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CURSO TECNICO EM CONTABILIDADE ORGANIZAÇÃO E TECNICAS COMERCIAIS – OTC MÓDULO III Profª. Fernanda Pereira Santos ESTUDO DE CASO – EMPREENDEDORISMO O CAÓTICO SISTEMA DE REMUNERAÇÃO DAGE No início da década de cinquenta, A General Eletric Company iniciou uma completa reorganização. A Empresa foi descentralizada num grande número de negócios com produtos específicos, cada um deles responsável por seus lucros e perdas. Como parte desse processo, o sistema de remuneração dos administradores foi reestruturado de maneira a conceder ao gerente-geral de cada uma dessas “empresas” distintas e aos seus colegas uma participação substancial nos lucros de sua unidade. Esta inovação foi entusiasticamente aceita pelo pessoal administrativo da GE, que há muito vinha reclamando que seus salários e bonificações não tinham relação alguma com os resultados da empresa. Cada uma dessas unidades de produto também ficou responsável pelas inovações técnicas de sua área de atribuição. A cúpula da companhia esperava que isso acelerasse enormemente as inovações tecnológicas e o desenvolvimento de novos produtos. Mas, pelo contrário, as inovações tecnológicas e de produtos (áreas das quais a GE sempre se orgulhara e sobre as quais conquistara sua posição de liderança) sofreram uma abrupta desaceleração, chegando a várias áreas e simplesmente pararem. Ninguém soube explicar, no início, o que estava acontecendo. Na realidade, durante muito tempo todos da companhia negaram taxativamente que houvesse algo acontecendo. Mas pouco a pouco foi ficando claro que o sistema de remuneração era o grande culpado. Ele recompensava fartamente os administradores no que se referia ao retorno sobre o capital. Porém, como finalmente apontou um dirigente veterano de uma das empresas da GE, isso significava recompensas pelo aproveitamento máximo do passado e do Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar presente; as significava também prejuízos com a aplicação de qualquer dinheiro ou esforço em coisas novas, diferentes, inovadoras. - Tudo que é novo – explicou ele -, durante cinco anos só implica em custos e mais custos, e nada de lucros; implica em investimento, e em nenhum retorno. Ao passo que eu e meus colegas estamos sendo julgados, avaliados e recompensados pelos lucros que conseguimos neste ano. É certo que podemos justificar gastos com a “pesquisa”: mas o grosso do dinheiro é gasto no desenvolvimento do produto e na sua introdução no mercado. E fazendo tais despesas, nós reduzimos os lucros e com eles nossas rendas. Além de sermos severamente criticados pelo pessoal de contabilidade e pesquisas operacionais da sede central por causa do nosso acúmulo de “gastos não- produtivos”. Será esta uma situação comum? O que pode ser feito para remediá-la? E o que se pode aprender com ela no que se refere à Administração de administrdores? Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar Usuário Destacar
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