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A começar pelo próprio sentido retratado pela palavra

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A começar pelo próprio sentido retratado pela palavra “projeto”, fica fácil compreendermos o porquê da existência dessa importante tarefa desempenhada pelo pesquisador. A partir do momento que você se presta ao exercício de realizar uma dada tarefa, possivelmente deve ter em mente as razões pelas quais o levaram a proceder como tal.
Dessa forma, vale ressaltar que o projeto de pesquisa se caracteriza como uma ação a ser desenvolvida, necessária por sua vez, e que antevê tudo que será desenvolvido mediante a realização da pesquisa, ou seja, nele o pesquisador revela suas principais intenções, explicita o foco, o direcionamento que o norteará, manifesta os reais interesses dele e ressalta acerca dos questionamentos que o instigaram a proceder desta ou daquela forma.
Caso aprovado, o autor da pesquisa parte para o destino final – elaborar o relatório, seja por meio de uma Monografia, seja por meio de um Artigo, o qual englobará tudo que foi planejado e colocado em prática, inclusive os resultados obtidos, e que agora se concretiza de modo formal, registrado. Normalmente, o projeto obedece rigorosamente a alguns critérios, previamente determinados. E é exatamente sobre eles que pretendemos falar, de forma a fazer com que você, caro pesquisador, mantenha-se informado acerca das principais características que o norteiam. Entre elas, destacamos:
1 – Escolha do tema
Por mais que pareça a parte crucial do trabalho, você não deverá concebê-la como algo natural, necessário. Para tanto, torna-se importante que você realmente tenha interesse em pesquisar acerca deste ou daquele assunto, caso contrário tudo se tornará um fardo, por vezes difícil de suportar. Outro aspecto que deve ser levado em conta é a necessidade de ele se mostrar afim, mediante a área por você atuada, como, por exemplo, caso seja na de ciências humanas, deverá estabelecer relação com essa. Procurar delimitá-lo representa uma habilidade de igual importância, haja vista que quanto mais abrangente, maior será sua dificuldade de estabelecer definições acerca do que de fato se pretende.
Imaginemos que você se disponha a pesquisar sobre a evasão escolar. Ora, ela tida como uma ideia genérica torna-se bastante abrangente. Dessa forma, eis que tal tema, ora delimitado, poderia ser sugestivamente assim expresso:
A evasão escolar na Escola “X”.
2 – Problematização (problema)
O problema a ser definido partirá de uma resposta que se busca por meio de uma problemática instaurada, a qual se tornará objeto de discussão. Faz-se necessário, portanto, que o problema seja definido por meio de uma linguagem clara e objetiva e, preferencialmente, partindo de uma interrogativa. Como exemplo, observe:
Quais fatores motivam a evasão escolar na Escola “X”.
3 – Justificativa
Determinado o problema, eis que surge a necessidade de apresentar as razões pelas quais levaram o pesquisador a realizar a pesquisa, levando em conta as contribuições dessa mediante a área do conhecimento em que se encontra inserido. Como sugestão, analise:
A evasão escolar se caracteriza por uma problemática de alta recorrência. Assim, analisá-la no sentido de tentar compreender acerca dos principais fatores que a desencadeiam representa um importante passo que, analisados de forma criteriosa, achar-se-á um meio de amenizá-la, para não dizer combatê-la.
4 – Definição dos objetivos
Como antes afirmado, nada será (ao menos é o que se espera) realizado por acaso, ou seja, todas as intenções serão norteada por um fim em si mesmas. Dessa maneira, os objetivos revelam o propósito do pesquisador mediante o trabalho por ele realizado. Tais intenções se materializam pelos objetivos gerais, os quais explicitam a ação que conduzirá ao tratamento da dificuldade abordada pelo problema. Tanto os gerais quanto os específicos são determinados por meio de verbos expressos na forma infinitiva.
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Os específicos são demarcados por uma apresentação mais detalhada das metas a que pretende alcançar, levando em conta algumas particularidades. Uma vez estabelecidos, podem ser assim expressos:
Objetivo geral – Analisar os fatores que motivam a evasão escolar na Escola “X”.
Objetivo específico – Investigar a relação professor X aluno na Escola “x”.  A partir desse, vários outros (específicos) poderão ser exaltados.
5 – Hipóteses
Como se trata de uma questão a ser pesquisada, analisada, o pesquisador, por meio das hipóteses, expressa acerca das reais causas levantadas por meio da problemática, as quais poderão ou não ser confirmadas ao longo do trabalho e, sobretudo, ao final dele. A título de exemplificação, citamos duas delas (haja vista que poderão ser várias outras - criadas pelo próprio pesquisador):
- A falta de incentivo por parte dos familiares representa uma das causas da evasão escolar;
- A relação entre professores e alunos, vivenciada de forma desarmônica, influencia na evasão escolar.
6 – Fundamentação teórica ou revisão de literatura
Representa um dos importantes aspectos que também devem influenciar na escolha do tema, uma vez que somente argumentos elencados pelo próprio pesquisador se mostram insuficientes, fazendo-se necessário mesclá-los às opiniões de autores já consagrados pela comunidade científica. Assim, torna-se importante que haja uma literatura compatível com o assunto por você escolhido, no sentido de conferir um reforço ainda maior aos seus argumentos.
Metodologia
Caracterizá-la se torna bem simples ao passo que consideramos ser útil explicitar quais serão os métodos, os caminhos pelos quais se desenvolverá a pesquisa. Exemplo disso é que se você deseja realizar uma pesquisa bibliográfica, obviamente fará uso de distintas bibliografias que retratem sobre o tema em questão, as quais lhe servirão de coleta de dados. O mesmo ocorre com os demais procedimentos dos quais fará uso, seja por meio de observações, estudo de caso, levantamento, pesquisa experimental, participante. Em todos eles há de se demarcar a trajetória a ser percorrida, com vistas a chegar a um destino final, procedimento esse que representa tão somente a metodologia, a técnica a ser utilizada. Analise o que poderá servir de exemplo:
Tendo em vista os objetivos que se pretende alcançar por meio do presente trabalho, realizar-se-á (atenção aos verbos expressos no tempo futuro) uma pesquisa do tipo descritiva, cujo instrumento de coleta de dados será o estudo de caso, de forma a atender às expectativas ora propostas.
Cronograma
Trata-se do tempo por você planejado para executar todas as etapas que nortearão o trabalho. Assim, torna-se importante estar atento aos requisitos firmados pela própria universidade, sobretudo em se tratando do calendário de elaboração e/ou revisão previamente determinado pela instituição.
Referências (note que o termo “bibliográficas” já não mais existe, consoante as normas da ABNT)
Trata-se da elucidação (necessária, por sinal) de todos os documentos que lhe serviram de fonte de informação, sejam eles expressos por meio eletrônico (site), livros, periódicos, documentos internos, fichário de biblioteca, entre outros.
Publicado por: Marina Cabral da Silva
PESQUISA CIENTÍFICA
REGRAS DA ABNT
A pesquisa científica é fruto de um trabalho realizado pelo pesquisador, devendo obedecer a padrões previamente estabelecidos, sobretudo seguindo formas específicas de composição.
Tendo em vista uma das necessidades inerentes ao ser humano, ora representada pela busca constante de informações rumo ao seu crescimento pessoal, temos que a pesquisa constitui um significativo recurso cuja finalidade é obter informações acerca de um determinado assunto. Como atividade regular, ela se define por um conjunto de atividades orientadas e planejadas na busca pelo conhecimento.
Contudo, a pesquisa científica difere-se de uma simples pesquisa rotineira, seja no âmbito escolar ou em qualquer outra esfera da sociedade. A pesquisa científica, de acordo com Ruiz (1991):
“É a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologiaconsagradas pela ciência”.
Nesse sentido, podemos afirmar que tal modalidade se concebe como algo complexo, uma vez que compreende um conjunto de atividades, tais como: investigar o assunto e compreendê-lo, buscar informações em fontes distintas, comparar ideias de diferentes autores, selecionando-as sob uma postura crítica e, finalmente, partir para a redação do próprio texto, a qual deve contar com o apoio de um referencial teórico que sustente os posicionamentos assumidos pelo autor.
Como fruto de um processo rigorosamente planejado, a pesquisa se estrutura por meio de várias etapas. Entre elas, destacamos:
* Escolha do tema – Antes de tudo, alguns fatores devem ser levados em consideração, como, por exemplo: ele deve ser adequado às possibilidades do pesquisador, levando-se em consideração o material bibliográfico suficiente, disponível, atual e sua complexidade, haja vista que se muito complexo, exigirá um tempo maior para a realização do trabalho, fato que talvez não represente tanta viabilidade. Ainda há outros aspectos relevantes, tais como a capacidade e a formação do pesquisador, bem como suas experiências e vivências profissionais, conhecimentos anteriores e a relevância temática, ou seja, até que ponto o trabalho merece ser cientificamente investigado.
* Revisão da literatura – Ainda que ao escolher um tema, já exista algo conhecido sobre este, explorá-lo por meio de uma releitura implica em alargar a profundidade dos conhecimentos então adquiridos.
* Justificativa – Esta, por sua vez, consiste em apresentar motivos suficientes para a realização do trabalho, cujo intuito principal é que o leitor adquira visões semelhantes àquelas do pesquisador, partindo de alguns princípios básicos: o tema é relevante o suficiente para merecer uma investigação científica? Até que ponto ele terá importância social, científica ou acadêmica? Que contribuições ele trará para a sociedade em geral ou para um grupo social específico ao encaminhar a solução para uma problemática até então instaurada?
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* Formulação do problema – Faz-se necessário que o pesquisador tenha a clara ideia do problema que deseja resolver, pois caso contrário sua pesquisa ficará sem direcionamento à efetivação dos resultados que se almeja obter. Outro aspecto que também deve ser levado em consideração é que o problema não surge do nada, mas sim como fruto de leitura e/ou observação do que se pretende pesquisar. Para tanto, leitura de obras referentes ao tema, como também observações diretas ou indiretas do fenômeno (representado pelos fatos ou sujeitos) representam fatores fundamentais para o bom desenvolvimento da pesquisa.
* Determinação dos objetivos – Definem com precisão o que se pretende alcançar com a pesquisa. É exatamente por meio deles que se estabelece o tipo e a natureza do trabalho, os métodos a serem empregados e as obras e documentos a serem estudados. Considera-se como característica o uso dos verbos no infinitivo, tais como: verificar, analisar, observar, determinar, entre outros.
* Metodologia – Como o próprio nome retrata, ela representa os métodos necessários à obtenção de dados que desenvolverão os raciocínios, os quais resultarão em cada parte do trabalho final. A metodologia deverá ser pautada pelos seguintes critérios:
-Como deverá preceder a pesquisa?
- Quais caminhos a serem percorridos para se chegar aos objetivos propostos?
-Qual o tipo de pesquisa a ser realizada? 
-Quais os instrumentos de pesquisa a serem realizados: entrevista? Questionário? Observação? Formulários?
-Qual a forma utilizada para a tabulação dos dados?
- Como serão analisados e interpretados os dados e as informações?
* Tabulação dos dados obtidos – Trata-se de como organizá-los, ou seja, quais recursos serão utilizados para tal? Tabelas? Cálculos estatísticos? Índices, quadros e gráficos?
* Análise e discussão dos dados – Representa a forma pela qual os dados obtidos serão devidamente analisados, os quais poderão refutar ou confirmar a hipótese levantada.
* Conclusão da análise dos resultados – Como uma das etapas finais do trabalho, esta parte sintetiza os resultados obtidos e evidencia as conquistas alcançadas com o trabalho.
* Redação e apresentação do trabalho – Trata-se do registro por escrito do trabalho desenvolvido, obedecendo a padrões previamente estabelecidos e regidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas).
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte
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Segundo a ABNT (NBR 6022, 2003, p.2), o artigo científico pode ser definido como a “publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento”.
Mediante tal definição, um questionamento que se mostra relevante faz referência à diferença demarcada entre um artigo e uma monografia. Em consonância a esta pergunta, respostas poderão surgir, tais como a de que o artigo possui uma forma mais simplificada que a monografia. Sendo assim, veremos algumas elucidações, a fim de que possíveis dúvidas possam ser esclarecidas acerca do tema em questão.
O artigo científico, como o próprio nome já nos revela, caracteriza-se por um texto científico cuja função é relatar os resultados, sendo esses calcados de originalidade, provenientes de uma dada pesquisa. Dessa maneira, ele, materializado sob a forma de um relato acerca dos resultados originais de um estudo realizado, torna-se publicamente conhecido por meio de revistas científicas, as quais possuem uma seção destinada a esse fim. Assim assevera Santos (2007, p. 43), “são geralmente utilizados como publicações em revistas especializadas, a fim de divulgar conhecimentos, de comunicar resultados ou novidades a respeito de um assunto, ou ainda de contestar, refutar ou apresentar outras soluções de uma situação convertida”.   
Como antes citado, há a hipótese de que a concisão seja a característica que demarca a diferença entre a monografia e o artigo. Assim, precisamos compreender acerca de alguns pressupostos, a fim de que possamos confirmar ou não se tal hipótese é verdadeira.
O primeiro passo é compreendermos que enquanto na monografia existe a possibilidade de se esmiuçar um determinado assunto, estendendo-o em vários capítulos, no artigo científico tal aspecto não prevalece.
Como se trata de um texto que prima pela concisão dos dados apresentados, ele precisa passar por um critério rigoroso de correção, no sentido de verificar a estruturação dos parágrafos e frases, garantir a clareza e objetividade retratadas pela linguagem, entre outros. Não deixando de mencionar que num artigo, o revisor precisa estar livre para se posicionar frente ao objeto de análise, levando em consideração alguns aspectos voltados para a análise dos argumentos apresentados, checagem do valor científico atribuído ao texto em questão, verificação da possibilidade de se tornar público (estar disponível a outras pessoas), confirmação da possibilidade de abertura a possíveis reavaliações em função de novas descobertas e, consequentemente, apresentação de melhores resultados, etc.
Quanto ao conteúdo abordado no artigo, ele pode apresentar distintos aspectos, como também pode cumprir outras tarefas, conforme nos revelavam Marconi e Lakatos(2005,p.262):
a) versar sobre um estudo pessoal, uma descoberta, ou dar um enfoque contrário ao já conhecido;
b)oferecer soluções a questões controvertidas;
c) levar ao conhecimento do público intelectual ou especializado no assunto novas ideias, para sondagem de opiniões ou atualização de informes.
d) abordar aspectos secundários, levantados em alguma pesquisa, mas que não seriam utilizados na mesma.
Mediante tais postulados, pode parecer um tanto quanto complicado ao autor elaborar seu artigo, mas o que na verdade ocorre é que, frente a tal incumbência, ele descobrirá pontos relevantes que o permitirão desenvolver habilidades, tais como: a de sintetizar suas ideias frenteao contexto científico, a de selecionar de forma concisa e ao mesmo tempo precisa as fontes bibliográficas que lhe servirão de apoio, bem como a de avaliar melhor os dados coletados e apresentar os resultados obtidos, entre outros aspectos.
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Com base em tais postulados, obtém-se a conclusão de que atualmente é crescente o número de instituições que requisitam a produção do artigo em vez da monografia. Lembrando que essa produção pode ser realizada de forma provisória, por meio de um projeto de pesquisa, o qual delimitará anteriormente as bases que fundamentarão o trabalho a ser realizado.
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento
CITAÇÕES
REGRAS DA ABNT
Citações representam elementos essenciais ao texto científico, uma vez que dão sustentabilidade ao posicionamento defendido pelo autor, com base nas ideias de autores já conhecidos.
Para que possamos discorrer de forma significativa sobre o assunto ora em questão, façamos uma breve retomada acerca das características inerentes ao texto dissertativo. Nele, uma delas, senão a principal, é a argumentação, manifestada de forma a convencer o interlocutor a respeito das ideias ali retratadas. Assim sendo, ressalta-se que tal argumentação precisa estar calcada em algo que lhe sustente, ou seja, em algo concreto, real, coerente, com vistas a conferir a credibilidade necessária ao leitor.
Da mesma forma ocorre com o texto científico, posto que as ideias defendidas e a posição tomada por parte do pesquisador precisam estar baseadas em fontes seguras. Tal fato significa que o fruto obtido por meio dessa realização não pode ser algo oriundo de experiências mundanas, aleatórias. Para tanto, o assunto abordado se mesclará às ideias de outras pessoas que já tenham retratado algo sobre ele, que já tenham se tornado conhecidas pela comunidade científica de forma geral.
Essa tomada de posicionamento por parte de quem pesquisa significa, sobretudo, a prova cabal de honestidade, uma vez que citando as palavras de um determinado autor ele demonstra que não são de propriedade dele, que apenas serviram de sustentabilidade ao que estava dizendo. Prova disso é que quando se tratar de uma reprodução fidedigna, as ideias devem vir demarcadas entre aspas ou em itálico. Como pode acontecer também de o pesquisador optar por retratá-las através de um discurso indireto. Neste caso, ele se utilizará da paráfrase, que é o mesmo que dizer algo com outras palavras.
No intuito de reforçar o que estamos afirmando, atentemo-nos às palavras de Soares (2003, p. 76): “[...] é importante lembrar que é impossível um trabalho sério sem citações, ou melhor, é impossível ‘partir do nada’. Porém, cabe advertir que um trabalho científico não pode constituir mera cópia ou paráfrases. Ele pressupõe uma reflexão própria”.  
SOARES, Edvaldo. Metodologia científica: lógica, epistemologia e normas. São Paulo: Atlas, 2003.
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Em se tratando dessa última afirmação, fazendo referência à reflexão própria, torna-se relevante ressaltar que as citações não substituem a redação do texto científico. Dessa forma, de nada adianta o pesquisador fazer de seu texto um mero aglomerado de citações, assemelhando-se a uma colcha de retalhos se nele não contiver seu posicionamento frente ao assunto discutido. Consoante a esse aspecto, outros pontos também devem ser levados em conta – considerados pertinentes para Azevedo (1998, p. 120). Entre eles se destacam:
* A incorreta demarcação feita entre as ideias do autor e o autor ao qual faz referência (citado), impossibilitando o leitor de fazer a respectiva identificação das “vozes”.
* Como dito antes, o excesso ou a falta de citações incide de forma direta na performance discursiva, uma vez que se torna essencial a habilidade de o pesquisador saber dosar o que está afirmando e reforçar tais ideias com base nas de outros autores;
* Impropriedade no que tange a documentação utilizada, demarcada pela inexistência, falta ou incorreção das fontes utilizadas;
* Ausência de diálogo com as fontes utilizadas, usadas muitas vezes somente para validar, dar crédito, ao pensamento dos autores citados – fato esse que comprova inabilidade do pesquisador em dosar seu posicionamento aliado ao posicionamento de outrem.
Mediante tais pressupostos, cabe ainda enfatizar que além da elaboração prévia, realizada com base em critérios predefinidos, sobretudo no que diz respeito à escolha da temática a ser trabalhada, formulação do problema, determinação de objetivos, justificativa, fundamentação teórica, metodologia, coleta de dados, análise e discussão destes, conclusão dos resultados e a redação propriamente dita (englobando a habilidade requerida pela modalidade escrita da linguagem), essa transcrição, da qual tanto falamos, precisa estar de acordo com as normas regidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas), as quais serão amplamente discutidas por meio do texto “Formas de Citações”.
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento
MÉTODOS DE PESQUISA
REGRAS DA ABNT
Métodos de pesquisa, definição de método, método científico, os métodos de investigação, método qualitativo, método quantitativo, definições.
O método é a escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e a explicação de fenômenos. Esses procedimentos se assemelham ao método científico que consiste em delimitar um problema, realizar observações e interpretá-las com base nas relações encontradas, fundamentando-se nas teorias existentes.
Há dois grandes métodos de investigação: Quantitativo e o Qualitativo.
A natureza do problema e seu nível de aprofundamento determinarão a escolha do método.
Método Quantitativo
É caracterizado pelo emprego da quantificação nas modalidades de coletas de informações e no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas.
O método quantitativo representa a intenção de garantir a precisão dos resultados, com o objetivo de evitar distorções de análise de interpretações.
Método Qualitativo
O método qualitativo se justifica por ser uma forma adequada para entender a natureza de um fenômeno.
COMO FAZER CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
REGRAS DA ABNT
Como fazer citações bibliográficas, menção no texto, de uma informação extraída de outra fonte, citação direta, citação indireta, transcrições incorporadas ao texto.
11 Segundo a NBR 10520:2001, citação é a “menção no texto, de uma informação extraída de outra fonte” (p.01). Essa menção pode ser:
-Direta:
“Bem, se o ato filosófico consiste na criação de conceitos, devemos, filosoficamente, perguntar: o que é um conceito?” (Gallo, 2003, p.44).
-Indireta:
Segundo Gallo (2003, p.44), se a atividade filosófica implica criar conceitos, devemos nos propor a pergunta filosófica sobre o que consiste um conceito.
Transcrições de até três linhas são incorporadas ao texto, entre aspas duplas.
Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste num sistema de regras, e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras” (Piaget, 1994, p.11). A essência da moral é o respeito às regras! A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa uma racionalidade em si mesma equilibrada.
Publicado por: Marina Cabral da Silva
Com câncer e careca? 5 dicas para esta tempestade – Por Viviane Ferreira
30 de dezembro de 2014
O diagnóstico do câncer traz um grande pavor, amedronta e nos paralisa, e ainda o medo da perda do cabelo. Após diversos exames detalhados sobre as características específicas do tumor e muita ansiedade, o médico define a necessidade do tratamento quimioterápico.  Uma das grandes dúvidas que temos é: o meu cabelo vai cair?
Antes do início do tratamento pensar na perda do cabelo assusta muitas pessoas, mas ao longo do tratamento percebemos que o cabelo é o de menos. Esta é a segunda vez que farei quimioterapia para o câncer de mama e a segunda vez que meu cabelo vai cair por completo.
Nas primeira vez que fiz quimioterapia, em 2008, o médico afirmou que com este tipo de remédio,o cabelo cai em 100% dos casos, então me preparei para a queda do cabelo, embora eu acreditasse até o último minuto numa possibilidade do meu cabelo não cair. Por alguns segundos passei a acreditar que eu seria o primeiro caso que o cabelo não caísse, acho que todas pensam assim…
Escolhi usar peruca, eu queria continuar com minha vida o mais normal possível e, portanto continuar com cabelo, para mim naquele momento era muito importante para me sentir bem.
Desta vez é diferente, muita coisa mudou em minha vida desde aquele tratamento que terminou em 2009. E ao saber que ficarei careca novamente, não tenho a menor vontade de usar peruca. Vi muitas mulheres andando totalmente careca na rua, assumindo a doença de frente e com muita coragem.  Percebo que eu passarei pela quimioterapia novamente de cabeça erguida, mas desta vez eu não tenho vontade de parecer o mais normal possível, desta vez eu simplesmente aceito minha situação, aceito que eu estou sim passando por um tratamento pesado. Compreendo que esta atitude não é me fazer de vítima, pelo contrário, é encarar a realidade como é.
Ao conversar com minha filha de 8 anos e contar que vou tomar o remedinho que faz o cabelo cair novamente, ela logo diz ”Ah, já sei, aí você vai usar peruca.” Eu lhe digo: “Então, na verdade desta vez a mamãe não vai usar peruca, não tenho vontade”. Aos poucos continuei conversando com ela e na viagem que fizemos juntas, fomos a uma loja de brinquedos e nos deparamos com uma boneca careca e que vinha uma boina junto. Ah, foi muito bacana, ao vermos a boneca, demos risada! Eu tinha cabelo comprido, um pouco abaixo dos ombros e para ajudar minha filha a se acostumar (e eu também), cortei o cabelo em duas etapas, primeiro um corte curto, mas com certo movimento e depois cortei bem curtinho, grudadinho na cabeça. Assim, quando o cabelo começou a cair, foi mais fácil tanto na questão prática, quanto na psicológica. Meu marido logo raspou meu cabelo em casa e foi tranquilo aceitar o que já sabíamos que iria acontecer.
Durante o tratamento, eu me divirto usando lenços coloridos. Aprendi, através da radiestesia, a importância das cores no tratamento. As cores nos tons: verde água, verde claro, azul celeste, azul Royal, cores alegres ajudam na cura e fortalecem a saúde. Aprendo as diversas amarrações através de sites na internet e também observando outras pessoas. Isto também evoluiu ao longo do tratamento, no início gostava de determinados lenços e amarrações e ao longo do tratamento mudo meu gosto e minha vontade. E nunca me sinto como se tivesse melancia na cabeça, pelo contrário, me sinto linda.
Passei a gostar e me sinto bem com roupas de cores claras, alegres e vivas. Dificilmente uso roupas escuras, não me sinto bem.
Se você está passando pela tempestade de saber que fará um tratamento que como efeito colateral causa a queda dos seus cabelos, aqui estão minhas cinco dicas:
1 – Você pode passar por este momento de uma maneira alegre, faça o que te dá vontade, sem se preocupar tanto com as outras pessoas, mas sim com o seu coração. Se te der vontade de colocar uma peruca, ótimo! Mas se te der vontade de usar lenços, chapéus ou mesmo nada, sinta-se tranquila! Eu não consegui ficar sem usar nada, pois ficava com frio na cabeça. Mas eu adorei usar os lenços, é uma opção mais prática, barata e colorida.
2 – No dia que o cabelo começar a cair, já raspe logo, pois cai muito cabelo de uma vez e você não irá querer ficar com um monte cabelo pela casa e com falhas na cabeça. Hoje em dia existem também muitas iniciativas de ongs que enviam às mulheres em tratamento doações de lenços e perucas para usar neste período, aproveite!
3 – Converse com as pessoas próximas a você e conte o que está passando e o que irá acontecer, isso nos ajuda muito. Pode ser através de um email aos colegas de trabalho e aos amigos. Se você tem filhos ou sobrinhos, converse com eles antes sobre o tratamento e que a queda do cabelo é temporária, e causada por um remédio que precisa tomar para se curar, aos poucos eles se acostumam com a ideia e depois vão querer fazer carinho na sua careca.
4 – Se você escolheu pelos lenços, comece a cortar o cabelo curto para ir se acostumando com a nova aparência que terá, fica bem mais fácil.
5 – Saiba que a tempestade tem fim e depois o cabelo volta lindo, o meu voltou nas duas vezes que fiz! Você ainda ficará livre da depilação neste período.
Tags: câncer × inspiração × superaçào

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