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[11942 - 33243]7253_-_20506Suporte_basico_da_vida_livro_completo (3)

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Universidade do Sul de Santa Catarina
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Suporte Básico da Vida
Disciplina na modalidade a distância
Créditos
Universidade do Sul de Santa Catarina | Campus UnisulVirtual | Educação Superior a Distância
Reitor
Ailton Nazareno Soares
Vice-Reitor 
Sebastião Salésio Heerdt
Chefe de Gabinete da Reitoria 
Willian Corrêa Máximo
Pró-Reitor de Ensino e 
Pró-Reitor de Pesquisa, 
Pós-Graduação e Inovação
Mauri Luiz Heerdt
Pró-Reitora de Administração 
Acadêmica
Miriam de Fátima Bora Rosa
Pró-Reitor de Desenvolvimento 
e Inovação Institucional
Valter Alves Schmitz Neto
Diretora do Campus 
Universitário de Tubarão
Milene Pacheco Kindermann
Diretor do Campus Universitário 
da Grande Florianópolis
Hércules Nunes de Araújo
Secretária-Geral de Ensino
Solange Antunes de Souza
Diretora do Campus 
Universitário UnisulVirtual
Jucimara Roesler
Equipe UnisulVirtual 
Diretor Adjunto
Moacir Heerdt 
Secretaria Executiva e Cerimonial
Jackson Schuelter Wiggers (Coord.)
Marcelo Fraiberg Machado
Tenille Catarina
Assessoria de Assuntos 
Internacionais 
Murilo Matos Mendonça
Assessoria de Relação com Poder 
Público e Forças Armadas
Adenir Siqueira Viana
Walter Félix Cardoso Junior
Assessoria DAD - Disciplinas a 
Distância
Patrícia da Silva Meneghel (Coord.)
Carlos Alberto Areias
Cláudia Berh V. da Silva
Conceição Aparecida Kindermann
Luiz Fernando Meneghel
Renata Souza de A. Subtil
Assessoria de Inovação e 
Qualidade de EAD
Denia Falcão de Bittencourt (Coord.)
Andrea Ouriques Balbinot
Carmen Maria Cipriani Pandini
Assessoria de Tecnologia 
Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.)
Felipe Fernandes
Felipe Jacson de Freitas
Jefferson Amorin Oliveira
Phelipe Luiz Winter da Silva
Priscila da Silva
Rodrigo Battistotti Pimpão
Tamara Bruna Ferreira da Silva
Coordenação Cursos
Coordenadores de UNA
Diva Marília Flemming
Marciel Evangelista Catâneo
Roberto Iunskovski
Auxiliares de Coordenação
Ana Denise Goularte de Souza
Camile Martinelli Silveira
Fabiana Lange Patricio
Tânia Regina Goularte Waltemann
Coordenadores Graduação
Aloísio José Rodrigues
Ana Luísa Mülbert
Ana Paula R.Pacheco
Artur Beck Neto
Bernardino José da Silva
Charles Odair Cesconetto da Silva
Dilsa Mondardo
Diva Marília Flemming
Horácio Dutra Mello
Itamar Pedro Bevilaqua
Jairo Afonso Henkes
Janaína Baeta Neves
Jorge Alexandre Nogared Cardoso
José Carlos da Silva Junior
José Gabriel da Silva
José Humberto Dias de Toledo
Joseane Borges de Miranda
Luiz G. Buchmann Figueiredo
Marciel Evangelista Catâneo
Maria Cristina Schweitzer Veit
Maria da Graça Poyer
Mauro Faccioni Filho
Moacir Fogaça
Nélio Herzmann
Onei Tadeu Dutra
Patrícia Fontanella
Roberto Iunskovski
Rose Clér Estivalete Beche
Vice-Coordenadores Graduação
Adriana Santos Rammê
Bernardino José da Silva
Catia Melissa Silveira Rodrigues
Horácio Dutra Mello
Jardel Mendes Vieira
Joel Irineu Lohn
José Carlos Noronha de Oliveira
José Gabriel da Silva
José Humberto Dias de Toledo
Luciana Manfroi
Rogério Santos da Costa
Rosa Beatriz Madruga Pinheiro
Sergio Sell
Tatiana Lee Marques
Valnei Carlos Denardin
Sâmia Mônica Fortunato (Adjunta)
Coordenadores Pós-Graduação
Aloísio José Rodrigues
Anelise Leal Vieira Cubas
Bernardino José da Silva
Carmen Maria Cipriani Pandini
Daniela Ernani Monteiro Will
Giovani de Paula
Karla Leonora Dayse Nunes
Letícia Cristina Bizarro Barbosa
Luiz Otávio Botelho Lento
Roberto Iunskovski
Rodrigo Nunes Lunardelli
Rogério Santos da Costa
Thiago Coelho Soares
Vera Rejane Niedersberg Schuhmacher
Gerência Administração
Acadêmica
Angelita Marçal Flores (Gerente)
Fernanda Farias
Secretaria de Ensino a Distância
Samara Josten Flores (Secretária de Ensino)
Giane dos Passos (Secretária Acadêmica)
Adenir Soares Júnior
Alessandro Alves da Silva
Andréa Luci Mandira
Cristina Mara Schauffert
Djeime Sammer Bortolotti
Douglas Silveira
Evilym Melo Livramento
Fabiano Silva Michels
Fabricio Botelho Espíndola
Felipe Wronski Henrique
Gisele Terezinha Cardoso Ferreira
Indyanara Ramos
Janaina Conceição
Jorge Luiz Vilhar Malaquias
Juliana Broering Martins
Luana Borges da Silva
Luana Tarsila Hellmann
Luíza Koing  Zumblick
Maria José Rossetti
Marilene de Fátima Capeleto
Patricia A. Pereira de Carvalho
Paulo Lisboa Cordeiro
Paulo Mauricio Silveira Bubalo
Rosângela Mara Siegel
Simone Torres de Oliveira
Vanessa Pereira Santos Metzker
Vanilda Liordina Heerdt
Gestão Documental
Lamuniê Souza (Coord.)
Clair Maria Cardoso
Daniel Lucas de Medeiros
Jaliza Thizon de Bona
Guilherme Henrique Koerich
Josiane Leal
Marília Locks Fernandes
Gerência Administrativa e 
Financeira
Renato André Luz (Gerente)
Ana Luise Wehrle
Anderson Zandré Prudêncio
Daniel Contessa Lisboa
Naiara Jeremias da Rocha
Rafael Bourdot Back 
Thais Helena Bonetti
Valmir Venício Inácio
Gerência de Ensino, Pesquisa e 
Extensão
Janaína Baeta Neves (Gerente)
Aracelli Araldi
Elaboração de Projeto
Carolina Hoeller da Silva Boing
Vanderlei Brasil
Francielle Arruda Rampelotte
Reconhecimento de Curso
Maria de Fátima Martins 
Extensão
Maria Cristina Veit (Coord.)
Pesquisa
Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC)
Mauro Faccioni Filho (Coord. Nuvem)
Pós-Graduação
Anelise Leal Vieira Cubas (Coord.)
Biblioteca
Salete Cecília e Souza (Coord.)
Paula Sanhudo da Silva
Marília Ignacio de Espíndola
Renan Felipe Cascaes
Gestão Docente e Discente
Enzo de Oliveira Moreira (Coord.)
Capacitação e Assessoria ao 
Docente
Alessandra de Oliveira (Assessoria)
Adriana Silveira
Alexandre Wagner da Rocha
Elaine Cristiane Surian (Capacitação)
Elizete De Marco
Fabiana Pereira
Iris de Souza Barros
Juliana Cardoso Esmeraldino
Maria Lina Moratelli Prado
Simone Zigunovas
Tutoria e Suporte
Anderson da Silveira (Núcleo Comunicação)
Claudia N. Nascimento (Núcleo Norte-
Nordeste)
Maria Eugênia F. Celeghin (Núcleo Pólos)
Andreza Talles Cascais
Daniela Cassol Peres
Débora Cristina Silveira
Ednéia Araujo Alberto (Núcleo Sudeste)
Francine Cardoso da Silva
Janaina Conceição (Núcleo Sul)
Joice de Castro Peres
Karla F. Wisniewski Desengrini
Kelin Buss
Liana Ferreira
Luiz Antônio Pires
Maria Aparecida Teixeira
Mayara de Oliveira Bastos
Michael Mattar
Patrícia de Souza Amorim
Poliana Simao
Schenon Souza Preto
Gerência de Desenho e 
Desenvolvimento de Materiais 
Didáticos
Márcia Loch (Gerente)
Desenho Educacional
Cristina Klipp de Oliveira (Coord. Grad./DAD)
Roseli A. Rocha Moterle (Coord. Pós/Ext.)
Aline Cassol Daga
Aline Pimentel
Carmelita Schulze
Daniela Siqueira de Menezes
Delma Cristiane Morari
Eliete de Oliveira Costa
Eloísa Machado Seemann
Flavia Lumi Matuzawa
Geovania Japiassu Martins
Isabel Zoldan da Veiga Rambo
João Marcos de Souza Alves
Leandro Romanó Bamberg
Lygia Pereira
Lis Airê Fogolari
Luiz Henrique Milani Queriquelli
Marcelo Tavares de Souza Campos
Mariana Aparecida dos Santos
Marina Melhado Gomes da Silva
Marina Cabeda Egger Moellwald
Mirian Elizabet Hahmeyer Collares Elpo
Pâmella Rocha Flores da Silva
Rafael da Cunha Lara
Roberta de Fátima Martins
Roseli Aparecida Rocha Moterle
Sabrina Bleicher
Verônica Ribas Cúrcio
Acessibilidade 
Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) 
Letícia Regiane Da Silva Tobal
Mariella Gloria Rodrigues
Vanesa Montagna
Avaliação da aprendizagem 
Claudia Gabriela Dreher
Jaqueline Cardozo Polla
Nágila Cristina Hinckel
Sabrina Paula Soares Scaranto
Thayanny Aparecida B. da Conceição
Gerência de Logística
Jeferson Cassiano A. da Costa (Gerente)
Logísitca de Materiais
Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.)
Abraao do Nascimento Germano
Bruna Maciel
Fernando Sardão da Silva
Fylippy Margino dos Santos
Guilherme Lentz
Marlon Eliseu Pereira
Pablo Varela da Silveira
Rubens Amorim
Yslann David Melo Cordeiro
Avaliações Presenciais
Graciele M. Lindenmayr (Coord.)
Ana Paula de Andrade
Angelica Cristina Gollo
Cristilaine Medeiros
Daiana Cristina Bortolotti
Delano Pinheiro Gomes
Edson Martins Rosa Junior
Fernando Steimbach
Fernando Oliveira Santos
Lisdeise Nunes Felipe
Marcelo Ramos
Marcio Ventura
Osni Jose Seidler Junior
Thais Bortolotti
Gerência de Marketing
Eliza B. Dallanhol Locks (Gerente)
Relacionamento com o MercadoAlvaro José Souto
Relacionamento com Polos 
Presenciais
Alex Fabiano Wehrle (Coord.)
Jeferson Pandolfo
Karine Augusta Zanoni
Marcia Luz de Oliveira
Mayara Pereira Rosa
Luciana Tomadão Borguetti
Assuntos Jurídicos
Bruno Lucion Roso
Sheila Cristina Martins
Marketing Estratégico
Rafael Bavaresco Bongiolo
Portal e Comunicação
Catia Melissa Silveira Rodrigues
Andreia Drewes
Luiz Felipe Buchmann Figueiredo
Rafael Pessi
Gerência de Produção
Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)
Francini Ferreira Dias
Design Visual
Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)
Alberto Regis Elias
Alex Sandro Xavier
Anne Cristyne Pereira
Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
Daiana Ferreira Cassanego
Davi Pieper
Diogo Rafael da Silva
Edison Rodrigo Valim
Fernanda Fernandes
Frederico Trilha
Jordana Paula Schulka
Marcelo Neri da Silva
Nelson Rosa
Noemia Souza Mesquita
Oberdan Porto Leal Piantino
Multimídia
Sérgio Giron (Coord.)
Dandara Lemos Reynaldo
Cleber Magri
Fernando Gustav Soares Lima
Josué Lange
Conferência (e-OLA)
Carla Fabiana Feltrin Raimundo (Coord.)
Bruno Augusto Zunino 
Gabriel Barbosa
Produção Industrial
Marcelo Bittencourt (Coord.)
Gerência Serviço de Atenção 
Integral ao Acadêmico
Maria Isabel Aragon (Gerente)
Ana Paula Batista Detóni
André Luiz Portes 
Carolina Dias Damasceno
Cleide Inácio Goulart Seeman
Denise Fernandes
Francielle Fernandes
Holdrin Milet Brandão
Jenniffer Camargo
Jessica da Silva Bruchado
Jonatas Collaço de Souza
Juliana Cardoso da Silva
Juliana Elen Tizian
Kamilla Rosa
Mariana Souza
Marilene Fátima Capeleto
Maurício dos Santos Augusto
Maycon de Sousa Candido
Monique Napoli Ribeiro
Priscilla Geovana Pagani
Sabrina Mari Kawano Gonçalves
Scheila Cristina Martins
Taize Muller
Tatiane Crestani Trentin
Avenida dos Lagos, 41 – Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-900 | Fone/fax: (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail: cursovirtual@unisul.br | Site: www.unisul.br/unisulvirtual
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Design instrucional
Marina Cabeda Egger Moellwald
Suporte Básico da Vida
Livro didático
Nazaré Otília Nazário
Edição – Livro Didático
Professora Conteudista
Nazaré Otília Nazário
Design Instrucional
Marina Cabeda Egger Moellwald
ISBN
978-85-7817-315-9
Projeto Gráfico e Capa
Equipe UnisulVirtual
Ilustrações
Edison Rodrigo Valim
Diagramação
Daiana Ferreira Cassanego
Revisão
Letra de Forma
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universitária da Unisul
Copyright © UnisulVirtual 2011
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.
616.0252
N24 Nazário, Nazaré Otília
Suporte básico da vida : livro didático / Nazaré Otilia Nazário ; design 
instrucional Marina Cabeda Egger Moellwald. – Palhoça : UnisulVirtual, 2011.
156 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7817-315-9
1. Primeiros socorros. 2. Parada cardiorrespiratória. I. Moellwald, Marina 
Cabeda Egger. II. Título.
Sumário
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Palavras da professora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
UNIDADE 1 - Noções gerais do Suporte Básico da Vida . . . . . . . . . . . . . . . . 15
UNIDADE 2 - Reanimação Cardiopulmonar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
UNIDADE 3 - Primeiros Socorros no ambiente pré-hospitalar . . . . . . . . . . . 79
Para concluir o estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
Sobre a professora conteudista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
Respostas e comentários das atividades de autoavaliação . . . . . . . . . . . . . 151
Biblioteca Virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
7
Apresentação
Este livro didático corresponde à disciplina Suporte Básico da Vida.
O material foi elaborado visando a uma aprendizagem autônoma e 
aborda conteúdos especialmente selecionados e relacionados à sua 
área de formação. Ao adotar uma linguagem didática e dialógica, 
objetivamos facilitar seu estudo a distância, proporcionando 
condições favoráveis às múltiplas interações e a um aprendizado 
contextualizado e eficaz.
Lembre‑se que sua caminhada, nesta disciplina, será acompanhada e 
monitorada constantemente pelo Sistema Tutorial da UnisulVirtual, 
por isso a “distância” fica caracterizada somente na modalidade 
de ensino que você optou para sua formação, pois na relação de 
aprendizagem professores e instituição estarão sempre conectados 
com você.
Então, sempre que sentir necessidade entre em contato; você tem 
à disposição diversas ferramentas e canais de acesso tais como: 
telefone, e‑mail e o Espaço Unisul Virtual de Aprendizagem, que é 
o canal mais recomendado, pois tudo o que for enviado e recebido 
fica registrado para seu maior controle e comodidade. Nossa equipe 
técnica e pedagógica terá o maior prazer em lhe atender, pois sua 
aprendizagem é o nosso principal objetivo.
Bom estudo e sucesso!
Equipe UnisulVirtual.
Palavras da professora
Este é o livro didático de Suporte Básico da Vida, um 
material importante para lhe auxiliar na aquisição de 
conhecimentos construídos até aqui no Curso Superior 
de Segurança Pública. O objetivo do material é orientar 
você a prestar os primeiros atendimentos às vítimas 
portadoras de um mal‑estar súbito de qualquer natureza, 
por meio de conhecimentos resultantes do estudo de 
questões relacionadas ao suporte básico de vida e primeiros 
socorros no ambiente pré‑hospitalar. São conhecimentos 
importantes para você ao se deparar com a vítima em 
situações dessa natureza.
Professora Nazaré Otília Nazário
Plano de estudo
O plano de estudos visa a orientá‑lo no desenvolvimento da 
disciplina. Ele possui elementos que o ajudarão a conhecer o 
contexto da disciplina e a organizar o seu tempo de estudos. 
O processo de ensino e aprendizagem na UnisulVirtual leva 
em conta instrumentos que se articulam e se complementam, 
portanto, a construção de competências se dá sobre a 
articulação de metodologias e por meio das diversas formas de 
ação/mediação.
São elementos desse processo:
 � o livro didático;
 � o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA);
 � as atividades de avaliação (a distância, presenciais e de 
autoavaliação); 
 � o Sistema Tutorial.
Ementa
Avaliação da gravidade da doença ou situação de emergência. 
Reconhecimento da parada respiratória e parada cardíaca. 
Suporte básico da parada respiratória e cardíaca. Transporte 
de doentes graves. Intoxicações agudas. Acidentes por animais 
peçonhentos. Treinamento em suporte básico da vida e socorro 
nas situações de emergência.
12
Universidade do Sul de Santa Catarina
Objetivos da disciplina
Geral
O objetivo geral desta disciplina é disponibilizar informações 
para que o socorrista possa prestar os primeiros socorros e o 
suporte básico de vida no ambiente pré‑hospitalar.
Específicos
 � Prover informações sobre como fazer a avaliação inicial 
da vítima.
 � Ensinar o aluno a verificar os sinais vitais no 
atendimento pré‑hospitalar.
 � Prover informações sobre como avaliar a cena pré‑hospitalar.
 � Ensinar a respeitar as normas de biossegurança ao 
atendimento pré‑hospitalar às vítimas.
 � Oferecer conhecimento à identificação dos sinais clínicos 
de parada cardiorrespiratória.
 � Prover informações sobre como realizar as manobras de 
suporte básico de vida na reanimação cardiorrespiratória 
no adulto e na criança.
 � Prover informações sobre como avaliar e fazer 
atendimentos à vítima de trauma.
 � Ensinar o aluno a fazer a abordagem inicialà vítima 
de queimaduras.
 � Instruir o aluno sobre procedimentos para prestar o 
atendimento inicial à vítima de intoxicação exógena.
 � Ensinar o aluno a fazer a abordagem inicial à vítima de 
acidentes com animais peçonhentos e venenosos.
13
Suporte Básico da Vida
Carga horária
A carga horária total da disciplina é 60 horas‑aula.
Conteúdo programático/objetivos
Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta 
disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos 
resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de 
estudo. Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de 
conhecimentos que você deverá possuir para o desenvolvimento 
de habilidades e competências necessárias à sua formação. 
Unidades de estudo: 3 
Unidade 1 – Noções gerais do Suporte Básico da Vida 
Serão abordados os conteúdos sobre a avaliação inicial da vítima, 
a verificação dos sinais vitais, a avaliação da cena pré‑hospitalar 
e as normas de biossegurança para o atendimento pré‑hospitalar 
às vítimas.
Unidade 2 – Reanimação Cardiopulmonar 
Nesta unidade, será trabalhado o suporte básico de vida na 
reanimação cardiorrespiratória tanto no adulto quanto na criança.
Unidade 3 – Primeiros socorros no ambiente pré‑hospitalar 
Serão abordados os conteúdos referentes à avaliação e aos 
atendimentos à vítima de trauma, abordagem inicial à vítima de 
queimaduras, assim como às intoxicações exógenas e acidentes 
com animais peçonhentos e venenosos.
14
Universidade do Sul de Santa Catarina
Agenda de atividades/Cronograma
 � Verifique com atenção o EVA, organize‑se para acessar 
periodicamente a sala da disciplina. O sucesso nos seus 
estudos depende da priorização do tempo para a leitura, 
da realização de análises e sínteses do conteúdo e da 
interação com os seus colegas e professor.
 � Não perca os prazos das atividades. Registre no espaço 
a seguir as datas com base no cronograma da disciplina 
disponibilizado no EVA.
 � Use o quadro para agendar e programar as atividades 
relativas ao desenvolvimento da disciplina.
Atividades obrigatórias
Demais atividades (registro pessoal)
1UNIDADE 1Noções gerais do Suporte Básico da Vida 
Objetivos de aprendizagem
 � Aprender a realizar a avaliação inicial da vítima.
 � Saber como verificar os sinais vitais no atendimento 
pré-hospitalar.
 � Aprender a avaliar a cena pré-hospitalar. 
 � Respeitar as normas de biossegurança para o 
atendimento pré-hospitalar às vítimas.
Seções de estudo
Seção 1 Avaliação inicial da vítima 
Seção 2 A cena pré-hospitalar e a biossegurança
16
Universidade do Sul de Santa Catarina
Para início de estudo
Nesta unidade, na seção 1 você terá contato com conteúdos 
inerentes às definições de termos importantes para o 
desenvolvimento da disciplina, seguidos de conteúdos sobre 
a avaliação inicial da vítima e a verificação dos sinais vitais, 
parâmetros utilizados na avaliação das condições da vítima. Na 
seção 2 serão apresentados os conteúdos referentes à avaliação da 
cena e às normas de biossegurança no ambiente pré‑hospitalar.
Seção 1 – Avaliação inicial da vítima
A recuperação das vítimas portadoras de um mal‑estar súbito 
no ambiente pré‑hospitalar está diretamente relacionada com 
a rapidez, o conhecimento e as habilidades do socorrista para 
o reconhecimento das situações de risco de vida que requeiram 
atendimento imediato. Medidas intempestivas no atendimento 
de suporte básico de vida podem contribuir para o aumento dos 
índices de morbimortalidade. 
Leigos, na ânsia de ajudar e por falta de conhecimentos e 
habilidades relacionadas aos primeiros atendimentos à vítima, 
podem contribuir para o agravamento da situação, inclusive com 
danos irreversíveis. Uma das possibilidades para reverter esse 
quadro é:
 � primeiramente, o investimento na prevenção de acidentes; 
e,
 � em seguida, o investimento na educação voltada para o 
preparo de leigos no atendimento de primeiros socorros e 
suporte básico de vida no ambiente pré‑hospitalar, com o 
objetivo de compartilhar conhecimentos, com mais uma 
parcela da população, contribuindo para salvar vidas e 
minimizar os índices de morbimortalidade.
De acordo com o Ministério da 
Saúde, morbimortalidade é o 
impacto das doenças e dos óbitos 
que incidem em uma população. 
17
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
Ao aproximar‑se da vítima, o socorrista, com conhecimento e 
habilidades de primeiros socorros e suporte básico de vida, fará 
uma avaliação inicial e definirá procedimentos que serão realizados 
na cena, preparando a vítima para o transporte com segurança.
Nesta seção, procuraremos situar você sobre a importância do 
conhecimento relativo ao suporte básico de vida.
Iniciaremos apresentando:
 � características do socorrista;
 � aspectos legais no atendimento; e
 � algumas definições básicas.
1.1 Características do socorrista
Para fazer um bom atendimento, o socorrista, além de 
necessitar de segurança pessoal, precisa respeitar deveres e 
responsabilidades específicas frente à cena.
Em termos de segurança pessoal, é necessário garantir:
 � a segurança na aproximação da vítima durante o 
atendimento; e 
 � a segurança relacionada à proteção contra doenças 
infecciosas. 
Em relação aos deveres e às responsabilidades:
 � acesso à vítima com segurança, utilizando‑se de EPIs;
 � realizar a avaliação primária e secundária da vítima, 
providenciando atendimento imediato para a manutenção 
dos sinais vitais;
 � mobilizar a vítima somente quando necessário, para a 
realização de algum procedimento com a garantia de não 
ocasionar lesões adicionais;
Uso de Equipamentos de 
Proteção Individual (EPIs) 
para evitar contato com 
sangue e outros fluídos 
corpóreos. Saberemos 
mais sobre isso na seção 2. 
18
Universidade do Sul de Santa Catarina
 � auxiliar na transferência da vítima e prestar informações 
pertinentes a quem assumir a continuidade do atendimento;
 � no caso de acidentes, controlar o local protegendo a si, a 
vítima e prevenindo outros acidentes;
 � utilizar de informações obtidas no local e da avaliação 
da cena, além dos exames, primário e secundário, para 
identificar o que está acontecendo com a vítima;
 � decidir quando os requisitos de segurança ou o 
atendimento exigirem a mobilização da vítima, 
minimizando as possibilidades de lesões adicionais;
 � obter ajuda do pessoal presente na cena e controlar suas 
atividades; e
 � providenciar o serviço móvel para a transferência da 
vítima, além de prestar as informações pertinentes e 
necessárias para a continuidade da assistência.
O socorrista também precisa levar em consideração alguns 
aspectos importantes quando em cena.
Vejamos quais são esses aspectos:
 � agir com rapidez e sem precipitação;
 � aprender a lidar com o público;
 � ter discernimento quanto aos limites do que pode ser 
comunicado à vítima;
 � controlar seus sentimentos no local da emergência;
 � ser disciplinado – evitar comentários desnecessários – e 
concentrar‑se em suas atividades; e
 � ao chamar o serviço móvel de atendimento às 
emergências, o socorrista deve, sempre que possível, 
fornecer informações essenciais. 
19
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
Você sabe quais informações são importantes para 
este momento? Saber informar a localização exata 
da ocorrência; o nome ou número da rodovia, ponto 
de referência, tipo e gravidade da ocorrência – se 
há fratura, dificuldade respiratória, sangramento –; 
número de vítimas e idade aproximada delas; assim 
como detalhes importantes da situação, como, por 
exemplo, se as vítimas estão presas a ferragens ou 
se há combustível inflamável no local e número de 
telefone para contato, se houver.
Se você encontrar a vítima em estado inconsciente, algumas ações 
são importantes. 
Vejamos quais seriam essas ações:
 � procurar documentos junto à vítima e tentar fazer 
contato com familiares ou amigos;
 � na realização de contatos, evitar passar impressão de 
gravidade da situação; e
 � fornecer, com clareza, dados queidentifiquem o local da 
intercorrência e para onde a vítima está sendo encaminhada.
1.2 Aspectos legais no atendimento às urgências/emergências
Os aspectos legais e essenciais dizem respeito ao seguinte:
 � Dever agir
Os socorristas, as equipes do SAMU, da polícia ou 
do corpo de bombeiros, ao serem solicitados, devem 
proporcionar um atendimento imediato, conforme 
procedimentos operacionais de seus serviços.
20
Universidade do Sul de Santa Catarina
 � Negligência
Diz respeito a não observação de padrões de assistência 
no atendimento à vítima, que poderá contribuir para 
agravos adicionais com abrangência física ou emocional. 
Um exemplo de negligência seria a mobilização de 
vítima com membro inferior fraturado, sem a realização 
de imobilização no local.
 � Abandono
Uma vez iniciado o atendimento à vítima, o socorrista 
não deve mais sair do local antes da chegada de pessoal 
mais qualificado ou de ter providenciado a transferência 
da vítima para o atendimento de suporte avançado.
 � Consentimento informado e consentimento implícito
O consentimento informado equivale à autorização dada 
por um adulto consciente, após ter sido informado sobre o 
preparo do socorrista, para lhe prestar o atendimento. Os 
riscos e as opções de atendimento podem ser discutidos.
No consentimento implícito, presume‑se que a vítima 
desejaria receber cuidados de emergência/urgência. 
Aplica‑se, também, à vítima desacompanhada e com 
distúrbios mentais.
 � Sigilo
Os comentários desnecessários sobre o atendimento 
à vítima não devem ser feitos, pois depõem contra a 
privacidade da vítima e dizem respeito à falta de sigilo.
Inconsciente ou gravemente ferida, 
assim como menores feridos, 
por exemplo, desacompanhados 
dos pais ou responsáveis. 
21
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
1.3 Definições preliminares
A seguir, definiremos os conceitos básicos utilizados na área de 
Suporte Básico de Vida. Antes de seguirmos para ações mais 
detalhadas, é importante que saibamos o significado dos termos e 
conceitos que serão utilizados daqui em diante.
 � Primeiros socorros
São as avaliações e intervenções que podem ser realizadas 
por uma pessoa presente leiga, socorrista ou profissional 
de saúde à vítima, com a utilização de equipamentos 
mínimos ou até mesmo sem nenhum equipamento. 
 � Socorrista
É um prestador de primeiros socorros; alguém com 
treinamento formal em primeiros socorros, em cuidados 
de emergência/urgência.
 � Suporte Básico de Vida
São medidas iniciais e imediatas aplicadas à vítima, fora 
do ambiente hospitalar, onde são realizadas ações por 
pessoal treinado, na tentativa de manter os sinais vitais, 
evitando o agravamento das lesões.
 � Suporte Avançado de Vida
São medidas que visam, por meio do emprego de 
técnicas, equipamentos e medicamentos, a estabilizar 
a vítima do ponto de vista respiratório, circulatório e 
neurológico, permitindo o controle de lesões de modo 
adequado a fim de proceder o tratamento definitivo.
 � Emergência
Situação crítica que pode ser definida, de modo 
abrangente, como aquela em que a vítima entra em 
desequilíbrio das suas funções vitais, por enfrentar 
agressões, internas ou externas, ao organismo. Também 
22
Universidade do Sul de Santa Catarina
pode ser definida como a situação que resulta em drástico 
transtorno à saúde ou em súbita ameaça à vida, que exige 
intervenção imediata para evitar complicações graves ou 
mesmo a morte da vítima. 
 � Urgência 
É uma situação em que a vítima apresenta disfunções 
sérias que necessitam de intervenção, avaliação e 
atendimento, embora não imediatamente. A situação 
de urgência coloca em perigo a saúde da vítima e pode 
evoluir para uma emergência. 
Exemplos de uma situação de urgência são os 
desmaios, as fraturas simples fechadas, as crises 
hipertensivas, entre outros.
 � Sinais
São alterações orgânicas que o socorrista pode perceber 
por meio dos sentidos durante a avaliação da vítima.
Exemplos desses sinais são a palidez, a sudorese (suor 
excessivo), o sangramento, o edema (inchaço), o odor 
alcoólico, entre outros.
 � Sintomas
São sensações que a vítima experimenta e é capaz de 
descrever.
Por exemplo: a dor, o calor, o frio, a fraqueza, a tontura 
ou a sensação de mal-estar.
Agora que você já conhece essas definições, vamos à prática!
Visão, tato, audição e olfato. 
23
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
Como fazer a avaliação inicial da vítima?
A avaliação inicial da vítima é um meio de obter informações 
sobre os problemas apresentados pela vítima decorrentes de 
um trauma ou mal‑estar súbito de qualquer outra natureza. 
A avaliação primária tem a finalidade de identificar e corrigir 
situações que apresentam risco de morte à vítima. A American 
Heart Association (AHA, 2010) recomenda que, na presença de 
vítima em colapso cardíaco súbito, deve ser chamado serviço 
móvel de urgência imediatamente e, na sequência, identificar 
sinais de Parada Cardiorrespiratória (PCR). Se a pessoa que 
presenciou o colapso não tiver treinamento em Reanimação 
Cardiopulmonar (RCP), ela deverá fazer somente as compressões 
torácicas na vítima adulta, com ênfase em “comprimir forte e 
rápido” no centro do tórax até a chegada de socorro.
É importante sabermos diferenciar uma situação de colapso 
cardíaco de qualquer outra situação de mal‑estar.
Como fazemos isso?
Nesse caso, o socorrista deve realizar a avaliação do nível de 
consciência por meio do AVDI, que diz respeito às seguintes 
palavras: alerta (A), estímulos verbais (V), estímulos dolorosos 
(D) e inconsciente (I). O socorrista deve responder às seguintes 
perguntas, cada uma referente a uma das letras da sigla:
A – A vítima está alerta?
V – A vítima responde aos estímulos verbais?
D – A vítima só responde aos estímulos dolorosos? 
I – A vítima está inconsciente?
Depois disso, dando sequência ao atendimento, o socorrista deve 
realizar a avaliação primária da vítima, levando em consideração 
os seguintes aspectos:
O reconhecimento da 
PCR no adulto consiste 
na constatação do estado 
de inconsciência e na 
ausência de respiração ou 
respiração anormal. 
24
Universidade do Sul de Santa Catarina
 � Permeabilidade das vias aéreas: a entrada e a saída de ar 
dos pulmões funcionam com normalidade?
 � Presença de respiração: a respiração é adequada?
 � Presença de circulação: existe presença de pulso nas 
artérias periféricas e nas grandes artérias?
Logo mais abordaremos os Sinais Vitais, concluindo o 
conhecimento referente ao processo de avaliação primária. 
Neste momento, comprovada a presença de respiração e 
circulação, você pode seguir realizando a avaliação secundária, 
da cabeça aos pés da vítima. Essa avaliação consiste na 
exposição da vítima, ou seja, na retirada de suas roupas, para 
a realização do exame físico que, de acordo com Viana e 
Petenesso (2007), é o ato ou processo de inspecionar, palpar, 
percurtir e auscultar determinadas regiões do corpo e seus 
respectivos sistemas, a fim de detectar alterações no organismo.
Vejamos cada uma dessas ações mais detalhadamente:
Inspeção
O processo de observação detalhada da superfície corporal com 
o objetivo de avaliar a coloração, a forma, a simetria, por meio 
da visão, audição e do olfato, a fim de detectar alterações no 
organismo, é chamado de inspeção. 
Podemos seguir um roteiro geral para a inspeção, verificando o 
seguinte:
 � Estado geral: observar a aparência classificando o estado 
da vítima em: BEG (Bom Estado Geral), REG (Regular 
Estado Geral) e MEG (Mal Estado Geral).
 � Nível de consciência: observar lucidez e verificar a 
qualidade do diálogo.
 � Linguagem: comunica‑se verbalmente ou por gestos, 
apresenta fala pastosa, disartria ou está afônico, sem fala.
Carótida e femoral.
Dificuldade para articular palavras. 
25
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
 � Movimentação e postura: anda, não anda, assume 
posição relacionada à dor.
 � Coloração da pele e das mucosas: palidez, icterícia, cianose. 
Ausculta
Na ausculta é possível ouviros sons produzidos pelo organismo, 
que são transmitidos para a superfície do corpo e captados de 
modo direto e de modo indireto. 
Vejamos a representação da ausculta na seguinte figura:
Figura 1.1 - Ausculta 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
Palpação 
Utiliza‑se o tato com o objetivo de identificar a temperatura, a 
umidade da pele e os locais sensíveis à dor. São usadas diferentes 
partes das mãos do socorrista para:
 � avaliar a temperatura, use o dorso das mãos;
 � avaliar a umidade, use a palma das mãos; e
 � avaliar a dor, use as pontas dos dedos. 
Vejamos a figura:
Icterícia 
Coloração amarelada.
Cianose 
Coloração azulada.
Modo direto 
Orelha externa capta 
sons diretamente no 
local auscultado. 
Modo indireto 
Sons captados por meio 
do estetoscópio.
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Figura 1.2 - Palpação 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
Além de avaliar a temperatura, a umidade da pele e a presença 
de dor, a palpação realizada da cabeça aos pés identifica 
anormalidades, ao comparar um lado do corpo com o outro. 
Para isso, utiliza‑se as duas mãos simultaneamente, palpando, 
em sequência, cabeça, face, região cervical, tórax, abdome, pelve, 
extremidades superiores e inferiores e coluna vertebral.
Percussão
É a realização de golpes com os dedos indicador e médio, da mão 
dominante do socorrista, sobre os dedos da mão não dominante, 
colocados em áreas do organismo que permitem avaliar tons, 
intensidade, vibração e detectar a presença de ar e líquidos. 
Vejamos como isso se parece:
Figura 1.3 - Percussão 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
Saliências, reentrâncias, 
lesões, edemas etc.
27
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
É comum, no dia a dia, nos depararmos com vítimas 
inconscientes, sem saber o que está acontecendo. Por isso, 
precisamos afastar a possibilidade de traumas de um modo geral. 
1.4 Sinais Vitais (SV)
Os sinais vitais, de acordo com, Craven e Hirnle (2006), indicam 
a função de alguns dos mecanismos homeostáticos do corpo. Os 
sinais vitais podem refletir muitas coisas a respeito do estado de 
saúde/doença dos indivíduos, portanto os autores estabeleceram 
valores tidos como normais para os sinais vitais nos diferentes 
grupos etários, conforme Tabela 1.1.
Tabela 1.1 - Sinais Vitais x Grupo Etário
Faixa Etária Pulso Respiração Temperatura Pressão Arterial
1 a 3 anos 80-130 24-40 37,2-37,6 80-112/50-80
Pré‑Escolar 80-120 22-34 37,0-37,2 82-110/50-78
Escolar 75-110 18-30 36,6-37 84-120/54-80
Adolescente 60-90 12-20 36,1-37,2 94-140/62-88
Adulto 60-100 12-20 36,1-37,2 90-140/60-90
Idoso (> 70 anos) 60-100 12-20 35,0-37,2 90-140/60-90
Fonte: Craven, FR; Hirnle, C.J. (2006).
As urgências/emergências têm formas peculiares de manifestação. 
A verificação dos sinais vitais é um procedimento essencial para 
a realização da avaliação inicial da vítima, pois são indicadores 
das condições de vida. Esses sinais podem mostrar alterações 
orgânicas que chamarão a atenção do socorrista para identificar 
o que está acontecendo com a vítima. Porém, fatores como a 
ansiedade, a dor, o esforço físico e a temperatura ambiente, por 
exemplo, podem provocar alterações nos sinais vitais.
Após a verificação dos sinais vitais da vítima, vale fazer uma 
comparação com os valores normais indicados na Tabela 1.1. 
Os resultados dos sinais vitais verificados inicialmente são 
parâmetros para medições subsequentes. Valores isolados de 
sinais vitais são pouco valiosos.
28
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As técnicas para aferição dos sinais vitais são simples e fáceis de 
realizar, porém a interpretação das medições exige conhecimento, 
raciocínio crítico e experiência. No atendimento pré‑hospitalar, 
a frequência com que se avaliam os sinais vitais deve ser 
individualizada, ou seja, é a condição da vítima que determina a 
frequência das avaliações. 
Além dos quatro sinais vitais clássicos, demonstrados no 
Quadro 1.1, a Dor e o Tamanho‑Reatividade Pupilar são 
considerados como outros sinais vitais, tendo em vista uma 
avaliação mais abrangente.
Prestemos atenção, portanto, aos sinais vitais, cada um com suas 
especificidades:
Pulso (P)
A contração dos ventrículos do coração bombeia o sangue para 
dentro das artérias. A pulsação pode ser percebida como uma 
expansão e retração da elevação das artérias que se localizam 
próximas à superfície da pele.
Quais são as características do Pulso?
 � Frequência ou velocidade: número de batimentos por 
minuto. 
 � Ritmo: normalmente as contrações cardíacas ocorrem em 
intervalo de tempo uniforme, resultando em ritmo regular.
 � Qualidade: a força da pulsação percebida na palpação do 
pulso pode ser pontuada em escores que variam de zero 
a +4, conforme Quadro 1.1.
Pulso (P), Respiração (R), 
Temperatura (T) e Pressão 
arterial (PA). 
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Suporte Básico da Vida
Unidade 1
Pontuação Qualidade
0 Sem pulso detectado.
+1 Pulso fraco, filiforme, obliterado com a pressão.
+2 Pulso difícil de palpar.
+3 Pulso normal.
+4 Pulso hiperativo, facilmente palpado.
Quadro 1.1 - Classificação da Qualidade do Pulso 
Fonte: Craven, FR; Hirnle, CJ. (2006).
Fatores que afetam a frequência do pulso: idade, alterações do 
sistema nervoso autônomo e uso de determinados medicamentos.
Como avaliar o Pulso?
O pulso pode ser avaliado em qualquer lugar do corpo, desde 
que a artéria esteja próxima à superfície da pele e possa ser 
comprimida contra a estrutura subjacente, o músculo ou o osso. 
Os pulsos mais comumente examinados são: 
 � o temporal;
 � o carotídeo;
 � o braquial;
 � o radial;
 � o femoral;
 � o poplíteo; e
 � o pedioso. 
30
Universidade do Sul de Santa Catarina
Vejamos estas localizações na seguinte figura:
Artéria
Temporal
Artéria
Carotida
Artéria
Facial
Artéria
Femural
Artéria
Poplítea
Artéria
Braquial
Artéria
Radial e
Ulnar
Artéria Tibial
anterior e
posterior
Avaliação de Sinais Vitais
Pontos de pulsação – pressão indireta
Figura 1.4 - Obtendo o pulso radial 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
Quais são os passos para a devida avaliação do pulso?
1. Posicione a vítima com o antebraço sobre o tórax com o 
punho estendido. A posição relaxada permite a palpação 
mais fácil da artéria.
2. Coloque as pontas dos dedos – indicador e médio – ao 
longo do sulco na base do punho da vítima.
3. Pressione os seus dedos contra a artéria radial para 
obliterar o pulso e, depois, libere a pressão gradualmente 
para sentir as pulsações.
4. Avalie o pulso para regularidade e força e, depois, 
registre a frequência: no caso do pulso regular, conte 
durante 30 segundos e multiplique por dois; no pulso 
irregular, conte durante um minuto.
31
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
Uma dica importante: palpe a artéria carótida na metade inferior 
do pescoço para evitar estimulação do seio carotídeo, conforme 
figura 1.5. Não palpe os pulsos carotídeos – direito e esquerdo – ao 
mesmo tempo, isso pode comprometer o fluxo sanguíneo cerebral.
Figura 1.5 - Pulso carotídeo 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
Respiração (R)
Termo empregado para resumir dois processos diferentes, porém 
correlatos:
 � respiração interna; e
 � respiração externa.
A respiração deve incluir a avaliação:
 � do ritmo e da profundidade, que precisam ser regulares;
 � da qualidade, que deve ser silenciosa, sem esforço; e; 
 � da frequência, ou seja, o número de movimentos 
respiratórios por minuto.
A anormalidade geralmente se caracteriza por problemas 
relacionados ao esforço e ritmo respiratório.
Agora que conhecemos um pouco sobre o funcionamento da 
respiração e do que ela é constituída, vejamos os fatores que a 
influenciam.
Refere-se à utilização do 
oxigênio, à produção do 
gás carbônico e à troca 
desses gases entre as 
células e o sangue.
Processo de captar 
oxigênio e eliminar gás 
carbônico do organismo.
32
Universidade do Sul de Santa Catarina
Quais são os fatores que afetam a respiração?
Diversos fatores podem afetar a frequência, o ritmoe a 
profundidade da respiração. Conhecê‑los permite a identificação 
do significado dessas alterações.
São eles: 
 � idade;
 � uso de determinados medicamentos;
 � estresse;
 � exercícios;
 � altitude;
 � sexo;
 � posição corporal; e
 � febre. 
Já sabemos quais são os fatores que interagem no funcionamento da 
respiração. Mas como podemos avaliar a respiração?
Em primeiro lugar, a vítima não deve estar ciente de que o 
socorrista esteja avaliando sua respiração, pois isso pode levar à 
alteração dos padrões e da frequência respiratória. 
Para realizar a avaliação da respiração, o socorrista deve 
segurar o pulso da vítima como se a estivesse avaliando. Nas 
respirações superficiais – e de difícil detecção – conte‑as 
enquanto observa a incisura esternal, onde os movimentos 
respiratórios ficam mais evidentes. O socorrista também 
pode colocar a sua mão sobre o tórax da vítima para 
detectar o movimento de elevação e descida do tórax.
Nos homens, a respiração é 
menor por apresentarem maior 
capacidade pulmonar.
A frequência da respiração aumenta 
para liberar o calor adicional.
33
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
Antes de realizar a contagem do número de incursões 
respiratórias, o socorrista deve avaliar o ritmo e a qualidade da 
respiração. O procedimento é o seguinte: avalie a respiração 
para regularidade e força e, depois, registre a frequência: 
quando a respiração for regular, conte durante 30 segundos e 
multiplique por dois. Quando a respiração for irregular, conte 
durante um minuto.
Temperatura (T)
A regulação da temperatura corporal requer a coordenação dos 
principais sistemas orgânicos. Para que a temperatura central 
permaneça normal, a produção de calor deve equivaler à perda 
de calor. 
Quais são os fatores que afetam a temperatura?
Assim como na frequência respiratória, existe uma série de 
fatores que interferem na temperatura. São eles:
 � idade: nos neonatos e nos idosos a temperatura é menor;
 � ambiente: pode aumentar ou diminuir a temperatura 
corporal;
 � horário do dia: entre as 17 e 19 horas a temperatura 
encontra‑se mais elevada, enquanto às 3 horas a 
temperatura corporal encontra‑se diminuída;
 � exercício: aumenta a produção de calor e a temperatura;
 � estresse e hormônios: aumentam a temperatura.
Pressão arterial (PA)
É a medida da força que o sangue exerce contra as paredes 
das artérias.
Produção de calor 
O calor é um subproduto 
das reações químicas 
conhecidas como 
metabolismo.
Perda de calor 
O calor é perdido por 
meio de quatro processos: 
radiação, condução, 
convecção e evaporação.
34
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Quais são os fatores que afetam a PA?
 � a idade: a PA aumenta gradualmente a partir da infância 
e se correlaciona com a altura, o peso e a idade. Nos 
idosos ocorre aumento gradual da PA e se deve à 
resistência vascular sistêmica aumentada;
 � o Sistema Nervoso Autônomo Simpático aumenta a PA;
 � o volume sanguíneo diminuído diminui a PA;
 � o uso de determinados medicamentos pode causar 
hipotensão, como os diuréticos, narcóticos, entre outros.
Dor
A dor é uma sensação aguda ou crônica de desconforto individual 
resultante da resposta do sistema nervoso central a um estímulo 
externo ou interno no organismo. Está presente em diferentes 
distúrbios do organismo. Nas urgências/emergências é um dos 
sintomas mais relatado pela vítima, variando conforme:
 � a intensidade e periodicidade;
 � o tipo de injúria (trauma);
 � o órgão afetado;
 � a idade;
 � o sexo;
 � as patologias prévias; e
 � o estado de consciência. 
A dor contribui para dimensionar as condições vividas pela 
vítima, orientando no exame secundário, além de servir para o 
estabelecimento de prioridade na abordagem.
35
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
Tamanho e reatividade das pupilas
O exame das pupilas fornece informação quanto ao estado 
neurológico da vítima. Normalmente as pupilas são iguais, 
redondas e reagem à luz. As alterações a serem consideradas 
nas situações de urgência/emergência, excluindo‑se o uso de 
medicações oculares e lesões prévias, são as seguintes:
 � Midríase
São pupilas dilatadas e não responsivas à luz. Podem 
estar associadas à arritmia cardíaca a injúria do Sistema 
Nervoso Central (SNC), com diminuição ou ausência de 
oxigenação cerebral, conhecida por hipóxia ou anóxia, 
respectivamente, ou com o uso de drogas. 
Segue imagem da midríase: 
Figura 1.6 - Pupilas midriáticas 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
 � Miose
São pupilas contraídas e que não respondem à luz. 
Podem ser causadas por doenças ou traumas do Sistema 
Nervoso Central ou pelo uso de drogas narcóticas. 
Segue imagem da miose:
Figura 1.7 - Pupilas mióticas 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
Cocaína, atropina 
e anfetaminas, 
dentre outras.
Heroína e morfina, 
por exemplo. 
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 � Anisocoria 
São pupilas desiguais e não responsivas à luz. Podem estar 
associadas ao acidente vascular cerebral ou derrame. 
Segue imagem da anisocoria:
Figura 1.8 - Pupilas anisocóricas 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
Seção 2 – A cena pré‑hospitalar e a biossegurança
Antes de iniciar o atendimento pré‑hospitalar à vítima que 
tenha sofrido um mal‑estar súbito de qualquer natureza, a 
prioridade é avaliar a cena, o que significa assegurar‑se da 
segurança e da situação.
A manipulação da vítima requer muita cautela. O atendimento 
pré‑hospitalar é caracterizado pela possibilidade de exposição a 
vários riscos. O risco biológico é de maior relevância. O tamanho 
do risco depende do contato direto com os agentes biológicos sem 
a utilização de proteção necessária. Neste sentido, a biossegurança 
tem papel importante para a prevenção do contágio com 
patógenos, ou microrganismos, adquiridos pelo sangue.
2.1 A cena
Avaliar a cena, de acordo com o Prehospital Trauma Support 
Life (PHTLS, 2007), é condição importante para a segurança 
do socorrista e da vítima. Boa observação e percepção são 
ferramentas indispensáveis para avaliar a cena. 
Traumatismo de crânio 
e trauma ocular.
37
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
Tenha uma impressão geral da cena e da situação antes 
de passar a fazer parte dela.
A avaliação da cena inclui dois componentes principais, quais sejam:
 � Segurança: verifique a segurança da cena, o atendimento 
da vítima deve aguardar até que a cena esteja segura.
 � Situação: pergunte‑se – o que está acontecendo? 
Tenho condições de ajudar? Que outro tipo de ajuda 
é necessária?
2.2 Biossegurança
Conforme Fiocruz (1996), biossegurança abrange o conjunto 
de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação 
de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços. Riscos que 
podem comprometer a saúde do homem ou da qualidade dos 
trabalhos desenvolvidos.
A experiência tem demonstrado que o socorrista frequentemente 
se expõe a situações que podem colocar em risco a sua vida. A 
biossegurança é um dos aspectos principais a ser considerado 
durante o atendimento de primeiros socorros. Por isso, é necessário:
 � o bom senso; 
 � a obediência às normas sanitárias; e
 � a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs).
Abordaremos, a partir de agora, conteúdos referentes:
 � ao processo de contaminação;
 � às infecções causadas por vírus e bactérias;
 � às principais doenças de risco para o socorrista;
Normas de precaução 
padrão para reduzir a 
exposição às doenças 
infecciosas.
38
Universidade do Sul de Santa Catarina
 � às precauções padrões; e
 � o uso de EPIs.
Iniciemos com a seguinte pergunta: como ocorre o 
processo de contaminação?
Para que o processo de contaminação aconteça, são necessários 
três componentes:
1. Agente: microrganismo capaz de causar infecção.
2. Hospedeiro: indivíduo infectado pelo agente, com ou 
sem a doença manifesta. 
3. Meio de transmissão: modo como o agente é transmitido 
ao hospedeiro. A transmissão podeser direta ou indireta.
Como são causadas as infecções?
As infecções podem ser causadas por vírus e/ou bactérias. 
Os microrganismos que causam infecção são chamados de 
patogênicos e podem ser encontrados nos fluídos corporais, como 
no sangue, nas secreções orais e de vias aéreas superiores – saliva 
e coriza – e daquelas secreções oriundas da tosse, do espirro e da 
respiração da vítima.
Conforme o PHTLS (2007), nos casos de doenças adquiridas 
por patógenos do sangue, o tipo de exposição é chamado de 
monocutânea. Estas têm tipicamente menor probabilidade de causar 
transmissão e incluem a exposição do sangue à pele não íntegra – 
oral e conjuntiva ocular. 
Existem doenças consideradas de risco aos socorristas. De 
acordo com o PHTLS (2007), as principais doenças de risco 
relacionadas aos patógenos adquiridos pelo sangue são:
Chamado de patógeno. 
Vírus 
Resfriados, hepatite, HIV.
Bactérias 
Amigdalite, meningite, tuberculose.
Com lesões, acnes ou mucosa. 
39
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
 � Hepatite Viral
Embora diversos vírus da hepatite tenham sido 
identificados, o vírus da hepatite B e C são os que mais 
preocupam. A hepatite pode ser transmitida ao socorrista 
por meio de exposição monocutânea à pele não íntegra.
 � HIV
O HIV é transmitido essencialmente pelo sangue ou 
sêmen infectados, mas secreções vaginais e fluídos 
pericárdicos, peritoniais, pleurais, amnióticos e 
cefalorraquidianos podem ser considerados infectados. 
Lágrimas, urina, suor, fezes e saliva são considerados 
não infecciosos, a menos que haja a presença evidente de 
sangue nessas secreções.
Entre as principais doenças de risco relacionadas com as 
secreções orais e de vias aéreas superiores estão a meningite e 
a tuberculose.
Conforme o PHTLS (2007), não é possível identificar, de modo 
confiável, as vítimas que sejam ameaça potencial aos socorristas. 
Em função disso, foram desenvolvidas precauções‑padrão para 
evitar que os socorristas entrem em contato direto com o sangue 
e/ou fluídos corporais da vítima. 
Quais são essas precauções disponíveis à proteção do 
socorrista?
Basicamente, são referentes ao uso de materiais adequados e 
descartáveis para a proteção contra as doenças de risco para o 
socorrista. Os EPIs ou Barreiras Físicas consistem em: 
 � luvas;
 � máscaras faciais;
 � proteção ocular;
 � aventais; e 
 � máscara de fluxo 
unidirecional. 
Saliva e coriza e 
daquelas oriundas da 
tosse, do espirro e da 
respiração da vítima. 
Barreiras físicas ao sangue 
e fluídos corporais.
40
Universidade do Sul de Santa Catarina
O equipamento de proteção individual do socorrista deve 
consistir, pelo menos, de luvas, máscaras faciais e proteção ocular. 
Vejamos cada uma dessas proteções:
Luva
As luvas podem ser de látex, vinil ou outro material sintético 
e impermeável. As luvas devem ser utilizadas quando houver 
contato com a pele não íntegra, mucosas, tecidos ou órgãos, além 
de áreas contaminadas com sangue ou outros fluídos corporais. 
Antes de calçar as luvas, verifique suas mãos, observe a presença 
de lesões e proteja‑as. Durante o atendimento à vítima é comum 
a ocorrência de perfurações nas luvas; examine‑as periodicamente 
e troque‑as sempre que necessário. 
Quando o atendimento à vítima durar mais de 30 minutos, troque 
as luvas. Não manuseie celular, canetas, nem qualquer outro 
equipamento com as mãos enluvadas e contaminadas por secreções 
corpóreas da vítima. Antes e após o uso das luvas, lave suas mãos. 
Luvas devem ser descartadas em local seguro após utilização. 
Segue imagem da luva:
Figura 1.9 - Luvas de látex 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
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Suporte Básico da Vida
Unidade 1
Máscaras faciais
Há dois tipos básicos de máscaras faciais, as cirúrgicas e a facial, 
com filtro de alta eficiência. 
Veja essa diferença nas figuras:
Figura 1.10 - Máscara cirúrgica 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
Figura 1.11 - Máscara facial com filtro de alta eficiência 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
Ao usar a máscara, lembre‑se de colocá‑la sobre a boca e o nariz, 
com as bordas superior e inferior ajustadas à face. Evite tossir, 
espirrar e falar enquanto você estiver usando a máscara. Caso a 
máscara fique úmida ou suja, ela deve ser trocada imediatamente 
e descartada em local seguro capaz de impedir a contaminação de 
outras pessoas.
Cirúrgicas 
Protegem as mucosas orais 
do socorrista da exposição 
a agentes infecciosos. 
Facial 
Impedem a passagem 
de particular menores, 
oriundas da tosse e dos 
espirros da vítima.
42
Universidade do Sul de Santa Catarina
Proteção ocular
A proteção ocular deve ser utilizada sempre que houver a 
possibilidade de respingos de gotículas de sangue ou outros 
líquidos corporais, pois esse equipamento protege a mucosa 
ocular contra os possíveis respingos. Ao usar os óculos de 
proteção, observe sua adaptação à face, inclusive nas laterais dos 
olhos. Após utilizados, os óculos devem ser lavados com água 
corrente e desinfetados com álcool a 70%. Vale ressaltar que 
óculos comuns não fornecem proteção lateral.
Figura 1.12 - Óculos de proteção ocular 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
Aventais
Protegem a pele e as roupas do 
socorrista do contato com sangue 
ou outros líquidos corpóreos. 
Dever sem compridos, com 
mangas longas e punhos estreitos, 
conforme figura 1.13, e trocados 
sempre que contaminados. Evite 
manipular a parte externa do 
avental após a retirada das luvas. 
Figura 1.13 - Avental 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
43
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
Máscara de fluxo unidirecional
É a máscara que deve ser adaptada à boca e ao nariz da vítima 
para realizar a ventilação, no caso de parada respiratória. Esse 
equipamento impede o contato do socorrista com secreções orais 
e respiratórias, durante a realização das ventilações, e, além disso, 
não permite que o ar exalado pela vítima entre em contato direto 
com o socorrista. 
Figura 1.14 - Máscara de fluxo unidirecional 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
O que fazer depois da utilização desses equipamentos?
Após o uso dos EPIs, primeiramente você deve retirar as luvas. 
Depois, lavar bem as mãos ou usar um antisséptico à base de 
álcool. Com as mãos lavadas, retire o protetor ocular, a máscara 
facial e, por último, o avental, evitando tocar na sua parte externa.
Os antissépticos à base de álcool são úteis para evitar a 
transmissão de muitos agentes infecciosos, mas não são 
adequados quando as mãos estiverem sujas; entretanto, podem 
limpar e proporcionar um efeito protetor em situações de 
indisponibilidade da água corrente.
Associada ao uso dos EPIs, a lavagem das mãos, figura 1.15, é 
um princípio fundamental para o controle das infecções. As mãos 
devem ser lavadas com água e sabão sempre que ocorrer qualquer 
contaminação grosseira com sangue ou com os fluídos corporais.
44
Universidade do Sul de Santa Catarina
Vejamos a seguinte figura:
Figura 1.15 - Lavagem das mãos 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
Síntese
Na seção 1, você teve a oportunidade de conhecer as 
características do socorrista relacionadas à segurança pessoal, 
seus deveres e suas responsabilidade, bem como os aspectos 
importantes a serem considerados no ambiente pré‑hospitalar. 
Também foram destacados os aspectos legais desse tipo de 
atendimento. Além disso, foram apresentadas definições‑chave 
que serão úteis ao atendimento inicial à vítima. O objetivo é 
torná‑lo capaz de diferenciar emergência de urgência, sinal de 
sintoma, suporte básico de suporte avançado de vida, assim 
como conhecer a definição, as características, as atribuições e as 
responsabilidades do socorrista.
Também nesta seção foi apresentada, de modo sucinto, a forma 
de realizar a avaliação primária e a importância da avaliação 
secundária, que consiste da abordagem inicial às vítimas 
portadoras de um comprometimento de suas funções vitais. 
Você ainda estudou as definições dos sinais vitais e dos sinais 
45Suporte Básico da Vida
Unidade 1
diagnósticos, valores de normalidade e técnicas para a sua 
verificação. Agora, você já pode pensar em correlacionar os sinais 
apresentados pela vítima com os parâmetros da normalidade, 
próximos passos a serem realizados durante o atendimento de 
suporte básico da vida.
Na seção 2, você teve oportunidade de conhecer a importância 
da avaliação da cena, relacionada à segurança e situação, para 
o atendimento pré‑hospitalar. Além disso, você teve contato 
com definições básicas que o ajudarão na prevenção dos riscos 
inerentes à prestação de atendimento às vítimas, portadoras de 
um desequilíbrio orgânico, no âmbito pré‑hospitalar. Agora, 
você já conhece os componentes básicos para o processo de 
contaminação, as doenças de risco para o socorrista e as formas de 
proteção com a utilização dos EPIs. Assim, você estará apto para 
o atendimento às vítimas sem o risco de possíveis contaminações.
46
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
Responda às questões seguintes após realizar o estudo da Unidade 1. 
Na dúvida, volte ao texto e reveja o conteúdo. Ao final desta atividade, 
verifique o número de acertos – localizados nas páginas finais do livro – e, 
se necessário, aprofunde o estudo.
1) Com relação às definições básicas no suporte da vida, correlacione as 
colunas a seguir e assinale a alternativa correta:
I – Atendimento 
pré-hospitalar
II – Emergência
III – Sintoma 
IV – Urgência
V – Sinal
( ) Estado patológico de súbita instalação sem 
risco iminente de morte que necessita de 
pronto atendimento. 
( ) Procedimentos técnicos realizados no local 
da emergência com o objetivo de manter o 
paciente com vida até a sua chegada a uma 
unidade hospitalar. 
( ) Risco de morte iminente que necessita de 
diagnóstico e terapêutica imediata. 
( ) Detalhe que o profissional de saúde, fazendo 
uso dos sentidos, pode perceber durante a 
avaliação do paciente. 
( ) Sensação que o paciente experimenta e é 
capaz de descrever. 
a) II – I – V – IV – III .
b) V – II – I – III – IV.
c) IV – I – II – V – III .
d) II – I – V – III – IV.
e) NRA.
2) Em situações que não caracterizam um colapso cardíaco súbito, e sim 
um mal-estar de outra natureza, o socorrista deve realizar a avaliação 
do nível de consciência por meio do AVDI. Assinale a alternativa correta 
em relação ao significado do AVDI.
a) A – Alerta; V – Resposta verbal; D – Resposta ao estímulo Doloroso; e 
I – Inconsciência.
b) A – Abertura de via aérea; V – Ver/ouvir/sentir; D – Resposta ao 
estímulo Doloroso; e I – Inconsciência.
c) A – Abertura de vias aéreas; V – Verificar presença de corpo estranho 
na boca; Sinais D – Resposta ao estímulo Doloroso; e I – Inconsciência.
d) As alternativas a e b estão corretas.
e) As alternativas a, b e c estão corretas.
47
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
3) Considerando os aspectos legais no atendimento às urgências/emergências, 
correlacione as colunas seguintes e assinale a alternativa correta:
I – Dever agir
II – Sigilo 
III – Consentimento 
informado 
IV – Negligência
V – Abandono
VI – Consentimento 
implícito
( ) É a não observação de padrões de 
assistência no atendimento à vítima, que 
poderá ocasionar agravos adicionais 
com abrangência física ou emocional. 
Exemplo: mobilização de vítima com 
membro inferior fraturado sem a 
realização de imobilização do local.
( ) É a autorização dada por um adulto 
consciente, após ter sido informado 
sobre o preparo do socorrista, para 
prestar o atendimento necessário 
à vítima. Os riscos e as opções de 
atendimento podem ser discutidos.
( ) Uma vez iniciado o atendimento à 
vítima, o socorrista não pode mais 
sair do local antes da chegada de 
pessoal mais qualificado ou de ter 
providenciado a transferência do 
mesmo para o suporte avançado.
( ) Presume-se que a vítima, inconsciente 
ou gravemente ferida, bem como 
menores feridos, desacompanhados 
dos pais ou responsáveis, desejariam 
receber cuidados de emergência/
urgência. Aplica-se também 
à vítima desacompanhada e 
com distúrbios mentais.
( ) Os socorristas, as equipes do 
Samu da polícia ou do corpo de 
bombeiros, ao serem solicitados, 
devem proporcionar um atendimento 
imediato conforme procedimentos 
operacionais de seus serviços.
( ) Os comentários desnecessários 
sobre o atendimento à vítima 
depõem contra a privacidade dela 
e dizem respeito à falta de sigilo.
a) II – I – V – IV – III – VI.
b) IV – III – V – VI – I – II.
c) V – I – II – VI – III – IV.
d) II – I – V – VI – III – IV.
e) NRA.
48
Universidade do Sul de Santa Catarina
4) A avaliação inicial é um meio de obter informações sobre os problemas 
apresentados pela vítima decorrentes de um mal-estar súbito qualquer. 
A avaliação primária tem a finalidade de:
a) Identificar e corrigir situações em que a vítima apresenta risco de 
morte. 
b) Providenciar transporte imediato.
c) Chamar resgate.
d) Fazer reanimação cardiopulmonar.
e) NRA.
5) A AHA (2010) recomenda que na presença de vítima em colapso 
cardíaco súbito deve ser chamado o serviço móvel de urgência 
imediatamente e, na sequência, devem ser identificados sinais de PCR. 
Se a pessoa que presenciou o colapso não tiver treinamento em RCP, 
ela deverá:
a) Fazer respiração boca a boca.
b) Fazer ventilação com máscara e ambú.
c) Fazer compressões torácicas no centro do tórax até a chegada de 
socorro.
d) Chamar resgate e aguardar.
e) NRA.
6) Situações que não caracterizam um colapso cardíaco súbito, mas um 
mal-estar de outra natureza, o socorrista deve realizar a avaliação do 
nível de consciência por meio do AVDI e, na sequência do atendimento, 
realizar a avaliação primária da vítima. Enumere as sentenças seguintes 
em ordem sequencial de realização e assinale a alternativa correta.
( ) Presença de circulação: existe presença de pulso nas artérias 
periféricas e nas grandes artérias: carótida e femoral?
( ) Permeabilidade das vias aéreas: entrada e saída de ar dos pulmões 
da vítima ocorre de forma normal?
( ) Presença de respiração: a respiração é adequada?
a) I – II – III.
b) III – II – I.
c) II – I – III.
d) III – I – II.
e) II – III – I.
49
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
7) A realização do exame físico, de acordo com Viana e Petenesso (2007), 
é o ato ou processo de inspecionar, palpar, percurtir e auscultar 
determinadas regiões do corpo e seus respectivos sistemas, a fim de 
detectar alterações no organismo. 
Tendo isso em vista, correlacione as colunas seguintes e assinale a 
alternativa correta:
(I) Palpação
(II) Ausculta
(III) Inspeção
(IV) Percussão
( ) É ouvir os sons produzidos pelo organismo 
e transmitidos para a superfície do corpo 
podendo ser captados de modo direto e de 
modo indireto.
( ) É a observação detalhada da superfície 
corporal com o objetivo de avaliar a 
coloração, a forma e a simetria, por meio da 
visão, audição e do olfato, a fim de detectar 
alterações no organismo.
( ) Realização de golpes, com os dedos indicador 
e médio da mão dominante do socorrista, 
sobre os dedos da mão não dominante 
colocados em áreas do organismo que 
permitem avaliar tons, intensidade, vibração e 
detectar a presença de ar e líquidos. 
( ) Utiliza-se o tato com o objetivo de identificar 
temperatura, umidade da pele e locais 
sensíveis à dor. São usadas diferentes 
partes das mãos do socorrista. Para avaliar 
a temperatura, use o dorso das mãos, para 
avaliar a umidade, use a palma das mãos e 
para avaliar a dor, use as pontas dos dedos.
a) II – III – IV e I.
b) III – II – I e IV.
c) II – I – III e IV.
d) III – I – II e IV.
e) II – III – I e IV.
8) Assinale a alternativa que apresenta todos os fatores que afetam a 
temperatura:
a) Sexo, ambiente, horário, exercício, estresse e hormônios.
b) Idade, ambiente, horário, exercício, estresse e hormônios.
c) Idade, ambiente, horário, exercício, estresse e raça.
d) Sexo, ambiente, raça, exercício, estresse e hormônios.
e) Idade, ambiente, horário, exercício, sexo e raça.
50Universidade do Sul de Santa Catarina
9) Os pulsos mais comumente examinados são:
a) O temporal, o facial, o braquial, o radial, o femoral, o poplíteo e o 
pedioso.
b) O temporal, o facial, o braquial, o radial, o femoral, o ulnar e o pedioso.
c) O facial, o carotídeo, o braquial, o radial, o femoral, o poplíteo e o 
pedioso.
d) O temporal, o carotídeo, o braquial, o radial, o femoral, o poplíteo e o 
tibial.
e) O temporal, o carotídeo, o braquial, o radial, o femoral, o poplíteo e o 
pedioso.
10) Sensação aguda ou crônica de desconforto individual resultante da 
resposta do sistema nervoso central a um estímulo externo ou interno 
no organismo é chamada(o) de:
a) Estresse.
b) Injúria.
c) Sinal.
d) Dor.
e) NRA.
11) A prioridade antes de iniciar o atendimento pré-hospitalar a uma 
vítima de um mal-estar súbito qualquer é avaliar:
a) A cena.
b) A biossegurança.
c) A necessidade de uso de EPIs.
d) A contaminação.
e) A necessidade de transporte imediato.
12) De acordo com a Fiocruz (1996), o conjunto de ações voltadas 
para a prevenção, minimização ou a eliminação de riscos inerentes 
às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento 
tecnológico e prestação de serviços é a definição de:
a) Precaução-padrão.
b) Biossegurança.
c) Equipamento de proteção individual.
d) Contaminação.
e) Infecção.
51
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
13) Que Equipamentos de Proteção Individual você utilizaria ao realizar 
atendimento à vítima de trauma? Assinale a alternativa correta:
a) Óculos de proteção e máscara cirúrgica.
b) Máscara cirúrgica, óculos de proteção, luva de procedimento e 
avental.
c) Máscara cirúrgica.
d) Luva de procedimento.
e) Neste caso, não há necessidade de usar EPI.
14) Considerando as principais doenças de risco para o socorrista, assinale 
com V (Verdadeiro) ou F (Falso) nas alternativas e escolha a opção correta:
( ) A meningite e a tuberculose estão entre as principais doenças 
de risco relacionadas com as secreções orais e de vias aéreas 
superiores (saliva e coriza) e daquelas oriundas da tosse, do espirro 
e da respiração da vítima. 
( ) Diversos são os vírus da hepatite identificados; o da hepatite B e C 
são os que não preocupam.
( ) O HIV é transmitido essencialmente por meio do sangue ou sêmen 
infectados.
( ) A hepatite pode ser transmitida ao socorrista por meio de 
exposição monocutânea à pele íntegra.
( ) Lágrimas, urina, suor, fezes e saliva são considerados infecciosos 
quando há sangue nessas secreções.
( ) As secreções vaginais e fluídos pericárdicos, peritoniais, pleurais, 
amnióticos e cefalorraquidianos não são considerados infectados 
para o HIV.
a) F – F – V – F – V – F.
b) V – F – F – F – V – F.
c) F – F – V – F – V – V.
d) V – V – V – F – V – F.
e) V – F – V – F – V – F.
15) Barreiras físicas ao sangue e fluídos corporais são chamadas de:
a) Precaução-padrão.
b) Biossegurança.
c) Equipamento de proteção individual.
d) Contaminação.
e) Infecção.
52
Universidade do Sul de Santa Catarina
16) O uso de EPI fornece proteção para que microrganismos, presentes em 
fluídos corporais da vítima, não sejam transmitidos para o socorrista. 
Dentro desse contexto, assinale a alternativa correta:
a) A luva deve ser usada no contato com fluídos, secreções, 
membranas mucosas, pele/solução de continuidade, tecidos e órgãos, 
independente de estado infeccioso ou não.
b) A lavagem das mãos é dispensada com o uso de luvas.
c) As luvas podem ser reutilizadas quando não há contato com sangue.
d) As luvas devem ser trocadas quando o atendimento à vítima durar 
mais que três horas.
e) Para proteção, o socorrista deve manusear telefone/outros materiais 
com luvas.
17) Equipamento para ser adaptado à boca e ao nariz da vítima durante a 
realização de ventilação, no caso de parada respiratória, é chamado de:
a) Máscara facial.
b) Ambú.
c) Máscara de fluxo unidirecional.
d) Máscara de Venturi.
e) Ressuscitador manual.
18) Em relação aos EPIs, assinale a alternativa correta:
a) Avental deve ser usado sempre que houver risco de contaminação da 
vestimenta.
b) Lavagem das mãos é isoladamente a ação mais importante para a 
prevenção e o controle de infecção.
c) Protetor ocular protege a mucosa ocular da exposição contínua 
ou acidental, de agentes biológicos, químicos e mecânicos enquanto 
a máscara cirúrgica evita e/ou diminui riscos de se contrair doenças 
transmitidas por vias aéreas.
d) Somente as alternativas a e c estão corretas.
e) As alternativas a, b e c estão corretas.
53
Suporte Básico da Vida
Unidade 1
19) Assinale com V (Verdadeiro) ou F (Falso) nas seguintes alternativas e 
escolha a resposta correta.
( ) Após uso, os óculos devem ser lavados com água corrente e 
desinfetados com álcool a 90%. 
( ) Associada ao uso dos EPIs, a lavagem das mãos é um princípio 
fundamental para o controle das infecções. 
( ) A máscara de fluxo unidirecional impede o contato do socorrista 
com secreções orais e respiratórias da vítima durante a realização 
das ventilações.
( ) O socorrista deve evitar a manipulação da parte interna do avental 
após a retirada das luvas.
( ) Antes e após o uso das luvas, as mãos devem ser lavadas
a) F – F – V – F – F.
b) F – V – V – V – V.
c) F – F – F– F – V.
d) F – V – V – F – V.
e) V – V – V – V – V.
20) Produtos a base de álcool são úteis para evitar a transmissão de muitos 
agentes infecciosos, mas não adequados para quando as mãos estão 
sujas. Entretanto, podem limpar e proporcionar um efeito protetor em 
situações em que a água corrente não está disponível. Este produtos 
são chamados de:
a) Desinfetantes.
b) Antissépticos.
c) Esterilizantes.
d) Assépticos.
e) Desengordurantes.
54
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
MANTOVANI, M. Suporte básico e avançado de vida no 
trauma. São Paulo: Atheneu, 2005.
2UNIDADE 2Reanimação Cardiopulmonar
Objetivos de aprendizagem
 � Saber identificar os sinais clínicos de 
parada cardiorrespiratória.
 � Aprender a realizar as manobras de 
suporte básico de vida na reanimação 
cardiorrespiratória no adulto e na criança.
Seções de estudo
Seção 1 Reanimação Cardiopulmonar (RCP) 
Seção 2 Suporte Básico de Vida em Pediatria
56
Universidade do Sul de Santa Catarina
Para início de estudo
As diretrizes de 2010 da American Heart Association (AHA) 
para a reanimação cardiopulmonar (RCP) abordam, também, 
questões referentes ao Suporte Básico de Vida (SBV) enfrentadas 
por socorristas leigos.
As antigas diretrizes da AHA, de 2005, enfatizavam a 
importância de compressões torácicas de alta qualidade, com 
frequência e profundidade adequadas, permitindo retorno total 
do tórax após cada compressão e com interrupção mínima nas 
compressões torácicas. Os estudos realizados antes de 2005 e 
entre 2005 e 2010 demonstraram que: 
 � a qualidade das compressões torácicas continua 
necessitando de melhoria; e
 � a maioria das vítimas de parada cardiopulmonar súbita 
no ambiente extra‑hospitalar não recebe nenhuma 
manobra de RCP de pessoas presentes no local. 
As alterações recomendadas nas Diretrizes da AHA (2010) 
tentam dar conta dessas questões. Suas diretrizes aconselham 
uma alteração na sequência de procedimentos de SBV de 
A‑B‑C para C‑A‑B em adultos, crianças e bebês, com exceção 
dos recém‑nascidos. Essa alteração exigirá treinamento que, 
conforme os autores das diretrizes, será recompensado pelos 
benefícios resultantes das alterações.
A maioria das paradas cardiorrespiratórias (PCR) ocorre em 
adultos e as maiores taxas de sobrevivência envolvem vítimas de 
todas as faixas etárias cuja parada foi presenciada. Nessas vítimas, 
os elementos iniciais críticos de Suporte Básico de Vida (SBV) 
são as compressões torácicas e a desfibrilação precoce.
Na sequência antiga de A‑B‑C, as compressões torácicas 
geralmente eram retardadas, porque o socorrista deveria, em 
primeiro lugar, abrir a via aérea para fazer a respiração boca a 
boca, utilizando para a respiração uma máscara facial que serve 
como dispositivode barreira. Com a alteração da sequência para 
C‑A‑B, as compressões torácicas iniciarão mais cedo e o atraso 
A‑B‑C 
Via aérea = A, respiração = B, 
compressões torácicas = C.
C‑A‑B 
Compressões torácicas = C, 
via aérea = A, respiração = B. 
57
Suporte Básico da Vida
Unidade 2
na ventilação será mínimo, isto é, somente o tempo necessário 
para aplicar o primeiro ciclo de 30 compressões torácicas, 
ou, aproximadamente, 18 segundos, quando dois socorristas 
estiverem presentes.
A maioria das vítimas de PCR extra‑hospitalar não recebe 
nenhum atendimento das pessoas presentes. Uma das 
dificuldades está na sequência A‑B‑C, que começa com os 
procedimentos considerados como sendo os mais difíceis pelos 
socorristas, quais sejam: 
 � a abertura da via aérea; e
 � a aplicação de ventilações. 
Essas alterações para a RCP foram planejadas para simplificar 
o treinamento de socorristas leigos e continuar enfatizando a 
necessidade de aplicar compressões torácicas o quanto antes em 
vítimas de PCR súbita. Começar com compressões torácicas pode 
encorajar mais socorristas a iniciar o atendimento no ambiente 
extra‑hospitalar, conforme escritos da AHA, 2010.
Seção 1 – Reanimação Cardiopulmonar (RCP) de adulto 
realizada por socorrista leigo
A AHA 2010 recomenda que na 
presença de vítima em colapso 
súbito o socorrista deve chamar 
o serviço móvel de urgência 
imediatamente, figura 2.1.
Para prestar os atendimentos 
iniciais à vítima de parada 
cardiorrespiratória (PCR) no 
ambiente pré‑hospitalar, é 
necessário que o socorrista saiba 
reconhecer os sinais de parada 
Figura 2.1 - Chamar resgate (telefone) 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
58
Universidade do Sul de Santa Catarina
respiratória e inicie imediatamente o C‑A‑B = (compressão 
torácica), A (abertura de via aérea) e B (realização de respiração).
Esse atendimento segue alguns passos básicos, como:
 � o reconhecimento da PCR;
 � as etapas da sequência da RCP; e
 � a diferença na boa execução da RCP, conforme número 
de socorristas.
Vejamos o primeiro deles:
1.1 O reconhecimento da PCR no adulto
Esse tipo de reconhecimento consiste na confirmação dois fatores:
 � inconsciência; e
 � ausência de respiração ou respiração anormal.
Se a pessoa que presenciou o colapso não tiver treinamento em RCP, 
ela deverá fazer somente as compressões torácicas na vítima adulta, 
com ênfase em “comprimir forte e rápido” no centro do tórax.
Vejamos essa ilustração na figura que segue: 
Figura 2.2 - Compressão 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
59
Suporte Básico da Vida
Unidade 2
Ok, sabemos o que o socorrista deve fazer, mas até 
quando ele deve fazer a RCP somente com as mãos?
Ele deve prosseguir:
 � até a chegada e a preparação de um Desfibrilador 
Externo Automático (DEA) para uso; ou
 � até que os profissionais do atendimento de urgência 
assumam o cuidado da vítima.
A seguir, veremos, mais detalhadamente, as etapas da sequência da 
respiração cardiopulmonar.
1.2 Sequência da RCP: C‑A‑B
Iniciemos pela etapa C, que diz respeito ao primeiro passo, o das 
compressões torácicas:
 � Etapa C – Compressões Torácicas
Considerando que posicionar a cabeça da vítima e 
obter um selo, que é o contato boca a boca, para fazer a 
respiração ou com bolsa‑válvula‑máscara, sempre demora 
certo tempo, o socorrista deve iniciar imediatamente as 
compressões torácicas.
O próximo passo é o da abertura das vias aéreas. Vejamos:
 � Etapa A – Abertura de vias aéreas
O socorrista deve abrir as vias aéreas e se preparar 
para aplicar respirações após a primeira série de 30 
compressões torácicas. Para a realização da abertura 
das vias aéreas, o socorrista deve verificar a evidência 
ou a suspeita de trauma cervical. Na ausência de 
conhecimento sobre a possibilidade de trauma cervical, 
o socorrista deve atuar de forma preventiva como se o 
trauma existisse.
60
Universidade do Sul de Santa Catarina
Mas, afinal, há diferença entre o procedimento de 
abertura das vias aéreas quando há trauma e de 
quando não há?
Sim! Vejamos esse procedimento quando não há trauma:
Abertura de Vias Aéreas sem Trauma
Posicionado lateralmente à vítima, na altura da sua cabeça, o 
socorrista coloca a mão dominante sobre a região frontal da 
cabeça da vítima e a inclina para trás, simultaneamente, e com a 
mão não dominante faz elevação do mento.
Vejamos a representação desse procedimento na figura 2.3:
Figura 2.3 - Manobra de abertura das vias aéreas sem trauma 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
A manobra de abertura das vias aéreas sem trauma é 
desaconselhada para as vítimas de trauma, pois poderá resultar 
em comprometimento medular e em paralisia definitiva.
61
Suporte Básico da Vida
Unidade 2
Abertura de Vias Aéreas com Trauma
Posicionado atrás da cabeça da vítima, o socorrista coloca as mãos 
em garra na região mandibular da vítima e realiza anteriorização 
mandibular, mantendo a região cervical imobilizada.
Vejamos a representação desse procedimento na seguinte figura:
Figura 2.4 - Manobra de abertura das vias aéreas com trauma 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
Agora que o procedimento da abertura das vias aéreas foi 
efetuado corretamente, o próximo passo é o da respiração.
Vejamos:
 � Etapa B – Respiração
Ao término do primeiro ciclo de compressões torácicas 
com as vias aéreas da vítima abertas, o socorrista deve 
realizar a respiração. Em síntese, se você for o socorrista, 
você deve iniciar a RCP com as 30 compressões 
torácicas, em vez de duas ventilações, para reduzir a 
demora na aplicação das primeiras compressões.
Aprendemos sobre o significado da sequência da RCP, agora 
veremos como funciona o atendimento de acordo com o número 
de socorristas.
Vamos em frente?
62
Universidade do Sul de Santa Catarina
1.3 Atendimento 
O Suporte Básico de Vida (SBV) na PCR pode ser feito com um 
ou dois socorristas.
Como fazer a RCP com o socorrista atuando sozinho? 
A seguir, os passos desse atendimento:
1. Aproxime‑se da vítima e ajoelhe‑se lateralmente a ela. 
Sobreponha a região hipotênar ‑ da mão direita, com os 
dedos entrecruzados e elevados, no centro do tórax sobre 
o esterno, entre os mamilos. 
Figura 2.5 - Região hipotênar 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
2. Inicie as manobras de compressão torácica, comprimindo 
o esterno para baixo por meio da utilização do peso do seu 
corpo, para que o tórax deprima 5 cm. 
3. Após cada compressão torácica, a pressão sobre o tórax 
deve ser aliviada para permitir o retorno total do tórax. 
Você pode visualizar a diferença entre compressão e 
descompressão na figura 2.6:
A base da mão, conforme figura 2.5. 
Conforme demonstração 
na figura 2.2. 
63
Suporte Básico da Vida
Unidade 2
Esterno
Coração
PulmãoPulmão
Figura 2.6 - Compressão x descompressão 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
Ao término do primeiro ciclo de compressões torácicas, o 
socorrista deverá abrir a via aérea da vítima, colocar a máscara 
de fluxo unidirecional sobre a boca‑narina da vítima, inspirar 
profundamente e soprar com força, durante aproximadamente 
um minuto – tempo suficiente para fazer o tórax elevar‑se.
Em seguida, o socorrista deverá retirar a sua boca do dispositivo 
para permitir a exalação do ar e repetir o procedimento uma 
segunda vez. O socorrista, atuando sozinho, deve seguir 
alternando ciclos de 30 compressões torácicas para cada duas 
respirações, conforme figura 2.7:
Figura 2.7 - RCP com um socorrista 
Fonte: Ilustrada por Edison Rodrigo Valim.
64
Universidade do Sul de Santa Catarina
Como fazer a RCP com dois socorristas?
O primeiro socorrista inicia as compressões torácicas conforme 
descrito anteriormente. O segundo socorrista abre a via aérea e 
se prepara para aplicar ventilações tão logo o primeiro socorrista 
complete uma série de 30 compressões torácicas. 
Ao término do primeiro ciclo de compressões torácicas, o 
segundo socorrista deverá abrir a via aérea da vítima, colocar 
a máscara de fluxo unidirecional

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