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eST - 401 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 
 
ESCOLA POLITÉCNICA DA USP 
 
 
 
 
 
 
PECE – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
EAD – ENSINO E APRENDIZADO À DISTÂNCIA 
 
 
 
eST - 401 
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS, 
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES 
PARTE A 
 
 
 
ALUNO 
 
 
 
 
SÃO PAULO, 2014. 
EPUSP/PECE 
 
DIRETOR DA EPUSP 
JOSÉ ROBERTO CASTILHO PIQUEIRA 
 
COORDENADOR GERAL DO PECE 
LUCAS ANTÔNIO MOSCATO 
 
EQUIPE DE TRABALHO 
 
CCD – COORDENADOR DO CURSO À DISTÂNCIA 
SÉRGIO MÉDICI DE ESTON 
 
VICE - COORDENADOR DO CURSO Á DISTÂNCIA 
WILSON SHIGUEMASA IRAMINA 
 
PP – PROFESSOR PRESENCIAL 
HUMBERTO FARINA 
RICARDO METZNER 
WALTER NEGRISOLO 
 
CPD – CONVERSORES PRESENCIAL PARA DISTÂNCIA 
DANIEL UENO DE CASTRO PRADO GARCIA 
DANIELLE VALERIE YAMAUTI 
FLÁVIA DE LIMA FERNANDES 
 
FILMAGEM E EDIÇÃO 
FELIPE THADEU BONUCCI 
KARLA JULIANE DE CARVALHO 
MATEUS DELAI RODRIGUES LIMA 
 
IMAD – INSTRUTORES MULTIMÍDIA Á DISTÂNCIA 
DIEGO DIEGUES FRANCISCA 
FELIPE BAFFI DE CARVALHO 
MATEUS DELAI RODRIGUES LIMA 
PEDRO MARGUTTI DE ALMEIDA 
 
CIMEAD – CONSULTORIA EM INFORMÁTICA, MULTIMÍDIA E EAD 
CARLOS CÉSAR TANAKA 
JORGE MÉDICI DE ESTON 
SHINTARO FURUMOTO 
 
GESTÃO TÉCNICA 
MARIA RENATA MACHADO STELLIN 
 
APOIO ADMINISTRATIVO 
NEUSA GRASSI DE FRANCESCO 
VICENTE TUCCI FILHO 
 
 
 
 “Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou 
processo, sem a prévia autorização de todos aqueles que possuem os direitos autorais sobre este 
documento”.
 
 
Sumário. 
 
 eST - 401 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Parte A / PECE, 4° ciclo de 2014. 
i 
 
 
SUMÁRIO 
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM ELETRICIDADE............................. 1 
1.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2 
1.2. OBJETIVO DA DISCIPLINA ....................................................................................... 3 
1.3. APLICAÇÃO DO TREINAMENTO .............................................................................. 4 
1.4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ................................................................................. 5 
1.5. RESPONSABILIDADES ............................................................................................. 7 
1.6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 11 
1.7 TESTES...................................................................................................................... 13 
CAPÍTULO 2. LEGISLAÇÃO REFERENTE A INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM 
ELETRICIDADE .................................................................................................................. 15 
2.1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 16 
2.2. NORMAS REGULAMENTADORAS ......................................................................... 17 
2.3. NORMAS DE PADRONIZAÇÃO TÉCNICA ............................................................. 25 
2.4. NORMAS DE PADRONIZAÇÃO TÉCNICA - INTERNACIONAIS ........................... 25 
2.5. NR 10 - INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE .................................. 26 
2.5.1. RESPONSABILIDADES QUANTO AO CUMPRIMENTO DA NR 10 ............... 29 
2.5.2. RESPONSABILIDADE DOS CONTRATANTES ............................................... 30 
2.5.2.1. Cabe aos trabalhadores: .............................................................................. 30 
2.6. NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO ................................ 39 
2.6.1. OBJETIVO .......................................................................................................... 40 
2.6.2. APLICAÇÃO DA NORMA................................................................................... 40 
2.6.3. PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS .............................................. 41 
2.6.4. PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES .................................................. 41 
2.6.5. PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES ........................................................ 41 
2.6.6. SECCIONAMENTO E COMANDO .................................................................... 41 
2.6.6.1. Dispositivos de parada de emergência ........................................................ 41 
2.6.6.2. Dispositivos de seccionamento .................................................................... 41 
2.6.6.3. Independência da instalação elétrica ........................................................... 41 
2.6.6.4. Acessibilidade dos componentes ................................................................. 41 
2.6.7. CONDIÇÕES DE ALIMENTAÇÃO ..................................................................... 42 
2.6.8. CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO ........................................................................ 42 
2.6.9. DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS .................................... 42 
2.6.9.1. Regra geral ................................................................................................... 42 
2.6.9.2. Alimentação e estrutura ................................................................................ 42 
2.6.9.3. Potência de alimentação .............................................................................. 42 
2.6.9.4. Generalidades ............................................................................................... 42 
2.6.9.5. Previsão de carga ......................................................................................... 43 
2.6.10. ESQUEMAS DE ATERRAMENTO .................................................................. 43 
2.6.11. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA PARA SERVIÇOS DE 
SEGURANÇA E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE RESERVA .............................. 43 
2.6.12. DIVISÃO DAS INSTALAÇÕES ..................................................................... 44 
 
 
Sumário. 
 
 eST - 401 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Parte A / PECE, 4° ciclo de 2014. 
ii 
 
2.6.13. CLASSIFICAÇÃO DAS INFLUÊNCIAS EXTERNAS ...................................... 44 
2.6.13.1. Classificação - Meio ambiente.................................................................... 45 
2.6.13.2. Classificação - Utilizações .......................................................................... 45 
2.6.13.2.1. Competência das pessoas ...................................................................... 45 
2.6.13.2.2. Resistência elétrica do corpo humano ................................................ 46 
2.6.13.2.3. Contatos das pessoas com o potencial local (tabela – vide Norma). . 46 
2.6.13.2.4. Condições de fuga das pessoas em emergências (tabela – vide 
Norma). ................................................................................................................... 46 
2.6.13.2.5. Natureza das matérias processadas ou armazenadas ...................... 47 
2.6.13.3. Classificação - Construções ....................................................................... 47 
2.6.13.3.1. Construção das edificações (tabela – vide Norma). ........................... 47 
2.6.13.3.2. Materiais de construção (tabela – vide Norma). ................................. 47 
2.6.13.3.3. Estrutura das edificações (tabela – vide Norma). ............................... 47 
2.6.14. COMPATIBILIDADE ......................................................................................... 48 
2.6.15. MANUTENÇÃO ................................................................................................ 48 
2.6.16. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA PARA SERVIÇOS DE 
SEGURANÇA ............................................................................................................... 48 
2.6.17. INSTALAÇÕES TEMPORÁRIAS ..................................................................... 48 
2.6.18. PROTEÇÃOPARA GARANTIR SEGURANÇA .............................................. 49 
2.7. TESTES..................................................................................................................... 54 
CAPÍTULO 3. RISCOS ASSOCIADOS A TRABALHOS EM INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS ........................................................................................................................ 56 
3.1. ACIDENTE DO TRABALHO ..................................................................................... 57 
3.2. ANÁLISE DE ACIDENTES ....................................................................................... 59 
3.3. DESCUMPRIMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS ................................... 60 
3.3.1. EXEMPLO........................................................................................................... 60 
3.4. CAUSAS MAIS FREQÜENTES DE ACIDENTES EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS 
COM ELETRICIDADE: ..................................................................................................... 64 
3.5. TESTES..................................................................................................................... 65 
CAPÍTULO 4. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE ........ 67 
4.1. NOÇÕES BÁSICAS DE ELETRICIDADE ................................................................ 68 
4.1.1. BREVE HISTÓRICO DA ELETRICIDADE ......................................................... 68 
4.1.2. APLICAÇÕES DA ENERGIA ELÉTRICA .......................................................... 68 
4.1.3. POTENCIALIDADE PARA CAUSAR DANOS ................................................... 68 
4.1.4. CONCEITOS COMPLEMENTARES .................................................................. 68 
4.1.5. CORRENTE ALTERNADA, CORRENTE CONTÍNUA E SISTEMA TRIFÁSICO
 ...................................................................................................................................... 72 
4.2. RISCOS DE ORIGEM ELÉTRICA ............................................................................ 79 
4.2.1. O CHOQUE ELÉTRICO ..................................................................................... 79 
4.2.1.1. Definição ....................................................................................................... 79 
4.2.1.2. Gravidade do choque elétrico ....................................................................... 79 
4.2.1.3. Resistência elétrica do corpo humano ......................................................... 85 
4.2.2. ARCOS ELÉTRICOS, QUEIMADURAS E QUEDAS ........................................ 88 
4.2.2.1. Arco elétrico: conceituação .......................................................................... 88 
 
 
Sumário. 
 
 eST - 401 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Parte A / PECE, 4° ciclo de 2014. 
iii 
 
4.2.2.2. Perigos do arco elétrico ................................................................................ 88 
4.2.2.3. A dinâmica do arco elétrico .......................................................................... 89 
4.2.2.4. Ocorrência de arcos elétricos ....................................................................... 89 
4.2.3. CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS .................................................................... 90 
4.2.3.1. Exposição a campos eletromagnéticos ........................................................ 90 
4.3. OUTROS RISCOS .................................................................................................... 92 
4.3.1. ERGONOMICOS ................................................................................................ 92 
4.3.1.1. Biomecânicos ................................................................................................ 92 
4.3.1.2. Organizacionais ............................................................................................ 92 
4.3.1.3. Psicossociais ................................................................................................ 92 
4.3.1.4. Ambientais .................................................................................................... 92 
4.3.2. QUEDAS ............................................................................................................. 92 
4.3.3. RISCOS NO TRANSPORTE .............................................................................. 93 
4.3.4. AGENTES QUÍMICOS E BIOLÓGICOS ............................................................ 93 
CAPÍTULO 5. MEDIDAS DE PROTEÇÃO DAS PESSOAS CONTRA OS EFEITOS DA 
ELETRICIDADE .................................................................................................................. 97 
5.1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 98 
5.2. DESENERGIZAÇÃO ................................................................................................. 98 
5.2.1. SECCIONAMENTO ............................................................................................ 98 
5.2.2. IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO............................................................ 99 
5.2.3. CONSTATAÇÃO DA AUSÊNCIA DE TENSÃO ................................................ 99 
5.2.4. INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO COM 
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO DOS CONDUTORES DOS CIRCUITOS ......................... 99 
5.2.5. INSTALAÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE IMPEDIMENTO DE ENERGIZAÇÃO . 100 
5.2.6. COMENTÁRIOS ............................................................................................... 100 
5.3. AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ...................... 101 
5.3.1. PRESCRIÇÕES FUNDAMENTAIS DA NBR-5410 ......................................... 101 
5.3.2. USO DE EBT (EXTRA BAIXA TENSÃO) ........................................................ 103 
5.3.3. PROTEÇÃO CONTRA OS CONTATOS DIRETOS ........................................ 105 
5.3.3.1. Proteção por meio de isolação das partes vivas – Isolação Básica .......... 105 
 105 
5.3.3.2. Proteção por meio de Barreiras ou Invólucros ........................................... 105 
5.3.3.3. Proteção parcial por meio de Obstáculos .................................................. 107 
 108 
5.3.3.4. Proteção parcial por meio de colocação fora de alcance .......................... 108 
5.3.3.5. Proteção adicional por dispositivo de proteção a corrente diferencial 
residual – (DR)......................................................................................................... 110 
5.3.3.6. Proteção adicional por equipotencialização suplementar .......................... 111 
5.3.4. PROTEÇÃO SUPLETIVA (CONTRA OS CONTATOS INDIRETOS) ............. 112 
5.3.4.1. Aterramento Funcional ............................................................................... 112 
5.3.4.2. Aterramento de Proteção............................................................................ 112 
5.3.4.3. Elementos de um Sistema de Aterramento ............................................... 113 
5.3.4.3.1. Terra ..................................................................................................... 113 
5.3.4.3.2. Eletrodo de Aterramento ...................................................................... 113 
 
 
Sumário. 
 
 eST - 401 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Parte A / PECE, 4° ciclo de 2014. 
iv 
 
5.3.4.3.3. Eletrodos de Aterramento Eletricamente Distintos ............................. 113 
5.3.4.3.4. Condutor de Proteção (PE) ................................................................. 113 
5.3.4.3.5. Condutor PEN ...................................................................................... 113 
5.3.4.3.6. Terminal de Aterramento Principal ...................................................... 114 
5.3.4.3.7. Resistência de Aterramento ................................................................114 
5.3.4.3.8. Condutor de Aterramento .................................................................... 114 
5.3.4.3.9. Ligação Equipotencial .......................................................................... 114 
5.3.4.3.10. Condutor de Equipotencialidade ....................................................... 114 
5.3.4.3.11. Condutor de Proteção Principal......................................................... 114 
5.3.4.4. Esquemas de Aterramento ......................................................................... 115 
5.3.4.4.1. Esquema TN ........................................................................................ 116 
5.3.4.4.2. Esquema TT ......................................................................................... 118 
5.3.4.4.3. Esquema IT .......................................................................................... 119 
5.3.4.5. Eletrodos de Aterramento ........................................................................... 120 
5.3.4.6. Proteção pelo seccionamento automático da alimentação ....................... 120 
5.3.4.6.1. Princípios básicos ................................................................................ 121 
5.3.4.6.2. Ligação eqüipotencial principal ........................................................... 121 
5.3.4.7. Proteção supletiva por meio de Equipamentos Classe II ou Isolação 
Equivalente (dupla ou reforçada). ........................................................................... 122 
5.3.4.8. Proteção supletiva por meio de separação elétrica individual ................... 123 
5.3.5. PROTEÇÃO CONTRA EFEITOS TÉRMICOS ................................................ 123 
5.3.5.1. Considerações ............................................................................................ 124 
5.3.5.2. Proteção contra incêndio ............................................................................ 124 
5.3.5.3. Proteção contra queimaduras .................................................................... 124 
5.3.6. OUTRAS PROTEÇÕES NAS INSTALAÇÕES ................................................ 125 
5.3.6.1. Proteção contra sobrecorrente. .................................................................. 125 
5.3.6.2. Proteção contra sobretensões.................................................................... 126 
5.3.6.2.1. Sobretensões de origem atmosférica .................................................. 126 
5.3.6.2.2. Sobre-tensões devidas a faltas em outra instalação de tensão mais 
elevada ................................................................................................................. 126 
5.3.6.2.3. Proteção contra quedas e faltas de tensão ......................................... 126 
5.4. TESTES................................................................................................................... 129 
CAPÍTULO 6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ÁREAS CLASSIFICADAS ................ 131 
6.1. CONCEITOS ........................................................................................................... 132 
6.1.1. ÁREA CLASSIFICADA ..................................................................................... 132 
6.1.2. ATMOSFERA EXPLOSIVA .............................................................................. 132 
6.2. CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS ............................................................................. 133 
6.2.1 PARA GASES E VAPORES ............................................................................. 134 
6.2.2. PARA POEIRAS ............................................................................................... 134 
6.3. CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ............................................................ 135 
6.3.1. CLASSES DE TEMPERATURA....................................................................... 135 
6.3.2. TIPOS DE PROTEÇÃO.................................................................................... 135 
6.4.OUTRAS CONSIDERAÇÕES ................................................................................. 137 
 
 
Sumário. 
 
 eST - 401 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Parte A / PECE, 4° ciclo de 2014. 
v 
 
6.4.1. ATERRAMENTO .............................................................................................. 137 
6.4.2. SEPARAÇÃO DE CONDUTORES .................................................................. 137 
6.4.3. FERRAMENTAL DE TRABALHO EM ÁREAS CLASSIFICADAS .................. 138 
6.5.TESTES.................................................................................................................... 139 
CAPÍTULO 7. MEDIDAS PRÁTICAS EM SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E 
SERVIÇOS COM ENERGIA ELÉTRICA .......................................................................... 142 
7.1. QUALIFICAÇÃO, HABILITAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS 
PROFISSIONAIS. .......................................................................................................... 143 
7.1.1. QUALIFICAÇÃO ............................................................................................... 143 
7.1.2. HABILITAÇÃO .................................................................................................. 143 
7.1.3. CAPACITAÇÃO ................................................................................................ 143 
7.1.4. AUTORIZAÇÃO ................................................................................................ 145 
7.1.5. TREINAMENTO ................................................................................................ 146 
7.2. PLANEJAMENTO ................................................................................................... 148 
7.2.1. PRESSUPOSTOS PARA O PLANEJAMENTO............................................... 149 
7.2.2. PLANEJAMENTO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ...................................... 149 
7.3. PROCEDIMENTOS ................................................................................................ 150 
7.3.1. CONCEITOS ENVOLVIDOS ............................................................................ 150 
7.3.2. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA .................................................................... 154 
7.4. INSPEÇÕES DE SEGURANÇA ............................................................................. 154 
7.4.1. CONCEITUAÇÃO ............................................................................................. 154 
7.4.2. EXEMPLOS DE INSPEÇÕES .......................................................................... 154 
7.4.3. PROCESSO DE INSPEÇÃO SEGURANÇA ................................................... 155 
7.4.3.1. Inspeções de segurança geral ................................................................... 155 
7.4.3.2. Inspeções de segurança especiais ............................................................ 155 
7.5. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) ........................................... 156 
7.5.1. CONSIDERAÇÕES .......................................................................................... 156 
7.5.2. PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO ................................................................. 157 
7.5.2.1. Vestimentas de trabalho ............................................................................. 157 
7.5.2.2. Características das roupas de proteção contra arcos: .............................. 157 
7.5.2.3. Escolha da vestimenta de proteção ........................................................... 158 
7.5.2.4. Vestimenta condutiva para serviços ao potencial (linha viva) ................... 158 
7.5.3. PROTEÇÃO DA CABEÇA ............................................................................... 158 
7.5.3.1. Capacete segurança para proteção contra impactos e contra choques 
elétricos....................................................................................................................158 
7.5.3.2. Creme protetor solar ................................................................................... 158 
7.5.4. PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE ................................................................. 159 
7.5.4.1. Óculos de proteção ..................................................................................... 159 
7.5.5. EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES .............................. 159 
7.5.5.1. Luvas ........................................................................................................... 159 
7.5.5.1.1. Luva de segurança isolante para proteção contra choques elétricos 159 
7.5.5.1.2. Luva de pelica ...................................................................................... 159 
7.5.5.1.3. Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e 
escoriantes. .......................................................................................................... 159 
 
 
Sumário. 
 
 eST - 401 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Parte A / PECE, 4° ciclo de 2014. 
vi 
 
7.5.5.2. Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra 
choques elétricos ..................................................................................................... 160 
7.5.6. PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES ................................................. 160 
7.5.6.1. Calçado de segurança para proteção contra agentes mecânicos e choques 
elétricos;................................................................................................................... 160 
7.5.6.2. Perneira de segurança para proteção da perna contra choques elétricos.
 ................................................................................................................................. 160 
7.5.7. EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL . 160 
7.5.7.1. Cinturão de segurança com talabarte ........................................................ 160 
7.5.7.2. Cinturão de segurança tipo paraquedista .................................................. 160 
7.5.7.3. Dispositivo trava-queda .............................................................................. 161 
7.5.8. EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA OUTROS RISCOS.................................... 161 
7.6. FERRAMENTAL DE TRABALHO ........................................................................... 162 
7.7. ORGANIZAÇÃO DA REDE ELÉTRICA ................................................................. 162 
7.7.1. PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS........................................................................ 162 
7.7.2. CUIDADOS COM LIGAÇÕES EMERGENCIAIS E NÃO DEFINITIVAS 
(PROVISÓRIAS) ......................................................................................................... 163 
7.7.3. INSTALAÇÕES E UTILIZAÇÃO DE CHAVES BLINDADAS .......................... 163 
7.7.4. REDES DE EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO ......................................... 164 
7.8. SINALIZAÇÃO......................................................................................................... 164 
7.9. ANÁLISE DE RISCO DAS ATIVIDADES ............................................................... 166 
7.9.1. ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP................................................... 166 
7.9.2. ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS – FMEA (AMFE). .................. 167 
7.9.3. HAZARD AND OPERABILITY STUDIES – HAZOP ........................................ 168 
7.9.4. ANÁLISE DE RISCOS DE TAREFA - ART. .................................................... 170 
7.10.TESTES.................................................................................................................. 172 
CAPÍTULO 8. AS FERRAMENTAS MANUAIS ............................................................... 175 
8.1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 176 
8.2. AS FERRAMENTAS MANUAIS ............................................................................. 176 
8.2.1. DEFINIÇÃO ...................................................................................................... 176 
8.2.2. PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES COM FERRAMENTAS MANUAIS . 176 
8.2.2.1. Ferramentas defeituosas ............................................................................ 176 
8.2.2.2. Ferramenta inadequada ............................................................................. 179 
8.3. MÉTODO INCORRETO .......................................................................................... 180 
8.3.1. MARTELO......................................................................................................... 181 
8.3.2. SERROTE......................................................................................................... 184 
8.3.3. ARCO DE SERRA: ........................................................................................... 186 
8.3.4. FORMÃO E LIMA ............................................................................................. 186 
8.3.5. TALHADEIRA E PONTEIRO ............................................................................ 188 
8.3.6. PÉ-DE-CABRA E ALAVANCA: ........................................................................ 190 
8.3.7. PICARETA, ENXADA, MACHADO E PÁ: ........................................................ 190 
8.3.8. CHAVES E ALICATES: .................................................................................... 190 
8.3.9. PINÇAS: ............................................................................................................ 192 
8.3.10. CHAVES DE FENDA: ..................................................................................... 193 
 
 
Sumário. 
 
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vii 
 
8.4. MÁ CONSERVAÇÃO DAS FERRAMENTAS ........................................................ 194 
8.5. FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS .......................................................................... 195 
8.5.1. O AR COMPRIMIDO ........................................................................................ 195 
8.5.2. INSTALAÇÃO DE AR COMPRIMIDO.............................................................. 195 
8.5.3. Qualidade do ar ............................................................................................. 195 
8.5.4. Redes de distribuição .................................................................................... 195 
8.6. DISPOSITIVOS DE CONTROLE E DE SEGURANÇA .......................................... 196 
8.6.1. O RISCO DO AR COMPRIMIDO PARA O CORPO HUMANO ...................... 196 
8.6.2. ALGUMAS FERRAMENTAS ............................................................................ 197 
8.6.2.1. Martelete ..................................................................................................... 197 
8.6.2.2. Martelete rebarbador leve .......................................................................... 198 
8.6.2.3. Chave de impacto ....................................................................................... 198 
8.6.2.4. Socador pneumático ................................................................................... 198 
8.6.2.5. Esmerilhadeira leve .................................................................................... 198 
8.6.2.7. Lixadeiras .................................................................................................... 199 
8.6.2.8. Inspeção e teste do equipamento .............................................................. 199 
8.6.2.9. Vibrações-Efeitos das vibrações ................................................................ 200 
8.7. FERRAMENTAS ELÉTRICAS ................................................................................ 200 
8.8. FERRAMENTAS ESPECIAIS .................................................................................202 
8.8.1. PRINCIPAIS RISCOS ...................................................................................... 202 
8.9. MEDIDAS DE PREVENÇÃO .................................................................................. 203 
8.9.1. OPERADORES ................................................................................................ 203 
8.9.2. CARACTERÍSTICAS DO LOCAL DE TRABALHO ......................................... 204 
8.9.3. CUIDADOS PRÉVIOS ...................................................................................... 205 
8.9.4. MANUTENÇÃO ................................................................................................ 206 
8.10. ALGUNS FUNDAMENTOS DE UM PROGRAMA ............................................... 207 
8.10.1. ALMOXARIFADO ........................................................................................... 207 
8.10.2. TRANSPORTE DE FERRAMENTAS ............................................................ 208 
8.10.3. MANUTENÇÃO .............................................................................................. 209 
8.10.4. CAPACITAÇÃO DOS TRABALHADORES.................................................... 210 
8.11. TESTES ................................................................................................................ 211 
CAPÍTULO 9. ARRANJO FÍSICO .................................................................................... 213 
9.1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 214 
9.2. DEFINIÇÃO E CONCEITOS................................................................................... 215 
9.2.1. DEFINIÇÃO ...................................................................................................... 215 
9.2.2. O CARÁTER DINÂMICO DO ARRANJO FÍSICO ........................................... 216 
9.2.3. O ESTUDO DE ARRANJO FÍSICO ................................................................. 216 
9.2.4. OBSOLESCÊNCIA DAS INSTALAÇÕES ........................................................ 217 
9.2.5. INADEQUAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO .......................................... 217 
9.2.6. NECESSIDADE DE REDUÇÃO NOS CUSTOS DE PRODUÇÃO ................. 217 
9.3. A VIDA DO ARRANJO FÍSICO .............................................................................. 217 
9.4. OS RESULTADOS DE UM BOM ARRANJO FÍSICO ............................................ 218 
9.4.1. MELHOR AMBIENTE DE TRABALHO ............................................................ 218 
 
 
Sumário. 
 
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viii 
 
9.4.2. MAIOR PRODUTIVIDADE ............................................................................... 218 
9.5. O ARRANJO FÍSICO NA PORTARIA Nº 3214 ...................................................... 218 
9.5.1. ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES ............................................................. 219 
9.5.2. OS PISOS ......................................................................................................... 219 
9.5.3. ÁREAS DE CIRCULAÇÃO ............................................................................... 219 
9.5.4. PARTES DE MÁQUINAS E/OU EQUIPAMENTOS ........................................ 219 
9.5.5. DISTÂNCIA MÍNIMA DE SEPARAÇÃO DAS MÁQUINAS ............................. 219 
9.5.6. ÁREA DE TRABALHO SITUADA EM TORNO DO EQUIPAMENTO ............. 219 
9.5.7. VIAS PRINCIPAIS DE CIRCULAÇÃO E DEMARCAÇÂO DE ÁREAS DE 
CIRCULAÇÃO ............................................................................................................ 219 
9.6. OS PRINCÍPIOS DO ARRANJO FÍSICO ............................................................... 222 
9.6.1. PRINCÍPIO DA INTEGRAÇÃO ........................................................................ 222 
9.6.2. PRINCÍPIO DA MÍNIMA DISTÂNCIA............................................................... 222 
9.6.3. PRINCÍPIO DA OBEDIÊNCIA AO FLUXO DE OPERAÇÕES ........................ 222 
9.6.4. PRINCÍPIO DO USO DAS TRÊS DIMENSÕES .............................................. 222 
9.6.5. PRINCÍPIO DA SATISFAÇÃO E SEGURANÇA ............................................. 223 
9.6.6. PRINCÍPIO DA FLEXIBILIDADE...................................................................... 223 
9.7. OS TIPOS DE ARRANJO FÍSICO .......................................................................... 223 
9.7.1. ARRANJO FÍSICO LINEAR OU POR PRODUTO .......................................... 223 
9.8. ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO ................................................................... 225 
9.9. ARRANJO FÍSICO POSICIONAL OU DE POSIÇÃO FIXA ................................... 226 
9.10. ARRANJO FÍSICO CELULAR .............................................................................. 227 
9.11. ARRANJOS FÍSICOS MISTOS ............................................................................ 228 
9.12. QUE FAZ UM BOM ARRANJO FÍSICO? ............................................................. 229 
9.13. TESTES ................................................................................................................ 231 
CAPÍTULO 10. MANUAL DE SEGURANÇA PARA OPERADOR DE EMPILHADEIRA
 ........................................................................................................................................... 233 
10.1. EMPILHADEIRA ................................................................................................... 234 
10.1.1. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO ABASTECIMENTO ................................... 234 
10.1.2. TIPOS DE TRANSMISSÃO ........................................................................... 235 
10.2. O EQUILÍBRIO DA EMPILHADEIRA ................................................................... 235 
10.2.1. ESTABILIDADE LATERAL ............................................................................. 239 
10.2.2. CENTRO DE GRAVIDADE ............................................................................ 240 
10.3. TRIÂNGULO DA ESTABILIDADE ........................................................................ 241 
10.4. COMPONENTES DA EMPILHADEIRA ................................................................ 244 
10.4.1. CARCAÇA OU CHASSI ................................................................................. 244 
10.4.2. VOLANTE ....................................................................................................... 244 
10.4.3. CONTRAPESO............................................................................................... 245 
10.4.4. TORRE DE ELEVAÇÃO................................................................................. 245 
10.5. ACESSÓRIOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS ................................. 246 
10.5.1. PEDAIS ........................................................................................................... 246 
10.5.2. ALAVANCA DE FREIO E ESTACIONAMENTO ........................................... 246 
10.5.3. BUZINA ........................................................................................................... 246 
 
 
Sumário. 
 
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ix 
 
10.5.4. MOTOR ........................................................................................................... 246 
10.5.5. SISTEMA ELÉTRICO ..................................................................................... 246 
10.5.6. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ....................................................................... 246 
10.5.7. SISTEMA HIDRÁULICO................................................................................. 247 
10.5.8. BATERIA.........................................................................................................247 
10.5.9. PNEUS ............................................................................................................ 248 
10.5.10. RADIADOR ................................................................................................... 248 
10.5.11. ALAVANCA DE CÂMBIO ............................................................................. 249 
10.5.12. DIFERENCIAL .............................................................................................. 249 
10.5.13 - CAIXA DE CÂMBIO .................................................................................... 249 
10.5.14. TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA .................................................................. 249 
10.5.15. SISTEMA DE FILTROS ............................................................................... 249 
10.5.16. PAINEL DE INSTRUMENTOS ..................................................................... 249 
10.6. CARACTERÍSTICAS DOS INSTRUMENTOS DO PAINEL ................................ 249 
10.6.1. LÂMPADA-PILOTO DO ÓLEO ...................................................................... 249 
10.6.2. LÂMPADA-PILOTO DO GERADOR .............................................................. 250 
10.6.3. CHAVE DE CONTATO................................................................................... 250 
10.6.4. HORÍMETRO .................................................................................................. 250 
10.6.5. MARCADOR DE COMBUSTÍVEL ................................................................. 251 
10.6.6. MARCADOR DE TEMPERATURA ................................................................ 251 
10.6.7. LÂMPADA PILOTO ........................................................................................ 252 
10.6.8. AFOGADOR ................................................................................................... 252 
10.7. SÍMBOLOS UTILIZADOS NO PAINEL DE INSTRUMENTOS ............................ 253 
10.8. COMANDO DA TORRE ........................................................................................ 254 
10.8.1. EMPILHADEIRA YALE................................................................................... 254 
10.8.2. EMPILHADOIRA HYSTER ............................................................................. 254 
10.8.3. EMPILHADEIRA CLARK ................................................................................ 255 
10.8.4. EMPILHADEIRA TOYOTA ............................................................................. 255 
10.9. CAIXA DE CAMBIO .............................................................................................. 255 
10.10. ALAVANCA DE CAMBIO.................................................................................... 255 
10.10.1. EMPILHADEIRA YALE ................................................................................ 255 
10.10.2. EMPILHADEIRA TOYOTA ........................................................................... 256 
10.10.3. EMPILHADEIRA HYSTER ........................................................................... 256 
10.10.4. EMPILHADEIRA CLARK .............................................................................. 256 
10.11. SÍMBOLOS UTILIZADOS NO COMANDO HIDRÁULICO ................................. 258 
10.12. MANUTENÇÃO ................................................................................................... 259 
10.12.1. TORRE ......................................................................................................... 259 
10.12.2. VOLANTE ..................................................................................................... 259 
10.12.3. PEDAIS ......................................................................................................... 260 
10.12.4. FREIO DE MÃO............................................................................................ 260 
10.12.5. PNEUS.......................................................................................................... 260 
10.12.6. BATERIAS .................................................................................................... 261 
10.12.7. MOTOR......................................................................................................... 261 
 
 
Sumário. 
 
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10.13. TIPOS DE MOTOR ............................................................................................. 262 
10.14. VERIFICAÇÃO DIÁRIA ....................................................................................... 262 
10.14.1. BATERIA - ÁGUA E CABOS........................................................................ 262 
10.14.2. ÓLEO DO CÁRTER - NÍVEL........................................................................ 263 
10.14.3. ÓLEO DO HIDRÁULICO - NÍVEL ................................................................ 263 
10.14.4. EMBREAGEM - FOLGA ............................................................................... 263 
10.14.5. FREIO - FOLGA ........................................................................................... 264 
10.14.6. COMBUSTÍVEL - QUANTIDADE ................................................................. 264 
10.14.7. PAINEL - FUNCIONAMENTO...................................................................... 265 
10.14.8. PNEUS - PRESSÃO E CONDIÇÕES .......................................................... 265 
10.14.9. RADIADOR - COLMÉIA E ÁGUA ................................................................ 265 
10.15. SUBSTITUIÇÃO DO BOTIJÃO DE GÁS............................................................ 266 
10.16. NORMAS DE SEGURANÇA PARA EMPILHADEIRA ....................................... 267 
10.17. TESTES .............................................................................................................. 271 
CAPÍTULO 11. PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS DE MÁQUINAS, 
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS NA INDÚSTRIA VIDREIRA ................................. 272 
11.1. VIDRO: UM MATERIAL ANTIGO ......................................................................... 273 
11.2. O QUE É VIDRO ................................................................................................... 273 
11.3. MATERIAIS CONSTITUINTES DE VIDROS E SUAS CARACTERÍSTICAS. .... 273 
11.4. CARACTERÍSTICAS DOS VIDROS E SUAS APLICAÇÕES ............................. 275 
11.5. OS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE VIDRO E OS PROCESSOS DE 
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE VIDRO ................................................................. 276 
11.5.1. FABRICAÇÃO DE EMBALAGENS ................................................................ 280 
11.5.2. FABRICAÇÃO DE VIDROS PLANOS ........................................................... 281 
11.5.3. FABRICAÇÃO DE LÃ DE VIDRO .................................................................. 284 
11.5.4. SEGURANÇA DO TRABALHO E FABRICAÇÃO DE VIDROS E ARTEFATOS 
DE VIDRO ................................................................................................................... 285 
11.5.5. EFEITO ESTROBOSCÓPICO ....................................................................... 285 
11.6. TESTES ................................................................................................................ 289 
CAPÍTULO 12. PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS DE MÁQUINAS, 
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE GUINDAR ...................................................... 291 
12.1. TRANSMISSÃO DE MOVIMENTOS .................................................................... 292 
12.2. MOTORES ............................................................................................................ 296 
12.3. BOMBAS ............................................................................................................... 301 
12.4.COMPRESSORES ............................................................................................... 302 
12.5. VENTILADORES .................................................................................................. 302 
12.6. ACOPLAMENTOS ................................................................................................ 302 
12.7. PONTOS ENTRANTES ........................................................................................ 304 
12.8. PROTEÇÃO DE MÁQUINAS ............................................................................... 305 
12.9. CUIDADOS PESSOAIS ........................................................................................ 306 
12.10. TRANSPORTADORES DE CORREIA ............................................................... 306 
12.11. OUTROS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE DE MATERIAIS ................... 307 
12.12 CABOS DE AÇO .................................................................................................. 308 
12.13. EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO .......................................................... 313 
 
 
Sumário. 
 
 eST - 401 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Parte A / PECE, 4° ciclo de 2014. 
xi 
 
12.14. PONTOS A OBSERVAR LEVANTAMENTO DE CARGAS ............................... 316 
12.15. TESTES .............................................................................................................. 320 
CAPÍTULO 13: HIGIENE OCUPACIONAL E A INDÚSTRIA SIDERÚRGICA ............... 322 
13.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 323 
13.2. RUÍDO ................................................................................................................... 324 
13.3. STRESS TÉRMICO .............................................................................................. 326 
13.4. AERODISPERSÓIDES ......................................................................................... 328 
13.5. COQUERIAS ......................................................................................................... 328 
13.5.1. EMISSÕES DE HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS MONOS E 
POLINUCLEARES ...................................................................................................... 329 
13.5.2. OS HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS MONO-NUCLEARES ............... 329 
13.5.3. OS HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS POLINUCLEARES (PAH) ........ 330 
13.6. RISCOS POTENCIAIS ......................................................................................... 332 
13.6.1. MATÉRIAS PRIMAS ...................................................................................... 332 
13.6.2. PREPARAÇÃO DAS MATÉRIAS-PRIMAS ................................................... 332 
13.6.3. ALTOS–FORNOS .......................................................................................... 335 
13.6.4. ACIARIA.......................................................................................................... 336 
13.6.5. LAMINAÇÃO ................................................................................................... 337 
13.6.5.1. Laminação de chapas grossas ................................................................. 338 
13.6.5.2. Fornos de placas ...................................................................................... 338 
13.6.5.3. Laminação a quente ................................................................................. 339 
13.6.5.4. Laminação a frio ....................................................................................... 339 
13.7. TÉCNICAS DE SEGURANÇA .............................................................................. 340 
13.7.1. SUBSTITUIÇÃO DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS ........................................... 340 
13.7.2. MODIFICAÇÃO DE PROCESSO/EQUIPAMENTO ...................................... 340 
13.7.4. SEGREGAÇÃO OU ISOLAMENTO............................................................... 341 
13.7.5. VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA............................................................... 341 
13.7.6. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA ............................................................ 342 
13.7.7. UMECTAÇÃO ................................................................................................. 343 
13.7.8. LIMPEZA INDUSTRIAL .................................................................................. 343 
13.7.9. MANUTENÇÃO .............................................................................................. 343 
13.7.10. CONTROLE DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS .............................................. 344 
13.7.11. TRATAMENTO DE RESÍDUOS ................................................................... 344 
13.7.11.1. Controle do calor .................................................................................... 344 
13.7.11.2. Regime de trabalho-descanso ............................................................... 345 
13.7.11.3. Controle de ruído .................................................................................... 345 
13.7.11.4. Proteção individual ................................................................................. 347 
13.8. TESTES ................................................................................................................ 348 
CAPÍTULO 14. SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS .................................................... 350 
14.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 351 
14.2. CONDIÇÔES PERIGOSAS / RISCOS EM LABORATÓRIOS ............................ 351 
14.2.1. CONTROLES DE ENGENHARIA .................................................................. 351 
14.2.1.1. Localização da edificação na planta ........................................................ 351 
 
 
Sumário. 
 
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xii 
 
14.2.1.2. Layout interno ........................................................................................... 351 
14.2.1.3. Níveis de iluminância ................................................................................ 352 
14.2.1.4. Condições ambientais de trabalho (NR – 17 Ergonomia) ....................... 352 
14.2.1.5. Utilidades (água; gases; energia; ar comprimido; vácuo; etc.) ................ 352 
14.3. PISOS, PAREDES E TETOS ............................................................................... 352 
14.4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA .................................................. 352 
14.4.1. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS .............................................................. 352 
14.4.2. CAPELAS E COIFAS ..................................................................................... 353 
14.4.2.1. Principais tipos de capelas ....................................................................... 353 
14.4.2.2. Características Gerais .............................................................................. 353 
14.5. EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES QUÍMICOS .................................... 353 
14.5.1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES........................................................................ 353 
14.5.1.1. Classificação dos agentes químicos ........................................................ 353 
14.5.1.1.1. Agentes químicos: ............................................................................. 353 
14.5.1.2. Classificação fisiológica dos gases e vapores ......................................... 354 
14.5.1.2.1. Irritantes Primários ............................................................................. 354 
14.5.1.2.2. Gases e Vapores Asfixiantes ............................................................ 355 
14.5.1.3 Gases e Vapores - Efeitos Agudos ...........................................................355 
14.6. CLASSIFICAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS ........................................... 357 
14.7. LIMITES DE EXPOSIÇÃO .................................................................................... 359 
14.7.1. TOXICIDADE DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS EM 
LABORATÓRIOS........................................................................................................ 359 
14.7.1.1.Ácidos ........................................................................................................ 359 
14.7.1.2. Bases ........................................................................................................ 360 
14.7.1.3. Solventes .................................................................................................. 360 
14.7.1.4. Solventes Clorados ................................................................................... 361 
14.7.2. ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS ....................................... 361 
14.7.2.1. Recomendações gerais: ........................................................................... 361 
14.7.2.2. Produtos Químicos ................................................................................... 361 
14.7.2.3. Armazenamento de produtos Combustíveis e/ou Inflamáveis ................ 361 
14.7.2.4. Emergências ............................................................................................. 362 
14.7.3. ROTULAGEM PREVENTIVA ......................................................................... 364 
14.7.3.1. Palavra de advertência ............................................................................. 364 
14.7.3.2. Indicação de risco ..................................................................................... 364 
14.7.3.3. Medidas preventivas ................................................................................. 364 
14.8. PRIMEIROS SOCORROS .................................................................................... 365 
14.8.1. INFORMAÇÕES PARA MÉDICOS ................................................................ 365 
14.8.2. NBR 14725: FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE PRODUTOS 
QUÍMICOS .................................................................................................................. 365 
14.8.3. ITENS DE VERIFICAÇÃO E AÇÕES DE CONTROLE PARA 
LABORATÓRIOS........................................................................................................ 365 
14.8.4. PRINCÍPIOS GERAIS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS ................. 365 
14.8.5. ASPECTOS LEGAIS ...................................................................................... 365 
14.9. TESTES ................................................................................................................ 366 
 
 
Sumário. 
 
 eST - 401 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Parte A / PECE, 4° ciclo de 2014. 
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BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 368 
 
 
Capítulo 1. Introdução à Segurança com Eletricidade. 
 
 eST - 401 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Parte A / PECE, 4° ciclo de 2014. 
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM ELETRICIDADE 
 
 
OBJETIVOS DO ESTUDO 
 
Este capítulo introdutório procurará informar sobre a importância e o impacto da 
energia elétrica sobre o desenvolvimento da humanidade, na vida moderna e introduzir os 
princípios fundamentais da segurança e saúde no trabalho em instalações e serviços com 
eletricidade baseado no conhecimento dos princípios do controle do agente de risco e na 
adoção e respeito às regulamentações legais e normativas. 
 
Ao terminar este capítulo você deverá estar apto a: 
 
 Conhecer os princípios fundamentais da segurança do trabalho; 
 Saber sobre o impacto da energia elétrica sobre o desenvolvimento da 
humanidade; 
 Compreender a importância de se possuir conhecimentos multidisciplinares a 
respeito da segurança com trabalhos com eletricidade. 
 
 
 
Capítulo 1. Introdução à Segurança com Eletricidade. 
 
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1.1. INTRODUÇÃO 
A energia elétrica é insumo fundamental à economia das nações e indispensável ao 
atendimento das necessidades e à evolução da espécie humana. No limiar do terceiro 
milênio ela é de uso universal e está presente na iluminação, comunicação, informação, 
aquecimento, refrigeração, transportes, industrialização, entretenimento e tantos outros 
serviços e aplicações do dia a dia de todos nós, produzindo a evolução, o conforto e o bem 
estar do homem, com elevado potencial de crescimento uma vez que um terço da 
população mundial ainda não tem acesso a esse recurso. 
Dentre as várias formas de energia, a elétrica é a que, seguramente, oferece a maior 
diversidade de fontes produtoras, podendo ser criada a partir da energia hidráulica (quedas 
ou fluxos d’água, movimento das marés), de biomassa (matéria orgânica de origem vegetal 
ou animal), eólica (movimentação dos ventos), combustíveis fósseis (petróleo, carvão 
mineral, gás), solar (radiação do sol), da radioatividade (substâncias nucleares), de 
processos químicos, etc... É, também, a de maior versatilidade de transporte e de 
aplicação, possuindo muita facilidade de controle. A sua enorme gama de aplicações 
somada a facilidade de controle e diversidade de fontes criaram uma irreversível 
dependência para a vida nas cidades e mesmo no campo, se tornando indispensável aos 
modelos industriais mundiais e a vida moderna, não podendo, via de regra, ser eliminada 
ou substituída por outra energia, por razões de praticidade, de empregabilidade, de 
limpeza, de renovabilidade, pela multiplicidade de fontes de produção, pela disseminação, 
pelo baixo custo, enfim, por sua eficácia facilmente comprovada. Contudo, sabemos que o 
uso desse agente “energia elétrica”, em função da sua natureza, intensidade, 
complexidade e utilização podem apresentar condições de riscos severos e potenciais aos 
trabalhadores, usuários e aos cidadãos que com eles interajam. 
A indiscutível dependência desse agente – eletricidade, face ao seu elevado 
potencial de risco à integridade física e à saúde do homem, podendo causar doenças, 
graves acidentes e até mesmo a morte, pressupõe a necessidade de um "protocolo" de 
regras de convivência, de atitudes de comportamento e de normas legais para que o 
Homem e essa poderosa e útil forma de energia possam coexistir pacificamente e, juntos, 
produzir apenas benefícios, facilidades e evolução, sem gerar transtornos, sem danos, sem 
perdas, e, principalmente, sem a ocorrência de acidentes. 
 
 
 
 
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1.2. OBJETIVO DA DISCIPLINA 
Voltado para os trabalhadores que direta ou indiretamente interagem com energia 
elétrica e com o propósito de fornecer subsídios técnicos no controle da nocividade e de 
desenvolver atitudes e comportamentos no campo da Segurança e Saúde no Trabalho - 
SST, a presente disciplina de “Segurança em Serviços e Instalações Elétricas” foi 
planejada e direcionada à sistematização de ações em SST, informação dos trabalhadores, 
padronização de procedimentos e metodologias, potencialização da atuação segura dos 
profissionais, conhecimento e divulgação das regulamentações e normalização do assunto 
e promover a difusão dos princípios básicos e das boas práticas em segurança da 
integridade física e da conservação da saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros que 
interagem com energia elétrica. 
O conteúdo que trata da segurança em instalações e serviços com eletricidade está 
direcionado à necessidade decontrole da situação acidentária no país envolvendo esse 
agente de elevadíssimo risco “energia elétrica”, foi elaborado com base no perfeito 
atendimento às Normas do Ministério do Trabalho e Emprego e com plena atenção e 
atualização quanto ao emprego de novos métodos e processos de trabalho, de tecnologias 
e materiais e na mudança da organização do trabalho onde o homem e a severidade dos 
riscos devem ser sempre a parte principal no processo de melhoria e modernização 
organizacional, mediante o esforço contínuo e dinâmico no fornecimento de métodos, 
procedimentos, ferramentas, instrumentos e equipamentos adequados as boas técnicas 
de trabalho em instalações e serviços com eletricidade de forma a garantir-lhe a 
preservação da vida e à manutenção de ambientes de trabalho seguros e saudáveis. 
Cumpre-nos lembrar que o conteúdo programático e a carga horária do treinamento 
estão especificamente destinados apenas ao módulo básico e, portanto, a inseminar, nos 
trabalhadores e usuários das instalações elétricas, métodos e conceitos de “segurança” 
que possam promover a “prevenção” de acidentes e a “manutenção” da saúde. Dessa 
forma ele não tem o objetivo de fornecer elementos de qualificação ou capacitação técnica 
para trabalhos com eletricidade. É certo que o treinamento pressupõe que os treinandos já 
possuam formação técnica na área de energia elétrica, pois muitas das medidas de 
proteção estão intimamente relacionadas às técnicas e às especificações ligadas à 
eletricidade. Caso o treinando não possua a formação necessária, sugere-se uma 
reciclagem de capacitação ou qualificação nessa área do saber, para posteriormente 
participar deste treinamento de segurança. 
 
 
 
 
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Quadro 1.1. 
Quais são os princípios fundamentais da Engenharia de Segurança do Trabalho? 
Os princípios de Engenharia de Segurança no Trabalho são: 
Inicialmente o fundamental é a eliminação do risco potencial à integridade 
física e saúde do trabalhador, através da alteração nos métodos ou processos de 
trabalho. Na inviabilidade da eliminação do risco, a Engenharia de Segurança no 
Trabalho deve planejar e estabelecer as medidas de prevenção capazes de 
controlar esses riscos e consequentemente evitar a ocorrência de acidentes. No 
caso dos riscos potenciais apresentados nos serviços e uso da eletricidade os 
choques elétricos, queimaduras, arcos voltaicos, incêndios, explosões, etc., devem 
ser e estar permanentemente controlados através do planejamento e 
implementação de medidas de controle dos riscos , com a constante atuação das 
instituições que diretamente estão responsabilizadas. 
 
1.3. APLICAÇÃO DO TREINAMENTO 
É, na verdade, a Norma Regulamentadora nº 10 do Ministério do Trabalho e 
Emprego, recém - atualizada mediante a Portaria 598 de 07/12/2004, contém um Anexo 
dedicado ao treinamento, que consiste no fio condutor desta disciplina em segurança com 
instalações e serviços com eletricidade. Nele ficaram estabelecidos a carga horária e o 
conteúdo programático mínimo que devem ser ministrados aos trabalhadores envolvidos 
com eletricidade ou que desempenhem suas atividades nas zonas de influência das 
instalações elétricas, assim entendidas as zonas de risco e zona controlada, adiante 
explicadas. Também devemos entender que a Instalação Elétrica é definida como: 
“conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com características 
coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma parte determinada 
de um sistema elétrico”. 
 
 
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Esse treinamento preconizado na Norma subdivide-se em dois cursos, sendo o 
primeiro, chamado básico, com 40 horas aula e destinado a todo e qualquer trabalhador 
que realize intervenções diretas nas instalações elétricas, ou seja, aqueles objetivamente 
envolvidos na ação (eletricistas, montadores, instaladores, técnicos...), bem como aos 
trabalhadores indiretos (multifunção, mecânicos, cabistas telefônicos ...), usuários de 
equipamentos e sistemas elétricos e outras pessoas não advertidas, todos sujeitos à 
reação dessa forma de energia, a irregularidades dos sistemas e equipamentos ou pela 
ausência de medidas de controle e sistemas de prevenção. 
O segundo módulo, também com 40 horas aula, chamado complementar, tem o 
primeiro como pré-requisito e se destina aos trabalhadores envolvidos com o Sistema 
Elétrico de Potência - SEP ou que atuam nas suas proximidades, entendendo–se SEP 
como “conjunto das instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e 
distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive”. 
O treinamento ora iniciado contempla tão somente o módulo básico, cujo 
aproveitamento e a absorção do conhecimento nele ministrado será avaliado mediante 
prova de conhecimento. É importante salientar que para os trabalhadores prestadores de 
serviço, que se deslocam entre clientes distintos, deverão atender às exigências de 
reciclagem necessária à ambientação e familiarização ao panorama de trabalho de cada 
estabelecimento, voltado a instrução quanto aos procedimentos, rotinas de trabalho, regras 
de comunicação, respectivas normas internas e cultura. 
O cumprimento ao currículo regulamentado na Norma, com assuntos técnicos 
específicos a áreas de saber distintas e, portanto, de caráter multiprofissional, 
compreendendo assuntos específicos de segurança no trabalho, outros assuntos são 
próprios da área elétrica e, ainda, outros próprios a profissionais da área de saúde, serão 
desenvolvidos por profissionais com essa formação e legalmente habilitados para tais 
ensinamentos, assim entendidos os técnicos, engenheiros, médicos, enfermeiros, de 
acordo com a habilitação dada por seus conselhos de classe, respectivamente. 
 
1.4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
O conteúdo programático dos capítulos 1 ao 10 abordará assuntos como: 
 Acidente no trabalho – Conceitos técnicos, análise, principais causas (de origem 
elétrica) e estudo de caso; 
 Legislações – Ministério do Trabalho e Emprego (CLT; Normas 
regulamentadoras e NR10); 
 Regulamentações – Da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e 
Normas Internacionais; 
 Noções básicas de energia elétrica – Princípios fundamentais, Lei de Ohm, 
corrente alternada, corrente contínua e sistema trifásico; 
 Riscos de origem elétrica – Conceituação, potencialidade de danos, choque 
elétrico, gravidade do choque elétrico, arcos elétricos queimaduras e campos 
elétricos e magnéticos; 
 Riscos gerais nos serviços com eletricidade – Ergonomia, quedas, exposição 
à radiação solar, aos agentes químicos, aos agentes físicos e biológicos; 
transporte de trabalhadores e ataque de insetos e animais; 
 
 
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 Medidas de proteção das pessoas contra contatos diretos – Isolação básica, 
uso de barreiras ou invólucros e limitação de tensão; 
 Medidas de proteção das pessoas contra contatos indiretos – 
Equipotencialização com seccionamento automático da alimentação, isolação 
suplementar, separação elétrica; 
 Medidas de proteção adicionais – Equipotencialização suplementar e uso de 
dispositivos a corrente diferencial – residual; 
 Aterramento elétrico – Princípios e codificações, elementos de um sistema de 
aterramento, eletrodos de aterramento, condutor de proteção (PE), condutor 
PEN, condutor neutro, resistência de aterramento, ligação equipotencial, 
esquemas de Aterramento, eletrodos de aterramento, esquemas de proteção, 
etc.; Proteção contra efeitos térmicos – considerações, proteção contra incêndio e 
proteção contra queimaduras; 
 Outras proteções nas instalações – Proteção contra sobre-corrente, proteção 
contra sobre-tensões e proteção contra sub-tensões; 
 Áreas Classificadas – Atmosfera explosiva, classificação das áreas 
classificação dos equipamentos, classes de temperatura tipos de proteção outras 
considerações; 
 Habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos profissionais – 
Profissionais qualificados e habilitados, pessoas capacitadas, autorização e 
treinamento dos profissionais e pessoas; 
 Planejamento – Pressupostos para o planejamento em instalações elétricas; 
 Procedimentos – Princípios e procedimentos básicos; 
 Inspeções de segurança – Abrangência, campo de aplicação e aplicação; 
 EPI – Equipamento de Proteção Individual – Proteção do corpo inteiro, 
proteção da cabeça, proteção dos membros superiores, proteção dos membros 
inferiores, proteção contra quedas e proteção contra outros riscos; 
 Ferramental; 
 Organização da rede elétrica; 
 Sinalização de componentes, circuitos, painéis e quadros, serviços, 
impedimentos e locais; 
 Análise de risco das atividades – APR, FMEA, Hazop e ART. 
 Responsabilidade solidária – Implica na discussão sobre os deveres e 
obrigações de contratantes e contratados – terceirização; 
 Responsabilidade civil e criminal – Conceito de culpa, códigos civil e criminal 
e ações judiciais; 
 Segurança contra incêndios de origem elétrica – Características e dinâmica 
do incêndio, medidas preventivas, medidas de proteção e combate. 
 
 
 
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Nota 1.1. 
Qual a importância em se ter um conhecimento multidisciplinar sobre a segurança 
em trabalhos com instalações elétricas? 
Segurança em serviços e instalações elétricas, por si só, é uma modalidade 
que não pode prescindir de vários conhecimentos, quer da própria energia elétrica, 
de meios de proteção e prevenção de riscos, de organização do trabalho, de formas 
comportamentais do elemento humano, de aspectos básicos do corpo mediante a 
interação com energia elétrica e os primeiros socorro e de tantos outros 
conhecimentos ligados às áreas onde se instalam as instalações elétricas, tais 
como: explosividade, inflamabilidade, espaços confinados, agressividade química 
ambiental, etc. 
 
1.5. RESPONSABILIDADES 
No nosso atual estágio de desenvolvimento sócio econômico é perfeitamente 
possível a aplicação técnicas de proteção à integridade física e prevenção da saúde do 
homem – trabalhador, no desenvolvimento de suas atividades laborais que direta ou 
indiretamente interagem com a energia elétrica, restando-nos a aplicação do segundo 
princípio em engenharia de segurança no trabalho, ou seja, os riscos potenciais 
apresentados nos serviços e uso da eletricidade, inviabilizada a sua extinção ou 
substituição, devem ser e estar permanentemente controlados através do planejamento e 
implementação de medidas de controle dos perigos, com a constante atuação das partes 
responsáveis, a saber: 
 
Nota 1.2. 
Como se dá a participação das partes envolvidas no controle dos riscos no 
ambiente de trabalho? 
 
 
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A Organização, no estabelecimento de políticas de segurança e saúde, no 
implantação e manutenção de medidas de controle, na busca de soluções ágeis e 
objetivas e na promoção de ações destinadas à preservação da vida e da saúde 
dos trabalhadores; 
O Estado, no estabelecimento de políticas públicas nacionais, 
regulamentações e diretrizes e na fiscalização da segurança, saúde e meio 
ambiente de trabalho nas atividades, ambientes e setores com energia elétrica. 
A Sociedade, nas demandas e denúncias junto à Organização e ao Estado, na 
condução de debates equilibrados e na concretização de negociações flexíveis e 
democráticas, mas, sobretudo, com a principal atuação de todos que 
potencialmente possam se expor à nocividade da energia elétrica. Deve promover, 
juntamente com a Organização, a melhoria contínua das condições de trabalho 
através da organização segura do trabalho, da implementação de procedimentos e 
instruções de segurança, da promoção de capacitação e treinamentos dos 
trabalhadores, do reconhecimento, da antecipação e do controle dos riscos e 
consequentemente na promoção de ambientes de trabalho seguros e saudáveis e 
redução nos índices acidentários, com a contrapartida de aumento da eficiência, 
da qualidade, enfim da competitividade da organização. 
 
 
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Nota 1.3. 
Faça um breve resumo da importância da energia elétrica para o nosso atual 
estágio de desenvolvimento. Que outras fontes podem futuramente vir a substituí-la? 
A energia elétrica é um insumo indispensável à quase totalidade dos 
processos de trabalho e à vida moderna, sendo que, no presente estágio de 
desenvolvimento, essa forma de energia não pode ser eliminada ou substituída. 
Dessa forma, sendo um instrumento fundamental ao progresso e crescimento da 
nação, com as mais variadas aplicações na iluminação, comunicação, informação, 
aquecimento, transportes, refrigeração, entretenimento, e tantos outros serviços 
fartamente presentes no dia a dia de todos nós, produzindo o conforto e o bem 
estar do homem, e conhecendo-se os riscos a integridade física e saúde do 
homem”, originários do uso e principalmente nas atividades laborais que direta ou 
indiretamente com “ela” interagem, resta-nos o planejamento e a implementação 
de medidas de controle desses riscos. 
 
 
 
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1.6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O substancial aumento das aplicações, do consumo e serviços com energia elétrica 
ocorrido nas últimas décadas, quer no Brasil como no mundo, e consequentemente o 
aumento de acidentes envolvendo esse agente, tem levado os especialistas em segurança 
e saúde das Organizações, do Estado e da Sociedade a realizar minuciosos estudos sobre 
os riscos e perigos potenciais e também sobre a implementação das medidas de segurança 
recomendáveis para controle dos riscos e perigos associados à eletricidade. 
Por outro lado, no Brasil, as novas tecnologias implementadas em sistemas e 
equipamentos, no setor elétrico como em outras atividades envolvendo os serviços 
elétricos dos consumidores, tais como a automação, o telecontrole, a informatização e a 
telesupervisão, associados a alterações no sistema de organização do trabalho mediante 
a introdução da terceirização, cooperativação da mão de obra, reengenharia, downsizing, 
trouxeram significativas penalizações aos trabalhadores nessa área, facilmente verificados 
com o aumento do desemprego e a precarização das condições de segurança e saúde no 
trabalho, com consequente elevação no número de acidentes envolvendo esse agente de 
elevado risco – Energia Elétrica, tornando-se necessária a intervenção do Estado, com a 
ação do Ministério do Trabalho e Emprego cuja competência e atribuição é regular as 
relações entre o capital e o trabalho e evitar o surgimento de conflitos, que culminou com 
a alteração da Norma nº 10 responsável pela introdução da obrigatoriedade

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