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Enzimas guia de formulação

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activepharmaceutica(48) 98835-26030800 001 1313 www.activepharmaceutica.com.br
Pedidos online
ENZIMAS
ACTIVE PHARMACEUTICA
 O QUE SÃO ENZIMAS?
Enzimas são proteínas de ocorrência natural que atuam catalisando, ou seja, acelerando as inúmeras reações bioquímicas que 
ocorrem no organismo. As enzimas permitem que os processos metabólicos se desenvolvam em velocidade adequada em condições 
fisiológicas, diminuindo a energia de ativação necessária para que a reação ocorra e assim, acelerando a velocidade desta reação. 
Sem a atividade catalítica das enzimas, as reações biológicas seriam lentas demais para permitir a vida. 1
Fisiologicamente, as enzimas podem ser categorizadas de acordo com a função principal desempenhada, sendo digestivas ou 
metabólicas. Este último grupo catalisa diferentes reações bioquímicas que ocorrem nas células e tecidos do organismo, como a 
produção de energia, síntese e reparo de estruturas celulares e replicação e reparo do material genético. Já as enzimas digestivas, 
presentes no trato gastrointestinal (TGI), estão envolvidas com a degradação de macronutrientes obtidos através da alimentação - 
como proteínas, carboidratos e lipídios - em aminoácidos, monossacarídeos e ácidos graxos, para que sejam então absorvidos. 2
Adicionalmente, as enzimas alimentares, encontradas em frutas e verduras cruas, são importantes para o processo digestivo, 
permitindo a absorção de nutrientes presentes neste tipo de alimento. 3
 COMO FUNCIONAM AS ENZIMAS DIGESTIVAS
As enzimas digestivas são quimicamente classificadas como hidrolases, ou seja, promovem a quebra das ligações químicas das 
macromoléculas através de reações de hidrólise em sítios ativos. Cada enzima apresenta determinada especificidade para um 
substrato, hidrolisando apenas determinadas ligações, de forma que, para que haja a digestão de nutrientes complexos, várias 
enzimas podem ser necessárias. 
A atividade das enzimas digestivas pode ser influenciada por condições como temperatura e pH. A exposição à temperatura 
elevada durante o cozimento pode alterar a estrutura enzimática e dificultar a ligação da enzima ao seu substrato, como ocorre com 
alimentos vegetais. O pH do TGI, que pode estar alterado em algumas doenças crônicas, pode também comprometer o processo 
digestivo. 4,5
Diversos fatores podem interferir com a produção de enzimas digestivas e afetar a digestão, incluindo a falta de mastigação, 
distração e estresse durante as refeições, uso de certos medicamentos, declínio da produção endógena com o envelhecimento, 
fisiopatologias e o consumo de alimentos altamente processados. 6
 
 PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM ENZIMAS DIGESTIVAS 
• Melhora a digestão, a biodisponibilidade e absorção dos nutrientes 7,8
• Restaura a atividade enzimática endógena ausente ou insuficiente 9
• Reduz possíveis desconfortos gastrointestinais associados ao consumo de alguns alimentos específicos, como laticínios, trigo, 
legumes ou alimentos ricos em fibras 10
• Fortalece o sistema imune, reduzindo a severidade de intolerâncias e alergias alimentares 11,12
 CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS DIGESTIVAS
As enzimas digestivas costumam ser classificadas de acordo com o tipo de alimento, ou substrato, no qual atuam, sendo 
principalmente:
LIPASES
enzimas que catalisam a 
hidrólise de lipídios e gorduras 
em ácidos graxos livres.
CARBOIDRASES
enzimas que catalisam a hidrólise de 
ligações em carboidratos, levando à 
formação de monossacarídeos.
PROTEASES
enzimas que catalisam a hidrólise 
de ligações peptídicas de proteínas, 
produzindo peptídeos e aminoácidos.
 NOMENCLATURA E IDENTIFICAÇÃO DAS ENZIMAS DIGESTIVAS 
Um sistema de identificação numérico, estabelecido pela Comissão de Enzimas da União Internacional de Bioquímica e Biologia 
Molecular (NC-IUBMN) e baseado nas atividades funcionais das enzimas é utilizado para identificá-las. Cada enzima é identificada 
por duas letras EC (número da comissão enzimática) seguidas por 4 números separados por pontos. Estes números representam 
uma classificação progressivamente mais específica incluindo a classe (EC 3. Hidrolases), subclasse, sub-subclasse e a ordem 
na qual esta enzima foi adicionada à lista. Por exemplo, a enzima Alfa Amilase tem um número EC 3.2.1.1:
NÚMERO EC
EC
CLASSE
3
SUBCLASSE
2
SUB-SUBCLASSE
1
NÚMERO ESPECÍFICO
1
Isso significa que a enzima Alfa Amilase pertence à classe principal de hidrolases (EC 3), uma subclasse de hidrolases 
conhecida como glicosilases (EC 3.2), uma sub-subclasse de glicosilases conhecida como glicosidases (EC 3.2.1) e foi a 
primeira enzima a ser adicionada a esta classe (EC 3.2.1.1). 13,14
 ATIVIDADE ENZIMÁTICA 
Cada enzima catalisa reações químicas específicas e a atividade, ou potência, é a medida da capacidade de uma determinada 
enzima para catalisar uma reação sob condições específicas, incluindo temperatura e pH, em um intervalo tempo especificado. 
Os ensaios enzimáticos, que permitem determinar a atividade enzimática, são descritos em duas monografias principais – o Food 
Chemical Codex (FCC) e a Farmacopéia Americana (USP-NF) - a fim de que seja garantida a qualidade e a consistência das 
atividades enzimáticas, expressas através de unidades específicas. Dessa forma, quando a prescrição de enzimas estiver apenas 
em miligramas (mg) pode haver dificuldade de se conhecer a real atividade enzimática. Assim, devem ser seguidas as unidades 
enzimáticas descritas nos compêndios oficiais, assegurando que a atividade enzimática foi cuidadosamente medida e padronizada. 
15
DIFERENCIAIS DAS ENZIMAS DIGESTIVAS ACTIVE PHARMACEUTICA
Todas as nossas enzimas digestivas são livres de substâncias alergênicas, sendo em sua maioria adequadas também 
ao consumo por vegetarianos e veganos* e ausentes de organismos geneticamente modificados (Non-GMO). Os 
fabricantes são qualificados e possuem certificações internacionais de qualidade, como ISO 22000:2005, certificação 
HALAL, HACCP System Certificate e Certificado de Boas Práticas de Fabricação (GMP). Uma criteriosa e abrangente 
seleção de enzimas digestivas permite que sejam atendidas, com segurança e qualidade, as necessidades individuais 
de cada paciente.
*Exceto as enzimas Pepsina e Pancreatina, de origem animal. 
ALFA AMILASE
(Fonte: Aspergillus oryzae)
Alfa-amilase é a enzima que catalisa a quebra de 
carboidratos, como o amido, em cadeias menores, os 
dissacarídeos, e posteriormente, no monossacarídeo 
glicose, mais facilmente digerido e absorvido. É 
produzida no organismo humano, na boca, estômago e 
intestino delgado e em condições de deficiência, como 
insuficiência pancreática, deve ser suplementada para 
que haja o aproveitamento nutricional dos carboidratos 
da dieta e um aporte adequado de energia ao 
organismo.
Auxilia na digestão de carboidratos
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
5.000 a 20.000 SKB ao dia
ALFA
GALACTOSIDASE
(Fonte: Aspergillus niger)
A alfa galactosidase é uma enzima necessária para 
a digestão de alimentos ricos em amido, como 
feijão, brócolis, couve de Bruxelas e repolho, dentre 
outros. Quando há deficiência desta enzima, alguns 
indivíduos podem experimentar problemas gástricos, 
tais como desconforto abdominal e produção de 
gases e flatulência, que ocorrem devido à ausência 
de hidrólise das ligações alfa galactosídicas presentes 
em carboidratos (oligossacarídeos) não digeríveis, 
que acabam sendo fermentados pelas bactérias 
do trato intestinal. Assim, a suplementação com 
alfa galactosidase pode melhorar a qualidade do 
processo digestivo, reduzindo possíveis inconvenientes 
associados ao consumo de leguminosas, grãos e frutas.
Auxilia na digestão de carboidratos 
complexos, como a amido, e reduzindo a 
formação de gases e flatulência
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
400 a 1.200 GalU 
BROMELINA
(Fonte: Ananas comosus)
A bromelina é complexo enzimático proteolítico 
encontrado nas diferentes partes das plantas da 
família Bromeliaceae, da qual Ananas comosus L., o 
abacaxi, é a fonte mais conhecida. Atravésda sua ação 
enzimática, atua na decomposição de proteínas em 
peptonas menores por meio de hidrólise, contribuindo 
para a digestão das proteínas. Dessa forma, costuma 
ser associada a outras enzimas digestivas, em 
formulações auxiliares da digestão. 
Além disso, a bromelina apresenta ação anti-
inflamatória e sobre a inibição da agregação 
plaquetária, além de ação antitumoral, antimetastásica 
e sobre o desbridamento de feridas, quando aplicada 
topicamente.
Auxilia no processo digestivo de proteínas
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
Uso oral: 120 a 2400 GDU/g ou 800.000 PU 
Uso tópico: 2,0%
Atividade anti-inflamatória 
Melhora o processo cicatricial
ENZIMAS DIGESTIVAS ACTIVE PHARMACEUTICA
CELULASE
(Fonte: Trichoderma viride)
A celulase não é produzida pelo organismo humano e pode ser 
suplementada com o intuito de melhorar o processo digestivo 
de forma geral, reduzindo flatulências e gases, especialmente 
em dietas ricas em fibras insolúveis, como a celulose presente 
em alimentos de origem vegetal. A celulose é um polissacarídeo 
formado por várias unidades de glicose unidas entre si através 
de ligações químicas e a celulase realiza a quebra das ligações 
químicas existentes entre estas unidades de glicose. Quando 
a mastigação é dificultada pode haver comprometimento da 
liberação da celulase do vegetal, e consequentemente na digestão 
da celulose, prejudicando a biodisponibilidade dos nutrientes.
Aumenta a digestibilidade das 
fibras insolúveis presentes em 
alimentos de origem vegetal
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
750 a 4.800 CU 
HEMICELULASE
(Fonte: Aspergillus niger)
A hemicelulase, assim como a celulase, não é produzida pelo 
organismo humano e atua de forma sinérgica com a celulase 
hidrolisando os polissacarídeos presentes na parede celular dos 
alimentos de origem vegetal, incluindo cereais e grãos. Dessa 
forma, a hemicelulase melhora a biodisponibilidade dos nutrientes 
ingeridos através da dieta, bem como melhora o processo 
digestivo de forma geral, reduzindo flatulências e gases. Além 
disso, a fração solúvel das fibras degradadas pela hemicelulase 
apresenta potencial prebiótico, melhorando a composição da 
microbiota intestinal.
Aumenta a digestibilidade das 
fibras insolúveis presentes em 
alimentos de origem vegetal
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
800 a 8.000 HCU 
INVERTASE
(Fonte: Saccharomyces cerevisae)
A sacarose, ou açúcar comum ou de mesa, sofre ação da enzima 
invertase e é decomposto em glicose e frutose. O consumo de 
alimentos processados e altamente refinados está relacionado ao 
consumo em grande quantidade deste tipo de açúcar, o que pode 
comprometer o processo de digestão, podendo inclusive estar 
implicado em processos alérgicos. Assim, a suplementação desta 
enzima pode auxiliar na assimilação e utilização dos compostos 
derivados da sacarose na produção de energia do organismo e 
minimizar possíveis desconfortos associados à má digestão, como 
gases, refluxo e dores de estômago.
Auxilia na digestão de 
açúcares, como a sacarose
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
400 a 1.200 SU 
LACTASE
(Fonte: Aspergillus niger) A lactase ou beta galactosidase é uma enzima que 
hidrolisa a lactose - o principal carboidrato presente 
no leite e derivados - em glicose e galactose no trato 
gastrointestinal, especificamente no intestino delgado. 
Indivíduos com insuficiência na produção da enzima 
lactase apresentam manifestações relacionadas à 
intolerância à lactose, como dor abdominal, inchaço, 
diarréia e flatulências. Assim, a suplementação oral de 
lactase pode ser especialmente útil no manejo destes 
sintomas.
Auxilia na digestão da lactase 
presente no leite e derivados
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
1.000 a 10.000 ALU
LIPASE
(Fonte: Aspergillus sp.) A lipase é cossecretada com o pepsinogênio no meio 
estomacal e é uma enzima essencial para a digestão de 
gorduras – clivando os triacilgliceróis em ácidos graxos 
e glicerol – atuando em conjunto com os efeitos de 
emulsificação dos sais biliares liberados pela vesícula 
biliar. Quando há insuficiência na produção da lipase, 
o metabolismo de lipídios pode estar comprometido 
e se manifestar em indigestão e esteatorréia. Assim, 
a suplementação de lipase reduz os sintomas como 
desconforto gástrico e gases após refeições ricas em 
gordura.
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
750 a 4.800 FIP
MALTASE
(Fonte: Aspergillus oryzae)
A maltose é formada no organismo humano durante 
a digestão do amido pela amilase como um produto 
intermediário. A enzima maltase decompõe o 
dissacarídeo maltose em duas moléculas de glicose, 
que são utilizadas pelo organismo para a produção de 
energia a partir de fontes dietéticas, especialmente 
grãos e vegetais ricos em amido. A suplementação 
com maltase pode melhorar a digestão ao longo de 
todo o trato gastrointestinal, reduzindo, por exemplo, a 
ocorrências de episódios de diarreia.
Melhora a digestibilidade da maltose 
presente em alimentos ricos em amido
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
200 a 400 DP 
Reduz os sintomas associados à 
intolerância à lactose
Auxilia no processo de digestão 
de lipídios da dieta
Reduz o desconforto gástrico e gases
PANCREATINA
(Fonte: Pâncreas suíno)
A pancreatina é um complexo enzimático produzido 
no pâncreas de mamíferos, contendo principalmente 
amilase, lipase e protease, que por sua vez atuam 
na digestão de amido, gordura e proteínas. A 
suplementação desta enzima tem sido utilizada em 
deficiências pancreáticas como pancreatite e fibrose 
cística associada à esteatorréia, condições que podem 
acarretar má-digestão e, por consequência, má 
absorção de nutrientes. 
Utilizada em condições nas quais há 
insuficiência enzimática pancreática, 
comprometendo a digestão
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
100 a 300 mg ao dia
PAPAÍNA
(Fonte: Carica papaya)
A papaína é uma enzima com ação proteolítica e anti-
inflamatória, obtida do mamão (Carica papaya). Auxilia 
no processo digestivo promovendo a dissociação 
de proteínas em moléculas mais simples passíveis 
de serem absorvidas. Em geral, é associada com 
outras enzimas digestivas.Topicamente, atua como 
desbridante químico, facilitando o processo cicatricial 
no tratamento de feridas.
Auxilia no processo digestivo de proteínas
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
Uso oral: 100.000 PU ao dia
Uso tópico: 2,0 a 10,0 %
PECTINASE
(Fonte: Aspergillus niger)
A pectinase é uma enzima que digere a pectina, um 
dos principais componentes da parede celular dos 
vegetais das frutas e vegetais, também presente em 
geléias como agente espessante e gelificante. Quando 
utilizada em associação à celulase e hemicelulase, a 
pectinase pode aumentar o valor nutricional e potencial 
prebiótico dos alimentos de origem vegetal. Assim, a 
pectinase melhora a absorção dos nutrientes ingeridos 
através da dieta, bem como melhora o processo 
digestivo de forma geral.
Aumenta a digestibilidade e absorção 
de nutrientes de origem vegetal
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
35 a 100 ENDO PG ao dia
Atividade anti-inflamatória 
Melhora o processo cicatricial
PEPSINA
(Fonte: Mucosa gástrica suína)
A pepsina é uma enzima envolvida na digestão de proteínas, 
hidrolisando as ligações protéicas em cadeias menores de 
aminoácidos, promovendo a absorção e o aproveitamento 
destes nutrientes pelo organismo. Fisiologicamente, a pepsina é 
secretada na forma inativa de pepsinogênio que deve ser ativada 
pela ação do suco gástrico. Em casos nos quais a secreção de 
pepsinogênio ou ácido clorídrico é deficiente, a suplementação de 
pepsina melhora os sintomas da má digestão de alimentos ricos 
em proteína.
Aumenta a digestibilidade de proteínas
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
100 a 800 mg ao dia
PROTEASE ÁCIDA
(Fonte: Aspergillus niger)
As proteases são enzimas que pertencem ao grupo das hidrolases 
e clivam as ligações peptídicas das proteínas, formando os 
peptídeos e aminoácidos, mais prontamente biodisponíveis ao 
organismo. As proteases atuam em diferentes faixas de pH ao 
longo do trato gastrointestinal, de forma que a protease ácida 
estável, de pH ótimo entre 2 e 5, atua na digestão proteica no 
estômago,especialmente após a ingestão de fontes alimentares 
ricas em proteínas.
Promove a digestão proteica
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
50 a 100 SAP ao dia
PROTEASE
ALCALINA
(Fonte: Bacillus lincheniformis)
As proteases são enzimas que pertencem ao grupo das hidrolases 
que clivam as ligações peptídicas das proteínas, formando os 
peptídeos e aminoácidos, mais prontamente biodisponíveis ao 
organismo. As proteases atuam em diferentes faixas de pH ao 
longo do trato gastrointestinal, de forma que a protease alcalina, 
de pH ótimo entre 7 e 9, atua na digestão proteica em nível 
intestinal, bem como em demais processos fisiológicos, como 
ativação de outras enzimas e coagulação sanguínea. 
Promove a digestão proteica 
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
5.000 a 10.000 PC 
XILANASE
(Fonte: Trichodema viride) A xilanase é uma enzima que hidrolisa a hemicelulose presente 
na parede celular de vegetais que fornecem fibras solúveis, 
como aveia, trigo, centeio e arroz. Esta enzima não é produzida 
pelo organismo humano e pode ser suplementada com o intuito 
de melhorar o processo digestivo de forma geral, reduzindo 
flatulências e gases. 
Melhora a digestibilidade de 
fibras solúveis presentes em 
alimentos de origem vegetal
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
750 a 1.200 XU ao dia 
SUGESTÕES DE FORMULAÇÕES
REDUÇÃO DOS SINTOMAS ASSOCIADOS À INTOLERÂNCIA A LACTOSE
ADJUVANTE NA DIGESTÃO DE PROTEÍNAS
 MELHORA DA DIGESTIBILIDADE DE
CARBOIDRATOS FERMENTÁVEIS
Bromelina 240 GDU
Alfa Amilase 10.000 SKB
Protease ácida estável 250 SAP
Protease alcalina 5.000 PC
Lactase 2.000 ALU
Celulase 2.000 CU
Lipase 3.000 FIP 
Excipiente qsp. 1 dose
MELHORA DE ASPECTOS GLOBAIS DA FUNÇÃO DIGESTIVA
Papaína 100.000 PU
Celulase 250 CU
Pancreatina USP 1X
Betaina HCl 200 mg
Ginger Extrato (Zingiber officinale; 1% gingeróis) 
100 mg
Excipiente qsp. 1 dose 
Sugestão posológica: Tomar 1 dose antes 
das principais refeições.
Sugestão posológica: Tomar 1 dose antes das 
principais refeições.
Alfa Galactosidade 400 GalU
Lactase 1.000 ALU
Maltase 200 DP
Pectinase 50 ENDO PG
Celulase 750 CU
Hemicelulase 800 HCU
Xilanase 750 XU
Holy Basil Extrato (Ocimum sanctum) 250 mg
Excipiente qsp. 1 dose
Sugestão posológica: Tomar 1 dose antes das 
principais refeições.
Pancreatina USP 1X
Bromelina 250 GDU
Papaína 100.000 PU
Protease ácida estável 100 SAP
Lipase 3.000 FIP
Pepsina 400 mg 
Silimarina 80% (Silybum marianum L.) 100 mg
Excipiente qsp.
Sugestão posológica: Tomar 1 dose antes das 
principais refeições.
Lactase 2.000 ALU 
Veículo* qsp. 1ml
Sugestão posológica: Adicionar 15 a 20 
gotas para cada litro de leite, 24 horas antes da 
ingestão.
Alfa Galactosidade 400 GalU
Lactase 10.000 ALU
Excipiente qsp. 1 dose
Sugestão posológica: Tomar 1 dose no 
momento da ingestão de alimentos lácteos.
*Sugestão de veículo: Glicerina 0,5 ml; Benzoato de Sódio 2 
mg, Água purificada qsp. Manter sob refrigeração.
 FORMAS FARMACÊUTICAS E SUGESTÕES DE EXCIPIENTES:
• CÁPSULAS: celulose microcristalina, estearato de magnésio e dióxido de silício coloidal em suas devidas proporções. 
Revestimento entérico: deve ser utilizado para proteger as enzimas sensíveis ao pH estomacal (observar pH ótimo 
descrito no Certificado de Análises). 
• SACHÊS: maltodextrina e dióxido de silício coloidal.
• VEÍCULOS PARA SOLUÇÃO ORAL: água purificada, benzoato de sódio e glicerina. Manter a formulação sob refrigeração.
 SUGESTÃO DE ARMAZENAMENTO
• MATÉRIA-PRIMA: Conservar em recipientes bem fechados ao abrigo de luz, calor e umidade. São insumos 
higroscópicos, portanto, devem ser manipulados em ambiente com umidade controlada.
• CÁPSULA E SACHÊS: Conservar em recipientes bem fechados ao abrigo de luz, calor e umidade.
• SOLUÇÃO ORAL: Conservar sob refrigeração por até 30 dias.
 CONVERSÃO DE UNIDADES ENZIMÁTICAS
De forma geral, para determinar a quantidade a ser pesada de uma enzima para atender a uma formulação basta realizar 
a conversão entre as unidades de atividade enzimática relacionada na prescrição e àquela mencionada no certificado de 
análise. Os cálculos costumam ser simples e devem ser realizados utilizando-se regra de três comum. Algumas conversões 
podem gerar questionamentos e para tanto, a tabela abaixo pode ser consultada:
INFORMAÇÕES FARMACOTÉCNICAS
ALFA AMILASE
1 FAU/g=15,4 SKB
1 DU=1 SKB
BROMELINA
2,4 U.FIP/mg =1.200 GDU/g
5,0 U.FIP/mg =2.500 GDU/g
15 GDU=500.000 PU
PROTEASE ÁCIDA ESTÁVEL 1 SAP=100xHUT
PAPAÍNA 1U.USP/mg=1 PU/mg 
PEPSINA 0,5 U.USP/mg=3000 FCC U/mg
EXEMPLO 1:
Dados:
• Atividade enzimática (indicada no Certificado de Análise): 
2.578 GDU/g
• Dose prescrita: Bromelina 1.300 U.FIP/cápsula
• Quantidade de cápsulas prescritas: 60 cápsulas
Sabe-se que: 
1.200 GDU/g = 2.600 U.FIP/g 
Primeiramente, deve-se realizar a conversão de U.FIP para 
GDU/g:
1.200 GDU/g----------2.600 U.FIP/g
X------------------------1.300 U.FIP/g
X.2.600 U.FIP/g = 1.200 GDU/g x 1.300 U.FIP/g
Então:
X=600 GDU/g
Após a conversão, realizar o cálculo de acordo com o des-
crito no certificado de análise. Sabemos que:
2.578 GDU---------1g
600 GDU-----------X
X.2578 GDU = 600 GDU x 1g
X=0,2327 g = 232,7 mg (quantidade de matéria-prima 
a ser pesada para atender a prescrição).
EXEMPLO 2:
Dados:
• Atividade enzimática (indicada no Certificado de Análise): 
2.095 FAU/g
• Dose prescrita: Alfa-amilase 24.000 DU/cápsula
• Quantidade de cápsulas prescritas: 60 cápsulas
Sabe-se que: 
1 FAU/g = 15,4 SKB
1 DU= 1 SKB
Primeiramente, deve-se realizar a conversão de DU para 
FAU/g:
1 FAU/g----------15,4 DU
X------------------------24.000 DU
WX.15,4 DU = 1FAU/g x 24.000 DU
Então:
X=1558,44 FAU/g
Após a conversão, realizar o cálculo de acordo com o descrito 
no certificado de análise. Sabemos que:
2.095 FAU---------1g
1558,44 FAU-----------X
X.2095 FAU = 1558,44 FAU x 1g
X=0,7438 g = 743,8 mg (quantidade de matéria-prima a 
ser pesada para atender a prescrição).
 EXEMPLOS DE CÁLCULOS PARA ATENDER ÀS PRESCRIÇÕES DE ENZIMAS
OUTRAS ENZIMAS DISPONÍVEIS NA ACTIVE PHARMACEUTICA
SERRATIOPEPTIDASE
(Fonte: Serratia E 15) 
Também conhecida como serrapeptase, a 
serratiopeptidase é uma enzima proteolítica 
da família da tripsina derivada de bactérias 
pertencentes ao gênero Serratia, normalmente 
encontradas no intestino do bicho-da-seda. 
Apresenta atividade anti-inflamatória, fibrinolítica, 
antiedematogênica e antinoceptiva, sendo 
utilizada no manejo da dor e inflamação em 
artrite, traumas, cirurgias e afecções respiratórias. 
Auxilia no processo cicatricial, melhorando o 
reparo tecidual. Pode ser uma alternativa ao 
uso dos AINE´s para o tratamento de condições 
dolorosas e inflamatórias, sem o inconveniente 
de efeitos colaterais gastrointestinais ou outros 
efeitos não desejáveis.
Apresentação ação anti-inflamatória 
e sobre o manejo da dor
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
10 a 60 mg ao dia (sendo 
10 mg = 20.000 U)
FITASE Para ser eficaz, cada molécula da toxina botulínica deve estar associar a uma molécula de zinco. 
Por vezes, as quantidades de zinco podem não 
estar disponíveis em quantidades suficientes para 
esta associação, comprometendo o resultado e 
a durabilidade da aplicação da toxina botulínica. 
Os fitatos são um grupo de compostos contendo 
fosfato, que formam um complexo com o zinco 
e inibem sua absorção. Neste sentido, a fitase é 
uma enzima capaz de hidrolisar esses complexos 
formados entre zinco e fitato, de forma a permitir 
a absorção do zinco e consequentemente 
prolongar e intensificar os efeitos da toxina 
botulínica. A combinação de citrato de zinco e 
fitase potencializa ainda mais a ação da toxina 
botulínica, uma vez que o fitatos são quebrados e 
há um equilíbrio para a associação entre a toxina 
e o mineral.
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
3.000 U
Prolonga o efeito da aplicação de 
toxina botulínica
Potencializa o efeito da toxina botulínica
Aumenta o intervalo entre as aplicações, 
minimizando o desconforto do paciente
NATTOKINASE A nattokinase é uma serina protease purificada e extraída a partir do natto, umalimento tradicional 
japonês produzido a partir da fermentação de soja ou 
outros grãos com a bactéria Bacillus subtilis.
Apresenta atividade fibrinolítica através de 
mecanismos envolvendo a hidrólise de fibrina, de 
forma mais efetiva que a plasmina, bem como 
ativando a produção do ativador de plasminogênio 
(tPA) tecidual, resultando na transformação 
de plasminogênio inativo em plasmina ativa e 
aumentando a fibrinólise através da clivagem e da 
inativação do inibidor da ativação de plasminogênio-1 
(PAI-1). Pela ativação destas diferentes vias, a 
nattokinase exerce atividade anticoagulante, 
melhorando a circulação e auxiliando na prevenção 
e tratamento de doenças cardiovasculares, incluindo 
hipertensão arterial.
Atividade anticoagulante
SUGESTÃO POSOLÓGICA: 
150 a 550 mg
*Padronização em 20.000 UF/g 
**100 mg de Nattokinase correspondem 
aproximadamente a 2.000 UF (unidade fibrinolítica).
Melhora a circulação sanguínea
Prevenção e tratamento de doenças 
cardiovasculares, como hipertensão
SUGESTÕES DE FORMULAÇÕES
 PROLONGAR E POTENCIALIZAR O EFEITO
DA TOXINA BOTULÍNICA
Serratiopeptidase 50 mg 
N Acetil D Glucosamina 250 mg
Sugestão posológica: Tomar 2 cápsulas 
duas vezes ao dia 4 dias antes e no dia do 
procedimento.
Sugestão posológica: Tomar 1 dose ao dia, 
longe das principais refeições.
Fitase 3.000 U
Citrato de Zinco 50 mg
 ANTI-INFLAMATÓRIO E ANALGÉSICO EM
DORES ARTICULARES
Estes insumos devem ser utilizados sob orientação médica
ou de profissionais da saúde.
Informativo destinado a profissionais da saúde.
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Pedidos online
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LITERATURAS CONSULTADAS

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