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SISTEMA NERVOSO
· A unidade estrutural e funcional do sistema nervoso é o neurônio, célula altamente especializada em transmitir as mensagens (estímulos) recebidos do ambiente (exemplo: uma imagem de televisão ou de um livro, o sabor de um alimento ou o som emitido por um avião que decola etc., são mensagens captadas pela rede de neurônios e distribuídas pelo corpo, formando os impulsos nervosos).
TIPOS DE NEURONIOS
· Sensoriais: levam as informações dos órgãos dos sentidos (olhos, orelhas, receptores do paladar, tato e olfato) até o sistema nervoso central.
· Motores: levam as mensagens de ação (sentar, correr, pular, andar etc.) do sistema nervoso central até as glândulas e músculos.
· Associativos: ligam os neurônios sensoriais aos neurônios motores.
A COORDENAÇÃO NERVOSA
· A transmissão de impulsos nervosos se realiza sempre a partir dos órgãos receptores de estímulos para o sistema nervoso central, e deste para os órgãos efetores.
· Órgãos receptores: são os órgãos sensoriais, como orelhas, olhos e pele, que captam os estímulos externos ao corpo. Existem também os receptores internos, que informam sobre temperatura corporal, fome, dor ou cansaço muscular.
· Sistema nervoso central: recebe os impulsos nervosos e elabora uma resposta específica para cada estímulo.
· Os órgãos efetores: são os órgãos que dão resposta aos estímulos (geralmente são os músculos e as glândulas).
IMPULSO NERVOSO
· O impulso nervoso de um neurônio é transmitido a outra pela ação de uma substância química, o neurotransmissor.
· É por isso que se diz que a linguagem do Sistema Nervoso é Eletroquimica. 
ORGANIZAÇÃO SISTEMA NERVOSO
· O Sistema nervoso Central (SNC): formado pelo encéfalo e pela medula espinal.
· O Sistema nervoso Periférico (SNP): constituído por nervos do crânio, medula espinal e pelos gânglios nervosos.
· Nervos são conjuntos de dendritos e axônios que partem do encéfalo e da medula e se ramificam pelo corpo.
· Gânglios nervosos são pequenas dilatações contendo corpos de neurônios presentes em certos nervos.
· É determinada por fatores genético e ambientais que participam e influenciam no seu desenvolvimento, atuando em etapas específicas da formação das diversas regiões do SN. 
· Essas etapas são as seguintes: Neurogênes, migração neuronal, diferenciação e maturação, sinaptogênese e mielogênese. 
· A comunicação entre os neurônios se dá numa região denominada Sinapse. Essa comunicação não é direta porque os neurônios estão separados uns dos outros. A sinapse se realiza por meio de substâncias químicas chamadas neurotransmissores.
· Neurotransmissores estão presentes em vesículas na terminação do axônio. 
· Chegada do impulso na terminação resulta na liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica.
· Os neurotransmissores atingem o outro neurônio desencadeando impulso nervoso.
DESENVOLVIMENTO
· O desenvolvimento do sistema nervoso não se finaliza com o nascimento. Após esse evento, as interações do indivíduo com o meio ambiente ativam o sistema bioquímico nos neurônios que produzem transformações na organização desse sistema fenômeno denominado neuroplasticidade. 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
· Encéfalo: é a maior estrutura de integração e controle do sistema nervoso. É protegido pelos ossos do crânio e por três membranas sobrepostas, as meninges. Os órgãos componentes do encéfalo são o: 
· Cérebro (centraliza as ações conscientes, recebe e processa as informações enviadas pelos sentidos, coordenar os movimentos voluntários, centro da memória, da inteligência, da linguagem, da criatividade entre outras)
· Cerebelo (coordena o movimento dos músculos, controla o equilíbrio e a postura do corpo)
· Tronco encefálico (realização de atividades vitais e involuntárias como respiração, batimento cardíaco etc.).
· Medula espinal: um cordão de tecido nervoso alojado dentro da coluna vertebral. Serve como via de conexão entre os nervos e o encéfalo e centraliza muitos atos reflexos, que ocorrem involuntariamente. 
MEDULA ESPINHAL
· Integra reflexos somáticos e viscerais e serve zona de passagem de informações sensitivas; a serem processadas e interpretadas no encéfalo e de impulsos motores, vindos do tronco encefálico ou do cérebro para neurônios motores modulares.
· As informações originadas nas vísceras são integradas no sistema nervoso central e terminam por ativar neurônios motores que atuam sobre órgãos efetuadores: musculo liso, cardíaco, esquelético glândulas. 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
· A função do SNP é conectar o encéfalo e a medula ao resto do corpo através de uma rede de nervos. O SNP abrange todas as partes do corpo humano e podemos dividi-lo em:
· Sistema Nervoso Somático (ou voluntário): atua a partir do conjunto de nervos que chega aos músculos voluntários do corpo, ou seja, aqueles que realizam movimentos que estão sob o controle do indivíduo (movimentos de pernas, braços etc.).
· Sistema Nervoso Autônomo (ou involuntário): a rede de nervos desse sistema regula os órgãos internos, cujo funcionamento é involuntário (glândulas, rins etc.). 
· O Sistema Nervoso Autônomo pode ser subdividido em: sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático.
AÇÕES VOLUNTÁRIAS
· A informação é transmitida ao cérebro, que analisa e elabora a resposta adequada. Para um mesmo estímulo existem distintas respostas, como ligar um computador, tomar um copo de água, que são atos que decidimos iniciar e que podemos interromper se desejarmos. Muitas vezes algumas ações voluntárias se tornam automáticas e as executamos sem pensar (exemplo: caminhar, guiar um automóvel etc.). Essas ações resultam de aprendizagem e se transformam em reflexos condicionados.
AÇÕES IVOLUNTÁRIAS
· Quando nosso corpo responde a estímulos de forma rápida, involuntária e automática, denominamos de atos reflexos (exemplo: ao espetar o dedo em espinhos imediatamente nosso corpo reage para afastar nossa mão). O caminho sensorial percorrido pelo impulso nervoso recebe o nome de arco reflexo.
NEUROPLASTICIADE
· É a propriedade de reorganização do sistema nervoso, que é a base dos processos de memória e aprendizagem e das estratégias de reabilitação em casos de perda estrutural ou funcional por lesões 
· É a propriedade que as células nervosas possuem de transformar de modo permanente ou pelo menos prolongado, a sua função e a sua forma em resposta a ação do ambiente externo. 
· Há momentos do desenvolvimento denominados períodos receptivos em que a neuroplasticidade é maior em determinadas áreas do SN, o que facilita a aquisição de comportamentos que estão relacionados a funções daquelas regiões.

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