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LDB E CONSTITUIÇAO

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Livro Eletrônico
Aula 00
Pedagogia p/ IFB (Pedagogo)
Professores: Fabiana Firmino, Fernanda Lima
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 Conhecimentos Pedagógicos 
IFB- Teoria e Exercícios 
Profs: Fernanda Lima e Fabiana Firmino – aula 00 
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AULA 00: TEORIA PEDAGÓGICA: LDB (Lei 9394/96). Diretrizes 
Curriculares Nacionais para Educação Étnico-Raciais. 
Diretrizes Curriculares para a Educação Ambiental. Planos 
Nacionais de Educação de 2000 a 2012. Emenda Constitucional 
n 53/2006 FUNDEB. Gestão da Educação: Constituição Federal 
de 1988. Sociedade e Estado no contexto da Educação. 
Educação e Diversidade. Participação popular no Planejamento 
e na Organização Nacional. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1.APRESENTAÇÃ0 01 
2. Constituição Federal de 1988 17 
2. LDB 33 
3. Emenda Constitucional n 53/2006 FUNDEB 122 
4. Diretrizes Curriculares para a Educação 
Ambiental 
134 
5.Plano Nacional de Educação de 2000 a 2012 157 
6. Participação popular no Planejamento e na 
Organização Nacional 
168 
7. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação 
Étnico-Raciais 
174 
8. Questões comentadas 178 
9. Gabarito 228 
 
 
Olá, querid@s alun@s. 
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É uma satisfação estarmos aqui, do outro lado da telinha, 
auxiliando-os a realizar o sonho de passarem em concurso 
público. 
O curso voltado ao concurso do IFB (Instituto Federal de 
Brasília) traz uma gama imensa de conteúdos voltados à 
educação. Isso requererá de você, querido aluno, uma 
dedicação “level master” para que os conteúdos não se 
acumulem nesse período de preparação. 
 
O que Fernanda e Fabiana poderão fazer para ajudá-los? 
Traremos os conteúdos mastigado feito papa de bebê, 
enxugando ao máximo, deixando somente o filé para facilitar 
a digestão os estudos. ☺ 
 
É com esta imagem que queremos iniciar nossa aula. Afinal de 
contas, quem estudar com determinação e meticulosidade, 
poderá gritar: 
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O carinho na preparação desse curso é enorme e o objetivo é que você 
possa desfrutar do conteúdo mais atualizado e poderoso para ser 
aprovado nesse certame. ☺ 
 
A ideia é a de que a visão diferenciada de cada uma das professoras 
seja um plus para a fixação do conhecimento. 
 
A seguir, segue um pouquinho da história de cada uma para que você 
possa nos conhecer melhor. Essa que vos escreve as primeiras linhas 
é a Fernanda e a seguir vem um pouquinho da minha vida. 
 
OBS: A APRESENTAÇÃO OCORRE EM TODOS NOSSOS CURSOS, 
ENTÃO, CASO VOCÊ JÁ TENHA SIDO NOSSO ALUNO, CORRA 
PARA A PÁGINA 15. 
 
Meu nome é Fernanda Lima e também sou uma educadora que um dia 
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(ou vários, para ser mais precisa) já foi concurseira de garra! 
 
Minha formação é voltada à área educacional: fiz magistério naquela 
época em que o Ensino médio era chamado de Segundo Grau. 
 
Muitos nem devem se lembrar disso, mas na verdade, nem tem tanto 
tempo assim. (rs!). Ok, faz um tempinho: foi em 1996. 
 
Em seguida, ingressei na UnB em que cursei Pedagogia. A partir daí, 
minha jornada educacional ganhou força. Como sala de aula é mesmo 
meu norte, fiz minha pós graduação em Docência Superior. 
 
Hoje, estou a terminar o curso de Letras (que também é uma paixão) 
pela Universidade de Brasília. Também cursei 7 semestres do curso de 
Direito, dando uma pausa, num momento específico da minha vida. 
Tenho planos de terminar esse curso agora em 2014. 
 
Minha experiência em concursos é vasta e bastante dedicada aos da 
área educacional. Entretanto, optei por fazer o que chamamos de 
''concurso ponte''. Sendo assim, meu primeiro êxito em concursos foi o 
do Banco de Brasília, tendo o CESPE como banca examinadora. 
 
Em seguida, passei para o cargo de professora da Secretaria de 
Educação do Distrito Federal, entretanto, optei por continuar no BRB, 
pois na época ainda era estudante na UnB e o horário de trabalho do 
banco era mais favorável para conciliar com os estudos. 
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Após a formatura em Pedagogia (sou da época em que haviam 
habilitações e a minha é a Orientação Educacional), resolvi que 
investiria em concursos ''da área''. Como sabemos, para passar em 
concursos não basta uma boa formação. Deve haver uma preparação 
específica de acordo com o cargo almejado. E essa preparação, o 
candidato não encontra nos bancos da Universidade. 
 
Obviamente, o conhecimento adquirido enquanto estudante 
universitário será útil, mas o mundo dos concursos é um ''universo 
paralelo''. 
 
Quem deseja passar em concurso, tem que abdicar de horas de lazer e 
descanso, para adquirir um conhecimento específico. Até porque as 
matérias cobradas em concursos são amplas e nenhum curso superior 
as contemplaria. Por exemplo: um formado em biologia que pretende 
prestar o concurso para o cargo de professor de biologia terá que 
saber, além das matérias relativas à rotina de um biólogo, as 
disciplinas básicas cobradas em concursos, como: português, 
matemática, informática etc. 
 
Porque estou falando essas coisas? Para que você, você e você não se 
sinta culpada e nem culpado por ter que estudar para concursos da 
área educacional. Isso não é uma vergonha. É mesmo uma 
necessidade e faz parte do processo de aprovação. 
 
PROCESSO: dizem que é a palavra do educador. Usaremos o 
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significado dela a nosso favor, ok? 
 
Mas, voltando ao rumo de minha história: para conseguir ser aprovada 
em concursos, estudei tudo aquilo que os editais de concursos para 
pedagogos cobravam. 
 
Entretanto, senti uma enorme dificuldade de encontrar material 
adequado. Diante disso, enxerguei que minha experiência enquanto 
concurseira, poderia ajudar outros que encontram-se no mesmo 
caminho hoje. 
 
Costumo falar que para passar em concurso público é preciso que ter 
FOCO (Fé - Organização - Coragem - Otimismo). 
A fé não nos deixa desistir. 
A organização nos permite usar melhor nosso tempo. 
A coragem nos faz desafiar o que parece impossível 
E o otimismo deixa a caminhada mais leve. 
 
Com FOCO, logrei êxito nos seguintes concursos específicos para 
pedagogos. 
 
- CODEVASF (pedagoga); 
- Secretaria de Estado e Educação do DF (professora); 
-Prefeitura de Santo Antônio do Descoberto (Orientadora Educacional); 
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- Processo Seletivo Simplificado para o SESC/DF; 
- Ministério da Justiça (Pedagoga). 
 
Também passei em alguns outros concursos (dentro das vagas), que 
não são da área educacional como BRB/ Caixa Econômica. 
 
Hoje sou concursada da Caixa Econômica Federal. Optei por trabalhar 
na Caixa Econômica pela possibilidade exercer a pedagogia fora do 
ambiente educacional. E pelo benefício de se trabalhar 6 horas 
corridas, o que me possibilita exercer a docência com mais 
tranquilidade, como aqui no Estratégia e em cursos presenciais que 
ministro. 
 
Nessa caminhada entendi algumas coisas, dentre elas: 
O conteúdo fixa melhor quando resolvemos exercícios. 
 
Também conclui que: 
As disciplinas cobradas em concursos da área de educação têm uma 
particularidade. Nem sempre o que se é cobrado em prova de 
concurso condiz com o dia a dia do profissional. Há uma linha tênue 
entre o campo da utopia e a teoria, quando estes estão relacionados à 
práticado educador. 
 
O que eu quero dizer com isso? 
Que em nosso curso, o foco dado será ao que a banca de concurso 
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costuma cobrar dos concurseiros. 
 
Faremos os exercícios anteriores possíveis para que o conteúdo entre 
em vossas cabecinhas e não saia de lá nunca mais. Pois, sabemos que 
muitas vezes o que está sendo cobrado na prova, não é cópia 
fidedigna da prática educativa. Mas, para concurso público, o que vale 
é a teoria, ok? 
 
Como comentei, em minha jornada de estudos senti falta, muita falta 
de materiais adequados. Nem sempre encontramos bibliografia bacana 
sobre determinado assunto e, sem dúvida, isso dificulta muito nossa 
caminhada. 
 
Em função disso, ao fim de cada aula, indicarei bibliografia sobre o que 
foi estudado. 
 
A bibliografia dá segurança ao aluno, caso ele queira aprofundar no 
assunto tratado. 
 
 
 
Para ficar mais simples: 
 
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Nossas aulas, terão um enfoque totalmente voltado ao que é 
cobrado em provas de concursos. Porém, nunca deixaremos de 
fazer o paralelo com as nossas práticas diárias, pois tenho convicção 
de que assim, assimilaremos o conteúdo de forma leve e natural. 
 
Ao final de cada aula, faremos juntos, a resolução de algumas 
questões já usadas em concursos anteriores para que, ainda juntos, 
possamos celebrar nossa vitória no dia da prova. 
 
SIM! A vitória de cada um será um tanto a minha também. Eu torço, 
vibro, mando as melhores energias e o melhor conteúdo para vocês. 
 
Farei bom uso da experiência que obtive em bancas de concursos 
distintas, para nosso benefício. Sendo assim, farei um mix de 
questões. A ideia é que a preparação para o seu cargo ocorra 
independente de quem seja o responsável pela sua prova. 
 
Peço-lhes, que mantenham o FOCO pois não conheço uma só pessoa 
que persistiu no seu objetivo e não o alcançou. Já os que ficam no 
meio do caminho, podem se perder. E esse não poderá ser o seu caso. 
 
Sei que muitos de vocês têm uma jornada pesada e querem conciliar 
com os estudos a fim de atingir um objetivo: que é o de passar em 
concurso. 
 
O que posso dizer é que meu objetivo é ajudá-los a ''tirar de letra'' o 
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conteúdo estudando de uma maneira agradável, honesta e 
descontraída. 
 
Ah! Temos uma página no facebook especial para comunicarmos com 
os alunos do Estratégia: 
https://www.facebook.com/FernandaLimaConhecimentosPedagogicosP
araConcursos?ref=hl 
 
Agora, conheçam a outra pedagoga. Trabalharemos juntas para que ao 
fim possamos comemorar a sua aprovação. Abraços. ☺ 
 
Oi, gente! ☺ 
Meu nome é Fabiana, trabalho na área de educação há 8 anos e estou 
aqui para te ajudar com o conteúdo de conhecimentos pedagógicos. 
 
Quero estabelecer com você uma parceria, com compromisso e 
dedicação para nossos estudos. Aliás, DEDICAÇÃO é a palavra chave 
para você conseguir êxito em todo o processo dessa preparação. 
 
Ingressei na Universidade de Brasília em 2003 e concluí a Licenciatura 
de pedagogia em 2007. A UnB foi uma das primeiras conquistas na 
minha vida onde eu tive que me dedicar, pois minha família não tinha 
condições de bancar uma faculdade particular. 
 
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Mantive um grande interesse pela área pedagógica e decidi me 
especializar em Gestão e Orientação, além de ser Pós-Graduada em 
Docência Superior. 
 
Atuei como coordenadora pedagógica em um cursinho (pré-
vestibular/concursos) onde comecei o meu caminho na área de 
preparação para processos seletivos. Realizei palestras em escolas 
públicas levando informações para os alunos sobre as avaliações do 
PAS e do PRÉ-VESTIBULAR, trabalhando a parte emocional, antes e 
durante o processo de preparação para as provas. Obtive uma grande 
experiência trabalhando na área pedagógica e atualmente me dedico 
também à educação a distância. 
 
É necessário você saber que para a aprovação é imprescindível ter 
organização e preparo emocional para que os obstáculos encontrados 
durante o processo sejam destruídos e facilmente descartados diante 
do seu objetivo maior que será a aprovação! 
 
COMO SE PREPARAR E QUAIS OS MÉTODOS QUE DEVO 
UTILIZAR PARA ALCANÇAR A MINHA PROVAÇÃO? 
 
" Primeiro tenha seus objetivos e coloque-os na frente! Saiba o 
que você quer e quanto isso é necessário para sua vida. 
 
" Mantenha-se motivado – Esse é um dos fatores mais 
importantes para que você não desista dos seus objetivos. 
 
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" Organize-se. Que tal você fazer um plano de estudos? Isso 
facilitará a organização do conteúdo até o dia da prova. 
 
" Não se desespere com o tamanho do conteúdo! Ninguém sabe 
tudo no dia da prova. 
 
" Não desista! Esse deve ser o seu foco. 
 
" Procure dormir bem. É durante o sono que sua mente trabalha 
o que foi estudado. 
 
" Utilize bem o seu tempo. Aproveite que você está em um curso 
a distância e veja as possibilidades para se organizar. 
 
" Se puder, pratique uma atividade física. Essa é uma boa dica 
para você aliviar a tensão que fica durante o processo de preparação 
para a prova. 
 
" Não esqueça do seu momento de lazer. Esse será necessário 
para que você não fiquei estressado no período dos estudos. 
 
" Ajuste intervalos durante a leitura. O ideal é pausar por alguns 
minutos entre a leitura de uma disciplina e outra. Programe o tempo 
dos seus intervalos de acordo com o seu ritmo. Ex: depois de ler meia 
hora, faça um intervalo de cinco minutos, ok? 
 
" Faça bastante exercícios. Separe um momento do dia só para 
resolver questões. Esse será o seu diferencial na hora de resolver a 
prova. 
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Hoje em dia com a nossa rotina e o nosso estilo de vida, fica cada vez 
mais difícil você sair de casa para se preparar para um processo 
seletivo. Sem contar com a comodidade e o tempo que é um grande 
aliado no processo de estudos como este. Irei oferecer à você um bom 
conteúdo dentro de conhecimentos pedagógicos, para você se preparar 
para os concursos dessa área. 
Mas atenção! Não deixe nada te atrapalhar. Faça a sua parte, 
estude! 
Aplique essas dicas na sua rotina querido(a) aluno(a), e aproveite a 
flexibilidade que só a educação a distância oferece para que você 
possa ter sucesso na sua jornada. 
 
Oi, Gente! A Fernanda está de volta! ☺ 
 
 
 
Antes de darmos início à aula do dia, gostaríamos de registrar 
também que: 
- nosso perfil humanista nos exige que nossas aulas fluam de 
forma leve, informal, mas não menos aprofundada; 
 
- Utilizamos uma linguagem simples, direta, mas não abrimos 
mão de lhes ensinar de forma aprofundada. A gente procura 
explicar o que aparentemente lhes parece óbvio. A tática é 
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intencional, pois sabemos que quanto mais reforçarmos os 
assuntos, mais bem preparados vocês estarão no dia da prova. 
 
- usaremos aqui nas aulas, piadas, “causos”, contos e outros 
artifícios que fazem com que o conteúdo fique mais fácil de ser 
assimilado; 
 
- temos um material atualizado a cada novo curso. A título de 
informação: para elaboração de cada aula, utilizamos em média 
cerca de 12 livros acadêmicos atuais,com edições renovadas, 
com autores renomados, com a finalidade de extrair um 
conteúdo completo e necessário para a aprovação. 
 
- temos um combinado com os nossos alunos (é um combinado 
unilateral, pois parte da professora, mas é um combinado, rs): 
aluno aprovado, paga rodada de pão de queijo para as 
professoras! Quem gosta de pão de queijo aqui, levanta a mão! 
o/ 
 
- usamos figuras de corujinhas durante as aulas, para chamar 
atenção, para alertar sobre algo importante, para sinalizar 
alguma coisa. (Corujas são símbolo/mascote da Pedagogia e 
para nossa sorte são o símbolo do Estratégia Concursos). 
Fiquem atentos (as)!!! 
 
- O ensino em EAD exige que o aluno seja autônomo. Que 
tenha a capacidade de se organizar e de estudar sem que 
o professor esteja presente o tempo todo. E ele tem 
inúmeras vantagens, como: poder estudar na hora em 
que seu organismo melhor responde/ utilizar seu tempo 
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hábil para acompanhar o PDF/ se organizar de acordo 
com suas possibilidades etc. Entretanto, é muito 
importante que haja a consciência de que você deve 
estudar. A disciplina é que te fará passar. Há um índice 
muito grande de alunos aprovados em cursos em PDF, se 
comparados aos alunos que se matriculam em cursinhos 
presenciais. Isso se dá ao fato de que o material em PDF 
aborda TODO o conteúdo do edital, ficando para o aluno, 
a responsabilidade de não deixar o conteúdo se 
acumular; 
 
- Lembrando que a interação professor/aluno nos cursos em PDF 
ocorre no fórum de dúvidas do site do Estratégia. Isso fortalece 
a aprendizagem e facilita os estudos durante a trajetória do 
concurseiro. Somente o aluno matriculado regularmente, tem 
acesso ao fórum de dúvidas. Não caiam na bobeira de ratear o 
curso, pois perderão uma ferramenta que julgamos 
indispensáveis à sua aprovação: o contato com as professoras 
que mantém-se disponíveis no fórum de dúvidas, orientando 
nos estudos, sanando dúvidas, motivando, dando suporte, 
inclusive, emocional. E não nos responsabilizamos caso seu 
rendimento fique aquém do esperado por não ter conseguido 
sanar as suas dúvidas conosco. 
 
- Uma última informação importante: este curso é protegido 
por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, 
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências. 
- Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e 
prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o 
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trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente 
pelo site do Estratégia. 
- A ética que queremos no mundo está em nós. ☺ 
 
A aula de hoje requer um pouco mais de concentração. 
Trataremos daa Teoria Pedagógica e da Gestão de Educação. 
E o que seriam? 
 
São todas leis que regem e ajudam a regulamentar a educação 
brasileira. 
Tomaremos por base as duas mais importantes: 
A nossa Constituição Federal de 88 e a Lei 9394/96 (a LDB). 
A Constituição Federal será estudada exclusivamente no 
tocante à educação. Já a LDB, estudaremos em sua 
integridade, por ser a lei mais importante da educação. 
 
Com isso, também estudaremos a lei 12.796/13 que trata de 
alterações que ocorreram com a LDB no ano passado e tem 
sido assunto de diversas provas. 
 
Mas nossa aula não parará por aqui não. As leis citadas acima, 
terão nossos comentários, considerações que julgamos 
pertinentes, entretanto, também disponibilizaremos algumas 
outras leis federais que julgamos ser importantes para o 
conhecimento de vocês. 
São elas: 
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- FUNDEB 
- Diretrizes Curriculares 
- Plano Nacional de Educação. 
 
Uma informação importante: 
Alguns alunos nos perguntam porque a lei está riscada 
(quando um artigo aparece assim), o famoso tachado: quando 
alguma parte da lei aparece tachada significa que aquele 
trecho não está mais em vigor (revogação ou alteração). Aí 
você me pergunta: 
 
- Porque fica na lei, já que não vale mais? 
 
Os trechos revogados ou alterados permanecem na lei como 
histórico dela. NÃO é conveniente tirarmos pois em alguns 
momentos, podem ser úteis. 
 
No nosso caso, aqui na aula, não há necessidade de ler os 
trechos tachados, mas os mantemos para controle de histórico 
da lei, beleza? 
 
Ainda sobre a aula de hoje: nossas questões também 
abordarão esses assuntos, de acordo com provas passadas, 
para que vocês tenham segurança de como as normas federais 
têm sido abordadas nos certames. 
 
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Aguardamos vocês em nosso fórum de dúvidas. 
Bons estudos. 
 
Inicialmente estudaremos os assuntos relacionados à 
educação, constantes em nossa carta magna: 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E A EDUCAÇÃO: 
 
A Constituição de 1988 é clara em seu artigo 6o: 
“São direitos sociais: a educação, alimentação, o trabalho, a moradia, 
o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e 
à infância, a assistência aos desamparados”. 
 
 
Educação é um direito social, previsto no texto da 
Constituição. 
 
Sendo a educação dever do Estado, da família e realidade social, com 
o objetivo de garantir a realização plena do ser humano, inseri-lo no 
contexto do Estado Democrático e qualificá-lo para o mundo do 
trabalho. 
 
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O raciocínio aqui deve ser no sentido de entender que a 
Educação na Constituição prevê que o Estado seja obrigado a 
oferecê-la e que a família tem a obrigação de inserir o ser 
humano para qualificá-lo ao mundo do trabalho. 
 
A um só tempo, a educação representa tanto mecanismo de 
desenvolvimento pessoal do indivíduo, como da própria sociedade em 
que ele se insere. 
A Constituição Federal de 1988 enuncia o direito à educação como 
um direito social no artigo 6º; especifica a competência legislativa 
nos artigos 22, XXIV (no caso as diretrizes e bases da Educação 
Nacional), a nossa querida LDB e 24, IX; dedica toda uma parte do 
título da Ordem Social para responsabilizar o Estado e a família, 
tratar do acesso e da qualidade, organizar o sistema educacional, 
vincular o financiamento e distribuir encargos e competências para os 
entes da federação. 
 
 
Atenção aos artigos dedicados à Educação pela Constituição 
Federal de 88: 
Nesse sentido, a educação tem um caráter democrático e 
acessível de acordo com a Constituição Federal de 1988 
2. O direito à educação como um direito fundamental 
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 Captar toda a dimensão do direito à educação depende de situá-lo 
previamente no contexto dos direitos sociais, econômicos e culturais, 
os chamados direitos de 2ª dimensão, no âmbito dos direitos 
fundamentais. 
 
 
AQUI É IMPORTANTE ENTENDERMOS QUE A EDUCAÇÃO É 
TRATADA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL COMO UM DIREITO 
FUNDAMENTAL. 
 
 
 A expressão direitos fundamentais guarda sinonímia com a 
expressão direitos humanos. São direitos que encontram seu 
fundamento de validade na preservação da condição humana. São 
direitos reconhecidos pelo ordenamento jurídico como indispensáveis 
para a própria manutenção da condição humana. 
 
 
Fique ligado (a): o direito à educação por se tratar de direito 
fundamental é um direito indispensável para a manutenção da 
condição humana. 
Dignidadejá! (grifo meu). 
 
 
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Direito fundamental é o direito necessário ao indivíduo, ou 
seja: a educação, no contexto da Constituição de 1988 é um 
direito indispensável. 
 
A despeito da "fundamentalidade", Bobbio (1992, p.5) destaca que os 
direitos fundamentais ou direitos humanos são direitos históricos, ou 
seja, são fruto de circunstâncias e conjunturas vividas pela 
humanidade e especificamente por cada um dos diversos Estados, 
sociedades e culturas. Portanto, embora se alicercem numa 
perspectiva jusnaturalista, os direitos fundamentais não prescindem 
do reconhecimento estatal, da inserção no direito positivo. 
 
 
Vamos traduzir o parágrafo acima: 
O direito à educação, por se tratar de um direito social 
fundamental são frutos de necessidades humanas inerentes 
ao desenvolvimento social da humanidade. 
 
O sentido do direito à educação na ordem constitucional de 1988 está 
intimamente ligado ao reconhecimento da dignidade da pessoa 
humana como fundamento da República Federativa do Brasil, bem 
como com os seus objetivos, especificamente: a construção de uma 
sociedade livre, justa e solidária, o desenvolvimento nacional, a 
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erradicação da pobreza e da marginalidade, redução das 
desigualdades sociais e regionais e a promoção do bem comum. 
 
 
 
 
Vamos fazer uma costura com essa informação acima e o que 
nosso edital pede: 
 
Importante entender que sendo o direito à educação um 
reconhecimento à dignidade humana e que esse direito foi 
reconhecido a partir de anseios da própria sociedade vale 
dizer que o direito à educação objetiva a formação de uma 
sociedade, livre, justa e solidária que tem como meta 
erradicar a pobreza, a marginalidade e reduzir as 
desigualdades sociais. 
 
Reconhecer o direito à educação como direito social faz com 
que automaticamente esse direito passe a ser fundamental. 
 
A Constituição de 1988 trata a educação de forma muito clara. Do 
artigo 205 ao 214 há menção direta sobre as formas de educação. 
Como podemos ver a seguir: 
 
O artigo 208, por exemplo, prevê que o ensino fundamental seja 
obrigatório e gratuito. 
 
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Leia-me com atenção: a Constituição de 88, além de prever 
sobre a educação, ainda dispõe de mecanismos normativos 
relacionados à competência legislativa, indicativos de critérios 
de acesso e de qualidade, elementos para organização do 
sistema educacional, previsão para financiamento dessa 
educação e outros. 
 
 
 Isso está na LDB e a base dessa organização está na CF/88: 
 
A organização dos sistemas de ensino está alicerçada na 
definição de áreas prioritárias de atuação e na preocupação 
em instituir um regime de colaboração entre os mesmos. 
Nessa ordem de ideias, aos Municípios compete atuar 
prioritariamente no ensino fundamental e no ensino infantil, 
os Estados e o Distrito Federal no ensino fundamental e 
médio. 
 
 O papel da União não se limita à organização de seu sistema 
de ensino, mas se vincula especialmente a uma função 
redistributiva e supletiva, com o objetivo de garantir 
equalização de oportunidades e padrão mínimo de qualidade. 
Assim, não existe uma área de atuação prioritária para a 
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União, pois em verdade lhe cabe atuar, ainda que em caráter 
de apoio técnico e/ou financeiro, em todos os níveis. 
 
A CF/88 também se preocupou com o papel da educação na 
promoção da integração nacional, como com a preservação das 
peculiaridades regionais, mediante previsão de conteúdos mínimos 
para o ensino fundamental, visando formação básica comum e 
respeito a valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. 
Incluindo a especificidade da cultura indígena tutelada, nos termos do 
parágrafo 2º. 
 
Também há previsão do ensino religioso, nos termos do parágrafo 1º 
do artigo 210, que deve estar ligada à liberdade religiosa e não 
deverá haver vinculação com qualquer espécie de credo ou religião. 
 
Com isso, dá para entender que nossa educação está pautada nos 
artigos constitucionais de 205 a 214 e que nossa sociedade está 
inserida nesses direitos. 
Seguem, abaixo, artigos 205 a 2014 da Constituição Federal 
que tratam especificamente da Educação: 
Ps: embora os artigos tratados também se repetem na LDB , 
achei conveniente colocá-los aqui nessa aula, por dois 
motivos: 
 1 para que haja mais uma leitura para a prova. 
2 para que você consiga fazer esse paralelo entre as leis. ☺ 
 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, 
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, 
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
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Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o 
pensamento, a arte e o saber; 
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência 
de instituições públicas e privadas de ensino; 
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na 
forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por 
concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; * Nova 
redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 19 de dezembro 
de 2006. 
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
VII - garantia de padrão de qualidade. 
* VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da 
educação escolar pública, nos termos de lei federal. 
* Inciso acrescentado pela Emenda Constitucional nº 53, de 19 de 
dezembro de 2006. 
* Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores 
considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de 
prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no 
âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios.”(NR) 
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* Parágrafo acrescentado pela Emenda Constitucional nº 53, de 19 de 
dezembro de 2006. 
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, 
administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao 
princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. 
* § 1º - É facultado às universidades admitir professores, técnicos e 
cientistas estrangeiros, na forma da lei. 
* Acrescentado pela Emenda Constitucional nº 11, de 30.4.1996. 
* § 2º - O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa 
científica e tecnológica. 
* Acrescentado pela Emenda Constitucional nº 11, de 30.4.1996. 
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante 
a garantia de: 
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 
(dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita 
para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (NR) 
* Nova redação dada pelo 1º da Emenda Constitucional nº 59, de 11 
de novembro de 2009 
* Nota: art. 6º da Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro 
de 2009 - "Art. 6º O disposto no inciso I do art.208 da Constituição 
Federal deverá ser implementado progressivamente, até 2016, nos 
termos do Plano Nacional de Educação, com apoio técnico e financeiro 
da União." 
* II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; 
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* Nova redação dada pelo art. 2º da Emenda Constitucional nº 14, de 
13.9.1996. 
III - atendimento educacional especializado aos portadores de 
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; 
* IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 
(cinco) anos de idade; 
* Nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 19 de 
dezembro de 2006. 
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da 
criação artística, segundo a capacidade de cada um; 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do 
educando; 
* VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação 
básica, por meio de programas suplementares de material 
didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde." (NR) 
* Nova redação dada pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 59, de 
11 de novembro de 2009 
§ 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público 
subjetivo. 
§ 2º - O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público, 
ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade 
competente. 
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§ 3º - Compete ao poder público recensear os educandos no ensino 
fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou 
responsáveis, pela freqüência à escola. 
Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes 
condições: 
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; 
II - autorização e avaliação de qualidade pelo poder público. 
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino 
fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e 
respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. 
· Ver art. 43 da Lei nº 9394, de 20.12.1996, que 
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
§ 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá 
disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino 
fundamental. 
§ 2º - O ensino fundamental regular será ministrado em língua 
portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a 
utilização de suas línguas maternas e processos próprios de 
aprendizagem. 
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. 
* § 1º - A União organizará o sistema federal de ensino e o dos 
Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e 
exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, 
de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e 
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padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e 
financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. 
§ 2º - Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental 
e na educação infantil. 
* Nova redação dada pelo art. 3º da Emenda Constitucional nº 14, de 
13.9.1996. 
* § 3º - Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no 
ensino fundamental médio. 
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no 
mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a 
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do 
ensino. 
· Ver art. 69 da Lei nº 9394, de 20.12.1996, que 
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
§ 1º - A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados 
aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo 
previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. 
§ 2º - Para efeito do cumprimento do disposto no caput deste artigo, 
serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e 
municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213. 
* § 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao 
atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere 
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a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos 
termos do plano nacional de educação."(NR) 
* Nova redação dada pelo art. 3º da Emenda Constitucional nº 59, de 
11 de novembro de 2009 
§ 4º - Os programas suplementares de alimentação e assistência à 
saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos 
provenientes de contribuições sociais e outros recursos 
orçamentários. 
 Nova redação dada pelo art. 4º da Emenda Constitucional nº 14, de 
13.9.1996. 
* § 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de 
financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida 
pelas empresas na forma da lei. 
* Nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 19 de 
dezembro de 2006. 
* § 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da 
contribuição social do salário-educação serão distribuídas 
proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação 
básica nas respectivas redes públicas de ensino.”(NR) 
* Parágrafo acrescentado pela Emenda Constitucional nº 53, de 19 de 
dezembro de 2006. 
Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, 
podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou 
filantrópicas, definidas em lei, que: 
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I - comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes 
financeiros em educação; 
· Ver inciso I do art. 77 da Lei nº 9394, de 20.12.1996, 
que estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional. 
II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola 
comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao poder público, no 
caso de encerramento de suas atividades. 
§ 1º - Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a 
bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, 
para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver 
falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da 
residência do educando, ficando o poder público obrigado a investir 
prioritariamente na expansão de sua rede na localidade. 
§ 2º - As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão 
receber apoio financeiro do poder público. 
· Ver § 2º do art. 77 da Lei nº 9394, de 20.12.1996, que 
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
* "Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de 
duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de 
educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, 
metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção 
e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e 
modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das 
diferentes esferas federativas que conduzam a: 
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* Nova redação dada pelo Art. 4º da Emenda Constitucional nº 59, de 
11 de novembro de 2009 
· Ver art. 79 da Lei nº 9394, de 20.12.1996, que 
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
I - erradicação do analfabetismo; 
II - universalização do atendimento escolar;III - melhoria da qualidade do ensino; 
IV - formação para o trabalho; 
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País; 
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em 
educação como proporção do produto interno bruto."(NR) 
* Insciso acrescentado pelo art. 5º da Emenda Constitucional nº 59, 
de 11 de novembro de 2009 
* Nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 19 de 
dezembro de 2006. 
 
 
 
 
 
Gente, uma dica aqui: 
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Os artigos da Constituição de 88 se repetem basicamente por 
completo em nossa LDB. O importante aqui é entender quais 
as implicações que a educação traz para nossa sociedade. 
Vimos que por ser um direito fundamental e indispensável a 
educação tem um caráter agregador ou excludente. Isso será 
definido a partir do quanto as normas relacionadas à 
educação, previstas na Constituição Federal têm sido 
cumpridas. Compreende? 
 
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Agora estudaremos a lei mais importante da educação: 
LEI 9394/96: LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO OU 
LDB – CONHECIDA AINDA COMO LEI DARCY RIBEIRO 
 
A LDB é uma lei e lei é algo que em algum momento pode 
te dispersar. Tentaremos entregá-la mastigadinha para ti, 
entretanto, em alguns momentos teremos que ler os incisos e 
parágrafos dela ao pé da letra mesmo, ok? 
Então, vou te contar como eu costumo estudar leis para 
assimilar: 
Usando fichas. As fichas geralmente te ajudam a manter uma 
organização mental. É claro que cada pessoa tem sua forma de 
assimilar, mas caso você esteja meio perdida (o) vale a pena tentar. 
Use as canetas coloridas para destacar os pontos cruciais. 
Geralmente o cérebro aceita bem essa aquarela e na hora da revisão 
fica mais fácil relembrar. 
Mas é só uma dica. Comigo funciona muito bem. 
Se tentar e achar que está funcionando, conte-me no fórum. 
 
Estamos prontos? 
Vamos pra luta! 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, como seu próprio título 
sugere é a lei que rege os ensinos PÚBLICOS E PRIVADOS do 
Brasil. 
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Opa! 
Já anote! A LDB manda geral na educação! 
 
Costuma cair em prova e pegar candidatos desavisados que a lei rege 
o ensino público. NÃO! Ela rege tanto o ensino PÚBLICO quanto 
o ensino PRIVADO. 
 
Prof, a LDB regulamenta até que nível de ensino? 
A LDB regulamenta o sistema de ensino da Educação Básica à 
Educação Superior. 
A LDB reafirma o direito a educação. Direito esse que também é 
previsto na Constituição Federal. 
Até ano passado, a LDB defendia que a educação deveria 
ofertar educação obrigatória dos 6 aos 17 anos. Entretanto... 
ATENÇÃO: 
A LEI 12.796/13 TRAZ UMA REFORMA NA LDB EM QUE 
ALTERA A IDADE MÍNIMA DE 4 ANOS PARA INGRESSO 
OBRIGATÓRIO. OS ESTADOS E MUNICÍPIOS TERÃO QUE SE 
ADEQUAR PARA QUE ATÉ 2016 ESTEJAM OFERECENDO VAGAS 
PARA ESSA FAIXA ETÁRIA. 
 
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Então é bom ter atenção. Hoje a exigência mínima é de 4 anos 
para o ingresso mas pode cair na prova sobre a alteração que 
valerá a partir de 2016. Ou seja: pela nova legislação, a 
obrigatoriedade de ingresso na escola é a partir dos 4 anos, 
entretanto, os estados e municípios receberam um tempo para 
se adequar à nova regra e têm até 2016 para se adaptarem. 
Aqui funciona como a reforma ortográfica: embora esteja em 
vigor, foi dado um prazo para adequação. Mas para a hora da 
prova vale o que está em vigor, ou seja: educação obrigatória 
dos 4 aos 17 anos. 
 
 
 
Outra mudança bastante significativa é quanto ao 
currículo da educação infantil. Este deve seguir a mesma base em 
todo o país, respeitando a diversidade cultural de cada região. 
Além disso, o educador deverá acompanhar e avaliar o 
desenvolvimento das crianças, mas sem o objetivo de aprová-las 
ou reprová-las. Para a União Nacional dos Conselhos Municipais de 
Educação, tais mudanças representam a democratização do ensino 
no Brasil. 
 
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Vamos, lá! Continuando. 
Agora, estudaremos a LDB por trechos, seguindo seus artigos. 
Ok? Alguns artigos você terá mesmo que estudar sozinho para 
compreender melhor. Mas vou imitar o Jack e explicar “por 
partes’’. 
 
O esquema está o seguinte: lei ao pé da letra seguida de 
quadro explicativo dos tópicos que requerem uma atenção 
especial, combinado? 
 
E outra coisa: caso algum artigo que eu não tenha explicado 
aqui você tenha ficado com alguma dúvida corra no fórum e 
abra seu coração. Tem também nosso email aqui do 
Estratégia: fernandalima@estrategiaconcursos.com.br e 
fabianafirmino@estrategiaconcursos.com.br 
 
FOCO! Fé- otimismo – coragem- organização ☺ 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso 
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
TÍTULO I 
Da Educação 
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se 
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, 
nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e 
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organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. 
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, 
predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. 
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do 
trabalho e à prática social. 
 
Atenção ao que o texto diz: 
 
A EDUCAÇÃO SE DÁ: 
Art. 1 Processos formativos que se desenvolvem na vida 
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas relações de 
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e oganizações de 
sociedade civil e nas manifestações culturais. 
Já a lei (a LDB) disciplina: a educação ESCOLAR, que se 
desenvolve predominantemente, por meio do ensino em 
instituições próprias. 
PERCEBE A DIFERENÇA? 
A educação é ampla e se dá em toda parte. 
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A educação ESCOLAR se dá em ambiente específico. 
Sabem aquela história de educação vem de berço e 
conhecimento a gente adquire na escola? É mais ou menos 
isso que a lei traduz. 
TÍTULO II 
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional 
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos 
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por 
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
Atenção! 
 
Aqui você pensará da seguinte forma: 
A família é reponsável pela educação mas não pode fazer 
isso sozinha então o Estado deve ajudar. E juntos presarão 
pelos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade 
humana. 
Pra quê tudo isso? Para o pleno desenvolvimento do 
educando para o exercício da cidadania e sua qualificação para 
o trabalho. 
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Pronto. Corra para o abraço! \O/ 
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes 
princípios: 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na 
escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a 
cultura, o pensamento, a arte e o saber; 
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; 
IV - respeito à liberdade eapreço à tolerância; 
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
VII - valorização do profissional da educação escolar; 
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei 
e da legislação dos sistemas de ensino; 
IX - garantia de padrão de qualidade; 
X - valorização da experiência extra-escolar; 
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as 
práticas sociais. 
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído 
pela Lei nº 12.796, de 2013) 
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Gente! Aqui não tem jeito: 
O artigo 3º exige que você leia os doze parágrafos para 
que possa entender os princípios. Observe que estes princípios 
estão ligados ao bem estar no ambiente escolar. 
TÍTULO III 
Do Direito à Educação e do Dever de Educar 
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será 
efetivado mediante a garantia de: 
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os 
que a ele não tiveram acesso na idade própria; 
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao 
ensino médio; 
II - universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada 
pela Lei nº 12.061, de 2009) 
III - atendimento educacional especializado gratuito aos 
educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede 
regular de ensino; 
IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças 
de zero a seis anos de idade; 
 
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Vamos ao Art. 4º: 
Na educação o Estado tem obrigações (DEVERES) 
O ensino fundamental é OBRIGATÓRIO e deve ser 
oferecido GRATUITAMENTE. Isso inclui quem não pode estar 
presente na idade própria (os cursos supletivos são exemplos 
disso). 
 
A progressiva extensão da obrigatoriedade ao ensino 
médio. LEMBRE-SE: Nesse caso, há um acordo para que 
ofereça o ensino médio e isso se tornou também obrigatório. 
 
O Estado ainda deve se preocupar em oferecer o 
atendimento educacional especializado gratuito aos 
educandos com necessidades especiais, preferencialmente na 
rede regular de ensino. 
 
Ele (Estado) deve oferecer atendimento gratuito em 
creches e pré escolas. Hoje, com a alteração da lei pela 12.796 
o atendimento em pré-escola é para crianças de 4 a 5 anos. 
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 
(dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação 
dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
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a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos 
de idade; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
Um minuto de atenção aqui!!!!! 
É importante que a gente saiba como a educação básica 
se divide. 
Sabemos que ela vai dos 4 aos 17 anos e se divide em 3 
partes. Se organiza assim: 
Educação Infantil/Ensino fundamental/Ensino médio. 
Dos 0 aos 5 anos chamamos de Educação Infantil e essa 
educação deve ser gratuita. 
Além disso, deve ser oferecido atendimento 
especializado gratuito aos educandos com algum tipo de 
deficiência (transtornos do desenvolvimento, superdotação) 
PREFERENCIALMENTE na rede regular de ensino. 
Atenção ao que diz respeito à vaga perto de casa: 
Isso (Segundo a LDB) vale para os casos de Educação Infantil 
e ensino fundamental. 
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Ou seja: nada dito sobre o ensino médio, de acordo com a 
LDB. 
III - atendimento educacional especializado gratuito aos 
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e 
altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, 
etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de 
ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio 
para todos os que não os concluíram na idade própria; (Redação 
dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e 
da criação artística, segundo a capacidade de cada um; 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições 
do educando; 
VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, 
com características e modalidades adequadas às suas necessidades e 
disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as 
condições de acesso e permanência na escola; 
VIII - atendimento ao educando, no ensino fundamental 
público, por meio de programas suplementares de material didático-
escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; 
VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da 
educação básica, por meio de programas suplementares de material 
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; 
(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
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IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a 
variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos 
indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem. 
X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino 
fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir 
do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. (Incluído pela Lei 
nº 11.700, de 2008). 
 
 Meninas e Meninos. 
Fiquemos atentos pois o Estado tem o DEVER de oferecer 
ainda: 
Acesso público e Ensino gratuito aos niveis fundamentais 
e médio, inclusive aos que não puderam cursar em idade 
correta. 
Oferta de ensino noturno regular ADEQUANDO AS 
CONDIÇÕES DO EDUCANDO. Aqui sabemos o quanto isso é 
importante, visto que o publico que necessita trabalhar o dia 
todo e ainda encara uma sala de aula no período noturno, tem 
uma exigência específica. 
 
Art. 5º O acesso ao ensino fundamental é direito público 
subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação 
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comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra 
legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público, acionar o Poder 
Público para exigi-lo. 
 
O acesso ao ensino fundamental é direito público 
subjetivo. 
Isso significa que qualquer cidadão ou grupo de 
cidadãos, associação comunitária, organização sindical, 
entidade de classe ou outra legalmente constituída e até 
mesmo o Ministério Público poderá acionar o Poder Público 
para exigí-lo. 
§ 1º Compete aos Estados e aos Municípios, em regime de 
colaboração, e com a assistência da União: 
 
I - recensear a população em idade escolar para o ensino 
fundamental, e os jovens e adultos que a ele não tiveram acesso; 
 
Art. 5o O acesso à educação básica obrigatória é direito público 
subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação 
comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra 
legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder 
público para exigi-lo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
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Competência em regime de Colaboração do § 1º acima: 
Tanto um quanto o outro. 
Ou seja: tanto os Estados quanto os Municípios têm 
competênciapara recensear a população em idade escolar 
para o ensino fundamental e os jovens e adultos que a ele não 
tiverem acesso. 
Fiquem ligados! 
§ 1o O poder público, na esfera de sua competência federativa, 
deverá: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade 
escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a 
educação básica; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
II - fazer-lhes a chamada pública; 
III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à 
escola. 
O poder público deverá zelar, junto aos pais ou 
responsáveis, pela frequência à escolar. 
Observe que isso é um dever, de acordo com a LDB. 
§ 2º Em todas as esferas administrativas, o Poder Público 
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assegurará em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatório, nos 
termos deste artigo, contemplando em seguida os demais níveis e 
modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e 
legais. 
§ 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo 
tem legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, na hipótese do § 
2º do art. 208 da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito 
sumário a ação judicial correspondente. 
§ 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para 
garantir o oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser 
imputada por crime de responsabilidade. 
§ 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de 
ensino, o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos 
diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização 
anterior. 
 
Então, só pra ficar claro: 
Caso haja negligência comprovada da autoridade competente 
para garantir o oferecimento do ensino obrigatório, poderá responder 
pelo crime de responsabilidade. 
 
Art. 6o É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula 
das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de 
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idade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
Ok, aqui quero que prestem atenção. Como já disse 
antes. hoje a obrigatoriedade para a matrícula dos filhos é a 
partir dos 4 anos, em função da alteração na lei que diminui 
essa idade (até 2012 a obrigatoriedade era a partir dos 6 
anos). 
Os Estados e municípios têm até 2016 para se 
adequarem à nova regra. Ou seja: até lá ainda vale a idade de 
6 anos para ingresso, mas quem já estiver adequado à nova 
regra, pode oferecer a partir de 4 anos. 
Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as 
seguintes condições: 
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do 
respectivo sistema de ensino; 
II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade 
pelo Poder Público; 
III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no 
art. 213 da Constituição Federal. 
Deixe a Tia explicar: 
E ensino privado é livre desde que atenda as regrinhas 
da educação nacional. 
 E o Poder Público também controla a eficiência da 
parada, ele autoriza o funcionamento e avalia a qualidade do 
ensino. 
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Esse órgão é o MEC. 
TÍTULO IV 
Da Organização da Educação Nacional 
Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de 
ensino. 
§ 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de 
educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo 
função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais 
instâncias educacionais. 
§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos 
termos desta Lei. 
 
Vamos entender isso porque adora despencar na prova! 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de 
ensino. 
Até aqui, ok, né? 
Agora vem a parte que você não pode esquecer: 
Caberá à União a coordenação política nacional de educação 
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articulando em diferentes níveis e sistemas e exercendo função 
normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais 
instâncias educacionais. 
O caráter NORMATIVO é próprio da União. Normativo é 
relacionado à norma: ou seja: vem da União a norma, e ela 
redistribui aos Municípios, Distrito Federal e Estados. 
Art. 9º A União incumbir-se-á de: (Regulamento) 
I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com 
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições 
oficiais do sistema federal de ensino e o dos Territórios; 
III - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus 
sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade 
obrigatória, exercendo sua função redistributiva e supletiva; 
IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação 
infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os 
currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação 
básica comum; 
V - coletar, analisar e disseminar informações sobre a 
educação; 
 VI - assegurar processo nacional de avaliação do rendimento 
escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração 
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com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a 
melhoria da qualidade do ensino; 
VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-
graduação; 
 VIII - assegurar processo nacional de avaliação das 
instituições de educação superior, com a cooperação dos sistemas 
que tiverem responsabilidade sobre este nível de ensino; 
IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, 
respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os 
estabelecimentos do seu sistema de ensino. 
§ 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de 
Educação, com funções normativas e de supervisão e atividade 
permanente, criado por lei. 
§ 2° Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX, a 
União terá acesso a todos os dados e informações necessários de 
todos os estabelecimentos e órgãos educacionais. 
§ 3º As atribuições constantes do inciso IX poderão ser 
delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, desde que mantenham 
instituições de educação superior. 
 
Preciso que você interprete as atribuições da União da 
seguinte forma: 
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Como já vimos que sua função é normativa, caberá a 
União as atribuições relativas às normas e tudo que isso 
envolve, como por exemplo elaborar o Plano Nacional de 
Educação. 
Além disso, como a União tem o caráter distributivo, 
cabe a ela também autorizar, credenciar, reconhecer, 
supervisionar e avaliar os cursos de ensino superior e seus 
estabelecimentos de ensino. 
 Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de: 
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições 
oficiais dos seus sistemas de ensino; 
II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta 
do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição 
proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a ser 
atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas 
esferas do Poder Público; 
III - elaborar e executarpolíticas e planos educacionais, em 
consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, 
integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios; 
IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, 
respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os 
estabelecimentos do seu sistema de ensino; 
V - baixar normas complementares para o seu sistema de 
ensino; 
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VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com 
prioridade, o ensino médio. 
VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com 
prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o 
disposto no art. 38 desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 12.061, de 
2009) 
VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual. 
(Incluído pela Lei nº 10.709, de 31.7.2003) 
 
Aqui também é importante associar que as incubências 
dos Estados são bem próprias do seu local. Os estados cuidam 
do que está ao seu alcance. Do seu próprio sistema de ensino. 
Obs: as regras dos estados e Municípios aplicam-se ao 
Distrito Federal. 
Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as 
competências referentes aos Estados e aos Municípios. 
Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de: 
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições 
oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e 
planos educacionais da União e dos Estados; 
II - exercer ação redistributiva em relação às suas escolas; 
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III - baixar normas complementares para o seu sistema de 
ensino; 
IV - autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos 
do seu sistema de ensino; 
V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, 
com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros 
níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as 
necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos 
percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à 
manutenção e desenvolvimento do ensino. 
VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal. 
(Incluído pela Lei nº 10.709, de 31.7.2003) 
Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, ainda, por se 
integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um 
sistema único de educação básica. 
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas 
comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: 
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e 
financeiros; 
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula 
estabelecidas; 
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada 
docente; 
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V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor 
rendimento; 
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando 
processos de integração da sociedade com a escola; 
VII - informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o 
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta 
pedagógica. 
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, 
e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e 
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta 
pedagógica da escola; (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009) 
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz 
competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério 
Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas 
acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em 
lei.(Incluído pela Lei nº 10.287, de 2001) 
 
As atribuições dos estabelecimentos de ensino estão 
bastante ligadas ao dia-a-dia da escola. Observe cada uma 
delas e verás que os estabelecimentos têm atribuições 
rotineiras. 
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: 
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I - participar da elaboração da proposta pedagógica do 
estabelecimento de ensino; 
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta 
pedagógica do estabelecimento de ensino; 
III - zelar pela aprendizagem dos alunos; 
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de 
menor rendimento; 
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de 
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à 
avaliação e ao desenvolvimento profissional; 
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com 
as famílias e a comunidade. 
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão 
democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as 
suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: 
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do 
projeto pedagógico da escola; 
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos 
escolares ou equivalentes. 
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades 
escolares públicas de educação básica que os integram progressivos 
graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão 
financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público. 
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Art. 16. O sistema federal de ensino compreende: 
I - as instituições de ensino mantidas pela União; 
II - as instituições de educação superior criadas e mantidas 
pela iniciativa privada; 
III - os órgãos federais de educação. 
 
IMPORTANTE ENTENDER QUE O SISTEMA FEDERAL DE 
ENSINO COMPREENDE AS INSTITUIÇÕES MANTIDAS PELA 
UNIÃO + INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR CRIADAS E 
MANTIDAS PELA INICIATIVA PRIVADA + ORGÃO FEDERAIS DE 
EDUCAÇÃO (COMO O CNE). 
Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito 
Federal compreendem: 
I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo 
Poder Público estadual e pelo Distrito Federal; 
II - as instituições de educação superior mantidas pelo Poder 
Público municipal; 
III - as instituições de ensino fundamental e médio criadas e 
mantidas pela iniciativa privada; 
IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal, 
respectivamente. 
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Parágrafo único. No Distrito Federal, as instituições de 
educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada, integram 
seu sistema de ensino. 
Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem: 
I - as instituições do ensino fundamental, médio e de educação 
infantil mantidas pelo Poder Público municipal; 
II - as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela 
iniciativa privada; 
III – os órgãos municipais de educação. 
Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes níveis 
classificam-se nas seguintes categorias administrativas: 
(Regulamento) 
I - públicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, 
mantidas e administradas pelo Poder Público; 
II - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas 
por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. 
Art. 20. As instituições privadas de ensino se enquadrarão nas 
seguintes categorias: (Regulamento) 
I - particulares em sentido estrito, assim entendidas as que são 
instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas de 
direito privado que não apresentem as características dos incisos 
abaixo; 
II - comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por 
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grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, 
inclusive cooperativas de professores e alunos que incluam na sua 
entidade mantenedora representantes da comunidade; II – 
comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por grupos de 
pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive 
cooperativas de pais, professores e alunos, que incluam em sua 
entidade mantenedora representantes da comunidade; (Redação 
dada pela Lei nº 11.183, de 2005) 
II - comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por 
grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, 
inclusive cooperativas educacionais, sem fins lucrativos, que incluam 
na sua entidade mantenedora representantes da comunidade; 
(Redação dada pela Lei nº 12.020, de 2009) 
III - confessionais, assim entendidas as que são instituídas por 
grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que 
atendem a orientação confessional e ideologia específicas e ao 
disposto no inciso anterior; 
IV - filantrópicas, na forma da lei. 
TÍTULO V 
Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino 
CAPÍTULO I 
Da Composição dos Níveis Escolares 
Art. 21. A educação escolar compõe-se de: 
I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino 
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fundamental e ensino médio; 
II - educação superior. 
 
Isso cai tanto em prova que já deve estar todo ferido. Oh, 
piada boba, hein (rs!). Mas preste atenção! 
A educação escolar é dividida em duas partes: 
A básica que vai da educação infantil, ensino fundamental e 
ensino médio. 
E a Educação Superior. 
Observe que a Educação superior NÃO faz parte da educação 
básica mas faz parte da educação escolar. 
CAPÍTULO II 
DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
Seção I 
Das Disposições Gerais 
Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o 
educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o 
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exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no 
trabalho e em estudos posteriores. 
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries 
anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos 
de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência 
e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre 
que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. 
§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando 
se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no País e 
no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais. 
§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades 
locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo 
sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas 
previsto nesta Lei. 
 
É interessante entender que o conceito de finalidade da 
educação básica preza pela formação comum indispensável para o 
exercício da cidadania. E ainda se preocupa com a progressão do 
trabalho e em estudos posteriores. 
Veja também como pode ser organizada a educação básica: 
Séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular 
de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na 
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competência e em outros critérios, que o interesse do processo de 
aprendizagem assim recomendar. 
SIM! A escola pode reclassificar alunos que vêm de 
outras escolas (tanto no país quanto no exterior). 
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, 
será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: 
I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, 
distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho 
escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando 
houver; 
II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a 
primeira do ensino fundamental, pode ser feita: 
a) por promoção, para alunos que cursaram, com 
aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; 
b) por transferência, para candidatos procedentes de outras 
escolas; 
c) independentemente de escolarização anterior, mediante 
avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e 
experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa 
adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de 
ensino; 
III - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular 
por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão 
parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas 
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as normas do respectivo sistema de ensino; 
IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de 
séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, 
para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes 
curriculares; 
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes 
critérios: 
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, 
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e 
dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas 
finais; 
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com 
atraso escolar; 
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante 
verificação do aprendizado; 
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; 
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência 
paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento 
escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus 
regimentos; 
VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o 
disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de 
ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento do 
total de horas letivas para aprovação; 
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VII - cabe a cada instituição de ensino expedir históricos 
escolares, declarações de conclusão de série e diplomas ou 
certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis. 
 
 
Colocarei em numeral para assimilar melhor. 
A educação básica (que já sabemos que é composta pela 
educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) deve 
ter a carga horária anual de 800 horas, distribuídas de no 
MÍNIMO 200 dias efetivos de trabalho escolar, EXCLUÍDO o 
tempo reservado para exames finais, se houver. 
Belezinha? ☺ 
Art. 25. Será objetivo permanente das autoridades 
responsáveis alcançar relação adequada entre o número de alunos e 
o professor, a carga horária e as condições materiais do 
estabelecimento. 
Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de ensino, à vista 
das condições disponíveis e das características regionais e locais, 
estabelecer parâmetro para atendimento do disposto neste artigo. 
Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem 
ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada 
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sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte 
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da 
sociedade, da cultura, da economia e da clientela. 
Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino 
fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a 
ser complementada, em cada

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