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ACENTUAÇÃO GRÁFICA REGRAS GERAIS PROPAROXITONAS – acentuam-se todas MONOSSILABOS – acentuam-se os tônicos terminados em A , E , O, seguidos ou não de S. o Já, gás, pá, pé, mês, pó , só Os tônicos terminados em ditongos ÓI , ÉI e ÉU o Dói , móis, céu, véu, méis OXITONAS – acentuam-se as palavras terminadas em A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENS o crachá, cajá, você, café, jiló, ninguém acentuam-se as palavras terminadas em ÓI, ÉU , ÉI o herói, corrói , chapéu, anéis PAROXITONA – Acentuam-se todas, exceto as que terminam em A, AS, E, ES, O, OS, EM , ENS(oposto a regra das oxítonas) o IS, I – táxi, lápis o UNS, UM, UNS – vírus, bônus, álbum, álbuns o Ã, ÃS, ÃO, ÃOS, - ímã, órfã, bênção, sótãos, o ON, NOS – elétron, prótons o DITONGO ORAL SEGUIDO OU NÃO DE S – árduo, pônei cárie, jóqueis o NÃO SE ACENTUA paroxítona, se a silaba tônica for no ditongo - assembleia, ideia, heroico REGRAS ESPECIAIS DE ACENTUAÇÃO. REGRA DO HIATO – vocais I e U recebem acento quando na seguinte condições(encontro de duas vogais) Sejam a segunda vocal do hiato Sejam tônicas Estejam sozinhas ou com S Não sofram nasalização o Saída, faísca, balaústre, arguímos, possuía ACENTO DIFERENCIAL – Usado para diferenciar palavras com grafia semelhante. Pôde(pretérito perfeito) e pode(presente do indicativo) Pôr(verbo) e por(preposição) Tem e vem(singular), e têm e vêm(plural), e suas variações. Fôrma(de bolo) e forma(física) MORFOLOGIA ÁREA DOS NOMES SUBSTANTIVOS (REGENTE) REGIDOS - Adjetivo, locução adjetiva, artigo, pronome adjetivo, numeral adjetivo. ÁREA DOS VERBOS VERBO (REGENTE) REGIDOS - advérbio e locução adverbial. ÁREA DOS CONECTIVOS PREPOSIÇÃO - Nominal CONJUNÇÃO – Oracional ADVÉRBIO – é uma classe invariável - Imprime circunstância aos : Verbo Adjetivo Advérbio Pode ser retirado o sufixo mente, sem perder seu valor: Investimos pesadamente / investimos pesado. LOCUÇÃO ADVERBIAL - expressão geralmente formada por preposição mais um núcleo substantivo. PRONOME – classe variável que acompanha ou substitui o substantivo. SUBSTANTIVO – substitui o substantivo – ela é bonita ADJETIVO – acompanha o substantivo – minhas filhas são bonitas. PRONOMES PESSOAIS DO CASO RETO – eu, tu, ele , nós, vós eles. Desempenham função de o Sujeito – eu sou o professor o Predicativo – o professor sou eu o Vocativo – tu, não deixes de estudar PESSOAIS DO CASO OBLÍQUO – desempenham função de complemento verbal, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal , adjunto adverbial. Se subdividem em não podem ser precedidos de preposição(OD) –me, te , se, o , a , lhe, nos , vos, os, as , lhes. o Se terminar com nasalização , o, a, os , as, viram no, na, nos, nas o Se terminar com r s z , tira a última letra e vira, lo, la, los, las. Chama-lo , seduzi-la objeto indireto, com preposição – me, te , se , lhe , nos , vos, lhes complemento nominal- me, te, lhe, nos, vos lhe o tenha respeito a mim – tenha-me respeito valor de posse – me, te, lhe, nos, vos, lhes o doem-me as pernas – as minhas pernas doem. COLOCAÇÃO PRONOMINAL DOS SUJETIS ATONOS ênclise – pronome após o verbo o obrigatório apenas em início de frase, visto que não se inicia frase com um pronome oblíquo átono. Disseram-me assim... o Quando não houver caso de próclise obrigatório, será facultativo a ênclise. Próclise – quando houver palavra atrativa, ou por conveniência eufônica. o Palavras atrativas – advérbio, pronomes relativos, interrogativos , conjunções subordinativas e as de palavras de sentido negativo. Sempre se encontram A pessoa que nos orientou Quem lhe disse isso? Não me falaram nada a respeito o Se houver virgula, a palavra perde a força de atração. o Com gerúndio precedido de preposição Estarei lhe ligando amanhã o Em orações exclamativas e optativas Bons ventos o levem o Preposição para seguido de infinitivo a colocação pronominal é facultativa, até mesmo com palavra de sentido negativo Para não se esquecer/para não esquecer-se Mesóclise – pronome vem ao meio do verbo o Futuro do presente do indicativo, o futuro do pretérito do indicativo. Se houver palavra atrativa , mesmo nestes tempos, deverá ser usado a próclise. O que fica proibido neste caso é a ênclise. Mostrar-lhe-ei meus escritos. Falar-vos-iam a verdade? VALOR DO PRONOME OBLÍQUO SE Índice de indeterminação do sujeito – quando juntamente com VTI, VTDI(OI), VL e VI, e a intenção for indeterminar o sujeito. Deverá ser usado 3ªpessoa do plural. Trata-se de assuntos sigilosos Morrem-se fome em várias partes do mundo Pronome apassivador (na voz passiva sintética) quando juntamente com VTD ou VTDI(OD). A concordância dependerá do sujeito paciente. Consertam-se roupas/conserta-se roupas Vendem-se casas/vende-se casa Pronome reflexivo – quando reflete a ação ao mesmo elemento que a praticou. O elemento é sujeito e OD ao mesmo tempo Ele olhou-se no espelho O pronome reflexivo poderá ser confundido com o apassivador, o que diferencia é o contexto, pois no reflexivo sua conduta recai sobre si mesmo, no apassivador ele sofre O atleta feriu-se na partida/ o atleta feriu a si mesmo – reflexivo O atleta feriu-se na partida/ ele foi ferido por um agente indeterminado – apassivador Pronome Reflexivo reciproco – o objeto direto ou objeto indireto geralmente no plural, e traduz a ideia de mutuamente ou simultaneamente. É uma espécie de pronome reflexivo Os deputados se cumprimentaram PRONOMES PESSOAS OBLÍQUOS TONICO – são precedidos de preposição e são eles o mim, ti, comigo, contigo, ela , ele, si , consigo, nós, conosco, vós, convosco , eles elas. Os pronomes do caso reto eu e tu exercem função de sujeito, ao passo que mim e ti são CN, CV, AA e AP, sempre precedido de preposição. o Trouxeram aquela encomenda para mim o Era pra eu conversar com o reitor Si e consigo são pronomes reflexivos ou recíprocos. o Quem só pensa em si, fica sozinho o Ele trouxe consigo os 3 irmãos. o É errado falar consigo no sentido de falar com você Quero falar com você©/consigo(e) Com nós, com vós, conosco , convosco – usados com a expressão é reforçado por palavras de realce, como mesmo, todos , ambos, ou algum numeral o Conversou com nós todos o Disseram que sairiam com nós dois. Ele e ela – quando funcionarem como sujeito , não devem ser contraídos com preposição. o É chegada a hora de ele assumir a respossabilidade. o No momento de o orador discursar , faltou-lhe palavras PRONOME INDEFINIDO – refere-se a terceira pessoa do discurso, de maneira vaga , genérica – alguém, ninguém, tudo, nada, algo, cada, outrem, alhures, mais, menos PRONOMES POSSESSIVOS – indicam posse – meu, minha, teu, tua, seu, sua, nossa, nosso, vosso, vossa PRONOMES DEMONSTRATIVOS –situam os seres no tempo e espaço no discurso. Posicionamento referente lugar o Este, esta, isto – usado para fazer referência ao que está próximo e par atempo presente Este ano está sendo muito difícil Este chapéu que estou usando é de couro. o Essa, esse, isso – usado para referir ao que está perto da pessoa com quem se fala, e para tempo passado recente e para o futuro Esse chapéu que você está usando é de couro? 2022, esse será o ano da próxima copa do mundo o Aquele, aquela, aquilo – usado para referir algo que está distante de quem fala, e de com quem se fala, ou então para referir a um passado remoto. Aquele chapéu que ele está usando é de couro? 1988, aquele foi o ano em que eu nasci. o O, a, os, as, quando equivalem a isto, isso, aquilo e variações, são também demonstrativos. o Tal, tais, semelhantes, mesmo, próprio, quando equivalem àquele , também serão demonstrativos. PRONOME INTERROGATIVO– usando em frases interrogativas – quem, que, quantos, qual PRONOMES DE TRATAMENTO - usado em redação oficial. PRONOMES RELATIVOS – estudado a parte em oração subordinada adjetiva. VERBO FORMAS NOMINAIS – Tem esse nome por se comportarem como elementos da área dos nomes INFINITIVO – em momentos se comporta como substantivo. o Estudar é bom o Chegar atrasado é muito ruim GERUNDIO – em momentos se comporta como advérbio, por essa razão as orações adverbias que não são desenvolvidos, são reduzidas do gerúndio o Amanhecendo, eu saio de casa/quando amanhecer PARTICÍPIO – normalmente terminam em do, e em alguns casos tem valor de adjetivo. o Ele é abençoado, Janaína foi demitida. TEMPOS VERBAIS PRESENTE DO INDICATIVO o Indica o tempo em que se processa algo Não confio nele o Indica processo regulares e/ou habituais Estudo todos os dias o Usado para conferir atualidade a fatos passados(presente histórico) 2018, Jair Bolsonaro é eleito presidente da república. o Indica fato futuro próximo a realização Daqui a pouco, a gente volta PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO o Ideia de continuidade de processos que aconteciam regularmente no passado Eu estudava todos os dias, antes de passar no concurso o Processo que foi interrompido no passado Eu almoçava, quando ela entrou batendo a porta. o Pode ser indicado para demonstrar cortesia Senhor, eu gostaria de comprar dez pães. o Relaciona-se com o pretérito perfeito do subjuntivo Esperava-se que o artista cantasse PRETÉRIO PERFEITO DO INDICATIVO o Processos verbais que foram concluídos Em 2019 o Flamengo ganhou a libertadores. o Pretérito composto ter/haver + particípio denotam processos que se repetem ou se prolongam até o presente. Os professores não têm conseguido melhores condições de trabalho. PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO o Denota um tempo passado antes do pretérito perfeito ou imperfeito Eu já almoçara quando ele chegou Eu já tinha almoçado quando ele chegou(forma composta do particípio) FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO o Indica processos futuros certos ou prováveis Estarei lá o próximo ano o Pode ser usado para dar tom enfático ao modo imperativo Não furtarás! o Usado como forma mais branda de imperativo Você compreenderá minha atitude. o Na forma composta, geralmente é usado para indicar que ação que acontecerá antes de outro fato também no futuro Quando chegarmos já terá amanhecido. FURUTO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO o Expressa fatos posteriores ao do passado que estamos nos referindo Muito tempo depois, chegaria a sensação do fracasso. o Para expressar duvidas sobres fato passado Ela teria vinte anos quando gravou o primeiro disco o Expressa circunstância de condições, e se relaciona com o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar processos de difícil concretizações. Se ele quisesse, tudo seria diferente. o Em sua forma composta , expressa processo encerrado depois de uma época passada Anunciou-se que no dia anterior o jogador já teria assinado contrato com outro clube. o Quando junto com o pretérito mais que perfeito, indica possibilidade Se ele tivesse me procurado antes, eu o teria ajudado. PRESENTE DO SUBJUNTIVO o Expressa processo hipotético Talvez nós estudemos.. PRETÉRITO PERFEITO DO SUBJUNTIVO o Processos de limites imprecisos, anteriores ao momento que se fala Fizesse sol ou chovesse, não dispensava uma volta no parque. o Se associa ao futuro do pretérito para indicar concessão ou condição Se ele fosse, eu não voltaria mais lá o Também se relaciona com o pretérito perfeito e imperfeito Sugeri que não vendesse a casa o Associa ao futuro do pretérito para indicar fatos irreais ou hipotéticos Se me tivesse apresentado na data, já seria funcionário da empresa FUTURO DO SUBJUNTIVO – usa-se geralmente com o adverbio quando o Indica fatos possíveis Quando comprovar a inscrição, poderá participar da aula o Quando indica condição, geralmente se associa ao futuro do presente do indicativo Se fizer dieta, emagrecerá rapidamente o Exprime um futuro que acontecerá antes de outro Quando concluir o curso, receberá o diploma O MODO IMPERATIVO o Vem pra caixa tu também(você é liberdade poética publicitária, mas gramaticalmente está errado) CORRELAÇÕES VERBAIS – é a combinação de determinados tempos e modos verbais o Futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo Se tiver dinheiro, pagarei à vista Se houver pressão popular, as reformas virão. o O futuro do presente do indicativo pode ser substituído pelo presente, para indicar maior certeza. Se tiver dinheiro, pago à vista. Se houver pressão popular, as reformas sociais vêm o Pretérito imperfeito do subjuntivo + Futuro do pretérito do indicativo Se ele quisesse tudo, tudo seria diferente. Se pudesse , viveria em outro lugar. o Pode substituir o futuro do pretérito do indicativo por pretérito imperfeito do indicativo. Se ele quisesse, largava tudo e ficava com ela Se eu fosse você, eu voltava para mim o Presente do subjuntivo + futuro do presente do indicativo Caso haja mais determinação, o resultado poderá ser melhor Uma vez que pense assim, a única saída será investir o Pretérito imperfeito do indicativo + pretérito perfeito do indicativo O sol já despontava, quando a escola entrou na passarela A torcida ainda acreditava no empate, quando o time levou o segundo gol NUMERAL palavra com função ordenadora ou quantificadora, assim como os pronomes, também se classifica em substantivo ou adjetivo. ARTIGO – classe de palavra variável que se antepõem ao substantivo, pode ser variável ou não – A, O , AS, OS, UMA, UMAS, UM , UNS. Se não estiver o substantivo presente, não será artigo. Antes de pronome adjetivo possessivo, o artigo é facultativo. o A minha mãe está em casa/ Minha mãe está em casa CONCORDÂNCIA - NOMINAL TERMOS RELACIONADOS A VERBOS COMPLEMENTOS VERBAIS. VTD- não há preposição obrigatória VTI - há preposição obrigatória. VTDI - há objeto direito e indireto VL - não complementa o verbo - verbo de ligação + predicativo do sujeito. VI - não exige complemento, embora possa estar acompanhado de ajunto adverbial ou predicativo do sujeito. TERMOS RELACIONADOS A NOME APOSTO – refere-se a um substantivo. NÃO POSSUI FUNÇÃO ADJETIVA. EXPLICATIVO -refere-se a nome, expressão de natureza substantiva, identidade semântica, característica única. (isola-se com virgula, salvo se tropicalizado, ou seja, início ou final de frase, onde haverá somente uma virgula) O ministro Edson Fachin, relator da lava jato no STF, autorizou a abertura do IP. RESTRITIVO - refere-se a nome, expressão de natureza substantiva, identidade semãntica, NÃO TEM característica única. (não se isolar com virgula) O Senador Aécio Neves está sendo investigado. COMPLEMENTO ANOMINAL X ADJUNTO ADNOMINAL AA - refere-se a substantivos concretos e abstratos, com ou sem preposição. CN - completa o adjetivo, o advérbio ou substantivo abstrato com preposição. Dúvida surge com substântivo abstrato com preposição, sendo que a diferença é que o AA tem valor agente, e CN valor paciente. A invasão do Palácio causou medo – CN A invasão de João Dias causou medo – AA Substantivo abstrato - designam qualidade, sensações, sentimentos e ações. Geralmente são derivados de adjetivos e verbos ORAÇÕES SUBORDINADAS. SUBORDINADA ADVERBIAL RESTRITIVA – em regra , não se usa virgula. Delimita o sentido da palavra e equivale a um adjunto adnominal. Os deputados que votaram contra o projeto são corruptos. EXPLICATIVA – usa-se virgula para isolá-lo. Explica ou específica o termo já citado, funcionando como um apostoexplicativo. O ministro da Justiça, que foi o mais aplaudido na apresentação do projeto, foi bastante breve. Pode ser reduzido de gerúndio, infinitivo ou particípio, sendo neste último caso o mais comum A aula, que foi dada pelo professor, foi boa. PRONOME RELATIVO QUE Pode ser permutado por NO QUAL, A QUAL, OS QUAIS, e demais variações, contudo, deve-se observar sua relação com demais palavras, visando o uso correto da preposição, crase e concordância. Possui uma função sintática. Tem natureza anafórica. Introduz uma oração subordinada adjetiva. ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA é introduzido por uma conjunção integrante, QUE ou SE(não tem função sintática) O Deputado perguntou se a votação era secreta. Preciso que você estude mais. se estiver na função do sujeito,a oração ganha o nome de subjetiva, ou sujeito oracional. EX. É necessário que os alunos aprendam a matéria. (oração desenvolvida) pode ser reduzida de infinitivo(sem conjunção e verbo no infinitivo) Ex. É necessário compreender a matéria. Deve-se tomar cuidado com o pronome demonstrativo antes do que, pois geralmente será oração adjetiva, embora possa ser facilmente confundido com oração substantiva. . Ex. todos sabem o(aquilo) que o deputado fez PRONOME CUJO É sempre pronome relativo, e ocorre sempre em orações subordinadas adjetivas. em regra exerce função de adjunto adnominal e dá ideia de posse pode vir precedido de preposição, mas não admite pós posição de artigo sempre retoma o antecedente, e estabelece relação de posse com o consequente, assim, deve existir nome antes e depois do cujo. Deve ser analisado a concordância com os verbos envolvidos, visto que o Cujo admite a preposição. PRONOME O QUAL concorda com o antecedente pode ser permutado pelo QUE, observando-se a preposição, caso ao caso. em que - no qual, na qual de que - do qual , da qual a que - à qual, ao qual. Não poderá ser feita tal permuta: quando vier preposição e duas silabas ou mais. Contra o Qual. quando o uso de QUE gerar ambiguidade- encontrei o autor da lei a que o professor fez referência. PRONOME ONDE ONDE - ideia de lugar + estrutura linguística pedindo preposição EM. pode- se permutar por EM QUE, NA QUAL (ideia de lugar estático) AONDE - ideia de lugar + estrtura linguistíca pedindo preposição A . pode- se permutado por a que, à qual. (ideia de movimento) DONDE - ideia d elugar + estrutura linguística pedindo preposição DE. DE ONDE/DONDE você veio? Nem sempre EM QUE, e NA QUAL podem ser permutados por ONDE, pois este segundo só poderá ser ulizado para denotar LUGAR, mas o ONDE sempre poderá ser permutado por eles, desde que observada a concordância ORAÇÕES COORDENADAS ADITIVAS – e, nem, tampouco, não só...mas também, não só...como também, senão também, tanto...como . Não se coloca virgula antes da conjunção E em regra, contudo, se for substituída pelas outras, poderá receber virgula o Ela não estuda e não trabalha o Ela não estuda, tampouco trabalha Quando o sujeito for diferente o Ana estudou, e Julia Trabalhou Quando o sentido for de contraste o Estudei muito, e não entendi nada. ADEVERSATIVAS – exprimem contraste, oposição, ressalva, compensação – mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto. Todas conjunções, exceto o MAS , podem ficar no início , meio ou fim da frase. Mas não pode ser isolado por virgula. o Há muito serviço, mas ninguém trabalha. (certo) o Há muito serviço, ninguém, porém, trabalha. (não cabe mas) o Há muito serviço, ninguém trabalha, porém. (não cabe mas) ALTERNATIVAS - Ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer . Pode ser de inclusão quando os dois elementos possuem a característica citada o João ou Pedro são boas opções para o voto Pode ser exclusivo quando um excluí o outro o João ou Pedro irá ganhar as eleições CONCLUSIVAS – muito utilizadas em textos dissertativos – Logo, portanto, por conseguinte, pois(quando depois do verbo), Joaquim trabalhou muito, terminou, pois, sua casa própria. Realizamos muitos exercícios, por conseguinte a prova foi fácil. Assim como as conjunções adversativas, as conclusivas também podem ser intercaladas na frase. EXPLICATIVA – esclarece um frase anterior ou ameniza uma ordem – porque, pois(anteposto ao verbo), porquanto e que. As conjunções de causa também podem ter valor de explicação de modo ser comum ver a questão pedindo para substituir por – uma vez que, já que . Podem ser usado com duas funções o Esclarecimento da informação anterior – chorou muito, porque os olhos estão inchados. o Amenização de uma ordem- volte logo, que vai chover. PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO CAUSAIS – Exprime causa, motivo , razão , faz parte de uma estrutura causa/consequência. – porque, pois, que, como (quando a oração adverbial estiver antecipada), já que , visto que, desde que, uma vez que, porquanto, na medida em que, que etc. O SE também pode servir de conj causal, quando introduzirem a base de um raciocínio. o Se ele não estudou, por que está chateado por não ter passado no concurso. CONSECUTIVAS – Estabelece relação de causa/consequência, onde a consequência ocorre após a causa, e suas orações exprimem um efeito, um resultado. Que – precedido de tal, tanto , tamanho. Comeu tanto que passou mal Tal foi seu entusiasmo que todos o seguiram. E com locuções conjuntivas – de maneira que, de jeito que, de sorte que, de modo que. As notícias foram boas, de modo que pude prolongar minha viagem. Locução conjuntiva “sem que” seguido de negação, seguida de negação(sem tem valor de negação). Lúcia não pode ver uma roupa bonita sem que a queira comprar. Lúcia não pode ver uma roupa bonita, que não queira comprar CONDICIONAIS – relação de condição, hipótese, deve-se ser observado o tempo verbal, já que deve haver correlação entre eles, em caso de permuta. Futuro do subjuntivo/futuro do presente do indicativo Se o candidato estudar bastante, passará no concurso. Pretérito imperfeito do subjuntivo/pretérito do indicativo Se o candidato estudasse bastante, passaria no concurso Presente do subjuntivo/futuro do presente do indicativo Caso o candidato estude bastante, passará no concurso. Locuções – caso, se, de modo que, dado que , uma vez que – para não confundir com causais, analisar o tempo verbal. CONCESSIVAS – um fato que se concede, que se admite em oposição à oração principal. Embora, conquanto, que , ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que(embora não). Embora gostasse de matemática, tinha dificuldade com a matéria. Deve-se tomar cuidado com permutas, pois em alguns casos será necessário ajuste no verbo. Embora chegasse cedo, não conseguiu lugar para sentar. Mesmo chegando cedo, não conseguiu lugar para sentar. Apesar de chegar cedo, não conseguiu lugar para sentar. COMPARATIVAS – Representam o segundo termo de uma comparação, usando as conjunções (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou de que, tanto quanto, que nem, feito=(como, do mesmo modo que), o mesmo que(=como). Com o verbo expresso A preguição gasta a vida como a ferrugem consome o ferro Com o predicado ou verbo subentendido A luz é mais veloz que o som.(do que o som é) Nas estruturas comparativas de inferioridade e superioridade, a partícula do é opcional Cantava mais do que trabalhava/cantava mais que trabalhava. Pode ser usado com a partícula Se O homem parou perplexo, como se esperasse um guia. CONFORMATIVAS – acordo ou conformidade e um fato com outro – como, conforme, segundo,consoante. Geralmente usado para reforçar argumentos. Como diz o prefeito, o IPTU vai subir 5%. Consoante opinam alguns, a história se repete. PROPORCIONAIS – Ideia de proporção – à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais... tanto mais, quanto mais... tanto menos, tanto... quanto(como). As proporcionais são as únicas locuções que levam crase. É errado permutar o à medida que por – à medida em que, a medida que, Na medida em que – é causal. Ao passo que pode ter 3 valores – tempo concomitante, proporção e oposição. FINAIS – Indicam finalidade, objetivo – para que, a fim de que, que(para que), porque (para que). Afastou-se depressa, para que não o víssemos. TEMPORAIS – indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na oração principal. Pode ser concomitante, antes ou depois. Quando, enquanto, logo que, mal (logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que. Não fale enquanto come. Mal você saiu, ele chegou. CONCORDÂNCIA TIPOS DE SUJEITO – o termo da oração do qual se declara alguma coisa. Possuem um núcleo , e geralmente algumas palavras de valor adjetivo. Os verbos e predicativo do sujeito(VL) concordam com o sujeito. DETERMINADO – Pode ser identificado com precisão a partir da concordância verbal. Pode ser simples ou composto. SIMPLES – possui apenas um núcleo, e o verbo concorda com ele(deve-se ficar atento em sujeitos extensos para identificar o núcleo). Concordância. o O Verbo concordo com o sujeito em gênero e número. Brasileiros precisam de bons políticos. o Os substantivos coletivos, embora representem um conjunto, são tratados no singular, caso assim estejam. A colmeia produziu bastante mel O pessoal já saiu. o Contudo, quando o verbo distanciar do substantivo coletivo, poderá concordar com a ideia – silepse de número. As bancas evitam cobrar, se for o caso, deixarão explícito no questionamento. A turma concordava nos pontos essenciais, discordavam apenas nos pormenores. o Expressões partitivas - a maior parte, grande parte, a maioria, grande número, Acompanhado de A.A no plural. – o verbo concorda com o núcleo ou com o especificador (A.A). A maior parte dos constituintes se retirou A maior parte dos constituintes se retiraram Grande parte dos torcedores aplaudiu a jogada Grande parte dos torcedores aplaudiram a jogada. o Tratando-se de coletivo com especificador, também ocorre essa flexão facultativa. Um bando de ladrões invadiu a festa Um bando de ladrões invadiram a festa o Com expressões do tipo mais de + numeral, o verbo concorda com o numeral Mais de um político veio aqui Mais de quinze pessoas foram à festa. o Se tiver ideia de reciprocidade então é plural, ainda que o numeral seja um Mais de um sócio se insultaram(um ao outro). o Em expressões do tipo perto de , cerca de, o núcleo do sujeito flexiona o verbo. Perto de quinhentos presos fugiram Cerca de mil pessoas aplaudiram. o Em substantivos usados apenas no plural, dependerá do artigo Férias faz bem/as férias fazem bem. o Em porcentagem, o verbo concorda com o número pós posto ao número. 80% da população votou contra 10% dos sócios estiveram presentes. o Concorda com a porcentagem, quando o verbo estiver anteposto Perderam-se mais de 40% da lavoura o Concorda com a porcentagem quando estiver sem termo posposto. 2% foi contra. o Quando for número fracionário, concorda com o numerador. ¼ dos membros foi à reunião 2/4 dos membros foram à reunião. COMPOSTO – formado por mais de um núcleo Quando estiver pós posto ao verbo concorda com ambos, ou o mais perto o Discutiram o chefe e o funcionário(literal) o Discutiu o chefe e o funcionário(atrativa) Se houver reciprocidade, vai para o plural o Estimam-se o chefe e o funcionário. Quando os núcleos forem termos sinônimos, pode ir para o singular ou plural, por questão de ênfase. o O ódio e o rancor o cegou/o cegaram OCULTO OU DESINENCIAL – quando a terminação verbal dispensa o uso do pronome. Comum quando na primeira pessoa do discurso, ou quando identificável pelo contexto, nesse caso chamado de ELIPÍTICO. INDETERMINADO – quando não se quer, ou não se pode identificar claramente a quem o predicado da oração se refere. Ocorre com: Verbo na terceira pessoa do plural sem sujeito identificável o Falaram mal de você. Com índice de indeterminação de sujeito e verbo no singular(VTI, VTDI e ligação) não pode no VTD(voz passiva) o Precisa-se de ajudantes. EX de partícula apassivadora o Alugam-se casas(passiva sintética) o Casas são alugadas(passiva analítica) Pode ocorrer voz passiva com VTDI, desde que o sujeito paciente ocupe o lugar do OD ORAÇÃO SEM SUJEITO – aquela que tem apenas o predicado, isto é, o verbo é impessoal. Ocorre quando. Verbo denotar fenômeno natural o Choveu muito ontem o Geou no final de semana Se estiver em sentido figurado, passa a ser pessoal o Choveram recursos no concurso Haver no significado de existir, e ocorrer o Havia muitas pessoas na sala, há vários problemas na empresa Quando haver nesse caso estiver em uma locução verbal, não deverá flexionar. o Tem havido vários problemas na empresa Fazer e haver indicando tempo decorrido o Faz anos que não a vejo/há quatro dias não treino Ser, estar e ir indicando tempo o São três horas/hoje está muito frio/ São tem concordância peculiar, embora concorde com o tempo, este não é o sujeito. CONCORDÂNCIA COM SUJEITO ORACIONAL – oração subordinada substantiva subjetiva. Ficará sempre na terceira pessoa do singular É fundamental que você estude. TRANSPOSIÇÃO DE VOZ – admitida em casos de VTD e VTDI. Voz ativa – o candidato realizou a prova Voz passiva – a prova foi realizada pelo candidato OD passa a ser Sujetio, e sujeito passa a ser o agente da passiva. Caso haja locução verbal na voz ativa, deverá ser incluso o verbo ser na transposição de vozes O candidato tem realizado a prova A prova tem sido realizada pelo candidato. LOCUÇÃO VERBAL – o verbo auxiliar é que sofre a conjugação, ao passo que o verbo principal fica no infinitivo, no entanto, o principal é quem dita a conjugação . Devemos ter cuidado Deve haver muitas pessoas no local(haver impessoal) REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL VERBOS IMPORTANTES Agradar Com sentido de fazer carinho – VTD o A mãe agradou o filho Com sentido de ser agradável – VTI – a o A notícia não agradou ao patrão Ajudar, satisfazer, presidir e preceder – VTD ou VTI – a Satisfiz as exigências/satisfiz às exigências Amar, estimar, abençoar, louvar, parabenizar, detestar, odiar, adorar e visitar VTD. Adorar deus/estimar o colego/parabenizar o vencedor. Aspirar Sentido de sorver, inspirar, é VTD – aspiramos o ar frio de manhã Sentido de almejar, VTI-a – aspiramos ao cargo público Assistir Sentido de ver, VTI –a – assistimos ao jogo Sentido de ajudar, VTD – o médico assistiu o paciente/ contudo, também é aceito com prep. A – o médico assistiu ao paciente. Com sentido de morar, VTI em – eu assisto em Pontes e Lacerda Avisar, informar, prevenir, certificar cientificar – VTDI – avisei o gerente do problema/ avisei ao gerente o problema – duas possibilidades de regência Atender – VTD em seu sentido original – A funcionário atendeu o cliente. VTI – a- no sentido de dar atenção. Não atendeu aos conselhos que lhe foram dados. Atribuir – VTDI – a, O professor atribuiu nota máxima ao aluno Caber – VTI – no sentido de ser compatível, pertencer , a. Cabe a você esperar. VI – no sentido de caber. Tantas pessoas não cabem no ônibus. Chegar – em sentido natural, é VI, geralmente acompanhado de Adj, adverbial.Convir – VTI no sentido de ser útil, proveitoso - Convém a todos lutar pela igualdade. VI no sentido de convir – não convém essa atitude. Chamar Vtd – no sentido de convocar – chamei o aqui VTDI no sentido de qualificar, facultando OB e OI – chamei ele de louco, chamei de louco ele. Custar VTI no sentido de custar. O relógio custa oitocentos reais(adj adv de preço) VTI no sentido de ser custoso. Custa ao aluno entender a explicação. Esquecer, lembrar, recordar VTD quando não pronominal. Lembrei da lição, esqueci o caderno VTI forma pronominal. Me lembrei da lição, me esqueci do caderno. Lembrar e recordar pode ser VTDI – lembrei aos alunos o dia do teste Implicar VTD quando significa acarretar. Tal acontecimento acarretou mudanças. VTI no sentido de perturbar, com. João implica com a irmã VTI no sentido de envolver, em. Implicaram o servidor no processo. Morar, residir, situar-se, estabelecer-se – pedem adj adv com preposição EM. Namorar – VTD. Ele namorou meu irmão. Obedecer, desobedecer VTI, a. Ela obedeceu aos comandos. Pedir, implorar, suplicar VTDI, a . Pediu ao dirigente uma solução. Perdoar, pagar. VTD se o complemento é coisa. Perdoei a dívida. VTI se é pessoa. Perdoei ao amigo. VTDI em ambos casos. Perdoei ao amigo a dívida. Preferir VTD. Prefiro biscoito VTDI, a. Prefiro biscoito a salgado. Proceder VI, no sentido de agir, justificar e vir. Isso não procede, ela procedeu bem, o ônibus procedeu de Cuiabá(no sentido de vir, pede preposição de no adj, adv) VTI no sentido de realizou. O delegado procedeu ao Inquérito policial. Querer VTD – no sentido de desejar. Quero biscoitos VTI – no sentido de ter afeição, a. A mãe quer bem ao seu filho. Referir-se VTI no sentido de fazer referência, a. Se referiu ao problema VTD no sentido de contar. Ela referiu o ocorrido Responder VTD, em relação a resposta dada. Responderam que estão bem. VTI, em relação ao meio, a. Respondi ao telefonema. VTDI, a resposta e ao interlocutor. Respondi a minha mãe que iria. Simpatizar e antipatizar VTI, com. simpatizo com meu irmão. O uso de pronome é vicioso Visar VTD no sentido de ver. Ele visou as plantas VTI no sentido de almejar, a. ele visa o cargo público. OBS os verbos assistiu, visar, aspirar, aludiu, anuiu , procedeu e presidiu, embora exijam a preposição A, não devem ter o OI substituído por lhe, mas sim por A ELE/ELA(s) Regência nominal Acostumado a/com - curioso de - afável com/para Desgostoso com/de – afeiçoado a, por – desprezo a, de, por Aflito com, por – devoção a, por, para, com – alheio a, de Devoto a, de – ambicioso de - dúvida em, sobre, acerca de Amizade a, por, com – empenho de, em, por – amor a, por Falta a, com, para – ansioso de, para, por – imbuído de, em Apaixonado de, por – imune a, de - apto a, para Inclinação a, para, por – atencioso com, para – incompatível com Aversão a, por – junto a, de – ávido de por – preferível a Conforme a – propenso a, para – constante de, em Próximo a, de – constituído com, de, por – situado a, em, entre respeito a, com, de, por, para – contemporâneo a, de contente com, de, em, por – último a, de, em – cruel com, para único a, em, entre, sobre CRASE – ocorre quando o verbo ou o termo anterior exigir a preposição A, e o substantivo posterior admitir o artigo A. também incide nos pronomes aquele, aquela, aquilo, a qual. Muitas vezes o substantivo não admite artigo por estar sendo tomado em um sentido geral. Ex Obedeço as leis(a todas as leis) Obedeço às leis(leis determinadas) Pronomes de tratamentos não admitem crase, pois não aceitam artigo. Exceto o pronome “senhora” Referi-me a Vossa Excelência. Referi-me à senhora Júlia. Topônimos – nem todos exigem crase, Substitua o ir , por vir. Vim da Bahia, fui à Bahia/ Vim de Sergipe, fui a Sergipe Locuções adverbias que seguem a seguinte estrutura – Preposição A, Artigo A, nome feminino – à tarde, à beça, à esquerda, à revelia Nas locuções adverbias conjuntivas – à medida que, à a proporção que, Casos facultativos Depois da preposição até – Fui até a sala do direitor/ Fui até à sala do diretor. Artigo é facultativo no caso dos pronomes possessivos, assim quando o pronome em questão for feminino, a crase também o será. Vou a sua casa/ Vou à sua casa. O Artigo também é facultativo quando se referir a nome próprio feminino. Referi-me à Madalena/ Referi-me a Madalena. o Tratando-se de pessoa celebre com a qual não se tem intimidade, não se usa artigo, e portanto, não se usa crase. Referi-me a Dilma Roussef. TIPOS DE SUJEITO E CASOS DE CONCORDÂNCIA SUJEITO DETERMINADO – é aquele que se pode identificar com clareza a partir da concordância verbal ou do contexto. Pode ser simples ou composto SIMPLES Quando o sujeito determinado for simples, ou seja, tiver apenas um núcleo, a concordância será determinado por ele. o Os brasileiros precisam de bons políticos Substantivo coletivo permanece no singular, embora evidencie uma ideia de coletivo. o A multidão entrou no circo. Pode ocorrer silepse de número no caso, quando o verbo se distanciar do sujeito. o A turma concordava nos pontos essenciais, mas discordavam dos pormenores. Em expressões partitivas, deverá concordar com o núcleo do sujeito o A maior parte dos constituintes se retirou Como a partícula destacada acima não tem carga semântica, autores vem aceitando a concordância com o adjunto adnominal. o A maior parte dos constituintes se retiraram Expressões que denotam proximidade, somadas a núcleo do sujeito no plural, vão para o plural. o Perto de quinhentas pessoas morreram o Menos de dez candidatos compareceram Expressões que são usadas apenas no plural, deverão ter artigo para sua concordância ir para o plural também. o Férias foi boa o As férias foram boas Expressão que evidencia fração/porcentagem, deve-se levar em conta a fração. o 80% dos brasileiros serão infectados pela doença o Apenas 1% dos infectados terá complicações COMPOSTO Em regra a concordância vai para o plural, para concordar com os dois núcleos, mas sempre é assim Quando o sujeito composto estiver posposto ao verbo pode concordar com os dois, ou com o mais próximo o Discutiram muito o chefe e o funcionário o Discutiu muito o chefe e o funcionário Se dar ideia de reciprocidade, deverá ficar no plural o Estimam-se muito o chefe e o funcionário. Quando os termos forem sinônimos, poderá ficar no singular ou plural, depende de uma questão de ênfase. o O rancor e o ódio o cegou OCULTO OU DESINENCIAL – pode ser encontrado pela desinência do verbo Quando o verbo é conjugado na primeira e segunda pessoa, e na terceira do imperativo. o Estou muito feliz (eu) o Estás muito feliz(tu) o Para seu carro(você no imperativo) ELÍPITCO – está na 3ª pessoa do discurso, e preciso de um contexto para saber de quem se trata. Os alunos ficaram descontente com a atitude do professor. Deixaram de ir na aula no dia seguinte. SUJEITO INDETERMINADO – quando não se pode identificar claramente a quem o predicado da oração se refere. Com o verbo na terceira pessoa do plural, sem sujeito expresso no texto. o Falaram bem de você. o Colocaram o anúncio Com o índice de indeterminação do sujeito, partícula se, e o verbo no singular. Apenas para VTI, VTDI(em relação ao OI), e VL – caso de VTD, ou VTDI(em relação ao OD), a partícula se será apassivadora. Nesse caso deverá sempre ficar no singular. o Trata-se de assuntos polêmicos. o Vive-se melhor fora das grandes cidades. ORAÇÃO SEM SUJEITO, OU SUJEITO INEXISTENTE. – o verbo é impessoal Verbos que exprimem fenômenos da natureza, devem ser flexionadosna terceira pessoa do singular. o Venta muito naquela cidade o Amanhã não choverá Se o verbo que denota fenômeno natural for usado em sentido figurado, ai será pessoal, e deverá flexionar. o Choveram recursos contra a última questão da prova o Trovejaram palavrões contra os deputados. Verbo haver significando existir, ocorrer o Havia muitas pessoas na sala o Há vários problemas na empresa. Em locução verbal, a concordância é dita pelo verbo principal, mas quem flexiona é o auxiliar, de modo que com o há impessoal, não há flexão. o Deve haver vários problemas na empresa o Tem havido vários problemas na empresa. Verbo haver e fazer indicando tempo decorrido. o Já faz meses que não a vejo o Há três anos não vejo minha família. Verbo ser, estar e ir indicando tempo o Á são três horas, o Hoje está muito frio o Hoje são dez de setembro. No caso acima, ser tem concordância peculiar, concorda com o numeral, mas isso não quer dizer que seja uma oração pessoal. Em casos de locução com os verbos impessoais, os verbos auxiliares não devem ser flexionados. PRONOME APASSIVADOR – nos VTD e VTDI (sempre na função de OD). Neste caso o termo que seria OD passa a ser sujeito paciente. Nesse caso a concordância varia conforme o agente paciente. Aluga-se casa Alugam-se casas VOZES VERBAIS ATIVA E PASSIVA – quando o sujeito é o agente da voz, chama-se voz ativia , quando é paciente, é chamado de voz passiva. Admite-se transposição nos casos de VTD e VTDI O candidato realizou a prova A prova foi realizada pelo candidato. OD passa a ser sujeito paciente e o sujeito passa a ser o agente da passiva. Quando o sujeito é indeterminado, o agente também passiva também o será Realizaram a prova A prova foi realizada Quando houver locução verbal, a transposição deverá contar com o verbo ser. O candidato tem realizado a prova A prova tem sido realizada pelo candidato. A redação ainda pode ser escrito na voz passiva analítica e sintética Foram registradas várias queixas Registraram-se várias queixas CONCORDÂNCIA COM O PRONOME QUE – Neste caso a concordância se flexionará conforme o referente. Conversei com o presidente das instituições que ajuda(o presidente)/ajudam(instituições) crianças carentes. Para os pronomes o qual, a qual, vale a mesma situação, mas o pronome em questão também flexiona conforme número e gênero. CONCORDÂNCIA COM SUJEITO ORACIONAL – Também chamado de oração subordinada substantiva subjetiva – a oração faz papel do sujeito, razão pela qual a concordância ficará sempre na terceira pessoa do singular Estudar é muito importante. Acordar cedo mudou minha rotina de estudos. Podem ser ainda desenvolvidos, com os pronomes que é se Preciso que você estude mais Seria importante se ela viesse. CONCORDÂNCIA COM VERBO NO INFINITIVO – Em uma locução verbo não flexiona, quem flexiona é o auxiliar Ele vai comer um lanche Eles vão come um lanche Não flexiona quando impessoal, isto é Quando assume valor de substantivo o Estudar é importante Quando possui valor geral, ou seja, não especificam algum termo do período o Acusaram-nos de praticar atos suspeitos. Em uma oração reduzida que complementa um verbo auxiliar causativo(mandar , deixar, fazer), ou sensitivo, e tem como sujeito um pronome oblíquo. o Faça-os ficar o Não os vi entrar o Deixaram-nos sair. Infinitivo pessoal – necessita enfatizar o agente o Deve flexionar, quando sua não flexão causa ambiguidade É hora de estudarem(vocês, se ficar estudar, o sujeito seria indeterminado) CONCORDÂNCIA NOMINAL O adjunto adnominal anteposto concorda com o núcleo mais próximo Fotografei robustos abacateiros e mangueiras Fotografei robustas mangueiras e abacateiros. Se estiver pós posto, poderá concordar ainda com o mais próximo, ou ainda com os dois, flexionando no plural, e no masculino, se algum dos termos for masculino Fotografei abacateiros e mangueiras robustas Fotografei abacateiros e mangueiras robustos. REDAÇÃO OFICIAL ATRIBUTOS DA REDAÇÃO OFICIAL • Clareza e - o A utilização de palavras e expressões simples, salvo quando o texto versar sobre assunto técnico, quando se utilizará nomeclatura própria da área. o Frases curtas e bem estruturadas, ordem direta das orações, podendo ser usado a inversa para evitar ambigüidade. o Uniformidade no tempo verbal no texto todo o Não utilizar regionalismo e neoligsmo o Pontuação adequada o Explicitar significado da sigla na primeira citação. o Utilizar expressões em outros idiomas apenas quando for expressão consagrada, e não haver correspondente no idioma pátrio, devendo seu uso estar em itálico. • Precisão o Articulação da linguagem comum ou técnica o Evitar emprego da sinomínia(palavras de sentido semelhante) como recurso meramente estilístico o Escolha de plavras que não confira duplo sentido o Deve-se revisar o texto explicando os termos técnicos e siglas, quando estes não puderem ser evitados. • Objetividade o Evitar subterfúgios , direto ao assunto. • Concisão o Não se deve entender como economia de pensamento. O que se deve evitar é adjetivos, comentários, informações supérfluas • Coesão e coerência • Impessoalidade o Ausência de impressões pessoais de quem comunica o Impessoalidade quanto a quem recebe, sempre com tratamento direito e impessoal. o Impessoalidade quanto ao assunto tratado. • Formalidade e padronização o Diz-se de uma forma unificada de comunicação, nela incluindo o uso adequado dos pronomes de tratamento. o Língua culta é contra a pobreza de expressão, e não contra a simplicidade. o Língua padrão não é usar texto rebuscado e figuras de linguagem próprias da literatura. o Não existe um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso das normas padrão nos atos e comunicações oficiais. • Uso da norma padrão AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS OS PRONOMES DE TRATAMENTO – é adotado o uso da segunda pessoa no plural. É necessário a atenção para seu emprego em 3 momentos distintos. Vocativo - o autor dirige-se ao destinatário no início do documento. No corpo do texto – pode ser emprego em sua forma normal, ou por extenso. Endereçamento - utilizado no envelope que contem a Redação Oficial. ENDEREÇAMENTO A Sua Excelência o Senhor – presidente e vice da república, presidente do congresso nacional, presidente do STF, secretários executivos de ministérios e demais ocupantes de cargo de natureza especial, embaixador , oficial-general das forças armadas, senadores e deputados, ministros do TCU, ministros dos tribunais superiores. Ao senhor – outros postos militares VOCATIVO Excelentíssimo senhor + cargo – presidente da república, presidente do congresso nacional, presidente do STF, Senhor + cargo – vice presidente, ministro, secretários executivos de ministérios e demais ocupantes de cargo de natureza especial , embaixador, oficial-general das forças armadas e demais cargos militares, senadores e deputados, e ministros do TCU e tribunais superiores. Tratamento no Corpo do texto Não se abrevia para os presidentes da República, do congresso e do STF, usando por extenso o Vossa Excelência. Para demais cargos usa-se vossa excelência por extenso , podendo ser abreviado para V.Exa Para cargos militares, exceto os oficiais generais das forças armadas, usa-se o vossa senhoria, Abreviando V.sa. Nova regra de 2019 – o único pronome de tratamento admitido para agentes públicos federais é “senhor” , independente do nível hierárquico. Tal regra não se aplica a comunicações entre poderes, entre o TCU, entre a defensoria pública, e entre agentes de estrangeiros ou de organismos internacionais. CORCODÂNCIA Embora o pronome utilizado seja o da segundapessoa do singular, a concordância será feita com a 3 pessoa. Vossa excelência nomeará substituto? Os adjetivos e locuções da voz passiva concordam com o sexo da pessoa. SUA EXCELÊNCIA X VOSSA EXCELÊNCIA. Sua Excelência – para nos referirmos a uma terceira pessoa, por isso está no envelope. Vossa excelência – para nos refererirmos diretamente a pessoa CARGOS INTERINOS E SUBSTITUTOS Na identificação do signatário, após o cargo, é possível assinar “interino ou substituto” VOCATIVO –será sempre seguido de virgula. Excelentíssimo senhor presidente da república, . Quando for um particular utiliza-se senhor ou senhora, podendo ser inserido o prezado antes. Está abolido o uso de ilustríssimo ou digníssimo, bem como o uso de doutor, visto que este é título acadêmico, podendo ser usado quando versar sobre alguém com tal título. PADRÃO DE OFÍCIO – há 3 modelos que se diferenciam ante a finalidade do que propriamente a forma. Aviso – uso exclusivo para comunicação entre ministros de estado. Ofício – expedido pelas demais autoridades Memorando – entre unidades administrativa de um mesmo órgão. Deve-se usar a mesma nomenclatura e diagramação do chamado PADRÃO DE OFÍCIO. ESTRUTURA DO PADRÃO DE OFÍCIO Cabeçalho Utilizado apenas na primeira página. Brasão e armas da república, deve-se usar o da instituição para não se sobrepor ao da república. Nome do órgão principal Nomes dos órgãos secundários, quando necessário, do maior para menor hierarquia , separado por barras /, Espaçamento entre linhas de (1,0) Identificação do expediente. Nome do documento – tipo do expediente com todas as letras em maiúscula Indicação da numeração , número abreviado em No Informação – número, ano(4digitos), siglas usuais do setor que expede, da menor para maior hierarquia , separado por barra /. Local e data do documento Informação do local – nome do local onde foi expedido o documento, não se devendo usar siglas para colocar após a unidade da federação Número do mês em dois dígitos, exceto se for o primeiro dia, razão que deve ser cardinal 1°. Mês –escrito com inicial minúscula Deve ser usado ponto final e o alinhamento estar à direita Endereçamento Vocativo adequado, nome do destinatário, cargo do destinatário Endereço, dividido em duas linhas o Primeira – endereço, ou quando no mesmo órgão, setor o Segunda – CEP, cidade, UF, separado por espaço simples, podendo entre cidade e UF ser travessão Alinhamento deve ser à margem esquerda. Assunto Título – a palavra assunto deve anteceder a que define o conteúdo A frase que descreve o assunto deve ter inicial maiúscula , sem uso de verbo, e com 4 ou 5 palavras. Deve ser destacado em negrito, com ponto final e alinhado à margem esquerda. Texto do cumento Introdução – que se confunde com o parágrafo de abertura, onde é apresentado o assunto da comunicação. Desenvolvimento – no qual o assunto é detalhado. Se o texto tiver mais de um assunto, eles deverão ser tratados e parágrafos distintos. Conclusão – no qual é reafirmado ou reapresentado a posição recomendada sobre o assunto. Como regra os parágrafos do texto devem ser enumerados, salvo se eles tiverem itens ou subtítulos. Se o documento e de Mero encaminhamento, ou seja, encaminhamento de solicitação ou expediente de praxe, a introdução deverá conter referência ao expediente que solicitou. Caso não haja solicitação anterior, deverá ser informado o motivo do envio. O alinhamento deve ser justificado, espaçamento simples, entre cada parágrafos de 6 pontos, recuo 2,5, numerado se tiver mais de 3 parágrafos(não se conta vocativo ou fecho), fonte calibre ou Carlito, fonte 12 p corpo do texto, 11 p citação , 10 p nota de rodapé, para símbolos pode-se utilizar as fontes symbol e wingdings. Fechos para comunicação Respeitosamente – autoridades superiores , inclusive presidente da república Atenciosamente – autoridades de mesma hierarquia ou hierarquia inferiro. Alinhado à esquerda, 2,5 de recuo, espaçamento simples, entre linhas de 6pts, não deve ser numerado. Identificação do signatário Nome da autoridade em maiúsculo , sem negrito Cargo – apenas em maiúsculo, exceto as preposições que devem ser minúsculas. Deve ser centralizado na página. OUTROS TIPOS DE DOCUMENTOS Circular – quando possui mais de um destinatário Conjunto – quando o remetente é mais de um órgão EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS(EM) Dirigido ao presidente da república por ministro de estado, em alguns casos podem ser enviadas cópias ao congresso ou ao poder judiciário. Se envolver mais de um ministérios, será assinada por todos ministros envolvidos. Finalidade é o Propor determinada medida o Submeter projeto de ato normativo à sua consideração o Informá-lo sobre determinado assunto O endereçamento utiliza apenas pronomes de tratamento , sem necessidade de nome e cargo do receptor , e não possui o campo assunto. MENSAGEM Instrumento utilizado entre os chefes dos poderes sendo que as mensagens mais usais do executivo para o congresso são para proposta de pec, projeto de lei ordinária ou complementar, diretrizes orçamentárias, orçamentos anuais, indicação de autoridades, pedido para ausentar-se , comunicação de veto EMAIL Pode ser considerado um documento oficial, assim como ofício e memorando, razão pelo qual deve-se usar linguagem compatível O usuário poderá reconhecer como válido o email sem certificação digital , com certificação fora do ICP Brasil, contudo, se for questionado, será obrigatório a repetição por meio eletrônico certificado ou por assinatura normal em papel. FAX- tecnologia já superada TIPOLOGIA TEXTUAL Descritivo – Enfatiza o estático , é um retrato, um recorte, uma paisagem. Há presença de enumeração de substantivo e vários adjetivos. Dentro dessa modalidade há ainda os textos instrucionais ,injuntivos. o Instrucional, injuntivo – a finalidade é levar o leitor a mudar o comportamento, agir de acordo com preceitos emanados , seguir uma sequência. Ex – bula de remédio. Narrativo – trabalha com narração, com eventos que se prolongam no tempo. Dissertativo – onde o emissor transmite conhecimento, relata , expõem ideia, discorre sobre determinado assunto, pode ser ainda. o Expositivo – quando o autor apenas transmite seus saberes, não colocando sua opinião sobre o assunto. o Argumentativo ou opinativo – quando o autor transmite sua opinião dentro do texto
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