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EPIDEMIA DA MALÁRIA NO MUNICÍPIO DE OEIRAS DO PARÁ NO ANO DE 2010-2015. CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E MEDIDAS DE COMBATE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS
CURSO DE CIÊNCIAS NATURAIS
Jorge Antônio Morais da Costa
EPIDEMIA DA MALÁRIA NO MUNICÍPIO DE OEIRAS DO PARÁ NO ANO DE 2010-2015. CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E MEDIDAS DE COMBATE
Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado à Universidade Federal do Pará. 
Oeiras do Pará
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS
CURSO DE CIÊNCIAS NATURAIS
Jorge Antônio Morais da Costa
EPIDEMIA DA MALÁRIA NO MUNICÍPIO DE OEIRAS DO PARÁ NO ANO DE 2010-2015. CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E MEDIDAS DE COMBATE
Trabalho de conclusão de curso apresentado a Faculdade de Ciências Naturais da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário do Tocantins, como critério para obtenção do título de Licenciatura em Ciências Naturais. 
.
Orientador: Denis Conrado da Cruz 
Oeiras do Pará
2016
EPIDEMIA DA MALÁRIA NO MUNICÍPIO DE OEIRAS DO PARÁ NO ANO DE 2010-2015. CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E MEDIDAS DE COMBATE
Trabalho de conclusão de curso apresentado a Faculdade de Ciências Naturais da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário do Tocantins, como critério para obtenção do título de Licenciatura em Ciências Naturais. 
Data da Defesa: ____/____/____
Resultado: _________________
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________
Prof. ????????????????????
__________________________________________
Prof. ?????????????????????
__________________________________________
Prof?????????????????????
AGRADECIMENTOS
À Deus por estar sempre me protegendo e me dando força para enfrentar as dificuldades da vida.
Aos meus queridos pais Antônio Maria Ribeiro da Costa e Maria Claudete Morais da Costa, meus filhos, pois esse esforço não é só para mim.
Ao meu orientador Prof. Denis Conrado da crua, Pelo acompanhamento, amizade, paciência e colaboração ao longo desse trabalho.
Aos demais tutores do curso de Biologia, às pessoas que compõem o Núcleo de Ciências Naturais da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário do Tocantins, e aos colegas de turma.
E a mim mesmo, ausente de sala de aula por muitos anos, mas, nunca desistir de conseguir algo maior.
SUMÁRIO
RESUMO
A malária é uma das doenças causadas por parasitas, presentes em países tropicais e subtropicais, que causa muitos danos as pessoas, e aos países afetados, sendo que alguns desses tiveram sua população e sua economia dizimadas no surgimento dessa epidemia 
Cerca de 300 a 500 milhoes de pessoas contraem a malária em todo mundo, a maioria crianças e idosos, muitas vezes levando a morte desses indivíduos. Sendo a malária a doença parasitária que mais mata no mundo, superado o numero de pessoas morta pela AIDS e fiicado apenas atraz da tuberculose. Em muitos paises em desenvolvimento e principalmente na Africa, chegando a atingir 1/3 da população mundial. Apesar de ser uma doença que tem seu maior índice em paises tropicais e subtropicais, a mesma está presete em focos ocasionais na Europa e America do Norte, e por ser uma doença a ivel mundial, muitos esforços terapêuticos internacionais stão sendo feito para combater essa doença.
Este artigo apresenta, de maneira resumida, as principais alterações que marcaram a ocorrência de malária, no mundo, no Brasil, na região amazônica e o município de Oeiras do Pará que ocorreu um surto dessa doença no ano de 2010, levando o município a um estado de calamidade. A mudança na situação epidemiológica acarreta a revisão conceitual, levando ao abandono da concepção de “doença de massa” e à elaboração da teoria focal. Do mesmo modo, as ações de controle sofrem os impactos das transformações ocorridas e as tentativas de erradicação são abandonadas e substituídas por medidas de controle diversificadas e adaptadas a cada localidade.
PALAVRAS – CHAVE: Malária; Epidemiologia; Transmissão Focal; Medidas de Controle
ABSTRACT
Malaria is a disease caused by parasites, present in tropical and subtropical countries, causing much damage people, and affected countries, and some of these had their population and its economy decimated in the emergence of this epidemic
About 300 of the 500 million people contract malaria worldwide, most of them children and the elderly, often leading to death of these individuals. Being malaria parasitic disease that kills most in the world, surpassed the number of people killed by AIDS and stayed just behind the tuberculosis. In many developing countries and particularly in Africa, reaching 1/3 of the world's population. Despite being a disease that has its highest rate in tropical and subtropical countries, the same is presete in occasional outbreaks in Europe and North America, and for being a disease the world on hand, many therapeutic international efforts are being done to fight this disease.
This article features abridged manner, the main changes that have marked the occurrence of malaria in the world, in Brazil, in the Amazon region and the municipality of Oeiras do Pará which occurred an outbreak of this disease in the year 2010, bringing the city to a State of calamity. The change in the epidemiological situation carries the conceptual review, leading to the abandonment of the concept of "mass" and the preparation of focal theory. Similarly, control actions suffer the impacts of changes and attempts at eradication are abandoned and replaced by diverse and control measures tailored to each location.
KEY-WORDS: Malaria; Epidemiology; Focal transmission; Control measures.
INTRODUÇÃO GERAL
A malária é uma doença que afeta em sua maioria os continentes Africano, Asiático e Americano, estima-se que aproximadamente 110 milhões de casos novos de malária e um a dois milhões de óbitos ocorrendo no mundo a cada ano, sendo a África o continente de maior ocorrência, porém vale ressaltar que os dados sobre a ocorrência possuem uma baixa qualidade no registro das informações e o número de pessoas infectadas cresce exponencialmente em mais de 100 países (Najera et al., 1991; WHO, 1991).
A malária e uma doença focal na maior parte do mundo, sendo que sua propagação natural e pouca e cada pais. Aos poucos essa doença vem sendo combatida, mas foi a partir de 1960 que a OMS (Organização Mundial de Saúde), OPS (Organização Pan-americana de Saúde) e o governo Norte Americano, que trabalhando em conjunto lançaram a campanha de erradicação da malária em todos os continentes, a partir dessa campanha a situação passou a mudar, sendo que antes de 1960 a doença abrangia vastas área no mundo todo.
No Brasil a área endêmica se dá em maior parte na região amazônica, responsável por 99% dos casos autóctone, tal doença vem sendo combatida nos estados da Amazônia com pouco êxito, uma vez que as pessoas que já tiveram essa doença, não buscam tratamento na rede pública, diagnostico tardio fluxo grande de pessoas manejo clinico inadequado faz com que haja um comprometimento da redução dos casos nessa região (OPS, 1975)..
O Estado do Para esta situado na porção oriental da região norte do Brasil (Amazônia Brasileira). E o segundo maior estado brasileiro em extensão territorial (1.247.689.515 km2; equivalente em tamanho a Angola, África). Apresenta fauna e vegetação marcadas pela diversidade de espécies; inúmeros e caudalosos rios, igarapés, lagos, furos e paranas; clima quente e úmido, variando em períodos de muita chuva e outros de menor pluviosidade. Possui aproximadamente 7.065.573 habitantes distribuídos em 143 cidades, as quais se destacam: Belém (capital), Santarém, Ananindeua, Marabá, Barcarena, Altamira, Castanhal e Abaetetuba.
Na comparação com os últimos cinco anos, a queda nos casos de malária é ainda mais expressiva. O médico Bernardo Cardoso explicou que, em 2010 foram quase 200 mil registros, bem diferente do apresentado em 2015, de 9.998.
Os três primeiros meses deste ano também apresentaram redução. Foram contabilizadas 2.791 notificações, contra 3.098 no mesmo período do ano passado, o que representa declínio de 10%.Entre as ações desenvolvidas pela Sespa que contribuíram para esse resultado está a distribuição de 157 mil mosquiteiros.
Entre os bons resultados das políticas públicas do Pará está a redução de 26,9% nos casos de malária no ano passado. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o número de registros caiu de 13.680, de janeiro a dezembro de 2014, para 9.998, no mesmo período de 2015. A conquista ajudou o Brasil a melhorar as estatísticas e a ser reconhecido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/ OMS) por meio da premiação Malaria Champions of the Americas 2015. 
O município de Oeiras do Pará não se diferencia dos demais estados da região amazônica pois o mesmo foi acometido de um surto de malária, como noticiada na imprensa estadual, nacional no ano de 2010 no qual os moradores tanto da cidade quanto das comunidades rurais foram infectados pela doença, levando o município a um estado de calamidade, o que mais agravou esse quadro foi, a falta de remédio, falta de pessoas capacitadas para diagnosticar e combater a referida doença, falta de informação da população, fluxo grande de migrantes vindo de cidade vizinhas visto que Oeiras do Pará faz fronteira com os municípios de bagre, Cametá, Limoeiro do Ajuru Baião e Curralinho.
http://www.saude.pa.gov.br/?p=3380	
CAPITULO I: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA MALÁRIA (http://www2.fm.usp.br/pfh/mostrahp.php?origem=pfh&xcod=Malaria) acessado em
29/08/2016
AÇÃO DA DOENÇA 
INTRODUÇÃO 
A Malária é uma doença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos são protozoários transmitidos por vetores. Reveste-se de importância epidemiológica, atualmente, pela sua elevada incidência na região amazônica e potencial gravidade clínica. Causa consideráveis perdas sociais e econômicas na população sob risco, principalmente aquela que vive em condições precárias de habitação e saneamento (BRASIL, 2009).
Estima-se que mais de 40% da população mundial está exposta ao risco de adquirir malária. No ano de 2006, o Brasil registrou 545.696 casos de malária, sendo a espécie Plasmodium vivax de maior incidência (73,4%). Na Amazônia Legal concentra 99,7% dos casos de malária, tendo sido identificados nesta região 90 municípios como sendo de alto risco para a malária, ou seja, com um Índice Parasitário Anual (IPA) igual ou maior a 50 casos por 1.000 habitantes. No Brasil, três espécies de Plasmodium causam malária: P. malariae, P. vivax e P. falciparum (FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE, 2001).
A malária é reconhecida como grave problema de saúde pública no mundo, ocorrendo em quase 50% da população, em mais de 109 países e territórios. Sua estimativa é de 300 milhões de novos casos e 1 milhão de mortes por ano, principalmente em crianças menores de 5 anos e mulheres grávidas do continente africano. A região amazônica é considerada a área endêmica do país para malária.
Em 2008 no Brasil, aproximadamente 97% dos casos de malária se concentraram em seis estados da região amazônica: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Os outros três estados da região amazônica Maranhão, Mato Grosso e Tocantins foram responsáveis por menos de 3% dos casos de malária no país. A maioria dos casos ocorre em áreas rurais, mas há registro da doença também em áreas urbanas (cerca de 15%). Mesmo na área endêmica, o risco de contrair a doença não é uniforme. Este risco serve para classificar as áreas de transmissão em alto, médio e baixo risco, de acordo com o número de casos por mil habitantes (BRASIL, 2009). 
A malária é uma doença protozoária transmitida pelo Anofeles mosquito e causada por diminutos parasitas protozoários do gênero Plasmodium, que infectam principalmente ao hospedeiro humano e ao inseto alternativamente, o risco maior de aquisição de malária é no interior das habitações, embora a transmissão também possa ocorrer ao ar livre. Como os Plasmodium estão presentes na circulação sangüinea durante a infecção, a transmissão da malária também pode ocorrer a partir de transfusões de sangue, de transplantes de órgãos, da utilização compartilhada de seringas por usuários de drogas endovenosas ou da gestante para o filho (malária congênita) antes ou durante o parto. 
 A mesma é uma velha doença. Pensa-se que o homem pre histórico deveu haver sofrido de malária. Provavelmente originou na África e acompanhou as migrações humanas às orlas do Mediterrâneo, à Índia e à Ásia Sul-Oriental. No passado, a malária era comum nas áreas pantaneiras de Roma e portanto seu nome deriva-se do italiano, (mau-aria) ou "mau ar", também se conhecia como febre romana. Na atualidade, uns 500 milhões de pessoas estão expostas à malária endémico na África, Índia, Ásia Sul-Oriental e América do Sul e estima-se que anualmente causa dois e meio milhões de mortes.
Os agentes causantes em humanos são quatro espécies : P. falciparum, P. vivax, P. ovale e P. malariae. Destes, P. falciparum é a mais infecciosa e é a mais letal, levando muitas vezes a pessoa infectada a morte. 
O trabalho a seguir faz um estudo sobre a malária principalmente no município de Oeiras do Pará onde ocorreu um surto dessa doença no ano de 2110, fazendo com que as autoridades de saúde estadual e municipal procurassem novos meios e métodos para combater a doença. 
As terras do atual Município de Oeiras do Pará localizam-se entre as zonas da Ilha do Marajó e Tocantins, na microrregião de Cametá. Oeiras do Pará é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 02º00'11" sul e a uma longitude 49º51'16" oeste, estando a uma altitude de 2 metros. Sua população estimada em 2004 era de 25 619 habitantes. Possui uma área de 3931,859 km². Localizada ao norte do Pará, na microrregião de Cametá, limitando-se ao norte com o rio Pará, a oeste com Bagre, ao sul com os municípios de Mocajuba e Baião e a leste com Limoeiro do Ajurú e Cametá. Segundo o IBGE (200), a população oeirense está estimada em 23.252 habitantes, o que corresponde a aproximadamente 3.500 famílias. Desses habitantes, 34,31% vivem na zona urbana e 65,69%, na zona rural.
Oeiras do Pará fica a dez horas de barco de Belém. É uma cidade isolada entre o rios e florestas que sofreu com a alta incidência de malária principalmente no ano de 2010, situação complicada, pois devido aos aspectos geográficos da região, a doença se alastrou com facilidade, como o município não tinha suporte para controle do referido agravo, com déficit de materiais e recursos humanos. Foi necessário então, iniciar uma corrida contra o tempo, com investimentos, planejamento e implantações de estratégias, além do apoio direto da SESPA (Secretaria Executiva de Saúde Pública). Essa Dificuldade foi expressa na fala do técnico em controle de endemias vindo de Belém para Oeiras do Pará. “O município é muito grande, com vários rios, comunidades dispersas e de difícil acesso. Tudo isso dificulta o atendimento”, diz Cláudio Cardoso, técnico do Departamento de Controle de Endemias da Secretaria de Saúde do Estado (Sespa). 
A falta de hospitais e postos de saúde para combater a doença, localização da cidade e a grande circulação de pessoas de outras regiões que ainda possuíam registros altos de malária favorecendo a proliferação da doença. Segundo especialistas, além desses fatores outros também influenciam para a disseminação da doença, além de outros fatores que dificultam o controle: como o desmatamento que afasta o mosquito transmissor de seu habitat natural, fazendo com que ele se aproxime ainda mais do homem, e a migração constante dos trabalhadores do campo em busca do sustento. Além de uma grande queimada que ocorreu em 2010 em grande escala em Oeiras do Pará, fator esse aliado a outros acima citado, que deram início a epidemia; Como agravantes da situação, quando iniciou o surto, o único hospital do município estava interditado, sendo a assistência aos doentes prestada em uma unidade de saúde improvisada e por três meses o tratamento não estava sendo completo devido à falta de primaquina.
CAPITULO I: MEDIDAS DE COMBATE DA MALÁRIA
AÇÕES DE COMBATE E MEDIDAS DE CONTROLEAÇÃO DE CAMBATE 
O trabalho envolveu a coleta de material para análise, tratamento de doentes e ações preventivas, que envolvem campanhas de esclarecimento, para que a população também se envolvessem no combate ao mosquito que transmite a malária .
CONTROLE
COMO FOI CONTROLADA
Com a inauguração do novo hospital em julho de 2010 os doentes passaram a ter um atendimento mais digno e organizado respeitando as normas sanitárias. Além disso, a equipe foi fortalecida com a contratação de novos profissionais e capacitação para os que já atuavam na área e intensificando as ações, com o controle vetorial, a borrifação intradomiciliar de inseticida de efeito residual. Todavia, as atividades direcionadas ao controle do vetor encontraram-se muito reduzidas ou mesmo inexistentes. No ano de 2008, a empresa internacional BASF colocou no mercado, o mosquiteiro impregnado com piretróides para testar sua efetividade e logo em seguida notou-se que, o mesmo, interrompia a transmissão da doença e eliminava o mosquito transmissor, tendo uma redução bastante significativa dos casos em localidades com alto índice de contaminação por malária e a partir desse momento e o uso das pessoas infectadas que a doença passou a ter uma redução significativa. 
 
Este mosquiteiro é constituído de uma tela impregnada com inseticida com ação prolongada. Esta tela a base de poliéster agrega o inseticida alfacypermetrina formulado com um copolímero, que cobrindo a tela com uma fina camada, faz com que as moléculas ativas do inseticida sejam liberadas gradualmente, conferindo uma ação de repelência, paralisação e mortalidade dos mosquitos que entrem em contato com ela. Sua distribuição é feita de forma exclusiva em localidades com agravo de malária, atendendo todas as residências. É instalada no intra-domicilio, em redes e camas, respondendo as normas técnicas de instalação. Os mosquiteiros tem uma rotina de lavagem de 03 em 03 meses, sendo 04 lavagens ao ano, tendo uma validade de até 05 ano e após a lavagem são secados à sombra e não podendo ser espremido, nem colocados em cercas e arames, para conservação do tecido. 
A instalação dos mosquiteiros impregnados é uma iniciativa da SESPA (secretaria executiva de saúde) junto com o município, e deu-se início a instalação dos MILD (mosquiteiro impregnado de longa duração) no início do ano de 2012, começando por localidades de alto índice de infestação pela doença. Por tanto, temos praticamente dois anos referentes de do uso deste produto no município, para assim coletarmos dados referentes no quanto este estudo sobre a redução dos casos de malária em Oeiras do Pará; além de diminuir o agravo do município pela doença, minimizando também impacto ambiente produtos estes que são muitos agressivos pois elimina não só o vetor mas todos os seres que fazem parte daquele ecossistema. 
Após as instalações dos mosquiteiros observou-se a redução dos casos de malária no município. Os gráficos citados demostram bem esta redução. Atividades de prevenção foram fundamentais para o controle da malária no município, como mostra os gráficos abaixo relacionados. 
 GRÁFICO 1 – INÍCIO DOS CASOS DE MALÁRIA EM OEIRAS DO PARA. 
 	
 
 
 
 GRÁFICO 2 
 	
 
 GRÁFICO 3 
 	
GRÁFICO 
4
 
 
 
 
 
 
 
 
O bloqueio foi realizado nas fronteiras do município, com os municípios de Bagre, Cametá, Curralinho e Limoeiro do Ajurú, onde, começaram a entregar os mosquiteiros às famílias levando de forma sistemática nos rios e matas às famílias ribeirinhas. Como a doença propagou-se a todas as localidades do município, teríamos que realizar a entrega dos 12.000 exemplares dos mosquiteiros estrategicamente para assim poder ter êxito no trabalho de prevenção à doença, não somente entregar, mais orientar as pessoas, segundo as normas técnicas do ministério da saúde acima citados, como também a realização de palestras para demonstração do uso dos mosqueteiros também foi de grande importância, as equipes motivaram seu uso através de reuniões com alunos e pais em escolas e comunidades em gera 
Sabendo que falar de saúde preventiva no Brasil é uma tarefa árdua, considerando que culturalmente somos acostumados a primeiro adoecer para depois buscar informações sobre determinadas doenças, esse trabalho pretende ir de encontro a esse hábito levando às pessoas do município de Oeiras dom Pará informações, dados, orientações sobre a malária, doença endêmica que precisa ser diagnosticada e tratada rapidamente para que um indivíduo doente não seja responsável pela disseminação da doença, considerando que há todo um ambiente propicio para uma epidemia. 
CONCLUSÃO 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFIA
ANEXOS
http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=150520&search=para|oeiras-do-para|infograficos:-historico acessado em
29/08/2016.

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