Buscar

ESTUDO DIRIGIDO - Geopolitica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 1 
 
 
 
Geopolí tica – estudo dirigido 
 
 
Material de disciplina 
TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 
2017 
Vídeoaulas 1 a 6 
Rotas de Aprendizagem 1 a 6 
Neste breve resumo, destacamos a importa ncia para seus estudos de alguns temas diretamente relacionados ao 
contexto trabalhado nesta disciplina. Os temas sugeridos abrangem o conteu do programa tico da sua disciplina 
nesta fase e lhe proporcionara o maior fixaça o de tais assuntos, consequentemente, melhor preparo para o 
sistema avaliativo adotado pelo Grupo Úninter. Esse e apenas um material complementar, que juntamente com a 
Rota de Aprendizagem completa (livro-base, videoaulas e material vinculado) das aulas compo em o referencial 
teo rico que ira embasar o seu aprendizado. Útilize-os da melhor maneira possí vel. 
 
Bons estudos! 
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atença o! 
 
Esse material e para uso exclusivo dos estudantes da Úninter, e na o deve ser publicado ou 
compartilhado em redes sociais, reposito rios de textos acade micos ou grupos de mensagens. 
O seu compartilhamento infringe as polí ticas do Centro Úniversita rio ÚNINTER e poderá 
implicar em sanções disciplinares, com possibilidade de desligamento do quadro de alunos 
do Centro Úniversita rio, bem como responder ações judiciais no âmbito cível e criminal. 
 
 
 
 
 
 
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 3 
 
 
 
Sumário 
 
 
Tema: Introduça o a Geopolí tica ........................................................................................................................................................................... 4 
Tema: Teorias cla ssicas da Geopolí tica ............................................................................................................................................................ 7 
Tema: Geopolí tica e Relaço es Internacionais ............................................................................................................................................. 10 
Tema: A perspectiva marxista em Geografia Econo mica ...................................................................................................................... 12 
Tema: Geopolí tica da Guerra Fria e Geoestrate gia .................................................................................................................................. 14 
Tema: Geopolí tica no po s-Guerra Fria ........................................................................................................................................................... 17 
 
 
 
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 4 
Tema: Introdução à Geopolítica 
 
“Para entender a geopolí tica, precisamos ter um ponto de partida. A princí pio, devemos 
perguntar: de onde essa forma de conhecimento veio? Ao que podemos responder: da cie ncia 
geogra fica”. Sabe-se que a Geopolí tica e resultado da interaça o de diferentes disciplinas como a 
geografia, a histo ria, a cie ncia polí tica, e a geografia humana. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, 
Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: 
Intersaberes, 2017, capí tulo 1, pa gina 24. 
 
--- 
 
“O pensamento geogra fico germa nico desenvolveu-se concomitante a tumultuada histo ria da 
unificaça o alema . De um conjunto de principiados, reinos e ducados, a Alemanha emergiu unida 
sob a liderança prussiana. A conquista da nova condiça o de Estado nacional alema o ocorreu em 
paralelo ao processo de unia o de distintas unidades polí ticas germa nicas sob uma u nica 
bandeira (Deutsch, 1957). Esse processo de amalgamaça o – ou seja, de unia o – em que a 
expansa o territorial de um Estado incorporou outros Estados, resultando no nascimento de 
uma unidade polí tica nova, influenciou fortemente a geografia e a geopolí tica do novo paí s”. 
Sabe-se que Friedrich Ratzel, importante geo grafo alema o, superou a geografia humana 
convencional, buscando apoio em cie ncias auxiliares. As dimenso es que para Ratzel, deveriam 
ser incorporadas aos saberes geogra ficos sa o: i) dimensa o humana, ii) interaça o da dimensa o 
humana com o ambiente, iii) interaça o da dimensa o humana com o territo rio, iv) pra ticas 
sociais, v) polí tica, vi) lutas por recursos, vii) fusa o representada por conceitos como Estado, 
territo rio e povo. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento 
clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 1, pa gina 29. 
 
--- 
 
“Na perspectiva da geografia polí tica, a ideia de territo rio ganhou força apo s a assinatura do 
Tratado de Westphalia (1648), que encerrou a Guerra dos Trinta Anos. Na e poca, o 
entendimento vigente era que um territo rio se constituí a em uma porça o de terra reclamada 
por um Estado ou outra entidade polí tica (Dahlman, 2009). Úma de suas funço es centrais era 
demarcar o espaço do poder soberano, estabelecendo, dessa forma, fronteiras e limites”. Pode-
se falar em soberania interna ou em soberania externa. Soberania interna refere-se a autoridade 
polí tica ma xima, que tem o direito de governar a populaça o dentro de seu territo rio; Soberania 
externa/soberania internacional legal reporta-se ao direito de uma autoridade soberana 
governar seu territo rio e povo sem a interfere ncia externa. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, 
Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: 
Intersaberes, 2017, capí tulo 1, pa ginas 29 e 30. 
 
--- 
 
“Segundo Castro (1999) e Mattos (2002), estudiosos como Vidal de la Blache, Isaiah Bowman e 
Lucien Febvre podem ser considerados representantes da Escola Possibilista”. Ao caracterizar 
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 5 
os fundamentos da Escola Possibilista podemos mencionar os seguintes to picos: i) se opo e ao 
determinismo geogra fico, ii) liberdade impacta na forma e no alcance em que o meio geogra fico 
na influencia a aça o dos indiví duos, iii) elemento humano racional manifesta-se por meio da 
polí tica, iv) fator polí tico e mediador da relaça o entre homem e geografia, v) pilar e o 
pressuposto do progresso, vi) pilar e a crença na cie ncia e na te cnica, vii) pilares fazem a balança 
entre raza o e geografia ser a favor do homem, viii) fator racional, instrumental e humano deve 
ser imperativo, ix) se fator racional instrumental e humano na o for imperativo na o, havera 
relaço es de determinaça o entre sociedade e meio, apenas de reciprocidade. Refere ncia: 
TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos 
contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 1, pa ginas 35 e 36. 
 
--- 
 
“(...) Costa (2008) afirma que a geografia polí tica se desenvolve sob os auspí cios do rigor 
cientifico, tí pico da atividade acade mica, tendo assim, status cientifico. Por outro lado, a 
geopolí tica repousa em um manto de desconfiança, o qual a relaciona diretamente a sua 
utilizaça o na primeira metade do se culo XX e nas polí ticas de expansa o, guerra e colonialismo. 
De acordo com essa perspectiva crí tica, a geopolí tica consiste em um saber engajado, 
comprometido com o poder”. A Geopolí tica como disciplina se desenvolveu no determinismo 
germa nico/ escola geogra fica alema . Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: 
do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 1, 
pa gina 36. 
 
--- 
 
“Friedrich Ratzel (1844-1904) foi um pensador alema o, considerado como um dos principais 
teo ricos cla ssicos da Geografia e o precursor da Geopolí tica e do Determinismo Geogra fico. Vale 
lembrar que a expressa o ‘determinismo’ na o era empregada pelo pro prioRatzel, tratando-se de 
uma atribuiça o conceitual que foi dada a partir das leituras sobre o seu pensamento. Sua 
principal obra publicada foi a Antropogeografia” (Fonte: ALVES, Rodolfo Pena. Brasil Escola. 
Friedrich Ratzel. Brasil Escola. Disponí vel em 
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/friedrich-ratzel.htm). Sabe-se que no campo do 
determinismo germa nico, ou determinismo geogra fico, Friedrich Ratzel e um dos autores mais 
representativos dessa escola. A concepça o que Ratzel, em seu determinismo geogra fico, tem 
acerca do Estado orienta-se pelos seguintes aspectos: o Estado e naturalmente polí tico; o 
Estado e orga nico; o Estado e uma entidade viva; o Estado e um organismo dina mico; o Estado 
e composto por corpo polí tico e institucional, territo rio e povo; o Estado possui tende ncia 
natural a expansa o; o Estado possui tarefa de conquistar espaço vital; a expansa o do Estado 
repousa na consecuça o do espaço vital; os Estados nascem, expandem-se e morrem, em sua luta 
pela sobrevive ncia e segurança. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do 
pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 1, 
pa gina 37. 
 
--- 
 
“Friedrich Ratzel propo s uma Antropogeografia, como um ramo da geografia humana, que 
estudaria o espaço de vida dos agrupamentos humanos. Ao sistematizar os conhecimentos 
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/friedrich-ratzel.htm
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 6 
polí ticos aplicados pela geografia, Ratzel contribuiu decisivamente para o surgimento da 
geografia polí tica, que no iní cio do se culo XX foi acrescida do termo geopolí tica (este cunhado 
por Rudolf Kjelle n)” (Fonte: Wikipe dia. Lebensraum. Disponí vel em 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lebensraum). Sabe-se que Ratzel, utilizando do determinismo 
geogra fico, concebeu o termo espaço vital, uma contribuiça o crucial para o vocabula rio polí tico 
e estrate gico usado por estadistas na primeira metade do se culo XX. Para caracterizar a ideia de 
Espaço vital precisamos estar atentos aos seguintes aspectos: i) sí ntese do crescimento 
orga nico do Estado, ii) culturas superiores mereciam mais territo rios, iii) culturas superiores 
deveriam expandir e conquistar territo rios onde pessoas sa o menos desenvolvidas, iv) Ratzel 
via que a cultura “avançada” alema deveria ter como objetivo expandir para o leste e criar um 
grande Estado a s expensas dos eslavos, v) territo rios extensos e esparsamente povoados eram 
grandes Estados, portanto Estados deveriam expandir, vi) quanto mais desenvolvida a cultura, 
maior a possibilidade de expandir-se para territo rios de outros paí ses, dotados de culturas 
menos adiantadas. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento 
clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 1, pa ginas 37 e 41. 
 
--- 
 
“Esses sete pontos [sete leis do expansionismo de Ratzel] nos da o uma visa o clara sobre as 
motivaço es, causas e os mecanismos por tra s de um comportamento expansionista do Estado. 
Nos marcos de uma compreensa o de mundo calcada em um evolucionismo darwinista, o 
progresso da raza o e da cultura humanas ocorre concomitantemente a luta entre povos, Estados 
e culturas por recursos escassos”. As sete leis do expansionismo de Ratzel sa o: espaço dos 
Estados deve crescer com sua cultura, crescimento do Estado-naça o segue a outras 
manifestaço es de crescimento do povo e deve preceder o crescimento do pro prio Estado, o 
crescimento do Estado manifesta-se pela adiça o de outros Estados dentro do processo de 
amalgamaça o, a fronteira e o o rga o perife rico do Estado, em seu crescimento, o Estado luta pela 
absorça o de seço es politicamente importantes, o primeiro impulso para o crescimento 
territorial vem de outra civilizaça o superior, a tende ncia geral para a anexaça o 
territorial/amalgamaça o transmite o movimento de Estado para Estado. Refere ncia: TEIXEIRA 
JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. 
Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 1, pa gina 38. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lebensraum
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 7 
Tema: Teorias clássicas da Geopolítica 
 
“Independentemente da perspectiva, o surgimento da geopolí tica remonta a formaça o dos 
Estados nacionais e de suas instituiço es polí ticas. O se culo XIX foi o momento central do 
aparecimento dessa cie ncia. A competiça o interestatal que se desenrolou entre 1871 e 1945 foi 
o pano de fundo sobre o qual se desenvolveu a chamada geopolí tica cla ssica (Flint, 2006) ”. Para 
as teorias cla ssicas da geopolí tica o poder e : um feno meno complexo; um feno meno 
multidimensional; ele na o consiste apenas no somato rio de recursos materiais; e tambe m na o 
consiste no somato rio de recursos materiais de forma absoluta ou relativa. Dessa forma, a 
manifestaça o do poder e mediada por fatores imateriais/de difí cil mensuraça o. A manifestaça o 
do poder e tambe m mediada por fatores como cultura/coesa o/vontade/prestí gio. Refere ncia: 
TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos 
contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 2, pa gina 51. 
 
--- 
 
“A geopolí tica, como resultado de uma continuaça o (ou de uma separaça o, como preferem 
alguns) da geografia polí tica, teria ainda, no final do se culo XIX, um importante lampejo de sua 
força e releva ncia, em particular com a obra The influence of Seapower upon History, 1660-1783 
(1890), do almirante estadunidense Alfred Tayer Mahan (1840-1914)”. A contribuiça o de 
Mahan e de sua Teoria do Poder Marí timo para a geopolí tica passa pela importa ncia do mar, que 
pode ser resumida nos seguintes to picos: i) ela importa para arranjos estrate gicos e polí ticos, 
ii) essencial para todos os tempos, iii) (no passado), em para a construça o das bases atuais de 
poder, iv) (no presente), para o avanço do poder nacional, v) fundamental para o futuro das 
pote ncias marí timas, vi) fundamental para os antagonismos internacionais, vii) poder marí timo 
fornece explicaço es para maior parte de acontecimentos histo ricos. Refere ncia: TEIXEIRA 
JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. 
Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 2, pa gina 53. 
 
--- 
 
“A geopolí tica, como resultado de uma continuaça o (ou de uma separaça o, como preferem 
alguns) da geografia polí tica, teria ainda, no final do se culo XIX, um importante lampejo de sua 
força e releva ncia, em particular com a obra The influence of Seapower upon History, 1660-1783 
(1890), do almirante estadunidense Alfred Tayer Mahan (1840-1914)”. Teo ricos da geopolí tica 
apontam que existem cinco fatores decisivos para a constituiça o do poder marí timo, como parte 
da Teoria do Poder Marí timo de Mahan. Os cinco fatores para a constituiça o do poder marí timo 
sa o: 1) posicionamento, 2) extensa o territorial, 3) populaça o, 4) cara ter nacional, 5) polí tica de 
governo. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos 
conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 2, pa gina 55. 
 
--- 
 
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 8 
“A partir destas interpretaço es [teorias cla ssicas da geopolí tica] e que se desenvolveram 
concepço es de estrate gia geopolí tica que nortearam a aça o das grandes pote ncias ao longo de 
parte significativa do se culo XX. (...) As recomendaço es de Mackinder levaram a Inglaterra 
(pote ncia naval) a se aliar a Ru ssia na I Guerra Mundial e a Únia o Sovie tica na II Guerra Mundial 
para impedir que a Alemanha dominasse os recursos do Heartland” (Fonte: Wikipe dia. 
Geopolí tica. Disponí vel em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Geopol%C3%ADtica). Sabe-se que 
Halford Mackinder, teorico que concebeu a Teoria do Poder Terrestre (ou do Heartland), 
desenvolveu uma sofisticada concepça o histo rico-geogra fica, onde a polí tica e o poder reinam 
como fatores explicativos. Os princí pios ordenadores da concepça o histo rico-geogra fica na 
Teoria do Poder Terrestre de Mackinder sa o: i) o mundo como sistema polí tico fechado, ii) 
histo ria universal baseada na causalidade geogra fica, iii) luta pela supremacia entre poder 
marí timo e poder terrestre. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do 
pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 2, 
pa gina 64. 
 
--- 
 
“O pai da teoria da geoestrate gia e o geo grafo ingle s Halford J. Mackinder, que desenvolveu a 
teoria do Heartland. Heartland significa, literalmente, Coraça o da Terra. (...) A partir da teoria 
do Heartland, Mackinder pronunciou, em 1904, uma confere ncia na Real Sociedade Geogra fica 
de Londres, quando defendeu a tese de que o controle dos mares na o mais representava a chave 
do poderio das naço es marí timas” (Fonte: CANCIAN, Renato. Geopolí tica: Teorias do Heartland 
e Do Rimland. ÚOL Educaça o. Disponí vel em 
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/geopolitica-teorias-do-heartland-e-do-rimland.htm). Na 
Teoria do Poder Terrestre, de Mackinder, a ideia de Heartland considera seguintes aspectos: i) 
Refere ncia a Eura sia, ii) zona territorial que abrange continentes europeu e asia tico, iii) 
fronteiras russas do iní cio do se culo XX, iv) a rea pivo , v) ideia estrate gica, vi) parte do globo cujo 
controle daria a quem o possuí sse excedente de poder, vii) quem controlasse o Heartland se 
tornaria uma supremacia global, viii) constitui espaço no globo privilegiado, ix) espaço 
privilegiado do ponto de vista dos recursos naturais e demogra ficos, x) Heartland possui 
vantagens defensivas estrate gicas e de posicionamento, xi) Heartland, com suas caracterí sticas 
fí sicas, faziam da regia o mediterra nea e enclausurada um baluarte natural. Refere ncia: 
TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos 
contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 2, pa ginas 74 e 75. 
 
--- 
 
“Em dia logo com o pensamento de Halford Mackinder, o geopolí tico americano-holande s 
Nicholas Spykman trouxe novos elementos para o pensamento geopolí tico. Sua teorizaça o sobre 
o Rimland contribuiu para a estrate gia de contença o, amplamente utilizada pelos Estados 
Únidos contra a Únia o Sovie tica e, atualmente, contra a China”. O contexto histo rico em que 
Spykman desenvolveu suas ideias para sua Teoria do Rimland pode ser caracterizado 
resumidamente a partir dos seguintes aspectos: ii) principal preocupaça o dos Estados Únidos 
(establishment) era preservar a paz, iii) e poca marcada pelo idealismo wilsoniano (de Woodrow 
Wilson), iv) e poca marcada por instituiço es inspiradas pelo idealismo wilsoniano, como a Liga 
das Naço es, v) segurança coletiva respaldada por um arcabouço jurí dico internacional, vi) o 
direito e na o a força era garantidor da paz internacional, vii) proposiça o do sistema de 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Geopol%C3%ADtica
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/geopolitica-teorias-do-heartland-e-do-rimland.htm
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 9 
segurança coletiva, viii) Estados Únidos na o seguem a Liga das Naço es, ix) Estados Únidos era 
guiado pelo senso de isolamento estrate gico, x) Estados Únidos acreditava que sua posiça o 
insular lhe garantia segurança. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do 
pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 2, 
pa gina 79. 
 
--- 
 
“As teorias de Mackinder tambe m influenciaram geraço es de estrategistas e estudiosos da 
geopolí tica moderna e contempora nea. Foi com base na teoria do Heartland que o estrategista 
americano Nicholas J. Spykman (1893-1943) desenvolveu a teoria do Rimland, tambe m 
denominada de Estrate gia da Contença o, que serviu de base para o desenvolvimento da 
doutrina de segurança dos Estados Únidos apo s a Segunda Guerra Mundial” (Fonte: CANCIAN, 
Renato. Geopolí tica: Teorias do Heartland e Do Rimland. ÚOL Educaça o. Disponí vel em 
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/geopolitica-teorias-do-heartland-e-do-rimland.htm) Sabe-
se que Mackinder (Teoria do Poder Terrestre), dividiu sua leitura das massas terrestres com 
foco no eixo eurasia tico e nas demais ilhas-continente que flutuam em sua o rbita. Spykman, por 
outro lado, lança ma o de uma abordagem diferente da de Mackinde. Para compreender a 
distribuiça o terrestre-espacial do globo, Spykman utiliza da leitura das massas terrestre, em 
sua Teoria do Rimland. Para tal compreensa o, Spykman utiliza do corte em hemisfe rios. 
Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos 
contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 2, pa gina 81. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/geopolitica-teorias-do-heartland-e-do-rimland.htm
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 10 
Tema: Geopolítica e Relações Internacionais 
 
“Apesar da prolí fica literatura nas relaço es internacionais sobre desigualdades internacionais e 
a dimensa o vertical dos conflitos, nem todas as abordagens buscaram criar um saber 
geopolí tico crí tico. Essa perspectiva ganhou força com o marxismo. Embora na o seja um 
geopolí tico stricto sensu, Vladimir Le nin, com sua crí tica ao imperialismo, deu importante 
fundamento a geopolí tica”. Para caracterizar brevemente a visa o de Le nin acerca do 
imperialismo e importante estar atento aos seguintes aspectos: i) imperialismo como fase final 
do capitalismo, ii) mal a ser combatido, iii) esta gio superior do capitalismo, iv) marca de que o 
capitalismo apresentava suas rupturas, v) fase final do capitalismo como sistema de dominaça o, 
vi) momento que abre espaço para a luta de classes/revoluça o do proletariado, vii) Primeira 
Guerra Mundial como guerra imperialista e fase superior do capitalismo. Refere ncia: Rota de 
TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos 
contemporâneos, Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 4, pa ginas 141 a 146. 
 
--- 
 
“A geopolí tica crí tica reconhece seu ponto de partida espacial e visa pensar com base nele. 
Segundo autores desse campo, o saber e influenciado pelo meio e pelo tempo em que e 
produzido. Semelhante a Cox (1981), quando este afirma que toda a teoria e para algo e para 
algue m, a geopolí tica crí tica se distingue, por exemplo, dos estudos da a rea”. Sabe-se que com o 
objetivo de produzir uma interpretaça o na o convencional da Geopolí tica, os (geopolí ticos) 
crí ticos concebem uma divisa o interna dessa disciplina em tre s Geopolí ticas: i) Geopolí tica 
Pra tica, ii) Geopolí tica Formal, iii) Geopolí tica Popular. Refere ncia: Rota de TEIXEIRA JÚ NIOR, 
Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos, Curitiba: 
Intersaberes, 2017, capí tulo 4, pa gina 148. 
 
--- 
 
“Como representante da vertente crí tica da geopolí tica, Cairo (2008) argumenta contra o que 
considera reducionismo, ou seja, um enfoque que prioriza a reflexa o sobre o espaço e poder 
apenas atento ao Estado como agente. Úma quarta inovaça o geopolí tica da vertente crí tica e a 
antigeopolí tica (...)”. Para caracterizar a vertente crí tica da geopolí tica conhecida como 
antigeopolí tica precisamos saber que ela incorpora atores infranacionais (organizaço es sociais 
e populares, movimentos e indiví duos), e subverte tradicionais escalas de ana lise priorizadas 
na geopolí tica convencional, pra tica e formal. Ale m disso, e uma abordagem da geopolí tica 
utilizada por pesquisadores mais recentes, visa analisar realidades de um mundo em que oEstado na o e o u nico ator preponderante da geopolí tica/relaço es internacionais, e vai contra 
abordagens tradicionais estadoce ntricas, ja que faz crí tica a s escalas da geopolí tica tradicional, 
na o prioriza apenas o Estado e o internacional, e faz crí tica ao reducionismo da geopolí tica 
tradicional. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico 
aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 4, pa ginas 148 e 149. 
 
--- 
 
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 11 
“A geopolí tica, o marxismo e as relaço es internacionais se encontrariam na frutí fera construça o 
de um saber crí tico sobre os processos como a globalizaça o, a mundializaça o e o regionalismo. 
Mais uma vez, o problema da desigualdade e distribuiça o assime trica de recursos socialmente 
valorizados permeava as relaço es de poder entre os atores internacionais. A geopolí tica 
dialogava cada vez mais com perspectivas teo ricas, como a teoria da depende ncia e a teoria do 
sistema-mundo”. Sabe-se que teo ricos pioneiros da teoria da depende ncia pensaram a divisa o 
do mundo sob o corte geoecono mico norte-sul ou centro-periferia. Immanuel Wallerstein, 
teo rico do sistema-mundo, por sua vez, adota essa concepça o e adiciona a ela mais um conceito 
em sua teoria do sistema-mundo. O conceito adicionado e o de semiperiferia. Refere ncia: 
TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos 
contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 4, pa gina 154. 
 
--- 
 
“Se falarmos em estratificaça o internacional, poderemos afirmar que esta tem sido 
historicamente desigual. Os recursos socialmente valorizados em cada tempo histo rico sa o, em 
geral, apropriados por paí ses, Estados ou unidades polí ticas que exerce, certa forma de 
predomina ncia, domí nio ou hegemonia sobre os demais”. Sabe-se que as relaço es internacionais 
vislumbram formas diferentes de estratificaça o. Entre as estratificaço es mais conhecidas nas 
Relaço es Internacionais pode-se mencionar a multipolaridade, a bipolaridade, e a 
unipolaridade. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico 
aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 4, pa gina 152. 
 
--- 
 
“(...) Autores como Peter Taylor incorporam aspectos da teoria da depende ncia e, 
particularmente, da teoria do sistema-mundo no campo da geopolí tica crí tica”. Sabe-se que aos 
tre s ní veis hiera rquicos de economia-pote ncia de Wallerstein (teoria sistema-mundo), Peter 
Taylor soma outras tre s escalas de ana lise. Entre as escalas de ana lise adicionadas por Taylor a 
ana lise de Wallerstein pode-se mencionar a economia-mundo, a localidade, e o Estado-naça o. 
Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos 
contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 4, pa gina 155. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 12 
Tema: A perspectiva marxista em Geografia Econômica 
 
“Geo grafo france s de linhagem intelectual marxista na o ortodoxa, [Yves] Lacoste direciona a 
disciplina geogra fica e a geopolí tica uma das mais relevantes crí ticas e contribuiço es na 
redefiniçao do campo”. Entre as contribuiço es de Yves Lacoste no campo da geografia e 
geopolí tica pode-se mencionar os seguintes to picos: i) travar batalha com o status quo da 
geografia da e poca (geografia tradicional), ii) geografia serve para fazer a guerra, iii) geografia 
serve tambe m para transgredir e superar o status quo, iv) geografia deve contribuir para a 
resiste ncia a dominaça o, v) geografia pode servir para lutar contra a opressa o, vi) geografia tem 
apreço pelo espaço, sensibilidade para a estrate gia e a compreensa o do poder. Refere ncia: 
TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos 
contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 5, pa ginas 150 e 151. 
 
--- 
 
“David Harvey e um geo grafo brita nico nascido em 1935, formado pela Úniversidade de 
Cambridge e professor da Úniversidade da Cidade de Nova York. De orientaça o marxista, Harvey 
e um dos principais nomes da Geografia Humana contempora nea, tendo sido agraciado em 
1995 com o Pre mio Vautrin Lud, o Nobel da Geografia. Entre as obras de David Harvey mais 
famosas e difundidas, destacam-se: A Justiça Social e a Cidade, Condiça o Po s-Moderna, Espaços 
de Esperança e A Produça o Capitalista do Espaço. Atualmente, o autor vem trabalhando em uma 
se rie de livros voltados para a ana lise e compreensa o de O Capital, de Karl Marx” (Fonte: PENA, 
Rodolfo. David Harvey. Brasil Escola. Disponí vel em 
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/david-harvey.htm). Entre as contribuiço es de David 
Harvey para a Geografia Econo mica esta o conceito de capital, que, segundo Harvey, na o e 
dinheiro, e um processo, algo que esta em constante desenvolvimento, e dinheiro utilizado de 
uma determinada maneira que possa produzir outros bens e serviços. Refere ncia: Videoaula 3. 
 
--- 
 
“Milton Santos foi um geo grafo brasileiro, considerado por muitos como o maior pensador da 
histo ria da Geografia no Brasil e um dos maiores do mundo. Destacou-se por escrever e abordar 
sobre inu meros temas, como a epistemologia da Geografia, a globalizaça o, o espaço urbano, 
entre outros” (Fonte: PENA, Rodolfo. Milton Santos. Brasil Escola. Disponí vel em 
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/milton-santos.htm). Sabe-se que Santos, em sua 
abordagem marxista da geografia, procura fazer uma revisa o crí tica a Teoria dos Lugares 
Centrais de Walter Christaller. Para caracterizar resumidamente a crí tica de Santos a teoria de 
Christaller ha que se ter em mente os seguintes to picos: i) a teoria de Christaller foi 
desenvolvida a luz da realidade do contexto europeu e de paí ses desenvolvidos, ii) formulada 
por autores em contexto muito diferente de contexto de paí ses em desenvolvimento, iii) 
realidade dos paí ses em desenvolvimento na o se adequa a essa teoria, iv) problemas que 
existem na periferia tambe m existem no centro, em paí ses em desenvolvimento, v) teoria de 
Christaller feita para paí ses desenvolvidos e na o em desenvolvimento. Refere ncia: Videoaula 3. 
 
--- 
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/david-harvey.htm
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/milton-santos.htm
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 13 
 
“Proposta por Milton Santos, a teoria dos dois circuitos da economia urbana busca explicar 
como as cidades dos paí ses perife ricos como o Brasil funcionam a partir de dois subsistemas 
urbanos (...)” (Fonte: DA SILVA, Silvana Cristina. Circuito superior e inferior: sino nimos para a 
economia formal e informal?. Coluna Territorium. Disponí vel em 
http://colunaterritorium.blogspot.com.br/2012/08/circuito-superior-e-inferior-
sinonimos_10.html). Sabe-se que Santos, em sua abordagem marxista da geografia e em sua 
teoria dos circuitos da economia urbana, procura fazer uma revisa o crí tica a Teoria dos Lugares 
Centrais de Walter Christaller. Para apontar resumidamente aspectos da teoria dos circuitos 
urbanos da economia pode-se mencionar: i) e uma revisa o crí tica da teoria dos lugares centrais, 
ii) composta pelo circuito superior da economia e inferior da economia, iii) teoria assume que 
periferia tambe m esta no centro, iv) teoria u til para analisar a realidade dos paí ses em 
desenvolvimento, v) o velho e o novo coexistem nos centros urbanos, vi) os problemas que 
existem na periferia existem no centro urbano, vii) existe o acesso a s tecnologias da 
modernidade, no entanto as condiço es econo micas/histo ricas forçam a sociedade a continuar 
utilizando do velho, viii) a estrutura velha deve permanecer pois as condiço es econo micas na o 
permitem que a modernidade seja difundida por todas as esferas de atuaça o, ix)difusa o da 
modernidade e tecnologia na o se difunde por toda a sociedade, mesmo nos centros urbanos, x) 
A Teoria dos circuitos da economia urbana composta por: circuito inferior e circuito superior. 
Caracterí stica dos circuitos: xi) capital: no circuito inferior e escasso e no circuito superior e 
importante, xii) depende ncia direta de paí ses estrangeiros: no circuito superior e grande 
(orientaça o para o exterior) e no circuito inferior e pequena (ou quase nenhuma). Refere ncia: 
Videoaula 3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://colunaterritorium.blogspot.com.br/2012/08/circuito-superior-e-inferior-sinonimos_10.html
http://colunaterritorium.blogspot.com.br/2012/08/circuito-superior-e-inferior-sinonimos_10.html
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 14 
Tema: Geopolítica da Guerra Fria e Geoestratégia 
 
“A geopolí tica influenciava a geoestrate gias dos Estados Únidos na o apenas com a teoria da 
contença o, mas tambe m com concepço es estrate gicas de Estado nascidas no processo de 
formulaça o da polí tica externa estadunidense”. Sabe-se que as teorias cla ssicas da geopolí tica 
influenciaram a formulaça o de polí tica externa dos Estados Únidos durante a Guerra Fria e, um 
exemplo disso e a teoria do efeito domino , que pode ser caracterizada resumidamente a partir 
dos seguintes to picos: i) criada no a mbito da National Security Council, ii) se apoiava na teoria 
da contença o (Spykman), iii) usada para justificar aça o intervencionista e ofensiva dos Estados 
Únidos em qualquer paí s do Rimland que estivesse ameaçado de cair na o rbita de influe ncia do 
bloco sovie tico, iv) operacionalizaça o de tal estrate gia esta contida na doutrina militar dos 
Estados Únidos durante a Guerra Fria, v) Guerras da Coreia e Vietna podem ser entendidas pelo 
prisma da teoria da contença o, vi) teoria serviu de justificativa americana sobre a Guerra do 
Vietna e no Sudeste Asia tico. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do 
pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 2, 
pa gina 89. 
 
--- 
 
“Das cidades-Estado gregas ao Estado nacional, os objetivos das unidades polí ticas que se valem 
da geopolí tica normalmente as colocam em choque com outras unidades, levando-as a 
antagonismos e resultando, por vezes, no uso da força e na guerra. Sendo assim, o controle 
polí tico do espaço, promovido pelo saber geopolí tico, coloca-o em interaça o com outra vertente 
de conhecimento: estrate gia”. Entre as disciplinas que influenciam/constituem a geoestrate gia 
podemos mencionar: i) Geografia, ii) Estrate gia, iii) Geopolí tica, iv) teoria da guerra, v) teorias 
da estrate gia. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico 
aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 3, pa gina 101 e 102. 
 
--- 
 
“Carl Von Clausewitz (1790 – 1831) foi um militar prussiano especialista em estrate gias de 
batalhas e autor do mais famoso tratado sobre o tema da guerra no Ocidente: “Da Guerra”, ou 
“Sobre a Guerra” (do alema o Vom Kriege), publicado em 1832. Clausewitz ficou conhecido por 
uma definiça o de guerra que foi largamente difundida, mas pouco compreendida” (Fonte: 
FERNANDES, Cla udio. O Conceito da guerra de Clausewitz. Brasil Escola. Disponí vel em 
http://guerras.brasilescola.uol.com.br/seculo-xvi-xix/o-conceito-guerra-clausewitz.htm). 
Sabe-se que Clausewitz foi um dos responsa veis por sistematizar uma compreensa o racional 
sobre guerra e estrate gia. De acordo com as concepço es do pensamento de Clausewitz, a guerra 
deve ter tre s caracterí sticas: i) racional, ii) nacional, iii) instrumental. Refere ncia: TEIXEIRA 
JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. 
Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 3, pa gina 103. 
 
--- 
 
http://guerras.brasilescola.uol.com.br/seculo-xvi-xix/o-conceito-guerra-clausewitz.htm
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 15 
“(...) as contribuiço es orientais sa o de fundamental importa ncia nesse campo do pensamento 
militar. De Sun Tzu a Mao Tse -Tung, e desenvolvido um primoroso pensamento militar 
caracterizado na tradiça o oriental de estrate gia de aproximaça o indireta (...)”. Sabe-se que a 
expressa o do poderio militar e diretamente ligada a geografia, essa expressa o podendo dar-se 
em diferentes cena rios: terra, ar e mar. O desdobramento das forças terrestres (terra) durante 
a guerra busca a vito ria por meio de atrito ou manobra. Para apontar resumidamente que visa o 
o pensamento militar na tradiça o oriental possui sobre a guerra, ha que se ter em mente os 
seguintes aspectos: i) sucesso da guerra na o ocorre ao atacar inimigo em si, ii) sucesso da guerra 
ocorre ao atacar a vontade de lutar do inimigo, iii) manobra e mais importante que atrito, iv) 
atacar a estrate gia do adversa rio apoiado em intelige ncia e mobilidade e o caminho para a 
vito ria militar e polí tica, v) vito ria militar e polí tica se da pela estrate gia de aproximaça o 
indireta, vi) nutre pensamento sobre guerrilha, vii) para guerrilha o tempo e ela stico, viii) 
geografia e essencial para o transcurso da aça o defensiva, ofensiva e de apoio insurgente, ix) 
Mao desenvolve teoria da guerrilha com tre s fases. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. 
M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 
2017, capí tulo 3, 107 e 108. 
 
--- 
 
“Apesar de toda a transformaça o pela qual passou o poder marí timo, a guerra no mar continua 
sendo um assunto importante para a geopolí tica e a estrate gia. Apesar de os Estados Únidos 
serem atualmente o u nico paí s cuja Marinha tem alcance ocea nico (Moran, 2010), grandes 
pote ncias (Reino Únido, França Ru ssia) e paí ses emergentes (China), visam incrementar seus 
maios navais de guerra em a guas regionais”. Sabe-se que na geoestrate gia, a expressa o do 
poderio militar e diretamente ligada a geografia, essa expressa o podendo dar-se em diferentes 
cena rios: terra, ar e mar. Ao se pensar na geoestrate gia e na ta tica da guerra no mar, fazer 
refere ncia a Mahan e sua Teoria do Poder Marí timo e essencial. Para explicar em poucas 
palavras qual era a visa o geoestrate gica que Mahan possuí a dos Estados Únidos devemos saber 
que: i) Estados Únidos apresentava condiça o insular e estrate gica í mpar, ii) dista ncia dos 
grandes centros de tensa o mundial (Europa) na o justificaria sua expansa o para ale m do 
continente, iii) sua condiça o biocea nica na o justificaria sua expansa o para ale m do continente, 
iv) seu relativo controle de suas fronteiras ao norte e sul na o justificaria sua expansa o para ale m 
do continente, v) Ame rica Latina, Caribe e porça o oriental do Pací fico seriam teatro de 
operaço es da fortaleza americana, vi) Estados Únidos deveria lutar pela hegemonia regional, 
vii) para garantir sua segurança, Estados Únidos deveria projetar seu pode por todo continente 
americano, viii) Estados Únidos deveria impedir ameaças de pote ncias regionais ou 
extraregionais por meio do controle/proteça o do continente americano, ix) poder marí timo era 
fundamental no a mbito da projeça o de poder dos Estados Únidos, x) fuzileiros navais eram 
fundamentais no a mbito da projeça o de poder dos Estados. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, 
Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: 
Intersaberes, 2017, capí tulo 3, pa ginas 115 e 117. 
 
--- 
 
“A terceira dimensa o do conflito – a guerra no ar – evidenciou a importa ncia de um novo poder 
ascendente, que na o podia mais ser ignorado pelos generais e almirantes: o poder ae reo. A rigor, 
a necessidade de organizaça o de um poder ae reo estrate gico e independente ja havia sido 
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 16 
teorizada, no perí odo entreguerras, pelo brigadeiroGiulio Douhet e, no começo da Segunda 
Guerra, pelo major russo-americano Alexander Seversky”. Sabe-se que em seu livro Comando 
do Ar, Douhet postula uma primeira reflexa o sistema tica sobre a aviaça o militar. Em uma 
interpretaça o clausewitziana, a guerra ae rea de Douhet era uma guerra total. Refere ncia: 
TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos 
contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 3, pa gina 124. 
 
--- 
 
“Para Seversky (1894-1974), russo naturalizado estadunidense, a forma como as cartografias 
de poder de sua e poca interpretavam os desafios da geoestrate gia devia ser alterada 
radicalmente. Em um esforço sincronizado com a inciativa de Spykman, que privilegiou a 
projeça o centrada do A rtico, Seversky desenvolveu uma importante inovaça o analí tica sobre a 
guerra no ar e sua decorrente geoestrate gia”. Resumindo em forma de to picos a inovaça o 
analí tica de Seversky para a expressa o ae rea do poder militar pode-se apontar: i) oposiça o a 
Spykman, ii) propunha posicionamento estrate gico mais defensivo, iii) se baseava na leitura do 
Cí rculo Polar A rtico, iv) essa inovaça o analí tica demonstrava que os Estados Únidos e Únia o 
Sovie tica esta o mais pro ximos do que a perspectiva cartogra fica tradicional, v) perspectiva traz 
novo foco para a geoestrate gia baseada no poder ae reo, vi) divisa o do mundo em duas grandes 
a reas com domí nio do poder ae reo, vii) existe ncia de uma “zona de decisa o”, viii) conflitos 
transbordariam entre as zonas das superpote ncias. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. 
M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 
2017, capí tulo 3, pa ginas 29 e 31. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 17 
Tema: Geopolítica no pós-Guerra Fria 
 
“Huntington começou a articular suas ideias ao examinar as diversas teorias sobre a natureza 
da polí tica global no perí odo po s-Guerra Fria. Alguns teo ricos e autores argumentavam que os 
direitos humanos, a democracia liberal e a economia capitalista de livre mercado se haviam 
tornado a u nica alternativa ideolo gica apo s o fim da Guerra Fria. Especificamente, Francis 
Fukuyama afirmava que o mundo havia atingido o ‘fim da histo ria’ num sentido hegeliano” 
(Fonte: Wikipe dia. Choque de Civilizaço es. Disponí vel em 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Choque_de_civiliza%C3%A7%C3%B5es). Sabe-se que o 
pensamento de Huntington em o Choque de Civilizaço es diferia do pensamento de Fukuyama 
(O Fim da Histo ria), que via a chegada da Nova Ordem Mundial com euforia e harmonia. Para 
apontar resumidamente qual e a principal visa o que Huntington possui do contexto 
internacional, e que vai contra a leitura proposta por Fukuyama, e importante ficar atento aos 
seguintes aspectos: Huntington baseava sua ana lise na ideia de que o poder nas relaço es 
internacionais estava passando do Ocidente para as civilizaço es na o ocidentais; liberalismo e 
Ocidente na o haviam triunfado segundo Huntington; a fonte de conflitos na Nova Ordem 
Mundial era cultural e civilizacional; outras civilizaço es na o ocidentais emergiam no po s-Guerra 
Fria e seriam fonte de risco para o Ocidente. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. 
Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, 
capí tulo 5, pa gina 173. 
 
--- 
 
“Em sintonia com os principais desafios do po s-Guerra Fria, o prestigiado cientista americano 
Samuel P. Huntington publicou a obra The Clash of Civilizations and the Remaking of the World 
Order (1996), em que propunha um dia logo com a comunidade acade mica de seu tempo, 
avançando a compreensa o da e poca sobre a realidade internacional com base em uma 
perspectiva inovadora nas relaço es internacionais”. Entre a fonte fundamental de conflitos no 
po s-Guerra Fria segundo Huntington podemos relacionar os seguintes to picos: i) cultura, ii) 
civilizaça o, iii) identidade, iv) conflitos ocorrera o entre naço es/grupos de diferentes 
civilizaço es. Os fatores que levam aos conflitos no po s-Guerra Fria, de acordo com as ideias 
elaboradas por Huntington em O Choque de Civilizaço es podem ser caracterizados brevemente 
a partir das noço es de polí tica local ou de polí tica global, sendo que polí tica local e regida pelo 
fator e tnico, ao passo que a polí tica global e civilizacional. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, 
Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: 
Intersaberes, 2017, capí tulo 5, pa ginas 171 e 172. 
 
--- 
 
“Huntington foi autor de inu meras obras relacionadas a polí tica e economia, mas foi com a sua 
teoria ‘Choque de Civilizaço es’ que o cientista ganhou maior destaque, sendo este um 
pensamento debatido, analisado e avaliado ate hoje, principalmente com os confrontos po s-
Guerra Fria da atualidade” (Fonte: Portal da Educaça o. Geografia: A “teoria Choque de 
Civlizaçoes”. Disponí vel em https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/geografia-a-
teoria-choque-de-civilizacoes/51293). Sabe-se que ao longo de seu livro, Huntington desenvolveu 
cinco pontos centrais para sua visa o geopolí tica. Os cinco pontos centrais de Huntington podem 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Choque_de_civiliza%C3%A7%C3%B5es
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/geografia-a-teoria-choque-de-civilizacoes/51293
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/geografia-a-teoria-choque-de-civilizacoes/51293
 
Bacharelado em Relaço es Internacionais | Tutoria 
 
 18 
ser resumidos nos seguintes aspectos: i) afirma que o mundo po s-Guerra Fria era 
multicivilizacional, ii) a balança de poder impactaria tambe m a cultura, iii) emerge ncia de um 
mundo baseado em civilizaço es, iv) pretensa o universalista de certas civilizaço es resultaria em 
conflitos entre civilizaço es, v) superioridade do Ocidente esta em risco nesse contexto de 
mu ltiplas civilizaço es. Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento 
clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 5, pa ginas 172 e 
173. 
 
--- 
 
“Diante desse quadro, em que os Estados Únidos, sob a liderança do Presidente Bush, declaram 
a Guerra Global Contra o Terror, uma nova leva de estudos e propostas na geopolí tica e na 
estrate gia veio ao encontro de formuladores de polí tica e dos debates acade micos. Úma das 
teses mais influentes no campo da geoestrate gia e Functioning Core and Non-Integrated Gap, 
de Thomas Barnett (2003). Estudioso de assuntos militares, Barnett foi assessor do secreta rio 
de Defesa dos Estados Únidos e um importante formulador de geoestrate gia por tra s da 
resposta estadunidense contra o Iraque em 2003”. Sabe-se que para Barnett, diferentemente de 
Huntington, o foco explicativo das dina micas geopolí ticas do conflito no po s-Guerra Fria, como 
a Guerra do Iraque, na o estava no fator cultural. Para explicar em poucas palavras qual e a 
preocupaça o central para Barnett nas dina micas geopolí ticas ha que se ter em mente os 
seguintes to picos: i) globalizaça o, ii) ní vel de participaça o dos paí ses na globalizaça o, iii) 
principais problemas para paí ses do centro funcional teriam origem em paí ses da parte na o 
integrada, iv) conflitos surgiriam na linha de fronteira entre centro funcional e lacuna na o 
integrada, v) problema teria origem em paí ses resistentes a globalizaça o, vi) problema esta na 
questa o da (des)conexa o em relaça o a globalizaça o, vii) a resposta e expandir e aprofundar o 
processo de globalizaça o e sua dimensa o civilizacional, viii) paí ses na o globalizados teriam 
caracterí sticas de regimes opressivos e teriam doenças, pobreza e altas taxa de criminalidade, 
ix) desconexa o em relaça o a globalizaça o apresenta um perigo para paí ses que participam do 
processo de globalizaçao, x) Guerra no Iraque foi por conta da desconexa o ao processo de 
globalizaça o ao qual o regime de Saddam Hussein estava levando o paí s. Refere ncia: TEIXEIRA 
JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. 
Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 5, pa ginas 179 a 181. 
 
--- 
 
“O conjunto de transformaço es do po s-Guerra Fria analisado trouxe importantes desafios a 
geopolí tica no final do se culo XX e iní cio do XXI. Úm dos temas centrais que permeiam os 
debates nesse perí odo indaga sobre o fim da geopolí tica, na o apenas como sistema de 
explicaça o da realidade, mas como pra tica e comportamento dos Estados”. Sabe-se que ao fim 
do se culo XX e iní cio do XXI, o sistema internacional insere-se em um contexto de novas ameaças 
e reconfiguraço es dos espaços, pela emerge ncia de pote ncias consideradas revisionistas, como 
e o caso da China, Ru ssia e Ira . Refere ncia: TEIXEIRA JÚ NIOR, Augusto W. M. Geopolítica: do 
pensamento clássico aos conflitos contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017, capí tulo 5, 
pa ginas 184 a 208. 
	Tema: Introdução à Geopolítica
	Tema: Teorias clássicas da Geopolítica
	Tema: Geopolítica e Relações Internacionais
	Tema: A perspectiva marxista em Geografia Econômica
	Tema: Geopolítica da Guerra Fria e Geoestratégia
	Tema: Geopolítica no pós-Guerra Fria

Continue navegando