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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS EIXO DAS TECNOLOGIAS CAMPUS DO SERTÃO LABORATÓRIO DE MATERIAIS 40 MPa- CONCRETO Delmiro Gouveia – AL 2019 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS EIXO DAS TECNOLOGIAS CAMPUS DO SERTÃO LABORATÓRIO DE MATERIAIS Dayane Ellen Santos Tavares Izorlayne Rodrigues Felix Monique Kelly da Costa Lima Thaciane de Carvalho Gomes Silva Thomás Diogo Gomes Duarte 40 MPa- CONCRETO Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Laboratório de Materiais, no Curso de Engenharia de Produção, na Universidade Federal de Alagoas. Profª: Me. Jéssica Beatriz da Silva Delmiro Gouveia – AL 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 4 2. OBJETIVO GERAL 5 3. MATERIAIS UTILIZADOS 6 4. PROCEDIMENTOS 7 5. RESULTADOS 8 6. CONCLUSÃO 13 ANEXOS 14 REFERÊNCIAS 15 1. INTRODUÇÃO O cálculo de uma estrutura de concreto é feito com base no projeto arquitetônico da obra e no valor de algumas variáveis, como por exemplo, a resistência do concreto que será utilizado na estrutura. Portanto, a resistência Característica do Concreto à Compressão (fck) é um dos dados utilizados no cálculo estrutural. Sua unidade de medida é o MPa (Mega Pascal), sendo: Pascal: Pressão exercida por uma força de 1 newton, uniformemente distribuída sobre uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, perpendicular à direção da força. Mega Pascal (MPa) = 1 milhão de Pascal = 10,1972 Kgf/cm². Por exemplo: O Fck 30 MPa tem uma resistência à compressão de 305,916 Kgf/cm². O valor desta resistência (fck) é um dado importante e será necessário em diversas etapas da obra, como por exemplo: Para cotar os preços do concreto junto ao mercado, pois o valor do metro cúbico de concreto varia conforme a resistência (fck), o slump, o uso de adições, etc. No recebimento do concreto na obra, devendo o valor do fck, fazer parte do corpo da nota fiscal de entrega, juntamente o slump. No controle tecnológico do concreto (conforme normas da ABNT), através dos resultados dos ensaios de resistência à compressão. Neste ensaio, a amostra do concreto é "capeada" e colocada em uma prensa. Nela, recebe uma carga gradual até atingir sua resistência máxima (kgs). Este valor é dividido pela área do topo da amostra (cm²). Teremos então a resistência em kgf/cm². Dividindo-se este valor por 10,1972 se obtém a resistência em MPa. O concreto, dentro das variáveis que podem existir nos projetos estruturais, foi o item que mais evoluiu em termos de tecnologia. Antigamente muitos cálculos eram baseados no fck 18 MPa e hoje, conseguimos atingir no Brasil, resistências superiores a 100 MPa. Isto é uma ferramenta poderosa para os projetistas e para a engenharia em geral. Implica na redução das dimensões de pilares e vigas, no aumento da velocidade das obras, na diminuição do tamanho e do peso das estruturas, formas, armaduras, etc. 2. OBJETIVO Esse relatório terá por objetivos apresentar os resultados e conformidade dos experimentos realizados em laboratório para a determinação o grau de trabalhabilidade do concreto e sua resistência. Normas Pertinentes: ABNT NBR NM 67– Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone ABNT NBR 5739:2018 - Concreto - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos 3. MATERIAIS UTILIZADOS ✓ Cimento ✓ Areia ✓ Brita ✓ Água ✓ Glenium 51 (Super plastificante) ✓ Betoneira ✓ Forma tronco-cônica ✓ Haste de socamento ✓ Forma cilíndrica para corpo de prova de concreto 10 x 20 ✓ Paquímetro ✓ Papel filme ✓ Prensa Eletrohidraulica Concreto 100ton 4. PROCEDIMENTOS CONCRETO Na Betoneira, foram depositados toda a areia (14kg) e a brita (20kg), deixando traçar por 2 minutos, logo após este intervalo, acrescentou um pequena quantidade da água disponível, e deixou traçar novamente por mais 2 minutos, passado o tempo foi incrementado todo o cimento(11kg) juntamente com o aditivo(57,46g) e foi traçado por 8 minutos enquanto ia sendo despejado aos poucos o restante da água no total de 846ml (5kg). ABATIMENTO (SLUMP TEST) • Coletar a amostra de concreto; • Colocar a fôrma tronco-cônica sobre uma placa metálica bem nivelada e apoiar os pés sobre as abas inferiores do cone; • Preencher o cone com a primeira camada de concreto e aplicar 25 golpes com a haste de socamento, atingindo a parte inferior do cone; • Preencher com mais duas camadas, cada uma golpeada 25 vezes e sem penetrar a camada inferior; • Após a compactação da última camada, retirar o excesso de concreto, e em seguida retirar o cone; • Colocar a haste sobre o cone invertido e medir o abatimento (a distância entre o topo do molde e o ponto médio da altura do tronco de concreto moldado). A medida máxima e mínima do abatimento é definida pelo calculista, em função das propriedades desejadas de trabalhabilidade. Caso ocorra um desmoronamento ou deslizamento da massa de concreto ao realizar o desmolde e esse desmoronamento impeça a medição do assentamento, o ensaio deve ser desconsiderado e deve ser realizada nova determinação sobre outra porção de concreto da amostra. Esse teste é referente a determinação da consistência do concreto,permitindo verificar se não há excesso ou falta de água no concreto. Após o concreto ser aceito através do ensaio de abatimento, deve-se coletar amostras para realizar o ensaio de resistência, através de moldagem de corpos de prova. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO / TENSÃO Para garantir que o concreto apresente o desempenho esperado e possua os níveis de resistência e elasticidade adequada é preciso realizar a retirada de amostras de corpo de prova para testes. São regidos pela ABNT NBR 5738:2015 os procedimentos para moldagem e cura de corpos de prova, retirada de moldes e também para colocação e transporte dos corpos de provas são todos descritos. A construtora deve moldar 6 corpos de prova por lote de caminhão entregue em obra. Dessa forma, verifica-se a resistência de 100% do concreto que chega a obra. Foram feitas e sala 7 amostras, uma por grupo. Verificamos se a fôrma destinada ao molde não está danificada ou com as dimensões incorretas, porque isso pode afetar o resultado do material coletado. Depois lubrificamos o molde para facilitar a retirada do concreto após a cura. Foi feita a massa de concreto e após isso foi colocada em cada molde. Cada amostra recebeu 12 golpes para impedir bolhas de ar ou espaços vazios e em seguida foi alisado para finalizar as amostrar. Foram marcados cada amostra referente a cada grupo e colocado em processo de cura durante 7 dias. Após a realização do processo de cura, no intervalo de 7 dias, os corpos de prova, já fora dos moldes, foram submetido a medição de uma de suas faces, com o paquímetro, após essa etapa os mesmos foram envelopados com papel filme e submetidos ao processo de compressão pela a prensa Eletrohidralica. 5. RESULTADOS A medida do abatimento do concreto, determinada pela a diferença entre a altura do molde e a altura do eixo do corpo-de-prova foi de 4,5 cm. A Norma NBR NM 67 determina que à altura média do corpo-de-prova , aproximando aos 5 mm mais próximos. • Resistência à compressão / Tensão Rc7d= 𝑷 𝑨 Onde: Rc7d é a resistência á compressão; P é a força em tf; A é a área em m2 Para calcular a área do cilindro, utilizamos a fórmula: A= π*R2 Onde: R é o valor do raio; O valor do raio í igual ao valor do diâmetro dividido por 2. Teoricamenteo corpo de prova possui as medidas 10 X 20, como é possível que ocorra variações, foi necessário fazer a medição de suas faces, três vezes , para obter a sua média, Como mostra a tabela a seguir: Leitura Diâmetro (cm) 1ª 9,8 2ª 9,9 3ª 9,7 Média 9,8 Com o valor do diâmetro já encontrado encontramos o seu raio: R= 𝑫 𝟐 R= 𝟗,𝟖 𝟐 R= 4,9 cm Obtendo assim, a área deste CP, que é igual á: A= π*R2 A= π *(4,9)2 A= 75,4296396127 cm2 Em metro é igual á 0,007542964 m2 A força obtida foi de 23,43 tf, com todos os dados obtidos, encontramos a resistência á compressão deste CP, que foi: Rc= 𝟐𝟑,𝟒𝟑𝐭𝐟 𝟎,𝟎𝟎𝟕𝟓𝟒𝟐𝟗𝟔𝟒 𝒎𝟐 Rc= 3.106,2059954151 tf/m2 = 31,06 MPa Na tabela a seguir, apresentamos os dados obtidos para os outros CPs: CORPO DE PROVA A B C D E F DIÂMETRO (cm) 9,7 9,8 9,5 9,4 9,7 10 RAIO (cm) 4,85 4,9 4,75 4,7 4,85 5 ÁREA (m ) 0,00738 0,00754 0,00708 0,00693 0,00738 0,00785 FORÇA OBTIDA (Tf) 23,39 22,01 23,7 21,15 23,59 22,82 Seguimos o mesmo procedimento para obter a resistência á compressão de todos os CPs, assim como sua média e seu desvio padrão, os resultados encontram-se na tabela abaixo: CORPO DE PROVA FORÇA OBTIDA (Tf) Resistência à compressão (MPa) X 23,43 31,06 A 23,39 31,69 B 22,01 29,19 C 23,7 33,47 D 21,15 30,51 E 23,59 31,96 F 22,82 29,07 MÉDIA 22,87 30,99 DP 0,956713123 1,567532 CONCLUSÃO O ensaio realizado possibilitou uma familiarização de algumas técnicas para o conhecimento do controle de qualidade do concreto na engenharia. Para satisfazer este objetivo, optou-se por uma descrição sequencial dos componentes acima citados e uma cura de em tempo menor do que é pedido na norma, foi reduzido de 28 para 7 dias o tempo de cura de cura. O ensaio foi realizado com a aplicação das normas estabelecidas, onde foram realizados o processo de produção do concreto, aplicação em moldes. Cura e aplicação de tensão para observar a resistência do material. O ensaio foi produtivo, Após a análise realizada em 7 corpos de provas mesmo com o tempo de cura de 7 dias, após o molde dos corpos de prova, conseguimos determinar a consistência e a resistência do material após passar prensa hidráulica. Após os cálculos e análises realizadas, foi verificado que as amostras de concreto estão atendendo as normas exigidas ANEXOS REFERÊNCIAS http://www.lem.ep.usp.br/pef2604/TerceiraAulaPEF2604.pdf https://www.portaldoconcreto.com.br/controle-tecnologico http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/15030/material/NBR%20NM%2 067%20-%2098_aula.pdf https://www.phd.eng.br/wp-content/uploads/2017/11/59CBC0317.pdf https://www.ufrgs.br/eso/content/?p=956 https://pedreirao.com.br/slump-test-do-concreto-passo-a-passo/ http://www.lem.ep.usp.br/pef2604/TerceiraAulaPEF2604.pdf https://www.portaldoconcreto.com.br/controle-tecnologico http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/15030/material/NBR%20NM%2067%20-%2098_aula.pdf http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/15030/material/NBR%20NM%2067%20-%2098_aula.pdf https://www.phd.eng.br/wp-content/uploads/2017/11/59CBC0317.pdf https://www.ufrgs.br/eso/content/?p=956 https://pedreirao.com.br/slump-test-do-concreto-passo-a-passo/
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