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Os investimentos em Renda Fixa são aqueles cuja remuneração ou sua forma de cálculo pode ser previamente definida no momento da aplicação

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Os investimentos em Renda Fixa são aqueles cuja remuneração ou sua forma de cálculo pode ser previamente definida no momento da aplicação. Dentre os investimentos mais populares nessa categoria, estão a Caderneta de Poupança, os Fundos DI e de Renda Fixa, Títulos Públicos e CDBs. Todo investimento tem risco!
se o emissor do título não cumprir com a obrigação assumida ou ainda se, ao final da aplicação, ela se revelar menos rentável do que outros investimentos de risco similar e disponíveis durante o mesmo período.
Já nas aplicações de Renda Variável, o investidor não tem como saber previamente qual será a rentabilidade que poderá obter. Fazem parte dessa categoria os investimentos em Ações.
Os preços dos ativos podem sofrer variações o tempo todo, sendo redefinidos por conta de diversos eventos que afetam as empresas emissoras, a economia e o próprio mercado financeiro.
 a Renda Variável proporciona maior rentabilidade, principalmente se o investimento for feito com critério, diante de opções bem avaliadas e com diversificação.
eventuais desvalorizações das ações podem ser revertidas para quem deixa os papéis aplicados no longo prazo. Por isso, é aconselhável que a pessoa não dependa do dinheiro investido para gastos imediatos. pela Renda Variável também depende da idade do investidor
Fundo de Investimento é uma comunhão de recursos, constituído sob a forma de condomínio, destinado à aplicação em ativos financeiros. Trata-se de uma estrutura formal de investimento coletivo, em que diversos investidores reunem seus recursos para investir de forma conjunta no mercado financeiro. 
O funcionamento dos fundos obedece a normas da CVM e a um regulamento próprio, principal documento do fundo, em que são estabelecidas as regras relativas ao objetivo, à política de investimento, aos tipos de ativo negociados, aos riscos envolvidos nas operações, às taxas de administração e outras despesas do fundo, bem como ao seu regime de tributação e outras informações relevantes.
FUNDOS DE INVESTIMENTO
Os fundos podem ser uma alternativa de investimento interessante para o investidor. Mas, como existem diferentes tipos de fundos e considerando que esta modalidade de investimento apresenta características específicas, é sepmre importante conhecer um pouco mais antes de investir.
COTAS- FUNDOS ABERTOS/ FUNDOS FECHADOS- TAXAS- COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA E CLASSIFICAÇÃO- ADMINISTRADOR E GESTOR- ANTES DE INVESTIR- COMO INVESTIR- INFORMAÇÕES E DOCUMENTOS- ASSEMBLEIA GERAL DE COTISTAS.
COTAS
Um fundo é organizado sob a forma de condomínio e seu patrimônio é dividido em cotas, cujo valor é calculado diariamente por meio da divisão do patrimônio líquido pelo número de cotas do fundo.
O patrimônio líquido é calculado pela soma do valor de todos os títulos e do valor em caixa, menos as obrigações do fundo, inclusive aquelas relativas à sua administração. As cotas são frações do valor do patrimônio do fundo.
Exemplo: Um investidor aplica $2.000 em cotas de um fundo que, na data do investimento, possui um patrimônio líquido de $500.000 e 100.000 cotas.
A partir destas informações, é possível calcular:
O valor da cota na data da aplicação: $500.000 / 100.000 = $5
O número de cotas adquiridas pelo investidor: $2.000 / $5 = 400
Total de cotas do fundo após a aplicação: 100.400
Patrimônio Líquido após a aplicação: $ 502.000,00
Valor da cota após a aplicação: $ 502.000,00 / 100.400 = $ 5,00.
Como deveria ser, a entrada de um novo cotista não altera a posição dos demais cotistas do fundo.
Supondo que, num determinado intervalo de tempo, o patrimônio líquido sofra um aumento de 20% (sem considerar a entrada ou saída de cotistas). Neste caso, o valor da cota aumentará ($602.400 / 100.400 = $6,0), da mesma forma como o valor a resgatar (400 x $6,0 = $2.400).
E se quisermos calcular a rentabilidade no período, basta dividir o valor da cota no resgate pelo valor na data da aplicação e ajustar para percentual: $6,0 / $5 = 1,2 ou 20%, conforme o aumento do valor do patrimônio líquido.
FUNDOS ABERTOS/ FUNDOS FECHADOS
A iliquidez pode referir-se a ativos que não podem ser facilmente vendidos, ou a um negócio que não é capaz de cumprir as suas obrigações de dívida.
O Mercado Primário compreende o lançamento de novas ações no mercado; é uma forma de captação de recursos para a empresa. Uma vez ocorrendo esse lançamento inicial ao mercado, as ações passam a ser negociadas no Mercado Secundário, onde ocorre a troca de propriedade de título.
Os fundos de investimento podem ser organizados sob a forma de condomínios abertos ou fechados.
Os fundos abertos são definidos como aqueles em que os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer tempo. Na prática, nos fundos abertos é permitida a entrada de novos cotistas ou o aumento da participação dos antigos por meio de novos investimentos, assim como é permitida a saída de cotistas, por meio de resgates de cotas. Entretanto, é importante lembrar que o administrador pode suspender, a qualquer momento, novas aplicações no fundo, desde que tal suspensão se aplique indistintamente a novos investidores e cotistas atuais, de modo a não permitir mais a entrada de novos cotistas ou o aumento da participação dos atuais.
Além disso, o administrador poderá declarar o fechamento do fundo para a realização de resgates, em casos excepcionais de iliquidez dos ativos financeiros componentes da carteira do fundo, inclusive em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam implicar alteração do tratamento tributário do fundo ou do conjunto dos cotistas, em prejuízo destes últimos, sendo obrigatória a convocação de Assembleia Geral Extraordinária, nas condições estabelecidas na regulamentação. 
Fundos fechados, por outro lado, são aqueles em que as cotas somente são resgatadas ao término do prazo de duração do fundo. A entrada e a saída de cotistas não é permitida. Após o período de captação de recursos pelo fundo, não são admitidos novos cotistas nem novos investimentos pelos antigos cotistas (embora possam ser abertas novas fases de investimento, conhecidas no mercado como "rodadas de investimento"). Neste caso, as cotas poderão ser negociadas em mercado secundário. 
Os fundos fechados podem ser registrados para negociação de cotas em mercados administrados pela BM&FBOVESPA. Assim, quando um cotista pretende comprar ou vender cotas de um fundo fechado, como os Fundos de Investimento Imobiliário - FII, por exemplo, pode enviar suas ordens por uma corretora para o sistema de negociação da BM&FBOVESPA no qual a cota esteja registrada.
TAXAS
Antes de investir e na hora de comparar diferentes fundos é importante estar atento aos seus custos. Entre eles, as taxas cobradas pelos administradores pelos serviços prestados são relevantes e merecem a atenção dos investidores.
As mais comuns são a taxa de administração e, eventualmente, a taxa de performance. Alguns fundos podem também cobrar taxas de ingresso (no momento da aplicação) e de saída (no momento do resgate).
A taxa de administração
é um encargo cobrado pelo administrador do fundo como remuneração pela prestação dos serviços de administração, gestão da carteira, e demais serviços necessários ao funcionamento do fundo. 
-O regulamento tem que estabelecer qual a taxa de administração será cobrada pelo administrador.
-Como não há limites mínimo e máximo do percentual que pode ser cobrado como taxa de administração, o investidor deve estar atento e comparar. 
-O administrador não pode aumentar a taxa de administração sem prévia aprovação da assembleia geral, mas o administrador pode reduzir unilateralmente a taxa, comunicando o fato a CVM e aos cotistas.
A taxa de performance
É uma taxa cobrada, nos termos do regulamento, quando o resultado do fundo supera um certo patamar previamente estabelecido. É uma espécie de remuneração baseada no resultado, um prêmio cobrado pelo administrador caso a rentabilidade do fundo seja superior à do referencial estabelecido. 
Nem todos os fundos podem cobrar taxa de performance.Portanto, esteja atento ao regulamento e à lâmina de informações essenciais. 
A cobrança da taxa de performance deve atender aos seguintes critérios:
-Vinculação a um parâmetro de referência compatível com a política de investimento do fundo e com os títulos que efetivamente compõem a sua carteira;
-Vedação da vinculação da taxa de performance a percentuais inferiores a 100% do parâmetro de referência;
-Cobrança por período, no mínimo, semestral; 
-O cálculo da performance só pode ser feito após a dedução de todas as despesas, inclusive a taxa de administração;
-Não pode haver a cobrança de taxa de performance se o valor da cota do fundo for inferior ao seu valor por ocasião da última cobrança efetuada.
Pode haver exceções em relação à cobrança da taxa de perfomance nos fundos destinados exclusivamente a investidores qualificados, e outros específicos, que poderão cobrá-las de acordo com o que dispuser o seu regulamento.
No Brasil, por conta das normas da CVM, todas as taxas do fundo devem ser obrigatoriamente descontadas antes do valor da cota, e portanto da rentabilidade divulgada. Assim, quando se compara a rentabilidade de fundos, o que se vê é o resultado líquido que o fundo obteve, já descontadas as taxas. Por isso, um fundo com custos mais altos, mas que tenha melhor resultado, poderá ser comparado com outro de custos e resultados mais baixos.
Essa forma de divulgação do valor das cotas é boa, porque facilita a comparação dos resultados. Porém, para descobrir as taxas incidentes sobre um fundo será sempre necessário consultar os seus documentos, como o regulamento ou a lâmina de informações essenciais.
Outras despesas debitadas do fundo costumam ser: despesas de corretagem, de custódia e liquidação financeira de operações e de auditoria.
 
ATENÇÃO! É indispensável que o investidor consulte o Regulamento para conhecer exatamente as taxas que são cobradas pelo Fundo, pois essas podem variar consideravelmente. Para facilitar a opção do investidor, a CVM disponibiliza em sua página na internet www.cvm.gov.br informações sobre as taxas dos fundos de investimento.
O investidor deve estar ciente de que, além das taxas aqui mencionadas, há também a incidência de impostos sobre os ganhos auferidos nas aplicações financeiras. Assim, antes de tomar as suas decisões, os investidores devem se informar sobre as regras de tributação aplicáveis, pois elas são específicas para cada tipo de investimento.
COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA E CLASSIFICAÇÃO
O patrimônio dos fundos é investido em ativos financeiros, que compõem o que se chama de carteira do fundo. Esses ativos podem ser de várias classes, de emissores públicos ou privados, emitidos no Brasil ou no exterior. São inúmeras opções disponíveis.
No entanto, a escolha dos gestores é limitada por regras impostas pela regulamentação, e que restringem a sua liberdade de atuação. De um lado, é preciso respeitar os chamados limites de concentração, que buscam mitigar riscos relacionados ao excesso de concentração dos investimentos em uma mesma modalidade de ativo, em um mesmo emissor, ou em ativos no exterior. Além disso, os fundos de investimento são divididos em classes, que transmitem uma noção de quais ativos financeiros podem fazer parte de sua carteira de investimento. 
Essas regras, de forma geral, ajudam a compreender a composição da carteira dos fundos de investimento, indicam o nível de risco assumido pelos fundos, assim como a expectativa de retorno, e se constituem, portanto, em ferramenta fundamental para análise e decisão dos investidores. 
Limites de concentração / Classificação dos fundos
Limites de concentração
Limites por emissor
Os fundos podem investir no máximo 20% de seu patrimônio em ativos emitidos por instituição financeira, até 10% em outros fundos de investimento, até 10% em companhia aberta, e até 5% nos demais emissores pessoa física ou jurídica de direito privado. Não há limites para investimentos em títulos públicos federais.
O fundo não pode deter mais de 20% de seu patrimônio líquido em títulos ou valores mobiliários de emissão do administrador, do gestor ou de empresas a eles ligadas, salvo em algumas hipóteses previstas na regulamentação.
Além disso, o regulamento do fundo deve estabelecer qual o percentual máximo permitido para aplicação em cotas de fundos de investimento administrados por seu administrador, gestor ou empresa a eles ligada.
 Limites por modalidade de ativo financeiro
Os fundos, sem prejuízo das normas estabelecidas para cada classe, devem respeitar o limite máximo de aplicação de 20% do seu patrimônio líquido em uma lista de ativos financeiros dispostos na regulamentação, como cotas de fundos de investimento, cotas de fundos de índices, certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e outros. Para o investimento em cotas de alguns fundos específicos, também listados na norma, como os destinados exclusivamente a investidores profissionais, a restrição é maior e deve ser de no máximo 5%, dentro do limite anterior de 20%.
Há modalidades de ativos, por outro lado, para as quais não há limite de concentração, como os títulos públicos federais, as operações compromissadas neles lastreadas, ouro, desde que adquirido e alienado em mercado organizado, títulos de emissão de instituições financeiras, e alguns valores mobiliários, como ações e debêntures, desde que tenham sido objeto de oferta pública.
 Ativos financeiros no exterior
É permitido aos fundos, se previsto em seu regulamento, investir em ativos financeiros no exterior, incluindo fundos de investimento no exterior, desde que asseguradas as condições estabelecidas na regulamentação.
Em regra, os fundos destinados ao varejo podem investir no máximo 20% do seu patrimônio líquido em ativos financeiros no exterior. Para os fundos destinados exclusivamente a investidores qualificados, há duas possibilidades. Ou o fundo respeita, como regra geral, o limite máximo de 40%, ou, caso o fundo observe as condições previstas na regulamentação e inclua em sua denominação o sufixo “Investimento no Exterior”, esse tipo de investimento é ilimitado, respeitando o mínimo de 67% do patrimônio líquido.
Não possuem limite de concentração para investir em ativos financeiros no exterior os fundos classificados como “Renda Fixa – Dívida Externa” e os destinados a investidores profissionais que recebem em seu nome o sufixo “Investimento no Exterior". As aplicações em ativos financeiros no exterior não são cumulativamente consideradas no cálculo dos correspondentes limites de concentração por emissor ou por modalidade de ativo financeiro, aplicáveis aos ativos domésticos.
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO:
A regulamentação da CVM organiza os fundos de investimento em quatro diferentes classes.
A classificação do fundo, que consta em sua denominação, caracteriza a sua política de investimento e, portanto, é informação fundamental para a tomada de decisão de investimento.
Além da classificação geral, os fundos podem acrescentar sufixos ao seu nome, que funcionam como uma espécie de subclassificação. 
Conheça as classes dos fundos de investimento e os sufixos que podem receber:
 Renda Fixa / Ações / Cambial / Multimercado
Os fundos classificados como “Renda Fixa” apresentam como principal fator de risco de sua carteira a variação da taxa de juros, de índice de preços, ou ambos. Devem ter pelo menos 80% da sua carteira investida em ativos que estejam relacionados a esses fatores de risco. Na prática, esses ativos financeiros são, em sua maioria, os chamados títulos de renda fixa, como os títulos públicos federais, as debêntures e os títulos de emissão bancária, como CDBs, LCIs, entre outros.
Podem incluir na carteira títulos que apresentam maior risco de crédito, como os títulos privados, e podem utilizar derivativos tanto para proteção da carteira quanto para alavancagem.
''Derivativos são contratos que derivam a maior parte de seu valor de um ativo subjacente, taxa de referência ou índice. O ativo subjacente pode serfísico (café, ouro, etc.) ou financeiro (ações, taxas de juros, etc.), negociado no mercado à vista ou não (é possível construir um derivativo sobre outro derivativo).''
Dependendo dos ativos integrantes de sua carteira e da política de investimento do fundo, os fundos da classe “Renda Fixa” podem receber os seguintes sufixos.
 Renda Fixa - Curto Prazo
A principal característica dos fundos da classe “Renda Fixa” que recebem o sufixo “Curto Prazo” está relacionada ao vencimento dos títulos que compõem a sua carteira, que precisam respeitar o prazo máximo a decorrer de 375 dias, e prazo médio da carteira inferior a 60 dias.
Os gestores desses fundos só podem investir em:
· Títulos públicos federais ou privados pré-fixados;
· Títulos públicos federais ou privados indexados à taxa SELIC, a outra taxa de juros ou a índices de preços;
· Títulos privados que sejam considerados de baixo risco de crédito pelo gestor;
· Cotas de fundos de índice que apliquem nesses tipos de títulos; e
· Operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais. 
São considerados conservadores quanto ao risco e compatíveis com objetivos de investimento de curto prazo, pois suas cotas são menos sensíveis às oscilações das taxas de juros.
benchmarking é realizado através de pesquisas para comparar as ações de cada empresa.
 Renda Fixa - Referenciados
Buscam acompanhar a variação de determinado indicador de referência (benchmark) definido em seu objetivo. Esse indicador pode ser um índice de mercado ou uma taxa de juros. Para isso, devem manter no mínimo 95% de seu patrimônio líquido investido em ativos que acompanhem o indicador e ter no mínimo 80% do patrimônio representado por títulos públicos federais, ativos de renda fixa considerados de baixo risco de crédito ou cotas de fundos de índice que invistam em ativos com essas características. O fundo referenciado mais popular é o chamado Fundo DI, cujo objetivo de investimento é acompanhar a variação diária das taxas de juros praticadas no mercado interbancário. São um pouco mais sensíveis às variações nas taxas de juros quando comparados aos de curto prazo, embora ainda sejam considerados de baixo risco.
Renda Fixa - Simples
O fundo simples foi criado com o objetivo de oferecer à população alternativa de investimento simples, segura e de baixo custo, que colabore para a elevação da taxa de poupança do país, promovendo um primeiro acesso ao mercado de capitais. No que se refere à segurança do investimento, os fundos simples devem manter no mínimo 95% do seu patrimônio em títulos públicos federais, operações compromissadas neles lastreadas ou títulos de emissão de instituições financeiras de risco de crédito no mínimo equivalente ao risco soberano. O gestor deve ainda adotar estratégia de investimento que proteja o fundo de perdas e volatilidade. Não são permitidos investimentos no exterior ou concentração em crédito privado. Devem ser constituídos exclusivamente sob a forma de condomínio aberto e, para reduzir custos, todos os seus documentos e informações devem ser disponibilizados preferencialmente por meio eletrônico.
Além disso, com o objetivo de facilitar o acesso dos investidores a essa alternativa de investimento, o ingresso no fundo simples é dispensando da assinatura do termo de adesão e ciência de risco e da verificação da adequação do investimento no fundo ao perfil do cliente (suitability), se o investidor não possuir outros investimentos no mercado de capitais. São considerados de baixíssimo risco e de fácil acesso.
ATENÇÃO - Os fundos da classe “Renda Fixa” que recebem os sufixos “Curto Prazo”, “Referenciado” e “Simples” podem utilizar derivativos apenas para proteção da carteira.
Renda Fixa – Dívida Externa
Mantêm no mínimo 80% de seu patrimônio líquido em títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União. Em regra não podem manter ou aplicar recursos no país, com exceção de algumas hipóteses previstas na regulamentação, como a aplicação dos recursos remanescentes na realização de operações com derivativos para proteção da carteira.
AÇÕES - São fundos constituídos com o objetivo de investir no mercado de ações. Portanto, têm como principal fator de risco a variação de preços de ações admitidas à negociação no mercado organizado. Devem investir no mínimo 67% do seu patrimônio em ações admitidas à negociação em mercado organizado ou em ativos relacionados, como bônus ou recibos de subscrição, certificados de depósito de ações, cotas de fundos de ações, cotas dos fundos de índice de ações e Brazilian Depositary Receipts (BDR) classificados com nível II e III. Recursos remanescentes (Remanescente é aquilo que sobra, que resta ou que remanesce). podem ser investidos em outros ativos financeiros, desde que respeitados os limites de concentração aplicáveis a todos os tipos de fundos. O regulamento do fundo pode prever a possibilidade de que a parcela do patrimônio investida em ações, ou nos ativos relacionados, não se sujeite ao limite por emissor. Nessa hipótese, o termo de adesão deve conter alerta de que o fundo pode estar exposto a significativa concentração em ativos financeiros de poucos emissores, com os riscos daí decorrentes.
Os fundos de ações são mais indicados para objetivos de investimento de longo prazo e para investidores que suportam uma maior exposição a riscos, em troca de uma expectativa de rentabilidade mais elevada.
Dependendo das características dos ativos que integram a sua carteira, assim como da política de investimento, os fundos da classe “Ações” podem receber os seguintes sufixos. 
Ações – BDR Nível I - Utilizado para os fundos de ações que incluem em sua carteira, entre os ativos que representam seu principal fator de risco e dentro dos 67% que precisam ser investidos em ações ou em ativos relacionados, os BDRs (Brazilian Depositary Receipts - BDRs são certificados de depósito, emitidos e negociados no Brasil, com lastro em valores mobiliários de emissão de companhias estrangeiras.) classificados como nível I.
Ações – Mercado de Acesso - Podem ser constituídos fundos de ações cuja política de investimento preveja que no mínimo 2/3 (dois terços) do seu patrimônio líquido seja investido em ações de companhias listadas em segmento especial de negociação voltado ao mercado de acesso, instituído por bolsa de valores ou entidade de mercado de balcão organizado e que assegure, contratualmente, práticas diferenciadas de governança corporativa. Esses fundos devem receber o sufixo “Mercado de Acesso” e, se constituídos como condomínio fechado, podem investir até 1/3 (um terço) de seu patrimônio líquido em ações, debêntures, bônus de subscrição ou outros títulos e valores mobiliários conversíveis em ações de companhias fechadas, desde que elas adotem práticas de governança corporativa previstas na regulamentação.
''Os fundos “Ações – Mercado de Acesso” devem participar do processo decisório da companhia investida, com efetiva influência na estratégia e na gestão.''
CAMBIAL - Nos fundos cambiais o principal fator de risco da carteira é a flutuação do preço da moeda estrangeira ou a variação de uma taxa de juros chamada de cupom cambial. Devem manter, no mínimo, 80% de seu patrimônio investido em ativos que sejam relacionados, direta ou indiretamente (via derivativos), a esses fatores de risco. Os mais conhecidos são os chamados Fundos Cambiais de Dólar, que buscam acompanhar as variações na cotação da moeda americana. Podem ser opção para investidores que buscam proteção contra variações cambiais ou que estejam programando uma viagem ao exterior.
FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO - Possuem política de investimento que envolve vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial. Podem investir em ativos de diferentes mercados — renda fixa, câmbio, ações — e utilizar derivativos tanto para alavancagem quanto para proteção da carteira.
Os fundos multimercado têm maior liberdade de gestão e em geral buscam rendimento mais elevado.Por isso, podem ser mais arriscados que outras classes de fundos. Os fundos multimercados não precisam se sujeitar aos limites de concentração por emissor para investir em alguns ativos, como ações, desde que expressamente previsto no regulamento e o termo de adesão contenha alerta de que o fundo pode estar exposto a significativa concentração em ativos financeiros de poucos emissores, com os riscos daí decorrentes.
São mais compatíveis com objetivos de investimento que, além de procurar diversificação, tolerem uma maior exposição a riscos na expectativa de obter uma rentabilidade mais elevada.
OUTROS SUFIXOS - Crédito Privado - Os fundos de renda fixa, cambiais ou multimercados, que tiverem como política investir mais de 50% do seu patrimônio líquido em ativos ou modalidades operacionais de pessoas físicas ou jurídicas de direito privado (exceto ações) ou de emissores públicos que não seja a União Federal, devem incluir em sua denominação o sufixo “Crédito Privado” e destacar essa informação no termo de adesão e ciência de risco.
Longo Prazo - O fundo que dispuser em seu regulamento que tem o compromisso de obter o tratamento fiscal destinado a fundos de longo prazo previsto na regulamentação fiscal deve incluir a expressão “Longo Prazo” em sua denominação. É permitida a utilização cumulativa dos sufixos, de acordo com as características específica de cada um dos fundos, sempre em conjunto com a denominação da sua classe.
OBRIGAÇOES DO ADMINISTRADOR E DO GESTOR - O administrador é a instituição que constitui o fundo e aprova, no mesmo ato, o seu regulamento, documento no qual são estabelecidas as regras de funcionamento do fundo, o seu objetivo e a sua política de investimento.
Podem ser administradores de fundos de investimento as pessoas jurídicas autorizadas pela CVM para o exercício profissional de administração de carteiras de valores mobiliários.
No desenvolvimento de suas atividades, o administrador é responsável por um conjunto de serviços relacionados direta ou indiretamente ao funcionamento e à manutenção do fundo, como de gestão da carteira, de consultoria de investimentos, de atividades de tesouraria, de escrituração e distribuição das cotas, de custódia dos ativos financeiros que compõem a carteira, de formador de mercado, de classificação de risco por agência de classificação de risco de crédito, dentre outros. Esses serviços podem ser contratados com terceiros devidamente habilitados e autorizados, sempre com a fiscalização do administrador.
Cabe também ao administrador contratar obrigatoriamente um auditor independente, que deverá ser registrado na CVM, para auditar anualmente as demonstrações contábeis do Fundo.
Além disso, a elaboração e divulgação das informações periódicas e eventuais do fundo é de responsabilidade do administrador, que também deve manter serviço de atendimento ao cotista, para prestar esclarecimentos e responder às reclamações. Nos informativos enviados aos investidores devem constar o endereço e o número do telefone desse serviço.
O administrador do fundo tem a obrigação de diligenciar para que sejam mantidos, atualizados e em perfeita ordem, o registro de cotistas, o livro de atas das assembleias gerais, o livro ou lista de presença de cotistas, os pareceres do auditor independente, os registros contábeis referentes às operações e ao patrimônio do fundo e a documentação relativa às operações do fundo.
É vedado ao administrador prometer rendimentos predeterminados aos cotistas do fundo.
Pelos seus serviços, o administrador é remunerado pela cobrança de uma taxa de administração, podendo ainda, a depender da classe de fundo de investimento que administra, cobrar taxas de performance, bem como taxa de ingresso e saída, nos termos da regulamentação.
O gestor da carteira - O gestor da carteira é o profissional (pessoa física ou jurídica) responsável pelos investimentos realizados pelo fundo. É quem decide quais ativos financeiros irão compor a sua carteira, quando e quanto comprar ou vender de cada ativo, sempre observando as perspectivas de retorno, risco e liquidez, tendo em vista a política de investimento e os objetivos definidos no regulamento. É o gestor quem seleciona e se relaciona com os intermediários contratados para realizar essas operações, e emite as ordens de compra e venda em nome do fundo. Ele também tem poderes para exercer o direito de voto decorrente dos ativos financeiros detidos pelo fundo. O papel do gestor pode ser desempenhado pelo próprio administrador do fundo ou por terceiro contratado para a função, que deve ser pessoa física ou jurídica credenciada pela CVM como administrador de carteiras de valores mobiliários.
Outras informações - O administrador do fundo e os terceiros contratados respondem solidariamente por eventuais prejuízos causados aos cotistas em virtude de condutas contrárias à lei, ao regulamento ou aos atos normativos expedidos pela CVM.
O administrador e o gestor devem adotar as políticas, procedimentos e controles internos necessários para que a liquidez da carteira do fundo seja compatível com os prazos previstos no regulamento para pagamento dos pedidos de resgate e o cumprimento das obrigações do fundo.
O administrador e o gestor da carteira do fundo devem ser substituídos nas hipóteses de descredenciamento para o exercício da atividade de administração de carteiras de valores mobiliários, por decisão da CVM, renúncia; ou destituição, por deliberação da assembleia geral.
No caso de renúncia ou descredenciamento, o administrador deve convocar imediatamente assembleia geral para eleger seu substituto, a se realizar no prazo de até 15 (quinze) dias, sendo também facultado aos cotistas que detenham ao menos 5% (cinco por cento) das cotas emitidas, em qualquer caso, ou à CVM, nos casos de descredenciamento, a convocação da assembleia geral.
Na hipótese de descredenciamento, a CVM deve nomear administrador temporário até a eleição de nova administração.
Risco x retorno - Podemos considerar o risco como sendo a possibilidade de não se atingir o retorno esperado do investimento. E diversos fatores podem concorrer para isso, incluindo mudanças na política, na economia, nas regras de tributação etc. No caso de um fundo de investimento, o principal risco é aquele inerente aos ativos que compõem a carteira. Porém, há três riscos principais aos quais o investidor está invariavelmente sujeito: o risco de mercado, o risco de crédito e o risco de liquidez.
Risco de mercado - é o decorrente das oscilações nos preços dos títulos que compõem a carteira do fundo. Uma vez que estes ativos são contabilizados por seu valor de mercado, quanto maior a oscilação nos preços, maior a oscilação no valor das cotas e mais difícil estimar o valor de resgate ou de venda das cotas.
Já o risco de crédito se refere à certeza sobre a liquidação do título na data de vencimento. Quando o fundo adquire um título, está emprestando dinheiro a alguém e, certamente, correndo o risco de que o tomador dos recursos não honre a obrigação, ou não pague os juros combinados.
Por fim, existe o risco de liquidez, que tanto pode ser dos ativos quanto das cotas que compõem o fundo. No caso dos ativos, o risco de liquidez consiste na eventual dificuldade que o administrador possa encontrar para vender os ativos que compõem a carteira do fundo, ficando impossibilitado de atender aos pedidos de resgate do investimento. No caso das cotas, o risco de liquidez decorre da dificuldade, no fundo fechado, do investidor encontrar um comprador para as suas cotas, forçando-o a vender por um valor mais baixo que o esperado, caso sua necessidade de recursos seja imediata.
Por tudo isso, é importante que o investidor se mantenha informado sobre os ativos que compõem a carteira do fundo, sobre as restrições ao resgate e sobre o mercado para a negociação de cotas de fundos fechados, tanto na hora de investir quanto periodicamente, para decidir se permanecerá ou não com o investimento.
Não se esqueça de que o retorno de um investimento costuma estar associado ao seugrau de risco. Expectativa de retornos melhores normalmente estão associados a um maior grau de risco. As aplicações mais conservadoras costumam apresentar uma menor rentabilidade. Desconfie de fundos de investimento que apresentem rentabilidade muito superior aos demais fundos da mesma natureza, pois é possível que o seu gestor esteja incorrendo em um risco muito maior que os demais e que, talvez, não seja adequado ao seu perfil.
Acesso ao Mercado: Como investir em cotas de fundos de investimento? - A forma de acesso ao mercado de fundos de investimento depende de o fundo ser aberto ou fechado.
Para adquirir cotas de um fundo de investimento fechado, de forma geral, o investidor terá que percorrer o mesmo caminho utilizado para aquisição de outros valores mobiliários negociados em bolsa. Assim, o investidor terá que ser cadastrado em uma corretora, ou distribuidora, habilitada a operar nos sistemas administrados de bolsa ou balcão, e seguir todos os procedimentos do mercado. Poderá, então, adquirir as cotas tanto nas ofertas públicas quanto no mercado secundário, caso as cotas sejam admitidas à negociação.
Nesses casos, é importante registrar que, além das taxas e custos inerentes à indústria de fundos, como a taxa de administração, o investidor incorrerá também nos custos de negociação, liquidação e custódia cobrados no mercado.
No caso dos fundos abertos, todo o processo de aquisição e resgate se dá diretamente com os administradores dos fundos ou seus distribuidores. Na maior parte dos casos, essas negociações ocorrem diretamente com os gerentes dos bancos, que geralmente têm uma carteira diversificada de fundos para oferecer aos clientes. A negociação de fundos abertos pode ser realizada também por intermédio de corretoras ou distribuidoras, o que não significa que o investidor está adquirindo as cotas em mercados de bolsa ou balcão, pois, nesse caso, essas instituições estão atuando apenas como distribuidores do administrador. De fato, tem surgido no mercado espécies de “shoppings” de fundos, o que facilita o acesso dos investidores a diferentes produtos de diferentes administradores. Mas, isso não significa que o investidor pode deixar de analisar todos os tópicos citados anteriormente. Nessa hipótese, os investidores não têm custos na transação, estando sujeitos apenas às taxas do fundo em que optar fazer o investimento.
''Antes de adquirir as cotas de um fundo, certifique-se de que o produto atende aos seus objetivos, perfil de risco e horizonte de tempo. Lembre-se sempre de ler o regulamento e a lâmina de informações essenciais do fundo.''
INFORMAÇÕES E DOCUMENTOS - Os fundos de investimentos devem divulgar informações de forma abrangente, equitativa e simultânea para todos, inclusive utilizando os canais eletrônicos e as páginas na internet do administrador e dos demais responsáveis pela divulgação das informações. As informações devem ser escritas em linguagem simples, clara, objetiva e concisa, além de ser úteis à avaliação do investimento. Devem ainda ser verdadeiras, completas, consistentes e não podem induzir o investidor ao erro. 
Não podem assegurar ou sugerir a garantia de resultados futuros ou isenção de risco, e devem diferenciar fatos de estimativas e opiniões. 
Os principais documentos dos fundos de investimento que devem ser elaborados e divulgados pelo administrador são:
o regulamento; 
No momento da constituição de um fundo, o administrador elabora e aprova o seu regulamento, documento que formalmente "dá vida" ao fundo, e contem as regras que servem de base para o seu funcionamento.
O regulamento é um documento de natureza mais estática, pois não sofre alterações constantes, e possui uma linguagem com caráter bastante formal.
As principais informações presentes no regulamento são:
· Política de investimento, que caracteriza a classe do fundo;
· Espécie, se aberto ou fechado;
· Taxas cobradas;
· Condições para aplicação e resgate de cotas;
· Público-alvo;
· Fatores de risco;
· Qualificação do administrador, do custodiante e, quando for o caso, do gestor da carteira do fundo.
ATENÇÃO - Devido ao seu caráter formal e à natureza das informações nele constantes, alterações no regulamento podem implicar em significativas mudanças nas condições de funcionamento do fundo. Por isso, na maioria dos casos dependem de prévia aprovação da assembleia geral de cotistas.
Portanto, o cotista deve estar sempre atento aos assuntos que serão debatidos nas assembleias e, quando houver proposta de alteração no regulamento, deve analisar as modificações de acordo com seus interesses como investidor.
o formulário de informações complementares; e
O formulário de informações complementares é documento de natureza virtual, que deve ser disponibilizado pelo administrador e pelo distribuidor do fundo em seus sites.
Trata-se de um documento de característica mais dinâmica, que fornece informações complementares sobre o fundo, contendo, entre outras: 
•	Local, meio e forma de divulgação de informações do fundo;
•	Local, meio e forma de solicitação de informações pelo cotista;
•	Exposição dos fatores de riscos inerentes à composição da carteira do fundo;
•	Descrição da tributação aplicável ao fundo e a seus cotistas, contemplando a política a ser adotada pelo administrador quanto ao tratamento tributário perseguido;
•	Descrição da política de administração de risco;
•	Política de distribuição de cotas, inclusive no que se refere à descrição da forma de remuneração dos distribuidores.
a lâmina de informações essenciais;
O administrador de fundo de investimento aberto que não seja destinado exclusivamente a investidores qualificados deve elaborar a lâmina de informações essenciais, documento que apresenta de forma simplificada as principais informações do fundo.
Ela é apresentada em um formato simples, reduzido e deve seguir um padrão e uma sequência pré-definidos.
Devido a sua estrutura, é um documento que permite compreender e comparar informações importantes sobre os fundos, tais como:
•	O público-alvo e restrições de investimento;
•	Descrição resumida da política de investimento do fundo, incluindo os limites de aplicação em ativos no exterior, em crédito privado, o limite de alavancagem, quando houver, e se o fundo utiliza derivativos apenas para proteção da carteira;
•	Informações sobre investimento mínimo, carência, condições de resgate, taxas cobradas;
•	A composição da carteira do fundo, incluindo o patrimônio líquido e as cinco espécies de ativos em que ele concentra seus investimentos;
•	A classificação de risco que o administrador atribui ao fundo, considerando a estratégia de investimento adotada, que vai de 1 (um), menor risco, a 5 (cinco), maior risco;
•	Histórico de rentabilidade;
•	Exemplo comparativo e simulação de despesa;
•	Descrição resumida da política de distribuição do fundo;
•	Informações sobre o serviço de atendimento ao cotista.
Os investidores devem sempre exigir a apresentação da lâmina dos fundos que lhes são ofertados nos pontos de distribuição, como as agências bancárias e as corretoras, inclusive pelos canais eletrônicos. Entretanto, o investidor não deve abrir mão de ler também o regulamento e o formulário de informações complementares.
 ATENÇÃO - O administrador e o distribuidor devem assegurar que potenciais investidores tenham acesso à lâmina antes de seu ingresso no fundo. Por ser simples e por apresentar as informações de forma organizada, características que simplificam e permitem a comparação entre fundos, a lâmina ajuda os investidores no processo de decisão de investimento.
É importante também os investidores conhecerem o termo de adesão e ciência de risco, documento que deve ser assinado pelo cotista ao ingressar no fundo.Além desses documentos, os administradores devem divulgar aos cotistas informações periódicas e eventuais. 
ATENÇÃO - Leia com atenção o regulamento, a lâmina e o formulário de informações complementares e certifique-se de ter compreendido adequadamentea política de investimentos, as taxas cobradas e os riscos envolvidos. Esclareça todas as dúvidas antes de investir e de formalizar o termo de adesão e ciência de risco.
ASSEMBLEIA GERAL DE COTISTAS - A Assembleia Geral dos Cotistas é a instância máxima de decisão de um Fundo. Ela é a reunião realizada entre os cotistas do Fundo, objetivando tomar decisões importantes, muitas vezes estratégicas, relacionadas à administração ou gestão do fundo. Entre outras matérias, cabe à Assembleia Geral deliberar sobre:
Alteração na política de investimento do Fundo;
As demonstrações contábeis apresentadas pelo administrador;
Alteração do Regulamento do Fundo;
Substituição do Administrador, do Gestor ou do Custodiante;
Transformação, fusão, incorporação, cisão ou eventual liquidação do Fundo; e
Aumento ou alteração da forma de cálculo das taxas de administração e, caso existam, das taxas de performance, de entrada e de saída.
Todos os cotistas devem ser convocados por carta para a assembleia geral. Essa carta deve especificar os assuntos a serem deliberados e o local, a data e a hora da assembleia. O Administrador está obrigado a enviar essa carta com 10 (dez) dias de antecedência, no mínimo, da data da realização da Assembleia.
O resumo das decisões da Assembleia Geral deve ser enviado a cada cotista no prazo de até 30 (trinta) dias após a data de sua realização, podendo ser utilizado para esse fim o extrato de conta mensal.
A instrução CVM 409, que regulamenta a indústria de fundos de investimento, obriga a realização anual de uma assembleia geral, para deliberar sobre as demonstrações contábeis do fundo, no prazo de até 120 (cento e vinte) dias após o término do exercício social.
Entretanto, independente dessa assembleia geral, o administrador, o gestor, o custodiante ou o cotista ou grupo de cotistas que detenha, no mínimo, 5% (cinco por cento) do total de cotas emitidas, poderão convocar a qualquer tempo assembleia geral de cotistas, para deliberar sobre ordem do dia de interesse do fundo ou dos cotistas.
A Assembleia geral poderá ser instalada com a presença de qualquer número de cotistas. Em regra, as deliberações serão tomadas por maioria de votos, cabendo a cada cota 1 (um) voto.
Entretanto, o regulamento poderá estabelecer quorum qualificado para as deliberações, mas, na hipótese de destituição do administrador de fundo aberto, esse quorum qualificado não poderá ultrapassar metade mais uma das cotas emitidas.
Os cotistas podem votar por meio de comunicação escrita ou eletrônica, desde que recebida pelo administrador antes do início da assembleia, observado o disposto no regulamento, que pode, inclusive, dispor sobre a possibilidade de as deliberações da assembleia serem adotadas mediante processo de consulta formal, sem necessidade de reunião dos cotistas.
Somente os cotistas inscritos no registro de cotistas na data da convocação da assembleia, seus representantes legais ou procuradores legalmente constituídos há menos de 1 (um) ano podem votar na assembleia geral.
O administrador e o gestor; os sócios, diretores e funcionários do administrador ou gestor; empresas ligadas ao administrador ou ao gestor, seus sócios, diretores e funcionários; e os prestadores de serviços do fundo, seus sócios, diretores e funcionários não podem votar na assembleia geral, a menos que haja anuência expressa da maioria dos demais cotistas, manifestada na própria assembleia, ou em instrumento de procuração que se refira especificamente à assembleia em que se dará a permissão do voto.
É importante a participação atuante do cotista nas Assembleias do Fundo. Caso não seja possível participar da Assembleia, é altamente recomendável que o cotista fique atento às decisões que foram tomadas.
Certificados de Recebíveis Imobiliários - Os Certificados de Recebíveis Imobiliários são títulos de crédito nominativos, escriturais e transferíveis, lastreados em créditos imobiliários. Estão previstos na Lei 9514/97, que disciplina o Sistema de Financiamento Imobiliário. 
Conforme a Lei, o CRI é de emissão exclusiva de companhias securitizadoras de recebíveis imobiliários, definidas como instituições não financeiras, constituídas sob a forma de sociedade por ações, que tem por finalidade a aquisição e securitização desses créditos e a emissão e colocação, no mercado financeiro, de Certificados de Recebíveis Imobiliários, podendo emitir outros títulos de crédito, realizar negócios e prestar serviços compatíveis com a sua atividade.
Securitizar é transformar direitos creditórios - como os provenientes das vendas a prazo nas atividades comerciais, financeiras ou prestação de serviços - em títulos negociáveis no mercado. O Certificado de Recebível Imobiliário, assim, é uma securitização de direitos creditórios originados nos financiamentos imobiliários.
A securitização pode ser estruturada em diferentes formatos. Em uma possível forma, o processo se inicia com um financiamento imobiliário, em que determinado cliente assume a obrigação de uma dívida. Essa dívida origina direitos creditórios à instituição financiadora. Em seguida, cria-se uma estrutura de securitização, como uma companhia securitizadora (os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios também têm sido utilizados). 
Essas sociedades, então, adquirem os direitos creditórios com um desconto e os vinculam à emissão de uma série de CRI's, que são lançados no mercado para captação de recursos junto aos investidores. Os clientes originais dos financiamentos efetuam os pagamentos a determinado Banco, que os repassa à securitizadora. Esses recursos são, então, utilizados para o pagamento aos investidores dos CRI's. Todas as condições, assim como as características da operação, são lavradas em um termo de securitização.
O Conselho Monetário Nacional, pela resolução CMN nº 2517/98, expressamente considerou os CRI’s como valores mobiliários, para fins de observância da Lei 6385 e, portanto, sujeição à regulamentação e fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários. Nesse sentido, a instrução CVM 414/2004 estabeleceu regras para o registro de companhia aberta das sociedades securitizadoras de créditos imobiliários, assim como para as ofertas públicas desse valor mobiliário

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