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Aluno: Luiz Eduardo costa cordeiro batista Neres.
Professora: aurora
Matéria: ciências
Data:09/05/2020
Escola: e.m.e.f Maílson delane
Serie: 8ano D
“Mudanças acontece não podemos mudar, mas podemos aprender com elas. A mãe da natureza está sempre mudando podemos também mudar começando pelas nossas próprias atitudes, fugindo do assunto vou fazer uma pergunta o que você está fazendo nessa quarentena, alguma coisa sustentável no seu bairro ou rua cidade, está fazendo alguma coisa diferente se não por não começa que nem eu publique uma história faça uma revista científica pro cure na internet novas pesquisas faça alguma coisa sustentável podemos olhar o mundo sem sair de casa e só usar sua imaginação, plorezemplo faça igual meu irmão não espera o dia acabar pegue brinque só não fique parado.se quebrar algo destruir objetos dentro de casa não ligue mas sua mãe vai ligar vai brigar mas nós somos humanos erramos, coramos, sangramos não e uma doença que vai mudar a gente e mudo mas nunca iremos nos render entendido vamos sempre mudar seja o que e não o que as pessoas dizem entendido. Pegue livros como origem, vingança a todo custo, diário de uma banana, cavalo de troia, assista um filme, mas não fique parado eu sou Luiz Eduardo escritor, de 13 anos vou fazer 14 mês que vem e não vou parar no sofá ou algo do tipo. Somos a mudança do mundo e não podemos negar.”
Atividade de ciências: aquecimento global – fase 2. 
“noticias e observações de cientista, criada por aluno e escritor Luiz Eduardo.’’ 
 Essa apresentação discute a necessidade de adaptação às mudanças climáticas em cidades brasileiras, usando exemplos e casos de estudos internacionais.
Essa e uma imagem de um melomys rubicola o primeiro mamífero extinto pelas mudanças climáticas
Melomys rubicola: o primeiro mamífero extinto pelas mudanças climáticas (Foto: Ian Bell/EHP, State of Queensland)
Todos os meses, cientistas fazem novas descobertas que avançam nossa compreensão sobre as causas e os impactos das mudanças climáticas. As pesquisas nos dão uma noção mais clara das ameaças que já enfrentamos e apontam o que ainda está por vir se não reduzirmos as emissões em um ritmo mais rápido.
A série “Este mês na ciência climática”, do WRI, faz um resumo das pesquisas mais significativas de cada mês, compiladas de publicações científicas reconhecidas. Nesta edição são explorados alguns dos estudos publicados em fevereiro de 2018. (Para receber esse conteúdo diretamente em seu e-mail, em inglês, cadastre-se na newsletter “Hot Science”, do WRI.)
Impactos nos ecossistemas e infraestruturas
· Primeiro mamífero extinto pelas mudanças climáticas: o governou australiano anunciou que o Melomys rubicola, uma espécie de roedor, está extinto. Há três anos, cientistas fizeram o alerta de que a espécie já poderia estar extinta devido às inundações pela água do mar na pequena ilha onde viviam. Esse é o primeiro caso documentado de um mamífero extinto pelas mudanças climáticas.
· Águas mais quentes prejudicam tartarugas marinhas: o aumento da temperatura da água no Golfo do Maine, nos Estados Unidos, tem feito as populações de tartarugas-de-kemp buscarem áreas ao norte, como a Baía de Cape Cod. Quando chegam lá, às vezes encontram águas mais frias que as deixam em estado de letargia. O formato de gancho da baía também pode agir como armadilha para as tartarugas que tentam migrar para o sul nos meses mais frios.
· Mudanças climáticas impulsionam a extinção de insetos: um estudo descobriu que mais de 40% das espécies de insetos estão ameaçadas de entrar em extinção nas próximas décadas em decorrência de mudanças no clima, perda de habitat, uso de pesticidas e fertilizantes, além de fatores biológicos como a introdução de outras espécies. Nas regiões tropicais, as mudanças climáticas representam uma ameaça ainda maior. Como os insetos estão na base de muitos ecossistemas do mundo, os impactos dessa extinção podem ser catastróficos.
· A implementação do Acordo de Paris protege a pesca: pesquisadores descobriram que atingir as metas do acordo (limitar o aumento da média de temperatura do planeta a 1,5°C ou 2°C) preservaria milhões de toneladas de pescado e bilhões de dólares de renda a cada ano. 75% dos países costeiros poderiam usufruir desses benefícios, com 90% das capturas protegidas ocorrendo nas águas dos países em desenvolvimento, cujas populações são mais dependentes de frutos do mar como fonte de proteína.
· A produção dos peixes está diminuindo: um estudo mostrou que a produção de 124 espécies de peixe tiveram um declínio de 4% entre 1930 e 2010, com cinco eco regiões enfrentando declínios entre 15% e 35%. Algumas espécies se adaptaram bem a águas mais quentes, mas a maioria experimentou um declínio.
· Pássaros em movimento: um estudo examinando quase 200 espécies de aves entre 1959 e 2015 revelou que, à medida que as temperaturas aumentam, a migração na primavera tem começado uma semana mais cedo, aumentando a temporada de migração. O momento de migração das diferentes espécies pode afetar ecossistemas muito mais abrangentes ao alterar, por exemplo, as relações entre presas e predadores.
· Tigres perdem habitat com a elevação do nível do mar: pesquisadores modelaram os impactos do aumento do nível do mar para o tigre-de-bengala, já ameaçado de extinção, no Sundarbans de Bangladesh, um ecossistema de mangue de baixa altitude. Eles descobriram que, como consequência das mudanças climáticas e da elevação do nível dos oceanos, não haverá mais um ambiente adequado para os tigres-de-bengala em 2070.
· Inundações ameaçam barragens: cientistas avaliaram o risco que as mudanças climáticas representam para as principais barragens da Califórnia e concluíram que a maioria está em risco de falhar devido a inundações. Falhas nas barragens podem levar a uma diminuição no armazenamento de água, evacuações e catástrofes ainda maiores, se a integridade estrutural das barragens for afetada.
Clima extremo
· Furacões no Atlântico ficam mais fortes: cientistas descobriram que os furacões na bacia do Atlântico se intensificaram entre 1982 e 2009. O aumento da intensidade está fora da curva de variabilidade climática normal, e os autores concluíram que o aquecimento induzido pelo homem provavelmente é a principal causa.
· Extremos de temperatura chamam menos atenção: avaliando postagens sobre o clima em redes sociais, cientistas perceberam que, à medida que as pessoas são expostas a repetidos extremos na temperatura, seu ponto de referência para o que seria normal acaba mudando. Ou seja, as pessoas podem não perceber os impactos das mudanças climáticas à medida que eles se tornam menos marcantes para elas.
· Fenômenos climáticos extremos geram prejuízos de bilhões de dólares: a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos constatou que 14 desastres climáticos naquele país causaram danos de pelo menos US$ 1 bilhão cada em 2018. Os fenômenos, que incluíram os furacões Michael e Florence e os incêndios florestais na região Oeste, geraram um prejuízo de US$ 91 bilhões e mataram 250 pessoas.
· Inundações afetam o tráfego de pedestres: estudando a cidade de Anápolis (Maryland, EUA), cientistas revelaram que as enchentes causadas pela maré alta reduziram as visitas ao centro da cidade em 2% em 2018. Com o adicional aumento do nível do mar, as visitas à cidade devem cair 24%.
· 
· CLimA
· Clima é um tema falsamente invisível. Parece que não está presente no nosso dia a dia, que existem outras urgências maiores. Mas no século 21, clima está diretamente ligado a crescimento econômico, bem-estar e combate à pobreza. O WRI Brasil trabalha para apoiar o Brasil a mitigar os impactos das mudanças climáticas na vida dos brasileiros, principalmente na sua saúde e no seu bolso.
· Os próximos 15 anos serão cruciais para determinar que tipo de economia e sociedade queremos para o Brasil e para o mundo. Os investimentos em infraestrutura que serão feitos nesse período globalmente ultrapassarão a cifra de US$ 90 trilhões, determinando como serão as estradas, portos, usinase cidades do século 21. Para que as economias dos países continuem crescendo, as sociedades prosperem e as pessoas tenham empregos, renda e qualidade de vida, esses investimentos precisam levar em conta as necessidades de uma transição para uma economia de baixo carbono para não trancarem países na dependência de tecnologias altamente poluentes.
· Uma nova economia que tenha como base infraestrutura sustentável e o uso mais eficiente e produtivo de nossas terras é a chave para que o Brasil entre no caminho da economia de baixo carbono. Modelos econômicos e climáticos mostram que, no mundo, a transição para uma economia de baixo carbono pode gerar US$26 trilhões até 2030, em comparação à abordagem tradicional. O Brasil pode se tornar líder dessa nova economia, investindo em infraestrutura sustentável de qualidade e usando de forma eficiente o solo e os recursos naturais.
· Além de destravar o crescimento econômico brasileiro, a transição para uma economia de baixa emissão de carbono produz inegáveis benefícios para a saúde e qualidade de vida da sociedade. Nas grandes cidades, a redução de emissões de poluentes melhora a qualidade do ar que respiramos, reduzindo doenças e prolongando a expectativa de vida. Estima-se que essa nova economia poderá evitar 700 mil mortes prematuras por poluição do ar no mundo até 2030. Atualmente 50 mil brasileiros morrem anualmente por doenças relacionadas a poluição do ar.
· O programa de Clima do WRI Brasil tem como objetivo ajudar a acelerar e escalar a transição do país para uma economia de baixo carbono garantindo o bem-estar dos brasileiros. Para alcançar esta meta, o programa se divide em três áreas de ação: Economia & Clima, Qualidade do Ar e Governança. Esta última foca em mecanismos e ferramentas que podem auxiliar governos e setor privado a medirem o sucesso de seus esforços rumo a uma economia menos dependente em tecnologias altamente poluentes.
· 
Inundação em Anápolis em 2017 (Foto: Will Parsons/Chesapeake Bay Programa)
Emissões e temperaturas
· Emissões de metano nos Estados Unidos aumentam: a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos publicou um inventário preliminar mostrando que as emissões de metano cresceram em 2017.
· Mais metano do degelo do permafrost: um estudo mostrou que a água mais quente pode aumentar as emissões de metano do permafrost em até 30%. Os processos microbianos e vegetais estão começando mais cedo na estação de crescimento, o que contribui para as emissões. O metano tem um efeito de aquecimento 28 vezes maior do que o dióxido de carbono.
Leia mais
· Este mês na ciência climática: emissões em alta, fenômenos extremos e más notícias para o Ártico
· Este mês na ciência climática: café sob ameaça, pedidos de asilo e perda de gelo na Antártida
· Nuvens em desintegração: cientistas descobriram que as nuvens stratocumulus, que desempenham um papel importante na regulação do clima (porque refletem a radiação solar de volta ao espaço), se desintegrariam sob níveis muito altos de dióxido de carbono (acima de 1.200 partes por milhão, ou 3 vezes os níveis atuais).
· Crescem as fontes de carbono negro: o “carbono negro”, um potente indutor climático, é uma preocupação crescente devido ao aumento do tráfego aéreo, que ainda deve dobrar nas próximas duas décadas. Um estudo recente revelou que as emissões de carbono negro da aviação equivalem a aproximadamente a 11% das emissões das estradas da América do Norte.
· Avanço no armazenamento de carbono: um novo estudo descreve uma nova abordagem usando eletrólise de metal líquido para sequestrar dióxido de carbono e transformar em carbono sólido. Outro benefício do processo é que o novo sólido formado pode conter uma carga elétrica, tornando-se um “supercapacitor” que pode ser usado em veículos. Os autores descrevem-no como um primeiro passo crítico no avanço do armazenamento de carbono. Os autores descrevem essa mudança como um primeiro passo fundamental para avançar o armazenamento de carbono.
· Nível de confiança “padrão ouro” de que os seres humanos estão causando as mudanças no clima: pesquisadores avaliaram quando o primeiro sinal de aquecimento induzido pela atividade humana surgiu nos dados científicos. A descoberta foi de que existe cerca de 1 chance em 3,5 milhões de que veríamos o aumento das temperaturas que estamos vendo hoje na ausência de atividades humanas. Esse nível de certeza científica é considerado o “padrão ouro” entre as descobertas na física de partículas.
Oceanos
· Oceanos mudando de cor: pesquisadores descobriram que em algumas áreas, como no Caribe, as populações de fitoplâncton devem entrar em declínio devido às mudanças no clima, deixando a água dos oceanos mais azul. Em outras regiões, como no Oceano Antártico e no Atlântico Norte, o aquecimento das águas favorecerá o crescimento do fitoplâncton, tornando as águas mais verdes. O monitoramento nessas mudanças de coloração da água pode ser um indicador útil das mudanças climáticas.
· Mais inundações do que se esperava nas zonas de baixa elevação: avaliando a costa da Louisiana, a maior zona costeira de baixa elevação nos Estados Unidos, um estudo descobriu que os indicadores de maré e os satélites subestimam as taxas de aumento do nível do mar. As zonas costeiras de baixa elevação podem, portanto, estar correndo um risco de inundação maior do que se pensava.
Gelo
· Geleiras do Himalaia em risco: um novo estudo da região Hindu Kusch, no Himalaia, conduzido como parte de uma avaliação mais ampla, projeta que o volume das geleiras diminuirá em até 90% até 2100. Mais de 1,3 bilhão de pessoas dependem da água dos rios das geleiras do Himalaia.
· Projeções superestimadas de aumento do nível do mar: muitas projeções de aumento do nível do mar são baseadas em uma hipótese relacionada à instabilidade das geleiras. Essa hipótese antecipa o colapso das geleiras após a desintegração das plataformas de gelo. Um novo estudo sugere que essas projeções superestimam o aumento do nível do mar e que os modeladores revisem suas estimativas.
· Novas estimativas para o gelo glaciar: um estudo estima a espessura do gelo para todos os 215 mil glaciares fora da camada de gelo da Groenlândia e da Antártida. Os cientistas encontraram um total de 158 quilômetros cúbicos de gelo que, se totalmente derretidos, poderiam causar uma elevação de 30 centímetros no nível do mar. Esses dados podem contribuir para futuras projeções. A análise também mostrou que as geleiras de montanhas altas na Ásia possuem cerca de 27% menos gelos do que as estimativas anteriores sugeriam, e que a região pode perder metade da atual área de glaciar uma década antes do que o estimado anteriormente.
· A perda de gelo no Ártico pode acelerar logo: a perda de gelo no Ártico é afetada pela variação climática normal e pelo aquecimento induzido pelo homem. Um ciclo natural, denominado Oscilação Interdecadal do Pacífico, pode alterar os padrões de vento atmosférico, afetando o transporte de calor para o Ártico. Os cientistas acreditam que agora esse ciclo está mudando para uma fase que aumentará as chances de perda acelerada de gelo marinho nas próximas décadas.
· Ártico canadense hoje sem gelo já foi coberto de gelo: cientistas descobriram locais hoje sem gelo no Ártico canadense que foram cobertas de gelo por mais de 40 mil anos. Aliado a isso, o calor do último século ultrapassa qualquer um já registrado nos últimos 115 mil anos.
· Mudanças climáticas criam oportunidades econômicas para a Groenlândia: um novo estudo mostrou que, à medida que a camada de gelo da Groenlândia muda e derrete, areia e cascalho vão se acumular nas áreas costeiras do país. Essa mudança pode criar uma oportunidade econômica para a Groenlândia, já que as reservas de areia e cascalho estão diminuindo em todo o mundo devido à demanda crescente.
· 
Existem inúmeras soluções técnicas para a promoção da sustentabilidade urbana. Transporte de baixo carbono, infraestrutura natural, fontes de energia limpa são algumas das soluções disponíveis que, em conjunto com um planejamento urbano adequado,proporcionam eficiência no uso dos recursos, a redução do risco climático e o desenvolvimento econômico.
Entretanto, a viabilidade econômica e as alternativas de financiamento dessas soluções são uma grande barreira enfrentada pelas cidades para tornar os projetos realidade. Tal dificuldade é potencializada devido ao endividamento dos municípios, que restringe a participação do orçamento público municipal nesses investimentos, sendo necessária a busca de novas fontes de receitas públicas e a atração de investimento privado.
O WRI Brasil trabalha para superar essa barreira e tornar possível a implementação de infraestrutura sustentável nas cidades através do desenvolvimento de soluções de financiamento urbano. Trabalhamos para impulsionar investimentos de baixo carbono ao aproximar agentes financiadores e municípios brasileiros e para promover o uso de instrumentos urbanísticos para a gestão do território, a indução do crescimento urbano e a recuperação da valorização imobiliária para investimentos em infraestrutura.   
Rede para Financiamento de Infraestrutura Sustentável em Cidades
As Instituições Financeiras Internacionais estão em posição única para promover projetos de infraestrutura urbana sustentável ao auxiliar governos locais no financiamento e na atração dos recursos do setor privado. Aproximar tais instituições e as cidades é uma forma de aumentar a viabilidade econômica desses projetos.
O WRI Brasil lidera a Rede para Financiamento em Infraestrutura Sustentável em Cidades (Rede FISC), um grupo de discussão composto por líderes e especialistas do financiamento urbano no Brasil que busca identificar, disseminar e construir ações para reduzir a lacuna entre o setor público e os agentes de financiamento, com o objetivo de destravar o investimento urbano sustentável nas cidades brasileiras. Desde 2017, as reuniões do grupo reuniram mais de 20 instituições, entre elas Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
Financiamento através de Instrumentos Urbanísticos de Gestão do Uso do Solo
Com recursos limitados, os investimentos em soluções sustentáveis disputam com outras áreas prioritárias o orçamento tributário das cidades brasileiras. Para que tais soluções sejam implementadas, é crucial que novas formas de receitas municipais sejam buscadas.
O Estatuto da Cidade prevê uma série de instrumentos urbanísticos que permitem a obtenção de receitas não-tributárias para projetos relacionados ao uso do solo e à qualificação do ambiente urbano. Dentre eles estão a Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC) e os Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPAC). Baseados na recuperação da valorização imobiliária, estes instrumentos permitem não apenas o financiamento de melhorias urbanas, como também desempenham papel estratégico no desenvolvimento da cidade ao direcionar a gestão do território e ao induzir o crescimento urbano.
O WRI Brasil apoia as cidades brasileiras na implementação desses mecanismos de financiamento desde 2016, atuando tanto a nível de planejamento em Planos Diretores, quanto no financiamento de projetos específicos como Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável (DOTS).
FLORESTAS
Mais de um bilhão de pessoas no mundo dependem da floresta como meio de vida – seja na forma de emprego, alimentação, combustível ou necessidades materiais. No Brasil, um país florestal por natureza, nossas árvores podem gerar riqueza e emprego para a nossa população, com o fomento de uma economia florestal com produtos madeireiros e não-madeireiros. Além disso, as árvores são extremamente importantes para manter o meio ambiente saudável, protegendo o solo, as águas e regulando o clima do país e do planeta.
Apesar desse potencial, o Brasil ainda tem uma grande quantidade de áreas degradadas. As estimativas variam entre 30 milhões de hectares (equivalente a pouco mais que a área do estado do Rio Grande do Sul) a 100 milhões de hectares (equivalente a pouco menos que a área do estado de Mato Grosso). São áreas improdutivas ou de baixa aptidão agrícola e que não desempenham seu papel produtivo e ecológico.
A restauração de paisagens e florestas pode recuperar essas áreas degradadas, tornando-as produtivas e geradoras de serviços ambientais através da recuperação de suas funções ecológicas. Áreas restauradas beneficiam os produtores rurais com diversificação da produção de alimentos, produção de madeira, produção de frutas, sementes e fármacos, melhoria da qualidade da água, aumento da resiliência, promovendo uma economia sustentável em torno da floresta. Áreas restauradas também beneficiam toda a sociedade, pois preservam nascentes, protegem o solo, renovam o ar e sequestram carbono, mitigando as mudanças climáticas e diminuindo os riscos na produção de alimentos. Além disso, desempenham papel importante como infraestrutura natural: o plantio e conservação de florestas pode ser usado para melhorar a qualidade da água e diminuir riscos de inundações e deslizamentos nas cidades.
O programa Florestas do WRI Brasil gera e dissemina conhecimento e ferramentas, promove articulação e engajamento dos atores interessados na restauração da paisagem - como governos, empresas, produtores rurais e organizações da sociedade civil – contribui para melhoria de políticas públicas, mobilização de recursos públicos e privados e monitoramento dos resultados para dar escala à restauração florestal e reduzir o risco de desmatamento. Com esse trabalho, o WRI Brasil espera criar condições para o uso eficiente do solo brasileiro, conciliando a preservação e manutenção de serviços ambientais com o desenvolvimento de uma vibrante economia de produtos da floresta e agricultura de baixo carbono. Algumas ações dessa abordagem de trabalho são:
· O desenvolvimento de uma economia florestal através da restauração ecológica, silvicultura de espécies nativas e sistemas agroflorestais;
· A articulação com empresas, órgãos do governo, sociedade civil e produtores rurais para dar escala à restauração;
· A identificação de oportunidades de restauração da paisagem florestal e análise dos custos-benefícios das intervenções;
· O uso da infraestrutura natural para o abastecimento de água nas grandes cidades;
· A promoção da igualdade de gênero e da adaptação às mudanças climáticas;
· O desenvolvimento de sistemas de monitoramento para avaliar os resultados dos projetos e inciativas de restauração e conservação;
· Implantação de unidades demonstrativas para convencer os produtores dos benefícios da restauração e conservação;
· A mobilização de cidades em prol da conservação e restauração de florestas; e
· A realização de diagnóstico participativo na identificação de oportunidades de restauração e mapeamento social da paisagem.
Essas linhas de trabalho têm como objetivo auxiliar o Brasil a atingir seus compromissos de restauração, em particular a meta da NDC brasileira no Acordo de Paris de restaurar 12 milhões de hectares até 2030 e o cumprimento do Código Florestal (lei federal 12.651 de 2012), e ao mesmo tempo gerar oportunidades de renda e emprego no campo através da cadeia da restauração e reflorestamento. Para atingir essa meta, o WRI Brasil trabalha em parceira com empresas, órgãos do governo e produtores rurais, e atua em coalizões como o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, e a Iniciativa 20x20.
poluição
Por poluição entende-se a introdução pelo homem, direta ou indiretamente, de substâncias ou energia no ambiente, provocando um efeito negativo no seu equilíbrio, causando assim danos à saúde humana, aos seres vivos e aos ecossistemas.[1]
Os agentes de poluição, normalmente designados por poluentes, podem ser de natureza química, genética, ou apresentar-se sob a forma de energia, como nos casos de luz, calor ou radiação.
Mesmo produtos relativamente benignos da atividade humana podem ser considerados poluentes, se eles precipitarem efeitosnegativos posteriormente. Os No (óxidos de azoto) produzidos pela indústria, por exemplo, são frequentemente citados como poluidores, embora a própria substância libertada, por si só não seja prejudicial.
Poluição e contaminação
Contaminação é um caso particular de poluição. Assim, um ambiente contaminado é um ambiente poluído, mas a recíproca não é necessariamente verdadeira. A contaminação refere-se à introdução no meio ambiente de qualquer produto ou organismo em concentrações nocivas à vida animal e vegetal. Por exemplo, pode-se poluir mananciais com lançamento de água salobra ou pode-se contaminar mananciais com lançamento de esgotos. [2]
Tipos de poluição
· Poluição atmosférica
· Poluição hídrica
· Poluição do solo
· Poluição sonora
· Poluição visual
· Poluição térmica
· Poluição luminosa
· Poluição radioativa
Poluentes mais frequentes e seus efeitos
A Aviação civil é uma das maiores fontes de poluição sonora nas grandes cidades.
· Dioxinas - provenientes de resíduos, podem causar câncer, má-formação de fetos, doenças neurológicas, etc.
· Partículas de cansa dez (materiais particulados) - emitidas por carros e indústrias, infectam os pulmões, causando asmas, bronquite, alergias e até câncer.
· Chumbo - metal pesado proveniente de carros, pinturas, água contaminada, indústrias. Afeta o cérebro, causando retardo mental e outros graves efeitos na coordenação motora e na capacidade de atenção.
· Mercúrio - tem origem em centrais elétricas e na incineração de resíduos. Assim como o chumbo, afeta o cérebro, causando efeitos igualmente graves.
· Pesticidas, Benzeno e isolantes (como o Ascarel) - podem causar distúrbios hormonais, deficiências imunológicas, má-formação de órgãos genitais em fetos, infertilidade, câncer de testículo e de ovário.
Poluição global
Os problemas de poluição global, como o efeito estufa, a diminuição da camada de ozônio, as chuvas ácidas, a perda da biodiversidade, os dejetos lançados em rios e mares, entre outros materiais, nem sempre são observados, medidos ou mesmo sentidos pela população.
A explicação para toda essa dificuldade reside no fato de se tratar de uma poluição cumulativa, cujos efeitos só são sentidos a longo prazo. Apesar disso, esses problemas têm merecido atenção especial no mundo inteiro, por estarem se multiplicando em curto tempo e devido a certeza de que terão influência em todos os seres vivos.
Poluição atmosférica nos arredores de Paris (França).
Aquecimento global
A Terra recebe uma quantidade de radiação solar que, em sua maior parte (91%), é absorvida pela atmosfera terrestre, sendo o restante (9%) refletido para o espaço. A concentração de gás carbônico oriunda, principalmente, da queima de combustíveis fósseis, dificulta ou diminui o percentual de radiação que a Terra reflete para o espaço. Desse modo, ao não ser irradiado para o espaço, o calor provoca o aumento da temperatura média da superfície terrestre.
Devido à poluição atmosférica e seus efeitos, muitos cientistas apontam que o aquecimento global do planeta a médio e longo prazo pode ter caráter irreversível. Por isso, desde já, devem ser adotadas medidas para diminuir as emissões dos gases que provocam o aquecimento. Outros cientistas, no entanto, admitem o aumento do teor do gás carbônico na atmosfera, mas lembram que grande parte desse gás tem origem na concentração de vapor de água, o que independe das atividades humanas. Essa controvérsia acaba adiando a tomada de decisões acerca da adoção de uma política que diminua os efeitos do aumento da temperatura média da Terra.
O carbono presente na atmosfera garante uma das condições básicas para a existência de vida no planeta: a temperatura. A Terra é aquecida pelas radiações infravermelhas emitidas pelo Sol até uma temperatura de -27 °C. Essas radiações chegam à superfície e são refletidas para o espaço. O carbono forma uma redoma protetora que aprisiona parte dessas radiações infravermelhas e as reflete novamente para a superfície. Isso produz um aumento de 43 °C na temperatura média do planeta, mantendo-a em torno dos 16 °C. Sem o carbono na atmosfera a superfície seria coberta de gelo. O excesso de carbono, no entanto, tende a aprisionar mais radiações infravermelhas, produzindo o chamado efeito estufa: a elevação da temperatura média a ponto de reduzir ou até acabar com as calotas de gelo que cobrem os pólos. Os cientistas ainda não estão de acordo se o efeito estufa já está ocorrendo, mas preocupam-se com o aumento do dióxido de carbono na atmosfera a um ritmo médio de 1% ao ano. A queima da cobertura vegetal nos países subdesenvolvidos é responsável por 25% desse aumento. A maior fonte, no entanto, é a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, principalmente nos países desenvolvidos.
Elevação da temperatura
A elevação da temperatura terrestre entre 2 e 5 graus Celsius, presume-se, provocará mudanças nas condições climáticas. Em função disto, o efeito estufa poderá acarretar aumento do nível do mar, inundações das áreas litorâneas (diz litorâneas no Brasil, litorais em Portugal) e desertificação de algumas regiões, comprometendo as terras agricultáveis e, consequentemente, a produção de alimentos.
Países emissores de gases do efeito estufa
1. Estados Unidos 69,0%
2. China 11,9 %
3. Indonésia 7,4%
4. Brasil 5,85%
5. Rússia 4,8%
6. Índia 4,5%
7. Japão 3,1%
8. Alemanha 2,5 %
9. Malásia 2,1%
10. Canadá 1,8%
O Brasil ocupa o 16º lugar entre os países que mais emitem gás carbônico para gerar energia. Mas se forem considerados também os gases do efeito estufa liberados pelas queimadas e pela agropecuária, o país é o quarto maior poluidor (em % das emissões totais de gases do efeito estufa).
A poluição e a diminuição da camada de ozônio
Água poluída
A camada de ozônio é uma região existente na atmosfera que filtra a radiação ultravioleta provinda do Sol. Devido processo de filtragem, os organismos da superfície terrestre ficam protegidos das radiações.
A ozonos fera é formada pelo gás ozônio, que é constituído de moléculas de oxigênio que sofrem um rearranjo a partir da radiação ultravioleta que penetra na atmosfera.
A exposição à radiação ultravioleta afeta o sistema imunológico, causa cataratas e aumenta a incidência de câncer de pele nos seres humanos, além de atingir outras espécies.
A diminuição da camada de ozônio está ocorrendo devido ao aumento da concentração dos gases CFC (clorofluorcarbonetos) presentes no aerossol, em fluidos de refrigeração que poluem as camadas superiores da atmosfera atingindo a estratosfera.
O cloro liberado pela radiação ultravioleta forma o cloro atômico, que reage ao entrar em contato com o ozônio, transformando-se em monóxido de cloro. A reação reduz o ozônio atmosférico aumentando a penetração das radiações ultravioleta.
Consequências econômicas
As consequências econômicas e ecológicas da diminuição da camada de ozônio, além de causar o aumento da incidência do cancro de pele, podem gerar o desaparecimento de espécies animais e vegetais e causar mutações genéticas.
Mesmo havendo incertezas sobre a magnitude desse fenômeno, em 1984 foi assinado um acordo internacional para diminuir as fontes geradoras do problema (Protocolo de Montreal).
Protocolo de Montreal
No Protocolo de Montreal, 27 países signatários se comprometeram a reduzir ou eliminar o consumo de CFC[desambiguação necessária] até ao ano 2000, o que, até hoje, ainda não aconteceu na proporção desejada, apesar de já haver tecnologia disponível para substituir os gases presentes nos aerossóis, em fluidos de refrigeração e nos solventes.
A poluição e as chuvas ácidas
O Canal de Lachine em Montreal (Canadá), encontra-se poluído.
As chuvas ácidas são precipitações na forma de água e neblina que contêm ácido nítrico e sulfúrico. Elas decorrem da queima de enormes quantidades de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, utilizados para a produção de energia nas refinarias e usinas termoelétricas, e também pelos veículos.
Durante o processo de queima, milhares de toneladas de compostos de enxofre e óxido de nitrogênio são lançados naatmosfera, onde sofrem reações químicas e se transformam em ácido nítrico e sulfúrico.
O dióxido de carbono reage reversivelmente com a água para formar um ácido fraco o ácido carbônico.
No equilíbrio, o pH desta solução é 5.6, pois a água é naturalmente ácida pelo dióxido de carbono. Assim, qualquer chuva com pH abaixo de 5.6 é considerada excessivamente ácida.
Dióxido de nitrogênio NO2 e dióxido de enxofre SO2 podem reagir com substâncias da atmosfera produzindo ácidos, esses gases podem se dissolver em gotas de chuva e em partículas de aerossóis e em condições favoráveis precipitarem-se em chuva ou neve.
Dióxido de nitrogênio pode se transformar em ácido nítrico e em ácido nitroso e dióxido de enxofre pode se transformar em ácido sulfúrico e ácido sulfuroso.
Amostras de gelo da Groenlândia mostram a presença de sulfatos e nitratos, o que indica que já em 1900 tínhamos a chuva ácida.
Além disso, a chuva ácida pode se formar em locais distantes da produção de óxidos de enxofre e nitrogênio.
A chuva ácida é um grande problema da atualidade porque anualmente grandes quantidades de óxidos ácidos são formados pela atividade humana e colocados na atmosfera. Quando uma precipitação (chuva) ácida cai em um local que não pode tolerar a acidez anormal, sérios problemas ambientais podem ocorrer.
Em algumas áreas dos Estados Unidos, tais como a Virgínia Ocidental, o pH da chuva chegou a 1.5, e como a chuva e neve ácidas não conhecem fronteiras, a poluição de um país pode causar chuva ácida em outro. Como no caso do Canadá, que sofre com a poluição dos EUA.
A extensão dos problemas da chuva ácida pode ser vista nos lagos sem peixes, árvores mortas, construções e obras de arte, feitas a partir de rochas, destruídas.
A chuva ácida pode causar perturbações nos estômatos das folhas das árvores causando um aumento de transpiração e deixando a árvore deficiente de água, pode acidificar o solo, danificar raízes aéreas e, assim, diminuir a quantidade de nutrientes transportada, além de carregar minerais importantes do solo, fazendo com que o solo guarde minerais de efeito tóxico, como íons de metais. Estes não causavam problemas, pois são naturalmente insolúveis em água da chuva com pH normal, e com o aumento do pH pode-se aumentar a solubilidade de muitos minerais.
A chuva ácida é composta por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina. entre outros). Quando caem em forma de chuva ou neve, estes ácidos provocam danos no solo, plantas, construções históricas, animais marinhos e terrestres etc. Este tipo de chuva pode até mesmo provocar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando doenças pulmonares, por exemplo.
Este problema tem se acentuado nos países industrializados, principalmente nos que estão em desenvolvimento como, por exemplo, Brasil, Rússia, China, México e Índia. O setor industrial destes países tem crescido muito, porém de forma desregulada, agredindo o meio ambiente. Nas décadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubatão, litoral de São Paulo, a chuva ácida provocou muitos danos ao meio ambiente e ao ser humano. Os ácidos poluentes jogados no ar pelas indústrias, estavam gerando muitos problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de crianças que nasciam sem cérebro ou com outros defeitos físicos. E também provocou desmatamentos significativos na Mata Atlântica da Serra do Mar.
Chuva ácida
As consequências da chuva ácida para a população humana são econômicas, sociais ou ambientais. Tais consequências são observáveis principalmente em grandes áreas urbanas, onde ocorrem patologias que afetam o sistema respiratório e sistema cardiovascular, e ,além disso, causam destruição de edificações e monumentos, através da corrosão pela reação com ácidos. Porém, nada impede que as consequências de tais chuvas cheguem a locais muito distantes do foco gerador, devido ao movimento das massas de ar, que são capazes de levar os poluentes para muito longe. Estima-se que as chuvas ácidas contribuam para a devastação de florestas e lagos, sobretudo aqueles situados nas zonas temperadas ácidas.
A poluição e a perda de biodiversidade
Ao interferir nos habitats, a poluição pode levar a desequilíbrios que provocam a diminuição ou extinção dos elementos de uma espécie, causando uma perda da biodiversidade. As variações da temperatura da água do mar, levam a dificuldades da adaptação de certas espécies de peixes, é igualmente uma das causas da invasão de águas salinas em ambientes tradicionalmente de água doce, causando assim uma pressão adicional nesses ecossistemas, e potenciando a diminuição ou extinção das espécies até então ai presentes.
Engenharia do ambiente
A engenharia ambiental ou engenharia do ambiente é o ramo da engenharia que atua nas áreas da avaliação ambiental, gestão ambiental, abastecimento e tratamento de água, drenagem e tratamento de águas pluviais e residuais, gestão de resíduos, gestão de ecossistemas, gestão de recursos hídricos, clima e qualidade do ar, acústica e vibrações, plano e ordenamento do território, energia, saúde ambiental e segurança e saúde no trabalho, gestão de solos, subsolos, geotecnia ambiental, projeto de aterro sanitários, geologia ambiental, avaliação de impacto ambiental em águas subterrâneas e superficiais, hidro geoquímica ambiental, hidrogeologia ambiental, estudos hidrológicos, plano geotécnico de monitoramento de barragem, plano geotécnico ambiental de aterro sanitário, avaliação de riscos geotécnicos ambientais, avaliação de qualidade dos procedimentos de monitoramento de barragem de rejeito, de água, investigação do subsolo nas atividades ambientais, geofísica ambiental, remediação ambiental de águas superficiais e subterrâneas, dimensionamento de sistema de tratamento de efluente atmosférico, dispersão de emissão atmosférica, engenharia urbana, zoneamento socioeconômico ambiental.
A engenharia do ambiente estuda os problemas ambientais de forma integrada nas suas dimensões ecológica, social, econômica e tecnológica, com vista a promover o desenvolvimento sustentável. O engenheiro ambiental deverá saber reconhecer, interpretar e diagnosticar impactos ambientais negativos e positivos, avaliar o nível de danos ocorridos no meio ambiente e propor soluções integradas de acordo com o direito do ambiente vigente.
Atuação do engenheiro ambiental[editar | editar código-fonte]
O Engenheiro Ambiental tem por função resolver problemas concretos de prevenção e remediação (atividade corretiva) diante das ações antrópicas mediante aplicações da tecnologia disponível, pontual e localmente apropriada. De modo geral, tanto no âmbito público como privado, sua atuação deve atender às preocupações ambientais mais amplas, consideradas em tratados internacionais como exigências relativas ao clima da Terra, entre outros.
São exemplos as determinações das Cartas de Estocolmo (1972), do Rio de Janeiro (ECO-92), a Convenção de Viena (1985), o Protocolo de Montreal (1987), relativo à camada de Ozônio, o Protocolo de Quioto (1997), o Protocolo de Anápolis e a Conferência promovida pela ONU em Bali (2007) quanto às mudanças climáticas.
Restos de munições militares
Poluição nas margens do Mar Vermelho, no Sinai.
Rio poluído nos Himalaias Indianos.
De modo geral, sua atuação tem em vista condições de contorno ambientais próprias do entorno circundante. Deve também preocupar-se com o efeito abrangente por sobre a extensão territorial afetada - exemplificada pela bacia hidrográfica quanto às águas e, o potencial da emissão atmosférica potencialmente carregada pelos ventos para local distante. Evidentemente também prevenir sobre possibilidade de outros vetores capazes de provocar alterações de natureza diversa.
De outra parte, o planejamento e a antevisão dos impactos ambientais expandem a responsabilidade da análiseprospectiva (atividade preventiva) por sobre o "vir a ser" das coisas. E torna-se agente do próprio desenvolvimento econômico em termos da ética vinculada ao progresso e bem estar da coletividade. Por este motivo, o seu mercado de trabalho é bastante heterogêneo e distribui-se por: administração central, seus serviços descentralizados a nível regional, administração local, empresas industriais, empresas de consultoria, empresas de serviços, ONGs, instituições de investigação e ensino superior.
Uma das aptidões que devem ser desenvolvidas pelo engenheiro ambiental é a avaliação da duração, magnitude e reversibilidade das alterações causadas pela atividade humana no meio ambiente, independentemente de sua natureza adversa ou benéfica.
Poluição no Lago de Maracaibo, Venezuela.
Unidade de tratamento de resíduos.
Lista de áreas de atuação[editar | editar código-fonte]
Algumas das áreas de atuação do engenheiro ambiental são¹:
· Abastecimento de água
· Análise de riscos ambientais
· Análise de ciclo de vida
· Auditorias e diagnósticos ambientais
· Avaliação de impactos ambientais
· Construção sustentável
· Controle de qualidade ambiental - sistemas de monitoramento e vigilância
· Drenagem pluvial
· Economia ambiental
· Educação ambiental
Estudo de Impacto Ambiental - EIA
· Energia e alterações globais
· Geotecnia ambiental
Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
· Gestão ambiental
· Gestão de recursos hídricos
· Gestão de recursos naturais, biodiversidade e conservação da natureza (meio urbano e rural)
· Gerenciamento de resíduos sólidos
· Hidráulica
· Hidrologia e hidrogeologia
· Indústria da água e dos resíduos
· Licenciamento ambiental
· Modelagem ambiental
· Operação, manutenção e reabilitação de infraestruturas
· Ordenamento do território (uso do solo)
Outorgas Superficiais e Subterrânea
· Planeamento energético e energias renováveis
Planejamento Urbano
· Poluição da água, poluição do ar, poluição do solo (avaliação, modelagem, prevenção e controle)
· Remediação de áreas degradadas
· Regulamentação e normalização ambiental
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
· Saneamento ambiental
· Saúde ambiental
· Sistemas de informação ambiental
· Tecnologia/Produção limpa
· Tratamento de águas residuárias e de abastecimento
Zoneamento Ecológico
Todos esses assuntos são relacionados a o aquecimento global floresta, oceanos, gelos, emissões de temperatura, clima, climas extremos, impactos no ecossistema e problemas ambientais, como poluição e etc. Mas com coragem nos seres humanos podemos mudar nosso mundo de pior para melhor, somos humanos como eu disse choramos, sangramos, gritamos, sentimos dor ninguém e diferente de ninguém. 
 Luiz Eduardo

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