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Acentuação Gráfica em Português

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ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
REGRAS GERAIS 
PROPAROXITONAS – acentuam-se todas 
MONOSSILABOS – acentuam-se 
 os tônicos terminados em A , E , O, seguidos ou não de S. 
o Já, gás, pá, pé, mês, pó , só 
 Os tônicos terminados em ditongos ÓI , ÉI e ÉU 
o Dói , móis, céu, véu, méis 
OXITONAS – 
 acentuam-se as palavras terminadas em A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENS 
o crachá, cajá, você, café, jiló, ninguém 
 acentuam-se as palavras terminadas em ÓI, ÉU , ÉI 
o herói, corrói , chapéu, anéis 
PAROXITONA – 
 Acentuam-se todas, exceto as que terminam em A, AS, E, ES, O, OS, EM , ENS(oposto a 
regra das oxítonas) 
o IS, I – táxi, lápis 
o UNS, UM, UNS – vírus, bônus, álbum, álbuns 
o Ã, ÃS, ÃO, ÃOS, - ímã, órfã, bênção, sótãos, 
o ON, NOS – elétron, prótons 
o DITONGO ORAL SEGUIDO OU NÃO DE S – árduo, pônei cárie, jóqueis 
o NÃO SE ACENTUA paroxítona, se a silaba tônica for no ditongo - assembleia, 
ideia, heroico 
REGRAS ESPECIAIS DE ACENTUAÇÃO. 
REGRA DO HIATO – vocais I e U recebem acento quando na seguinte condições(encontro de 
duas vogais) 
 Sejam a segunda vocal do hiato 
 Sejam tônicas 
 Estejam sozinhas ou com S 
 Não sofram nasalização 
o Saída, faísca, balaústre, arguímos, possuía 
ACENTO DIFERENCIAL – Usado para diferenciar palavras com grafia semelhante. 
 Pôde(pretérito perfeito) e pode(presente do indicativo) 
 Pôr(verbo) e por(preposição) 
 Tem e vem(singular), e têm e vêm(plural), e suas variações. 
 Fôrma(de bolo) e forma(física) 
 
 
 
MORFOLOGIA 
ÁREA DOS NOMES 
 
SUBSTANTIVOS (REGENTE) 
 
REGIDOS - Adjetivo, locução adjetiva, artigo, pronome adjetivo, numeral adjetivo. 
 
ÁREA DOS VERBOS 
 
VERBO (REGENTE) 
REGIDOS - advérbio e locução adverbial. 
 
ÁREA DOS CONECTIVOS 
PREPOSIÇÃO - Nominal 
CONJUNÇÃO – Oracional 
ADVÉRBIO – é uma classe invariável - Imprime circunstância aos : 
 Verbo 
 Adjetivo 
 Advérbio 
Pode ser retirado o sufixo mente, sem perder seu valor: 
 Investimos pesadamente / investimos pesado. 
LOCUÇÃO ADVERBIAL - expressão geralmente formada por preposição mais um núcleo 
substantivo. 
PRONOME – classe variável que acompanha ou substitui o substantivo. 
 SUBSTANTIVO – substitui o substantivo – ela é bonita 
 ADJETIVO – acompanha o substantivo – minhas filhas são bonitas. 
PRONOMES PESSOAIS DO CASO RETO – eu, tu, ele , nós, vós eles. 
 Desempenham função de 
o Sujeito – eu sou o professor 
o Predicativo – o professor sou eu 
o Vocativo – tu, não deixes de estudar 
PESSOAIS DO CASO OBLÍQUO – desempenham função de complemento verbal, complemento 
nominal, agente da passiva, adjunto adnominal , adjunto adverbial. Se subdividem em 
 não podem ser precedidos de preposição(OD) –me, te , se, o , a , lhe, nos , vos, os, as , 
lhes. 
o Se terminar com nasalização , o, a, os , as, viram no, na, nos, nas 
o Se terminar com r s z , tira a última letra e vira, lo, la, los, las. Chama-lo , 
seduzi-la 
 objeto indireto, com preposição – me, te , se , lhe , nos , vos, lhes 
 complemento nominal- me, te, lhe, nos, vos lhe 
o tenha respeito a mim – tenha-me respeito 
 valor de posse – me, te, lhe, nos, vos, lhes 
o doem-me as pernas – as minhas pernas doem. 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL DOS SUJETIS ATONOS 
 ênclise – pronome após o verbo 
o obrigatório apenas em início de frase, visto que não se inicia frase com um 
pronome oblíquo átono. 
 Disseram-me assim... 
o Quando não houver caso de próclise obrigatório, será facultativo a ênclise. 
 Próclise – quando houver palavra atrativa, ou por conveniência eufônica. 
o Palavras atrativas – advérbio, pronomes relativos, interrogativos , conjunções 
subordinativas e as de palavras de sentido negativo. 
 Sempre se encontram 
 A pessoa que nos orientou 
 Quem lhe disse isso? 
 Não me falaram nada a respeito 
o Se houver virgula, a palavra perde a força de atração. 
o Com gerúndio precedido de preposição 
 Estarei lhe ligando amanhã 
o Em orações exclamativas e optativas 
 Bons ventos o levem 
o Preposição para seguido de infinitivo a colocação pronominal é facultativa, até 
mesmo com palavra de sentido negativo 
 Para não se esquecer/para não esquecer-se 
 Mesóclise – pronome vem ao meio do verbo 
o Futuro do presente do indicativo, o futuro do pretérito do indicativo. Se 
houver palavra atrativa , mesmo nestes tempos, deverá ser usado a próclise. O 
que fica proibido neste caso é a ênclise. 
 Mostrar-lhe-ei meus escritos. 
 Falar-vos-iam a verdade? 
VALOR DO PRONOME OBLÍQUO SE 
Índice de indeterminação do sujeito – quando juntamente com VTI, VTDI(OI), VL e VI, e a 
intenção for indeterminar o sujeito. Deverá ser usado 3ªpessoa do plural. 
 Trata-se de assuntos sigilosos 
 Morrem-se fome em várias partes do mundo 
Pronome apassivador (na voz passiva sintética) quando juntamente com VTD ou VTDI(OD). A 
concordância dependerá do sujeito paciente. 
 Consertam-se roupas/conserta-se roupas 
 Vendem-se casas/vende-se casa 
Pronome reflexivo – quando reflete a ação ao mesmo elemento que a praticou. O elemento é 
sujeito e OD ao mesmo tempo 
 Ele olhou-se no espelho 
O pronome reflexivo poderá ser confundido com o apassivador, o que diferencia é o contexto, 
pois no reflexivo sua conduta recai sobre si mesmo, no apassivador ele sofre 
 O atleta feriu-se na partida/ o atleta feriu a si mesmo – reflexivo 
 O atleta feriu-se na partida/ ele foi ferido por um agente indeterminado – apassivador 
Pronome Reflexivo reciproco – o objeto direto ou objeto indireto geralmente no plural, e 
traduz a ideia de mutuamente ou simultaneamente. É uma espécie de pronome reflexivo 
 Os deputados se cumprimentaram 
PRONOMES PESSOAS OBLÍQUOS TONICO – são precedidos de preposição e são eles o mim, ti, 
comigo, contigo, ela , ele, si , consigo, nós, conosco, vós, convosco , eles elas. 
 Os pronomes do caso reto eu e tu exercem função de sujeito, ao passo que mim e ti 
são CN, CV, AA e AP, sempre precedido de preposição. 
o Trouxeram aquela encomenda para mim 
o Era pra eu conversar com o reitor 
 Si e consigo são pronomes reflexivos ou recíprocos. 
o Quem só pensa em si, fica sozinho 
o Ele trouxe consigo os 3 irmãos. 
o É errado falar consigo no sentido de falar com você 
 Quero falar com você©/consigo(e) 
 Com nós, com vós, conosco , convosco – usados com a expressão é reforçado por 
palavras de realce, como mesmo, todos , ambos, ou algum numeral 
o Conversou com nós todos 
o Disseram que sairiam com nós dois. 
 Ele e ela – quando funcionarem como sujeito , não devem ser contraídos com 
preposição. 
o É chegada a hora de ele assumir a respossabilidade. 
o No momento de o orador discursar , faltou-lhe palavras 
PRONOME INDEFINIDO – refere-se a terceira pessoa do discurso, de maneira vaga , genérica – 
alguém, ninguém, tudo, nada, algo, cada, outrem, alhures, mais, menos 
PRONOMES POSSESSIVOS – indicam posse – meu, minha, teu, tua, seu, sua, nossa, nosso, 
vosso, vossa 
PRONOMES DEMONSTRATIVOS –situam os seres no tempo e espaço no discurso. 
 Posicionamento referente lugar 
o Este, esta, isto – usado para fazer referência ao que está próximo e par 
atempo presente 
 Este ano está sendo muito difícil 
 Este chapéu que estou usando é de couro. 
o Essa, esse, isso – usado para referir ao que está perto da pessoa com quem se 
fala, e para tempo passado recente e para o futuro 
 Esse chapéu que você está usando é de couro? 
 2022, esse será o ano da próxima copa do mundo 
o Aquele, aquela, aquilo – usado para referir algo que está distante de quem 
fala, e de com quem se fala, ou então para referir a um passado remoto. 
 Aquele chapéu que ele está usando é de couro? 
 1988, aquele foi o ano em que eu nasci. 
o O, a, os, as, quando equivalem a isto, isso, aquilo e variações, são também 
demonstrativos. 
o Tal, tais, semelhantes, mesmo, próprio, quando equivalem àquele , também 
serão demonstrativos. 
PRONOME INTERROGATIVO– usando em frases interrogativas – quem, que, quantos, qual 
PRONOMES DE TRATAMENTO - usado em redação oficial. 
PRONOMES RELATIVOS – estudado a parte em oração subordinada adjetiva. 
 
VERBO 
FORMAS NOMINAIS – Tem esse nome por se comportarem como elementos da área dos 
nomes 
 INFINITIVO – em momentos se comporta como substantivo. 
o Estudar é bom 
o Chegar atrasado é muito ruim 
 GERUNDIO – em momentos se comporta como advérbio, por essa razão as orações 
adverbias que não são desenvolvidos, são reduzidas do gerúndio 
o Amanhecendo, eu saio de casa/quando amanhecer 
 PARTICÍPIO – normalmente terminam em do, e em alguns casos tem valor de adjetivo. 
o Ele é abençoado, Janaína foi demitida. 
TEMPOS VERBAIS 
 PRESENTE DO INDICATIVO 
o Indica o tempo em que se processa algo 
 Não confio nele 
o Indica processo regulares e/ou habituais 
 Estudo todos os dias 
o Usado para conferir atualidade a fatos passados(presente histórico) 
 2018, Jair Bolsonaro é eleito presidente da república. 
o Indica fato futuro próximo a realização 
 Daqui a pouco, a gente volta 
 PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO 
o Ideia de continuidade de processos que aconteciam regularmente no passado 
 Eu estudava todos os dias, antes de passar no concurso 
o Processo que foi interrompido no passado 
 Eu almoçava, quando ela entrou batendo a porta. 
o Pode ser indicado para demonstrar cortesia 
 Senhor, eu gostaria de comprar dez pães. 
o Relaciona-se com o pretérito perfeito do subjuntivo 
 Esperava-se que o artista cantasse 
 PRETÉRIO PERFEITO DO INDICATIVO 
o Processos verbais que foram concluídos 
 Em 2019 o Flamengo ganhou a libertadores. 
o Pretérito composto ter/haver + particípio denotam processos que se repetem 
ou se prolongam até o presente. 
 Os professores não têm conseguido melhores condições de trabalho. 
 PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO 
o Denota um tempo passado antes do pretérito perfeito ou imperfeito 
 Eu já almoçara quando ele chegou 
 Eu já tinha almoçado quando ele chegou(forma composta do 
particípio) 
 FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO 
o Indica processos futuros certos ou prováveis 
 Estarei lá o próximo ano 
o Pode ser usado para dar tom enfático ao modo imperativo 
 Não furtarás! 
o Usado como forma mais branda de imperativo 
 Você compreenderá minha atitude. 
o Na forma composta, geralmente é usado para indicar que ação que acontecerá 
antes de outro fato também no futuro 
 Quando chegarmos já terá amanhecido. 
 FURUTO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO 
o Expressa fatos posteriores ao do passado que estamos nos referindo 
 Muito tempo depois, chegaria a sensação do fracasso. 
o Para expressar duvidas sobres fato passado 
 Ela teria vinte anos quando gravou o primeiro disco 
o Expressa circunstância de condições, e se relaciona com o pretérito imperfeito 
do subjuntivo para indicar processos de difícil concretizações. 
 Se ele quisesse, tudo seria diferente. 
o Em sua forma composta , expressa processo encerrado depois de uma época 
passada 
 Anunciou-se que no dia anterior o jogador já teria assinado contrato 
com outro clube. 
o Quando junto com o pretérito mais que perfeito, indica possibilidade 
 Se ele tivesse me procurado antes, eu o teria ajudado. 
 PRESENTE DO SUBJUNTIVO 
o Expressa processo hipotético 
 Talvez nós estudemos.. 
 PRETÉRITO PERFEITO DO SUBJUNTIVO 
o Processos de limites imprecisos, anteriores ao momento que se fala 
 Fizesse sol ou chovesse, não dispensava uma volta no parque. 
o Se associa ao futuro do pretérito para indicar concessão ou condição 
 Se ele fosse, eu não voltaria mais lá 
o Também se relaciona com o pretérito perfeito e imperfeito 
 Sugeri que não vendesse a casa 
o Associa ao futuro do pretérito para indicar fatos irreais ou hipotéticos 
 Se me tivesse apresentado na data, já seria funcionário da empresa 
 FUTURO DO SUBJUNTIVO – usa-se geralmente com o adverbio quando 
o Indica fatos possíveis 
 Quando comprovar a inscrição, poderá participar da aula 
o Quando indica condição, geralmente se associa ao futuro do presente do 
indicativo 
 Se fizer dieta, emagrecerá rapidamente 
o Exprime um futuro que acontecerá antes de outro 
 Quando concluir o curso, receberá o diploma 
 O MODO IMPERATIVO 
o Vem pra caixa tu também(você é liberdade poética publicitária, mas 
gramaticalmente está errado) 
 CORRELAÇÕES VERBAIS – é a combinação de determinados tempos e modos verbais 
o Futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo 
 Se tiver dinheiro, pagarei à vista 
 Se houver pressão popular, as reformas virão. 
o O futuro do presente do indicativo pode ser substituído pelo presente, para 
indicar maior certeza. 
 Se tiver dinheiro, pago à vista. 
 Se houver pressão popular, as reformas sociais vêm 
o Pretérito imperfeito do subjuntivo + Futuro do pretérito do indicativo 
 Se ele quisesse tudo, tudo seria diferente. 
 Se pudesse , viveria em outro lugar. 
o Pode substituir o futuro do pretérito do indicativo por pretérito imperfeito do 
indicativo. 
 Se ele quisesse, largava tudo e ficava com ela 
 Se eu fosse você, eu voltava para mim 
o Presente do subjuntivo + futuro do presente do indicativo 
 Caso haja mais determinação, o resultado poderá ser melhor 
 Uma vez que pense assim, a única saída será investir 
o Pretérito imperfeito do indicativo + pretérito perfeito do indicativo 
 O sol já despontava, quando a escola entrou na passarela 
 A torcida ainda acreditava no empate, quando o time levou o segundo 
gol 
NUMERAL 
palavra com função ordenadora ou quantificadora, assim como os pronomes, também se 
classifica em substantivo ou adjetivo. 
ARTIGO – classe de palavra variável que se antepõem ao substantivo, pode ser variável ou não 
– A, O , AS, OS, UMA, UMAS, UM , UNS. 
 Se não estiver o substantivo presente, não será artigo. 
 Antes de pronome adjetivo possessivo, o artigo é facultativo. 
o A minha mãe está em casa/ Minha mãe está em casa 
 
 
 
 
CONCORDÂNCIA - NOMINAL 
 
TERMOS RELACIONADOS A VERBOS 
 
 
COMPLEMENTOS VERBAIS. 
 
VTD- não há preposição obrigatória 
VTI - há preposição obrigatória. 
VTDI - há objeto direito e indireto 
 
VL - não complementa o verbo - verbo de ligação + predicativo do sujeito. 
VI - não exige complemento, embora possa estar acompanhado de ajunto adverbial ou 
predicativo do sujeito. 
 
TERMOS RELACIONADOS A NOME 
APOSTO – refere-se a um substantivo. NÃO POSSUI FUNÇÃO ADJETIVA. 
EXPLICATIVO -refere-se a nome, expressão de natureza substantiva, identidade semântica, 
característica única. (isola-se com virgula, salvo se tropicalizado, ou seja, início ou final de 
frase, onde haverá somente uma virgula) 
 
O ministro Edson Fachin, relator da lava jato no STF, autorizou a abertura do IP. 
 
RESTRITIVO - refere-se a nome, expressão de natureza substantiva, identidade semãntica, NÃO 
TEM característica única. (não se isolar com virgula) 
 
O Senador Aécio Neves está sendo investigado. 
COMPLEMENTO ANOMINAL X ADJUNTO ADNOMINAL 
 
AA - refere-se a substantivos concretos e abstratos, com ou sem preposição. 
 
CN - completa o adjetivo, o advérbio ou substantivo abstrato com preposição. 
 
Dúvida surge com substântivo abstrato com preposição, sendo que a diferença é que o AA tem 
valor agente, e CN valor paciente. 
 A invasão do Palácio causou medo – CN 
 A invasão de João Dias causou medo – AA 
Substantivo abstrato - designam qualidade, sensações, sentimentos e ações. Geralmente são 
derivados de adjetivos e verbos 
 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS. 
SUBORDINADA ADVERBIAL 
RESTRITIVA – em regra , não se usa virgula. Delimita o sentido da palavra e equivale a um 
adjunto adnominal. 
 Os deputados que votaram contra o projeto são corruptos. 
EXPLICATIVA – usa-se virgula para isolá-lo. Explica ou específica o termo já citado, funcionando 
como um apostoexplicativo. 
 O ministro da Justiça, que foi o mais aplaudido na apresentação do projeto, foi 
bastante breve. 
Pode ser reduzido de gerúndio, infinitivo ou particípio, sendo neste último caso o mais comum 
 A aula, que foi dada pelo professor, foi boa. 
PRONOME RELATIVO QUE 
 Pode ser permutado por NO QUAL, A QUAL, OS QUAIS, e demais variações, contudo, 
deve-se observar sua relação com demais palavras, visando o uso correto da 
preposição, crase e concordância. Possui uma função sintática. Tem natureza 
anafórica. Introduz uma oração subordinada adjetiva. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA 
 
é introduzido por uma conjunção integrante, QUE ou SE(não tem função 
sintática) 
 
O Deputado perguntou se a votação era secreta. 
 
Preciso que você estude mais. 
 
se estiver na função do sujeito,a oração ganha o nome de subjetiva, ou 
sujeito oracional. 
 
EX. É necessário que os alunos aprendam a matéria. (oração desenvolvida) 
 
pode ser reduzida de infinitivo(sem conjunção e verbo no infinitivo) 
 
Ex. É necessário compreender a matéria. 
 
Deve-se tomar cuidado com o pronome demonstrativo antes do que, pois 
geralmente será oração adjetiva, embora possa ser facilmente confundido 
com oração substantiva. . 
 
Ex. todos sabem o(aquilo) que o deputado fez 
 
PRONOME CUJO 
É sempre pronome relativo, e ocorre sempre em orações subordinadas 
adjetivas. 
 
em regra exerce função de adjunto adnominal e dá ideia de posse 
 
pode vir precedido de preposição, mas não admite pós posição de artigo 
 
sempre retoma o antecedente, e estabelece relação de posse com o 
consequente, assim, deve existir nome antes e depois do cujo. 
 
Deve ser analisado a concordância com os verbos envolvidos, visto que o 
Cujo admite a preposição. 
 
PRONOME O QUAL 
concorda com o antecedente 
pode ser permutado pelo QUE, observando-se a preposição, caso ao caso. 
em que - no qual, na qual 
de que - do qual , da qual 
a que - à qual, ao qual. 
 
Não poderá ser feita tal permuta: 
quando vier preposição e duas silabas ou mais. Contra o Qual. 
quando o uso de QUE gerar ambiguidade- encontrei o autor da lei a que o 
professor fez referência. 
 
PRONOME ONDE 
ONDE - ideia de lugar + estrutura linguística pedindo preposição EM. pode-
se permutar por EM QUE, NA QUAL (ideia de lugar estático) 
 
AONDE - ideia de lugar + estrtura linguistíca pedindo preposição A . pode-
se permutado por a que, à qual. (ideia de movimento) 
 
DONDE - ideia d elugar + estrutura linguística pedindo preposição DE. DE 
ONDE/DONDE você veio? 
 
Nem sempre EM QUE, e NA QUAL podem ser permutados por ONDE, pois 
este segundo só poderá ser ulizado para denotar LUGAR, mas o ONDE 
sempre poderá ser permutado por eles, desde que observada a 
concordância 
 
ORAÇÕES COORDENADAS 
 
 
 
ADITIVAS – e, nem, tampouco, não só...mas também, não só...como 
também, senão também, tanto...como 
. 
 Não se coloca virgula antes da conjunção E em regra, contudo, se for 
substituída pelas outras, poderá receber virgula 
o Ela não estuda e não trabalha 
o Ela não estuda, tampouco trabalha 
 Quando o sujeito for diferente 
o Ana estudou, e Julia Trabalhou 
 Quando o sentido for de contraste 
o Estudei muito, e não entendi nada. 
ADEVERSATIVAS – exprimem contraste, oposição, ressalva, compensação – 
mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto. 
 Todas conjunções, exceto o MAS , podem ficar no início , meio ou fim 
da frase. Mas não pode ser isolado por virgula. 
o Há muito serviço, mas ninguém trabalha. (certo) 
o Há muito serviço, ninguém, porém, trabalha. (não cabe mas) 
o Há muito serviço, ninguém trabalha, porém. (não cabe mas) 
ALTERNATIVAS - Ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer 
. 
 Pode ser de inclusão quando os dois elementos possuem a 
característica citada 
o João ou Pedro são boas opções para o voto 
 Pode ser exclusivo quando um excluí o outro 
o João ou Pedro irá ganhar as eleições 
 
CONCLUSIVAS – muito utilizadas em textos dissertativos – Logo, portanto, 
por conseguinte, pois(quando depois do verbo), 
 Joaquim trabalhou muito, terminou, pois, sua casa própria. 
 Realizamos muitos exercícios, por conseguinte a prova foi fácil. 
Assim como as conjunções adversativas, as conclusivas também podem ser 
intercaladas na frase. 
EXPLICATIVA – esclarece um frase anterior ou ameniza uma ordem – 
porque, pois(anteposto ao verbo), porquanto e que. 
 As conjunções de causa também podem ter valor de explicação de 
modo ser comum ver a questão pedindo para substituir por – uma 
vez que, já que . 
 Podem ser usado com duas funções 
o Esclarecimento da informação anterior – chorou muito, porque 
os olhos estão inchados. 
o Amenização de uma ordem- volte logo, que vai chover. 
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO 
 
CAUSAIS – Exprime causa, motivo , razão , faz parte de uma estrutura 
causa/consequência. – porque, pois, que, como (quando a oração adverbial 
estiver antecipada), já que , visto que, desde que, uma vez que, porquanto, 
na medida em que, que etc. 
 O SE também pode servir de conj causal, quando introduzirem a base 
de um raciocínio. 
o Se ele não estudou, por que está chateado por não ter passado 
no concurso. 
 
CONSECUTIVAS – Estabelece relação de causa/consequência, onde a 
consequência ocorre após a causa, e suas orações exprimem um efeito, um 
resultado. Que – precedido de tal, tanto , tamanho. 
 Comeu tanto que passou mal 
 Tal foi seu entusiasmo que todos o seguiram. 
E com locuções conjuntivas – de maneira que, de jeito que, de sorte que, 
de modo que. 
 As notícias foram boas, de modo que pude prolongar minha viagem. 
Locução conjuntiva “sem que” seguido de negação, seguida de 
negação(sem tem valor de negação). 
 Lúcia não pode ver uma roupa bonita sem que a queira comprar. 
 Lúcia não pode ver uma roupa bonita, que não queira comprar 
 
CONDICIONAIS – relação de condição, hipótese, deve-se ser observado o 
tempo verbal, já que deve haver correlação entre eles, em caso de 
permuta. 
Futuro do subjuntivo/futuro do presente do indicativo 
 Se o candidato estudar bastante, passará no concurso. 
Pretérito imperfeito do subjuntivo/pretérito do indicativo 
 Se o candidato estudasse bastante, passaria no concurso 
Presente do subjuntivo/futuro do presente do indicativo 
 Caso o candidato estude bastante, passará no concurso. 
Locuções – caso, se, de modo que, dado que , uma vez que – para não 
confundir com causais, analisar o tempo verbal. 
 
CONCESSIVAS – um fato que se concede, que se admite em oposição à 
oração principal. Embora, conquanto, que , ainda que, mesmo que, ainda 
quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por 
menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem 
que(embora não). 
 Embora gostasse de matemática, tinha dificuldade com a matéria. 
Deve-se tomar cuidado com permutas, pois em alguns casos será 
necessário ajuste no verbo. 
 Embora chegasse cedo, não conseguiu lugar para sentar. 
 Mesmo chegando cedo, não conseguiu lugar para sentar. 
 Apesar de chegar cedo, não conseguiu lugar para sentar. 
 
COMPARATIVAS – Representam o segundo termo de uma comparação, 
usando as conjunções (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (tão ou 
tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou de que, tanto quanto, 
que nem, feito=(como, do mesmo modo que), o mesmo que(=como). 
Com o verbo expresso 
 A preguição gasta a vida como a ferrugem consome o ferro 
Com o predicado ou verbo subentendido 
 A luz é mais veloz que o som.(do que o som é) 
Nas estruturas comparativas de inferioridade e superioridade, a partícula do 
é opcional 
 Cantava mais do que trabalhava/cantava mais que trabalhava. 
Pode ser usado com a partícula Se 
 O homem parou perplexo, como se esperasse um guia. 
 
CONFORMATIVAS – acordo ou conformidade e um fato com outro – como, 
conforme, segundo,consoante. Geralmente usado para reforçar 
argumentos. 
 Como diz o prefeito, o IPTU vai subir 5%. 
 Consoante opinam alguns, a história se repete. 
 
PROPORCIONAIS – Ideia de proporção – à proporção que, à medida que, ao 
passo que, quanto mais... tanto mais, quanto mais... tanto menos, tanto... 
quanto(como). 
As proporcionais são as únicas locuções que levam crase. 
É errado permutar o à medida que por – à medida em que, a medida que, 
Na medida em que – é causal. 
Ao passo que pode ter 3 valores – tempo concomitante, proporção e 
oposição. 
 
FINAIS – Indicam finalidade, objetivo – para que, a fim de que, que(para 
que), porque (para que). 
 Afastou-se depressa, para que não o víssemos. 
 
TEMPORAIS – indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na oração 
principal. Pode ser concomitante, antes ou depois. Quando, enquanto, logo 
que, mal (logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois 
que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que. 
 Não fale enquanto come. 
 Mal você saiu, ele chegou. 
 
CONCORDÂNCIA 
TIPOS DE SUJEITO – o termo da oração do qual se declara alguma coisa. 
Possuem um núcleo , e geralmente algumas palavras de valor adjetivo. Os 
verbos e predicativo do sujeito(VL) concordam com o sujeito. 
DETERMINADO – Pode ser identificado com precisão a partir da 
concordância verbal. Pode ser simples ou composto. 
SIMPLES – possui apenas um núcleo, e o verbo concorda com ele(deve-se 
ficar atento em sujeitos extensos para identificar o núcleo). 
 Concordância. 
o O Verbo concordo com o sujeito em gênero e número. 
 Brasileiros precisam de bons políticos. 
o Os substantivos coletivos, embora representem um conjunto, 
são tratados no singular, caso assim estejam. 
 A colmeia produziu bastante mel 
 O pessoal já saiu. 
o Contudo, quando o verbo distanciar do substantivo coletivo, 
poderá concordar com a ideia – silepse de número. As bancas 
evitam cobrar, se for o caso, deixarão explícito no 
questionamento. 
 A turma concordava nos pontos essenciais, discordavam 
apenas nos pormenores. 
o Expressões partitivas - a maior parte, grande parte, a maioria, 
grande número, Acompanhado de A.A no plural. – o verbo 
concorda com o núcleo ou com o especificador (A.A). 
 A maior parte dos constituintes se retirou 
 A maior parte dos constituintes se retiraram 
 Grande parte dos torcedores aplaudiu a jogada 
 Grande parte dos torcedores aplaudiram a jogada. 
o Tratando-se de coletivo com especificador, também ocorre 
essa flexão facultativa. 
 Um bando de ladrões invadiu a festa 
 Um bando de ladrões invadiram a festa 
o Com expressões do tipo mais de + numeral, o verbo concorda 
com o numeral 
 Mais de um político veio aqui 
 Mais de quinze pessoas foram à festa. 
o Se tiver ideia de reciprocidade então é plural, ainda que o 
numeral seja um 
 Mais de um sócio se insultaram(um ao outro). 
o Em expressões do tipo perto de , cerca de, o núcleo do sujeito 
flexiona o verbo. 
 Perto de quinhentos presos fugiram 
 Cerca de mil pessoas aplaudiram. 
o Em substantivos usados apenas no plural, dependerá do artigo 
 Férias faz bem/as férias fazem bem. 
o Em porcentagem, o verbo concorda com o número pós posto 
ao número. 
 80% da população votou contra 
 10% dos sócios estiveram presentes. 
o Concorda com a porcentagem, quando o verbo estiver 
anteposto 
 Perderam-se mais de 40% da lavoura 
o Concorda com a porcentagem quando estiver sem termo 
posposto. 
 2% foi contra. 
o Quando for número fracionário, concorda com o numerador. 
 ¼ dos membros foi à reunião 
 2/4 dos membros foram à reunião. 
COMPOSTO – formado por mais de um núcleo 
 Quando estiver pós posto ao verbo concorda com ambos, ou o mais 
perto 
o Discutiram o chefe e o funcionário(literal) 
o Discutiu o chefe e o funcionário(atrativa) 
 Se houver reciprocidade, vai para o plural 
o Estimam-se o chefe e o funcionário. 
 Quando os núcleos forem termos sinônimos, pode ir para o singular 
ou plural, por questão de ênfase. 
o O ódio e o rancor o cegou/o cegaram 
OCULTO OU DESINENCIAL – quando a terminação verbal dispensa o uso do 
pronome. Comum quando na primeira pessoa do discurso, ou quando 
identificável pelo contexto, nesse caso chamado de ELIPÍTICO. 
 
INDETERMINADO – quando não se quer, ou não se pode identificar 
claramente a quem o predicado da oração se refere. Ocorre com: 
 Verbo na terceira pessoa do plural sem sujeito identificável 
o Falaram mal de você. 
 Com índice de indeterminação de sujeito e verbo no singular(VTI, 
VTDI e ligação) não pode no VTD(voz passiva) 
o Precisa-se de ajudantes. 
 EX de partícula apassivadora 
o Alugam-se casas(passiva sintética) 
o Casas são alugadas(passiva analítica) 
 Pode ocorrer voz passiva com VTDI, desde que o sujeito paciente 
ocupe o lugar do OD 
 
ORAÇÃO SEM SUJEITO – aquela que tem apenas o predicado, isto é, o 
verbo é impessoal. Ocorre quando. 
 Verbo denotar fenômeno natural 
o Choveu muito ontem 
o Geou no final de semana 
 Se estiver em sentido figurado, passa a ser pessoal 
o Choveram recursos no concurso 
 Haver no significado de existir, e ocorrer 
o Havia muitas pessoas na sala, há vários problemas na empresa 
 Quando haver nesse caso estiver em uma locução verbal, não deverá 
flexionar. 
o Tem havido vários problemas na empresa 
 Fazer e haver indicando tempo decorrido 
o Faz anos que não a vejo/há quatro dias não treino 
 Ser, estar e ir indicando tempo 
o São três horas/hoje está muito frio/ 
 São tem concordância peculiar, embora concorde com o 
tempo, este não é o sujeito. 
CONCORDÂNCIA COM SUJEITO ORACIONAL – oração subordinada 
substantiva subjetiva. Ficará sempre na terceira pessoa do singular 
 É fundamental que você estude. 
 
TRANSPOSIÇÃO DE VOZ – admitida em casos de VTD e VTDI. 
 Voz ativa – o candidato realizou a prova 
 Voz passiva – a prova foi realizada pelo candidato 
OD passa a ser Sujetio, e sujeito passa a ser o agente da passiva. 
Caso haja locução verbal na voz ativa, deverá ser incluso o verbo ser na 
transposição de vozes 
 O candidato tem realizado a prova 
 A prova tem sido realizada pelo candidato. 
LOCUÇÃO VERBAL – o verbo auxiliar é que sofre a conjugação, ao passo 
que o verbo principal fica no infinitivo, no entanto, o principal é quem dita a 
conjugação . 
 Devemos ter cuidado 
 Deve haver muitas pessoas no local(haver impessoal) 
 
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 
VERBOS IMPORTANTES 
Agradar 
 Com sentido de fazer carinho – VTD 
o A mãe agradou o filho 
 Com sentido de ser agradável – VTI – a 
o A notícia não agradou ao patrão 
Ajudar, satisfazer, presidir e preceder – VTD ou VTI – a 
 Satisfiz as exigências/satisfiz às exigências 
Amar, estimar, abençoar, louvar, parabenizar, detestar, odiar, adorar e 
visitar VTD. 
 Adorar deus/estimar o colego/parabenizar o vencedor. 
Aspirar 
 Sentido de sorver, inspirar, é VTD – aspiramos o ar frio de manhã 
 Sentido de almejar, VTI-a – aspiramos ao cargo público 
Assistir 
 Sentido de ver, VTI –a – assistimos ao jogo 
 Sentido de ajudar, VTD – o médico assistiu o paciente/ contudo, 
também é aceito com prep. A – o médico assistiu ao paciente. 
 Com sentido de morar, VTI em – eu assisto em Pontes e Lacerda 
Avisar, informar, prevenir, certificar cientificar – VTDI – avisei o gerente do 
problema/ avisei ao gerente o problema – duas possibilidades de regência 
Atender – VTD em seu sentido original – A funcionário atendeu o cliente. 
VTI – a- no sentido de dar atenção. Não atendeu aos conselhos que lhe 
foram dados. 
Atribuir – VTDI – a, O professor atribuiu nota máxima ao aluno 
Caber – 
 VTI – no sentido de ser compatível, pertencer , a. Cabe a você 
esperar. 
 VI – no sentido de caber. Tantas pessoas não cabem no ônibus. 
Chegar – em sentido natural, é VI, geralmente acompanhado de Adj, 
adverbial.Convir – 
 VTI no sentido de ser útil, proveitoso - Convém a todos lutar pela 
igualdade. 
 VI no sentido de convir – não convém essa atitude. 
Chamar 
 Vtd – no sentido de convocar – chamei o aqui 
 VTDI no sentido de qualificar, facultando OB e OI – chamei ele de 
louco, chamei de louco ele. 
Custar 
 VTI no sentido de custar. O relógio custa oitocentos reais(adj adv de 
preço) 
 VTI no sentido de ser custoso. Custa ao aluno entender a explicação. 
Esquecer, lembrar, recordar 
 VTD quando não pronominal. Lembrei da lição, esqueci o caderno 
 VTI forma pronominal. Me lembrei da lição, me esqueci do caderno. 
 Lembrar e recordar pode ser VTDI – lembrei aos alunos o dia do teste 
Implicar 
 VTD quando significa acarretar. Tal acontecimento acarretou 
mudanças. 
 VTI no sentido de perturbar, com. João implica com a irmã 
 VTI no sentido de envolver, em. Implicaram o servidor no processo. 
Morar, residir, situar-se, estabelecer-se – pedem adj adv com preposição 
EM. 
Namorar – 
 VTD. Ele namorou meu irmão. 
Obedecer, desobedecer 
 VTI, a. Ela obedeceu aos comandos. 
Pedir, implorar, suplicar 
 VTDI, a . Pediu ao dirigente uma solução. 
Perdoar, pagar. 
 VTD se o complemento é coisa. Perdoei a dívida. 
 VTI se é pessoa. Perdoei ao amigo. 
 VTDI em ambos casos. Perdoei ao amigo a dívida. 
Preferir 
 VTD. Prefiro biscoito 
 VTDI, a. Prefiro biscoito a salgado. 
Proceder 
 VI, no sentido de agir, justificar e vir. Isso não procede, ela procedeu 
bem, o ônibus procedeu de Cuiabá(no sentido de vir, pede preposição 
de no adj, adv) 
 VTI no sentido de realizou. O delegado procedeu ao Inquérito policial. 
Querer 
 VTD – no sentido de desejar. Quero biscoitos 
 VTI – no sentido de ter afeição, a. A mãe quer bem ao seu filho. 
Referir-se 
 VTI no sentido de fazer referência, a. Se referiu ao problema 
 VTD no sentido de contar. Ela referiu o ocorrido 
Responder 
 VTD, em relação a resposta dada. Responderam que estão bem. 
 VTI, em relação ao meio, a. Respondi ao telefonema. 
 VTDI, a resposta e ao interlocutor. Respondi a minha mãe que iria. 
Simpatizar e antipatizar 
 VTI, com. simpatizo com meu irmão. O uso de pronome é vicioso 
Visar 
 VTD no sentido de ver. Ele visou as plantas 
 VTI no sentido de almejar, a. ele visa o cargo público. 
OBS os verbos assistiu, visar, aspirar, aludiu, anuiu , procedeu e presidiu, 
embora exijam a preposição A, não devem ter o OI substituído por lhe, mas 
sim por A ELE/ELA(s) 
 
Regência nominal 
 Acostumado a/com - curioso de - afável com/para 
 Desgostoso com/de – afeiçoado a, por – desprezo a, de, por 
 Aflito com, por – devoção a, por, para, com – alheio a, de 
 Devoto a, de – ambicioso de - dúvida em, sobre, acerca de 
 Amizade a, por, com – empenho de, em, por – amor a, por 
 Falta a, com, para – ansioso de, para, por – imbuído de, em 
 Apaixonado de, por – imune a, de - apto a, para 
 Inclinação a, para, por – atencioso com, para – incompatível com 
 Aversão a, por – junto a, de – ávido de por – preferível a 
 Conforme a – propenso a, para – constante de, em 
 Próximo a, de – constituído com, de, por – situado a, em, entre 
 respeito a, com, de, por, para – contemporâneo a, de 
 contente com, de, em, por – último a, de, em – cruel com, para 
 único a, em, entre, sobre 
 
CRASE – ocorre quando o verbo ou o termo anterior exigir a preposição A, e 
o substantivo posterior admitir o artigo A. também incide nos pronomes 
aquele, aquela, aquilo, a qual. 
Muitas vezes o substantivo não admite artigo por estar sendo tomado em 
um sentido geral. Ex 
 Obedeço as leis(a todas as leis) 
 Obedeço às leis(leis determinadas) 
Pronomes de tratamentos não admitem crase, pois não aceitam artigo. 
Exceto o pronome “senhora” 
 Referi-me a Vossa Excelência. 
 Referi-me à senhora Júlia. 
Topônimos – nem todos exigem crase, Substitua o ir , por vir. Vim da 
Bahia, fui à Bahia/ Vim de Sergipe, fui a Sergipe 
Locuções adverbias que seguem a seguinte estrutura – Preposição A, Artigo 
A, nome feminino – à tarde, à beça, à esquerda, à revelia 
Nas locuções adverbias conjuntivas – à medida que, à a proporção que, 
Casos facultativos 
 Depois da preposição até – Fui até a sala do direitor/ Fui até à sala 
do diretor. 
 Artigo é facultativo no caso dos pronomes possessivos, assim quando 
o pronome em questão for feminino, a crase também o será. Vou a 
sua casa/ Vou à sua casa. 
 O Artigo também é facultativo quando se referir a nome próprio 
feminino. Referi-me à Madalena/ Referi-me a Madalena. 
o Tratando-se de pessoa celebre com a qual não se tem 
intimidade, não se usa artigo, e portanto, não se usa crase. 
Referi-me a Dilma Roussef. 
 
TIPOS DE SUJEITO E CASOS DE CONCORDÂNCIA 
SUJEITO DETERMINADO – é aquele que se pode identificar com clareza a 
partir da concordância verbal ou do contexto. Pode ser simples ou composto 
SIMPLES 
 Quando o sujeito determinado for simples, ou seja, tiver apenas um 
núcleo, a concordância será determinado por ele. 
o Os brasileiros precisam de bons políticos 
 Substantivo coletivo permanece no singular, embora evidencie uma 
ideia de coletivo. 
o A multidão entrou no circo. 
 Pode ocorrer silepse de número no caso, quando o verbo se 
distanciar do sujeito. 
o A turma concordava nos pontos essenciais, mas discordavam 
dos pormenores. 
 Em expressões partitivas, deverá concordar com o núcleo do sujeito 
o A maior parte dos constituintes se retirou 
 Como a partícula destacada acima não tem carga semântica, autores 
vem aceitando a concordância com o adjunto adnominal. 
o A maior parte dos constituintes se retiraram 
 Expressões que denotam proximidade, somadas a núcleo do sujeito 
no plural, vão para o plural. 
o Perto de quinhentas pessoas morreram 
o Menos de dez candidatos compareceram 
 Expressões que são usadas apenas no plural, deverão ter artigo para 
sua concordância ir para o plural também. 
o Férias foi boa 
o As férias foram boas 
 Expressão que evidencia fração/porcentagem, deve-se levar em 
conta a fração. 
o 80% dos brasileiros serão infectados pela doença 
o Apenas 1% dos infectados terá complicações 
COMPOSTO 
 Em regra a concordância vai para o plural, para concordar com os 
dois núcleos, mas sempre é assim 
 Quando o sujeito composto estiver posposto ao verbo pode concordar 
com os dois, ou com o mais próximo 
o Discutiram muito o chefe e o funcionário 
o Discutiu muito o chefe e o funcionário 
 Se dar ideia de reciprocidade, deverá ficar no plural 
o Estimam-se muito o chefe e o funcionário. 
 Quando os termos forem sinônimos, poderá ficar no singular ou 
plural, depende de uma questão de ênfase. 
o O rancor e o ódio o cegou 
OCULTO OU DESINENCIAL – pode ser encontrado pela desinência do verbo 
 Quando o verbo é conjugado na primeira e segunda pessoa, e na 
terceira do imperativo. 
o Estou muito feliz (eu) 
o Estás muito feliz(tu) 
o Para seu carro(você no imperativo) 
ELÍPITCO – está na 3ª pessoa do discurso, e preciso de um contexto para 
saber de quem se trata. 
 Os alunos ficaram descontente com a atitude do professor. Deixaram 
de ir na aula no dia seguinte. 
SUJEITO INDETERMINADO – quando não se pode identificar claramente a 
quem o predicado da oração se refere. 
 Com o verbo na terceira pessoa do plural, sem sujeito expresso no 
texto. 
o Falaram bem de você. 
o Colocaram o anúncio 
 Com o índice de indeterminação do sujeito, partícula se, e o verbo no 
singular. Apenas para VTI, VTDI(em relação ao OI), e VL – caso de 
VTD, ou VTDI(em relação ao OD), a partícula se será apassivadora. 
Nesse caso deverá sempre ficar no singular. 
o Trata-se de assuntos polêmicos. 
o Vive-se melhor fora das grandes cidades. 
ORAÇÃO SEM SUJEITO, OU SUJEITO INEXISTENTE. – o verbo é impessoal 
 Verbos que exprimem fenômenos da natureza, devem ser flexionadosna terceira pessoa do singular. 
o Venta muito naquela cidade 
o Amanhã não choverá 
 Se o verbo que denota fenômeno natural for usado em sentido 
figurado, ai será pessoal, e deverá flexionar. 
o Choveram recursos contra a última questão da prova 
o Trovejaram palavrões contra os deputados. 
 Verbo haver significando existir, ocorrer 
o Havia muitas pessoas na sala 
o Há vários problemas na empresa. 
 Em locução verbal, a concordância é dita pelo verbo principal, mas 
quem flexiona é o auxiliar, de modo que com o há impessoal, não há 
flexão. 
o Deve haver vários problemas na empresa 
o Tem havido vários problemas na empresa. 
 Verbo haver e fazer indicando tempo decorrido. 
o Já faz meses que não a vejo 
o Há três anos não vejo minha família. 
 Verbo ser, estar e ir indicando tempo 
o Á são três horas, 
o Hoje está muito frio 
o Hoje são dez de setembro. 
 No caso acima, ser tem concordância peculiar, concorda com o 
numeral, mas isso não quer dizer que seja uma oração pessoal. 
 Em casos de locução com os verbos impessoais, os verbos auxiliares 
não devem ser flexionados. 
PRONOME APASSIVADOR – nos VTD e VTDI (sempre na função de OD). 
Neste caso o termo que seria OD passa a ser sujeito paciente. Nesse caso a 
concordância varia conforme o agente paciente. 
 Aluga-se casa 
 Alugam-se casas 
VOZES VERBAIS ATIVA E PASSIVA – quando o sujeito é o agente da voz, 
chama-se voz ativia , quando é paciente, é chamado de voz passiva. 
Admite-se transposição nos casos de VTD e VTDI 
 O candidato realizou a prova 
 A prova foi realizada pelo candidato. 
OD passa a ser sujeito paciente e o sujeito passa a ser o agente da passiva. 
Quando o sujeito é indeterminado, o agente também passiva também o 
será 
 Realizaram a prova 
 A prova foi realizada 
Quando houver locução verbal, a transposição deverá contar com o verbo 
ser. 
 O candidato tem realizado a prova 
 A prova tem sido realizada pelo candidato. 
A redação ainda pode ser escrito na voz passiva analítica e sintética 
 Foram registradas várias queixas 
 Registraram-se várias queixas 
CONCORDÂNCIA COM O PRONOME QUE – Neste caso a concordância se 
flexionará conforme o referente. 
 Conversei com o presidente das instituições que ajuda(o 
presidente)/ajudam(instituições) crianças carentes. 
 Para os pronomes o qual, a qual, vale a mesma situação, mas o 
pronome em questão também flexiona conforme número e gênero. 
CONCORDÂNCIA COM SUJEITO ORACIONAL – Também chamado de oração 
subordinada substantiva subjetiva – a oração faz papel do sujeito, razão 
pela qual a concordância ficará sempre na terceira pessoa do singular 
 Estudar é muito importante. 
 Acordar cedo mudou minha rotina de estudos. 
Podem ser ainda desenvolvidos, com os pronomes que é se 
 Preciso que você estude mais 
 Seria importante se ela viesse. 
CONCORDÂNCIA COM VERBO NO INFINITIVO – 
Em uma locução verbo não flexiona, quem flexiona é o auxiliar 
 Ele vai comer um lanche 
 Eles vão come um lanche 
Não flexiona quando impessoal, isto é 
 Quando assume valor de substantivo 
o Estudar é importante 
 Quando possui valor geral, ou seja, não especificam algum termo do 
período 
o Acusaram-nos de praticar atos suspeitos. 
 Em uma oração reduzida que complementa um verbo auxiliar 
causativo(mandar , deixar, fazer), ou sensitivo, e tem como sujeito 
um pronome oblíquo. 
o Faça-os ficar 
o Não os vi entrar 
o Deixaram-nos sair. 
 Infinitivo pessoal – necessita enfatizar o agente 
o Deve flexionar, quando sua não flexão causa ambiguidade 
 É hora de estudarem(vocês, se ficar estudar, o sujeito 
seria indeterminado) 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
O adjunto adnominal anteposto concorda com o núcleo mais próximo 
 Fotografei robustos abacateiros e mangueiras 
 Fotografei robustas mangueiras e abacateiros. 
Se estiver pós posto, poderá concordar ainda com o mais próximo, ou ainda 
com os dois, flexionando no plural, e no masculino, se algum dos termos for 
masculino 
 Fotografei abacateiros e mangueiras robustas 
 Fotografei abacateiros e mangueiras robustos. 
REDAÇÃO OFICIAL 
ATRIBUTOS DA REDAÇÃO OFICIAL 
• Clareza e - 
o A utilização de palavras e expressões simples, salvo quando o texto 
versar sobre assunto técnico, quando se utilizará nomeclatura própria da 
área. 
o Frases curtas e bem estruturadas, ordem direta das orações, 
podendo ser usado a inversa para evitar ambigüidade. 
o Uniformidade no tempo verbal no texto todo 
o Não utilizar regionalismo e neoligsmo 
o Pontuação adequada 
o Explicitar significado da sigla na primeira citação. 
o Utilizar expressões em outros idiomas apenas quando for expressão 
consagrada, e não haver correspondente no idioma pátrio, devendo seu uso 
estar em itálico. 
 
• Precisão 
o Articulação da linguagem comum ou técnica 
o Evitar emprego da sinomínia(palavras de sentido semelhante) como 
recurso meramente estilístico 
o Escolha de plavras que não confira duplo sentido 
o Deve-se revisar o texto explicando os termos técnicos e siglas, 
quando estes não puderem ser evitados. 
 
• Objetividade 
o Evitar subterfúgios , direto ao assunto. 
• Concisão 
o Não se deve entender como economia de pensamento. O que se deve 
evitar é adjetivos, comentários, informações supérfluas 
• Coesão e coerência 
• Impessoalidade 
o Ausência de impressões pessoais de quem comunica 
o Impessoalidade quanto a quem recebe, sempre com tratamento 
direito e impessoal. 
o Impessoalidade quanto ao assunto tratado. 
• Formalidade e padronização 
o Diz-se de uma forma unificada de comunicação, nela incluindo o uso 
adequado dos pronomes de tratamento. 
o Língua culta é contra a pobreza de expressão, e não contra a 
simplicidade. 
o Língua padrão não é usar texto rebuscado e figuras de linguagem 
próprias da literatura. 
o Não existe um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso das 
normas padrão nos atos e comunicações oficiais. 
• Uso da norma padrão 
 
AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS 
OS PRONOMES DE TRATAMENTO – é adotado o uso da segunda pessoa no 
plural. É necessário a atenção para seu emprego em 3 momentos distintos. 
 Vocativo - o autor dirige-se ao destinatário no início do documento. 
 No corpo do texto – pode ser emprego em sua forma normal, ou por 
extenso. 
 Endereçamento - utilizado no envelope que contem a Redação 
Oficial. 
ENDEREÇAMENTO 
 A Sua Excelência o Senhor – presidente e vice da república, 
presidente do congresso nacional, presidente do STF, secretários 
executivos de ministérios e demais ocupantes de cargo de natureza 
especial, embaixador , oficial-general das forças armadas, senadores 
e deputados, ministros do TCU, ministros dos tribunais superiores. 
 Ao senhor – outros postos militares 
VOCATIVO 
 Excelentíssimo senhor + cargo – presidente da república, presidente 
do congresso nacional, presidente do STF, 
 Senhor + cargo – vice presidente, ministro, secretários executivos de 
ministérios e demais ocupantes de cargo de natureza especial , 
embaixador, oficial-general das forças armadas e demais cargos 
militares, senadores e deputados, e ministros do TCU e tribunais 
superiores. 
Tratamento no Corpo do texto 
 Não se abrevia para os presidentes da República, do congresso e do 
STF, usando por extenso o Vossa Excelência. 
 Para demais cargos usa-se vossa excelência por extenso , podendo 
ser abreviado para V.Exa 
 Para cargos militares, exceto os oficiais generais das forças armadas, 
usa-se o vossa senhoria, Abreviando V.sa. 
 
Nova regra de 2019 – o único pronome de tratamento admitido para 
agentes públicos federais é “senhor” , independente do nível hierárquico. 
 Tal regra não se aplica a comunicações entre poderes, entre o TCU, 
entre a defensoria pública, e entre agentes de estrangeiros ou de 
organismos internacionais. 
CORCODÂNCIA 
Embora o pronome utilizado seja o da segundapessoa do singular, a 
concordância será feita com a 3 pessoa. Vossa excelência nomeará 
substituto? 
Os adjetivos e locuções da voz passiva concordam com o sexo da pessoa. 
SUA EXCELÊNCIA X VOSSA EXCELÊNCIA. 
Sua Excelência – para nos referirmos a uma terceira pessoa, por isso está 
no envelope. 
Vossa excelência – para nos refererirmos diretamente a pessoa 
CARGOS INTERINOS E SUBSTITUTOS 
Na identificação do signatário, após o cargo, é possível assinar “interino ou 
substituto” 
VOCATIVO –será sempre seguido de virgula. Excelentíssimo senhor 
presidente da república, . Quando for um particular utiliza-se senhor ou 
senhora, podendo ser inserido o prezado antes. Está abolido o uso de 
ilustríssimo ou digníssimo, bem como o uso de doutor, visto que este é 
título acadêmico, podendo ser usado quando versar sobre alguém com tal 
título. 
PADRÃO DE OFÍCIO – há 3 modelos que se diferenciam ante a finalidade do 
que propriamente a forma. 
 Aviso – uso exclusivo para comunicação entre ministros de estado. 
 Ofício – expedido pelas demais autoridades 
 Memorando – entre unidades administrativa de um mesmo órgão. 
Deve-se usar a mesma nomenclatura e diagramação do chamado PADRÃO 
DE OFÍCIO. 
ESTRUTURA DO PADRÃO DE OFÍCIO 
Cabeçalho 
 Utilizado apenas na primeira página. 
 Brasão e armas da república, deve-se usar o da instituição para não 
se sobrepor ao da república. 
 Nome do órgão principal 
 Nomes dos órgãos secundários, quando necessário, do maior para 
menor hierarquia , separado por barras /, 
 Espaçamento entre linhas de (1,0) 
Identificação do expediente. 
 Nome do documento – tipo do expediente com todas as letras em 
maiúscula 
 Indicação da numeração , número abreviado em No 
 Informação – número, ano(4digitos), siglas usuais do setor que 
expede, da menor para maior hierarquia , separado por barra /. 
Local e data do documento 
 Informação do local – nome do local onde foi expedido o documento, 
não se devendo usar siglas para colocar após a unidade da federação 
 Número do mês em dois dígitos, exceto se for o primeiro dia, razão 
que deve ser cardinal 1°. 
 Mês –escrito com inicial minúscula 
 Deve ser usado ponto final e o alinhamento estar à direita 
Endereçamento 
 Vocativo adequado, nome do destinatário, cargo do destinatário 
 Endereço, dividido em duas linhas 
o Primeira – endereço, ou quando no mesmo órgão, setor 
o Segunda – CEP, cidade, UF, separado por espaço simples, 
podendo entre cidade e UF ser travessão 
 Alinhamento deve ser à margem esquerda. 
Assunto 
 Título – a palavra assunto deve anteceder a que define o conteúdo 
 A frase que descreve o assunto deve ter inicial maiúscula , sem uso 
de verbo, e com 4 ou 5 palavras. 
 Deve ser destacado em negrito, com ponto final e alinhado à margem 
esquerda. 
Texto do cumento 
 Introdução – que se confunde com o parágrafo de abertura, onde é 
apresentado o assunto da comunicação. 
 Desenvolvimento – no qual o assunto é detalhado. Se o texto tiver 
mais de um assunto, eles deverão ser tratados e parágrafos distintos. 
 Conclusão – no qual é reafirmado ou reapresentado a posição 
recomendada sobre o assunto. 
 Como regra os parágrafos do texto devem ser enumerados, salvo se 
eles tiverem itens ou subtítulos. 
 Se o documento e de Mero encaminhamento, ou seja, 
encaminhamento de solicitação ou expediente de praxe, a introdução 
deverá conter referência ao expediente que solicitou. Caso não haja 
solicitação anterior, deverá ser informado o motivo do envio. 
 O alinhamento deve ser justificado, espaçamento simples, entre cada 
parágrafos de 6 pontos, recuo 2,5, numerado se tiver mais de 3 
parágrafos(não se conta vocativo ou fecho), fonte calibre ou Carlito, 
fonte 12 p corpo do texto, 11 p citação , 10 p nota de rodapé, para 
símbolos pode-se utilizar as fontes symbol e wingdings. 
Fechos para comunicação 
 Respeitosamente – autoridades superiores , inclusive presidente da 
república 
 Atenciosamente – autoridades de mesma hierarquia ou hierarquia 
inferiro. 
 Alinhado à esquerda, 2,5 de recuo, espaçamento simples, entre 
linhas de 6pts, não deve ser numerado. 
Identificação do signatário 
 Nome da autoridade em maiúsculo , sem negrito 
 Cargo – apenas em maiúsculo, exceto as preposições que devem ser 
minúsculas. 
 Deve ser centralizado na página. 
OUTROS TIPOS DE DOCUMENTOS 
Circular – quando possui mais de um destinatário 
Conjunto – quando o remetente é mais de um órgão 
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS(EM) 
 Dirigido ao presidente da república por ministro de estado, em 
alguns casos podem ser enviadas cópias ao congresso ou ao poder 
judiciário. Se envolver mais de um ministérios, será assinada por 
todos ministros envolvidos. Finalidade é 
o Propor determinada medida 
o Submeter projeto de ato normativo à sua consideração 
o Informá-lo sobre determinado assunto 
 O endereçamento utiliza apenas pronomes de tratamento , sem 
necessidade de nome e cargo do receptor , e não possui o campo 
assunto. 
MENSAGEM 
 Instrumento utilizado entre os chefes dos poderes sendo que as 
mensagens mais usais do executivo para o congresso são para 
proposta de pec, projeto de lei ordinária ou complementar, diretrizes 
orçamentárias, orçamentos anuais, indicação de autoridades, pedido 
para ausentar-se , comunicação de veto 
EMAIL 
 Pode ser considerado um documento oficial, assim como ofício e 
memorando, razão pelo qual deve-se usar linguagem compatível 
 O usuário poderá reconhecer como válido o email sem certificação 
digital , com certificação fora do ICP Brasil, contudo, se for 
questionado, será obrigatório a repetição por meio eletrônico 
certificado ou por assinatura normal em papel. 
FAX- tecnologia já superada 
 
TIPOLOGIA TEXTUAL 
 Descritivo – Enfatiza o estático , é um retrato, um recorte, uma 
paisagem. Há presença de enumeração de substantivo e vários 
adjetivos. Dentro dessa modalidade há ainda os textos instrucionais 
,injuntivos. 
o Instrucional, injuntivo – a finalidade é levar o leitor a mudar o 
comportamento, agir de acordo com preceitos emanados , 
seguir uma sequência. Ex – bula de remédio. 
 Narrativo – trabalha com narração, com eventos que se prolongam 
no tempo. 
 Dissertativo – onde o emissor transmite conhecimento, relata , 
expõem ideia, discorre sobre determinado assunto, pode ser ainda. 
o Expositivo – quando o autor apenas transmite seus saberes, 
não colocando sua opinião sobre o assunto. 
o Argumentativo ou opinativo – quando o autor transmite sua 
opinião dentro do texto

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