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Empreendedorismo - Anotações 1

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Unidade I – Empreendedorismo: Da origem à necessidade 
Tópico 1 História do Empreendedorismo
Evolução histórica: estudo sob diferentes perspectivas.
Escola Bibliográfica: estuda a vida e a história de grandes empreendedores. Nasceram empreendedores.
Escola Psicológica: estudam as características comportamentais e de personalidade. 
Escola Clássica: marcada pela inovação, foco: descoberta, inovação e criatividade. 
Escola da Administração: para ela, empreendedor é quem administra e organiza um negócio.
Escola da Liderança: para ela, empreendedor é quem motiva e mobiliza as pessoas, nenhum empreendedor obtém sucesso sozinho.
Escola Coorporativa: seu foco é a organização e seu desenvolvimento. 
Evolução do papel do empreendedor ao longo dos séculos:
Idade Média: aquele que governava grandes projetos de produção com recursos provenientes do governo.
Século XVII: efetuava um acordo com o governo para realizar algum serviço. 
Século XVIII: capitalista e empreendedor foram diferenciados. Industrialização. 
Século XIX e XX: empreendedores foram confundidos com administradores e gerentes.
GEM: grupo de pesquisadores dos EUA que medem a atividade empreendedora dos países e observam seu relacionamento com o crescimento econômico. Eles medem o TEA e TEE.
TEA (taxa de empreendedorismo inicial): a menos de 42 meses/3,5 anos. Divide-se em empreendedores nascentes (são proprietários de um negócio que ainda não pagou salários por mais de 3 meses aos proprietários) e empreendedores novos (são proprietários de um negócio que pagou salários aos proprietários por mais de 3 e menos de 42 meses/3,5 anos). 
TEE (taxa de empreendedores estabelecidos): proprietários de um negócio já estabelecido que pagou salário aos proprietários por mais de 42 meses/3,5 anos. 
-> O movimento de empreendedorismo começou a tomar forma no Brasil na década de 1990 com entidades como o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e o Softex (Sociedade Brasileira de Exportação de Software).
Startup, é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. 
Tópico 2 Conceito de Empreendedorismo e sua Utilização
Empreendedorismo: aquele que assume riscos e começa algo novo; agente de mudança/inovação que é capaz de influenciar o crescimento econômico; atividade principalmente atribuída para iniciar, manter e desenvolver um negócio lucrativo; arte de assumir riscos calculados, e não somente de criar um negócio lucrativo.
Empreendedorismo e Administração: a administração deve ser aplicada em novos e pequenos empreendimentos, lucrativas ou não. Costumava-se pensar que a administração era exclusiva de grandes corporações. 
Elementos que qualificam uma pessoa como empreendedora quando são apresentados juntos:
Inovação: criação de um novo método, mercado, novas alternativas de materiais e promoção de mudanças estruturais nas organizações. Nem sempre o empreendedor gera a ideia ou inova, mas ele transforma a ideia de um terceiro em um produto/serviço de sucesso.
Risco: incerteza dos resultados. Fatores básicos de risco: anomalia as quais os produtos estão sujeitos, a probabilidade de acontecer e a gravidade das consequências. 
Autonomia: definir objetivos, decidir sobre o uso de recursos, escolher estratégias e buscar oportunidades. Não confundir com independência, pois uma característica do empreendedor é conquistar apoio e confiança dos que ajudarão em seu empreendimento. 
Como os empreendedores pensam: executar, adaptar-se de modo cognitivo e aprender com o fracasso. 
Efetuação: fazer o uso do que se tem e escolher os possíveis resultados, diferente de causalidade: visualizar o resultado e se concentrar nos meios para alcança-lo. Princípios que ajudam o empreendedor a raciocinar em ambientes de alta incerteza: 
1. Princípio da colcha de retalhos: orientado por meios e não metas. Criação de algo novo com meios já existentes. O importante não são os retalhos, mas o que o empreendedor fará com eles. 
2. Princípio da perda suportável: quanto se está disposto a perder e não o cálculo de quanto se pode ter de retorno, com base na condição financeira atual. 
3. Princípio do pássaro na mão: negociação com stakeholders realmente dispostos a participar do projeto, sem preocupações com custos e tempo. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. 
4. Princípio da limonada: tratar imprevistos como uma oportunidade de transformá-los em algo útil. 
5. Princípio do piloto de avião: confiar e trabalhar com pessoas como acionador de oportunidades e não perder tempo, se concentrar no futuro que podem controlar. 
Adaptabilidade Cognitiva: quanto os empreendedores são dinâmicos, flexíveis e engajados em gerar estruturas de decisão e identificação de mudanças no ambiente, para depois agir sobre elas. 
Aprendendo com o fracasso: o foco deve ser no feedback: onde eu errei? A partir destas informações, ter experiência e vivência para não cometer os mesmos erros em um próximo empreendimento. 
Motivação dos empreendedores: por oportunidades, geralmente a taxa é maior em países desenvolvidos; por necessidade em países com baixo PIB per capita, onde a oferta de emprego e salário são menores, assim o empreendedor cria um negócio com a finalidade de gerar lucros para ele e sua família, por não possuir melhores alternativas.
Diferença entre gestor e empreendedor: as diferenças são nítidas quando observamos a forma como ambos tratam de segurança e utilização de estruturas. Empreendedor: percepção de oportunidade; aluguel de recursos necessários; crescimento rápido e risco aceito. Gestor: orientado por recursos controlados; posse de recursos; seguro, lento e firme; fracasso punido.
Tópico 3 – Características empreendedoras
Empreendedor de sucesso é aquele que não se cansa de observar situações e negócios. Ninguém nasce com conhecimento para identificar e avaliar negócios, é a criatividade a responsável. É o que transforma um empreendedor em um gestor inovador. 
Competência: utilizada para designar uma pessoa como qualificada para realizar algo. É a soma dos conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) que um indivíduo possui.
CHA> Conhecimento, Habilidade e Atitude.
Conhecimento: sinônimo de saber. São as pessoas que aprendem, desenvolvem e aplicam o conhecimento na utilização adequada dos recursos organizacionais.
Habilidade: sinônimo de saber fazer. É a capacidade de transformar conhecimento em ação que resulta em um desempenho desejado. Três habilidades essenciais: técnica (domínio de métodos, técnicas e equipamentos envolvidos em funções específicas), humanas (capacidade de comunicar, motivas, coordenar, liderar e resolver conflitos pessoais ou grupais, saber trabalhar com pessoas e por meio de pessoas) e conceitual (facilidade em trabalhar com ideias e conceitos, teorias e abstrações, capacidades cognitivas sofisticadas que lhe permitem planejar o futuro, interpretar a missão, desenvolver a visão e perceber oportunidades). 
Atitude: é o querer fazer. Relacionado à ação, iniciativas e proatividade.
Competência: técnicas (conhecimento e habilidade) e comportamentais (atitude).
 
Estudar quadro 7 p.37 e quadro 8 p.39. 
Tópico 4 – Empreendedores corporativos e intraempreendedorismo 
Empreendedorismo corporativo, é o processo no qual um indivíduo ou um grupo de indivíduos executam a atividade de inovar ou efetuar melhorias dentro de uma organização. 
Empreendedor autônomo: donos dos seus negócios.
Empreendedor corporativo: vinculados a uma organização. 
>Quadro 9 p.51 
Diretrizes para atrair e reter talentos empreendedores na organização:
1. Ser receptivo a inovação e ver a mudança como uma oportunidade e não uma ameaça. 
2. Apreciar o desempenho da empresa empreendedora e inovadora.
3. Administração empreendedora requer práticas específicas em relação a estrutura organizacional. 
4. Existência de “nãos”. Não inovar despendendo tempo em algo já existente. 
Cultura tradicional: obedecer ordens, não cometer erros, não fracassar,ficar no seu lugar e proteger a retaguarda. 
Cultura empreendedora: desenvolver melhorias, ser recompensado por inovações, sugerir, experimentar, assumir responsabilidade. 
Classificação de intraempreendimentos:
Inovação: desenvolvimento de um novo produto ou serviço.
Melhoria: implementação de melhoria em processos.
Intraempreendedor, aquele que promove melhorias e inovações dentro de uma organização. 
Identificando intraempreendedores: deixam que os outros fiquem com seus méritos, usam sua influência para conseguir o que desejam, possuem objetivos pessoais alinhados com os profissionais, trabalham sozinhos em seus projetos particulares, são orientados a projetos e não a tarefas, criticam o modelo corporativo tradicional, conhecem muito bem sua área de atuação, são autênticos, entusiastas de suas ideias, podem estar em qualquer área da empresa, não se prendem aos limites do seu cargo, sua liderança é notória, apesar de saberem planejar preferem realizar do que colocar no papel, combinam realismo e visão, são autoconfiantes, estão sempre vendo seu trabalho por diversos ângulos. 
Design Thinking, pensar como um designer, tem 4 frentes: design na comunicação visual, design de produtos, design aplicado a serviços, design para melhorar o ambiente onde as pessoas vivem e trabalham. Um designer busca entender as necessidades das pessoas através de empatia, pensamento integrado, otimismo, experimentação e colaboração. 
Dividido em 3 etapas: 
1. Inspiração (onde insights são coletados): entender o negócio diante dos olhos do consumidor (empatia) através de coleta de dados por meio de insights, tendo maior compreensão sobre o problema. Em duas etapas. Imersão preliminar: aproximar os indivíduos ao problema, apresentando o tema. Imersão em profundidade: conhecer os envolvidos, como se comportam, como pensam e como se sentem.
2. Ideação (onde insights são traduzidos em ideias): explorar possibilidades para melhorar o conceito da ideia através de matriz de posicionamento, avaliando os pontos positivos e desafios de cada solução, selecionando as com maior potencial. 
3. Implementação (melhores ideias são desenvolvidas em um plano de ação concreto): criam-se protótipos para tornar tangível e dar forma à ideia. Avaliando suas fragilidades e fazendo melhorias antes do produto ir ao mercado.
Insight: oportunidade gerada a partir de uma observação. 
Brainstorming: geração de um grande número de ideias em um curto espaço de tempo.
Startup: modelo de empresa jovem em fase de construção de seus projetos, vinculada fortemente a pesquisa, investigação e desenvolvimento de ideias inovadoras, no qual se encontra um grupo de pessoas à procura de um modelo repetível e escalável, que trabalham sob condições de extrema incerteza
Por que inovar? Tecnologia e qualidade pequenas e grandes empresas já oferecem, a inovação é fundamental para manter a economia. Além de ser uma questão de sobrevivência, o tema empreendedorismo tem acrescentado competitividade e desenvolvimento tecnológico às organizações.

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