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ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO

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ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO 
 
Anatomia 
O Sistema Urinário compreende os órgãos 
responsáveis pela formação, armazenamento 
temporário e eliminação da urina. 
Estes mecanismos são essenciais para a 
manutenção da homeostase (equilíbrio nas 
funções e na composição química dos fluidos, 
como, por exemplo, o equilíbrio iônico do sangue 
e dos tecidos do corpo. 
Por isso, quando os rins deixam de cumprir suas 
funções de maneira adequada, uma intervenção é 
obrigatória para manter essa homeostase, seja por 
meio de hemodiálise, diálise peritoneal ou até 
mesmo um transplante renal (em casos extremos). 
Órgãos que compõem esse sistema: rins, ureter, 
bexiga e uretra. 
 
Rins 
 É um órgão par (2); 
 Tem a forma de um grão de feijão; 
 Abdominal, logo abaixo do diafragma, 
localizado posteriormente ao peritônio parietal, 
o que o identifica como retroperitoneal; 
 9s rins são responsáveis pela produção 
emissão da urina; 
 Além disso, funcionam também como 
glândulas endócrinas pois produzem a renina, 
que controla a secreção de aldosterona - 
mecanismo de suma importância no processo 
de regulação da Pressão Arterial; 
 Os rins são a principal fonte de produção de 
eritropoietina em adultos, que atua sobre as 
células da medula óssea para estimular a 
produção de hemácias; 
 Unidade funcional: Néfrons. 
Atuam no processo de formação da urina. 
Eles são constituídos por um longo túbulo, 
denominado de túbulo néfrico, e 
pelo corpúsculo renal. 
 
 
 
 Layanne Ramalho Jacob
 
 
 
 
 
 
 
 
O corpúsculo renal é constituído 
por capilares, que se ramificam 
da artéria renal e são envoltos por uma 
cápsula renal ou glomerular (cápsula de 
Bowman). Nessa região, ocorre 
a formação do filtrado glomerular por 
meio do processo de filtração 
do sangue, que impede a passagem dos 
elementos figurados do sangue e grandes 
proteínas. 
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https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-sanguineo.htm
O túbulo néfrico pode ser dividido em três 
partes: 
 Túbulo contorcido proximal: região onde 
Túbulo contorcido distal: região 
que regula o pH e a concentração de 
K+ (potássio) e de NaCl (cloreto de sódio) no 
organismo.ocorre a reabsorção de íons, 
água e nutrientes do filtrado glomerular 
no processo de formação da urina. 
 Alça néfrica (alça de Henle): região onde 
ocorre a reabsorção de água do filtrado. 
Essa região possui inúmeros canais formados 
por proteínas, que tornam o local permeável 
à água. 
Entender essas partes do túbulo néfrico é bem 
importante ao estudar sobre as classes de 
medicamentos, principalmente diuréticos, pois 
alguns fármacos agem especialmente nesses 
túbulos. 
 
Ureter 
É definido como um tubo muscular que une 
o rim à bexiga, com um comprimento de 25 cm. 
Parte da pelve renal, que constitui sua extremidade 
superior dilatada, o ureter, com trajeto 
descendente, se liga à parede posterior do abdome 
e penetra na pelve para terminar na bexiga, 
desembocando neste órgão pelo óstio ureteral. 
Em virtude do seu trajeto, distinguem-se 
três partes do ureter: abdominal, pélvica e 
intramural. 
 O ureter tem como função transportar a urina 
dos rins para a bexiga, por meio de 
movimentos peristálticos (ondas) da 
musculatura lisa. 
 Apresenta a função de transportar a urina 
produzidas pelos rins para a bexiga, por meio 
de movimentos peristálticos da musculatura 
lisa. A urina se move ao longo dos ureteres 
devido ao peristaltismo do órgão e à força da 
gravidade. 
 
Bexiga 
É uma bolsa situada posteriormente à 
sínfise púbica e que funciona como reservatório da 
urina. 
 Pode conter, quando cheia, cerca de 
500mL de urina, mas o desejo de micção 
geralmente já ocorre com 350mL. 
No indivíduo adulto, vazia, ela se achata 
contra a sínfise púbica; cheia, adquire a forma 
ovóide e faz saliência na cavidade abdominal. 
No sexo masculino, o reto coloca-se 
posteriormente a ela; no sexo feminino, entre o 
reto e a bexiga, situa-se o útero. 
A bexiga possui o corpo, um fundo (porção 
póstero-inferior), um colo (a parte que envolve o 
óstio interno da uretra) e um ápice (voltado em 
direção anterior). O colo da bexiga está 
firmemente preso ao diafragma pélvico. Os 
ligamentos pubovesicais lateral e medial e o 
ligamento lateral da bexiga são os responsáveis 
pela fixação do órgão. 
 
Uretra 
Constitui o último segmento das vias urinárias. 
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 Uretra é o canal que conduz a urina do 
interior da bexiga para fora do corpo. Ela 
termina no pênis ou na vulva e faz parte do 
sistema urinário, juntamente com os rins e 
as demais vias urinárias (ureter e bexiga). 
 A uretra dos homens e mulheres são 
diferentes anatomicamente. 
 No homem, a uretra também serve de 
passagem para o esperma durante a 
ejaculação e mede cerca de 16 cm. 
 Estende-se desde a bexiga até o fim do 
pênis e se divide em três partes: 
 Porção prostática: encontra-se próximo 
à bexiga e dentro da próstata. É nessa 
região que a uretra recebe os 
conteúdos do esperma oriundos dos 
canais deferentes, ductos prostáticos 
e vesículas seminais. 
 Porção membranosa: área da uretra 
cercada pelo diafragma urogenital, que 
tem uma camada muscular que 
constitui o esfincter externo uretral 
(musculatura voluntária). As duas 
glândulas bulbouretrais (de Cowper), 
responsáveis pela secreção do fluido 
pré-ejaculatório, se encontram 
lateralmente nessa parte. 
 Porção esponjosa: estende-se por todo 
o corpo cavernoso do pênis. Nessa área 
estão as glândulas de Littré, minúsculas 
glândulas responsáveis pela produção 
do muco que age como lubrificante 
sexual. Os ductos das glândulas 
bulbouretrais desembocam nela, 
terminando no meato urinário. 
Enquanto isso, na mulher, a uretra tem cerca de 4 
cm. Localiza-se atrás da sínfise púbica e 
termina entre o clitóris e a vagina. Ela possui várias 
glândulas parauretrais chamadas glândulas de 
Skene que ajudam na lubrificação sexual. 
Formação da urina 
O sangue arterial é conduzido sob alta pressão (70 
a 80mmHg) nos capilares do glomérulo, fazendo 
com que parte do plasma passa para a cápsula de 
Bowman – filtração. A intensidade da filtração 
glomerular depende de vários aspectos. 
Todo o material filtrado passa para os túbulos 
renais, onde algumas substâncias são reabsorvidas 
para o sangue e outras são secretadas do sangue 
para os túbulos renais. 
O objetivo dessa formação da urina é filtrar todo o 
plasma, reabsorvendo algumas substâncias nas 
concentrações adequadas. Nas partes distais do 
túbulo renal, ocorre também a secreção de alguns 
sais e de pequenas moléculas. 
No túbulo proximal, ocorre a reabsorção de cerca 
de 65% do total filtrado de água e sódio, além de 
uma alta reabsorção de cloreto. Nesse local, 
também ocorre a secreção de ácidos e bases 
orgânicos. 
A alça de Henle pode ser separada funcionalmente 
como segmento descendente delgado, ascendente 
delgado e espesso ascendente. O segmento 
descendente delgado é altamente permeável à 
água. Já o ramo ascendente é pouco permeável, 
mecanismo importante para a concentração de 
urina. E o segmento espesso ascendente é 
responsável por cerca de 25% de todo o soluto 
reabsorvido. 
A porção inicial do túbulo distal também é 
impermeável à água e tem alta capacidade de 
reabsorção de íons. Já a segunda metade dele e o 
túbulo coletor cortical, além de reabsorverem água 
e íons, auxiliam na secreção de outras moléculas, 
como o hidrogênio. 
Aproximadamente 99% do que é filtrado no 
glomérulo é reabsorvido. Dessa forma, cerca de 
180L de fluido do plasma é filtrado durante um dia. 
Destes 180L, são secretados apenas 1 a 2L deurina por dia. 
 
 
 
 
 
 
 
https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/vagina/
Alterações da eliminação urinária 
Num indivíduo adulto normal sem patologia nos 
rins, por exemplo, tende a produzir durante o dia 
1000 a 2000 mL de urina, quantidade que costuma 
ser eliminada entre quatro a seis micções. 
Entretanto, há algumas alterações da eliminação 
urinária importantes a se destacar: 
a) Poliúria: Corresponde à eliminação de 
volume de urina superior ao normal, ou 
seja, superior aos 2 500mL/dia. 
b) Polaciúria: Corresponde a um aumento 
da frequência das micções, mas sem que 
exista um aumento do volume total de 
urina eliminada durante o dia, como é o 
conceito de Poliúria. É sempre provocada 
por uma doença das vias urinárias. 
c) Oligúria: Corresponde à eliminação de 
volume de urina inferior ao normal, ou seja, 
menos de 400 mL/dia. 
d) Anúria: Corresponde à ausência de 
eliminação de urina, embora se considere 
como tal a eliminação de um volume 
inferior a 100 mL/dia. 
e) Nictúria: Corresponde à necessidade de 
urinar durante a noite. Pode ser provocada 
por uma poliúria. Neste caso, cada micção 
é acompanhada da emissão abundante de 
urina. Pode também ser provocada por 
uma polaciúria, o que representa o 
aumento da frequência de micção durante 
a noite. 
f) Disúria: sensação de dor, ardor, ou 
desconforto ao urinar. Pode estar 
relacionada a um quadro de Infecção do 
Trato Urinário (ITU). 
REFERÊNCIAS 
Potter, P; Perry, A.G. Fundamentos de 
enfermagem. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
SMELTZER, Suzanne C; Bare, Brenda G. 
Brunner/Suddarth: tratado de enfermagem médico 
cirúrgica. 8. e 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2005. 2v. 
FUMINCELLI, Laís et al. Produção científica sobre 
eliminações urinárias em periódicos de 
enfermagem brasileiros. Acta paul. 
enferm., São Paulo , v. 24, n. 1, p. 127-
131, 2011. 
MIRANDA, Francine Ramos de et al. Defining 
characteristics of the nursing diagnosis impaired 
urinary elimination in infants: integrative 
review. Reme: Revista Mineira de 
Enfermagem, [S.L.], v. 17, n. 3, p. 9-18, 2013.

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