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EXEMPLOS DE MATERIAIS E MÉTODOS
3.MATERIAIS E MÉTODOS
Tratou-se a de uma pesquisa de natureza qualitativa. Minayo (2003) ressalta que a pesquisa qualitativa tem como características principais: abertura, flexibilidade e capacidade de observação e interação com os atores sociais envolvidos.
Para coletar os dados, foi realizada uma pesquisa no site da Universidade Estadual de Feira de Santana-UEFS, www.UEFS.BR e FAN Faculdade Nobre, para selecionar as ementas analisadas da disciplina Metodologia Científica, dos seguintes cursos: Enfermagem, Direito, Psicologia e Fisioterapia. Os dados foram analisados com base nos pressupostos dos Novos Estudos do Letramento de Street (1984), e nos pressupostos metodológicos da perspectiva sociorretórica de análise de ensino de gêneros Swales (1990).
Realizou-se também cinco fazes distintas da Pesquisa Bibliográfica pautada em Lakatos (1992, p.44) as fases da Pesquisa: a) Escolha do tema: é o assunto que se deseja provar ou desenvolver; b) Elaboração do plano de trabalho: deve-se observar a estrutura de todo trabalho o científico. Coletar material bibliográfico e planejar a introdução, desenvolvimento e conclusão; c) Identificação: fase de reconhecimento do assunto pertinente ao tema de estudo para realizar a analise do material bibliográfico; d) Compilação: reunião de todo material coletado; e) Fichamento: transcrever os dados coletados. 
O estudo foi realizado a partir de uma revisão de literatura por meio de um levantamento bibliográfico. A revisão contou com a utilização de livros, artigos de periódicos, e de busca nas bases de dados: Scielo e Google Acadêmico. Durante a busca, utilizou-se termos como: a importância da disciplina Metodologia Científica. 
A coleta de dados foi ancorada na pesquisa documental, na definição de Marconi e Lakatos (1990, p. 37), que é caracterizada como: “fonte de coleta de dados e está restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes secundárias. O corpus foi selecionado a partir das ementas dos referidos cursos: Enfermagem, Direito, Psicologia, da Universidade Estadual de Feira de Santana e Fisioterapia da Faculdade FAN Feira de Santana.
3. MATERIAL E MÉTODOS
Optar pela abordagem qualitativa é possibilitar uma riqueza de discrições dos dados coletados, permitindo assim a fidelidade do que os envolvidos na pesquisa (autores da pesquisa) pensam e compreendem sobre o que está sendo pesquisado, deixando espaços para as opiniões, suposições e inquietações, e coloca o pesquisador em contato direto com o que está sendo investigado. 
Conforme Goldenberg:
Os pesquisadores que adotam a abordagem qualitativa em pesquisa se opõem ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências, baseado no modelo de estudo das ciências da natureza. Estes pesquisadores se recusam a legitimar seus conhecimentos por processos quantificáveis que venham a se transformar em leis e explicações gerais. Afirmam que as ciências sociais têm sua especificidade, que pressupõe uma metodologia própria” (GOLDENBERG, 2004, p. 16-17).
A pesquisa qualitativa consegue chegar a uma resposta das questões muito particulares, se aproximando da realidade do fenômeno pesquisado, levando em conta tudo que compõem a situação.
Para Ludke e André, (1986) a pesquisa qualitativa ou naturalista se da na obtenção de dados descritos, obtidos no encontro direto do pesquisador com a situação pesquisada, enfatizando mais o processo do que o produto, preocupando em retratar a perspectiva dos pesquisados.
A pesquisa qualitativa se preocupa com o passar os fatos da realidade em que está pesquisando, os seus significados, crenças, valores e atitudes, se aprofundando nas ações e relações do que se pesquisa. 
3.1 CAMPO DE PESQUISA
A pesquisa se desenvolveu na cidade de Santo Estevão – BA, cidade localizada as margens da BR 116, na Microrregião de Feira de Santana. Tem como municípios vizinhos Ipecaetá, Rafael Jambeiro, Antônio Cardoso, Castro Alves e Cabaceiras do Paraguaçu. Sua população é de cerca 52.186 habitantes, distribuídos em 366,597 km² de área. 
A cidade tem o PIB de aproximadamente 203.212, 511 mil reais, tem sua economia baseada no comércio, pecuária, agricultura familiar e a fabrica DASS que injeta na economia da cidade cerca de 9 milhões de reais por ano.
3.2 SUJEITOS DA PESQUISA
Para identificar se a Libras está presente na comunicação e na interação entre os docentes e os alunos surdos no contexto da escola regular, selecionamos para sujeitos dessa pesquisa professores que lecionam em turmas regulares que tem alunos com surdez. para perceber como os docente de salas de aula regulares, que não tem conhecimento em Libras se comunica e interagem com alunos surdos.
3.3 INSTRUMENTO DE COLETA
Os dados foram coletados a partir de observação direta com os sujeitos pesquisado instrumento que dar possibilidade de observar os aspectos como a relação, a comunicação entre o docente e o aluno, o desenvolvimento do aluno, as atividades desenvolvida pelo professor e a interação na sala de aula. 
A observação precisa um pouco de cuidados para não julgar-se atitudes, porém ela também ajuda a compreender fenômenos importante em relação ao que estamos observando. Como aponta Ludke e André:
A observação direta permite também que o observador chegue mais perto da “perspectiva dos sujeitos”, um importante alvo nas abordagens qualitativas. Na medida em que o observador acompanha in loco as experiências diárias dos sujeitos, pode tentar apreender a sua visão de mundo, isto é, o significado que eles atribuem à realidade que o cerca e às suas próprias ações. (LUDKE e ANDRÉ, 1986, p. 26)
 A observação direta, não participante, possibilita também uma naturalidade na no que está sendo pesquisado, no qual o pesquisador não interfere na rotina da sala de aula, permanecendo de fora. Porém, contribui para que haja um contato pessoal e próximo entre o pesquisador com o que está sendo pesquisado.
 A observação é considerada por autores como Lakatos e Marconi, uma importante técnica de coleta de informações que contribui para o pesquisador na obtenção de seus dados da realidade e do cotidiano de seu fenômeno pesquisado, uma técnica que vai além do ver e ouvir, a pesquisa se amplia para a compreensão e identificação do que está acontecendo no âmbito do objeto estudado, em um contato mais próximo entre pesquisador e pesquisado mesmo se mantendo de fora da situação.
3.MATERIAL E MÉTODOS
O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica e descritiva, elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de artigos científicos, livros, sites acadêmicos e revistas.
Em relação à sua natureza, foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, pois, a mesma permite trabalhar com a história da mulher no tempo atual envolvido no estudo, pois, de acordo com MINAYO (2001, p.21-22):
A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado, ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não pode ser reduzidos à operacionalização de variáveis.
Segundo Marconi (2005, p.125), “baseia-se na observação dos fatos tal como ocorrem na realidade”. 
Após a coleta de dados foi elaborada uma análise textuais e descritivas, apresentando uma análise qualitativa dos resultados obtidos na organização dos objetivos apresentados para a produção das considerações finais.
EXEMPLOS DE RESULTADOS E DISCUSSÃO
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os dados coletados na observação evidenciam que as práticas docentes realizadas não levam em conta a especificidade do aluno surdo e pouco contribuem para o seu desenvolvimento. Foi possível verificar que as aulas são expositivas e atividades como: provas, atividades de interpretação complexas são realizadas de forma escrita com nenhuma oupouca ilustração. A vantagem é que havia um interprete, mas sempre atuava em descompasso com o professor. E foi possível verificar total dependência das alunas em relação a interprete.
É pertinente também a recomendação de que as atividades para os alunos surdos sejam pensada para eles, para seu tempo e especificidades. Em decorrência, de atividades não planejadas e não pensadas na condição e particularidade do aluno surdo resulta que ele se encontra inserido em um espaço que não lhe favorece e situa-se um lugar de subordinação diante de sua diferença.
Pelo que observamos as práticas de ensino empregadas em sala de aula não contribuem para a criação de um ambiente apropriado para as necessidades cognitivas e linguísticas do aluno surdo, não garante a possibilidade de construir experiências visuais do mundo do surdo e também não oportunizam o acesso pleno do currículo escolar, comprometendo pois, o desenvolvimento social e emocional do aluno. 
Também foi observado que não há nenhum recurso e atividade apropriado para os alunos surdos, pois são todos em Língua portuguesa. As professoras deixaram claro que tudo que é feito em sala de aula é planejado para os ouvintes e cita que os recursos empregados e as atividades para os alunos surdos, são livro didático, quadro, pincel atômico, caderno, lápis e caneta. Segundo elas, “os recursos e atividades utilizado para os surdos são os mesmos utilizados para os ouvintes, não tem recursos direcionado aos alunos surdos”.
Com isso, percebe-se que os recursos didáticos não atendem as necessidades e especificidades do aluno surdo e acaba por prejudicar a sua aprendizagem, pois a Libras não tem sua devida consideração no ambiente da sala regular.
Na observação foi constada a presença da interprete, porém esta realiza um trabalho isolado de forma que a sua presença é insuficiente para cobrir as lacunas de outros recursos que deveriam estar presentes na sala de aula é o caso dos recursos visuais e em Língua de Sinais. 
A não utilização da Libras nas atividades e nos recursos didáticos trazem como consequência a dificuldade dos alunos em avançarem no conhecimento e alimenta um discurso de que a escola regular não é o espaço ideal para os surdos, como aponta uma das professoras observada: “o espaço da escola regular não é o mais indicado para os surdos, pois eles precisam de recursos que proporcione uma melhor aprendizagem”.
Portanto, colocar os alunos surdos em sala de aula, que tem na sua totalidade alunos ouvintes, sem criar estratégias e oferecer recursos didáticos específicos (em Libras) que contemplem as necessidades dos alunos surdos, acabam gerando um espaço que não torna o melhor lugar para o surdo aprender.
Conforme as observações a comunicação e a interação entre os docentes e os alunos surdos é retratada por uma professora q diz: “tentamos compreendê-los, mas a comunicação deixa a desejar”. Podemos notar também que as vezes ocorre tentativas do docente em se comunicar com o aluno surdo, por meio de gestos e mímicas, porém falta lhes conhecimento sobre a Libras.
Outra professora afirma em umas das observações que os surdos comunicam através de gestos. Despreza assim, que o surdo se comunica por uma língua natural que é uma língua reconhecida por lei como LIBRAS a língua dos surdos brasileiros.
Daí, a relevância do docente estar preparado para lidar com o mundo dos surdos e contribuir para o desenvolvimento da língua visual e espacial, dando oportunidade para a criação da sua identidade, não esquecendo que a sala de aula deve propiciar esta criação.
Haja vista que a linguagem ocupa um lugar fundamental nos processos de mediação social, não podemos desconsiderar que há mecanismos sintáticos especialmente diferentes daqueles utilizados nas línguas orais, como é o caso da língua de sinais.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados da pesquisa foram satisfatórios e com sucessos abrangendo toda a história da mulher no tempo atual tendo cuidado na elaboração dos tópicos para não sair do ritmo da pesquisa apresentada.
Os objetivos foram alcançados de forma clara e coerente e não fugindo do tema, obedecendo às normas ou regras da pesquisa.
Ao longo da História, a mulher passou a ser vista em uma condição de inferioridade ao homem, devendo obediência a este por conta de seu sexo biológico. 
Apesar do grande desenvolvimento, no sentido da promoção da inserção da mulher na sociedade, por conseguinte, da incorporação desta no mercado de trabalho, advindas das lutas dos movimentos feministas, a desigualdade salarial, a discriminação e a não proteção do labor da mulher ainda se fazem presentes.
Em recentes pesquisas realizadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), nos dias atuais, considerando uma média mundial, as mulheres recebem o equivalente a 77% dos salários dos homens, logo, se nenhuma medida for tomada, a igualdade salarial entre gêneros somente será alcançada em 2086, ou seja, após 71 anos.
Na reflexão acerca do aumento do trabalho feminino, é imprescindível lançar um olhar sobre as mudanças demográficas, culturais e sociais que marcaram o Brasil nas últimas décadas do século XX.
No primeiro caso, podem ser citados a queda da taxa de fecundidade até atingir 2,4 filhos por mulher, em 2017; a redução no tamanho das famílias, que em 2017 passaram a ser compostas de apenas 4,5 pessoas, enquanto em 2017 tinham 87,7; o envelhecimento da população, com maior expectativa de vida ao nascer para as mulheres (62,0 anos) em relação aos homens (65,0 anos); e finalmente, o crescimento acentuado de arranjos familiares chefiados por mulheres, os quais, em 2017, chegaram a 98,4% do total das famílias brasileiras, que é de 81,560 milhões, segundo o IBGE (2017).
Dentro de uma sociedade há vários grupos, cada um com sua cultura onde, havendo divergências, haverá conflitos entre eles e cada um busca o direito de “ser outro”, ou seja, ter reconhecida suas diferenças, o direito de não ser como os outros, cada grupo busca a sua identidade.
Nos dias atuais, é visível perceber a mudança ocorrida na sociedade, por exemplo, no mercado de trabalho a mulher é aceita, embora muitas vezes ainda sendo discriminada e sua mão de obra ainda, inferior ao homem. 
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa

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