Buscar

Aula

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 132 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 132 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 132 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AGRONOMIA
 9º Período
Disciplina: Gestão de Custos 
Professor: Lucas Couto Moreira
Contato: lucas.moreira@ifsuldeminas.edu.br
APRESENTAÇÕES
• Disciplina: Gestão de Custos 
• Carga horária: 48h 
• Ementa: 
• Ementa: Custos de Produção: estimativa e análises; Metodologia 
tradicional de custeio; análise da rentabilidade e composição dos 
custos da atividade agrícola, conhecimento dos custos e impostos 
incidentes para determinação do preço de venda.
• Bibliografia Básica: BRUNI, A. L. FAMA, R. Gestão de custos e 
formação de preços. 6.ed. Atlas, 2009. IUDÍCIBUS, S. Contabilidade 
gerencial. Ed. Atlas, 2008. PEREZ JR., J. H.; OLIVEIRA, L. M. de. 
Contabilidade de custos para não contadores. São Paulo: Atlas, 2009. 
• Bibliografia Complementar: BORNIA, A. C. Análise gerencial de 
custos: aplicação em empresas modernas. São Paulo: Atlas, 2009. 
LEONE, G. S. G. Curso de contabilidade de custos. 3 ed. São Paulo: 
Atlas, 2009. RIBEIRO, O. M. Contabilidade de custos fácil. 8 ed. São 
Paulo: Saraiva, 2013. SANTOS, G. J.; MARION, J. C.; SEGATTI, S. 
Administração de custos na agropecuária. 4 ed. Atlas, 2009 SANTOS, 
J. J. Contabilidade e análise de custos: modelo contábil, método de 
depreciação, ABC – Custeio Baseado em atividades. 5ª Ed. São Paulo: 
Atlas, 2009
Distribuição de Notas
•Avaliações (2) – Primeira: 2,5 Segunda: 3,0.
•Atividades em sala: 2,0
•Trabalho Final: 2,5.
REGRAS BÁSICAS: 
• As provas serão previamente marcadas, bem como as datas de suas 
respectivas substitutivas, que serão aplicadas em horários demarcados pelo 
professor, sem reposição.
• O acesso ao SUAP é de responsabilidade do (a) aluno (a). Portanto não 
deixe para a última hora! O acompanhamento das atividades acadêmicas 
pelo aluno (a) é primordial para o seu bom rendimento na disciplina.
• Evitar uso de celulares bem como conversas paralelas em sala de aula.
• Faltas injustificadas, saídas durante as aulas não serão toleradas!
• As atividades avaliadas em sala, não serão aceitas em outro período, exceto 
em casos especiais.
• Alunos especiais, devem procurar pelo professor para as regras específicas 
desta modalidade.
TRABALHO FINAL
• Grupos de 5 a 7 pessoas.
• Escolher uma empresa.
• Descrever o ramo de atividade (de preferência na área de atuação de 
vocês).
• Escolher um departamento, ou um produto, o qual o grupo deverá 
realizar o levantamento dos custos relativos a ele, de acordo com os 
estudos da disciplina bem como pesquisas, ou auxilio do professor.
• Tente chegar o mais perto da realidade.
• Valor do Trabalho: 25% da Nota.
• Entregar parte escrita e preparar apresentação (Possibilidade de um 
seminário).
• Data prevista de entrega: 26/06/2020.
• Teremos uma apresentação prévia do andamento do trabalho no dia: 
17/04/2020.
INTRODUÇÃO
• Devido a globalização da economia , algumas mudanças como a 
eliminação das chamadas fronteiras econômicas e financeiras, exige 
que o empresário, seja ele de qualquer ramo, inclusive do agronegócio 
uma atuação mais dinâmica, abrangente e competitiva.
• A globalização abre as portas para atuação em novos mercados, 
inclusive em mercados internacionais. Com isso as organizações atuais 
sentiram rapidamente a necessidade de modificar seus conceitos 
operacionais e produtivos.
INTRODUÇÃO
• Tais mudanças estão inteiramente ligadas a redução de gastos, com o 
fito de possibilitar sua sobrevivência e crescimento em um novo 
mercado, que é caracterizado pela maior exigência dos consumidores.
• A grande preocupação da maioria dos empresários dos tempos 
modernos, é a necessidade de um excelente gerenciamento de seus 
custos de produção e serviços.
INTRODUÇÃO
• Os custos rurais por exemplo, possuem características próprias, 
obedecendo a natureza da atividade econômica específica em 
exploração. As dificuldades operacionais e estruturais limitam a 
capacidade de gerar dados sobre esses tipos de custos.
• A falta de precisão sobre seus custos compromete a qualidade das 
decisões tomadas.
• Não tem como falar em Administração de Custos, sem se falar em 
Contabilidade. Neste momento então, apresenta-se as diferentes 
formas de contabilidade que as empresas podem utilizar:
• Contabilidade Financeira;
• Contabilidade de Custos; 
• Contabilidade Gerencial.
• Contabilidade Geral ou Financeira:
• Sujeita a imposições legais;
• Atende o fisco;
• Foco no patrimônio e suas variações;
• Altamente normatizada e padronizada;
• Passa por auditorias.
• Contabilidade de Custos:
• Surgiu com o aparecimento das empresas industriais;
• Necessidade de maior controle e atribuição de custos aos produtos;
• Atende a ambas:
 Financeira e Gerencial.
• Contabilidade Gerencial:
“Planejamento e controle no processo de tomada de decisões.”
• Como fixar o preço de venda de um produto?
• Continuar comprando matérias-primas de terceiros ou é mais 
interessante fabricá-las na própria empresa?
• Comprar um equipamento novo ou reformar o antigo?
• Quais os produtos da empresa que dão lucro ou prejuízo?
• Porque conhecer custos?
A onda da modernidade tem empurrado as empresas para um salto 
qualitativo que exige muita criatividade, competência e flexibilidade. 
Controlar e reduzir custos, formar corretamente os preços de venda dos 
bens e serviços e arquitetar a estrutura operacional, formam a receita 
básica para o sucesso e a sobrevivência de uma organização.
(Dubois, Kulpa e Souza, 2006)
• Custos.. afinal, o que é isto?
• Para quem compra o conceito é claro, e para quem produz?
• A gestão de custos pode ser caracterizada como um enfoque especial, 
conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis empregados na 
contabilidade financeira e de custos, com objetivos diferentes, maior 
detalhamento ou como forma de apresentação e classificação 
diferenciada a fim de auxiliar os gestores da entidade em seus 
processo decisório.
• Podemos definir a gestão de custos como um processo ordenado de 
usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de 
operação de um negócio.
• Desta forma, com informações coletadas das operações e das vendas, a 
administração pode empregar os dados contábeis e financeiros para 
estabelecer os custos de produção e distribuição, unitários ou totais, 
para um ou todos os produtos fabricados ou serviços prestados, além 
dos custos das outras diversas funções do negócio, objetivando 
alcançar uma operação racional, eficiente e lucrativa.
• Ela veio em encontro a necessidade de maiores e mais precisas 
informações que permitissem uma tomada de decisões mais corretas 
possíveis, uma vez que com a competição cada vez mais acirrada e os 
lucros cada vez mais escassos, as empresas se viram obrigadas a se 
profissionalizarem cada vez mais, afim de obter melhores resultados, 
permanecerem no mercado e remunerarem o máximo possível seus 
investidores e ou acionistas.
• A administração de custos tem de ser vista como parte fundamental na 
gestão do negócio, por isso tem de ser executada com muito cuidado, 
desde sua implantação, até sua finalização.
• Uma vez mal executada, pode levar a falência.
• Por isso é de fundamental importância o conhecimento do negócio. 
Não adianta saber os princípios norteadores de gestão de custos 
(contabilidade de custos) sem saber transporta-los pata a realidade da 
empresa.
• É preciso que se conheça desde o chão da fábrica até a presidência do 
grupo.
• As funções básicas devem atender três razões primárias:
• Determinação do lucro: empregando dados ordinários dos registros 
convencionais contábeis, ou processando-se de maneira diferente, 
tornando mais úteis a administração.
• Controle das Operações: e demais recursos produtivos, como os 
estoques com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações 
entre previsto e realizado.
• Tomada de decisões: o que envolve produção (o que, quanto, como e 
quando fabricar), formações de preços, escolha entre fabricação 
própria e terceirizada.
QUESTÃO PARA DEBATE
Um diagnóstico na turma
• Como a gestão de custospode ser aplicada:
1) No agronegócio – sentido mais amplo – grande organização.
2) Em uma propriedade rural de grande porte.
3) Em uma pequena propriedade de economia familiar.
• Responda embasando com algumas ferramentas que poderiam ser 
utilizadas em cada uma destas situações, na visão do grupo!
CONCEITOS BÁSICOS:
DESEMBOLSO
Pagamento resultante da aquisição de um bem ou 
serviço. Pode ocorrer concomitantemente com o 
gasto (pagamento à vista) ou depois deste (pagamento 
a prazo).
GASTO
Valor dos insumos adquiridos pela empresa.
• Gasto com mão de obra (salários e encargos sociais);
• Gasto com aquisição de mercadorias para revenda;
• Gasto com aquisição de matérias-primas para 
industrialização;
• Gasto com aluguel;
• Gasto com energia elétrica .
• Os gastos podem ser classificados em: Investimentos, Custos e 
Despesas.
INVESTIMENTO
• Gasto com bem ou serviço em função da sua vida útil ou de benefícios 
atribuíveis a períodos futuros.
• Exemplos:
• Aquisição de imóveis;
• Aquisição de móveis e utensílios;
• Aquisição de matéria-prima.
•Investimento: São todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens 
ou serviços e que são ESTOCADOS nos Ativos da empresa para baixa 
ou amortização quando de sua venda, de seu consumo, de seu 
desaparecimento ou de sua desvalorização.
•Assim, pode-se ter:
1. INVESTIMENTO CIRCULANTE (matéria-prima);
2. INVESTIMENTO PERMANENTE (máquina, galpões e ações 
adquiridas de outras companhias).
CUSTO
Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e 
serviços. São todos os gastos relativos a atividade de produção ou 
fabricação.
• Exemplos:
• Salário do pessoal da produção;
• Energia elétrica da fábrica;
• Matéria-prima utilizada no processo produtivo;
• Gastos com manutenção nas máquinas da fábrica.
DESPESA
• Gasto com bens e serviços não utilizados nas atividades produtivas e 
consumidos com o objetivo de gerar receitas.
• Exemplos:
• Salário do pessoal do escritório;
• Energia elétrica consumida no escritório;
• Aluguéis e seguros do prédio administrativo;
• Gastos com combustíveis e refeições do pessoal de vendas.
RECEITA
• Corresponde a venda da mercadoria ou prestação de serviços.
GANHO
• É um ganho que não está relacionado com a atividade principal da 
empresa. Ex.: juros de dinheiro aplicado na poupança, venda de um 
lote em nome da empresa por um valor maior do que o comprado.
PERDA
• Gasto não intencional de insumos consumidos de forma anormal. São 
consideradas despesas se não estiverem relacionadas com a produção, 
e custos se decorrerem da atividade produtiva.
• Exemplos:
• Danificação de matérias-primas;
• Danificação de embalagens;
• Perda de caixas de papel de escritório.
DESPERDÍCIO
Gastos desnecessários. É um esforço que não agrega valor ao produto. 
• Exemplos:
• Gastos com ociosidade das máquinas por falta de manutenção;
• Estoques guardados;
• Produção de mercadorias defeituosas.
• Matéria Prima na Produção:
MATÉRIA PRIMA
COMPRA
GASTO
ESTOQUE
INVEST.
PRODUÇÃO
CUSTO
PAGTO
DESEMB
VENDA
RECEITA
• 1. Atividade prática:
• De acordo com sua área de atuação profissional, ou caso não estiver 
atuando no mercado de trabalho pode escolher alguma área ligada ao 
curso. Descreva quais elementos desta área poderiam compor os 
seguintes conceitos estudados:
• Descrever a área: (ou processo produtivo de determinado 
produto/serviço)
• Investimentos:
• Custo:
• Despesa:
• Perda:
2. Atividade Prática:
Classifique os eventos descritos a seguir em Investimento (I), Custo (C), 
Despesa (D) ou Perda (P): 
( ) Compra de matéria-prima
( ) Consumo de energia elétrica
( ) Utilizaçaõ de maõ-de-obra 
( ) Consumo de combustı́vel
( ) Gastos com pessoal do faturamento (salário)
( ) Aquisiçaõ de máquinas
( ) Depreciaçaõ das máquinas
( ) Remuneraçaõ do pessoal da contabilidade geral (salário)
( ) Depreciaçaõ do prédio da empresa
( ) Utilizaçaõ de matéria-prima (transformaçaõ)
( ) Aquisiçaõ de embalagens
( ) Deterioraçaõ do estoque de matéria-prima por enchente
( ) Remuneraçaõ do tempo do pessoal em greve
( ) Geraçaõ de sucata no processo produtivo
( ) Estrago acidental e imprevisı́vel de lote de material
( ) Gastos com desenvolvimento de novos produtos e processos
( ) Imposto de circulaçaõ de mercadorias e serviços (ICMS) 
•Finalizando o conteúdo da aula anterior..
DIFERENÇA DESPESA X CUSTO
DESPESA RESULTADO
CUSTO PRODUTO
• Classificação dos Custos:
TOTAL
CT = Custo de fabricação de todos
os produtos. (CT=CVT+CFT)
UNITÁRIO
CU = Custo total 
 qtde produzida Ef
ic
iê
nc
ia
 
in
te
rn
a
CUSTO FIXO
Aluguel da fábrica, Imposto predial,
Salários-mensalistas,
Água(consumo 
pessoal e limpeza), Energia elétrica
(iluminação do local onde ocorre 
pro
Cesso produtivo), depreciaç0ão de 
máquinas, telefone.
CUSTO VARIÁVEL
Matéria-prima, horas extras 
na produção, depreciação 
(quando for feita em função
das horas trabalhadas), 
Combustíveis das máquinas
Vo
lu
m
e 
de
 
pr
od
uç
ão
• Custo Fixo: são aqueles que permanecem inalterados em termos 
físicos e de valor, independente do volume de produção e dentro de 
um intervalo de tempo relevante. Geralmente são oriundos da posse de 
ativos e de capacidade ou estado de prontidão para produzir. 
• Exemplos: depreciação de instalações, benfeitorias e máquinas 
agrícolas, seguro de bens, salários de técnicos rurais (produção rural) e 
chefias., mão-de-obra direta mensalistas.
• Custo variável: “são aqueles que variam em proporção direta com o 
volume de produção ou área de plantio, no caso rural.
• Exemplo: mão-de-obra direta (caso recebam por hora/trabalhada), 
materiais diretos (fertilizantes, sementes, rações ), horas máquinas.
Como se comportam 
os custos quando há 
variação do volume 
de produção?
• Vamos ver isso de forma prática?
QUANTIDADE CUSTO FIXO CUSTO 
VARIÁVEL
CUSTO TOTAL
0 50 0 50
1 50 10 60
2 50 20 70
3 50 30 80
4 50 40 90
5 50 50 100
6 50 60 110
•Exemplos 1 e 2..
• Exemplo 1:
• Suponhamos:
• Custo Fixo: R$ 5.000,00
• Custo Variável de cada unidade: R$ 100,00
• Diga-se que foram produzidas e vendidas no mês 100 unidades do 
único produto da empresa. 
• Qual será o custo unitário do Produto?
• Fórmula:
Custo unitário = CF + (Quant. Vend./Prod. x CV
 Quant. Vend./Prod. 
• Exemplo 2:
• O que acontecerá com o custo se a empresa dobrar a sua produção:
• Produção/vendas era de 100 unidades => passa para 200 unidades.
Custo unitário = CF + (Quant. Vend./Prod. x CV
 Quant. Vend./Prod. 
• A partir dos exemplos, conclui-se:
Mantidas as variáveis FIXAS e aumentando a 
produção, o custo total unitário diminui conforme a 
produção aumenta. Isso acontece porque, ao ratearmos 
o CUSTO FIXO aos produtos, com uma produção 
maior, ele terá uma representatividade menor em cada 
unidade produzida.
COMPORTAMENTO DO CUSTO
Varia inversamenteTotal por unidade
Varia proporcionalmenteTotal global
Não variaVariável unitário
Varia proporcionalmenteVariável total 
Varia inversamenteFixo unitário
Não variaFixo total
COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO À 
VARIAÇÃO DO VOLUME DA PRODUÇÃOESPÉCIE DE CUSTO
ALERTA VERMELHO!!
Custos Fixos Altos:
Custos Variáveis 
Altos:
PERIGO
SITUAÇÃO BOA
Custos Variáveis 
Altos:
TAMBÉM 
PODEM SER 
COMPRAS 
MAL FEITAS
QUAL DECISÃO VOCÊ TOMARIA?
A empresa ADMNISTRADORA está pensando em terceirizar um componente de 
sua fabricação. Os dados para análise são os seguintes:
Custo de Matéria Prima: R$ 10,00/un
Custo de Mão de obra: R$ 5,00/un
Custos Fixos: R$ 10,00/un
Custo final do componente: R$ 25,00/un
Preço para terceirização: R$ 20,00/un
• Classificação dos Custos:
CUSTO DIRETO
Matéria-prima, mão de obra, materiais
De embalagem, materiais de 
acabamento
CUSTO INDIRETO
Aluguel da fábrica, mão de
obra indireta, materiais indi-
retos, Depreciaçãode máqui_
nas e transporte
• Manter uma empresa em funcionamento no Brasil não é tarefa fácil. O 
empresário precisa arcar, diariamente, com inúmeros custos para que o 
negócio siga funcionando. Existem os custos diretos que, geralmente, 
são explícitos. Mas também há os custos indiretos, que podem causar 
problemas se não forem considerados no balanço final.
• Diferenciar esses custos faz parte dos princípios da contabilidade e 
é fundamental para a saúde financeira da sua empresa. 
• Tudo o que se gasta para produzir deve ser incluído no preço final do 
produto. Caso contrário, você corre o risco de trabalhar com valores 
irreais, dificultando o avanço da sua organização no mercado.
• Em um momento de crise financeira, no qual todos os empresários 
vêm buscando formas de maximizar seus lucros, você não pode se dar 
ao luxo de perder dinheiro por puro desconhecimento a respeito das 
suas finanças.
• Vamos, portanto, entender melhor os conceitos de custos diretos e 
indiretos:
• Custos diretos
• Os custos diretos são aqueles que estão diretamente ligados à produção 
da sua empresa, seja na fabricação de produtos, seja na prestação de 
serviço. Em geral, são custos explícitos, fáceis de mensurar e que estão 
incluídos no preço do produto ou serviço.
• Esses valores são referentes a materiais como embalagens, matéria 
prima, componentes, mão de obra direta e tudo aquilo que é 
aplicado para que o produto final chegue às mãos do cliente.
• Justamente por isso, os custos diretos não costumam apresentar 
problemas na contabilidade final, já que o empresário precisa conhecer 
todos os valores envolvidos na sua produção. Caso contrário, ele 
poderá enfrentar sérios problemas.
APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS
• Para conhecer o consumo de materiais, basta a empresa manter um 
sistema de requisições, de modo a saber sempre para qual produto foi 
utilizado o material retirado do Almoxarifado.
Para conhecer o consumo de mão-de-obra direta, é preciso, a 
empresa mantenha um sistema de apontamentos, por meio do qual se 
verifica quais os operários que trabalham em cada produto (ou serviço) 
no período (dia, semana, mês) e por quanto tempo (minutos, horas).
• Nas empresas de serviços, normalmente se faz o acompanhamento da 
ordem de serviço, anotando os custos alocados diretamente (mão de 
obra, materiais aplicados e serviços subcontratados)
• Custos indiretos:
• Os custos indiretos costumam ser os grandes vilões da contabilidade 
empresarial. Isso acontece devido ao fato de estarem relacionados 
indiretamente à produção ou prestação do serviço. Como não cultivam 
relação direta, muitas vezes são esquecidos e desconsiderados na hora 
de definir o preço final, o que afeta muito o resultado financeiro da 
empresa.
• Exemplos práticos de custos diretos e indiretos:
Custos Diretos:
Horas de mão-de-obra, quilos de sementes ou rações; gastos com 
funcionamento e manutenção de tratores”.
Custos Indiretos:
Salários dos técnicos e das chefias, materiais e produtos de alimentação, 
higiene e limpeza ( pessoal e instalações ). 
• Veja abaixo, mais três exemplos distintos de custos indiretos:
• Mão de obra indireta: está relacionada ao trabalho em departamentos 
auxiliares, que não colocam “a mão na massa” para fabricar o produto 
ou prestar o serviço. Áreas como Recursos Humanos, Controle de 
Qualidade, Contabilidade, entre outras;
• Materiais indiretos: são aqueles empregados nas atividades auxiliares 
de produção. Se você tem uma indústria, por exemplo, pode considerar 
como materiais indiretos as graxas e lubrificantes das máquinas;
• Outros custos indiretos: dizem respeito à existência do negócio. 
Nessa conta entram valores gastos com manutenção do imóvel, 
seguros, movimentação interna de carga ou matéria-prima etc. 
Também podem ser consideradas perdas financeiras, como a 
depreciação de equipamentos.
• Qual o vínculo do custo com o produto?
INDIRETODIRETO
Gastos em que não é possível 
identificar de forma segura, 
suas quantidades e valores em 
relação ao produto fabricado.
Gastos aplicados diretamente 
na fabricação. Facilmente 
identificados em cada produto.
CONCEITOS:
Custos totais
Montante gasto na fabricação de 
todos os produtos
Custos unitários
Montante gasto para fabricar cada 
unidade
Custos fixos
Os valores são os mesmos qualquer 
que seja o volume de produção da 
empresa. 
Custos variáveis
Os valores se alteram de acordo 
com o volume de produção da 
empresa
Custos diretos
São aqueles que estão diretamente 
ligados com o produto.
Custos indiretos
Não estão diretamente relacionados 
aos produtos.
• Atividade prática: (Primeiro as passadas no quadro são 3)
• Na aula anterior, você desenvolveu a seguinte atividade:
• De acordo com sua área de atuação profissional, ou caso não estiver atuando 
no mercado de trabalho pode escolher alguma área ligada ao curso. 
Descreva quais elementos desta área poderiam compor os seguintes 
conceitos estudados:
• Descrever a área: (ou processo produtivo de determinado produto/serviço)
• Investimentos:
• Custo:
• Despesa:
• Perda:
• Atividade Prática:
• Agora, você deverá pegar os elementos que você descreveu na 
atividade anterior, e classifica-los como:
• Custos Diretos:
• Custos Indiretos:
• Lembre-se que a classificação é realizada de acordo com área que 
você escolheu.
ATIVIDADES
• 2) O desembolso à vista ou a prazo para obtenção de 
bens ou serviços, independentemente de sua 
destinação dentro da empresa, denomina-se: 
a) Gasto. b) Investimento. c) Despesa. d) Custo. e). 
Todas estão correta
 
•3) Os gastos decorrentes da aquisição dos bens de uso 
classificam-se como: 
a) Gastos. b) Investimentos. c) Despesas. d) Custos. e). 
Todas estão corretas
ATIVIDADES
•4) Quando um determinado gasto beneficia a 
fabricação de vários produtos ao mesmo tempo, esse 
gasto é corretamente classificado como:
a) Custo Direto. b) Custo Indireto. c) Custo Fixo. d) 
Custo Variável. e) As alternativas “a” e “d” estão 
incorretas.
ATIVIDADES
5) Classifique os custos a seguir em: 
A) Diretos (D) ou indiretos (I); 
B) Fixos (F) ou Variáveis (V).
ELEMENTO DE CUSTO A) B)
Material de embalagem. 
Energia elétrica (iluminação da fábrica). 
Matéria-prima. 
Materiais secundários de pequeno valor. 
Materiais secundários de fácil identificação em relação a cada 
produto.
 
Salários e encargos da supervisão da fábrica. 
Aluguel da fábrica. 
Salários e encargos do pessoal da fábrica. 
Salários e encargos da chefia da fábrica. 
Depreciação das máquinas. 
Consumo de água pelo pessoal da fábrica. 
Refeições e viagens dos supervisores da fábrica. 
Material de limpeza usado na fábrica. 
Salários e encargos da segurança da fábrica. 
Segurança da fábrica 
ENTENDENDO O CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS - 
CPV
O CPV compreende a soma dos gastos com materiais, mão de 
obra e gastos gerais de fabricação, aplicados ou consumidos na 
fabricação dos produtos que foram produzidos e vendidos pela 
empresa.
Os produtos acabados recebem como custo, toda a carga dos 
custos diretos e indiretos ocorridos no processo de fabricação.
LEGENDA DE SIGLAS USADAS..
• MP – MATÉRIA PRIMA
• EMP – ESTOQUE DE MATÉRIAS PRIMAS
• EI – ESTOQUE INICIAL
• EF – ESTOQUE FINAL
• EIPP – ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS EM PROCESSO
• EIPA – ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS
• EFPA – ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS
• CPV – CUSTO DE PRODUTOS VENDIDOS
• MOD – MÃO DE OBRA DIRETA
• CIF – CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
• CPF - CUSTO DE PRODUTOS FABRICADOS.
CÁLCULO DO CPV - CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
CPV = EIPA + CPA – EFPA
CPV = Custo dos produtos vendidos
EIPA = Estoque inicial dos produtos acabados
CPA = Custo da produção acabada no período
EFPA = Estoque final de produtos acabados
LB = Lucro Bruto
LB = VENDAS – Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
 Estoque Inicial Produtos Acabados
(+) Custo dos Produtos Fabricados
(-) Estoque Final Produtos Acabados
= Custo dos Produtos Vendidos
 Estoque Inicial Produtosem Processo
(+) Custos do Período (MAT+MOD+CIF) 
(-) Estoque Final Produtos em Processo
= Custo dos Produtos fabricados
 Estoque Inicial de Matéria-Prima
(+) Compras de MP do Período
(-) Estoque Final de Matéria-Prima
= Custo de Matéria-Prima
CPV
Custo dos
Produtos
 Acabados
Exemplos..
A Indústria Custos Empresariais Ltda, apresentou as seguintes informações em 2017:
Vendas do ano : 5.500 un. a R$ 300 por unidade 
 Estoques no começo do ano : Estoque Inicial
 - Matéria-prima : R$ 50.000,00
 - Produtos em processo: R$ 120.000,00
 - Produtos acabados: R$ 60.000,00
Estoques no fim do ano: Estoque Final
 - Matéria-prima: R$ 60.000,00
 - Produtos em processo: R$ 60.000,00
 - Produtos acabados: R$ 70.000,00
Compras de MP no ano: R$ 310.000,00
Custos de MOD: R$ 120.000,00
CIF (Custo Ind. Fabricação) R$ 90.000,00
Despesas adm. gerais: R$ 190.000,00
• Resolver: Estoque Inicial de Matéria-Prima
(+) Compras de MP do Período
(-) Estoque Final de Matéria-Prima
= Custo de Matéria-Prima
 Estoque Inicial Produtos em Processo
(+) Custos do Período (MAT+MOD+CIF)
(-) Estoque Final Produtos em Processo
= Custo dos Produtos fabricados
 Estoque Inicial Produtos Acabados
(+) Custo dos Produtos Fabricados
(-) Estoque Final Produtos Acabados
= Custo dos Produtos Vendidos
•LB = VENDAS – Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
 Receita Bruta de Vendas 
( -) Deduções -
 = Receita Líquida de Vendas 
(-) Custo dos Produtos Vendidos ( )
 CPV/CMV/CSP
= Lucro Bruto 
(-) Despesas Operacionais ( )
 (Administrativas/Vendas/Financeiras)
 = Lucro Operacional Líquido 
APURAÇÃO DO RESULTADO
Demonstração do Resultado do Exercício - Simplificada
Outro exemplo de Cálculo do CPV:
Dados extraídos dos relatórios contábeis:
Estoque inicial de PA: 50.000
Custo da produção: 80.000
Estoque final de PA: 30.000
CPV = EIPA + CPA – EFPA
CPV = 50.000+80.000-30.000
CPV = 100.000
ATIVIDADE EXTRA PARA FIXAÇÃO
Conta R$
Materiais requisitados diretos 18.900,00
Depreciação do parque 
industrial
15.200,00
Aluguel da fábrica 8.200,00
Aluguel dos escritórios 
administrativos
7.200,00
Materiais requisitados 
indiretos
2.950,00
Depreciação de computadores 
da diretoria
1.720,00
Mão de obra Direta 9.400,00
Seguro da área industrial 2.600,00
Salários do pessoal do 
faturamento
3.523,00
Quantidade 
produzida/
vendida
Preço de Venda
900 
unidades
R$ 94,00
Estoque Inicial R$
Matérias primas 2.835,00
Produtos em 
processo
8.500,00
Produtos 
Acabados
8.032,00
Estoque Final R$
Matérias Primas 3.780,00
Produtos em 
processo
11.261,00
Produtos Acabados 10.708,00
Alguns dados contábeis e financeiros da empresa Mochilas Estampadas Ltda, estão exibidos nos 
quadros abaixo. Com base nos números apresentados a) Calcule o Custo de Produção do produto 
Mochila; b). Calcule a receita de bruta de vendas; c). Calcule o lucro bruto; d). Calcule o 
resultado líquido da empresa.
ESQUEMA BÁSICO PARA SE
 ENTENDER CUSTOS
 EMP
 
 EPP 
 
 EPA
 Compras
MP
 custos
 MP
 
MOD 
CIF
CPF CP
V
 EIMP
(+) Compras MP
(-) EFMP .
(=) Custo MP
 EIPP
(+) Custos
 ( MAT+ MOD+ CIF) 
(-) EFPP 
.(=) CPF
 EIPA
(+) CPF 
(-) EFPA .
(=) CPV
DRE
+ EI
- EF
+ EI
- EF
+ EI
- EF
CUSTOS
INDIRETOS DIRETOS
PRODUTO B
PRODUTO A
ESTOQUE
DEMONSTRAÇÃO DE 
RESULTADOS
RECEITA
 CPV
LUCRO BRUTO
 DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
RATEI
O
ESQUEMA BÁSICO
CUSTOS INDIRETOS
 DE 
FABRICAÇÃO
IMPORTANCIA DE SE CONHECER 
CUSTOS
❖Manter um produto
❖Deixar de produzir determinado produto
❖Aumentar ou reduzir volume de produção
❖Tomar decisões
❖Formar preço de venda
CUSTOS DIRETOS
São aqueles identificáveis com cada 
produto de maneira clara, direta e 
objetiva. São diretamente apropriados aos 
produtos.
CUSTOS INDIRETOS
São aqueles alocados a cada produto através de 
estimativas e aproximações; a associação pode 
conter subjetividades e o grau de precisão da 
mensuração é baixo. Beneficia vários produtos 
ao mesmo tempo.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - 
CIF
Composição dos CIF
✔ Materiais Indiretos: 
 - São utilizados pelo produto;
 - Não integram o produto;
Exemplos: Lixas, óleo das máquinas, materiais de limpeza do produto, etc.
✔ Mão-de-obra Indireta: 
- Não trabalha diretamente no produto ou trabalha diversos produtos
 Exemplos: Salários e encargos dos supervisores, ajudantes da fábrica, seguranças, etc.
✔ Outros Custos Indiretos: 
- Demais custos que não podem ser identificados.
 Exemplos: Material de limpeza da fábrica, aluguel, telefone, depreciação, seguros, etc.
RATEIO DOS CUSTOS
•É o processo de transferência dos custos indiretos 
a um produto.
•Distribuir a parte dos custos indiretos que cabe a 
cada produto.
PORQUE RATEAR CUSTOS?
• É necessário que se utilize o rateio para se chegar a uma real 
distribuição dos custos indiretos dos objetos de custo, ou pelo menos, 
a uma forma “menos injusta”.
• Sem um critério adequado de rateio o objeto de custo pode vir a ficar 
sub ou super avaliado.
• A pessoa que decide sobre a forma de apropriação de custos deve 
conhecer detalhadamente o sistema de produção.
BASES PARA RATEIO
As bases de rateio mais comuns, são:
oÁrea ocupada:
Relacionada com o espaço físico;
Aluguel, depreciação, seguros, IPTU, etc.
oHoras-máquina:
Número de horas em que as máquinas foram utilizadas na produção e o tempo 
de produção de cada unidade.
oNúmero de funcionários (Horas-homem):
Horas totais de trabalho no mês relacionadas com o tempo necessário para 
produção de cada item.
oVolume de produção:
Volume total produzido, relacionado com a quantidade de cada produto.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIF
Dificuldade para estabelecer as Bases de Rateio: 
❖ Forma como serão divididos os custos;
❖ Todos os CIF serão apropriados de alguma forma;
❖ Partes iguais, quantidade de produtos, tempo de produção;
❖ Deve-se reduzir a subjetividade e arbitrariedade no rateio.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIF
EXEMPLO PRÁTICO:
• Suponhamos que uma empresa fabrique os produtos: X,Y e Z.
• A conta de energia elétrica da fábrica foi R$ 1.500,00.
▪ Alguns critérios possíveis:
a) Partes iguais;
b) Quantidade produzida;
c) Tempo de produção.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIF
Partes Iguais
• Conta de energia: 1.500,00
• Quantidade de produtos: 3
 R$ 1.500 = R$ 500,00
 3
• R$ 500,00 para cada produto.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIF
Quantidade produzida
Energia elétrica: R$ 1.500
Produção
Prod. X : 10 un.
Prod. Y: 100 un.
Prod. Z: 200 un.
Total: 310 un.
1.500 = R$ 4,8387/un 
 310
Prod. X = 10 un. x 4,838 = 48,39
Prod. Y = 100 un. x 4,838 = 483,87
Prod. Z = 200 un. x 4,838 = 967,74
Critério menos arbitrário pois leva em consideração que o produto que foi 
produzido em maior quantidade, deve absorver mais CIF.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO – CIF
TEMPO DE PRODUÇÃO:
Produção Tempo
Prod. X : 10 un. 5 min/un.
Prod. Y: 100 un. 4 min/un.
Prod. Z: 200 un. 10 min/un.
Total: 310 un.
Energia elétrica a ratear: R$ 1.500,00
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO – CIF
• PRODUTO TEMPO TOTAL Atribui-se então:
• Produto X – 50 Minutos
• Produto Y – 400 Minutos
• Produto Z - 2.000 Minutos
• Total de Unidades: 310
• Total tempo gasto: 2.450 minutos.
• Energia Elétrica: R$ 1.500,00
• Então: R$ 0,61por minutos trabalhado. 
PRODUTO X - R$ 30,61
PRODUTO Y – R$ 244,00
PRODUTO Z – R$ 1.220,00
Critério menos subjetivo, pois relaciona a energia gasta, com o tempo de 
utilização das máquinas que processam os produtos.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO – CIF
• Comparação dos métodos:
PRODUTOS PARTES IGUAIS QUANTIDADE 
PRODUZIDA
TEMPO DE 
PRODUÇÃO
PRODUTO X 500,00 48,39 30,61
PRODUTO Y 500,00 483,87 249,39
PRODUTO Z 500,00 967,74 1.220,00
Para sabermos o valor exato do custo de energia 
de cada produto, seria necessário um medidor em 
cada máquina e desta forma, a energia passaria a 
ser considerada custo direto.
METODOLOGIAS DE CUSTEIO
CUSTEIO 
POR 
ABSORÇÃO
O que é custeio?
•Custeio ou custeamento são métodos de 
apuração de custos, maneiras segundo as quais 
procederemos a acumulação e apuração dos 
custos.
MÉTODOS DE CUSTEIO
CUSTEIO POR ABSORÇÃO:
•O custeio por absorção consiste na apropriação de 
todos os custos de produção aos bens elaborados quer 
fixos ou variáveis, diretos ou indiretos – e somente os 
custos. Todos os gastos relativos ao esforço de 
produção são distribuídos para todos os produtos e 
serviços feitos.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Passo a passo:
1º: Separar custos de despesas;
2º: Classificar os custos em diretos e indiretos;
3º: Apropriar os custos diretos aos produtos;
4º: Apropriar, por rateio, os CIF´s.
DESPESAS são consideradas na apuração do Lucro Operacional
EXEMPLO 1:
• UM EMPRESA PRODUZIU 80.000 UNIDADES EM UM 
DETERMINADO MÊS. OS CUSTOS TOTAIS DO PERÍODO 
ATINGIRAM R$ 1.400.000,00.
• QUAL É O CUSTO DE CADA PRODUTO DE ACORDO COM 
O CUSTEIO POR ABSORÇÃO?
• R$ 17,50 = (R$ 1.400.000 / 80.OOO U)
EXEMPLO 2
• Capacidade.......: 100.000 unidades (produto único)
• Produção...........: 80.000 unidades.
• Custos fixos.......: R$ 1.000.000.
• Custos variáveis: R$ 400.000 (R$ 5,00 por unidade)
• Despesas fixas: R$ 30.000
• Despesas variáveis: R$ 83.000
• ($ 1.400.000 / 80.000 )
• Custo unitário: é R$ 17,50
“Todos os custos são apropriados aos 
produtos.”
EXEMPLO 3
Sejam abaixo os dados relativos a um período de produção de uma Cia 
Industrial, que fabrica dois tipos de produtos A e B.
Considerando que a produção foi iniciada e totalmente acabada no período, e que 
foram fabricadas 5.000 unidades do produto A e 4.000 unidades do produto B, 
calcule o custo unitário de fabricação de cada produto e o lucro bruto unitário, 
sabendo que o preço de venda foi R$ 3,50 e R$ 4,20 respectivamente.
 Produto A Produto B VALOR
Matéria Prima
 
10.000,00 8.500,00 18.500,00 
Mão de obra direta
 (220 h) 
 2.750,00 
(180 h)
 2.250,00 5.000,00 
Custos indiretos 3.900,00 
 Material indireto (rateio: mat. prima) 900,00 
 Supervisão setor produtivo (rateio: horas trab) 1.000,00 
 Energia elétrica (rateio: quantidade) 800,00 
 Depreciação (rateio: quantidade) 1.200,00 
TOTAL 12.750,00 10.750,00 27.400,00 
Calculando o Custo...
ELEMENTOS DE CUSTOS Produto A Produto B
MATERIAL DIRETO 
■ Matéria-prima ..........................
10.000,00
10.000,00
8.500,00
8.500,00
MÃO-DE-OBRA DIRETA 
■ Mão-de-obra ............................
2.750,00
2.750,00
2.250,00
2.250,00
ELEMENTOS DE CUSTOS Produto A Produto B
CUSTOS IND. DE FABRICAÇÃO 
■ Material Indireto..............................
Será rateado pelo uso do material direto
Matéria-prima % Mat. Ind.
Prod A 10.000 54,05 486,45
Prod B 8.500 45,95 413,55
Total 18.500 100,00 900,00
■ Salário da Supervisão (MOI) ......
Será rateada pela MOD 
MOD % MOI
Prod A 220 hs 55,00 550,00
Prod B 180 hs 45,00 450,00
Total 400 hs 100,00 1.000,00
2.147,45
486,45
550,00
1.752,55
413,55
450,00
ELEMENTOS DE CUSTOS Produto A Produto B
■ Energia Elétrica.................................
Será rateado pela quantidade produzida
Produção % Energia El.
Prod A 5.000 un 55,55 444,40
Prod B 4.000 un 44,45 355,60
Total 9.000 un 100,00 800,00
■ Depreciação .......................................
Será rateado pela quantidade produzida
Produção % Depreciação
Prod A 5.000 un 55,55 666,60
Prod B 4.000 un 44,45 533,40
Total 9.000 un 100,00 1.200,00
444,40
666,60
355,60
533,40
CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO 14.897,45 12.502,55
CUSTO UNITÁRIO 2,9795 3,1256
Calculando o Lucro Bruto...
Produto A Produto B
Vr. venda R$ 3,50 R$ 4,20
Custo unitário total R$ 2,9795 R$ 3,1256
Lucro Bruto unitário R$ 0,5205 R$ 1,0744
Lucro % 14,87% 25,58%
Produto A Produto B TOTAL
Receita total R$ 17.500,00 R$ 16.800,00 R$ 34.300,00
CPV R$ 14.897,50 R$ 12.502,40 R$ 27.399,90
Lucro Bruto R$ 2.602,50 R$ 4.297,60 R$ 6.900,10
Lucro % 14,87% 25,58% 20,12%
Demonstração do Resultado - Simplificada
• E se esta empresa apresenta-se também suas despesas?
• Como ficaria a situação líquida desta empresa?
CUSTEIO 
VARIÁVEL
CUSTEIO VARIÁVEL
Conhecido também como Custeio Direto, consiste em considerar 
como custo de produção do período apenas os Custos Variáveis 
incorridos.
Os Custos Fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja 
produção, não são considerados como custo de produção e sim como 
despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do 
período.
DIFICULDADES COM O RATEIO DE 
CUSTOS FIXOS
✔ Os custos fixos existem independente da produção desta ou daquela 
unidade. Tendem mais a ser um encargo para que a empresa possa 
ter condições de produzir, do que um sacrifício para produção de 
uma ou outra unidade.
✔ O rateio dos custos fixos são, na maioria das vezes, arbitrários. Se o 
critério de rateio mudar, o custo muda.
✔ O valor do custo fixo por unidade, depende do volume de produção. 
Se um produto precisar ser retirado do mercado, ou reduzida sua 
produção, pior ainda ficará a situação.
CUSTEIO VARIÁVEL
•Fundamenta-se na separação dos gastos em variáveis e 
fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente 
ao volume da produção/venda e gastos que se mantêm 
estáveis perante volumes de produção/venda oscilantes 
dentro de certos limites.
DISTINÇÃO ENTRE CUSTEIO 
VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO
Uma empresa apresentou os seguintes dados em determinado período:
• Produção: 1.000 unidades totalmente acabadas com os seguintes custos:
• Custos variáveis: R$ 20.000,00
• Custos fixos: R$ 12.000,00
• Despesas Variáveis: R$ 4.000,00
• Despesas Fixas: R$ 6.000,00
• Vendas líquidas: 800 unidades a R$ 60,00 cada(R$ 48.000,00)
• Não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração.
• Não há estoques iniciais de produtos acabados.
• Caso a empresa utilizasse o Custeio por Absorção, a demonstração 
de resultado seria da forma descrita a seguir:
• Custo de Produção do Período–Produtos fabricados
• Custos fixos R$ 12.000,00
• (+) Custos variáveis R$ 20.000,00
• (=) CPF R$ 32.000,00
• Custos de Produtos Vendidos (CPV)
• Custo unitário de produto fabricado: 
• R$ 32.000,00/1.000=R$ 32,00
• CPV= 800 (unid) x R$ 32,00 = 25.600,00
Estoque Final de Produtos Acabados
200 unidades x R$ 32,00 = R$ 6.400,00
• Demonstração do Resultado 
• Vendas líquidas R$ 48.000,00
• (-) CPV R$ ( 25.600,00)
• (=) Lucro Bruto R$ 22.400,00
• (-) Despesas Fixas e Variáveis R$ ( 10.000,00)
• (=) Lucro Líquido R$ 12.400,00
• Caso a empresa utilizasse o Custeio Variável, a demonstração de resultado 
seria da forma descrita a seguir:
•Custo de Produção do Período ( CPP)
• Como somente os custos variáveis são computados como custos de 
produção, o CPP seria igual o valor dos custos variáveis.
• Custos variáveis = R$ 20.000,00
• CPP = R$ 20.000,00 (Considerando que não houve estoque inicial e final) 
• CPA = R$ 20.000,00
• Custos de Produtos Vendidos (CPV)
• Custo unitário de Produção: R$ 20.000,00/1.000 = R$ 20,00
• CPV= 800 unidades vendidas x R$ 20,00 = 16.000,00
Estoque Final de Produtos Acabados
200 unidades x R$ 20,00 = R$ 4.000,00 
 Demonstração do Resultado
Receita de Vendas R$ 48.000,00
(-) CPV R$ ( 16.000,00)
(-) Despesas variáveis R$ ( 4.000,00)
(=) Lucro Bruto R$ 28.000,00
(-) Custos fixos R$ ( 12.000,00)
(-) Despesas Fixas R$ ( 6.000,00)
(=) Lucro Líquido R$ 10.000,00
Resumo das diferenças entre os dois tipos de métodos de custeio
ITEM CUSTEIO POR 
ABSORÇÃO (A)
CUSTEIO VARIÁVEL 
(B)
DIFERENÇA
(A) –(B)
CPP = CPA 32.000,00 20.000,00 + 12.000,00
CPV 25.600,00 16.000,00 + 9.600,00
Estoque final dos PA 6.400,00 4.000,00 + 2.400,00
Lucro Líquido 12.400,00 10.000,00 + 2.400,00
O Custo de Produção no Período (CPP), no Custeio por absorção, é maior em R$ 
12.000,00.
Esta diferença corresponde exatamente ao valor dos Custos fixos que, no Custeio 
Variável, não são considerados custos e sim despesas do exercício.
• O Custo dos Produtos Vendidos (CPV), no Custeio por Absorção, é 
maior em R$ 9.600,00.
• Esta diferença corresponde ao valor dos Custos fixos descarregados 
nas unidades. Cada unidade produzida recebeu R$ 12,00 de custos 
fixos (R$ 12.000,00/1.000). 
• Como foram vendidas 800 unidades, o total de Custos Fixos 
correspondente será 800 x R$ 12,00 = R$ 9.600,00. 
• No Custeio Variável, os Custos Fixos não são considerados custos de 
produção e, portanto, não integram o CPV.
•O Estoque Final dos Produtos Acabados, é maior em 
R$ 2.400,00 no Custeio por Absorção. 
•Este valor corresponde aos Custos Fixos descarregados 
nas unidades acabadas e não vendidas, ou seja, 200 
unidades x R$12,00 = R$ 2.400,00.
IMPOSTOS
 NA 
COMERCIALIZAÇÃO
 DE 
PRODUTOS AGRÍCOLAS
IMPACTO 
DOS 
IMPOSTOS (TRIBUTOS)
NO RESULTADO 
NAS ORGANIZAÇÕES
123
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Receita Bruta de Vendas
(-) Deduções de Vendas
IPI
ICMS
PIS/Cofins 
ISS
 Devoluções/Abatimentos
(=)Receita Líquida
(-) Custos dos Produtos Vendidos
 Custo das Mercadorias Vendidas
(=)Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
 Despesas com Vendas
Comissão de Vendedores
Salários do Pessoal de Vendas
 Despesas Administrativas
Aluguel do Escritório
Honorários da Diretoria
Material de escritório
Salários do pessoal administrativo
Encargos sociais
 (-/+) Despesas/Receitas Financeiras
 (-) Despesas
 Juros
 Descontos concedidos
 (+) Receita Financeiras
 Juros recebidos
 ( = ) Resultado do Exercício
 ( - ) Provisão para CSL e IR
(=)Lucro/Prejuízo Liquido do 
Exercício
ICMS – IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO 
DE MERCADORIAS E SERVIÇOS
•TRIBUTO – ESTADUAL.
•A maioria das operações envolvendo produtos agrícolas, 
saídos do Produtor Rural o imposto ICMS é diferido.
•ICMS Diferido. O diferimento é uma espécie de 
substituição tributária, em que existe uma postergação ou 
adiamento do pagamento do imposto e, ao mesmo tempo, a 
transferência da responsabilidade para o pagamento do 
imposto a um terceiro. 
CAFÉ 
• DIFERIMENTO:
• O pagamento do imposto incidente nas operações com café cru, em coco ou 
em grão, fica diferido nas seguintes hipóteses:
• I – saída da mercadoria de produção própria, em operação interna, 
promovida pelo produtor rural inscrito, com destino a:
• a – cooperativa de produtores;
• b – estabelecimento comercial atacadista de café;
• c – estabelecimento exportador de café;
• d – outro estabelecimento do mesmo produtor, desde que inscrito;
• e – estabelecimento de outro produtor rural inscrito;
• f – indústria de café solúvel;
• g – indústria de torrefação e moagem de café;
• DIFERIMENTO – CAFÉ – OUTRAS HIPÓTESES:
• II – saída da mercadoria, em operação interna, de estabelecimento de 
cooperativa de produtores, com destino a:
• a – outra cooperativa de produtores;
• b – outro estabelecimento da mesma cooperativa central ou federação 
de cooperativas de que a cooperativa remetente faça parte;
• c – estabelecimento de produtor rural, em retorno de mercadoria por 
ele anteriormente remetida;
• d – estabelecimento exportador de café;
• e – estabelecimento comercial atacadista de café;
• f – indústria de café solúvel;
• g – indústria de torrefação e moagem de café;
 LEITE
•Promover saídas de leite cru, concentrado, em pó ou 
pasteurizado, inclusive o desnatado, e de creme de 
leite, não acondicionados em embalagem própria 
para consumo, para industrialização no Estado, será 
emitida nota fiscal com diferimento do ICMS e o 
crédito relativo à aquisição do leite será transferido 
ao estabelecimento destinatário.
BOVINOS, BUFALINA E SUÍNA
• Das Operações Relativas a Gado e Carnes
• Bovina, Bufalina e Suína
• Art. 211 - O pagamento do imposto incidente sobre as sucessivas saídas de gado bovino, bufalino e suíno fica 
diferido para o momento em que ocorrer a saída para:
• I - consumidor final;
• II - fora do Estado;
• ( 13 ) III - estabelecimento abatedor (frigorífico, matadouro, marchante e açougue), observado o disposto 
no § 3º;
• Efeitos de 01/08 a 22/08/96 - Redação original deste Regulamento:
• "III - estabelecimento abatedor (frigorífico, matadouro, marchante e açougue);"
• IV - comerciante ou produtor rural que não esteja regularmente cadastrado.
• § 1º - Encerra também o diferimento a:
• ( 636 ) 1) saída de gado bovino e bufalino macho de corte, com peso igual ou superior ao limite mínimo 
estabelecido pela Superintendência da Receita Estadual (SRE), observado o disposto no § 3º;
http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislacao_tributaria/ricms/notas_1.htm#nota_13
http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislacao_tributaria/ricms/notas_3.htm#nota_636
Lembrando... GTA – Guia de Trânsito Animal.
• A habilitação para emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) pode ser 
concedida somente para o Responsável Técnico (RT - Médico 
Veterinário) de granjas de aves, suídeos, animais aquáticos e de 
empresas promotoras de eventos pecuários desde que esses profissionais 
não possuam vínculos com a administração pública.
• A habilitação para emitir as GTAs é firmada com a publicação de 
portaria expedida pela Superintendência Federal da Agricultura que 
deve ser procurada em 30 dias, a partir da entrega do pedido no 
escritório do IMA onde solicitou a habilitação
• Os profissionais de outros Estados devem solicitar uma segunda 
inscrição no Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas 
Gerais para participar dos treinamentos
• 
AGLUMAS HIPÓTESES DE ISENÇÃO – ICMS – MG:
Contribuição Previdenciária Sobre 
Comercialização da Produção Rural
• O recolhimento da contribuição previdenciária sobre a comercialização da produção rural do produtor rural pessoa física 
está prevista no artigo 25 da Lei n° 8.212/1991.
• Já de acordo com o artigo 166 da IN/RFB n° 971/2009, será devido o recolhimento da contribuição sempre que houver 
comercialização de produção rural por produtor rural pessoa física ou jurídica e agroindústrias.
• Também constituem fatos geradores de tal contribuição, conforme artigo 167 da mesma IN:
• I - a destinação, para fins diversos daqueles que asseguram a isenção, de produto originariamente adquirido com isenção, 
tais como o descarte, a industrialização, a revenda, dentre outros;
• II - a comercialização de produto rural vegetal ou animal originariamente isento de contribuição com adquirente que não 
tenha como objetivo econômico atividade condicionante da isenção;
• III - a dação em pagamento, a permuta, o ressarcimento, a indenização ou a compensação feita com produtos rurais pelo 
produtor rural com adquirente, consignatário, cooperativa ou consumidor;
• IV - qualquer crédito ou pagamento efetuado pela cooperativa aos cooperados, representando complementação de preço do 
produto rural, incluindo-se, dentre outros, as sobras, os retornos, as bonificações e os incentivos própriosou 
governamentais;
• V - o arremate de produção rural em leilões e praças, exceto se os produtos não integrarem a base de cálculo das 
contribuições.
• Assim, ocorrendo um dos fatos geradores, será devido o recolhimento da contribuição previdenciária.
• Redução da Alíquota em 01.01.2018
• Com a publicação da MP n° 793/2017, a alíquota de 2% que compõe a 
contribuição do empregador rural pessoa física, em substituição à 
contribuição patronal de 20% sobre as remunerações pagas a 
empregados, contribuintes individuais e do segurado especial, 
destinada à Seguridade Social, será reduzida para 1,2% da receita 
bruta proveniente da comercialização da sua produção.
• Importante ressaltar que uma MP é um instrumento com força de lei, 
mas seu prazo de vigência é de 60 dias, prorrogáveis uma vez por 
igual período.
• Assim, em 01.01.2018 cabe observar a aplicabilidade da alteração em 
questão.

Continue navegando

Outros materiais