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Universidade Paulista – UNIP/Campinas/Swift 
Curso de Educaçã Física
 
5/6º Sem/Noturno
 Ms. Alan Alessandro Rodrigues 
APS
Atividades Práticas Supervisionadas
Danças folcloricas brasileiras e as escolas. Importância
do resgate cultural.
 Nome: Jorge Luiz S. Filho RA: C7928B-8
 Caio Guilherme M. de Almeida C63439-5
 Igor Sanches Stefanini D123DE-4 
 Pedro Anselmo Discini D09463-7 
 Thiago Gabriel S. Silva D08583-2 
 Felipe Lemos Alves C902FB-0
 William Freitas da Silva C88CEA-7 
 Fernando da Cruz C83610-9
 Rafael de Oliveira Carneiro D135EA-7
 Ricardo da Silva Duarte C767FD-1
 Campinas , 01 novembro de 2018.
RESUMO.
Esse texto pretende situar as danças folclóricas na disciplina de Educação
Física. Não é preciso grande esforço para compreender por que as danças
folclóricas se apresentam como conteúdo fundamental, desde a educação
infantil até o ensino médio: trata-se da possibilidade de trabalhar as tradições
culturais de determinada localidade por meio da junção de ritmo com
movimentos corporais. 
Palavras-chave: Dança , Folclore ,Cultura , Escolas ,Movimento Corporal . 
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO___________________________________________4
2 OBJETIVOS_____________________________________________5
3 DISCUSSÃO_____________________________________________6;12
4 CONCLUSÃO____________________________________________13
5 BIBLIOGRAFIA___________________________________________14
3
1 INTRODUÇÃO.
A presença da dança no Brasil enquanto ensino se ocorre em alguns espaços,
como clubes, academias, escolas especializadas, algumas particulares quando
atividades extracurriculares e poucas públicas quando o professor de
Educação Física ou de Artes a usa com conteúdo em suas aulas.
Saber que através destas aulas de dança a crianças pode evoluir quanto ao
domínio de seu corpo, desenvolvendo e aprimorando suas possiblidades de
movimentação, descobrindo novos espaços novas formas, superação de suas
limitações e condições para enfrentar novos desafios quanto aos aspectos
motores, sociais afetivos e cognitivos.
Dentro da expressão corporal é importante que se trabalhar a dança folclórica,
pois, são expressões ligadas a vida das comunidades, desde os tempos
remotos até os dias de hoje, sendo que com o tempo tudo sofre modificações a
dança folclórica também sofreu, porém, a mesma se modificou em alguns
aspectos, mas não perdeu suas características. Há também um tipo de dança
que se confunde na maioria das vezes com dança folclórica, que é a dança
popular.
Segundo Marques (1997), danças folclóricas são: Fandango, Quadrilha, Dança
de Fitas, Dança de São Gonçalo, Frevo, Samba de Roda, Batuque, Baião,
Cateretê, Forró e Vanerão. E danças populares: seriam as dos bailes,
discotecas e festas.
O que elas tem em comum é que uma se originou da outra, ou seja, as danças
folclóricas.
Existem diferentes valores para as danças folclóricas: Valor físico, moral, social
e cultural. (GIFFONI, 1973).
A Educação Física tem como dever ensinar a dança folclórica de cada região
do Brasil, pois esta regra está nos, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s)
e deve ser seguida, porque educa através dos movimentos.
4
2 OBJETIVOS.
Tem-se por objetivo verificar a importância do profissional de educação física
para promoção através da dança folclorica e mostrando a sua impôrtancia
cultural na sociedade através das escolas . 
 
5
3 DISCUSSÃO
3.1 Caracterização da Dança.
A dança remonta tempos imemoriais pré-históricos e é tão antiga como a
própria vida humana. Nasceu desde as primeiras manifestações mística do
homem com a natureza, como a expressão dinâmica das emoções primitivas
do “homo sapiens” dança ritmo. Contudo, com o passar dos anos, com a
revolução industrial iniciada na Europa e exportada para vários outros países
do mundo, constitui na medida do seu desenvolvimento, fases avançadas do
processo industrial, onde por exemplo, hoje o mundo inteiro se integra num
mercado de consumo internacional, buscando cada vez grandes gamas de
bens.
A sociedade de consumo deu primazia ao homem consumidor e todas as
classes foram chamadas a consumir. O rádio, a televisão, o cinema, o jornal, as
revistas, as publicações em geral vem matando aos poucos o verdadeiro
sentido da arte de dançar, principalmente quando relacionamos com o folclore
de um povo.
A dança como toda a atividade humana sofreu o destino das formas, das
instituições e da existência social dos homens, passando assim, por diferentes
formas, com a de poder místico que agia sobre os homens espíritos e deuses,
para uma dança de propriedade humana, contagiando os homens pela sua
ação puramente estética. A dança religião extinguiu-se, cedendo lugar a dança
– arte. Representou assim, um valor de alta importância no decorrer do
desenvolvimento progressivo da humanidade.
Ao lado das danças da moda, que se popularizam, e que são consumidas e
substituídas no tempo estabelecido pela mídia e por um grande gama de
expressões estéticas, existem as expressões folclóricas populares, dança por
espírito lúdico continuam a animar as festas de casamento ou simples
encontros sociais agregando jovens e velhos. São expressões intimamente
ligadas à vida das comunidades, aos seus ciclos festivos, aos seus calendários
e acontecimentos. Pertencem ao domínio do coletivo, da participação geral.
6
Entender por danças folclóricas as expressões populares desenvolvidas em
conjunto ou individualmente, frequentemente sem sazonalidade obrigatória.
Tudo indica que é na coreografia que reside seu elemento definidor.
Danças folclóricas podem ser definidas assim por Miranda (1998):
Dança folclórica é aquela produzida espontaneamente numa comunidade com
laços culturais em comum resultantes de um longo convívio e troca de
experiências, ela funciona como fator de integração celebrando eventos de
relevo ou como simples manifestações de vitalidade e regozijo, ela pode
observar influências diversas e, por vezes, até contraditórias [...].
Nanni (2001) afirma que a dança folclórica nada mais é do que o efeito das
consequências desses impulsos gerados por esforços definidos e causados
pelos aspectos funcionais de sentir, pensar e agir de uma comunidade.
Para as crianças o folclore, oferece garantias de força e de pureza para
constituir-se no primeiro alimento musical delas. (SAMPAIO, 1998).
A riqueza ritma do repertório folclórico possibilita formas de movimentos
coordenados de pés e mãos, facultando a tonalidade do corpo o pleno domínio
espaço-temporal.
As manifestações folclóricas são vivenciadas no cotidiano de tantas pessoas
nesse imenso Brasil e se apresentam a partir dos diferentes gestos, sons,
imagens, versos, canções, vocabulários, danças, brinquedos, comidas, entre
tantas outras expressões. (GOIS, 2009).
Segundo Marques (1997), chama folclore de o conjunto de atividades, de
maneira de sentir, pensar e agir das camadas populares de uma região. Dessa
forma, como não contemplamos a especial relação dos diferentes segmentos
da nossa cultura popular como um enriquecedor convidado para os tantos
espaços que ainda estão opacos e vazios das nossas escolas?Vestir, ouvir,
cantar e danças as nossas maneiras oferecendo mais cores, ritmos, sabores e
brilhos a nossas atividades escolares.
Entender que a expressão popular, folclórica, dançante pode torna-se um meio,
um elo de plurais direções e sentidos que podem levar os alunos dançarinos a
7
um percurso de leituras e releituras do ser humano e suas possibilidades assim
como das suas próprias limitações. E também tendo em vista a possibilidade
ilimitada de espaços e idades para se viver os diferentes elementos do folclore,
por exemplo, a dança folclórica como uma prática facilitadora para diferentes
objetivos de seus professores e praticantes.
Existem grandes números de danças que podem e devem ser ensinadas nas
escolas, abaixo estão apenas algumas delas:
•CAMALEÃO (AM) – dança de pares soltos que desenvolvem
coreografia constituída por sete diferentes passos, chamados jornadas.
•CARIMBO (PA) – dança de roda formada por homens e mulheres, com
solista no centro que baila com requebros, trejeitos, passos miúdos
arrastados e ligeiros.
•FREVO (PE) – dança individual que não distingue sexo, faixa etária,
nível sócio-econômico, o frevo frequenta principalmente ruas e salões no
carnaval pernambucano, mas não impedindo em nada que o professor o
ensine nas escolas.
•MINEIRO-PAU (MG, RJ) – dança executada por homens, adultos e
crianças, cada um levando um ou dois bastões de madeira, que são
usados para fazerem coreografia com eles.
•BALAINHA (PR, SC) – conhecida também com nome de arcos floridos
ou jardineira, é desenvolvida com os pares de dançantes, cada um
deles, sustentando um arco florido.
•PAU-DE-FITAS (todos os estados) – para o seu desenvolvimento
prepara-se um mastro com cerca de três metros de comprimento
encimada por um conjunto de largas fitas multicores, de maior tamanho.
Os dançadores, em número par, seguram na extremidade de cada fita e,
ao som das músicas, giram em torno do mastro, revezando os pares de
modo a compor trançados no próprio mastro, com variados desenhos.
•CIRANDA (todos os estados) – dança desenvolvida por homens,
mulheres e crianças. Os dançarinos formam uma grande roda e dão
8
passos para dentro e para fora do círculo, provocando ainda um
deslocamento do mesmo no sentido anti-horário. Pode vir ou não
acompanhada da música “ciranda, cirandinha”, ficando a disposição do
professor empregar outra música se necessário.
•QUADRILHA (todos os estados) – próprias de festejos juninos, a
quadrilha nasceu como dança aristocrática, oriunda dos salões
franceses, depois difundida por toda a Europa. No Brasil foi introduzida
como dança de salão que por sua vez, apropriada e adaptada pelo gosto
popular. Para sua ocorrência é importante a presença de um mestre
“marcante”, pois é quem determina as figurações diversas folclóricas e
danças populares, (folclóricas seriam as danças que se desenvolveram
como parte dos costumes e tradições de um povo e as danças populares
seriam aquelas dos bailes, discotecas e festas, porém as danças
populares se originaram das danças folclóricas). E o que levaremos mais
em consideração neste trabalho serão somente as danças folclóricas na
escola.
As danças folclóricas enriquecem todo um contexto cultural de uma sociedade
seja ela, na rua, em salões ou então no âmbito escolar que estamos
ressaltando, através destas danças fica-se sabendo um pouco de onde veio a
humanidade, sobre os costumes que cada povo adquiriu com o tempo, a
maneira de viver destes povos, além de uma ótima forma para se trabalhar
uma cadeia de desenvolvimento que tem como objetivo serem alcançados com
a prática destas danças, desenvolvimento motor, cognitivo, social, afetivo, etc,
além de desenvolver autoconfiança, faz perder a timidez, faz com que o aluno
se sinta livre para a expressão corporal se tornando uma ótima forma do
professor conseguir juntar estes dois pontos importantes “aprender” e “brincar”
é um sucesso na certa com os alunos, daí a expressão “aprender brincando”
ou “aprender dançando” ou “aprender cantando”.
9
3.2 Dança e Educação Física na escola
Giffoni (1973) afirma que, mestres experientes sabem que a prática da
Educação Física nas escolas completa e equilibra o processo educativo, o que
nem sempre sabem é que, entre todas as formas de exercícios, para este
resultado as mais complexas se apresentam pela dança, seja ela, popular ou
folclórica.
Devido a diversos fatores, a Educação Física Escolar era ensinada, de forma
muito errada das escolas, utilizava bases militaristas, ou seja, de maneira que
os alunos eram submetidos a realizar atividades que utilizassem força, esforço,
que fizesse cansar e praticassem esportes da mesma forma, buscando
ultrapassar limites recordes.
A Educação Física passou e ainda está passando por transformações,
entretanto as mudanças que ocorreram não são ser mais vista e ensinada
como antes, ocorreram na década de 80, por isso os resultados destas
mudanças começaram a ser percebidos há pouco tempo, e é por isso também
que hoje existem muitos profissionais presos a antigas concepções, que por
sua vez, repassam errado o verdadeiro conceito de Educação Física,
obrigando seus alunos a não saberem o tanto que eles podem vivenciar com
seu corpo, criando uma barreira entre o “saber fazer” e o “fazer mecânico”,
dando total importância ao esporte elite do que a prática sadia e prazerosa de
atividades físicas.
A influência do esporte no sistema escolar é de tal magnitude que temos,
então, não o esporte da escola, mas sim o esporte na escola. Isso indica a
subordinação da Educação Física aos códigos/ sentido da instituição esportiva,
caracterizando-se o esporte na escola como um prolongamento da instituição
esportiva. O esporte determina, dessa forma, o conteúdo de ensino da
Educação Física, estabelecendo também novas relações entre professor e
aluno, que passam da relação professor-instrutor e aluno-recruta para a de
professor-treinador e aluno-atleta (COLETIVO DE AUTORES,1992).
Darido (1999) admite que o esporte que deve ser tratado e privilegiado na
escola pode ser aquele que atribui um significado menos central ao rendimento
10
máximo e à competição, e procura permitir aos educando vivenciar também
formas de prática esportiva que privilegiem antes o rendimento possível e a
cooperação.
Segundo o coletivo de autores (1992), na escola é preciso resgatar os valores
que privilegiam o coletivo sobre o individual, defende o compromisso da
solidariedade e respeito humano [...].
E um perfeito exemplo de coletividade e solidariedade para ser trabalhado nas
escolas está nas danças folclóricas que possuem outros diferentes e
importantes valores.
•Valor físico: é uma forma de exercício físico completo, melhora as
funções circulatórias, respiratórias, digestivas, colabora para a agilidade
e flexibilidade dos movimentos.
•Valor moral: ajuda no domínio de si mesmo, a iniciativa, o entusiasmo, o
senso de ordem.
•Valor mental: desenvolvem as funções mentais, atenção, imaginação,
memória e raciocínio.
•Valor social: favorece as relações pessoais e as amizades.
•Valor cultural: transmite ideias e costumes de uma geração a outra,
mantém vivas tradições.
As danças folclóricas se caracterizam como sendo de fácil aplicação
pedagógica e de execução simples, mesmo porque simbolizam hábitos e
costumes coletivos, como explica Giffoni (1973):
[...] Muitas delas se ligam, ou se terão ligado as manifestações de culto. Outras
evocam fatos épicos, acontecimentos dignos de serem periodicamente
rememorados, como exemplos de coesão social. Outras servem de atos
propiciatórios a tarefas do trabalho coletivo, ensinando a alegria na
cooperação. [...] De qualquer forma, apresentamincomparável valor, visto que
conjugam os mais diversos aspectos da vida coletiva. Associam à música e o
gesto, a cor e o ritmo, o sentido lúdico e o utilitário, a graça e os atributos de
resistência física, em manifestações de saúde, alegria e vigor.
11
Pode e deve ser trabalhada nas aulas de Educação Física como meio de
socialização deixando os alunos por dentro da cultura dos povos e sabendo um
pouco mais como era a vida de seus antepassados. Além disso tudo, pode ser
trabalhada juntos com outras disciplinas, por exemplo artes, na confecção de
materiais que serão usados em determinadas danças, história e geografia
sobre como surgiram as músicas e os costumes, português nas letras das
músicas e assim sucessivamente.
As manifestações folclóricas são vivenciadas no cotidiano de tantas pessoas
nesse imenso Brasil, não podemos deixar que esta evolução cotidiana nos
deixe esquecer de nossas raízes, de nossa cultura, de nossos povos
antepassados e onde podemos começar este salvamento cultural é pela base
ou seja, escolas, desde a fase introdutória, até o ensino médio, sempre
lembrando e ressaltando a importância de nossas danças folclóricas.
 
12
4 Conclusão.
Dançar é uma das maneiras mais divertidas e adequadas para ensinar, na
prática, todo o potencial de expressão do corpo humano. Enquanto mexem o
tronco, as pernas e os braços, os alunos aprendem sobre o desenvolvimento
físico. Introduzir a dança na escola equivale a um tipo de alfabetização. É um
ótimo percurso para desenvolver uma linguagem diferente da fala e da escrita,
aumentar a sociabilidade do grupo e quebrar a timidez, e o melhor é que o
trabalho pode ser feito com turmas de todas as idades e de forma
interdisciplinar.
É importante que estas atividades estejam voltadas para uma sequencia
pedagógica que inicie do simples para o complexo, do concreto para o
abstrato, do espontâneo para o específico, das atividades de menor duração
para as de longa duração e de um ritmo inicialmente lento, progredindo para o
“alegro”. Possibilitar ao aluno desempenho individual para que se exija sua
auto reflexão frente as atividades de participação em duplas, trios e grupos
maiores para favorecer um enriquecimento de experiências corporais. Porém o
fator mais importante que se deve ser revelado é de adota uma didática
massificante e mecânica (cópia de movimento) para o ensino da dança na
escola, pois assim estaria tirando a individualidade da criança e bloqueando
sua criatividade e espontaneidade.
As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade.
O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura
de uma determinada região. Estão ligados a aspectos religiosos, festas, lendas,
fatos brasileiras caracterizam-se pelas musicas animadas (com regras simples
e populares) e figurinos e cenários representativos, este tipo de dança na
escola é uma caixinha de surpresas onde cabe ao professor desmembrar cada
episodio importante de nossa cultura, ensinar através da dança importância de
saber sobre o nosso acervo cultural.
13
5 Referências Bibliograficas. 
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São
Paulo: Cortez,1992.
GIFFONI, M.A.C.Danças folclóricas brasileiras.São Paulo: Melhoramentos,
1973.
GÓIS, A. A, F.A dança como expressão cultural na Educação Física
escolar.Piracicaba. S.P. : Universidade Metodista de Piracicaba. 2009.
MANOREL, E. J. Desenvolvimento motor: implicações para a Educação Física
Escolar Infantil.Revista Paulista de Educação Física, 88-97, 1994.
MARQUES, I. A. Dançando na escola.Motriz3 (1). 20-8, 1997.
SAMPAIO, M. I. S.Movimento, educação, dança.In: Ramos, pp. 73-95. R. C. L.
(Org.), 1998.
SBORQUIA, P. S.; GALLARDO, P. J. As Danças na mídia e na escola.Revista
Brasileira de Ciências do Esporte. 205-118, 2002.
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