros e de inflação etc). A abordagem macroeconômica tem a 
vantagem de permitir uma melhor compreensão dos fatos mais relevantes da 
economia, representada assim por um importante instrumento para a política 
e programação econômica.
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
Aí entra em cena a macroeconomia, o ramo da teoria econômica que 
se ocupa da análise da atividade econômica a partir de agregados, levando 
em conta o somatório dos comportamentos dos agentes econômicos e dos 
seus resultados, considerados no todo. O grande objetivo da macroeconomia 
é estudar a determinação do nível geral de preços, do nível de produto, da 
taxa de salários, do nível de emprego, da taxa de juros, do volume de moeda, 
da taxa de câmbio, do volume de divisas.
Desta definição podemos resumir o “olhar” econômico da macroeconomia 
sobre cinco mercados:
• O mercado de bens e serviços: onde se efetua a agregação de todos os 
bens produzidos pela economia durante certo período de tempo, definindo 
o produto nacional.
• O mercado de trabalho: onde se realizam a compra e a venda de serviços 
de mão de obra, se estabelecem salários e o nível de emprego.
• O mercado monetário: mercado em que são realizadas as operações 
financeiras. Afinal, todas as transações da economia são feitas por intermédio 
do uso de moeda. Serve, inclusive, como instrumento de política monetária.
• O mercado de títulos: no mercado de títulos os agentes superavitários 
emprestam para os deficitários (títulos do governo, ações etc). Normalmente, 
o mercado de títulos e o monetário são analisados conjuntamente – têm 
importância na formação da taxa de juros.
• O mercado de divisas: onde se realizam as operações de compra e venda de 
moedas estrangeiras. A variável aqui é a taxa de câmbio. Como a economia 
mantém transações com o resto do mundo, existem mercados de divisas 
ou de moeda estrangeira. A oferta de divisas depende das exportações e da 
entrada de capitais financeiros; ao passo que a de demanda determina-se 
pelo volume das importações.
Além disso, os instrumentos utilizados pela política macroeconômica 
envolvem diretamente a atuação do governo no conjunto da economia. 
Para que a política seja efetivada, o governo lança mão de uma série de 
instrumentos para atingir as metas macroeconômicas por meio de algumas 
políticas: Política Fiscal, Política Monetária, Política Cambial e Comercial 
e Políticas Sociais ou de Renda. (NOGAMI; PASSOS, 1999; ROSSETI, 1997; 
VASCONCELOS, 2006). 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
RESUMO MACROECONOMIA 
FONTE: A autora 
^
A macroeconomia volta seus estudos ao mercado de bens e serviços 
como um todo (indústrias, serviços, transportes, mercado de trabalho, 
emprego, desemprego, taxas de juros e de inflação etc.). A abordagem 
macroeconômica tem a vantagem de permitir uma melhor compreensão 
dos fatos mais relevantes da economia, representando assim um importante 
instrumento para a política e programação econômica.
Exemplo prático de macroeconomia são as tomadas de decisões do 
governo por meio das políticas econômicas e como elas podem afetar a 
sua vida. Leia a reportagem na qual as medidas tomadas afetam o bolso 
dos consumidores, das famílias: 
FONTE: Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/01/01/
economia/1388603796_052024.html>.
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
Outro exemplo poderia ser a discussão atual sobre o corte dos gastos 
públicos. Trata-se de uma discussão em âmbito macroeconômico por meio 
da adoção de políticas restritivas. Como a lei que congela os gastos do 
governo poderá afetar sua vida. Leia no link: <http://noticias.uol.com.br/
politica/ultimas-noticias/2016/10/11/como-a-pec-que-congela-gastos-
do-governo-afeta-sua-vida.htm>.
Prezado acadêmico! Chegamos ao final desta primeira etapa do Curso 
Livre em Economia. Aqui você estudou alguns dos principais pressupostos 
da ciência econômica. Dentre os quais abordamos: os princípios básicos 
da economia; o problema da escassez, um dos problemas econômicos 
centrais nas sociedades contemporâneas; estudamos também quais são os 
recursos produtivos e a remuneração de cada um; além disso, estudamos 
os pressupostos iniciais da curva de possibilidade de produção, que tem por 
finalidade ilustrar graficamente o problema da escassez; e, por fim, nesta 
introdução breve, a ciência econômica. Estudamos de forma abreviada as 
duas grandes divisões teóricas da ciência econômica: a microeconomia e a 
macroeconomia. Na próxima etapa, estudaremos como se dá o funcionamento 
e as movimentações dos agentes econômicos e sua inter-relação.
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
AUTOATIVIDADE
Prezado acadêmico! Estamos finalizando a primeira etapa do nosso Curso 
Livre em Economia. É importante fixar alguns conceitos e teorias estudados 
até aqui. Por isso, elaboramos exercícios para você resolver e testar seus 
conhecimentos. 
Bons estudos! 
1 Os problemas econômicos básicos têm origem: 
a) Nas desigualdades na distribuição de renda.
b) Na superprodução.
c) Na escassez dos recursos.
d) Nos erros do governo na condução da economia.
e) Nenhuma das alternativas.
2 Você estudou, nesta etapa, a curva de possibilidade de produção. Com 
base nos conhecimentos adquiridos, assinale verdadeiro ou falso (V ou F) 
para as alternativas sobre este tema:
( ) A curva de possibilidade de produção ilustra a oferta e demanda por 
produtos em determinada economia.
( ) A curva de possibilidade de produção ilustra o problema da escassez e 
das escolhas de determinada atividade ou economia.
( ) A partir da curva de possibilidade de produção é possível comparar 
produtos distintos e observar as vantagens de um em relação ao outro. 
( ) A curva de possibilidade de produção ilustra o problema das economias 
subdesenvolvidas. 
3 A microeconomia preocupa-se em estudar:
a) O desemprego em uma determinada economia.
b) A produção total da economia.
c) O pleno emprego.
d) A interligação entre o nível agregado de renda e o nível de despesa e de 
consumo.
e) A inter-relação entre as firmas/empresas e consumidores, bem como a 
maneira pela qual a produção e preço são determinados. 
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
4 A macroeconomia volta-se ao estudo:
a) Do comportamento dos preços e dos consumidores.
b) Da maneira como os salários são determinados em um determinado 
mercado.
c) Do custo de oportunidade.
d) Das relações entre os grandes agregados, como o PIB (Produto Interno 
Bruto), a renda nacional, o nível de emprego, a inflação, o desemprego, 
consumo, poupança.
e) Nenhuma das alternativas.
 CURSO LIVRE - ECONOMIA 1: CONCEITOS BÁSICOS
REFERÊNCIAS
NOGAMI, Otto; PASSOS, Carlos. Princípios de economia. SãoPaulo: 6ª ed. 
Cengage Learning, 1997.
O QUE É MICROECONOMIA? Disponível em: <http://www.
trabalhosescolares.net/diferencas-entre-macroeconomia-e-
microeconomia/>. Acesso em: 25 nov. 2016.
O QUE É MACROECONOMIA? Disponível em: <http://www.
trabalhosescolares.net/o-que-e-macroeconomia/>. Acesso em: 25 nov. 
2016. 
PINHO, Diva Benvenides; VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. 
Manual de introdução à economia. Autores: Amaury Patrick Gremaud et 
al.; organizadores: Diva Benevides Pinho e Marco Antônio Sandoval de 
Vasconcellos. São Paulo, Saraiva, 2006.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. José Paschoal Rossetti. 
20. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
SANDRIONI, Paulo. Dicionário de economia do século XXI. 4. edição - Rio 
de Janeiro: Record, 2008. 
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. 
Fundamentos de economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

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