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1 2 Apocalipse – Esboços de Estudos APOCALIPSE – ESBOÇOS DE ESTUDOS [Clique na palavra ÍNDICE] Edwin R. Thiele EMMANUEL MISSIONARY COLLEGE Berrien Springs, Michigan 1951 Tradução: Henrique Berg Preparo: César Augusto da Costa Agradecemos às Profas. Ruth Nelson e Albertina Simon pelo auxílio prestado na revisão desta apostila. COLÉGIO ADVENTISTA BRASILEIRO 1960 ÍNDICE Prefácio...................................................................................3 1. Vista geral do Livro do Apocalipse.....................................6 2. O Estudo do Apocalipse.....................................................8 3. A Revelação de Jesus Cristo (cap. 1)..............................23 4. As Cartas às Sete Igrejas (caps. 2,3)...............................45 5. Os Selos e a Obra do Selamento (caps. 4,5,6,7,8:1).....109 6. As Sete Trombetas (caps. 8,9,10:7,11:15-19)................201 7. O Anjo Com o Livro Aberto (cap. 10)..............................229 8. O Templo e as Duas Testemunhas (cap. 11).................232 9. A Mulher e o Dragão (cap. 12).......................................242 10. O Leopardo e a Besta de Dois Chifres (cap. 13)............253 11. As Últimas Mensagens de Deus e a Ceifa (cap. 14)......272 12. As Sete Últimas Pragas (caps. 15,16)............................290 13. A Mulher e a Besta Cor de Escarlata (cap. 17)..............308 14. A Queda da Grande Babilônia (cap. 18 – 19:4).............321 15. As Bodas do Cordeiro e o Conflito Final (cap. 19:5-21) 338 16. O Milênio (cap. 20).........................................................346 17. A Nova Terra (caps. 21,22)............................................355 PREFÁCIO Cada livro da Bíblia tem a sua mensagem especial ou específica. Se existe algum livro da Bíblia superior aos demais e que deve ser estudado e entendido por aqueles sobre os quais virá o fim do mundo, este é o livro remate da Palavra de Deus. Neste livro se encontram revelações importantes dos acontecimentos do passado e circunstâncias do futuro, de coisas vistas e não vistas, das forças do bem e dos poderes do mal. Aqui se descerram as cortinas para o filho de Deus poder ter um vislumbre das imensas forças que desde os primeiros dias da história têm lutado para obter o domínio do mundo, de movimentos instituídos por Deus para realizar o Seu objetivo na terra, e dos esforços do diabo para reunir a humanidade toda sob o deu governo maligno. Neste volume estão delineadas cenas de todas as cores e matizes, de todos os climas e eras, Aqui se acham descritas as atividades da prostituta e do dragão, da virgem e do Cordeiro; aqui estão pintados os horrores do lago de fogo e às glórias do mar de vidro; aqui se refletem as desolações do abismo e as incomparáveis belezas da cidade eterna de Deus. A linguagem do Apocalipse é bem colorida e pitoresca. O livro trata de igrejas e trombetas, de selos e trovões, reis, montes e tronos, de cavalos brancos, vermelhos e pretos, de arco-íris e esmeraldas, de estrelas da manhã, ruas de ouro e portões de pérolas; de Babilônia e Apoliom, Abadom e Armagedom, Gog e Magog, Éfeso e Laodicéia, da chave de Davi e da sinagoga de Satanás, dos frutos da árvore da vida e do vinho da ira de Deus, do Alfa e do Ômega, de anjos que seguram os quatro ventos da terra e da vinda dos exércitos celestiais com Aquele que governaria com vara de ferro e reinará como Rei dos reis e Senhor dos senhores. O Apocalipse não é um livro fácil de entender. Ele é uma revelação de Deus, mas é uma revelação dada em grande parte na forma de símbolos. Nenhum outro livro da Bíblia tem sido interpretado tão variada e confusamente. A reação do estudante, à primeira vista, é de que o livro em grande parte está além da razão e da compreensão, e que deve permanecer fechado ao entendimento do homem. Todavia, este livro é de Deus e é da Sua divina vontade que ele transmita ao homem uma revelação do céu clara e oportuna. Para ser corretamente entendido, o livro do Apocalipse requer elucidação divina e um estudo muito cuidadoso, Para aquele que procura fervorosamente a luz, para aquele que deseja procurar esmerada e perseverantemente a verdade com muita oração, para aquele que deseja comparar cuidadosamente Escritura com Escritura e estudar os caminhos de Deus no manual da história, um diligente estudo do livro do Apocalipse oferece incontáveis possibilidades; Muitas são as jóias sob a superfície que se encontram aguardando os esforços daquele que procura tesouros nesta mina de verdade. Não se deve supor que já se entenda tudo o que esta profecia contém, nem que as explicações mais aceitas sejam as que mais se aproximam do correto. O desdobramento de toda a verdade sempre têm sido progressivo e não há razão alguma para crer que seja diferente quanto ao Apocalipse de João. Nenhuma tentativa se fará nesta apostila para fazer uma exposição verso por verso, mas somente as bases essenciais em forma de esboço. Ao entregar-se o estudante a um estudo sistemático, cuidadoso e cheio de oração da maravilhosa profecia de João, possa ele receber aquela bênção prometida àquele que lê e aos "que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo." Edwin R. Thiele ABREVIATURAS: AA. - Atos dos Apóstolos CBV. - Ciência do Bom Viver CE. - Colportor Evangelista CS. – Conselhos Sobre Saúde CC. - Caminho a Cristo CSES - Conselhos Sobre a Escola Sabatina GC. - Grande Conflito, O CPPE - Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes DTN. - Desejado de Todas as Nações, O Ed. - Educação Ev. - Evangelismo HR. - História da Redenção PE. - Primeiros Escritos LS - Life Sketches MDC. - Maior Discurso de Cristo, O MS. - Manuscripts MJ. - Mensagens aos Jovens OE. - Obreiros Evangélicos PJ. - Parábolas de Jesus PP. - Patriarcas e Profetas PR. - Profetas e Reis R&H. - Review and Herald SG. - Spiritual Gifts SP. - Spirit of Prophecy SpT. - Special Testimonies SpTM. - Special Testimonies to Ministers ST. - Signs of the Times T. - Testimonies TM. - Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos TS. - Testemunhos Seletos VE. - Vida e Ensinos VISTA GERAL DO LIVRO DO APOCALIPSE I. INTRODUÇÃO Capítulo 1. A revelação dada a João; Cristo entre os castiçais. II. CARTAS ÀS SETE IGREJAS III. OS SETE SELOS Capítulo 4. O lugar do trono celeste. Capítulo 5. O Cordeiro digno de abrir os selos. Capítulo 6. A abertura dos primeiros seis selos. Capítulo 7. A retenção dos ventos e a obra do selamento. Capítulo 8:1. A abertura do sétimo selo. IV. AS SETE TROMBETAS Capítulo 8. As primeiras quatro trombetas. Capítulo 9. A quinta e a sexta trombeta. Capítulo 10:7; 11:15-19. A sétima trombeta. V. A APROXIMAÇÃO DO TEMPO DO FIM Capítulo 10. O poderoso anjo com o livro aberto. Capítulo 11. O templo e as duas testemunhas. VI. POTÊNCIAS ORDENADAS CONTRA O CÉU Capítulo 12. O grande dragão vermelho. Capítulo 13. A besta semelhante ao leopardo; a besta de dois chifres. VII. AS MENSAGENS FINAIS DE DEUS E A CEIA Capítulo 14. A tríplice mensagem angélica; a vinda de Cristo e a ceia. VIII. AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS Capítulo 15. Os sete anjos com as sete últimas pragas. Capítulo 16. O derramamento das sete taças da ira de Deus. IX. A S ENTENÇA CONTRA OS PODERES DAS TREVAS Capítulo 17. A mulher e a besta cor de escarlata. Capítulo 18. A queda final de Babilônia. Capítulo 19. A vitória dos exércitos do céu sobre a besta. Capítulo 20. Satanás preso no abismo e seu lançamento no lago de fogo. X. A GLORIOSA HERANÇA DOS JUSTOS Capítulo 21. A Nova Jerusalém. Capítulo 22. O rio e a árvore da vida; as recompensas finais. XI. BIBLIOGRAFIA Barnes, Albert, Notes on the Book of Revelation, xxxviii-xlvi. Dunch, Taylor G., Studies in the Revelation, 1-4. Elliott, E. B., Horae Apoclypticae, I, xxv-xxviii. Garratt, Samuel, A Commentary on the Revelation of St. John, 16-25. Geissinger, James Allen, Heart Problems and World Issues, 13-25. Hendriksen,W., More than Conquerors, 22-64. Polhamus, William Robert, The Unveiling of Jesus Christ, 13-22. Reid, William J., Lectures on the Revelation, 10-12. Scott, C. Anderson, Revelation, 75, 76. Smith, Justin A., Commentary on the Revelation, 21-25. Swete, Henry Barclay, The Apocalypse of St. John, xxxii-xli. O ESTUDO DO APOCALIPSE I. A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DO APOCALIPSE A. Uma bênção aos que lêem "O Senhor abençoa a todo aquele que com humildade e mansidão, procura compreender o que está revelado no Apocalipse. Este livro fala tanto acerca da imortalidade e da glória, que todos os que o lêem e pesquisam fervorosamente recebem as bênçãos prometidas àqueles 'que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas'. Apoc. 1:3." – TM, 114. "Diz o profeta: "Bem-aventurado aquele que lê" - há os que não querem ler; a bênção não é para estes. "E os que ouvem" - há alguns, também, que se recusam a ouvir qualquer coisa relativa às profecias; a bênção não é para esta classe. "E guardam as coisas que nela estão escritas" - muitos se recusam a atender às advertências e instruções contidas no Apocalipse; nenhum desses pode pretender a bênção prometida. Todos os que ridicularizam os assuntos da profecia, zombando dos símbolos ali solenemente dados, todos os que se recusam a reformar a vida e preparar-se para a vinda do Filho do homem, não serão abençoados." – GC., 341. B. O compreender o livro trará um reavivamento "Quando nós, como um povo, compreendermos o que este livro para nós significa, ver-se-á entre nós grande reavivamento. ... Quando os livros de Daniel e Apocalipse forem bem compreendidos, terão os crentes uma experiência religiosa inteiramente diferente. Ser-lhes-ão dados tais vislumbres das portas abertas do Céu que o coração e a mente se impressionarão com o caráter que todos devem desenvolver a fim de alcançar a bem-aventurança que deve ser a recompensa dos puros de coração. ... Se nosso povo estivesse meio desperto, se reconhecesse a proximidade dos acontecimentos descritos no Apocalipse, realizar-se-ia uma reforma em nossas igrejas, e muitos mais creriam na mensagem." – TM., 113, 114, 118. C. O testemunho das verdadeiras testemunhas redundará numa sacudidura. "Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e foi-me mostrado que era determinada pelo testemunho direto contido no conselho da Testemunha Verdadeira à igreja de Laodicéia. Isso produzirá efeito no coração daquele que o receber, e o levará a empunhar o estandarte e propagar a verdade direta. Alguns não suportarão esse testemunho direto, e se levantarão contra ele, e isso é o que determinará a sacudidura entre o povo de Deus." – VE., 176. D. Esforços do inimigo para cegar os homens às verdades do Apocalipse "À medida que nos aproximamos do final da história deste mundo, as profecias referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial. O último dos escritos do Novo Testamento está cheio de verdades cuja compreensão nos é necessária. Satanás cegou as mentes, de modo que se satisfazem com qualquer desculpa para não estudarem o Apocalipse." – PJ., 133. "Por que, pois, esta dilatada ignorância com respeito a uma parte importante das Sagradas Escrituras? Por que esta relutância geral em pesquisar-lhes os ensinos? É o resultado de um esforço estudado do príncipe das trevas para esconder dos homens o que revela os seus enganos. Por esta razão, Cristo, o Revelador, prevendo a luta que seria ferida contra o estudo do Apocalipse, pronunciou uma bênção sobre os que lessem, ouvissem e observassem as palavras da profecia." – GC., 342. E. Para servir de guia à igreja através da dispensação cristã. "Em figuras e símbolos, assuntos de vasta importância foram apresentados a João para que os relatasse, a fim de que o povo de Deus do seu século e dos séculos futuros tivesse inteligente compreensão dos perigos e conflitos diante deles. "Esta revelação foi dada para guia e conforto da igreja através da dispensação cristã." – AA. , 583. F. Especialmente para os últimos dias. "Pregadores e o povo têm considerado o livro do Apocalipse como sendo misterioso, e de menos importância que outras porções das Escrituras Sagradas. Vi, porém, que este livro é na verdade uma revelação dada para o benefício especial daqueles que vivessem nos últimos dias, a fim de os guiar no descobrir sua verdadeira posição e seus deveres. Deus encaminhou a mente de Guilherme Miller para as profecias, e deu-lhe grande luz quanto ao livro do Apocalipse." – PE., 231. "Foram reveladas a João cenas de profundo e palpitante interesse na experiência da igreja. Viu ele a posição, os perigos, os conflitos e o livramento final do povo de Deus. Ele registra as mensagens finais que devem amadurecer a seara da Terra, sejam os molhos para o celeiro celeste, ou os feixes para os fogos da destruição. Assuntos de vasta importância lhe foram desvendados, especialmente para a última igreja, a fim de que os que volvessem do erro para a verdade pudessem ser instruídos em relação aos perigos e conflitos que diante deles estariam. Ninguém necessita estar em trevas no que respeita àquilo que está para vir sobre a Terra." – GC., 341, 324. "A João, o Senhor revelou os assuntos que viu serem necessários para o Seu povo nos últimos dias. As instruções que deu, encontram-se no livro de Apocalipse. Os que querem ser coobreiros de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, mostrarão profundo interesse nas verdades que se encontram nesse livro. Pela pena e pela voz procurarão tornar claras as coisas maravilhosas para cuja revelação Cristo veio do Céu. ... "As solenes mensagens que foram dadas, em sua ordem, no Apocalipse, devem ocupar o primeiro lugar no espírito do povo de Deus. Não devemos deixar que qualquer outra coisa nos domine a atenção. "O precioso tempo está passando rapidamente, e há perigo de que muitos serão roubados do tempo que deveria ser dado à proclamação das mensagens que Deus enviou a um mundo caído. A Satanás agrada ver a distração das mentes que deveriam estar empenhadas no estudo das verdades que têm que ver com realidades eternas." – 3 TS., 278, 279. "O testemunho de Cristo, testemunho do mais solene caráter, deve ser apresentado ao mundo. Através de todo o livro do Apocalipse se encontram as mais preciosas e enobrecedoras promessas, assim como advertências da mais tremenda e solene importância. Não quererão os que professam possuir conhecimento da verdade ler o testemunho dado por Cristo a João? Não há aí meras conjeturas, nem enganos científicos. Há, sim, as verdades que dizem respeito a nosso bem-estar presente e futuro. – 3 TS., 279. G. Deve ser mais prezado pelos educadores. "Os que aceitam o lugar de educadores, devem prezar mais e mais a vontade revelada de Deus, tão clara e impressivamente apresentada em Daniel e Apocalipse." – 2 TS., 412. "No livro de Apocalipse, lemos acerca de uma obra especial que Deus deseja que Seu povo faça nestes últimos dias. ... O tempo é breve. Acham-se sobre nós os perigos dos derradeiros dias, e cumpre-nos vigiar e orar, e estudar e dar ouvidos às lições que nos são dadas nos livros de Daniel e de Apocalipse." – 2 TS., 410, 411. "Esta é a educação que deve ser dada pacientemente. Sejam as nossas lições apropriadas piara os dias em que vivemos e sejam dadas as nossas instruções religiosas de conformidade com as mensagens que Deus envia." – 6 T., 128. H. Mensagem que se deve proclamar a todo o mundo. "Fui instruída de que as profecias de Daniel e Apocalipse devem ser impressas em livros pequenos, com as necessárias explicações, e devem ser enviados por todo o mundo. Nosso próprio povo necessita de que a luz seja colocada diante dele em linhas mais claras. "A visão que Cristo apresentou a João, apresentando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, deve ser definidamente proclamada a todas as nações, povos e línguas. As igrejas que são representadas por Babilônia, são apresentadas como tendo caído de seu estado espiritual para se tornarem um poder perseguidor contra os que guardam os mandamentos deDeus e têm o testemunho de Jesus Cristo. Esse poder perseguidor é representado a João como tendo chifres de cordeiro mas falando como dragão. ... "Ao nos aproximarmos do fim do tempo, haverá maiores e sempre maiores demonstrações externas do poder pagão; deuses pagãos revelarão seu assinalado poder e se exibirão diante das cidades do mundo. E este plano já começa a cumprir-se. Por uma variedade de imagens representou o Senhor Jesus a João o caráter ímpio e a influência sedutora dos que se têm distinguido por sua perseguição ao povo de Deus. Todos carecem de sabedoria para pesquisar cuidadosamente o mistério da iniqüidade que aparece tanto na finalização da história da Terra. ... No próprio tempo em que vivemos, o Senhor chamou Seu povo e encarregou-o de proclamar uma mensagem. ... "Os perigos dos últimos dias estão sobre nós, e por nosso trabalho devemos advertir o povo do perigo em que está. Não deixeis que as cenas solenes que a profecia tem revelado sejam deixadas por tocar. ... Deixemos que Daniel fale, que fale o Apocalipse e digam a verdade." – TM., 117, 118. DANIEL E APOCALIPSE, LIVROS COMPLEMENTARES "No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem. Ali está o complemento do livro de Daniel. Um é uma profecia; o outro uma revelação. O livro que foi selado não é o Apocalipse, mas a porção da profecia de Daniel relativa aos últimos dias." – AA., 585. "As coisas reveladas a Daniel foram mais tarde completadas pela revelação feita a João na ilha de Patmos. Esses dois livros devem ser cuidadosamente estudados. ... "O livro de Daniel é descerrado na revelação a João, e nos transporta para as últimas cenas da história da Terra. ... "Estudai o Apocalipse em ligação com Daniel; pois a história se repetirá. ... "Era minha idéia ter os dois livros encadernados juntos, Apocalipse seguindo a Daniel, oferecendo mais ampla luz sobre os assuntos apresentados em Daniel. O alvo é unir esses livros, mostrando que ambos se relacionam com os mesmos assuntos." – TM., 114-117, III. APOCALIPSE, UM LIVRO DE CONTRASTES: A obra de Cristo e Sua igreja Obra de Satanás e sua coorte O fruto da árvore da vida O vinho da ira de Deus A vitória gloriosa para os justos Derrota completa para os ímpios Regozijo dos redimidos Terror dos sentenciados O mar de vidro O lago de fogo A ressurreição da vida A ressurreição da morte Promessas aos vencedores Maldições aos impenitentes Cristo em Seu trono para sempre O diabo no lago de fogo Deus limpará todas as lágrimas As sete últimas pragas Jesus e os exércitos do céu A besta e os exércitos da terra A vinda da N. Jerusalém em glória Babilônia caída em vergonha Cantando o cântico de Moisés e do Cordeiro Clamando às rochas e às montanhas O cavalo branco da vitória O cavalo escuro da morte Salvos pelo Cordeiro que foi morto Destruído pelo Leão de Judá O banquete das bodas do Cordeiro O b. das aves, dos capitães da terra As sete igrejas As sete cabeças do dragão Os que guardam os mandamentos Os feiticeiros, assassinos e idólatras A testemunha fiel e verdadeira A serpente que engana a terra O selo de Deus O sinal da besta Vestidos de branco por serem preciosos Púrpura e escarlata, cheio de abominações A virgem sem mancha A meretriz, cheia de blasfêmia Ora vem, Senhor Jesus Escondei-nos da ira do Cordeiro "A Bíblia se sobressai em contrastes vivos e evidentes. O pecado e a santidade são postos lado a lado, para que, considerando-os, possamos fugir de um e aceitar o outro. ... Nós mesmos devemos decidir se queremos sofrer as conseqüências de um ou desfrutar o prêmio do outro." – PR., 676. IV. SIMBOLISMO A. O uso de simbolismo 1. Nas nações do Oriente Médio Antiga Mesopotâmia Egito Assíria Babilônia Pérsia Grécia Roma 2. Na Bíblia a. O Velho Testamento Sistema do Santuário Profecia Instrução e reprovação divinas b. O Novo Testamento As parábolas de Jesus 3. No mundo moderno B. As razões para uso do simbolismo 1. Apresentação efetiva da verdade "Os homens podiam aprender do desconhecido pelo conhecido; coisas celestiais foram reveladas pelas terrenas; Deus Se revelou na semelhança do homem. Assim era nos ensinos de Cristo: o desconhecido era ilustrado pelo conhecido; verdades divinas por coisas terrenas, com as quais o povo estava mais familiarizado. ... "O ensino por parábolas era popular e atraía o respeito e a atenção, não só dos judeus mas também dos de outras nações. Ele não poderia haver usado método de ensino mais eficaz. ... "Jesus procurava um caminho para cada coração. Usando ilustrações várias, não só expunha a verdade em Seus diversos aspectos, mas apelava também para os diferentes ouvintes. Despertava-lhes o interesse pelos quadros tirados do ambiente de sua vida diária. Ninguém que escutasse o Salvador podia sentir-se negligenciado nem esquecido. " – PJ., 17, 20, 21. 2. Apresentação impressiva da verdade "Jesus desejava despertar a indagação. Procurou despertar os indiferentes e impressionar-lhes o coração com a verdade. ... "Cristo também tinha verdades para apresentar, as quais o povo não estava preparado para aceitar, nem mesmo compreender. Este é outro motivo, por que Ele lhes ensinava por parábolas. Relacionando Seu ensino com cenas da vida, da experiência ou da natureza, assegurava a atenção e impressionava os corações. Mais tarde, ao olharem os objetos que Lhe haviam ilustrado os ensinos, lhes viriam à lembrança as palavras do divino Mestre. Às mentes que estavam abertas para o Espírito Santo foi, cada vez mais, desdobrada a significação dos ensinos do Salvador. Mistérios eram esclarecidos, e aquilo que fora difícil de compreender se tornava evidente." – PJ., 20, 21. 3. Apresentação específica da verdade a. Revelação de determinados aspectos da verdade. b. Nem toda a verdade é entendida em qualquer época. 4. Reprovação a. Para o mensageiro da verdade. "Havia ainda outro motivo para os ensinar por parábolas. Entre as multidões que O rodeavam, havia sacerdotes e rabinos, escribas e anciãos, herodianos e maiorais, amantes do mundo, beatos, ambiciosos que desejavam, antes de tudo, achar alguma acusação contra Ele. Espias seguiam-Lhe os passos, dia a dia, para apanhá-Lo nalguma palavra que Lhe causasse a condenação, e fizesse silenciar para sempre Aquele que parecia atrair a Si o mundo todo. O Salvador compreendia o caráter desses homens e apresentava a verdade de maneira tal, que nada podiam achar que lhes desse oportunidade de levar Seu caso perante o Sinédrio. Em parábolas, Ele censurava a hipocrisia e o procedimento ímpio daqueles que ocupavam altas posições, e, em linguagem figurada, vestia a verdade de tão penetrante caráter que, se as mesmas fossem apresentadas como acusações diretas, não dariam ouvidos a Suas palavras e teriam dado fim rápido a Seu ministério. Mas enquanto repelia os espias, expunha a palavra tão claramente, que o erro era reconhecido e os sinceros lucravam com Suas lições." – PJ., 22. b. Para o povo de Deus c. Para a Palavra de Deus 5. Para despertar o estudo e a meditação C. A compreensão dos símbolos bíblicos 1. Verdades importantes que devem ser entendidas, reveladas a João. "Em figuras e símbolos, assuntos de vasta importância foram apresentados a João para que os relatasse, a fim de que o povo de Deus do seu século e dos séculos futuros tivesse inteligente compreensão dos perigos e conflitos diante deles." – AA., 583. 2. As dificuldades não devem trazer desânimo. "Ninguém deve desanimar no estudo do Apocalipse por causa de seus símbolos aparentemente místicos. "Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lançaem rosto." – Tia. 1:5." – Ed., 191. 3. Não deve ser interpretada do ponto de vista pessoal. "A discórdia e divisão que há entre as igrejas da cristandade são em grande parte devidas ao costume que prevalece de torcer as Escrituras, a fim de apoiar uma teoria favorita. Em vez de estudar cuidadosamente a Palavra de Deus com humildade de coração, a fim de obter conhecimento de Sua vontade, muitos procuram apenas descobrir algo singular ou original. ... "Outros, possuindo ativa imaginação, lançam mão das figuras e símbolos das Escrituras Sagradas, interpretam-nos de acordo com sua vontade, tendo em pouca conta o testemunho das Escrituras como seu próprio intérprete, e então apresentam suas fantasias como ensinos da Bíblia." – GC., 520, 521. 4. Comparação de Escritura com Escritura. 5. Os símbolos do Oriente Médio 6. Costumes e práticas do Oriente Médio V. COMPREENSÃO MAIS CLARA E COMPLETA DA VERDADE A. Nem toda a verdade está revelada "Ao que está em viva comunhão com o Sol da Justiça, sempre se revelará nova luz sobre a Palavra de Deus. Ninguém deve chegar à conclusão de que não há mais verdades a serem reveladas. O que busca a verdade com diligência e oração encontrará preciosos raios de luz que ainda hão de brilhar da Palavra de Deus. Ainda se acham dispersas muitas gemas que devem ser reunidas para tornar-se propriedade do povo remanescente de Deus." – CSES., 34. "Maior luz brilhará sobre todas as grandes verdades da profecia, e serão compreendidas com vivacidade e brilho, porque os radiantes raios do Sol da Justiça iluminarão todo o conjunto." – Ev., 198. "O Senhor deseja conceder-nos luz abundante" – MS. 18, 1880. "Sempre que o povo de Deus estiver crescendo em graça, obterá constantemente uma compreensão mais clara de Sua Palavra. Há de distinguir mais luz e beleza em suas sagradas verdades. Isto se tem verificado na história da igreja em todos os séculos, e assim continuará até ao fim. Mas, à medida que a verdadeira vida espiritual declina, tem sido sempre a tendência cessar o crente de avançar no conhecimento da verdade. Os homens ficam satisfeitos com a luz já recebida da Palavra de Deus, e desistem de qualquer posterior investigação das Escrituras. Tornam-se conservadores, e procuram evitar novo exame. "O fato de não haver controvérsias ou agitações entre o povo de Deus, não devia ser olhado como prova conclusiva de que eles estão mantendo com firmeza a sã doutrina. Há razão para temer que não estejam discernindo claramente entre a verdade e o erro. Quando não surgem novas questões em resultado de investigação das Escrituras, quando não aparecem divergências de opinião que instiguem os homens a examinar a Bíblia por si mesmos, para se certificarem de que possuem a verdade, haverá muitos agora, como antigamente, que se apegarão às tradições, cultuando nem sabem o quê." – 2 TS., 311, 312. "Seja qual for o grande adiantamento intelectual do homem, não pense ele, nem por um momento, que não há necessidade de inteira e contínua indagação das Escrituras em busca de maior luz. Como um povo, somos convidados individualmente ao estudo da profecia. Devemos observar atentamente, a fim de distinguir qualquer raio de luz que Deus nos apresente. Devemos apanhar os primeiros clarões da verdade; e, mediante estudo apoiado pela oração, poder-se-á obter mais intensa luz, a qual poderá ser apresentada aos outros. "Quando o povo de Deus está à vontade, satisfeito com a luz que já possui, podemos estar certos de que Ele os não favorecerá. É Sua vontade que eles marchem sempre avante, recebendo a avultada e sempre crescente luz que para eles brilha. A atitude atual da igreja não agrada a Deus. Tem-se introduzido uma confiança em si mesmos que os tem levado a não sentir nenhuma necessidade de mais verdade e maior luz. ... Deus deseja que se faça ouvir uma voz despertando Seu povo para a ação." – 2 TS., 313, 314. B. Possibilidade de erros nas apresentações do passado. "Não há desculpas para alguém tomar a posição de que não há mais verdades a serem reveladas, seja ele quem for, nem a de que todas as nossas explicações da Escritura estejam sem erro. O fato de serem certas doutrinas mantidas como verdades por muitos anos pelo nosso povo, não é prova de que nossas idéias são infalíveis. Tempo não pode tornar erro em verdade, e a verdade tem recursos para ser exata. Nenhuma doutrina verdadeira perderá qualquer coisa ao ser submetida à investigação rigorosa." – E.G.W., R&H, 20-12-1892. "Em alguns dos nossos importantes livros que durante anos têm sido publicados, e que têm trazido muitos ao conhecimento da verdade, podem-se encontrar questões de menor importância que precisam ser estudadas cuidadosamente e corrigidas. Sejam estes assuntos considerados por aqueles que se acham regularmente à testa das nossas publicações. Não permitais que estes irmãos, nem nossos colportores, nem nossos ministros, exagerem estas questões destes livros salvadores de almas a ponto de perderem a sua influência." – E.G.W., MS. 11, 1910 (Publicado em Preach the Word, p. 7) "Opiniões prezadas há tempo não devem ser consideradas infalíveis. Foi a má vontade dos judeus em abandonar as suas tradições estabelecidas no passado que lhes causaram a ruína. Eles não permitiam que se visse falha alguma em suas opiniões ou em suas explicações das Escrituras. Mesmo que certos pontos de vista tenham sido mantidos por homens de experiência, se não tiverem uma base clara na palavra escrita, devem ser abandonadas. "Temos muitas lições a aprender, e muitas, muitas a desaprender. Somente Deus e o céu são infalíveis. Aqueles que acham que não devem desistir de uma idéia acalentada, que nunca têm ocasião para mudar uma opinião, serão desapontados." – E.G.W., R&H, 26-7-1892. "Opiniões acalentadas, costumes e hábitos praticados há tempo, devem ser provados pelas Escrituras; e se a Palavra de Deus se opõe às vossas idéias, então, para o bem de vossas almas, não forceis as Escrituras, como o fazem muitos para destruição da sua alma ao procurar torcê-las para ter um testemunho a favor dos seus erros. Seja a vossa indagação, que é a verdade? E não, como tenho eu crido até aqui ser verdade? Não interpreteis as Escrituras à luz de vossas crenças já formadas, nem declareis verdade qualquer doutrina de homem finito. Seja a vossa indagação: que dizem as Escrituras?" " – E.G.W., R&H, 23-3-1902. "Não devemos pensar: bem, nós temos toda a verdade, nós compreendemos os pilares básicos de nossa fé, e podemos descansar neste conhecimento. A verdade é uma verdade progressiva, e devemos andar na luz crescente. ... "Não devemos pretender que nas doutrinas vistas por aqueles que estudaram a Palavra da verdade, não exista algum erro, pois homem vivente algum é infalível." – E.G.W., R&H, 23-3-1890. "Temem alguns que se reconhecerem estar em erro, ainda que seja num simples ponto, outros espíritos serão levados a duvidar de toda a teoria da verdade. Têm, portanto, achado que não se deve permitir a pesquisa; que ela tenderia para a dissensão e a desunião. Mas se tal é o resultado da pesquisa, quanto mais depressa vier, melhor. Se há aqueles cuja fé na Palavra de Deus não suportará a prova de uma pesquisa das Escrituras, quanto mais depressa forem revelados melhor; pois então estará aberto o caminho para lhes mostrar seu erro. Não podemos manter a opinião de que uma posição uma vez assumida, uma vez advogada a idéia, não deve, sob qualquer circunstância ser abandonada. Há apenas Um que é infalível: Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida." – TM., 105. C. A Bíblia deve ser estudada com um espírito suscetível ao ensino. "Ao examinar as Escrituras não vos esforceis por interpretar-lhe as declarações de acordo com vossas idéias preconcebidas, mas por compreender os princípios fundamentais da fé cristã." – CSES., 25. "Devemos estudar a Palavra de Deus com coração contrito, um espírito suscetível de ser ensinado e pleno de oração. Não devemos pensar, como os judeus, que nossas próprias idéias e opiniões são infalíveis, nem como os católicos, que certos indivíduossão os únicos guardiões da verdade e do conhecimento, que os homens não têm o direito de examinar as Escrituras por si mesmos, mas devem aceitar as explanações dadas pelos Pais da igreja. Não devemos estudar a Bíblia com o propósito de manter nossas opiniões preconcebidas, mas com o único objetivo de aprender o que Deus disse." – TM., 105. "Não estamos seguros quando tomamos a posição de não querer aceitar qualquer coisa além daquilo que fixamos como sendo verdade. Devemos tomar a Bíblia, e investigá-la minuciosamente por nós mesmos. Devemos cavar fundo na mina da Palavra de Deus à procura da verdade." – E.G.W., R&H, 18-6-1889. D. Um exame cuidadoso e diligente trará compreensão mais clara da verdade. "Quanto mais minuciosa e estudiosamente procuramos pela verdade como por um tesouro escondido – pois há verdades brilhantes e de importância das quais discernimos agora apenas as sombras – tanto mais seguros avançaremos na luz como Ele na luz está. Discerniremos o esplendor e o valor da verdade como jóias preciosas. .. Há para nós uma magnificente glória à medida que avançamos, mas que nunca veremos a menos que avancemos." – E.G.W., carta 16, 1900. "Este livro (Apocalipse) exige minucioso estudo cheio de oração, temendo que seja interpretado conforme idéias de homens, e que se dê uma falsa configuração à sagrada palavra do Senhor. ... "No Apocalipse são pintadas as coisas profundas de Deus. Aqueles cujos corações estão inteiramente santificados a Deus serão aproximados para ver as gemas inestimáveis através do telescópio da fé. E ao aplicarem a verdade à prática, ainda mais profundos mistérios serão inculcados na alma. Aqueles, assim honrados, deverão comunicar a outros aquilo que receberam. ." – E.G.W., carta 16, 1900. "Que ninguém pense que por não poder explicar o significado de cada símbolo do Apocalipse, é-lhe inútil pesquisar este livro numa tentativa de conhecer o significado da verdade que ele contém. Aquele que revelou estes mistérios a João dará ao diligente pesquisador da verdade um antegozo das coisas celestiais." – AA., 584. E. Os tempos à nossa frente exigem compreensão clara da verdade. "Tem-se atribuído a nosso povo uma insignificância demasiada, para ser ele digno de nota, mas virá uma mudança. Os movimentos já estão sendo feitos. O mundo cristão está agora executando movimentos que necessariamente levarão o povo guardador dos mandamentos de Deus a ser notados. ... "Cada posição de nossa fé será examinada e se não formos estudantes consumados da Bíblia, fundamentados, fortificados, estáveis, a sabedoria dos grandes homens do mundo ser-nos-á demasiada." – E.G.W., carta 6, 1886. "Não nos aprofundamos suficientemente em nossa busca da verdade. Toda alma que crê na verdade presente será levada onde dela se requererá que dê a razão da esperança que nela há. Exigir-se-á do povo de Deus que se levante diante de reis, príncipes, legisladores e grandes homens da Terra, e estes devem saber que eles sabem o que é a verdade." – TM., 119. "Homens que agora pregam a outros, ao examinarem, quando chegar o tempo de angústia, a posição em que se encontram, verificarão que há muitas coisas para as quais não podem dar uma razão satisfatória. Até que fossem assim provados, desconheciam sua grande ignorância. E há na igreja muitos que contam por certo que compreendem aquilo em que crêem, mas que, até surgir uma discussão, ignoram sua fraqueza. Quando separados dos da mesma fé, e forçados a estar sozinhos e expor por si mesmos sua crença, ficarão surpreendidos de ver quão confusas são suas idéias do que têm aceito como verdade. ... "É vontade de Deus que todos os fundamentos e posições da verdade sejam profunda e perseverantemente investigados, com oração e jejum. Os crentes não devem ficar em suposições e mal definidas idéias do que constitui a verdade. Sua fé deve estar firmemente estabelecida sobre a Palavra de Deus, de maneira que, quando o tempo de prova chegar, e eles forem levados perante os concílios para responder por sua fé, sejam capazes de dar uma razão para a esperança que neles há, com mansidão e temor. ... "É importante que, ao defender as doutrinas que consideramos artigos fundamentais da fé, nunca nos permitamos o emprego de argumentos que não sejam inteiramente retos. Eles podem fazer calar um adversário, mas não honram a verdade. Devemos apresentar argumentos legítimos, que não somente façam silenciar os oponentes, mas que suportem a mais profunda e perscrutadora investigação." – 2 TS, 312, 313. F. Satanás determinado a impedir a luz de brilhar. "Há ainda muita verdade preciosa a ser revelada ao povo neste tempo de trevas e perigo, mas é o determinado propósito de Satanás impedir que a luz da verdade brilhe no coração dos homens. Se queremos possuir a luz que nos foi provida, devemos mostrar que a desejamos por meio de diligente estudo da Palavra. Preciosas verdades, que há muito têm estado em obscuridade, hão de ser reveladas numa luz que lhes manifestará o sagrado valor; pois Deus glorificará Sua Palavra, fazendo-a aparecer numa luz em que nunca dantes a contemplamos. Mas os que professam amar a verdade devem exercitar as faculdades para compreender as coisas profundas da Palavra, a fim de que Deus seja glorificado, e Seu povo, abençoado e iluminado." – CSES., 25. VI. BIBLIOGRAFIA Bunch, Taylor G., "The Great Prophetic Drama", Signs of the Times, 14-9-1926, 1. Cuming, John, Apocalyptic Sketches, 1850, 13-32. Garrat, Samuel, A Commentary on the Revelation of St. John, 1-26. Hendriksen, W., More Than Conquerors, 11-21. Lenski, R. C. H., The Interpretation of St. John's Revelation, 16-25. Lord, David N., An Exposition of the Apocalypse, 5-36. Prescott, W. W., "The Gospel Message in the Books of Daniel and Revelation", The Ministry, Março, 1928, 15. ______________, "The Gospel Message in the Book of Daniel", The Ministry, Abril, Maio, 1929, 15. ______________, "The Gospel Message in the Book of Revelation", The Ministry, Junho, Julho, Agosto, Setembro, 1929, 15. Ramsey, James B., The Spiritual Kingdom, i-xxxv. Reed, Lucas Albert, "Revelation by Symbols", Signs of the Times, 2-4-1929, 13. Robinson, A. T., "Genesis and Revelation", Review and Herald, 27-3-1941, 7. Sadler, N. F., The Revelation of St. John the Divine, xvi-xxxii. Scott, C. Anderson, Revelation, 2-74. Smith, Justin A., Commentary on the Revelation, 12-20, 27-39. Spurgeon, Wm. A., The Conquering Christ, 13-16. Swete, Henry Barclay, The Apocalypse of St. John, xiii-ccxv. Thorn, George W., Visions of Hope and Fear, 1-12. White, Ellen G., "What the Revelation Means to Us", Review and Herald, 31-8-1897. Wordsworth, Chr., The New Testament, 147-156. A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 1 II. INTRODUÇÃO: Versos 1-3 A. Título: Verso 1 1. Apokalupsis Iesou Christou Tradução de Moffat: "Uma revelação por Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para Seus servos, para mostrar-lhes o que se passará em breve. Ele a descerrou por enviá-la através do Seu anjo ao Seu servo João." Tradução Americana: "Uma revelação feita por Jesus Cristo a qual Deus Lhe deu para descerrar aos Seus escravos o que acontecerá em breve. Ele a anunciou e a comunicou por Seu anjo ao Seu escravo João." Tradução de Weymouth: "A revelação dada por Jesus Cristo, que Deus Lhe concedeu, para que pudesse fazer conhecido aos Seus servos certos acontecimentos que dentro em pouco se passarão. Ele enviou o Seu anjo e a comunicou ao Seu servo João." Tradução de Lloyd: "A revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu, para mostrar aos Seus servos coisas que se passarão dentro em breve; e Ele as enviou e as declarou por Seu anjo ao Seu servo João." Tradução de Knox: "Esta é a revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe permitiu fazer conhecida a Seus servos coisas que logo deverão encontrar seu cumprimento. E Ele enviou Seu anjo para descerrar o modelo delas ao Seu servo João." Revised Standard Version: "A revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos o que logo terá lugar; e Ele a fez conhecidapor enviar Seu anjo ao Seu servo João." Twentieth Century New Testament: "Esta é a revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para fazer conhecida aos Seus servos uma revelação daquilo que logo terá lugar. Ele a enviou por Seu anjo a João, Seu servo." a. Significação: Um desdobramento, uma revelação, um descerrar da verdade. b. Usos de "apokalupsis" no Novo Testamento. O termo "apokalupsis" é usado dezoito vezes e é traduzido como segue: revelação 14 vezes Rom. 2:5; 16:25; I Cor. 14:6, 26; II Cor. 12:1, 7; Gál. 1:12; 2:2; Efés. 1:17; 3:3; II Tess. 1:7; I Ped. 1:13; 4:13; Apoc. 1:1. iluminar 1 vez Luc. 2:52. manifestação 1 vez Rom. 8:19. vinda 1 vez I Cor. 1:7. aparição 1 vez I Ped. 1:7. B. Objetivo do Livro Apoc. 1:1 C. O anjo de Deus – Apoc. 1:1; DTN., 68. D. O escritor 1. Sua identidade a. Testemunho do Apocalipse – João. Apoc. 1:1, 4, 9; 21:2; 22:8. O livro do Apocalipse declara ser ele o produto de João. Não existe nenhuma identificação que identifique este João, nenhuma pretensão de ser João o apóstolo, mas não pode ser nenhum outro a não ser ele. Ninguém teria assinado assim tão simplesmente sem qualquer outra explicação. João era, em seu tempo, o único sobrevivente dos apóstolos de Jesus, e a simples assinatura "João", aposta ao livro, indicaria imediatamente, a não ser que grossa fraude estivesse envolvida de que João o apóstolo fosse o escritor. É muito provável que uma revelação tão importante como a que este livro contém fosse ou tivesse sido confiada a um indivíduo insignificante e desconhecido também, trazendo o nome João. b. Testemunho dos pais da igreja Papias (c. 120 A.D.) André de Capadócia (6º século) num comentário sobre o Apocalipse declarou que Papias, Irineu, Metódio e Hipólito se constituem testemunhas dignas do seu crédito, e cita um comentário sobre Apoc. 12:7-9. Irineu (c. 180 A.D.) declarou ter sido Papias um ouvinte de João, e um companheiro de Policarpo (Adv. Haer. V. 33). Dificilmente se pode crer que teríamos um testemunho tal a respeito de Papias se não fosse geral e completamente aceito que para ele Apocalipse era uma produção de João o apóstolo. Justino Mártir (140 A.D.) Referiu-se ao Apocalipse como obra de João, um dos apóstolos de Cristo. (Dialogue 81:4) Melito (c. 170 A.D.) Melito de Sardes, uma das sete igrejas do Apocalipse, escreveu um comentário sobre este livro e ao que tudo indica, considerava-o como produto do apóstolo João. Irineu (c. 180 A.D.) Declarou positiva e repetidamente que o Apocalipse foi escrito por João um discípulo de Cristo. (Adver. Haer. II.22.5; III.3.4; IV.20.11; 30.4; V.26.1;35.2; Euzébio, História Eclesiástica. III.23.3; IV.14.6; V.8.4; V.25.16) Clemente (c. 200 A.D.) Clemente de Alexandria, do qual existem ainda muitos escritos, cita diversas vezes o livro do Apocalipse e numa referência a Apoc. 21:21, fala destas palavras como as do apóstolo João (Paed. B. II). Tertuliano (c. 200 A. D.). Tertuliano, um dos mais eruditos pais da igreja latina, dá testemunho amplo do Apocalipse e expressamente declara ser ele obra do apóstolo João (Adv. Marc., III.14.24). Hipólito (c. 220 A. D.) Escreveu um comentário sobre o Apocalipse, de tal peso e autoridade que é tido por muitos como o grande responsável pela aceitação geral do Apocalipse na igreja cristã, de sua época em diante. Sobre uma estátua de mármore de Hipólito, escavada perto de Roma, em 1551 e agora no Vaticano, está uma lista de seus escritos, encontrando-se numa delas o que segue: "Sobre o Evangelho e o Apocalipse de S. João." Orígenes (c. 230 A.D.) Incluiu o Apocalipse em seu cânon das Escrituras inspiradas. De João escreveu como sendo o que "se reclinou no peito de Jesus, que nos deixou um evangelho, e que escreveu o Apocalipse, embora recebesse ordem para selar aquelas coisas que os sete trovões pronunciaram." Citado por Euzébio, H.E. VI.25. Embora a atitude da primitiva igreja fosse quase universal a favor da autoria do Apocalipse como sendo de João, o apóstolo, pontos de vista discordantes começaram a se introduzir quase no fim do segundo século. Naquele tempo a obscura seita dos "Aloji', com Caio, um presbítero romano (c. 200 A.D.) atribuíram-na a Cristo. Dionísio (c. 250 A.C.) interpretando mal uma declaração de Papias, insistiu em dois Joãos, um 'o apóstolo' e outro 'o presbítero' sendo este último considerado por ele como o escritor do Apocalipse. Nesta idéia foi seguido por Euzébio (c. 300). Daquele tempo em diante a rejeição da autoria apostólica de Apocalipse desenvolveu-se ampla e freqüentemente no Oriente. Embora aceito quase unanimemente desde o princípio da igreja ocidental, foi reconhecido com considerável cepticismo entre as igrejas da Grécia e da Síria durante algum tempo. É por isto que não encontramos o Apocalipse na "Peshita" nem nas primitivas formas das versões egípcias e armênias do Novo Testamento. Cirilo de Jerusalém (c. 380) não o inclui em sua lista e é omitido por escritores de Antioquia como Crisóstomo, Teodoro de Mopsueste e Teodoreto. Vê-se desta maneira que o testemunho digno de confiança dos pais da igreja a favor da autoria Joanina do Apocalipse é na realidade muito forte. Quando a igreja entrou num período de declínio, porém, é que se introduziram dúvidas a respeito de sua canonicidade e validade. c. O testemunho do estilo e da linguagem. d. O testemunho do Espírito de Profecia. "João alcançou avançada idade. Testemunhou a destruição de Jerusalém e a ruína do majestoso templo. Último sobrevivente dos discípulos que haviam privado intimamente com o Salvador, sua mensagem teve grande influência em estabelecer o fato de que Jesus é o Messias, o Redentor do mundo. ... " Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos, condenado 'por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo'. Apoc. 1:9. ... "Aqui, afastado das cansativas cenas da vida, e dos ativos labores dos primeiros anos, ele teve a companhia de Deus, de Cristo e dos anjos celestiais, e deles recebeu instrução para a igreja por todo o tempo futuro. Os eventos que teriam lugar nas cenas finais da história deste mundo foram esboçados perante ele; e ali escreveu as visões recebidas de Deus. " – AA., 569-571. 2. O testemunho de João – Apoc. 1:2; AA., 539-592. Tradução de Knox: "Um que foi levantado testemunha pela Palavra de Deus, e pela verdade a respeito de Jesus Cristo, como os seus próprios olhos a viram." Tradução Americana: "Aquele que testifica o que viu – da mensagem de Deus e do testemunho de Jesus Cristo." Tradução de Young: "Aquele que testificou a Palavra de Deus, e o testemunho de Jesus Cristo, como também muitas coisas conforme as viu." Tradução de Douay: "Aquele que deu testemunho da Palavra de Deus, e o testemunho de Jesus Cristo, das coisas que assim viu." Novo Testamento Sírio: "Aquele que foi levantado para testemunhar a Palavra de Deus e o testemunho de Jesus, o Messias, como tudo o que viu." "... João podia falar do amor do Pai como nenhum outro discípulo poderia fazê-lo. Ele revelou a seus semelhantes o que sentia em sua própria alma, representando em seu caráter os atributos de Deus. A glória do Senhor se revelava em sua face. A beleza da santidade que o havia transformado irradiava de seu semblante com a glória de Cristo. Com adoração e amor contemplou ele o Salvador até que assemelhar-se a Ele e com Ele familiarizar-se, tornou-se-lhe o único desejo, e em seu caráter se refletia o caráter de seu Mestre.... "Era um pregador de poder, fervente e profundamente sincero. Em bela linguagem e voz musical, falou das palavras e obras de Cristo, expressando-se de maneira a impressionar o coração dos que o ouviam. ... "Como testemunha de Cristo, João não se empenhou em controvérsia ou em fastidiosos debates. Declarou o que sabia, o que tinha visto e ouvido. Havia estado intimamente relacionado com Cristo, tinha-Lheouvido os ensinos, testemunhado Seus poderosos milagres. Poucos puderam, como João, ver as belezas do caráter de Cristo. Para ele as trevas tinham passado; brilhava a verdadeira luz. Seu testemunho com respeito à vida e morte do Salvador era claro e penetrante. Da abundância que havia no coração brotava o amor pelo Salvador enquanto ele falava; e poder algum lhe podia impedir as palavras." – AA., 545, 546, 555. E. O tempo em que foi escrito 1. Imperadores de Roma durante o período do Novo Testamento Augusto morreu em 19-8-14 A.D. Tibério morreu em 16-3-37. Calígula 16-3-57 a 24-1-41. Cláudio 24-1-41 a 13-10-54. Nero 16-10-54 a 30-4-68. Galba morreu em 15-1-69. Oto morreu em 16-4-69. Vitélio morreu em 21-12-69. Vespasiano Proclamado imperador em Alexandria em 1-7-69. Tito 23-6-79 a 13-9-81. Domiciano 13-9-81 a 18-9-96. 2. Teorias paradoxais quanto ao tempo do Apocalipse. a. Durante o reinado de Cláudio. b. Durante o reinado de Nero. c. Durante o reinado de Domiciano. d. Hipóteses compostas. 3. Evidências favoráveis ao reinado de Domiciano (81-96 A.D.) a. Os pais da igreja Os primitivos pais da igreja criam definidamente que o livro do Apocalipse fora escrito durante o reinado do imperador Domiciano. Euzébio utilizou a tradição da igreja primitiva neste assunto, e fixou o exílio de João em Patmos na última parte do reinado de Domiciano. Entre os pais da igreja que se podem citar a este respeito estão os seguintes: Irineu (c. 180 AD.) – "No fim do reinado de Domiciano". Clemente de Alexandria (c. 200 AD.) Orígenes (c. 230 AD.) Vitorino (c. 290) Jerônimo (c. 380) b. O Espírito de Profecia "O imperador Domiciano estava cheio de ira. Não podia contrafazer as razões do fiel advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe acompanhava a exposição da verdade; determinou, contudo, fazer silenciar sua voz. ... "Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos, condenado 'por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo'. Apoc. 1:9." – AA., 569, 570. c. Opiniões de autoridades modernas "As variadas evidências históricas que se tem investigado concorrem todas para confirmar a data original que Irineu expressamente indicou para o Apocalipse, como tendo sido visto e escrito no final do reinado de Domiciano; isto é, perto do fim do ano 95, ou no começo de 96. Concordemente, até aqui a grande maioria dos mais abalizados historiadores eclesiásticos e críticos da Bíblia, tanto católicos como protestantes, franceses, alemães e ingleses – escritores que não tiveram inclinações sobre o ponto em questão, de uma ou de outra maneira, de qualquer acalentada teoria particular de interpretação profética, – por exemplo, Tillemont, Dupin, Boussuet, Le Clerc, Turretin, Spanheim, Basnage, Lampe, Mosheim, Mill, Whity, Lardner, etc. – todos igualmente a adotaram. ... Podemos, estou convicto, depender desta verdade, com confiança implícita e sem hesitação, como sobre a verdade de quase qualquer fato relatado na história." – E. B. Elliott, Horae Apocalypticae, I, 47, 48. 4. O reino de Domiciano Domiciano era o segundo filho do imperador Vespasiano (69-79 A.D.) e irmão de Tito (79-81). Possuía uma disposição taciturna e rude, cheio de opinião própria e ambicioso de poder. Esteve enciumado de seu irmão, e quando o trono repentinamente lhe foi confiado, tornou-se um déspota franco, tomando o título de senhor e deus. Apesar de sua habilidade industriosa, administrativa e militar, e são juízo, ele era odiado por causa de seu espírito despótico e entrou na história como um tirano cruel. Ele deliberadamente contrariava o senado e raramente o convocava, exceto para declarar-lhe suas próprias decisões. Vastas somas de dinheiro foram necessárias às guerras na Bretanha, Alemanha e no Danúbio, que foram desembolsadas da nobreza romana, o que o fez incorrer em intenso desagrado. Domiciano era muito ativo em suprir os interesses da religião nacional. Ele se opôs à divulgação dos cultos orientais mas construiu um templo aos deuses Ísis e Serápis. Os judeus tiveram permissão para adorar em suas próprias sinagogas mas tinham que pagar o tributo destinado ao templo de Júpiter. A revolta dos judeus ocorreu em 85-86 A.D., e a perseguição aos cristãos em 95 A.D.. Do reinado de Domiciano em diante o culto ao imperador era imposto mais severamente aos cristãos como prova de lealdade. Os últimos anos do imperador foram amargurados por sedições e desconfianças. As execuções resultavam apenas em novas sedições ainda mais tiranicamente reprimidas. Domiciano finalmente encontrou a morte nas mãos de um escravo de sua mulher. A nobreza aclamou a sua morte com festejos públicos enquanto o senado respondia com uma condenação à sua memória, fazendo raspar seu nome de todos os monumentos. 5. A época em que o Apocalipse foi escrito. a. Os judeus (1) Jerusalém destruída (2) O templo destruído (3) A nação desolada b. A igreja (1) Divulgava rápido o cristianismo (2) Perseguição (3) Apostasia e declínio espiritual c. O império (1) Ofensas e defesas (2) O culto imperial (3) Intolerância e perseguição F. As bênçãos de Deus sobre o leitor – Apoc. 1:3. Revised Standard Version: "Bem-aventurado é aquele que lê alto as palavras desta profecia, e bem-aventurados são aqueles que ouvem, e guardam o que nela está escrito; pois o tempo está próximo." Tradução de Moffat: "Bem-aventurado é aquele que lê alto e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e que põem no coração o que nela está escrito; pois o tempo está próximo." Tradução de Knox: "Uma bênção sobre todo o que esta lê, e sobre todos os que dão ouvidos a estas palavras da profecia, e se conservam fiéis à sua mensagem; pois o tempo está bem à mão." SAUDAÇÃO: Apoc. 1:4-8 A. Às sete igrejas: verso 4. 1. O uso do número sete na Bíblia Gên. 2:2 Semana de sete dias Gên. 7:2 Animais limpos tomados para a arca de sete em sete Êxo. 25:37 Sete lâmpadas para o candeeiro Lev. 4:6 Sangue espargido sete vezes Lev. 14:16 Óleo espargido sete vezes Lev. 23:15 Sete sábados Lev. 23:39 Festa de sete dias Núm. 12:15 Levariam sete dias fora do acampamento Deut. 15:1 Livres dos credores depois de sete anos Jos. 6:4 Sete sacerdotes diante da arca Jos. 6:15 Jericó rodeada sete vezes Rute 4:15 Sete filhos Jó 42:8 Sete bezerros e sete carneiros Sal. 119:164 Louvor a Deus sete vezes ao dia Atos 6:3 Sete diáconos 2. O número sete no Apocalipse Apoc. 1:4 Sete igrejas Apoc. 1:4 Sete espíritos Apoc. 1:12 Sete candeeiros Apoc. 1:16 Sete estrelas Apoc. 5:1 Sete selos Apoc. 5:6 Sete chifres e sete selos Apoc. 8:2 Sete anjos com sete trombetas Apoc. 10:3 Sete trovões Apoc. 12:3 Sete cabeças com sete coroas Apoc. 15:1 Sete anjos com as sete últimas pragas Apoc. 17:9 Sete montes Apoc. 17:10 Sete reis 3. A significação do número sete "O número sete indica plenitude." – AA., 585. 4. A significação das sete igrejas a. Sete igrejas locais na Ásia Menor b. Sete períodos da igreja c. Sete condições da igreja d. A igreja universal B. A saudação cristã 1. Uso bíblico a. Jesus João 20:19, 21, 26; 14:27; 16 b. Pedro I Ped. 1:1,2; 5:14; II Ped. 1:2 c. João II João 3; III João 14 d. Judas Jud. 2 e. Paulo Rom. 1:7; 16:20; I Cor. 1:3; II Cor. 1:2; 13:11; Gál. 1:3; 6:16, 18; Ef. 1:2; 6:23, 24; Filip. 1:2; Col. 1:2; I Tess. 1:1; II Tess. 1:2; 3:16, 18; I Tim. 1:2; II Tim. 1:2; Tito 1:4; Fil. 3 2. O espírito de paz e o espírito de Deus e a atmosfera do céu I Tess. 5:23; Heb. 13:20; II Cor. 13:11; Rom. 14:17; 15:33 3. A fonte de paz Gál. 5:22; Isa. 26:3; 32:17,18; 57:19; Rom. 5:1; Efés. 2:14 4. Nenhuma paz para os pecadores Isa. 57:20, 21; Gál. 5:19-21 C. A Trindade 1. Deus o Pai – Verso 4 a. Eterno, por Existente por Si mesmo: Isa. 44:6;57:15; Jer. 10:10; Sal. 90:2; Deut. 33:27; João 5:26; I Tim. 1:17; Apoc. 4:8 2. O Espírito Santo – Verso 4 a. Os sete Espíritos de Deus. Apoc. 3:1; 4:5; 5:6 b. Os olhos de Deus. Apoc. 5:6; Zac. 3:9; 4:10; Prov. 15:3; Heb. 4:13; II Crôn. 16:9; Sal. 139:1-10 "Os olhos do Senhor "passam por toda a Terra, para mostrar-Se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com Ele". II Crôn. 16:9. Dentre todas as nações, tribo e língua, Ele vê homens e mulheres que estão orando por luz e conhecimento. ... "O Espírito Santo está implantando a graça de Cristo no coração de muito nobre pesquisador da verdade, ativando suas simpatias contrariamente a sua natureza e à sua anterior educação. A 'luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo' (João 1:9), está brilhando em sua alma; e esta luz, se aceita, guiará seus passos para o reino de Deus." – PR., 376, 377. "O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da personalidade humana, e dela independente. Limitado pela humanidade, Cristo não poderia estar em toda parte em pessoa. Era, portanto, do interesse deles que fosse para o Pai, e enviasse o Espírito como Seu sucessor na Terra. Ninguém poderia ter então vantagem devido a sua situação ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Espírito, o Salvador seria acessível a todos." – DTN., 669. 3. Jesus Cristo – Versos 5-8 a. A Testemunha fiel. Apoc. 1:5; 3:14; João 18:37; Isa. 55:4 b. As primícias dos ressuscitados: Apoc. 1:5; Col. 1:15-18; Sal. 89:27; I Cor. 15:20; Rom. 8:29 Tradução Americana: "O primogênito dos mortos." Tradução de Knox: "O primogênito dos mortos ressuscitados." Twentieth Century New Testament: "O primeiro dos mortos a nascer de novo." c. Príncipe dos reis da terra. Apoc. 1:5; Sal. 89:27; Isa. 55:4; Efés. 1:20-22; Filip. 2:7-11 d. Aquele que nos ama. Apoc. 1:5; João 10:11; 13:34; 15:13, 14; Gál. 2:20 e. Nos lavou dos pecados em Seu sangue. Apoc. 1:5; I Ped. 1:18, 19; I João 1:7, 9 f. Fez-nos reis e sacerdotes de Deus. Apoc. 1:6; 5:10; II Tim. 2:12; I Ped. 2:5 g. Glória e domínio para sempre. Apoc. 1:6; Heb. 1:8, 9; I Tim. 6:14-16; Isa. 9:6, 7 h. Sua segunda vinda. Apoc. 1:7 (1) Com nuvens. Mat. 26:64; 24:30, 31; Atos 1:9-11; Luc. 21:27; João 1:51 (2) Todos os olhos O verão. Mat. 24:30 (3) Mesmo os que O traspassaram. Zac. 12:9, 10; Mat. 23:39; G.C., 637; DTN, 739; PE, 53 (4) Todas as tribos se lamentarão por Sua causa. Zac. 12:11; Apoc. 6:15-17; Isa. 2:19-21 i. O Alfa e Ômega. Apoc. 1:8; Miq. 5:2; Prov. 8:22-30; João 1:1; Col. 1:16, 17 INÍCIO DA VISÃO: Apoc. 1:9, 10 1. O profeta – João: Verso 9 a. Sua situação – em tribulação e exílio por testemunhar de Cristo. "Os príncipes dos judeus encheram-se de ódio atroz contra João por sua inamovível fidelidade à causa de Cristo. ... Para que os milagres e ensinos de Cristo fossem esquecidos, a voz da ousada testemunha teria de ser silenciada. João foi por conseguinte convocado a Roma para ser julgado por sua fé. ... "O imperador Domiciano estava cheio de ira. Não podia contrafazer as razões do fiel advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe acompanhava a exposição da verdade; determinou, contudo, fazer silenciar sua voz. "João foi lançado dentro de um caldeirão de óleo fervente; mas o Senhor preservou a vida de Seu fiel servo, da mesma maneira como preservara a dos três hebreus na fornalha ardente." – AA., 569, 570 2. O local – a ilha de Patmos: Verso 9 Patmos é pequena; uma ilha rochosa no arquipélago grego conhecido hoje por "Patino'. Está em frente à costa sudoeste da Ásia Menor, aproximadamente a quarenta e seis milhas de Mileto. A ilha mede cerca de dez milhas de comprimento e seis milhas de largura. Quase não tem árvores. Possui uma montanha com oitocentos pés de altura. A população atual consta de uns três mil habitantes. Patmos era usada pelos romanos como lugar de exílio dos criminosos das mais baixas classes. Nela se encontram muitas ruínas bem antigas. " Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos, ... "Patmos, uma ilha árida e rochosa no mar Egeu, havia sido escolhida pelo governo romano para banimento de criminosos; mas para o servo de Deus sua solitária habitação tornou-se a porta do Céu. ... "Agora estava circundado por cenas que poderiam parecer a muitos melancólicas e desinteressantes; mas para João representavam outra coisa. Embora o cenário que o rodeava fosse desolado e árido, o céu azul que o cobria era tão luminoso e belo como o céu de sua amada Jerusalém. Nas rochas rudes, e ermos, nos mistérios dos abismos, nas glórias do firmamento lia ele importantes lições. Tudo trazia mensagem do poder e glória de Deus. "Em tudo ao seu redor via o apóstolo testemunhas do dilúvio que inundara a Terra porque seus habitantes se aventuraram a transgredir a lei de Deus. As rochas que irromperam da Terra e do grande abismo pelo irromper das águas, traziam-lhe vividamente ao espírito os terrores daquele terrível derramamento da ira de Deus. Na voz de muitas águas - abismo chamando abismo - o profeta ouvia a voz do Criador. O mar, açoitado pela fúria de impiedosos ventos, representava para ele a ira de um Deus ofendido. As poderosas ondas, em sua terrível comoção, mantidas em seus limites por mão invisível, falavam do controle de um poder infinito. E em contraste considerava a fraqueza e futilidade dos mortais que, embora vermes do pó, gloriam-se em sua suposta sabedoria e força, e colocam o coração contra o Governador do Universo, como se Deus fosse igual a eles. As rochas lhe lembravam Cristo, a Rocha de sua fortaleza, em cujo abrigo podia ele refugiar-se sem temor. ... "Embora banido das cenas de seus primeiros labores, ele não cessou de dar testemunho da verdade. Mesmo em Patmos fez amigos e conversos." – AA., 570-573. 3. A época – no dia do Senhor: Verso 10; Êxo. 20:8-11; Isa. 58:13; Mat. 12:8; Mar. 2:27, 28 A palavra traduzida "do Senhor" neste texto não é um substantivo mas um adjetivo "kuriakee", no caso dativo. Como não há nenhuma forma adjetiva adequada do substantivo "Senhor" em inglês, a forma possessiva "do Senhor" é usada. Ela significa "pertencendo ao Senhor". Nos tempos do Novo Testamento o imperador começou a ser chamado "Senhor" e "Filho de Deus". O termo "kuriakos", era comum no Egito e na Ásia Menor durante o período imperial, e significava "imperial". Havia, assim, um tesouro imperial, e um serviço especial. Inscrições mostram certos dias do mês com nomes especiais que lhes foram dados em honra do imperador. A significação era, ao que tudo indica, algo semelhante ao "Dia do Imperador". O uso de João deste título "Dia do Senhor" para distinguir o sábado de Deus era sem dúvida um pretexto consciente contra o crescente culto imperial, com o seu "Dia do Imperador". "Foi no sábado que o Senhor da glória apareceu ao exilado apóstolo. O sábado era tão religiosamente observado por João em Patmos como quando estava pregando ao povo nas cidades e vilas da Judéia." – AA., 581. 4. A voz – como de trombeta: Verso 10 5. O que falava – o Alfa e o Ômega, Cristo: Versos 8, 11 Instrução a João: Verso 11 1. Escrever a visão num livro 2. Enviá-lo às sete igrejas da Ásia "Foi Cristo quem ordenou ao apóstolo relatar o que lhe deveria ser revelado. 'O que vês, escreve-o num livro', ordenou Ele, 'e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia'. ... "Os nomes das sete igrejas são símbolos da igreja em diferentes períodos da era cristã. O número sete indica plenitude, e simboliza o fato de que as mensagens se estendem até o fim do tempo, enquanto os símbolos usados revelam o estado da igreja nos diversos períodos da história do mundo." – AA., 585. A visão 1. Sete castiçais de ouro. Apoc. 1:12 2. Um no meio dos castiçais: a. Semelhante ao Filho do homem. Verso 13 b. Sua aparência: (1) Vestido até os pés (2) Um cinto de ouro (3) Cabeça e cabelos brancos semelhantes à lã e à neve (4) Olhos como uma chama de fogo (5) Pés semelhantes a latão reluzente (6) Voz como a voz de muitas águas (7) Sete estrelas à Sua mão direita(8) Uma espada afiada de dois gumes que saía da Sua boca (9) Seu semblante brilhava como o Sol c. Efeitos sobre João. Versos 17-19 (1) Pôs a mão direita sobre João (2) Suas palavras a João: (a) Não temas (b) Eu sou o primeiro e o último (c) Eu sou aquele que vive, e estava morto (d) Estou vivo para todo o sempre (e) Tenho as chaves do inferno e da morte (f) Escreve as coisas que viste 1) As coisas que são 2) As coisas que serão daqui em diante e. Semelhanças notáveis com outras aparições de Jesus (1) A Daniel. Dan. 10:5-12; C.S., 509 Daniel João Um certo homem Um semelhante ao Filho do homem Vestido de linho Vestido até os pés Lombos cingidos com ouro fino Um cinto de ouro Face como relâmpago Semelhante ao Sol Olhos como lâmpada de fogo Olhos como chama de fogo Pés semelhantes a latão reluzente Pés semelhantes a latão reluzente Voz semelhante a de uma multidão Voz como o som de muitas águas Nenhuma força – rosto em terra Caiu aos Seus pés como morto Uma mão lhe tocou Pôs sobre ele a mão direita Não temas Não temas (2) Paulo. Atos 9:6-7; 26:12-16 (3) Aos discípulos, Jesus transfigurado. Mat. 17:2; Mar. 9:3 (4) A Ellen White. PE, 15, 16; VE, 107, 58, 59 Ellen G. White João Cabelos brancos e cacheados Cabelos brancos como lã e neve Pés semelhantes ao fogo Pés semelhantes a latão refinado no fogo Olhos como chama de fogo Olhos como chama de fogo Vestido do branco mais alvo Vestido até os pés Face mais brilhante que o Sol Face como o Sol brilhando em toda a de meio dia sua força f. A aparência de Deus o Pai. Dan. 7:9; Heb. 1:3 D. O significado da visão. Apoc. 1:20 1. Sete castiçais – as sete igrejas. Verso 20 a. Jesus, a fonte de luz. João 1:4, 5, 9; 8:12 b. A igreja, a luz do mundo. Mat. 5:14-16; Isa. 60:1-3; Zac. 4:2-6 2. Sete estrelas – os anjos das sete igrejas. Verso 20; Mal. 2:7; Ageu 1:13; II Cor. 8:23; Gál. 4:14; Heb. 1:7, 14 a. Significação da palavra grega 'anjo', angelos; segundo Liddel e Scott: Um mensageiro, enviado, o que anuncia ou fala, anjo. "Os ministros de Deus são simbolizados pelas sete estrelas que Aquele que é o primeiro e o último tem sob Seu especial cuidado e proteção. As suaves influências que devem ser freqüentes na igreja, acham-se ligadas a esses ministros de Deus, aos quais cabe representar o amor de Cristo. As estrelas do céu acham-se sob a direção de Deus. Ele as enche de luz. Guia e dirige-lhes os movimentos. Se o não fizesse, essas estrelas viriam a ser estrelas caídas. O mesmo quanto a Seus ministros. Eles não são senão instrumentos em Suas mãos, e todo o bem que realizam é feito mediante o Seu poder." – OE., 13, 14. 3. Jesus no meio dos castiçais – Sua presença com Seu povo. Mat. 28:20 "É dito de Cristo que anda no meio dos castiçais de ouro. Assim é simbolizada a Sua relação para com as igrejas. Ele está em constante comunicação com Seu povo. Conhece seu verdadeiro estado. Observa-lhe a ordem, piedade e devoção. Conquanto seja Sumo Sacerdote e Mediador no santuário celestial, é apresentado andando de um para outro lado entre as Suas igrejas terrestres. Com infatigável desvelo e ininterrupta vigilância, observa para ver se a luz de qualquer de Suas sentinelas está bruxuleando ou se extinguindo. Se os castiçais fossem deixados ao cuidado meramente humano, sua trêmula chama enlanguesceria e morreria; mas Ele é o verdadeiro vigia da casa do Senhor, o verdadeiro guarda dos átrios do templo. Seu assíduo cuidado e graça mantenedora são a fonte de vida e luz." – AA., 586. 4. O traje de Jesus – Seu vestido de justiça. Apoc. 3:4, 5, 18 "A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado, é, pela fé, comunicada a todos os que O aceitam como Salvador pessoal. "A veste branca de inocência foi usada por nossos primeiros pais, quando foram postos por Deus no santo Éden. Viviam eles em perfeita conformidade com a vontade de Deus. Todas as suas afeições eram devotadas ao Pai celeste. Luz bela e suave, a luz de Deus, envolvia o santo par. Esse vestido de luz era um símbolo de suas vestes espirituais de celeste inocência. Se permanecessem leais a Deus, continuaria sempre a envolvê-los. "Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a aparecer na presença de Deus. Estas vestes de Sua própria justiça, Cristo dará a todos os que se arrependerem e crerem." – PJ., 310, 311. 5. A espada da boca de Jesus – Sua palavra. Heb. 4:12; Efés. 6:17; João 12:48 "...de Sua boca sai uma espada aguda de dois gumes, emblema do poder de Sua Palavra." – AA., 582. "A espada do Espírito, que é a palavra de Deus, penetra no coração do pecador, e corta-o em pedaços. Quando a teoria da verdade é recitada sem que sua influência sagrada esteja sendo sentida na alma do que fala, ela não exerce poder sobre os ouvintes, mas é rejeitada como erro, e o orador faz-se responsável pela perda de almas." 4T., 441. 6. Olhos como uma chama de fogo – Seu olhar penetrante. II Crôn. 16:9; Heb. 4:13; Ezeq. 7:4, 9; Amós 9:8; Apoc. 5:6 "Seus olhos eram como chamas de fogo, que profundamente penetravam Seus filhos." – PE., 16. "É impossível escapar à observação dAquele que diz 'Eu sei as tuas obras', por menor que seja o detalhe de nossa conduta. As profundezas de cada coração estão abertas à inspeção de Deus. Cada ação, cada intento, cada palavra, é como que distintamente anotada como se houvesse somente um indivíduo em todo o universo, como se toda a vigilância e escrutínio de Deus fossem aplicados ao seu procedimento." – 4T., 627. 7. Pés semelhantes a latão reluzente – esmaga os ímpios na Sua ira. Miq. 1:3-5; Hab. 3:5; Jó 40:12 Tradução de Knox: "Seus pés semelhantes ao latão fundido no cadinho." Twentieth Century New Testament: "Seu pés eram semelhantes ao latão, tão brilhantes como quando o metal é fundido numa fornalha." Tradução de Wymouth: "Seus pés eram semelhantes ao bronze prateado quando está branco, de quente numa fornalha." Tradução Síria: "Seus pés eram semelhantes ao latão refinado, chamejando numa fornalha." E. A significação do simbolismo apresentado a João 1. João freqüentemente via mais símbolos do que realidades 2. A grande e a glória das realidades apresentadas pelos símbolos "Do templo celestial, morada do Rei dos reis, onde milhares de milhares O servem, e milhões de milhões estão diante dEle (Dan. 7:10), templo repleto da glória do trono eterno, onde serafins, seus guardas resplandecentes, velam o rosto em adoração; ... nenhuma estrutura terrestre poderia representar a vastidão e glória." – PP., 357. "Em cada extremidade do propiciatório havia um querubim fixo de ouro puro e maciço. Suas faces estavam voltadas um para o outro e olhavam reverentemente para baixo para o propiciatório, o que representa estarem todos os anjos celestiais olhando com interesse e reverência para a lei de Deus." – SP., vol. 1, 272. BIBLIOGRAFIA Barnes, Albert, Notes on the Book of Revelation, xi-xxxvi, 48-76 Bollman, Calvin P., "Studies in the Book of Revelation", "Revelation", R&H, 5-1-1928, 3 ________________, "Revelation 1:8", R&H, 12-1-1928, 10 ________________, "Revelation 1:10", R&H, 19-1-1928, 8 ________________, "Revelation 1:11-20", R&H, 26-1-1928, 8 Bunch, Taylor G., "Behold, He Cometh", ST, 5-10-1926, 11 _____, "Jesus in the Midst of the Golden Candlesticks", ST, 19-10-1926, 7 _____, Studies in the Revelation, 5-85 _____, "The Revelator's Photograph of Christ", ST, 12-10-1926, 10 _____, The Seven Epistles of Christ, 9-95 _____, "The Unveiling of Christ", ST, 21-9-1926, 7 Roly, George, The Apocalypse of St. John, 10-35 Cumming, John, Apocalyptic Sketches, 1850, 2-12. _________, Lectures on the Seven Churches of Asia Minor, 1-71 Dalrymple, Gwynne, "On the Isle Called Patmos",ST, 21-7-1942, 9 Elliott, E. B., Horae Apocalypticae, I, 1-75 Exell, Joseph, The Biblical Illustrator, 1-97 French, T. 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O contínuo serviço de Cristo C. Mensagem de Louvor e Reconhecimento 1. Deus reconhece e considera os méritos do Seu povo Sal. 1:6; 7:18; Atos 13:22 "Nada neste mundo é tão caro ao coração de Deus como Sua igreja." – PR., 590 "Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre que Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção. É o cenário de Sua graça, na qual Se deleita em revelar Seu poder de transformar corações." – AA., 12. "A igreja é muito preciosa aos olhos de Deus. Ele não a avalia por suas prerrogativas exteriores, mas pela sincera piedade que a distingue do mundo. Estima-a segundo o crescimento de Cristo, segundo o progresso na experiência espiritual." – PJ., 298. D. Mensagem de Reprovação e Condenação 1. Deus reconhece completamente e como simpatia a debilidade do Seu povo Sal. 103:8-14 “É impossível escapar à observação d’Aquele que diz ‘Eu sei as tuas obras’, por menor que seja o detalhe de nossa conduta. As profundezas se cada coração estão abertas à inspeção de Deus. Cada ação, cada intento, cada palavra, é como que distintivamente anotada como se houvesse somente um indivíduo em todo o universo, como se toda a vigilância e escrutínio de Deus fossem aplicados ao seu procedimento.” – 5 T. 627. 2. A razão das reprovações e correções de Deus Prov. 3:11, 12 "Com infatigável desvelo e ininterrupta vigilância, observa para ver se a luz de qualquer de Suas sentinelas está bruxuleando ou se extinguindo. Se os castiçais fossem deixados ao cuidado meramente humano, sua tremula chama enlanguesceria e morreria; mas Ele é o verdadeiro vigia da Casa do Senhor, o verdadeiro guarda dos átrios do templo. Seu assíduo cuidado e graça mantenedora são a fonte de vida e luz." – AA., 585, 586. 3. As mensagens de reprovação de Deus sempre são acompanhadas com mensagens de amor "Ao tempo em que foi dada esta revelação a João, muitos haviam perdido seu primeiro amor da verdade evangélica. Mas em Sua misericórdia Deus não permitiu que a igreja continuasse em estado de apostasia. Numa mensagem de infinita ternura Ele revelou Seu amor por eles. “A igreja era defeituosa, e necessitava de severa reprovação e advertência; e João foi inspirado a registrar mensagens de advertência e reprovação e a apelar aos que, tendo perdido de vista os princípios fundamentais do evangelho, estavam pondo em perigo sua esperança de salvação. Mas as palavras de repreensão que Deus acha necessário enviar são ditas sempre em cativante amor, e com a promessa de paz a cada crente contrito.” – AA., 587. E. Mensagens de Conselho e Exortação 1. O supremo valor do conselho de Deus Prov. 3:1, 2; 4:10-13, 20-22 2. As bênçãos de Deus ao homem por permanecer em Suas promessas 3. As promessas restringem-se ao vencedor III. A NECESSIDADE DA IGREJA DAS SETE CARTAS A. Vida e vigor espirituais B. Declínio espiritual C. Período de atividade missionária D. Frieza e satisfação própria E. Período de crescente apostasia F. Confusão e desânimo "Ao tempo em que foi dada esta revelação a João, muitos haviam perdido seu primeiro amor da verdade evangélica. Mas em Sua misericórdia Deus não permitiu que a igreja continuasse em estado de apostasia. Numa mensagem de infinita ternura Ele revelou Seu amor por eles, e Seu desejo de que fizessem segura obra para a eternidade. ... "A igreja era defeituosa, e necessitava de severa reprovação e advertência; e João foi inspirado a registrar mensagens de advertência e reprovação e a apelar aos que, tendo perdido de vista os princípios fundamentais do evangelho, estavam pondo em perigo sua esperança de salvação. Mas as palavras de repreensão que Deus acha necessário enviar são ditas sempre em cativante amor, e com a promessa de paz a cada crente contrito. ... "E aos que em meio ao conflito mantivessem sua fé em Deus, foram dadas ao profeta as palavras de louvor e promessa: "Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a Minha palavra, e não negaste o Meu nome'." – AA., 587-588. IV. A APLICAÇÃO DAS SETE MENSAGENS “A natureza da visão em que João recebeu estas epístolas torna claro que elas não se limitam somente a estas sete igrejas, mas que nelas devemos contemplar a igreja toda. ... “Estas sete igrejas, então, além de serem literais e históricas, representam todo o corpo da cristandade, em todos os períodos de sua história. ... “Em primeiro lugar, as sete igrejas representam sete fases ou períodos na história da Igreja, que se estendem dos tempos apostólicos à Segunda vinda de Cristo, e cujos característicos são apresentados parcialmente nos nomes destas igrejas, mas mais completamente nas cartas que lhes são enviadas. Houve o período de Éfeso – um período de calor, amor e trabalho por Jesus, aplicado diretamente ao tempo dos apóstolos, em que começou a queda do dever pelo esfriamento gradual do amor de alguns, as falsas profissões de outros, e a renda de exaltações indevidas do clero e oficiais da igreja. Veio, então, o período de Esmirna – a era do martírio e do cheiro suave a Deus, da fidelidade até à morte, marcado, entretanto, com o desenvolvimento de outros desvios no estabelecimento de normas e regulamentos, liberdade às propensões judaizantes e os conseqüentes afastamentos da verdadeira simplicidade do Evangelho. Seguiu, então, o período de Pérgamo, no qual a verdadeira fé desaparecia cada vez mais do cenário; o clericalismo gradualmente se organizava num sistema; a igreja se unia ao mundo e Babilônia começava a assomar às alturas. Veio, então, o período de Tiatira – a era da púrpura, da glória do sacerdócio corrompido, e escuridão da verdade; a era efeminada e do domínio clerical, ao usurpar a igreja o lugar de Cristo, e em que as testemunhas de Jesus foram entreguesàs prisões, às fogueiras e inquisições; a era da entronização da falsa profetiza, que se estendeu aos dias de Lutero e à Reforma. Veio, então, o período de Sardes – a época da separação e volta aos mandos de Cristo; a época da libertação de Balaão e suas doutrinas; da libertação dos nicolaítas e seus dogmas; de Jezabel e suas fornicações; uma época de nomes valiosos, embora também indicados como mortos, e tendo muito de que se arrepender; uma época que cobre a letargia espiritual dos séculos do protestantismo antes dos grandes movimentos evangélicos dos últimos cem anos, e que nos trouxe à era de Filadélfia, distinguida por uma ligação mais íntima com a Palavra escrita, e maior fraternidade entre cristãos, embora já se entregando à mornidão Laodiceana, à auto-suficiência, à profissão oca, à falsa paz, em que o dia do juízo está para cair sobre as multidões despreocupadas que se supõem cristãs, mas não o são. ... “Cada coisa que assinala um destes períodos se aplica também num grau menor, aos outros períodos. É simplesmente a predominância, e o vigor maior ou menor de um elemento em determinado tempo que distingue as sete épocas umas das outras. Os sete períodos, em outras palavras, coexistem em cada período, tanto quanto em sucessão. ... “Em segundo lugar, as sete igrejas representam sete variedades de cristãos, tanto verdadeiros como falsos. Cada confessor do cristianismo é um efésio em suas qualidades religiosas, ou um esmirniano, um pergamita, um tiatiriano, um sardo, um filadelfo ou um laodiceano. “Nem devemos olhar para determinadas facções, nem para uma denominação somente. Cada época, cada denominação, e quase cada congregação possui exemplos de cada igreja. ... “Eu encontro, assim, as sete igrejas em cada igreja, o que dá a estas epístolas uma aplicação direta, a nós mesmos e aos professos cristãos de todos os tempos, de maior importância e solenidade.” – J. A Seiss, The Apocalypse, Vol. I, 143-145 V. AS SETE CARTAS A. A Primeira Carta: Apocalipse 2:1-7 1. A Éfeso – a igreja dos apóstolos, ativa e pura a. Significação – desejável b. Período – 31-100 c. A cidade (1) Localização Lídia, na costa ocidental da Ásia Menor Na foz do rio Caíster, sobre colinas das quais se descortina o mar Porto excelente Porta de entrada da Província romana da Ásia (2) Clima (3) Religião (4) História (a) Grandeza anterior – tornou-se capital da província (b) Declínio (c) Ruína “Éfeso é hoje mera desolação, inteiramente destruída, sem habitante algum. A grande praça do mercado, onde se faziam os negócios de uma metrópole renomada, vi-a com plantas de tabaco, sem cercas, descuidada, cheia de mato e abandonada. Os grandes lagartos, ao passarmos por lá saltavam surpreendidos à vista do homem, por sobre colunas caídas de mármore e pórfiro, e esplêndidas cornijas e capitólios que uma vez foram a admiração do mundo. O silêncio, malária e morte pairam sobre aquela que uma vez foi orgulhosamente chamada ‘a primeira das cidades’. ... Restos de paredes ciclópicas, aterros, templos, ruas e casas alinham-se nos planos, colinas e encostas da vasta área que uma vez esteve coberta com a sua glória; mas, a área toda está em completa desolação, envolvida numa atmosfera venenosa e coberta somente de coisas sujas e vis.” – J. A Seiss, The Apocalypse, Vol. I, 121, 122 (5) Descobertas arqueológicas d. A igreja (1) O ministério de Paulo Atos 19:1-20:1`, 16-38; I Cor. 6:8; Efésios (2) História posterior 2. O Autor – Aquele que tem as sete estrelas e que anda entre os sete castiçais. Apoc. 2:1. 3. Elogio a Éfeso a. Suas obras e trabalho Apoc. 2:2; Atos 19:18-26; Col. 1:23 “A princípio, o que distinguia a igreja de Éfeso eram a sua simplicidade e fervor como de uma criança. ... “Cheios de amor ao Redentor, buscavam como seu mais elevado objetivo, ganhar almas para Ele. ... Os membros da igreja estavam unidos em sentimento e ação. O amor de Cristo era a corrente áurea que os vinculava entre si. Prosseguiam conhecendo o Senhor sempre e sempre com maior perfeição, e revelavam em sua vida alegria, conforto e paz. Visitavam os órfãos e as viúvas em suas tribulações e mantinham-se incontaminados do mundo. ... “Em toda cidade era a obra levada avante. Almas eram convertidas, as quais, por sua vez, sentiam o dever de transmitir a outrem o inestimável tesouro. Não tinham sossego sem que os raios de luz que lhes haviam iluminado a mente resplandecessem sobre outros. Multidões de incrédulos familiarizavam-se com a razão da esperança do cristão.” – 3 TS., 55, 56 b. Sua paciente tolerância Apoc. 2:3; Atos 4; 5:17-42; 6:7-12; 7:55-60; 8:1-4; II Cor. 11:24-30 Tradução de Moffat: “Eu sei que sofres pacientemente e te esforçaste pela minha causa e não te cansaste.” Apoc. 2:3 Tradução de Knox: “Sim tu sofreste, e em tudo te esforçaste pelo amor ao meu nome e não desesperaste.” c. Odeia os atos dos nicolaítas Apoc. 2:6 Os nicolaítas constituíam uma antiga seita gnóstica que erradamente traçava sua origem de Nicolau (Atos 6:5), um dos sete diáconos. Eles mantinham certas doutrinas impuras e viviam vidas impuras. No dizer de Clemente de Alexandria eles mantinham o princípio pernicioso de que as paixões baixas devem ser permitidas. 4. A debilidade de Éfeso – um período de perda de amor Apoc. 2:4 “Numa só geração o evangelho foi levado a toda nação debaixo do céu. Mas pouco a pouco veio uma mudança. A igreja perdeu o seu primeiro amor. Tornou-se egoísta e lisonjeira. O espírito mundano foi acalentado. O inimigo lançou seus encantamentos sobre aqueles que receberam de Deus a luz destinada ao mundo em trevas.” – 8 T., p. 26 “Depois de algum tempo, porém, começou a minguar o zelo dos crentes, bem assim o seu amor a Deus e de uns para com os outros. A frieza invadiu a igreja. ... “A piedade decaía rapidamente e parecia estar Satanás para alcançar a ascendência sobre os que se declaravam seguidores de Cristo. “Foi neste tempo crítico da história da igreja que João foi sentenciado ao desterro. Jamais fora a sua voz tão necessária à igreja como agora.” – AA., 580, 581 5. Conselho e Advertência Apoc. 2:5 6. A promessa a Éfeso 7. A mensagem de Éfeso aos cristãos de hoje “O chamado ao banquete do evangelho deve ser primeiramente estendido nos caminhos. Deve ser dado àqueles que pretendem estar na estrada real da experiência cristã, - aos membros das diferentes igrejas. ‘O que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas’. Apoc. 2:7. Há nestas igrejas adoradores verdadeiros e há adoradores falsos. Deve-se trabalhar por aqueles que caíram do seu primeiro amor, que perderam o seu primeiro zelo e interesse nas coisas espirituais.” – 6 T., p. 76 “Fui instruída a dizer que estas palavras (Apoc. 2:4, 5) são aplicáveis às igrejas Adventistas do Sétimo Dia na condição em que se encontram atualmente. O amor de Deus foi perdido, e isto significa ausência de amor de uns para com os outros. Egoísmo, egoísmo, egoísmo é nutrido e se bate por conseguir supremacia. ... “Deve haver uma reforma e uma reavivamento, sob a ação do Espírito Santo. ... “Deus repreende Seu povo de seus pecados, a fim de torná-lo humilde e levá-lo a buscar-Lhe a face. Ao se reformarem, e o amor de Deus reavivar-se em seus corações, serão amoravelmente atendidos nas petições que Lhe faz. Ele lhe fortificará na obra de reforma e arvorará por ele um estandarte contra o inimigo. Suas ricas bênçãos repousarão sobre ele e refletirá os brilhantes raios da luz do céu. Então u’a multidão, não de sua fé, vendo que Deus está com Seu povo, unir-se-á a ele em servir ao Senhor.” – E. G. White, R & H, 25-2-1902. B. A Segunda Carta: Apoc. 2:8-11 1. Esmirna – uma igreja perseguida, mas firme a. Significação – Mirra, suave aroma adocicado b. Período – 100-313 c. A cidade (1) Localização 35 milhas ao norte de Éfeso. Na cabeceira de uma linda baía Magnífico porto Acrópole fortificada no monte Pagos atrás da cidade Colina circundada por uma rua chamada ‘a rua do ouro’ “Esmirna, receptáculo dos maiores elogios das sete cartas, é a maior de todasas cidades da Anatólia. É atualmente o porto mais importante, fica na cabeceira do seu golfo o qual se estende bem para o interior do continente, e que continuará sempre, o maior porto de todo o país. ... Nenhuma cidade das terras do Mediterrâneo oriental oferecem tanta vida e esplendor, ao ser vista do mar espalhada suavemente na encosta entre o mar e a colina. ... “O poderio ultrapassa a aparência, o esplendor, a vida; tais são os característicos da carta e da cidade.” – W. M. Ramsay, The Letter to the Seven Churches of Asia, 279, 280 (2) História (a) História antiga – colônia grega fundada aproximadamente no ano 1.000 A.C. (b) Tragédia e recuperação 600 A C Destruída por Aliate da Lídia e desaparecida por vários séculos. 330 AC Nova Esmirna, fundada após as conquistas de Alexandre. 300 AC Lisímaco planeja fazer de Esmirna um grande centro comercial. 195 AC Inicia o culto do poder de Roma. 178 A D Destruída por terrível terremoto e reconstruída por Marco Aurélio. Freqüentemente devastada por terremotos, mas sempre reconstruída. 1402 Tomada por Tamerlão – habitantes massacrados. 1424 Capturada pelos Turcos – morta a maior parte da população cristã. 1688 Terrível terremoto – a terra se abre e traga 5000 pessoas. 1758 Cidade despovoada por uma praga. 1923 Capturada pelos turcos – terrível massacre dos habitantes. (c) Prosperidade atual. Cidade preponderante da Ásia Menor. População em 1929, 375.000. Um grande porto marítimo e terminal de estrada de ferro. A única das sete cidades que retém sinais da antiga grandeza. (d) A igreja cristã em Esmirna. É possível que a igreja de Esmirna tenha sido fundada por Paulo. Deve ter sido visitada por ele durante o seu demorado trabalho na Ásia Menor. A igreja de Esmirna era pobre mas ativa mo trabalho. Sofreu muita perseguição de judeus, romanos e turcos. Foi lá que Policarpo sofreu martírio em 168 AD. Embora fosse sábado, mesmo assim os judeus estavam tão sequiosos de sua morte, que vieram em grande número ao estádio com feixes de lenha para o fogo em que Policarpo morreu. Noutra ocasião foram mortos mil e quinhentos cristãos, e mais oitocentos de outra feita. Apesar de suas muitas perseguições, o cristianismo está ainda vivo e ativo na Esmirna dos nossos dias. Cerca da metade de sua população é cristã no presente. Várias denominações tem ali a sede de suas corporações missionárias. Possui numerosas escolas cristãs. 2. O autor da carta dirigida a Esmirna – o primeiro e o último, Aquele que foi morto mas vive. Apoc. 2:8. 3. Elogio a Esmirna a. Suas obras v. 9 b. Sua tribulação v. 9. O período da igreja de Esmirna foi um período de perseguição e martírio. A igreja em desenvolvimento era odiada e seus membros perseguidos e mortos. Os cristãos eram acusados como causa de todas calamidades – fogo e fome, pestilência e terremoto. Roma começou a considerar os cristãos que reconheciam seu dever de lealdade primeiro a Deus, como inimigos do império e instituíram perseguições terríveis contra eles. Compreendeu a época da arena e do anfiteatro, em que os cristãos eram atirados às feras para divertir a população; em que eram queimados e crucificados, mortos à espada ou atirados em caldeirões de óleo fervendo. Poucos foram os mandatários de Roma que não se envolveram em perseguições aos cristãos durante o período de Esmirna. Trajano (98-117) Tumultos populares freqüentes contra os cristãos. Emitiu um édito que declarava ofensa capital perseverar no cristianismo. Muitos mártires, inclusive Simeão, bispo de Jerusalém, e Inácio, bispo de Antioquia foram mortos neste período. Adriano (117-138) Nos jogos e espetáculos a população clamava pela destruição de cristãos. Decretou que os cristãos não deveriam ser mortos sem serem convictos e interrogados. Antonio o Pio (136-161) Os magistrados acusam os cristãos de impiedade. Justino Mártir manda ao imperador a sua Apologia. Atribui-se aos cristãos a responsabilidade de um terremoto na Ásia Menor, fazendo com que a população se volte contra os cristãos com todos os tipos de violências. Marco Aurélio (161-180) Os filósofos acusam os cristãos de crimes horríveis, tais como incesto e banquetes com carnes de crianças mortas. Grandes arremetidas contra cristãos. Um dos mais terríveis períodos de perseguição. Muitos mártires, inclusive Justino Mártir. Destruição das igrejas cristãs de Lion e Viena. Muitas apologias para os cristãos, inclusive a de Justino Mártir, Atenágoras e Taciano. Cômodo (180-192) Era comum o suplício de cristãos por renunciarem o paganismo. Sétimo Severo (193-211) Muitos cristãos foram mortos nas províncias. Os presidentes tinham liberdade para perseguir os cristãos à sua vontade. Lei contra a propagação do cristianismo. Alexandre Severo (222-235) Constantemente havia tortura de cristãos. Opiniões de que o cristianismo merece tolerância. Maximino (235-238) Muitas atrocidades contra cristãos. Magistrados e população incitados a atacar cristãos. Décio Trajano (249-251 Editos terríveis contra os cristãos. Governadores encarregados de exterminar totalmente o cristianismo. Muitos cristãos mortos, a pior perseguição se deu neste tempo. Galo (251-253) Cristãos acusados das calamidades e pestilências. Perseguição contínua, morte de muitos cristãos. Aureliano (270-275) Éditos contra cristãos. Diocleciano (284-305) Terrível perseguição de cristãos. c. Pobre mas verdadeiramente rica. Apoc. 2:9; Tiago 2:5; Luc. 12:15-34; Romanos 8: 32. 4. A sinagoga de Satanás Apoc. 2: 9. Tradução de Moffat: “Eu sei como foste caluniada por aqueles que se intitulavam judeus (nem judeus são eles, mas simplesmente uma sinagoga de Satanás).” Twenty Century New Testament: “Eu conheço muito bem as calúnias procedentes daqueles que se declaram judeus, quando não o são, mas são uma congregação dirigida por Satanás.” a. O verdadeiro judeu Rom. 2: 28, 29; Gal. 3:7, 29. b. O partido organizado de Satanás. c. As pretensões blasfemas dos falsos religiosos professos. 5. Conselho e admoestação Apoc. 2:10. Tradução de Knox: “Não temas os sofrimentos que terás de suportar. Logo, o diabo lançará alguns de vós na prisão, para provar ali a vossa fé, e por dez dias estareis em dolorosa desgraça. Conservai comigo a fé até a morte, e vos coroarei com vida.” a. Provação e sofrimento, a sorte da igreja. Mat. 10: 22; Luc. 21: 16, 17; Atos 9: 16. b. O período excepcional de tribulação de Esmirna. (1) Os éditos de diocleciano 303 A D. (2) O édito de Milão de Constantino 313 A D. c. O objetivo de Deus na prova e aflição. “Ele permite que a aflição alguma sobrevenha à igreja senão unicamente a que é necessária para a sua purificação, seu bem presente e eterno. Purificará Sua igreja assim como purificou o templo no princípio e no fim do Seu ministério na terra. Tudo que Ele traz sobre a igreja em forma de provações e aflições, fá-lo para que seu povo adquira mais profunda piedade e mais força para levar a todas as partes do mundo as vitórias da cruz.” – 3TS., 392. d. A ineficácia dos esforços de Satanás para fazer parar a obra de Deus pela perseguição. “Nulos foram os esforços de Satanás para destruir pela violência a igreja de Cristo. O grande conflito em que os discípulos de Jesus rendiam a vida, não cessava quando estes fiéis porta-estandartes tombavam em seus postos. Com a derrota, venciam. Os obreiros de Deus eram mortos, mas a Sua obra ia avante com firmeza. O evangelho continuava a espalhar-se, e o número de seus aderentes a aumentar. Penetrou em regiões que eram inacessíveis, mesmo às águias romanas. ... "Milhares eram aprisionados e mortos, mas outros surgiam para ocupar as vagas. E os que eram martirizados por sua fé tornavam-se aquisição de Cristo, por Ele tidos na conta de vencedores. Haviam pelejado o bom combate, e deveriam receber a coroa de glória quando Cristo viesse. Os sofrimentos que suportavam, levavam os cristãos mais perto uns dos outros e de seu Redentor. Seu exemplo emvida, e seu testemunho ao morrerem, eram constante atestado à verdade; e, onde menos se esperava, os súditos de Satanás estavam deixando o seu serviço e alistando-se sob a bandeira de Cristo.” – GC., 41, 42. e. A atitude conveniente do filho de Deus ante a prova e a perseguição Mat. 10: 23-26, 39; Luc. 12: 32; Heb. 12:3. f. A firmeza dos filhos de Deus sob perseguição. Heb. 11 : 33-40. Resposta de Policarpo antes de ser martirizado em Esmirna ao juiz que lhe pedia renunciar a Cristo e poupar sua vida : “Oitenta e seis anos eu O servi, e Ele nunca me fez mal; como então posso blasfemar do meu Rei, Aquele que me salvou?” g. A recompensa prometida aos fiéis até a morte. Apoc. 2: 10. C. A terceira carta: Apoc. 2: 12-17. 1. A Pérgamo (Pergamum) – igreja próspera e popular. a. Período – 313-538. b. A cidade. (1) Localização. Quarenta milhas ao norte de Esmirna e quinze milhas do mar. Construída sobre um monte rochoso mil pés acima do vale. Posição de notável defesa natural. Dá a impressão de permanência, de poderio indestrutível e de autoridade. “Mais que qualquer outro lugar da Ásia Menor, ela dá ao viajante a impressão de uma cidade real, a sede da autoridade: o rochoso monte em que se localiza é tão vasto que domina altiva e audazmente a planície costeira do rio Caico. ... “A história a aponta como cidade real, e nada menos, claramente, o fez a natureza. Nenhuma cidade de toda a Ásia Menor - tanto quanto eu tenha visto, e há algumas de certa importância que não vi – possui um aspecto tão imponente e dominante. Foi a única cidade que forçou a exclamar Uma cidade real. Cheguei a ela depois de Ter visto as outras, mas essa foi a impressão que ela produziu. Há um quê de singularidade e predominância neste efeito, situada como está sobre a magnificente colina que se sobressai desafiadoramente do nível da planície, e que domina o vale e as montanhas do sul. Outras cidades da região possuem esplêndidas colinas que fizeram delas poderosas fortalezas da antiguidade; mas nas quais a colina é como se fosse o governo e a acrópole com a cidade estendida embaixo na frente e ao redor. Mas aqui a colina era a própria cidade, e os edifícios, especialmente romanos, localizados abaixo da cidade, eram ornamentos externos que lhe emprestavam beleza e majestade.” – W.M. Ramsey, The Letters to the Seven Churches of Ásia, 281, 295. (2) História. Fundada pelos gregos eólios depois da queda de Tróia. Homero e mais tarde Heródoto, produziram ali alguns dos seus escritos. Lisímaco considerava-a como o lugar mais seguro de seu reino. 282 A.C Fileteros rompeu sua aliança com Lisímaco e fundou o reino de Pérgamo. 241 AC. Átalo I foi o primeiro de uma série de reis com o seu nome. Derrotou os gauleses invasores e os fez povoar um distrito conhecido dali em diante como Galácia. 197 AC. Eumenes tomou o trono e fundou uma famosa biblioteca em Pérgamo que logo rivalizou com a de Alexandria. 133 AC. Morte de Átalo III que legou o reino à Roma. Pérgamo tornou-se então a capital da província romana de Ásia por dois séculos e meio Posteriormente a cidade decaiu e a Pérgamo moderna é uma simples sombra da cidade primitiva. (3) Religião. Um centro preponderante de religiões pagãs. Imenso altar a Zeus erigido para comemorar a vitória sobre os gauleses. Um templo vistoso a Átena. Centro do culto a Dionizio (Baco), o deus boi. Famoso altar sagrado a Esculápio, o deus da medicina. Templos em homenagem aos imperadores romanos: Augusto, Trajano e Severo. Muitos devotos de Baco, o deus do vinho, e de Vênus, a deusa do amor “Em 487 A.C os babilônicos vencidos fugiram para a Ásia menor, e fixaram seu colégio central em Pérgamo, para onde levaram o palácio de Babilônia, a pedra cúbica. Ali, independentes do controle estatal, eles conservaram os ritos de sua religião, e tramaram contra a paz do império persa, instigando os gregos neste sentido. – W.R. Barker, Lares and Penates, 233 Deve-se notar que os reis de Pérgamo eram todos também chefes pontífices de sua religião, conforme o antigo costume babilônico. Atalo III, o útimo destes reis-sacerdotes, entregou-se à Roma, com sua nação, reinado e ofícios sacerdotais. Os imperadores de Roma, a começar de Júlio e Augusto, tomaram também honras e títulos reais e se consideraram divinos e nisto foram imitados mais tarde pelos papas. 2. O divino autor – Aquele que tem a espada aguda de dois gumes. Apoc. 2:12 a. Roma e o poder de sua espada de dois gumes. N.T e V.T. b. Deus e o poder de sua palavra. Heb. 4:12; Isa. 55:11 Efés. 6:17 3. Elogios a Pérgamo. Apoc. 2:13 a. As obras de Pérgamo. b. Situada onde se encontra o trono de Satanás. (1) Deus toma em consideração as circunstâncias locais de seu povo. Sal. 87:4-6. (2) O significado de ‘o trono de Satanás’ Revised Standard Version: “Eu sei onde habitas, que é o lugar onde Satanás está entronizado”. Tradução de Knox: “Eu bem sei o lugar em que habitas, um lugar onde Satanás se entronizou”. Tradução de Weymouth: “Eu sei onde habitas, que é onde está o trono de Satanás”. Emphatic Diaglott: “Eu sei onde habitas, que é onde está o trono do adversário”. (a) A parcela de Satanás nos negócios deste mundo. João 2:31; II Cor. 4:4; Efés. 2:2; 6:12; Luc. 4:5,6. “Depois de tentar o homem a pecar, Satanás reclamou a Terra como sua, e intitulou-se príncipe deste mundo. Havendo levado os pais de nossa raça à semelhança com sua própria natureza, julgou estabelecer aqui seu império. Declarou que os homens o haviam escolhido como seu soberano. Através de seu domínio sobre os homens, adquiriu império sobre o mundo. Cristo viera para desmentir a pretensão de Satanás”. – DTN., 114-115. “Um demônio tornou-se o poder central no mundo. Satanás pôs o seu trono onde deveria estar o trono de Deus. O mundo depositou a homenagem, como oferta voluntária, aos pés do inimigo”. – 6 T., 236. (b) O trono ou sede de Satanás. (1) Pérgamo, a capital da região a que se destinavam as sete cartas. (2) Pérgamo, um centro de cultos pagãos. (3) Roma, a capital do império romano. (4) Roma, a metrópole do papa durante o período de Pérgamo. c. Retém firma o nome de Deus. Tradução de Knox: “E ainda és fiel ao Meu nome”. Tradução de Moffat: “E ainda aderes ao Meu nome”. Tradução de Weymouth: “E ainda Me és fiel”. d. Fiel nos dias do martírio de Ântipas. 4. Reprovação de Pérgamo. Apoc. 2:14,15. a. Possuía aqueles que mantinham a doutrina de Balaão. Tradução de Knox: “Tens lá o seguidores da doutrina de Balaão. Aquele Balaão que ensinou Balaque a como preparar armadilhas ao povo de Israel, ao eles comerem do sacrificado aos ídolos e caírem em fornicação”. (1) Balaão. Núm. 22-25; PP. 479-505. Conhecia a mensagem da verdade. Tinha sido um profeta de Deus. Familiarizado com o caminho do dever. Enamorado do mundo. Desejo de honra, ganho, aplausos. Desejava ser usado como instrumento para derrubar o povo de Deus. Aconselhou estratagemas para desviar Israel. Levou Israel a alianças idólatras e adúlteras com o mundo. Os resultados desastrosos da libertinagem de Israel (2) A igreja balaamita no período de Pérgamo. Cristianismo e paganismo de mãos dadas. Aliança ímpia entre igreja e estado. Deformidade e libertinagem na igreja como resultado. Uma monstruosidade, sangue pagão correndo por veias cristãs. Cerimônias e pompa pagãs misturadas nos ritos cristãos “Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na igreja cristã. O espírito de transigência e conformidade fora restringido durante algum tempo pelas terríveis perseguições que a igreja suportou sob o paganismo. Mas, em cessando a perseguição e entrando o cristianismo nas cortes e palácios dos reis, pôs ela de lado a humilde simplicidade de Cristo e Seus apóstolos, em troca da pompa e orgulho dos sacerdotes e governadores pagãos; e em lugar das ordenanças de Deus colocou teorias e tradições humanas. A conversão nominal deConstantino, na primeira parte do século IV, causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja. ... “Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do "homem do pecado", predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade. “Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a buscar o favor e apoio dos grandes homens da Terra; e, havendo assim rejeitado a Cristo, foi induzida a prestar obediência ao representante de Satanás – o bispo de Roma”. – GC., 49-51. b. Possuía aqueles que mantinham as doutrinas dos Nicolaítas. (1) Doutrinas que Deus odeia. (2) Doutrinas que a igreja primitiva odiara Apoc. 2:6. (3) Doutrinas que a igreja aceitou então “Os bispos cristãos introduziram, com leves modificações, no culto cristão, aqueles ritos e instituições pelos quais, anteriormente, gregos, romanos e outros tinham manifestado sua piedade e veneração às suas deidades imaginárias, supondo que o povo abraçaria o cristianismo mais prontamente, se percebessem que os ritos lhes eram estendidos pelos próprios pais, sem haver alterações entre os cristãos, e vissem que, Cristo e os mártires eram adorados da mesma forma que os seus deuses anteriormente. Houve, naturalmente, pouca diferença entre o culto público dos cristãos e o dos gregos e romanos nessa época. Tanto num como no outro havia vestes esplendidas, mitras, tiaras, purificações, imagens, vasos de ouro e prata, velas, báculos pastorais, confissões e um sem número de outras coisas semelhantes. “Constantino não renunciou a religião dos seus ancestrais antes de se erigirem aqui e acolá templos magníficos, os quais, adornados de gravuras e imagens, tanto na sua forma exterior como interior, se assemelhavam muito às igrejas e templos dos deuses”. J.L Von Mosheim, Ecclesiastical History, vol. I, 369. 5. Conselho e advertência a Pérgamo. Apoc. 2.:16; Núm. 22:22,23; Isa. 11:4. Tradução de Weymouth: “Arrepende-te de vez; senão, virei a ti em breve, e farei guerra contra eles com a espada da minha boca”. 6. A promessa a Pérgamo. V. 17. a . O maná escondido. Êx. 16:32,33,34; João 6:27-63; Sal. 119:11. b. A pedra branca. Tesseras com inscrições eram dadas aos gladiadores vitoriosos. Pedras eram usadas pelos jurados como votos nas eleições. Tesseras serviam de bilhetes de entrada nos festejos públicos. O Urim é o Tumim “A verdade é que a pedra branca com o novo nome não era qualquer reprodução exata de algum costume ou objeto de uso social daquele tempo. Era uma nova concepção, inventada para este novo objetivo; imaginada unicamente para que, por coisas e formas já familiares, ficasse perfeitamente entendível a todos os leitores das igrejas asiáticas. Continha analogias com muitas coisas embora não fosse reprodução exata de nenhuma delas”. W.M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia, 304. C . O novo nome: Isa. 62:2; 19:12; 22:4; I João 3:2. D. A Quarta Carta: Apoc. 2:18-29. 1. Tiatira – Igreja do período papal, poderosa, mas corrupta. a. Período – 538-1563. b. A cidade (1) Localização. Na Lídia, perto das fronteiras da Mísia Vinte e cinco milhas a sudeste de Pérgamo Várias estradas famosas e antigas passavam neste lugar Situada numa leve elevação do terreno, sem benefícios ou defesas naturais Impressão geral de debilidade, dependência, sujeição A fragilidade natural impunha aos sitiantes a necessidade de vigilância. (2) História. A cidade primitiva era conhecida como Pelúpia e Euipia Colonizada por negros entre 301 e 281 AC. por Seleuco Nicator Recebeu o nome Tiatira de Seleuco que nela estabeleceu uma guarnição Cercada pelos romanos em 190 AC. Tornou-se importante centro de comunicação Salientou-se como cidade industrial Possuía mais corporações comerciais que qualquer outra cidade da Ásia Os habitantes eram famosos por causa de sua perícia em tingir púrpura Possui aproximadamente vinte mil habitantes hoje Encontram-se fragmentos de antigas ruínas usadas hoje em construções e ruas modernas (3) Religião. A religião de Tiatira é um tanto obscura Seu herói era Tirino, uma figura montada, com uma machadinha de batalha no ombro. Seu deus protetor era um sincretismo conhecido como Propoli; Hélio, o deus sol, ou Apolo 2. O Autor. Apoc. 2:18. a. O Filho de Deus b. Olhos como chamas de fogo Aquele que examina o coração v. 23; Jer. 11:20 c. Pés semelhantes a latão reluzente Queima e esmaga os ímpios na Sua ira Apoc. 1:15, 2:27; Miq. 1:3-5; Hab 3:5; Jó 40:12. 3. Elogio a Tiatira (Apoc. 2:19) Tradução de Knox: “Eu conheço todas as tuas obras, tua fé, teu amor tua generosidade tua paciência e, de como nestes últimos dias és mais ativa que no princípio.” Revised Standard Version: “Eu conheço as tuas obras, teu amor e fé e serviço e paciente sofrimento, e que as tuas obras finais excedem as primeiras.” Embora o período de Tiatira devesse experimentar muito de escuridão, devia também ver muito de luz. Embora tenhamos aqui alguns dos fatos mais difamantes já executados em nome da religião, temos também alguns dos maiores feitos de homens cheios de amor e Espírito de Deus. Foram os dias dos cavaleiros do templo, dos monges mendicantes e de Hildebrando (mais tarde Gregório VII), mas foram também os dias dos Valdenses e Albigenses, de Wycliffe e Huss, Jerônimo e Lutero. Nunca houve tanto para ser louvado, nunca tanto para ser condenado. Deus viu o serviço de amor e o paciente sofrimento de Seus filhos e expressou a Tiatira as Suas palavras de louvor e elogio. 4. Condenação e reprovação (Apoc 2:20-23) a. Tolera a mulher Jezabel (v. 20) Tradução Americana: “Mas tenho contra ti que toleras aquela Jezabel como mulher que pretende estar inspirada.” Tradução de Knox: “Ainda cá e lá tenho faltas a descobrir em ti, tu tolerar a mulher Jezabel, que pretende ter o dom de profecia, para desviar com seus ensinos os Meus servos.” (1) A Mulher Jezabel (I Reis 16:31; 18:19; 19:1-8; 21:5-15, 23-25; II Reis 9:22-37) (a) Uma profetiza de Baal (b) Seus esforços para seduzir o povo de Deus (c) Apostasia em Israel (d) Perseguição aos filhos fiéis de Deus (e) Três ano e meio de fome (f) Elias e sua mensagem de reforma (g) A sentença de Jezabel. (2) O antítipo Jezabel – Roma Papal, a meretriz (Apoc 17:1-6) (a) Identificada com Babilônia, a inimiga de Deus. “O arquienganador não havia terminado a sua obra. Estava decidido a congregar o mundo cristão sob sua bandeira, e exercer o poder por intermédio de seu vigário, o orgulhoso pontífice que pretendia ser o representante de Cristo. Por meio de pagãos meio-convertidos, ambiciosos prelados e eclesiásticos amantes do mundo, realizou ele seu propósito.... “No século VI tornou-se o papado firmemente estabelecido. Fixou-se a sede de seu poderio na cidade imperial e declarou-se ser o bispo de Roma a cabeça de toda a igreja. O paganismo cedera lugar ao papado. O dragão dera à besta "o seu poder, e o seu trono, e grande poderio'.” – GC, 53, 54. (b) Sua aliança ilícita com o trono; (c) Seus esforços para seduzir o povo de deus; (d) Sua luta contra a palavra de Deus; (e) Seus esforços para esmagar o povo de Deus (f) O período de eclipse para os poderes da vida e da luz (Apoc 11:3-6; 12:6). “E começaram então os 1.260 anos da opressão papal preditos nas profecias de Daniel e Apocalipse. (Dan. 7:25; Apoc. 13:5-7.) Os cristãos foram obrigados a optar entre renunciar sua integridade e aceitar as cerimônias e culto papais, ou passar a vida nas masmorras, sofrer a morte pelo instrumento de tortura, pela fogueira, ou pela machadinha do verdugo... Durante séculos a igreja de Cristo encontrou refúgio no isolamento e obscuridade. Assim diz o profeta: 'A mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fossealimentada durante mil e duzentos e sessenta dias.' Apoc. 12:6. “O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou o início da escura Idade Média.” – GC, 54, 55. b. Os tratamentos de Deus a Jezabel (Apoc 2:21-23) (1) Tempo para se arrepender mas recusado Tradução de Knox: “Dei-lhe tempo para o arrependimento, mas ela não quer abandonar os seus caminhos de prostituta.” (2) A sua recompensa, dos seus amantes e das suas filhas Tradução de Weymouth: “Digo-lhe que estou prestes a lançá-la num leito de dor, e afligirei severamente aqueles que com ela adulteram, a menos que se arrependam da conduta igual a dela. Suas filhas certamente morrerão; e todas as igrejas virão a conhecer que Sou Eu que examina os pensamentos íntimos dos homens; e recompensarei a cada um conforme as suas obras.” Tradução Americana: “Vede! Fá-la-ei deitar num leito de dor, e trarei grandes desgraças sobre os que partilham sua imoralidade, a menos que se arrependam das suas práticas, e ferirei de morte as suas filhas. Então todas as igrejas saberão que Eu Sou quem examina as mentes e os corações dos homens, e retribuirei a cada um de vós por aquilo que tendes feito.” c. O símbolo de Jezabel é apropriado Jamais alguns símbolos foram mais apropriados do que os de Jezabel com a igreja de Tiatira. Jezabel veio da casa de Baal para a casa de Deus. Pagã de coração, tornou-se a rainha de Israel. Do lugar de sua influência no trono fez todos os esforços para seduzir os adoradores de Deus e para estabelecer o culto de Baal. Todos os esforços foram feitos para esmagar os servos de Deus e para honrar os sacerdotes de Baal. Os profetas de Deus foram mortos à espada e fugitivos no deserto. Por três anos e meio houve fome na terra. Veio então o desafio de Elias no Carmelo e a reforma vagarosa e difícil. Tal se deu contra a igreja de Tiatira. A vinda de Jezabel trouxe consigo terrível escuridão. A meretriz assentava-se sobre o trono enquanto que a virgem fugia para o deserto. Por três anos e meio proféticos, o período de 1260 anos preditos pelos profetas, a verdade esteve eclipsada enquanto que na terra havia fome espiritual. Finalmente surgiram profetas, luz, e a obra da reforma. “Em toda a história não há outro caráter que represente tão cabalmente o sistema papal – seu caráter, obras e culto – como a impura mulher de Acabe, a Jezabel destas epístolas. Era uma pagã casada com judeu; e tal é o caráter do sistema papal nos seus principais elementos – paganismo unido a um judaísmo obsoleto. É descrita como mulher que se diz profeta e como encarregada de ser mestre dos servos de Deus; o papado professa e pretende ser o único mestre infalível do céu a ensinar a verdade de Deus. Ela é descrita como tendo um conjunto de ‘obras’, enfaticamente chamado ‘suas obras’ para distinguir de outras que são chamadas ‘obras de Cristo’; e o papado é um sistema de obras – uma religião de cerimônias, penitências, jejuns, missas, rezas, vigílias, abnegações, macerações do corpo, purgatórios, super privilégios e santidade meritória de santos, pelas quais ela se propõe salvar seus devotos. Ela era adúltera; e o papado, acima de tudo, se tem caracterizado por suas relações com reis e potestades da terra, fazendo o que lhes agrada para conservá-los sob sua direção e ensinar o povo de Deus a submeter-se e aceitar as formalidades mundanas como meios de vitória cristã. Ela foi uma perseguidora e matadora dos profetas e das testemunhas de Deus; e o que mais distingue o papado é a severidade mostrada contra aqueles que se levantaram contra suas ímpias pretensões, e as torturas públicas e secretas, e as matanças dos santos.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 194, 195. 5. Palavras de conforto e conselho (Apoc 2:24-25) Tradução de Knox: “Mas eu vos digo, estes outros em Tiatira que não seguem este ensino, que nunca aprenderam os profundos mistérios (como são chamados) que Satanás oferece; tendo novo fardo para por sobre vós; conservai o que já tendes, até que Eu venha.” 6. Promessas (Apoc 2:26-28) Tradução Americana: “Aquele que for vitorioso e continuar até o fim a fazer o que Me agrada, dar-lhe-ei autoridade sobre os pagãos – a mesma autoridade que recebi do Meu Pai; apascentará com vara de ferro, e os sacudirá como vasos de barro: - e lhe darei a estrela da manhã.” Tradução de Knox: “Quem ganhará a vitória? Quem fará a minha vontade até o fim? Dar-lhe-ei autoridade sobre as nações para apascentá-las como ovelhas com cajado de ferro, desfazendo-as em pedaços como vasos de barro; a mesma autoridade que recebi do Meu Pai. E a estrelas da manhã será sua.” a. Poder sobre as nações (Sal 22:8, 9; Dan 2:44; 7:14, 18, 25-27) Não serão os soberbos mas os mansos que herdarão a terra. Não será aos que batem pelo poder que se dará o poder, mas aos humildes aos filhos de Deus freqüentemente pisados é que se dará afinal o governo da terra. b. A estrela da manhã “Passara para o mundo a meia-noite. As horas de trevas estavam a esvair-se, e em muitas terras apareciam indícios da aurora a despontar. “No século XIV surgiu na Inglaterra um homem que devia ser considerado "a estrela da manhã da Reforma". João Wycliffe foi o arauto da Reforma, não somente para a Inglaterra mas para toda a cristandade.” – GC, 79, 80. “Assim pereceram os fiéis porta-luzes de Deus. Mas a luz das verdades que proclamaram – luz de seu exemplo heróico – não se havia de extinguir. Tanto poderiam os homens tentar desviar o Sol de seu curso como impedir o raiar daquele dia que mesmo então despontava sobre o mundo.” – GC, 115 “Preeminente entre os que foram chamados para dirigir a igreja das trevas do papado à luz de uma fé mais pura, acha-se Martinho Lutero. Zeloso, ardente e dedicado, não conhecendo outro temor senão o de Deus, e não reconhecendo outro fundamento para a fé religiosa além das Escrituras Sagradas, Lutero foi o homem para o seu tempo; por meio dele Deus efetuou uma grande obra para a reforma da igreja e esclarecimento do mundo.” – GC, 120. 7. O convite para ouvir ( Apoc 2:29) Deve-se notar que o convite feito à igreja para ouvir é o último item que chega à igreja, vindo em seguida a promessa. Para as três primeiras igrejas o convite para ouvir precede à promessa. Para as últimas quatro, o convite segue a mesma. “Nos três primeiros casos parece que o convite do Espírito parte de dentro do corpo de membros para o mundo lá fora; nos últimos quatro, porém parece que até o próprio Espírito está fora, e que o convite é agora considerado como tendo a mesma relação, tanto para o corpo professo da igreja como para o mundo. Isto é muito significativo quanto à prevalecente apostasia que paganizou de tal maneira a professa igreja, que fez com que os cristãos fossem tão raros na igreja como no mundo. Tal como a coluna de nuvem que se levantou de diante do acampamento de Israel para se colocar por trás dele, para separar o povo do Senhor dos Egípcios, assim também esta transposição indica que a igreja, como um corpo, se tornou tão misturada com o mundo que se fez necessário traçar uma distinção entre o verdadeiro povo de Deus e o mundo, assim como o convite que lhe foi dirigido significava separar-se dele. Desta maneira, temos que, em todas as epístolas em que a advertência do Espírito vem depois da promessa, o conjunto professo da igreja é tratado, pois, como apóstata e desesperadamente corrupto.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 187. E. A Quinta Carta (Apoc 3:1-6) 1. Sardes – A igreja do período posterior à Reforma, fraca, mundana e degenerada. a. Período – 1563 – 1792 b. A cidade (1) Localização Cinqüenta milhas ao oriente de Esmirna; Aos pés do monte Tmolo; À margem oriental do rio Pactolo, que serve de escoadouro; Lugar de grande beleza cercado de uma região muito fértil; Acrópole sobre uma montanha de 150 pés de altura, uma crista da montanha; Uma fortaleza quase inexpugnável; Inacessível exceto no ponto ao sul; Os outros lados lisos como paredes de rocha quase perpendiculares; Distinguida pela natureza como sede do vale do Hermo. (2) HistóriaPrincipia contemporaneamente com os inícios da Lídia no décimo século antes de Cristo; Tornou-se a capital da Lídia; Esteve freqüentemente em guerras; Grande inimiga das cidades Jônicas, as quais conquistou uma a uma; Capital de Creso, o riquíssimo rei da Lídia; 546 a.C. – Tomada por Ciro, do confiante Creso, tornou-se sede da satrapia persa; 499 a.C. – Queimada pelos atenienses, o que causou a guerra com a Pérsia; 334 a.C. – Cercada por Alexandre; 214 a.C. – Tomada por estratagema, por Antíoco o Grande; 190 a.C. – Caiu nas mãos romanas depois da Batalha de Magnésia; Tornou-se parte do reino de Pérgamo; 129 a.C. – Organização da Província da Ásia, causando a queda de Sardes e suas fronteiras; 17 A.D. – Quase destruída por um terremoto, mas reconstruída por Tibério; 295 A.D. – Após a desintegração da província romana da Ásia, tornou-se a capital da Lídia sob hierarquia bizantina; 1402 A.C. – Completamente destruída por Tamerlão e jamais reedificada; Hoje – Um campo ermo de espinhos, flores silvestres e ruínas imponentes; Algumas cabanas de nômades Yurucks por entre as antigas ruínas. Impressões de Emerson de uma visita a Sardes: “Há recordações mais vívidas e variadas, ligadas ao panorama de Sardes do que se poderiam possivelmente associar a qualquer outro lugar da terra; mas todas estão misturadas de um sentimento de desgosto com a pequenez da glória humana; tudo – tudo passou. À minha frente estavam os estandartes de uma religião morta; os túmulos de monarcas esquecidos, e a palmeira que se agitara no salão de banquete dos reis; enquanto que o sentimento de desolação que me envolvia era duplamente acentuado por causa da solidão e do céu muito claro acima de mim, o qual, com seu brilho imorredouro, brilhava agora tão puro como quando raiava sobre os áureos sonhos de Creso.” (3) Religião Cibele, uma deusa Anatólia, era a deidade protetora da cidade. Seu culto era semelhante ao de Diana dos efésios. Suas moedas revelam alianças religiosas com Éfeso. Cibele é descrita como uma estranha figura rústica de vários seios. Ela era cultuada num magnífico templo cujas ruínas ainda existem. Havia também um templo de Zeus. (4) A igreja Uma comunidade cristã desenvolveu-se antigamente em Sardes. Tornou-se a sede de um bispo da igreja. As paredes de uma igreja erigida antes do quarto século A.D. ainda estão em pé. O trono de mármore do bispo de Sardes foi descoberto. 2. O Autor – Apoc. 3:1 Aquele que tinha os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas de Apoc. 2:1. 3. Mensagem de condenação – Apoc. 3:1 Tradução de Knox: “Eu conheço todos os teus feitos, como te fazes passar por vivo, e de como em tudo és um cadáver.” Tradução de Weymouth: “Eu conheço os teus feitos – supõe-se de que estás viva, mas em realidade está morta.” Standard Revised Version: “Eu conheço as tuas obras; tu tens o nome de que vives, e estás morta.” A igreja de Sardes é a igreja do período da reforma. Neste período a única coisa que se esperaria é vida e vitalidade. Depois das trevas e da infâmia do período de Tiatira, só poderia ser natural supor que a igreja há pouco fundada pelos reformadores devesse ser uma igreja viva com zelo e vigor, pura na fé, e inteiramente devotada ao serviço de Deus. Entretanto, em lugar do costumeiro elogio, a mensagem inicial a esta igreja é de condenação. – Presumia-se que a igreja estava viva mas estava morta. Sardes foi um período de frias formalidades religiosas que tinham aparência de vida, uma igreja, entretanto, realmente morta. “Contudo, a vida nova não jactanciosa eram em muitos sentidos apenas de nome, e não na realidade. Estes sardenses haviam ouvido e recebido o que era reto e bom; mas eles não se apegaram ou não cresceram naquilo que lhes foi dado, e tornaram-se mortos nas muitas formas e ornamentos da nova vida. Embora tivessem desafiado e escapado dos feiticeiros, eles permitiram que suas vestes fossem arrastadas por outros aviltamentos. ... Em grande parte, a igreja de Sardes nada mais era que uma planta abatida e uma carcaça morta. Surgiu no frescor da novidade; tinha ouvido e recebido daquilo que é próprio os verdadeiros santos terem na vida; mas em pouco tempo tinha mais profissão do que vitalidade, e mais jactância do que pureza ou frutos.” – J.A. Seis, The Apocalypse. Vol. I, 162. “Nalguns respeitos o décimo oitavo século é o mais ilusório período da história da Inglaterra. É a cincerela dos séculos. Ninguém tem uma boa palavra com a qual se referir a ele. Carlyle resume-o numa frase amarga: “alma extinta; estômago bem vivo. ... “O verdadeiro escândalo da Inglaterra no décimo oitavo século, a lepra que envenenava seu sangue, a mancha negra no disco luminoso de sua história, é a decadência da religião que distinguiu os seus primeiros 50 anos. No que se refere à sua fé, a Inglaterra estava morta. Os seus céus espirituais eram tão negros como a meia-noite no Ártico, e enregelados como as suas geadas. ... “Somente com um esforço de imaginação histórica é que podemos reconhecer a condição da Inglaterra em 1703. ... Montesquieu que estudou a Inglaterra daqueles tempos a sua maneira francesa e aguda, diz grosseiramente: ‘Não existe tal coisa como religião na Inglaterra’. ... O cristianismo sob os céus da Inglaterra nunca esteve, nem no passado nem agora, tão próximo do estado de morto. Quem não se lembra das sentenças com as quais o bispo de Butler, tenebroso insinuante, intelecto poderoso, prefixou a sua analogia? Ela tem vários meios para ser tomada como idônea. Ele escreveu que ‘o cristianismo não mais tanto um objeto de investigação, mas que, foi afinal agora manifesto que, como fictício. ... Os homens o tratam como se, na época atual, ele fosse um ponto com o qual todos os homens de discernimento concordem, e do qual nada sobra a não ser como objeto principal de gaiatice e ridicularização’. Entre Montesquieu e Butler, o grande francês e o ainda maior inglês, que outro cortejo de testemunhas poderiam ser citadas com prova de decadência da fé na Grã-Bretanha no começo do décimo oitavo século? E quando a fé morre, que é que sobrevive?... “O cristianismo não pode perecer; mas chegou perto do desmaio mortal naquela era melancólica. ‘Houve”, diz Green, o historiador, ‘revolta aberta contra a religião e contra as igrejas em ambos os extremos da sociedade inglesa. Os pobres eram ignorantes e brutais num grau impossível de ser agora reconhecido; os ricos, quase totalmente descrentes da religião, ligados a uma baixeza de vida agora felizmente quase inconcebível.’... “O verdadeiro despertamento da vida religiosa da raça de fala inglesa data de Wesley. Dizer que ele reuniu os fragmentos da consciência inglesa é verdade, mas é só meia verdade. Ele a criou de novo! Ela estava morta – duplamente morta; e foi através de seus lábios que Deus soprou de novo nela o fôlego de vida. ... “O fator decisivo na religião daquele tempo foi ter ela deixado de ser vida, ou de comunicar vida. Ela foi exaurida dos seus elementos dinâmicos – a visão de um Cristo Redentor; a mensagem do perdão pessoal e imediato. Isto estava congelado na teologia; desaparecera nas formalidades eclesiásticas; fora cristalizado num sistema de éticas exteriores; tornara-se um mero acessório dos políticos. Ninguém o imaginava, ninguém pensava nisto, nem procurava reconhecê-lo, como uma libertação espiritual; uma libertação ao toque dos dedos; uma libertação a ser reconhecido na experiência pessoal. Religião traduzida em termos vivos da experiência humana, e habitando na alma como energia divina, era coisa esquecida. Uma lâmpada elétrica sem a corrente de eletricidade é um mero cordão de fibras calcinadas, pretas e mortas. E o próprio cristianismo, na Inglaterra, no começo do 18.º século, foi exatamente um tal círculo de fibras mortas.” W.H. Fitchett, Wesley and His Century, 11-15. 4. Elogio – Apoc. 3:4 a. Algumas pessoas em Sardes Pietistas: Spenwer, Franque Moravianos: Conde Zinzendorf Quakers Metodismo: Wesley, Whitefield b. Andarão com Ele de branco 5. Promessaao Vencedor – v.5 a. Serão vestidos de branco b. Seu nome não será tirado do livro da vida “Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus. Começando pelos que primeiro viveram na Terra, nosso Advogado apresenta os casos de cada geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo nome é mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes. Quando alguém tem pecados que permaneçam nos livros de registro, para os quais não houve arrependimento nem perdão, seu nome será omitido do livro da vida, e o relato de suas boas ações apagado do livro memorial de Deus.” – GC., 483. “O livro da vida contém os nomes de todos os que já entraram ao serviço de Deus. Se quaisquer destes se afastam dEle, e por uma obstinada persistência no pecado se tornam finalmente endurecidos à influência do Espírito Santo, seus nomes serão no juízo apagados do livro da vida, e eles serão votados à destruição.” – PP., 326. c. Jesus confessará seu nome. 6. Analogias entre as cartas de Éfeso e Sardes. “As analogias entre as cartas de Éfeso e Sardes são íntimas, e devem ser estudadas juntamente. A história desenrolou-se em linhas semelhantes nas duas igrejas. Ambas começaram entusiasticamente e esfriaram. A degeneração existiu em ambas; embora, em Éfeso a degeneração não se tinha tornado tão séria como em Sardes. Desta maneira o ponto-chave na carta a Éfeso é apenas alteração, instabilidade e incerteza; na carta a Sardes o ponto-chave é degradação, falsa pretensão e morte.” – W. Ramsey, The Letters to the Seven Churches of Asia, 369. “As mensagens para a igreja de Éfeso e para a igreja de Sardes foram-me freqüentemente repetidas por aquele que me dá a instrução para este povo. ... A menos que estejamos constantemente em guarda, cairemos presa fácil em seus inumeráveis enganos. ... Leiamos e estudemos aquelas porções da Palavra de Deus que fazem referência especial a estes últimos dias, e que apontam os perigos que ameaçarão o povo de Deus.” – 8 T, 98-101. E. A Sexta Carta: Apoc. 3:7-13 1. A Filadélfia – A igreja das missões e da Bíblia. a. Significação – amor fraternal. b. Período – 1792-1844. c. A cidade (1) Localização Na Lídia, vinte e oito milhas a sudeste de Sardes. Porta de entrada e chave dos países da região oriental. No vale de Cogamir, um tributário de Hermus. Guardiã de uma importante região entre o Hermus e os vales adjacentes. Numa entrada de correio romano, mais tarde a maior estrada comercial do país. Cidade construída sobre ampla colina. Cercada de regiões bem férteis. Localizada em região vulcânica e sujeita a terremotos freqüentes. (2) História 189 AC. Veio a ser possessão do rei Eumenes de Pérgamo. Chamada Filadélfia por causa de Átalo Filadelfo, irmão de Eumenes. Tornou-se um centro de projeção na propaganda do helenismo. Em 19 AD. A língua deixou de ser falada, e somente o grego foi usado. Chamada “Pequena Atenas” devido aos seus muitos templos. Em 17 AD. sofreu severo terremoto, o mesmo que devastou Sardes. Teve o nome mudado duas vezes, em 17 AD. para Néo-Cesaréia em gratidão a uma dádiva imperial, e mais tarde para Flávia em honra a Vespasiano (70-79 AD.) Resistiu por muito tempo aos turcos depois de todo o resto da Ásia Menor já se haver rendido. Em 1390 sucumbiu diante de um exército formado de turcos e bizantinos após um cerco de oito anos. Atualmente uma moderna cidade com 15 mil habitantes conhecida hoje como “Allah Sher”, “Cidade de Deus”. (3) Religião A religião de Filadélfia era mais anatólica do que grega. O caráter grego ficou confinado às sombras superficiais e festivais. Dionisos, o deus do vinho, era a cidade preponderante. Moedas com dois irmãos idênticos, símbolo de sua unidade e afeição mútua, comemoravam a aliança religiosa com Éfeso. Fundou um culto a Germânico, o herdeiro de Tibério. Recebeu o título ‘Neokoros’ ou guarda do templo de Caracala (211-217). (4) Cristianismo Filadélfia tornou-se logo o centro de uma comunidade de cristãos. A profetiza ‘Ammia’ celebrizou-se ali entre os anos 100 e 160 AD. Depois da invasão turca, desfraldou longo tempo a bandeira do cristianismo. Hoje Filadélfia tem um bispo residente e cinco igrejas cristãs. 2. O Autor: Apoc. 3:7 a. Aquele que é santo. Atos 3:14; Lev. 11:44. b. Aquele que é verdadeiro. I João 5:20; João 14:6. c. Aquele que tem a chave de Davi. Isa. 22:22; Ezeq. 21:26, 27; Luc. 1:32, 33; João 10:9; 14:6; 11:25. d. Aquele que abre e homem algum fecha, que fecha e homem algum abre. 3. Uma porta aberta colocada diante de Filadélfia. Apoc. 3:8. a. A porta do lugar santíssimo. “Viam agora que estavam certos em crer que o fim dos 2.300 dias em 1844 assinalava uma crise importante. Mas, conquanto fosse verdade que se achasse fechada a porta da esperança e graça pela qual os homens durante mil e oitocentos anos encontraram acesso a Deus, outra porta se abrira, e oferecia-se o perdão dos pecados aos homens, mediante a intercessão de Cristo no lugar santíssimo. Encerrara-se uma parte de Seu ministério apenas para dar lugar a outra. Havia ainda uma "porta aberta" para o santuário celestial, onde Cristo estava a ministrar pelo pecador. “Via-se agora a aplicação das palavras de Cristo no Apocalipse, dirigidas à igreja, nesse mesmo tempo...” – GC., 429, 430. “... e que a aceitação da verdade concernente ao santuário celeste envolvia o reconhecimento dos requisitos da lei de Deus, e da obrigatoriedade do sábado do quarto mandamento. Aí estava o segredo da oposição atroz e decidida à exposição harmoniosa das Escrituras, que revelavam o ministério de Cristo no santuário celestial. Os homens procuravam fechar a porta que Deus havia aberto, e abrir a que Ele fechara. Mas "O que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre", tinha declarado: "Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar." Apoc. 3:7 e 8. Cristo abrira a porta, ou o ministério, do lugar santíssimo; resplandecia a luz por aquela porta aberta do santuário celestial, e demonstrou-se estar o quarto mandamento incluído na lei que ali se acha encerrada; o que Deus estabeleceu ninguém pode derribar” – GC., 435. “Vi que a presente prova do sábado não poderia vir até que a mediação de Jesus no lugar santo terminasse e Ele passasse para dentro do segundo véu; portanto os cristãos que dormiram antes que a porta fosse aberta no santíssimo, quando terminou o clamor da meia-noite no sétimo mês, em 1844, e que não haviam guardado o verdadeiro sábado, agora repousam em esperança, pois não tiveram a luz e o teste sobre o sábado que nós agora temos, uma vez que a porta foi aberta. Eu vi que Satanás estava tentando alguns do povo de Deus neste ponto. Sendo que grande número de bons cristãos adormeceram nos triunfos da fé e não guardaram o verdadeiro sábado, eles estavam em dúvida quanto a ser isto um teste para nós agora. Os inimigos da verdade presente têm estado procurando abrir a porta do lugar santo, a qual Jesus fechou, e a fechar a porta do lugar santíssimo, que Ele abriu em 1844.” – GC., 42, 43. b. A porta de acesso ao Pai “Nosso Redentor abriu o caminho, de maneira que o mais pecador, necessitado, opresso e desprezado pode achar acesso ao Pai. Todos podem ter um lar nas mansões que Jesus foi preparar. ‘Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre e ninguém fecha; e fecha e ninguém abre; ... eis que diante de ti tenho posto uma porta aberta, e ninguém a pode fechar’. Apoc. 3:7 e 8.” – GC., 113. “As orações simples formuladas pelo Espírito Santo ascenderão através dos portais entreabertos, a porta aberta da qual Cristo declarou, Eu abri, e homem algum a pode fechar. Estas orações, misturadas com o incenso da perfeição de Cristo, ascenderão como fragrância ao Pai, e as respostas virão.” – 8 T., 467. c. A porta para a luz e para a verdade “A tesouraria das jóias da verdade está aberta a todos. ‘Eis que diante de ti pus uma porta aberta’, declarao Senhor, ‘e ninguém a pode fechar.’ Apoc. 3:8. Espada alguma guarda a entrada desta porta.” – PJ., 117. “Ninguém deve pretender ter toda a luz que há para os filhos de Deus. O Senhor não tolerará isso. Ele disse: ‘Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar.’ Apoc. 3:8. Mesmo que todos os nossos dirigentes recusem a luz e a verdade, essa porta ainda continuará aberta. O Senhor suscitará homens que darão ao povo a mensagem para este tempo.” – TM., 107. “Jesus diz: "Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar." Apoc. 3:8. Dessa porta brilha uma luz e, se quisermos, teremos o privilégio de recebê-la. Dirijamos o nosso olhar para essa porta aberta, e busquemos receber tudo quanto Cristo está disposto a conceder-nos.” – TM., 381. d. A porta da oportunidade missionária: II Cor. 2:12; I Cor. 16:9; Atos 14:27. O final do 18º século devia testemunhar a inauguração de um dos mais poderosos movimentos que o mundo já viu, o esforço dos poderes da cristandade em enviar mensageiros para a evangelização do mundo e para dar à Palavra de Deus a todos os povos que se acham em escuridão. Foi este um sermão pregado por Guilherme Carey em Nottingham, na Inglaterra, em 31 de maio de 1792, que impeliu a centelha cujo destino era incentivar os corações dos cristãos em todas as igrejas e países. “Julgado segundo os seus resultados momentosos e seu vasto alcance, este sermão deve ser considerado como um dos principais da história cristã, secundado apenas pelo sermão da montanha. Tendo Isaías 54:2,3 como texto, ele prosseguiu em desdobrar as duas subdivisões incomparáveis e imortais, ‘esperai grandes coisas de Deus’ e eminentemente como só Carey, do princípio ao fim – unindo obras incansáveis à uma fé de aço, ‘empreendei grandes coisas para Deus’. Nesta hora jamais esquecida, os desejos de anos encontraram sua primeira completa expressão. ... “Em janeiro de 1797, podia-se afirmar a respeito dos resultados amplos e distantes do fervor religioso: ‘Cristãos de todos os cantos do país estão se reunindo de maneira regular e derramando as suas almas pelas bênçãos de Deus no mundo’. E ainda: ‘Os esforços de tanto êxito feitos para introduzir o Evangelho nos lares do Sul tiveram a mais poderosa influência para unir os devotos servos de Cristo de todas as denominações nos laços do amor fraternal.” – Delavan L. Leonard, A Hundred Years of Missions, 75, 89. “Os cristãos começaram a ver e sentir que o Evangelho é mais do que ortodoxia, e que a viva agressividade é uma das suas feições fundamentais. A era de reavivamentos, de missões, aos quais se seguiram esforços unidos para a conversão geral da humanidade, tais como não houve desde os primeiros tempos. ... Havia grandes reavivamentos de vida e fraternidade entre os cristãos. Tudo isto vemos descrito na Sexta Epístola, e verificamos na história dos últimos cem anos.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, 197, 198. 4. Elogio e Recompensa: Apoc. 3:8-10 a. Suas obras Em 1784 havia somente vinte postos missionários protestantes no mundo, a metade dos quais nas mãos dos moravianos. A igreja cristã simplesmente não se interessava em missões. Quando Guilherme Carey numa convenção de ministros em 1786 apresentou a questão da obrigatoriedade dos ministros em levar a mensagem de Cristo a todas as nações, ele foi reprovado e pediram-lhe que se apresentasse. Um breve resumo das atividades que irromperam das forças da cristandade em seguida ao momentoso sermão de Carey de 1792, ajuda a dar-nos algumas idéias da onda da atividade nos hesitantes anos que cobrem o período de Filadélfia. 1792 Panfleto de Carey sobre as obrigações dos cristãos quanto às missões. 1792 Organização da Sociedade Missionária Batista. 1793 Guilherme Carey navega para a Índia. 1793 Fundação da Sociedade Escocesa de Colportagem e tratados. 1794 Primeiros número da “The Evangelical Magazine”, uma publicação missionária. 1795 Organização da Sociedade Missionária de Londres. 1796 Estabelecimento da Sociedade Missionária de Nova York 1796 Viagem do “Duff”, um navio missionário à vela com 29 missionários para os Mares do Sul. 1797 Organização da Sociedade Missionária dos Países Baixos 1798 Viagem do “Duff” com 46 missionários 1799 Fundação da Sociedade Missionária da Igreja 1799 Estabelecimento da Sociedade Inglesa de Tratados Religiosos 1800 Estabelecimento da Escola Missionária Janique em Berlim 1802 Fundação da Sociedade Batista em Massachusetts 1804 Organização da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira 1806 O ‘Grupo do Monte de Feno’ inicia suas atividades no ‘Williams College’. 1807 Robert Morrison embarca para a China 1810 Organização da Comissão Americana de Comissários para as Missões Estrangeiras 1812 Henry Martyn embarca para a Pérsia e Arábia 1812 Adoniran Judson inicia o trabalho em Burma 1814 Organização na América da União Missionária Batista 1815 Fundação do Instituto Missionário em Basel 1816 John Williams navega para as Ilhas Sociedade 1816 Estabelecimento da Sociedade Bíblica Americana 1816 Estabelecimento da Sociedade Wesleiana 1817 Robert Moffat embarca para a África 1818 Fundação da Sociedade Britânica de Marinheiros Estrangeiros 1820 Hiram Bingham embarca para Havaí 1824 Estabelecimento da Sociedade Missionária de Berlim 1825 Fundação da Sociedade Americana de Folhetos 1828 Organização da Sociedade Americana dos Marinheiros 1829 Alexandre Duff embarca para a Índia 1834 Primeira sociedade missionária de estrangeiros, feminina, formada em Londres 1836 Marcos Whitman parte como missionário aos índios de Oregon 1840 Davi Livingstone inicia o seu trabalho na África 1844 João Ludgig Krapf parte a África Oriental b. Sua ‘pouca força’ e ainda a sua fidelidade a Deus: Apoc. 3:8 Tradução de Knox: “Eu sei que pequena é a tua força, e de como ainda tens sido fiel à Minha mensagem, e não negaste o Meu nome.” Twentieth Century New Testament: “Eu sei que, embora a força que tens seja pequena, conservas em mente o meu ensino, e não negaste a Minha causa.” Tradução Americana: “Eu sei que tens pouca força, mas tens obedecido a Minha mensagem e não negaste o Meu nome.” O período de Filadélfia não foi somente um tempo de notável atividade na obra das missões cristãs e na distribuição da Bíblia, mas foi também um de grande interesse no cumprimento da profecia bíblica e de espera pelo breve advento de Cristo. O cumprimento dos sinais dados por Jesus, o escurecimento do sol em 19/5/1780, e a queda das estrelas em 13/11/1833 serviram para patentear na mente de muitos a proximidade do fim. Em partes longínquas e espalhadas do mundo, homens começaram a examinar a Palavra de Deus e, independentemente uns dos outros, chegaram à conclusão de que o fim estava realmente perto. 1800 George Richards distribui as Preleções de Bampton, ‘A Defesa e Ilustração da Origem Divina da Profecia’. 1806 Publicação das Dissertações de Faber sobre as Profecias 1812 Publicação de Lacunza, A Segunda Vinda do Messias em Glória e Majestade 1813 Publicação de Cunningham, Dissertação Sobre os Selos e Trombetas 1814 Publicação de Hatley Frere, União Conjunta das Profecias de Cristo 1821 A doutrina da Vinda de Cristo é ensinada por um sacerdote na Tartária. 1821 José Wolf inicia em nações ao redor do mundo a proclamação da breve volta de Jesus. 1823 Publicação de Edward Irving de O Juízo Vindouro 1824 Publicação de Leonard Heinrich Keller de O Fim Próximo 1826 Iniciaram-se reuniões anuais no ‘Albury Park, Surrey’ daqueles que estavam interessados no breve advento de Cristo. 1826 João George Lutz prega na Bavária sobre a Vinda de Cristo. 1828 Publicação de Alexandre Keith de Evidências da Verdade da Religião Cristã, Derivadas do Cumprimento Literal da Profecia 1829 Publicação de Archibald Mason de Dois Ensaios Sobre os Números Proféticos dos 2.300 Dias de Daniel e o Dever dos Cristãos de Investigar a Libertação da Igreja 1829 Início de uma publicação profética trimestral, Vigia Matinal 1830 O ministrode maior capacidade da Holanda, Sr. Hentzepeter publicou um panfleto sobre o fim do mundo 1831 W.E. Davis de Carolina do Sul começou a proclamar o segundo advento. 1831 Guilherme Miller começa a pregar. 1836 Publicação das preleções de Guilherme Miller, em forma de livro 1840 Publicação de Sinais dos Tempos 1840 Primeira conferência geral dos crentes adventistas de Boston 1842 Publicação de Josué Himes de O Clamor da Meia-Noite 1843 Pregação pela crianças da Grécia sobre a breve vinda de Cristo c. A sinagoga de Satanás reconheceria que Deus os ama. Ap. 3:9. Tradução de Moffat: “Vede, farei com que aqueles que pertencem àquela sinagoga de Satanás, que se dizem judeus (nem judeus são eles, mas mentirosos) – vede, os farei reconhecer que eu te amei.” “Logo ouvimos a voz de Deus semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus o tempo, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com esplendor da glória de Deus como aconteceu com Moisés, na descida do Monte Sinai. “...Por causa de nosso estado feliz e santo, os ímpios enraiveceram-se e arremeteram violentamente para lançar mão de nós, a fim de lançar-nos à prisão, quando estendemos a mão em nome do Senhor e eles caíram indefesos ao chão. Foi então que a sinagoga de Satanás conheceu que Deus nos havia amado a nós...” – VE., 58. “O senhor acha que aqueles que adoram prostrados aos pés dos santos (Apoc. 3:9), serão salvos no final. Nisto tenho que discordar do senhor, pois Deus mostrou-me que esta classe é de adventistas nominais que já caíram, já crucificaram de novo o Filho de Deus, e O expuseram ao vitupério público. E na hora da tentação que está para vir, para expor o verdadeiro caráter de cada um, eles conhecerão que estão perdidos para todo o sempre; e oprimidos, angustiados de espírito, eles cairão aos pés dos santos.” – E.G. White, A Word to the ‘Little Flock’, 12. d. Serão guardados da hora da tentação – Apoc. 3:10; Mat. 3:2-3; Sal. 91:14; 5 T., 297. Twentieth Century New Testament: “Tu guardas em mente os Meus ensinos com paciência, e por isso guardar-te-ei em mente na hora de tribulação que vem sobre todo o mundo, a hora em que todos os que vivem na terra serão provados.” Tradução de Moffat: “Por teres guardado o Meu chamado com perseverante paciência, guardar-te-ei salvo através da hora de tribulação que virá sobre o mundo para provar os habitantes da terra.” “Está iminente diante de nós a "hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na Terra". Apoc. 3:10. Todos aqueles cuja fé não estiver firmemente estabelecida na Palavra de Deus, serão enganados e vencidos. ... Os que sinceramente buscam o conhecimento da verdade, e se esforçam em purificar a alma pela obediência, fazendo assim o que podem a fim de preparar-se para o conflito, encontrarão refúgio seguro no Deus da verdade. "Como guardaste a palavra da Minha paciência, também Eu te guardarei" (Apoc. 3:10), é a promessa do Salvador. Mais fácil seria enviar Ele todos os anjos do Céu para protegerem Seu povo, do que deixar a alma que nEle confia ser vencida por Satanás” – GC., 560. “Embora o povo de Deus esteja rodeado de inimigos que se esforçam por destruí-lo, a angústia que sofrem não é, todavia, o medo da perseguição por causa da verdade; receiam não se terem arrependido de todo pecado, e que, devido a alguma falta, não se cumpra a promessa do Salvador: ‘Eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo.’ Apoc. 3:10.” – GC., 619. 5. Conselho a Filadélfia – Apoc. 3:11; Heb. 10:35-37 “O trono e a coroa são penhores de uma condição atingida; são os testemunhos da vitória sobre o próprio eu por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” – DTN., 619. 6. A Recompensa ao Vencedor – Apoc. 3:12 a. Ser um pilar no templo de Deus: Gál. 2:9; Ef. 4:14; Heb. 10:23 “Na perda de Éfeso, os cristãos lamentaram a queda do primeiro anjo, a extinção do primeiro castiçal das Revelações; a desolação é completa; igualmente o templo de Diana ou igreja de Maria passará despercebida ao exame do viajante curioso. Os três imponentes teatros de Laodicéia, e o circo, são agora povoados de leões e raposas; Sardes está reduzida a um vilarejo miserável; em Pérgamo e Tiatira o deus de Maomé, sem rival ou filho, é invocado nas mesquitas, e a vasta população de Esmirna é sustentada pelo comércio estrangeiro de francos e armênios. Somente Filadélfia foi salva pela profecia, ou pela coragem. Distante do mar, esquecida dos imperadores, circunscrita por todos pelos turcos, os seus valentes habitantes defenderam a sua liberdade e a sua religião por meio de oitenta anos; embora capitulassem por fim, diante do altivos otomanos. Mas, por entre as colônias gregas e as igrejas da Ásia, Filadélfia ainda permanece; uma coluna numa cena de ruínas, um exemplo admirável de que os caminhos de honra e da segurança podem ser os mesmos muitas vezes.” – Edward Gibbon. The History of the Decline and Fall of the Roman Empire, vol. VI, cap. LXIV, pg. 229. b. Um novo nome (1) O nome de Deus – Apoc. 14:1; 22:4; I João 3:1, 2 (2) O nome da cidade de Deus – Apoc. 21:2; Isa. 54:5; 4:2,3; Heb. 12:22, 23 “As imaculadas vestes da justiça de Cristo são colocadas sobre os provados, tentados mais fiéis filhos de Deus. Os desprezados remanescentes são vestidos de vestes gloriosas, que nunca mais serão manchadas pelas corrupções do mundo. Seu nomes são retidos no livro da vida do Cordeiro, registrados entre ao fiéis de todos os séculos... “Estes são os que se acharão sobre o monte Sião com o Cordeiro, tendo escrito na fronte o nome do Pai. ... “Naquele dia o Renovo do Senhor será cheio de beleza e de glória, e o fruto da terra excelente e formoso para os que escaparem de Israel. E será que aquele que ficar em Sião e o que permanecer em Jerusalém será chamado santo; todo aquele que estiver inscrito entre os vivos em Jerusalém.” – 2 TS., 178, 179 F. A Sétima Carta – Apoc. 3:14-22 1. Laodicéia – A Igreja do Fim, Rica e Satisfeita a. Significação A palavra grega Laodicéia é formada de duas palavras gregas: laos – povo, e dikaios – justo, direito, legal. A forma verbal desta última raiz significaria ‘assentar o direito’, ‘achar reto’, ‘julgar’, ‘declarar justo ou reto’. A palavra Laodicéia desta forma significa algo semelhante a ‘povo justo’, ou ‘julgado’ ou ‘povo justificado’. b. Localização No fértil e pitoresco vale do Licos, da antiga Frígia. Cem milhas a leste de Éfeso, cinqüenta milhas a sudoeste de Filadélfia. Numa importante bifurcação de estrada, uma rumo leste a Éfeso, e a outra a noroeste para Filadélfia, Sardes, Tiatira e Pérgamo. A estrada grande vinda do ocidente entre Laodicéia pelos ‘portões de Éfeso’ e sai no lado oriental pelos ‘portões da Síria’. Laodicéia foi considerada como um guarda da porta, e tornou-se sítio de uma resistente fortaleza. O seu grande fraco era depender da água fornecida por um aqueduto vinda de um local a seis milhas ao sul. Colossos e Hierápolis eram cidades vizinhas. c. Características Grande centro manufatureiro, comercial e financeiro. Suas atividades bancárias abrangiam grande parte do Oriente. Muitos dos que habitavam eram bem ricos, independentes e orgulhosos. Hiero deixou a fortuna de dois mil talentos para a cidade. Transformavam uma lã brilhante e delicada, de cor escura, produzida no vale, em vestes pretas sem costura, e em tapetes que eram vendidos para longe. Possuíam notáveis fontes térmicas e banhos de lodo. As águas minerais possuíam propriedades medicinais que atraíam milhares de doentes e esta estação de águas da moda. Estas águas, próprias para banho, eram imprestáveis como bebida. Fontes térmicas em Hierápolis precipitavam-se por um despenhadeiro no outro lado de Laodicéia e a água tornava-se morna no caminho. A localidade estava sujeita a muitos terremotos. “Não há cidade cujoespírito e natureza seja mais difícil de descrever do que Laodicéia. Não há extremos, e dificilmente fatos bem marcantes. Mas é exatamente neste equilíbrio que se encontra seu caráter peculiar. Foram estas as qualidades que contribuíram essencialmente para fazer dela um próspera cidade comercial, a cidade das finanças e dos banqueiros, que se adaptava às necessidades e aos desejos dos outros, sempre flexível e acomodadora, cheia de espírito de compromisso.” – W.L. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia, 422, 423. d. História Conhecida nos seis primeiros dias como Dióapolis e Roas. Reconstruída por Antíoco II (261-246 AC.) e chamada Laodicéia em homenagem à sua esposa. Um grande número de judeus foi fixado ali por Antíoco III (233-187 AC). Em 190 AC. caiu nas mãos dos romanos que a entregaram a Eumenes, rei de Pérgamo. Em 133 AC. Anexada a Roma. Nesta época a cidade floresce. Cícero fazia-lhe a corte e escreveu muitas de suas cartas em Laodicéia. Em 60 AC. Foi destruída por um terremoto, entretanto, a cidade era tão rica que os seus habitantes a reconstruíram às suas próprias custas sem o costumeiro subsídio imperial. Em 1.071 foi tomada pelos Seldjúcidas. Em 1.119 foi recuperada por cristãos sob João Cmneno. Caiu outra vez nas mãos dos turcos. A cidade acabou em ruínas e se encontra hoje sem habitantes algum. Ruínas de três grandes teatros, o aqueduto e o curso de seu povo ainda visível. e. Religião O deus da Frígia “Men Karou” era deus original da região. Um mercado era mantido sob a sua proteção que atraía muita gente para fins comerciais. A escola de medicina de Laodicéia era dirigida em conexão com o templo do deus. Uma forma helenizada do velho deus nativo era adorado ali como Zeus. Nos tempos de Roma, Laodicéia tornou-se um centro sa religião imperial. Recebeu a reitoria do templo sob Comodo (180-192 AD.) Encontram-se muitas moedas e alianças, mostrando relações religiosas com a maior parte das cidades vizinhas. f. Cristianismo A Igreja de Laodicéia foi provavelmente fundada por companheiros de Paulo, enquanto o apóstolo trabalhava em Éfeso. Paulo em sua carta à vizinha Colossos expressa grande interesse e referência à igreja de Laodicéia e também Hierápolis. (Col. 2:1; 4:13, 15). Uma carta foi enviada por Paulo a Laodicéia. (Col. 4:16) Paulo pediu que sua carta aos Colossenses fosse lida em Laodicéia (Col. 4:16). A primitiva igreja de Laodicéia gozava proeminência e importância. Sagaris, seu bispo, foi martirizado em 166 AD. Numerosos concílios da igreja foram ali realizados, entre eles o importante concílio de 364 AD. No qual havia trinta e dois bispos presentes. A igreja desapareceu completamente através do tempo. 2. O Autor da Carta de Laodicéia – Apoc. 3:14 a. O Amém – II Cor. 1:20 “Amém” é uma palavra hebraica significando ‘firme’, ‘fiel’, ‘verdadeiro’. É usada como um particípio de afirmação, significando ‘verdadeiramente’, ‘de uma verdade’, ‘assim seja’. Esta é uma única vez que aparece na Bíblia como um nome próprio. Usualmente aparece após uma afirmação ou uma oração, como uma espécie de confirmação, ‘assim seja’, ou ‘assim na verdade’. Aplicado aqui como um título de Jesus, deve ser usado num sentido de perfeição ou conclusão, ‘Aquele que é verdadeiro’. A mensagem de Laodicéia é a última mensagem de Deus, a última mensagem de Jesus à última igreja e é a Ele que se dá aqui o apropriado título “Amém”. b. A testemunha fiel e verdadeira – Apoc. 19:11; 22:6; João 3:11. c. O princípio da criação de Deus. The Twentieth Century New Testament: “Aquele por meio de quem Deus começou a criar.” Tradução de Knox: “A fonte da qual se iniciou a criação de Deus.” Tradução Americana: “A origem da criação de Deus.” 3. Aqueles aos quais se destina a mensagem de Laodicéia. “O chamado ao banquete do evangelho deve ser dado primeiramente nos caminhos. Deve ser dado àqueles que pretendem estar nos caminhos da experiência cristã, - aos membros das diferentes igrejas. ‘Quem tem ouvidos, ouça o que o espírito diz às Igrejas.’ Apoc. 2:7. Nestas igrejas há adoradores falsos... “A advertência destinada à última igreja deve ser proclamado a todos os que pretendem ser cristãos. A mensagem de Laodicéia, semelhante a uma espada afiada de dois gumes, deve ir a toda as igrejas.” – 6 T., 76, 77. “Foi-me mostrado que o testemunho dado aos laodicenses se aplica ao povo de Deus da atualidade.” – 1 T., 186 (Escrito em 1856). “Se já houve algum povo que necessitasse de atender ao conselho da Testemunha Fiel e Verdadeira à Igreja de Laodicéia para que se arrependa diante de Deus e seja zeloso, este povo é o que tem, é que não tem vivido segundo os seus altos privilégios e responsabilidade.” – E.G.W., R & H., 4/ 6/ 1889. “Pode algum homem examinar minuciosamente a promessa igreja dos nossos dias e dizer que são chegamos ao tempo de Laodicéia? Não é a voz deste cristianismo nosso diz: ‘Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta’? E não é igualmente fato que este mesmo cristianismo nosso é um ‘desgraçado, e miserável, e pobre, e cego e nu’? Encontraria o ‘Mene, mene, tequel, e parsim’ do palácio de Belsazar melhor aplicação aos pagãos da antiguidade do que esta moderna babilônia cristã.” – J. A Seiss, The Apocalypse, vol. I, 200, 201. 4. A fraqueza de Laodicéia a. Nem fria nem quente – Apoc. 3:15, 16. Twentieth Century New Testament: “Eu conheço a tua vida; Eu sei que não és nem fria nem quente. Desejaria que fosses antes fria ou quente! Mas como, por causa da tua mornidão, nem és quente nem és fria, estou a cuspir-te de minha boca.” (1) Uma igreja com pretensão e forma mas sem zelo e fervor. “A mensagem laodiceana aplica-se ao povo de Deus que professa crer na verdade presente. A maior parte, são professos mornos, tendo o nome mas faltando-lhes o zelo... Professam amar a verdade, todavia são deficientes no fervor e no devotamento cristãos. Não ousam desistir inteiramente e correr o risco dos incrédulos; não se acham, entretanto, dispostos a morrer para o próprio eu e seguir exatamente os princípios de sua fé... “Nem são desinteressados nem egoisticamnete obstinados. Não se empenham inteiramente e de coração na obra de Deus, identificando-se com seus interesses; mas se mantêm afastados e estão prontos a deixar seus postos quando os interesses mundanos pessoais o exijam. Careçam da obra interior da graça no coração” – 1 TS., pp. 476, 477. “A igreja em seu estado de mornidão está dividida entre Cristo e o mundo. Ela é religiosa demais para separar-se inteiramente do nome de Jesus, e é mundana demais para tomar uma posição firma e unida a Ele. Há muita pretensão, mas pouco cristianismo genuíno. As obras são abundantes, mas a fé é escassa; as profissões abundam, mas não há senão muito pouco de vida espiritual para corresponder. Prazeres mundanos e vidas levianas acham-se intimamente associadas com a Ceia do Senhor e a assim chamada benevolência cristã” – Taylor G. Bunch, The Seven Epistles of Christ, 222. (2) A ofensa da condição de mornidão da igreja. “Para o Senhor seria muito mais agradável se estes professos religiosos em mornidão nunca usassem o Seu nome. Eles são um peso contínuo para aqueles que seriam fiéis seguidores de Jesus. Eles são uma pedra de tropeço para os descrentes, os anjos maus exultam a seu respeito e escarnecem dos anjos de Deus por causa de suas vidas desgraçadas. Isto é uma maldição para a causa, tanto no lar como fora. Eles se aproximam de Deus com os seus lábios enquanto que o coração está longe dEle” – 1 T., p. 188. “Se fosses frio, então haveria alguma esperança de te converteres, mas quando alguém se cinge de justiça própria em lugar da justiça de Cristo, o engano é tão difícil de ser visto, e a justiça própria tão dura de ser abandonada, que o caso é o mais difícil de se decidir. Um pecador sem Deus, incoverso, está em mais favorável condição do que um tal” 2 T., 176. “O frio que o Mestre prefere em lugar da mornidão é como o de um pagão não regenerado que nunca sentiu o toque deuma vida espiritual. Isto não significa negativamente frio, mas gelado, sem jamais ter sido esquentado ou misturado com o quente. Cristo prefere que os laodicenses sejam antes cristãos ou pagãos do que terem compromissos com ambos”. – Taylor G. Bunch, The Seven Epistles of Christ, 221. (3) Rejeição e aceitação: a Sacudidura, tempo de experimentação. “Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e foi-me mostrada que era determinada pelo testemunho direto contido no conselho da Testemunha verdadeira à igreja de Laodicéia... Alguns são suportarão este testemunho direto. Levantar-se-ão contra ele, e isto é o que determinará a sacudidura entre o povo de Deus.” VE., 174-175. “Deus conduz avante Seu povo, passo a passo. Leva-os a diferentes pontos, destinados a manifestar o que está no coração. Alguns resistem em um ponto, mas caem no seguinte. A cada ponto mais adiante, o coração é provado um pouco mais de perto. Se o professo povo de Deus verifica estar o coração contrário a esta penosa obra, isto os deve convencer de que têm alguma coisa a fazer a fim de vencer, uma vez que não queiram ser vomitados da boca do Senhor. “Disse o anjo: ‘Deus operará mais e mais rigorosamente a fim de experimentar e provar cada um entre Seu povo.’ “Alguns são prontos em receber um ponto; mas quando Deus os leva a outro ponto difícil, recuam diante dele e ficam para trás, pois acham que isto golpeia diretamente algum ídolo acariciado. ... Os indivíduos são experimentados e provados por um espaço de tempo a ver se sacrificarão seus ídolos e darão ouvidos ao conselho da Testemunha Verdadeira. Caso alguém não seja purificado pela obediência à verdade, e vença o egoísmo, o orgulho e as más paixões, os anjos de Deus têm a recomendação: "Estão entregues a seus ídolos; deixai-os", e eles passarão adiante à sua obra, deixando esses com seus pecaminosos traços não subjugados, à direção dos anjos maus. Os que satisfazem em todos os pontos e resistem a toda prova, e vencem, seja qual for o preço, atenderam ao conselho da Testemunha Verdadeira, e receberão a chuva serôdia, estando assim aptos para a trasladação.” – 1 TS, 64, 65. (4) A única esperança para os laodicenses. “A única esperança para os laodiceanos é uma clara visão de sua condição diante de Deus, o conhecimento da natureza de sua enfermidade. Nem são frios nem quentes; ocupam uma posição neutra e, ao mesmo tempo, lisonjeiam-se de não necessitar de coisa alguma. A testemunha Verdadeira aborrece essa mornidão”. – 1 TS., 476. b. Rica e enriquecida de bens. Apoc. 3:17 Tradução de Moffat: “Tu declaras, ‘sou rica, estou prosperando, não tenho falta de nada!’ – não conhecendo que és uma criatura miserável, desprezível, pobre, cega e nua.’ Tradução de Knox: “Sou rica, dizes tu, alcancei o que é meu próprio; nada, agora, me falta. Contudo, se ao menos reconhecesses isto, que és tu que és miserável! Tu és mendiga, cega e nua.’ (1) O conceito de satisfação própria de Laodicéia. Crê ter alcançado exaltada condição espiritual “O povo de Deus é representado na mensagem aos laodiceanos como em uma posição de segurança carnal. Estão a gosto, acreditando-se em exaltada condição de consecuções espirituais” – 1 TS., 327. (2) Defeitos espirituais deploráveis de Laodicéia Com falta das graças da paciência, fé, amor e sacrifício “Estamos como um povo, triunfando na clareza e força da verdade. Somos plenamente sustidos em nossos pontos de fé por avassaladora quantidade de claros testemunhos escriturísticos. Carecemos, muito, porém, da humildade, paciência, fé, amor e abnegação, vigilância e espírito de sacrifício bíblicos.... “O pecado domina entre o povo de Deus. A positiva mensagem de repreensão aos laodiceanos não é acatada... Faltam-lhes quase todos os requisitos necessários ao aperfeiçoamento do caráter cristão” – 1 TS., 328. Conformidade com o mundo “Muitos que professam estar esperando a breve volta de Cristo estão se conformando com este mundo e procurando mais ansiosamente os aplausos dos que se acham ao seu redor do que a aprovação de Deus. São frios e formais, semelhantes às igrejas nominais das quais há pouco tempo se separaram. As palavras dirigidas à igreja de Laodicéia descrevem perfeitamente a sua condição atual... “Muitos destes professos cristãos vestem-se, falam e agem como o mundo, e a única coisa pela qual podem ser reconhecidos é pela profissão que fazem. Embora professem estar esperando a Cristo, a sua conversação não está no céu, mas em coisas terrenas... É evidente que muitos que trazem o nome de Adventistas estudam mais como enfeitar os seus corpos e parecer bem aos olhos do mundo, do que o fazem para aprender como conseguir ser aprovados por Deus, através de Sua palavra”. – PE., pp. 107, 108. Descanso nas experiências dos anos passados “Alguns descansam sobre a experiência que tiveram anos atrás; mas quando todos deverão ter uma experiência diária, não terão nada para relatar. Eles parecem pensar que professam a verdade os salvará” – 1 T., 188. Sentimentos de satisfação com a luz já recebida “Não devemos, nem por um momento, pensar que não há mais luz para nos ser comunicada... Não devemos cruzar nossas mãos complacentemente e dizer, ‘rico sou e estou enriquecido, e de nada tenho falta’. É um fato termos a verdade, e devemos apegar-nos tenazmente às posições que não podem se abaladas; Mas não devemos olhar com suspeitas para qualquer nova luz que Deus nos possa enviar, e dizer: na verdade, não podemos achar que precisamos de mais luz além da velha verdade que até aqui recebemos e na qual estamos fundamentados. É por mantermos esta posição que a declaração da Testemunha Verdadeira se aplica ao nosso caso nesta repreensão”. – 1 T., pp. 189, 190. Cobiça, o maior pecado “O maior pecado que agora existe na igreja é a cobiça. O egoísmo do professo povo de Deus O faz carregar o sobrecenho”. – 1 T., 194. “O espírito mundano, o egoísmo, e a cobiça tem estado a corroer a espiritualidade e a vida do povo de Deus. “O perigo do povo de Deus durante alguns anos passados tem sido o amor do mundo. Disto tem brotado os pecados do egoísmo e da cobiça. Quanto mais tiram deste mundo, tanto mais aí colocam as suas afeições; e ainda se esforçam por obter mais... “Vi que os irmãos que possuem bens tem uma obra que fazer para se desligarem desses tesouros terrestres, e vencerem seu amor do mundo. Muitos deles amam este mundo, amam seu tesouro, mas não estão dispostos a reconhecer isto. Cumpre-lhes ser zelosos e arrependem-se de sua cobiça egoísta, a fim de que o amor da verdade absorva tudo o mais. Vi que muitos dos que tem riquezas deixarão de comprar ouro, vestidos brancos e colírio”. – 1 TS., pp. 40,41. (3) Os perigos do orgulho e da auto-suficiência. “Nada é tão ofensivo a Deus nem tão perigoso para a alma humana como o orgulho e a presunção. De todos os pecados é o que menos esperança incute, e o mais irremediável”. – PJ., 154. c. Cega quanto à sua deplorável condição. “Que maior ilusão pode sobrevir ao espírito humano que a confiança de se acharem justos, quando estão totalmente errados! A mensagem da Testemunha Verdadeira encontra o povo de Deus em triste engano, todavia sinceros em seu engano. Não sabem que sua condição é deplorável aos olhos de Deus. Ao passo que aqueles a quem se dirige se lisonjeiam de achar-se em exaltada condição espiritual , a mensagem da testemunha Verdadeira derriba-lhes a segurança com a assustadora acusação de seu verdadeiro estado de cegueira, pobreza e miséria espiritual... “Em minha última visão vi que mesmo esta decidida mensagem da testemunha Verdearia não cumpriu o desígnio de Deus. O povo continua a modorrar em seus pecados. Continuam a se dizer ricos, e que não necessitam de nada. Muitos indagam: Por que são feitas tantas reprovações? Por que nos acusam continuamente os Testemunhos de desvios da fé e de ofensivos pecados ? Nós amamos a verdade; estamos prosperando; não temos necessidade desses testemunhos de advertência e reprovação”. – 1 TS., pp. 327-329. “A inteligência e as riquezas da terraeram impotentes para remover os defeitos da igreja de Laodicéia, ou remediar-lhe a deplorável condição. Eram cegos, não obstante achavam que estavam bem. O Espírito de Deus não lhes iluminava a mente, e não percebiam sua pecaminosidade; não sentiam, portanto, necessidade de auxílio. “Estar sem as graças do Espírito de Deus é realmente triste; mais terrível condição, porém, é estar assim destituído de espiritualidade e de Cristo, e ainda buscar justificar-nos dizendo aos que se sobressaltam por nós que não necessitamos de seus temores nem piedade. Temível é o poder da ilusão própria no espírito humano! Que cegueira! Tomar a luz por trevas e as trevas por luz!” – 1 TS., 477. “Não há mais forte ilusão a enganar a mente humana do que a que faz crer que são justas, e que Deus aceita suas obras quando estão pecando contra Ele. Tomam a forma de piedade pelo Espírito e poder da mesma. Julgam-se ricos, e que de nada tem falta, quando são pobres, miseráveis, cegos e nus, carecidos de tudo” – 1 TS., 158. d. Erroneamente toma atividade por piedade “É então Laodicéia uma vítima de alucinações espirituais? Pensamos que não. ... Qual, então, é a razão por que Deus, contemplando a condição da igreja de Laodicéia, vê uma coisa, enquanto que Laodicéia, considerando sua própria situação, vê uma condição inteiramente diferente? A razão está no fato de que Deus e Laodicéia estão olhando na realidade duas coisas diferentes. Ela inclina-se a olhar as suas realizações, que são bem consideráveis. Pensa nos seus missionários nos confins da terra. Evoca os hospitais e dispensários que sua riqueza edificou e que sua generosidade mantém. Ela contempla as escolas, colégios e faculdades em que se propõe a guiar sua juventude no caminho do que é direito. Conta suas publicadoras e editoras, estabelecidas para iluminar o mundo. Lembra-se das imponentes casas de culto, construídas em muitas cidades de muitos países. Conta o seu corpo ce membros e examina as suas ofertas. Seus pensamentos recuam para o princípio humilde e esquadrinham com orgulho inconsciente e sutil os anos de crescimento, de progresso, de expansão. É um quadro esplêndido. Laodicéia é feliz, é complacente. Tem uma doutrina infalível, uma organização competente, uma mensagem triunfante.” – Gwynne Dalrymple, ‘The Church of Laodicea’, Signs of the Times, 4/11/1933. “Na opinião dos rabinos, o mais alto grau da religião mostrava-se por contínua e ruidosa atividade. Dependiam de alguma prática exterior para mostrar sua superior piedade. Separavam assim sua alma de Deus, apoiando-se em presunção. O mesmo perigo existe ainda hoje. À medida que aumenta a atividade, e os homens são bem-sucedidos em realizar alguma obra para Deus, há risco de confiar em planos e métodos humanos. Vem a tendência de orar menos e ter menos fé. Como os discípulos, arriscamo-nos a perder de vista nossa dependência de Deus, e fazer de nossa atividade um salvador.” – DTN, 362. 5. O conselho de Deus a Laodicéia a. Adquirir riquezas verdadeiras de Deus – Apoc. 3:18 Tradução de Knox: “E o Meu conselho para ti é que compres de Mim o que necessitas; ouro, provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas e cubras a vergonha da tua nudez; colírio, também, para os teus olhos, para lhe restaurares a visão.” (1) Ouro provado no fogo: Tia. 2:5; Gál. 5:6; TM., 149; 5 T., 168 “O ouro provado no fogo é a fé que opera por amor. Somente isto nos pode pôr em harmonia com Deus.” – PJ., 158. “Os laodiceanos vangloriam-se de um profundo conhecimento da verdade bíblica, uma profunda visão nas Escrituras. Eles não são totalmente cegos, se assim fosse, o colírio não teria nenhum valor para lhes restaurar a visão, e capacitá-los a discernir os verdadeiros atributos de Cristo. ... O olho é a consciência sensível, a luz interior da mente. ... O ‘colírio’, a Palavra de Deus, que faz doer a consciência ao ser aplicada; pois convence do pecado. Mas a dor é necessária para que a cura possa vir em seguida.” – Ellen G. White, R & H, 3/11/1897. “... O colírio é aquela sabedoria e graça que nos habilitam a distinguir entre o mal e o bem, é perceber o pecado sob qualquer disfarce.” 1 TS., 476. 6. A mensagem de reprovação de Laodicéia é uma mensagem de amor – Apoc. 3:19. Tradução de Weymouth: “A todos quantos prezo, Eu repreendo e castigo, para assim estar arrependido e zeloso.” Tradução de Knox: “São aqueles que Eu amo que repreendo e castigo; incendeio a tua bondade e arrependimento.” a. A necessidade de Laodicéia é reconhecer a sua verdadeira condição e arrepender-se. “A única esperança para os laodiceanos é uma clara visão de sua condição diante de Deus, o conhecimento da natureza de sua enfermidade. ... Eram cegos, não obstante achavam que estavam bem. O Espírito de Deus não lhes iluminava a mente, e não percebiam sua pecaminosidade; não sentiam, portanto, necessidade de auxílio.” – 1 TS., pp. 476, 477. “... A mensagem da Testemunha Verdadeira encontra o povo de Deus em triste engano, todavia sincero nesse engano. Eles não sabem que sua condição é deplorável à vista de Deus. ... “... Necessitam de profunda e completa obra de humilhação de si mesmos diante de Deus, antes de experimentarem sua verdadeira necessidade de diligente, perseverante esforço para obter as preciosas graças do Espírito.” – 1 TS., pp. 327, 328. b. O objetivo da mensagem de Laodicéia: causar arrependimento O objetivo da mensagem de Laodicéia não é condenar, mas salvar. É uma mensagem de reprovação, mas o objetivo da repreensão é trazer a igreja ao lugar em que se arrependa e se salve. “Está destinada a despertar o povo de Deus, a descobrir-lhe a sua apostasia, e levar a zeloso arrependimento, para que possa ser agraciado com a presença de Jesus, e reprovado para o alto clamor do terceiro anjo.” – 1 T., 186. c. A repreensão de Laodicéia é fruto do espírito de amor: Heb. 12:5,6; Isa. 26:9. “A mensagem de Laodicéia apresenta um quadro bem negro da igreja da atualidade e seria desesperador, desalentador se não fosse o fato de que a reprovação fosse uma reprovação de amor. A mensagem de Laodicéia é uma mensagem que provém dAquele que muito ama a humanidade. Nela se faz uma grande diferença entre ser uma reprovação expressa em ira e amor, ter como objetivo ferir e destruir, ou sarar e restaurar. Aqueles que usam a mensagem de Laodicéia para acusar e desencorajar, estão-lhe fazendo um uso totalmente errado. Jesus somente reprova e castiga os laodiceanos porque eles Lhe são muito caros.” – Taylor G. Bunch, The Seven Epistles o Christ, pp. 242, 243. d. Os ministros que foram impulsionados pelo espírito de amor proclamarão esta mensagem. “Os ministros que pregam a verdade presente não devem negligenciar a solene mensagem dirigida aos laodiceanos. ...” – 1 TS., 332. “Esta mensagem deve ser levada pelos servos de Deus à igreja morna.... “O povo de Deus precisa ver os seus erros e despertar num zeloso arrependimento. ... A Testemunha Verdadeira precisa viver na igreja. Somente isto responde à mensagem dos laodiceanos.” – 3 T., pp. 259, 260. e. As pessoas que são impelidas pelo espírito de amor aceitarão esta mensagem. “É fácil aceitar reprovação e até severa disciplina se aquele que as administra é controlado não pela ira ou inveja mas por um amor que sempre age em favor dos melhores desejos daquele que é reprovado. A reprovação de genuíno amor desperta uma resposta de amor no coração daquele que ofende, pois amor sempre gera amor.” – Taylor G. Bunch, The Seven Epistles o Christ, p. 243. “Esta apreensiva mensagem fará sua obra. ... Quando esta mensagem atinge o coração, ela conduz a uma profunda humilhação diante de Deus.” – T., 186. 7. Cristo à porta do coração: Apoc. 3:20. a. O gracioso convite de Cristo “Oh! quão preciosa esta promessa, ao ser-me mostrada em visão! "Entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apoc. 3:20. Oh! o amor, o assombroso amor de Deus! Depois de toda a nossa mornidão e pecado, Ele diz: "Volta para Mim, e Eu voltarei para ti, e sararei todas as tuasapostasias." Isto foi repetido pelo anjo várias vezes.” – 1 TS., 42. b. Cada advertência, reprovação ou rogo é uma batida na porta. “Toda advertência, reprovação e súplica, transmitida pela Palavra de Deus ou por Seus mensageiros, é uma batida na porta do coração. É a voz de Jesus que solicita entrada.” – DTN., 489, 490. c. Cristo não forçará entrada. “Cristo nunca força a Sua companhia junto de ninguém. Interessa-Se pelos que dEle necessitam. Com prazer penetra no mais modesto lar, e anima o mais humilde coração. Mas se os homens são demasiado indiferentes para pensar no Hóspede celestial, ou pedir-Lhe que neles habite, Ele passa.” – DTN., 800. d. Os obstáculos devem ser removidos. “Vi que muitos têm tanto lixo acumulado à porta do coração, que não a podem abrir. Alguns têm desinteligências a remover entre eles e os irmãos. Outros têm mau gênio, ambição egoísta para afastar antes de poderem abrir a porta. Outros rolaram o mundo para a porta do coração, e isso também a impede de ser aberta. Todo esse entulho deve ser removido, e então poderão abrir a porta e dar aí as boas-vindas ao Salvador.” – 1 TS., 42. e. O poder de um coração entregue “Quando a alma se rende inteiramente a Cristo, novo poder toma posse do coração. Opera-se uma mudança que o homem não pode absolutamente operar por si mesmo. É uma obra sobrenatural introduzindo um sobrenatural elemento na natureza humana. A alma que se rende a Cristo, torna-se Sua fortaleza, mantida por Ele num revoltoso mundo, e é Seu desígnio que nenhuma autoridade seja aí conhecida senão a Sua. Uma alma assim guardada pelos seres celestes, é inexpugnável aos assaltos de Satanás.” – DTN., 324. f. A alegria e paz do companheirismo com Cristo – João 14:27; Isa. 26:3; Mat. 11:28; Rom. 14:17. 8. A promessa ao vencedor: Apoc. 3:21; Ezeq. 21:27; Isa. 9:7; Mat. 25:31; Luc. 1:32;33; Isa. 52:1,2; II Tim. 4:8. Tradução de Knox: “Quem ganha a vitória? Eu lhes concederei partilhar Comigo o Meu trono; também Eu ganhei a vitória e agora Me assento partilhando o trono de Meu Pai.” Tradução de Weymouth: “Ao que vencer lhe darei o privilégio de assentar-se ao Meu lado no Meu trono, como também Eu ganhei a vitória e Me assentei ao lado de Meu Pai no Seu trono.” Twentieth Century New Testament: “Assim para aquele que vencer lhe concederei o direito de assentar-se ao Meu lado no Meu trono, exatamente como, quando Eu venci, tomei o Meu assento ao lado de Meu Pai no Seu trono.” BIBLIOGRAFIA Andreasen, M.L., “The Laodicean Message and Righteousness by Faith”, R & H, 9/11/1939, 6 Barnes, Albert, Notes on the Book of Revelation, 77-30 Bates, Joseph, “Our Labor in the Philadelphian and Laodicean Churches”, R & H, 19/8/1851, 13 Bollman, C.P., “Laodicea”, R & H, 8/3/1928, 9 ________, “Pergamos, R & H, 16/2/1928, 6 ________, "Sardis and Philadelphia", R & H, 1/3/1928, 8 ________, “The Seven Churches”, R & H, 2/2/1928, 4 ________, “The Smyrnian Church”, R & H, 9/2/1928, 5 ________, “Thyatira”, R & H, 23/2/1928 Bourdeau, D.T., “The Gold Tried in the Fire”, R & H, 11/2/1868, 129 Brewer, Josiah, Patmos, and the Seven Churches of Asia Bunch, Taylor G., "A Live Message to a Dead City", ST, 7/12/1926, 11 ________, “Christ’s Picture of the Modern Church”, ST, 4/1/1927, 4 ________, Studies in the Revelation, 36- 81 ________, “The Crucible Test of the Modern Church”, ST, 14/12/1926, 2 ________, “The Epistle of Christ to Pergamos”, ST, 16/11/1926, 2 ________, “The Fate of Modern Jezabel”, ST, 23/11/1926, 11 ________, “The Laodicean Remedy”, ST, 11/1/1927, 13 ________, “The Message to Smyrna”, ST, 9/11/1926, 11 ________, “The Seven Epistles of Christ”, 96-254 ________, “Unto the Church at Ephesus”, ST, 2/11/1926, 7 Butler, E.P., “The Laodicean Message”, R & H, 14/4/1863, 158 Clark, Francis E., “The Holy Land of Asia Minor” Cuming, John, Lectures on the Seven Churches of Asia Minor, 72-592 Dalrymple, Gwynne, “Beginnings of Apostasy”, ST, 18/8/1942, 8 ________, “Christ’s Counsels the Modern Church”, ST, 25/8/1942, 8 ________, “Christ’s Message to Ephesus”, ST, 28/7/1942, 8 ________, “Persecutes But Triumphant”, ST, 4/8/1942, 8 Elliott, E.B., Horae Apocalypticae, I, 75-82 Exell, Joseph, The Biblical Illustrator, 97-273 French, Richard Chenevix, Commentary on the Epistles to the Seven Churches in Asia French, T.M., “The Church at Pergamus”, R & H, 4/4/1935, 8 ________, “The Church at Thyatira”, R & H, 11/4/1935, 4 ________, “The Church of Ephesus”, R & H, 21/3/1935, 9 ________, The Church of Smyrna”, R & H, 28/3/1935, 4 ________, “The Laodicean Message”, R & H, 2/5/1935, 7 ________, “The Open and Shut Door – Sardis and Philadelphia”, R & H, 25/4/1935, 4 Garrat, Samuel, A Commentary on the Revelation of St. John, 33-54 Geissinger, James Allen, Heart Problems and World Issues, 71-95 Fitchett, W.H., Wesley and His Century Haskell, Stephen N., The Story of the Seer of Patmos, 39-91 Hendriksen, W., More Than Conquerors, 74-94 Hewitt, D., “Gold Tried in the Fire”, R & H, 6/11/1856, 2 Lenski, R. 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White, E.G., Atos dos Apóstolos, 585-589 ________, “Be Zealous and Repent”, R & H, 4-9-1883, 561 ________, Parábolas de Jesus, 307-319 ________, Primeiros Escritos, 269-273 ________, “Losing Our First Love”, R & H, 7/6/1887, 353 ________, Testimonies to the Church, 1:141-146, 179-195; 3:252-260; 4:87-89; 5:80-82 ________, “The Church at Ephesus”, R & H, 31/5/1887, 337 ________, “The Laodicean Church, R & H, 16-9-1873, 109; 23-9-1873, 117; 30-9-1873, 125; 7-10-1873, 132 White, James, “The Laodicean Message”, R & H, 13/11/1856, 12 ________, “The Seven Church, Seven Seals, and Four Beasts”, R&H, 12-2-1857, 116 Wilcox, F.M., “The Advent Hope”, R & H, 25/8/1921, 62 William, Geoffrey, “A Study of Revelation Two”, R & H, 14-1-1937, 8 Wordsworth, Chr., The New Testament, 171-181. OS SELOS E A OBRA DO SELAMENTO I. TEXTO BÁSICO. Apoc. 4:1 a 8:1 II. TEMA – TERMINAÇÃO DA OBRA DE SALVAÇÃO NO SANTUÁRIO CELESTIAL, OS JUSTOS TRIUNFANTES, OS ÍMPIOS PERDIDOS. DESDOBRAMENTO DAS CENAS: A. Deus o Pai sobre o Seu trono : Apoc. 4 1. Uma porta aberta para o local do trono no céu: V. 1; Ezeq. 1:1 a. Deus assentado sobre o trono Apoc. 4:2; Dan. 7:9; Isa. 6:1 (1) Semelhante ‘a pedra jaspe e sardônica: Apoc. 4:3; Êx. 8:17, 20. Comp. Isa. 63:2-4; Apoc. 19:12-15. Revised Standard Version: “Semelhante ao jaspe e cornalina” Jaspe – cor vermelha; última pedra no peitoral do sumo sacerdote Sardônica – pedra preciosa avermelhada; primeira pedra no peitoral do sumo sacerdote. b. Um arco-íris sobre o trono Apoc. 4:5; Ezeq. 1:28 “Como o arco na nuvem é formado pela união da luz do sol e da chuva, também o arco-íris ao redor do trono representa o poder combinado da justiça e misericórdia... É a união da justiça e misericórdia que torna a salvação completa e plena.” – E. G. White, SpTM, n. 1,44, 45. “Assim como o arco nas nuvens resulta da união da luz solar e da chuva, o arco acima do trono de Deus representa a união de Sua misericórdia e justiça.” – Ed.,115. “No Céu, uma semelhança de arco-íris rodeia o trono, e estende-se como uma abóbada por sobre a cabeça de Cristo. ... Quando o homem pela sua grande impiedade convida os juízos divinos, o Salvador, intercedendo junto ao Pai em seu favor, aponta para o arco nas nuvens, para o arco celeste em redor do trono e acima de Sua cabeça, como sinal da misericórdia de Deus para com o pecador arrependido.” – PP., 107. c. Vinte e quatro anciãos Apoc. 4:4, 10, 11 (1) Vinte e quatro ordens de sacerdotes I Crôn. 24:1-18; Heb. 8:2, 5; 9:23-24. (2) Redimidos desta terra Apoc. 5:9; Mat. 27:52; Ef. 4:8. (3) Assentados sobre tronos Apoc. 4:4, 20:4-6; Dan. 7:22; I Cor. 6:2, 3. A palavra grega usada neste texto é ‘thronoi’ ou tronos. American Standard Version: “Ao redor do trono estavam vinte e quatro tronos, e assentados nos tronos estavam vinte e quatro anciãos.” (4) Vestidos brancos - Apoc. 19:8 (5) Coroas de ouro - II Tim. 4:8 (6) Adoravam a Deus - Apoc. 4:10, 11. (7) Suas funções “Encontro, então, nestes anciãos entronizados, a manifestação mais elevada de glória dos santos ressurretos glorificados. Eles estão no céu. Encontram-se ao redor do trono da divindade. São puros e santos, com trajes brancos, que são a justiça dos santos. São participantes do domínio celestial. São reis da glória com coroas de ouro. Estão estabelecidos, e no lar de suas dignidades exaltadas; não em pé esperando como servos, mas assentados como conselheiros reais do Todo-Poderoso. São assistentes do Grande Juiz de vivos e mortos, e participantes no julgamento do mundo por seus pecados.” – J. A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 253. d. Relâmpagos, trovões e vozes Apoc 4:5; Êx. 19:16; Apoc. 11:19; 16:17-19; I Sam. 22:14,15. “...Os terrores do Sinai deviam representar ao povo as cenas do juízo. O som de uma trombeta convocou Israel a encontrar-se com Deus. A voz do Arcanjo e a trombeta de Deus convocarão, da Terra toda, tanto os vivos como os mortos, à presença de seu Juiz. O Pai e o Filho, acompanhados por uma multidão de anjos, estavam presentes no monte. No grande dia do juízo, Cristo virá "na glória de Seu Pai, com os Seus anjos". Mat. 16:27. Ele Se assentará então no trono de Sua glória, e diante dEle reunir-se-ão todas as nações.” – PP., 339. e. Sete lâmpadas de fogo - Apoc. 4:5; 1:4; 5:6; Zac. 4:10; Prov. 15:3; Heb. 4:13 “Sendo em visão concedida a João uma vista do templo de Deus no Céu, contemplou ele ali "sete lâmpadas de fogo" (Apoc. 4:5) que ardiam diante do trono. Viu um anjo, "tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono". Apoc. 8:3. Com isto permitiu-se ao profeta ver o primeiro compartimento do santuário celestial; e viu ali as "sete lâmpadas de fogo’.” – PP., 356. f. Mar de vidro - Apoc. 4:6; 15:2; Ezeq. 1:22; 28:14; Êx. 24:10 g. Quatro criaturas viventes - Apoc. 4:6-9 A tradução que aparece na versão inglesa do rei Tiago ‘quatro bestas’ é uma das mais infelizes em toda a Bíblia. O termo grego ‘zoa’ significa ‘ser vivente’. Tradução de Knox: “E no centro, onde o trono estava, ao redor desse trono estavam quatro figuras viventes, que tinham olhos em todos os lugares para ver para frente e para trás.” Revised Standard Version: “E ao redor do trono, de cada lado do trono, estão quatro criaturas viventes, cheias de olhos na frente e atrás.” Tradução de Weymouth: “E ao redor, acima do trono, entre eles e os anciãos estavam quatro criaturas viventes, cheias de olhos na frente e atrás.” (1) Em número de – quatro (a) Quatro – universalidade, número que tudo inclui: Apoc. 7:1; Ezeq. 7:2; Mat. 24:31; Mar. 13:27 (2) Sua localização – nos quatro lados do trono (3) Sua aparência (a) Olhos em todos os lugares (b) Natureza quádrupla 1) Primeiro, semelhante a um leão. 2) Segundo, semelhante a um bezerro. 3) Terceiro, semelhante a um homem. 4) Quarto, semelhante a uma águia. (c) Seis asas. (4) Sua adoração de Deus. (a) Dão glória, honra e ações de graças a Deus. (5) Sua relação com outros caracteres bíblicos (a) Serafim 1) Acima de Deus assentado no Seu trono - Isa. 6:1,2 2) Tem seis asas Isa. 6:2 3) Exclamam ‘Santo, Santo, Santo’ - Isa. 6:3 (b) Querubim 1) Em número de quatro - Ezeq. 10:9, 10 2) Em presença do trono - Ezeq. 10:1; I Sam. 4:4 3) Tem quatro asas - Ezeq. 10:5, 12, 21 4) Cheio de olhos - Ezeq. 10:12 5) Tinham quatro rostos Ezeq. 10:14, 21, 22 (c) As criaturas viventes de Ezequiel 1 1) Em número de quatro - Ezeq. 1:5 2) Diante do trono - 1:22, 26-28 3) Tinham quatro asas - 1:6 4) Tinham quatro rostos - 1:6, 10 a) Semelhantes a um homem b) O lado direito semelhante a um leão c) O lado esquerdo semelhante a um boi d) Semelhante a uma águia. (d) Os carros de Zacarias 1) Em número de quatro - Zac. 6:1 2) Espíritos dos céus - 6:5 3) Em pé diante de Deus - 6:5 4) Cavalos de quatro cores a) Vermelho - Zac. 6:2 b) Preto - 6:2 c) Branco - 6:3 d) Grisalho 6:3 5) Os carros de Deus são anjos - Sal. 68:17 “Jesus então usou vestes preciosas. ... Quando ficou completamente ataviado, achou-Se rodeado pelos anjos, e em um carro chamejante passou para dentro do segundo véu.” – PE., 251. (e) O cavaleiro de Zacarias 1) Montado num cavalo vermelho - Zac. 1:8 2) Outros cavaleiros Tradução de Moffat: “E atrás dele cavaleiros em cavalos que eram castanhos, pretos, avermelhados e brancos.” 3) Aqueles que o Senhor enviou à terra - Zac. 1:10 (f) As figuras dos estandartes das tribos Segundo a tradição judaica, as tribos de Israel acampadas no deserto ao redor do tabernáculo, estavam sob as insígnias de certas tribos – para o oriente sob o estandarte de Judá, um leão; para o sul, Ruben, um homem; para o ocidente, Efraim, um boi; para o norte, Dã, uma águia. O breve quadro que nos é dado em Apocalipse cap. 4, das quatro criaturas viventes, revela pouco a respeito de sua natureza exata e das suas responsabilidades. Entretanto, ao ajuntarmos todas as informações aproveitáveis consegue-se algumas idéias a respeito de suas funções. A sua proximidade do trono deve indicar que são personagens de grande importância. Eles ministram e permanecem bem na presença de Deus. Estão mais próximos do trono do que os vinte e quatro anciãos. Estão nos quatro lados do trono. Todas as funções do trono, são também suas funções. Têm olhos em todos os lugares, de maneira que vêem tudo, capacitados para registrar e dirigir com perfeita sabedoria e conhecimento. São eles que regem a adoração diante do trono de Deus, pois foi, quando levantaram suas vozes em louvor e glória, que os vinte e quatro anciãos se prostraram em adoração diante do Criador do céu e da Terra. Possuem um caráter quádruplo em que combinam a sabedoria e a onisciência de todos os ramos da criação, – a razão, inteligência, devoção e ardor espiritual do homem, a majestade, coragem e audácia do leão; a submissão, paciência e força do boi, e a visão, a vista penetrante, a rapidez de ação e o notável poder da águia. Estando ligados ao santuário de Deus no céu, as criaturas viventes devem ter algumas responsabilidades de importância em ligação com os serviços do santuário e com a obra de Deus em salvar os homens. Seu serviço, forçosamente, deve ser de natureza diferente ao dos vinte e quatro anciãos que eram representados no santuário terrestre pelas vinte quatro ordens de sacerdotes. As criaturas viventes ao redor do trono de Deus são representadas no santuário terrestre pelos querubins sobre o propiciatório, representando por sua vez as hostes angélicas. “Em cada extremidade do propiciatório estava fixo um querubim de ouro maciço. Suas faces voltavam-se um para o outro, e olhavam reverentemente para o propiciatório embaixo, e representam todos os anjos do céu que com interesse e reverência olham a leide Deus.” – 1 SP., 272. Enquanto que os anciãos representam os homens diante de Deus, as criaturas viventes são representantes de Deus ao homem. Enquanto que os anciãos são conselheiros junto a Deus, as criaturas viventes são observadores e executores de Deus, dos divinos decretos. Enquanto que o serviço dos anciãos é junto de Deus no céu, o serviço das criaturas viventes é tanto no grande santuário do céu como entre os justos e os pecadores da terra....” “E, quanto aos anjos, diz: ’O que de seus anjos faz ventos, e de seus ministros labareda de fogo.’ ” Heb. 1:7. Muito embora as criaturas viventes possam ser reconhecidas mais propriamente como acima dos anjos, aqueles que vivem ao lado de Deus e às ordens de Deus, prontos para serem instantaneamente mandados a qualquer parte deste mundo ou do grande universo de Deus. Acham-se em todos os quatro pontos da bússola, comandando silenciosa e invisivelmente todas as atividades de Deus, dirigindo os negócios da terra de conformidade com os planos do céu. Um conhecimento mais completo das atividades destas criaturas viventes pode ser conseguido através do estudo de um material como aquele que se tornou de utilidade para o povo de Deus. (a) Querubim 1) Idêntico às criaturas viventes - Ezeq. 10:15, 20; 1:5, 10 2) Deus habita entre os querubins I Sam. 4:4; II Sam. 6:2; Sal. 99:1 3) Lúcifer foi querubim ungido - Ezeq. 28:14, 16. 4) Gabriel agora ocupa a primitiva posição de Lúcifer: DTN., 780, 693, 234. a) Está na presença de Deus - Luc. 1:19 b) Enviado aos servos de Deus - Dan. 8:16; 9:21; Luc. 1:19, 26 c) Enviado para combater os poderes de Satanás: PR., 571, 572 5) Guarda o caminho da árvore da vida - Gên. 3:24 6) A glória de Deus se retira do querubim ao caírem os juízos finais - Ezeq. 9:3; 10:4. 7) No tempo do juízo brasas de fogo são tomadas dentre os querubins e espalhadas - Ezeq. 10:2,6,7. 8) O sonido das asas dos querubins como a voz de Deus Ezeq. 10:5. 9) Um forma de mão de homem sob as asas do querubim Ezeq. 10:8. 10) Quatro rodas, uma com cada querubim Ezeq. 10:9 a) Rodas cor de berilo - Ezeq. 10:9 b) Uma roda no meio de outra roda - Ezeq. 10:10 c) Não se viravam ao andar - Ezeq. 10:11. d) As rodas são cheias de olhos - Ezeq. 10:12. e) Uma voz chama as rodas Ezeq. 10:13. f) As rodas se movem com os querubins - 10:16, 19. g) O espírito das criaturas viventes está nas rodas: Ezeq. 10:17 11) A glória de Deus levanta-se do limiar da entrada e pára de novo sobre os querubins - Ezeq. 10:18. 12) Os querubins levantam-se da terra e postam-se à porta do lado oriental da casa de Deus - Ezeq. 10:19. (b) As criaturas viventes de Ezequiel 1) Quatro criaturas viventes emergem de uma nuvem, fogo e vento tempestuoso do norte - Ezeq. 1:4,5 2) A mão de um homem sob suas asas - Ezeq. 1:8. 3) Vão aonde o Espírito vai - Ezeq. 1:12. 4) Não se viram quando andam - Ezeq. 1:17. 5) Semelhantes a brasas chamejantes de fogo; relâmpagos se desprendem do fogo - Ezeq. 1:13. 6) Vão e voltam como os lampejos do relâmpago - Ezeq. 1:14. 7) Rodas sobre a terra junto às criaturas viventes - Ezeq. 1:15. a) Rodas iguais ao berilo - Ezeq. 1:16 b) Uma roda dentro de outra roda - 1:16 c) Não se viravam ao andarem - 1:17 d) Cambas tão altas que metem medo - 1:18 e) Cambas cheias de olhos - 1:18 f) As rodas andam junto com as criaturas viventes - 1:19 g) Vão para qualquer parte que o Espírito vai - 1:20,21 h) O Espírito das criaturas viventes está nas rodas - 1:20,21. 8) O ruído das suas asas é audível quando andam - Ezeq. 1:24. a) Como o ruído de muitas águas. b) Como a voz do Todo-Poderoso. c) Como a voz de um exército 9) A semelhança de um trono acima deles - Ezeq. 1:26. a) Um assentado sobre o trono - Ezeq. 1:26 (1) Com o aspecto de âmbar ou fogo - Ezeq. 1:27. b) Um arco como de chuva ao redor do trono - Ezeq. 1:28. (c) Os carros de Zacarias 1) Quatro carros - Zac. 6:1 2) Cavalos de quatro cores - Zac. 6:2,3 a) Vermelho b) Preto c) Branco d) Moreno ou grisalho 3) São os quatro espíritos do céu - Zac. 6:5 4) Da presença do Senhor vão para toda a terra - Zac. 6:5; comp. Luc. 1:19. 5) Sua obra está nas várias partes da terra Zac. 6:6-8 Tradução de Moffat: “Eles estavam ansiosos para estar livres e patrulhar a terra; tanto que ele disse, ‘Sede livres e patrulhai a terra.’ ” 6) Eles aquietam o Espírito de Deus - Zac. 6:8; comp. Zac. 8:2; 9:3,4,13,14; 12:8,9. Tradução de Moffat: “Vede, aqueles que vão para a terra do norte abrandarão a minha ira contra a terra do norte.” (d) Os cavaleiros montados de Zacarias 1) Cavalos de cores variadas - Zac. 1:8 Tradução de Moffat: “Era noite, e num sonho vi um homem (montado num cavalo castanho) postado entre as murtas no vale, e atrás dele cavaleiros em cavalos que eram castanhos, pretos, morenos e brancos.” Tradução da Septuaginta: “Olhei de noite e vi um homem montado num cavalo vermelho, e postado entre as sombras das montanhas; e atrás dele estavam cavalos vermelhos, e cinzentos, e malhados e brancos.” 2) Mensageiro de Deus para andar por todos os lugares da terra - Zac. 1:10. Tradução de Moffat: “Estes são os correios que o Eterno enviou para patrulhar a terra.” 3) Sua missão terminada - Zac. 1:11; comp. vv. 14-16, 21; 2:8. (e) Agentes celestiais dirigem os negócios humanos “Nos anais da história humana o crescimento das nações, o levantamento e queda de impérios aparecem como dependendo da vontade e façanhas humanas. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece, determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser Todo-Misericordioso, a executar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade. ... “Conquanto as nações rejeitassem os princípios de Deus, e em sua rejeição operassem a sua própria ruína, todavia era manifesto que o predominante propósito divino estava agindo através de todos os seus movimentos. “Esta lição é ensinada por meio de uma maravilhosa representação simbólica exibida ao profeta Ezequiel. ...Os símbolos que lhe foram apresentados revelavam, porém, um poder superior ao dos governantes terrestres... “Algumas rodas, cruzando-se entre si, eram movidas por quatro criaturas viventes. ...As rodas eram tão complicadas em seu arranjo que a primeira vista pareciam estar em confusão: mas moviam-se em perfeita harmonia. Seres celestiais, sustidos e guiados pela mão que estava sob as asas dos querubins, impeliam aquelas rodas; acima delas, sobre o trono de safira, estava o Eterno; e em redor do trono um arco-íris – emblema da misericórdia divina. “Assim como aquela complicação de semelhanças de rodas se achava sob a direção da mão que havia sob as asas dos querubins, o complicado jogo dos sucessos humanos acha-se sob a direção divina. Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da terra.” – Educ. 173,177,178. “Nas visões dadas a Isaías, Ezequiel e João, vemos o interesse que o Céu toma nos acontecimentos da Terra e quão grande é a solicitude de Deus pelos que Lhe são fiéis. O mundo não está sem um governante. O programa dos sucessos futuros está nas mãos do Senhor. A Majestade do Céu tem sob Sua direção o destino das nações e os negócios de Sua igreja. ... “A incansável vigilância dos mensageiros celestiais, e seu incessante empenho em prol dos que vivem na Terra, nos revelam como a mão de Deus está guiando uma roda dentro de outra. ... “Na visão de Ezequiel, a mão divina aparece debaixo das asas dos querubins. ... “Aquilo que a homens finitos parece confuso e complicado, a mão do Senhor pode manter em perfeita ordem. Tem meios e modos de frustrar as intenções de homens ímpios, e pode destruir o conselho dos que planejam o mal contra Seu povo.” – 2 TS., 352, 353. (f) O derramamento dos juízos diversosa) Um dos animais dá aos anjos das pragas as taças da ira. b) Dá brasas de fogo ao anjo do juízo - Ezeq. 10:2, 6, 7. c) Fogo e taças derramadas sobre a terra - Ezeq. 10:2; Apoc. 8:5; 16:1. d) Os juízos de Deus sobre o homem - Ezeq. 9:2, 5, 6; Apoc. 8:5; 11:18, 19; 16:18, 19. h. O serviço de louvor e glória - Apoc. 4:6-11 (1) As criaturas viventes - vv. 8, 9. (a) Uma glorificação infinda de Deus - PE., 116. (b) O Deus que eles adoram 1) Santo - CT. 402. 2) Onipotente 3) Eterno (2) Os vinte e quatro anciãos - vv. 10, 11. (a) Prostravam-se diante dEle. (b) Lançavam suas coroas diante do trono. (c) Deus é exaltado por sua adoração. 1) Em virtude de Seu poder de criar. “O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros seres devem a existência. E, onde quer que se apresente, na Bíblia, Seu direito à reverência e adoração, acima dos deuses dos pagãos, enumeram-se as provas de Seu poder criador. ... E os seres santos que adoram a Deus nos Céus, declaram porque Lhe é devida sua homenagem: ‘Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque Tu criaste todas as coisas.’ Apoc. 4:11.” – GC., pp. 436, 437. Este oratório da criação é o maior, o hino de maior regozijo de todos os tempos. Este é o querubim ungido, o regente do coro celeste, o primeiro a irromper no serviço de louvor. A ele se une o querubim celestial e por seu turno a eles se unem os vinte e quatro anciãos que, deslumbrados pela gloriosa cena, lançam suas coroas diante do trono celeste. Neste hino todo o céu se une num espírito de louvor e ações de graças. Todos os justos terão parte neste hino, pessoalmente nos dias da glória por vir, e agora em espírito ao contemplarem tudo o que Deus lhes reservou. Somente Satanás e aqueles que se juntaram a ele em recusar reconhecer a glória devida ao Criador de todas as coisas, não se unem no regozijo deste glorioso cântico. E. O livro selado com sete selos - Apoc. 5. 1. O livro - Apoc. 5:1. a. Na mão direita do Pai sobre o trono. b. Escrito em ambos os lados. c. Selado com sete selos. (1) “Um testamento por escrito, selado com os selos de sete testemunhas, ainda que o herdeiro nele mencionado somente se tornasse “honorum possessor”, era guardado conforme prática pretoriana, confirmado pelo Imperador, e cuja posse, sendo abundantemente protegida por interditos e outros meios, era válida para todos os fins.” – R. W. Leagni, Roman Private Law, 204. “Um testamento, segundo a forma do Testamento Pretoriano e conforme a lei romana, trazia os sete selos das sete testemunhas sobre os cordões que amarravam os tabletes ou pergaminho (veja Smith, Dic. of Greek and Roman Ant., 1:17). Um tal testamento não podia ser executado até que se abrissem todos os seus sete selos.” – Charles, International Critical Commentary, Revelation, vol. I, p. 137. “Quando, sem mancipatio ou muncupatio, o testador tinha meramente posto os tabletes selados que continham os seus últimos desejos diante de sete testemunhas a fim de que neles pusessem seus selos ou assinaturas, o pretor dava ao herdeiro apontado por este ato, que era nulo na lei civil, o título de posse. Assim foi mais tarde tornado do maior valor, por Antonio Pios, do que herdeiro legal.” – J. Declaraiul, Rome the Law-Giver, 288. (2) A natureza do livro selado com os sete selos “Ao lavar Pilatos as mãos, dizendo: ‘Estou inocente do sangue deste justo’, os sacerdotes uniram-se à turba ignorante, gritando exaltados: ‘O Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.’ Mat. 27:24 e 25. “Desse modo os guias judeus fizeram a escolha. Sua decisão foi registrada no livro que João viu na mão dAquele que estava assentado no trono, no livro que ninguém podia abrir. Essa decisão lhes será apresentada em todo o seu caráter reivindicativo naquele dia em que o livro há de ser aberto pelo Leão da tribo de Judá.” – PJ., 294. “Mas o homem que considera que, confessando os seus pecados, demonstra fraqueza, não achará perdão, nem verá em Cristo o seu Redentor; perseverará na transgressão e cometerá uma falta após outra e acrescentará pecado a pecado. Que fará essa pessoa no dia em que os livros forem abertos e cada um for julgado segundo as coisas que neles estiverem escritas? “O quinto capítulo do Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele é da maior importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes últimos dias. Alguns há que são enganados. Não se apercebem do que está para acontecer na Terra. Os que têm permitido que se lhes obscureça a mente no tocante à natureza do pecado, são vítimas de um erro fatal. A menos que efetuem mudança decisiva, quando Deus pronunciar Suas sentenças sobre os filhos dos homens serão achados em falta.” – 3 TS., 414, 415. 2. Quem é digno de desatar os selos e abrir o livro? Apoc. 5:2. a. Ninguém digno, nem no céu, terra ou debaixo da terra - 5:3. b. João chora por não ser encontrado alguém digno - Apoc. 5:4. “É-nos declarado que o livro continha revelações desconhecidas, e que João estava sobremaneira impaciente por entendê-las; e, que o seu choro copioso era causado pela perspectiva pessoal de poder obter um conhecimento do futuro como desejava. Pobre João, que impaciência, que mortal tolo, ficar-se perturbando por causa de uma profecia não revelada e continuar chorando no céu por não encontrar alguém que lhe abra o livro. ... Que inspiração teria esse quadro ao retratar um respeitável e disciplinado servo de Deus cheio de elevada dignidade varonil ao apresentá-lo como um filho impaciente e tolo! Não, não; João sabia pelo Espírito que nele estava, o que significava o livro selado. Ele sabia que, se ninguém fosse encontrado digno e capaz de tomá-lo da mão de Deus e tirar os selos, todas as promessas dos profetas, e todas as esperanças dos santos, e todas as pré-intimações de um mundo resgatado, falhariam.... seria a herança prometida que, agora, no momento exato da recuperação, por causa de uma falta iria para a eterna alienação? ... E olhando a questão por este ponto de vista, bem poderia um profeta fervoroso chorar, sem perder coisa alguma de sua honra e mansidão. ... Aquele livro, se não fosse exaltado e aberto, seria a desgraça e o luto da igreja. Fala de uma herança não resgatada – filhos ainda estranhos à possessão adquirida. Mas aquele livro aberto é a glória e o regozijo da igreja. É a garantia de sua reintegração naquilo que Adão perdeu – a recuperação de tudo aquilo que esteve há tanto tempo e tão cruelmente privada por causa do pecado. Por isto, enquanto este livro permanecesse fechado, os seus selos sem serem abertos, o povo de Deus permaneceria em privação, tristeza e lágrimas.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, v. I, pp. 276-278. c. Aquele que é digno de abrir o livro (1) O Leão da tribo de Judá - Apoc. 5:5; Gên. 49:9, 10. (2) A raiz de Davi - Apoc. 5:5; Isa. 11:1, 10, 12. “O fato de ser Ele introduzido exatamente aqui quer dizer que este ‘livro’ se refere ao cumprimento da profecia de Jacó a respeito de Judá, e de que é na capacidade do fundador divino do trono de Judá que se achou ser Ele digno e capaz de tomar o livro, abrir por isto os sete selos e executar o seu conteúdo.” – W.C. Stevens, Revelation, the Crown-Jewel of Biblical Prophecy, p. 117. (3) O Cordeiro como tendo sido morto - Apoc. 5:6; Isa. 53:7; João 1:29. “O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do ‘Leão da tribo de Judá’, e de um ‘Cordeiro, como havendo sido morto’. Apoc. 5:5 e 6. Esses símbolos representam a união do onipotente poder e do amor que se sacrifica. O Leão de Judá, tão terrível para os que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis.” – AA., 589. (a) Sete chifres – símbolos de poder, autoridade real - Deut. 33:17; Mat. 28:18; Apoc. 1:5; Dan. 4:17. (b) Sete olhos – símbolos de onisciência, penetração Zac. 3:8,9; 4:10; II Crôn. 16:9. 1) Os sete espíritos de Deus d. O livro do destino Embora não tenha sido dado nenhum nome ao livro que está nas mãos dAquele que Se assenta sobreo trono, a natureza dele é clara. É o grande livro do destino, o livro que, aberto, revelará a sorte do mundo e de todos os que já o habitaram. Este livro tem que ver com condenação – com a condenação daqueles que matam a Cristo, e de todos os que rejeitam a Sua graça salvadora. Ele tem que ver com redenção e salvação – a salvação de todos os que aceitam a Jesus como o Cordeiro de Deus. Aquele que abre este livro é tanto o que castiga como o que redime; Ele é o Leão e o Cordeiro, Aquele cujo poder é salvar e cujo direito é condenar. Este é Aquele que tem em Sua mão o título deste mundo, que possui o direito de dá-lo a quem quiser. Somente Cristo tem este poder, e somente Cristo pode abrir este livro do destino. “... Ao ser criado, foi Adão posto no domínio da Terra. Mas, cedendo à tentação, foi levado sob o poder de Satanás. ... Quando o homem se tornou cativo de Satanás, o domínio que exercera passou para o seu vencedor. Assim Satanás se tornou o ‘deus deste século’. II Cor. 4:4. Ele usurpou aquele domínio sobre a Terra, que originalmente fora dado a Adão. Cristo, porém, pagando pelo Seu sacrifício a pena do pecado, não somente remiria o homem mas restabeleceria o domínio que ele perdera. Tudo que foi perdido pelo primeiro Adão será restaurado pelo segundo. Diz o profeta: ‘E a Ti, ó Torre do rebanho, monte da filha de Sião, a Ti virá; sim, a Ti virá o primeiro domínio.’ Miq. 4:8. E o apóstolo Paulo aponta para a ‘redenção da possessão de Deus’. Efés. 1:14. ... “Mas Deus dera o Seu amado Filho - igual a Ele mesmo, a fim de suportar a pena da transgressão, e assim proveu um caminho pelo qual pudessem ser restabelecidos ao Seu favor, e de novo trazidos ao seu lar edênico. Cristo empreendeu redimir o homem, e livrar o mundo das garras de Satanás.” – PP., pp. 67, 69. “Quando Satanás declarou a Cristo: O reino e a glória do mundo me foram entregues, e dou-os a quem quero, disse o que só em parte era verdade, e disse-o para servir a seu intuito de enganar. O domínio dele, arrebatara-o de Adão, mas este era o representante do Criador. Não era, pois, um governador independente. A Terra pertence a Deus, e Ele confiou ao Filho todas as coisas. Adão devia reinar em sujeição a Cristo. Ao atraiçoar Adão sua soberania, entregando-a às mãos de Satanás, Cristo permaneceu ainda, de direito, o Rei.” – DTN., 129. “A abertura dos sete selos significa os passos sucessivos pelos quais Deus em Cristo aclara o caminho para o desenrolar final do livro no estabelecimento visível do reino de Cristo. ... Ninguém é digno de o fazer, exceto o Cordeiro; pois Ele sozinho redimiu a herança perdida do homem, da qual o livro é o título de propriedade. A pergunta (v. 2) não é Quem deveria revelar os destinos da Igreja (isto qualquer profeta inspirado podia fazer) mas, Quem é digno de dar ao homem um novo título de sua herança perdida?” – A.R. Fausset, A Commentary Critical, Experimental and Practical, vol. VI, 674. “Este livro é introduzido aqui para mostrar, não a história eclesiástica, mas algo do qual toda a história eclesiástica é apenas a introdução e prelúdio, e ao que as Escrituras chamam ‘a redenção da possessão adquirida ‘. ... “A palavra redenção vem até nós do significado antigo de certas leis e costumes dos judeus. De conformidade com estas leis e costumes, era impossível alienar terras por tempo além do determinado. Ainda que o possuidor fosse forçado a dispor de suas terras; e sem levar em conta quem fosse encontrado na posse das mesmas, o ano jubileu fazia-as voltar aos representantes legais dos primitivos proprietários. Tendo por base este regulamento, havia um outro que dava ao parente mais achegado de alguém que por dificuldades ou outro fator qualquer tinha alienado a sua herança em favor de outrem, o direito de tomar a iniciativa de redimi-la; isto é, comprá-la de volta e retomá-la... “Existe uma herança perdida e sem possuidor através destes milhares de anos...Tudo testifica de que era uma herança santa, elevada e bendita. Mas, ah, seu possuidor original pecou, e ela escapou-lhe das mãos, e toda a posteridade ficou deserdada. O livro selado, o título desta hipoteca, deste direito perdido, está nas mãos de Deus e estranhos e intrusos a têm invadido e aviltado. E desde os dias de Adão até agora, aqueles títulos têm estado nas mãos do Todo-Poderoso, sem ninguém para tomá-los ou desapossar os estranhos. ... “O pecado não pode viciar qualquer dos direitos de Deus. A posse de Satanás é uma mera usurpação permitida por um tempo, mas de maneira alguma em detrimento de propriedade do Todo-Poderoso. O direito real ainda continua nas mãos de Deus, até que o Remidor adequado venha redimi-la, pagar o preço, e expulsar o estranho e sua semente. “Quais, na verdade, têm sido todos os esforços de homens pecadores, na política, na ciência e em todos os ramos da civilização, senão acabar com este problema de procurar possuir de novo aquilo que se perdeu em Adão... Qual, na verdade, tem sido a mola da atividade do mundo inferior, nestes tempos de esforços para seduzir os mortais, senão persuadir os homens de que são capazes de tornar real a enganadora promessa, ‘sereis como deus’ e, a despeito do Todo-Poderoso e sem Ele, fazer reconhecer no sonho do progresso humano e na guia demoníaca, o sonho de um destino melhor para o mundo e a raça. Também já estava incluído no plano de Deus há muito, entregar os reinos às suas criaturas rebeldes, para permitir que a experiência alcançasse o apogeu e, com o objetivo de tornar marcante ao máximo a queda final... O espírito de liberdade, as considerações democráticas, o comunismo universal e o esclarecimento, muito unidas aos elementos de origem infernal, o estão tentando agora, e perpetuarão os seus esforços para consumá-lo de uma maneira tão agigantada e fascinadora como o mundo jamais contemplou, mas apenas para operar a mais espantosa derrocada que já ocorreu. ... “Jesus é o Leão, o Renovo de Judá...Ele pagou o preço de redenção de herança perdida. È o verdadeiro Remidor, que tendo há muito triunfado e sido aceito, provar-se-á também pronto e digno para completar Sua obra em resgatar aqueles títulos a longo prazo e quebrar seus selos invioláveis.” – J.A.Seiss, The Apocalypse, Vol. I,267-280 3. Abertura do livro a. Jesus toma o livro da mão direita do Pai - Apoc. 5:7 b. Universal aclamação do Cordeiro (1) Os anciãos e as criaturas viventes - vv. 8-10 (a) Salvas de incenso, as orações dos santos PE., 32, 256; LS., 100; PP., 379, 380 “Entre os querubins estava um incensário de ouro e, ao as orações dos santos, oferecidas pela fé, chegarem a Jesus; e, ao apresentá-las Ele ao Pai, uma nuvem de fragrância se elevava do incenso semelhante a fumo de muitas cores... Ao ascender o fumo ao Pai, glória mui excelente provinda do trono vinha a Jesus e, dEle era derramada sobre aqueles cujas orações se tinham elevado como fragrante incenso.” – PE., 252 (b) Cântico de redenção (2) Os anjos ao redor do trono - Apoc. 5:11 (a) Digno é o Cordeiro - v.12; Fil. 2:5-11; Sal. 2:7-9; Ezeq. 21:27 (3) Toda criatura - Apoc. 5:13. c. As ocasiões das antífonas de louvor (1) Ao ocupar Cristo o Seu trono sacerdotal após a ressurreição. “Chegara agora a ocasião de o Universo celestial receber o seu Rei. ... ”Todo o Céu estava esperando para saudar o Salvador à Sua chegada às cortes celestiais. Ao ascender, abriu Ele o caminho, e a multidão de cativos libertos à Sua ressurreição O seguiu. A hoste celestial, com brados de alegria e aclamações de louvor e cântico celestial, tomava parte na jubilosa comitiva. ... “Então se abrem de par em par as portas da cidade de Deus, e a angélica multidão entra por elas, enquanto a música prorrompe em arrebatadora melodia. ... “Ali está o trono, e ao seu redor, o arco-íris da promessa. Ali estão querubins e serafins. Os comandantes das hostes celestiais, os filhos de Deus, os representantes dos mundos não caídos, acham-se congregados. O conselho celestial, perante o qual Lúcifer acusara a Deus e a Seu Filho, os representantes daqueles reinosimaculados sobre os quais Satanás pensara estabelecer seu domínio - todos ali estão para dar as boas-vindas ao Redentor. Estão ansiosos por celebrar-Lhe o triunfo e glorificar seu Rei. ... “Com inexprimível alegria, governadores, principados e potestades reconhecem a supremacia do Príncipe da Vida. A hoste dos anjos prostra-se perante Ele, ao passo que enche todas as cortes celestiais a alegre aclamação: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças’ Apoc. 5:12. ... “Hinos de triunfo misturam-se com a música das harpas angélicas, de maneira que o Céu parece transbordar de júbilo e louvor. O amor venceu. Achou-se a perdida. O Céu ressoa com altissonantes vozes que proclamam: ‘Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.’ Apoc. 5:13.” – DTN., pp. 832-835. “... Agora não está ‘no trono de Sua glória’; o reino de glória ainda não foi inaugurado. Só depois que termine a Sua obra como mediador, Lhe dará Deus ‘o trono de Davi, Seu pai’, reino que ‘não terá fim’. Luc. 1:32 e 33. Como sacerdote, Cristo está agora assentado com o Pai em Seu trono (Apoc. 3:21).” – GC., 416. (2) Na primeira coroação de Cristo após Seu segundo advento “O Filho de Deus redimiu a falta e a queda do homem; e agora, pela obra da expiação, Adão é reintegrado em seu primeiro domínio. “Em arrebatamento de alegria, contempla as árvores que já foram o seu deleite - as mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria mão tratara, as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a realidade daquela cena; ele compreende que isso é na verdade o Éden restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido. O Salvador o leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em redor de si e contempla uma multidão de sua família resgatada, no Paraíso de Deus. Lança então sua brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redentor. Dedilha a harpa de ouro, e pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: Digno, digno, ‘digno é o Cordeiro’ (Apoc. 5:12) ‘que foi morto e reviveu!’ Apoc. 2:8. A família de Adão associa-se ao cântico e lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em adoração.” – GC., pp. 647, 648. “Devemos ter uma visão do futuro e da felicidade do Céu. Postai-vos no limiar da eternidade e ouvi a acolhida amável feita aos que nesta vida cooperam com Cristo, considerando privilégio e honra sofrer por amor dEle. Ao reunirem-se aos anjos, lançam eles suas coroas aos pés do Redentor, exclamando: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças... ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.’ Apoc. 5:12 e 13. “Ali os remidos saudarão aqueles que os guiaram ao Salvador crucificado. Unem-se em louvor Àquele que morreu para que os seres humanos tivessem vida tão duradoura quanto a de Deus. O conflito está terminado. As tribulações e lutas chegaram ao fim. Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em volta do trono de Deus. Todos entoam o jubiloso coro: ‘Digno é o Cordeiro que foi morto’ (Apoc. 5:12), e vive novamente, como triunfante vencedor.” – VE., 231, 232. “Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os remidos não estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Então, ao irromperem as glórias do lar eterno em nossos arrebatados sentidos, lembrar-nos-emos de que Jesus abandonou tudo isso por nós, que Ele não somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas enfrentou por nós o risco da derrota e eterna perdição. Então, lançar-Lhe-emos aos pés nossas coroas, erguendo o cântico: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória e ações de graças." Apoc. 5:12.’ ” – DTN., 131. “Enquanto Jesus estivera ministrando no santuário, o juízo estivera em andamento pelos justos mortos, e a seguir pelos justos vivos. Cristo recebera Seu reino, tendo feito expiação pelo Seu povo, e apagado os seus pecados. Os súditos do reino estavam completos. As bodas do Cordeiro estavam consumadas. E o reino e a grandeza do reino sob todo o Céu foram dados a Jesus e aos herdeiros da salvação, e Jesus deveria reinar como Rei dos reis e Senhor dos senhores. ... “Vi então Jesus depor Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais régios trajes. Sobre Sua cabeça havia muitas coroas, uma coroa encaixada dentro da outra. Cercado pelo exército dos anjos, deixou o Céu. As pragas estavam caindo sobre os habitantes da Terra. ... O plano da salvação se cumprira.” – PE., 280, 281. (3) Coroação final de Jesus no fim do milênio “Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. ... “Descendo do Céu a Nova Jerusalém em seu deslumbrante resplendor, repousa sobre o lugar purificado e preparado para recebê-la, e Cristo, com Seu povo e os anjos, entram na santa cidade. ... “Satanás consulta seus anjos... Formulam seus planos para tomar posse das riquezas e glória da Nova Jerusalém. ... “Agora Cristo de novo aparece à vista de Seus inimigos. Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estão os súditos de Seu reino. ... “Na presença dos habitantes da Terra e do Céu, reunidos, é efetuada a coroação final do Filho de Deus. E agora, investido de majestade e poder supremos, o Rei dos reis pronuncia a sentença sobre os rebeldes contra Seu governo, e executa justiça sobre aqueles que transgrediram Sua lei e oprimiram Seu povo. ... “É agora evidente a todos que o salário do pecado não é nobre independência e vida eterna, mas escravidão, ruína e morte. Os ímpios vêem o que perderam em virtude de sua vida de rebeldia. ... Todos vêem que sua exclusão do Céu é justa. ... “Como que extasiados, os ímpios contemplam a coroação do Filho de Deus. ... Testemunham o irromper de admiração, transportes e adoração por parte dos salvos, e, ao propagar-se a onda de melodia sobre as multidões fora da cidade, todos, a uma, exclamam: ‘Grandes e maravilhosas são as Tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos’ (Apoc. 15:3); e, prostrando-se, adoram o Príncipe da vida. “Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu. ... E agora Satanás se curva e confessa a justiça de sua sentença. ... “... À vista de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, tanto os que são fiéis como os rebeldes, de comum acordo declara: ‘Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos.’ Apoc. 15:3. ... “É chegada a hora em que Cristo ocupa a Sua devida posição, sendo glorificado acima dos principados e potestades, e sobre todo o nome que se nomeia. ... Ele olha para os remidos, renovados em Sua própria imagem, trazendo cada coração a impressão perfeita do divino, refletindo cada rosto a semelhança de seu Rei. ... E sobe o cântico de louvor dos que estão vestidos de branco em redor do trono: "Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças." Apoc. 5:12. ... “Está para sempre terminada a obra de ruína de Satanás. ... “... O fogo que consome os ímpios, purifica a Terra. ... “A Terra, dada originariamente ao homem como seu reino, traída por ele às mãos de Satanás, e tanto tempo retida pelo poderoso adversário, foi recuperada pelo grande plano da redenção. Tudo que se perdera pelo pecado foi restaurado.” – GC., pp. 662-674. (4) Através dos anos da eternidade “A cruz de Cristo será a ciência e cântico dos remidos por toda a eternidade. No Cristo glorificado eles contemplarão o Cristo crucificado. ... Ao olharem as nações dos salvos para o seu Redentore contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo em Seu semblante; ao verem o Seu trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que Seu reino não terá fim, irrompem num hino arrebatador: ‘Digno, digno é o Cordeiro que foi morto, e nos remiu para Deus com Seu mui precioso sangue!’ " – GC., 651. “E ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os estupendos feitos do grande conflito com Satanás, a alma dos resgatados fremirá com mais fervorosa devoção, e com mais arrebatadora alegria dedilharão as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhões de milhões de vozes se unem para avolumar o potente coro de louvor. " ‘E ouvi a toda a criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.’ Apoc. 5:13.” – GC., 678. (5) O espírito deste cântico deve ser o nosso tema hoje “Porque não despertar a voz de nossos cânticos espirituais nas jornadas de nossa peregrinação?... “O templo de Deus está aberto no céu, e o limiar fulgura com a glória que está destinada a toda a igreja que ama a Deus e guarda os Seus mandamentos... “Deus ensina que devemos reunir-nos em Sua casa para cultivar os atributos do perfeito amor. Isto habilitará os habitantes da terra para as mansões que Cristo foi preparar para todos que O amam. Lá eles se reunirão no Santuário sábado após sábado, de uma lua nova à outra, para se unirem nos mais fortes sons do cântico em louvor e ações de graças Àquele que Se assenta sobre o trono, e ao Cordeiro para todo o sempre.” – 6 T., 368. d. As criaturas viventes e os anciãos curvam-se em adoração a Deus. - Apoc. 5:14 e. A significação das admiráveis cenas de Apocalipse cinco C. A abertura dos selos. Apoc. 6; 7; 8:1 Se o tema básico dos capítulos 4 e 5 é o juízo, então, o dos capítulos 6 e 7 é o da guerra, e neste trecho Deus é apresentado como Juiz e Guerreiro. Em Sua obra de julgamento Ele justifica os justos e condena os ímpios. Em Seus atos guerreiros Ele batalha a favor dos justos e os salva, e batalha contra os ímpios e os destrói. Esta cena marcial é semelhante à de Habacuque 3:8-15, onde Deus é apresentado como guerreiro, montado em Seus cavalos ou avançando em Seus carros de salvação a fim de salvar Seu povo; ou, avançando em marcha com o arco, indignado contra os ímpios, primeiro em desagrado, depois em ira e finalmente em furor. É semelhante à de Zac. 1:8-17 onde, no tempo do cativeiro babilônico, Deus avançou com indignação sobre cavalos vermelhos e malhados por um período de setenta anos, mas que passado o tempo, avançou com conforto e misericórdia sobre cavalos brancos de salvação. Semelhanças notáveis aparecerão ao confrontarmos o simbolismo de Apoc. 4-7 com o de Apoc. 19 onde são descritos os eventos finais do grande conflito contra as hostes do mal. Em ambas as cenas aparece uma descrição com o céu aberto (4:1; 19:11); Deus assentado sobre o trono 4:2, 9; 5:13; 19:4, 6; salvação, glória, honra e poder são descritos como sendo do Senhor (5:1; 7:10, 12; 19:1); há um ruído de trovão (6:1; 19:60); Deus como Juiz e vingador do sangue de Seus servos (6:10; 19:2); as quatro criaturas viventes e os vinte e quatro anciãos prostram-se em adoração (4:10; 5:8, 14; 19:6-8); um cavalo branco em avanço para a batalha (6:2; 19:11); coroas sobre as cabeças dos cavaleiros nos cavalos brancos (6:2; 19:12); e há uma espada afiada para destruir as nações e tirar a paz da terra (6:4; 19:15). Se Apoc. 4:7 apresenta Deus como Juiz e como Guerreiro, Apoc. 19:11 menciona especificamente o fato de que Ele ‘julga e peleja com justiça’. Em Apoc. 6:10 é feita a pergunta, ‘até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue?’, enquanto que no cap. 19:2, Ele ‘julgou’ e ‘vingou o sangue dos Seus servos’. Cuidadosamente estudado, Apoc. 4-7 se demonstrará ser um tema intimamente entrelaçado, em que todas as partes se adaptam inteiramente e se harmonizam perfeitamente com as cenas similares dadas noutras partes da Bíblia e do Espírito de Profecia. Deus assentado em Seu trono eterno no céu, ao tratar com os justos e os ímpios nesta terra, é tanto o Juiz supremo como o Comandante chefe. O gráfico que se segue poderá tornar mais claro o assunto destes capítulos. LADO MISERICÓRDIA ATITUDE DE DEUS JUSTIÇA Deus Santos Aceitam Agrada Justificados Satanás Ímpios Resistem Desagrada Avisados Desprezam Ira Advertidos Rejeitam Furor Condenados ./... RESULTADO CAVALOS SELAMENTO Vitória Branco Santidade Céu Tribulação Vermelho Desgraça Preto Condenação Pálido Depravação Inferno 1. O uso e o objetivo do selo Os selos eram largamente usados no oriente antigo. Eram colocados em documentos para indicar poder, autoridade e autenticidade. Sobre objetos materiais eram empregados como títulos de propriedade. Em contratos e acordos eram reconhecidos como garantias de validade. Um objeto selado ficava sob a autoridade e controle do indivíduo cujo selo estava no objeto. Um decreto ou ordem que continha o selo do rei tinha a autoridade de rei. Um documento comercial que trazia selos de testemunhas era considerado legal com evidências da mais alta autoridade e o documento selado era autenticado. Um pacote selado, um túmulo, tablete, mandado ou testamento, não podia ser aberto senão por aquele que tinha a autoridade de abrir o selo. 2. As lições e os fatos básicos dos selos e das mensagens de selamento A visão de João da abertura do rolo selado com os sete selos é apresentada pelos dois capítulos mostrando cenas das mais notáveis e impressivas que se acham reveladas em qualquer parte da palavra de Deus. Os portais do céu se acham abertos ante o olhar estupefato do profeta que contempla o próprio Deus assentado em Seu trono eterno. Os supremos funcionários do universo celestial estão presentes. Também Jesus está presente; como Cordeiro de Deus e Salvador daqueles que se arrependem, e como o Leão da tribo de Judá para os ímpios que persistem na rebelião contra Deus. Na mão do Pai está um rolo selado com sete selos. É um documento de suprema importância que tem relação com a sorte eterna dos seres da Terra. Em todo o Universo de Deus, Jesus é o único digno de partir os selos e abrir o livro. E a razão de ser Ele digno é ter sido Ele Aquele que foi morto pelos pecados do homem tornando possível, pelo Seu sangue, a redenção eterna dos perdidos. Logo após ter Ele tomado o livro, a cena que se segue, mostra a exultante adoração e louvor que é dado a Cristo por ocasião da Sua coroação por todos os habitantes do céu e da Terra. Onde nas cenas apresentadas pelos profetas se pode encontrar algo comparável a isto? Onde em toda a história se pode encontrar alguma cena gloriosa como esta? Tudo isto, contudo, é preliminar à visão da abertura dos selos do profeta e do selamento dos filhos de Deus. Certamente temos nesta última visão algo de suprema importância que envolve a suma das mais elevadas esperanças do homem, algo destinado a levar os homens à concretização das suas esperanças, ou falhando isto, levá-los a compreender a terrível sorte que aguarda os sentenciados. O quadro a nossa frente é de vida ou de morte, de gloriosa vitória ou ignominiosa derrota, de clamor às rochas para que escondam da ira doCordeiro ou de irreprimíveis manifestações de adoração e louvor pela consumação dos nossos maiores desejos. Notai a maneira notável como estes capítulos apresentam o contrastante destino dos justos e rebeldes: PARA OS SALVOS PARA OS PERDIDOS Jesus, o Cordeiro que foi morto - Apoc. 5:6. Jesus, o Leão de Judá - Apoc. 5:5. Cavalo branco - Apoc. 6:2 Cavalo preto - Apoc. 6:5. Vencedor e para vencer - 6:2. Morte e inferno - 6:8. Em pé diante do trono - 7:9. Escondidos nas rochas e cavernas Apoc. 6:15 ‘Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono’ - 7:10. ‘Escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono’ Apoc. 6:16. Deus limpará de seus olhos toda a lágrima - 7:17. Vinda do grande dia da ira sobre eles - 6:17. O livro desselado – Redimidos por Seu sangue - 5:9. O livro desselado – Seu sangue deles é requerido - PJ., 294, 295. a. Em andamento um grande conflito entre as forças do bem e do mal “Vi em visão dois exércitos em terrível conflito. Um deles ostentava em suas bandeiras as insígnias do mundo; guiava o outro a bandeira manchada de sangue do Príncipe Emanuel. ... “O combate prosseguia. A vitória ia alternadamente de um para outro lado. Às vezes os soldados da cruz cediam terreno, ‘como quando desmaia o porta-bandeira’. Isa. 10:18. Mas a sua retirada aparente não foi senão para ganhar uma posição mais vantajosa. ... “A igreja, porém, deve combater e combaterá contra inimigos visíveis e invisíveis. Estão a postos forças satânicas sob forma humana.” ... – VE., 228, 229. b. As forças de Deus tomarão parte ativa nesta guerra até o fim “A igreja é hoje militante. Enfrentamos agora um mundo em trevas de meia-noite, quase inteiramente entregue à idolatria. Mas aproxima-se o dia em que a batalha terá sido ferida, e ganha a vitória. A vontade de Deus deve ser feita na Terra como o é no Céu.” – VE., 229. “Necessitamos do ardor do herói cristão que consegue suportar o olhar d’Aquele que é invisível. Nossa fé deve ressuscitar. Os soldados da cruz devem exercer uma influência positiva para o bem. ... “Não devemos ver o mundo de hoje cristãos que em todos os atos de suas atividades são dignos do nome que têm? Quem aspira praticar atos dignos de valentes soldados da cruz? Estamos vivendo bem próximos do final do grande conflito.” – 8 T., 45, 46 c. Sem levar em conta como as coisas possam parecer aos homens, Deus tem os negócios deste mundo sob Seu controle e tem agentes que Lhe cumprirão a vontade “Nas visões dadas a Isaías, Ezequiel e João, vemos o interesse que o céu toma nos acontecimentos da terra e quão grande é a solicitude de Deus pelos que Lhe são fiéis. O mundo não está sem um dominador. O programa dos sucessos futuros está nas mãos do Senhor. A Majestade do céu tem sob Sua direção o destino das nações e os negócios de Sua igreja. ... “A incansável vigilância dos mensageiros celestiais e seu incessante empenho em prol dos que vivem na terra, nos revelam como a mão de Deus está guiando uma roda da outra. O instrutor divino diz a cada qual que desempenha uma parte em Sua obra o que outrora disse respeito de Ciro: ‘Eu te cingirei; ainda que tu me não conheças’.” – 3 TS., 352. “Nas margens do rio Quebar contemplou Ezequiel um remoinho que parecia vir do norte... algumas rodas, cruzando-se entre si, eram movidas por quatro criaturas viventes. ... As rodas eram tão complicadas em seu arranjo que à primeira vista pareciam estar em confusão: mas moviam-se em perfeita harmonia. Seres celestiais, sustidos e guiados pela mão que estava sob as asas dos querubins, impeliam aquelas rodas; acima delas sobre o trono de safira, estava o Eterno; e em redor do trono um arco-íris – emblema da misericórdia divina. “Assim como aquela complicação de semelhanças de rodas se achava sob a direção da mão que havia sob as asas dos querubins, o complicado jogo dos sucessos humanos acha-se sob a direção divina. Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da terra... “A história das nações que uma após outra, tem ocupado seus destinados tempos e lugares, testemunhando inconscientemente da verdade da qual elas próprias desconheciam o sentido, fala a nós. A cada nação, a cada indivíduo de hoje, tem Deus designado um lugar no Seu grande plano. Homens e nações estão sendo hoje medidos pelo prumo que se acha na mão d’Aquele que não comete erro. Todos estão pela sua própria escolha decidindo o seu destino, e Deus está governando acima de tudo para o cumprimento de Seu propósito.” – Ed., 177, 178. d. Deus assiste os justos em suas lutas e encaminhá-los-á ao triunfo final “Irmãos, não é tempo de nos lamentarmos e entregarmos ao desespero, nem de ceder à dúvida e incredulidade. Cristo não é para nós um Salvador que jaz no sepulcro de José, vedado por uma grande pedra selada com o selo romano; temos um Salvador ressuscitado. É o Rei, o Senhor dos exércitos, que está assentado entre querubins, e que no meio da peleja e do tumulto das nações continua a guardar Seu povo. Aquele que domina nos céus é nosso Salvador. ... Quando as fortalezas dos reis ruírem e as flechas da ira de Deus atravessarem o coração de Seus inimigos, Seu povo estará seguro em Suas mãos." – 3 TS., 353. "Nós podemos triunfar gloriosamente, pois nenhuma alma crente que vigia e ora será presa dos enganos do inimigo. Todo o céu esta interessado em nosso bem estar e espera por nossas petições de força e sabedora. Homem ímpio algum, nem espírito maligno, pode impedira a obra de Deus em Seu povo ou privá-lo de Sua presença, se com corações contritos e subjugados, cada um deles reclamar as Suas promessas. Toda influência oposta, seja secreta ou aberta, pode ser resistida com êxito, 'não por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.' " – EGW, R & H., 11-1-1887; 8-3-1945. e. Deus resiste aos ímpios e opõe-Se aos seus intentos. "Aquele que não tosqueneja, que opera continuamente pelo cumprimento de Seus desígnios, há de levar avante a Sua obra. Ele embargará os propósitos dos ímpios, e confundirá os conselhos dos que tramam maldades contra o Seu povo." – MDC., 121. "O Leão de Judá, cuja ira será tão terrível para aqueles que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis. A coluna de nuvens proferirá ira e terror para os transgressor da lei de Deus, mas luz, misericórdia e livramento para aqueles que guardarem Seus mandamentos. O Braço forte para destruir os rebeldes, será forte para libertar os leais." EGW, R & H 11/01/1887; 08/01/1945. f. Deus manda juízos sobre homens a fim de levá-los ao arrependimento. “Os pesados juízos que deviam cair sobre os impenitentes - guerra, exílio, opressão, a perda de poder e prestígio entre as nações - tudo isso devia vir, para que os que neles reconhecessem a mão de um Deus ofendido, pudessem ser levados ao arrependimento.” – PR., 309. g. Juízos cada vez mais severos são mandados repetidamente com o objetivo de fazer com que os homens considerem os juízos finais e se preparem antes que eles caiam. “Os anjos destruidores têm a seguinte missão dada pelo Senhor: ‘Começai pelo meu Santuário’. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa. Se as advertências dadas por Deus são negligenciadas, se vos permites acalentar o pecado, estais selando o destino de vossas almas; Sereis pesados na balança e achados em falta." – E. G. White, R & H., 11/01/1887; 08/01/1945. “ ‘E tu Cafarnaum, que te ergues até o céus, serás abatida até aos infernos. ... Porém, Eu vos digo que haverá menos rigor para os de Sodoma, do que para ti.’ ... “O Senhor aniquilou duas de nossas maiores instituições estabelecidas em Battle Creek e nos transmitiu uma advertência após outra, tal como Cristo antigamente, advertiu Betsaida e Cafarnaum.... O Salvador insiste com os errantes para que se arrependam. Os que humilham o coração e confessam os pecados serão perdoados. Suas transgressões serão reveladas. Mas o homem que considera que,confessando os seus pecados, demonstrarão fraqueza, não achará perdão. ... Que fará essa pessoa no dia em que os livros forem abertos e cada um for julgado segundo as coisas que neles estiverem escritas? “O quinto capítulo de Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele é da maior importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes últimos dias. Alguns há que são enganados. ... A menos que efetuem mudança decisiva, quando Deus pronunciar Suas sentenças sobre os filhos dos homens serão achados em falta. ... “ ‘E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o Sol tornou-se negro como saco de silício, ... e o céu retirou-se como um livro que se enrola, ... e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: caí sobre nós, e escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro, porque é vindo o grande dia da Sua ira e quem poderá subsistir?’ Apoc. 6:12-17. “ ‘Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão. ... diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos; e aclamando com grande voz, dizendo: salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. ... Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará dos seus olhos toda a lágrima.' Apoc. 7:9-12. “Nestes passos das Escrituras são apresentados dois grupos de pessoas. Um deles se deixou enganar e aliou-se aos inimigos do Senhor. Interpretaram erroneamente as mensagens que lhes foram dirigidas e revestiram-se de justiça própria. Para eles não havia malignidade no pecado. Ensinaram mentiras como se fossem verdades e por sua causa muitos se extraviaram. “É-nos preciso, agora, vigiar-nos a nós mesmos. Foram-nos feitas as advertências. Não podemos ver o cumprimento das predições de Cristo, contidas no vigésimo primeiro capítulo de Lucas?... “ ‘Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o nosso Senhor. ... Porém se aquele Meu servo disser consigo: o meu Senhor tarde virá; e começar a espancar os seus conservos e a comer e a beber com os ébrios, virá o Senhor daquele servo num dia em que O não espera, e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.' Mat. 24:42-51.” – 3 TS., pp. 413-417 h. Deus manda, afinal, juízos irrevogáveis de condenação e morte sobre os impenitentes “Com exatidão infalível, Aquele Ser infinito guarda um acerto de contas com todas as nações. Enquanto Sua misericórdia é seguida de apelos ao arrependimento, este relatório permanece em aberto; mas quando atinge um certo limite fixado por Deus, começa o ministério de Sua ira. O relatório é encerrado. A paciência divina se esgota. Não há apelação em seu favor." – E. G. White, R&H., 11/01/1887. "A cada nação que tem subido ao cenário da atividade, tem sido permitido que ocupasse seu lugar na terra, para que se pudesse ver se ela cumpriria o propósito do 'Vigia e Santo'. A profecia delineou levantamento e queda dos grandes impérios mundiais - Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Com cada um destes, assim como com nações de menos poder tem-se repetido a história. Cada qual fracassou; esmaeceu sua glória, passou-se-lhe o poder e o lugar foi ocupado por outra nação. “Conquanto as nações rejeitassem os princípios de Deus, e com esta rejeição operassem a sua própria ruína, todavia era manifesto que o predominante propósito divino estava agindo através de todos os seus movimentos. “Esta lição é ensinada por meio de uma maravilhosa representação simbólica exibida pelo profeta Ezequiel durante o seu exílio na terra dos Caldeus. ... “A subversão final de todos os domínios terrestres está claramente predita na Palavra da Verdade. Na profecia proferida quando a sentença divina foi pronunciada sobre o último rei de Israel, deu-se esta mensagem:- “ ‘Assim diz o Senhor Jeová: Tira o diadema e levanta a coroa... exalta ao humilde, humilha ao soberbo. Ao revés a porei, e ela não será mais, até que venha Aquele a quem pertence de direito, e a Ele a darei’. ... "Nesta época, anterior à grande crise final, assim como foi antes da primeira destruição do mundo, acham-se homens absortos nos prazeres e satisfação dos sentidos. “Pelo levantamento e queda de nações, como se acha explicado nas páginas das Escrituras Sagradas, necessitam aprender quão sem valor a simples aparência e a glória do mundo. Babilônia, com todo seu poder e magnificência, quais desde então o mundo não mais viu - poder e magnificência que ao povo daquela época pareciam estáveis e duradouros - quão plenamente passou ela. Como a 'flor da erva' ela pereceu. Assim perece tudo que não tem a Deus como seu fundamento." – Ed., pp. 176, 177, 179, 183 i. O diagrama histórico dos negócios deste mundo está sob a direção do céu. “A história que o grande EU SOU assinalou em Sua Palavra, unindo-se cada elo aos demais na cadeia profética, desde a eternidade no passado até à eternidade no futuro, diz-nos onde achamos hoje, nos prosseguimentos dos séculos, e o que se poderá esperar no tempo vindouro. Tudo que a profecia predisse como devendo acontecer, até a presente época, tem-se traçado nas páginas da história, e podemos estar certos de que tudo que ainda deve vir se cumprirá em sua ordem. ... “... Hoje, os sinais dos tempos declaram que nos achamos no limiar de grandes e solenes acontecimentos. Tudo em nosso mundo está em agitação. Ante os nossos olhos cumprem-se a profecia do Salvador relativa aos acontecimentos que precedem Sua vinda: 'Ouvires de guerra e rumores de guerra. ... Portanto se levantará nação contra nação e reino contra reino, e haverá fome e pestes, e terremotos em vários lugares.' " – Ed., 178, 179. "A crise se aproxima apressadamente. Os sinais que tão rapidamente se avolumam mostram que o tempo de visitação de Deus está para chegar. Embora de mau grado em punir, não obstante punirá e isto presto. Os que andam na luz verão os sinais da aproximação do perigo. ... "Cristo no monte das Oliveiras narrou os terríveis juízos que precederão a Sua segunda vinda: 'E ouvireis de guerra e rumores de guerras'. 'Portanto se levantará nação contra nação e reino contra reino, e haverá fome e pestes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores.' Conquanto estas profecias tenham tido cumprimento parcial na destruição de Jerusalém, tem uma aplicação bem mais diretas nestes últimos dias. "João também foi testemunha das terríveis cena que terão lugar como sinais da vinda de Cristo. Viu exércitos se ordenando para guerra, e os corações dos homens desmaiando de terror. ... ' 'Viu as taças da ira de Deus serem abertas, e pestilências, fome e morte sobrevir aos habitantes da terra. "Já o repressor Espírito de Deus está sendo retirado da terra. Furacões, tempestades, tormentas, fogo e inundações, desastres em terra e mar, seguir-se-ão em rápida sucessão. A ciência procura explicar tudo isto. Os sinais que se condensam ao nosso redor, falando da breve aproximação do Filho de Deus, são atribuídos a qualquer outra que não a causa verdadeira. ... "O programa de eventos vindouros está nas mãos do Senhor; o mundo não está sem um governante. A majestade do céu tem o destino das nações, tanto quanto os negócios de Sua igreja, em Suas próprias mãos." – E. G. White, R&H., 11/01/1887 j. Os anjos de Deus estão agora segurando os ventos e conservando sob controle divino os acontecimentos da terra até que a obra de Deus esteja terminada. “Os anjos acham-se hoje a refrear os ventos das contendas, para que não soprem antes que o mundo haja sido avisado de sua condenação vindoura; mas está-se formando uma tempestade, prestes a irromper sobre a terra; e, quando Deus ordenar a Seus anjos que soltem os ventos, haverá uma cena de lutas que nenhuma pena poderá descrever." Ed., 179 k. A épocaatual é de tremenda significação e interesse, pois o mundo acha-se face a face com a hora de sua última grande crise. “A atualidade é uma época de absorvente interesse para todos os que vivem. Governadores e estadistas, homens que ocupam posição de confiança e autoridade, homens e mulheres pensantes de todas as classes, tem fixa a sua atenção nos fatos que se desenrolam em redor de nós. Acham-se a observar a relações tensas e inquietas que existem entre as nações. Observam a intensidade que está tomando posse de todo o elemento terrestre, e reconhecem que algo de grande e decisivo está para ocorrer, ou seja, que o mundo se encontra à beira de uma crise estupenda.” – Ed., 179. “Já os juízos de Deus estão por toda a parte na terra, são vistos em tempestades, em enchentes, em terremotos, em perigos em terra e mar. O grande EU SOU está falando àqueles que anulam Sua Lei: Quando a ira de Deus se derramar sobre a terra quem então será capaz de ficar em pé? ... Permanecer firmes na defesa da verdade e da justiça quando a maioria nos abandona, guerreais as batalhas do Senhor, quando são poucos os campeões, esta será a nossa prova. ... “Os sinais revelam que está próximo o tempo em que o Senhor manifestará estar a peneira em Suas mãos e que logo purificará totalmente a Sua casa. ... “O profeta, contemplando os séculos, teve a época atual diante de si em visão. As nações da atualidade tem sido o recipiente de misericórdia sem precedentes. As melhores bênçãos dos céus lhes têm sido dadas; contudo, crescente orgulho, cobiça, idolatria, desprezo a Deus e baixa ingratidão se acham registrados contra elas. Estão quase encerrando sua conta com Deus. “Estamos no limiar de grandes e solenes acontecimentos. A profecia logo se cumprirá. O Senhor está às portas. Logo se abrirá diante de nós um período de preponderante interesse para todos os viventes. Os conflitos do passado serão revividos. Novos conflitos surgirão. As cenas que se desenrolarão em nosso mundo nem mesmo são sonhadas. “Que todos os que tem recebido a luz, que tem tido a oportunidade de ler e ouvir a profecia, dêem atenção e guardem as coisas que nela estão escritas; ‘porque o tempo está próximo’”. – E.G. White, R & H., 11-1-1887 1. Antes de romper a crise final, Deus traçará uma linha divisória acentuada entre leais e desleais, tornando claramente distintos aqueles que serão Seu através da eternidade. “O dia da vingança de Deus será colocado somente na testa daqueles que suspiram e clamam por causa das abominações cometidas na terra. “Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras. ... “Quando vier este tempo de angústia, todo o caso estará decidido; não mais haverá graça, nem misericórdia para o impenitente. O selo do Deus vivo estará sobre o Seu povo. “Nem todo os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos há, mesmo entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na testa o selo de Deus. “Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer. “...quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter permanecerá puro e sem mácula para toda a eternidade. “Agora é o tempo de preparar-nos. O selo de Deus jamais será colocado à testa de um homem ou mulher cobiçosos ou amantes do mundo. Jamais será colocado à testa de homens ou mulheres de língua falsa ou coração enganoso. Todos os que receberem o selo devem ser imaculados diante de Deus - candidatos para o céu.” – 2 TS, 67-71. “A ordem é ‘passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa das abominações que se cometem no meio dela’. “No tempo em que Sua ira romper em juízos, os humildes, os devotados seguidores de Cristo serão distinguidos do resto do mundo por sua angústia de alma. “A classe que não sente aflição por seu declínio espiritual, nem geme pelos pecados de outros, será deixada sem o selo de Deus. O Senhor ordena aos Seus mensageiros, os homens que tem as armas destruidoras nas mãos: ‘Passai pela cidade após Ele, e feri:... mas a todo o homem que tiver o Meu sinal não vos chegueis; e começai pelo Meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.’ “Aqui vemos que a igreja - o santuário do Senhor - foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os homens velhos, aqueles a quem Deus concedera a grande luz, e que do povo, traíram-lhe a confiança. “Os homens não podem discernir os anjos sentinelas retendo os quatro ventos para que não soprem até que os servos de Deus estejam selados; mas quando Deus mandar os anjos soltarem os ventos, haverá uma cena tal da ira de Sua vingança que pena alguma pode descrever.” – E.G. White, R&H., 11-1-1887. m. As lições que o povo de Deus precisa aprender, são lições de confiança, fé, resignação e coragem. “O futuro de importância está diante de nós. Para enfrentar suas provas e tentações, e para executar as tarefas, requerer-se-á grande fé, energia e perseverança. “No tempo de provação bem à nossa frente, a garantia da segurança de Deus será dada aqueles que guardam a palavra de Sua paciência. Se tendes cumprido com as condições da Palavra de Deus, Cristo será para vós um refúgio na tempestade....” – E.G. White, R&H., 11-1-1887, 8-3-1945. “Quando o Senhor sair como vingador, virá também como protetor de todos aqueles que preservaram a fé em sua pureza e se conservaram imaculados do mundo.” – 5 T., 210. “Ânimo, fortaleza, fé e implícita confiança no poder de Deus para salvar, não nos vêm num instante. estas graças celestiais são adquiridas pela experiência dos anos. Por uma vida de santo esforço e firme apego à retidão, os filhos de Deus estiveram selando seu destino. “Sim, fé viva e eficaz! Dela necessitamos; devemos possuí-la, ou desfaleceremos e fracassaremos no dia da prova. As trevas que então hão de cair em nosso caminho não deverão desanimar-nos nem levar-nos ao desespero. É o véu com que Deus cobre Sua glória, ao vir Ele para comunicar Suas ricas bênçãos. Deveríamos saber isto por nossa experiência passada. No dia em que Deus tiver uma contenda com o Seu povo, esta experiência será uma fonte de conforto e esperança.” – 2 TS., 67, 70 n. Em tempos de crise severa, quando as forças do mal triunfam aparentemente, Deus deseja que Seu povo se encoraje ao vê-Lo assentado no trono eterno com grande amor e poder. (1) Foi sob circunstâncias difíceis e desalentadoras que Isaías, sendo ainda moço, foi chamado para exercer o ministério da profecia. Seu país estava nesse tempo ameaçado de destruição. Por sua transgressão da Lei de Deus, o povo judeu se privava da proteção divina, e os exércitos dos assírios estavam a ponto de invadir o reino de Judá. Deveriam os deuses de Nínive dominar a terra em desafio ao Deus do céu? “Esses pensamentos lhe acudiam em tropel ao espírito, quando Isaías se achava no pórtico do templo santo. De repente, pareceu-lhe que a porta e o véu do interior se abriram ou foram corridos, sendo-lhe permitido relancear a vista para dentro do Santo dos Santos, onde nem mesmo os pés de um profeta poderiam pisar. Perpassou-lhe então diante dos olhos uma visão em que Jeová apareceu sentado num alto e sublime trono, enchendo Seu séquito o recinto do templo. “Que aconteceria se os poderes terrestres se arregimentassem contra Judá? Que sucederia se Isaías enfrentasse oposição e resistência em sua missão? Contemplara o Rei, o Senhor dos exércitos; ouvira o canto dos serafins: ‘Toda terra está cheia da Sua glória’; e o profeta foi confortado para a obra que tinha à frente. A lembrança desta sua visão o acompanhou através de toda a sua longa e árdua missão.” – 2 TS., 348, 349 (2) Ezequiel “Ezequiel, o melancólico profeta do exílio na terra dos caldeus, foi agraciado com uma visão que lhe ensinou a mesma lição de fé no Deus Todo-Poderoso de Israel. Algumas das rodas de aparência estranha, girando umas dentro das outras, pareciam movidas porcriaturas viventes. E acima de tudo isto havia uma semelhança de trono, como duma safira; e sobre a semelhança do trono havia como que a semelhança de um homem no alto sobre ele. ... “O complexo de rodas visto por Ezequiel, era uma combinação tão complicada que à primeira vista lhe pareceu uma verdadeira confusão. Mas quando se moviam, havia nelas a mais admirável ordem e perfeita harmonia. Essas rodas eram impelidas por criaturas celestiais, e acima de todo aquele conjunto estava assentado sobre um trono de safira o Deus eterno. “Esta visão foi dada a Ezequiel num tempo em que seu espírito se achava abatido por tristes pressentimentos. Via desolada a terra de seus pais. A cidade outrora tão populosa estava despovoada. A voz de alegria e o cântico de louvor ali não eram mais ouvidos. O profeta mesmo é peregrino em terra estranha, onde imperavam, supremas, a desmedida ambição e a selvagem crueldade. As injustiças e tiranias que era obrigado a presenciar, contristavam-lhe a alma e de dia e de noite se queixava amargamente. Mas os símbolos gloriosos que lhe foram apresentados junto ao rio Quebar, revelaram-lhe um poder muito superior ao dos dominadores terrestres. Acima do orgulho e crueldade dos reis da Assíria e babilônia, estava entronizado um Deus de misericórdia e verdade. “Aquele complexo de rodas que ao profeta se afigurava uma enextricável confusão, era governado por mão onipotente. O Espírito de Deus, que lhe fora mostrado movendo e dirigindo aquelas rodas, convertia aquela confusão em harmonia; do mesmo modo o mundo inteiro se acha sob o Seu domínio. Miríades de entes celestiais estão prontos para sobre a Sua palavra dominar o poder e os planos dos homens maus, e fazer tudo redundar em benefício dos fiéis servos de Deus.” – 2 TS., 349-351 (3) Zacarias “Zacarias teve uma série de visões referentes à obra de Deus na Terra. Essas mensagens, dadas na forma de parábolas e símbolos, vieram num tempo de grande incerteza e ansiedade, e foram de peculiar significação para os homens que estavam avançando em nome do Deus de Israel. Parecia aos líderes como se a permissão dada aos judeus para reconstruir estivesse prestes a sofrer impedimento; o futuro parecia muito negro. Deus viu que Seu povo estava em necessidade de ser sustido e animado por uma revelação de Sua infinita compaixão e amor.” – PR., 580. (4) Os discípulos de João e de Jesus “O Salvador contemplou os anos que se estendiam diante dos Seus discípulos, não como haviam sonhado, ao brilho da prosperidade e da honra mundanas, mas obscurecidos pelas tempestades do ódio humano e da ira satânica. Por entre os conflitos e ruína nacionais, seriam os passos dos discípulos rodeados de perigos, oprimindo-se-lhes muitas vezes o coração de temor. Eles veriam Jerusalém reduzida à desolação, o templo arrasado, seu culto para sempre acabado, e Israel disperso para todas as terras, quais náufragos em uma praia deserta. Jesus disse: ‘E ouvireis de guerras e de rumores de guerras.’ ‘... se levantará nação contra nação, e reino contra reino’ ... Todavia os seguidores de Cristo não deviam temer que sua esperança ficasse perdida, ou que Deus houvesse abandonado a Terra. O poder e a glória pertencem Àquele cujos grandes desígnios avançam ainda, não entravados, rumo à consumação.” – MDC., 120. “Da mesma maneira, quando Deus estava a aponto de revelar a João, o discípulo amado, a história futura de Sua igreja, deu-lhe uma segurança do interesse e cuidado do salvador pelo Seu povo. Ao passo que João recebia a revelação das últimas grandes lutas da igreja com as potências do mundo, foi-lhe dado também contemplar a vitória final e a libertação dos fiéis. Viu a igreja empenhada num conflito moral com a besta e sua imagem, e a adoração dessa besta imposta sob pena de morte. Mas, olhando através do fumo e do ruído da batalha, notou sobre o monte Sião, unido ao Cordeiro, um grupo que, em vez do sinal da besta, ‘em suas testas tinham escrito o nome de Seu Pai.’ ” – 2 TS., 351 (5) O povo de Deus hoje “Encontramo-nos no limiar de grandes e solenes acontecimentos. Acha-se diante de nós uma crise, como o mundo jamais presenciou. E, quão doce nos é, a nós, como aos primeiros discípulos, a certeza que nos é dada, de que o reino de Deus domina para sempre!” – MDC., 121. “Necessitamos exercer fé em Deus porque estamos justamente enfrentando um tempo de grandes provações. Cristo, no monte das Oliveiras enumerou os juízos terríveis que deviam preceder Sua volta: ‘E ouvireis de guerras e de rumores de guerras’. ... “As profecias rapidamente se estão cumprindo. O Senhor está às portas. Está prestes a inaugurar-se um período da mais alta importância para todos os viventes. As controvérsias do passado serão revividas, e outras novas suscitadas. As cenas que deverão desenrolar-se neste mundo não são nem sequer sonhadas. ... Uma crise está iminente. “Entretanto, os servos de Deus não devem confiar em si mesmos nesta hora calamitosa. Nas visões dadas a Isaias, Ezequiel e João, vemos o interesse que o céu toma nos acontecimentos da terra e quão grande é a solicitude de Deus pelos que lhe são fiéis.” – 2 TS., 351-352. c. Deus deseja que seu povo tenha sempre em mente de que a vitória final no grande conflito contra as forças do mal será com as forças da justiça. “Existem reveladas nestes últimos dias visões de glória futura, cenas traçadas pela mão de Deus; e estas devem ser prezadas por Sua Igreja. ... “Devemos ter uma visão do futuro e da felicidade do Céu. Postai-vos no limiar da eternidade e ouvi a acolhida amável feita aos que nesta vida cooperam com Cristo, considerando privilégio e honra sofrer por amor dEle. Ao reunirem-se aos anjos, lançam eles suas coroas aos pés do Redentor, exclamando: "Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças... ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre." Apoc. 5:12 e 13. “...Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em volta do trono de Deus. Todos entoam o jubiloso coro: "Digno é o Cordeiro que foi morto" (Apoc. 5:12), e vive novamente, como triunfante vencedor. " ’Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; ...’ Apoc. 7:9 e 10. " ‘Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos, e os branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no Seu templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem Sol nem calma alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de Seus olhos toda a lágrima.’ " Apoc. 7:14-17.” – VE., 231, 232. “Não haveríeis de querer apropriar-vos da inspiração da visão? Não haveríeis de querer deixar a mente demorar sobre o quadro? Não quereríeis ser verdadeiramente convertido, e então avançar trabalhando num espírito totalmente diferente do espírito em que trabalhaste no passado, afastando o inimigo e lançar por terra toda a barreira que se opõe ao avançamento do evangelho, encher os corações da paz da luz e da alegria do Senhor?” [fonte não citada] Nota: Deve se notar que as citações do Espírito de Profecia acima não foram selecionadas à esmo, mas foram tiradas de várias seções que tratam dos assuntos dos selos e da obra do selamento e que estão citadas na bibliografia que segue este capítulo. Um estudo meticuloso deste material como um todo revelará, assim cremos, os fatores básicos do assunto dos selos e indicará a importância que tem para estes últimos dias em que vivemos. 3. A abertura do livro e a abertura dos selos “O ‘livro’ na antiguidade era umrolo. Para desenrolá-lo era preciso cortar ou quebrar todos os sete cordões com as quais eram amarrados.” – Harry Rimmer, carta de 14-03-1941. “Na leitura do livro, as partes que por si não são precedidas pela abertura dos selos que lhe correspondem embora, na realidade, o livro esteja todo escrito, nada nele se lê.” – RCH., Lenski, Interpretation of St. John’s Revelation, 217. “Os selos são abertos sucessivamente, para no fim, quando os acontecimentos simbolizados pelos selos já tiverem passado, dar acesso ao conteúdo (do livro) num todo perfeito.... As aberturas dos selos significam os passos sucessivos pelos quais Deus em Cristo esclarece os caminho para a leitura final do livro no estabelecimento no reino de Cristo.” – A.R. Fausset, A Commentary on the Old and New Testaments, vol. VI, 674. “Os guias judeus fizeram a escolha. Esta decisão lhes será apresentada em todo o seu caráter reivindicativo naquele dia em que o livro a de ser desselado pelo Leão da tribo de Judá.” – PJ., 294. 4. O primeiro selo Apoc. 6:1, 2. a. A ordem da criatura vivente Deve-se notar que a palavra grega Erkou que aparece na versão do rei Tiago traduzida para ‘vem’, também significa ‘vai’. Está no imperativo presente, o qual assim indica ação contínua. O significado seria algo semelhante a ‘segue teu caminho’. Lenski traduz ‘vai indo’. b. Cavalos e carros são tipos dos mensageiros da parte de Deus. Zac. 1:8-11; 6:2-5; Hab. 3:8; Joel 2:4, 11; Jer. 4:13; II Reis 6:16,17; Salmos 68:17; 18:10. c. A relação entre os cavalos e as quatro criaturas viventes. A ordem, no caso do primeiro cavalo, partiu sem dúvida da primeira das criaturas viventes, pois na abertura do segundo, terceiro e quarto selos, a ordem foi dado pela segunda, terceira e quarta criatura vivente respectivamente (vv. 3,5,7). As indicações são de que cada cavalo estava sobre a orientação de uma das quatro criaturas viventes, e saiam para a missão que lhes cabia em resposta à ordem divina. Ao se abrir cada um dos quatro primeiros selos era dada uma ordem, e a cena que segue é de um cavalo com seu cavaleiro a caminho para cumprir sua missão. As quatro criaturas viventes de Apocalipse são idênticas às quatro de Ezequiel (A septuaginta em Ezequiel usa o mesmo termo que o grego de Apocalipse), e as quatro criaturas viventes de Ezequiel são os mesmos quatro querubins (Ezequiel 10:15, 20). Em Ezequiel havia também quatro rodas, uma junto de cada querubim (Ezeq. 10:9). As rodas estavam sob a direção e controle das quatro criaturas viventes ou querubins (Ezeq. 1:19-21; 10:16,17) e moviam-se com o ‘Espírito’. Em Zacarias havia quatro cavalos e carros, dos quais se nos diz que eram ‘os quatro espíritos do céu, saindo de onde estavam perante o Senhor de toda a terra’ (Zc. 6:5). ‘Estes são os que o Senhor tem enviado para andarem pela terra’(Zac. 1:10). Como em Apocalipse eram dadas ordens celestiais aos cavalos, assim também em Zacarias: ‘Ide, andai pela terra. E andaram pela terra’. (Zac. 6:7) Como estes mensageiros eram enviados do céu também eles cumpriam o objetivo do céu: ‘Eis que aqueles que saíram para a terra do norte fizeram repousar o Meu Espírito na terra do norte’. (Zac. 6:8) As quatro criaturas viventes ou querubins são sem dúvida anjos comandantes, que têm sob sua orientação as forças angélicas do céu, assim que o que Lúcifer já o foi, Gabriel agora o é ‘querubim ungido’ que permanece junto de Cristo no comando do exército angélico. E sob o controle de Deus estão as forças e os poderes da terra, continuamente dirigidos e guiados pelos mensageiros invisíveis do céu. “Assim como aquela complicação de semelhança de rodas se achava sob a direção da mão que havia sob as asas dos querubins, o complicado jogo de sucessos humanos acha-se sob a direção divina. Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da terra.” – Ed., 178. “Nas visões dadas a Isaias, Ezequiel e João, vemos o interesse que o céu toma nos acontecimentos da terra e quão grande é a solicitude de Deus pelos que Lhe são fiéis. O mundo não está sem um dominador. O programa dos sucessos futuros está nas mãos do Senhor. A majestade do céu tem sob Sua direção o destino das nações e os negócios de Sua igreja. ... A incansável vigilância dos mensageiros celestiais, e seu incessante empenho em prol dos que vivem na terra, nos revelam como a mão de Deus está guiando uma roda dentro da outra.” – 2 TS., 352. Os mensageiros enviados são mensageiros de salvação e justiça. Cooperação significa vida e vitória, resistência significa derrota e morte. Se este conceito está realmente correto, e cremos que está, então as atividades dos quatro cavalos e seus cavaleiros deve abranger as múltiplas atividades dos mensageiros angélicos de Deus à terra, para levar os homens ao arrependimento, à vitória e à vida; proteger os justos e manter os ímpios sob sujeição; auxiliar na marcha da obra de Deus sobre a terra, a fim de que possa ser encaminhada até o triunfo final; operar junto aos ímpios num esforço contínuo para levá-los ao arrependimento; trazer juízos e aflições sobre aqueles que resistem à graça de Deus com o objetivo de despertá-los ao arrependimento; trazer os ímpios face a face com as fortes e negras realidades da vida para serem levados a pesar cuidadosamente as sérias conseqüências do seu curso e entenderem os terríveis resultados à sua frente se não volverem dos seus caminhos pecaminosos; e, por fim, trazer a retribuição final e a morte àqueles que se recusam atender. Nestes quatro cavalos vemos os poderes do céu em ação entre os filhos da terra. Aqui vemos os quatro que vivem e os quatro que amam, aqui vemos o leão e o boi, o homem e a águia. Aqui está o amor de Deus e a Sua justiça; aqui está o poder de Deus, Sua retidão e misericórdia. Aqui está Jesus o Cordeiro de Deus e o Leão da tribo de Judá. Aqui está Deus a salvar os justos, a guiá-los e protegê-los , sempre solícito ao seu bem-estar, a encaminhá-lo à vitória final, certa, gloriosa e completa. E aqui está Deus diante dos ímpios, pleiteando e esforçando-Se para salvá-los, a trazer-lhes juízos de advertência, e justiça como retribuição, sempre misericordioso, amável, longânimo e grande em bondade e verdade, sempre pronto e ansioso para perdoar a iniqüidade, mas pesaroso em ter de apurar as culpas, visitar os frutos da iniqüidade daqueles que rejeitam Sua misericórdia, levar os homens às portas da eternidade para num esforço procurar fazer com que considerem a fundo a seriedade de sua condição, fazendo tudo que um Deus infinito pode fazer, repetidas vezes, para levá-los à salvação, mas, falhando isto, fazer aquilo que a infinita justiça requer que se faça ao fim de tudo, permitir que o último poderoso mensageiro da morte saia para cumprir a sua tarefa. É este assunto dos cavalos, criaturas viventes, trono, arco-íris, livro, ancião e selos, difícil de ser compreendido? Assim é porque a complexidade das forças que operam no céu e na terra são difíceis de serem entendidas. Todo este jogo e contra jogo das forças do bem e das forças do mal, acionam poderes de infinita magnitude, e neste grande conflito todas as forças do céu, – todo o infinito amor, sabedoria, justiça e poder de Deus e de toda a hoste angélica são levados à ação contra as forças de Satanás. Estas forças são tão amplas, tão complexas, tão abarcadoras, que é difícil serem compreendidas pelo homem, difícil de retratá-las nalgum quadro, num grau de simplicidade que permita ao homem ter uma compreensão adequada da cena. O quadro dos quatro cavaleiros que partem ao ser dada a ordem pelos dirigentes do céu é significante em sua complexidade e grandiosa em sua simplicidade. Haverá necessidade de uma eternidade para nos inteirarmos completamente de quadros complicados como estes, e a eternidade será despendida revendo as minúcias tremendamente interessantes deste tema sensacional. b. O cavalo branco (1) Branco, a cor da justiça. Isa. 1:18; Sal. 51:7; Apoc. 7:14; 19:8. (2)Branco, cor da vitória. Apoc. 19:14. O branco entre os romanos não era apenas a cor da pureza e inocência, mas também a cor da vitória. Júlio César, na ocasião do seu grande triunfo, conforme “Dio Cassius”, estava num carro puxado por quatro cavalos brancos. Um cavaleiro em cavalo branco era considerado no Oriente símbolo de um herói conquistador. “O branco era a cor universal especialmente num dia de triunfo.” – W.M. Ramsey, The Letters to the Seven Churches of Asia, 386. Juvenal deixou a seguinte inscrição de uma procissão romana em que o pretor era escoltado triunfante para um circo: Que vira ele, num carro triunfante, Na poeira do circo, conspícuo, distante, Vestido elegante, o Pretor exaltado Co’a túnica de Júpiter, engalanado, Caminhando na de Tiro, a tapeçaria, Pra cabeça humana, coroa enorme trazia: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nas alturas, junto a Águia Imperial Com bico de ouro, a marca magistral À frente trombetas, e em cada flanco Cavalgavam nobres, todos de branco. e. O arco na mão do cavaleiro. Hab. 3:8,9; Sal. 7:11,12; 45:4-5 “Quando as fortalezas dos reis ruírem e as flechas da ira de Deus atravessarem o coração de seus inimigos, Seu povo estará seguro em Suas mãos.” – 2 TS., 353. “... As palavras dos apóstolos eram como afiadas setas do Todo-poderoso, convencendo os homens de sua terrível culpa em haverem rejeitado e crucificado o Senhor da glória.” – AA., 45 O arco não era usado pelos soldados romanos, mas era efetivamente empregado pelos cavaleiros partas, e freqüentemente para o desastre das legiões romanas. Os partas usavam seus arcos com notável efeito ao atacar os inimigos e quando viravam as costas e se afastavam, continuavam, contudo, a atirar as flechas pelas costas sobre os inimigos. Escritores romanos freqüentemente mencionam o terror parta. Estes cavaleiros eram tão hábeis no uso do arco, tão devastadores na suas incursões, e tão ineficazes eram as tentativas romanas para submeter o império parta que essa ameaça oriental passou a ser olhada com temor a maus presságios. f. Uma coroa conferida ao cavaleiro - II Tim. 4:7-8; Tiago 1:12; 1 Pedro 5:4; I Cor. 9:25. g. Conquistando e para conquistar. PR. 725 “Os cavaleiros de Deus... Plantarão as normas da verdade em fortalezas até então mantidas por Satanás e exclamações de vitória tomarão posse deles. Eles trazem as cicatrizes da batalha, mas recebem a confortadora mensagem de que o Senhor os conduzirá conquistando e para conquistar.” CE, 70. “Vi em visão dois exércitos em luta terrível. Um deles ostentava em suas bandeiras as insígnias do mundo; guiava o outro a bandeira ensangüentada do Príncipe Emanuel. ... “O Príncipe da nossa salvação estava dirigindo a batalha, e enviando reforços para Seus soldados. Grandemente se manifestava o Seu poder, encorajando-os a levar o combate até as portas. Ele lhes ensinou cousas terríveis em justiça, enquanto passo a passo os guiava vencendo e para vencer.” – 3 TS., 224. 5. O segundo selo - Apoc. 6:3,4. a. Um cavalo vermelho (1) Os movimentos dos cavalos “Não devemos supor, entretanto, que a ação de um cessa interiormente antes do outro começar a aparecer em cena. São consecutivos ao surgir, ao exercer maior poder, e em algumas das suas circunstâncias mais marcantes, todavia são todos, em certa medida, contemporâneos. A ação do primeiro cavaleiro é, sem dúvida, contínua; pois ele começa de conquista em conquista e termina somente quando alcançar a vitória completa no finda abertura do selos. Sua carreira portanto, continua juntamente com a dos três sucessores e através de todos os selos restantes.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 328. (2) Outro cavalo sob o controle dos poderes celestiais. “E quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo, vai! E saiu outro cavalo fogoso. E ao que estava sentado sobre ele, foi lhe dado que tirasse a paz da terra e que s matassem uns aos outros. E foi lhe dado uma grande espada curta.” Apoc. 6:3,4. R.C.H. Lenski, Interpretation of St. John’s Revelation, 223, 224. “Os primeiros quatro selos se distinguem principalmente pela parte que têm os quatro seres viventes na sua procedência, e em conexão com cada um, a aparição de um cavaleiro. Em todos eles a ação parte do céu, e procede dos poderes entronizados nas alturas. O efeito, contudo, é uniforme sobre a terra, ou naquilo que se relaciona à terra. Algumas das cenas são excessivamente desastrosas e revolucionárias. Quer parecer às vezes como se tudo estivesse caindo em total destruição. Contudo, por entre os extraordinários e assustadores abalos, levantes e comoções em Terra e céu, nosso planeta ainda continua rodando em seu lugar e reaparece após cada cena, ainda que terrível, ser ter sido despovoado de suas gerações, nem maculado na investidura própria dos elementos. Há alterações, sofrimento e um acúmulo de prodígios terríveis e destruidores; mas não há desencaminhamento da nossa orbe terrena e nenhuma interrupção na sucessão das estações, ou na continuidade das ordens de seres com os quais Deus os povoou.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I 306, 507. (3) A significação das cores no simbolismo “O uso das cores aqui como símbolo é ilustrado pelo costume de Tamerlão. Quando cercava uma cidade, içava pavilhões brancos para indicar clemência ao inimigo. Se a resistência se prolongasse por quarenta dias, trocava os pavilhões e içava vermelho prognosticando captura sanguinária. Se a resistência persistisse obstinada por outros quarenta dias substituía-os por preto: a cidade seria saqueada num massacre geral.” – W.M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia, 58, 58. (4) Vermelho, a cor sangrenta do pecado, guerra e juízo. (a) Pecados como a escarlata - Isa. 1:18. (b) Cristo trajado de vestes vermelhas no dia da vingança - Isaías 63:2-4; Apoc. 19:13-15. (c) Guerras e juízos - II Reis 3: 22, 25. (d) O copo vermelho do juízo - Salmo 75:8. (e) Juízos de sangue sobre os ímpios - Isa. 26:21; 34:2-6; Ezeq. 16:38; 22:2; 32:6, 11; Jer. 46:10; Na. 2:3 b. Poder para tirar a paz da terra e para matar. (1) A rejeição da mensagem de justiça de Deus traz guerra e derramamento de sangue - Isa. 57:20, 21; 19:2; Jer. 16:4,5; Ageu 2:22; II Crôn. 15:5, 6; Mat. 10:34, 35; 24:6,7. “As palavras do Senhor “não vim trazer paz a terra mas sim espada’ são eminentemente aplicáveis aqui. O simbolismo do cavaleiro no cavalo vermelho pode ser tomado como denotando o cumprimento envolvido naquelas significativas palavras. ... Compreende uma idéia completa do conflito entre os poderes da terra e os do reino de Cristo na humanidade, com as destrutivas guerras que o acompanham entre as próprias nações envolvendo em grau maior ou menor aquele conflito superior e mais elevado ou qualquer coisa nele envolvido. Olhando sob a superintendente providência de Deus e todos os seus ângulos formados de acordo com os seus objetivos e misericórdia e justiça, percebemos no cavaleiro do cavalo vermelho um símbolo de um grande fato, então profecia, agora história.” – Justin A. Smith, Commentary on the Revelation, 96 c. A entrega de uma grande espada ao cavaleiro. (1) Deus usa a espada nos seus juízos contra as forças do mal - Isa. 26:21-27:2; 34:5, 6; 66:15, 16: Jer. 9:16; 11:22; 14:12-15; 25:13; 46:10; 50:35-37; Ezeq. 5:17; 6:11, 12; 21:3-5; 32:10; Mat. 10:34. “Muitos, vi eu, lisonjeavam-se de serem bons cristãos, que de Jesus não tinham nenhum simples raio de luz. ... E vi que o Senhor no céu aguçava a espada para destruí-los.” – 1 T., 190. d. A obra julgadora do segundo selo. (1) O senhor envia juízos aos homens que erram no empenho de trazê-los ao arrependimento e vigilância. Jer. 5:17-25; Isa. 26:9 (2) O Senhor freqüentemente usa nações como instrumentos para cumprir seus propósitos. (a) Assíria - Isa. 10:5-7, 15. (b) Babilônia - Jer. 25:9, 27:5-8; 44:30; 46:2, 10, 13, 25, 26; Eze. 29:19,20;32:2,11. (c) Pérsia - Isa. 44:28; 45:1,2 (3) Entre os sinais que precedem a sua segunda vinda, Jesus enumerajuízos que haveriam de cair sobre a terra. Mat. 24:6,7 “Cristo no Monte das Oliveiras enumerou os terríveis juízos que precederiam a sua Segunda vinda: ‘E ouvireis de guerras e rumores de guerras’. ‘Nação se levantará contra nação, reino contra reino’.” – E.G. White , R. & H., 11/1/1887. 6. O terceiro selo Apoc. 6:5,6 a. Um cavalo preto. (1) Preto, um presságio de tragédia, desastre e morte (a) Trevas, a nona praga no Egito – Uma advertência final - Êx. 10: 21-23. “Nestas trevas misteriosas o povo e seus deuses foram de modo semelhante atingidos pelo poder que tomara a Si a causa dos escravos. Contudo, por medonho que tivesse sido, este juízo é uma prova da compaixão de Deus e de Sua indisposição para destruir. Ele dava ao povo tempo para refletir e arrepender-se, antes de trazer sobre eles a última e mais terrível das pragas.” – PP., 272. (b) O dia do Senhor, um dia de trevas - Jer. 4:20-28; Joel 2:1-10 (c) O escurecer do céu advertências solenes - Isa. 50:1, 3 Heb. 12:18,19 (d) Dias de tragédia amarga - Jó 3:4-6. (e) Temor e terror nas faces dos homens - Naum 2:10; Jer. 8:20,21; Joel 2:6. (f) Pele preta de fome e doenças - Lam. 4:8-11; 5:10; Jó 30:30. (g) Os portões de Jerusalém em época de seca - Jer. 14:1,2. b. Os pratos da balança na mão do cavaleiro (1) Balanças, um símbolo de julgamento - Jo. 31:6; Dan. 5:27. (2) A Igreja de Laodicéia está sendo pisada por Deus “...Disse o anjo, `Deus está pesando seu povo`...” – 1 TS., 64. “Vosso orgulho, vosso amor em seguir as modas do mundo, vossa conversação fútil e vazia vosso egoísmo são postos no prato da balança, e o peso do mal é terrível contra vós” – 1 T., 189, 190. “A Igreja será pesada nas balanças do santuário. Se o seu caráter moral e a condição espiritual não corresponderem aos benefícios e às bênçãos que Deus lhe conferiu, será achada em falta. ... Se sua luz se tornou em trevas, ela está realmente em trevas.” – 5 T., 83, 84. (3) Aqueles que rejeitam a misericórdia de Deus são achados em falta durante os últimos juízos “Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em agonia. Em suas vestes estava escrito em grandes letras: "Pesado foste na balança, e foste achado em falta." Dan. 5:27.” – VE., 101. c. Uma voz no meio das quatro criaturas viventes Apoc. 6:6 O fato desta voz se achar no meio das quatro criaturas viventes é uma indicação de que todos se acham presentes, de que esta mensagem é destinada não para um mas para todos. Embora a mensagem esteja relatada aqui no terceiro selo é evidente que ela não se restringe àquele selo. Esta mensagem é, sem dúvida de importância especial ao surgimento do terceiro cavalo, mas tem também semelhante aplicação aos outros. (1) Uma medida de trigo, três medidas de cevada. Tradução de Knox: “Uma peça de prata, disse ela por uma quarta de trigo, uma peça de prata por três quartas de cevada”. Revised Standard Version: “Uma quarta de trigo por um dinheiro e três quartas de cevada por um dinheiro.” Tradução de Moffat: “Um shilling por uma quarta de trigo, um shilling por três quartas de cevada. Tradução de Weymouth: “O salário de um dia inteiro por uma broa de pão, o salário de um dia inteiro por três bolos de cevada.” Um dinheiro: O salário de um dia - Mat. 22:4, 9, 10. Trigo: O principal alimento do povo da Palestina. Cevada: Um alimento mais barato. “Ele era e ainda é um cereal destinado especialmente a cavalos e asnos (I Reis 4:28), a aveia é praticamente desconhecida mas era, como ainda é, num certo grau a alimentação dos pobres em certos distritos do país.” (Rute 2:17; II Reis 4:42; João 6:9,13). E.W.G. Masterman, Barley, International Standard Bible Encyclopedia. O significado desta frase tem sido discutido a muito. O fato de que o preço das três medidas de cevada é igual para uma de trigo parece estabelecer que há uma escolha a ser feita entre o trigo e a cevada. O indivíduo está com o salário do dia e está em condições de comprar seu alimento para aquele dia; ele pode se quiser, ter uma medida de trigo, ou se assim decidir, pode ter três medidas de cevada. Qual será a sua escolha, trigo ou cevada? Que escolherá a igreja e o mundo? Uma medida de alimento para gente ou três medidas de alimentos de cavalos e mulas? Não há dúvidas de que aqui se faz referência aos quatro cavaleiros e suas mensagens, – há uma escolha a ser feita entre a vitória certa do primeiro e as experiências amargas dos outros três. Quer queira ou não todo homem tem que escolher; a decisão é para a vida ou para a morte. (2) Não danifiqueis o vinho e o azeite (a) O azeite e o vinho – o povo de Deus “À vista do preço infinito que pagou com seu resgate, como usará alguém , que professa o nome de Cristo, tratar com indiferença ao mais humilde de seus discípulos? Quão circunspetos devem ser na igreja os irmãos e irmãs, tanto nas palavras como nas ações, a fim de não prejudicar o azeite e o vinho! Com que paciência, bondade e carinho devem tratar os que foram remidos com o sangue de Cristo! Com que diligência e solicitude devem esforçar-se por reanimar os abatidos e desanimados! Com que ternura devem tratar os que se esforçam por obedecer à verdade!” – 2 TS., 258 (b) As ordens do céu – O povo de Deus não deve ser danificado. O fato de Deus dar aqui, através de Seus mensageiros, a ordem de que o azeite e o vinho, – Seu povo – não deve ser danificado, é uma indicação de que alguém está para receber sérios danos, mas que este não será Seu povo. Os ímpios serão danificados, mas não o povo de Deus. A instrução aqui é paralela àquela que foi dada aos mensageiros de Ezequiel que tinham as armas de destruição nas mãos: “Matai, velhos, mancebos e virgens, e meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a todo homem que tiver o sinal não chegueis.” Ezeq. 9:6 d. A obra de juízo do terceiro selo Se o vermelho é uma cor de julgamentos, então o preto é uma cor de juízos mais severos. Se o vermelho é uma cor de advertência, então o preto é uma cor de advertências muito mais solenes e duras. Uma é a advertência de perigos no futuro, a outra é uma advertência do perigo à porta. Uma é presságio de ais e tribulações, a outra é um presságio de morte. Uma quer dizer: Cautela, você está entrando num caminho de perigo e aflição; o trilho que você está seguindo trará pedras e feridas; é um caminho avermelhado de sangue; é o caminho da espada, de lágrimas, e não de riso, de amargura, e não de gozo. Foi este o caminho de Adão quando pela primeira vez deixou os caminhos da inocência e beleza no Éden e deparou com espinhos e cardos, o sangue de seu filho Abel e um querubim celestial com espada inflamada. Foi o caminho de Balaão quando se desviou na esperança de fama e fortuna e deparou com o anjo do Senhor com espada desembainhada. Tal é então a mensagem do vermelho. Mas o preto é uma cor muito mais sombria e grave. Ainda não é a morte, mas está bem próximo dela. Ele significa: Cuidado, você não tem tempo a perder, você foi longe no caminho do perigo e dos ais, e agora está face a face com o fim. Pare e pare já, ou pagará o preço final da morte. O preto era a cor com a qual Tamerlão advertia os inimigos de que a sua última hora de esperança estava para se encerrar, de que os pavilhões brancos da misericórdia já estavam longe no passado, de que os pavilhões vermelhos de sangue estavam, já no passado, de que a hora presente era uma hora de trevas fortes e densas, tendo adiante somente o aniquilamento. O preto foi a cor com a qual Deus vestia o céu e a terra no Egito num último juízo de advertência pouco antes do anjo da morte sair e ferir os primogênitos na terra de faraó. E o preto hoje é uma mensagem com a qual Deus ainda adverte o mundo de que a última hora está para se esgotar e de que o próximo movimento do relógio trará o cavaleiro amarelo da morte e o fim de tudo. Tal qual é a mensagem de Deus a um mundo não arrependido e pecaminoso através do preto. Ao tempo do cavaleiro preto, nenhuma outra mensagem poderia ser mais oportuna do que a solene advertência do juízo vindouro, nenhuma outracena poderia ser mais apropriada do que a da balança de Deus em que se pesará em breve a alma perversa, e que, se não se arrepender, será achada em falta. Na hora em que o anjo da morte está para destruir os rebeldes e não arrependidos, que mais pode Deus fazer, depois de ter mandado o cavaleiro vermelho, senão mandar o cavaleiro preto – dar ao homem toda a evidência possível de sua condenação vindoura, colocar diante dele nos mais vívidos tons a sombria escuridão de sua condição sem Deus e sem esperança, fazendo com que pese mais cuidadosamente a terribilidade da perdição que está para enfrentar, e trazer-lhe, embora por meios dolorosos, uma sensação da terrível condição em que se meteu por seus caminhos pecaminosos. A mensagem que o cavaleiro do cavalo preto tem de levar ao mundo pecaminoso não é uma mensagem agradável, mas é uma mensagem necessária. “Jesus veio ao nosso mundo para disputar a autoridade de Satanás... Mas os homens têm falhado em cooperar com Jesus em sua missão divina, e se puseram sob a bandeira negra do príncipe das trevas... O campo de batalha em que as potestades da luz e das trevas estão em controvérsia sobre as almas humanas pelas quais Cristo morreu, é esta terra.” – E.G. White, R & H., 8-5-1894. “Com exatidão infalível, Aquele ser infinito conserva um acerto de contas com as nações. Enquanto sua misericórdia é seguida de apelos ao arrependimento, esta conta permanecerá em aberto; mas quando atingir um certo limite prefixado por Deus, começa o ministério da Sua ira. A conta é encerrada. A paciência divina se esgota. Não há mais intercessão por misericórdia a seu favor. “A crise se aproxima rapidamente. Os sinais que se avolumam salientemente mostram que o tempo das visitações de Deus está próximo. Conquanto relutante para punir, não obstante punirá, e presto o fará. “Já o poder refreador do Espírito de Deus está sendo retirado da terra. Furacões, tormentas, tempestades, fogo e enchentes, desastres em terra e mar, seguem um ao outro em rápida sucessão... Os homens são incapazes de discernir os anjos sentinelas que seguram os quatro ventos a fim de que não soprem até que os servos de Deus estejam selados; mas quando Deus ordenar aos anjos que soltem os ventos, haverá uma cena tal da sua ira vingadora, que pena alguma pode descrever. ... “Nas visões dadas a Isaías, a Ezequiel e a João, vemos quão intimamente o céu está ligado com os acontecimentos que ocorrem sobre a terra. ... O programa dos eventos futuros está nas mãos do Senhor. ... “Se as advertências dadas por Deus são negligenciadas ou tratadas com indiferença, se vos permitirdes acalentar o pecado, estais selando o destino de vossas almas; sereis pesados na balança e achados em falta. ...Enquanto ainda a misericórdia permanece, enquanto ainda Jesus intercede por nós, façamos uma obra completa para a eternidade.” – E.G. White, R. & H., 11-1-1887 7. O Quarto selo Apoc. 6:7,8 a. Um cavalo pálido Tradução de Moffat: “Olhei, e havia lá um cavalo lívido.” N.T. em inglês Básico: “Vi um cavalo cinzento.” Tradução Americana: “Vi um cavalo cor de cinza.” O quarto cavalo era um cavalo cadavérico e cinzento, a cor da cinza e a cor da morte. Era a palidez espantosa de um homem abatido ao máximo de terror e desgraça, a palidez que cobrirá os rostos dos homens por ocasião do terrível dia do Senhor (Jer. 30:6). b. O cavaleiro – morte (1) Morte, o salário do pecado - Rom. 6:25; Gên. 2:17; Tiago 1:15. (2) Aniquilamento e destruição total – a sorte do ímpios - Sal. 37:9, 10, 20, 38. (3) Quando a divina providência atinge os limites, Deus em fúria destrói os impenitentes - Ezeq. 9:5-6; Jer. 25:31-33; Isa. 1:24,28; 28:18, 21,22; 34:2-3,8; 66:15-16 c. O companheiro - Hades Tradução de Weymouth: “E o hades vinha junto dele.” Tradução de Knox: “E o inferno seguia seu reino enfreado.” Twentieth Century New Testament: “E o senhor do lugar da morte estava montado atrás dele.” d. Poder para matar - Apoc. 6:8 ; Ezeq. 14:21, 9:6 Tradução de Knox: “Foi-lhe permitido exercer sua vontade nos quatro quadrantes da terra, matar os homens pela espada, pela fome, por pragas e por meio de animais selvagens que vagueiam pela terra.” Revised Standard Version: “Para matar com a espada e com fome e com pestilência e por meio dos animais selvagens da terra.” Tradução de Moffat: “Para matar os homens com espada e fome e praga e por animais selvagens da terra.” Tradução de Weymouth: “Para matar com espada ou com fome ou pestilência ou por meios que são de animais selvagens da terra.” Este quadro aqui é um dos juízos de Deus. O paralelo com Ezeq. 14:21 é claro: “...eu envio os meus quatro juízos severos, a espada, e a fome, e o animal feroz, e a peste, contra Jerusalém, para separar dela homens e animais.” Isto é morte através dos juízos de Deus, morte por ordem de Deus, morte aos que rejeitam a graça de Deus. Isto é morte aos ímpios, morte em que foi dada ordem explícita de que os justos não deveriam ser danificados: “Matai velhos, mancebos, e virgens, e meninos, e mulheres até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis.” Ezeq. 9:6 “...e não danifiqueis o azeite e o vinho.” Apoc. 6:6. Esta morte é a sentença que pelo decreto divino sobrevém a todos aqueles que são afinal impenitentes, a sentença que sobreveio a Jerusalém antiga, e tem sido mandada aos homens e nações através dos anos, ao encher-se o copo de sua iniqüidade, ao serem pesados na balança e achados em falta, e que sobrevirá a todo o mundo justamente antes de Cristo voltar para reinar. A Ezequiel e a João foram dados quadros paralelos destas cenas solenes. “ ‘E aos outros disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri: não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais.’... “Há porém, limites até para a longanimidade de Deus, e muitos estão ultrapassando tais limites. Sobrepujaram os limites da graça, e portanto Deus deve intervir e reivindicar sua honra. “Disse o Senhor acerca dos amorreus: - ‘E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.’ Posto que esta nação se salientasse por sua idolatria e corrupção, não havia contudo enchido a taça de sua iniqüidade, e Deus não queria dar a ordem para sua destruição completa. O povo deveria ver o poder divino manifestado de maneira assinalada, para que ficasse sem desculpa. O compassivo Salvador desejava suportar-lhes a iniqüidade até a quarta geração. Então, se não visse mudança para melhor, seus juízos cairiam sobre eles. “Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras. Já algumas gotas da ira de Deus caíram sobre a terra; quando, porém, as sete últimas pragas forem derramadas sem mistura no cálice de sua indignação, então para sempre será demasiado tarde para arrependimento.” – 2 TS., 62, 63, 67 “Vi então que Jesus não abandonaria o lugar santíssimo sem que cada caso fosse decidido, ou para a salvação ou para a destruição; e que a ira de Deus não poderia manifestar-se sem que Jesus concluísse Sua obra no lugar santíssimo, depusesse Seus atavios sacerdotais, e Se vestisse com vestes de vingança. Então Jesus sairá de entre o Pai e os homens, e Deus não mais silenciará, mas derramará Sua ira sobre aqueles que rejeitaram Sua verdade. ... “Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em agonia. Em suas vestes estava escrito em grandes letras: "Pesado foste na balança e foste achado em falta." Dan. 5:27.” – PE., 36, 37. “A descrição do dia de Deus nos é dada através de João o revelador. Lamentos de miríades de aterrorizados caíram nos ouvidos de João. Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir? Até o apóstolo estava atemorizado e oprimido. ... “Aqueles que vencem o mundo, a carne e o diabo, serão os favorecidos que receberão o selo do Deus vivo. Aqueles cujas mãos não são limpas, cujos corações não estão puros, não terão o selo do Deus vivo. ... “Este selamento dos servos de Deus é o mesmo que foi mostrado a Ezequiel em visão,João também foi testemunha desta mais assustadora revelação. ... Pragas, pestilência, fome e morte foram-lhe mostradas executando sua terrível missão. “O mesmo anjo que visitou Sodoma está fazendo soar a nota de advertência, escapa por tua vida. ... “Os membros da igreja cristã serão pesados individualmente, e se o seu caráter moral e o seu estado espiritual não corresponderem aos benefícios e às bênçãos que lhes foram conferidos, serão achados em falta.” – TM., 444-446, 450. “Já os juízos de Deus estão espalhados na terra, como se vê nas tempestades, nos terremotos, nos perigos em terra e mar. O grande EU SOU está falando àqueles que lhe anulam a lei. Quando a ira de Deus se derramar sobre a terra, quem estará então em condições de subsistir? ... “O Senhor comissiona seus mensageiros, os homens que têm as armas destruidoras nas mãos: Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais. ... “Cristo no monte das Oliveiras enumerou os espantosos juízos que precederiam sua segunda vinda: E ouvireis de guerras e rumores de guerra, se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes, pestes e terremotos em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. Embora estas profecias tivessem um cumprimento parcial na destruição de Jerusalém, tem uma aplicação muito mais direta aos últimos dias. “João foi também testemunha das terríveis cenas que ocorrerão como sinais da vinda de Cristo. ... Viu abertas as taças da ira de Deus, e pestilências, fome e morte vindas sobre os habitantes da Terra.” – E.G. White, R & H, 11-1-1887. Deve-se notar que os primeiros quatro selos estão ligados à aparição dos quatro cavaleiros, os mensageiros de Deus. Com o surgimento destes cavaleiros, os destinos dos homens estão sendo selados, para o bem ou para a condenação. A questão é de vida ou de morte, de vitória ou derrota. As contas estão sendo encerradas nos livros do céu. Mas a obra destes quatro cavaleiros não terminará até que o tempo tenha decorrido. A paciência e a longanimidade de Deus vão além da compreensão humana, além do entendimento e freqüentemente além dos desejos humanos. O próprio Cristo Se manifesta em todo o mundo, e continuará a fazê-lo até o fim, através de todos os Seus atributos, tanto como Salvador e Juiz. Ele está fazendo tudo o que é possível fazer em Seu poder infinito, a fim de levar os homens à salvação; mas se os homens não se querem salvar, então Sua obra será condenar. Nestes últimos dias podemos comparar a obra destes três cavaleiros com as três mensagens dos anjos de Apoc. 14:6-12. Em primeiro lugar vem a apresentação da mensagem do glorioso evangelho que continuará vitorioso até o fim. Segue-lhe uma mensagem de advertência quanto à Babilônia caída, a qual se fez necessária por causa da rejeição da mensagem do primeiro anjo. Vem, então, a terceira, a última e solene mensagem de advertência aos homens – a mensagem de ‘o vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da Sua ira.’ Ap. 14:10. À rejeição desta última mensagem seguir-se-á o surgimento do anjo da morte. Este quarto mensageiro não mais traz uma mensagem de salvação. A sua obra é uma obra de condenação que ocorrerá quando a última advertência tiver sido rejeitada. “O dia da vingança de Deus está precisamente diante de nós. ... “Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras. Já algumas gotas da ira de Deus caíram sobre a Terra; quando, porém, as sete últimas pragas forem derramadas sem mistura no cálice de Sua indignação, então para sempre será demasiado tarde para o arrependimento.” – 2 TS., 67. “O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do "Leão da tribo de Judá", e de um "Cordeiro, como havendo sido morto". Apoc. 5:5 e 6. Esses símbolos representam a união do onipotente poder e do amor que se sacrifica. O Leão de Judá, tão terrível para os que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis. A coluna de fogo que fala de terrores e indignação para o transgressor da lei de Deus, é um sinal de luz, misericórdia e livramento para os que guardaram os Seus mandamentos. O braço forte que aniquila o rebelde será forte para libertar os fiéis.” – AA., 589. Deus trabalha constantemente no mundo e continuará a fazê-lo até o fim, até que em Sua boa presciência vir que chegou a hora de desenrolar o rolo. A cronologia do céu teve um arranjo perfeito e o relógio de Deus conserva-se marcando o tempo perfeitamente. 8. O Quinto Selo - Apoc. 6:9-11. a. Almas de mártires sob o altar - v. 9. “Este quinto selo é um quadro do martírio de perseguição. ... “Sob este selo não há vozes de comando do céu, e mensageiro nenhum é enviado do trono; indicando por esta razão que as sanguinolentas perseguições aos servos de Deus vieram de baixo – não de cima. ... O Ser vivente não diz, vai! Pois eles, nem direta nem indiretamente, estão incumbidos de trazer sofrimentos aos servos de Deus por causa de sua fidelidade à verdade. Nenhuns cavalos se precipitam na cena, pois nenhuns poderes divinos são empregados no martírio dos santos.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, VI, 349, 350. (1) Sob o altar “Como o sangue das vítimas sacrificais do altar era derramado nas bases do altar, também as almas daqueles que foram sacrificados pelo testemunho de Jesus são simbolicamente representadas como ‘sob o altar’.” – A.R. Fausset, A Commentary, Critical, Experimental, and Practical, v. VI, 678. (2) Almas dos que foram mortos (a) Por causa da Palavra de Deus (b) Por causa do testemunho de Jesus b. Clamam por vingança - Apoc. 6:10. (1) O clamor de sangue por vingança - Gên. 4:10. (2) Tempos em que o clamor ‘até quando’ surgiu: (a) Desde o tempo de Abel, por todos os mártires. “O clamor dos fiéis perseguidos se elevará até o céu. E como o sangue de Abel clamou a Deus desde o pó, assim haverá também vozes clamando desde a sepultura dos mártires, das profundezas do oceano, das cavernas dos montes e das masmorras dos conventos: ‘Até quando, ó Dominador, e Santo verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra’ “ – 5 T., 451. (b) Nos dias de Davi - Sal. 6:1-4; 13:1-4; 35:17; 74:9, 10; 89:46; 94:1-6. (c) Nos últimos dias de Judá - Hab. 1:2. (d) No cativeiros babilônico - Zac. 1:12. (e) No tempo de Cristo “Chegará uma crise no domínio de Deus. A Terra enchera-se de transgressão. As vozes daqueles que tinham sido odiados e sacrificados pela inveja humana clamavam por retribuição debaixo do altar. Todo o céu estava preparado para, mediante a palavra de Deus, agirem em favor dos eleitos. A uma palavra Sua, as tochas do céu teriam caído sobre a Terra, enchendo-a de chamas de fogo. Tivesse Deus ao menos falado, e teria havido relâmpagos, e travões, e terremotos e destruição. ... Os anjos esperavam por Deus para punir os habitantes da Terra. Mas ‘Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito para que todo aqueles que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.’ “ – E.G. White, R & H, 17-7-1900. (f) Na Idade Escura Entre os papéis de Leonard Schoener, decapitado em Rottenberg, em 14-1-1528, Bavária, foi encontrada a oração seguinte: “Estamos espalhados como ovelhas que não têm pastor. Temos sido compelidos a abandonar nossa casa e nosso lar. Somos como corvos noturnos, que habitam nas rochas. Nossos aposentos são em buracos e rochedos. ... Ó Senhor, até quando estarás silente? Chegue isto diante do Teu trono, quão precioso é aos Teus olhos o sangue dos santos.” Milton, quando Primeiro Ministro de Cromwell: Vinga, ó Senhor, Teus santos mortos cujos ossos Estão jogados nas montanhas frias dos Alpes; Mesmo aqueles que conservam Tua verdade tão pura como antigamente, Ao adorarem nossos pais troncos e pedras, Não esqueças: relate os gemidos em Teu livro Daquelas Tuas ovelhas, em seu antigo rebanho Estraçalhadas pelos sicários Piemonteses que rolavam Mães com seus filhos rochas abaixo, seus gemidosOs vales redobravam nas colinas, e eles ao céu Seu sangue martirizado e suas cinzas mostravam Por todos os campos da Itália, onde ainda luta O tríplice tirano; que destes se desenvolvam Uma centena, os quais, tendo aprendido Teu caminho, Possam logo fazer fugir a maldição babilônica. (g) Na última crise “Quando a provocação à lei de Deus for quase universal, quando Seu povo for esmagado em aflição pelos seus compatriotas, Deus Se interporá. Então se ouvirá a voz das sepulturas dos mártires, representadas pelas almas que João viu mortas pela palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo.” – E.G. White, R & H., 21-12-1897. “Ao se abrir o quinto selo, João o Revelador viu em visão debaixo do altar a multidão que fora morta pela palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo. Depois disto veio a cena descrita em Apoc. 18, em que aqueles que são fiéis e verdadeiros são chamados a sair de Babilônia.” – E.G. White, Manuscrito 39, 1906. “Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido, que as nações encheram a medida de sua iniqüidade, e o anjo da graça está a ponto de dobrar as asas e partir desta Terra para não mais tornar. O povo de Deus entrará então num período de aflição e angústia que o profeta designa ‘o tempo da angústia em Jacó’. O clamor dos fiéis perseguidos se elevará até ao Céu. E como o sangue de Abel clamou a Deus desde o pó, assim haverá também vozes clamando desde a sepultura dos mártires, das profundezas do oceano, das cavernas dos montes e das masmorras dos conventos: ‘Até quando, ó Dominador, e santo verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra?’ “O Senhor está fazendo Sua obra. Todo o Céu está em atividade. O Juiz de toda a Terra Se levantará em breve para vindicar Sua autoridade insultada.” – 2 TS., 151. c. A resposta de Deus - Apoc. 6:11 (1) São-lhes conferidas vestes brancas “De cortiços, de pobres choças, de prisões, de cadafalsos, das montanhas e desertos, das cavernas da Terra e dos abismos do mar, Cristo recolherá Seus filhos. Na Terra tinham sido destituídos, afligidos e atormentados. Milhões baixaram ao túmulo carregados de infâmia, porque recusaram render-se às enganosas pretensões de Satanás. Por tribunais humanos os filhos de Deus foram condenados como os mais vis criminosos. Mas próximo está o dia em que ‘Deus mesmo é o juiz’. Sal. 50:6. Então as sentenças dadas na Terra serão invertidas. Então ‘tirará o opróbrio do Seu povo de toda a Terra’. Isa. 25:8. Vestes brancas dar-se-ão a todos eles. Apoc. 6:11. ‘E chamar-lhes-ão povo santo, os remidos do Senhor.’ Isa. 62:12. Qualquer que tenha sido a cruz que suportaram, quaisquer as perdas sofridas, qualquer a perseguição que padeceram, mesmo a perda da vida temporal, os filhos de Deus serão amplamente recompensados.” – PJ., pp. 179, 180. (2) Um período de descanso Ao decorrer o tempo, pelo aumentar a iniqüidade, ao os servos de Deus serem perseguidos e buscados em terra e mar, atinge-se um período em que parece aos filhos de Deus ter chegado a hora da vingança em que Deus deve intervir para pôr fim ao pecado e à opressão, trazer a paz e a justiça eternas. Mas Deus em Sua infinita sabedoria compreende o que é melhor, e pede aos Seus santos que esperem um pouco mais até que chegue o tempo, o tempo de Deus e dos ímpios. O tempo e a obra está nas mãos de Deus. O relógio de Deus marca o tempo com exatidão, e no seu tempo o livro do destino fatal será desselado. 9. O Sexto Selo - Apoc. 6:12-17 a. Sinais no céu e na Terra (1) No passado (a) Um grande terremoto - Apoc. 6:12; ver Mat. 24:7; Luc. 21:11. 1) O terremoto de Lisboa, 1 de novembro de 1755. “O profeta do Apocalipse assim descreve o primeiro dos sinais que precedem o segundo advento: ‘Houve um grande tremor de terra; e o Sol tornou-se negro como saco de cilício, e a Lua tornou-se como sangue.’ Apoc. 6:12. “Estes sinais foram testemunhados antes do início do século XIX. Em cumprimento desta profecia ocorreu no ano 1755 o mais terrível terremoto que já se registrou. Posto que geralmente conhecido por terremoto de Lisboa, estendeu-se pela maior parte da Europa, África e América do Norte. Foi sentido na Groenlândia, nas Índias Ocidentais, na Ilha da Madeira, na Noruega e Suécia, Grã-Bretanha e Irlanda. Abrangeu uma extensão de mais de dez milhões de quilômetros quadrados.” – GC., 304. (b) O escurecimento do sol - Apoc. 6:12; Mat. 24:29; Luc. 21:25. 1) Quase, se não totalmente singular, nas diversas ordens dos acontecimentos da natureza durante o último século, está o Dia Escuro de 19-5-1780, como o mais misterioso e até agora inexplicável fenômeno de seu tipo, – o mais inconcebível escurecimento de todo o céu visível e da atmosfera da Nova Inglaterra. ... Milhares de pessoas daquele dia ficaram inteiramente convencidos de que chegara o fim de todas as coisas terrestres; muitos abandonaram, por algum tempo, suas atividades seculares e entregaram-se ao devotamento religioso; enquanto muitos outros atribuíam à escuridão ser não somente o toque da ira de Deus contra as várias abominações e iniqüidades daquele tempo, mas também um sinal de alguma destruição futura.” – R.M. Devens, The Great Events of Past Century, p. 40 (c) A queda das estrelas Apoc. 6:13; Mat. 24:29 1) A grande chuva meteórica, 13-11-1833 “Sabe-se da ocorrência de extensas e magnificentes chuvas de estrelas cadentes em vários lugares nos tempos modernos; mas a mais maravilhosa e universal de que se tem relato é a de 13-11-1833, o firmamento todo, através de todo os Estados Unidos, estava então, por horas, em violenta comoção! Nenhum outro fenômeno celeste jamais ocorreu neste país, desde a sua colonização, que tenha sido olhado com tanta admiração por uma classe da comunidade ou com tanto medo e alarme por outros. ... Durante as três horas de sua duração, cria-se que o dia do juízo tardaria somente até o nascer do sol. ... de pronto se realizaram reuniões de oração em muitos lugares.” – R.M. Devens, The Great Events of Our Past Century, 214, 215. “Durante as três horas de sua duração centenas e milhares de pessoas, de todas as classes, foram atiradas à maior consternação, e tomados pela crença de que as cenas descritas neste texto estavam agora transparecendo na realidade.” J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 387 (2) No Futuro (a) O céu desaparece como um rolo - Apoc. 6:14; Isa. 34:4; 3:13; Heb. 12:26; Joel 3:16; II Ped. 3:10; Mat. 24:29; Luc. 21:26 “As potestades do céu serão abaladas com a voz de Deus. Então o Sol, a Lua e as estrelas se moverão em seus lugares. Não passarão, mas serão abalados pela voz de Deus. “Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou” – VE., 111. “Foi à meia-noite que Deus preferiu livrar o Seu povo. Estando os ímpios a fazer zombarias em redor deles, subitamente apareceu o Sol, resplandecendo em sua força e a Lua ficou imóvel. ... Sinais e maravilhas seguiam-se em rápida sucessão. Tudo parecia desviado de seu curso natural. ... “O céu abria-se e fechava-se, e estava em comoção.” – PE., 285. (b) Montes e ilhas movidas dos seus lugares - Apoc. 6:14; 16:20; Jer. 4:24; Ezeq. 38:20; Sal. 46:2, 3; Isa. 24:1, 19, 20 “As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e rochas irregulares são espalhadas por todos os lados. Há um estrondo como de uma tempestade a sobrevir. O mar é açoitado com fúria. Ouve-se o sibilar do furacão, semelhante à voz de demônios na missão de destruir. A Terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de montanhas estão a revolver-se. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela iniqüidade, se tornaram como Sodoma, são tragados pelas águas enfurecidas.” – GC., 637. b. A ira de Deus sobre os ímpios - Apoc. 6:15-17 (1) Grandes homens escondem-se nas rochas e montanhas - Apoc.6:15; Isa. 2:19-21. (2) Clamam para ser escondidos da ira do Cordeiro - Apoc. 6:16; Osé. 10:8; Luc. 23:30; Mat. 24:30; Sof. 1:14-18. (3) É vindo o grande dia da ira de Deus - Apoc. 6:17; 16:19; Isa. 13:11, 13; Ezeq. 38:19, 22 c. Quem está capacitado para suster-se? Apoc 6:17. d. A obra do selamento e a recompensa dos selados - Apoc. 7 (1) A relação de Apocalipse sete com o sexto selo. Os capítulos desta seção do Apocalipse tratam do destino do mundo, a fixação dos destinos dos justos e dos ímpios. O sexto selo retrata os acontecimentos finais que ocorrerão exatamente antes do segundo advento de Jesus. Apoc. 6:15-17 mostra a fatalidade terrível dos ímpios no grande dia da ira de Deus, exatamente antes de Jesus voltar para reinar. Em Apocalipse 7 se nos mostra por contrasta a sorte dos justos – o selamento dos justos remanescentes em que são fixados seus destinos para sempre, e a retenção dos ventos para permitir que seja completada esta obra final. Os acontecimentos são paralelos aos apresentados na última parte do Apocalipse 6, sob o sexto selo. O sétimo capítulo de Apocalipse finaliza com uma pré-contemplação ao estarem diante do trono de Deus, louvando-O e regozijando-se em sua salvação. (2) A retenção dos ventos - Apoc. 7:1-3 (a) Os anjos - mensageiros de Deus - Mat. 13:41; II Reis 19:35; Gên. 19:1-13. (b) A natureza dos ventos 1) Lutas por supremacia entre nações - PE., 36-38, VE., 99-101 “Estamos na iminência de importantes e solenes acontecimentos. ... Ainda os quatro cantos da terra estão sendo retidos até que os servos de Deus estejam assinalados na testa. Então as potências do mundo hão de mobilizar suas forças para a última grande batalha. “Satanás está atarefado em empregar planos para o último e tremendo conflito em que todos hão de definir sua atitude. ... O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado. Nem tudo o que se refere a esse assunto é compreendido; nem compreendido será até que tenha sido completamente aberto o rolo do livro. ... “O Senhor do céu não enviará Seus juízos destinados a punir a desobediência e transgressão até que Seus atalaias tenham proclamado Suas advertências. ... “Enquanto os anjos seguram os quatro ventos, cumpre-nos trabalhar com todas as nossas forças.” – 2 TS., 369, 374. “...Mas, conquanto nação se esteja levantando contra nação e reino contra reino, não se desencadeou ainda um conflito geral. Ainda os quatro ventos sobre os quatro cantos da terra estão sendo retidos até que os servos de Deus sejam assinalados na testa. Então as potências do mundo hão de mobilizar suas forças para a última grande batalha.” – Idem, 369 “ ...quando Deus mandar que Seus anjos soltem os ventos, haverá uma cena tal de luta que pena nenhuma poderá descrever.” – 3 TS., 15. 2) Elementos da natureza - 6 T., 408 “João vê os elementos da natureza - terremotos, tempestades e lutas políticas - representados como sendo retidos pelos quatro anjos.” – TM., 444 3) Legislação dominical e acontecimentos seqüentes “Tempo virá em que de modo algum poderemos vender. Logo sairá o decreto proibindo os homens de comprar ou vender a qualquer pessoa senão os que tenham o sinal da besta.” – 2 TS., 44. “Chegamos a um tempo em que isto quase se realizou na Califórnia há pouco tempo atrás; mas isto foi somente uma ameaça do desencadeamento dos quatro ventos. Eles ainda são retidos pelos quatro anjos. Ainda não estamos inteiramente prontos. Ainda há uma obra por fazer, e então será ordenado aos anjos soltá-los, para que possam soprar sobre a terra. Aquele será um tempo decisivo para os filhos de Deus – um tempo de tribulação tal como nunca houve desde que houve nação.” – 5 T., 152 (c) A retenção dos ventos em 1848 1) A crise política da Europa em 1848 2) A visão de E. G. White, 18 de novembro de 1848 “Os anjos estão segurando os quatro ventos. É Deus que mantém as potestades em sujeição. Os anjos não os soltaram por não estarem ainda selados todos os santos. Ao levantar Miguel esta tribulação já estará por toda a terra, pois eles estão já prontos para assoprar. Há um impedimento por não estarem selados os santos. Sim, publica as coisas que tens visto e ouvido, e as bênçãos de Deus estarão contigo.” Palavras ditas em visão pela Sra. White a J.N. Loughborough, The Great Second Advent Movement, 274. (d) O outro anjo do oriente – Apoc. 7:2 1) O mais poderoso e elevado anjo do céu: TM., 444, 445 2) Tem uma ordem de Jesus: VE., 101 (e) A terra não deve ser danificada até que a obra do selamento esteja terminada. (f) Acontecimentos que ocorrerão quando for permitido aos ventos soprar. 1) Tempo de tribulação - 5 T., 152 2) Sete últimas pragas - VE., 99, 100 (g) Deveres do povo de Deus 1) Orar para que os ventos sejam retidos: 6 T. 61; 2 TS., 324 2) Proclamar a mensagem - 7 T., 220 (h) O significado da retenção dos ventos O fato de que os anjos de Deus estão no controle das forças básicas deste mundo deve servir de grande encorajamento aos filhos de Deus. A condenação virá, mas não enquanto Deus em Sua infinita sabedoria não achar que o tempo chegou à plenitude. Mais uma vez nos é trazida a lição, através da obra dos quatro anjos, de que é o relógio de Deus que marca o tempo neste mundo. (3) O selamento dos servos de Deus - Apoc. 7: 3-8; Ezeq. 9 “Este selamento dos servos de Deus é o mesmo que foi mostrado em visão a Ezequiel. João também foi testemunha desta mais espantosa revelação.” – TM., 445 (a) Selados na testa - Apoc. 7:3; Ezeq. 9:4; Jer. 31:33 1) O nome do Pai escrito em suas testas - Apoc. 14:1; TM., 446; VE., 58; PE., 15. 2) A lei de Deus escrita na mente, testa e coração - PE., 58 3) Aqueles aos quais será conferida a imortalidade - TM., 445. (b) Selados pelo Espírito Santo - Ef. 4:30; 1:13, 14; AA., 30 “... Os que receberam o puro sinal da verdade, neles gravado pelo poder do Espírito Santo, representado pelo sinal feito pelo homem vestido de linho, são os que suspiram e gemem por todas as abominações que se cometem ‘na igreja’”. – 1 TS., 336 (c) A obra do terceiro anjo “Disse o anjo: ‘O terceiro anjo está unindo-os, ou selando-os em grupos para o celeiro celestial.’ ” – PE., 88-89. “Quem está anunciando a mensagem do terceiro anjo chamando o mundo à preparação para o grande dia de Deus? A mensagem que apresentamos tem o selo do Deus vivo.” – CPPE., 414 (d) O caráter daqueles que são selados - Apoc. 14:5 1) Precisam refletir completamente a imagem de Jesus. VE., 112. 2) Sem mancha diante de Deus – candidatos para o céu. 2TS., 71 3) Provam-se leais aos preceitos divinos. GC., 613. 4) Recebem o modelo divino. 2 TS., 71. 5) Manifestam em si o caráter do amor de Deus. CBV., 28. 6) Uma visão clara da excessiva malignidade do pecado. 1 TS., 336. 7) Têm o espírito de trabalho do Senhor. Idem, 335. 8) Esperam firmemente a aparição de Jesus. TM., 445 (e) Os que não serão selados 1) Aqueles cujas mentes estão cheias de pensamentos mundanos. PE., 58. 2) Aqueles que não se afligem por seu declínio espiritual. 2TS.., 66. 3) Aqueles cujas mãos e corações não são puros. TM., 445, 446. 4) Nem todos os que professam guardar o sábado “Nem todos os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos há, mesmo entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na testa o selo de Deus. Tinham a luz de verdade, souberam a vontade do Mestre, compreenderam todos os pontos de nossa fé, mas não tiveram as obras correspondentes. ... “Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer. ... “...O selo de Deus jamais será colocado à testa de um homem ou mulher impuros. Jamais será colocado à testa de um homem ou mulher cobiçosos ou amantes do mundo . Jamais será colocado à testa de homens ou mulheres de língua falsa ou coração enganoso." – 2 TS., 68-71. (f) O sábado e a obra de selamento 1) O sábado, um sinal de lealdade do homem para com Deus. Ezeq. 20:12, 20; Êx. 31:13 “...Todos os que guardam o sétimo dia, dão a entender por este ato que são adoradoresde Jeová. Assim, é o sábado o sinal de submissão a Deus por parte do homem, enquanto houver alguém na Terra para O servir." – PP., 307. "Os adoradores de Deus serão distinguidos especialmente pelo respeito em que têm ao quarto mandamento, visto ser esse o sinal do poder criador de Deus e a testemunha do Seu direito de reclamar a reverência e a homenagem do homem.” – 3 TS., 285. "O sinal, ou selo de Deus é revelado na observância do sábado, o sétimo dia - o memorial divino da criação." – Idem, 232. 2) O selo da lei de Deus no mandamento do sábado. GC., 452. “...O quarto mandamento é o único de todos os dez em que se encontra tanto o nome como o título do Legislador. É o único que mostra pela autoridade de quem é dada a lei. Assim contém o selo de Deus, afixado à Sua lei, como prova da autenticidade e vigência da mesma.” – PP. 331. 3) Uma prova especial na questão do sábado nos últimos dias. 1 TS., 79; CS., 451-460. "A marca da besta é o oposto disso, – a observância do primeiro dia da semana. Essa marca distingue os que reconhecem a supremacia da autoridade papal,. os que aceitam a autoridade de Deus." – 2 TS., 232. "Os ímpios serão distinguidos pelos seus esforços para demolir o monumento comemorativo do Criador e exaltar a instituição de Roma. Na, conclusão do conflito toda a cristandade ficará dividida em dois grandes grupos; os que guardam, os mandamentos de Deus e a fé de Jesus e os que adoram a besta e a sua imagem e recebem o seu sinal." – Idem., 285. "O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem. Ao passo que a observância do sábado espúrio em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração de fidelidade ao poder que se acha em oposição a Deus, é a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, uma prova de lealdade para com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus.” – GC., 605. “...Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma - "o sinal da besta".” – GC., 449. "A questão do sábado será o ato final no grande conflito em que todo o mundo tomará parte. Os homens têm honrado os princípios de Satanás acima dos princípios que governam no céu. Eles aceitaram o sábado espúrio, o qual Satanás tem exaltado como sinal de sua autoridade. Mas Deus pôs o Seu selo sobre esta Sua exigência real. Cada instituição do sábado traz o nome do Seu Autor, uma marca insofismável que mostra a autoridade de cada um. É nossa a obra de levar o povo a entender isso. Devemos mostrar-lhes que é de conseqüência vital trazerem eles o sinal do reino de Deus ou a marca do reino da rebelião.” – 6 T., 352. "Em todos os casos a grande decisão a ser feita é se receberemos a marca da besta ou sua imagem, ou o selo do Deus vivo." – 6 T., 130. 4) O decreto e a crise final "Por um decreto que visará impor uma instituição papal em contraposição à lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo dos princípios da justiça. Quando o protestantismo estender os braços através do abismo a fim de dar uma mão ao poder romano e outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo. “Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido, que as nações encheram a medida de sua iniqüidade, e o anjo da graça está a ponto de dobrar as asas e partir desta terra para não mais tornar. O povo de Deus entrara então num período de aflição e angústia que o profeta designa 'o tempo da angústia em Jacó." – 2 TS., 150-151. "Deus guarda uma conta com as nações. ... Quando os algarismos acumulados no livro de registro do céu marcarem que a soma da transgressão está completa, a ira virá, sem mistura de misericórdia. ... Esta crise virá quando as nações se unirem para tornar sem efeito a lei de Deus”. – 5 T., 524. "Esta terra já quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao destruidor operar com ela segundo sua vontade. A substituição da lei de Deus pelas dos homens, a exaltação, por autoridade meramente humana do domingo, posto em lugar do sábado bíblico, é o derradeiro ato do drama. Quando esta substituição se tornar universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir terrivelmente a terra.” 3TS. 142,143. 5) O povo de Deus encontrará poder no sinal do sábado. "O provado e experimentado povo de Deus, encontrará seu poder no sinal de que fala Êxodo 31:12-18.” – Idem, 284. 6) A revelação da lei pelo céu exatamente antes de Jesus voltar. "Aparece então de encontro ao céu uma mão segurando duas tábuas de pedra dobradas uma sobre a outra. ... e os dez preceitos divinos, breves, compreensivos e autorizados, apresentam-se à vista de todos os habitantes da Terra. ... “Demasiado tarde vêem que o sábado do quarto mandamento é o selo do Deus vivo. – GC., 639, 640. (g) O tempo da obra do selamento. 1) Visão da obra do selamento, 1848. "Este é o selo! Está aparecendo! Surge, começando pelo nascer do sol. ... “Os anjos não os soltaram, por não estarem ainda selados todos os santos.” – Palavras proferidas em visão pela Sra. E. G. White, 18 de novembro de 1848. J.N. Loughborough, The Great Second Advent, 274. 2) A obra final da igreja. 1 TS., 335. 3)Logo terá passado. PE., 58. 4) Finaliza com o encerramento da provação. VE., 105; PE., 279; CS., 665, 666. a) Todos os justos estarão selados ao Jesus deixar o santuário. VE., 105; PE 279; GC. 613, 614. b) Ao sobrevir o tempo de tribulação. "Quando vier este tempo de angústia, todo o caso estará decidido; não mais haverá graça nem misericórdia para o impenitente. O selo do Deus vivo estará sobre Seu povo.... Pela mais elevada autoridade terrestre foi feito o decreto para que, sob pena de perseguição e morte, adorem a besta e recebam o seu sinal." – 2 TS., 67. (h) Logo todos os filhos de Deus estarão selados. "Dentro em pouco, todo aquele que é um filho de Deus terá seu selo sobre si.” – E. G. White, R & H., 22-5-1889. (i) Depois de selados, o caráter dos santos estará fixado para a eternidade. “Quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter permanecerá puro e sem mácula para toda a eternidade.” – 2 TS., 71. (j) Tribulações para o povo de Deus inclusive depois de selados “Mesmo depois de os santos estarem selados com o selo do Deus vivo, Seus eleitos terão provações individualmente. Virão aflições pessoais; mas a fornalha será vigiada de perto por um olho que não permitirá que o ouro seja consumido. A indelével marca de Deus, está sobre eles. Deus os pode reclamar porque Seu próprio nome neles está escrito. O Senhor os guardou. Neles está escrito seu destino – 'Deus, Nova Jerusalém’. Eles são propriedade de Deus, Sua possessão." – TM, 446. (k) As solenes responsabilidades da hora do selamento 1) Tornar garantida a nossa vocação e eleição “Deveis permitir que os mandamentos de Deus o testemunho de Jesus Cristo estejam, continuamente em vossa memória e permiti-lhes expulsar todos os pensamentos e cuidados mundanos. Ao vos deitardes o ao vos levantardes, sejam eles a vossa meditação. Deveis viver e agir de inteira conformidade com a vinda do Filho do homem. O período de selamento é muito curto, e logoterá passado. Agora é o tempo, enquanto os quatro anjos seguram os quatro ventos, de garantir a nossa vocação e eleição." – PE., 58. 2) Um fardo pela salvação de outros. Ezeq. 9:4. “Ao tempo em que Sua ira se manifestar em juízos, esses humildes e devotados seguidores de Cristo se distinguirão do resto do mundo pela angústia de sua alma, a qual se exprime em lamentos e prantos, reprovações e advertências. ... Sua alma justa aflige-se dia a dia pelas obras e costumes profanos dos ímpios. ... Lamentam-se e afligem sua alma porque se encontram na igreja, orgulho, avareza, egoísmo e engano, quase de toda espécie. ... "A classe que não se entristece por seu próprio declínio espiritual, nem chora pelos pecados dos outros, será deixada sem o selo de Deus." – 2TS.,. 64, 65. "Quem subsiste no conselho de Deus a este tempo? São aqueles que por assim dizer desculpam os erros entre o povo professo de Deus, e que murmuram no coração, se não abertamente, contra os que reprovam o pecado? São os que tomam atitude contra eles e se compadecem dos que cometem o erro? Não, absolutamente. A menos que eles se arrependam e deixem a obra de Satanás em oprimir os que têm a responsabilidade da obra, e em suster as mãos dos pecadores de Sião, jamais receberão o aprovador assinalamento de Deus. ... Os que receberem o puro sinal da verdade, neles gravado pelo poder do Espírito Santo, representado pelo sinal feito pelo homem vestido de linho, são os que ‘suspiram e gemem por todas as abominações que se cometem na igreja’." – 1 TS., 335, 336. (l) O número dos selados – os 144.000. Apoc. 7:4-8; 14-.1-5. 1) Doze mil de cada tribo de Israel. Apoc. 7:4-8. a) O Israel principal. Rom. 2:28, 29; 9:6-8, 24, 33; 11:24-26; Gál. 3:28, 29; Col. 3:10,11. b) Advertência para não numerar Israel. I Reis 19:14,18; Rom. 11:2-5. “Exatamente tão longa quanto for a nossa permanência neste mundo, teremos uma obra especial a fazer pelo mundo; a mensagem de advertência deve ir a todos os países, línguas e povos. ... “A mensagem de advertência não alcançou números elevados de pessoas do mundo, mesmo nas cidades que estão bem à nossa mão, enumerar Israel é obra que não está de acordo com a ordem de Deus.” – TM, 202. “Entre os habitantes do mundo, espalhados por toda a Terra, há os que não têm dobrado os joelhos a Baal. Como as estrelas do céu, que aparecem à noite, esses fiéis brilharão quando as trevas cobrirem a Terra, e densa escuridão os povos. Na África pagã, nas terras católicas da Europa e da América do Sul, na China, na Índia, nas ilhas do mar e em todos os escuros recantos da Terra, Deus tem em reserva um firmamento de escolhidos que brilharão em meio às trevas, revelando claramente a um mundo apóstata o poder transformador da obediência à Sua lei. ... “Que estranha obra Elias teria feito enumerando Israel, quando os juízos de Deus estavam caindo sobre o povo apostatado! ... “Que nenhum homem procure numerar Israel hoje.” – PR., 188,189 2) O caráter dos 144.000 a) Irrepreensíveis diante do trono de Deus. Apoc. 14:5. b) O nome de Deus escrito nas testas. Apoc. 14:1 “Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava escrito: "Deus, Nova Jerusalém", e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de Jesus.” – PE, 15. “Neste mundo suas mentes foram consagradas a Deus; serviram-nO com o intelecto e com o coração; e agora Ele pode colocar Seu nome em sua testas.” – AA, 590 c) Têm uma idéia da verdadeira natureza do pecado. 1 TS, 335. 3) Os privilégios especiais dos 144.000 no mundo vindouro a) Estar com Jesus no mar de vidro. Apoc. 14:1; 15:2 “No mar cristalino diante do trono, naquele mar como que de vidro misturado com fogo – tão resplendente é ele pela glória de Deus – está reunida a multidão dos que ‘saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome’. Apoc. 15:2. Com o Cordeiro, sobre o Monte Sião, ‘tendo harpas de Deus’, estão os cento e quarenta e quatro mil que foram remidos dentre os homens.” – GC., 648. “Todos nós entramos juntos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o mar de vidro, aonde Jesus trouxe as coroas, e com Sua própria destra as colocou sobre nossa cabeça. Deu-nos harpas de ouro e palmas de vitória. Ali, sobre o mar de vidro, os 144.000 ficaram em quadrado perfeito.” – VE., 59. b) Seguir o Cordeiro por onde quer que vá. Apoc. 14:4 “ ‘Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.’ Apoc. 14:4. A visão do profeta representa-os como estando sobre o monte de Sião, cingidos para santo serviço, vestidos de linho branco, que representa a justiça dos santos. Mas todos os que seguirem o Cordeiro no Céu, precisarão primeiro tê-Lo seguido na Terra. ...” – AA, 591 c) Entrar no Templo sobre o Monte Sião. “...Atravessamos os bosques, pois estávamos a caminho do Monte Sião. ... “O Monte Sião estava exatamente diante de nós, e sobre o monte um belo templo, em cujo redor havia sete outras montanhas, sobre as quais cresciam rosas e lírios. ... E quando estávamos para entrar no santo templo, Jesus levantou Sua bela voz e disse: ‘Somente os 144.000 entram neste lugar", e nós exclamamos: ‘Aleluia!’ “Esse templo era apoiado por sete colunas, todas de ouro transparente, engastadas de pérolas belíssimas. As maravilhosas coisas que ali vi, não as posso descrever. Oh, se me fosse dado falar a língua de Canaã, poderia então contar um pouco das glórias do mundo melhor. Vi lá mesas de pedra, em que estavam gravados com letras de ouro os nomes dos 144.000. Depois de contemplar a beleza do templo, saímos . ...” – VE., 63, 64. d) Cantar o cântico de Moisés e do Cordeiro. Apoc. 14:2, 3; 15:3 “...E cantavam um "cântico novo diante do trono – cântico que ninguém podia aprender senão os cento e quarenta e quatro mil. É o hino de Moisés e do Cordeiro – hino de livramento. Ninguém, a não ser os cento e quarenta e quatro mil, pode aprender aquele canto, pois é o de sua experiência – e nunca ninguém teve experiência semelhante.” – GC., 648, 649. “Quando findar o conflito terreno, e os santos forem recolhidos para o lar, nosso primeiro tema será o cântico de Moisés, o servo de Deus. O segundo tema será o cântico do Cordeiro, o hino de graça e redenção. Esse hino será mais alto, mais elevado, e, em mais sublimes acentos, ecoando e repercutindo pelas cortes celestes. Assim é entoado o cântico da providência de Deus, ligando as várias dispensações; pois tudo agora é visto sem véu entre o que é legal, o que é profético, e o evangelho. A história da igreja na Terra e a igreja remida no Céu, tudo se centraliza na cruz do Calvário. Eis o tema, eis o cântico - Cristo é tudo em todos - em antífonas de louvor a ressoarem através do Céu, entoadas por milhares e dezenas de milhares, e uma incontável multidão dos remidos. Todos se unem nesse cântico de Moisés e do Cordeiro. É novo cântico, pois nunca antes fora cantado no Céu.” – TM, 433 e) O privilégio de visitar todos os outros mundos. “O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era de um verde vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos suaves. ... “Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. ... “Pedi ao meu anjo assistente que me deixasse ficar ali. Não podia suportar o pensamento de voltar a este mundo tenebroso. Disse então o anjo: “ - Deves voltar e, se fores fiel, juntamente com os 144.000 terás o privilégio de visitar todos os mundos e ver a obra das mãos de Deus.” – VE., 97-99. 4) A identificação dos 144.000 a) Vivos ao voltar Jesus. VE, 58, 59 “Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. ...” “Então a trombeta de prata de Jesus soou, ao descer Ele sobre a nuvem, envolto emlabaredas de fogo. Olhou para as sepulturas dos santos que dormiam, ergueu então os olhos e mãos ao céu, e exclamou: "Despertai! despertai! despertai, vós que dormis no pó, e levantai-vos!" Houve um forte terremoto. As sepulturas se abriram, e os mortos saíram revestidos de imortalidade. Os 144.000 clamaram "Aleluia!", quando reconheceram os amigos que deles tinham sido separados pela morte, e no mesmo instante fomos transformados e arrebatados juntamente com eles para encontrar o Senhor nos ares.” – PE, 15, 16. “... Estes, tendo sido transladados da terra, dentre os vivos, são tidos como ‘primícias para Deus e para o Cordeiro’.” – GC., 649 b) Passaram pela grande tribulação. Apoc. 7:14-17 “ ‘Estes são os que vieram de grande tribulação’ (Apoc. 7:14); passaram pelo tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do tempo da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus. ... Viram a Terra devastada pela fome e pestilência, o Sol com poder para abrasar os homens com grandes calores, e eles próprios suportaram o sofrimento, a fome e a sede. Mas ‘jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o Sol, nem ardor algum. Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima’. Apoc. 7:16 e 17.” – GC., 649. “... Essas pragas enfureceram os ímpios contra os justos, ... Saiu um decreto para se matar os santos, o que fez com que esses clamassem dia e noite por livramento. Esse foi o tempo da angústia de Jacó. Gên. 32. Então todos os santos clamaram com angústia de espírito, e alcançaram livramento pela voz de Deus. Os cento e quarenta e quatro mil triunfaram.” – VE., 100, 101. c) São primícias. Apoc. 14:4 (1) As primícias da ceifa - Lev. 23:4, 5, 10, 11. (a) Os mais bem escolhidos e os melhores. Núm. 18:12, 29, 30, 32. “Com o coração jubiloso deve dedicar ao Criador as primícias de sua munificência – suas mais bem escolhidas possessões, seu melhor e mais santo serviço.” AA, 339 (2) Cristo, as primícias dos que dormem. I Cor. 15:20, 23; GC, 399. “Cristo ressurgiu dos mortos como as primícias dos que dormem. Era representado pelo molho movido, e Sua ressurreição teve lugar no próprio dia em que o mesmo devia ser apresentado perante o Senhor. ... O molho dedicado a Deus representava a colheita. Assim Cristo, as primícias, representava a grande colheita espiritual para o reino de Deus. Sua ressurreição é o tipo e o penhor da ressurreição de todos os justos mortos.” – DTN, 785, 786. (3) A multidão que ressuscitou com Cristo. Efés. 4:8. “Apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele como representantes da grande multidão que há de sair do sepulcro por ocasião de Sua segunda vinda.” – DTN, 834. (4) Os 144.000) e) O significado exato é desconhecido “Quando os homens começam a adotar essa ou aquela teoria, quando são curiosos para saber aquilo que não lhes é necessário saber, Deus não os estará guiando. Não é plano Seu que Seu povo apresente aquilo que supõe, aquilo que não é ensinado na palavra. Não é de sua vontade que entrem em controvérsias sobre questões que não os auxiliarão espiritualmente, tais como, quem fará parte dos 144.000. Isto, aqueles que são os eleitos de Deus, logo saberão sem perguntar.” – E. G. White, Manuscrito 26 de 1901 (m) A grande multidão que homem nenhum podia contar. Apoc. 7:9-17 1) Várias classes entre os remidos “Os mais exaltados daquela hoste de resgatados que estão em pé diante do trono de Deus e do Cordeiro, vestidos de brando, conhecem a luta necessária para vencer, pois vieram da grande tribulação.” – 2 TS., 69 “Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estão os súditos de Seu reino. ... “Mais próximo do trono estão os que já foram zelosos na causa de Satanás, mas que, arrancados como tições do fogo, seguiram seu Salvador com devoção profunda, intensa. Em seguida estão os que aperfeiçoaram um caráter cristão em meio de falsidade e incredulidade, os que honraram a lei de Deus quando o mundo cristão a declarava nula, e os milhões de todos os séculos que se tornaram mártires pela sua fé. E além está a ‘multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, ... trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos’. Apoc. 7:9.” – GC., 665. 2) Um grito de vitória de toda a multidão dos redimidos. “O conflito está terminado. As tribulações e lutas chegaram ao fim. Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em volta do trono de Deus. Todos entoam o jubiloso coro: ‘Digno é o Cordeiro que foi morto’ (Apoc. 5:12), e vive novamente, como triunfante vencedor. " ‘Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono ... Apoc. 7:9 e 10. " ‘Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos, e os branquearam no sangue do Cordeiro. ... Apoc. 7:14-17. ‘E não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, ... Apoc. 21:4.” – VE., 231, 232. “Quereis possuir a inspiração da visão? “ ... Não deveria o incenso do louvor e das ações de graças ascender de corações purificados pela presença de Cristo?” – 8 T., 45. “Os resgatados entoam um cântico de louvor que ecoa repetidas vezes pelas abóbadas do Céu: ‘Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro.’ E anjos e serafins unem sua voz em adoração. ... Em toda aquela resplendente multidão ninguém há que atribua a salvação a si mesmo, como se houvesse prevalecido pelo próprio poder e bondade. Nada se diz do que fizeram ou sofreram; antes, o motivo de cada cântico, a nota fundamental de toda antífona, é – Salvação ao nosso Deus, e ao Cordeiro.” – GC., 665. “Os herdeiros de Deus vieram das águas-furtadas, das choças, dos calabouços, dos cadafalsos, das montanhas, dos desertos, das covas da Terra, das cavernas do mar. ... Acham-se diante do trono com vestes mais ricas do que já usaram os mais honrados da Terra. Estão coroados com diademas mais gloriosos do que os que já foram colocados na fronte dos monarcas terrestres. Os dias de dores e prantos acabaram-se para sempre. O Rei da glória enxugou as lágrimas de todos os rostos; removeu-se toda a causa de pesar. Por entre o agitar dos ramos de palmeiras, derramam um cântico de louvor, claro, suave e melodioso; todas as vozes apreendem a harmonia até que reboa pelas abóbadas do céu a antífona: ‘Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro.’ E todos os habitantes do Céu assim respondem: ‘Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre.’ Apoc. 7:10 e 12.” – GC., 650, 651. 3) Lições para o atual povo de Deus a) Requer-se esforço pessoal “Os caracteres formados nesta vida determinarão, o destino futuro. Quando Cristo, vier, não mudará o caráter de ninguém. O precioso tempo da graça é concedido a fim de ser aproveitado em lavar nossas vestes de caráter e branqueá-las no sangue do Cordeiro.” – 1 TS., 737 “Não podereis obter o céu sem fervoroso esforço. ... Tendes agora oportunidade de remir o tempo e lavar a veste de vosso caráter no sangue do Cordeiro." – 3 T., 338. “O Senhor não se propõe a remover estas manchas de degradação sem fazermos qualquer coisa de nossa parte. Temos que lavar nossas vestes no sangue do Cordeiro.” – Idem, 183 b) Aflição por todo o povo de Deus “Ninguém, estará ali que não tenha, como Moisés, escolhido sofrer aflição com o povo de Deus. João o profeta viu a multidão dos redimidos, e perguntou quem eram eles. A resposta veio prontamente. ‘Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro.’ ” – 1 T., 78 c) A pequenez das provações atuais em comparação com a glória vindoura“Tentamos lembrar nossas maiores provações, mas pareciam tão pequenas em comparação com o peso eterno de glória mui excelente que nos rodeava, que nada pudemos dizer-lhes, e todos exclamamos – ‘Aleluia!’ ” – VE., 61 10. O sétimo selo Apoc. 8:1 a. O tempo da sua abertura (1) Silêncio no céu por meia hora (a) Todos os anjos ao lado de cristo na Sua volta. Mt. 25:31. (b) Os santos ascendem ao céu durante sete dias “Todos nós entramos juntos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o mar de vidro.” – VE., 59 (c) Meia hora é igual a sete dias e meio proféticos. (d) A ocasião do silêncio no céu O silêncio no céu seria inexplicável enquanto nEle houvesse quaisquer seres. Quando Jesus voltar, porém, o céu estará vazio de anjos e isto sem dúvida é relatado como o silêncio no céu. É, portanto, na segunda vinda de Jesus que o sétimo selo é aberto. b. Os acontecimentos do sétimo selo Os acontecimentos do sétimo selo não são relatados em Apocalipse mas são acontecimentos relatados em outros lugares em conexão com a segunda vinda de Cristo. (1) Ajuntamento de todos para o seu julgamento fina. Apoc. 22:12; Mat. 25:31-46; 24:31. (2) A trasladação dos justos vivos. I Tess. 4:17 (3) Destruição dos ímpios vivos. II Tess. 2:8; 8; Isa. 11:4; Luc. 19:27. (4) Início do termo – prisão de Satanás. Apoc. 20:2, 3. (5) Ressurreição dos justos mortos. I Tess. 4:16. (6) Estabelecimento do reino de Cristo. Dan. 2:44; Eze. 21:27. (7) O domínio é dado aos santos. Dan. 7:27. (8) Cristo é adorado por ter completado Sua obra de redenção Apoc. 5:12. "Quando Satanás declarou a Cristo: O reino e a glória do mundo me foram entregues, e dou-os a quem quero, disse o que só em parte era verdade, e disse-o para servir a seu intuito de enganar. O domínio dele, arrebatara-o de Adão, mas este era o representante do Criador. Não era, pois, um governador independente. A Terra pertence a Deus, e Ele confiou ao Filho todas as coisas. Adão devia reinar em sujeição a Cristo. Ao atraiçoar Adão sua soberania, entregando-a às mãos de Satanás, Cristo permaneceu ainda, de direito, o Rei. ... “Os reinos deste mundo eram oferecidos a Cristo por aquele que se revoltara no Céu, com o fim de comprar-Lhe a homenagem aos princípios do mal; mas Ele não seria comprado; viera para estabelecer o reino da justiça, e não renunciaria a Seu desígnio. Com a mesma tentação aproxima-se Satanás dos homens ... Enquanto os seduz com a esperança do domínio do mundo, ganha-lhes domínio sobre a alma. Oferece aquilo que não lhe pertence conceder, e que há de ser em breve dele arrebatado. Despoja-os, entretanto, fraudulentamente, de seu título à herança de filhos de Deus. ... “A vitória de Cristo fora tão completa, como o tinha sido o fracasso de Adão. ... “Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os remidos não estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Então, ao irromperem as glórias do lar eterno em nossos arrebatados sentidos, lembrar-nos-emos de que Jesus abandonou tudo isso por nós, que Ele não somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas enfrentou por nós o risco da derrota e eterna perdição. Então, lançar-Lhe-emos aos pés nossas coroas, erguendo o cântico: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória e ações de graças.’ Apoc. 5:12.” – DTN., 129-131. c. O significado da abertura do sétimo selo “A abertura do sétimo selo envolve acontecimentos da maior significação. Não é nada menos que a abertura final do grande livro do destino do mundo. Aqui finalmente entra em execução o grande plano de Deus para esta terra; aqui os santos entram na posse de suas recompensas e é fixada a sentença final de Satanás com todas as suas hostes do mal. Aqui atinge o seu clímax a obra dos mensageiros de Deus, o cavalo branco da vitória atingiu o tento da glória, e o cavalo pálido da morte acabou sua terrível obra de condenação. É Jesus, o Cordeiro de Deus e o Leão da tribo de Judá, que sozinho tem o direito de quebrar os selos que fecham este livro do destino, abri-lo e executar suas decretações de vida ou morte. Quando Jesus abrir aquele livro, então o reino será dado a Quem pertence de direito, e aos santos que se assentarão e reinarão com Ele. Ter-se-á então atingido a hora em que os ímpios serão para sempre excluídos de qualquer direito na terra, enquanto que os justos são para toda a eternidade integrados na posse de seu titulo de direito à herança dos filhos de Deus. "Embora o sétimo selo, cubra assim um curto período de tempo, ele abarca uma série de acontecimentos nesta terra maiores significativos que qualquer outro um período de tempo igual – a ressurreição dos justos e a morte dos ímpios pela glória consumidora da vinda de Cristo. Terá então início a sentença a longa prisão de Satanás de mil anos. ... “Os sete selos são uma representação gráfica do poder da cruz. O domínio e a direção deste mundo foram postos nas mãos d’aquele que permitiu que os homens cruéis lhe pusessem uma coroa de espinhos sobre a cabeça ... "Nos grandes dias finais de Sua ira a cruz triunfará finalmente. Ao haver silencio no céu, os santos serão reunidos como molhos na colheita. O Salvador dos homens que foi como um cordeiro para a matança 'verá o trabalho da Sua alma, e ficará satisfeitos’.” A.J. Lockert, R&H, 12-4-1945. “Nós também o sabemos muito bem, que houve uma herança perdida e extraviada por milhares de anos, e que por todo este tempo os herdeiros verdadeiros estiveram desapossados dela e não tiveram uma posse efetiva. O livro selado, o titulo desta hipoteca, deste direito perdido, está nas mãos de Deus e, estranhos e intrusos a têm invadido e aviltado. E desde os dias de Adão até agora, aqueles títulos têm estado nas mãos de Todo-poderoso, sem ninguém para tomá-las ou desapossar os estranhos. “ ‘Sete selos’ estão sobre este livro e é um indício de quão completos foram aqueles laços de perdição que durante todo esse tempo impediram à semente de Adão possuir a herança que Lhe é própria. Os bens originais perdeu-os o homem totalmente sem que houvesse um Remidor ... "O pecado não pode viciar qualquer dos direitos de Deus. A posse de Satanás e uma mera usurpação, permitida por algum tempo, mas de maneira alguma em detrimento da propriedade do Todo-Poderoso. O direito real ainda continua na mão de Deus, até que o Remidor adequado venha redimi-lo, pagar o preço, e expulsar o estranho e sua semente. ... "João sabia pelo Espírito que nele estava, o que, significava aquele livro. ... Aquele livro, fechado e relegado, é a desgraça e o luto da igreja. Quer dizer una herança não redimida – os filhos ainda desapossados de sua possessão adquirida. O livro aberto, entretanto é o gozo e a glória da Igreja. É a garantia de sua reintegração naquilo que Adão perdeu – a recuperarão de tudo aquilo de que esteve há tanto tempo cruelmente privada por causa do pecado. ... "Jesus é o Leão, o renovo de Judá ... Ele pagou o preço da redenção da herança perdida. É o verdadeiro Remidor que, tendo há muito triunfado, e sido aceito, provar-se-á também pronto e digno para completar Sua obra, em resgatar aqueles títulos a longo prazo da propriedade perdida.... “Abertura dos selos, é um ato de poder - uma bravura militar – uma sortida poderosa para apossar-se de um reino. E ao se quebrar um a um, irrompe Aquele que ataca com ferocidade os inimigos e os usurpadores que ocupam a terra.... "João ouve a retumbante antífona propagando-se sublime por todo o céu: 'Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o Teu sangue nos remiste para Deus’ ... Não houve coração santificado que não se movesse, nem língua santificada que não elevasse seu cântico. “Agora tomar toda esta pompa sagrada e penetrante adoração universal, como um simples prêmio a uns poucos capítulos do esboço da história da igreja neste mundo, obscuros e geralmente incompreensíveis, confesso-vos, não considerai como blasfêmia. ... Tenho por isto que considerareste ato do Cordeiro, ... como compreendendo a cúpula e a mais elevada consumação dos maiores fatos de nossa fé ... “E reinaremos sobre a terra. ’Porque se expressa assim Ele próprio, exatamente a esta altura? Porque este ato tomar o livro era o penhor e a prova de que Ele agora estava completamente investido e pronto para redimir a herança, tornar com efeito as benditas promessas, de que ‘os mansos herdarão a terra’, e que o ‘reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do altíssimo.” J.A. Seiss, The Apocalypse, v.I, 272-291. 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TEXTO BÁSICO: Apocalipse 8:2-9:21, 10:7; 11:15-19 II. OS SETE ANJOS E ASSETE TROMBETAS: Apoc. 8:2 III. ANJO E O INCENSÁRIO: Apoc. 8:.3-5 A. Postado ao lado do altar de ouro diante do trono: v. 3 B. A oferecer incenso com as orações dos santos: vv. 3, 4; PP. 397; PE., 252, 256 “Na oferta do incenso o sacerdote era levado mais diretamente à presença de Deus do que em qualquer outro ato do ministério diário. Como o véu interno do santuário não se estendia até ao alto do edifício, a glória de Deus, manifestada por cima do propiciatório, era parcialmente visível no primeiro compartimento. ... Como naquele cerimonial típico o sacerdote olhava pela fé ao propiciatório que não podia ver, assim o povo de Deus deve hoje dirigir suas orações a Cristo, seu grande Sumo Sacerdote que, invisível aos olhares humanos, pleiteia em seu favor no santuário celestial. “O incenso que subia com as orações de Israel, representa os méritos e intercessão de Cristo. Sua perfeita justiça, que pela fé é atribuída ao Seu povo, e que unicamente pode tornar aceitável a Deus o culto de seres pecadores. Diante do véu do lugar santíssimo, estava um altar de intercessão perpétua; diante do lugar santo, um altar de expiação contínua. Pelo sangue e pelo incenso deveriam aproximar-se de Deus – símbolos aqueles que apontam para o grande Mediador, por intermédio de quem os pecadores podem aproximar-se de Jeová.“ – PP., 353. “Entre os anjos estava um incensário de ouro. Sobre a arca, onde estavam os anjos, havia o brilho de excelente glória, como se fora a glória do trono da habitação de Deus. Jesus estava junto à arca, e ao subirem a Ele as orações dos santos, a fumaça do incenso subia, e Ele oferecia suas orações ao Pai com o fumo do incenso.” – PE., 32. C. O incensário cheio de fogo lançado na terra: Apoc. 8:5; Ezeq. 10:2, 6, 7; 9:8-10. Comp. Sal. 18:6-15 “Um anjo com um tinteiro de escrivão ao lado voltou da Terra, e informou a Jesus que sua obra estava feita, e os santos estavam numerados e selados. Então vi Jesus, que estivera a ministrando diante da arca, a qual contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as mãos e com grande voz disse: ‘Está feito’. ... “Retirando-Se Jesus do lugar santíssimo, ... uma nuvem de trevas cobriu os habitantes da Terra. Não havia então mediador entre o homem culpado e Deus, que fora ofendido. Enquanto Jesus permanecera entre Deus e o homem culposo, achava-se o povo sob repressão; quando, porém, Ele saiu de entre o homem e o Pai, essa restrição foi removida, e Satanás teve completo domínio sobre os que afinal não se arrependeram. Enquanto Jesus oficiava no santuário, era impossível serem derramadas as pragas; mas, terminando ali a Sua obra, e encerrando-se a Sua intercessão, nada havia para deter a ira de Deus.” – PP., 279, 280. A abrupta mudança do uso do incensário é significativa. Tinha sido usado pelo Mediador em Sua obra de ministrar em favor dos pecadores. Agora a obra cessa e o incensário é inundado de fogo e lançado sobre a terra. A misericórdia e intercessão dão lugar ao castigo e retribuição. 1. A obra do fogo a) Purificar os justos: Isa. ,6:6,7; Mal. 3:3. b) Consumir os ímpios: Deut. 4:24-26; Mat. 3:10. D. Vozes, trovões, relâmpagos, e um terremoto: Apoc. 8:5; 11:19; 16:17,18 IV. O TOCAR DAS TROMBETAS A. Trombeta, uma advertência da ameaça de castigos e juízos - Jer. 4:4,5,19-21; Joel 2:1,2; Sof. 1:14-17. B. A relação entre as trombetas e as sete últimas pragas Trombetas Pragas 1. Sobre a terra 8:7 1. Sobre a Terra 16:2 2. Sobre o mar 8:8 2. Sobre o mar 16:3 3. Rios e fontes d’águas 8:10 3. Rios e fontes das águas 16:4 4. O sol ferido 8:12 4. Sobre o sol 16:8 5. Escurecimento do ar 9:2 5. Trevas 16:10 6. Grande rio Eufrates 9:14 6. Eufrates 16:12 7. O mistério de Deus terminado 11:15 7. “Está feito” Relâmpagos, vozes, trovões, Vozes, trovões, relâmpagos, terremotos, grande saraiva 11:19 grande terremoto, grande saraiva O notável paralelismo apresentado aqui torna evidente que deve haver alguma relação entre as trombetas e as pragas. De que ambas devem ser intimamente relacionadas nos é apresentado ainda pelo fato de que exatamente antes de soarem as trombetas, o incensário que fora usado no templo na oferta do incenso, foi enchido de fogo e lançado à terra, enquanto Jesus, imediatamente antes das pragas, lançou abaixo o incensário e terminou Sua obra de intercessão pelo homem no santuário celestial (PE., 279; Ezeq. 10:2). Em apoc. 9:20 se refere distintamente à obra destrutiva das trombetas como sendo a obra das pragas. A natureza básica tanto das trombetas como das pragas deve ser a mesma; ambas são juízos e castigos sobre os ímpios, homens impenitentes; ambas compreendem uma terminação da obra de homens ao Satanás obter o controle. Mas conquanto ambas sejam semelhantes, não são iguais – mais é um tipo da outra. As trombetas estão em sua parte no passado, enquanto que as pragas estão ainda no futuro. C. A natureza dos juízos e castigos - Oséias 13:9; 14:1; Sal. 78:49 “Seus sofrimentos são muitas vezes representados como sendo castigo a eles infligido por decreto direto da parte de Deus. É assim que o grande enganador procura esconder sua própria obra. Pela obstinada rejeição do amor e misericórdia divina, os judeus fizeram com que a proteção de Deus fosse deles retirada, e permitiu-se a Satanás dirigi-los segundo a sua vontade. As horríveis crueldades executadas na destruição de Jerusalém são uma demonstração do poder vingador de Satanás sobre os que se rendem ao seu controle. “Não podemos saber quanto devemos a Cristo pela paz e proteção de que gozamos. É o poder de Deus que impede que a humanidade passe completamente para o domínio de Satanás. Os desobedientes e ingratos têm grande motivo de gratidão pela misericórdia e longanimidade de Deus, que contém o cruel e pernicioso poder do maligno. Quando, porém, os homens passam os limites da clemência divina, a restrição é removida. Deus não fica em relação ao pecador como executor da sentença contra a transgressão; mas deixa entregues a si mesmos os que rejeitam Sua misericórdia, para colherem aquilo que semearam. Cada raio de luz rejeitado, cada advertência desprezada ou desatendida, cada paixão contemporizada, cada transgressão da lei de Deus, é uma semente lançada, a qual produz infalível colheita. O Espírito de Deus, persistentemente resistido, é afinal retirado do pecador, e então poder algum permanece para dominar as más paixões da alma, e nenhuma proteção contra a maldade e inimizade de Satanás. A destruição de Jerusalém constitui tremenda e solene advertência a todos os que estão tratando levianamente com os oferecimentos da graça divina e resistindo aos rogos da misericórdia de Deus.” – GC., 35, 36. “Esta terra já quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao destruidor operar com ela segundo sua vontade.” – 3 TS., 142 D. Preparação para o soar das trombetas – Apoc. 8:6 E. A primeira trombeta - Apoc. 8:7 1. Saraiva, fogo e sangue - 8:7 a) Figuras de juízo - Ezeq. 38:19-22; Sal. 11:6; Isa. 28:1,2; 29:1,6 2. Lançadas sobre a terra - Apoc. 8:7. Comp. 16:2. 3. Terça parte - Apoc. 8:7, 8, 9, 10, 11, 12; 9:18. O terça parte tão freqüentemente usado em conexão com as trombetas indica possivelmente medida imparcial ou incompleta. Em conexão com as pragas este termo não é usado, o que indica, sem dúvida, uma severidade e extensão muito maior destes juízos em comparação com as trombetas. Muitas das ações bíblicas ocorreram em séries de três (Êx. 23:14, 17; Deut. 16:16; II Crôn. 8:13; Núm. 22:28; 24:10; Juízes 16:15; I Sam. 20:41; I Reis 9:25; 17:21; Dan. 6:10, 13; Atos 11:10). Ao Deus predizer a sentença das nações e a vinda de Cristo, declarou: “Ao revés, ao revés, ao revés, a porei, e ela não será mais, até que venha Aquele a quem pertence de direito, e a Ele a darei.” Ezeq. 21:27. Um simples revés teria sido incompleto,somente um terço do todo. 4. Árvores queimadas - Apoc. 8:7. a. Árvores – um símbolo do povo de Deus - Sal. 1:3; 52:8; 92:12; Isa. 65:22; 7 T., 22. b. Árvores queimadas – um símbolo de juízo sobre o povo de Deus - Isa. 10:16-20; Jer. 11:16, 17; 21:14; 22:7; Ezeq. 15:6, 7; Zac. 11:1,6; Joel 1:19, 20. c. As árvores secas e infrutíferas de Jerusalém atingidas - Mat. 21:19; Mar. 11:13-21; Luc 23:31, 13:1-9; Sal. 80:8-11, 15, 16; 79:1-5 “Assim os dirigentes judeus edificaram a "Sião com sangue, e a Jerusalém com injustiça". ... ‘Portanto’, continuou o profeta, ‘por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa em lugares altos dum bosque.’ Miq. 3:12. “... A parábola da árvore infrutífera representava o trato de Deus para com a nação judaica. Fora dada a ordem: ‘Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente?’ Luc. 13:7. Mas a misericórdia divina poupara-a ainda um pouco de tempo. Muitos havia ainda entre os judeus que eram ignorantes quanto ao caráter e obra de Cristo. ... “A longanimidade de Deus para com Jerusalém apenas confirmou os judeus em sua obstinada impenitência. Em seu ódio e crueldade para com os discípulos de Jesus, rejeitaram o último oferecimento de misericórdia. Afastou Deus então deles a proteção, retirando o poder com que restringia a Satanás e seus anjos, de maneira que a nação ficou sob o controle do chefe que haviam escolhido.” – GC., 27, 28. “A maldição da figueira foi uma parábola viva. Aquela árvore estéril, ostentando sua pretensiosa folhagem ao próprio rosto de Cristo, era um símbolo da nação judaica. O Salvador desejava tornar claras aos Seus discípulos a causa e a certeza da condenação de Israel. ... “... Na figueira estéril poderiam ler tanto o seu pecado como o seu castigo. Seca à maldição do Salvador, apresentando-se queimada, ressequida desde as raízes, a figueira mostrava o que seria o povo de Israel quando dele fosse retirada a graça divina. Recusando-se a comunicar bênção, não mais a receberiam.” – DTN., 583. “... ‘Filhas de Jerusalém’, disse Ele, ‘não choreis por Mim, mas chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.’ Luc. 23:28. Do espetáculo que tinha diante de Si, alongou Jesus o olhar ao tempo da destruição de Jerusalém. Naquela terrível cena, muitas das que estavam chorando agora por Ele, haveriam de perecer com seus filhos. “Da queda de Jerusalém passaram os pensamentos de Jesus a um mais amplo juízo. Na destruição da impenitente cidade viu Ele um símbolo da final destruição a sobrevir ao mundo. Disse: ‘Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos. Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?’ Luc. 23:30 e 31. Pelo madeiro verde, Jesus Se representava a Si mesmo, o inocente Redentor. ... Todos os impenitentes e incrédulos teriam de conhecer uma dor e miséria que a língua é impotente para exprimir.” – DTN., 743. “Israel era um estorvo à terra. Toda a sua existência era uma maldição, pois ocupava na vinha o lugar que uma árvore poderia preencher. ... “O dia da vingança estava próximo. Pelas calamidades sobrevindas a Israel, o proprietário da vinha advertia-os misericordiosamente da aniquilação da árvore estéril.” – PJ., 215, 216. 5. Erva verde queimada - Apoc. 8:7. a. Erva - uma vegetação florescente, um símbolo de um povo florescente, o fruto de justiça. Isa. 44:3, 4; 43:19-21; II Sam. 23:4. “...A água refrigerante, borbulhando na terra ressequida e estéril, fazendo com que o deserto floresça, e fluindo para dar vida aos que perecem, é um emblema da graça divina que apenas Cristo pode conferir. ... “No cântico de Davi Sua graça é também descrita como águas frescas, "tranqüilas" (Sal. 23:2), entre verdes pastos, ao lado das quais o Pastor celestial guia Seu rebanho.” – PP., 412, 413. b. Erva seca e queimada – aquilo que uma vez florescera, desolado. Joel 1:19, 20; Sal. 37:1,2; 90:5-7; 92:7; Isa. 40:6,7 6. O juízo inicia com o povo de Deus apostatado - I Ped. 4:17; Ezeq. 9:6; Apoc. 16:2; Jer. 25:15-29 “A obra de destruição se inicia entre os que professaram ser os guardas espirituais do povo. Os falsos vigias são os primeiros a cair.” – GC., 656. “... a igreja – o santuário do Senhor – foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os anciões, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que havia ocupado o lugar de depositários dos interesses espirituais do povo, haviam traído o seu depósito.” – 2 TS., 65 7. Os juízos sobre Jerusalém foram preditos por Jesus como prenúncio de uma série de juízos a sobrevir ao mundo. Mat. 23:37,38; 24:1, 2, 6-8. “... entretanto, quando Cristo olhava sobre Jerusalém, achava-se perante Ele a condenação de uma cidade inteira, de toda uma nação. ... “Olhando através dos séculos futuros, via o povo do concerto espalhado em todos os países, semelhantes aos destroços de um naufrágio em praia deserta. Nos castigos prestes a cair sobre Seus filhos, não via Ele senão o primeiro gole daquela taça de ira que no juízo final deveriam esgotar até às fezes.” – GC., 21. 8. Os juízos sobre Jerusalém, um tipo dos juízos do fim do mundo. “Os juízos sobre Jerusalém eram símbolos dos acontecimentos da vida de Cristo para julgar no último dia.” – TM., 232. “João viveu até avançada velhice. Testemunho a destruição de Jerusalém, e a ruína do majestoso templo – símbolo da ruína final do mundo.” DTN., 816. “A profecia do Salvador relativa aos juízos que deveriam cair sobre Jerusalém há de ter outro cumprimento, do qual aquela terrível desolação não foi senão tênue sombra. Na sorte da cidade escolhida podemos contemplar a condenação de um mundo que rejeitou a misericórdia de Deus e calcou a pés a Sua lei.” – GC., 36. B. A Segunda trombeta - Apoc. 8:8,9. 1.Um grande monte ardente em fogo - Apoc. 8:8. a. Monte – um símbolo de um povo, nação, ou poder - Jer. 51:24, 25; Isa 2:2, 3; 13:4; Dan. 2:35, 44, 45. b. Fogo – o poder de julgar e destruir - Sal. 50:3, 97:3; Jer. 4:4; Isa. 10:16-18; II Sam. 22:9-16. 2. O mar – nação e povos, o turbulento mar da humanidade - Dan. 7:2, 3, 17; Apoc. 17:1,15. “... O Velho Mundo – esse mar turbulento de povos, e multidões, e nações, e línguas.” – GC. 440. 3. Sangue – um símbolo de guerra, esforço e derramamento de sangue - I Reis 2:5; Ezeq. 22:6; 38:21,22; Joel 2:30; Miq. 3:10. 4. Criaturas no mar e nos navios – povo que compõe o grande mar da humanidade e suas conveniências e possessões materiais - Ezeq. 47:9, 10; Sof. 1:2-4: Hab. 1:14. 5. As invasões bárbaras e a queda do mundo romano “Nações pagãs deixaram seus próprios lares selvagens e invadiam os países cristãos como enxames incontáveis, assolando tudo o que encontravam com espada e fogo. ... Alguns deles eram denominados Hunos, Alamanos, Hérulos, Godos, Suevos, Lombardos, Burgúndios, Vândalos, Francos, Anglo-Saxões. ... O império romano, com mais de mil anos de existência, e que já fora tão poderoso, não podia resistir por mais tempo a estas tribos bárbaras, e foi por fim totalmente vencido. Odoacro, rei dos Hérulos, tomou Roma e foi proclamado rei da Itália em 476. É impossível descrever a extensão e a miséria que estas horas bárbaras infligiram a toda Europa, até que finalmente Deus as subjugou e civilizou através daquela mesma igreja a qual tinham ameaçado de destruição.” – Joseph Deharbe, A Full Catechism of the Catholic Religion , 33, 34. Depois da queda de Jerusalém e do fim do estado judaico, a cena de juízo que se segue é muito mais ampla e em escala muito mais ampla e em escala muito mais vasta; é uma cena tal, que nela devia estar envolvida uma grande parte de criaturas internacionais. A segunda trombeta anuncia algo terrível, feroz, uma força destrutiva que ao cair nos mares turbulentos do mundo antigo transforma em sangue suas águas turbulentas. Depois da queda de Jerusalém veio a queda de Roma. Como os judeus tinham esgotado seus dias de utilidade nacional, assim também fizera Roma. Avareza e ambição, lascívia e intemperança, extravagância e voluptuosidade, crueldade e roubo– todos os vícios conhecidos de homens e demônios, – tinham a tal ponto debilitado a fibra moral dos habitantes do mundo romano que estavam maduros para a dissolução. O império dos césares estava sentenciado. O machado de retribuição divina devia cair, semelhante a chama de fogo do céu, veio Genserico, o vândalo; Alarico, o godo, e Átila, o huno, deixando em seus rastros cenas de ruína, desolação, carnificina e sangue. Irresistíveis e destruidoras como uma montanha em chamas, as hordas bárbaras caíram sobre o povo de Roma, até que o império todo estivesse envolvido numa grande e irreparável catástrofe. Roma desaparecera e a justiça de novo se demonstrara. H. A Terceira trombeta: Apoc. 8:10, 11. 1. A queda de uma grande estrela do céu. Tradução de Moffat: “Uma volumosa estrela em chamas como uma tocha.” a. Anjos , as estrelas do céu - Jó 38:7. b. Satanás, uma estrela que caiu do céu - Isa. 14:12,13; Apoc. 12:3, 4, 9; Luc. 10:18. 2. Caiu sobre rios e fontes de águas. a. Fontes, rios e poços puros – fontes de vida e benção. Sal. 36:8, 9; Jer. 2:13; 17:8, 13; Isa. 12:3; 41:18; Deut. 8:7, 8; Prov. 13:14; 14:27; Joel 3:18-20; Zac. 13:1; Apoc. 21:6; João 4:10, 11; Ezeq. 47:1-12; 6 T., 86; PP., p.452 “Deus fez de José uma fonte de vida para a nação egípcia. ... Cada obreiro em cujo coração Cristo habita ... é um obreiro ao lado de Deus, para a bênção da humanidade. Ao receber ele graça do Salvador para comunicar a outros, flui de todo o seu ser a corrente de vida espiritual. ... ‘Naquele dia’, dizem as Escrituras, ‘haverá uma fonte aberta para a casa de Davi, e para os habitantes de Jerusalém’. ... “Desta fonte flui o poderoso rio que Ezequiel viu em visão. ... “Um tal rio de saúde e vida Deus deseja que, operando por meio do Seu poder através deles, sejam os nossos sanatórios.” – 6 T., 227, 228. “O coração que recebe a Palavra de Deus não é como um poço que se evapora, nem como uma cisterna rota que não retém suas águas. É como a torrente da montanha, alimentada por fontes permanentes, cujas águas frígidas e borbulhantes saltam de rocha em rocha, refrigerando o cansado, o sedento, o carregado de cargas. É como um rio a fluir constantemente, e que se torna mais profundo e mais amplo à medida que avança, até que suas vivificantes águas se espalham sobre toda a terra. A corrente que rola murmurejando em seu curso, deixa após si a dádiva da vegetação e frutos. A grama na encosta é mais fresca, as árvores mais ricas em verdura, as flores são mais abundantes.” – PR., 233, 234. “Maravilhosa é a obra que o Senhor se propõe realizar por intermédio de sua igreja, afim de que seu nome seja glorificado. Um quadro desta obra é dado na visão que teve Ezequiel, no rio de águas purificadoras ... “Desde do início Deus tem operado de Seu povo a fim de trazer bênçãos ao mundo. Para a antiga nação egípcia Deus fez de José uma fonte de vida. ... “Deus escolhera Israel para revelar Seu caráter aos homens. Ele queria que eles fossem fonte de salvação ao mundo.” – AA., 13, 14. b. Fontes corruptas e turvas – fontes de doenças e mortes, Prov. 25:26; Jer. 6:7; Tia. 3:11. c. Fontes uma vez pura pode secar-se e se corromperem, Osé. 13:15, 16; Jer. 50:12, 38 “Os sacerdotes e principais, os escribas e fariseus, destruíam as pastagens vivas, e corrompiam as fontes da água da vida.” – DTN., 478. “Nos tempos patriarcais, a campina do Jordão ‘era toda bem regada... como o jardim do Senhor’. ... No tempo em que as cidades da planície foram destruídas, a região em redor tornou-se como um desolado ermo. ... “Cinco séculos se passaram. ... Até mesmo os mananciais que haviam feito residência nesta porção da campina tão desejável, sofreram os efeitos causticantes da maldição. ... “Não muito distante de Jericó, em meio de bosques frutíferos, estava uma das escolas dos profetas; e para lá se dirigiu Eliseu após a ascensão de Elias. Durante sua estada entre eles, os homens da cidade vieram ao profeta, e disseram: ‘Eis que boa é a habitação desta cidade, como o meu senhor vê; porém as águas são más, e a terra é estéril’. A fonte que nos anos anteriores tinha sido pura e vivificante, e havia contribuído grandemente para suprir a cidade e os seus arredores com água, era agora imprópria para uso. ... “O mundo necessita de evidências de sincero cristianismo. O veneno do pecado está em operação no coração da sociedade. Cidades e vilas estão mergulhadas em pecado e corrupção moral. O mundo está cheio de enfermidades, sofrimento, iniqüidade. Perto e longe estão almas em pobreza e ansiedade, carregadas com o senso da culpa, e perecendo por falta de uma influência salvadora. O evangelho da verdade é posto sempre perante eles, contudo eles perecem, porque o exemplo dos que deviam ser-lhes um cheiro de vida, é um cheiro de morte. Suas almas bebem amargura, porque as fontes estão envenenadas, quando deviam ser como uma fonte de água que salta para a vida eterna.” – PR., 229, 230, 232. 3. A estrela, absinto a. Fonte de amargura, poluição espiritual e morte. Deut. 29:18; Jer. 9:15, 16; Amós 5:7; Atos 8:23; Heb. 12:15. 4. Águas tornadas amargas, trazem morte aos homens. Apoc. 8:11. Aqui está descrita uma notável revolucionária transformação. Aquilo que uma vez fora puro, fontes de água viva ficaram contaminadas e corruptas ao cair sobre elas o absinto, a estrela da morte; e dali em diante ele é uma maldição em vez de uma bênção aos homens. Satanás se encontra mais na sua direção do que Cristo, e a igreja torna-se muito mais um cheiro de morte do que de vida para a vida. O que a história testemunhou a esse respeito no passado, a história testemunhará de novo ainda num grau muito maior no futuro. Quando o Espírito de Deus for retirado da Terra e Satanás se esforçar para tomar o controle total da igreja e do mundo, o ‘homem do pecado’ se manifestará de uma maneira nunca vista antes. “Satanás estava procurando corromper as doutrinas da Bíblia. “Vi que afinal as normas foram rebaixadas, e que os pagãos se uniram com os cristãos. Embora esses adoradores de ídolos professassem estar convertidos, levaram consigo para dentro da igreja a sua idolatria, havendo mudado apenas os objetos de seu culto para imagens de santos, mesmo de Cristo e de Maria Sua mãe. Unindo-se com eles gradualmente os seguidores de Cristo, a religião cristã se corrompeu e a igreja perdeu sua pureza e poder.” – PE., 211. “Este esplendor, pompa e cerimônias exteriores, que apenas zombam dos anelos da alma ferida pelo pecado, são evidência da corrupção interna. ... “Desvendando os pecados de sua vida a um sacerdote - mortal falível, pecador, e mui freqüentemente corrompido pelo vinho e licenciosidade - sua norma de caráter é rebaixada, e, como conseqüência, fica contaminado. ... Esta degradante confissão de homem para homem é a fonte secreta donde têm fluído muitos dos males que aviltam o mundo e o preparam para a destruição final.“ – GC., 566, 567. “...Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na igreja cristã. ... O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. ... Seu espírito dominava a igreja. ... “Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do ‘homem do pecado’, predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade. ... “Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a buscar o favor e apoio dos grandes homens da Terra; e, havendo assim rejeitado a Cristo, foi induzida a prestar obediência ao representante de Satanás - o bispo de Roma.“ – GC., 49, 50, “Quando Satanás agiu mediante a igreja de Roma a fim de desviar os homens da obediência, fê-lo ocultamente e com disfarce tal, que a degradação e a miséria resultantes nem foram vistas como sendo o fruto da transgressão. ... O povo não ligava o efeito à causa, nem descobria a fonte de suas misérias.”– GC., 285. I. A Quarta trombeta – Apoc. 8:12. 1. Trevas – atingidos o sol, a lua e estrelas. Apoc. 8:12. O ferir o sol, a lua e as estrelas indica ferir o conjunto de poderes que ilumina a terra. Quando Deus pronunciou a condenação do Egito através do profeta Ezequiel, Ele declarou: ‘... ao sol encobrirei com uma nuvem, e a lua não deixará resplandecer a sua luz. Todas as brilhantes luzes do céu enegrecerei sobre ti, e trarei trevas sobre a tua terra, diz o Senhor Jeová.’ Ezeq. 32:7, 8. As trevas preditas aqui sobre o Egito não era simples escuridão física. Era muito pior do que a escuridão temporária que acompanha um eclipse do sol ou da lua. Esta escuridão era tal que envolvia totalmente todos os seres humanos, uma escuridão que deveria envolver a nação inteira. A luz do Espírito que brilhara tão esplendorosamente e durante tanto tempo no oriente antigo, deveria apagar-se nas trevas. Assim, também, é predito na quarta trombeta um período de escuridão para o mundo. “O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou o início da escura Idade Média. Aumentando o seu poderio, mais se adensavam as trevas. ... “Mais ou menos ao findar o século VIII, os romanistas começaram a sustentar que nas primeiras épocas da igreja os bispos de Roma tinham possuído o mesmo poder espiritual que assumiam agora. ... “As trevas pareciam tornar-se mais densas. ... “... No século XI, o Papa Gregório VII proclamou a perfeição da Igreja de Roma. ... “No século XIII foi estabelecido a mais terrível de todas as armadilhas do papado - a inquisição. O príncipe das trevas trabalhava com os dirigentes da hierarquia papal. Em seus concílios secretos, Satanás e seus anjos dirigiam a mente de homens maus. ... “O papado se tornou o déspota do mundo. ... Nunca a Igreja de Roma atingiu maior dignidade, magnificência ou poder. “Mas ‘o meio-dia do papado foi a meia-noite do mundo’. ... Uma paralisia moral e intelectual caíra sobre a cristandade. “A condição do mundo sob o poder romano apresentava o cumprimento terrível e surpreendente das palavras do profeta Oséias: ‘O Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento. Porque tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, ... visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também Eu Me esquecerei de teus filhos.’ Osé. 4:6. ‘Não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na Terra. Só prevalecem o perjurar, e o mentir, e o matar, e o furtar, e o adulterar, e há homicídios sobre homicídios.’ Osé. 4:1 e 2. Foram estes os resultados do banimento da Palavra de Deus.” – GC., 55-60. J. O pronunciamento de três ais de trombetas - Apoc. 8:13. K. A Quinta Trombeta - Apoc. 9:1 – 12. 1. A queda de uma estrela do céu - Apoc. 9:1 a. Satanás, uma estrela caída - Isa. 14:12, 13; Apoc. 13:3, 4, 9; Luc. 10:18. b. Homens como agentes de Satanás. Indivíduos que causam devaneios e divisão por causa dos ensinos errôneos. “Estes são estrelas errantes. Parecem emitir um pouco de luz; professam e conduzem um pouco de verdade, e assim enganam os inexperientes. Deus não está com eles, mas Satanás lhes oferece com seu espírito.” – 1 T., 327. “Muitas estrelas que temos admirado por seu brilho tornar-se-ão trevas. Os que têm cingido os ornamentos do santuário, mas não estão vestidos com a justiça de Cristo, aparecerão então na vergonha de sua própria nudez.” – PR., 188. c. Maomé. 2. O poço do abismo, Apoc. 9:1. a. Os gregos: abussos, um poço profundo ou abismo. (1) A terra sem forma e vazia, coberta de trevas - Gên. 1:2. (2) A terra desolada durante o milênio - habitação de Satanás. Apoc 20:3. b. As desoladas assolações da Arábia. 3. A chave – símbolo do poder e controle. Apoc 9:1; 1:18. 4. A abertura do poço, emerge fumo e segue-se escuridão - 9:2. a. Trevas e confusão espiritual - João 3:19; Atos 26:18; Rom. 1:21; Isa 9:2 b. Os falsos ensinos do maometanismo conduzem os homens à cegueira e confusão espirituais. 5. Surgem gafanhotos do fumo - Apoc 9:3, 7-9. a. Açoites sobre a terra - Deut 28:42,25; Joel 1:4; 2;25; II Crôn 6:28-30; 7:13, 14; Ex 10:13-15; Sal 78:46; 105:34,35. b. Forças humanas como açoites de gafanhotos - Naum 3:15, 17; Juízes 17:12. c. As hordas maometanas. “Semelhantes a gafanhotos, os Osmanlis enxameavam em todas as direções, e cidade nenhuma deixava de notar a sua presença, inclusive os próprios muros de Constantinopla.” – Herbert Adams Gibbons, The Foundation of the Ottoman Empire, 198. 6. Poder como escorpiões - Apoc 9:3, 5, 10. a. Escorpiões – Símbolo de demônios - Luc 10:18-20. “Aquele que ‘amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna’ (João 3:16), não nos abandonará na batalha contra o adversário de Deus e do homem. ‘Eis’, diz Ele, ‘que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo ... " – MDC., 119. “Dali em diante, os seguidores de Cristo deviam olhar Satanás como um inimigo vencido. Na cruz devia Jesus ganhar a vitória para eles; essa vitória, Ele desejava que aceitassem como sua própria. ‘Eis’, disse Ele, ‘que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo’ ...” – CBV., 94. b. O golpe da cauda de um escorpião – uma arma de engano. (1) A cauda, a mentira de um falso profeta. Isa 9:15. (2) Engano, a arma de satanás. Apoc 12:9. 7. Não danificar a erva nem as árvores, mas somente aqueles que não têm o selo de Deus. Apoc 9:4. a. Erva e árvores – Símbolos do povo de Deus. Isa 44:4; 61:3; 65:22. b. Aqueles que não têm o selo de Deus em sua testa. Apoc 7:3. 8. Poder para atormentar por cinco meses. 27-7-1299/1449 Apoc 9:5,10. “A quinta trombeta apresenta o surgimento do maometanismo com sua nuvem de erros, mas especialmente o período de cinco meses, ou cento e cinqüenta anos literais a contar do tempo em que tiveram um rei sobre si. Em 27 de Julho de 1229 Otman, o fundador do Império Otomano, invadiu o território de Nicomédia. Daquela data em diante os Otomanos arrasaram e atormentaram o Império Romano do Oriente até 27 de Julho de 1449, os cento e cinqüenta anos do soar da quinta trombeta.” – Loughborough, The Great Second Advent Movement, 128. O início de período de tormento - 27-7-1299. “Foi no dia vinte e sete de Julho, no ano de 1299 da era cristã, que Otman invadiu pela primeira vez o território de Nicomédia; e a singular exatidão da data parece revelar alguma predição da rapidez e do movimento destruidor do monstro.” – Edward Gibbon, The Decline and Fall of The Roman Empire, vol. VI, 226. “É agora a nossa tarefa de dar uma data fundamental e exata ao Império Otomano. Tentaremos efetuar isto através de uma tríplice comparação das datas oferecidas pelos cronologistas árabes e pelo testemunho de nosso ‘Pachymeres’. Este autor mencionado nos relata no quarto livro desta segunda parte, capítulo 25, que Atman (nome grego equivalente a Otman) se tornou forte ao assumir um bando de guerreiros audazes e enérgicos da Paflagônia. Quando Muzalo, o comandante do exército Romano, tentou bloquear seu avanço, Otman o derrotou em uma cidade perto de Nicomédia, capital da Bitínia. O senhor da batalha considerou esta cidade dali por diante como estando vencida. E, Pachymeres é bem explícito em declarar que estes acontecimentos tiveram lugar na vizinhanças imediatas de Bafeum, não longe da Nicomédia, no dia 27 de Julho. O ano, nós asseveramos em nossa sinopse, ser o ano de 1299 de nosso Senhor, depois de compararmos cuidadosamente os acontecimentos.” – Possinius, Observationum Pachymerianarum, Livro III (Chronology), Cap. 8, Sec. 5, Tradução feita na biblioteca do congresso. “Como nos tempos anteriores ele castigava os israelitas por negligenciarem suas leis, assim também agora punia os cristãos degenerados. No início do próximo século (622 AD) , apareceu na Arábia um arrogante impostor no congresso chamado Maomé. ... “No ano de 637 Jerusalém, a capital da terra santa ou Palestina, caiu sob o domínio dos maometanos ou sarracenos... “Em 1079, foi conquistada,juntamente com as porções mais belas da Ásia Ocidental, pelos turcos Seldjúcidas. ... Pelo ano 1300, novas hordas de turcos, chamados otomanos, que desciam da Tartária subjugaram os Seldjúcidas, e estenderam as conquistas à Ásia Ocidental, Romélia, Moldávia, Sérvia, Bulgária, Grécia, e à Morea; e por fim, sob o monstro da brutalidade e voluptuosidade chamado Maomé (II) o grande, fizeram-se senhores de Constantinopla, a capital do império grego (1453 AD), cuja calamidade foi sem dúvida permitida por Deus para punir as graves ofensas que cometeram contra Ele.” – Joseph Deharbe, A Full Catechism of The Catholic Religion, 36-38. O FIM DO PERÍODO DE TORMENTA E O INÍCIO DA MORTE – 1449 “A história da última geração da nova Roma sob aqueles príncipes que ainda reclamavam ser os verdadeiros sucessores de Augusto e Constantino é Melancólica. ... “Somente uma coisa poderia ter realmente salvado Constantinopla – um grande esforço militar da Cristandade Ocidental. ... Os imperadores fizeram patéticos esforços para adquirir a ajuda ocidental comprometendo-se por seus escrúpulos religiosos. João VII visitou a Itália, submetendo-se à misericórdia do papa Eugênio IV, e em 1438 foi recebido no seio da Igreja Romana na “Duomo” de Florença. Não ganhou nada com isso, salvo as bênçãos do santo pai e as maldições do próprio povo ... A opinião grega, mesmo quando mais tarde os mulçumanos estavam junto aos portões, é sintetizada na declaração do grão-duque Notaras, um dos primeiros magnatas de João: Melhor um turbante turco em Constantinopla do que o barrete de um legado papal! O que de melhor o império cristão podia desejar sob estas circunstâncias era um enterro Honroso.” – William Stearns Davis, A Short History of the Near East, 205-207. “A Papeologia apresenta-se com um relatório das mais iníquas famílias que já desgraçaram a posição real. Quando Constantino, vinte e sete anos mais tarde, caiu com os muros de sua cidade, sua morte foi uma representação marcante de ira de Deus sobre a quarta geração daqueles que lhes desprezam e odeiam.” – H.A. Gibbons, The Foundation off the Othman Empire, 48. “No longo discurso do declínio e da queda do império Romano, cheguei afinal ao último reinado dos príncipes de Constantinopla, os quais debilmente sustinham o nome e a majestade dos Césares. Com a morte de João Paleólogo... a família real... ficou reduzida a três príncipes... Um embaixador, o historiador “Phranza” foi mandado imediatamente à corte de Andrinópola. Amurat recebeu-o e despediu-se com presentes; mas a graciosa aquiescência do sultão turco era indício de sua supremacia e da proximidade da queda do império Oriental. Pelas mãos de dois ilustres deputados, a coroa imperial foi posta na cabeça de Constantino em Esparta.” – Edward Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire, vol. VI, 365. A morte de João Paleólogo, o governante do Império Grego Romano do Oriente, ocorreu em 31 de outubro de 1448. Dois Irmãos do falecido rei, Constantino e Demétrio, filhos sobreviventes do Imperador Manuel, eram candidatos rivais do trono para conseguir o apoio poderoso da Turquia, foi mandada uma embaixada ao sultão Murad II. Com o consentimento de dele, a coroa imperial foi posta na cabeça do irmão mais velho que se tornou Constantino XI. Constantino foi coroado no dia 6 de janeiro de 1449. O malfadado imperador estava destinado a ser o último governante do agonizante império Romano Oriental, tendo encontrado a morte em uma batalha quatro anos mais tarde ao Constantinopla ser tomada pelos turcos. Independência do império virtualmente fora entregue à Turquia, quando se aproximaram do sultão pedindo apoio para colocar Constantino no trono imperial. 9. Um rei sobre eles, o destruidor. Apoc. 9:11; cf. Isa. 14:16,17. a. O anjo do abismo. b. Hebraico: “Abadom”, destruidor. c. Grego: “Apoliom”, destruidor. “O nome Osman, ou Otman significa ‘quebrador de membros’. Foi este o nome dado ao povo de Osman, ou seja Osmanlins ou Otomanos. ... “No fim do décimo terceiro século de nossa era os domínios do Império Otomano alcançavam para o noroeste as imediações de “Yenisher”, a pequena distância das importantes cidades gregas da Brusa e Nicéia, que eram agora objetos especiais da ambição turca. ... “Foi aproximadamente nesta época (1229) que cunhou moedas com sua própria efígie, e fez com que as orações publicas se lhe citassem o nome. Isto, nas nações orientais, é tido como sinal marcante da soberania”. – H.S. Williams (ed.), Historians’ History the World, vol. XXIV, 312,313. “Diz-se que o nome Osman significa ‘quebrador de ossos’, um título apropriado para um governante de uma energia irresistível. ... Osman estava junto dos países cristãos e os restaurados governadores de Constantinopla não tinham tempo à disposição nem meios para ataques sérios contra ele. ... “Mesmo mais tarde em 1306 o papa Clemente V exorta aos habitantes de Veneza a unirem-se numa nova tentativa de conquistar os sismáticos gregos. Sob circunstâncias tais um chefe como Osman tinha oportunidade de reunir um formidável poderio militar bem nos flancos dos territórios cristãos da Bitínia, e nada de importância pode ser feito contra ele até que foi tarde demais.” – W.S. Davis, A Short History Of the Near East, 183, 184. 10. Um ai já no passado, mais dois a seguir Apoc 9:12. L. A sexta trombeta. Apoc. 9:12, 13. 1. Uma voz proveniente das quatro pontas do altar de ouro - Apoc. 9:13. 2. Os quatro anjos presos junto ao Eufrates a serem soltos Apoc. 9:14; comp. Apoc 7:1. 3. A agilidade dos anjos Apoc. 9:15. a. Por uma hora, um dia, um mês, e um ano proféticos – 391 anos e 15 dias. (1) Início 1449. “No mesmo ano em que morreu o imperador João VIII, e os pretendentes rivais apelaram ao sultão Murad, o qual designou Constantino sucessor dele. ... Em 29 de maio de 1453, Constantinopla foi tomada de assalto, o último imperador grego morreu quando lutava na brecha. ... “Para o povo daqueles dias a captura de Constantinopla foi simplesmente o clímax inevitável de uma longa séries de vitórias de Otman em solo europeu. O sultão já era o soberano do Império Grego; o imperador era seu vassalo; a tomada da cidade imperial foi simplesmente uma questão de tempo. “Não obstante a queda de Constantinopla é época marcante no verdadeiro sentido histórico protesto de Lutero em Wittenberg possa ser atribuído, de um modo indireto, mas sem base, à conquista otomana de Constantinopla. Mas do nosso ponto de vista, a mais importante das conseqüências foi a fundação de um novo império. ... Os otomanos eram na realidade não apenas os conquistadores dos Bálcãs mas herdeiros do império Grego-Romano Oriental.” – J.A.R. Marriott, The Eastern Question, 71,72. (2) Fim do período dos 391 anos – 1840. “No ano de 1840 outro notável cumprimento de profecia despertou geral interesse. Dois anos antes, Josias Litch, um dos principais pastores que pregavam o segundo advento, publicou uma explicação de Apocalipse 9, predizendo a queda do Império Otomano. Segundo seus cálculos esta potência deveria ser subvertida ‘no ano de 1840, no mês de agosto’; e poucos dias apenas antes de seu cumprimento escreveu: ‘Admitindo que o primeiro período, 150 anos, se cumpriu exatamente antes que Deacozes subisse ao trono com permissão dos turcos, e que os 391 anos, quinze dias, começaram no final do primeiro período, terminará no dia 11 de agosto de 1840, quando se pode esperar seja abatido o poderio otomano em Constantinopla. E isto, creio eu, verificar-se-á ser o caso.’ Josias Litch, artigo no Signs of the Times, and Expositor of Prophecy, de 1º de agosto de 1840. “No mesmo tempo especificado, a Turquia, por intermédio de seus embaixadores, aceitou a proteção das potências aliadas da Europa, e assim se pôs sob a direção de nações cristãs. O acontecimento cumpriu exatamente a predição.” – GC., 334, 335. “Rifat Bey chegou a Alexandria no dia 11 de agosto; mas não encontrou Mohamed-Ali na cidade. Ele fora viajar por alguns dias no Baixo Egito, sob o pretexto de visitar os canais do