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ETEC CÔNEGO JOSÉ BENTO BANCADA 1 TURMA A Amanda Christine Beatriz Nunes Brenda Carvalho Danielle Souza Reações Termoquímicas Jacareí/SP 2020 Amanda Christine Beatriz Nunes Brenda Carvalho Danielle Souza Reações Termoquímicas O relatório a seguir estará se tratando sobre as reações termoquímicas por abordagem remota do assunto da escola ETEC Cônego José Bento, na plataforma Microsoft Teams. A utilização desse relatório será para apresenta de forma clara a aplicação laboratorial das reações exotérmicas e endotérmicas por observação em vídeos educativos. Jacareí/SP 2020 Sumário 0.OBJETIVOS 4 1.INTRODUÇÃO TEÓRICA 5 1.2 Calor de dissolução: 5 1.3 Processos endotérmicos: 6 1.4 Processos exotérmicos: 7 2.MATERIAIS 8 3.REAGENTES 9 4.FISPQ DOS REAGENTES 10 5. PROCEDIMENTO 14 5.1-Exotermica 14 5.2-Endotermica 14 6.RESULTADOS 15 6.1-Exotérmica 15 6.2- Endotérmica 15 7.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 16 8.CONCLUSÃO 17 9.REFERÊNCIA 18 0.OBJETIVOS Observação das reações exotérmicas, endotérmicas e entalpia, em 4 experimentos diferentes 1.INTRODUÇÃO TEÓRICA Entalpia é a quantidade de energia em uma determinada reação, podemos calcular o calor de um sistema através da variação de entalpia (∆H). A variação da Entalpia está na diferença entre a entalpia dos produtos e a dos reagentes, sendo assim, o calor de uma reação corresponde ao calor liberado ou absorvido em uma reação, e é simbolizado por ∆H, veja como se calcula: (SOUZA," Calores de reação ") ΔH total = ΔH final – ΔH inicial A variação da entalpia pode ser determinada pela equação acima, e depende da temperatura, pressão, estado físico, número de mol e da variedade alotrópica das substâncias. (NAHRA," Termoquímica ") Calor de reação corresponde à variação de entalpia (calor absorvido) observada em uma reação, e sua classificação depende do tipo de reação decorrente: Alguns exemplos: (FOGAÇA,"Processos endotérmicos e exotérmicos") Reação de neutralização → calor de neutralização. Reação de combustão → calor de combustão Calor de vaporização→ corresponde à variação de entalpia na vaporização total de 1 mol da substância, à pressão de 1 atm. H2O (l) → H2O (v) Δ H = + 10,5 Kcal / mol (calor de vaporização da água líquida) (SOUZA," Calores de reação ") 1.2 Calor de dissolução: É a variação de entalpia observada na dissolução de 1 mol da substância em solvente suficiente para se considerar a solução como diluída. Se for adicionado mais solvente não vai alterar o estado térmico do sistema. (NAHRA," Termoquímica ") 1.3 Processos endotérmicos: São aqueles em que ocorre a absorção de calor. O prefixo endo significa “para dentro”. (FOGAÇA, "Processos endotérmicos e exotérmicos") Visto que nesses processos a entalpia (energia global simbolizada por H) dos produtos é maior que a entalpia dos reagentes, a variação da entalpia (ΔH) ou o calor envolvido nos processos endotérmicos será sempre um valor positivo. Assim, temos que as equações químicas que simbolizam essas reações são representadas genericamente da seguinte forma: Reagentes + calo → Produtos ou Reagentes → Produtos ΔH > 0 Temos como processo endotérmico nesse relatório as reações que se referem ao balão com água, que vai absorver o calor, e o aquecimento da sacarose, que se tornara caramelo após absorver o calor fornecido pela vela. 1.4 Processos exotérmicos: São aqueles em que ocorre liberação de calor. O prefixo exo significa “para fora”. (FOGAÇA,"Processos endotérmicos e exotérmicos") Nesses processos, a variação da entalpia (ΔH), ou seja, a quantidade de calor liberada será sempre negativa (∆H< 0), porque a variação da entalpia é medida diminuindo-se a entalpia dos produtos pela entalpia dos reagentes. Reagentes → Produtos + calor Ou Reagentes → Produtos ΔH < 0 Temos como processo exotérmico liberando calor nesse relatório o processo de decomposição da glicerina pelo permanganato de potássio produzindo combustão e a liberação de CO2 ao misturar vinagre com bicarbonato de sódio. . 2.MATERIAIS · Masserador · Vidro relógio · Luva de borracha · Pisseta · Balões de latex · Vela · Colher · Tubo de ensaio 3.REAGENTES · Glicerina · Permanganato de potássio · “Papel toalha” · Vela · Sacarose · Bicarbonato de sódio · Vinagre 4.FISPQ DOS REAGENTES · Glicerina https://www.multichemie.com.br/images/pdf/5215a9e0e072ce22c2124b5b17b5b6ad.pdf Propriedades Físico- Químicas da Glicerina Estado Físico Líquido Ponto de combustão 199°C Cor Incolor Inflamabilidade (sólido, gás) Não disponível Odor Inodoro Pressão do vapor < 0,001 hPa em 20°C pH ca. 5 em 100 g/l em 20ºC Densidade relativa do vapor 3,18 Ponto de fusão 18°C Densidade relativa 1,26 g/cm3 em 20ºC Ponto/intervalo de ebulição 290°C em 1,013 hPa(decomposição) Solubilidade em água solúvel em 20ºC Em caso de acidente com o produto lavar a área com detergente se houver derramamento e atuar com cuidado na combustão do mesmo no processo com água na área · Permanganato de potássio Propriedades Físico- Químicas do Permanganato de Potássio Estado Físico Solido Ponto de combustão Não disponível Cor Violeta Inflamabilidade (sólido, gás) Não disponível Odor Inodoro Pressão do vapor < 0,01 hPa em 20°C pH 7 – 9 em 20 g/l em 20ºC Densidade relativa do vapor Não disponível Ponto de fusão > 240°C (decomposição) Densidade relativa 2,70 g/cm3 em 20ºC Ponto/intervalo de ebulição Não disponível Solubilidade em água 64 g/l em 20ºC https://www.multichemie.com.br/images/pdf/e24a1873fb28304b45558d73b2614b77.pdf Em caso de acidente com o produto após inalação devesse ter exposição ao ar fresco. E após contato com a pele lavar abundantemente com água, ter cuidado pois é comburente, não deixando perto de fogo fora do experimento controlado · Vela http://www.hcrp.fmrp.usp.br/sitehc/fispq/Parafina.pdf Propriedades Físico- Químicas da Vela(Parafina) Estado Físico Sólido. Ponto de combustão Não disponível Cor Branco. Inflamabilidade (sólido, gás) Não disponível Odor Inodoro Pressão do vapor Não disponível pH Não disponível Densidade relativa do vapor Não disponível Ponto de fusão 58 - 63ºC Densidade relativa Não disponível Ponto/intervalo de ebulição 300ºC Solubilidade em água Insolúvel Não é considerado perigoso, a menos que se entre em contato no aquecimento da vela, com o reagente em fusão, lavar com água abundante por causa de possíveis queimaduras · Sacarose http://www.anidrol.com.br/fispq/SACAROSE%20PA%20%20-A-2376.pdf Propriedades Físico- Químicas da Sacarose(Açúcar) Estado Físico Sólido. Ponto de combustão Não inflama Cor Branco. Inflamabilidade (sólido, gás) Não disponível Odor Inodoro Pressão do vapor Não disponível pH ca. 7em 100 g/l20 °C Densidade relativa do vapor Não disponível Ponto de fusão 169 - 170 °C. Densidade relativa ca.300 kg/ m 3 Ponto/intervalo de ebulição Não disponível Solubilidade em água ca. 1 g/l em 20°C Não é considerado perigoso, pois não causa risco, mas quando aquecido chega em grandes temperaturas, podendo causar queimaduras caso entre em contato com a pele, por isso com quando aquecido no procedimento tenha cuidado. · Bicarbonato de sódio http://www.anidrol.com.br/fispq/Bicarbonato%20De%20Sodio%20-%20COD%20%20A-2202.pdf Propriedades Físico- Químicas do Bicarbonato de sódio Estado Físico Sólido. Ponto de combustão Não inflama Cor Branco. Inflamabilidade (sólido, gás) Não disponível Odor Inodoro Pressão do vapor Não disponível pH 8,6 Densidade relativa do vapor Não disponível Ponto de fusão 60 °C. Densidade relativa ca.300 kg/ m 3 Ponto/intervalo de ebulição Não disponível Solubilidade em água 95,5 g/l / solventes orgânicos: insolúvel Não é considerado perigoso, não é inflamável, combustível, ou explosivo e tem baixa toxicidade oral e dérmica. · Vinagre http://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Acido%20acetico.pdf Propriedades Físico- Químicas do Vinagre Estado Físico LiquidoPonto de combustão Não disponível Cor Incolor Inflamabilidade (sólido, gás) Não disponível Odor Odor forte Pressão do vapor 20 mm Hg A 29,9°C pH 2,9 (0,1M) Densidade relativa do vapor Não disponível Ponto de fusão 16,7 °C. Densidade relativa 1,051 A 20°C (LÍQ.) Ponto/intervalo de ebulição 117,9 °C Solubilidade em água Miscível Evitar contato com o líquido e o vapor. Manter as pessoas afastadas por causa do cheiro forte. 5. PROCEDIMENTO 5.1-Exotermica · Deve-se primeiramente pegar o alguns comprimidos de permanganato de potássio, e colocar em cima do papel tolha, amassar os comprimidos de permanganato com o massserador, até virar pó. · Depois coloque no papel toalha glicerina, em cima de um vidro relógio, com o permaganato. Feito isso o processo entrara em combustão e liberará calor. · O segundo exotérmico é adição de vinagre (5mL), em um tubo de ensaio, e bicarbonato de sódio. Observar o que ocorre no tubo ao colocá-lo em direção de uma vela, para saber se vai ser apagada 5.2-Endotermica · Com uma pisseta com água, adicionar um pouco de água em uma bexiga, e depois a encha de ar. · Pegue uma vela e acenda, após ter feito isso, pegar o balão com ar e água dentro, e coloque o em cima do fogo. E um segundo só com ar. · Observe qual dos dois vai estourar e qual não vai, pois um terá absorção de energia · O segundo experimento endotérmico, é aquecer a sacarose em uma colher na direção de uma chama e ver o que acontece com o reagente 6.RESULTADOS 6.1-Exotérmica No primeiro experimento exotérmico, a glicerina é decomposta liberando energia em forma de calor, já que o permanganato oxida, o reagente. E como a glicerina tem função álcool, vai produzir a fogo. 14KMnO4 + 4 C3H5(OH)3 = 7K2CO3 + Mn2O3 + 5CO2 + 16H2O No segundo experimento existe uma reação entre os reagentes, bicarbonato de sódio e vinagre que produz CO2, apagando a vela, por ser de liberação de energia Resumidamente nos dois experimentos sabe-se que para romper uma ligação é necessário fornecer energia para a molécula, e sempre que se organizam novas ligações há a liberação de energia. No exemplo do vídeo, a liberação de energia é maior que a energia de consumo, a liberação de gás e a quebra da glicerina. 6.2- Endotérmica O balão com ar e água não vai estourar porque o reagente tende a absorver energia de calor do fogo, logo não derrete a borracha a tempo de liberar a de uma vez Já o balão de ar estoura porque como não à água, teremos um balão cheio apenas de ar o que o torna um objeto extremamente frágil. A chama acaba por enfraquecer a borracha do balão, e ele não aguentará a pressão exercida pelo ar contido nele; O segundo experimento endotérmico, é feito a decomposição da sacarose por absorção de calor da chama, que está esquentando a colher e em seguida o açúcar. 7.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Se pudesse ser realizado em laboratório esse processo teria como objetivo demostrar o real uso das reações de forma visual para o entendimento da matéria algo que nosso grupo observou muito bem, com os vídeos que nos foram passados, pois as mudanças estavam sendo comprovadas com base em toda a teoria por trás dos processos 8.CONCLUSÃO Concluímos que para cada tipo reações são necessária cada uma situações que condizem com o que se espera, logo podemos observar que em situações ideais elas realmente ocorrem, e que podemos ver em situações cotidianas as características químicas de cada uma dessas reações e seus usos na vida moderna e como em laboratório podemos data-las e colocá-las em situações de estudo controlado como foi feiro nesses dois procedimentos utilizados para o desenvolvimento do conteúdo, por observação em vídeos educativos.. 9.REFERÊNCIA FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. “Processos endotérmicos e exotérmicos”. Manual da Química. Disponível em: https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/processos-endotermicos-exotermicos.htm Acesso em 22 de maio de 2020 NAHRA, Sara. “Termoquímica”, Quero Bolsa. Disponível em: https://querobolsa.com.br/enem/quimica/termoquimica Acesso em 23 de maio de 2020 SOUZA, Líria Alves de. "Calores de reação"; Mundo Educação . Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/calores-reacao.htm Acesso em 24 de maio de 2020 FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Processos endotérmicos e exotérmicos"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/processos-endotermicos-exotermicos.htm. Acesso em 24 de maio de 2020 .
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