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QUESTÕES DE LEGISLACÃO DE TRÂNSITO – Profº Pablo 1. (PRF 2002 – CESPE) Considerando que o CTB determina que compete à PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, é correto afirmar, com base no referido código, que o policial rodoviário federal pode multar um motorista por excesso de velocidade e, para conferir celeridade ao procedimento, receber em mão o dinheiro relativo à multa, oferecendo ao infrator recibo devidamente assinado. 2. (PRF 2008 – CESPE) Julgue os itens subsequentes com respeito ao SNT. I Os órgãos e entidades componentes do SNT respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro. II O SNT é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos estados, do DF e dos municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades. III Compõem o SNT: o CONTRAN, os conselhos estaduais de trânsito (CETRAN) e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal (CONTRANDIFE), os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos estados, do DF e dos municípios, os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos estados, do DF e dos municípios, a PRF, as polícias militares dos estados e do DF e as juntas administrativas de recursos de infrações. IV As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, são integradas por especialistas e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos para decisões daquele colegiado. A quantidade de itens certos é igual a a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 3. (PRF 2008 – CESPE) As competências da PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, não incluem: a) realizar o patrulhamento ostensivo, mediante a execução de operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros. b) aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas. c) realizar o patrulhamento ostensivo das ferrovias federais que margeiam as rodovias federais. d) integrar-se a outros órgãos e entidades do SNT para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação. e) coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal. 4. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) A implantação dos quebra-molas exigiria prévia autorização do Conselho de Trânsito do Distrito Federal (CONTRANDIFE), por ser este o órgão consultivo em matéria de trânsito no território do DF. 5. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Se os quebra- molas fossem instalados indevidamente, haveria a prática do crime de obstrução de via pública, definido no CTB e apenado tão-somente com multa. 6. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Embora a Polícia Militar do Distrito Federal (PM/DF) não faça parte do Sistema Nacional de Trânsito, se um agente da PM/DF identificar um automóvel trafegando com faróis apagados à meia-noite, ele pode multar o condutor, pois a competência para multar é inerente ao poder de polícia. 7. (DETRAN/DF – Auxiliar 2009 – CESPE modificada) O CTB é aplicado aos transportes marítimo e aéreo. 8. (DETRAN/DF – Auxiliar 2009 – CESPE) A PMDF compõe o Sistema Nacional de Trânsito. 9. (DETRAN/DF – Auxiliar 2009 – CESPE) Compete à PMDF executar a fiscalização de trânsito, independentemente de convênio. 10. (MPE/AM 2008 – CESPE) O CONTRAN, que é o coordenador do Sistema Nacional de Trânsito, é o órgão máximo normativo e consultivo. 11. (MPE/AM 2008 – CESPE) Compõem o Sistema Nacional de Trânsito a Polícia Rodoviária Federal, as polícias militares dos estados e do Distrito Federal e a Guarda de Segurança Nacional. 12. (PRF 2004 – CESPE) Um veículo só poderá transitar pela via pública quando atender aos requisitos e condições de segurança estabelecidos no CTB e em normas do DETRAN. 13. (PRF 2004 – CESPE) Características, especificações básicas, configuração dos veículos e condições essenciais para registro, licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo Sistema Nacional de Trânsito por intermédio do CONTRADIFE. 14. (PRF 2002 – CESPE) Considere que o condutor de um caminhão de carga originário de Ponta Porã, ao aproximar-se de uma área de fiscalização localizada na BR-463, divise o sinal de regulamentação vertical reproduzido em preto e branco na figura ao lado. Nessa situação, o condutor do veículo de carga deverá posicioná-lo para pesagem obrigatória. 15. (PRF 2002 – CESPE modificada) Em uma blitz, se o condutor ouvir o policial emitir sinal de apito consistente de dois silvos breves, então deverá, em atendimento ao comando, interromper o funcionamento do veículo e apresentar os documentos pessoais e de registro do veículo à fiscalização. Considere o sinal de trânsito reproduzido em preto e branco ao lado para as questões 16 e 17. 16. (PRF 2002 – CESPE) No sinal ilustrado ao lado, o código linguístico tem predominância sobre a simbologia do código de trânsito para que a mensagem seja adequadamente interpretada. 17. (PRF 2002 – CESPE) Considere que, em uma rodovia, o condutor de um veículo veja o sinal vertical representado acima. Nesse caso, o condutor não estará, sob qualquer circunstância, obrigado a parar no local em que está posicionado o sinal, por força do seu comando. Texto para as questões 18 a 21 As placas de sinalização vertical são classificadas de acordo com as suas funções, podendo ser de regulamentação, advertência e indicação. 18. (PRF 2004 – CESPE) A sinalização de regulamentação visa informar aos usuários as condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias, por isso, suas mensagens são imperativas e seu desrespeito constitui infração de natureza média. O formato desse tipo de sinalização é circular, de fundo branco, tarja e orla vermelhas, símbolo e letras de cor preta. 19. (PRF 2004 – CESPE) A figura I exemplifica uma sinalização de advertência, que tem caráter de recomendação e cuja finalidade é advertir acerca da prioridade de estacionamento no local para ambulâncias. 20. (PRF 2004 – CESPE) A frase da placa ilustrada na figura II tem objetivo de orientar os condutores quanto a condição perigosa da via, sendo dispensável, pois traduz o significado do símbolo nela impresso. 21. (PRF 2004 – CESPE) A figura III ilustra uma sinalização de regulamentação vertical que adverte os condutores de veículos a respeito da ultrapassagem proibida, nos dois sentidos da via, nos próximos 2.000 m. 22. (PRF 2008 – CESPE) Assinale a opção correta relativa à sinalização de trânsito. a) A sinalização vertical, quando classificada de acordo com sua função, compreende a sinalização de regulamentação, a sinalização de perigo e a sinalização de indicação. b) A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação está na posição vertical, normalmente em placa, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, por meio de legendase(ou) símbolos pré-reconhecidos e legalmente instituídos. c) A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, e as cores são amarela e preta. d) A forma padrão dos sinais de perigo é a quadrada, em que nenhuma das bordas fica na posição paralela ao solo. e) A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias, e que não possuem qualquer poder de regulamentação. 23. (PRF 2008 – CESPE) Com referência aos sinais de trânsito mostrados nas figuras acima, julgue os itens que se seguem. I Em sua forma original, todos os sinais mostrados têm a cor de fundo amarela e as bordas na cor preta. II As figuras 1 e 4 ilustram sinais de advertência. III O sinal ilustrado na figura 1 alerta o condutor quanto à existência de obras no leito da via de circulação. IV O sinal mostrado na figura 2 faz parte dos sinais de indicação. V A figura 3 ilustra uma marca de sinalização horizontal. A quantidade de itens certos é igual a a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 24. (PRF 2008 – CESPE) Considere que a figura acima ilustra o encontro de duas vias e que as letras indicam faixas de trânsito, as setas menores indicam o sentido de circulação das respectivas faixas e as setas 1 e 2 indicam, respectivamente, faixas de sinalização horizontal transversal e longitudinal. Com referência a essas informações e à sinalização horizontal, assinale a opção correta. a) Embora não tenha poder de regulamentação, a sinalização horizontal possui, entre outras, a função de complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação. b) A faixa de sinalização longitudinal deve ser pintada na cor amarela. c) O local próximo à faixa transversal deve ser sinalizado com o sinal vertical ao lado: d) A faixa transversal é denominada linha de retenção e deve ser pintada na cor branca. e) Para um condutor que esteja na faixa B, a via de circulação C corresponde a uma confluência lateral à direita. 25. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Se um agente de trânsito ordenar aos condutores dos veículos parados em frente a um semáforo com sinal vermelho que desconsiderem a indicação do semáforo e sigam adiante, esses condutores não deverão obedecer a esse comando porque a ordem de um agente de trânsito não pode prevalecer sobre a sinalização da via nem sobre as regras gerais de trânsito. 26. (DETRAN/DF – Analista 2009 – CESPE) O sinal sonoro de pare, que somente deve ser utilizado em conjunto com os gestos do agente de trânsito, deve ser feito por meio de dois silvos breves. 27. (PMDF – CFC 2005 – CESPE) Sempre que um condutor tiver de decidir sobre que sinalização de trânsito cumprir em primeiro lugar, ele deve seguir à seguinte ordem de prevalência: I – as indicações do semáforo sobre os demais sinais; II – as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; III – as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito. 28. (PMDF – CFC 2005 – CESPE) A sinalização horizontal — subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias — não tem poder de regulamentação, à semelhança das placas da sinalização vertical de advertência. 29. (DETRAN/PA 2006 – CESPE) Assinale a opção correta de acordo com o CTB. a) Os sinais de trânsito classificam-se em: verticais; horizontais; dispositivos de sinalização auxiliar; luminosos; sonoros; gestos do agente de trânsito e do condutor. b) As linhas pintadas sobre o pavimento das vias para separar as faixas de circulação (permissão de ultrapassagem, por exemplo) são um exemplo de dispositivo de sinalização auxiliar. c) As normas de circulação prevalecem sobre todos os sinais de trânsito; depois delas, as ordens do agente da autoridade de trânsito prevalecem sobre todos os demais sinais. d) Como forma de garantir a segurança de condutores e pedestres, o CTB prevê que, em nenhuma situação, a velocidade mínima poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via. 30. (DETRAN/PA 2006 – CESPE) Próximo a uma faixa para travessia de pedestres com sinalização semafórica que estava com sinal vermelho para os veículos e verde para pedestres, Lucas estava no exercício da função de agente da autoridade de trânsito e não havia pedestres. A fim de evitar interrupção desnecessária do trânsito de veículos, Lucas ordenou, com gestos e sinal de apito, que os condutores desobedecessem a sinalização semafórica e continuassem trafegando com seus veículos. Paulo, que era o condutor com o veículo mais próximo à faixa, por ser recém-habilitado e inexperiente no trânsito, sentiu-se inseguro por acreditar que cometeria infração ao avançar o sinal vermelho e não atendeu à ordem dada por Lucas. Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta. a) Na situação descrita, Paulo agiu de maneira acertada e não poderá ser punido, se provar que realmente é recém habilitado. b) Na situação descrita, Paulo agiu de maneira incorreta, tendo cometido infração de natureza grave, passível de punição com multa. c) Na situação descrita, mesmo que Paulo não fosse um condutor comprovadamente inexperiente, ele teria agido de maneira acertada ao desobedecer à ordem de Lucas. d) O CTB proíbe taxativamente que agentes da autoridade de trânsito tomem decisões semelhantes à adotada por Lucas ao ordenar a desobediência à sinalização semafórica. 31. (DETRAN/PA 2006 – CESPE) De acordo com o Anexo II do CTB, assinale a opção correta considerando as placas de sinalização ilustradas nas figuras acima. a) As placas I e II têm a mesma função: alertar quanto à existência de parada obrigatória à frente. b) Todas as placas ilustradas fazem parte do conjunto de sinais de advertência. c) A placa III significa, literalmente, o seguinte: Animais selvagens. d) A placa IV requer muita atenção do condutor porque significa, literalmente: Área escolar. 32. (MPE/AM 2008 – CESPE) As placas de sinalização de trânsito ilustradas nas figuras I e II abaixo, têm a seguinte descrição: figura I — placa de advertência que indica ao condutor uma parada obrigatória à frente; figura II — placa de regulamentação que significa parada obrigatória. 33. (MPE/AM 2008 – CESPE) Nas figuras I, II e III a seguir, os gestos do condutor indicam: figura I: o veículo que vem atrás pode ultrapassá-lo com segurança; figura II: o veículo irá dobrar à direita; figura III: o veículo que vem atrás deverá diminuir a marcha ou parar. Utilize estas placas para as questões 34 a 37 34. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE) As figuras mostradas ilustram três placas de advertência e uma placa de regulamentação. 35. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE) Entre as placas mostradas, duas delas alertam o condutor quanto à existência de condição adversa da pista. 36. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE) Das placas mostradas, duas têm o fundo pintado em amarelo e as bordas em preto. 37. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE) A placa em formato circular determina que, no trecho por ela sinalizado, é proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da esquerda para a direita. 38. (TJPA 2006 – CESPE) Assinale a opção correta a respeito da sinalização de trânsito quanto à ordem de prevalência. a) As indicações dos sinais prevalecem sobre as normas de circulação, e as indicações dos semáforos, sobre as ordens do agente de trânsito. b) As ordens do agente de trânsito prevalecem sobre as normas de circulação e outros sinais; as indicações do semáforo prevalecem sobre os demais sinais; e as indicações dos sinais, sobre as demais normas de trânsito. c) As normas de circulação prevalecem sobre as ordens do agente de trânsito, e as indicações dos sinais, sobre as indicações do semáforo. d) As indicações do semáforo prevalecemsobre as ordens do agente de trânsito, e as indicações dos sinais, sobre as demais normas de trânsito. 39. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Após a aprovação de Gil em concurso vestibular para ingresso na Universidade Federal de Minas Gerais, seus pais quiseram presenteá-lo com um automóvel. Dirigiram-se, então, ao órgão executivo de trânsito competente, objetivando efetivar a troca da placa do veículo usado que haviam adquirido. Foram informados, então, que a placa iniciada pelas letras GIL, seguida dos números correspondentes ao ano do nascimento do filho, não estava mais afeta a um veículo em circulação, já que, em decorrência da destruição havida em acidente, fora dada baixa no respectivo registro. Nessa situação, mesmo com a baixa do registro anterior, não será possível atender à solicitação dos pais de Gil. Texto para as questões 40 a 43 Pedro dirigia um veículo automotor que lhe fora emprestado por João e foi parado em uma blitz, quando um dos agentes de trânsito lhe pediu que exibisse sua CNH e os documentos de registro e licenciamento do automóvel que dirigia. A partir dessa situação e sabendo que o CTB define como crime “Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação” e como infração “Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório”, julgue os itens seguintes. 40. (PRF 2002 – CESPE) Se o agente de trânsito, ao observar os documentos exibidos por Pedro, suspeitasse da adulteração de sua CNH e determinasse medida administrativa de recolhimento desse documento, então Pedro não teria o dever de entregá-lo, por tratar-se de medida abusiva e ilegal, já que a mera suspeita de adulteração não pode ser causa de aplicação da referida medida administrativa. 41. (PRF 2002 – CESPE) Se Pedro dirigisse um veículo motorizado utilizado em transporte de carga cujo peso bruto total fosse de 5 t e o agente de trânsito identificasse que Pedro tinha apenas habilitação na categoria C, então ele deveria lavrar auto de infração descrevendo o ocorrido, pois Pedro não estaria habilitado para conduzir o referido veículo. 42. (PRF 2002 – CESPE) Se a blitz ocorresse em uma rodovia federal com duas pistas de rolamento, uma em cada sentido, e o agente de trânsito determinasse que Pedro deveria estacionar o carro no acostamento da pista de rolamento diversa da que vinha seguindo, estacionando o carro no sentido oposto ao do fluxo, Pedro deveria negar-se a realizar tal operação, pois as ordens do agente de trânsito não podem sobrepor-se ao CTB e este determina que, nas operações de estacionamento, o veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo. 43. (PRF 2002 – CESPE) Se Pedro fosse habilitado, mas houvesse esquecido sua CNH em casa, ele não teria cometido crime, mas apenas uma infração leve, que o sujeitaria a medida administrativa de retenção do veículo até a apresentação do documento. 44. (PRF 2002 – CESPE) Caso a propriedade de um reboque licenciado pelo órgão executivo de trânsito competente seja transferida, o proprietário antigo deverá encaminhar a esse órgão cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e datado. 45. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Carlos e Júlio, cada qual pai de duas crianças, ajustaram revezar- se no transporte de seus filhos para a escola, no trajeto de ida e volta do município onde residem ao município onde está sediado o colégio. Atento às idas e vindas diárias daquelas crianças, um policial, em um posto da PRF, decidiu averiguar a documentação pessoal de Júlio e do automóvel, de propriedade deste, utilizado no transporte. Nessa situação, Júlio deverá apresentar ao policial autorização do órgão executivo de trânsito do estado da Federação em que reside para transportar escolares naquele veículo, além de comprovar que é habilitado na categoria D de condutores de veículos automotores. 46. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Carlos, proprietário de um veículo com onze lugares para passageiros, faz, semanalmente, o transporte de onze colegas para participarem da reunião da instituição religiosa na qual todos eles se congregam. Cada passageiro paga a Carlos tão somente um doze avos da despesa relativa ao combustível gasto no trajeto de ida e volta entre o município onde residem e aquele em que está sediada a igreja. Ademais, para a condução de veículos, Carlos é habilitado na categoria C. Nessa situação, Carlos comete apenas uma infração — a de não estar habilitado na categoria adequada para o transporte daquele grupo —, já que a situação não requer licenciamento para transporte de pessoas. 47. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Amanda submeteu-se a todo o processo para habilitar-se na categoria B de condutores de veículos automotores. Satisfeitos os sucessivos requisitos, foi-lhe conferida a Permissão para Dirigir, em fevereiro de 2002. Dois meses depois, quando retirava o veículo da posição em que se encontrava estacionado, Amanda avançou sem o devido cuidado, abalroando a cadeira de rodas de um transeunte, arremessando-o ao chão e causando-lhe lesões corporais leves. Essa única infração cometida foi, então, devidamente anotada no prontuário de Amanda. Nessa situação, por tratar-se de uma infração de gravidade média, Amanda não obterá, em fevereiro de 2003, a CNH, devendo reiniciar o processo para a obtenção de nova Permissão para Dirigir. 48. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Deslocando-se pela BR-050 em veículo utilitário, ao qual fora acoplado um trailer, Gabriel atendeu ao comando para parar, advindo de policial em um posto da PRF. Constatada a regularidade da documentação do veículo e do condutor, a viagem prosseguiu normalmente. Nessa situação, o condutor apresentou ao policial, certamente, uma CNH, da categoria C, já que ele não poderia ter apresentado uma Permissão para Dirigir, pois esta é concedida, previamente à obtenção da CNH, somente na habilitação inicial, qual seja, às categorias A ou B. 49. (PRF 2002 – CESPE) O operador de um trator de esteiras utilizado exclusivamente na derrubada de árvores de grande porte em uma mata densa localizada em terras particulares não necessita estar habilitado junto ao órgão executivo de trânsito competente, em uma das diferentes categorias de condutores de veículos automotores, para efeito de realizar esse trabalho. 50. (PRF 2002 – CESPE modificada) Se, de modo válido, a Constituição da República passasse a considerar penalmente imputáveis os maiores de dezesseis anos, então uma jovem de dezesseis anos de idade poderia habilitar-se na categoria A — para conduzir motocicleta, por exemplo —, independentemente de qualquer alteração no CTB, desde que satisfizesse as demais exigências legais. 51. (PRF 2004 – CESPE) Se, após obter sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), um jovem motorista, no decorrer de um mês, cometer duas infrações de natureza gravíssima, uma de natureza grave e 5 de natureza média, sua CNH será automaticamente cassada pelo órgão competente. 52. (PRF 2004 – CESPE) O condutor com mais de 65 anos de idade deve renovar seus exames de aptidão física e mental a cada 4 anos. 53. (PRF 2004 – CESPE) São requisitos para o condutor obter a CNH: idade mínima de 18 anos, conclusão do primeiro ciclo do ensino fundamental e carteira de identidade ou equivalente. 54. (PRF 2004 – CESPE) Para habilitar-se à condução de veículo automotor, o interessado tem de submeter-se aos seguintes exames: de aptidão física e mental, de legislação de trânsito (escrito), de noções de primeiros socorros e de direção veicular, sendo utilizado neste último um veículo da categoria para a qual o condutor quer se habilitar. 55. (PRF 2004 – CESPE) Cópias autenticadas da CNH e da Permissão para Dirigir são consideradas documentos válidos quando se está conduzindoum veículo automotor. 56. (PRF 2004 – CESPE) Após os exames de habilitação, o candidato aprovado recebe uma permissão para conduzir veículos por dois anos. Ao final desse período, a CNH será expedida se o condutor não houver cometido nenhuma infração de natureza grave ou gravíssima, ou se não for reincidente em infração de natureza média. 57. (PRF 2004 – CESPE) O CTB classifica os veículos em: automotores, elétricos, de propulsão humana, de tração animal, reboques e semi-reboques. 58. (PRF 2004 – CESPE) Os veículos elétricos não são automotores e, portanto, o seu condutor, ao atropelar um pedestre, não comete crime de trânsito, sendo julgado apenas conforme o Código Penal. 59. (PRF 2004 – CESPE) É obrigatória, para a expedição do CRV, a apresentação da nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou documento equivalente, expedido por autoridade competente. 60. (PRF 2004 – CESPE) Ao ser transferida a propriedade do veículo, o CRV acompanha o veículo, segundo a regra de que o acessório segue o principal. 61. (PRF 2004 – CESPE) Será obrigatória a expedição de novo CRV quando, entre outras hipóteses, for alterada qualquer característica do veículo. 62. (PRF 2004 – CESPE) O comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e multas é documento exigido para a expedição de novo CRV. 63. (PRF 2004 – CESPE) Quando o proprietário de um veículo mudar de residência no mesmo município, deverá comunicar, no prazo máximo de 15 dias, o novo endereço e aguardar o novo licenciamento para alterar o Certificado de Licenciamento Anual. 64. (PRF 2004 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Após uma colisão, um dos motoristas envolvidos no sinistro teve o seu veículo automotor considerado irrecuperável, mediante laudo pericial, o que o levou a retirá-lo de circulação. Nessa situação, o proprietário do veículo deverá requisitar a sua baixa no órgão de trânsito responsável, até 15 dias após tomar conhecimento da sua condição mediante o laudo, sob pena de incorrer em infração de trânsito de natureza grave. 65. (PRF 2008 – CESPE) Acerca das normas e dos procedimentos para a formação de condutores de veículos automotores e elétricos, da realização dos exames, da expedição de documentos de habilitação, dos cursos de formação, especializados e de reciclagem e outras providências, assinale a opção correta de acordo com resolução pertinente do CONTRAN. a) O candidato à obtenção da ACC ou da CNH não precisa ser alfabetizado nem possuir documento de identidade ou CPF para obter êxito na obtenção de sua autorização. b) Uma pessoa não poderá requerer simultaneamente a ACC e habilitação na categoria B, bem como requerer habilitação em A e B submetendo-se a um único exame de aptidão física e mental e avaliação psicológica, mesmo que considerada apta para ambas. c) Para a obtenção da ACC e da CNH, o candidato deverá submeter-se a avaliação psicológica, que, por sua vez, substitui o exame de aptidão física e mental. d) O condutor de veículo automotor, natural de país estrangeiro e nele habilitado, em estada regular, desde que penalmente imputável no Brasil, poderá dirigir no território nacional quando amparado por convenções ou acordos internacionais ratificados e aprovados pela República Federativa do Brasil. e) Quando um condutor habilitado em país estrangeiro cometer infração de trânsito cuja penalidade implique a proibição do direito de dirigir, a autoridade competente de trânsito não poderá recolher e reter o documento de habilitação do infrator. 66. (PRF 2008 – CESPE) Josué perdeu o CRLV de seu veículo e dirigiu-se ao departamento de trânsito do seu estado em busca da emissão de um novo documento de registro e licenciamento. Diante dessa situação hipotética, assinale a opção correta. a) O CRLV, juntamente com a CNH, é documento de porte obrigatório do condutor, razão pela qual Josué agiu corretamente ao procurar o departamento de trânsito estadual para resolver a situação. b) Não será possível a expedição de uma via original do CRLV, diante da solicitação de Josué, o qual deverá utilizar uma cópia autenticada pelo departamento de trânsito. c) A expedição de documento hábil, ainda que provisório, que permita a Josué dirigir o seu veículo deve ser efetivada pelo órgão de trânsito em 48 horas. d) Se Josué vier a dirigir seu veículo sem o CRLV, estará cometendo uma infração de trânsito média. e) Caso Josué dirija o veículo sem o CRLV, ficará sujeito ao pagamento da penalidade de multa, mas não estará sujeito à retenção do veículo. 67. (PRF 2008 – CESPE) Entre as autoridades públicas apresentadas nas opções a seguir, aquela cuja placa em veículo de representação pessoal usa as cores verde e amarela da Bandeira Nacional é o a) presidente de tribunal federal. b) governador de estado. c) procurador-geral da República. d) oficial general das Forças Armadas. e) prefeito. 68. (PRF 2008 – CESPE) José Carlos pretende abrir uma pequena empresa para prestar serviço de condução de escolares. Para ser condutor de veículo destinado à condução de escolares, José Carlos deve satisfazer cumulativamente alguns requisitos. A propósito dessa situação hipotética, assinale a opção que reúne os requisitos que, segundo o CTB, José Carlos deve preencher. a) Ter 18 anos, ser habilitado na categoria D, não ter cometido infração média ou ser reincidente em infrações leves durante os doze últimos meses, ser aprovado em curso especializado, nos termos de regulamentação do CONTRAN. b) Ter 21 anos, ser habilitado na categoria C, não ter cometido infração gravíssima ou ser reincidente em infrações médias durante os seis últimos meses, ser aprovado em curso especializado, nos termos de regulamentação do CONTRAN. c) Ter 25 anos, ser habilitado na categoria D, não ter cometido infração grave ou ser reincidente em infrações leves durante os doze últimos meses, ser aprovado em curso especializado, nos termos de regulamentação do CONTRAN. d) Ter 21 anos, ser habilitado na categoria D, não ter cometido infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações médias durante os doze últimos meses, ser aprovado em curso especializado, nos termos de regulamentação do CONTRAN. e) Ter 21 anos, ser habilitado na categoria C, não ter cometido infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações leves durante os seis últimos meses, ser aprovado em curso especializado, nos termos de regulamentação do CONTRAN. 69. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Praças são logradouros públicos; motonetas são motocicletas de baixa potência; caminhonete e camioneta são termos sinônimos. 70. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Aos candidatos aprovados em todos os exames de habilitação é conferida uma permissão para dirigir, com validade de um ano, que permite ao seu titular dirigir apenas nas vias urbanas sob jurisdição do órgão executivo de trânsito que emitiu o documento. 71. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Embora possam votar, os analfabetos maiores de dezoito anos que sejam penalmente imputáveis não podem obter permissão para dirigir. 72. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Para que possa obter CNH, o titular de uma permissão para dirigir que cometer uma infração de natureza grave durante a vigência da permissão terá de reiniciar todo o processo de habilitação. 73. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) A cópia da CNH autenticada por um cartório competente não serve como documento válido de habilitação, mesmo que acompanhada por um documento original de identidade que tenha fé pública. 74. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE modificada) Um motorista devidamente habilitado para a condução de ônibus não está, necessariamente, habilitado para a condução de um caminhão de carga com Peso Bruto Total de 4.000kg. 75. (DETRAN/PA 2006 – CESPE) De acordo com o teor dos conceitos e definições previstos no Anexo I do CTB — Lei n° 9.503/1997 —, assinale a opção correta. a) Denomina-secaminhonete o veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo compartimento. b) Denomina-se camioneta o veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto total de até três mil e quinhentos quilogramas. c) Veículo de carga é o veículo que, embora seja destinado ao transporte de carga, pode transportar dois passageiros, incluído o condutor. d) Veículo conjugado identifica a combinação de veículos em que o primeiro é um veículo automotor e os demais são reboques ou equipamentos de trabalho agrícola, construção, terraplenagem ou pavimentação. 76. (PCTO - Perito 2008 – CESPE) São documentos de porte obrigatório, quando da condução de veículo automotor: comprovantes de pagamento do IPVA e do seguro obrigatório, certificado de licenciamento anual, em seu original, e a carteira nacional de habilitação. 77. (TJPA 2006 – CESPE modificada) Quanto às normas de trânsito e suas respectivas regulamentações, julgue os itens seguintes. I As vias de circulação públicas são classificadas em urbanas, terrestres e hidroviárias. II Aqueles que forem habilitados, segundo as novas normas do Código de Trânsito Brasileiro, receberão a Carteira Nacional de Habilitação, que será considerada definitiva após um mês de sua expedição. III A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor pode ser imposta como penalidade principal, isolada ou cumulativamente com outras sanções. IV É obrigatório o porte do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo, expedido segundo modelo e especificações estabelecidos pelo CONTRAN. Estão certos apenas os itens a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) III e IV. Texto para as questões 78 a 87 Em 20/4/2007, véspera do 47.o aniversário da capital federal, um trágico acidente entre um ônibus e um veículo de transporte de passageiros do tipo van causou a morte de seis pessoas e deixou outras nove feridas. Por volta de 6 h, um ônibus de turismo destinado ao transporte de passageiros saiu de sua faixa e bateu de frente contra uma van que estava na faixa contrária. Passageiros da van contaram que o motorista do ônibus, além de não prestar nem solicitar nenhuma forma de socorro, fugiu a pé com a esposa e a filha de três anos. Todos os feridos e mortos estavam na lotação. Segundo a Polícia Militar, a van estava com a documentação em dia e viajava, de acordo com registro do tacógrafo, a 40 km/h — a velocidade máxima da via é de 60 km/h — e transportava sua lotação máxima permitida: 16 passageiros, todos adultos. Correio Braziliense, 20/4/2007. Internet: <www.correioweb.com.br> (com adaptações). 78. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE) Se, ao fim da investigação do acidente, ficar provado que o motorista do ônibus de turismo possuía carteira nacional de habilitação (CNH) de categoria inferior à exigida para a condução desse tipo de veículo, sua CNH será cassada imediatamente. 79. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE) Ao fugir do local do acidente sem “prestar nem solicitar nenhuma forma de socorro”, o motorista do ônibus cometeu crime de trânsito que pode ser punido com pena de detenção de seis meses a um ano. 80. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE) Mencionado no texto, o tacógrafo é um equipamento que, embora não seja obrigatório para veículos utilizados no transporte de passageiros, é muito útil ao condutor, pois permite controlar com precisão a velocidade desenvolvida pelo veículo. 81. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE) Considerando- se apenas as informações do texto, não há como saber se o motorista da van estava devidamente habilitado para conduzir veículo destinado ao transporte de passageiros. 82. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE) Na situação descrita, o motorista do ônibus, ao transitar com seu veículo pela contramão de direção, cometeu infração de trânsito grave, passível de punição com multa. 83. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE) De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), para conduzir seus veículos, o motorista da van e o do ônibus deveriam ter, respectivamente, CNH de categorias D e E. 84. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE) As medidas administrativas e penalidades que forem impostas ao motorista do ônibus não o livrarão da responsabilidade pelo cometimento de eventuais crimes de trânsito. 85. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE) Na via de trânsito mencionada no texto, a velocidade mínima permitida, em condições normais de circulação, é de 30 km/h. Entretanto, em situações excepcionais, essa velocidade poderá ser inferior a 30 km/h. 86. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE modificada) Considerando que ambos os veículos mencionados no texto se destinassem ao transporte de passageiros apenas em percurso em que não seja permitido viajar em pé, é correto afirmar que todos os bancos de ambos os veículos, tanto para passageiros quanto para condutores, devem ter cinto de segurança. 87. (Prefeitura de Vitória/ES 2007 – CESPE) Considerando que a via em que ocorreu o acidente narrado no texto é uma via com duas faixas de trânsito de sentidos opostos, comumente conhecida como via de mão dupla, é correto afirmar que as marcações da sinalização horizontal dessa via são feitas na cor banca. Texto para as questões 88 a 92 As ações de respeito para com os pedestres • Motorista, ao primeiro sinal do entardecer, acenda os faróis. Procure não usar a meia-luz. • Não use faróis auxiliares na cidade. • Nas rodovias, use sempre os faróis ligados. Isso evita 50% dos atropelamentos. Seu carro fica mais visível aos pedestres. • Sempre, sob chuva ou neblina, use os faróis acesos. • Ao se aproximar de uma faixa de pedestres, reduza a velocidade e preste atenção. O pedestre tem a preferência na passagem. • Motorista, atrás de uma bola vem sempre uma criança. • Nas rodovias, não dê sinal de luz quando verificar um trabalho de radar da polícia. Você estará ajudando um motorista irresponsável, que trafega em alta velocidade, a não ser punido. Esse motorista, não sendo punido hoje, poderá causar uma tragédia no futuro. • Não estacione nas faixas de pedestres. Internet: <http://www.pedestres.cjb.net> (com adaptações). 88. (PRF 2002 – CESPE) A propósito do incremento da segurança do trânsito advindo do adequado uso dos faróis dos veículos, conforme referido no terceiro tópico, é correto afirmar que, exceto ao cruzar e seguir outros veículos, o uso de luz alta à noite é obrigatório nas vias não-iluminadas, urbanas ou rurais. 89. (PRF 2002 – CESPE) A par da recomendação aos motoristas contida no terceiro tópico — cuja inobservância, durante o dia, não caracteriza infração de trânsito —, os pedestres devem observar a regra, também desprovida de sanção, de que devem circular pelos bordos da pista, na ausência de acostamento, em fila única, no sentido contrário ao deslocamento de veículos. 90. (PRF 2002 – CESPE) Não é absoluta a preferência, referida no quinto tópico, dos pedestres que atravessam a via sobre as faixas delimitadas para esse fim, já que, havendo sinalização semafórica no local, eles só poderão atravessar a via quando o sinal luminoso autorizar. Entretanto, é absoluta a preferência em faixas onde não estejam posicionados agentes de trânsito nem semáforos, requerendo-se, contudo, que os pedestres deem um sinal de advertência aos motoristas antes de iniciarem a travessia. 91. (PRF 2002 – CESPE) O procedimento de advertência descrito no sétimo tópico, embora moralmente reprovável, não caracteriza infração de trânsito. 92. (PRF 2002 – CESPE) Se a faixa de pedestres estiver localizada em uma esquina, o condutor que desobedecer à ultima recomendação do texto não cometerá dupla infração, haja vista as infrações relativas às condutas descritas no tipo infracional “estacionar o veículo” não serem cumulativas. Texto para as questões 93 a 97 Você sabia que... • ser atropelado a uma velocidade de 60 km/hequivale a uma queda do 11.º andar de um prédio, a uma velocidade de 80 km/h, a uma queda do 20.º andar e já a 120 km/h, a uma queda do 45.º andar? • a maior parte dos acidentados tem idade inferior a 35 anos? • o acidente de trânsito é a maior causa de morte de jovens do sexo masculino? • estimativas indicam que o Brasil gasta mais de R$ 10 bilhões por ano em consequência de acidentes de trânsito? • os veículos destinados a transporte de escolares só podem circular com autorização do órgão executivo estadual? • é proibido dirigir com calçado que não esteja preso ao pé, como o chinelo? Internet: <http://www.cidatran.com.br/sabia_que.htm> (com adaptações) 93. (PRF 2002 – CESPE) Considerando que um atropelamento tenha ocorrido em uma estrada sem sinalização vertical, quando o veículo se deslocava à velocidade máxima permitida para aquela espécie de via, então o pedestre terá experimentado o impacto de uma queda do décimo primeiro andar de um prédio. 94. (PRF 2002 – CESPE modificada) Ao conduzir um veículo com a maior das velocidades referidas no primeiro tópico do texto, o condutor estará, necessariamente, incorrendo em infração por excesso de velocidade — na melhor das hipóteses, uma infração média, já que o excesso não chega a atingir 20% da velocidade máxima admitida em uma via rural. 95. (PRF 2002 – CESPE) Se o veículo referido no quinto tópico fosse uma Kombi com oito lugares para passageiros, um motorista habilitado na categoria B não poderia conduzi-lo, ainda que o transporte ocorresse somente em via urbana. Se o fizesse, cometeria infração gravíssima, sujeita à penalidade de apreensão do veículo e à medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação. 96. (PRF 2002 – CESPE) No intuito de reverter o dado mencionado no segundo tópico, o CTB prevê que constitui circunstância agravante para o infrator o fato de a vítima de crime de trânsito ter menos de 21 anos de idade na data do evento. 97. (PRF 2002 – CESPE) As informações do texto revelam a necessidade de campanhas de educação para o trânsito e de programas destinados à prevenção de acidentes; em face disso, a legislação impõe a destinação de 10% da arrecadação da previdência social para esses fins — o que se justifica em razão do evidente efeito de diminuição do gasto com o pagamento de benefícios pelo sistema previdenciário. 98. (PRF 2002 – CESPE) Os programas de educação para o trânsito deveriam ensinar que constitui infração de trânsito um pedestre atravessar uma rodovia em local proibido. Nesse sentido, se um policial observar a prática desse ilícito, deverá autuar o infrator, que pode ser punido com multa, sanção essa que, em nenhum caso, poderá ser convertida em advertência escrita ou em participação do infrator em curso de segurança viária. 99. (PRF 2002 – CESPE) Se Maurício, esquecendo-se de que havia um defeito no marcador do nível de combustível de seu automóvel, deixasse que o combustível de seu veículo acabasse e, com isso, desse causa a que o automóvel ficasse imobilizado na via, então Maurício cometeria infração leve, à qual deveria ser aplicada pena de multa e medida administrativa de retenção do veículo. 100. (PRF 2002 – CESPE) Na situação em que o condutor do veículo evadir-se do local, a notificação da penalidade de multa porventura imposta, decorrente da infração de desobedecer ao comando policial para parar, será encaminhada ao proprietário do veículo. O notificado deverá, então, depositar 50% do valor da multa, para efeito de recorrer contra a imposição dessa penalidade pecuniária. A autoridade que impôs a multa não poderá exercer juízo de retratação, devendo encaminhar o recurso para julgamento por uma das juntas administrativas de recursos de infrações (JARI). 101. (PRF 2002 – CESPE modificada) Alberto somente poderia conduzir sua bicicleta pelo passeio caso houvesse sinalização adequada autorizando esse tipo de circulação. 102. (PRF 2002 – CESPE) Caso houvesse grande movimentação de pessoas em um passeio em que não fosse expressamente permitido conduzir bicicletas, configuraria infração de trânsito o fato de Alberto, mesmo não estando montado na bicicleta, empurrá-la sobre o referido passeio. 103. (PRF 2002 – CESPE) Se Alberto conduzir sua bicicleta pelos bordos de uma pista de rolamento, em sentido contrário ao dos carros, então ele cometerá infração para a qual a lei não prevê penalidade específica e, portanto, se um agente de trânsito flagrar Alberto cometendo essa infração, deverá ser-lhe imposta a multa aplicada às infrações de natureza leve. 104. (PRF 2002 – CESPE) Se Alberto estivesse montado em sua bicicleta, ele não teria prioridade de passagem, em relação aos automóveis, em uma faixa de pedestres sem sinalização semafórica, prioridade essa que somente lhe caberia caso ele não estivesse montado na bicicleta e estivesse empurrando-a. 105. (PRF 2002 – CESPE) Se um policial rodoviário federal identificar que um condutor dirige um carro estando com seus pés descalços, ele deverá multá-lo pela prática de infração grave, pois o CTB proíbe expressamente que os motoristas dirijam descalços. 106. (PRF 2002 – CESPE) Considerando que é moda, em vários locais do país, as mulheres utilizarem tamancos de sola muito alta e que não se firmam nos pés, é correto afirmar que a condução de veículos por mulheres que utilizam tais calçados configura infração de natureza média, punível com multa. 107. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Henrique, após ter dois aparelhos de som furtados de seu carro, decidiu não mais correr riscos e, em vez de instalar um novo equipamento de som, comprou um aparelho portátil (walkman) e passou a dirigir com fones nos ouvidos. Assim, cada vez que ele estaciona o veículo, leva consigo a aparelhagem de som. Nessa situação, a conduta de Henrique configura infração às leis de trânsito punível com multa. 108. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Ricardo, recém-casado, viajou para Salvador, onde passou sua lua-de-mel. Durante a viagem, ele dirigiu seu carro, que tem direção hidráulica, com a mão esquerda ao volante e a mão direita enlaçada à mão de sua esposa. Dirigiu ele abaixo da velocidade máxima da via e com bastante cuidado, soltando a mão da esposa cada vez que era necessário mudar a marcha ou acionar equipamentos do veículo e, após realizar essas operações, voltava a segurar-lhe a mão. Nessa situação, a conduta de Ricardo configurou direção irregular, e, portanto, um agente de trânsito que a observasse teria o dever de autuar Ricardo pela prática da infração. 109. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Fernando conduzia um caminhão por uma rodovia federal com apenas uma faixa de rolamento em cada sentido e, devido à carga excessiva que fora posta no veículo, este não conseguia subir uma determinada ladeira a mais de 35 km/h, apesar de a estrada estar em perfeito estado de conservação e de haver ótimas condições tanto meteorológicas como de tráfego. Gabriel, que conduzia seu automóvel logo atrás do veículo de Fernando, mantinha a mesma velocidade do caminhão, pois a sinalização determinava que era proibido ultrapassar naquele trecho da estrada. Nessa situação, um agente de trânsito que identificasse essa ocorrência, mediante equipamentos idôneos de medição de velocidade, deveria autuar Fernando por desrespeito à velocidade mínima permitida na via, mas não deveria autuar Gabriel. 110. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Roberto solicitou que Helena parasse seu carro em frente ao caixa eletrônico de um determinado banco, para que ele sacasse algum dinheiro. Helena, então, parou em frente a uma placa que proibia o estacionamento e, enquanto Roberto enfrentava a fila do banco, ela esperou dentro do carro, com o pisca-alerta ligado. Nessa situação, como Helena está esperando dentro do carro com o pisca-alertaligado, não se configura estacionamento, mas parada, e, portanto, um agente de trânsito não pode multá-la por ter estacionado em local proibido. 111. (PRF 2002 – CESPE) Se o condutor de uma motocicleta estiver sob o efeito da substância entorpecente vulgarmente conhecida como cocaína e, em decorrência disso, causar acidente com vítima fatal, então ele responderá criminalmente pelo homicídio e pela condução perigosa do veículo. Porém, a conduta do motociclista não poderá ser enquadrada no tipo que define a embriaguez ao volante, em face da natureza da substância utilizada. 112. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Fabrício conduzia o seu veículo no sentido norte-sul, em pista urbana sinalizada com faixa descontínua e desprovida de acostamento. Nessa via coletora, os veículos circulavam nos dois sentidos, cada qual dispondo de apenas uma faixa de rolamento. Fabrício pretendia entrar à esquerda, em via perpendicular, atravessando o sentido oposto àquele em que transitava. Nessa situação, Fabrício deverá sinalizar, indicando a intenção de entrar à esquerda, e, na hipótese de não haver fluxo de veículos no sentido sul-norte, deverá ceder passagem aos veículos que se deslocam na retaguarda do seu, aguardando que o ultrapassem, para, após, efetuar a conversão. 113. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação. O eixo rodoviário oeste, em Brasília – DF, é uma via composta de duas pistas separadas por canteiro — uma para deslocamento no sentido sul-norte e outra, norte-sul —, cada pista dispondo de duas faixas de trânsito. A velocidade máxima permitida para o deslocamento de veículos é de 60 km/h e não existe faixa exclusiva para ônibus. Nessa situação, é correto concluir que o condutor de um veículo que circule na faixa da direita de uma daquelas pistas, ainda que se desloque a 50 km/h, não estará obrigado nem a acelerar nem a ceder passagem ao condutor que o siga e evidencie o propósito de ultrapassá-lo. Todavia, ainda que se desloque a 60 km/h pela faixa da esquerda, o condutor deverá tomar a faixa da direita, na mesma situação de intenção de ultrapassagem mencionada. 114. (PRF 2002 – CESPE) Considere o seguinte trecho, de autoria de Hely Lopes Meirelles. O desvio de finalidade ou de poder verifica-se quando a autoridade, embora atuando nos limites de sua competência, pratica o ato por motivos ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público. O desvio de finalidade ou de poder é, assim, a violação ideológica da lei, ou, por outras palavras, a violação moral da lei, colimando o administrador público fins não queridos pelo legislador, ou utilizando motivos e meios imorais para a prática de um ato administrativo aparentemente legal. Com base nesse trecho, incorre em desvio de finalidade o policial que aciona o alarme sonoro e a iluminação vermelha intermitente da viatura, sem serviço de urgência que o justifique, para efeito de ter a circulação facilitada em meio a via de trânsito congestionada. Texto para as questões 115 a 119 Considere as seguintes situações hipotéticas, envolvendo veículos, velocidades e vias desprovidas de sinalização regulamentadora de velocidade: I trólebus (ônibus elétrico) transitando a 50 km/h em uma via local; II motocicleta transitando a 80 km/h em via arterial; III micro-ônibus transitando a 108 km/h em uma via de trânsito rápido; IV ônibus transitando a 108 km/h em uma rodovia; V caminhão transitando a 80 km/h em uma via arterial; VI camioneta transitando a 95 km/h em uma estrada; VII automóvel transitando a 100 km/h em uma estrada; VIII caminhão transitando a 60 km/h em uma via coletora. 115. (PRF 2002 – CESPE) O tipo de veículo que transita nas vias mencionadas nas situações I, II, III e V é irrelevante para efeito de definição da velocidade máxima permitida. 116. (PRF 2002 – CESPE) As situações correspondentes aos dois maiores percentuais de excesso de velocidade são as de números I e VI. 117. (PRF 2002 – CESPE modificada) Somente nas situações I, VI e VII teria cabimento penalidade de suspensão do direito de dirigir. 118. (PRF 2002 – CESPE) As infrações descritas nas situações III e IV são de natureza diversa: grave e gravíssima, respectivamente. 119. (PRF 2002 – CESPE) A infração descrita na situação VIII sujeita o infrator à penalidade de apreensão do veículo. 120. (PRF 2002 – CESPE) Em uma via rural de pista dupla, a circulação de bicicletas, no segmento que atravesse aglomerado urbano, só poderá ocorrer no sentido contrário ao do fluxo dos veículos automotores se o trecho for dotado de ciclofaixa. 121. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Em uma rodovia em que as velocidades máximas permitidas estão de acordo com o CTB, embora transitando pela faixa da direita, um trator de rodas passou por um radar da PRF a uma velocidade de 30 km/h. Nessa situação, o condutor do veículo cometeu infração média. 122. (PRF 2004 – CESPE) As infrações são classificadas, de acordo com a sua gravidade, nas seguintes categorias e correspondentes perdas de pontos: gravíssima — 7 pontos; grave — 6 pontos; média — 5 pontos; leve — 3 pontos. 123. (PRF 2004 – CESPE) O CTB oportuniza o prazo de 30 dias, contados da data do vencimento da CNH, para a renovação da habilitação. A infração de trânsito estará caracterizada quando o condutor estiver dirigindo com a CNH vencida além do prazo exigível para a renovação. 124. (PRF 2004 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Paulo, em uma via urbana arterial desprovida de sinalização regulamentadora de velocidade, conduzia seu automóvel a 60 km/h, velocidade indicada em radar eletrônico instalado adequadamente no local onde se realizava uma blitz. Nessa situação, por estar trafegando a uma velocidade 50% superior à máxima permitida na via, Paulo cometeu uma infração de natureza gravíssima. 125. (PRF 2004 – CESPE) O CTB define 4 tipos de vias urbanas e limites de velocidade diferentes para cada uma delas. As rodovias e estradas são consideradas vias rurais. 126. (PRF 2004 – CESPE modificada) A conduta de dirigir veículo automotor sob a influência de álcool não configura, necessariamente, crime perante a lei brasileira, sendo punida administrativamente como infração gravíssima, com penalidade de multa e suspensão do direito de dirigir. Para ser enquadrada na categoria de crime, a embriaguez do condutor deve expor a dano potencial a incolumidade de outrem. 127. (PRF 2004 – CESPE modificada) A embriaguez, para a configuração da infração de trânsito, pode ser constatada por provas técnicas e periciais, como exame de sangue e teste em bafômetro e, ainda, por prova testemunhal. 128. (PRF 2004 – CESPE) A velocidade máxima permitida para cada tipo de via, quando indicada por sinalização, poderá determinar velocidades superiores ou inferiores aos limites estabelecidos, de acordo com as suas características técnicas e as condições de trânsito. 129. (PRF 2004 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Joana conduzia sua camioneta em uma rodovia com condições normais de circulação, em um trecho que não apresentava regulamentação de velocidade. Cuidadosa com a carga frágil que transportava — louças de porcelana —, desenvolvia uma velocidade de 50 km/h. Nessa situação, Joana transgrediu o estabelecido no CTB. 130. (PRF 2004 – CESPE modificada) A circulação deve ser feita sempre pelo lado direito da via, admitidas as exceções devidamente sinalizadas. 131. (PRF 2004 – CESPE) Em uma rodovia, ao sentir sono, o condutor de um veículo automotor deve imediatamente estacionar o veículo no acostamento, sinalizando adequadamente. 132. (PRF 2004 – CESPE) Em um cruzamento não sinalizado de uma via coletora com uma arterial, terá preferência de passagem o veículo que vier pela esquerda de um dos dois condutores envolvidos. 133. (PRF 2004 – CESPE) O condutor de um veículo automotor queestiver circulando pela faixa central de uma via de três faixas, ao perceber que outro veículo à sua retaguarda tem o propósito de ultrapassá-lo, deve deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha. 134. (PRF 2004 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Cristina, que conduzia seu automóvel em uma rodovia com duplo sentido de direção e pista única, provida de acostamento, precisava fazer uma conversão à esquerda, para acessar a entrada de sua chácara, em um trecho onde não havia sinalização específica para retorno. Nessa situação, Cristina deveria aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança. 135. (PRF 2004 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Antônio, ao constatar a indicação do semáforo autorizando-o a atravessar uma via arterial pela faixa de pedestres, percebeu a aproximação de uma ambulância devidamente identificada, com alarme sonoro e iluminação intermitente acionados. Nessa situação, de acordo com o CTB, Antônio poderá atravessar a via normalmente, pela faixa, uma vez que a prioridade referida no Código para as ambulâncias exclui as faixas de travessia de pedestres. 136. (PRF 2008 – CESPE) Assinale a opção que está em harmonia com as normas gerais de circulação previstas no CTB. a) Embora seja recomendável que, antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor verifique a existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino, não há no CTB previsão expressa a esse respeito. b) O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação deve ocorrer pelo lado direito da via, não se admitindo exceções quanto a isso. c) Quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da esquerda as destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da direita, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade. d) O trânsito de veículos sobre passeios e calçadas só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento e tal restrição não se aplica aos acostamentos. e) Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem, no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela. 137. (PRF 2008 – CESPE) Acerca da condução de veículos de tração animal e da circulação de animais isolados ou em grupo nas vias, assinale a opção correta de acordo com o CTB. a) Os veículos de tração animal terão de ser conduzidos pelo lado esquerdo da pista, sempre que não houver faixa especial a eles destinada. b) Os animais isolados ou em grupos só podem circular nas vias quando conduzidos por um guia, e, para facilitar os deslocamentos, os rebanhos não devem ser divididos em grupos. c) Os animais que circularem pela pista de rolamento deverão ser mantidos junto ao bordo da pista. d) A circulação de animais sobre pontes de rodovias federais, quando em grupo, só pode ocorrer com total paralisação do trânsito de veículos. e) Compete à PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito e os valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, mas não os valores provenientes da remoção de animais, pois tal competência cabe à autoridade de trânsito estadual. 138. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Vias urbanas são estradas pavimentadas que cortam o perímetro urbano e vias rurais são estradas não pavimentadas que cortam áreas rurais. 139. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Se dois veículos estiverem prestes a se cruzar em uma rotatória não- sinalizada, localizada em uma via urbana coletora, a preferência de passagem será do veículo que estiver circulando pela rotatória. 140. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Os veículos precedidos por batedores têm prioridade de passagem e gozam de livre circulação, podendo atravessar sinais vermelhos, desrespeitar faixas de pedestres e ultrapassar o limite de velocidade da via. 141. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Dirigir com CNH cassada ou vencida constitui infração considerada gravíssima. Em ambos os casos, as penalidades administrativas são idênticas. Texto para as questões 142 e 143 Júlia conduzia sua bicicleta pelo bordo direito de uma via coletora de mão dupla, seguindo no sentido de circulação da via, quando foi ultrapassada pelo automóvel conduzido por Tibério. 142. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Tibério teria cometido infração de trânsito se, durante a ultrapassagem, houvesse guardado apenas 60 cm de distância lateral entre o seu automóvel e a bicicleta conduzida por Júlia. 143. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Júlia conduzia sua bicicleta de maneira irregular, pois, para que o ciclista tenha a possibilidade de enxergar os veículos que dele se aproximam, o CTB determina que os ciclistas devem conduzir- se sempre no sentido contrário ao do fluxo dos veículos automotores. 144. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE modificada) Como o CTB determina que é infração punível com multa deixar de manter acesa a luz baixa, à noite, quando o veículo estiver em movimento, é obrigatório para os motoristas de automóveis manter as luzes acesas no período que vai das 18 h às 6 h, pois esse é o período legalmente definido como noite. 145. (DETRAN/DF – Analista 2009 – CESPE) Se a representação diplomática de um país estrangeiro for autuada pela prática de infração de trânsito, então nesse caso, a multa não deverá ser aplicada, diante da imunidade diplomática. 146. (DETRAN/DF – Analista 2009 – CESPE) Considere que em operação de fiscalização de trânsito, ocorrida em 10/2/2008, uma motorista tenha sido surpreendida dirigindo com a sua carteira nacional de habilitação (CNH) vencida desde 25/1/2008. Nessa situação, a motorista cometeu infração gravíssima, cuja penalidade prevista é a de multa, seguida de medidas administrativas — recolhimento da CNH e retenção do veículo. 147. (PMDF – CFC 2005 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. A capital da República será alvo de campanha educativa que conterá a seguinte orientação quanto ao uso da buzina: “Em Brasília, é proibido usar buzina”. Nessa situação, a proibição objeto da orientação irá de encontro ao teor do CTB, que prevê situação e forma específicas para o uso da buzina. 148. (PMDF – CFS 2005 – CESPE) Em face do risco que as ultrapassagens pela direita representam para a segurança dos usuários da via pública (pedestres e condutores), o CTB é taxativo em proibir, sem exceções, esse tipo de ultrapassagem. 149. (PMDF – CFS 2005 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Paulo, condutor devidamente habilitado, quando dirigia seu veículo automotor, foi abordado por agente da autoridade de trânsito, oportunidade em que este constatou o cometimento de duas infrações de trânsito: uma de natureza grave e outra, média. Nessa situação, de acordo com princípio adotado pelo CTB, o agente deveria autuar Paulo pelo cometimento de apenas uma infração, que, no caso, seria a de maior gravidade. 150. (PMDF – CFS 2005 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Em determinado momento, Lúcio, devidamente habilitado para a condução de veículo automotor, dirigia seu veículo ameaçando pedestres que estavam atravessando a via e foi interceptado por um agente da autoridade de trânsito. Nessa situação, o agente deverá autuar Lúcio pelo cometimento de infração de trânsito gravíssima. Além disso, Lúcio deverá sofrer a imposição de medida administrativa denominada suspensão do direito de dirigir, medida essa de caráter sumário, em face da situação de risco aos pedestres. 151. (PMDF – CFS 2005 – CESPE modificada) Considere a seguinte situação hipotética. Em uma viagem, ao conduzir uma camioneta por um longo trecho de uma rodovia que não contava com sinalizaçãoregulamentadora relativamente à velocidade máxima permitida para a via, Manuel trafegou com velocidade máxima 15% superior à permitida para o referido trecho. Nessa situação, Manuel cometeu infração de natureza média, passível de punição com multa. Entretanto, se, em vez de 15%, a velocidade desenvolvida por Manuel tivesse sido mais de 20% superior à permitida, ele teria cometido infração de natureza gravíssima, passível de punição com multa e com suspensão do direito de dirigir. 152. (DETRAN/PA 2006 – CESPE modificada) Lauro dirigia segurando, ao mesmo tempo, o volante de seu automóvel e uma criança de um ano de idade em seu colo, quando foi interceptado por Joaquim, agente da autoridade de trânsito que constatou tal fato e que comprovou que Lauro, momentos antes de ser barrado, trafegava em excesso de velocidade correspondente a infração grave. Além de tudo isso, Lauro estava trafegando na contramão de direção em um trecho em que era permitido ultrapassar mas em que não havia nenhum veículo circulando nem na mão nem na contramão de direção. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção incorreta. a) Na situação descrita, Lauro cometeu infração gravíssima por dirigir com a criança no próprio colo. b) Ao dirigir seu automóvel na contramão de direção, Lauro cometeu infração grave passível de punição com multa. c) Na situação descrita, entre outras providências, Joaquim deveria aplicar a medida administrativa de retenção do veículo de Lauro até que a irregularidade no transporte da criança fosse sanada. d) Por terem sido cometidas infrações com gravidades diferentes, Joaquim deveria desprezar as infrações mais leves e autuar Lauro pelo cometimento da infração de maior gravidade, já que as infrações não são cumulativas. 153. (DETRAN/PA 2006 – CESPE) Com relação às normas gerais de circulação, assinale a opção correta. a) Em um cruzamento de duas vias sinalizado com semáforo, mesmo que a indicação luminosa lhe seja favorável, o condutor deve parar se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar seu veículo na área do cruzamento e, com isso, obstruir ou impedir a passagem do trânsito transversal. b) A troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, pode ser utilizada para indicar a existência de posto de fiscalização para os veículos que circulam no sentido contrário. c) Por medida de segurança, o CTB proíbe toda e qualquer ultrapassagem de veículos em vias com duplo sentido de direção e pista única, em trechos em curvas, em aclives sem visibilidade suficiente, em passagens de nível, em pontes e viadutos e em travessias de pedestres. d) Sempre que o condutor perceber que outro veículo que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha. 154. (MPE/AM 2008 – CESPE) As infrações de trânsito estão divididas em quatro grupos. Além de pagar a multa, o infrator terá contabilizado os pontos referentes às suas infrações — leves: 50 UFIR e 3 pontos; médias: 80 UFIR e 4 pontos; graves: 120 UFIR e 5 pontos; gravíssimas: 180 UFIR e 7 pontos. Quando atingir o total de 20 pontos, o condutor terá sua carteira de habilitação suspensa. 155. (MPE/AM 2008 – CESPE) Quando a indicação luminosa do semáforo lhe for favorável (luz verde), o condutor deverá entrar na interseção, mesmo havendo a possibilidade de ser obrigado a parar o veículo na área do cruzamento, obstruindo a passagem do trânsito transversal. 156. (MPE/AM 2008 – CESPE) Nos estacionamentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto ao meio-fio. O estacionamento sem que o condutor saia do veículo é permitido em locais de difícil acesso, independentemente de haver sinalização específica, já que, quando solicitado, o condutor poderá deslocar seu veículo para desobstruir a passagem de outros. 157. (MPE/AM 2008 – CESPE) A velocidade máxima permitida para cada via será indicada por meio de sinalização. Nas vias urbanas, onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima permitida será de 100 km/h nas vias de trânsito rápido e de 60 km/h nas vias arteriais. 158. (MPE/AM 2008 – CESPE) Quando não houver sinalização nas vias rurais, nas rodovias, a velocidade máxima permitida para automóveis e camionetas será de 110 km/h, e de 90 km/h para ônibus e micro-ônibus. 159. (MPE/AM 2008 – CESPE) Os motoristas devem respeitar as faixas de pedestres. Estes também devem cumprir as normas, atravessando a via na faixa, passarela, passagem aérea ou subterrânea. Para os pedestres infratores, a pena vai desde uma simples advertência aplicada pelo agente de trânsito até a prestação de serviços à comunidade. 160. (MPE/AM 2008 – CESPE) De acordo com o CTB, é proibido que o condutor dirija com apenas uma das mãos ao volante, salvo quando deva sinalizar, mudar de marcha, ou acionar equipamentos do veículo. Apesar de segurar o cigarro significar usar apenas uma das mãos ao volante, o CTB especificamente não proíbe que o condutor fume ao volante. 161. (TJPA 2006 – CESPE) Assinale a opção correta, quanto às determinações relacionadas ao uso de luzes em veículos. a) Sob chuva forte, neblina ou cerração é obrigatório manter luz alta, exceto ao cruzar ou ultrapassar outro veículo. b) Os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circularem em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclos motorizados deverão utilizar farol de luz baixa durante o dia e a noite. c) A troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, é proibida como norma de conduta, mesmo quando utilizada para indicar situação de ultrapassagem ou existência de risco na via. d) Quando parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros durante a noite, o condutor do veículo deverá manter acesa apenas a luz de placa. 162. (TJPA 2006 – CESPE) Assinale a opção correta no que diz respeito às normas de trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação. a) Veículos do corpo de bombeiros, polícia, ambulância, de representação, bem como os de fiscalização e operação de trânsito têm prioridade e gozam de livre circulação, estacionamento e parada, mesmo que fora de serviço de urgência e sem identificação caracterizadora. b) Veículos de circulação têm preferência de passagem sobre os veículos que se deslocam sobre trilhos, respeitadas as normas pertinentes. c) A ultrapassagem de outro veículo em movimento deve ser feita pela esquerda, precedida por sinalização regulamentar, sendo permitida pela direita quando o veículo que estiver à frente indicar que vai entrar à esquerda. d) A circulação nas vias de trânsito deve ser feita pelo lado esquerdo da via, admitindo-se as exceções devidamente sinalizadas. 163. (TJPA 2006 – CESPE) Julgue os itens a seguir, a respeito das normas de circulação, conduta de pedestres e procedimentos de identificação de veículos. I O ciclista, desde que desmontado e empurrando a bicicleta, equipara-se ao pedestre em direitos e deveres. II Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre faixas delimitadas para esse fim têm prioridade de passagem, inclusive nos locais com sinalização semafórica, independentemente das condições de trânsito reinantes. III Os veículos de duas ou três rodas estão dispensados do uso da placa dianteira. IV Os veículos de representação dos presidentes dos tribunais estaduais e do Distrito Federal ostentarão placas com as cores verde e amarela da bandeira nacional e terão prioridade no trânsito das vias urbanas e rurais em qualquer situação. Estão certos apenas os itens a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) III e IV. 164. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Gustavo, motorista devidamente habilitado, levou seu primo Wilson a um churrasco na casa de um amigo comum, onde o primeiro bebeu um pouco alémda conta. Porém, apesar de ter consciência de que Wilson não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nem Permissão para Dirigir, Gustavo sabia que o primo tinha habilidade para dirigir e, percebendo que seus reflexos estavam alterados pelo álcool, Gustavo repassou a Wilson as chaves do carro e pediu que ele os levasse de volta para casa. Nessa situação, Gustavo incorreu não apenas na prática de uma infração gravíssima às leis de trânsito, mas também em um crime que pode ser punido com pena restritiva de liberdade. 165. (PRF 2002 – CESPE) Ao reter um veículo abandonado, a PRF terá praticado ato definido no CTB como medida administrativa. 166. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Adriano, que foi multado por ter estacionado a 60 cm da guia da calçada, viu o agente lavrando o auto de infração e sustentou a regularidade da situação, afirmando que o carro encontrava-se a uma distância regular da guia. Convencido da correção do seu ato, o agente não cedeu aos argumentos de Adriano, que, por considerar inexistente a infração, negou-se a assinar o auto de infração. Nessa situação, é obrigatório emitir notificação do cometimento da infração, que seria dispensável se Adriano houvesse assinado o auto. 167. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Rafael vinha-se submetendo a tratamento médico, em decorrência de sucessivas crises de labirintite. Administrada a medicação, as crises, que até então eram diárias, não mais ocorreram, de modo que, no trigésimo dia de tratamento, Rafael voltou a conduzir o seu veículo, sem consultar o seu médico. Todavia, dois dias depois, quando se dirigia ao trabalho, houve súbito acometimento da labirintite em Rafael, que, em decorrência disso, veio a atropelar um transeunte, causando-lhe lesões corporais graves. Nessa situação, fica excluída a culpa de Rafael pelo delito, tendo em vista o acometimento de mal súbito e os cuidados que vinha tendo para o tratamento da doença. 168. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Ao passar em frente a uma parada de ônibus, conduzindo o seu veículo em avançada hora da madrugada, Tício avistou um desafeto. Assim, retornou na avenida, de modo a passar novamente em frente ao inimigo. Quando se aproximava, então, da parada, acelerou o veículo, arremessando-o contra o pedestre, causando-lhe morte instantânea. Para essa situação, há, no CTB, tipo específico que descreve a conduta de Tício, no qual se prevê, ainda, o atropelamento ocorrido em calçada como causa de aumento de pena do homicídio. 169. (PRF 2002 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Um grupo de amigos decidiu realizar um racha, às três horas da madrugada, na avenida Afonso Pena, principal via da região central de Belo Horizonte – MG. Acionada, uma equipe de policiais chegou rapidamente ao local, logrando deter Rodrigo, um dos participantes, em flagrante. Nessa situação, ao receber a respectiva denúncia, o juiz poderá decretar medida cautelar de ofício, independentemente de requerimento do Ministério Público ou de representação da autoridade policial, para efeito de suspender a habilitação de Rodrigo. 170. (PRF 2002 – CESPE) Não comete o crime de omissão de socorro descrito no CTB o condutor de veículo que, passando pelo local de acidente automobilístico imediatamente após a sua ocorrência, deixa de prestar socorro imediato às vítimas ou de solicitar auxílio de autoridades públicas. 171. (PRF 2004 – CESPE) O período de suspensão do direito de dirigir pode variar de 1 mês a 1 ano, desde que o motorista não seja reincidente na infração que originou a penalidade. 172. (PRF 2004 – CESPE) Para fins de cassação, o motorista que ainda estiver com a Permissão para Dirigir terá o número de pontos reduzido pela metade, ou seja, sua permissão será cassada quando ele atingir 10 pontos. 173. (PRF 2004 – CESPE) Constitui crime modificar o estado do lugar, das coisas ou das pessoas para eximir de responsabilidade o verdadeiro culpado do acidente. 174. (PRF 2004 – CESPE) Não constitui crime alterar o local do acidente para que haja socorro de vítimas. 175. (PRF 2004 – CESPE) Não constitui crime alterar a posição de veículo acidentado para evitar que ocorra outro acidente. 176. (PRF 2004 – CESPE) O excesso de velocidade é causa de aumento de pena nos delitos de trânsito. 177. (PRF 2004 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Por meio de equipamento de detecção provido de registrador de imagem, verificou-se que um veículo transitava em velocidade superior à máxima permitida para o local. Posteriormente, constatou-se que o veículo estava registrado em nome de uma representação de organismo internacional. Nessa situação, a autoridade de trânsito deverá remeter, no prazo máximo de 30 dias, contados da data do cometimento da infração, a Notificação da Autuação ao proprietário do veículo, na qual deverão constar a tipificação, o local, a data e a hora do cometimento da infração. 178. (PRF 2004 – CESPE) A comprovação de que o condutor de um veículo automotor encontra-se impedido de dirigi-lo, sob suspeita de ter utilizado substância entorpecente, poderá ocorrer mediante exame clínico realizado por policial rodoviário federal. 179. (PRF 2008 – CESPE) De acordo com o CTB, assinale a opção correta acerca das ações penais por crimes cometidos na direção de veículos automotores. a) Em nenhuma hipótese se admite a aplicação aos crimes de trânsito de disposições previstas na lei que dispõe sobre os juizados especiais criminais. b) A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor pode ser imposta como penalidade principal, mas sempre de forma isolada, sendo vedada a aplicação cumulativa com outras penalidades. c) A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor tem a duração de dois anos. d) Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar à autoridade judiciária, em 24 horas, a permissão para dirigir ou a CNH. e) Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá a fiança, se ele prestar pronto e integral socorro àquela. 180. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) O condutor que, ao receber ordem de um agente de trânsito, se nega a realizar teste em aparelho de ar alveolar para avaliar a concentração de álcool em seu organismo, não apenas pratica infração administrativa, mas também comete crime de desacato. 181. (DETRAN/DF – Agente 2003 – CESPE) Aplicada uma penalidade pela autoridade de trânsito competente, o infrator deve ser notificado da aplicação. Se a notificação não for recebida pelo infrator em decorrência da desatualização do endereço do proprietário do veículo perante o órgão executivo de trânsito, ainda assim a notificação será considerada válida para todos os efeitos. 182. (DETRAN/DF – Auxiliar 2009 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Simone, que foi multada pelo DETRAN/DF por infração à legislação de trânsito, recorreu da decisão proferida pela Junta Administrativa de Recurso de Infração (JARI). Nessa situação, compete ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal (CONTRANDIFE) julgar o recurso em tela. 183. (PMDF – CFS 2005 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Jorge, morador de Brasília, foi notificado de autuação pelo cometimento de infração de trânsito em via pública dessa cidade. Inconformado, Jorge interpôs recurso contra a autuação, que foi indeferido pela Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI). Nessa situação, caso queira recorrer da decisão da JARI, caberá a Jorge interpor recurso dirigido ao CONTRAN, órgão ao qual compete julgar os recursos interpostos contra decisão da mencionada JARI. 184. (PCTO - Delegado 2008 – CESPE) Os crimes de lesão corporal
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