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E-book de arquitetura e urbanismo - Questões com gabarito sobre urbanismo

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Urbanismo 2 
6 
11 
16 
Representação Gráfica 
Projeto de Arquitetura 
Conforto Ambiental 
Urbanismo 
 
1) (ESPECIALISTA — ARQUITETURA — PREFEITURA SÃO LUIS — CESPE — 2017) De acordo com 
a Lei nº 6.766/1979 e suas alterações, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano, admite-
se o parcelamento do solo: 
 
A) em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo 
plano diretor ou aprovadas por lei municipal. 
B) em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias 
suportáveis, até a sua correção. 
C) em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para 
assegurar o escoamento das águas. 
D) em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam 
previamente saneados. 
E) em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação. 
 
Grau de Dificuldade: Fácil. 
 
Alternativa A: CORRETA. Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em 
zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano 
diretor ou aprovadas por lei municipal. 
Alternativa B: INCORRETA. Não será permitido o parcelamento do solo em áreas de preservação 
ecológica. 
Alternativa C: INCORRETA. Não será permitido o parcelamento do solo em terrenos alagadiços 
e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das 
águas. 
Alternativa D: INCORRETA. Não será permitido o parcelamento do solo em terrenos que tenham 
sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados. 
Alternativa E: INCORRETA. Não será permitido o parcelamento do solo em terrenos onde as 
condições geológicas não aconselham a edificação. 
 
2) (ESPECIALISTA — ARQUITETURA — PREFEITURA SÃO LUIS — CESPE — 2017) Ainda com base 
na Lei nº 6.766/1979 e suas alterações, o parcelamento do solo urbano poderá ser feito 
mediante desmembramento, o qual possibilita 
 
A) a abertura de novas vias de circulação. 
B) a abertura de novos logradouros públicos. 
C) a modificação ou a ampliação de vias existentes. 
D) o prolongamento de vias existentes. 
E) o aproveitamento do sistema viário existente. 
 
Grau de Dificuldade: intermediário 
 
Alternativa A: INCORRETA. São permitidos desmembramentos, desde que não implique na 
abertura de novas vias públicas. 
Alternativa B: INCORRETA. São permitidos desmembramentos, desde que não implique na 
abertura de logradouros públicos. 
Alternativa C: INCORRETA. São permitidos desmembramentos, desde que não implique na 
modificação ou ampliação dos já existentes. 
Alternativa D: INCORRETA. São permitidos desmembramentos, desde que não implique em 
prolongamentos de vias existentes. 
Alternativa E: CORRETA. Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes 
destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente. 
 
3) (ESPECIALISTA — ARQUITETURA — PREFEITURA SÃO LUIS — CESPE — 2017) De acordo com 
o disposto no Estatuto das Cidades, assinale a opção correta. 
 
A) O estatuto não permite ao proprietário urbano a transmissão de seus direitos de propriedade. 
B) Compete apenas à União promover, de forma isolada e por iniciativa própria, programas de 
construção de moradias. 
C) O estatuto prevê instrumento que desobriga o proprietário a dar destinação ao seu terreno 
subutilizado. 
D) O município poderá, em determinada situação, aumentar a alíquota do IPTU, 
progressivamente pelo prazo de cinco anos consecutivos, como forma de penalizar a retenção 
do imóvel para fins de especulação da valorização imobiliária. 
E) O estatuto proíbe a propositura de usucapião especial de imóvel urbano. 
 
Grau de Dificuldade: intermediário 
 
Alternativa A: INCORRETA. A transmissão do imóvel não é proibida no Estatuto das Cidades. 
Alternativa B: INCORRETA. Compete à União promover, por iniciativa própria e em conjunto 
com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, programas de construção de moradias. 
Alternativa C: INCORRETA. O Estatuto não contempla esta desobrigação; pelo contrário: lei 
municipal específica poderá determinar o parcelamento, a edificação ou a utilização 
compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado; 
Alternativa D: CORRETA. Art. 7: em caso de descumprimento das condições e dos prazos 
previstos na forma do caput do art. 5 desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no 
§5 do art. 5 desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial 
e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo 
de cinco anos consecutivos. 
Alternativa E: INCORRETA. Segundo o Estatuto: a usucapião especial coletiva de imóvel urbano 
será declarada pelo juiz, mediante sentença, a qual servirá de título para registro no cartório de 
registro de imóveis. 
 
4) (ESPECIALISTA — ARQUITETURA — PREFEITURA SÃO LUIS — CESPE — 2017) A respeito da 
Agenda Habitat I, assinale a opção correta. 
 
A) A Agenda Habitat I, resultante da cúpula de Istambul, adotou dois grandes objetivos de igual 
importância global: moradias adequadas para todos e redução de desastres naturais. 
B) Os princípios estabelecidos na Agenda Habitat I incluem o da erradicação da pobreza e o do 
reconhecimento da família como a unidade básica da sociedade. 
C) A Agenda Habitat I não reconhece o direito à herança, à posse de terra e de outras 
propriedades. 
D) A Agenda Habitat I estabelece como meta a erradicação dos assentamentos humanos 
informais e as favelas urbanas. 
E) A Agenda Habitat I foi resultado da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e 
o Desenvolvimento — a Cúpula da Terra —, realizada no Brasil, em 1992. 
 
Grau de Dificuldade: Fácil. 
 
Alternativa A: INCORRETA. A agenda Habitat I não foi realizada em Istambul. 
Alternativa B: CORRETA. A erradicação da pobreza e o reconhecimento da família como a 
unidade básica da sociedade foram princípios base para a Agenda Habitat I. 
Alternativa C: INCORRETA. A Agenda Habitat I reconhece o direito à herança, à posse de terra 
e de outras propriedades. 
Alternativa D: INCORRETA. A Agenda Habitat I foca nas diretrizes para assentamentos 
sustentáveis. 
Alternativa E: INCORRETA. A agenda Habitat I foi elaborada na Conferência das Nações Unidas 
sobre Assentamentos Humanos, realizada em 1976, em Vancouver, Canadá. 
 
5) (ESPECIALISTA — ARQUITETURA — PREFEITURA SÃO LUIS — CESPE — 2017) Na atualidade, 
a complexidade das paisagens urbanas tem levado o projeto paisagístico a extrapolar suas 
condicionantes e qualificações tradicionais para, simultaneamente, considerá-las integradas, de 
acordo com a concepção de que a paisagem, por si só, está relacionada a diversos campos 
disciplinares. I. Farah, M. Schlee e R. Tardin (orgs.). Arquitetura paisagística contemporânea no 
Brasil. São Paulo: Ed. Senac, 2010, p. 21. 
 
Considerando o texto apresentado e os assuntos a ele relacionados, assinale a opção correta. 
 
A) Por dispensarem manutenção, os arbustos anuais são mais indicados para os jardins de 
edifícios públicos. 
B) Praças e parques destinam-se ao usufruto e ao lazer da população, além de funcionar como 
repositório de vegetação. 
C) A planta geral de implantação que contenha elementos de paisagismo é item exigido pela 
norma de projetos arquitetônicos de edifícios. 
D) A complexidade das paisagens urbanas ensejou, nas primeiras décadas do século XXI, a 
criação de inúmeros cursos de graduação em paisagismo no país. 
E) Árvores de copa globular e vertical são as mais indicadas para proporcionar áreas de 
permanência sob seu dossel. 
 
Grau de Dificuldade: Fácil. 
 
Alternativa A: INCORRETA. “Arbustos anuais” é a nomenclatura dada para arbustos perenes; 
porém eles necessitam de manuntenção como os demais. 
Alternativa B: CORRETA. As praças e parques caracterizam-se como áreas verdes quecumprem 
nas cidades funções ecológica, estética e de lazer. 
Alternativa C: INCORRETA. A planta de implantação usualmente não contém detalhes de 
paisagismo. A planta de paisagismo é específica. 
Alternativa D: INCORRETA. O paisagismo é um componente fundamental nos cursos de 
Arquitetura/Urbanismos, não sendo comuns no Brasil cursos de graduação específicos. 
Alternativa E: INCORRETA. Árvores de copa globular e vertical não são as mais indicadas para 
proporcionar áreas de permanência sob seu dossel, pois não propocionam efetiva sombra. 
 
Representação Gráfica 
 
6) (ARQUITETO — SÃO LUÍS/MA — CESPE — 2017) SketchUp é uma ferramenta para gerar 
imagens 3D, muito utilizada por arquitetos e engenheiros. A respeito do programa SketchUp e 
de sua utilização, assinale a opção correta. 
 
[A] A ferramenta OFFSET encontra-se na paleta CONSTRUCTION. 
[B] A ferramenta TRIM subtrai o primeiro sólido do segundo e mantém apenas o resultado final 
no modelo. 
[C] O programa possui um sistema de dimensionamento simples e voltado para a elaboração de 
projetos técnicos. 
[D] O programa conta com as ferramentas básicas de desenho: retângulo, linha, círculo, arco, 
polígono regular e freehand ou forma livre. 
[E] O programa utiliza apenas um modo de seleção de entidades, o window. 
 
 
Grau de Dificuldade: Fácil 
 
Alternativa A: INCORRETA. A ferramenta OFFSET (EQUIDISTÂNCIA), que serve para a criação de 
paralelas se encontra na paleta (TOOLBAR) EDIT (EDITAR). 
Alternativa B: INCORRETA. A ferramenta TRIM, que serve para aparar dois volumes onde o 
primeiro sólido subtrai o volume de interseção do segundo sólido, mantendo a integridade do 
primeiro sólido e o segundo sólido, se modifica com a área subtraída como resultado não apenas 
mantendo o resultado final. 
Alternativa C: INCORRETA. Apesar de sua simplicidade na modelagem volumétrica, o programa 
não tem como foco o desenho técnico onde este costuma ser desenvolvido nos Softwares CAD. 
Alternativa D: CORRETA. Estes comandos se situam na paleta (ou barra de ferramentas) 
DESENHO, utilizada para desenhos bidimensionais dos planos básicos que servirão a posteriori 
ao desenvolvimento dos volumes. 
Alternativa E: INCORRETA. A entidade pode ser selecionada de diversas formas, como clicando 
com o botão esquerdo do mouse diretamente na entidade, adicionando novas seleções 
segurando o botão CTRL e clicando; retirando e/ou adicionando seleções clicando e segurando 
o botão SHIFT; digitando CTRL + A para selecionar todas as entidades; CTRL + T para retirar todas 
as seleções; e por fim o window (janela) que tem dois tipos de seleções: janela para esquerda 
seleciona tudo que a janela toca, e para a direita onde só serão selecionados os objetos 
totalmente englobados pela janela. 
 
7) (ARQUITETO E URBANISTA — IF-PE — IF-PE — 2017) Relacione a segunda coluna de acordo 
com o que indica a primeira acerca do diferencial dos softwares ou plataformas listados. 
 
(1) software AutoCAD em 2D ( ) imagens tridimensionais 
(2) modelagem em 3D ( ) modelagem da informação da construção 
(3) a sigla “CAD” ( ) desenho técnico em duas dimensões 
(4) recursos do SketchUp ( ) modelagem da volumetria arquitetônica 
(5) BIM (Building Information Model) ( ) desenho auxiliado por computador 
 
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é: 
 
[A] 2-1-4-3-5. 
[B] 5-3-1-4-2. 
[C] 4-3-2-1-5. 
[D] 2-3-4-1-5. 
[E] 2-5-1-4-3. 
 
 
Grau de Dificuldade: Fácil 
 
Assertiva 2: a modelagem em 3D tem como finalidade ampliar a visão da realidade do desenho 
em três dimensões ampliando a visão do usuário e do entendimento dobre o desenho. 
Assertiva 5: a tecnologia BIM (building information model) utiliza a partir de um desenho em 3D 
a união de parâmetros construtivos em diversas esferas como arquitetura, instalações, estrutura 
etc. 
Assertiva 1: o software AutoCAD em 2D serve para desenho técnico bidimensional em um plano 
utilizando parâmetros cartesianos com X e Y. 
Assertiva 4: o SketchUp é um software de modelagem rápida em 3D; dentre seus recursos, o 
estudo com modelagem da volumetria arquitetônica é uma prática recorrente devido a 
facilidade e rapidez do uso de suas ferramentas. 
Assertiva 3: a sigla em inglês CAD (Computer Aided Design) tem como tradução para o português 
Desenho Auxiliado por Computador; uma das suas ferramentas, por exemplo, é o software 
AutoCAD. 
 
Resposta: E 
 
8) (TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR II — PREF. SALVADOR/BA — FGV — 2017) Associe os 
comandos de edição do programa AutoCAD 2011, listados a seguir, às suas respectivas funções. 
 
1. ARRAY 
2. FILLET 
3. OFFSET 
4. PEDIT 
5. TRIM 
 
( ) faz cópias ordenadas de figura tanto em uma organização ortogonal como circular. 
( ) corta linha que se cruzam. 
( ) arredonda os cantos entre duas linhas ou polilinhas. 
( ) cria uma entidade paralela a outra em linhas, polilinhas, círculos e arcos. 
( ) edita polilinha, incluindo elipses, retângulos e polígonos. 
 
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
 
[A] 1-2-3-4-5. 
[B] 1-5-2-3-4. 
[C] 2-5-4-3-1. 
[D] 4-2-3-5-1. 
[E] 4-3-1-2-5. 
 
Grau de Dificuldade: Médio 
 
Assertiva 1: o comando ARRAY, de atalho AR serve para criar cópias ordenadas em um padrão 
selecionado pelo usuário, podendo ser distribuído por linhas e/ou colunas ortogonais 
(Rectangular Array), por um caminho livre (Path Array) ou de forma circular usando um centro 
como referência (Polar Array). 
Assertiva 5: o comando TRIM (APARAR), de atalho TR corta arestas — nos AutoCADs mais 
recentes pode aparar hachuras também — a partir de uma ou mais referências, como uma linha, 
polilinha e/ou arcos. 
Assertiva 2: o comando FILLET, de atalho F, serve para unir duas extremidades de ângulos 
diferentes pela sua extensão, sendo opção do usuário, por extensão direta destas ou unidas por 
uma curva de raio definido durante o comando. 
Assertiva 3: o comando OFFSET (PARALELAS), de atalho O serve para criar entidades paralelas à 
selecionada com afastamento definido pelo usuário durante o comando. 
Assertiva 4: o comando PEDIT (Edição de Polilinhas), de atalho PE serve para editar uma polilinha 
em diversos parâmetros, como abrir ou fechar a polilinha (Open, Close), unir a polilinha a outras 
entidades (Join), mudar espessura (Width), curvar (Spline), editar nós (Edit Vertex) etc. 
 
Resposta: B 
 
9) (TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR II — PREF. SALVADOR/BA — FGV — 2017) Para desenhar o 
projeto de um edifício com o programa AutoCAD 2011, o arquiteto escolheu o desenho 
paramétrico, tecnologia usada para desenhar com restrições, que são associações e limitações 
aplicadas à geometria em 2D. 
Com relação à restrição geométrica, assinale a afirmativa correta. 
 
[A] Controla a distância, o comprimento, o ângulo e o raio de objeto. 
[B] Não pode ser modificada nem apagada. 
[C] Permite que todos os pontos nos objetos sejam usados como pontos de restrição. 
[D] Estabelece e mantém relações entre objetos e um sistema de coordenadas. 
[E] determina o tamanho das partes do modelo. 
 
Dica do autor: O desenho paramétrico utiliza coordenadas cartesianas a partir de dois sentidos 
de referência (X, Y) que se encontram em um ponto base (0, 0). É recomendado ter uma boa 
base em geometria descritiva para facilitar o entendimento e aprendizado desta tecnologia. 
 
Grau de Dificuldade: Difícil 
 
Alternativa A: INCORRETA. Essa afirmativa não conta como restrição pois o usuário pode 
modificar esses parâmetros para uma ou mais entidades ou objetos em um plano bidimensional. 
Alternativa B: INCORRETA. Em um desenho de CAD (computer aided design) as entidades — 
como linhas, polígonos, círculos, curvas etc. — podem ser criadas, modificadas e apagadas de 
acordo com as necessidades do desenho. 
Alternativa C: INCORRETA. A tecnologia CAD em 2D utiliza um plano como superfície de 
desenho onde os limites são definidos pelo usuário,não pelo desenho, onde este pode ser 
editado dentro dos limites deste plano. 
Alternativa D: CORRETA. Todas as entidades desenhadas na tecnologia CAD estão posicionadas 
de acordo com coordenadas em X e Y como um plano cartesiano, onde as variantes destas 
coordenadas e a união dos pontos gerados dão forma ao desenho. 
Alternativa E: INCORRETA. Apesar das dimensões poderem ser modificadas, estas não servem 
como restrição pois uma entidade pode ser ampliada ou reduzida quase ao infinito, sempre 
utilizando as coordenadas como referência. 
 
10) (ANALISTA ARQUITETURA — DPE/RS — FCC — 2017) Incluir dimensões (ou cotas) 
provisórias ou finais em qualquer desenho é tarefa que se pode executar com bastante 
flexibilidade e precisão quando se utiliza tecnologia Computer Aided Design (CAD). A respeito do 
dimensionamento no AutoCAD, considere as seguintes definições e conceitos básicos: 
 
I — Linhas de dimensão são as linhas originadas do objeto que está sendo dimensionado. 
II — Cotas associativas são atualizadas automaticamente sempre que o tamanho ou a forma do 
objeto cotado forem atualizados. 
III — Linha de extensão é a linha que representa a distância que está sendo dimensionada. 
IV — Texto de dimensão é o valor da dimensão atual, usualmente mostrado dentro ou acima da 
linha de cota. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
[A] II e IV. 
[B] I e III. 
[C] I e IV. 
[D] II e III. 
[E] III e IV. 
 
Grau de Dificuldade: Médio 
 
Assertiva I: INCORRETA. As linhas de cotas são novas linhas criadas em bloco com os nós de 
limite e o texto para mostrar a dimensão de um objeto, não sendo necessariamente vinculada 
ao objeto. 
Assertiva II: CORRETA. As cotas associativas atualizam os valores de dimensões 
automaticamente quando a forma ou tamanho do objeto é modificada. É possível modificar os 
parâmetros de associatividade das cotas geradas a partir do comando DIMASSOC escolhendo as 
seguintes variáveis: 0 para cota explodida, 1 para cota não associativa e 2 para cota associativa. 
Assertiva III: INCORRETA. As linhas de extensão servem para indicar o início e o final da 
dimensão pelo afastamento da cota com o objeto dimensionado, não tem ligação com a medida 
da distância cotada. 
Assertiva IV: CORRETA. O texto de dimensão indica o valor mostrado pela cota pelo sistema de 
medida adotado (cm, m, pol), os parâmetros de informação fornecida por esse texto podem ser 
editados no comando DIMSTYLE. 
 
Resposta: A 
 
Projeto de Arquitetura 
 
11) (ARQUITETO E URBANISTA — UFSB — UFMT — 2017) NBR 9050, Acessibilidade a 
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, estabelece dimensões referenciais 
para a transposição de obstáculos isolados por pessoas em cadeiras de rodas. A largura mínima 
necessária para a transposição de obstáculo isolado com extensão de no máximo 0,40m deve 
ser: 
 
(A) 0,80m 
(B) 0,90m 
(C) 1,00m 
(D) 1,20m 
 
Grau de Dificuldade: fácil 
 
DICA DO AUTOR: Atualmente, o conhecimento da norma de acessibilidade é muito cobrado nas 
provas. Vale a pena estudá-la detidamente para ter as respostas na ponta da língua. 
 
Alternativa A: CORRETA. Questão de simples conhecimento 
da norma de acessibilidade. A largura mínima permitida é de 
0,80m, para uma pessoa em cadeira de rodas transpor um 
obstáculo isolado, ou seja, um obstáculo curto. Para ser 
considerado como tal o obstáculo não deve ter extensão 
maior que 0,40m, como podemos observar na figura ao lado. 
Para obstáculos de maior extensão, como corredores, por exemplo, é exigido uma maior largura, 
para maior conforto do cadeirante. 
Alternativa B, C e D: INCORRETAS. Não correspondem à largura mínima em questão. 
 
12) (ARQUITETO E URBANISTA — UFG — CS UFG — 2017) Observe as figuras a seguir. 
 
 
Para garantir a acessibilidade às pessoas com cadeiras de rodas sem comprometimento da 
circulação dos demais frequentadores, a dimensão mínima de “x”, nesse projeto, é: 
 
(A) 0,25 m 
(B) 0,30 m 
(C) 0,35 m 
(D) 0,40 m 
 
Grau de Dificuldade: Fácil 
 
Alternativa B: CORRETA. Esta é uma questão simples de determinação normativa. Pela NBR 
9050, em assentos intermediários de auditórios ou arquibancadas, deve ser garantida uma faixa 
livre de no mínimo 0,30m entre espaço reservado para a P.C.R. e as fileiras frontal e posterior. 
Ademais, deve-se garantir um recuo também de 0,30m em relação ao encosto do assento ao 
lado (acompanhante) para que estes fiquem na mesma direção. 
Alternativa A, C e D: INCORRETAS. A dimensão mínima de "x" não corresponde àquela indicada 
pela norma. 
 
13) (ARQUITETO E URBANISTA — UFG — CS UFG — 2017) Segundo a NBR 13532/95, o Projeto 
Legal de Arquitetura (PL-ARQ) deve conter as seguintes informações: 
 
(A) 1 — anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ); 2 — estudos de viabilidade (EV-ARQ); 3 — 
levantamento topográfico, geológico e cadastral (LV-TOP); 4 — legislação municipal, estadual e 
federal pertinente (leis, decretos, portarias e normas); 5 — normas técnicas brasileiras (CAU e 
ABNT). 
(B) 1 — anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ); 2 — anteprojetos produzidos por outras atividades 
técnicas (se necessário); 3 — levantamento topográfico e cadastral (LV-TOP); 4 — legislação 
municipal, estadual e federal pertinente (leis, decretos, portarias e normas); 5 — normas 
técnicas (INMETRO e ABNT). 
(C) 1 — anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ); 2 — levantamento geológico/mineral e cadastral 
(LC-TOP); 3 — estudo preliminar e partido arquitetônico (EPA-ARQ); 4 — legislação municipal, 
estadual e federal pertinente (leis, decretos, portarias e normas); 5 — normas técnicas 
(INMETRO e ABNT). 
(D) 1 — anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ); 2 — anteprojetos produzidos por outras 
atividades técnicas (se necessário); 3 — levantamento topográfico e cadastral (LV-TOP); 4 — 
legislação municipal, estadual, federal e estrangeira pertinente (leis, decretos, portarias e 
normas); 5 — normas técnicas (ABNT). 
 
Grau de Dificuldade: intermediário 
 
DICA DO AUTOR: A NBR 13532, além de conter diretrizes essenciais para o ofício do arquiteto, 
é também muito cobrada em provas de concursos. Portanto, dê prioridade e dedique algum 
tempo de sua carreira para um aprofundamento completo no conteúdo desta norma. 
 
Alternativa A: INCORRETA. O estudo de viabilidade, apesar de indispensável para a realização 
do projeto, compete a uma etapa anterior da elaboração do projeto; a menção ao levantamento 
geológico também não se aplica, uma vez que este foge do escopo do projeto de arquitetura; a 
referência ao CAU como órgão normativo também não procede, uma vez que sua competência 
diz respeito à orientação e fiscalização do exercício profissional do arquiteto e urbanista; e não 
há menção aos anteprojetos produzidos por outras atividades técnicas. 
Alternativa B: CORRETA. A referida norma dispõe sobre as condições exigíveis para a elaboração 
de projetos de arquitetura, ou seja, determina precisamente todo o conteúdo que o projeto 
deve contemplar, em cada uma de suas fases. A elaboração do projeto de arquitetura é dividida 
em etapas, cada uma identificada por um código. A etapa do projeto legal (PL-ARQ) é onde se 
produzem informações necessárias e suficientes ao atendimento das exigências legais, para 
análise e aprovação perante os órgãos competentes. Conforme disposto no item 4.4.7 da norma, 
nesta etapa devem ser reunidos: o conjunto de produtos das etapas anteriores do projeto de 
arquitetura — anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ) e levantamento topográfico e cadastral (LV-
TOP); assim como os anteprojetos produzidos por outras atividades técnicas, a depender da 
particularidade da edificação e da exigência do órgão competente — por exemplo, sistema de 
combate a incêndio e de coleta de resíduos para licenciamento perante corpo de bombeiros e 
órgãos de controle ambiental, respectivamente. Por fim, a norma também exige que sejam 
referenciados os dispositivos normativos que foram observadosnos projetos apresentados. 
Alternativa C: INCORRETA. Novamente, há menção indevida à exigência de levantamento 
geológico e mineral; o estudo preliminar compete a uma etapa anterior do projeto 
arquitetônico; e novamente não há menção aos anteprojetos produzidos por outras atividades 
técnicas. 
Alternativa D: INCORRETA. A menção quanto à utilização de leis ou normas estrangeiras não se 
encontra na NBR 13532; também não foram citadas as normas técnicas do INMETRO. 
 
14) (ARQUITETO E URBANISTA — UFG — CS UFG — 2017) Em casos de atendimento de urgência 
nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, a RDC n° 50/2002 define para Salas de Aplicação 
de Medicamentos e Salas de Gesso e Redução de Fraturas, as dimensões mínimas, respectivas, 
de: 
 
(A) 4,0m² e 9,0m². 
(B) 4,0m² e 10,0m². 
(C) 5,0m² e 9,0m². 
(D) 5,0m² e 10,0m². 
 
Grau de Dificuldade: Fácil 
 
Alternativa A, B e C: INCORRETAS. Não correspondem às dimensões mínimas exigidas para os 
ambientes citados. 
Alternativa D: CORRETA. Todos os projetos de estabelecimentos assistenciais de saúde devem 
atender às disposições da citada RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) que traz a 
regulamentação técnica para seus aspectos físicos. Dentre as determinações para 
dimensionamento dos ambientes da unidade funcional de atendimento imediato consta a 
dimensão mínima de 5,0m² para salas de aplicação de medicamentos e 10,0m² para salas de 
gesso e redução de fraturas. 
 
15) (ARQUITETO E URBANISTA — UFG — CS UFG — 2017) O Código de Obras e Edificações 
de Goiânia, no Inciso III, determina que, entre edificações com altura superior a 6m, será 
garantido um afastamento mínimo igual ao dobro do respectivo afastamento lateral, entre 
edificações na mesma área. Observe as imagens a seguir. 
 
 
Se os Blocos 1 e 2 têm 15m de altura e o Bloco 3 tem 18m de altura, com base nas figuras 1 e 2, 
qual é a distância entre os Blocos 1 e 2, a distância dos Blocos 1 e 2 do Bloco 3 e o recuo frontal? 
 
(A) 6,40m; 6,80m; 5,00m. 
(B) 6,80m; 6,40m; 5,00m. 
(C) 3,20m; 3,40m; 5,00m. 
(D) 6m; 6m; 10m. 
 
Grau de Dificuldade: Fácil 
 
Resolução: esta é uma questão de interpretação do dispositivo legal, que determina que a 
distância entre os edifícios será o dobro do afastamento lateral. Para edifícios de 15m, o 
afastamento lateral é estipulado em 3,20m. Sendo este o caso dos Blocos 1 e 2, a distância entre 
eles deve ser o dobro, ou seja, 6,40m. O mesmo se aplica para calcular distância que os Blocos 
1 e 2 devem guardar em relação ao Bloco 3. O detalhe neste caso é que o Bloco 3 tem 18m, de 
forma que estamos comparando edifícios de alturas diferentes, e, consequentemente, 
afastamentos laterais também diferentes. Neste caso podemos intuir que se deve optar pela 
pior situação, como é de praxe em questões de dimensionamento. Portanto, sendo 3,40m o 
afastamento lateral para um edifício de 18m, a distância entre os Blocos será o seu dobro: 
6,80m. Quanto ao recuo frontal do Bloco 3, de 18m, basta buscar na tabela o valor, que é de 
5,00m. 
 
Resposta: A 
 
Conforto Ambiental 
 
16) (ANALISTA JUDICIÁRIO ARQUITETURA — TRF 2ª REGIÃO — CONSULPLAN — 2017) A 
incidência solar sobre as edificações traz certo ganho de calor que se dá em “função da 
intensidade da radiação incidente e das características térmicas dos paramentos do edifício” 
(Frota e Schiffer, 2001, p. 41). Elementos de proteção solar, a exemplo do quebra-sol (brise-
soleil), são dispositivos importantes ao controle da insolação no “projeto do ambiente térmico”. 
A respeito das características dos elementos de proteção solar na edificação, assinale a 
alternativa correta. 
 
A) No caso de sombreamento de cobertura a ventilação entre a cobertura e a placa de proteção 
pode produzir melhores efeitos. 
B) A continuidade da proteção horizontal maximiza a ventilação da camada de ar próxima à 
parede, melhorando a eficiência da proteção. 
C) O quebra-sol pode ser utilizado apenas para a proteção de paredes opacas, não tendo 
eficiência em paredes transparentes ou translúcidas. 
D) O beiral deve ser analisado sob o ponto de vista de fatores como absorção, isolação e 
emissividade, de modo que sua eficiência geométrica tenha menor importância. 
 
Grau de dificuldade: fácil. 
 
Alternativa A: CORRETA. Neste caso a ventilação natural age retirando o calor entre a cobertura 
e a placa de proteção. Tal estratégia ainda pode ser associada com o resfriamento evaporativo 
para coberturas verdes ou mesmo a massa térmica para resfriamento no caso de lajes espessas. 
Alternativa B: INCORRETA. Não há necessariamente uma relação direta com a ventilação. No 
caso, tal continuidade pode melhorar a eficiência do sombreamento da parede de acordo com 
a orientação da fachada. 
Alternativa C: INCORRETA. Há diversos exemplos na arquitetura de elementos “quebra-sol” 
aplicados em conjunto a superfícies transparentes ou translúcidas. No caso, teríamos a proteção 
solar do quebra-sol e a filtragem solar do elemento translúcido, por exemplo, criando faixas de 
sombra ou zonas de luz difusa. 
Alternativa D: INCORRETA. Pelo contrário. Fatores como absorção, isolação e emissividade 
devem ser estudados principalmente para as vedações verticais e horizontais da edificação. Para 
beirais, marquises, brise-soleil, é fundamental que haja o estudo geométrico de acordo com os 
ângulos de incidência solar na fachada. 
 
17) (ANALISTA JUDICIÁRIO ARQUITETURA — TRF 2ª REGIÃO — CONSULPLAN — 2017) A 
respeito das “variáveis climáticas que caracterizam uma região”, Frota e Schiffer (2001, p. 53) 
explicam que “a oscilação diária e anual da temperatura e umidade relativa, a quantidade de 
radiação solar incidente, o grau de nebulosidade do céu, a predominância de época e o sentido 
dos ventos e índices pluviométricos” são algumas das “que mais interferem no desempenho 
térmico dos espaços construídos”. Considerando o conhecimento sobre estas variáveis 
climáticas, assinale a afirmativa correta. 
 
A) A umidade relativa varia de maneira diretamente proporcional à temperatura do ar, 
aumentando conforme ocorra o aumento desta. 
B) A longitude de uma região, associada à época do ano, vai determinar o ângulo de incidência 
dos raios de sol com relação ao plano do horizonte do lugar. 
C) Quando o ar contendo uma certa quantidade de água é esfriado, sua capacidade de reter 
água é ampliada, diminuindo a umidade relativa até se tornar saturado. 
D) Um solo pouco úmido se esquenta mais depressa durante o dia, mas à noite devolverá o calor 
armazenado rapidamente, provocando uma grande amplitude térmica diária. 
 
Grau de dificuldade: difícil. 
 
Alternativa A: INCORRETA. Existem locais de clima quente e úmido e locais de clima quente e 
seco. Florestas de clima equatorial apresentam grande umidade relativa e elevadas 
temperaturas. Desertos podem alcançar grandes temperaturas durante o dia com clima seco. A 
umidade relativa do ar é obtida através da leitura da diferença de temperatura do termômetro 
de bulbo seco e o de bulbo úmido. Quando a temperatura de bulbo seco é igual à temperatura 
de bulbo úmido teremos 100% de umidade relativa. 
Alternativa B: INCORRETA. No caso a alternativa se refere à latitude de região e não à longitude 
dela. A latitude de uma cidade é que vai determinar a trajetória aparente do sol em carta e, 
consequentemente, os ângulos azimute e altura solar. 
Alternativa C: INCORRETA. O aumento da temperatura do ar eleva a sua capacidade de reter 
água. A saturação do ar ocorre com o aumento da umidade relativa. 
Alternativa D: CORRETA. Se o solo é pouco úmido, teremos menos água para resfriamento, logo, 
ele aquece mais rápido durante o dia. De forma análoga, o mesmo solo também irá devolver 
este calor mais rapidamente durante a noite, uma vez que ele possui pouca umidade para 
armazenar este calor. Um exemplo extremo disso é o deserto, que possui grande amplitude 
térmica com altas temperaturas duranteo dia e baixas durante o período noturno. 
 
18) (ARQUITETO — COSANPA — FADESP — 2017) Em clima tropical quente-úmido, como no 
estado do Pará, a aplicação de princípios de Arquitetura e Urbanismo bioclimáticos, em atenção 
a princípios do Conforto Ambiental, tem especial relevância. Sobre o tema específico do 
conforto térmico e da ventilação na região, marque a alternativa correta. 
A) Aberturas devem evitar o quadrante Oeste, com dimensões significativas, procurando, 
contudo, produzir e favorecer ventilação cruzada, com aberturas e alturas frente a frente. 
B) Estruturas em concreto costumam ter maior rapidez na dissipação de calor do que estruturas 
em madeira-de-lei, razão pela qual, tecnicamente, resultam mais adequadas para clima quente-
úmido. 
C) Beirais de coberturas devem ser dimensionados como anteparos à insolação direta, no 
horário até as 13h, quando há maior incidência de raios ultravioleta na radiação solar e maior 
carga térmica. 
D) As esquadrias de uma edificação devem ser controladas em suas dimensões para evitar 
excessivo ataque direto de insolação e permitir fluxo interno de correntes de ar, 
simultaneamente. 
 
Grau de dificuldade: fácil. 
 
Alternativa A: CORRETA. Devemos evitar aberturas com dimensões significativas para o Oeste 
por conta da grande carga térmica radiante dos horários de exposição solar que vai do meio dia 
até o pôr do sol. Por conta das elevadas temperaturas do clima quente e úmido, devemos adotar 
a ventilação cruzada como principal estratégia para o conforto térmico. 
Alternativa B: INCORRETA. O concreto é um material que consegue reter calor em seu interior 
por muito mais tempo do que a madeira, provocando maior atraso térmico. Por isso, não 
representa tecnicamente a solução estrutural mais adequada ao clima quente-úmido. 
Alternativa C: INCORRETA. A afirmação só seria correta caso a fachada em questão estivesse 
voltada para o Leste. No entanto a principal fachada para adoção de beirais com sombreamento, 
devido à grande carga térmica, é a Oeste, em horários entre o meio dia e pôr do sol. 
Alternativa D: INCORRETA. A afirmação dá a entender que o controle das dimensões da 
esquadria se refere à adoção de áreas menores de janelas. No entanto, esta estratégia entra em 
conflito com a demanda de maior permissão de fluxo interno de correntes de ar. 
 
19) (ARQUITETO — PREF. CALDAS NOVAS/GO — CSUFG — 2016) Segundo Fernandes (2007), 
“as projeções solares das aberturas — os chamados brises — podem ser classificadas em três 
tipos”, conforme o sombreamento e a região do planeta”. No caso da cidade de Goiânia, 
quando: 
 
A) o sombreamento for à esquerda ou à direita, utilizam-se os brises verticais. 
B) a abertura a ser protegida estiver na fachada oeste, opta-se pela utilização dos brises 
horizontais. 
C) a abertura a ser protegida estiver na fachada sul, opta-se pela utilização do brise em grelha. 
D) a utilização for de brises verticais com ângulo de sombra horizontal à direita, as palas devem 
estar inclinadas à direita, para privilegiar a proteção do sol, que vem deste lado. 
 
Grau de dificuldade: difícil. 
 
Alternativa A: CORRETA. Brises verticais promovem sombreamentos efetivos nas laterais das 
aberturas quando temos situações de baixa altura solar. 
Alternativa B: INCORRETA. Na fachada Oeste, poente, grande parte do período de maior carga 
térmica ocorre com menor altura solar. Logo o brise vertical torna-se mais eficiente que o brise 
horizontal. 
Alternativa C: INCORRETA. Na fachada Sul, nos horários de maior carga térmica, o sol está com 
maior ângulo de altura, caso em que o brise horizontal é mais eficaz para sombreamento. 
Alternativa D: INCORRETA. Se o brise vertical estiver com inclinação voltada para o lado de onde 
vem o sol, não irá provocar sombreamento efetivo na abertura da fachada. 
 
20) (ARQUITETO — PREF. NITERÓI/RJ — COSEAC — 2016) A cobertura vegetal urbana melhora 
o conforto térmico em residências e, em geral, reduz a necessidade do uso de ventiladores e 
aparelhos de ar-condicionado. Um exemplo de utilização desse tipo de cobertura tem sido a 
adoção do chamado “telhado verde”. A implantação desse tipo de telhado contribui para: 
 
A) aumentar a poluição atmosférica em razão do desprendimento de CO2 (dióxido de carbono). 
B) reduzir o conforto termoacústico. 
C) tornar a edificação menos atraente em função da vegetação não permitir a visibilidade das 
fachadas. 
D) desestabilizar a umidade relativa do ar no entorno para a formação de macroclima, 
melhorando a qualidade de vida no imóvel e na vizinhança. 
E) combater o efeito conhecido como “ilha de calor”, ocorrido nos centros urbanos pela 
presença excessiva de estruturas de concreto. 
 
Grau de dificuldade: fácil. 
 
Alternativa A: INCORRETA. Pelo contrário. Durante o dia, a cobertura verde, por meio da 
fotossíntese, quebra a molécula de água, consumindo CO2 e librando oxigênio. 
Alternativa B: INCORRETA. A alternativa se torna incorreta uma vez que ela nega o que é 
afirmado no texto da questão: “A cobertura vegetal urbana melhora o conforto térmico em 
residências [...]”. 
Alternativa C: INCORRETA. O “telhado verde” é aplicado na cobertura das edificações e em nada 
impede a visibilidade das fachadas. Quando utilizado com criatividade, pode se tornar um 
elemento bem atraente para o objeto arquitetônico. 
Alternativa D: INCORRETA. Não se pode afirmar que a presença da cobertura verde será 
suficiente para desestabilizar a umidade relativa do ar no entorno para a formação de 
macroclima. O macroclima, ou clima regional, compreende áreas muito vastas da superfície 
terrestre e demanda muitos anos de dados coletados para ser caracterizado. 
Alternativa E: CORRETA. A presença da “camada verde” em centros urbanos é estratégia 
fundamental para se combater as “ilhas de calor”. No entanto, é importante ressaltar que a 
arborização ainda é mais eficiente que o “telhado verde” no que tange a qualidade do clima 
urbano.

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