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Beatriz Teotônio Neves
Bianca Rodrigues
Cineia Cândido Rodrigues
Dielly Cristiane
Islainy Batista de Sousa
Laryssa Gomes Monteiro
Marcus Túlio Lopes de Paulo
Mislaine Gomes Vieira
Mercismar Souza
Rayane Gonçalves
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA GENITURINÁRIO
Governador Valadares
2020
Beatriz Teotônio Neves
Bianca Rodrigues
Cineia Cândido Rodrigues
Dielly Cristiane
Islainy Batista de Sousa
Laryssa Gomes Monteiro
Marcus Túlio Lopes de Paulo
Mislaine Gomes Vieira
Mercismar Souza
Rayane Gonçalves
Medicamentos que atuam no Sistema Geniturinário
Trabalho de Farmacologia apresentado à Escola Técnica José Rodrigues da Silva, como parte das exigências para obtenção do titulo de Técnico de Enfermagem.
Orientador: Prof.ª Cristian Kelly
Governador Valadares
2020
RESUMO
 O Sistema Geniturinário, ou Sistema Urogenital, são os órgãos do sistema reprodutivo e do sistema urinário. Eles são agrupados devido á sua proximidade, ás vezes os sistemas são criados juntos. É formado por órgãos uropoéticos, que são responsáveis por fazer a urina e guardá-la temporariamente até que seja eliminada para fora do corpo, e tem como a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo. Na urina podemos encontrar diversas substancias entre elas há: potássio, uréia, ácido úrico, sódio, bicarbonato, entre outros. Os órgãos que compõem o aparelho urinário, que fazem parte do sistema geniturinário podem ser separados em dois: órgãos secretores, que são os produtores da urina e os órgãos excretores, os responsáveis por processar a eliminação da urina. Esse sistema ainda compreende os rins (produtores da urina), os ductos ou ureteres (levam a urina até a bexiga), e a uretra (por onde é eliminada a urina).
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 SISTEMA GENITURINÁRIO	6
3 SISTEMA URINÁRIO	6
 3.1 Definição	6
 3.2 Funções	6
 3.3 Componentes.....................................................................................................7
 3.3.1 Rins.............................................................................................................7
 3.3.2 Vias Urinária...............................................................................................8
 3.3.3 Ureteres......................................................................................................8
 3.3.4 Bexiga Urinária..........................................................................................8
 3.3.5 Uretra..........................................................................................................9
 3.4 Funcionamento do Sistema Urinário.............................................................10
 3.5 Formação da urina..........................................................................................11
4 MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA GENITURINÁRIO.......................12
 4.1 Diuréticos.........................................................................................................12
 4.1.1 Classificação............................................................................................12
 4.1.2 Diuréticos de Alça...................................................................................12
 4.1.3 Diuréticos Tiazídicos..............................................................................13
 4.1.4 Diuréticos Poupadores de Potássio......................................................14
 4.1.5 Diuréticos Osmóticos.............................................................................15
 4.1.6 Inibidores da Anidrase Carbônica (AC).................................................15
 4.2 Antissépticos Urinários..................................................................................16
5 BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................17
1 INTRODUÇÃO
 O Sistema Geniturinário é a unidade anatômica constituída pelos órgãos formadores e eliminadores da urina e pelos órgãos genitais responsáveis pela reprodução e perpetuação da espécie. Na espécie humana, o aparelho urinário compõe-se ele dos rins, que filtram o sangue e são os verdadeiros órgãos ativos no trabalho de seleção das substâncias de rejeição; dos bacinetes renais com os respectivos ureteres, que conduzem a urina até a bexiga; da bexiga, que é o reservatório da urina; da uretra, canal mediante o qual a urina é conduzida para fora.
 Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um encanamento constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas – ureteres, bexiga e uretra – não modificam a urina ao longo do caminho, ao contrário, elas armazenam e conduzem a urina do rim para o meio externo.O Sistema urinário tem a função de eliminar os resíduos das reações químicas que ocorrem dentro das células, no processo de metabolismo. Dessa maneira, muitas substâncias que não são aproveitadas no organismo. Principalmente as tóxicas, são excretadas do corpo.
 A eliminação de substâncias prejudiciais ou que estão em excesso em nosso corpo é chamada de excreção, processo que permite o equilíbrio interno do nosso organismo. Os produtores da excreção são denominadas (excretas) que são lançadas das células para o liquido que as banha (líquido intersticial), e daí são passadas para a linfa e para o sangue.
 Este sistema pode ser dividido em órgãos secretores - que produzem a urina - e órgãos excretores - que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo.
 
2 SISTEMA GENITURINÁRIO
 O sistema geniturinário , ou sistema urogenital, é composto pelos os  órgãos do sistema urinário, órgãos formadores e eliminadores da urina e do sistema genital, órgãos genitais responsáveis pela reprodução e perpetuação da espécie. Eles são agrupados devido à sua proximidade, origem embriológica comum e o uso de vias comuns, como a uretra masculina. 
3 SISTEMA URINÁRIO 
3.1 Definição:
 O sistema urinário é um conjunto de órgãos responsável pela filtração do sangue, produzindo urina e controlando o equilíbrio hídrico (líquido) do corpo. Após os rins filtrarem o plasma sanguíneo, eles desenvolvem a maior parte da água e dos solutos á corrente sanguínea. Os restantes constituem a urina que passa pelos ureteres e é armazenada na bexiga urinária até ser eliminada do corpo pela uretra. Este sistema pode ser dividido em órgãos secretores - que produzem a urina - e órgãos excretores - que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo
3.2 Funções:
 O sistema urinário retira do organismo, através da urina, as substâncias em excesso e os produtos residuais do metabolismo, contribuindo para a manutenção da homeostase, ou seja, da composição química do meio interno. O sistema urinário é muito importante para a eliminação de catabólitos do nosso corpo e, conseqüentemente, para a manutenção do equilíbrio interno do organismo. A partir dele é possível controlar a quantidade de água, bem como a quantidade de substâncias necessárias e indesejáveis.
3.3 Componentes:
 O sistema urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois ureteres, a bexiga urinaria e a uretra.
 
3.3.1 Rins
 Os rins são os órgãos responsáveis pela formação da urina e filtração do sangue. Situados na cavidade abdominal, na região lombar, um de cada lado da coluna vertebral e rodeados por um tecido gorduroso, abrigam-se nas chamadas lojas renais, que são delimitadas por uma membrana de tecido conjuntivo. O rim esquerdo limita-se com o pâncreas, o baço, o estomago e o intestino delgado. O rim direito, com o ligado, o duodeno e o cólon ascendente (porção do intestino grosso). Em suas extremidades superiores, os dois órgãos são recobertos pelas glândulas supra-renais. Estas, embora situadas no interior das lojas renais, são completamente independentes dos rins. O lado côncavo está voltado para a colunavertebral e é por esse lado que entram e saem os vasos sanguíneos, do qual a artéria renal e a veia renal são os mais importantes.
Eles possuem um formato de feijão de cor marrom. Pesam entre 115 e 155 gramas nas mulheres e entre 125 e 170 gramas nos homens, e são formados por cápsula renal, córtex e medula. 
Denominamos de cápsula renal o revestimento externo do rim. Na região do córtex estão localizados os néfrons, que são os responsáveis pela formação da urina. Por fim temos a medula renal, que é a parte mais interna do rim, onde é verificada a presença dos ductos coletores e as alças néfricas (estrutura que compõe o néfron).
Cada rim é formado por milhões de néfrons, que são formados pelo corpúsculo renal e o túbulo néfrico. O corpúsculo renal é formado por uma expansão denominada cápsula renal e por uma rede de capilares localizados no interior da cápsula chamados de glomérulo renal. O túbulo néfrico é formado pelo túbulo contorcido proximal, alça néfrica e túbulo contorcido distal.
Com a filtração do sangue e a formação da urina, os Rins contribuem para a homeostasia dos líquidos do corpo de várias maneiras. As funções dos Rins incluem a regulação da composição iônica do sangue; Manutenção da osmolaridade do sangue; Regulação do volume sanguíneo; Regulação da pressão arterial; Regulação do ph do sangue; Liberação dos hormônios; Regulação do nível de glicose do sangue; excreção de resíduos e substancias estranhas.
3.3.2 Vias Urinárias 
As vias Urinárias são formadas por bexiga, ureteres e uretra.
3.3.3 Ureteres
São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga.
Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6 mm de diâmetro e 25 a 30 cm de comprimento.
Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim.
Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica, abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária.
Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo.
3.3.4 Bexiga Urinária
A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal. 
É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto.Nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero.
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área.
A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar.
A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800 ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.
3.3.5 Uretra
A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra.
A uretra é diferente entre os dois sexos. 
As uretras masculinas e a femininas se diferem em seu trajeto. Na mulher, a uretra é curta (3,8 cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo localiza-se anteriormente à vagina e entre os lábios menores. Já no homem, a uretra faz parte dos sistemas urinário e reprodutor. Medindo cerca de 20 cm, é muito mais longa que a uretra feminina. Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através da próstata e se estende ao longo do comprimento do pênis. Assim, a uretra masculina atua com duas finalidades: conduz a urina e o esperma.
Uretra masculina
A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no estado comum de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a Prostática, a Membranácea e a Esponjosa, cujas as estruturas e relações são essencialmente diferentes. Na uretra masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um ducto ejaculatório.
Uretra feminina
É um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externa no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de 6 mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 2,5 cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e pequenas glândulas uretrais abrem-se na uretra. As maiores destas são as glândulas parauretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio uretral. Pelo fato da uretra feminina ser bem menor que a masculina, facilita a ocorrência de infecções urinaria nas mulheres.
3.4 Funcionamento do Sistema Urinário:
O sangue chega aos rins por meio da artéria renal e sai deles pela veia renal.
A artéria renal ramifica-se e seus capilares penetram nos rins, chegando aos néfrons, que são as unidades funcionais do rim. Essas estruturas microscópicas estão localizadas no córtex e na medula renal.
Os néfrons fazem a filtragem do sangue e eliminam as excretas produzidas nessa filtragem. Eles são compostos de duas partes: uma rede de capilares e um tubo coletor. A rede de capilares inclui os vasos subdivididos da artéria renal e os vasos que se juntam na veia renal. Em uma das regiões os capilares estão enovelados, formando o glomérulo.
O tubo coletor é composto pela cápsula renal, que envolve o glomérulo, um túbulo que é permeado por capilares sanguíneos e termina no dueto coletor.
Ao final do dueto coletor está a pelve renal, que encaminha a urina recolhida dos néfrons para o ureter, o qual, por sua vez, desemboca na bexiga, que está localizada na cavidade pélvica.
A bexiga – um órgão que apresenta parede muscular elástica – recebe a urina vinda dos dois ureteres, um de cada rim. Em seguida, a urina armazenada passa pela uretra, que tem a abertura para o meio externo.
Na maior parte do tempo a comunicação entre a bexiga e a uretra permanece fechada pela ação de um músculo presente no final da uretra denominado esfíncter urinário. Durante o ato de urinar, as paredes da bexiga contraem e o esfíncter relaxa. A urina então flui da bexiga para fora do corpo pela uretra. Nos homens a uretra termina no final do pênis e, nas mulheres, na vulva.
3.5 Formação da urina:
A urina é formada por elementos retirados do sangue, o qual circula dentro do rim por meio de capilares. O sangue chega aos rins pelas artérias renais, que são ramificações da artéria aorta. A artéria renal direita vai para o rim direito, e a esquerda, para o rim esquerdo.
É nos glomérulos que começa o processo de formação da urina. Cada um deles é envolvido por uma cápsula renal, que recebe do sangue elementos como água, sais minerais, uréia, glicose e outras moléculas de pequeno tamanho.
O resultado desse processo é a formação do filtrado glomerular.Esse filtrado segue, então, da cápsula renal em direção ao dueto coletor, passando pelo túbulo renal. Ao passar por esse túbulo, o filtrado tem sua composição modificada. A maior parte da água é reabsorvida pelos capilares sanguíneos, bem como a glicose, algumas vitaminas e sais minerais, as quais são substâncias importantes para a manutenção do organismo.
Ao longo desse trajeto, mais de 99% da água filtrada no glomérulo é reabsorvida e o líquido que penetra na pelve renal constitui a urina propriamente dita.
A única substância que não é reabsorvida é a uréia, que vai ser o principal constituinte da urina. A urina chega ao dueto coletor formada também por substâncias tóxicas ou residuais, algumas substâncias úteis mas que estão em excesso no organismo e água.
4 MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA GENITURINÁRIO
4.1 DIURÉTICOS
São medicamentos que atuam sobre os rins, provocando um aumento da eliminação de água e sais minerais, (sódio, potássio, etc.), reduzindo, assim, a quantidade de líquidos retidos no organismo. São freqüentemente utilizados como colaboradores no tratamento de hipertensão arterial, devido á diminuição do volume circulante, remoção de edemas, insuficiência renal e auxiliar em dietas para emagrecimentos.
Os mecanismos, através dos quais exercem sua ação são: 
- Aumento da filtração glomerular
 - Diminuição da reabsorção tubular
4.1.1 Classificação: 
· Diuréticos de Alça
· Diuréticos Tiazídicos
· Diuréticos Poupadores de Potássio
· Diuréticos Osmóticos
· Inibidores da Anidrase Carbônica 
4.1.2 Diuréticos de Alça
 São medicamentos que agem na Alça de Henle, são os mais potentes do grupo, considerados diuréticos de alto teto, provocam a excreção de 15 a 25% de sódio filtrado, enquanto a taxa normal e 1% ou menos. 
Ex: Furosemida (Lasix®). Bumetanida (Burinax®)
Indicações Clínicas:
 • Hipertensão arterial, usualmente associado a outros medicamentos, pois com o uso só de diurético, a P.A pode voltar a se elevar, através de mecanismos compensatórios do organismo, aí logo se faz necessário associar uma outra droga anti hipertensiva. 
• Edema pulmonar; 
• Edemas associados com insuficiência cardíaca, cirrose hepática, doença renal; 
• Edema devido á queimaduras
Contra indicações:
 
- Não deve ser utilizado por mulheres grávidas e amamentando, pois atravessa a barreira placentária, passa para o leite e inibe a amamentação. 
Efeitos Adversos: 
- Hipocalemia(caracterizado por boca seca, sede, arritmias cardíacas, alteração de humor, câimbras, náuseas, vômito e cansaço);
 - Hiponatremia (caracterizado por confusão, fadiga, irritabilidade, hipotensão).
-Hiperuricemia (aumenta a reabsorção de ácido úrico);
4.1.3 Diuréticos Tiazídicos: 
- São medicamentos que agem no Túbulo Contorcido Distal. - São considerados de ação moderada, provocam excreção de 5% do sódio filtrado.
 Ex: Hidroclorotiazida (Clorana®) Clortalidona (Higroton®)
 Indicações Clínicas:
 
- Edemas associados à Insuficiência cardíaca, Cirrose Hepática, Doença Renal.
- Hipertensão (associado ou isolado).
 - O efeito hipertensivo pode ser anulado por elevada ingestão de sal ou por infusão salina.
 Contra-indicações:
 
- Em gotosos, pode provocar piora do quadro por aumento da uremia. 
Efeitos adversos: 
- Cãibras, náuseas, vômitos, hipotensão, hipocalemia, hiponatremia.
 OBS: Em alguns casos faz-se necessária terapia de reposição de potássio. (Slow-k).
4.1.4 Diuréticos Poupadores de Potássio
 São medicamentos que agem no Túbulo Distal, Túbulo Terminal e no Ducto Coletor, que são os principais locais de excreção de Potássio, provocando, portanto, a Reabsorção de Potássio. São diuréticos de efeito brando, provocam a excreção de 2 a 3% de sódio filtrado.
 Ex: Espironolactona (Aldactone®). Triantereno (+ furosemida=Diurana® / + HCTZ= Iguassina® ). Amilorida (+furosemida= Diurisa® /+clortalidona= Diupress® ). 
Indicações Clínicas:
 - A inclusão de Diuréticos Poupadores de Potássio é uma alternativa, quando são utilizados Diuréticos de Alça e Tiazídicos (eliminadores de Potássio). 
4.1.5 Diuréticos Osmóticos
 - São Substancias que agem no Túbulo Proximal e na Alça de Henle. 
- São agentes livremente filtrados no Glomérulo, atuam como solutos não reabsorvíveis, provocando a osmose de água. 
Ex: Manitol-20% 
Indicações Clínicas: 
• Em cirurgia cardíaca aberta e vascular o Manitol profilático mantém o fluxo urinário;
• Toxicidade inespecífica;
• Hipertensão Ocular 
• Edema Cerebral; 
• Insuficiência Renal Aguda(IRA).
Efeitos Adversos:
 - As reações mais freqüentes são: boca seca, aumento da sede, náuseas, vômitos, desequilíbrio eletrolítico e diarréia.
4.1.6 Inibidores da Anidrase Carbônica (AC)
Compostos saluréticos, que apresentam rápida tolerância se administrados por períodos superiores a 48 horas. Utilizados no tratamento do glaucoma.
Inibem reversivelmente a enzima AC no túbulo contorcido proximal, promovendo a diminuição de prótons (H+) disponíveis para a troca Na+/H+ e a consequente diminuição da reabsorção (aumento da excreção) de Na+ e água. Por também haver excreção do íon bicarbonato, ocorrerá a alcalinização da urina e acidificação do sangue.
No glaucoma, os inibidores da AC reduzem a pressão intra-ocular, devido a alta concentração desta enzima no globo ocular, local onde ocorre a secreção do humor aquoso.
Ex:Acetazolamida e a indapamida.
4.2 Antissépticos Urinários
 São medicamentos, cuja ação é inibir ou reduzir o crescimento microbiano somente nas vias urinárias. 
Ex: Fenazopiridina – Pyridium® Sepurin®- metenamina ;-cloreto de metiltionínio 
O Pyridium® é classificado como antisséptico urinário, entretanto possui ação analgésica sobre as vias urinárias e alivia os sintomas de ardor e queimação. A medicação confere a urina cor alaranjada ou avermelhada.
Orientação:
 *Observar náuseas, vômito, icterícia, que são efeitos colaterais desse medicamento 
Indicação:
- Este medicamento é indicado em infecções na bexiga (cistites), - Prevenção de infecção de bexiga em pacientes - Uso de sonda, para prevenção de infecção de bexiga frequência.
Ação:
 - Sepurin® é um medicamento com ação antisséptica e antibacteriana em infecções das vias urinárias. Seu início: de ação varia de 24 a 48 horas, Efeito: até 12 horas após a última tomada.
5 REFERÊNCIAS
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/excrecao2.php
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-urinario/
https://planetabiologia.com/funcao-do-sistema-urinario/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/uretra/
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sistemagenital3.php
https://irp-cdn.multiscreensite.com/64d4fda7//files/uploaded/DROGASQUEATUAMNOSISTEMAURIN%C3%81RIO.pdf
https://slideplayer.com.br/slide/3261696/
https://www.infoescola.com/farmacologia/diureticos/
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