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EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Práticas da diversidade inclusiva 
Autoras: Brunéia Deus da Silva 
Sanete Pinheiro Santos 
Professora Orientadora :Iracema dos Santos Teles 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso: PED 1713 – Estágio I 
09/11/2018 
RESUMO 
O presente estudo tem como objtivo a inclusão na educação infantil, vivênciamos a impotância das práticas pedágogicas no contexto escolar da vida de crinças com necessidades especiais, a inclusão do aluno com deficiência deve assegurar o direito de ser criança, de pertencer aquele espaço, de frequentar a escola, de aprender e construir conhecimento em companhia de outras crianças de sua comunidade.o estudo buscou pesquisas bibliográficas voltadas a docência na educação infantil, com ênfase na inclusão do aluno com com necessidades especiais e a diversidades, é enorme o processo pelo qual a educação passou durante décadas de estudos a cerca de crianças com necessidade especiais principalmente na educaçao infantil. As metodologias usadas para as criança faz toda a diferença nesse processo ensino apredizagem na educação infantil, onde inicia-se a inclusão desse aluno, a vida escolar também tem um impotante papel nesse contexto, pois faz toda a diferença para a qualidade de ensino. De fato a inclusão veio para incluir o aluno, notamos no decorrer da observação do estágio a importância pedagógica em uma sala com a qual se tem aluno com necessidades especiais, Já no período de regência aplicamos a sequência didática, notamos que capacitação é muito importante, pórem interagimos bem com eles. Consideramos o estágio um elemento importante no nosso processo de formação pois ele nos possibilita a vivenciar de uma maneira mais próxima ao cotidiano infantil. Além disso constatamos que o estágio é necessário para nosso desenvolvimento enquanto profissional. 
Palavras-chave: Educação inclusiva. Práticas pedagógicas. capacitação. 
1 INTRODUÇÃO 
O tema escolhido foi educação inclusiva na educação infantil, onde buscou-se da ênfase a este assunto de grande relevância para essa etapa de ensino. Iniciamos o estudo que fundamenta-se pela ideia de uma sociedade que aprenda a reconhecer e valorizar as diferenças. Esta valorização mostra que a adversidade é necessária para a construção de toda e qualquer sociedade, por tanto essa pesquisas garante a fundamentação do estágio e a compreensão do que ocorre no processo escolar. 
No decorrer do trabalho iremos identificar quais práticas pedagógicas inclusiva são desenvolvida na educação? Averiguar as atividades didáticas e práticas ultilizadas que promovam melhor qualidade de ensino?
2 
Consideramos que o professor precisa está em constante capacitação para que possa desenvolver novas metodologias e ações pedagógicas que venham incluir de fato o aluno em sua especificidade e com isso o aluno está realmente incluso nesse processo. 
O estágio foi realizado na escola municipal de ensino infantil E.M.E.I Ana Margarida Martins Monteiro no municipio de Portel/PA, onde a mesma atende um total de 284 crianças na faixa etária de 3 a 5 anos, divididos em dois turnos, matutino e vespertino. 
O paper apresentado está estruturado em três tópicos; primeiramente iremos fazer a fundamentaçao teórica, em segundo momento iremos abordar a experiência vivida no estágio e pra finalizar iremos enfatizar as imprenssões que tivemos do estágio, enfatizando as contribuições para nossa formação acadeêmica. 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
A inclusão dos alunos na educação infantil foi o tema escolhido, o que nos fez fazer esta escolha foi a maneira e o processo como este tema foi ocorrendo até os dias de hoje. Incluir significa está aberto a todo e qualquer tipo de diversidade, para o professor de educação infantil é ainda mais desafiador no que diz respeito as práticas pedagógicas dinamizadas em sala de aula, incluído este aluno que só pelo fato de está no ambiente que não é o seu lar já encontra algumas dificuldades. No entanto, a inclusão faz com que lhes sejam abertos um leque de diretos que são garantidos atualmente por lei, para que possam desfrutar juntamente com os demais na vivência em sala de aula. 
Desse modo, a meu ver incluir é despojar de preconceitos, discriminações, aceitar as diferenças, respeitar a diversidade. Incluir é garantir espaços, abrir horizontes, respeitar o outro, o diferente, enfim, possibilitar que todos possam mesmo sendo diferentes gozar de direitos sociais, políticos e culturais. (COSTA E GONÇALVES JÚNIOR, 2008, p. 3959) 
A escola é um espaço para todos, porém nem sempre foi assim, todavia muitos avanços foram sendo conquistados para os alunos com necessidades especiais, para que tenham acesso a educação inclusiva de modo que fossem vistos como cidadãos, tendo garantidos os seus diretos. 
Antes as pessoas com necessidades especiais eram vistas pela sociedade por variadas maneiras, ou seja, foram considerados conforme a concepção que o homem tinha, concepção esta que eram morais, sociais, religiosos e éticas. Atualmente se vive novos momentos e novas oportunidades estão sendo dado as pessoas com deficiência. Neste sentido, Mitler (2003, p.25) enfatiza: 
[...] a inclusão escolar deve negar todas práticas de exclusão e que as pessoas com deficiências passaram durante muito tempo e definir algum padrões sociais que, antes eram 3 
consideradas comuns e que, foram substituídos por outros como aceitação, valorização, convivência e aprendizagem através da cooperação. 
Ao analisar as diversas mudanças que já ocorreram na história da humanidade percebe-se que as práticas estão se transformando em ações que viabilizem o processo de aceitação e valorização das diferenças, que as considere como algo enriquecedor para todos os participantes. 
Sabemos que todos merecem ter seus direitos garantidos, sejam eles com alguma necessidade ou limitação ou não. Através da criatividade pode-se enquanto professor aguçar a curiosidade do aluno e com isso ter bons resultados, pois o professor deve estar em constante capacitação para usar práticas e recursos que promovam melhor qualidade de ensino. 
Fazer da escola um espaço onde todos possam ter os mesmos direitos; onde todos possam ser tratados com igualdade; onde os alunos deficientes não sejam olhados como “o anormal”, onde a escola possa ver a diversidade não como um problema, mas sim como um atributo somatório na construção das experiências; onde a escola seja um espaço capaz de garantir que professoras e professores, coordenadores e coordenadoras, pais e mães, alunos e alunas e a comunidade como um todo, com ou sem algum tipo de deficiência, possam crescer juntos em busca de uma sociedade humanizada, onde a pessoa seja o alvo principal. (COSTA E GONÇALVES JÚNIOR, 2008, p. 3962) 
Com relação à Educação Infantil se pode observar e constatar que a LDB em seu Art. 29 estabelece que “a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”. 
O professor tem a responsabilidade de educar todos, com ou sem diferência, a educação inclusiva significa que os alunos com deficiência devem ser ensinados no mesmo contexto curricular, ou seja, independentemente de qualquer situação todos os alunos têm direitos iguais. Conforme Silveira e Nascimento (2013, p. 13) 
Partindo desse pressuposto, nossas discussões nos levarão para a necessidade de garantir a participação efetiva de todos a todas as oportunidades, independente de suas peculiaridades. Ou seja, ao processo de inclusão escolar. Assim, a inclusão escolar deve negar toda a prática de exclusões e de segregações que as pessoas com deficiência passaram durante muito tempo e definir alguns padrões sociais que, anteriormente, eram considerados comuns e que, atualmente, foram substituídos por outros como aceitação, valorização, convivência e aprendizagem através da cooperação. 
As escolas precisam passar por um proceso dereforma, de restruturação como um todo, com objetivo de assegura que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola. É necessario enfatizarmos que já houve algumas mudanças em nossos sistemas de ensino, e consequentemente, influênciam na formação da sociedade que queremos formar. 
O fato é que nem sempre os direitos da criança com necessidade especial são devidamente respeitados e aplicados na vida escolar dos alunos, pois a escola foi projetada para os que não 4 
possue limitação. Mas ao poucos está situação está mudando, no que diz respeito a inclusão, na educação infantil ainda necessita de apoio, no âmbito de capacitação dos professores para melhor desempenhar o seu papel. A escola precisa está em constantes mudanças, porém para que faça a diferença todos precisam se engajar. 
A escola não pode mudar tudo e nem pode mudar a si mesma sozinha.Ela está intimamente ligada á sociedade.como instituição social, ela depende da sociedade e, para se tranformar, depende também da relação que mantem com outras escolas ,com as familías,aprendendo em rede com elas,estabelecendo alianças com a sociedade, com a população(GADOTI, 2007, p.12) 
Sabemos que a educação inclusiva começa pela familia dentro de casa, pois é de onde começa este processo de aceitação e integração do aluno no contexto social, e para está criança está inserida no ambiente escolar é necessário que a familía seja consciente da real necessidade do seu filho e o acompanhamento devidamente constate para que tenha resultados positivos e satisfatório entre a familá e a escola . 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
A observação e regência foi realizada na Escola de Educação de Infantil E.M.E.I ANA MARGARIDA MARTINS MONTEIRO, localizada na rua Presidente Geisel no bairro do muruci, cep 68480-000 cidade de Portel-Pá. A escola conta com uma diretora, uma coordenadora pedagógica, dezessete professores, sendo doze com graduação em pedagogia e cinco com magistério, e mais vinte e dois funcionários, entre agentes administrativos,agentes de serviço gerais e agentes de portaria. O estágio se deu nos dias 10/09/2018 à 28/09/2018 o público alvo foi foi a Pré-Escola I. 
Durante esse período tivemos a oportunidade de observar a aplicação de uma sequência didática sobre jogos para a educação infantil, a professora sempre enfatizava durante a aula sobre situações relacionadas aos jogos. A turma foi a pré-Escola I no turno da tarde de 13:30hs a 17:30 com 21 alunos . Na sala de aula fomos bem recebidas por todos . No período em que fizemos a observação e regência a professora regente foi boa em nos explicar algumas situações, porém com um pequeno receio em nos deixar a vontade, principalmente pelo fato de ter uma criança com microcefalia. Tiramos bastante aproveitamento nesse período . 
No momento da observação vimos a grande dificuldade da professora pra desenvolver seu trabalho didático por falta de recursos, pois a mesma por várias vezes tem que tirar do seu recurso para xerografar e produzir os trabalhos para os alunos, também observamos que a mesma tem carisma, porém não tem total controle durante o período da aula com os alunos, pois são muito agitados e ainda tem dificuldades de cumprir com as regras da sala de aula. Os alunos chegam na 5 
escola com seus pais que posteriormente vem buscar na hora da saída, entendemos então que é preciso ter amor a profissão para desenvolver o trabalho ensino aprendizado, devido tantas dificuldades encotradas na nossa educação de hoje. 
O período de estágio foram de cinco dias de observação e cinco dias de regência, o que nos deu na observação norte para que pudéssemos executar a regência, sendo observadas e avaliadas pela professora titular. 
Trabalhos com o tema de jogos na educação infantil e realizamos trabalhos xerocados com desenhos usando a mesma temática da sequência didática construída em consonância com a professora e a coordenação pedagógica da escola que envolvia brincadeiras como amarelinhas, cabo de guerra, cineminhas, brinquedoteca. 
Esse período de regência foi bem aceito pelas crianças e as mesmas se envolveram e desenvolveram as atividades propostas. 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO 
O estágio aqui realizado foi de profunda relevância na aprendizagem enquanto acadêmico, pois nos trouxe enorme contribuição em relação a área de concentração escolhida, de forma que pudemos identificar o que procurávamos sobre a educação inclusiva, pois na sala que estávamos convivemos com a s diversas diferenças, inclusive de uma criança com necessidade educativa especial (microcefalia), no entanto é tratado como os demais alunos, o que nos deu a possiblidade de perceber o que é um aluno incluído no ambiente educativo. 
Os objetivos alcançados no estágio foram ótimos no que diz respeito a receptividade da escola e todo quadro de funcionários, na sala de aula alcançamos nossos objetivos, observamos e ministramos no período da regência, o que nos deu um norte acerca das práticas vivenciadas pelo professor. A dificuldade notada na escola foi a imensa falta de material para a produção de trabalhos para os alunos, pois as professoras necessitam comprar com seus recursos próprios material didático-pedagógico. No mais, concluímos considerando o estágio satisfatório, pois adquirimos conhecimento acerca do tema proposto para a conclusão de nossas pesquisas. 
Sabemos que para fazer uma educação de qualidade o professor necessita de qualificação e amor pela docência , no entanto essas praticas só são concluída se houver um olhar repleto de carinho a diversidade, pois incluir um aluno com necessidades especiais é olhar ele através da igualdade e não apenas o integrar e sim o incluir para uma educação de qualidade.
6 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. 6ª Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. Disponível em: <http:www.planalto.gov,br|ccivil_03|leis|19394.htm>acesso em 26 ago.2011. 
COSTA, Vanderlei Balbino da; GONÇALVES JUNIOR, Luiz. Inclusão, educação e diversidade: múltiplos olhares. PUCR, Paraná 2008 P. 3953-3966. Disponível em http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anaisEvento/documentos/com.pdf. Acesso em 15 de outubro de 2016. 
GADOTTI, Moacy. A escola e o professor: Paulo freire e a paixão de ensinar.São Paulo: publisher Brasil, 2007. 
MITTLER, P. EDUCAÇÃO INCLUSIVA: contesto sociais. PORTO ALEGRE:Artmed, 2003 
SILVEIRA, Tatiana dos Santos, NASCIMENTO, Luciana Monteiro. Educação Inclusiva. Indaial: UNIASSELVI. 2013.

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