Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" 
do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a 
reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização 
prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Com certificado 
online 
40 horas Cálculo de Medicação em 
Enfermagem 
Denise Santana Silva dos 
Santos 
 
 
 
 
 
 
 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" 
do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a 
reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização 
prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Cálculo de Medicação em 
Enfermagem 
Denise Santana Silva dos 
Santos 
40 horas 
Com certificado 
online 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 5 
OBJETIVOS ........................................................................................................................ 6 
PREMISSAS ........................................................................................................................ 7 
MEDICAÇÕES ESSENCIAIS ........................................................................................... 9 
PRINCÍPIOS VÁLIDOS NO CÁLCULO PARA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS ........................................................................................................... 10 
5.1 DESSA PREOCUPAÇÃO CONSTANTE EVIDENCIARAM ALGUNS 
PRINCÍPIOS BÁSICOS TAIS COMO ........................................................................... 10 
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO EM PEDIATRIA ......................................................... 12 
6.1 A INTERAÇÃO DAS DROGAS E OS SISTEMAS RENAL E HEPÁTICO DA 
CRIANÇA ....................................................................................................................... 13 
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO (GTS/ MIN) ............................................................ 15 
7.1 A FÓRMULA LEVA EM CONTA .......................................................................... 15 
7.2 EXEMPLOS DE CÁLCULO DE GOTEJAMENTO ............................................... 16 
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO (MGTS/MIN) ......................................................... 18 
CÁLCULO DE DOSAGEM DE MEDICAÇÃO: REGRA DE TRÊS ......................... 20 
9.1 O ENFERMEIRO DEVE ATENTAR NA DILUIÇÃO DAS MEDICAÇÕES EM 
UNIDADES PEDIÁTRICAS, POIS ............................................................................... 21 
TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES .......................................................................... 23 
TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÃO GLICOSADA E FISIOLÓGICA EM 
GLICOFISIOLÓGICA ..................................................................................................... 26 
CÁLCULO DE DILUIÇÃO DE MEDICAMENTO ...................................................... 28 
CÁLCULO COM A INSULINA ...................................................................................... 31 
13.1 OBSERVAÇÃO DA QUESTÃO ............................................................................ 32 
CÁLCULO DA PENICILINA CRISTALINA ............................................................... 33 
CÁLCULO DO SORO ...................................................................................................... 35 
15.1 O SORO TEM COMO FINALIDADES ................................................................. 35 
15.2 DEFINE-SE DA SEGUINTE FORMA .................................................................. 35 
15.3 SOROS MAIS UTILIZADOS................................................................................. 36 
15.4 CARACTERÍSTICAS DOS SOROS ...................................................................... 36 
15.5 CONCENTRAÇÃO DOS SOROS ......................................................................... 36 
15.6 SORO PRESCRITO ................................................................................................ 37 
15.7 SOLUÇÃO DISPONÍVEL NA UNIDADE ............................................................ 38 
APRAZAMENTO DAS MEDICAÇÕES PRESCRITAS.............................................. 41 
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O REGISTRO/ ANOTAÇÃO DAS MEDICAÇÕES 
PRESCRITAS E ADMINISTRADAS ............................................................................. 43 
 
 
CUIDADOS NO PREPARO, DILUIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DAS 
MEDICAÇÕES .................................................................................................................. 45 
O USO DAS BOMBAS DE INFUSÃO CONTÍNUA NA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAÇÃO .................................................................................................................... 47 
19.1 AS BOMBAS DE INFUSÃO UTILIZADAS EM UNIDADES HOSPITALARES 
DEVEM ........................................................................................................................... 48 
19.1 OS EQUIPOS DE BOMBAS DE INFUSÃO DEVEM .......................................... 48 
19.2 REGISTRO NO HORÁRIO DE INFUSÃO ........................................................... 49 
ERROS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO ................................................... 50 
20.1 ESTRATÉGIAS PARA A REDUÇÃO DO ERRO DE MEDICAÇÃO NAS 
UNIDADES HOSPITALARES ...................................................................................... 52 
RESPALDO LEGAL PARA O ENFERMEIRO NA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS ........................................................................................................... 53 
BASES DA FARMACOLOGIA PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO54 
22.1 DESTINO DO FÁRMACO NO ORGANISMO..................................................... 54 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ANTIBIOTICOTERAPIA .............................................. 57 
23.1 OS ANTIBIÓTICOS PODEM TER VÁRIAS CLASSIFICAÇÕES...................... 57 
23.1.1 A Administração de Antibiótico Tem Efeito Especifico no Organismo Humano 
e Possui Alguns Princípios para a sua Prescrição........................................................ 57 
23.1.2 Sete Certos da Administração dos Antibióticos ............................................... 58 
23.2 AMPICILINA .......................................................................................................... 58 
23.2.1 Ampicilina ........................................................................................................ 58 
23.2.2 Gentamicina ...................................................................................................... 59 
23.2.3 Cefepime ........................................................................................................... 59 
23.2.4 Vancomicina ..................................................................................................... 59 
23.2.5 Meropenem ....................................................................................................... 60 
23.2.6 Imipenem .......................................................................................................... 61 
23.2.7 Anfotericina B .................................................................................................. 62 
23.2.8 Metronidazol ..................................................................................................... 62 
23.3 ATENÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS PORQUE ELES 
SÃO NEFROTÓXICOS E OTOTÓXICOS .................................................................... 63 
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 64 
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 68 
 
 
Unidade 1 – Apresentação 
 
 
5 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculode Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
01 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
A administração de medicamentos é um dos procedimentos de enfermagem que requer do 
enfermeiro conhecimento teórico e a prática diária no contexto hospitalar e ambulatorial. 
A realização dos cálculos de medicações se faz necessário para a administração da 
dose correta aos pacientes, levando em conta o peso, a idade, a patologia de bases 
comorbidades, dentre outros. 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
6 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
02 
OBJETIVOS 
 
 
 
 
Atualizar o profissional de enfermagem e os graduandos em enfermagem acerca dos 
cálculos de medicações que são realizados diariamente na prática da enfermagem. 
Descrever os principais cálculos de medicações. 
Descrever a importância da administração de medicações para o enfermeiro. 
Esclarecer dúvidas acerca da assistência de enfermagem na realização dos cálculos 
para administração de medicações ao indivíduo hospitalizado ou atendido em ambulatório. 
Unidade 3 – Premissas 
 
 
7 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
03 
PREMISSAS 
 
 
 
 
A Terapia medicamentosa é uma das fundamentais práticas de cuidado ao paciente. Dentre 
os pacientes que procuram o serviço de saúde quase 90% deles recebem prescrição 
medicamentosa. 
A correta administração requer do enfermeiro conhecimento pleno da medicação a 
ser administrada, sua via, dose e formas de apresentação. 
Portanto, faz-se necessário a compreensão do termo medicamento. Este é uma 
substância que quando introduzida no organismo, realiza uma finalidade terapêutica. 
A via de administração de um medicamento depende prioritariamente de suas 
propriedades físico-químico e de suas finalidades terapêuticas. 
A resposta do organismo ao uso de substâncias é variável e pode ser diminuída ou 
potencializada por fatores como dose, gravidade ou estadiamento da doença, alterações de 
funções cardíaca, hepáticas e renal, velocidade de biotransformação e excreção e, outros 
fatores farmacocinéticos. 
Assim o resultado terapêutico do uso de um medicamento é determinado pela 
necessidade de individualização da dose. 
Considera-se dose ideal aquela calculada a partir do diagnóstico e avaliação do 
paciente, considerando a especificidade da medicação e as peculiaridades do paciente, bem 
como os fatores que aumentam a suscetibilidade à toxicidade química. 
Qualquer erro no cálculo da dose pode levar a resultados desastrosos, desde a falha 
na terapêutica implementada até o aparecimento de efeitos tóxicos. 
O erro no cálculo de medicação pode ser fatal para o paciente. 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
8 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 
 
Unidade 4 – Medicação Essenciais 
 
 
9 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
04 
MEDICAÇÕES ESSENCIAIS 
 
 
 
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) conceitua como medicamentos essenciais 
aqueles que servem para satisfazer às necessidades prioritárias de atenção à saúde da 
população. 
Esses medicamentos devem selecionados segundo critérios de relevância de saúde 
pública, evidências de eficácia e segurança e estudos comparativos de custo-efetividade. 
Devem estar disponíveis em todo o momento, nas quantidades adequadas nas 
formas farmacêuticas requeridas e a preço que o indivíduo e a comunidade possam pagar. 
Devem ser selecionados os medicamentos com eficácia comprovada segundo o 
paradigma das condutas baseadas em evidência, levando em conta além da eficácia, levar 
em conta com relação à segurança do medicamento deve-se atentar para a baixa toxicidade. 
Selecionar medicamentos com um único princípio ativo, evitando, sempre que 
possível, as associações medicamentosas, exceto aquelas que evidenciam aumento de 
eficácia ou diminuição de resistência microbiana. 
O uso da terapia medicamentosa tem sido exercida cada vez mais em serviços 
especializados, o que requer do enfermeiro capacitação e treinamento constante, devido 
aos novos produtos lançados no mercado pela indústria farmacêutica. 
 
 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
10 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
05 
PRINCÍPIOS VÁLIDOS NO CÁLCULO 
PARA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
O profissional de enfermagem ao administrar os medicamentos deve estar sempre 
preocupado com a precisão e segurança. 
Toda medicação para ser administrada por via intravenosa deve estar na forma de 
solução, que por definição consiste na mistura homogênea resultante da relação entre 
soluto e solvente, onde o primeiro é a substância a ser dissolvida e pode-se apresentar de 
forma sólida (liofilizada) ou líquida e o segundo é o solvente, ou seja, o líquido no qual o 
soluto será dissolvido. 
 
 
5.1 DESSA PREOCUPAÇÃO CONSTANTE EVIDENCIARAM 
ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS TAIS COMO 
 Método e vias de administração de medicamentos. 
 Ação das drogas no organismo. 
 Fatores que afetam o resultado terapêutico. 
 Métodos e técnica de administração de medicamentos. 
Unidade 5 – Princípios Válidos no Cálculo para Administração de Medicamentos 
 
 
11 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 
 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
12 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
06 
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO EM PEDIATRIA 
 
 
 
 
A dose ideal é aquela calculada a partir do diagnóstico e avaliação considerando a 
imaturidade do fígado e da função renal da criança. 
O cálculo de medicação em Pediatria considera o peso corporal da criança. 
Para lactentes em aleitamento, lembre-se que os medicamentos e outras substâncias 
consumidos pela mãe podem ser transferidos para o lactente pelo leite materno, gerando 
dosagens desconhecidas e não reguladas. 
Por parte da mãe, de medicamentos conhecidos por provocar efeitos adversos nos 
neonatos em aleitamento. Por exemplo, uma nutriz medicada com uma sulfonamida para 
tratamento de ITU, pode passar no leite a substância e fazer com que o lactente desenvolva 
Kernicterus (impregnação da icterícia a nível cerebral).Não utilize a área de superfície corporal para calcular uma dosagem para um 
lactente. Em vez disso, use o método mais correto do peso corporal. 
Em geral, não exceda a dose adulta máxima quando calcular as quantidades por 
quilogramas de peso corporal. 
Reavalie a dosagem de uma criança a intervalos regulares para garantir que ela está 
corretamente ajustada, à medida que a criança se desenvolva. Certifique- se do peso atual 
exato da criança em quilogramas. 
Para cálculos como antibióticos (como gentamicina) e para substâncias a longo 
prazo (como os anticonvulsivantes), você precisará monitorar o nível sérico do 
medicamento para maximizar a eficácia e minimizar a toxicidade. 
Na criança os medicamentos respondem mais rápidos e de modo imprevisível pelos 
seguintes fatores: 
 
Unidade 6 – Cálculo de Medicação em Pediatria 
 
 
13 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 Idade 
 Peso 
 Área corporal 
 Formulação do medicamento 
 Via de administração 
 
 
6.1 A INTERAÇÃO DAS DROGAS E OS SISTEMAS RENAL E 
HEPÁTICO DA CRIANÇA 
Ressalta-se que o desenvolvimento da criança pode afetar a ação da droga. 
Sistema renal - é um sistema ainda imaturo na criança, no lactente apresenta 
reduzida capacidade de concentrar a urina. Uma elevada resistência do fluxo sanguíneo 
minimiza perfusão, o desenvolvimento glomerular e tubular incompleto afeta a taxa de 
filtração e a reabsorção e secreção dos filtrados. 
Sistema Gastrintestinal - O fígado é imaturo para metabolizar os medicamentos 
até cerca de 1 ano de idade. Da mesma maneira o tempo do trânsito gastro intestinal 
aumenta até a fase de 2 a 3 anos de idade. A acidez gástrica aumenta à medida que a 
criança a fase de 2 a 3 anos de idade. 
 
No Brasil o sistema legal de medidas adota como medida de massa, o quilo, sendo 
o mais usual o cálculo das dosagens de medicamentos a correspondência de 1 grama. 
 
 
 
1 grama = 1000mg e 1 kg = 1000g 
 
1 litro = 1000ml 
 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
14 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 
Ao realizar o cálculo da medicação o enfermeiro leva em conta entre gotas e 
microgotas. 
 
 
A relação entre soluto e solvente da medicação está presente no cotidiano dos 
profissionais de enfermagem. 
O Soro Fisiológico – SF 0,9%: está representação ilustrada pelo fabricante no 
rótulo de um frasco permite a afirmação de que a cada 100 partes (ml) do solvente temos 
20 mg do soluto (mg). 
1 ml = 20 gotas 
1 gota = 3 microgotas 
Unidade 7 – Cálculo de Gotejamento (GTS/MIN) 
 
 
15 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
07 
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO (GTS/ MIN) 
 
 
 
 
Existem diversas fórmulas para cálculo do gotejamento dos medicamentos. 
 
 
7.1 A FÓRMULA LEVA EM CONTA 
 O volume deve ser expresso em mililitro (ml); 
 O tempo deve ser expresso em hora; 
 Que o numeral “20” representa a relação que 1 ml = 20 gts; que o numeral “60” 
representa a relação 1 h = 60 min; 
 Que toda sentença não altera o seu resultado quando todos os seus itens são 
divididos ou multiplicados por um mesmo número. 
 
 
 
 
 
 
X: VOLUME x 20 (1ml= 20 gts) 
TEMPO x 60 (1 h = 60min) 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
16 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 
 
 
 
 
 
 
 
O resultado da aplicação da fórmula resulta na relação nº de gts/min. 
 
 
7.2 EXEMPLOS DE CÁLCULO DE GOTEJAMENTO 
Exemplo A 
Angélica tem quatro anos e está internada na UTI – Pediátrica em um hospital 
público de Salvador. A criança está com quatro de septicemia e foi prescrito a utilização da 
solução de Anfotericina B (Lipossomal). Calcule o número de gotas por minuto da solução 
de Anfotericina B, cujo volume é de 108 ml e o tempo previsto para a infusão é de 6 horas. 
Resolvendo o problema: 
Volume total: 108 ml 
 Nº de horas: 6 horas 
 
 
 
 
Resposta do problema: O valor do gotejamento da solução de Anfotericina B é 
6gts/ min. 
X = 108 x 20= 2.160 = 6 gts/ min 
6 x 60 360 
X: VOLUME x 20 (1ml= 20 gts) 
TEMPO x 60 (1 h = 60min) 
X = volume total X 20: (20) 
Nº de horas x 60: (20) 
X = volume total 
Nº de horas x 3 
Unidade 7 – Cálculo de Gotejamento (GTS/MIN) 
 
 
17 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Exemplo B 
Paulo tem 58 dias, filho de mãe hipertensa, que teve infecção perinatal. Ele está internado 
na UTI – Neonatal. A criança está em ventilação mecânica com quadro de Síndrome do 
Desconforto Respiratório foi prescrito a utilização da solução de Imunoglobulina. Calcule 
o número de gotas por minuto da solução de Imunoglobulina, cujo volume é de 94 ml e o 
tempo previsto para a infusão é de 4 horas. 
Resolvendo o problema: 
Volume total: 94 ml 
Nº de horas: 4 horas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta do problema: O valor do gotejamento da solução de Imunoglobulina é de 
7,8 gts/ min. 
 
X: VOLUME x 20 (1ml= 20 gts) 
TEMPO x 60 (1 h = 60min) 
Gtj = 94 x 20 = 1880= 7,8 gts/min 
4 X 60 = 240 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
18 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
08 
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO 
(MGTS/MIN) 
 
 
 
 
O número de mgts correspondente a três vezes o número de gotas, basta multiplicar o 
resultado obtido na aplicação da fórmula para cálculo do número de gotas por 3 ou 
simplesmente relacionar volume total/ tempo. 
 
 
 
 
 
 
Exemplo C: 
Calcule o número de microgotas por minutos de uma determinada solução cujo 
volume é de 108 ml e o tempo previsto para a infusão em bureta é de 6 horas. 
Microgotas: volume/hora ou ml/ h 
 
 
 
 
1mgt/ min = 1 ml/h 
Volume = ml/h ou mgts/min 
 Tempo (h) 
 
Volume= mgts/min 
Tempo (h) 
 
 
Unidade 8 – Cálculo de Gotejamento (MGTS/MIN) 
 
 
19 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
X = 108 
 6 
X = 18 mgts/ min 
Resposta: O número de microgotas é 18 mgts/min. 
 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
20 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).09 
CÁLCULO DE DOSAGEM DE MEDICAÇÃO: 
REGRA DE TRÊS 
 
 
 
 
Na prática da administração de medicamentos, o desenvolvimento do raciocínio lógico 
permite o fracionamento/ diluição para administração da dose ideal, a partir de uma 
prescrição médica. 
Faz-se necessário compreender no cálculo de dosagem de medicação que duas 
grandezas sempre estão relacionadas entre si, por isso pode ser utilizado o cálculo da regra 
de três. 
A Regra de Três consiste em relacionar grandezas proporcionais onde são 
conhecidas em três termos e a relação matemática entre eles permite determinar o 4º termo 
(desconhecido). 
 
 
 
Exemplo de Dosagem de Medicação: 
Exemplo D: 
João Henrique tem 28 dias e está internado na UTI – Neonatal devido à infecção. O 
esquema de antibiótico foi modificado pelo plantonista para 1,5 mg de gentamicina. 
Portanto, como você pode obter 1,5 mg de gentamicina, a partir da solução presente no 
hospital que é de 20 mg/ 2 ml? 
DOSE EXISTENTE VOLUME EXISTENTE 
DOSE DESEJADA VOLUME DESEJADO 
Unidade 9 – Cálculo de Dosagem de Medicação: Regra de Três 
 
 
21 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Resolvendo o problema: 
 
 
20 mg (dose ex.) 2 ml (vol. ex.) 
1,5 mg (dose des.) x (vol. des.) 
20 X = 1,5 (x) 2 ml 
X = 3 
 20 
X = 0,15 
Resposta do problema: Será retirado o valor de 0,15 da solução de gentamicina. 
 
 
9.1 O ENFERMEIRO DEVE ATENTAR NA DILUIÇÃO DAS 
MEDICAÇÕES EM UNIDADES PEDIÁTRICAS, POIS 
O Volume da dose é reduzido e diluída para administração por via intravenosa nas 
unidades pediátricas. Este volume é diminuído para prevenção de sobrecarga cardíaca nas 
crianças. 
Medicações Liofilizadas devem ser reconstituídas em Água Destilada (AD) ou Soro 
Fisiológico (SF 0,9%). 
Exemplo de Dosagem de Medicação: 
Exemplo E: 
Marta, tem 7 anos e após episódios de duas pneumonias foi admitida na UTI - 
Pediátrica com diagnóstico de Septicemia. Foi entubada e mantida com parâmetros 
ventilatórios altos devido à grande área de atelectasia no pulmão direito. Foi prescrito 
75mg de vancomicina, porém na unidade o frasco ampola da vancomicina é de 1g e o 
diluente tem 10 ml. 
Resolvendo o problema: 
DOSE EXISTENTE VOLUME EXISTENTE 
DOSE DESEJADA VOLUME DESEJADO 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
22 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Neste caso é necessário, antes da aplicação da regra de três, transformar grama 
(apresentação do frasco – ampola da vancomicina liofilizada) em miligrama (dose 
fracionada/ desejada). 
Assim, podemos afirmar que 1 grama = 1000 mg. 
 
1000 mg (dose ex.) 10 ml (vol. ex.) 
75 mg (dose des.) x (vol. des.) 
 1000 X = 75 (x) 10 ml 
X = 750 
 1000 
X =0,75 
Resposta do problema: Será aspirado apenas 0,75 ml da vancomicina presente na 
unidade. 
Atenção: No uso da regra de três, as grandezas representadas devem ser 
equivalentes, caso contrário ao serem relacionadas entre si não permitirão resultados 
fidedignos. 
DOSE EXISTENTE VOLUME EXISTENTE 
DOSE DESEJADA VOLUME DESEJADO 
Unidade 10 – Transformações de Soluções 
 
 
23 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
10 
TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES 
 
 
 
 
Na administração de medicamentos por via intravenosa, por muitas vezes deparamos com 
a necessidade de infusão contínua de soros de diferentes concentrações (osmolaridade). 
O mercado nacional dispõe de pequena variedade em concentração e volume e 
dessa forma, cabe ao profissional de enfermagem a transformação dessas soluções através 
da manipulação adequada. 
Cálculo do menor para a maior concentração 
Nesse caso usa-se a seguinte fórmula: 
 
 
Sabendo que: 
 
 C = concentração desejada 
 V = volume de concentração desejada 
 C1 = concentração da solução existente 
 V1 = volume da menor concentração existente a ser utilizada (Incógnita) 
 C2 = concentração da solução existente (maior concentração) 
 V2 = volume de maior concentração a ser utilizada (incógnita) 
 
CV = C1V1+ C2V2 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
24 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Neste caso, são incógnitos os volumes das soluções existentes que serão utilizados 
(transformados) = V1 e V2, perfazendo um volume desejado = V, na concentração ideal = 
C, o que nos permite afirmar pela lógica matemática que V2 = V – V1 e com isso teremos 
apenas uma incógnita. 
Exemplo de Transformação de solução: 
Exemplo F: 
Precisa-se infundir no paciente 125 ml de solução glicosada 15 %, dispomos na 
unidade de ampolas de glicose hipertônica 25% / 10 ml e frasco de soro glicosado 5%/ 500 
ml. 
Resolvendo o problema: 
 
 
 
 
CV = C1V1 + C2 (V- V1) 
15 X 125 = 5 X V1 + 25 (125 – V1) 
1875 = 5 V1 + 3125 – 25 V1 
3125 – 1875 = 5 V1 – 25 V1 
1250 = 20 V1 
V1 = 1250: 20 
V1 = 62,5 
Contudo: 
V2 = V – V1 
V2 = 125 – 62,5 
V = 62,5 
Resposta da questão: Será utilizado volume de 62,5 ml da solução existente na 
unidade. 
Do maior para menor concentração 
Nesse caso utiliza-se a seguinte fórmula: 
 
 
CV = C1V1+ C2V2 
CV = C1V1 
Unidade 10 – Transformações de Soluções 
 
 
25 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Sabendo-se que: 
 
 C = concentração desejada 
 V = volume da concentração desejada 
 C1 = Concentração existente 
 V1 = Volume da concentração existente 
 
Exemplo G: 
A enfermeira chegou ao plantão e na passagem de plantão a colega informou que 
foi prescrito para a criança Ana Ester do leito 01, um flush de 10 ml de glicose a 15%, 
porém a unidade só dispõe ampolas de 10 ml de glicose a 25%. Portanto, como a 
enfermeira atuará nessa situação? 
 
 
Resposta da questão: 6 ml de glicose a 25%. Esse valor corresponde ao volume de 
glicose a 25% existente que devemos utilizar (incógnita); o volume correspondente 
indicado será atingido ao se completar o volume com água destilada, então teremos o 
volume ideal na concentração ideal. Ou seja, será administrada 6 ml de glicose a 25% 
acrescida de 4ml de água destilada, totalizando 10 ml de glicose a 15% conforme prescrito. 
C = CONCENTRAÇÃO DESEJADA 
V = VOLUME DESEJADO 
C1= CONCENTRAÇÃO EXISTENTE 
V1 = VOLUME DE CONCENTRAÇÃO A SER UTILIZADA. 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
26 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
11 
TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÃO 
GLICOSADA E FISIOLÓGICAEM 
GLICOFISIOLÓGICA 
 
 
 
 
Neste caso será realizado o raciocínio matemático lógico para que haja transformação da 
solução glicosada e fisiológica em uma única solução denominada glicofisiológica. 
Exemplo H: 
A enfermeira deverá preparar 100 ml de uma solução glicofisiológica a partir de 
frasco de 250 ml de soro fisiológico 0,9% e ampolas de glicose 25% - 10 ml presente na 
unidade. 
Resolvendo o problema: 
1ª etapa: 
Devemos compreender que: 
A Solução fisiológica 0,9% significa que, em cada 100 ml temos 0,9 g de NaCl. 
Glicose a 25% significa que, em cada 100 ml temos 25 g de glicose (então 10 ml = 
2,5 g de glicose). 
2ª etapa: 
Sabe-se que o soro glicosado 5% possui 5g/100 ml, para chegarmos a essa 
concentração necessitamos de 20 ml de glicose a 25% (considere que nesse caso, o 
solvente é o Soro fisiológico, enquanto a glicose é o soluto). 
3ª etapa: 
Unidade 11 – Transformações de Solução Glicosada e Fisiológica em Glicofisiológica 
 
 
27 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Portanto, do frasco de 250 ml de Soro Fisiológico, desprezamos 150 ml, teremos 
então 100 ml de Soro Fisiológico a 0,9%, acrescentamos a essa solução 20 ml de glicose 
hipertônica a 25%, o resultado obtido será 120 ml de solução glicofisiológica. 
Na prática, alguns profissionais se utilizam de um método que resulta em valores 
precisos para o cálculo, somente de pequenos volumes, quando precisamos transformar 
soluções de menor para maior concentração. 
 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
28 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
12 
CÁLCULO DE DILUIÇÃO DE 
MEDICAMENTO 
 
 
 
 
Na terapia medicamentosa o termo Diluição significa dissolver uma medicação; adiciona-
se a ela solvente não alterando a massa do soluto. 
A rediluição é diluir ainda mais o medicamento, aumentando o volume do solvente 
(Água destilada, Soro Fisiológico, Soro Glicosado ou diluente para injeção), com o 
objetivo de obter dosagens pequenas, ou seja, concentrações menores de soluto, porém 
com um volume que possa ser aspirado com segurança. 
Utiliza-se a rediluição quando se necessita de doses bem pequenas, como as 
utilizadas na área da pediatria, neonatologia e em algumas clínicas especializadas. 
Exemplo I: 
Na unidade hospitalar o frasco ampola de Keflin (Cefalotina Sódica) de 1 grama. 
Deve-se diluir de preferência por um volume de 5 ml de solvente, assim obtém-se uma 
solução total de 5 ml. Quanto de Keflin existe em cada ml? 
Resolvendo o problema: 
Utilizar Regra de Três: 
1000 mg ____ 5 ml 
X mg ____ 1 ml 
 X = 1000: 5 
 X = 200 mg 
Resposta do problema: Em cada ml da diluição terá 200 mg. 
Unidade 12 – Cálculo de Diluição de Medicamento 
 
 
29 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Exemplo J: 
O setor de infectologia, possui o frasco ampola da Penicilina de 500 mg. Nesta 
unidade deve-se diluir de preferência com 5 ml de solvente, assim obtém-se uma solução 
medicamentosa total de 5 ml onde estarão 500 mg. Quanto de ampicilina tem-se em 1 ml 
da medicação? 
Resolvendo o problema: Utilizar a Regra de três: 
500 mg _______ 5 ml 
X mg ________ 1 ml 
 X = 500: 5 
X = 100 mg 
Resposta do problema: Em cada ml da diluição terá 100 mg. 
Exemplo L: 
No setor de Clínica Cirúrgica foi prescrito Aminofilina3 mg, endovenoso. Porém na 
unidade tem-se ampola de 240 mg / 10 ml. O que a enfermeira fará nessa situação? 
Resolvendo o problema: 
Prescrição Médica: Aminofilina3 mg IV 
Unidade: Aminofilina 240 mg/ 10 ml 
240 mg _________ 10 ml 
3 mg ____________ x 
 240 X = 10. 3 
 240 X = 30 
 X = 30: 240 
X = 0, 125 
Resposta do problema: Esse valor de 0, 125 é difícil de aspirar, por isso a 
medicação deve ser REDILUÍDA. 
240 mg _________10 ml 
 X _____________1 ml 
 10 X = 240. 1 
 X = 240: 10 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
30 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 X = 24 mg 
Da ampola de 240 mg / 10 ml, vamos aspirar 1 ml na seringa de 10 ml. 
Na seringa temos 1 ml que corresponde a 24 mg. 
Tem-se agora uma nova apresentação. Lembre-se que aumentamos o volume com a 
mesma quantidade de soluto (24 mg). Agora é só aspirar mais 9 ml de Água Destilada 
(AD) completando 10 ml que corresponde a 24 mg. 
Então temos: 
24 mg ___________ 10 ml 
3 mg ______________ X 
 24 X = 3. 10 
 24 X = 30 
 X = 30: 24 
X = 1,25 
Resposta do problema: Deve-se aspirar 1,25 ml da rediluição. 
 
Unidade 13 – Cálculo com a Insulina 
 
 
31 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
13 
CÁLCULO COM A INSULINA 
 
 
 
 
Insulina Regular (simples ou composta) – ação rápida ou média no organismo; aspecto da 
insulina límpida. 
Insulina NPH – ação lenta no organismo; aspecto da insulina leitosa. 
Insulina Glargina (Lantus) – mecanismo de ação contínua no organismo (uma única 
dose a cada 24 horas); aspecto da insulina incolor. 
A Insulina é sempre medida em unidades internacionais (UI) ou (U). 
No mercado farmacêutico, atualmente, tem-se disponibilizado frasco de insulina 
graduada em 100 UI/ml e seringas de insulina graduada também em 100UI/ml. 
Exemplo M: 
Na Clínica Cirúrgica tem uma prescrição médica de 20 UI de insulina NPH 
rotulado 100 UI/ml e seringa de insulina graduada 100 UI/ml. 
Resposta: Nesta situação a enfermeira deve aspirar na seringa de insulina até a 
demarcação de 20 UI. 
Está situação é muito fácil, pois tanto o frasco quanto a seringa tem a mesma 
relação unidade/ ml; isto significa que o frasco tem a apresentação 100 UI/ ml e a seringa 
também tem esta apresentação. 
Exemplo N: 
Na unidade hospitalar, tem-se uma prescrição médica de 20 UI de Insulina NPH, 
tendo o frasco de 100 UI/ml, porém na unidade só tem seringa de três ml. Qual o valor que 
a enfermeira irá aspirar nesta seringa? 
Resolvendo o problema: 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
32 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Frasco __________seringa 
Prescrição ________ X 
100 ____________1 ml 
20 ______________ X 
 100 X = 20 
 X = 20: 100 
X = 0,2 ml 
 
Resposta da questão: a enfermeira deverá aspirar 0,2 ml na seringa utilizada de 3 
ml. 
 
 
13.1 OBSERVAÇÃO DA QUESTÃO 
 Porque usar apenas 1 ml na operação se a seringa é de 3 ml? Utiliza-se a quantidade 
equivalente à seringa de insulina (como se estivéssemos substituindo). 
 Se não houver nenhum tipo de seringa deinsulina na unidade e sendo necessário o 
uso de seringa hipodérmica (3 ml - 5 ml), o volume aspirada terá por base sempre a 
seringa de 1 ml, não importa o tamanho da seringa. 
 Caso a prescrição médica seja em valores mínimos não sendo possível aspirá-lo, o 
médico deverá ser comunicado, pois não está indicado a diluição da insulina devido 
a perda da estabilidade. 
Unidade 14 – Cálculo da Penicilina Cristalina 
 
 
33 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
14 
CÁLCULO DA PENICILINA CRISTALINA 
 
 
 
 
A Penicilina Cristalina é um antibiótico de largo espectro, utilizada amplamente nas 
unidades hospitalares na terapia farmacológica dos processos infecciosos. 
Este antibiótico tem frasco-ampola em apresentação mais comum com 5.000.000 
UI e 10.000.000 UI. 
Diferente da maioria das medicações, no solvente da penicilina cristalina, deve-se 
considerar o volume do soluto, que no frasco ampola de 5.000.000 UI equivale a 2 ml e no 
frasco de 10.000.000 UI equivale a 4 ml. 
Quando coloca - se 8 ml de Água Destilada em um frasco ampola de 5.000.000 UI, 
obtém-se como resultado uma solução contendo 10 ml. 
Quando coloca - se 6 ml de Água destilada em um frasco ampola de 10.000.000 UI, 
obtém-se como resultado uma solução contendo 10 ml. 
Portanto, 5.000.000 UI estão para 8 ml AD + 2 ml de cristais (10 ml), logo 
5.000.000 UI estão para 10 ml. 
Portanto, 10.000.000 UI estão para 6 ml AD + 4 ml de cristais (10 ml), logo 
10.000.000 estão para 10 ml. 
Lembre-se que a quantidade de solvente (AD), se não estiver expressa na prescrição 
ou houver orientação do fabricante, quem determina é quem está preparado. 
Utiliza-se 8 ml no caso de Penicilina Cristalina de 5.000.000 UI e 6 ml no caso de 
Penicilina Cristalina de 10.000.000 UI, para que tenha-se maior facilidade na hora do 
cálculo. 
Ao administrar a Penicilina Cristalina lembre-se que está medicação é colocada 
normalmente em bureta com 50 ml ou 100 ml, conforme prescrição médica. 
Exemplo O: 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
34 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
No hospital foi prescrito para um paciente Penicilina Cristalina 4.800.000 UI, 
porém na unidade só tem frasco ampola de 10.000.000. Como a enfermeira resolverá essa 
situação? 
Resolvendo o problema: 
Prescrição Médica: PC: 4.800.000 UI 
Unidade: PC: 10.000.000 UI 
Diluente: 6 ml 
10.000.000 ________ 10 
4.800.000 _________ X 
10.000.000 X = 4.800.000 UI. 10 
10.000.000 X = 48.000.000 
 X = 48.000.000: 10.000.000 
X = 4,8 ml 
Resposta da questão: A enfermeira deve aspirar da solução 4,8 ml que corresponde 
a 4.800.000 UI. 
Unidade 15 – Cálculo do Soro 
 
 
35 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
15 
CÁLCULO DO SORO 
 
 
 
 
Soro é uma solução que pode ser isotônica, hipertônica e hipotônica muito utilizada nas 
unidades hospitalares. 
 
 
15.1 O SORO TEM COMO FINALIDADES 
 Hidratação 
 Alimentação 
 Curativos 
 Solventes de medicações (ampolas) 
 Compressa ocular 
 Compressas diversas 
 
 
15.2 DEFINE-SE DA SEGUINTE FORMA 
 Solução Isotônica: a concentração é igual ou próxima a do plasma sanguíneo. 
 Solução Hipertônica: a concentração é maior que a do plasma sanguínea. 
 Solução Hipotônica: a concentração é menor que a do plasma sanguínea. 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
36 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 
 
15.3 SOROS MAIS UTILIZADOS 
 Soro glicosado 5 % e 10% (SG5% e SG10%). 
 Soro fisiológico 0,9% (SF 0,9%) 
 Soro glicofisiológico (SGF) 
 Soro Ringer com lactato ou ringer simples. 
 
 
15.4 CARACTERÍSTICAS DOS SOROS 
 O volume dos soros podem variar de ampolas de 10 ml ou 20 ml e frascos de 100 
ml, 250 ml, 500 ml e 1000 ml. 
 Pode-se manipular de forma a aumentar ou diminuir a concentração ou estabelecer 
uma nova solução. 
 Para aumentar a concentração de um soro será necessário descobrir de quanto é a 
concentração da solução que temos disponíveis na unidade. 
 
 
15.5 CONCENTRAÇÃO DOS SOROS 
 Soro glicosado 5%: tem-se 5g ---100 ml. 
 Soro glicosado 10%: tem-se 10g ---100 ml. 
 Soro glicosado 15%: tem-se 15g ---- 100 ml. 
 Soro fisiológico 0,9%: tem-se 0,9g –100 ml. 
 
Exemplo P: 
 
 Soro prescrito: --------SF 7,5% 500 ml 
Unidade 15 – Cálculo do Soro 
 
 
37 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 Soro que se tem disponível na unidade:- ----SF 0,9% 500 ml 
 Solução disponível na unidade:- ---ampolas de NaCl 20% 10 ml 
 
1ª etapa: Soro que tem na unidade 
SF 0,9% _______ 500 ml 
 
 
 0,9% 
 0,9g __________100 ml 
 X_ __________ 500 ml 
 100 X = 0,9. 500 
 100 X = 450 
 X = 450: 100 
 X = 4,5 g 
 
 
15.6 SORO PRESCRITO 
 SF 7,5% ___________500 ml 
 
 7,5 % 
 7,5 g __________ 100 ml 
 X _________ 500 ml 
 100 X = 7,5. 500 
 100 X = 3750 
 X = 3750: 100 
X = 37, 5 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
38 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Tem-se 37,5 gramas de NaCl em 500 ml de soro. 
Queremos um soro que contenha 37,5 gramas de cloreto de sódio; como tem-se um 
soro com 4,5 gramas, é preciso acrescentar 33 gramas (pois, 37,5g – 4,5 g = 33 g). 
 
 
15.7 SOLUÇÃO DISPONÍVEL NA UNIDADE 
Nacl 20%_______10 ml 
 
 
 20% 
 20 g ______100 ml 
 X ________10 ml 
 100 X = 20. 10 
 100 X = 200 
 X = 200: 100 
 X = 2 g 
 
Quantos ml’s são necessários para perfazer o total de cloreto de sódio necessário 
para este problema? 
2g ____________10 ml 
 
 2 g _____________10 ml 
 33 g ____________ X 
 2 X = 33 . 10 
 2 X = 330 
 X = 330: 2 
 X = 165 ml 
Unidade 15 – Cálculo do Soro 
 
 
39 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Portanto, é preciso acrescentar 165 ml de cloreto de sódio a 20%, que 
corresponderá a X ampolas. 
Quantas ampolasde NaCl serão necessárias para resolver a questão? 
1 ampola _________ 10 ml 
 
 1 ampola __________ 10 ml 
 X _____________ 165 ml 
 10 X = 165 
 X = 165: 10 
 X = 16,5 
Resultado da questão: portanto serão necessários 16,5 ampolas. 
Vale ressaltar que o frasco de soro não suporta o volume adicional. Para adicionar 
165 ml deve-se desprezar 165 ml do soro. 
Exemplo M: 
Calcule quantas de cloreto de sódio perde-se quando despreza-se 100 ml de soro? 
Resolvendo o problema: 
 SF 0,9% __________ 100 ml 
 
 0,9% 
 0,9g _____________100 ml 
 X ______________100 ml 
 100 X = 0,9. 100 
 100 X = 90 
 X = 90: 100 
 X = 0,9 g 
Resposta da questão: deve-se repor estas 0,9 gramas de cloreto de sódio que foram 
desprezadas. 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
40 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Cálculo da reposição: quantas ml das ampolas foram necessárias para perfazer os 
0,9 gramas necessários? 
2g __________ 10 ml 
 
 2 g _________ 10 ml 
 0,9 g ________ X 
 2 X = 10. 0,9 
 2 X = 9 
X = 9: 2 
X = 4,5 ml 
Resposta da questão: Necessitará 4,5 ml das ampolas de cloreto de sódio. 
 
Unidade 16 – Aprazamento das Medicações Prescritas 
 
 
41 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
16 
APRAZAMENTO DAS MEDICAÇÕES 
PRESCRITAS 
 
 
 
 
Além dos cálculos corretos da dosagem a ser administrada, compete ao enfermeiro o 
aprazamento das medicações. 
Esse procedimento, apesar de parecer simples, envolve diversos aspectos 
relacionados à rotina de cada serviço. 
Cada serviço costuma padronizar horários para administração de medicamentos, 
tais como: 
 
 
 
 
 
 
Deve-se ressaltar que esses são flexíveis principalmente no que diz respeito ao 
início da terapia intravenosa. 
O aprazamento concomitante de um mesmo medicamento em diversos pacientes é 
um recurso utilizado por vários serviços com o objetivo de reduzir os custos hospitalares 
quando a unidade não é atendida pelo serviço de farmácia hospitalar através da 
dispensação da medicação por dose unitária e individualizada. 
Nas unidades pediátricas devido ao uso das medicações serem em doses menores, 
em algumas situações pode ser aprazado a administração de uma medicação em um mesmo 
De 6 em 6 horas: 06 – 12 - 18 – 24 
De 8 em 8 horas: 06 – 14 – 22 
De 12 em 12 horas: 10 - 22 
1 vez ao dia: Às 10 h 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
42 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
horário para várias crianças, levando em conta que a dose utilizada é pequena e o tempo de 
estabilização de algumas drogas após diluída é reduzido, evitando o desperdício e o 
manuseio excessivo da medicação. 
 
Unidade 17 – Princípios Básicos para o Registro / Anotações das Medicações Prescritas e 
Administrativas 
 
 
43 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
17 
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O 
REGISTRO/ ANOTAÇÃO DAS 
MEDICAÇÕES PRESCRITAS E 
ADMINISTRADAS 
 
 
 
 
Considera-se que a anotação de enfermagem é um dos mais importantes instrumentos de 
comunicação, pois os registros são elementos imprescindíveis no processo de cuidar do ser 
humano. 
A anotação é um instrumento valorativo de grande significado na assistência de 
enfermagem e na sua continuidade, tornando-se, pois, indispensável na aplicação do 
processo de enfermagem. 
Todo registro realizado em folha que integram o prontuário é considerado 
documento de valor legal e pode configurar autos de processos jurídicos e éticos. 
Dessa forma o profissional de enfermagem deve estar comprometido com a prática 
do registro imediatamente após cada ocorrência do evento. 
Quanto à administração de medicação, os registros devem se concentrar na 
checagem do horário correspondente (com o nome do profissional), o registro na folha de 
evolução de enfermagem (com o carimbo do profissional), bem como o registro na folha 
de balanço hídrico do paciente (volume administrado) e de acordo com a rotina de cada 
serviço. 
Qualquer alteração relacionada ao procedimento de administração de medicação 
deverá ser registrada no prontuário do paciente, nos livros ou documentos destinados para 
essa finalidade, assim como as providências, com vista à resolução de possíveis problemas. 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
44 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Qualquer interrupção e atraso de infusão venosa e medicamentos administrados por 
essa via também deve ser justificada através de registros, informando os motivos e o tempo 
de atraso. 
 
Unidade 18 – Cuidados no Preparo, Diluição e Administração das Medicações 
 
 
45 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
18 
CUIDADOS NO PREPARO, DILUIÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DAS MEDICAÇÕES 
 
 
 
 
Lavar as mãos antes e depois do preparo e administração dos medicamentos; 
Preparar o local (assepsia e desinfecção); 
Conferir os medicamentos conforme prescrição (nome, dose, apresentação 
farmacêutica e via de administração); 
Deve-se evitar a prática de deixar os medicamentos preparados com antecedência. 
O ideal é que estejam prontos imediatamente antes da sua administração; 
Antes de administrar qualquer medicamento termolábil, assegure-se de que ele está 
na temperatura ambiente; 
Observar sinais de instabilidade antes e depois do preparo (mudança de coloração, 
turbidez, formação de gases e precipitação); 
Obedecer rigorosamente o tempo de estabilidade após a reconstituição e/ou diluição 
conforme especificado neste Manual, bem como, a necessidade de refrigeração 
(termossensibilidade) e/ou proteção da luz (fotossensibilidade) de cada medicamento; 
Não se recomenda a administração simultânea de qualquer medicamento com 
hemoderivados e hemocomponentes; 
Identificar os frascos dos medicamentos que forem preparados e guardados para 
uso posterior, informando a concentração (mg/ml), data e hora do preparo e o nome do 
responsável por esse procedimento; 
Medicamentos incompatíveis não devem ser misturados entre si ou em solução, 
devendo também ser evitada a administração simultânea no mesmo horário ou via. 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
46 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br)conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 
 
Unidade 19 – O Uso das Bombas de Infusão Contínua na Administração de Medicação 
 
 
47 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
19 
O USO DAS BOMBAS DE INFUSÃO 
CONTÍNUA NA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAÇÃO 
 
 
 
 
O desenvolvimento de tecnologias possibilitou a utilização de aparelhos de precisão, que 
permitem o controle de gotejamento de soluções denominadas como Bombas Infusora ou 
de Infusão Contínua (BIC). 
Este recurso é prático sendo amplamente utilizado nas unidades hospitalares. 
O uso da Bomba de Infusão Contínua é fundamental para a administração de 
medicações em solução e para as venóclise, sendo indispensável no controle do Balanço 
Hídrico do paciente. 
É imprescindível que possamos dispor daquelas bombas que possuam 
características de maior segurança. 
Entretanto, os profissionais de enfermagem devem estar preparados para identificar 
falhas no mecanismo de precisão destes aparelhos e até mesmo para fornecer informações 
precisas para esses mecanismos, de tal forma que se faz necessárias obter os resultados a 
partir da sentença matemática. 
As Bombas de Infusão de uso Contínuo operam a partir de informações que 
relacionam volume e tempo (ml/h). 
 
 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
48 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
19.1 AS BOMBAS DE INFUSÃO UTILIZADAS EM UNIDADES 
HOSPITALARES DEVEM 
 Ser de simples manuseio; 
 Possuir bateria de longa duração e memória; 
 Oferecer precisão na infusão do volume programado; 
 Permitir pequenas velocidades de infusão; 
 Ter fluxo contínuo não pulsátil; 
 Não permitir fluxo livre ou entrada de ar; 
 Manter a veia aberta (KVO), evitando perda ou obstrução de acesso venoso, 
quando necessário; 
 Possuir alarmes sonoros que toquem no momento das ocorrências de problemas 
concomitantemente ao aparecimento, fácil compreensão, proporcionando a 
possibilidade de rápida ação corretiva; 
 Possuir sensor de ar ou sistema de cata- bolhas nos equipos. 
 
 
 
 
19.1 OS EQUIPOS DE BOMBAS DE INFUSÃO DEVEM 
 Ser de poliuretano ou PVC; 
 Oferecer modelos para solução fotossensível e para hemoderivado; 
Unidade 19 – O Uso das Bombas de Infusão Contínua na Administração de Medicação 
 
 
49 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 Ter uma capacidade máxima de preenchimento interno reduzido, que evita 
desperdício de soro, drogas ou nutrição parenteral. 
 
 
19.2 REGISTRO NO HORÁRIO DE INFUSÃO 
 Consiste no registro do horário de todo volume infundido, cujos objetivos visam: 
 Controlar rigorosamente a infusão das soluções; 
 Certificar-se de que o volume que está sendo infundido, de hora em hora, 
 Corresponde ao volume – hora programado e desejado; 
 Certificar-se sobre o adequado funcionamento da bomba infusora e sobre a 
adequada programação da mesma; 
 Observar os possíveis erros ou problemas nas infusões; 
 Prevenir a ocorrência de hipo e hiper-hidratação; 
 Favorecer a avaliação periódica da permeabilidade vascular. 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
50 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
20 
ERROS NA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAÇÃO 
 
 
 
 
Pesquisas realizadas anualmente evidenciam a presença do erro durante o procedimento de 
administração de medicamentos em serviços de saúde. 
Os erros relacionados à utilização de medicamentos podem resultar em sérias 
consequências para o paciente e sua família, podem gerar incapacidades, expor o paciente 
a procedimentos mais dolorosos, prolongar o tempo de internação e até levar o paciente a 
morte. 
Estima-se que nos EUA morrem entre 44.000 e 98.000 pessoas anualmente nos 
hospitais por causa de erros. 
 
 
 
Os pacientes nas UTI são particularmente vulneráveis. 
Em visitas é relatado um evento adverso sério em 17% dos pacientes. 
Unidade 20 – Erros na Administração de Medicação 
 
 
51 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Numa avaliação de erros que combinava auto - relatos com observação direta numa 
UTI clínico- cirúrgica encontrou-se 1,7 erros por paciente/dia. Destes erros 29% tinham o 
potencial de causar morte ou lesão importante. 
Como o tempo médio de permanência era de 3 dias, estes dados sugerem que quase 
todos os pacientes que eram admitidos na UTI sofreram um erro com potencial de risco de 
vida em algum momento da internação. 
Um estudo recente nos EUA em UTI e enfermarias revelou que os pacientes 
recebiam apenas a metade dos cuidados recomendados e prescritos 
Embora estes dados sejam alarmantes, são previsíveis. 
A maioria das pesquisas destina-se a compreender os aspectos biológicos das 
doenças e identificar as terapias eficientes. 
Existe pouca pesquisa que veja como a terapia é realizada de uma forma eficiente e 
segura. 
Portanto, levando em conta o grande número de intervenções às quais o paciente 
internado é submetido, a incidência de uma alta taxa de erros é possível caso não existam 
medidas que visem sua prevenção, detecção e intervenção. 
Os erros ocorrem devido à: 
Excesso de atividades no trabalho. 
Uso inadequado: (Quando você não souber exatamente o que fazer não fazer nada é 
mais prudente). 
Medidas que deveriam ser tomadas e não foram. 
Horas de trabalho por semana (excesso). 
Desatenção no procedimento executado. 
Realização de diversos procedimentos ao mesmo tempo. 
Os pacientes internados são mais vulneráveis aos erros de medicamentos por: 
Recebem muitas drogas, tais como: analgésicos, sedativos, bloqueadores 
neuromusculares antiarrítmicos e antibióticos e venóclise. 
Na Unidade de Terapia Intensiva a maioria das medicações são administradas aos 
pacientes que frequentemente estão sedados e não podem identificar possíveis erros. 
São frequentes as interações medicamentosas; além disso, os pacientes podem ter 
disfunção cardiovascular, renal e hepática. 
 
 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
52 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
20.1 ESTRATÉGIAS PARA A REDUÇÃO DO ERRO DE MEDICAÇÃO 
NAS UNIDADES HOSPITALARES 
Visitas multidisciplinares aos pacientes hospitalizados. 
Padronização dos medicamentos e nas diluições nas unidades hospitalares, através 
pela comissão de farmácia e das diluições pela enfermagem em conjunto com os médicos. 
A utilização de protocolos evitam erros. 
Reduzir a confiança nas fraquezas humanas.Prescrições digitalizadas. 
Tecnologia do código de barra. 
Dispositivos de infusão computadorizados. 
Educação em serviço para os profissionais de enfermagem que atuam diretamente 
na administração das medicações. 
 
Unidade 21 – Respaldo Legal para o Enfermeiro na Administração de Medicamentos 
 
 
53 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
21 
RESPALDO LEGAL PARA O ENFERMEIRO 
NA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
O respaldo legal para o enfermeiro na administração de medicamento leva em conta que 
este procedimento é respaldado pelo Código de Ética de Enfermagem que regula e fiscaliza 
a profissão de enfermagem no território brasileiro. 
Código de Ética de Enfermagem: Deveres 
Art. 10º - Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão 
sustentação a sua prática profissional. 
Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem 
livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. 
Código de Ética de Enfermagem: Proibições: 
Art. 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-
se da possibilidade de riscos. 
Art. 32 - Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança 
da pessoa. 
Parágrafo único - O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar 
prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou elegibilidade. 
 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
54 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
22 
BASES DA FARMACOLOGIA PARA 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO 
 
 
 
 
Farmacologia é a ciência que estuda como as substâncias químicas interagem com os 
sistemas biológicos. Como ciência nasceu em meados do século XIX. 
Esta ciência engloba o conhecimento da história, origem, propriedades físicas e 
químicas, associações, efeitos bioquímicos e fisiológicos, mecanismos de absorção, 
biotransformação e excreção dos fármacos para seu uso terapêutico ou não. 
 
 
22.1 DESTINO DO FÁRMACO NO ORGANISMO 
Qualquer substância que atue no organismo vivo pode ser absorvida por este, distribuída 
pelos diferentes órgãos, sistemas ou espaços corporais, modificada por processos químicos 
e finalmente eliminada. 
Unidade 22 – Bases da Farmacologia para Administração de Medicamentos 
 
 
55 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 
A farmacologia estuda estes processos e a interação dos fármacos com o homem e 
com os animais, os quais se denominam: 
Absorção - Para chegar na circulação sanguínea o fármaco deve passar por alguma 
barreira dada pela via de administração, que pode ser: cutânea, subcutânea, respiratória, 
oral, retal, muscular. 
Ou pode ser inoculada diretamente na circulação pela via intravenosa, sendo que 
neste caso não ocorre absorção, pois não transpassa nenhuma barreira, caindo diretamente 
na circulação. 
A maioria dos fármacos é absorvida no intestino, e poucos fármacos no estômago, 
os fármacos são melhor absorvidos quando estiverem em sua forma não ionizada. 
Os fármacos que são ácidos fracos serão absorvidos melhor no estômago que tem 
pH ácido, Exemplo (Ácido Acetil Salicílico), já os fármacos que são bases fracas, serão 
absorvidos principalmente no intestino, sendo que esse tem um pH mais básico que o do 
estômago. 
Os fármacos na forma de comprimido passam por diversas fases de quebra, até 
ficarem na forma de pó e assim serem solubilizados e absorvidos. 
Já os fármacos em soluções, não necessitam sofrer todo esse processo, pois já estão 
na forma solúvel, e podem ser rapidamente absorvidos. 
Distribuição: Uma vez na corrente sanguínea o fármaco, por suas características de 
tamanho e peso molecular, carga elétrica, pH, solubilidade, capacidade de união a proteína 
se distribui pelos distintos compartimentos corporais. 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
56 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 
Metabolismo ou Biotransformação: Muitos fármacos são transformados no 
organismo ação enzimática. Essa transformação pode consistir em degradação (oxidação, 
redução, hidrólise), ou em síntese de novas substâncias como parte de uma nova molécula 
(conjugação). 
O resultado do metabolismo pode ser a inativação completa ou parcial dos efeitos 
do fármaco ou pode ativar a droga como nas "pró - drogas". Ainda mudanças nos efeitos 
farmacológicos dependendo da substância metabolizada. 
Excreção: Finalmente, o fármaco é eliminado do organismo por meio de algum 
órgão excretor. Os principais são rins e fígado, exemplo através da bile, mas também é 
importante a pele, as glândulas salivares e lacrimais, ocorre também a excreção pelas fezes. 
 
 
Unidade 23 – Princípios Básicos da Antibioticoterapia 
 
57 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
23 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA 
ANTIBIOTICOTERAPIA 
 
 
 
 
Os antibióticos são substâncias químicas produzidas por organismos vivos capazes de 
inibir o crescimento ou destruir bactérias e outros microrganismos. 
 
 
23.1 OS ANTIBIÓTICOS PODEM TER VÁRIAS CLASSIFICAÇÕES 
 De acordo com o grupo; 
 Segundo efeito sobre o germe; 
 Segundo o espectro; 
 
 
23.1.1 A Administração de Antibiótico Tem Efeito Especifico 
no Organismo Humano e Possui Alguns Princípios para a sua 
Prescrição 
 Produzir concentração efetiva da droga; 
 Ação terapêutica em um local específico; 
 Atingir os efeitos terapêuticos desejados; 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
58 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 Atentar para evitar a toxicidade no uso contínuo; 
 
23.1.2 Sete Certos da Administração dos Antibióticos 
 Administrar o medicamento certo; 
 Administrar a dose certa; 
 Administrar na via certa; 
 Administrar no horário certo; 
 Administrar no paciente certo; 
 Utilizar o método certo; 
 Utilizar a abordagem certa. 
 Os antibióticos São utilizados na sua maioria IV tem absorção rápida. 
 A maioria dos antibióticos são metabolizados no fígado e excretados por via renal. 
 
 
23.2 AMPICILINA 
 Do mesmo grupo das penicilinas; 
 É droga de escolha por ser medicação com amplo espectro de ação; 
 Pode ser associada a outros Antibióticos. 
 
23.2.1 Ampicilina 
 Diluída em SF 0,9%, SG 5%, SG 10% e Água destilada (AD); 
 Infundir em 30 a 60 min; 
 Interação com as Penicilinas e cefalosporinas (ex: Cefepime) administrado uma 
hora antes ou depois; 
 Tempo de ação em SF 0,9% = 6h 
 Tempo de ação em SG= 2h 
Unidade 23 – Princípios Básicos da Antibioticoterapia59 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 Tempo de ação em AD= 1h 
 Incompatível: Anfotericina B, Dopamina, Nutrição Parenteral, dentre outros. 
 
23.2.2 Gentamicina 
 É um aminoglicosídeo; 
 Amplo espectro de ação; 
 Também pode ser associada a outros antibióticos. 
 Podem ser diluídos em SF 0,9%, SG 5%, SG 10% e AD; 
 Infundir em 30 a 60 min; 
 Interação: Penicilinas e cefalosporinas (ex: Cefepime) uma hora antes ou depois; 
 Tempo de ação em SF, SG e AD= 24h 
 Tempo de ação em AD= 1h 
 Incompatível: Anfotericina B, Oxacilina, Penicilina G, dentre outros. 
 
23.2.3 Cefepime 
 Cefalosporina de 4º geração; 
 Amplo espectro de ação; 
 As de quarta geração demandam menor quantidade de doses; 
 Pode ser diluído em SF 0,9%, SG 5% e AD; 
 Infundir em 20 a 30 min; 
 Diluída em SF, SG e AD= 24h 
 Refrigeração = 7 dias; 
 
23.2.4 Vancomicina 
 É um glicopeptídeo; 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
60 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 Uso no tratamento de infecções resistentes a outros antibióticos; 
 Diluídos em: SF 0,9%, SG 5% e AD; 
 Infundir em 60 min; Interação: Penicilinas e cefalosporinas (ex: Cefepime) uma 
hora antes ou depois; 
 Tempo de ação quando diluída em SF = 6h 
 Tempo de ação quando diluída em SG= 2h 
 Tempo de ação quando diluída em AD= 1h 
 Refrigeração = 96 h 
 Incompatível: fenobarbital, Dexametasona, Vitamina B e C; dentre outros. 
 
23.2.5 Meropenem 
 É um exemplo carbapenem; 
 Antibiótico de amplo espectro de ação e também usado quando não há boa resposta 
de outros ATBs; 
 Diluído em SF 0,9% e AD; 
 Infundir em 30 a 60 min; 
 Tempo de ação quando diluída em SF e AD= 8h 
 Refrigeração = 48 h 
 Incompatível: Anfotericinas, metronidazol, dentre outros. 
 Indicação do Meropenem: Infecções causadas por microrganismos nas seguintes 
localizações: infecções do trato respiratório inferior, infecções do trato urinário, 
infecções intra-abdominais, infecções ginecológicas, infecções da pele e órgãos 
anexos; Meningite e Septicemia; 
 Efeitos colaterais: Diarréia, erupção cutânea, náuseas, vômitos, flebite, prurido, 
parestesia e cefaléia. 
 Em raras ocasiões trombocitopenia, eosinofilia, alterações das enzimas hepáticas. 
 A administração de meropenem pode favorecer a candidíase oral e vaginal. 
 
Unidade 23 – Princípios Básicos da Antibioticoterapia 
 
61 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
23.2.6 Imipenem 
 Diluído em SF 0,9% e AD, mas tem diluente próprio; 
 Infundir em 30 a 60 min; 
 Tempo de ação= 4 h 
 Refrigeração = 24 h 
 Incompatível: Anfotericina B, Fluconazol, dentre outros. 
 Apresentação do Imipenem: 
 Cada frasco de infusão intravenosa contém: 
 250 mg de imipenem e 250 mg de cilastatina sódica; 
 500 mg de imipenem e 500 mg de cilastatina sódica; 
 Cada sistema monovial intravenoso: 
 250 mg de imipenem e 250 mg de cilastatina sódica, ou 500 mg de imipenem e 500 
mg de cilastatina sódica; 
 Frasco - ampola para aplicação intramuscular: 
 500 mg de imipenem e 500 mg de cilastatina sódica, ou 750 mg de imipenem e 750 
mg de cilastatina sódica; 
 Indicação do Imipenem: 
 Infecções ósseas provocadas por Staphylococcus aureus, estreptococos do grupo D 
e Pseudomonasaeruginosa; 
 Endocardite bacteriana por Staphylococcus aureus; 
 Infecções do trato geniturinário por S. aureus, Escherichia coli, Klebsiellas, 
Proteus, Haemophilusvaginalis; 
 Infecções intra-abdominais provocadas por S. aureus, Escherichia coli, Klebsiellas, 
Pseudomonasaeruginosa, Enterobacter, Streptococcuspneumoniae; 
 Infecções cutâneas e de tecidos moles provocadas por S. aureus, E. coli, 
Klebsiellas, espécies de Enterobacter; 
 Efeitos Colaterais: 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
62 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 Erupção cutânea, urticária, prurido, sibilâncias, confusão. Raramente apresentam-
se: tonturas, náuseas, vômitos, cãibras, diarréias e cansaço ou debilidade não 
habituais; 
 
23.2.7 Anfotericina B 
 É um Antibiótico macrolídeo; 
 É a principal medicação antifúngica utilizada atualmente; 
 Diluído em SG 5%, SG 10%, e AD; 
 Não usar em solução salina; 
 Fotossensível; 
 Infundir de 2 a 6 horas; 
 Tempo de Ação = uso imediato; 
 Refrigeração = 7 dias 
 Incompatível: amicacina, ampicilina, dopamina, cloreto de potássio, vancomicina, 
midazolam, dentre outros. 
 A Anfotericina B lipossomal tem função igual à Anfotericina B, mas apresenta 
menos efeitos colaterais para os recém-nascidos. 
 
23.2.8 Metronidazol 
 Este antibiótico já vem pronto para uso; 
 Infundir numa vazão de 5ml/h; 
 Fotossensível; 
 Não refrigerar; 
 Incompatível: Dopamina, Meropenem dentre outros. 
 
 
Unidade 23 – Princípios Básicos da Antibioticoterapia 
 
63 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
23.3 ATENÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS 
PORQUE ELES SÃO NEFROTÓXICOS E OTOTÓXICOS 
 Respeitar o tempo de administração; 
 Observar sinais e sintomas apresentados durante e após a administração do ATB – 
reação adversa ou reação de hipersensibilidade. Comunicar imediatamente qualquer 
sinal diferente do normal; 
 Interações medicamentosas; 
 Alguns antibióticos são irritantes para veia – sinais de flebite são mais frequentes; 
 O peso é uma medida de grande importância visto que é a partir dele que as 
dosagens das medicações são definidas; 
 Ideal é que a nutrição parenteral seja usada em via exclusiva. Atentar para 
incompatibilidade com antibióticos. 
 
 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
64 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site 
www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual 
ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado. 
 
 
1. Foi prescrito SF 0,9% em um paciente desidratado em uma unidade de emergência a 60 
ml/h no entanto, a única bomba de infusão da unidade estava em uso. Nesse caso deve-
se infundir em equipo de gotas. Quantas gotas por minuto será? 
 
a. 10 gts/min 
b. 12 gts/min 
c. 20 gts/ min 
d. 22gts/min 
 
2. Uma criança com 7 Kg deverá fazer uso de um antibiótico cuja dose recomendada é de 
10 mg/Kg/dia, 2 vezes ao dia. Na unidade de Saúde, a apresentação disponível é de 100 
mg/ ml. A dose que deverá ser administrada em cada hora é de? 
 
a. 0,35 ml 
b. 0,45 ml 
c. 1,34 ml 
d. 0,85 ml 
 
Avaliação 
 
65 
Estematerial é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
3. Um paciente codem quadro de broncoespasmo foi prescrito 50 mg de Aminofilina. A 
medicação disponível na unidade é de 24 mg/ ml em cada ampola de 10 ml. A 
quantidade em ml que deverá ser administrada no paciente é de: 
 
a. 20,8 
b. 30,8 
c. 3,08 
d. 2,08 
 
4. Os antibióticos são potentes medicações utilizados em processos infecciosos. Dentre as 
medicações abaixo assinale a alternativa que não é antibiótico: 
 
a. Ampicilila 
b. Meropenem 
c. Dexametasona 
d. Imipenem 
 
5. A ocorrência do erro de medicações pode ser fatal ao paciente. As alternativas abaixo 
representam situações que desencadeiam erros de medicações, exceto: 
 
a. Atenção redobrada no preparo, diluição e administração de medicamentos. 
b. Excesso de atividades no trabalho. 
c. Uso inadequado: (Quando você não souber exatamente o que fazer não fazer nada é 
mais prudente). 
d. Desatenção no procedimento executado. 
 
6. As Bombas de Infusão Contínua (BIC) são aparelhos utilizados nas unidades 
hospitalares que reduz bastante o erro nos cálculos do gotejamento do soro. Elas devem 
ter características relevantes. Portanto com relação às bombas infusoras marque a 
alternativa errada: 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
66 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 
a. Ser de simples manuseio; 
b. Possuir bateria de curta duração e memória; 
c. Oferecer precisão na infusão do volume programado; 
d. Permitir pequenas velocidades de infusão; 
 
7. Qual o número de microgotas por minuto de uma solução cujo volume é 98 ml e o 
tempo previsto de infusão é de 4 horas? 
 
a. 2,45 mgts/min 
b. 24,5 mgts/min 
c. 34,5 mgts/min 
d. 44,4 mgts/ min 
 
8. A prescrição médica de um antibiótico foi modificada pelo plantonista de plantão para 
1,5 mg de ampicilina. Porém o hospital só possui ampola de 20 mg/ 2ml. Qual o valor 
será aspirado da ampola que seja equivalente a 1,5 mg? 
 
a. 1,15 
b. 1,05 
c. 0,15 
d. 1,02 
 
9. O estudo da Farmacologia revela que o fármaco/ medicação passa por diversos 
processos dentro do organismo. Este processo foram citados abaixo, portanto marque a 
alternativa errada. 
 
a. Absorção 
b. Envio 
Avaliação 
 
67 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
c. Distribuição 
d. Metabolismo 
 
10. Com relação aos cuidados no preparo, diluição e administração das medicações, 
marque a alternativa errada: 
 
a. Lavar as mãos antes e depois do preparo e administração dos medicamentos. 
b. Preparar o local (assepsia e desinfecção). 
c. Conferir os medicamentos conforme prescrição (nome, dose, apresentação 
farmacêutica e via de administração). 
d. Prepare os medicamentos com antecedência. O ideal é que estejam prontos bem 
antes da sua administração. 
 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
68 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda 
mais o seu conhecimento. 
 
 
BOYER, MJ. Cálculo de dosagem e preparação de medicamentos. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010. 
BRUNNER/SUDDARTH. Tratado Médico-Cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2010. 
CARPENITO, Lynda Jual. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. Porto Alegre: 
Artes Médicas Sul Ltda, 2010. 
CASSANI, S.H.B. A segurança do paciente e o paradoxo no uso de medicamentos. Rev. 
Bras. Enfermagem, 2005; 88 (1): 95-99. 
CIANCIARULLO, Tâmara Wanow. Instrumento Básicos para o cuidar: Um desafio 
para a qualidade da assistência, São Paulo: Atheneu, 2006. 
COREN/SP. 10 Passos para a Segurança do Paciente. Conselho Regional de 
Enfermagem do Estado de São Paulo. Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do 
Paciente - REBRAENSP- São Paulo, 2010. 
DESTRUTTI, A.B.C. B et AL. Cálculo e conceitos de farmacologia.8 ed. São Paulo: 
editora SENAC, 2004. 
Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem: 2007- 2008. Rio de 
Janeiro: EPUB, 2006. 
RESOLUÇÃO COFEN 311/2007.Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. 
RUIPÉREZ, Isidoro & LIORENTE, Paloma revisão técnica de Celina Castagnari Marra. 
Guia Prático de Enfermagem. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Intamericana do Brasil 
LTDA, 2008. 
SILVA d. S, M. T.; SILVA, S.R.L.P.T. Cálculo e administração de medicamento na 
enfermagem. 2 ed. São Paulo: Martinari, 2009. 
Referência 
 
69 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
SILVA, A.E.B. de C.; CASSIANI, S. H. de B; MIASSO, A. I.; OPITZ, S. P. Problemas na 
comunicação: uma possível causa de erro de medicações. Acta Paul. Enferm. V. 20, n. 3, 
p. 272-276, jul/set, 2007. 
 
Cálculo de Medicação em Enfermagem 
 
 
70 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial 
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quer nos contar o que achou do curso ou tirar alguma dúvida sobre o 
material? Envie um e-mail para contato@enfermagemadistancia.com.br 
para que possamos melhorar nossos cursos cada vez mais. 
 
Aguardamos seu contato. 
 
contato@enfermagemadistancia.com.br 
 
71 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
.
 
 
 GOSTOU 
DESTE CURSO? 
ACESSE MAIS NO 
WWW.ENFERMAGEMADISTANCIA.COM.BR 
CURSOS DE ATUALIZAÇÃO EM CURATIVOS, EMERGÊNCIAS, TRATAMENTOS NA 
UTI E OUTROS NA ÁREA DE ENFERMAGEM 
Este material é parte integrante do curso online "Cálculo de Medicação em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou 
divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). DRM Software Review
https://howtochoo.se/technology/how-to-choose-a-drm-software-for-documents/?utm_source=signature

Mais conteúdos dessa disciplina