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RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO AMBIENTAL II 2 RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO AMBIENTAL II Relatório apresentado como requisito para avaliação do grau A para a disciplina de Diagnóstico Ambiental II . 3 RESUMO O presente projeto apresenta uma caracterização temática do município de Garavataí (RS), onde foram usadas ferramentas SIG, para a confecção do mapa de Uso e Cobertura do Solo para a disciplina de Diagnóstico Ambiental II (2014/2), tendo como objetivo capacitar o aluno a lidar, conciliar e interligar estudos prévios de uma determinada área , com a manipulação de Softwares se sensoriamento remoto (SPRING) e de computação gráfica (ArcGIS). . 4 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01: Mapa geológico do Estado do RS , fonte:KAUL, 1990, ADAPTADO Figura 02: Mapa de Localização da cidade ( Adaptado : metroplam nov/1999) Figura 03: Imagem Google Earth, com o marco de referência do município em destaque Figura 04– Fluxograma dos métodos aplicados Figura 05: CenaLandsat 5 TM, retângulo Envolvente da área de estudo composição 5(R)4(G)3(B). Figura 06: CenaLandsat 5 TM, retângulo Envolvente/Mascara da área de estudo composição 5(R)4(G)3(B) Figura 07: Similaridade 8 e área 16 Figura 08 :Similaridade 10 área 16 Figura 09 :Similaridade 15 área 16 Figura 10 :Similaridade 20 área 16 Figura 11: Aplicação da melhor similaridade na imagem usada pra confecção do mapa de Uso e Cobertura do Solo. Figura 12: Mapa de Uso e Cobertura do solo LISTA DE TABELAS Tabela 01 – Características das bandas do satélite Landsat 5, sensor TM. (Fonte: ENGESAT) Tabela 02 – Tabela dos experimentos realizados na segmentação. Tabela 03: Tabela de confusão Tabela 04: Legenda das siglas da tabela 03 5 LISTA DE ABREVIATURAS LANDSAT - Land Remote Sensing Satellite RS – Rio Grande do Sul IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia Estatistica SIG - Sistema de Informações Geográficas TM - Tematic Mapper ArcGIS - Grupo de programas informáticos ArcReader, ArcView, ArcEditor , ArcInfo. SPRING - Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=ArcReader&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/ArcView http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=ArcEditor&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=ArcInfo&action=edit&redlink=1 SUMÁRIO 1. Introdução..........................................................................................6 2. CARTOGRAFIA DIGITAL E GEOLOGIA..........................................6 2.1 GEOPROCESSAMENTO...........................................................6 2.2 GEOLOGIA REGIONAL..............................................................7 2.3 LOCALIZAÇÃO...........................................................................7 3. ANALISE AMBIENTAL.....................................................................8 3.1 OBJETIVO..................................................................................9 3.2 ESTUDO PRÉVIO ÁREA............................................................9 4. GEOPROCESSAMENTO..................................................................10 4.1 DESCRIÇÃO E LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO..........10 4.2 MATERIAL..................................................................................10 4.3 MÉTODOS...................................................................................12 4.3.1 SELEÇÃO E AQUISIÇÃO DE DADOS REMOTOS..................14 4.3.2 CRIAÇÃO DO BANCO DE DADOS GEOGRÁFICOS E DO PROJETO 4.3.3 CONFECÇÃO DO MAPA DE USO E COBERTURA DO SOLO 4.3.3.1 SEGMENTAÇÃO DA IMAGEM DE SATÉLITE 4.3.3.2 CLASSIFICAÇÃO DA IMAGEM DE SATÉLITE 4.3.3.3 MAPEAMENTO DOS TEMAS 4.3.3.4 ANÁLISE QUALITATIVA 5. CONCLUSÃO....................................................................................23 REFERÊNCIAS 7 1 INTRODUÇÃO O presente relatório foi elaborado nas aulas da disciplina de Diagnóstico Ambiental II, tendo como finalidade descrever e mostrar como foi feito o tratamento das imagens multespectrais TM (Thematic Mapper) do Satélite LANDSAT 5 ,da órbita 221e ponto 81 do municipio de Gravataí, e a confecção de mapas de uso e cobertura do solo , tendo como finalidade fazer um estudo da cidade onde será levado em conta princípios de Cartografia digital, Geologia, Geomorfologia e Análise ambiental . 2. CARTOGRAFIA DIGITAL E GEOLOGIA A Cartografia é responsável pela representação do espaço físico temporal, realizada através da elaboração de documentos cartográficos formados por Bases de Dados Espaciais que requer uma seleção prévia e a definição dos objetos que irão compor tal representação, assim como a simplificação dos dados espaciais e generalizações cartográficas componentes da mesma (CORREIA e SÁ, 2010). 2.1 GEOPROCESSAMENTO A cartografia digital, ferramenta do geoprocessamento, vem se difundindo no meio técnico-científico por sua cada vez mais. O Sistema de Informações Geográficas (SIG),tem uma grande aplicabilidade, possibilitando análises, testes e avaliações do ambiente a ser trabalhado. Utilizando uma das técnicas de geoprocessamento pode-se obter o mapa de Uso e cobertura do solo , aplicado nesse projeto 2.2 GEOLOGIA REGIONAL A área estudada está inserida na Província Costeira do Rio Grande do Sul, sendo esta formada por três diferentes conjuntos geológicos: embasamento da Bacia de Pelotas, Bacia de Pelotas e os sedimentos de posteriores não litificados. O Embasamento da Bacia de Pelotas é constituído pelo complexo cristalino pré- cambriano e sequências sedimentares e vulcânicas, Paleozóicas e Mesozóicas da 8 Bacia do Paraná, onde passou por vários eventos tectônicos no decorrer do Cretáceo, onde ocorreu o separamento do continente e dando origem ao Oceano Atlântico. A bacia de Pelotas é receptora dos sedimentos clásticos (cascalho, areia e lama) de zonas vizinhas com maior altitude, com espessura de mais de 5 mil metros. Figura 01: Mapa geológico do Estado do RS , fonte:KAUL, 1990, ADAPTADO 2.3 LOCALIZAÇÃO A área de estudo pertence à microrregião de Porto Alegre, pertencente ao estado do Rio Grande do Sul. Gravataí localiza-se à norte da Capital , distando desta, aproximadamente, 23 km. O município. Tem uma área total de 497 km², sendo que 121 km² são de área urbana e 376km² de área rural. É subdividido em cinco distritos: Barro Vermelho, Ipiranga, Itacolomi, Morungava e a sede (Gravataí). Segundo o último Censo Demográfico IBGE (2010), a população total do município era de 255,660 habitantes, com densidade demográfica da ordem de 551,58 habitantes/km². 9 A cidade está inserida na bacia hidrográfica do rio Gravataí , onde está, representa cerca de 2,6% da área da bacia hidrográfica do Guaíba, estendendo-se desde Porto Alegre e delta do Rio Jacuí a oeste, zona de lagunas da costa do Atlântico a leste, a norte faz divisa com a bacia hidrográfica do Rio dos Sinos e ao sul com os banhados e arroios que escoam para a laguna dos patos (Salomoni, 2004) Figura 02: Mapa de Localização da cidade ( Adaptado : metroplam nov/1999) 3 ANÁLISE AMBIENTAL A análise ambiental , serve para estudar um ambiente com o intuito de impactos no meio natural e identificar possíveis oportunidades de desenvolvimento sustentável na região. O trabalho realizado na Cidade de Gravataí, tem como objetivo averiguar onde há situações de maior impacto ao meio ambiente, fazendo disso um direcionamento para o trabalho. 3.1 OBJETIVO Partindo de um estudo prévio sobre o zoneamento, ocupação urbana, agrícola e industrial, assim como a geologia, hidrografiae geomorfologia, a fim de identificar 10 uso e ocupação do solo , manutenção de fauna e vegetação nativa , recursos naturais e consumo humano , foi possível criar um banco de dados que serve como base para o diagnóstico ambiental do município. O levantamento desses dados foram baseados em estudos prévios feitos pela a secretária do meio ambiente da prefeitura de Gravataí, que foram usados como subsidio para a realização desse trabalho. 3.2 ESTUDO PRÉVIO DA ÁREA A cidade apresenta uma vegetação típica de Mata Atlântica, onde ocorre formações pioneiras onde predomina espécies arbustivas e arbóreas; Floresta Estacional Semidecidual, Vegetação secundária , agricultura onde predomina o cultivo de arroz e pomares ; reflorestamento que está sob a forma de plantios homogêneos de eucalipto (Eucalyptus sp.) e acácia-negra (Acacia mearnsii) e vegetação urbana. Quanto ao tipo e uso do solo , a região possuei terras moderadamente boas para cultivo com solos Podzolico Vermelho-Amarelo, solos da unidade Terra Roxa Estruturada e alguns solos hidromórficos, como Planossolos e Gleis. Segundo o plano ambiental I do município esses tipos de solos ocupam uma área de 347,93 km2 do Município de Gravataí, equivalentes a 74,7 % do território. Gravatai tem duas estações bem definidas, verões quentes e invernos frios, segundo a classificação de Köppen a cidade apresenta um clima Subtropical .O Município apresenta domínios geomorfológicos diferenciados. São eles : Domínio Depósitos Sedimentares, Domínio Bacias e Coberturas Sedimentares e Embasamentos em Estilos Complexos, associados às respectivas regiões, domínios e unidades geomorfológicas descritos por IBGE (1986) . O Município se localiza sobre a planície do Rio Gravataí, avança pela Depressão Central e atinge os primeiro patamares da Serra Geral. Sua principal bacia hidrográfica é do rio Gravataí e ocupa também, a noroeste, a bacia do Rio dos Sinos, representada pe la sub-bacia do alto arroio Sapucaia. Possuindo uma área de 2.200km² a sub-bacia hidrográfica do Rio Gravataí conta com três diferentes tipos de comportamento hidráulico: Nascente, Banhado Grande e o próprio Rio Gravataí. As nascentes estão localizadas em áreas de declividade acentuada no divisor de águas na porção norte da bacia, que tem sua vazão despejada no Banhado Grande, este último é o controlador da vazão da bacia, onde http://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_clim%C3%A1tica_de_K%C3%B6ppen-Geiger 11 a maior porção da área é usada como plantação de arroz. O Rio Gravataí tem extensão de 34 km iniciando no Passo dos Negros chegando até o delta do Rio Jacuí 4.GEOPROCESSAMENTO O sistema de geoprocessamento é um conjunto de tecnologias voltado ao processamento de dados georeferênciados, desde sua coleta até o tratamento e geração de informações específicas, que serão usados em mapas, relatórios, gerenciamento, manipulação e análise. As atividade que envolvem esse tipo de sistema são executadas pelo o Sistema de Informação Cartográfica(SIG) que processa dados gráficos e não gráficos, com ênfase em análises espaciais e modelagens da superfície. 4.1 DESCRIÇÃO E LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO Gravataí esta situada na Região Metropolitana de Porto Alegre. A cidade possui uma área total de 497,82 km². A sede do Município se localiza na porção sudoeste e está conurbada com a sede do Município de Cachoeirinha. Figura 03: Imagem Google Earth, com o marco de referência do município em destaque. 4.2 MATERIAL O Sistema de informação geográfica(SIG) utilizado para o desenvolvimento do projeto foi o SPRING (Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas), esse software utilizado para o processamento 12 de imagens foi o SPRING (Sistema de Processamento de Imagens Georeferenciadas) esse software foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)/Divisão de Processamento de Imagens (DPI), com a participação da EMBRAPA/CNPTIA, IBM Brasil, TECGRAF, PETROBRAS/CENPES, K2 Sistemas, entre outros. O SPRING é classificado como um SIG (Sistema de Informação Geográfica), tendo como função o processamento de imagens, análise espacial, construção de modelos numéricos de terreno e de construção e consulta de banco de dados espaciais. O programa é aplicado em estudos relacionados as áreas de agricultura, gestão ambiental, geografia, geologia, planejamento e urbano entre outras. O satélite utilizado para o desenvolvimento do estudo foi o Landsat 5 da órbita 221e ponto 81 , sensor TM. As bandas utilizadas para o trabalho foram a 3, 4 e 5. Nessas bandas, temos algumas características específicas, como: aracteristica das Bandas 3, 4 e 5. Banda Espectral Resol ução Espacial Reso lução Tempora l Resol ução Espectral (µm) Resoluç ão Radiomé trica (B3) VERMELHO 30 metros 16 dias 0.63 – 0.69 8 bits (B4) INFRAVERME LHO PRÓXIMO 0.76 – 0.90 (B5) INFRAVERMELHO MÉDIO 1.55 – 1.75 Tabela 01 – Características das bandas do satélite Landsat 5, sensor TM. (Fonte: ENGESAT) 13 4.3 MÉTODOS Figura 04– Fluxograma dos métodos aplicados O fluxograma representa as etapas da metodologia aplicada nesse trabalho, onde primeiramente foi dado ao projeto um Local, Nome e feita a escolha do Georreferenciador para o Banco de Dados (SPRING). Após, criamos outro projeto dentro do nosso banco geográfico. Na sequencia, foi dado um nome ao Projeto e definidas as projeções, resultando no “Projeto Gravatai”, gerado dentro do banco de dados. As imagens multespectrais utilizadas nesse trabalho foram obtidas pelo o Mapeador Temático – TM (Thematic Mapper) do Satélite LANDSAT 5 ,da órbita 221e ponto 81 disponibilizadas gratuitamente, através do catálogo de imagens de satélites do INPE com data de passagem de 28 de novembro de 2011, adquiridas no dia 13 de março de 2014, nas quais foi aplicado o georreferenciamento, gerando as Bandas 3, 4 e 5 registradas. Na etapa de segmentação, foi inserida imagens com registro, das bandas 3, 4 e 5, e obtido ao final do processo, as segmentações de similaridade 20 e área 16,similaridade 15 e área 16, similaridade 10 e área 16. 14 Depois de uma analise qualitativa, foi utilizada a melhor imagem segmentada para a classificação(similaridade 15 e área 16). A partir dessa classificação foi gerado o mapa de uso e cobertura do solo e por fim, , feita a análise qualitativa e a análise quantitativa do mapa. 4.3.1 SELEÇÃO E AQUISIÇÃO DE DADOS REMOTOS Para o processamento de imagens foram utilizadas imagens multiespectrais, do satélite LANDSAT – 5 , que tem como principal objetivo o mapeamento multiespectral em alta resolução da terra. Os dois principais instrumentos imageadores do Landsat 5 são: (MSS) Multispectral Scanner e (TM) Thematic Mapper. O sensor TM possuia 7 bandas, cada uma representando uma faixa do espectro eletromagnético. As bandas 1,2,3,4,5 e 7 possuem 30 m de resolução geométrica e a banda 6, possui resolução de 120 m com resolução espectral variando para cada banda, Banda 1 (Azul) 0.45 – 0.52 µm; Banda 2(Verde) 0.50 – 0.60 µm; Banda 3(Vermelho) 0.63 - 0.69 µm; Banda 4(I. próximo) 0.76 – 0.90 µm; Banda 5(I. médio) 1.55 – 1.75 µm; Banda 6(I. termal) 10.4 – 12.5 µm; Banda 7(I. médio) 2.08 – 2.35µm.. Todas as possuem resolução temporal de 16 dias, a faixa imageada corresponde a uma área de 185 km e uma resolução radiométrica de 8 bits. A escolha das bandas utilizadas para o processamento de imagens foram selecionadas levanto em conta os alvos que apresentam maior visibilidade e importância na região, levando em conta essas aspectos , as bandas que teriam maior aproveitamento para o estudo da área a ser abordada seriam: • Banda 3: As áreas de vegetação densa e uniforme representadas pela a cor verdeapresentam uma grande absorção, permitindo uma diferenciação entre as áreas ocupadas com vegetação rasteira, solo exposto ,áreas urbanas e regiões onde a cobertura vegetal é constituída por campo, cerrado e floresta. Essa banda permite analisar a variação litológica de acordo com o contraste que as diferentes áreas apresentam, sendo mais utilizada para delimitar mancha urbana e áreas agrícolas. 15 • Banda 4: essa banda permite o mapeamento da rede de drenagem e delineamento de corpos de água que apresentam uma coloração escura. Devido a sensibilidade na diferenciação de cores em relação á morfologia do terreno, essa banda permite a obtenção de informações sobre Geomorfologia, Solos ,Geologia e mapeamento de feições geológicas e estruturais. Serve para separar e mapear áreas ocupadas com pinus e eucalipto. • Banda 5 : Essa banda apresenta sensibilidade ao teor de umidade das plantas onde é possível notar se área passa por algum estresse na vegetação causado pelo o desequilíbrio hídrico. 4.3.2 CRIAÇÃO DO BANCO DE DADOS GEOGRÁFICOS E DO PROJETO Para a criação do banco de dados no SPRING foram utilizadas as imagens das bandas 3,4 e 5, foram escolhidas conforme os critérios já mencionados no item 2.2 , para a criação do banco de dados, em uma pasta nomeada TarcianaCruz ,que foi conectada ao software SPRING, versão 5.2.3, através da criação do banco de dados, nomeado RS_TarcianaCruz_2014 ( Arquivo - Banco de Dados- Escolha o diretório). Feita a criação do banco de dados , o projeto nomeado com GRAVATAÍ, foi ativado (Arquivo / Projeto / Projeto / Projeção escolhida UTM; DATUM WGS-84 zona 22S;) Foi realizado dois recortes da cena LANDSAT 5 TM, a primeira utilizou o retângulo envolvente de coordenadas coordenadas 506729,75 E /6692494.36 S- canto superior direito e 485226,32 E/ 6684964.74 S- canto inferior esquerdo , ( Ferramentas/Recortar Plano de Informação. Escolher: Retângulo Envolvente /Retângulo Envolvente, novamente /Cursor: não / Coordenadas planas / Digitar as coordenadas / Hemisfério sul / Executar ) ao retornar para a janela anterior, escolhe- se categoria CAT_Imagem e digita-se REC (na caixa de texto), executa e fecha. Outro recorte foi utilizando o shape do limite do município exportado do Arc Gis/ ArcMap 10.2.2 como marcará para fazer o recorte. 16 Figura 05: CenaLandsat 5 TM, retângulo Envolvente da área de estudo composição 5(R)4(G)3(B) Figura 06: CenaLandsat 5 TM, retângulo Envolvente/Mascara da área de estudo composição 5(R)4(G)3(B) 17 4.3.3 CONFECÇÃO DO MAPA DE USO E COBERTURA DO SOLO A confecção do mapa de uso e cobertura do solo tem, viabiliza a interpretação, análise e registro de informações da região estudada .A interpretação do mapa, possibilita a construção de indicadores ambientais para que se possa fazer avaliações e análises de impacto ambiental. O mapa confeccionado consistiu no agrupamento de classes temáticas, como tipo de vegetação, uso e ocupação de área e distribuição geográfica. O mapa de uso e cobertura do solo confeccionado partiu da segmentação com similaridade 15 e área 16 , da classificação das bandas 3, 4 e 5, das imagens do satélite Landsat-TM. Primeiro foi realizada a segmentação e a classificação, possibilitando o mapeamento da área. Foi gerado um mapa de uso e cobertura do solo, onde foi adotada uma legenda que classificoua as áreas em : • Área Urbana: regiões com pouca ou nenhuma cobertura vegetal, onde é possível identificar o urbanismo. Vias e estradas estão incluídas; • Vegetação Densa: regiões com muita cobertura vegetal, principalmente indicando delimitações de leitos de rios; • Vegetação Rasteira: regiões com moderada cobertura vegetal, incluindo áreas de pastagens e plantações; • Corpos D’Água: rios, lagos e açudes estão incluídos nesta parte da legenda, assim como campos alagados para a plantação de arroz; • Solo Exposto: áreas aradas e de atividades de escavação e remoção de atributos minerais e rochosos. • Nuvem. • Sombra. • Desconhecido. 4.3.3.1 SEGMENTAÇÃO DA IMAGEM DE SATÉLITE A segmentação é um processo automático , que faz um agrupamento de dados que subdividir numa imagem regiões homogêneas, considerando algumas de suas características intrínsecas, que nada mais são que pixels que apresentam similaridade . 18 O segmentador utilizado na confecção do mapa foi “Crescimento de Regiões”, que é um processo que rotula cada pixel como uma região distinta e calcula o critério de similaridade para cada par de regiões adjacente, depois divide-se a imagem em um conjunto de sub-imagens e, realiza-se a união entre elas, segundo um limiar de agregação definidos. Os parâmetros adotados no segmentador foram o de “Similaridade” e “Área”. Onde foram feitos teste para definir qual seria o melhor parâmetro adotado, foram eles : Tabela 02 – Tabela dos experimentos realizados na segmentação. SEG SIMILARIDADE ÁREA CLASSIFICAÇ ÃO 1 30 16 Ruim 2 20 16 Regular 3 15 16 Otimo 4 10 16 Bom 5 8 16 Bom 19 Figura 07: Similaridade 8 e área 16 Figura 08 :Similaridade 10 área 16 Figura 09: Similaridade 20 área 16 20 Figura 10: Similaridade 15 área 16 Figura 11: Aplicação da melhor similaridade na imagem usada pra confecção do mapa de Uso e Cobertura do Solo. 21 4.3.3.2 CLASSIFICAÇÃO DA IMAGEM DE SATÉLITE A classificação de imagens de satélite é dada pelo processo de atribuição de pixels às classes pré-estabelecidas. Com a comparação de um pixel com outro, de identidade conhecida, é possível juntar as refletâncias espectrais semelhante em classes mais ou menos homogêneas. A classificação das imagens de satélite agrupa os pixel semelhantes e os apresenta em uma cor, que depois é atribuída para uma das classes da legenda adotada. O classificador utilizado foi o “Isoseg”, que classifica agrupando dados não supervisionados, e aplica sobre as regiões caracterizadas pelos atributos, estatísticas de média e matriz de covariância e área. A classificação foi gerada com 95%de limiar de aceitação e 5 de iteração, gerou classes de acordo com a semelhança entre os pixels. Figura 12: Mapa de Uso e Cobertura do solo 22 4.3.3.3 MAPEAMENTO DOS TEMAS O mapeamento tem a função de associar as classes temáticas ao real significado que ela tem no campo.A geração de classes temáticas pelo classificador possibilita o mapeamento temático que permite transformar a imagem classificada (categoria Imagem) para um mapa temático raster (categoria Temático). Em Arquivo>Modelo de Dados, criamos o mapa de uso e cobertura do solo. Damos o nome, escolhendo a categoria Temático>Criar>Executar. Depois de criadas as classes (legenda) para o mapa de uso e cobertura do solo, elas se tornarão a legenda e a base para a classificação dos temas. Com a classificação selecionada, em Imagem>Mapeamento para Classes, se faz a atribuição dos temas para as classes criadas nos mapas de uso e cobertura do solo. 4.3.3.4 ANÁLISE QUALITATIVA Nesta etapa do trabalho é realizada a análise qualitativa e quantitativa, dos mapas de uso e cobertura do solo, gerados. Apurado e analisado os possíveis acertos e erros na etapa do mapeamento das classes, verificou se ouve confusão no apontamento de classes para o seu real. A partir dessa análise , foi verificada a qualidade do mapa confeccionado. Para a realização desta análise foram gerados 30 pontos cadastrais no mapa de composição colorida R(5)G(4)B(3), que depois foram sobrepostos esses no mapa de uso e cobertura do solo, e assim possibilitou a geração de uma tabela de confusão feita a partir das análises, onde percebe-se quea classificação que apresentou maior confusão foi o solo exposto, que se assemelhou com a vegetação rasteira e área urbana, e a classificação que teve mais similaridade com o real e o mapa foram os corpos d’água. 23 VD VR SE A AU CA TOTAL VD 24 4 0 0 0 2 24 VR 4 20 6 0 0 0 20 SE 1 6 16 5 2 0 16 A 1 1 5 2 1 2 0 21 AU 0 0 2 2 26 0 26 CA 2 0 0 0 0 28 28 Tabela 03: Tabela de confusão V D Vegetação densa V R Vegetação rasteira S E Solo exposto A A Agricultura A U Área Urbana C A Corpos d’água Tabela 04: Legenda das siglas da tabela 03 24 5. CONCLUSÃO O presente trabalho tratou de analisar o uso e cobertura do solo no município de Gravatai, o mapa mostrou as áreas de ocupação onde pode-se verificar principalmente nas áreas de agricultura e em parte da área de ocupação humana que ocorre um uso indevido da área. Nas áreas na região ao sul próxima do rio, sendo áreas de banhado e próxima as nascentes ocorre uso indevido do solo , devido a sua baixa declividade sendo considerada áreas de risco e nas nascentes APPs. Por fim, é importante considerar que este trabalho deve ter continuidade no sentido de se obter mais dados bem como trabalhar com diferentes graus de similaridade para dar uma maior consistência nos resultados avaliativos da classificação, pois quanto maior o número de amostras e os testes de similaridade provavelmente melhor a coerência dos dados. 25 REFERÊNCIA DEPARTAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS DA SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE – DRH/SEMA - Processo de Planejamento na Bacia do Rio Gravataí: Plano de Bacia, 2011. Disponível em: <http://www.planogravatai.com.br/RT1.pdf >Acesso em : 15 de outubro 2014.. FEPAM- Fundação estadual de proteção ambiental. Cargas Poluidoras Lançadas nos Corpos Hídricos do Estado do RS, 1997 . Disponível em:< http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/qualidade_gravatai%5Cgravatai.asp > Acesso em : 15 de outubro 2014. FMMA - Fundação Municipal de Meio Ambiente. Plano ambiental volume I, II, III e IV do município de Gravataí, 2005. Disponível em: <gravatai.atende.net/#!/tipo/pagina/valor/28.> Acesso em : 16 de outubro 2014. JORGE AMARO & EQUIPE - Recursos Hídricos : Bacias Hidrográficas , 2009 Disponível em: http://www.jorgeamaro.com.br/recursoshidricos.htm. Acesso em : 15 de outubro 2014. PICCOLI, Ada Sílvia Beltrã. Et al V-075 - Plano da bacia hidrográfica do rio Gravataí – RS, Caxias do Sul: Metroplan, 2000. Disponível em:<www.bvsde.paho.org/bvsaidis/caliagua/v-075.pdf > Acesso em : 12 de outubro 2014. http://www.planogravatai.com.br/RT1.pdf http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/qualidade_gravatai%5Cgravatai.asp https://gravatai.atende.net/#!/tipo/pagina/valor/28 http://www.jorgeamaro.com.br/recursoshidricos.htm http://www.bvsde.paho.org/bvsaidis/caliagua/v-075.pdf
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