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direito-ambiental-princípios-magistratura 2019

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É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
DIREITO AMBIENTAL
#MegeExtensivo
3 TURMA EXTENSIVA PARAMAGISTRATURA ESTADUAL
ª
Princípios do Direito Ambiental. 
(PONTO 2)
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Sumário
@ /cursomege @cursomege 99.98262-2200atendimento@mege.com.br
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ....................................................................................3
1. .....................................................................5DOUTRINA (RESUMO) E LEGISLAÇÃO
2. JURISPRUDÊNCIA ...................................................................................................13
3. QUESTÕES DE CONCURSOS ..................................................................................14
3.1 COMENTÁRIOS................................................................................................16
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
(Conforme Edital Mege)
DIREITO AMBIENTAL
Princípios do Direito Ambiental. 
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Edison Burlamaqui
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Nesta rodada, trataremos do tema “Princípios do Direito Ambiental”. Trata-se de tema 
de grande importância, sendo sempre cobrado em provas da magistratura. Adicionalmente, os 
princípios referentes ao Direito Ambiental também são de extrema relevância, pois funcionam 
como um “norte” para a legislação e para a jurisprudência. Dessa forma, sua compreensão 
auxilia na resolução de diversas questões.
Considerando que as questões elaboradas pelas bancas envolvendo o tema têm foco 
basicamente na doutrina e na legislação vigente (ainda que cobrada através de casos 
hipoté�cos), a análise doutrinária foi feita juntamente com a apresentação da legislação com a 
finalidade de facilitar a compreensão.
Bons estudos!
Edison Ponte Burlamaqui.
Apresentação
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1. DOUTRINA (RESUMO) E LEGISLAÇÃO
1.1. PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL
Função dos Princípios - Os princípios, em regra, são simples, de fácil compreensão e servem 
como norte para se entender a essência de fundamentos de determinados ramos do Direito, facilitando 
a construção do próprio ordenamento jurídico do referido ramo e a sua aplicação/u�lização.
De maneira geral, não há consenso da doutrina sobre os princípios de direito ambiental. 
Dessa forma, optamos por analisar aqueles com maior incidência em provas de concurso.
1.1.1. PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Tal princípio é considerado o principal entre aqueles que regem o direito ambiental e 
está fundamentado na ideia de: I) CRESCIMENTO ECONÔMICO; II) PRESERVAÇÃO AMBIENTAL; 
e III) EQUIDADE SOCIAL. Dessa forma, o desenvolvimento só poderá ser considerado 
sustentável quando observar esses três fundamentos de forma simultânea.
Princípio 04 - Declaração Rio (ECO/1992) - Para alcançar o desenvolvimento 
sustentável, a proteção ambiental cons�tuirá parte integrante do processo de desenvolvimento 
e não pode ser considerada isoladamente deste.
Ante o exposto, a proteção ambiental deve ser parte integrante do processo de 
desenvolvimento. Assim, O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É AQUELE QUE SATISFAZ AS 
NECESSIDADES PRESENTES, SEM COMPROMETER A CAPACIDADE DAS GERAÇÕES FUTURAS 
DE SUPRIR SUAS PRÓPRIAS NECESSIDADES.
Tal princípio é de extrema importância, pois as necessidades humanas são ilimitadas, 
mas os recursos ambientais não. Assim, deve-se ponderar o direito fundamental ao 
desenvolvimento econômico e o direito à preservação ambiental.
Importante ressaltar que esse princípio não possui apenas uma vertente ambiental, 
mas também uma acepção social (equidade social), posto que a Cons�tuição tem como um de 
seus obje�vos o desenvolvimento social dos povos (erradicação da pobreza) através da justa 
repar�ção das riquezas.
Antropocentrismo ou Ecocentrismo:
Definição Clássica:
- Antropocentrismo – A visão antropocêntrica tradicional caracteriza-se pela 
preocupação única e exclusiva com o bem-estar do ser humano.
- Ecocentrismo (biocentrismo) – Esta visão considera o ser humano apenas como mais 
um integrante do ecossistema, no qual a fauna e a flora são merecedoras de especial 
proteção, devendo ter direitos semelhantes ao ser humano. 
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Definição Moderna:
- Antropocentrismo U�litarista – Considera a natureza como principal fonte de 
recursos para atender as necessidades do ser humano.
- Antropocentrismo Protecionista (adotada pela CF/88) – Tem a natureza como um 
bem cole�vo essencial que deve ser preservado como garan�a da sobrevivência e do 
bem-estar do homem. Dessa forma, impõe-se um equilíbrio entre as a�vidades 
humanas e a proteção ao meio ambiente.
- Ecocentrismo – Entende que a natureza pertence a todos os seres vivos, exigindo 
ações de extrema cautela em relação à proteção dos recursos naturais.
O STF (ADI 3.540-MC) já se manifestou no sen�do de que “o princípio do 
desenvolvimento sustentável, além de impregnado de caráter eminentemente 
cons�tucional, encontra suporte legi�mador em compromissos internacionais assumidos 
pelo Estado brasileiro e representa fator de obtenção do justo equilíbrio entre as exigências 
da economia e as da ecologia, subordinada, no entanto, a invocação desse postulado, quando 
ocorrente situação de conflito entre valores cons�tucionais relevantes, a uma condição 
inafastável, cuja observância não comprometa nem esvazie o conteúdo essencial de um dos 
mais significa�vos direitos fundamentais: o direito à preservação do meio ambiente, que 
traduz bem de uso comum da generalidade das pessoas, a ser resguardado em favor das 
presentes e futuras gerações”.
Por fim, deve-se ressaltar que o princípio do desenvolvimento sustentável tem 
aplicação direta aos recursos naturais renováveis (ex.: água, florestas, animais etc.) e indireta 
aos recursos naturais não renováveis (ex.: minérios). No caso de recursos não renováveis, sua 
u�lização deve ser racional e prolongada ao máximo, devendo, sempre que possível, ser 
subs�tuída pela u�lização de recursos renováveis.
1.1.2. PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO
Segundo esse princípio, quando já se tem base cien�fica para previsão dos impactos 
ambientais nega�vos decorrentes de determinada a�vidade lesiva ao meio ambiente, devem 
ser impostas ao empreendedor algumas condições em sua atuação para mi�gar ou impedir os 
prejuízos. 
Dessa forma, na aplicação desse princípio, verifica-se UM RISCO CERTO, CONHECIDO, 
CONCRETO, JÁ SE SABENDO A EXTENSÃO E A NATUREZA DOS DANOS AMBIENTAIS, ou seja, o 
risco é certo, e o perigo é concreto. 
Exemplo de Aplicação - Exigência de estudo ambiental para o licenciamento de 
a�vidade apta a causar degradação ao ambiente.
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1.1.3. PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO
Segundo esse princípio,quando houver possibilidade de danos graves ao meio 
ambiente, a mera ausência de absoluta certeza cien�fica não deve ser u�lizada como razão 
para postergar medidas no intuito de evitar a degradação ambiental. 
Princípio 15 - Declaração Rio (ECO/1992) - Com o fim de proteger o meio ambiente, o 
princípio da precaução deverá ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas 
capacidades. Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza 
cien�fica absoluta não será u�lizada como razão para o adiamento de medidas 
economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental.
Dessa forma, se um empreendimento puder causar danos ambientais graves, mas não se 
tem absoluta certeza cien�fica quanto a esses danos, o empreendedor deverá adotar medidas de 
precaução para mi�gar ou impedir eventuais danos ambientais para a população. Em casos 
extremos, é possível, inclusive, que o Poder Público impeça a realização do empreendimento até 
que a ciência evolua, para que se possa analisar a real natureza e extensão dos danos ambientais.
Ante o exposto, há uma ação antecipada em face de um risco desconhecido, ou seja, 
a incerteza cien�fica milita em favor do meio ambiente (in dubio pro natura).
Conforme a análise acima, na aplicação desse princípio, O RISCO AMBIENTAL É 
INCERTO, E O PERIGO É ABSTRATO, POTENCIAL.
Inversão do Ônus da Prova - O princípio da precaução fundamenta a possibilidade de 
inversão do ônus da prova nas demandas ambientais. Dessa forma, caberá ao suposto poluidor 
provar que sua a�vidade não acarretará danos ao meio ambiente.
Exemplos de Aplicação do Princípio da Precaução - Questões rela�vas ao uso de 
celulares e aos organismos gene�camente modificados.
Art. 1º da Lei 11.105/2005 (Lei de Biossegurança) - Esta Lei estabelece normas de 
segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cul�vo, a produção, a 
manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o 
armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio 
ambiente e o descarte de organismos gene�camente modificados – OGM e seus 
derivados, tendo como diretrizes o es�mulo ao avanço cien�fico na área de 
biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, 
e a observância do princípio da precaução para a proteção do meio ambiente.
1.1.4. PRINCÍPIO DO POLUIDOR-PAGADOR (OU RESPONSABILIDADE)
Segundo esse princípio, o poluidor deve responder pelos custos sociais da 
degradação causada por sua a�vidade, devendo esse valor ser agregado no custo produ�vo 
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da a�vidade. É a chamada internalização das externalidades nega�vas, a fim de evitar que os 
lucros sejam priva�zados e os prejuízos ambientais sejam socializados. 
Princípio 16 - Declaração Rio (ECO/1992) - As autoridades nacionais devem procurar 
promover a internacionalização dos custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, 
tendo em vista a abordagem segundo a qual o poluidor deve, em princípio, arcar com o custo da 
poluição, com a devida atenção ao interesse público e sem provocar distorções no comércio e 
nos inves�mentos internacionais.
Ressalta-se que esse princípio não cons�tui uma autorização para poluir. Na verdade, 
por esse princípio, o poluidor só pode degradar o meio ambiente dentro dos limites de 
tolerância previstos em lei, após o devido licenciamento.
Sob outra ó�ca, esse princípio também determina que todo aquele que causar dano 
ao meio ambiente será obrigado a repará-lo. Assim, ainda que a poluição esteja amparada por 
uma licença ambiental, caso aconteçam danos, o poluidor deverá repará-los.
Ante o exposto, CABERÁ AO POLUIDOR COMPENSAR OU REPARAR O DANO 
CAUSADO, COMO MEDIDA DE INTERNALIZAÇÃO DAS EXTERNALIDADES NEGATIVAS DA SUA 
ATIVIDADE POLUIDORA.
A Lei que fixa a Polí�ca Nacional do Meio Ambiente estabelece que o poluidor é obrigado, 
INDEPENDENTEMENTE DA EXISTÊNCIA DE CULPA, a indenizar ou a reparar os danos causados ao 
meio ambiente e a terceiros, afetados por sua a�vidade (Ar�go 14, §1º, da Lei 6.938/1981).
1.1.5. PRINCÍPIO DO PROTETOR-RECEBEDOR
Este princípio estabelece que, se por um lado, é preciso internalizar os danos 
ambientais a quem os causa (poluidor-pagador), é também necessário que sejam criados 
bene�cios em favor daqueles que protegem o meio ambiente, para fomentar e premiar essas 
inicia�vas (protetor-recebedor). Dessa forma, este princípio é outra face da moeda que 
consagra o princípio do poluidor-pagador.
Ante o exposto, há uma espécie de compensação pela prestação dos serviços 
ambientais em favor daqueles que atuam na defesa do meio ambiente, no intuito de se 
promover a chamada jus�ça ambiental.
1.1.6. PRINCÍPIO DO USUÁRIO-PAGADOR
Segundo esse princípio, as pessoas que se u�lizam dos recursos naturais escassos 
devem pagar pela sua u�lização, ainda que não haja poluição. 
Dessa forma, por esse princípio, a u�lização dos recursos naturais mais escassos deve 
ser cobrada na tenta�va de racionalizar sua u�lização, funcionando como medida educa�va 
para evitar o desperdício. 
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Ante o exposto, a cobrança pela u�lização de um recurso natural, ainda que sem 
poluição, consiste em aplicação do princípio do usuário-pagador.
1.1.7. PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS
É um princípio fundamental da República, devendo nortear as relações internacionais do 
Brasil (art. 4º, CF/88). Dessa forma, as nações devem cooperar entre si na busca pela proteção do 
meio ambiente, sobretudo porque os danos ambientais ultrapassam as divisas territoriais de um 
país.
1.1.8. PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE INTERGERACIONAL (OU EQUIDADE)
Para esse princípio, as gerações presentes devem preservar o meio ambiente para as 
gerações futuras. Assim, os recursos ambientais devem ser u�lizados de maneira racional, para 
que as futuras gerações também possam deles gozar.
Dessa forma, pode-se dizer o que o princípio do desenvolvimento sustentável busca 
realizar o princípio da solidariedade intergeracional. Assim, o direito ao desenvolvimento deve 
ser exercido de modo que as necessidades de desenvolvimento e de meio ambiente para as 
gerações presentes e futuras sejam atendidas equita�vamente.
Princípio 03 - Declaração Rio (ECO/1992) - O direito ao desenvolvimento deve ser 
exercido de modo a permi�r que sejam atendidas equita�vamente as necessidades de 
desenvolvimento e de meio ambiente das gerações presentes e futuras. 
1.1.9. PRINCÍPIO DA NATUREZA PÚBLICA (OU OBRIGATORIEDADE DA PROTEÇÃO AMBIENTAL)
Segundo esse princípio, o meio ambiente é um direito difuso, indispensável à vida, 
sendo a sua proteção um dever irrenunciável do Poder Público. Dessa forma, o Estado deve 
atuar como agente norma�vo (editando normas ambientais) e regulador (fiscalizando o 
cumprimento das normas) da ordem econômica ambiental.
Ante o exposto, o exercício do poder de polícia ambiental é vinculado (em regra), de 
modo que não há que se falar em conveniência e em oportunidade na escolha do melhor 
momento e maneira de sua exteriorização. O meio ambiente é indisponível e autônomo, mo�vo 
pelo qual não pode ser objeto de transação.1.1.10. PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA (OU PARTICIPAÇÃO POPULAR)
Segundo esse princípio, as pessoas possuem o direito de par�cipar a�vamente das 
decisões polí�cas ambientais, na medida em que os danos ambientais são transindividuais.
Princípio 10 - Declaração Rio (ECO/1992) - A melhor maneira de tratar as questões 
ambientais é assegurar a par�cipação, no nível apropriado, de todos os cidadãos interessados. 
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No nível nacional, cada indivíduo terá acesso adequado às informações rela�vas ao meio 
ambiente de que disponham as autoridades públicas, inclusive informações acerca de materiais 
e de a�vidades perigosas em suas comunidades, bem como a oportunidade de par�cipar dos 
processos decisórios. Os Estados irão facilitar e es�mular a conscien�zação e a par�cipação 
popular, colocando as informações à disposição de todos. Será proporcionado o acesso efe�vo a 
mecanismos judiciais e administra�vos, inclusive no que se refere à compensação e reparação 
de danos.
Exemplo de Aplicação - A necessidade de realização de audiências públicas em 
licenciamentos ambientais complexos; a consulta pública na criação de unidades de 
conservação; a ação popular; o direito de pe�ção etc.
1.1.11. PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIOAMBIENTAL DA PROPRIEDADE
Atualmente, fala-se em função socioambiental da propriedade. Isso porque um dos 
requisitos para que a propriedade rural cumpra sua função social é o respeito à legislação 
ambiental. No que tange à propriedade urbana, o requisito é respeitar o plano diretor, que, por 
sua vez, deverá necessariamente considerar a preservação ambiental (ex.: ins�tuição de áreas 
verdes).
A função social (socioambiental) não é apenas uma limitação ao exercício do direito de 
propriedade. Na verdade, é um atributo do direito de propriedade ao lado do uso, gozo, 
disposição e reivindicação. Fala-se, assim, em “ecologização” da propriedade.
O art. 1228, § 1º, CC/02 denota o caráter transversal do direito ambiental, que permeia 
todos os ramos jurídicos – “o direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as 
suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados (...), a flora, a fauna (...), 
bem como evitada a poluição do ar e das águas”. 
1.1.12. PRINCÍPIO DA INFORMAÇÃO
Este princípio é ligado ao princípio da par�cipação comunitária e também ao princípio 
da publicidade, que norteia a Administração Pública. Isso porque o acesso às informações é 
imprescindível para que a população par�cipe das decisões polí�cas ambientais.
Com base nesse princípio, os órgãos ambientais possuem obrigação de permi�r o 
acesso público aos documentos e aos processos administra�vos que tratem de matéria 
ambiental, devendo fornecer todas as informações necessárias e que estejam sob a sua 
guarda. Tal direito é conferido a qualquer cidadão, independentemente, em regra, da 
demonstração de interesse específico.
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11
ATENÇÃO!
1.1.13. PRINCÍPIO DO LIMITE
Tal princípio consiste no dever do Estado de editar e de efe�var normas jurídicas que 
ins�tuam padrões máximos de poluição, com a concepção de não afetar o equilíbrio 
ambiental e a saúde pública. O estabelecimento de padrões de qualidade, inclusive, é um dos 
instrumentos da Polí�ca Nacional do Meio Ambiente.
1.1.14. PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE COMUM, MAS DIFERENCIADA
Tal princípio tem feição ambiental internacional e decorre do princípio da isonomia. 
Segundo esse princípio, todas as nações são responsáveis pelo controle da poluição e pela 
busca da sustentabilidade.
Ressalta-se que os países poluidores devem adotar medidas mais drás�cas, pois são os 
principais responsáveis pela poluição.
1.1.15. OUTROS PRINCÍPIOS DE DIREITO AMBIENTAL
Princípio do Meio Ambiente Equilibrado → Estabelece que deve ser man�do um meio 
ambiente equilibrado, ou seja, sem alterações significa�vas provocadas pelo homem. Isso 
porque o meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito fundamental, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida.
Princípio do Direito à Sadia Qualidade de Vida → É uma evolução do direito à vida, ou 
seja, não basta ser assegurado o direito à vida, mas, sim, o direito a uma vida com qualidade, o 
que pressupõe condições ambientais dignas.
Princípio da Reparação Integral → É imprescindível que todos os danos causados ao 
meio ambiente, em sua integralidade, sejam restaurados ou compensados, o que ocorre 
através de responsabilidade civil obje�va no Brasil.
Princípio da Integração Ambiental → A proteção ambiental deve ser considerada na 
formulação e na aplicação das polí�cas públicas, dos planos, dos programas ou das a�vidades 
que possam causar impacto adverso no meio natural.
Princípio da Proibição do Retrocesso Ecológico → É vedado o recuo dos patamares 
legais de proteção ambiental, salvo em situações de calamidade.
Princípio do Progresso Ambiental → É dever do Estado revisar constantemente sua 
legislação ambiental com a finalidade de mantê-la sempre atualizada com a realidade.
Diversos princípios ambientais são citados expressamente no art. 6º da Lei nº 12.305/10 
(Polí�ca Nacional dos Resíduos Sólidos).
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LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.
Ins�tui a Polí�ca Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro 
de 1998; e dá outras providências.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS
Art. 6º São princípios da Polí�ca Nacional de Resíduos Sólidos:
I - a prevenção e a precaução;
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis 
ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;
IV - o desenvolvimento sustentável;
V - a ecoeficiência, mediante a compa�bilização entre o fornecimento, a preços 
compe��vos, de bens e serviços qualificados que sa�sfaçam as necessidades 
humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo 
de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação 
es�mada do planeta;
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e 
demais segmentos da sociedade;
VII - a responsabilidade compar�lhada pelo ciclo de vida dos produtos;
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reu�lizável e reciclável como um bem 
econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania;
IX - o respeito às diversidades locais e regionais;
X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.
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2. JURISPRUDÊNCIA
LEGITIMIDADE DOS LIMITES FIXADOS PELA LEI 11.934/2009
De acordo com o princípio da precaução, se existe uma desconfiança, um risco de que 
determinada a�vidade pode gerar um dano ambiental sério ou irreversível ao meio ambiente 
e à saúde humana, neste caso, a referida a�vidade deverá ser proibida ou restringida mesmo 
que ainda não exista uma certeza cien�fica de que ela é realmente perigosa.
No caso analisado pelo STJ, uma associação de moradores de São Paulo ajuizou ação civil pública 
pedindo que a concessionária de energia elétrica "Eletropaulo Metropolitana – Eletricidade de 
São Paulo S.A" fosse obrigada a reduzir o campo eletromagné�cona sua linha de transmissão 
localizada nas proximidades deste bairro. Segundo a parte autora os níveis do campo 
eletromagné�co poderiam causar danos à saúde humana e ao meio ambiente e pediu que a 
concessionária adotasse os mesmos parâmetros que são previstos na legislação da Suíça.
Entretanto, a Corte concluiu que, atualmente, não existem fundamentos fá�cos ou jurídicos a 
obrigar as concessionárias de energia elétrica a reduzir o campo eletromagné�co das linhas 
de transmissão de energia elétrica abaixo do patamar legal fixado pela ANEEL. STF. Plenário. 
RE 627189/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 8/6/2016 (repercussão geral) (Info 829).
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1. (TJ-SP – 2017 – VUNESP) Em relação ao 
princípio da precaução, é correto afirmar:
a) implica a ideia de um conhecimento completo 
sob os efeitos de determinada técnica – 
domínio cien�fico – sobre causas e efeitos de 
seu uso e, em razão do potencial lesivo já 
diagnos�cado, impõe que se evite a ocorrência 
desses danos já conhecidos.
b) o uso de técnicas e pesquisas de organismos 
gene�camente modificáveis não deve ser 
regulado pelo princípio da precaução e sim 
pelo princípio da prevenção.
c) foi aceito pela doutrina e jurisprudência 
bras i le i ras com o advento da Le i n° 
11.105/2005 quando foi explicitado no 
ordenamento jurídico.
d) obje�va regular o uso de técnicas sob as quais 
não há um domínio seguro de seus efeitos.
2. (TJ-SC – 2017 – FCC) O pagamento por serviços 
ambientais − PSA tem por fundamento 
a) a legislação estrangeira, não encontrando base 
no ordenamento jurídico brasileiro.
b) o princípio da solidariedade intergeracional.
c) o princípio do protetor-recebedor.
d) o princípio do usuário-pagador.
e) o princípio do poluidor-pagador.
3. (TJ-PB – 2015 – CESPE) A componente 
ambiental da definição de função social da 
p r o p r i e d a d e é u m d o s e l e m e n t o s 
fundamentais da sua configuração. No 
entanto, atualmente, a expressão mais 
adequada seria função socioambiental da 
propriedade. A esse respeito, tendo como 
base as normas jurídicas aplicáveis e a 
jurisprudência dos tribunais superiores, 
assinale a opção correta.
a) Para que novo adquirente de propriedade seja 
responsabilizado por danos causados nessa 
propriedade pelo an�go proprietário, é 
necessário que se demonstre o nexo de 
causalidade entre o causador do dano e o dano 
em si.
b) A área de propriedade com reserva legal, 
conservada e inscrita no cadastro ambiental 
rural, que exceder o mínimo legal exigido deverá 
cons�tuir servidão ambiental, implementada 
por meio de cota de reserva ambiental.
c) Conforme disposto no Código Florestal, os 
proprietários de imóveis rurais e urbanos em 
que seja ins�tuída uma reserva legal devem 
conser var o meio ambiente na área 
determinada pela lei.
d) O STF, ao interpretar a função social da 
propriedade, garante a preponderância dos 
critérios sociais e ambientais sobre o critério 
econômico no que concerne à desapropriação 
de imóveis rurais para fins de reforma agrária.
e) A função socioambiental da propriedade está 
prevista no Código Civil como um limite às 
faculdades do proprietário.
4. (TJ-SP – 2014 – VUNESP) O EIA – Estudo de 
Impacto Ambiental cons�tui-se em um dos 
mais importantes instrumentos de proteção 
ao meio ambiente. Sua existência encontra-se 
calcada no princípio:
a) da função socioambiental da propriedade.
b) da equidade intergeracional.
c) da prevenção.
d) do desenvolvimento sustentável.
5. (TJ-SP – 2014 – VUNESP) Novamente quanto 
ao tema dos princípios do Direito Ambiental, 
o que determina que aquele que se u�liza ou 
usufrui de algum recurso natural deve arcar 
3. QUESTÕES DE CONCURSOS
OBSERVAÇÕES: Ler os comentários somente após a tenta�va de resolução das questões sem consulta.
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com os custos necessários para possibilitar tal 
uso configura o princípio:
a) do usuário-pagador.
b) da função socioambiental da propriedade.
c) do poluidor-pagador.
d) do desenvolvimento sustentável.
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3.1 COMENTÁRIOS
1. D
ALTERNATIVA A: INCORRETA 
A asser�va narra na realidade o princípio da 
prevenção.
ALTERNATIVA B: INCORRETA 
Há incertezas cien�ficas quanto ao uso de 
técnicas e pesquisas ligadas a organismos 
gene�camente modificados e seus efeitos no 
meio ambiente. Dessa forma, aplica-se o 
Princípio da Precaução, como diretriz para a 
tomada de decisões nesses casos.
ALTERNATIVA C: INCORRETA 
A Declaração do Rio de Janeiro sobre o Meio 
Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 
1992, consagrou pioneiramente o princípio da 
precaução no âmbito internacional.
ALTERNATIVA D: CORRETA 
Apresentou o correto obje�vo do princípio da 
precaução.
2. C
Pelo princípio do protetor-recebedor o agente 
público ou privado que protege um bem natural 
em favor da comunidade, deve receber uma 
compensação financeira por tal serviço 
ambiental prestado. Serve, portanto, para 
implementar uma jus�ça econômica, valorizando 
os protetores da natureza ao tempo em que 
garante a sobrevivência do ecossistema.
Este princípio serve de fundamento para o PSA 
pelo fato de unir a proteção ambiental e ganhos 
econômicos para os protetores do meio ambiente, 
na medida em que conjuga jus�ça econômico-
ambiental e desenvolvimento sustentável. 
3. E
ALTERNATIVA A: INCORRETA 
Não é necessário que se demonstre o nexo de 
causalidade, pois a obrigação é propter rem.
ALTERNATIVA B: INCORRETA 
Art. 13, § 1º, do Código Florestal - No caso 
previsto no inciso I do caput, o proprietário ou 
possuidor de imóvel rural que man�ver Reserva 
Legal conservada e averbada em área superior 
aos percentuais exigidos no referido inciso 
PODERÁ ins�tuir servidão ambiental sobre a área 
excedente, nos termos da Lei nº 6.938, de 31 de 
agosto de 1981, e Cota de Reserva Ambiental.
ALTERNATIVA C: INCORRETA 
Art. 16 do Código Florestal - Poderá ser ins�tuído 
Reserva Legal em regime de condomínio ou 
cole�va entre propriedades RURAIS, respeitado o 
percentual previsto no art. 12 em relação a cada 
imóvel.
ALTERNATIVA D: INCORRETA 
O STF, ao interpretar a função social da 
propriedade, não garante a preponderância dos 
critérios sociais e ambientais sobre o critério 
econômico no que concerne à desapropriação de 
imóveis rurais para fins de reforma agrária. 
Ambos os critérios são levados em consideração, 
sem preponderância específica.
ALTERNATIVA E: CORRETA 
Art. 1.228, § 1º do CC - O direito de propriedade 
deve ser exercido em consonância com as suas 
finalidades econômicas e sociais e de modo que 
sejam preservados, de conformidade com o 
estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as 
belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o 
patrimônio histórico e ar�s�co, bem como 
evitada a poluição do ar e das águas.
4. C
Segundo o princípio da prevenção, quando já se 
tem base cien�fica para previsão dos impactos 
a m b i e n t a i s n e ga � v o s d e c o r r e n t e s d e 
determinada a�vidade lesiva ao meio ambiente, 
devem ser impostas ao empreendedor algumas 
condições em sua atuação para mi�gar ou 
impedir os prejuízos.
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Dessa forma, na aplicação desse princípio, 
verifica-se UM RISCO CERTO, CONHECIDO,CONCRETO, JÁ SE SABENDO A EXTENSÃO E A 
NATUREZA DOS DANOS AMBIENTAIS, ou seja, o 
risco é certo, e o perigo é concreto. 
Exemplo de Aplicação - Exigência de estudo 
ambiental para o licenciamento de a�vidade apta 
a causar degradação ao ambiente.
5. A
Segundo o princípio do usuário-pagador, as 
pessoas que se u�lizam dos recursos naturais 
escassos devem pagar pela sua u�lização, ainda 
que não haja poluição.
Dessa forma, por esse princípio, a u�lização dos 
recursos naturais mais escassos deve ser cobrada 
na tenta�va de racionalizar sua u�lização, 
funcionando como medida educa�va para evitar o 
desperdício.
Ante o exposto, a cobrança pela u�lização de um 
recurso natural, ainda que sem poluição, consiste 
em aplicação do princípio do usuário-pagador.
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