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Profa. Cristiane Tomaz Rocha TERAPIA PULPAR EM DENTES DECÍDUOS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE CIÊNCIAS DA SAÚDE 9 Área de tratamento mais controversa em Odontopediatria; 9 Grande número de lesões de cárie com comprometimento pulpar; 9 Prevalência elevada de traumatismos em crianças. TERAPIA PULPAR EM DENTES DECÍDUOS 9 Manutenção dos dentes decíduos no arco até o período de sua esfoliação fisiológica; 9 Comprovação Clínica e Radiográfica da remoção dos processos patológicos; 9 Planejamento da recuperação anatomofuncional dos dentes comprometidos. TERAPIA PULPAR EM DENTES DECÍDUOS OBJETIVOS 9Respiração; 9Mastigação; 9 Fonação; 9 Estética; 9Oclusão da dentição permanente. IMPORTÂNCIA DOS DENTES DECÍDUOS 9 Curto 9 Fases de crescimento 9 Erupção 9 Completa formação radicular 9 Rizólise CICLO VITAL DOS DENTES DECÍDUOS TEMPO DE VIDA DA POLPA DOS DENTES DECÍDUOS 9 Crescimento do órgão pulpar (rizogênese) 9 Maturação pulpar (raiz completa) 9 Regressão pulpar (rizólise) Utilizar técnicas e/ou medicamentos que permitissem um desenvolvimento normal do dente decíduo até a época de esfoliação. CICLO VITAL DOS DENTES DECÍDUOS RIZÓLISE 9 Semelhante àquela de um dente permanente; 9 Constitui-se de célula, substância intercelular, fibras colágenas e reticulares, vasos sanguíneos e linfáticos e nervos; 9 Desempenha funções básicas próprias de um TC frouxo; 9 Atividade comprovada de odontoblastos; 9 Polpa jovem: + elementos celulares, - fibras; 9 Polpa senil: - elementos celulares, + fibras. HISTOLOGIA DA POLPA DE DENTES DECÍDUOS 9 Reabsorção radicular: maiores modificações estruturais; Hobson, 1970 9 Fases de rizogênese e rizólise: maior atividade metabólica; Rocha, 1978 9 Reações da polpa à cárie: semelhantes àquelas descritas para os dentes permanentes; HISTOLOGIA DA POLPA DE DENTES DECÍDUOS PERMANENTE DECÍDUO 9 Esmalte e Dentina - Camadas delgadas - Camadas menos mineralizadas 9 Maior diâmetro dos túbulos dentinários - Maior permeabilidade 9 Maior volume pulpar: Câmara pulpar ampla 9 Cornos pulpares pronunciados (M) Rápida progressão do processo carioso Exposição pulpar acidental ou durante o preparo DIFERENÇAS ANATÔMICAS 9 Distância entre assoalho da câmara pulpar e furca pequena 9 Dentina na área interna da furca delgada -perfuração acidental ou pela evolução da cárie 9 Furca e estruturas anexas - Presença de foraminas na furca (conexão com periodonto) - Patologia Pulpar - Bactérias e toxinas - Difusão de medicamentos tóxicos DIFERENÇAS ANATÔMICAS LESÃO DE FURCA Canais de molares mais complexos (irregulares, estreitos, difícil manipulação) Assed, 2005 DIFERENÇAS ANATÔMICAS 9 Topografia dos canais radiculares - Formação complexa - Inúmeros canais acessórios 9 Proximidade entre as raízes dos dentes decíduos e os germes dos dentes permanentes sucessores; PARTICULARIDADES ANATÔMICAS 9 Incisivos e caninos permanentes se desenvolvem pela lingual dos antecessores e os pré-molares entre as raízes divergentes dos molares decíduos. POLPA SAUDÁVEL PULPITE REVERSÍVEL PULPITE IRREVERSÍVEL NECROSE PULPAR DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA DOR Provocada por estímulo térmico (frio), mecânico e químico à dentina SINAIS CLÍNICOS Lesão de cárie superficial ASPECTO RADIOGRÁFICO DIAGNÓSTICO PROVÁVEL Lesão de cárie superficial. Periápice e espaço interadicular normais Polpa Hígida DOR Provocada. Exacerbada por estímulo térmico (frio), mecânico e químico. Localizada SINAIS CLÍNICOS Lesão de cárie profunda. Restauração defeituosa ASPECTO RADIOGRÁFICO DIAGNÓSTICO PROVÁVEL Lesão de cárie profunda, recidiva de cárie e/ou restauração defeituosa. Periápice e espaço interadicular normais Hiperemia ou inflamação suave DOR Provocada por estímulo térmico (calor). SINAIS CLÍNICOS Lesão de cárie profunda, com ou sem exposição clínica da polpa. ASPECTO RADIOGRÁFICO DIAGNÓSTICO PROVÁVEL Reabsorção interna. Massas mineralizadas na câmara pulpar. Rarefação óssea periapical e interadicular. Alterações pulpares degenerativas DOR Espontânea ou provocada à palpação e à mastigação. Sensibilidade à percussão. SINAIS CLÍNICOS Lesão de cárie profunda, com ou sem exposição clínica da polpa. Tecidos moles podem apresentar tumefação, abscesso ou fístula ASPECTO RADIOGRÁFICO DIAGNÓSTICO PROVÁVEL Reabsorção radicular patológica. Rarefação óssea periapical e interadicular. Necrose pulpar DOR Provocada à mastigação. SINAIS CLÍNICOS Lesão de cárie profunda. Exposição e hiperplasias pulpares (pólipo). ASPECTO RADIOGRÁFICO DIAGNÓSTICO PROVÁVEL Lesão de cárie profunda. Periápice e espaço interadicular normais. Pulpite crônica hiperplásica 9 Sinais e sintomas manifestados; 9 Pouco confiável; 9 Ciclo biológico característico - esfoliação Anamnese Exame Clínico Exame Radiográfico DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA CRIANÇA 9 Saúde geral da criança 9 História de traumas 9 Tratamentos anteriores realizados 9 Uso de analgésicos e antibióticos prévios DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA ANAMESE Antibioticoterapia profilática Provocada Espontânea 9 História de dor 9 Hiperemia necrose assintomáticos 9 Difícil em crianças muito pequenas DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA HISTÓRIA DO PACIENTE DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA EXAME CLÍNICO Lesões de cárie Restaurações Exame clínico Alteração de cor DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA EXAME CLÍNICO Tecidos moles Æ fístulas DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA EXAME CLÍNICO Tecidos moles Æ abscesso EXAME CLÍNICO DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA 9 Mobilidade 9 Percussão??? 9 Testes de vitalidade Pouco valor EXAME CLÍNICO DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA Lesões de cárie DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA EXAME RADIOGRÁFICO Restaurações DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA EXAME RADIOGRÁFICO Áreas de radiolucidez Espessamento do ligamento periodontal Radiografia interproximal 9 Calcificação pulpar DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA EXAME RADIOGRÁFICO 9 Reabsorção patológica 9 Grau de reabsorção radicular Reabsorção fisiológica ≠ Reabsorção patológica DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA EXAME RADIOGRÁFICO 9 Grau de colaboração do paciente e motivação dos pais; 9 Possibilidade de isolar o dente; 9 Estágio de reabsorção radicular; 9 Estágio de desenvolvimento do permanente; 9 Condição física do paciente. CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS AO TRATAMENTO 9 Alterações sistêmicas: 9 Endocardite infecciosa aguda; 9 Nefrite; 9 Leucemia; 9 Tumores (alguns); 9 Neutropenia idiopática. CONDIÇÃO FÍSICA DO PACIENTE CONTRA-INDICAÇÃO CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS AO TRATAMENTO Fuks, 2008 OPÇÕES DE TRATAMENTO TRATAMENTO CONSERVADOR TRATAMENTO RADICAL CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO CAPEAMENTO PULPAR DIRETO PULPOTOMIA PULPECTOMIA PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINA-POLPA PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINA-POLPA PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINA-POLPA 9 Preservar a vitalidade do dente; 9 Promover a cura do tecido pulpar; 9 Formar dentina terciária. OBJETIVO Em lesões de cárie profundas, a dentina é extremamente permeável e deveria ser recoberta com um material que a selasse bem. 9 Não existe um consenso em torno do material usado; 9 Podem ser utilizados: 9 Hidróxido de cálcio; 9 Óxido de zinco e eugenol; 9 Cimento de ionômero de vidro; 9 Sistemas adesivos: selamento hermético (camada híbrida). PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINA-POLPACAPEAMENTO PULPAR INDIRETO Existência de duas camadas de dentina: 9 Mais externa: Infectada 9 Mais interna: Afetada (passível de ser remineralizada) CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 9 Deter o avanço do processo de cárie; 9 Promover a esclerose da dentina cariada remanescente; 9 Formar dentina reparadora; 9 Manter a vitalidade pulpar. CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO OBJETIVOS 9 Cárie profunda em dentes decíduos; 9 Dor tolerável, leve, associada a hiperemia pulpar reversível; 9 Ausência de dor espontânea; 9 Sem envolvimento direto do tecido pulpar; 9 Ausência de sinais sugestivos de inflamação irreversível da polpa; 9 Reabsorções internas ou externas (não compatíveis com a rizólise); 9 Mais indicado em dentes jovens (capacidade de responder). CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO INDICAÇÕES 9 Dor espontânea; 9 Sinais e sintomas de pulpite irreversível; 9 Mobilidade patológica; 9 Alteração nos tecidos periodontais; 9 Alterações periapicais detectáveis radiograficamente. CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO CONTRA-INDICAÇÕES 9Em lesões profundas, a remoção parcial de tecido cariado reduz o risco de exposição pulpar em dentes decíduos e permanentes, sem sintomatologia dolorosa; 9 Pouca evidência sobre a necessidade ou não da reintervenção; 9 Tratamento em sessão única não relatou consequências adversas. CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS Ricketts et al., 2006 Capeamento pulpar indireto tem alta taxa de sucesso clínico e radiográfico a longo prazo em dentes decíduos independentemente do material. CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS 9 à base de hidróxido de cálcio: - Estimula a produção de dentina terciária; - Efeito bacteriostático e bactericida; - Ação desinfetante; - Biocompatível; - Na dúvida, na existência de microexposições seria o material indicado; - 95% de sucesso (Al-Zayer et al., 2003) 9 à base de óxido de zinco e eugenol: - Efeito sedativo; - Reações reparativas da polpa se processem de forma fisiológica. CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO MATERIAL DE ESCOLHA 9 Sistemas adesivos: - Inativação do processo carioso, através do selamento de lesões profundas em molares decíduos com material adesivo, independente da utilização do hidróxido de cálcio como material forrador. - Após dois anos de acompanhamento: tratamento foi bem sucedido em 83% dos molares decíduos tratados com hidróxido de cálcio e em 96% daqueles tratados apenas com sistema adesivo Pinto, 2001 Falster et al., 2002 CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO MATERIAL DE ESCOLHA 9 Cimento de ionômero de vidro 9 Anestesia; 9 Isolamento absoluto; 9 Remoção da dentina cariada superficial; 9 Remoção do tecido cariado restante, exceto aquele acima da região da possível exposição; CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO TÉCNICA Caso Profa. Beatriz Neves Colocação de um curativo sobre a fina camada de dentina cariada restante CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO TÉCNICA Restauração provisória do dente Aguardar no mínimo 6 a 8 semanas para reavaliar o caso CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO TÉCNICA Rx inicial 2 meses depois CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO Caso Profa. Beatriz Neves CAPEAMENTO PULPAR DIRETO Leonardo, 2005 CAPEAMENTO PULPAR DIRETO Colocação de um medicamento diretamente sobre uma pequena exposição pulpar, resultante de uma injúria traumática ou remoção de cárie profunda, circundada por dentina sadia. 9 Selamento da exposição pulpar; 9 Formação de dentina reparadora (“ponte de dentina”); 9 Preservação da vitalidade pulpar. CAPEAMENTO PULPAR DIRETO OBJETIVOS Massara e Toledo, 2005 9 Pequena exposição pulpar acidental (trauma -1as 24h- ou durante o preparo cavitário); 9 Presença de dentina intacta na periferia da exposição; 9 Ausência de contaminação salivar (isolamento absoluto); 9 Dor somente à mastigação. Todas as características devem estar presentes juntas! CAPEAMENTO PULPAR DIRETO INDICAÇÕES Indicação muito restrita em dentes decíduos! 9 Seleção de casos deve ser criteriosa; 9 Antes da reabsorção fisiológica. ATENÇÃO CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 9 Dor espontânea; 9 Hemorragia pulpar; 9 Grande exposição pulpar; 9 Dente decíduo em processo de rizólise; 9 Presença de dentina cariada na periferia da exposição; 9 Evidência clínica e/ou radiográfica de alteração pulpar. CAPEAMENTO PULPAR DIRETO CONTRA-INDICAÇÕES 9 Irrigação abundante com água de cal ou solução fisiológica; 9 Secagem com algodão ou papel absorvente esterilizados; 9 Aplicação de suave camada de pó ou pasta de hidróxido de cálcio puro (pró-análise) e soro fisiológico; 9 Aplicação de cimento de hidróxido de cálcio; 9 Restauração definitiva. Leonardo, 2005 CAPEAMENTO PULPAR DIRETO TÉCNICA 9 Anestesia; 9 Isolamento absoluto; 9 Remoção do tecido cariado; Paciente com 3 anos de idade! CAPEAMENTO PULPAR DIRETO PROCEDIMENTO Caso Profa. Beatriz Neves 9 Avaliação da exposição pulpar CAPEAMENTO PULPAR DIRETO PROCEDIMENTO 9 Lavar com solução fisiológica; 9 Aplicação de água de cal; 9 Aplicação de hidróxido de cálcio PA; 9 Aplicação de cimento de hidróxido de cálcio. CAPEAMENTO PULPAR DIRETO PROCEDIMENTO 9 Restauração provisória; ou 9 Restauração definitiva; 9 Acompanhamento periódico. CAPEAMENTO PULPAR DIRETO PROCEDIMENTO 9 Reabsorção interna; 9 Inflamação crônica da polpa. CAPEAMENTO PULPAR DIRETO POSSÍVEIS SEQUELAS 9 Sistema adesivo – resposta inflamatória mais intensa que o hidróxido de cálcio; 9 MTA – boa resposta pulpar em dentes decíduos. Ribeiro et al., 2000 Caicedo et al., 2006 CAPEAMENTO PULPAR DIRETO OUTROS MATERIAIS UTILIZADOS PULPOTOMIA Remoção somente da polpa coronária inflamada e manutenção da vitalidade e função da polpa radicular remanescente PULPOTOMIA 9 Manter a vitalidade pulpar da porção radicular; 9 Ausência de sinais e sintomas clínicos e radiográficos de alteração pulpar; 9 Permitir que o ciclo biológico de reabsorção radicular se processe naturalmente. PULPOTOMIA OBJETIVOS 9 Dentes decíduos com inflamação pulpar restrita a porção coronária; 9 Presença de exposição pulpar, de qualquer natureza, em dentes decíduos que tenham iniciado a fase de rizólise; 9 Na presença de exposição pulpar ampla e/ou não recente e/ou circundada por tecido cariado e/ou contaminada por saliva. PULPOTOMIA INDICAÇÕES 9 Evidência clínica e/ou radiográfica de alteração patológica da polpa; 9 Exsudato nos canais radiculares ou tecido pulpar necrótico; 9 Reabsorção radicular maior ou igual a 2/3 do comprimento radicular; 9 Hemorragia pulpar não controlada após 5 min; 9 Dentes sem possibilidade de restaurar. PULPOTOMIA CONTRA-INDICAÇÕES EXAME RADIOGRÁFICO 9 Ausência de rarefação óssea periapical; 9 Ausência de reabsorção interna; 9 Ausência de alteração da lâmina dura e espaço periodontal. ASPECTOS MACROSCÓPICOS 9 Com consistência; 9 Hemorragia suave; 9 Resistente ao corte (com corpo); 9 Sangue de cor vermelho vivo. TECIDO PULPAR Leonardo, 2005 Infiltrativa/Bloqueio Intra-pulpar CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS ANESTESIA 9 Remoção de tecido cariado; 9 Remoção do teto da câmara pulpar; 9 Amputação da polpa coronária com colher de dentina afiada e esterilizada; 9 Irrigação constante com soro fisiológico; Bolinha de algodão + soro (se necessário) TÉCNICA PULPOTOMIA 9 Colocação do material protetor; 9 Selamento da cavidade com material provisório; 9 Restauração definitiva. TÉCNICA PULPOTOMIA 9 DESVITALIZAÇÃO (MUMIFICAÇÃO) 9 PRESERVAÇÃO (mínima desvitalização, sem formação de tecido reparador) 9 REGENERAÇÃO (INDUÇÃO, REPARO) TÉCNICA PULPOTOMIA OBJETIVO DO TRATAMENTO MATERIAL AÇÃO ESPERADA LIMITAÇÕES DESVITALIZAÇÃOFormocresol e formocresol diluído Formol: Fixação da polpa subjacente, Ação bactericida, Trombose que resulta em isquemia Cresol: Antiséptico, Atenua o poder irritante do formol Glicerina: Veículo solvente, Atenua o poder irritante do formol Resultados histológicos questionáveis Potencial de toxicidade sistêmica e mutagênica em doses elevadas Eletrocirurgia Boa visualização do campo operatório Produz coagulação Hemostasia Necessidade de aparelho e treinamento específico 9 Resultados clínicos e radiográficos favoráveis; 9 Resultados histológicos questionáveis → zonas de inflamação; 9 Irritante: tratamento não pode ser considerado biológico; 9 Carcinogênico (não carcinogênico sob condições de baixa exposição). Formocresol PULPOTOMIA AGENTES FARMACOLÓGICOS Fuks, 2008 9 Toxicidade diminuída 9 Zona de inflamação menos extensa 3 partes de glicerina 1 parte de formocresol 1 parte de água destilada Diluição do Formocresol de Buckley Concentração de 1:5 PULPOTOMIA 9 Anestesia; 9 Isolamento absoluto. PULPOTOMIA FORMOCRESOL Caso Profa. Beatriz Neves 9 Remoção do tecido cariado PULPOTOMIA Caso Profa. Beatriz Neves FORMOCRESOL CUIDADO PULPOTOMIA 9 Remoção total do teto da câmara pulpar (motor de alta velocidade); 9 Amputação e remoção da polpa coronária (colheres grandes). Van Waes, 2002 PULPOTOMIA FORMOCRESOL 9 Irrigação (solução fisiológica); 9 Hemostasia (coloca “bolinha de algodão esterilizada” só para secar). PULPOTOMIA Caso Profa. Beatriz Neves FORMOCRESOL PULPOTOMIA 5 minutos Caso Profa. Beatriz Neves FORMOCRESOL 9 Remoção do curativo de formocresol: observação dos pontos enegrecidos nas entradas dos canais radiculares PULPOTOMIA Caso Profa. Beatriz Neves FORMOCRESOL 9 Obturação da câmara pulpar (cimento de óxido de zinco e eugenol); 9 Selamento com material mais resistente; 9 Restauração definitiva. PULPOTOMIA Caso Profa. Beatriz Neves FORMOCRESOL OBJETIVO DO TRATAMENTO MATERIAL AÇÃO ESPERADA LIMITAÇÕES PRESERVAÇÃO Glutaraldeído Fixação da polpa subjacente Produz trombose, isquemia e coagulação Controvérsia em relação a concentração ideal Sulfato Férrico Produz coagulação Hemostasia Mecanismo de ação não totalemente conhecido 9 Clinicamente, as porcentagens de sucesso de pulpotomias com glutaraldeído não são melhores que as obtidas com o formocresol Glutaraldeído PULPOTOMIA AGENTES FARMACOLÓGICOS Guedes-Pinto, 2003; McDonald et al., 2001 OBJETIVO DO TRATAMENTO MATERIAL AÇÃO ESPERADA LIMITAÇÕES REGENERAÇÃO Hidróxido de cálcio Alcalinidade do meio bucal Necrose por coagulação Formação de uma barreira mineralizada Sucesso superior em dentes permanentes Reabsorção interna associada ao fracasso do tratamento Proteínas morfogenéticas Biocompatível Indução e produção biológica de osteodentina e dentina Acesso restrito MTA Biocompátivel Estimula a formação tecidual através do estímulo a citocinas Propriedade antimicrobiana Custo elevado Tempo de presa: 3-4 h Pasta Guedes-Pinto Rifocort: Antibiótico, antiinflamatório PMCC: antimicrobiano Iodofórmio: Antimicrobiano Difícil inserção devido à consistência pastosa Possibilidade de escurecimento da coroa dental 9 Possibilidade de reabsorção interna 9 Hidróxido de cálcio PULPOTOMIA AGENTES FARMACOLÓGICOS Guedes-Pinto, 2003 Presença de raspas de dentina Isolamento do campo operatório Anti-sepsia com Clorexidina a 1 ou 2% PULPOTOMIA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Assed, 2005 9Remoção do tecido cariado PULPOTOMIA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Assed, 2005 Remoção do teto da câmara pulpar Desgaste compensatório PULPOTOMIA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Assed, 2005 Remoção da polpa coronária 9 Curetas afiadas e esterilizadas PULPOTOMIA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Assed, 2005 Irrigação 9 Soro fisiológico PULPOTOMIA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Assed, 2005 COÁGULO SANGUÍNEO 9 54 % de redução na formação de ponte de dentina (Schroder, 1973) 9 Seus produtos de degradação interferem com o processo de reparo (Schroder, 1973) 9 Atua como barreira mecânica entre o material capeador e o tecido pulpar (Schroder, 1985) 9 Atua como substrato bacteriano (Schroder, 1972) PULPOTOMIA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PULPOTOMIA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 9Manipulação da pasta de hidróxido de cálcio + soro fisiológico Assed, 2005 PULPOTOMIA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 9Aplicação da pasta de hidróxido de cálcio + soro fisiológico Assed, 2005 PULPOTOMIA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 9Aplicação do cimento de hidróxido de cálcio e do cimento de ionômero de vidro Assed, 2005 9Restauração definitiva PULPOTOMIA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Assed, 2005 9 Biocompatibilidade e bioestimulação, capacidade seladora, boa adaptação marginal e radiopacidade Material promissor para dentes decíduos MTA (Mineral Trioxide Aggregate) 9 Os resultados relatados recomendam o MTA como uma alternativa ao uso do formocresol. Entretanto, seu alto custo pode impedir o seu uso em Odontopediatria. PULPOTOMIA AGENTES FARMACOLÓGICOS (Fuks, 2008) Biocompatibilidade (Torabinejad et al., 2000; Keiser et al., 2000; Holland et al., 2001) Indução de mineralização (Cunha, 2002) Baixa infiltração marginal (Dalçoquio et al., 2001) Capacidade osteogênica e cementogênica (Torabinejad e Chivian, 1999) PROPRIEDADES AGREGADO DE TRIÓXIDO MINERAL (MTA) Atividade antimicrobiana (Torabinejad et al., 1995) Não é mutagênico (Kettering & Torabinejad, 1995) pH alcalino (Torabinejad et al., 1995) Radiopaco (Torabinejad et al., 1995) PROPRIEDADES AGREGADO DE TRIÓXIDO MINERAL (MTA) ÓXIDO DE CÁLCIO + ÁGUA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO + CO2 CRISTAIS DE CALCITA FIBRONECTINA + BARREIRA DE TECIDO MINERALIZADO HOLLAND et al., 1999; 2001 HIDRÓXIDO DE CÁLCIO MECANISMO DE AÇÃO AGREGADO DE TRIÓXIDO MINERAL (MTA) Venturini e Nelson-Filho, 2004 PULPOTOMIA MTA 9Aspecto inicial clínico e radiográfico PULPOTOMIA MTA Venturini e Nelson-Filho, 2004 9Remoção de tecido cariado Venturini e Nelson-Filho, 2004 PULPOTOMIA MTA 9Remoção da polpa coronária 9 1 medida pó + 1 gota de água destilada 9 Espatular o conjunto por 30s 9Consistência arenosa PULPOTOMIA MTA 9Manipulação do MTA PULPOTOMIA MTA Venturini e Nelson-Filho, 2004 9Aplicação do MTA 9Restauração provisória TRATAMENTO RADICAL ARGUMENTOS PARA TRATAMENTO ENDODÔNTICO 9 Localização do germe do dente permanente sucessor; 9 Morfologia dos canais radiculares. DENTE PERMANENTE DENTE DECÍDUO ARGUMENTOS PARA TRATAMENTO ENDODÔNTICO 9 Porosidades na área de bi e trifurcação radicular; 9 Ocorrência do processo de rizólise. MORFOLOGIA DAS RAÍZES DENTES DECÍDUOS MORFOLOGIA DAS RAÍZES 9Raízes achatadas em forma de fita; 9Molares superiores possuem 3 raízes (P, MV e DV); DENTES DECÍDUOS MORFOLOGIA DAS RAÍZES 9Raízes achatadas em forma de fita; 9Molares inferiores apresentam 2 raízes (M e D). DENTES DECÍDUOS 9 Resolução dos sinais e sintomas clínicos e radiográficos adversos; 9 Aliviar e prevenir sensibilidade, dor e edema; 9 Redução ou eliminação dos microrganismos infectantes; 9 Evidência radiográfica de obturação bem sucedida; 9 Permitir a reabsorção radicular bem como do material restaurador e a formação do permanente sucessor; 9 Não provocar reabsorção interna e/ou externa, ou outros processos patológicos. TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS OBJETIVOS TRATAMENTO ENDODÔNTICO RADICAL Leonardo, 2005 BIOPULPECTOMIA NECROPULPECTOMIA I NECROPULPECTOMIAII 9 Pulpites agudas irreversíveis; 9 Traumatismos após no máximo 48h; 9 Reabsorção interna dentinária; 9 Exposição pulpar em decorrência de lesões de cárie; 9 Tratamento endodôntico por finalidade protética. TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS BIOPULPECTOMIA/INDICAÇÕES 9 Necrose pulpar; 9 Gangrena pulpar; 9 Periodontite Apical Aguda; 9 Abscesso Dentoalveolar Agudo. TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS NECROPULPECTOMIA/INDICAÇÕES 9 Dentes com mais de 2/3 de rizólise; 9 Dentes com extensa destruição coronária; 9 Dentes permanentes sucessores com mais de 2/3 de raiz formada; 9 Dentes decíduos com fratura radicular no terço cervical; 9 Reabsorção óssea envolvendo a cripta do permanente. TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS CONTRA-INDICAÇÕES 9 Presença de alveólise; 9 Presença de reabsorção interna avançada; 9 Presença de extensa lesão periapical; 9 Presença de perfuração extensa na área de furca; 9 Pacientes imunocomprometidos ou de risco à endocardite bacteriana. TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS CONTRA-INDICAÇÕES Reabsorção radicular do dente decíduo é irregular ATENÇÃO TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS Proximidade com o germe do permanente ATENÇÃO TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS 9 Reabsorver-se de forma similar à raiz do dente decíduo; 9 Não ser danoso aos tecidos periapicais; 9 Obturar facilmente os canais; 9 Aderir-se as paredes; 9 Ser facilmente removido se necessário; 9 Ser radiopaco; 9 Não manchar os dentes; 9 Ser biocompatível; 9 Não interferir na reparação dos tecidos apicais e periapicais; 9 Ser reabsorvido quando extravazado; Nenhum atende a todos os requisitos TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS MATERIAIS OBTURADORES Formocresol/Óxido de Zinco e Eugenol 9 Extirpação da polpa radicular; 9 Irrigação dos canais com NaOCl; 9 Secagem; 9 Curativo de formocresol na câmara pulpar por 7 dias; 9 Obturação dos canais com óxido de zinco e eugenol. TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS MATERIAIS OBTURADORES A base de Óxido de Zinco e Eugenol 9 Desvantagens: Diferença entre as taxas de reabsorção da pasta de óxido de zinco e eugenol e da raiz. Assed, 2005 TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS MATERIAIS OBTURADORES 1 ano depois OZE -≠ taxas de reabsorção dente / OZE -Dificuldades: Subobturação / Supraobturação -Retenção Prolongada TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS MATERIAIS OBTURADORES TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS PASTAS A BASE DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 9 VITAPEX® (HC + Iodofórmio) 9 Ausência de efeitos tóxicos sobre sucessor permanente; 9 Reabsorve juntamente com a raiz; 9 Não há necessidade de ser manipulado - Alto grau de estabilidade; 9 Bom escoamento; 9 Bom contraste radiográfico; 9 Pode promover neoformação óssea; 9 100% de sucesso para Vitapex® X 78,5% para OZE . TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS MATERIAIS OBTURADORES Martazavi e Mesbani, 2004 PASTAS A BASE DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO CALEN® espessada com óxido de zinco – comercial Hidróxido de cálcio p.a. – 2,5g Óxido de zinco p.a. – 0,5g Colofônia – 0,05g Polietilenoglicol “400” – 1,75ml HOLLAND (manipulada) Hidróxido de cálcio p.a. -5g Óxido de zinco – 2g Colofônia – 4mg Propilenoglicol – 5ml TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS MATERIAIS OBTURADORES introduz nos canais com limas (M: lima 15/20) ou seringa centrix (I e C). Condensar levemente com calcadores. Pasta Kri 9 Iodofórmio + Paramonoclorofenol canforado + mentol 9 Reabsorve-se rapidamente e não causa efeitos indesejáveis sobre os dentes permanentes sucessores (Garcia-Godoy, 1987; Holan; Fuks, 1993; Rifkin, 1982) Pasta Maisto 9 Iodofórmio + Paramonoclorofenol canforado + mentol 9 óxido de zinco, timol e lanolina (Mass; Zilberman, 1989; Tagger; Sarnat, 1984) TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS MATERIAIS OBTURADORES PASTAS A BASE DE IODOFÓRMIO PASTA GUEDES PINTO (iodofórmio, rifocort, paramonoclorofenol, óxido de zinco) 9 Preconizada por 13 de 27 instituições de ensino brasileiras; 9 97,7% dos casos após dois anos de acompanhamento; 9 Biocompatível para os fibroblastos da polpa; 9 Bem tolerada pelos tecidos periapicais; 9 Altas taxas de sucesso quando avaliada clínica e radiograficamente. TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS MATERIAIS OBTURADORES PASTAS A BASE DE IODOFÓRMIO Kramer et al., 2000 Guedes-Pinto et al., 1981 Cerqueira et al., 2007 9 Tetraciclina (500 mg), cloranfenicol (500 mg), OZE TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS MATERIAIS OBTURADORES PASTA CTZ 9 Anestesia; 9 Isolamento absoluto; 9 Remoção do tecido cariado; 9 Remoção do teto da câmara pulpar; 9 Amputação da polpa; 9 Localização da(s) entrada(s) do(s) canal(is) radicular(es); 9 Remoção do material orgânico dos canais com limas; TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA 9 Irrigação/aspiração periódica ; 9 Secagem com cones de papel absorvente 9 Obturação do(s) cana(is) radicular(es) e da câmara pulpar com material reabsorvível; 9 Radiografia final; 9 Selamento com material mais resistente; 9 Restauração definitiva do dente. TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA 1. ORGANIZAÇÃO DA MESA CLÍNICA 9 Facilitar o trabalho; 9 Reduzir o tempo clínico. BIOSSEGURANÇA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA 2. RADIOGRAFIA PARA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS Quando houver sobreposição do germe do permanente com a raiz do dente decíduo, instrumentar até uma linha que passa tangente ao saco folicular do germe. Quando não houver sobreposição, realizar recuo apical de 1mm. 3. ODONTOMETRIA - DENTES ANTERIORES TÉCNICA CRT CAD- 1mm= CRT TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS Quando o germe do permanente estiver entre as raízes do molar decíduo, instrumentar até uma linha que passa tangente ao saco folicular do germe. Quando o germe estiver abaixo das raízes do molar decíduo, realizar recuo apical de 1mm. 3. ODONTOMETRIA- DENTES POSTERIORES CRT CAD- 1mm= CRT 4. ANESTESIA, ISOLAMENTO ABSOLUTO E ANTI- SEPSIA DO CAMPO OPERATÓRIO Clorexidina a 2% 9 Anti-sepsia da Cavidade bucal (Clorexidina a 0, 12%) TÉCNICA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS 5. REMOÇÃO DE TECIDO CARIADO 9 Brocas esféricas lisas em baixa rotação 9 Curetas afiadas TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA 6. ABERTURA CORONÁRIA 9 Remoção do teto da câmara pulpar TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA 7. DESGASTE COMPENSATÓRIO E FORMA DE CONVENIÊNCIA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS 6. REMOÇÃO DA POLPA CORONÁRIA E IRRIGAÇÃO DA CÂMARA PULPAR 9 Curetas afiadas sob irrigação abundante IRRIGAÇÃO 9 Hipoclorito de sódio a 1% (Solução de Milton), clorexidina TÉCNICA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS 8. EXPLORAÇÃO DO CANAL RADICULAR (CATETERISMO) 9 Lima tipo K B I O P U L P E C T O M I A TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA 9. REMOÇÃO DA POLPA RADICULAR 9 Limas Hedströen; 9 Durante todo o procedimento irrigação/inundação abundante. 9 Movimentos de tração lateral de encontro às paredes dentinárias; TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA BIOPULPECTOMIA Leonardo, 2005 10. LIMPEZA DA CÂMARA PULPAR 9 Irrigação abundante com hipoclorito de sódio a 1%/ clorexidina/soro fisiológico Remover sangue e resíduos orgânicos TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS BIOPULPECTOMIA Leonardo, 2005 11. NEUTRALIZAÇÃO DO CONTEÚDO SÉPTICO TÓXICO DOS CANAIS RADICULARES 9 Sentido coroa-ápice sem pressão;9 Limas tipo K de maior para menor diâmetro (CTP); 9 Irrigação/Aspiração com hipoclorito de sódio 1%/ Clorexidina. Técnica de Neutralização Imediata: TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS NECROPULPECTOMIA 12. PREPARO BIOMECÂNICO DOS CANAIS RADICULARES Para dentes anteriores: tentar todas da 2a série (45 a 80)- 3 limas Para dentes posteriores: tentar todas da 1a série (15 a 40) – 3 limas 9 Irrigação/Aspiração a cada troca do intrumento TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS Limas com diâmetro compatível com o canal 13. SECAGEM DO CANAL RADICULAR O comprimento das pontas de papel deve ser previamente delimitado, de acordo com o CRT. TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA 12. REMOÇÃO DA CAMADA DE “SMEAR LAYER” 9 Preenchimento com EDTA, por 3 minutos, sob constante agitação com lima tipo K (CRT) 9 Irrigação/aspiração com Hipoclorito de sódio 1%; 9 Secagem com pontas de papel absorvente esterilizadas. TÉCNICA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS SEM EDTA COM EDTA Cervical médio apical Cervical médio apical Silva et al., 2008 9 Atividade enzimática tecidual; 9 Atividade antibacteriana; 9 Biocompatibilidade; 9 Propriedade higroscópica; 9 Capacidade de dissolução de tecidos; 9 Capacidade de redução do exsudato periapical. TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS 14. CURATIVO DE DEMORA TÉCNICA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 9 Rapidamente reabsorvível; 9 Não possui radiopacidade nem viscosidade. TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS 14. CURATIVO DE DEMORA TÉCNICA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Trocas entre 15-30 dias 9 Veículo aquoso (pasta Calasept) 9 Veículo viscoso (pasta Calen) 9 Veículo oleoso (pasta L e C) TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS 14. CURATIVO DE DEMORA TÉCNICA Associação com outras substâncias ou veículos maior radiopacidade maior viscosidade menor solubilidade 14. CURATIVO DE DEMORA NECROPULPECTOMIA II Não há necessidade!!! Fundamental e indispensável TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA NECROPULPECTOMIA I BIOPULPECTOMIA Rocha et al., 2008; Leonardo et al., 2009 NECROPULPECTOMIA II Reabsorções apicais Biofilme apical 14. CURATIVO DE DEMORA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA Rocha et al., 2007 BIOFILME APICAL 9 Promove a morte bacteriana associada a eliminação da endotoxina (LÍPIDE A) Waterhouse, 1995; Lewis, 1998; Sant’anna, 2003 14. CURATIVO DE DEMORA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA 14. CURATIVO DE DEMORA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA 9Preencher o canal radicular respeitando o CRT; 9Comprimir com uma mecha de algodão esterilizada. OCORRÊNCIA DO PROCESSO DE REPARO TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS TÉCNICA Pasta de Ca(OH)2 com propilenoglicol Ou Calen® espessada com Óxido de Zinco 15. OBTURAÇÃO TÉCNICA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS Pasta de Ca(OH)2 com propilenoglicol ou Calen® espessada com Óxido de Zinco 15. OBTURAÇÃO TÉCNICA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS 9 Evitar microinfiltração marginal 9 Evitar contaminação bacteriana 16. SELAMENTO CORONÁRIO PROVISÓRIO TÉCNICA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS 9 Ausência de sinais e sintomas clínicos; 9 Ausência de alterações radiográficas; 9 O processo de rizólise deve ocorrer em condições fisiológicas. 17. ACOMPANHAMENTO PÓS-OPERATÓRIO TÉCNICA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES DECÍDUOS 9 Ausência de alteração da cor do dente; 9 Ausência de mobilidade dentária incompatível com o estágio de reabsorção fisiológica; 9 Integridade dos tecidos moles adjacentes, caracterizado pela ausência de abscesso dentoalveolar, edema ou fístula AVALIAÇÃO CLÍNICA E RADIOGRÁFICA CRITÉRIOS CLÍNICOS AVALIAÇÃO CLÍNICA E RADIOGRÁFICA 9 Integridade dos tecidos periapicais e inter-radiculares; 9 Ausência de reabsorção interna e/ou externa; 9 Integridade da lâmina dura em torno do saco folicular do germe do permanente sucessor. CRITÉRIOS RADIOGRÁFICOS RECORDAR É VIVER! 1. Por que dentes decíduos em fase de rizólise reagem menos a tratamentos conservadores? 2. Quais particularidades dos dentes decíduos para a realização de tratamento endodôntico? 3. Em que casos se pode realizar a proteção pulpar direta em dentes decíduos? Qual material indicado? 4. Quais os critérios clínicos e radiográficos para realizar a pulpotomia em dentes decíduos? 5. Como realizar a hemostasia em pulpotomia? 6. Qual material você escolheria para a realização da pulpotomia em dentes decíduos? Explique porque. 7. Qual técnica anestésica usada para tratamento endodôntico no arco inferior? 8. Por que é importante a colocação de curativo de demora em casos de necrose? Qual material indicado?
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