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Direito Administrativo II

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1ª PROVA:
· Agência reguladora
· Constitucionalismo
· Unidade 2 toda e Unidade 3
· NÃO VAI CAIR: Unidade 1: agências executivas e Organização social - Terceiro Setor
	
										13/02/2020
→Constitucionalização do Direito:
· Os fundamentos do neoconstitucionalismo aplicados ao Direito Administrativo
· O que é neoconstitucionalismo?
· Nova dinâmica constitutiva, implantada pela jurisdição 
· Neste caso específico, essa implementação começou pós guerra mundial (pós holocausto), na Alemanha
· Pressupostos do neoconstitucionalismo: distinção entre regras, princípios e valores; sofisticação hermenêutica (estica a norma, pois considera que tudo é princípio); proteção dos direitos fundamentais 
· Convivência de modelos, da legalidade e da constitucionalidade 
· Norma: regra
· Instrumento jurídico responsável por regular as ações na vida social
· Instrumento fechado
· R. Dworkin chama esse conceito de regra de HARD NORM
· Para Dworkin a regra se aplica ou não se aplica; neste caso, uma regra só pode ser afastada por outra regra
· Exemplo: o fazendeiro chega na delegacia e fala que matou alguém, chama alguém e pede para que o fazendeiro conte a história. E na verdade, ele estava protegendo a sobrinha de um possível estupro. Excludente de ilicitude (legítima defesa)
· Suporte fático da norma jurídica
· HIN (hipótese de incidência da norma) - PRECEITO (comportamento que deve ser seguido)
· HIN v P - SANÇÃO (Kelsen, uma norma para ser perfeita, precisa de uma sanção)
· Princípios: R. Dworkin (soft norm)
· É abstrato
· Instrumento jurídico
· Conceito plurissignificativo, vai ter mais de uma aplicação jurídica
· Ricardo Lorenzetti: possui pelo menos 4 classificações
· Princípios gerais do direito (art. 4º, LINDB) - método de integração
· Princípios fundamentadores (art. 1º, CF) - parâmetro 
· Princípios norteadores da interpretação (não são princípios, são métodos jurídicos de interpretação - NÃO CAI NA PROVA)
· Princípios normativos
· Valores: 
· Art. 5º, LXVII, CF: dignidade, vida, educação, saúde, mínimo existencial
· STF RE 466343: tratados de direitos humanos que não passarem pelo rito do §3º, são recepcionados na CF como normas supralegais, que promovem um efeito paralisante.
· Metodologia de ponderação dos valores 
· Art. 5º, LV, CF: contraditório e ampla defesa (tem valores, mas é um princípio, sendo que é um princípio tão duro, que quando se materializa e não é cumprido, causa nulidade)
· Previsibilidade, segurança 
· Informativo 949, STF (habeas corpus 157627)
· Supremo criou uma norma (regra), onde não existe. Dizem que a norma foi criada para que fosse criado nulidade na operação LAVA JATO.
· Súmula 343, STJ: é obrigatória a presença de advogado em todas as fases do processo administrativo disciplinar
· Começou a ser aplicada na União
· Contraditório e ampla defesa
· Súmula vinculante 5, STF
· A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.
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19/02/2020
· Em tese, NÃO HÁ SUBORDINAÇÃO ENTRE AUTARQUIAS E ADMINISTRAÇÃO DIRETA! Apenas controle finalístico.
· Agência reguladora passa pelo controle finalístico, ainda que “menor”?
· Lei 13.848/19, art. 3º A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos.
· Não sofrem controle finalístico 
· Parecer 51/2006 - AGU
· Possui força vinculante no âmbito federal 
· Decisões das agências podem ser modificadas de ofício ou por recurso hierárquico impróprio por Ministro de Estado
· Prática de alguma ilegalidade
· Se afastar das políticas públicas contempladas em Lei
· Fontes constitucionais:
· Art. 21, XI, CF: instituição de órgão regulador para o setor de telecomunicações
· Art. 174, CF: o Estado é agente normativo e regulador da atividade econômica 
· Art. 177, 2º, III, CF: criação de órgão regulador do setor do petróleo e gás natural
· Fundamentos: 
· Despolitização (ou “desgovernamentalização”), conferindo tratamento técnico e maior segurança jurídica ao setor regulado
· Necessidade de celeridade na regulação de determinadas atividades técnicas
· EX: amanhã surge tecnologia melhor que o Whatsapp, porém, deixa que todos entrem no seu celular. Precisará da regulamentação da Anatel.
· Atividade regulatória
· Envolve o exercício de 3 atividades diversas:
· Administrativas clássicas:	
· Fiscalizar (poder de polícia)
· Execução de políticas públicas setoriais (formuladas pela presidência da república)
· Atividade executiva
· Poder normativo:
· Prerrogativa de editar atos normativos lato sensu
· Ato normativo dotado de generalidade
· Atividade normativa
· Judicantes:
· Atribuição para resolver conflitos entre os agentes regulados
· Processos administrativos (regulados e usuários)
· Atividade decisória 
· Classificações:
· A partir de atividade regulada
· Agências reguladoras de serviços públicos concedidos (ANEEL, ANATEL, ANTT)
· Atividades econômicas lato sensu
· Regime de direito público
· Titularidade: setor público
· Serviço essencial à sociedade
· “Relevância social” → Estado tem a obrigação de fornecer sua prestação
· Diretamente
· Indiretamente, mediante os instrumentos de outorga
· Fundamento dos serviços públicos: art. 175, CF
· Concessão → ato bilateral, não precário, de transferência negocial integral, incluindo os riscos inerentes à atividade
· Agências reguladoras de atividades econômicas em sentido estrito (ANP, ANCINE)
· Desempenho pelo Estado de atividades que não são diretamente vinculadas à satisfação de direitos fundamentais (JUSTEN FILHO, 2017)
· Produção de bens ou serviços e sua comercialização, destinada a suprir necessidades 
· A partir da quantidade de setores regulados 
· Agências reguladoras monossetoriais
· ANCINE (cinema e audiovisual)
· Agências reguladoras plurissetoriais
· ANP
· Quanto à titularidade federativa
· Agências reguladoras distritais ©
· ADASA
· Agências reguladoras municipais
· AGEREG
· Regime jurídico especial 
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→Organização da sociedade civil (OSC)
· Lei 13.019/2014 alterada pela lei 13.204/2015
· Novo marco regulatório das parcerias entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil 
· Representa importante avanço na busca de segurança jurídica, eficiência, democratização e eficiência na atuação consensual da Administração Pública Brasileira 
· Lei de âmbito nacional (art. 1º)
· Inconstitucionalidade, pois violaria o art. 18, da CF
· Aplicabilidade:
· Parcerias entre a Administração Direta e Indireta com organizações da sociedade civil (entidades privadas sem fins lucrativos)
· Exceções: pois por si só se sustentam
· Estatais econômicas e 
· Estatais prestadoras de serviços públicos não dependentes (CEF, Eletrobras, Petrobras, BB)
· Inaplicabilidade: 
· A lei 13.019 não revogou a regulação da organização social, nem tampouco a OSCIPs
· Também não se aplica no Sistema S
· Procedimentos de seleção das organizações:
· Procedimento de manifestação de interesse social (PMIS)
· Arts 18 a 21-B, da lei
· Como se fosse uma consulta, participação da sociedade civil 
· Chamamento público
· Arts. 23 a 32, da lei
· Procedimento que tem por objetivo selecionar organização da sociedade civil para firmar parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento, com a observância dos princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo, dentre outros
· Parcerias diretas:
· Casos de dispensa (art. 30)
· Inexigibilidade (art. 31) de chamamento público
· Instrumentos jurídicos de parceria: Os referidos ajustes não se submetem à Lei 8.666/1993 (art. 84 da Lei) e somente produzirão efeitos jurídicos após a publicaçãodos respectivos extratos no meio oficial de publicidade da Administração (art. 38 da Lei). 
· Termo de colaboração:
· Quando a administração procura a entidade privada 
· Recurso ($), servidores e bens da administração
· Tem transferência de recurso financeiro 
· Art. 16, da lei
· Termo de fomento
· Art. 17, da lei
· É o contrário, a entidade que procura a administração pública 
· Tem transferência de recurso financeiro
· Acordo de cooperação
· Art. 2º, VIII-A, da lei: instrumento de parceria que não envolva a transferência de recursos financeiros
· Ganha publicidade positiva (ex: instituto Ayrton Sena) - para adquirir recursos estrangeiros 
· Parcerias “ficha limpa”:
· Garantir moralidade nas relações entre a administração e as entidades privadas
· O art. 39, da lei 13. 019/2014 veda a celebração de parcerias nos seguintes casos exemplificativos: 
· Esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;
· Não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no território nacional;
· +2 
· Em qualquer caso, independentemente dos prazos fixados, os impedimentos permanecem até o momento em que houver o ressarcimento do dano ao erário (art. 39, § 2.º, da Lei)
· Ressarcimento pode ser realizado com prestações de serviços de acordo com os termos de parceria
· Contratações realizadas pelas organizações da sociedade civil 
· Art. 80, da lei 13.019/14 determina que as compras e contratações que envolvam recursos financeiros provenientes de parceria poderão ser efetuadas por meio de sistema eletrônico disponibilizado pela Administração às OSCs, aberto ao público via internet, que permita aos interessados formular propostas
· Despesas vedadas:
· Art. 45, da lei: utilizar recursos para finalidade alheia ao objeto da parceria 
· Pessoal contratado pela entidade parceira
· A inadimplência da Administração não transfere à OSC a responsabilidade pelo pagamento de obrigações vinculadas à parceria com recursos próprios (art. 46, § 1.º, da Lei)
· A remuneração da equipe de trabalho com recursos da parceria não gera vínculo trabalhista com a Administração (art. 46, § 3.º, da Lei)
· Atuação em rede das entidades privadas: mapeamentos diferentes (formação em rede)
· Constar de forma expressa no instrumento de vinculação
· Mantém-se a integral responsabilidade da organização celebrante do termo de fomento ou de colaboração, desde que a OSC signatária do termo possua: 
· Mais de cinco anos de inscrição no CNPJ e 
· Capacidade técnica e operacional para supervisionar e orientar diretamente a atuação da organização que com ela estiver atuando em rede (art. 35-A da Lei)
· Transparência, participação social, prestação de contas e accountability
· Destino dos bens remanescentes 
· Os termos de colaboração e de fomento devem conter cláusula com a definição do destino dos bens remanescentes 
· Não vão se incorporar
· Responsabilidade e sanções 
· A organização da sociedade civil possui responsabilidade exclusiva pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais relacionados à execução do objeto da parceria
· Inexiste responsabilidade solidária ou subsidiária da Administração na hipótese de inadimplemento (art. 42, XX, da Lei)
· O descumprimento do instrumento de parceria e da legislação em vigor acarreta, após prévia defesa, as seguintes sanções administrativas:
· Advertência 
· Suspensão 
· Declaração de inidoneidade
· Se foi por ato doloso, não tem prazo. Agora se o dano erário for culposo, tem prazo 
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										25/03/2020
→Unidade 2 - serviço público
· Conceito não é uniforme
· Variável e flutua de acordo com o sabor das necessidades e contingências políticas, econômicas, culturais, sociais
· Atualmente, a discussão revela-se sobre o PERFIL e a TITULARIDADE do serviço.
· Perfil ideológico: vinculação com a “ideologia do público”
· Exemplo 1: Honorários advocatícios e FUNDEF/FUNDEB
· É vedada a retenção de honorários advocatícios contratuais sobre crédito relativo a diferenças do FUNDEF
· Exemplo 2: Decisão que suspende reajuste das tarifas de transporte público urbano viola a ordem pública
· Segundo a “doutrina Chenery”, o Poder Judiciário não pode anular um ato político adotado pela Administração Pública sob o argumento de que ele não se valeu de metodologia técnica.
· Assim, as escolhas políticas dos órgãos governamentais, desde que não sejam revestidas de reconhecida ilegalidade, não podem ser invalidadas pelo Poder Judiciário
· Exemplo 3: Desacato e Controle de Convencionalidade
· Tem por sujeito passivo secundário o funcionário público, figurando o Estado como sujeito passivo principal
· O bem jurídico tutelado é a Administração Pública
· Perfil econômico: desapega OLX!
· Exemplo 1 = Netflix
· Exemplo 2 = Uber
· São inconstitucionais leis municipais que proíbam o serviço de transporte de passageiros mediante aplicativo
· Noções (Hely Lopes)
· noção orgânica (prestado só em órgãos públicos)
· noção formal (características extrínsecas)
· noção material (definição pelo objeto)
· Características gerais:
· Atividades do Estado: serviços públicos, poder de polícia e fomento
· Contornos dados pela Constituição conforme momento histórico e social (paradigmas de Estado)
· Marcam a divisão entre a esfera pública e a esfera privada
· Já foram considerados o cerne do Direito Administrativo e da Administração Pública
· Concepção de serviço público:
· Amplíssima:
· Todas as atividades exercidas pela Administração Pública (sob regime de direito público)
· EX: Segurança Pública. Segundo a CF/88 e o CPP, somente as autoridades judiciais, policiais ou seus agentes estão autorizados a realizarem a busca domiciliar ou pessoal.
· Atos de Império (U7)
· Covid-19
· Calamidade Pública
· Empréstimo Compulsório- CRFB/1988, art. 148
· Art. 150, III, d - vedação de cobrar tributos
· Poder pegar da população, o que está no tesouro direto
· Tira das suas economias
· Passaporte (zona cinzenta)
· Remuneração (policiais, vigilância sanitária) = exclusivamente por tributos
· Ampla: 
· Atividades prestacionais do Estado com vistas a atender interesses da coletividade
· Hospitais públicos e particulares 
· Universidades públicas e particulares (CRFB, art. 209, I e II)
· Súmula Vinculante 12/STF: “A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.”
· Proibição
· Remuneração:
· Serviços prestados pela entidade pública = a partir dos tributos
· uti universe: serviço que não preciso individualizar o usuário do serviço
· Serviços prestados pelo particular = remuneração privada + participação do Estado (tributos - políticas públicas - FIES, PROUNI…)
· Restrita:
· Atividades prestacionais do Estado diretamente a indivíduos com vistas a atender interesses da coletividade 
· Farmácia de Alto Custo, 
· Escolas para pessoas com Deficiência
· Farmácia Popular
· Remuneração privada + o incentivo do Estado 
· Remuneração: 
· Serviços prestados pela entidade pública = também via tributos
· Serviços prestados pelo particular = remuneração privada + incentivo do Estado (TRIBUTOS)
· Restritíssima: participação que via tributos, esse incentivo do Estado
· (art. 145, II; art. 175, CRFB/1988): titularidade exclusiva do Estado, financiados por taxa ou tarifa
· Serviços de água e luz
· Súmula Vinculante 19/STF: “A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.”
· Lixo pode ser contabilizado, podendo ser específico para cada localidade
· Súmula Vinculante 41/STF: “O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.”
· Remuneração:
· Serviços prestados pela entidade pública = taxa ou tarifa/preço público + incentivo do Estado (tributos)
· Serviços prestados pelo particular = remuneração privada + incentivo do Estado (tributos)
· Classificação geral:
· Funções públicas:tentar alcançar o bem estar da coletividade como um todo 
Uber tem função pública, mas a titularidade não é do Estado, é prestado por um particular
· Atividades econômica: stricto sensu, monopólio (art. 177, CF) e serviço público econômico (comercial ou industrial) - art. 174, CF (imperativos da segurança nacional ou relevante interesse coletivo)
· Serviço público administrativo 
· Conjunto de procedimentos que preciso para ter a prestação do serviço público
· Noção formal do serviço público
· Serviço social 
· Prestação de atividades relevantes de interesse social pro Estado
· Terceiro setor
· Serviço singular (uti singuli) e coletivo (uti universi)
· Singular: quando consigo identificar o usuário e dele cobro o preço público (taxa ou tarifa)
· Coletivo: a regra é não cobrar por esse serviço
· Serviço de relevância pública ou impróprio ou virtual (atividade regulamentada)
· Serviço público virtual, prestada por uma particular
· ATIVIDADES PRESTACIONAIS NA CF/88
· “Serviços essenciais” da iniciativa privada (art. 9º, §1º, Lei 7783/89)
· Art. 10, 11 e 12
· Desenvolve tipos de serviços públicos essenciais
· Aspecto jurisprudencial (corte de fornecimento do serviço público)
· Serviço adequado: serviço público na sua perspectiva mais atualizada
· Lei de concessões - 8987/95
· Art. 6º, §1º
· Necessidade primordial
· “Serviços” de competência das unidades federadas (repartição de competências)
· Distribuição de qual ente da federação é responsável pela prestação do serviço público (competências administrativas)
· Competências administrativas enumeradas:
· Competências (horizontal) para cada unidade da federação (horizontal - artigos 21, 22, 25, 30)
· Arts. 21 e 30: competências exclusivas
· EX art. 21: atividades menos de natureza política, mais atividades administrativas
· Art. 22: competência privativa do legislativo (autorização legislativa para serviço público do art. 21)
· Competência que pertence à União
· Competências - vertical = perpassa todas as unidades da federação (vertical - artigos 23 e 24)
· Art. 23: competência comum, todas as entidades da federação irão participar
· Administrativa
· Duplinhas:
· 21, VII + 22, VI
· 21, XXIII + 22, XXXVI
· Único caso em que a legislação estadual prevaleceu sobre a legislação federal = caso do amianto (crisotila) = ADIs 3937/SP, 3406/RJ E 3470/RJ
· “Serviço público” e “serviços públicos” (art. 37, CF )
· Art. 37: parâmetro para todo serviço público 
· MOMENTO ESOTÉRICO
· LIMPE - princípios aplicáveis a TODOS OS SERVIÇOS PÚBLICOS
· Lei 9784, art. 2º: quando vou fazer o serviço público, tenho que obedecer o princípio
· VS.
· Situações específicas
· EX: dinâmica dos concursos (art. 37, II, III e IV)
· Revisão geral anual (art. 37, XI)
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· “Serviços de relevância pública” (art. 129, II e 197)
· Competência do MP de fazer a fiscalização destes serviços de relevância pública
· Art. 197: qualificação de saúde pública
· “Serviços públicos de saúde” (art. 198)
· U4 - Controle do mérito do ato administrativo
· “Serviços públicos específicos e divisíveis” (art. 145, II)
· Forma de remuneração: taxa 
· Atividades econômicas (art. 173)
· Atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
· Art. 177, CF c/c adpf 46
· Empresas pública podem prestar atividade econômica: correios, caixa, banco do brasil
· Serviços públicos, concessão e permissão (art. 175)
· Autorização para ter a participação do particular na concessão e permissão do serviço público, lembrando que o particular não é titular do serviço 
· Diferente da UBER, que é titular do serviço e não precisa de autorização estatal
· Art. 174: parâmetro do Estado com o agente regulador/agente que vai ser o agente normativo da economia
· O Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
· Monopólios (art. 177)
· Petróleo e atividade nuclear
· E derivados
· Percepção de lucro = $$$
· Se não obtiver lucro, fecha
· Relaciona com atividade econômica em si
· Pelo menos 5 tipos de monopólio
· No direito econômico, monopólio está ligado ao conceito de lucro
· Monopólios estatais: não tem conceito de lucro
· ADPF 46: monopólio do serviço postal
· Lei 6.538/78: dispõe sobre serviços postais
· Os correios estão submetidos a uma situação de privilégio. Modificação sensível na natureza jurídica dos correios.
· Não existe concorrência pros correios
· Superávit: distribui onde as outras áreas tem déficit
· Valor médio que sobra de uma receita (dinheiro arrecadado) após a dedução dos gastos
→Repercussões da situação de privilégio
· Consequências
· Grande repercussão: mutação constitucional 
· Personalidade jurídica dos correios: art. 173, §1º, II, CF
· Pessoa jurídica de direito privado, pela CF
· Com a ADPF, este art. 173, §1º, II, CF, sofreu mutação constitucional para os correios
· Passaram a ser pessoa jurídica de direito público
· Para efeitos fiscais
· STF confirmou a imunidade recíproca aos correios
· Art. 150, VI, a CF
· Imunidade tributária recíproca: não existe tributação entre as pessoas jurídicas de direito público
· Situação de privilégio, monopólio estatal
· Privilégio é estendido para atividades dos correios de natureza concorrencial?
· SIM. Essa imunidade tributária recíproca se estendeu para todas as atividades dos correios (tanto a de monopólio estatal, como também para atividades de natureza concorrencial)
· Distinção, para fins de tratamento normativo, entre empresas públicas prestadoras de serviço público e empresas públicas exploradoras de atividade
· Empresas públicas que exploram atividade econômica não vão ganhar imunidade recíproca
· Banco do brasil: não vai ter imunidade recíproca, pois tem que concorrer com (itaú, bradesco prime)
· Prestam serviço público em regime de exclusividade X Empresas públicas que exploram atividade econômica
· Correios estão nos dois times; tem que redimensionar recursos em municípios deficitários 
· RE 627051 / PE - PERNAMBUCO 
· O transporte de encomendas está inserido no rol das atividades desempenhadas pela ECT (correios), que deve cumprir o encargo de alcançar todos os lugares do Brasil, não importa o quão pequenos ou subdesenvolvidos
· Não há comprometimento do status de empresa pública prestadora de serviços essenciais por conta do exercício da atividade de transporte de encomendas, de modo que essa atividade constitui conditio sine qua non (sem o qual não pode ser) para a viabilidade de um serviço postal contínuo, universal e de preços módicos
· A imunidade tributária não autoriza a exoneração de cumprimento das obrigações acessórias
· Tem que lançar normalmente, pois a Fazenda pode multar se não lançar
· RE 589998 / PI - PIAUÍ: VÍNCULO COM OS EMPREGADOS PÚBLICOS É MODIFICADO COM A SITUAÇÃO DE PRIVILÉGIO?
· Se se tornar pessoa jurídica de direito público (via mutação constitucional), o vínculo com os empregados públicos seria modificado com essa situação de privilégio?
· Se entram em processo solene (concurso público), então em tese, o rito de saída também deveria ser solene (processo administrativo disciplinar)?
· Motivação é um ato formal simples (contrário de sem justa causa), não é necessário abrir contraditório e ampla defesa, desta maneira não é um processo administrativo disciplinar
· Se o ato formal for desconstituído, o empregado deve retornar ao trabalho
· Para a relação com os empregados, os correios continuam com a mutação constitucional? 
· Não, para a relação jurídica com seus empregados, continua sendo pessoa jurídica de direito privado
· Dívidas dos correios: PRECATÓRIOS - SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA - REGIME NÃO CONCORRENCIAL
· A possibilidade de as sociedades de economia mista pagarem suas dívidas em regime de precatório
· Prestadora de serviço público essencial de natureza não concorrencial
· Asituação de privilégio da ADPF 46, se estendeu para sociedade de economia mista que presta serviço público essencial em regime de exclusividade 
· Regime de exclusividade: não concorrencial
· Se aplica o regime de precatórios a todas as empresas públicas que atuam em regime de exclusividade ou regime não concorrencial
· RE nº 201.112 - Santa Catarina
· Não se pode cortar serviços públicos considerados essenciais
· RE nº 589.507
· STJ firma o posicionamento de que é possível a interrupção do fornecimento de água, após prévio aviso, nos casos de inadimplemento do usuário.
· Manutenção do sistema 
· Por causa do art. 6º, §1º, lei de concessões
· RE 1.706.485 - RS
· LER INTEGRALMENTE
· Situação excepcional 
· Em 2009 não existia Whatsapp, o serviço de comunicação era o SMS
· Resolução da ANEEL, débito recente 
· 31º dia já era considerado débito antigo
· Hoje há tecnologia para resolver 
· Se um usuário deixa de pagar, outro usuário vai pagar mais caro
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→Servidores Públicos 
· Constituição e o tempo
· Depois de 1988:
· CRFB/1988 - art. 39 = servidor público ESTATUTÁRIO = * Redação Original
· Conceito: vínculo jurídico-administrativo - ESTATUTÁRIO com a administração pública
· Celso Antônio Bandeira de Mello
· Foi utilizado na ADI 3395 medida cautelar; pois 
· EC 45/2004: modificou sensivelmente a competência da justiça do trabalho (art. 114, I, CF)
· Relação de trabalho: conceito estrito
· ADI 3395-MC
· Hierarquia decorre da lei e da constituição
· Determinado cargo vai ter nas suas competências, a determinação para fazer o gerenciamento do setor
· Cargo comissionado
· Estatuto do servidor público (de direitos e deveres)
· Possibilidade de ter direitos da Constituição 
· CRFB/1988 - art. 39 - EC 19/1988 = servidor público CELETISTA
· Ele vale de Abril de 1998 ATÉ 2 de Agosto de 2007 (ADI 2135-4)
· Tinha a ideia de alterar, conferir maior modernidade na administração pública, privatizando tudo (serviços e servidores); a ideia era fazer a transição do servidor público estatutário para empregado público celetista 
· Quem ingressou neste tipo de cargo, está com os efeitos válidos
· Quem ingressou após 2 de Agosto de 2007, NÃO TEM EFEITOS VÁLIDOS
· Após 2 de Agosto de 2007 = volta o Regime Estatutário para Adm Direta, Autarquias e Fundações Públicas
· Efeito REPRISTINATÓRIO (diferente de Repristinação)
· "Ressuscita" a legislação anterior = Lei 9.868/1999, art. 11, par. 2º
· Por essa razão, temos 2 ARTIGOS 39!
· Não exclui a relação jurídico-administrativa
· Hierarquia continua com a Lei/CRFB
· Regime CLT = para fins de direitos (administração pública gerencial)
· Obrigações = continuam com a Lei/CRFB
· CRFB/1988 - art. 173, par. 1o, II = emprego público CELETISTA
· Regime híbrido
· Sem prerrogativas dos Estatutos Funcionais
· Direitos e (maioria) dos deveres = CLT
· CRFB/1988 - art. 37, IX = empregado temporário
· * Celetista = por comissão/ação - (visão tradicional + RCL 5381)
· Ex. = direito ao FGTS (virada jurisprudencial)
· Direitos e deveres relacionados à CLT
· $ Estatutário = por comissão/ação - RCL 5381 (caso concreto)
· Quando vai fazer uma contratação temporária e no papel os direitos e deveres tem a previsão do estatuto; esse empregado temporário vai ter um vínculo administrativo estatutário temporário, por ação
· Vai ter todas as prerrogativas inerentes a atividade que vai desenvolver
· # Estatutário = POR OMISSÃO - RCL 5381 (Min. Cármen Lúcia)
· Quando o contrato temporário não falar nada, quando o papel é omisso, o vínculo de direitos e deveres também vai ser o vínculo ESTATUTÁRIO
· Antes da Constituição de 1988 = funcionário público civil
· Lei 1.711/1952 - Quintos - VPNI
· Súmula 97/STJ
· Súmula 170/STJ
· Agente público: conceito amplíssimo e engloba atividades em relação a isso 
· Para Hely: agentes políticos, agentes administrativos, agentes honoríficos, agentes credenciados e agentes delegados 
· Classificação Di Pietro: agentes políticos, servidores públicos, militares e particulares em colaboração 
· Possui qualquer tipo de vínculo com o Estado
· Melhor definição: art. 2º, Lei 8.429/92
· Eleição = agente político, vínculo transitório, em regra, por remuneração
· Mesário = agente público, sem remuneração, vínculo transitório
· Servidor público estatutário = vínculo permanente, via concurso público (regra) e remunerado
· E outros exemplos
· Agentes políticos: agentes do estado que terão uma parcela de autonomia e discricionariedade na execução do poder 
· Vínculo transitório 
· Parlamentares
· Prefeitos
· Governadores
· Presidente da República
· STF = RE 228.977
· Magistrados = agentes políticos = vínculo permanente (1a instância - concurso de provas e títulos; 2a instância - promoção, por antiguidade ou merecimento)
· Ministros - Tribunal de Contas - CRFB, art. 73, §3º = equipara aos Ministros do STJ
· Doutrina: denomina de agentes políticos
· Por causa do papel técnico que o ministro do tribunal de contas tem 
· STF: agentes administrativos - controle externo de contas - controle técnico-jurídico
· Membros do MP: doutrina dividida
· Maioria: chama de agente político = 127, §2º + 128, § 5º e 6º, CRFB
· Possui autonomia funcional e administrativa
· Vai ter as garantias e vedações da magistratura 
· Minoritária: não é Poder da República = não se enquadraria como agente político
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										02/04/2020
→Conceitos importantes: 
· Servidor público:
· Servidor público é aquele que possui vínculo jurídico-administrativo estatutário com o Estado.
· Em regra, ocupa cargo de provimento efetivo
· Vínculo de natureza permanente = após passar pelo estágio probatório, avaliação especial de desempenho = alcance da estabilidade
· Eterno enquanto dure, porque em casos específicos ocorre a perda do cargo
· Casos de fraude ou de erro da Administração = nulidade = perda do cargo:
· Fraude = falsificação de diploma
· Está presente a má-fé, pois o autor/apelante utilizou diploma com falsificação grosseira para assumir o cargo público perante o TCDF.
· Declara-se nulidade; na teoria da nulidade efeito ex tunc; o vínculo jurídico administrativo estatutário é desfeito completamente
· Erro da administração
· Súmula 346, STF: A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos
· EX: impetrante foi convocado e nomeado após expirado o prazo de validade do concurso público. Torna o ato nulo
· "Fatores reais de poder":
· ADI 3415
· STF decide modular os efeitos de decisão que mandou afastar Delegados de Polícia do cargo por ofensa à regra do concurso público
· A regra é ter uma pegada mais “restrita” com os servidores 
· Inconstitucionalidade de norma que equipara remuneração de servidores públicos
· ADI 145, julgada em 2018 Informativo 907
· STF falou que a parte da administração direta é inconstitucional, porque no art. 39, § 1º, da CF/88, restringiu-se aos servidores da administração direta, não mencionando os entes da administração indireta, como o faz a norma impugnada
· Empregado público: art. 173, §1º, II, CF
· Vínculo "solene" com o Poder Público
· Porém, não é um vínculo permanente
· Relação "trabalhista" = por enquanto, CLT
· Não goza de alguns direitos, como a estabilidade (v. caso dos Correios, RE 589998/PI - ED, Rel. Min. Roberto Barroso).
· Outro exemplo: ADCT, art. 19
· A estabilidade especial do art. 19 do ADCT não se aplica para empregados das fundações públicas de direito privado (abrange apenas os servidores das pessoas jurídicas de direito público)
· Empregado temporário: art. 37, IX, CF
· Natureza transitória
· Vínculo jurídico-administrativo
· Extensão do conceito de servidor público para o empregado temporário
· RCL 4903, RCL 5381, RE 573202 (RG)
· Vínculo EXPRESSAMENTE estabelece a CLT = empregado temporário "celetista"
· Vínculo EXPRESSAMENTE estabelece o Estatuto dos Servidores Públicos = empregado temporário com "vínculo jurídico-administrativoestatutário”
· Vínculo é OMISSO! STF estabelece o Estatuto dos Servidores Públicos = empregado temporário com "vínculo jurídico-administrativo estatutário” (POR OMISSÄO)
· Lei 8.745 regulamenta parte das funcionalidades
· Precedentes realizam a regulamentação de outros aspectos
· Lei de contratação temporária não pode prever hipóteses genéricas nem a prorrogação indefinida dos contratos
· São inconstitucionais, por violarem o art. 37, IX, da CF/88, a autorização legislativa genérica para contratação temporária e a permissão de prorrogação indefinida do prazo de contratações temporárias.
· Admite-se a contratação temporária ainda que para o exercício de atividades permanentes do órgão ou entidade
· É constitucional a quarentena para recontratação de servidores temporários prevista no art. 9º, III, da Lei 8.745/93
· No âmbito da administração pública federal, é vedada a contratação temporária do mesmo servidor antes de decorridos 24 meses do encerramento do contrato anterior. 
· STF colocou a tese em sede de repercussão geral
· Situação excepcional na qual o STJ entendeu que não houve violação ao inciso III do art. 9º da Lei 8.745/93
· Na hipótese de contratação de servidor temporário para outra função pública, por outro órgão, sem relação de dependência com aquele que o contratara anteriormente, não se aplica a vedação do art. 9º, III, da Lei n. 8.745/93 (quarentena)
→Remuneração
· Remuneração via subsídio: conjunto que engloba vencimento básico e gratificação
· Art. 39, §4º, CF
· A constituição, no art. 37, XI: fala que o ministro do supremo recebe subsídio
· Após a edição da EC 19/98, o subsídio passou a reunir, sob um único título genuinamente remuneratório, todos e quaisquer valores pagos aos servidores como contraprestação pelo trabalho executado no desempenho normal de suas funções.
· STF, ADI 4941/AL - Rel. p/ac. Min. Luiz Fux, j. 14/8/2019 (Info 947)
· É CONSTITUCIONAL lei estadual que estabelece gratificação para servidores que já recebem pelo regime de subsídio quando eles realizarem atividades que extrapolam as funções próprias e normais do cargo.
· Gratificação propter laborem
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→Remuneração:
· Art. 18 + art. 2º, CF: 
· AUTONOMIA dos entes federativos
· Trata da separação vertical dos poderes (Unidades da federação vão ter autonomia federativa)
· Vão colocar o nome que quiserem nas gratificações 
· INDEPENDÊNCIA E HARMONIA ENTRE OS PODERES
· Cada ente federativo/poder vai definir/nomear a estrutura remuneratória
· Estrutura remuneratória “Padrão” (poder executivo e judiciário)
· Vencimento básico ou remuneração em sentido estrito
· Como se fosse da iniciativa privada o SALÁRIO
· Gratificações:
· Inerentes ao cargo: forma de burlar o vencimento básico
· EX: carreira judiciário (vencimento básico) + gratificações pelo simples fato de estar na carreira do judiciário 
· Porque as gratificações adicionais vão ter como parâmetro o vencimento básico, incidem sobre o percentual deste 
· Desta forma vai burlar também os efeitos que o vencimento básico provoca na remuneração
· Propter Laborem
· Para exercer uma atividade específica
· Pode se confundir (ou não) com os adicionais
· EX: adicional de insalubridade ou uma gratificação de insalubridade
· Vão para a aposentadoria?
· Função de confiança ou cargo em comissão
· Posso ser um servidor público (cargo provimento efetivo) e exercer uma função de confiança ou cargo em comissão
· DAS (executivo - 1 a 6)
· No poder executivo apenas cargo em comissão 
· FC (judiciário - 1 a 6)
· Função de confiança
· CJ (judiciário - 1 a 4)
· cargo em comissão judiciária
· No TJDFT não existe, apenas nos gabinetes
· Vai ter o cartório único por conta do PJE 
· No STJ já tem um leque maior de CJ 3
· Vantagens pessoais
· VPNI
· Vantagem pessoal nominalmente identificada: porque recebe por tempo de atividade que a pessoa tem no serviço público 
· Absorver os quintos e para resolver algum ajuste
· Pessoas que investiram na carreira pública ganharam estímulo, incorporações com vantagem pessoal
· Quintos: 
· Foram transformados em VPNI (FHC)
· Situação 1
· Vencimento: $ 1.000
· Função: $ 3.000
· Remuneração: $ 4.000
· Situação 2: 1 ano depois
· Vencimento: $ 1.000
· Função: $3.000
· ⅕ da função (quintos = vantagem pessoal): $ 600
· Remuneração: $ 4.600
· Situação 3: 5 anos depois
· Vencimento: $ 1.000
· Função: $3.000
· 5/5 da função (quintos = vantagem pessoal) = $ 3.000
· Remuneração: $ 7.000
· *RE 587371/DF (vedação magistrados recebimento de quintos)
· Pode levar para a carreira jurídica, salvo magistrados
· #RE 638115-ED/CE - 18-12-2019 (Info 964)
· Modulação dos efeitos para os servidores públicos federais
· 2015 - posição 1 = STF proibiu os servidores de incorporar quintos após a lei 9.527/97
· 2019 - posição 2 = STF - indevida a cessão imediata do pagamento destes quintos 
· Período - 8/4/1998 a 4/9/2001
· Veio a medida provisória, a qual repristinou a legislação anterior que autorizava a incorporação de quintos 
· Decisão judicial transitada em julgado
· Decisão judicial ou administrativa até a data dos ED 18-12-2019
· O STF nesses embargos autorizou o recebimento dos quintos até este período, depois acabou; salvo se você tiver uma decisão judicial transitada em julgado
· Esses quintos serão diluídos em futuros ajustes remuneratórios 
· Indenizações:
· Diárias
· Auxílio-alimentação
· Auxílio-moradia: para determinados cargos, serve para recepcionar o servidor que está chegando ou no caso dos magistrados, serve para quando não tiver a casa do juízo
· Subsídio:
· Art. 39, §4º, CF
· Determinadas carreiras de servidores deveriam receber sua remuneração por meio de “parcela única” mensal, sendo “vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória”
· Após a edição da EC 19/98, o subsídio passou a reunir, sob um único título genuinamente remuneratório, todos e quaisquer valores pagos aos servidores como contraprestação pelo trabalho executado no desempenho normal de suas funções 
· Quais categorias recebem por subsídio?
· Segundo o §4º, do art. 39, CF, são remunerados exclusivamente por subsídio: 
· a) os membros de Poder (Presidente, Governador, Prefeito, parlamentares, magistrados);
· b) os detentores de mandato eletivo;
· c) os Ministros de Estado;
· d) os Secretários Estaduais e Municipais
· Além disso, existem alguns dispositivos esparsos da CF que exigem o regime de subsídio para as seguintes carreiras:
· Devem obrigatoriamente receber por meio de subsídio
· a) membros do Ministério Público (art. 128, § 5º, I, “c”);
· b) membros da Defensoria Pública (art. 135);
· c) membros da Advocacia Pública (art. 135);
· d) Ministros do TCU (art. 73, § 3º);
· e) servidores policiais (art. 144, § 9º)
· Além desses, outros servidores também podem receber por subsídio
· O § 8º do art. 39 afirma que a remuneração de todos os servidores públicos que são organizados em carreira poderá ser fixada por meio do regime de subsídio.
· Assim, com base nessa previsão do § 8º, a lei poderá prever o regime de subsídio para outros servidores públicos além dos que foram acima listados.
· O conceito de subsídio não se aplica, portanto, unicamente aos agentes políticos, como ocorria anteriormente, comportando extensão a todas as categorias de servidores organizadas em carreira, nos termos do art. 39, § 8º, da CF/88.
· STF, ADI 4941/ AL
· É CONSTITUCIONAL lei estadual que estabelece gratificação para servidores que já recebem pelo regime de subsídio quando eles realizarem atividades que extrapolam as funções próprias e normais do cargo.
· Só seria inconstitucional se a gratificação remunera a função habitual do cargo
· Cada cargo tem uma lei de regência (atribuições)
· Propter Laborem
· Revisão geral anual - Contradição do STF?
· Art. 37, X, CF
· Súmula vinculante 37: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.· Preservar a competência 
· Fundamento o 37, X, CF depois da Emenda 19
· a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica
· Súmula vinculante 51
· O reajuste tem que ser igual 
· O reajuste de 28,86%, concedido aos servidores militares, estende-se aos servidores civis do poder executivo
· Fundamento o 37, X, CF antes da Emenda 19
· STF. 2ª Turma RE 29637/ SP
· Não é possível a extensão a servidores públicos civis da remuneração concedida aos servidores militares, a título de reestruturação de cargos, com base na Lei nº 8.237/91 e no princípio da isonomia dos índices revisionais disciplinados na redação original do art. 37, X, da Constituição Federal.
· A Lei nº 8.237/91 não foi uma revisão geral da remuneração para os militares. Esta Lei foi uma reestruturação das Forças Armadas, sendo, portanto, específica para os militares.
· Reestruturação de competências 
· Acumlação de Cargos Públicos:
· Art. 37, XVI, CF
· § 3º do art. 118 da Lei 8.112/90 
· Regra geral: vedação à acumulação de cargos públicos
· Exceções: 
· Professores
· Professores e cargo técnico e científico
· Profissionais de saúde com profissões regulamentadas
· Parâmetros para acumular
· Teto remuneratório
· Compatibilidade de horários
· ARE 1246685 - Repercussão geral reconhecida (tema 1081)
→Acumulação de cargos (art. 37, XVI, CF)
· Aposentadorias, podem acumular desde que esteja dentro da sistemática da cumulação de cargos	
· §10, art. 37, CF
· Acumulação de aposentadoria de emprego público com remuneração de “cargo” temporário 
· A empregada pública aposentada poderá ser contratada e receber, ao mesmo tempo, os proventos da aposentadoria e também a remuneração proveniente do serviço temporário?
· SIM, pois é uma função administrativa temporária e não um emprego público efetivo
· §10, art. 37, CF c/c §3º, art. 118, CF - emprego público efetivo
· O § 3º do art. 118 da Lei 8.112/90 proíbe apenas a acumulação de proventos de aposentadoria com remuneração de cargo ou emprego público efetivo. 
· Não está no art. 40, CF
· Não se trata de cargo público efetivo, já que as pessoas são selecionadas mediante processo seletivo simplificado e irão exercer essa função por um prazo determinado, não possuindo direito à estabilidade.
· Permissão: 2 condicionantes
· Remuneração 
· Compatibilidade de horários:
· É possível a acumulação de cargos mesmo que a jornada semanal ultrapasse 60h?
· A acumulação de cargos públicos de profissionais da área de saúde, prevista no art. 37, XVI, da CF/88, não se sujeita ao limite de 60 horas semanais previsto em norma infraconstitucional, pois inexiste tal requisito na Constituição Federal.
· Repercussão Geral (ARE) 1246685
· STF reafirmou jurisprudência sobre a possibilidade de acumulação remunerada de cargos públicos prevista na Constituição Federal caso haja compatibilidade de horários, ainda que a jornada semanal seja limitada por norma infraconstitucional.
· Ideia de flexibilidade da jornada de trabalho 
· Professor + Professor :
· Conceito de professor: STF, ADI 3772
· Para fins de aposentadoria: só ganha se for professor “puro sangue”; se trabalhou com qualquer outra atividade, não ganha a aposentadoria como professor 
· Questão da dedicação exclusiva
· Equiparação de professor a educador
· Lei Distrital: professor X educador 
· Precedente do TJDFT
· Pedagogo pode acumular cargos na forma do art. 37, XVI, CF
· Acumulação de cargo de tradutor de LIBRAS com de professor 
· É possível a acumulação de um cargo público de professor com outro de intérprete e tradutor da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
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· Professor + Cargo Técnico ou Científico 
· Diferença do conceito = atividade ALÉM da atividade burocrática
· STF: conceito de cargo técnico para fins do art. 37, XVI, b, CF
· Cargo com natureza técnica: a aplicação de conhecimentos especializados de alguma área do saber, com habilitação específica de grau universitário ou profissionalizante de 2º grau
· Definição de cargo científico: conjunto de atribuições cuja execução tem por finalidade a investigação coordenada e sistematizada de fatos, predominantemente de especulação, visando a ampliar o conhecimento humano
· Perto de pesquisador 
· Profissionais de saúde com profissões regulamentadas:
· Necessário ser cargo da área de saúde
· A alínea ‘c’ NÃO comporta cargos técnicos ou científicos
· Auditor Fiscal do Trabalho, com especialidade em medicina no trabalho, não pode acumular seu cargo com outro da área de saúde
· Necessário compreender esta alínea a partir de “cenários”: restrição a essa possibilidade
· Cenário 1. Apenas médicos civis poderiam cumular cargos (com o advento da CF)
· Demais profissionais de saúde não. (médico "civil"!)
· Havia a restrição constitucional para os militares
· Cenário 2. Direito adquirido estabelecido pelos §§1º e 2º, art. 17, ADCT
· Ressalva de direito adquirido, porque permite que o médico militar continue acumulando esses 2 cargos
· Médicos poderiam cumular 1 cargo militar com 1 cargo público civil. Demais profissionais de saúde apenas poderiam cumular 2 cargos públicos civis.
· Cenário 3. Emenda Constitucional 34/2001
· Possibilidade de todos os profissionais de saúde cumularem 2 cargos públicos civis. Permanência da restrição constitucional para os militares. 
· art. 142, §3º, CF
· Cenário 4. Leading Case do STJ
· Jurisprudência do STJ mitigou a restrição constitucional para os militares 
· Militar que exerce funções tipicamente civis na área de saúde pode cumular outro cargo público civil na área de saúde
· Não é um militar original propriamente dito; seria desprestigiar a função dele não permitir a cumulação
· Ex: enfermeira da polícia militar, tinha uma patente dentro da PM, mas nas atribuições dela, não tinha exercício militar, apenas chegava, colocava o jaleco e exercia a função de enfermeira
· Cenário 5. Militar e alínea ‘b’
· Militar que exerce funções tipicamente civis na área de saúde pode cumular outro cargo público civil, tanto na área de saúde como também na função de professor.
· Cenário 6. Emenda constitucional 77/2014 (+ médicos)
· Independentemente da atividade tipicamente militar, os militares (forças armadas) podem cumular seus cargos com 1 cargo público na área civil (exclusivamente na área de saúde).
· Cenário 7. Emenda constitucional 101/2019
· Independentemente da atividade tipicamente militar, os militares dos Estados membros podem cumular seus cargos com 1 cargo público na área civil (qualquer das alíneas).
· Art. 42, §1º, CF
→Teto remuneratório: 
· Cumulação de cargos: “ultrapassagem do teto”
· Art. 37, XI, CF: limitação da remuneração dos servidores públicos
· Não pode trabalhar de graça, quando se tem a cumulação legítima de cargos, vai chegar um momento que vai passar do teto 
· Primazia de proteção ao trabalhador: trabalhou por muito tempo, é merecedor 
· Vantagens pessoais, irredutibilidade e o Teto Remuneratório:
· Padrão remuneratório nominal
· Que o padrão remuneratório nominal tenha sido obtido conforme o direito, e não de maneira ilícita, ainda que por equívoco da Administração Pública; esteja compreendido dentro do limite máximo pré-definido pela Constituição Federal.
· Define que essas estruturas independentes precisam de um parâmetro para existirem 
· Art. 17, ADCT:
· Está atacando efeitos futuros de fatos passados;
· A norma do art. 17 do ADCT/1988 impõe a imediata redução de proventos auferidos em desacordo com os preceitos constitucionais, vedando, ao mesmo tempo, a percepção de excesso sob invocação de direito adquirido ou a qualquer título.
· Não se trata de rediscussão da vantagem pessoal
· E sim do valor a ser percebido!
· Garantia da irredutibilidade de vencimentos:
· A parcela remuneratória referente às vantagens de caráter pessoal também está sujeita ao teto remuneratório constitucional previsto no art. 37, XI da CF
· Teto remuneratório e Magistrados estaduais:
· A CF prevê um tetodiferenciado 
· Ofensa à regra constitucional da igualdade ou isonomia. Distinção arbitrária 
· ADI 3367
· Houve a suspensão desse teto da magistratura estadual: não pode declarar inconstitucionalidade em sede de medida cautelar 
· Consequências da equiparação de desembargador estadual e desembargador federal
· Desembargador estadual ganhando como um Ministro do STF 
· Os defensores públicos e magistrados estaduais também vão ganhar
· Bloco constitucional
· INCOERÊNCIA DO STF? - Teto remuneratório de Procuradores Municipais e o subsídio de Desembargador de TJ 
· A expressão "Procuradores", contida na parte final do inciso XI do art. 37 da Constituição da República, compreende os procuradores municipais, uma vez que estes se inserem nas funções essenciais à Justiça, estando, portanto, submetidos ao teto de 90,25% (noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) do subsídio mensal, em espécie, dos ministros do STF
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→Direito de greve dos Servidores Públicos
· Construção do direito de greve pelo STF
· Conferiu efetividade ao art. 37, VII, CF
· Regulação específica
· Direito de greve: norma de eficácia contida ou limitada? 
· Exemplo de CONTIDA: art. 5º, XII, CF
· Norma de eficácia contida: os efeitos são plenos, mas depois haverá uma restrição legislativa
· Exemplo de LIMITADA: art. 18, §4º, CF - as leis estaduais que forem editadas criando novos Municípios serão inconstitucionais, tendo em vista que atualmente não existe essa LC, desta forma violam o art.
· Norma de eficácia limitada: a norma existe, todavia não produz efeitos, porque precisa de uma legislação
· Pela redação: art. 37, VII, CF - é LIMITADA
· PORÉM o STF: considera-se CONTIDA
· Pois se eu STF colocou norma constitucional de eficácia limitada e faço por meio do meu julgamento a regulação desses efeitos, estou sendo um “legislador positivo”, o ativismo fica mais exacerbado
· Por sua vez, eu STF dentro de uma norma de eficácia contida, faço a contenção constitucional, sem deixar expandir tanto seus efeitos, estou agindo de acordo com a harmonia dos poderes.
· ADI 3235/AL: já manifestou o entendimento no sentido da eficácia imediata do direito constitucional de greve dos servidores públicos
· O STF mudou a jurisprudência quanto ao Mandado de Injunção
· Antes, havia o dogma da separação dos poderes (art. 60, §4º, III, CF) e da independência e harmonia entre eles (MI 107)
· MI era apenas uma ação declaratória
· HOJE MI visa agora a PREVALÊNCIA DO INTERESSE SOCIAL
· Afasta-se o dogma anterior, em prol da efetividade da constituição (art. 102, caput, CF)
· MI agora tem que fazer concretização dos direitos fundamentais 
· Tornar VIÁVEL a concretização dos direitos e garantias fundamentais
· Omissão legislativa: omissão judicial (MI 708, item 3.4)
· Riscos de consolidação de uma típica omissão judicial (quando o Congresso não resolveu)
· Supre omissão constitucional
· O STF suprimiu uma OMISSÃO INCONSTITUCIONAL
· Aplicou a Lei n. 7.783/89 à greve no serviço público
· Alguns dispositivos
· Estabeleceu PARÂMETROS (de controle judicial) para o exercício do direito de greve dos servidores públicos 
· Definição ampla e normativa, mas em cada caso concreto vai ter a sua repercussão 
· Ideia de “Bloco Constitucional” - regulamentação normativa
· MI 708, itens 4.2, 4.3 e 4.4
· Dispositivo + Fundamentação + Trechos da lei 7.783/89 = REGULAÇÃO JURÍDICA
· LC - RBPP - Ativismo Judicial
· Exemplo: dissídio coletivo
· Quem é competente para apreciar o dissídio coletivo da Iniciativa Privada?
· Em âmbito nacional, TST - Lei 7.701/1988, art. 2º, I, "a"
· Em âmbito regional/local, TRT - Lei 7.701/1988, art. 6º
· Quem é competente para apreciar o dissídio coletivo no âmbito do SERVIÇO PÚBLICO?
· INEXISTE LEI SOBRE O TEMA!
· Aplicação do "Bloco Constitucional"
· Em âmbito nacional, STJ - Lei 7.701/1988, art. 2o, I, "a" (por analogia)
· Em âmbito regional/local - Lei 7.701/1988, art. 6o:
· TRF = se for em uma única região da justiça federal
· TJ = servidores estaduais e municipais
· Mais de uma região ou mais de um Estado (ou municípios de Estados diversos): STJ
· MI 708, item 6.3 da Ementa
· Exemplos concretos na jurisprudência:
· Greve de servidor público: DESCONTOS DOS DIAS PARADOS
· Pode descontar dias parados 
· STJ RMS 49339-SP: O desconto dos dias parados pode ser feito de forma parcelada
· RE 693456 / RJ: desconto dos dias parados (OBRIGATÓRIO)
· Essa obrigação da Adm Púb. decorre da suspensão do vínculo funcional
· O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público
· Direito à justificação das faltas durante período de greve
· RE 551549 AgR / SP
· Exercício de greve como direito fundamental
· É exercido de forma individual, o indivíduo tem que querer, assim como a associação também 	Comment by Luiza Claire: Questão da prova
· Portanto trata-se de falta justificada 
· Distinção = possibilidade de servidor não estar exercendo a greve
· No caso, falta justificada por outro motivo (saúde, por exemplo)
· Direito à RESTITUIÇÃO dos VALORES DESCONTADOS decorrentes dos dias de paralisação
· Relativamente superado
· A jurisprudência é que não pode, todavia, entendimento superado caso haja negociação/acordo entre as partes 
· Participação em greve SUSPENDE o “contrato de trabalho?”
· Art. 7º, da lei de greve para a atividade privada suspende o contrato de trabalho
· ADI 3395: Vai haver a suspensão do vínculo jurídico administrativo estatutário
· Do servidor público com a Administração Pública 
· Posso adotar autocomposição em benefício do servidor público em detrimento da Administração Pública?
· RE 456530 ED / SC
· Nas soluções autocompositivas:
· Poder Executivo
· SEM AUMENTO DE DESPESA
· Decreto Autônomo (CRFB, art. 84, VI, "a")
· Regular situações emergenciais 
· Portaria/Resolução
· COM AUMENTO DE DESPESA
· Medida Provisória (CRFB, art. 62)
· Projeto de Lei - Iniciativa do Poder Executivo (CRFB, art. 61, par. 1o, II, "a").
· Poder Legislativo
· SEM OU COM AUMENTO DE DESPESA
· Decreto legislativo - CRFB, art. 51, IV e CRFB, art. 52, XIII
· Poder Judiciário
· SEM AUMENTO DE DESPESA
· Portaria/Resolução
· COM AUMENTO DE DESPESA
· Projeto de Lei - Iniciativa dos Tribunais - CRFB, art. 96, II, "b"
· Posso exonerar/demitir servidor público em estágio probatório, se comprovada sua participação em greve?
· Não. ADI 3235/AL
· art. 37, VII, CF: greve é um direito fundamental 
· Tem que abrir contraditório e ampla defesa 
· Decreto estadual que regulamenta as providências a serem adotadas em caso de greve é considerado constitucional?	
· Decreto autônomo: posso tomar medidas administrativas sem o aumento de despesas (ADI 1306)
· O Governador da Bahia editou um decreto prevendo que, em caso de greve, deverão ser adotas as seguintes providências: 
· a) convocação dos grevistas a reassumirem seus cargos; 
· b) instauração de processo administrativo disciplinar; 
· c) desconto em folha de pagamento dos dias de greve; 
· d) contratação temporária de servidores; 
· e) exoneração dos ocupantes de cargo de provimento temporário e de função gratificada que participarem da greve
· O STF decidiu que este Decreto é constitucional.
· Trata-se de decreto autônomo que disciplina as consequências — estritamente administrativas — do ato de greve dos servidores públicos e as providências a serem adotadas pelos agentes públicos no sentido de dar continuidade aos serviços públicos. 
· Policial pode fazer greve?
· Rcl 6568/SP
· Policial Militar não pode fazer greve (art. 42, CF)
· Art. 142, §3º, IV, CF: forças armadas 
· Para a CF pode, para o STF NÃO PODE
· Atividades das quais dependam a manutenção da ordem pública e a segurança pública, a administração da Justiça --- onde as carreiras de Estado, cujos membros exercem atividades indelegáveis, inclusive as de exação tributária --- e a saúde pública não estão inseridos no elenco dos servidores alcançados por esse direito. Serviços públicosdesenvolvidos por grupos armados: as atividades desenvolvidas pela polícia civil são análogas, para esse efeito, às dos militares, em relação aos quais a Constituição expressamente proíbe a greve [art. 142, § 3º, IV].
· REPERCUSSÃO GERAL - DIREITO DE GREVE DE POLICIAIS CIVIS
· ARE 654432 / GO: Aparente colisão de direitos. Prevalência do interesse público e social na manutenção da segurança interna, da ordem pública e da paz social sobre o interesse individual de determinada categoria de servidores públicos. Impossibilidade absoluta do exercício do direito de greve às carreiras policiais. Interpretação teleológica do texto constitucional, em especial dos artigos 9º, § 1º, 37, VII e 144. 
· REPERCUSSÃO GERAL - COMPETÊNCIA PARA JULGAR O SERVIDOR PÚBLICO “CELETISTA”
· RE 846854 / SP: A Justiça Comum Federal ou Estadual é competente para julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas da administração direta, autarquias e fundações de direito público
· REPERCUSSÃO GERAL - Cabe à Justiça Comum (estadual ou federal) julgar ações contra concurso público realizado por órgãos e entidades da Administração Pública para contratação de empregados celetistas
· RE 960429/RN
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→Estágio probatório e estabilidade
· Conceito: é uma avaliação periódica de desempenho do servidor público
· “É o período dentro do qual o servidor é aferido quanto aos requisitos necessários para o desempenho do cargo, relativos aos interesses no serviço, adequação, disciplina, assiduidade e outros do mesmo gênero”
· Art. 20, lei 8.112/90 - houve uma revogação tácita deste artigo, pela redação do art. 41, CF 
· 5 parâmetros: assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade
· Não se confunde com estabilidade: “É o direito outorgado ao servidor estatutário, nomeado em virtude de concurso público, de permanecer no serviço público após três anos de efetivo exercício e aprovação em avaliação especial de desempenho” 
· Direito de permanecer no serviço público desde que não viole a legislação 8.112/90
· Estágio probatório é um dos requisitos para se alcançar a estabilidade, de acordo com o disposto pela EC 19/98: art. 41, CF
· Logo, um dos objetivos do estágio probatório é fornecer elementos para a Administração avaliar se o servidor está apto a alcançar a estabilidade no serviço público.
· §4º, do art. 41, CF
· A EC 19/98 alterou o prazo do estágio probatório. De 24 meses, para os 03 anos da estabilidade
· Visto que, apesar de institutos jurídicos distintos, encontram-se pragmaticamente ligados (precisa de um para alcançar o outro)
· O estágio probatório é o período entre o exercício do servidor público (3 anos) e a aquisição da estabilidade
· Previu, inclusive, uma norma de transição, que assegura o direito adquirido aos servidores que ingressaram no serviço público antes do advento da EC 19/98:
· Art. 28, CF
· Regra de transição para adquirir estabilidade
· Foi a jurisprudência que consignou a mudança do prazo do Estágio Probatório
· A revogação tácita do art. 20, lei 8112 se deu, pois não cabe ação direta de inconstitucionalidade quando a alegação de inconstitucionalidade se faz em face de texto constitucional que é posterior ao ato normativo impugnado, pois, nesse caso, a denominada inconstitucionalidade superveniente se traduz em revogação
· Incompatível com a EC 19/98
· Etapas do estágio probatório: lei 8.112/90
· Art. 20, §1º: avaliação de desempenho + art. 41, §4º, CF
· Apuram critérios do art. 20, para adquirir a compatibilidade com o cargo 
· A compatibilidade com o cargo, em especial para os portadores de necessidades especiais e os deficientes físicos, não é realizada na data da posse, com o exame admissional (Lei 8.112/90, art. 14, caput e § único), mas durante o estágio probatório, com a avaliação de desempenho
· o Decreto n. 3.298/99, que vem regulamentar a Lei n. 7.853/89 e instituir a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, assegura ao candidato aprovado adota este entendimento 
· Art. 20 §2º: reprovação em estágio probatório 
· Consequências:
· Exoneração
· Recondução ao cargo anterior, se estável (arts. 29 e 30) 
· EXONERAÇÃO DECORRENTE DE REPROVAÇÃO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO CONSTITUI PENALIDADE?
· A decisão administrativa que conclui pela não-permanência de servidor, por não satisfeitos os requisitos do estágio probatório, não constitui penalidade administrativa, mas tão-somente um exame sobre a aptidão ou eficiência para o exercício das funções, o qual se exige seja devidamente fundamentado. 
· Art. 20, §3º: exercício em cargos de “chefia”
· Pode ocupar chefia
· O estágio probatório é suspenso, entendimento da Administração
· Cessão para outra lotação: §3º
· Somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.
· Quando a pessoa em estágio probatório vai para outra ocupação, o prazo contado do estágio probatório é SUSPENSO, se não finaliza o estágio probatório, não fica estável no serviço público 
· Desta forma, como se aposentar? Recurso mandado de segurança 23699
· Não pode o servidor em estágio probatório ainda não investido definitivamente no cargo aposentar-se voluntariamente, uma vez que o estágio probatório constitui etapa final do processo seletivo para aquisição da titularidade do cargo público 
· Licenças e afastamentos: art. 20, §4º
· Arts. 81, I a IV, 94 (ganhou a eleição), 95 e 96 (trabalhar e organismo internacional), lei 8112/90
· Em estágio probatório, o servidor não pode usufruir:
· Art. 81, V, VI, VII, lei 8112/90
· Afastamentos autorizados em estágio probatório:
· Arts. 94, 95 e 96, lei 8112/90
· Art. 93 é um “Afastamento não autorizado” em estágio probatório?
· Para servir a outro órgão ou unidade
· Suspensão do estágio probatório: art. 20, §5º 
· Durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, §1º, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.
· Licenças em que ficará suspenso:
· Doença na pessoa da família (art. 83)
· Afastamento para acompanhar cônjuge – sem remuneração e por tempo indeterminado (art. 84, § 2º):
· §2º exercício provisório; estágio probatório continua, enquanto desenvolve a atividade 
· Art. 20, §5º
· Serve para servidor de iniciativa privada também, pois o 84, caput não discrimina se é possível ser servidor público ou não
· Deslocamento pode ser a trabalho ou a estudo?
· Licença para o serviço militar (art. 81, III e 85)
· Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.
· Atividade política (art. 86) - art. 20 §5º
· Sem remuneração
· Período: escolha em convenção partidária até véspera do registro da candidatura perante a Justiça Eleitoral
· Afastamento de “cargo especial”: Dia imediato ao do registro da candidatura até o décimo dia seguinte ao pleito para usufruir desta licença (art. 86, § 1º)
· Vencimentos do cargo efetivo: só pelo período de 03 meses (art. 86, § 2º)
· LC 849 Art. 138, §1º
· Escolha durante a convenção partidária: não se sabe, pois cada partido tem sua data 
· A partir do registro da candidatura: protocola no RH para ter a licença 
· Exerço o cargo de chefia e assessoramento junto com o cargo provimento efetivo 
· O cargo em comissão vai ser a partir do dia imediato do registro 
· Já o cargo de provimento efetivo no dia do registro 
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· Afastamentos autorizados em estágio probatório:
· Exercício do mandato eletivo (art. 94)
· Fica só com a remuneração do parlamento
· §1º - 2 contribuições: continua contribuindo para a seguridade social (regime próprio - RPPS) e a contribui ao regime próprio parlamentar 
· É possívela cumulação de 3 cargos se houver compatibilidade de horário 
· Ausentar-se do país para estudo ou missão oficial (art. 95);
· Não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do chefe de cada um dos poderes 
· Pode ir sem estágio probatório (lato sensu)
· Art. 96-A, §2º: só pode se afastar para fazer mestrado/doutorado se tiver cumprido o estágio probatório
· Stricto sensu - mestrado/doutorado: de interesse da administração 
· Afastamento com remuneração
· É possível fazer uma pós graduação lato sensu em estágio probatório 
· PEDÁGIO: § 2o do art. 95 - ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.
· EX: fiz doutorado em Madrid, voltei, passei para a magistratura TRF 5º região, fui tomei posse, juiz substituto. Pela regra do §5º do art 96-A, preciso ressarcir os cofres do TJDFT; pelo entendimento da 1ª e 2ª instância, se for a mesma fonte pagadora, não preciso pagar o pedágio
· Missão oficial e estudo não se aplica a carreira diplomática, porque o foco desta carreira é participar das relações afora; foco é desempenhar esta atividade, não precisando passar pelo art. 95
· Art. 95. O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
· Art. 96-A, §1º: quando for pedir o afastamento, tem que ver se o programa de lá é compatível com o do Brasil
· §2º: Quando for mestrado, pelo menos 3 anos no cargo; quando for doutorado, pelo menos 4 anos no cargo 
· Dentro desse período, não pode ter pedido licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 anos anteriores à data da solicitação de afastamento.
· IMPORTANTE: 
· Preciso demonstrar que o mestrado/doutorado é de interesse da Administração
· Para ter o afastamento, preciso demonstrar que não posso trabalhar ao mesmo tempo, ou que não posso fazer compensação de horário 
· Servir em organismo que o Brasil coopere: perda total da remuneração (art. 96)
· Remuneração do serviço público, se estiver em estágio probatório fica suspenso 
· Art. 93 é um “Afastamento não autorizado” em estágio probatório?
· Para servir a outro órgão ou unidade 
· Pode ter a cessão do servidor, desde que ocupe cargo de natureza especial ou equivalente, nisto suspende-se o prazo do estágio probatório
· Suspensão do estágio probatório: §5º 
· Consequências de se estar em estágio probatório (decorrentes da evolução jurisprudencial) 
· A ratio de imposição do art. 149, da lei 8112/90 é BLINDAR os membros da Comissão contra pressão capaz de alterar o equilíbrio na tomada de decisões, influindo de forma espúria sobre a imparcialidade
· REPERCUSSÃO GERAL:
· Promoções mesmo em estágio probatório, servidores aprovados que não foram nomeados
· Reconhecida a eficácia retroativa do direito à nomeação de candidatos aprovados e classificados além do número de vagas versado no edital, serem cabíveis as promoções por tempo de serviço independentemente da apuração própria ao estágio probatório.
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→PAD (processo administrativo disciplinar): deveres e responsabilidades 
· Autoridade no PAD
· Interpretação do conceito de Autoridade: necessidade de ser a autoridade competente
· Influencia na prescrição
· Todo servidor, no rol de suas atribuições, vai gozar de fé pública, isso faz com que ele tenha, sobre aquele elemento, autoridade; dentro daquele nicho ele vai ser autoridade competente 
· Termo inicial do prazo prescricional do PAD: 
· Art. 142, §2º da lei 8112/90: “começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido” 
· Lei 8112/90 - art. 143, caput + §3º + art. 141 + lei 9784/99, arts. 12 e 13
· Autoridade competente: competência prevista em lei
· Questão da improbidade administrativa: art. 11, lei 8429/92
· Se não der ciência para a autoridade competente
· Possibilidade de delegação: lei 9784/99 
· art. 143, caput + §3º, lei 8112: tem que ter no conjunto da atribuição
· Presidente da República: decreto 3035/99
· Delegou para os ministros de Estado e para o advogado-geral da União a aplicação da penalidade de demissão
· Art. 141, lei 8112
· Delegou a “competência” para a instalação do PAD
· Art. 84, VI, ‘a’, CF: decreto autônomo
· Fundamento de validade para o decreto autônomo 
· Art. 12, lei 9784/99:
· Pode haver a delegação para aqueles que não são hierarquicamente subordinados
· Art. 13, lei 9784/99: vedação à delegação 
· Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
· STJ, MS 17449-DF - Info 657
· AGU é competente para aplicar a demissão
· Recurso hierárquico (PRÓPRIO) para o Presidente da República
· Se foi o advogado-geral da União que aplicou a perda de demissão
· Posso ter até 3 instâncias no processo administrativa 
· Antiga CGU (Ministério da Transparência)
· Competência para aplicar a pena de demissão para servidor público dentro do âmbito do Poder Executivo Federal
· Antiga CGU pode instaurar o PAD
· Aplica-se para servidor público cedido?
· Sim
· Caso concreto - servidor público do Poder Executivo federal cedido para o Poder Legislativo Federal 
· Autoridade competente vs. Autoridade julgadora (servidor cedido) 
· STJ - Corte Especial - MS 219910-DF - Info 598
· Caso concreto - Servidor do TJDFT - cedido para o STJ
· Comete a irregularidade no STJ
· Quem instaura o PAD? = STJ (órgão cessionário)
· Instaurar o PAD
· Realização de diligências para elucidar os fatos
· Diálogo para processamento/troca de informações
· Rescindir o termo/contrato de cessão
· Devolver o servidor
· Quem aplica a pena de demissão? TJDFT (órgão cedente) 
· Autoridade em que há o vínculo/provimento efetivo do servidor público
· É o órgão cedente, onde o servidor tem o cargo de provimento definitivo
· Julgamento/aplicação da sanção
· Despacho/portaria/decreto
· Publicado - efeitos legais - L. 8.112/1990, arts. 141, 166 e 167
· Decisão simples 
· Se vai aplicar sanção ou se vai absorver
· Geralmente via portaria 
· IRREGULARIDADES: 5 pontos na lei 8112 
· Violação dos deveres funcionais: art. 116, lei 8112/90
· Cometer proibições: art 117, lei 8112
· Associar as penalidades com as proibições: art. 127, lei 8112
· Exercício de “PROGNOSE” - possibilidade de punição: art. 128 c/c art. 146, lei 8112
· Ponderação do fato praticado e a incidência deste
· Servidor tem conjunto de deveres (art. 116/117), se descumpro os deveres funcionais, tem-se as penalidades (leve - média - pesada)
· Possibilidade de instaurar sindicância ou PAD direto 
· Advertência: art. 129, lei 8112
· Suspensão: art. 130, lei 8112
· 2 casos: 
· Reincidência de advertência
· Competência remanescente: aquilo que não for demissão e advertência 
· Demissão: art. 132, lei 8112
· Inaplicabilidade do princípio da insignificância no caso de infração disciplinar que gere demissão
· Pois é patrimônio público da administração
· Cassação de aposentadoria ou disponibilidade: art. 134, lei 8112
· Destituição de cargo em comissão: art. 135, lei 8112
· STF = temperamento/afastamento da Súmula Vinculante 13
· Quando for uma pessoa técnica/idoneidade moral (PODE)
· SV 13: Não pode ter parente investido em cargo de comissão chefia ou assessoramento na administração direta; também não pode combinar; viola a CF 
· Destituição de função comissionada: art. 135 c/c 127, VI, lei 8112
· Acumulação ILÍCITA de 2 cargos públicos de provimento efetivo: art. 118 a 120, lei 8112
· PAD SUMÁRIO: art. 133
· Abandono de cargo: art. 138 (inassiduidade habitual) e 139, lei 8112
· PAD SUMÁRIO: art. 133 e 140
· Tipos de procedimento:
· Sindicância: art. 145, lei 8112 - instrumento de apuração 
· Processo administrativo disciplinare súmula vinculante 14 STF
· A SV 14 NÃO pode ser aplicada para os casos de sindicância, que objetiva elucidar o cometimento de infrações administrativas. 
· A sindicância não está incluída em seu texto, já que não se trata de procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária
· No curso da sindicância, se perceber que o negócio está feio, converte em PAD
· Sindicância + PAD: art. 145, lei 8112
· Instaurado o competente processo administrativo disciplinar, fica superado o exame de eventuais irregularidades ocorridas durante a sindicância
· Aquela irregularidade é considerada sanada considerando que no PAD é que o interessado terá ampla defesa e contraditório
· Princípio da denúncia utilizada no processo penal 
· PAD direto: art. 146 c/c 128, lei 8112	
· Exercício de Prognose 
· PAD direto = PAD Sumário: art. 133 e 140, lei 8112
· Dentro do conjunto de irregularidades (acumulação ilícita de cargos públicos efetivos)
· Procedimento express, instrução sumária: indicia o servidor, pede para ele se defender e faz o relatório, pois já tem as provas, materialidade já está comprovada (acumulação ilícita)
· Art. 138: 30 dias consecutivos de forma intencional 
· Jurisprudência:
· Súmula 641, STJ
· Portaria de instauração do PAD
· Dispensa a descrição minuciosa da imputação, exigida tão somente após a instrução do feito, na fase de indiciamento, o que é capaz de viabilizar o exercício do contraditório e da ampla defesa. 
· Denúncia anônima: art. 144, lei 8112
· Súmula 611, STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração
· Afastamento preventivo: art. 147, lei 8112 
· “impeachment/férias do servidor público”
· Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
· Até 120 dias (pois é prorrogável)
· Organograma do PAD: art. 151, lei 8112 
· “mapa mental” no artigo 
· Atos/atividades que ensejam o PAD? 
· Art. 148, lei 8112
· Atividades fora do serviço 
· É possível PAD contra servidor público federal que pratica ilegalidade durante sua gestão em fundação privada de apoio à Universidade Federal
· Monitoramento de e-mail corporativo de servidor público
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· Comissão do PAD: art. 149, lei 8112
· Comissão composta por 3 servidores estáveis no cargo do serviço público; PAD sumário são 2 servidores 
· Quem vai designar os servidores é a autoridade competente 
· O representante tem que ser do mesmo nível ou superior 
· Impedimento e suspeição: art. 18 a 21, lei 9784/99
· Impedimento: ordem objetiva
· Foco é na matéria; 
· Se você que é impedido não comunicar o impedimento a autoridade competente, constitui falta grave para efeitos disciplinares (art. 11)
· Suspeição: ordem subjetiva 
· art. 149, §2º, lei 8112
· Relacionamento das pessoas, alguma presença familiar 
· Jurisprudência:
· A estabilidade prevista no art. 149 da Lei nº 8.112/90 deve ser no cargo, não sendo suficiente que o membro da comissão goze de estabilidade no serviço público
· Não haverá nulidade do PAD se, no caso concreto, a Administração Pública, ao perceber o vício formal, substituiu o servidor em estágio probatório por outro estável, sem aproveitar qualquer ato decisório do servidor substituído (info 970)
· Inexistência de impedimento de que os membros da comissão do primeiro PAD, que foi anulado, participem da segunda comissão
· Não há qualquer impeditivo legal de que a comissão de inquérito em processo administrativo disciplinar seja formada pelos mesmos membros de comissão anterior que havia sido anulada (info 834)
· Anulação de PAD em função da composição da comissão avaliadora
· A ratio da imposição do art. 149 da Lei 8.112/1990 é blindar, ex lege, os membros da Comissão contra pressão capaz de alterar o equilíbrio na tomada de decisões, influindo de forma espúria sobre a imparcialidade.
· Tempo de duração do PAD: art. 152, lei 8112
· O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
· Jurisprudência:
· Excesso de prazo para conclusão do PAD: Súmula 592-STJ
· Só causa nulidade se houver demonstração de prejuízo à defesa 
· Inquérito/instrução: arts. 153 a 166, lei 8112
· Contraditório e ampla defesa
· A súmula vinculante 5 continua válida 
· Esse procurador não precisa ser advogado, não precisa de capacidade postulatória
· Falta de defesa técnica não ofende a Constituição
· Notitia criminis ao MP: art. 154, pu, lei 8112
· Se a autoridade não fizer? Improbidade: art. 11, II, lei 8429/92
· Produção probatória:
· Validade da prova emprestada no PAD: súmula 591-STJ
· É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa
· É permitido mesmo que o processo penal ainda não tenha transitado em julgado 
· Independência entre as instâncias
· Ausência de transcrição integral de dados obtidos por meio de interceptação telefônica não gera nulidade
· Gera prejuízo para a defesa 
· Art. 156, §1º, Lei 8.112/90
· Empréstimo das interceptações telefônicas do processo criminal para o PAD
· A prova colhida mediante autorização judicial e para fins de investigação ou processo criminal pode ser utilizada para instruir procedimento administrativo punitivo. 
· Sanidade mental: art. 160, lei 8112
· Art. 160. Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.
· Nulidade? É possível
· Ter a possibilidade de novo PAD
· Indiciação do servidor: art. 161, lei 8112
· Deixa de ser acusado e passa a ser indiciado, 2ª fase da instrução
· TIPIFICADA A INFRAÇÃO DISCIPLINAR
· Defesa, contraditório, novamente a possibilidade de ter elementos de defesa 
· Formas de citação: art. 161, §§, lei 8112
· Convencional
· Possibilidade do acusado recusar a citação
· Citação ficta, quase semelhante a citação por hora certa 
· 2 Testemunhas assinam 
· Por edital
· Jornal de grande circulação
· Pode haver nulidade se a defesa provar PREJUÍZO
· Intimação do processado 
· Intimação pessoal, diário oficial
· Por AR? Hoje tem o SEI, e-mail profissional 
· Revel = defensor dativo - ausentes; se não for ausente, não tem defensor dativo
· Art. 164. Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.
· §2º defensor dativo deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado
· Relatório da comissão
· Desnecessidade de intimação do servidor após o relatório final para alegações finais
· Julgamento:
· Formato: vai se individual
· Art. 167, lei 8112 - 20 dias para proferir a decisão
· Despacho, portaria ou decreto 
· Autoridade competente? art. 141, lei 8112 
· Aquela que a lei define como competente
· Impossibilidade de aprovação do relatório final por servidor que participou das investigações
· O STJ decidiu que o servidor que participou das investigações na sindicância e concluiu que o sindicato havia cometido a infração disciplinar, tanto que determinou a instauração do PAD, não pode, posteriormente, ser a autoridade designada para aprovar o relatório final produzido pela comissão no processo administrativo, uma vez que ele já formou seu convencimento no sentido da culpabilidade do acusado.
· Julgamento e relatório da Comissão:
· De acordo com a prova dos

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