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Tratamento endodôntico de dentes decíduos UnB

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Profa. Cristiane Tomaz Rocha 
TERAPIA PULPAR 
EM DENTES DECÍDUOS 
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 
FACULDADE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 
 
9 Área de tratamento mais controversa em Odontopediatria; 
9 Grande número de lesões de cárie com comprometimento pulpar; 
9 Prevalência elevada de traumatismos em crianças. 
TERAPIA PULPAR EM DENTES 
DECÍDUOS 
 
9 Manutenção dos dentes decíduos no arco até o período de sua 
esfoliação fisiológica; 
9 Comprovação Clínica e Radiográfica da remoção dos processos 
patológicos; 
9 Planejamento da recuperação anatomofuncional dos dentes 
comprometidos. 
 
TERAPIA PULPAR EM DENTES 
DECÍDUOS 
OBJETIVOS 
 
9Respiração; 
9Mastigação; 
9 Fonação; 
9 Estética; 
9Oclusão da dentição permanente. 
 
IMPORTÂNCIA DOS DENTES 
DECÍDUOS 
9 Curto 
9 Fases de crescimento 
9 Erupção 
9 Completa formação radicular 
9 Rizólise 
 
 
CICLO VITAL DOS DENTES DECÍDUOS 
TEMPO DE VIDA DA POLPA DOS DENTES DECÍDUOS 
9 Crescimento do órgão pulpar (rizogênese) 
9 Maturação pulpar (raiz completa) 
9 Regressão pulpar (rizólise) 
Utilizar técnicas e/ou medicamentos que permitissem um 
desenvolvimento normal do dente decíduo até a época de esfoliação. 
CICLO VITAL DOS DENTES DECÍDUOS 
RIZÓLISE 
9 Semelhante àquela de um dente permanente; 
9 Constitui-se de célula, substância intercelular, fibras colágenas e 
reticulares, vasos sanguíneos e linfáticos e nervos; 
9 Desempenha funções básicas próprias de um TC frouxo; 
9 Atividade comprovada de odontoblastos; 
9 Polpa jovem: + elementos celulares, - fibras; 
9 Polpa senil: - elementos celulares, + fibras. 
HISTOLOGIA DA POLPA DE DENTES 
DECÍDUOS 
9 Reabsorção radicular: maiores modificações estruturais; Hobson, 1970 
 
9 Fases de rizogênese e rizólise: maior atividade metabólica; Rocha, 1978 
 
9 Reações da polpa à cárie: semelhantes àquelas descritas para os 
dentes permanentes; 
HISTOLOGIA DA POLPA DE DENTES 
DECÍDUOS 
PERMANENTE DECÍDUO 
9 Esmalte e Dentina 
 - Camadas delgadas 
 - Camadas menos mineralizadas 
 
9 Maior diâmetro dos túbulos dentinários 
 - Maior permeabilidade 
 
9 Maior volume pulpar: Câmara pulpar ampla 
 
9 Cornos pulpares pronunciados (M) 
 
 
 
Rápida progressão do processo carioso 
Exposição pulpar acidental ou durante o preparo 
DIFERENÇAS ANATÔMICAS 
9 Distância entre assoalho da câmara pulpar e furca pequena 
 
 
9 Dentina na área interna da furca delgada 
 -perfuração acidental ou pela evolução da cárie 
 
 
9 Furca e estruturas anexas 
 - Presença de foraminas na furca (conexão com periodonto) 
 - Patologia Pulpar 
 - Bactérias e toxinas 
 - Difusão de medicamentos tóxicos 
 
DIFERENÇAS ANATÔMICAS 
LESÃO DE FURCA 
Canais de molares mais complexos 
(irregulares, estreitos, difícil manipulação) 
 
 
Assed, 2005 
DIFERENÇAS ANATÔMICAS 
 
9 Topografia dos canais radiculares 
 - Formação complexa 
 - Inúmeros canais acessórios 
9 Proximidade entre as raízes dos dentes decíduos e 
os germes dos dentes permanentes sucessores; 
 
PARTICULARIDADES ANATÔMICAS 
9 Incisivos e caninos permanentes se desenvolvem pela lingual dos 
antecessores e os pré-molares entre as raízes divergentes dos molares 
decíduos. 
POLPA SAUDÁVEL 
 
 PULPITE REVERSÍVEL 
 
 PULPITE IRREVERSÍVEL 
 
 NECROSE PULPAR 
DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE 
SAÚDE DA POLPA 
DOR 
Provocada por estímulo térmico (frio), mecânico e químico 
à dentina 
SINAIS CLÍNICOS 
Lesão de cárie superficial 
ASPECTO RADIOGRÁFICO 
DIAGNÓSTICO PROVÁVEL 
Lesão de cárie superficial. Periápice e espaço interadicular 
normais 
Polpa Hígida 
DOR 
Provocada. Exacerbada por estímulo térmico (frio), 
mecânico e químico. Localizada 
SINAIS CLÍNICOS 
Lesão de cárie profunda. Restauração defeituosa 
ASPECTO RADIOGRÁFICO 
DIAGNÓSTICO PROVÁVEL 
Lesão de cárie profunda, recidiva de cárie e/ou restauração 
defeituosa. Periápice e espaço interadicular normais 
Hiperemia ou inflamação suave 
DOR 
Provocada por estímulo térmico (calor). 
SINAIS CLÍNICOS 
Lesão de cárie profunda, com ou sem exposição clínica da 
polpa. 
ASPECTO RADIOGRÁFICO 
DIAGNÓSTICO PROVÁVEL 
Reabsorção interna. Massas mineralizadas na câmara 
pulpar. Rarefação óssea periapical e interadicular. 
Alterações pulpares degenerativas 
DOR 
Espontânea ou provocada à palpação e à mastigação. 
Sensibilidade à percussão. 
SINAIS CLÍNICOS 
Lesão de cárie profunda, com ou sem exposição clínica da 
polpa. Tecidos moles podem apresentar tumefação, abscesso ou 
fístula 
ASPECTO RADIOGRÁFICO 
DIAGNÓSTICO PROVÁVEL 
Reabsorção radicular patológica. Rarefação óssea periapical 
e interadicular. 
Necrose pulpar 
DOR 
Provocada à mastigação. 
SINAIS CLÍNICOS 
Lesão de cárie profunda. Exposição e hiperplasias pulpares 
(pólipo). 
ASPECTO RADIOGRÁFICO 
DIAGNÓSTICO PROVÁVEL 
Lesão de cárie profunda. Periápice e espaço interadicular 
normais. 
Pulpite crônica hiperplásica 
9 Sinais e sintomas manifestados; 
9 Pouco confiável; 
9 Ciclo biológico característico 
 - esfoliação 
Anamnese 
Exame Clínico 
Exame Radiográfico 
DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE 
SAÚDE DA POLPA 
CRIANÇA 
 
9 Saúde geral da criança 
 
9 História de traumas 
9 Tratamentos anteriores realizados 
9 Uso de analgésicos e antibióticos prévios 
DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE 
SAÚDE DA POLPA 
ANAMESE 
Antibioticoterapia 
profilática 
 
Provocada 
Espontânea 
 
9 História de dor 
 
 
9 Hiperemia necrose assintomáticos 
 
9 Difícil em crianças muito pequenas 
DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE 
SAÚDE DA POLPA 
HISTÓRIA DO PACIENTE 
DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE 
SAÚDE DA POLPA 
EXAME CLÍNICO 
Lesões de cárie Restaurações 
 
Exame clínico 
 
 
 
Alteração de cor 
DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE 
SAÚDE DA POLPA 
EXAME CLÍNICO 
Tecidos moles Æ fístulas 
 
DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE 
SAÚDE DA POLPA 
EXAME CLÍNICO 
 
Tecidos moles Æ abscesso 
EXAME CLÍNICO 
DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE 
SAÚDE DA POLPA 
9 Mobilidade 
9 Percussão??? 
9 Testes de vitalidade Pouco valor 
EXAME CLÍNICO 
DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE 
SAÚDE DA POLPA 
Lesões de cárie 
DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE 
SAÚDE DA POLPA 
EXAME RADIOGRÁFICO 
Restaurações 
DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE 
SAÚDE DA POLPA 
EXAME RADIOGRÁFICO 
Áreas de radiolucidez 
Espessamento do ligamento 
periodontal 
Radiografia interproximal 
9 Calcificação pulpar 
DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE 
SAÚDE DA POLPA 
EXAME RADIOGRÁFICO 
9 Reabsorção patológica 
 
9 Grau de reabsorção radicular 
Reabsorção fisiológica ≠ 
Reabsorção patológica 
DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE 
SAÚDE DA POLPA 
EXAME RADIOGRÁFICO 
 
9 Grau de colaboração do paciente 
 e motivação dos pais; 
9 Possibilidade de isolar o dente; 
9 Estágio de reabsorção radicular; 
9 Estágio de desenvolvimento do 
permanente; 
9 Condição física do paciente. 
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS AO 
TRATAMENTO 
 
9 Alterações sistêmicas: 
9 Endocardite infecciosa aguda; 
9 Nefrite; 
9 Leucemia; 
9 Tumores (alguns); 
9 Neutropenia idiopática. 
 
CONDIÇÃO FÍSICA DO PACIENTE 
CONTRA-INDICAÇÃO 
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS AO 
TRATAMENTO 
Fuks, 2008 
OPÇÕES DE TRATAMENTO 
TRATAMENTO 
CONSERVADOR 
TRATAMENTO 
RADICAL 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
PULPOTOMIA 
PULPECTOMIA 
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINA-POLPA 
PROTEÇÃO DO COMPLEXO 
DENTINA-POLPA 
 
 
PROTEÇÃO DO COMPLEXO 
DENTINA-POLPA 
 
9 Preservar a vitalidade do dente; 
9 Promover a cura do tecido pulpar; 
9 Formar dentina terciária. 
 
OBJETIVO 
Em lesões de cárie profundas, a dentina é extremamente 
permeável e deveria ser recoberta com um material que a 
selasse bem. 
9 Não existe um consenso em torno do material usado; 
9 Podem ser utilizados: 
9 Hidróxido de cálcio; 
9 Óxido de zinco e eugenol; 
9 Cimento de ionômero de vidro; 
9 Sistemas adesivos: selamento hermético (camada 
híbrida). 
PROTEÇÃO DO COMPLEXO 
DENTINA-POLPACAPEAMENTO PULPAR 
INDIRETO 
 
Existência de duas camadas de dentina: 
9 Mais externa: Infectada 
9 Mais interna: Afetada (passível de ser remineralizada) 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
 
9 Deter o avanço do processo de cárie; 
9 Promover a esclerose da dentina cariada remanescente; 
9 Formar dentina reparadora; 
9 Manter a vitalidade pulpar. 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
OBJETIVOS 
9 Cárie profunda em dentes decíduos; 
9 Dor tolerável, leve, associada a hiperemia pulpar reversível; 
9 Ausência de dor espontânea; 
9 Sem envolvimento direto do tecido pulpar; 
9 Ausência de sinais sugestivos de inflamação irreversível da polpa; 
9 Reabsorções internas ou externas (não compatíveis com a rizólise); 
9 Mais indicado em dentes jovens (capacidade de responder). 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
INDICAÇÕES 
9 Dor espontânea; 
9 Sinais e sintomas de pulpite irreversível; 
9 Mobilidade patológica; 
9 Alteração nos tecidos periodontais; 
9 Alterações periapicais detectáveis radiograficamente. 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
CONTRA-INDICAÇÕES 
 
9Em lesões profundas, a remoção parcial de tecido cariado reduz o risco 
de exposição pulpar em dentes decíduos e permanentes, sem 
sintomatologia dolorosa; 
9 Pouca evidência sobre a necessidade ou não da reintervenção; 
9 Tratamento em sessão única não relatou consequências adversas. 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS 
Ricketts et al., 2006 
Capeamento pulpar indireto 
tem alta taxa de sucesso 
clínico e radiográfico a longo 
prazo em dentes decíduos 
independentemente do 
material. 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS 
 
9 à base de hidróxido de cálcio: 
- Estimula a produção de dentina terciária; 
- Efeito bacteriostático e bactericida; 
- Ação desinfetante; 
- Biocompatível; 
- Na dúvida, na existência de microexposições seria o material indicado; 
- 95% de sucesso (Al-Zayer et al., 2003) 
9 à base de óxido de zinco e eugenol: 
- Efeito sedativo; 
- Reações reparativas da polpa se processem de forma fisiológica. 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
MATERIAL DE ESCOLHA 
 
9 Sistemas adesivos: 
- Inativação do processo carioso, através do selamento de lesões 
profundas em molares decíduos com material adesivo, independente 
da utilização do hidróxido de cálcio como material forrador. 
 
 
- Após dois anos de acompanhamento: tratamento foi bem sucedido 
em 83% dos molares decíduos tratados com hidróxido de cálcio e em 
96% daqueles tratados apenas com sistema adesivo 
Pinto, 2001 
Falster et al., 2002 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
MATERIAL DE ESCOLHA 
9 Cimento de ionômero de vidro 
9 Anestesia; 
9 Isolamento absoluto; 
9 Remoção da dentina cariada 
superficial; 
9 Remoção do tecido cariado 
restante, exceto aquele acima da 
região da possível exposição; 
 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
TÉCNICA 
Caso Profa. Beatriz Neves 
 
 Colocação de um curativo sobre a fina 
camada de dentina cariada restante 
 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
TÉCNICA 
Restauração provisória do dente 
 
Aguardar no mínimo 
6 a 8 semanas 
para reavaliar o caso 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
TÉCNICA 
Rx inicial 2 meses depois 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
Caso Profa. Beatriz Neves 
CAPEAMENTO PULPAR 
DIRETO 
Leonardo, 2005 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
 
Colocação de um medicamento diretamente sobre uma 
pequena exposição pulpar, resultante de uma injúria 
traumática ou remoção de cárie profunda, circundada por 
dentina sadia. 
9 Selamento da exposição pulpar; 
9 Formação de dentina reparadora (“ponte de dentina”); 
9 Preservação da vitalidade pulpar. 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
OBJETIVOS 
Massara e Toledo, 2005 
9 Pequena exposição pulpar acidental (trauma -1as 24h- ou 
durante o preparo cavitário); 
9 Presença de dentina intacta na periferia da exposição; 
9 Ausência de contaminação salivar (isolamento absoluto); 
9 Dor somente à mastigação. 
Todas as características devem estar presentes juntas! 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
INDICAÇÕES 
 
 
 Indicação muito restrita 
 em dentes decíduos! 
 
9 Seleção de casos deve ser criteriosa; 
9 Antes da reabsorção fisiológica. 
 
ATENÇÃO 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
9 Dor espontânea; 
9 Hemorragia pulpar; 
9 Grande exposição pulpar; 
9 Dente decíduo em processo de rizólise; 
9 Presença de dentina cariada na periferia da exposição; 
9 Evidência clínica e/ou radiográfica de alteração pulpar. 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
CONTRA-INDICAÇÕES 
9 Irrigação abundante com água de cal ou solução fisiológica; 
9 Secagem com algodão ou papel absorvente esterilizados; 
9 Aplicação de suave camada de pó ou pasta de hidróxido de 
cálcio puro (pró-análise) e soro fisiológico; 
9 Aplicação de cimento de hidróxido de cálcio; 
9 Restauração definitiva. 
Leonardo, 2005 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
TÉCNICA 
9 Anestesia; 
9 Isolamento absoluto; 
9 Remoção do tecido cariado; 
Paciente com 3 anos 
de idade! 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
PROCEDIMENTO 
Caso Profa. Beatriz Neves 
9 Avaliação da exposição 
pulpar 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
PROCEDIMENTO 
9 Lavar com solução fisiológica; 
9 Aplicação de água de cal; 
9 Aplicação de hidróxido de cálcio PA; 
9 Aplicação de cimento de hidróxido de cálcio. 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
PROCEDIMENTO 
9 Restauração provisória; ou 
9 Restauração definitiva; 
9 Acompanhamento periódico. 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
PROCEDIMENTO 
9 Reabsorção interna; 
 
 
9 Inflamação crônica da polpa. 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
POSSÍVEIS SEQUELAS 
 
9 Sistema adesivo – resposta inflamatória mais intensa 
que o hidróxido de cálcio; 
 
9 MTA – boa resposta pulpar em dentes decíduos. 
Ribeiro et al., 2000 
Caicedo et al., 2006 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
OUTROS MATERIAIS UTILIZADOS 
PULPOTOMIA 
 
 Remoção somente da polpa coronária inflamada e 
manutenção da vitalidade e função da polpa 
radicular remanescente 
PULPOTOMIA 
9 Manter a vitalidade pulpar da porção radicular; 
9 Ausência de sinais e sintomas clínicos e radiográficos de 
alteração pulpar; 
9 Permitir que o ciclo biológico de reabsorção radicular 
se processe naturalmente. 
PULPOTOMIA 
OBJETIVOS 
 
9 Dentes decíduos com inflamação pulpar restrita a 
porção coronária; 
9 Presença de exposição pulpar, de qualquer natureza, 
em dentes decíduos que tenham iniciado a fase de 
rizólise; 
9 Na presença de exposição pulpar ampla e/ou não 
recente e/ou circundada por tecido cariado e/ou 
contaminada por saliva. 
PULPOTOMIA 
INDICAÇÕES 
 
9 Evidência clínica e/ou radiográfica de alteração patológica 
da polpa; 
9 Exsudato nos canais radiculares ou tecido pulpar necrótico; 
9 Reabsorção radicular maior ou igual a 2/3 do comprimento 
radicular; 
9 Hemorragia pulpar não controlada após 5 min; 
9 Dentes sem possibilidade de restaurar. 
PULPOTOMIA 
CONTRA-INDICAÇÕES 
EXAME RADIOGRÁFICO 
9 Ausência de rarefação óssea periapical; 
9 Ausência de reabsorção interna; 
9 Ausência de alteração da lâmina dura e espaço periodontal. 
ASPECTOS MACROSCÓPICOS 
9 Com consistência; 
9 Hemorragia suave; 
9 Resistente ao corte (com corpo); 
9 Sangue de cor vermelho vivo. 
 
TECIDO PULPAR 
Leonardo, 2005 
Infiltrativa/Bloqueio Intra-pulpar 
CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS 
ANESTESIA 
9 Remoção de tecido cariado; 
9 Remoção do teto da câmara pulpar; 
 
9 Amputação da polpa coronária com 
colher de dentina afiada e esterilizada; 
9 Irrigação constante com soro fisiológico; 
 Bolinha de algodão + soro (se necessário) 
TÉCNICA PULPOTOMIA 
9 Colocação do material protetor; 
9 Selamento da cavidade com material 
provisório; 
 
9 Restauração definitiva. 
TÉCNICA 
PULPOTOMIA 
9 DESVITALIZAÇÃO (MUMIFICAÇÃO) 
 
9 PRESERVAÇÃO (mínima desvitalização, 
sem formação de tecido reparador) 
 
9 REGENERAÇÃO (INDUÇÃO, REPARO) 
TÉCNICA 
PULPOTOMIA 
OBJETIVO DO 
TRATAMENTO 
MATERIAL AÇÃO ESPERADA LIMITAÇÕES 
DESVITALIZAÇÃOFormocresol e 
formocresol diluído 
Formol: Fixação da polpa 
subjacente, Ação bactericida, 
Trombose que resulta em 
isquemia 
Cresol: Antiséptico, Atenua o 
poder irritante do formol 
Glicerina: Veículo solvente, 
Atenua o poder irritante do 
formol 
Resultados 
histológicos 
questionáveis 
 
Potencial de 
toxicidade sistêmica e 
mutagênica em doses 
elevadas 
Eletrocirurgia Boa visualização do campo 
operatório 
Produz coagulação 
Hemostasia 
Necessidade de 
aparelho e 
treinamento 
específico 
9 Resultados clínicos e radiográficos favoráveis; 
9 Resultados histológicos questionáveis → zonas de inflamação; 
9 Irritante: tratamento não pode ser considerado biológico; 
9 Carcinogênico (não carcinogênico sob condições de baixa exposição). 
Formocresol 
PULPOTOMIA 
AGENTES FARMACOLÓGICOS 
Fuks, 2008 
 
9 Toxicidade diminuída 
9 Zona de inflamação menos extensa 
3 partes de 
glicerina 
1 parte de 
formocresol 
1 parte de água 
destilada 
Diluição do Formocresol de Buckley 
 
Concentração de 1:5 
PULPOTOMIA 
9 Anestesia; 
9 Isolamento absoluto. 
PULPOTOMIA 
FORMOCRESOL 
Caso Profa. Beatriz Neves 
9 Remoção do tecido cariado 
PULPOTOMIA 
Caso Profa. Beatriz Neves 
FORMOCRESOL 
CUIDADO 
PULPOTOMIA 
9 Remoção total do teto da câmara 
pulpar (motor de alta velocidade); 
9 Amputação e remoção da polpa 
coronária (colheres grandes). 
Van Waes, 2002 
PULPOTOMIA 
FORMOCRESOL 
9 Irrigação (solução fisiológica); 
9 Hemostasia (coloca “bolinha de 
algodão esterilizada” só para secar). 
PULPOTOMIA 
Caso Profa. Beatriz Neves 
FORMOCRESOL 
PULPOTOMIA 
5 minutos 
Caso Profa. Beatriz Neves 
FORMOCRESOL 
9 Remoção do curativo de 
formocresol: observação dos 
pontos enegrecidos nas 
entradas dos canais 
radiculares 
PULPOTOMIA 
Caso Profa. Beatriz Neves 
FORMOCRESOL 
9 Obturação da câmara pulpar 
(cimento de óxido de zinco e 
eugenol); 
9 Selamento com material mais 
resistente; 
9 Restauração definitiva. 
PULPOTOMIA 
Caso Profa. Beatriz Neves 
FORMOCRESOL 
OBJETIVO DO 
TRATAMENTO 
MATERIAL AÇÃO ESPERADA LIMITAÇÕES 
PRESERVAÇÃO Glutaraldeído Fixação da polpa subjacente 
Produz trombose, isquemia e 
coagulação 
Controvérsia em 
relação a 
concentração ideal 
Sulfato Férrico Produz coagulação 
Hemostasia 
Mecanismo de ação 
não totalemente 
conhecido 
9 Clinicamente, as porcentagens de sucesso de pulpotomias 
com glutaraldeído não são melhores que as obtidas com o 
formocresol 
Glutaraldeído 
PULPOTOMIA 
AGENTES FARMACOLÓGICOS 
Guedes-Pinto, 2003; McDonald et al., 2001 
OBJETIVO DO 
TRATAMENTO 
MATERIAL AÇÃO ESPERADA LIMITAÇÕES 
REGENERAÇÃO Hidróxido de cálcio Alcalinidade do meio 
bucal 
Necrose por coagulação 
Formação de uma barreira 
mineralizada 
Sucesso superior em 
dentes permanentes 
 
Reabsorção interna 
associada ao fracasso 
do tratamento 
Proteínas morfogenéticas Biocompatível 
Indução e produção 
biológica de osteodentina 
e dentina 
Acesso restrito 
MTA Biocompátivel 
Estimula a formação 
tecidual através do 
estímulo a citocinas 
Propriedade 
antimicrobiana 
Custo elevado 
 
Tempo de presa: 3-4 h 
Pasta Guedes-Pinto Rifocort: Antibiótico, 
antiinflamatório 
PMCC: antimicrobiano 
Iodofórmio: 
Antimicrobiano 
Difícil inserção devido 
à consistência pastosa 
Possibilidade de 
escurecimento da 
coroa dental 
9 Possibilidade de reabsorção interna 
9 
Hidróxido de cálcio 
PULPOTOMIA 
AGENTES FARMACOLÓGICOS 
Guedes-Pinto, 2003 
Presença de raspas de dentina 
Isolamento do campo 
operatório 
Anti-sepsia com 
Clorexidina a 1 ou 2% 
PULPOTOMIA 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
Assed, 2005 
9Remoção do tecido cariado 
PULPOTOMIA 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
Assed, 2005 
Remoção do teto da câmara pulpar Desgaste compensatório 
PULPOTOMIA 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Assed, 2005 
Remoção da polpa 
coronária 
 
9 Curetas afiadas e 
esterilizadas 
PULPOTOMIA 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
Assed, 2005 
Irrigação 
9 Soro fisiológico 
 
PULPOTOMIA 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
Assed, 2005 
COÁGULO SANGUÍNEO 
9 54 % de redução na formação de ponte de dentina (Schroder, 1973) 
 
9 Seus produtos de degradação interferem com o processo de reparo 
 (Schroder, 1973) 
9 Atua como barreira mecânica entre o material capeador e o tecido 
pulpar (Schroder, 1985) 
 
9 Atua como substrato bacteriano (Schroder, 1972) 
PULPOTOMIA 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
PULPOTOMIA 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
9Manipulação da pasta de hidróxido 
de cálcio + soro fisiológico 
Assed, 2005 
PULPOTOMIA 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
9Aplicação da pasta de hidróxido de cálcio + soro fisiológico 
Assed, 2005 
PULPOTOMIA 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
9Aplicação do cimento de hidróxido de cálcio e do cimento 
de ionômero de vidro 
Assed, 2005 
9Restauração definitiva 
PULPOTOMIA 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
Assed, 2005 
9 Biocompatibilidade e bioestimulação, capacidade seladora, boa 
adaptação marginal e radiopacidade 
 Material promissor para dentes decíduos 
MTA (Mineral Trioxide Aggregate) 
9 Os resultados relatados recomendam o MTA como uma alternativa 
ao uso do formocresol. Entretanto, seu alto custo pode impedir o seu 
uso em Odontopediatria. 
 
PULPOTOMIA 
AGENTES FARMACOLÓGICOS 
 (Fuks, 2008) 
Biocompatibilidade 
(Torabinejad et al., 2000; Keiser 
et al., 2000; Holland et al., 2001) 
Indução de 
mineralização 
(Cunha, 2002) 
Baixa infiltração 
marginal 
(Dalçoquio et al., 2001) 
Capacidade osteogênica 
e cementogênica 
(Torabinejad e Chivian, 1999) 
PROPRIEDADES 
AGREGADO DE TRIÓXIDO 
MINERAL (MTA) 
Atividade 
antimicrobiana 
(Torabinejad et al., 1995) 
Não é mutagênico 
 (Kettering & Torabinejad, 1995) 
pH alcalino 
 (Torabinejad et al., 1995) 
Radiopaco 
(Torabinejad et al., 1995) 
PROPRIEDADES 
AGREGADO DE TRIÓXIDO 
MINERAL (MTA) 
ÓXIDO DE CÁLCIO + ÁGUA 
HIDRÓXIDO 
DE CÁLCIO 
+ 
CO2 
CRISTAIS DE CALCITA 
FIBRONECTINA 
+ 
BARREIRA DE TECIDO MINERALIZADO 
HOLLAND et al., 1999; 2001 
HIDRÓXIDO DE 
CÁLCIO 
MECANISMO DE AÇÃO 
AGREGADO DE TRIÓXIDO 
MINERAL (MTA) 
Venturini e Nelson-Filho, 2004 
PULPOTOMIA 
MTA 9Aspecto inicial clínico e radiográfico 
PULPOTOMIA 
MTA 
Venturini e Nelson-Filho, 2004 
9Remoção de tecido cariado 
Venturini e Nelson-Filho, 2004 
PULPOTOMIA 
MTA 9Remoção da polpa coronária 
9 1 medida pó + 1 gota de água 
destilada 
9 Espatular o conjunto por 30s 
9Consistência arenosa 
PULPOTOMIA 
MTA 
9Manipulação do MTA 
PULPOTOMIA 
MTA 
Venturini e Nelson-Filho, 2004 
9Aplicação do MTA 9Restauração provisória 
TRATAMENTO RADICAL 
ARGUMENTOS PARA TRATAMENTO 
ENDODÔNTICO 
9 Localização do germe do dente 
permanente sucessor; 
9 Morfologia dos 
canais radiculares. 
DENTE PERMANENTE DENTE DECÍDUO 
ARGUMENTOS PARA TRATAMENTO 
ENDODÔNTICO 
9 Porosidades na área de bi e 
trifurcação radicular; 
 
9 Ocorrência do processo de 
rizólise. 
MORFOLOGIA DAS RAÍZES 
DENTES DECÍDUOS 
MORFOLOGIA DAS RAÍZES 
9Raízes achatadas em 
forma de fita; 
9Molares superiores 
possuem 3 raízes (P, MV e 
DV); 
DENTES DECÍDUOS 
MORFOLOGIA DAS RAÍZES 
9Raízes achatadas em 
forma de fita; 
9Molares inferiores 
apresentam 2 raízes (M e 
D). 
DENTES DECÍDUOS 
 
9 Resolução dos sinais e sintomas clínicos e radiográficos adversos; 
9 Aliviar e prevenir sensibilidade, dor e edema; 
9 Redução ou eliminação dos microrganismos infectantes; 
9 Evidência radiográfica de obturação bem sucedida; 
9 Permitir a reabsorção radicular bem como do material 
restaurador e a formação do permanente sucessor; 
9 Não provocar reabsorção interna e/ou externa, ou outros 
processos patológicos. 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
OBJETIVOS 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO RADICAL 
Leonardo, 2005 
BIOPULPECTOMIA 
NECROPULPECTOMIA I 
NECROPULPECTOMIAII 
9 Pulpites agudas irreversíveis; 
9 Traumatismos após no máximo 48h; 
9 Reabsorção interna dentinária; 
9 Exposição pulpar em decorrência de lesões de cárie; 
9 Tratamento endodôntico por finalidade protética. 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
BIOPULPECTOMIA/INDICAÇÕES 
9 Necrose pulpar; 
9 Gangrena pulpar; 
9 Periodontite Apical Aguda; 
9 Abscesso Dentoalveolar Agudo. 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
NECROPULPECTOMIA/INDICAÇÕES 
9 Dentes com mais de 2/3 de rizólise; 
9 Dentes com extensa destruição coronária; 
9 Dentes permanentes sucessores com mais de 2/3 de raiz formada; 
9 Dentes decíduos com fratura radicular no terço cervical; 
9 Reabsorção óssea envolvendo a cripta do permanente. 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
CONTRA-INDICAÇÕES 
9 Presença de alveólise; 
9 Presença de reabsorção interna avançada; 
9 Presença de extensa lesão periapical; 
9 Presença de perfuração extensa na área de furca; 
9 Pacientes imunocomprometidos ou de risco à endocardite 
bacteriana. 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
CONTRA-INDICAÇÕES 
Reabsorção radicular do dente 
decíduo é irregular 
ATENÇÃO 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS 
 
 
Proximidade 
com o germe 
do permanente 
ATENÇÃO 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS 
 
9 Reabsorver-se de forma similar à raiz do dente decíduo; 
9 Não ser danoso aos tecidos periapicais; 
9 Obturar facilmente os canais; 
9 Aderir-se as paredes; 
9 Ser facilmente removido se necessário; 
9 Ser radiopaco; 
9 Não manchar os dentes; 
9 Ser biocompatível; 
9 Não interferir na reparação dos tecidos apicais e periapicais; 
9 Ser reabsorvido quando extravazado; 
 
Nenhum atende a todos os requisitos 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
MATERIAIS OBTURADORES 
 
 
 
Formocresol/Óxido de Zinco e Eugenol 
9 Extirpação da polpa radicular; 
9 Irrigação dos canais com NaOCl; 
9 Secagem; 
9 Curativo de formocresol na câmara pulpar por 7 dias; 
9 Obturação dos canais com óxido de zinco e eugenol. 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
MATERIAIS OBTURADORES 
 
A base de Óxido de Zinco e Eugenol 
9 Desvantagens: 
Diferença entre as taxas de reabsorção da pasta de óxido de 
zinco e eugenol e da raiz. 
 
Assed, 2005 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
MATERIAIS OBTURADORES 
1 ano depois 
 
OZE 
 
-≠ taxas de reabsorção dente / OZE 
-Dificuldades: Subobturação / Supraobturação 
-Retenção Prolongada 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
MATERIAIS OBTURADORES 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
 
PASTAS A BASE DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
9 VITAPEX® (HC + Iodofórmio) 
9 Ausência de efeitos tóxicos sobre sucessor permanente; 
9 Reabsorve juntamente com a raiz; 
9 Não há necessidade de ser manipulado - Alto grau de estabilidade; 
9 Bom escoamento; 
9 Bom contraste radiográfico; 
9 Pode promover neoformação óssea; 
9 100% de sucesso para Vitapex® X 78,5% para OZE . 
 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
MATERIAIS OBTURADORES 
Martazavi e Mesbani, 2004 
 
PASTAS A BASE DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
CALEN® espessada com óxido de zinco – comercial 
Hidróxido de cálcio p.a. – 2,5g 
Óxido de zinco p.a. – 0,5g 
Colofônia – 0,05g 
Polietilenoglicol “400” – 1,75ml 
HOLLAND (manipulada) 
Hidróxido de cálcio p.a. -5g 
Óxido de zinco – 2g 
Colofônia – 4mg 
Propilenoglicol – 5ml 
 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
MATERIAIS OBTURADORES 
introduz nos canais com limas (M: 
lima 15/20) ou seringa centrix (I e C). 
Condensar levemente com calcadores. 
Pasta Kri 
9 Iodofórmio + Paramonoclorofenol canforado + mentol 
9 Reabsorve-se rapidamente e não causa efeitos indesejáveis sobre 
os dentes permanentes sucessores 
(Garcia-Godoy, 1987; Holan; Fuks, 1993; Rifkin, 1982) 
Pasta Maisto 
9 Iodofórmio + Paramonoclorofenol canforado + mentol 
9 óxido de zinco, timol e lanolina 
 (Mass; Zilberman, 1989; Tagger; Sarnat, 1984) 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
MATERIAIS OBTURADORES 
PASTAS A BASE DE IODOFÓRMIO 
PASTA GUEDES PINTO (iodofórmio, rifocort, paramonoclorofenol, 
óxido de zinco) 
9 Preconizada por 13 de 27 instituições de ensino brasileiras; 
9 97,7% dos casos após dois anos de acompanhamento; 
9 Biocompatível para os fibroblastos da polpa; 
9 Bem tolerada pelos tecidos periapicais; 
9 Altas taxas de sucesso quando avaliada clínica e radiograficamente. 
 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
MATERIAIS OBTURADORES 
PASTAS A BASE DE IODOFÓRMIO 
Kramer et al., 2000 
Guedes-Pinto et al., 1981 
Cerqueira et al., 2007 
9 Tetraciclina (500 mg), cloranfenicol (500 mg), OZE 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
MATERIAIS OBTURADORES 
PASTA CTZ 
9 Anestesia; 
9 Isolamento absoluto; 
9 Remoção do tecido cariado; 
9 Remoção do teto da câmara pulpar; 
9 Amputação da polpa; 
9 Localização da(s) entrada(s) do(s) canal(is) radicular(es); 
9 Remoção do material orgânico dos canais com limas; 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
9 Irrigação/aspiração periódica ; 
9 Secagem com cones de papel absorvente 
9 Obturação do(s) cana(is) radicular(es) e da câmara pulpar 
com material reabsorvível; 
9 Radiografia final; 
9 Selamento com material mais resistente; 
9 Restauração definitiva do dente. 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
1. ORGANIZAÇÃO DA MESA CLÍNICA 
9 Facilitar o trabalho; 
9 Reduzir o tempo clínico. 
BIOSSEGURANÇA 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
2. RADIOGRAFIA PARA DIAGNÓSTICO 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
Quando houver sobreposição do germe do permanente com a 
raiz do dente decíduo, instrumentar até uma linha que passa 
tangente ao saco folicular do germe. Quando não houver 
sobreposição, realizar recuo apical de 1mm. 
3. ODONTOMETRIA - DENTES ANTERIORES 
TÉCNICA 
CRT CAD- 1mm= CRT 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
Quando o germe do permanente estiver entre as raízes do 
molar decíduo, instrumentar até uma linha que passa tangente 
ao saco folicular do germe. Quando o germe estiver abaixo das 
raízes do molar decíduo, realizar recuo apical de 1mm. 
3. ODONTOMETRIA- DENTES POSTERIORES 
CRT CAD- 1mm= CRT 
4. ANESTESIA, ISOLAMENTO ABSOLUTO E ANTI-
SEPSIA DO CAMPO OPERATÓRIO 
Clorexidina a 2% 
9 Anti-sepsia da Cavidade bucal (Clorexidina a 0, 12%) 
TÉCNICA 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
5. REMOÇÃO DE TECIDO CARIADO 
9 Brocas esféricas lisas em baixa 
rotação 
9 Curetas afiadas 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
6. ABERTURA CORONÁRIA 
9 Remoção do teto da 
câmara pulpar 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
7. DESGASTE COMPENSATÓRIO E FORMA DE 
CONVENIÊNCIA 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
6. REMOÇÃO DA POLPA CORONÁRIA E 
IRRIGAÇÃO DA CÂMARA PULPAR 
9 Curetas afiadas sob irrigação abundante 
IRRIGAÇÃO 
9 Hipoclorito de sódio a 1% 
(Solução de Milton), clorexidina 
TÉCNICA 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
8. EXPLORAÇÃO DO CANAL RADICULAR 
(CATETERISMO) 
9 Lima tipo K 
B 
I 
O 
P 
U 
L 
P 
E 
C 
T 
O 
M 
I 
A 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
9. REMOÇÃO DA POLPA RADICULAR 
9 Limas Hedströen; 
9 Durante todo o procedimento 
irrigação/inundação abundante. 
9 Movimentos de tração lateral de 
encontro às paredes dentinárias; 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
BIOPULPECTOMIA Leonardo, 2005 
10. LIMPEZA DA CÂMARA PULPAR 
9 Irrigação abundante com hipoclorito de sódio a 1%/ 
clorexidina/soro fisiológico 
Remover sangue e resíduos 
orgânicos 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
BIOPULPECTOMIA Leonardo, 2005 
11. NEUTRALIZAÇÃO DO CONTEÚDO SÉPTICO 
TÓXICO DOS CANAIS RADICULARES 
9 Sentido coroa-ápice sem pressão;9 Limas tipo K de maior para menor diâmetro (CTP); 
9 Irrigação/Aspiração com hipoclorito de sódio 1%/ 
Clorexidina. 
Técnica de Neutralização Imediata: 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
NECROPULPECTOMIA 
12. PREPARO BIOMECÂNICO DOS CANAIS 
RADICULARES 
Para dentes anteriores: tentar todas da 2a série (45 a 80)- 3 limas 
Para dentes posteriores: tentar todas da 1a série (15 a 40) – 3 limas 
9 Irrigação/Aspiração a cada troca do intrumento 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
Limas com diâmetro compatível 
com o canal 
13. SECAGEM DO CANAL RADICULAR 
O comprimento das pontas de papel deve ser previamente 
delimitado, de acordo com o CRT. 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
12. REMOÇÃO DA CAMADA DE “SMEAR 
LAYER” 
9 Preenchimento com EDTA, por 3 minutos, sob 
constante agitação com lima tipo K (CRT) 
9 Irrigação/aspiração com Hipoclorito de sódio 1%; 
9 Secagem com pontas de papel absorvente 
esterilizadas. 
TÉCNICA 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
SEM EDTA 
COM EDTA 
Cervical médio apical 
Cervical médio apical 
Silva et al., 2008 
9 Atividade enzimática tecidual; 
9 Atividade antibacteriana; 
9 Biocompatibilidade; 
9 Propriedade higroscópica; 
9 Capacidade de dissolução de tecidos; 
9 Capacidade de redução do exsudato periapical. 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
14. CURATIVO DE DEMORA 
TÉCNICA 
 HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
9 Rapidamente reabsorvível; 
9 Não possui radiopacidade nem viscosidade. 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
14. CURATIVO DE DEMORA 
TÉCNICA 
 HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
Trocas entre 15-30 dias 
9 Veículo aquoso (pasta Calasept) 
9 Veículo viscoso (pasta Calen) 
9 Veículo oleoso (pasta L e C) 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
14. CURATIVO DE DEMORA 
TÉCNICA 
Associação com outras substâncias ou veículos 
maior radiopacidade maior viscosidade menor solubilidade 
14. CURATIVO DE DEMORA 
 NECROPULPECTOMIA II 
Não há necessidade!!! 
Fundamental e indispensável 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
 NECROPULPECTOMIA I BIOPULPECTOMIA 
Rocha et al., 2008; Leonardo et al., 2009 
NECROPULPECTOMIA II 
Reabsorções apicais Biofilme apical 
14. CURATIVO DE DEMORA 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
Rocha et al., 2007 
BIOFILME APICAL 
9 Promove a morte bacteriana 
associada a eliminação da 
endotoxina (LÍPIDE A) 
Waterhouse, 1995; Lewis, 1998; Sant’anna, 2003 
14. CURATIVO DE DEMORA 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
14. CURATIVO DE DEMORA 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
9Preencher o canal radicular respeitando o CRT; 
9Comprimir com uma mecha de algodão esterilizada. 
OCORRÊNCIA DO 
PROCESSO DE REPARO 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
TÉCNICA 
Pasta de Ca(OH)2 com 
propilenoglicol Ou Calen® 
espessada com Óxido de Zinco 
15. OBTURAÇÃO 
TÉCNICA 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
Pasta de Ca(OH)2 com propilenoglicol ou Calen® 
espessada com Óxido de Zinco 
15. OBTURAÇÃO 
TÉCNICA 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
9 Evitar microinfiltração marginal 
9 Evitar contaminação bacteriana 
16. SELAMENTO CORONÁRIO PROVISÓRIO 
TÉCNICA 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
9 Ausência de sinais e sintomas clínicos; 
9 Ausência de alterações radiográficas; 
9 O processo de rizólise deve ocorrer em condições 
fisiológicas. 
17. ACOMPANHAMENTO PÓS-OPERATÓRIO 
TÉCNICA 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM 
DENTES DECÍDUOS 
 
9 Ausência de alteração da cor do dente; 
9 Ausência de mobilidade dentária incompatível com o estágio de 
reabsorção fisiológica; 
9 Integridade dos tecidos moles adjacentes, caracterizado pela 
ausência de abscesso dentoalveolar, edema ou fístula 
AVALIAÇÃO CLÍNICA E 
RADIOGRÁFICA 
CRITÉRIOS CLÍNICOS 
AVALIAÇÃO CLÍNICA E 
RADIOGRÁFICA 
 
9 Integridade dos tecidos periapicais e inter-radiculares; 
9 Ausência de reabsorção interna e/ou externa; 
9 Integridade da lâmina dura em torno do saco folicular 
do germe do permanente sucessor. 
CRITÉRIOS RADIOGRÁFICOS 
RECORDAR É VIVER! 
1. Por que dentes decíduos em fase de rizólise reagem 
menos a tratamentos conservadores? 
2. Quais particularidades dos dentes decíduos para a 
realização de tratamento endodôntico? 
3. Em que casos se pode realizar a proteção pulpar direta 
em dentes decíduos? Qual material indicado? 
4. Quais os critérios clínicos e radiográficos para realizar a 
pulpotomia em dentes decíduos? 
5. Como realizar a hemostasia em pulpotomia? 
6. Qual material você escolheria para a realização da 
pulpotomia em dentes decíduos? Explique porque. 
7. Qual técnica anestésica usada para tratamento 
endodôntico no arco inferior? 
8. Por que é importante a colocação de curativo de demora 
em casos de necrose? Qual material indicado?

Outros materiais