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Atmosfera, tipos de clima, dominios vegetais, relevo, hidrografia, espaço natural e econômico, fusos horarios


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Relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários. 
Prof. Sérgio Henrique. 
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00. BATE PAPO INICIAL.
Olá amigo estudante. É com muita alegria que o recebo
novamente. Estudar as aulas anteriores é fundamental para que você
possa compreender muitas das coisas que vamos tratar aqui. Leia com
atenção seu texto de apoio, releia e pratique exercícios. Aos poucos o
conteúdo básico vai ficar retido na sua memória. Claro que para isso é
muito importante você fazer suas próprias anotações, ou em forma de
resumo ou anotações nos exercícios, não importa, você escolhe. O
importante é estudarmos bastante e nos concentrarmos nos estudos.
Estimule sua disciplina e procure motivação pensando em seus sonhos.
Bons estudos.
Relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários. 
Prof. Sérgio Henrique. 
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1. A ATMOSFERA E SUA DINÂMICA: TEMPO E CLIMA.
O comportamento atmosférico é bastante complexo e possui
vários elementos. Não confunda clima e tempo. Tempo são as
condições metrológicas no dia. Clima é o conjunto das condições
metrológicas no ano. O clima é muito dinâmico e vários elementos
interferem no seu funcionamento. Existem fatores estáticos e fatores
dinâmicos.
Fatores estáticos que influenciam no clima:
Latitude: É a distância em graus medida a partir do equador, que é
latitude = 0°. Quanto mais próximo do equador, ou seja, menor a
latitude, mais quente.
Relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários. 
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Goiás está em uma região baixas latitudes, ou seja, na zona
intertropical, próxima ao equador. O clima do estado em quase sua
totalidade é tropical típico, com duas estações bem definidas.
Altitude: (quanto maior altitude, menor temperatura e maior
amplitude). Mineiros, região serrana no Parque nacional da Emas, por
estarem em maiores altitudes as temperaturas são mais baixas.
Quanto maior a altitude do lugar, menor a temperatura e maior a
amplitude térmica. Assim podemos observar também em Teresina de
Goiás, no nordeste do Estado, região da Chapada dos Veadeiros e serra
da Mesa.
Proximidade do mar (marítimidade): A continentalidade provoca
dois efeitos fundamentais: diminui a pluviosidade (quantidade de
chuvas) e aumenta a amplitude térmica (a temperatura oscila
anualmente, com duas estações definidas, inverno seco, e verão
quente e chuvoso). A distância do litoral faz com que no inverno
algumas cidades, incluindo o DF, alteram o calendário escolar em razão
da extrema baixa pluviométrica e consequentemente a baixa umidade
relativa do ar.
Relevo: O relevo interfere de várias formas. Em Goiás, um dos fatores
geográficos do relevo é a diminuição da média térmica e aumento da
amplitude. Nas regiões serranas os climas são mesotérmicos, ou seja,
mais amenos. Podem ocorrer também nos taludes das regiões serranas
as chuvas orográficas, também chamadas de chuva de relevo, pois a
altitude impede a passagem das massas de ar que condensam em suas
bordas e precipitam por ali mesmo.
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Fatores dinâmicos que influenciam no clima:
Chuvas: existem vários tipos de chuvas. Os três principais tipos são:
 Chuvas convectivas: formadas por correntes de convecção. O
ar quente sobe e o frio desce. Essa circulação permite que a água
em vapor suba até as mais altas camadas da atmosfera,
condense em nuvens e precipite quando estiver carregada. É o
tipo de chuva mais comum, provocada pelo próprio ciclo da água.
 Chuvas frontais: São resultado do choque de uma massa de ar
quente e uma massa de ar fria. São chuvas bem fortes, e
normalmente as chuvas de inverno do clima tropical úmido no
litoral nordestino, que resultam do choque da massa polar
Atlântica com as massas de ar quente que atuam no litoral.
Ocorrem no agreste e zona da mata. Em Goiás elas ocorrem
principalmente no inverno quando atua a MPA (massa polar
atlântica).
 Chuvas orográficas (ou chuvas de relevo): São formadas em
planaltos que não permitem a passagem da umidade oceânica,
se acumulando ao redor do planalto, condensando e
precipitando. As bordas das regiões serranas.
Massas de ar, ventos e El Nino (efeito enso):
No Brasil atuam 5 mais importantes massas de ar. Todas são
quentes, exceto a MPA (massa polar atlântica) e todas são úmidas,
exceto a MTC (massa tropical continental).
 A massa equatorial atlântica (MEA: quente e úmida) que atua no
verão e a maior parte do ano.
 A massa equatorial continental (MEC: quente e úmida) que atua
na maior parte do ano e atinge toda a América do Sul.
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 A massa tropical continental (MTC: Quente e seca) que é
formada sobre o deserto do Atacama no chile.
 A massa tropical atlântica (MTA: Quente e úmida).
 A massa polar atlântica (MPA: fria e úmida) que atua durante o
inverno, provocando chuvas frontais na região da zona da mata.
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(UEG – Agente de polícia civil – 2004)
Observe o mapa acima, sobre o movimento das massas de ar no Brasil
e julgue as proposições abaixo:
I. A mEc é uma massa de ar quente e úmida que atinge todas as
regiões do Brasil no verão; e na Amazônia, especialmente, é
responsável pelos elevados índices pluviométricos.
Correta. Massa de ar equatorial continental, quente e úmida.
Sua atuação influencia todo o Brasil e provoca chuvas diárias e
abundantes da região norte.
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II. O recente fenômeno dos ciclones no litoral sul do Brasil é resultado
do encontro das mPa e mTa, sendo uma fria e úmida e a outra, quente
e úmida.
Correta. Os ciclones ocorrem frequentemente nos limites das
zonas tropicais. Na região sul os ciclones não eram comuns,
mas em decorrência do aquecimento global ocorreu uma
alteração das dinâmicas climáticas, que fez o sul do país ter
ciclones e nevar no inverno. O fator gerador dos ciclones no sul
do país, é o choque de massas de ar, destacadamente a MPA,
fria e úmida e a MTA, quente e úmida. Para que ocorra ciclones,
é necessária uma alta umidade atmosférica e altas
temperaturas.
III. Os conhecidos “veranicos” comuns no Centro-oeste são provocados
pela mTc que impede a chegada das massas de ar frio, uma vez que
essa massa é caracterizada por ar quente e seco.
Verdadeira. Os veranicos são períodos de estiagem e intenso
calor que podem ocorrer em plena estação chuvosa ou no
inverno. São provocados por massas de ar quente e seco como
o caso da MTC.
IV. O fenômeno de friagem, responsável por bruscas quedas de
temperatura, que atinge a Amazônia e parte do centro-oeste é
provocado pela penetração da mEc.
Errado. O fenômeno da friagem, em que na região norte, por
três dias há uma queda de temperatura, assim como os ventos
de inverno no Rio Grande do Sul, o minuano, são provocados
pela MPA, fria e úmida.
Marque a alternativa CORRETA:
a) Apenas as proposições I, II e III são verdadeiras.
b) Apenas as proposições I, III e IV são verdadeiras.
c) Apenas as proposições II, III e IV são verdadeiras.
d) Apenas as proposições III e IV são verdadeiras.
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Resposta: [A].
_______________________________________________________
Ventos são os deslocamentosdo ar atmosférico provocados pelo
movimento de rotação da terra. Em geral eles sopram de áreas de
baixa pressão (regiões frias) para áreas de alta pressão (regiões
quentes), como podemos observar na imagem abaixo.
Perceba que os ventos sopram dos polos para os trópicos e dos
trópicos para o equador. Goiás encontra-se no caminho da ZCIT (zona
de convergência intertropical), ou seja, a zona de convergência
(encontro) dos ventos alísios. Portanto a dinâmica é complexa e
devemos destacar a influência dos alísios do sudeste.
As principais massas que você deve se lembrar são:
MEC (massa equatorial continental, a que a rege a dinâmica da
Amazônia e de toda a américa do sul.
O estado também sofre grande influência do efeito El Niño, que
provoca na região norte, estiagens, e no Centro Sul, mais Chuvas. Em
Goiás o principal efeito é um aumento das chuvas na maior parte do
seu território, e secas em alguns locais principalmente no extremo
norte do estado.
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Obs: No ano de 2016 o fenômeno el nino, de acordo com vários
institutos de meteorologia, será intenso, o que agrava os períodos de
estiagem no norte nordeste e aumento de chuvas no centro sul. É um
fenômeno causado pelo aquecimento anormal das águas do oceano
pacífico sul, que causa desequilíbrios por todo o planeta.
De olho na notícia:
http://g1.globo.com/goias/noticia/2016/03/outono-chega-mas-
calor-deve-continuar-em-goias-diz-inmet.html
O principal tipo climático brasileiro é o tropical com duas estações
bem definidas (verão úmido e inverno seco) e pequena amplitude
térmica anual (variação). O estado de Goiás é um território central.
Toda a dinâmica de massas de ar atua no estado. Há variações do clima
tropical: Equatorial, de altitude e úmido, entre outros subtipos.
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2. OS TIPOS CLIMÁTICOS DO BRASIL.
O clima tropical: É o clima predominante no território brasileiro. Ele
possui algumas variações, como o tropical equatorial, de altitude,
úmido e semiárido. O clima tropical possui alguns padrões como:
 Alta média térmica.
 Baixa amplitude térmica.
 Período de chuvas concentrado no verão (tropical típico) ou no
inverno (tropical úmido).
O clima predominante no Brasil central, como no estado de
Goiás, é o tropical típico: duas estações bem definidas, inverno seco
e verão úmido. Altas médias térmicas e baixa amplitude térmica. O
clima do litoral nordestino, destacadamente no estado de Pernambuco
na zona da mata é tropical úmido, que é caracterizado pelo fato de
que suas chuvas são concentradas no inverno.
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Veja que questão bem tranquila essa adiante:
(UEG – PC/GO – Escrivão de Polícia – 2013) Observe o gráfico a
seguir:
MARA, SNI. Departamento Nacional de Meteorologia. Normais Climatológicas (1961-
1990), Brasília-DF, 1992. (Organizado).
Considerando-se que o gráfico seja a representação das
precipitações médias do estado de Goiás, e relacionando o tipo
climático com a ocupação agrícola do estado, tem-se o seguinte:
(A) as lavouras permanentes demandam por irrigação durante o
período de verão.
Errada. Lavouras permanentes são os cultivos arbóreos, ou
seja, dão em árvore e grandes arbustos com longa duração,
como café e laranja. Demandam irrigação durante o período do
outono/inverno.
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(B) as características climáticas favorecem o desenvolvimento das
lavouras de sequeiro.
Correta. O clima goiano é tipicamente tropical, com duas
estações bem definidas: primavera/verão período de
concentração da pluviosidade e outono/inverno bastante seco.
Agricultura de sequeiro é aquela que é realizada sem irrigação,
principalmente em áreas em que a precipitação no inverno não
ultrapassa 500mm. Depende de técnicas específicas em que
procuram o uso mais eficaz da limitada umidade do solo. A soja,
principal produto agrícola do Estado predomina a agricultura de
sequeiro, que surgiu no mediterrâneo e usada em produção de
cereais, no caso de Goiás, a soja.
(C) o tipo climático favorece o cultivo das lavouras permanentes
em detrimento das temporárias.
Errada. As lavouras temporárias como a soja podem ser
cultivadas em modelo de sequeiro. Lavouras perenes
demandam maior quantidade de água. As lavouras de milho por
exemplo.
(D) o cultivo de lavouras de sequeiro é realizado durante o período
do inverno.
Errada. O sequeiro é utilizado todo o ano. Em regiões em
que o solo é limitado em água. Não está limitado ao tipo
climático somente, mas principalmente à qualidade do solo.
Resposta certa, alternativa b).
_______________________________________________________
Tropical úmido: É o clima da zona da mata, litoral nordestino. Suas
principais características são:
 Quente (altas médias térmicas, baixa latitude).
 Úmido (marítimidade).
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 Pequena amplitude térmica (baixa variação. Sempre quente. Um
dos efeitos da maritimidade).
 Chuvas de inverno provocadas pela MPA (massa polar atlântica).
 Duas estações bem definidas.
Tropical equatorial: É o clima típico da região amazônica, na região
norte. Caracteriza-se principalmente por:
 Muito quente (altas médias térmicas, latitudes próximas ao
equador).
 Muito úmido.
 Amplitude térmica muito baixa, quase desprezível.
 Chuvas abundante o ano todo.
 No inverno atua na Amazônia a MPA (massa polar atlântica).
Tropical de altitude: É o clima das regiões serranas do estado.
Parque Nacional das Emas e Chapada dos Veadeiros e Minas Gerais. As
características gerais são as mesmas do tropical típico, mas sua
amplitude térmica é maior e média térmica menor, devido a altitude
(maior altitude menor temperatura, lembra-se?) .
Tropical semiárido: É o clima do Sertão. Suas principais
características são:
 Baixa pluviosidade.
 Altas médias térmicas.
 Baixa amplitude térmica.
Temperado subtropical: encontrado somente na região sul do país.
Subtropical, pois é o temperado de latitudes mais baixas, ou seja,
próximo ao trópico, então suas temperaturas não são muito baixas,
são amenas.
 4 estações bem definidas.
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 Clima mesotérmico (medias térmicas amenas).
 Maior amplitude térmica (variação).
 Chuvas bem distribuídas por todo o ano.
De acordo com a classificação climática de Koppen, que veremos logo
abaixo, a região sudoeste de Goiás, por exemplo o município de
mineiros, é de clima temperado úmido com inverno seco e verão
quente.
1. O mapa abaixo apresenta os climas zonais do Brasil.
Com base na interpretação do mapa e em seus conhecimentos sobre
os climas zonais, marque a alternativa INCORRETA:
a) O clima tropical abrange parte da região Norte e as regiões Centro-
Oeste e Nordeste.
Correta. O clima tropical é o predominante no clima nacional.
Há variações como o tropical equatorial, úmido ou de altitude.
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Somente o sul da região sudeste e a região sul do país possuem
clima temperado. Para referência o trópico corta o município de
São Paulo.
b) Definido como clima quente e úmido, chuvas abundantes e bem
distribuídas,o clima equatorial caracteriza a maior parte da região
Norte do país.
Correta. O clima equatorial é quente e úmido o ano todo. Não
há estação seca e a amplitude térmica mínima. É o clima da
região amazônica e seus estados.
c) O clima tropical equatorial subdivide-se em úmido e subúmido, que
são controlados pelas oscilações das zonas de convergência
intertropical, ventos alísios e pressões equatoriais.
Correta. O clima equatorial é dividido de acordo com Koppen em
úmido e sub úmido. Ambos possuem uma alta pluviosidade,
mas no subúmido registram meses de pluviosidade baixa. Em
geral o clima equatorial possui uma complexa dinâmica
atmosférica, envolvendo a MEC (massa equatorial continental),
os ventos que chegam ao equador que é a ZCIT (zona de
convergência intertropical) interferem nas dinâmicas
atmosféricas. A atuação das massas equatoriais é por toda a
américa do sul.
d) Localizado abaixo do Trópico de Capricórnio, o clima tropical zona
equatorial é influenciado pela massa polar atlântica. É comum as
geadas e, eventualmente, nevada nessa zona climática.
Errada. Erradíssima. O clima tropical é o da zona intertropical,
ou seja, entre os trópicos de Câncer, ao norte do equador e de
Capricórnio ao sul do equador. A zona equatorial é a região
limítrofe com o equador, que divide o planeta em duas meias
laranjas. Abaixo também não é um termo adequado para
usarmos, pois refere-se à superfície. Ao nos referirmos ao
trópico é correto o conceito ao norte e ao sul.
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Resposta: [D].
Goiás na classificação climática de Koppen:
[A ] indica clima tropical. O [w] duas estações. Portanto o clima
predominante é o Aw, ou seja, tropical com inverno seco.
O Cw, que encontramos no parque nacional da Emas e nos limites
do leste com o estado da Bahia é o temperado com uma estação seca.
É principalmente devido à altitude: As maiores altitudes diminuem as
médias térmicas e aumentam a amplitude térmica (variação entre o
momento mais quente e o mais frio). Apesar da estação seca as chuvas
são melhor distribuídas.
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Goiás caracteriza-se por possuir duas estações climáticas bem
definidas: outono a abril período chuvoso. Neste período chegam a
ocorrer 95% das precipitações (chuvas) anuais. Entre maio e setembro
os índices pluviométricos são bastante baixos.
A média anual de pluviosidade é de 1.532mm. Contudo, no
período seco as precipitações variam de 20 a 200mm enquanto, no
período chuvoso, podem variar de 1.100 a 2.100mm. Entre agosto e
setembro ocorrem as maiores temperaturas de ar que chegam a 34°C,
principalmente noroeste do Estado, e médias mínimas, que não são
menores que 12°C entre junho e julho, os períodos mais frios, no
sudeste e sudoeste goiano.
3. DOMÍNIOS VEGETAIS DO BRASIL.
Domínios Vegetais do Brasil:
Observe atentamente o mapa abaixo:
Ele nos apresenta a vegetação natural do Brasil. Claro que
atualmente ela não se encontra como neste mapa e está bastante
devastada, devido anos de exploração econômica.
Atualmente estaria aproximadamente assim:
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As áreas marcadas em cor de rosa são áreas naturais destruídas
pela ação antrópica (antropo = homem, ação humana), seja através
de corte ilegal da madeira, pecuária, agricultura ou mineração. Perceba
que as áreas próximas ao litoral foram mais destruídas, isso ocorre
porque o processo de colonização do país começou pelo litoral
atlântico. Observe que a Mata Atlântica, a Mata de Araucárias e o
Cerrado já foram profundamente devastados.
A vegetação brasileira é bastante diversificada. Os elementos
físicos que mais interferem na vegetação brasileira, são o clima e o
solo.
Nosso clima é predominantemente tropical, ocupa 93% do
território, e isso fará com que tenhamos formações florestais
megadiversas, como a Amazônia, floresta tropical equatorial em que
não ocorre estações secas, e o cerrado que é uma vegetação arbustiva
que domina o Brasil central, mas como ocorre em locais cujo solo é
pouco desenvolvido e ácido, e possuí alternância entre uma estação
seca (outono-inverno) e outra úmida (primavera verão), sua vegetação
é de menor porte e muito variável.
Podemos dividir as formações vegetais em formações florestais,
arbustivas, complexas e de transição. Vamos analisar as características
de cada uma delas.
Domínios florestais:
1- Floresta tropical equatorial (Amazônia).
2- Floresta tropical (Mata atlântica).
3- Floresta de araucárias.
Floresta tropical equatorial (Amazônia):
A floresta amazônica é a maior floresta do planeta, apesar do
desmatamento chegar a quase 20%. Por ser um bioma muito extenso,
60% da floresta está em território brasileiro, mas abrange 9 países da
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América do Sul (As Guianas – Rep. Da Guiana, Suriname e Guiana
Francesa -, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. O nono é o
Brasil) e dentro do território nacional cobre 9 estados (Amazonas, Acre,
Roraima, Rondônia, Amapá, Pará, Mato Grosso, Tocantins e
Maranhão). A porção da floresta amazônica em território nacional
denominamos “Amazônia Legal” 
Características:
Latifoliada: Que possui plantas com folhas grandes e largas.
Perenófila: Sempre verde e abundante.
Densa: Mata muito fechada, com muitas variedades e de difícil
penetração.
Ombrófila: Sombria. As copas das árvores maiores fazem com
que o interior da floresta receba pouca luz.
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Higrófila: Plantas adaptadas a alta pluviosidade (quantidade de
chuvas).
Heterogênea: Possui enorme diversidade. É considerada
Megadiversa.
Os rios da Bacia Hidrográfica
Amazônia são predominantemente de
planície. Esses rios possuem uma
pequena variação altimétrica e não
possuem em geral quedas d’agua, 
tornando-os excelentes para a
navegação. Os rios de planície
serpenteiam formando trajetos como
o que você pode observar. A esses
trajetos serpenteantes chamamos
Meandros.
Floresta tropical: mata atlântica.
Ocupa toda a porção litorânea do Brasil. Cobre uma faixa de
relevo planáltico e destaca-se no estado de São Paulo. Avança também
por Minas Gerais e Paraná, nestas regiões já entremeando áreas de
transição. É uma vegetação tropical, sujeita a variação de pluviosidade
no decorrer das estações encontra-se na faixa de clima tropical e o
regime de chuvas tropical é uma estação seca (outono-inverno) e uma
úmida (primavera-verão). Podemos caracterizá-la como uma floresta
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latifoliada, densa, perene e heterogênea. Nesse momento você se
indaga: São as mesmas da floresta amazônica. Superficialmente sim,
mas há algumas diferenças. A Amazônia é mais densa, seu porte é
maior, está distribuída principalmente por planícies e depressões e não
está sujeita a estação seca.
Floresta ou Mata de Araucárias:
É uma formação florestal encontrada na região sul do Brasil, de
clima subtropical. As chuvas na região sul são bem distribuídas pelo
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ano e não ocorrem com frequência, estações secas, porém a
pluviosidade não é muito alta. Se caracterizam como florestas com
variedades:
Aciculifoliadas: Plantas com folhas em formato de agulha.
Coníferas: Plantas em formato de cone.
Homogêneas: Biodiversidade menor que nas florestas tropicais.
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Domínios arbóreo-arbustivos:
Cerrado:
O Cerrado Brasileiro ocupa a maior parte do Brasil central, com
destaque para Goiás e Minas Gerais, em regiões planálticas e de clima
tropical. Caracteriza-se por:
 Vegetação arbóreo-arbustivas.
 Árvores de pequeno porte, casca grossa e tronco retorcido.
 Solos pobres e pouco desenvolvidos.
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Para que possamos compreender melhor o cerrado, é importante
compreendermos todo o conjunto da paisagem e dos ecossistemas ali
desenvolvidos. O cerrado possui solos em geral pobres, de pouca
fertilidade e de PH ácido.
1.
O bioma do cerrado distribuído pelo território nacional (1/3 da
biota brasileira), no contexto da globalização da economia, está
sofrendo violento processo de impactos ambientais em termos de
degradação e destruição de significativos ecossistemas do território do
país.
BARBOSA, A. S.; TEIXEIRA NETTO, A.; GOMES, H. Geografia: Goiás-Tocantins.
Goiânia: Editora da UFG, 2004, 2. ed. p. 144.
Os impactos ambientais nas áreas de vegetação natural dos
cerrados goianos são causados pela
(A) ampliação das áreas de produção agrícola, o que promoveu o
desmatamento e a degradação ambiental, decorrente das práticas da
agricultura intensiva.
Os solos do cerrado são solos frágeis, bastante sujeitos à
erosão e a lixiviação (lavagem dos sais minerais pela chuva). A
agricultura intensiva (plantation mecanizado) avança sobre o
cerrado, e é o principal responsável pelo desmatamento e
degradação ambiental.
(B) redução nos índices de precipitação pluviométrica e pelo
aumento da temperatura do ar, decorrentes do aquecimento global.
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Errado. A degradação ambiental não é provocada pela
chuva, mas pelo desmatamento e a agricultura intensiva.
(C) expansão urbana, responsável pelos maiores índices de
desmatamento e de extinção de espécies da fauna e da flora do
cerrado.
Errado. A expansão urbana provoca impactos ambientais,
contudo não são os descritos.
(D) inexistência de legislação estadual e federal que regulamente
as políticas de preservação ambiental em áreas de cerrado.
Errada. Sim existe legislação estadual que é: constituição
estadual de Goiás capitulo1 (disposições gerais), artigo 2°.
“Todas as formas de vegetação nativa existentes no território 
do estado de Goiás, constituem bens de interesse coletivo,
observado o direito de propriedade, com as limitações que a
legislação em geral, e especialmente, esta lei estabelece.”
Resposta certa, alternativa a).
Mais uma do cerrado.
2.
Clima e vegetação são componentes da natureza associados entre
si. Por isso, devem ser analisados juntos para que se possa ter uma
visão mais real da totalidade e, assim, mais verdadeira do espaço
geográfico estudado.
BARBOSA, A. S.; TEIXEIRA NETTO, A.; GOMES, H. Geografia: Goiás-Tocantins.
Goiânia: Editora da UFG, 2004, 2. ed. p. 137.
Ao tratar da relação entre clima e vegetação, o texto indica que
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(A) as diferenciações existentes na estrutura e na composição da
vegetação são decorrentes de alterações no tipo de solo, relevo, no
volume de precipitação e nas formas de uso da terra.
Errada. O texto indica que há uma relação entre clima e
vegetação. O tipo de solo influência nas formações vegetais, e
quanto maior a quantidade de chuvas (pluviosidade), os solos
são mais profundos. O Relevo influencia também, mas o tipo de
vegetação não está relacionado às formas diferentes do uso do
solo (ação antrópica – pecuária ou agricultura).
(B) a vegetação do Cerrado é composta de paisagens uniformes,
semelhantes àquelas encontradas na vegetação savânica.
Errada. Temos uma grande variação das formas
consideradas cerrado. Temos o cerradão, o campo limpo, o
campo sujo entre outras.
(C) as unidades fitogeográficas do Cerrado goiano são resultantes
de fatores e elementos ecológicos, tais como: clima, solos e relevo.
Correta. Unidades fitogeográficas são o conjunto dos
elementos da paisagem com a vegetação, solo e como se
distribuem na superfície. São elementos conjugados. Resultado
das interações entre o clima, solo relevo e vegetação.
(D) a ideia de que a “vegetação é o espelho do clima” remete à 
impossibilidade de associação da mesma com os demais elementos
ecológicos.
Errada. A vegetação é em certa medita o espelho do clima,
pois ele é o fator de maior influência na flora, mas ela resulta
da interação entre clima, solo e relevo.
Resposta certa, alternativa c).
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3.
O efeito do clima sobre o cerrado, entretanto, é direto somente no
sentido de que o cerrado só ocorre onde não há geadas ou, como na
borda sul de sua província, somente geadas infrequentes, quase
sempre leves e de pouca duração, a precipitação é intermediária, entre
750 e 2000 mm/ano.
EITEN, George. Vegetação. In: NOVAES PINTO (Org). Cerrado. 2ª ed. Brasília:
Editora da Universidade de Brasília, 1993. p. 19.
No contexto da relação entre os efeitos dos parâmetros climáticos
e a vegetação de cerrado encontrada em Goiás, percebe-se que
(A) a vegetação do cerrado apresenta características diferenciadas
pela precipitação, sendo que as áreas de mata estão associadas aos
menores índices pluviométricos.
(B) os valores de temperatura, precipitação, evaporação e
evapotranspiração (transpiração das plantas) não apresentam
alterações relacionadas ao tipo de uso da terra.
(C) o conjunto de fatores e elementos ecológicos são
desconsiderados na determinação das condições climáticas e
vegetacionais.
(D) a vegetação é influenciada pelo clima de forma direta, atuando
também na formação dos solos que a sustenta.
Resposta certa, alternativa d).
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Caatinga:
A Caatinga ocupa a porção do sertão nordestino. O clima em que
se desenvolve é o semiárido. Em tupi-guarani significa “Mata Branca”. 
Caracteriza-se por ser uma vegetação:
 Rasteira e arbustiva, com espécies xerófitas: plantas com
raízes profundas para captar água, já que a atmosfera é seca.
(Por exemplo o xique-xique e o mandacaru).
 Decíduas: perdem as folhas parcialmente ou totalmente na
seca.
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Campos:
A vegetação de campos é formada por gramíneas e pouquíssimas
árvores. A região mais conhecida da localização dos campos, é o sul do
Rio Grande do Sul, ultrapassando as nossas fronteiras e adentrando no
território do Uruguai e da Argentina. São áreas tradicionalmente
vinculadas a pecuária extensiva devidos seus pastos naturais. Mas de
olho no detalhe:
Podemos encontrar a vegetação de
Campos também ao sul do MatoGrosso
do Sul e na região norte, no Amapá e na
ilha de Marajó (Foz do Rio Amazonas),
bem como em faixas estreitas na região
nordeste no estado do Maranhão.
Mangues (Vegetação complexa):
Os Mangues são vegetações litorâneas encontradas do litoral do
Amapá ao Rio Grande do Sul. Estão bastante ameaçados devido à
poluição, pois os litorais brasileiros são densamente povoados. Se
caracterizam por plantas:
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Halófitas (ou Halófila): Adaptadas à salinidade do mar (lembre-se
que em geral as plantas são prejudicadas pelo sal e poucas são as
espécies adaptadas à salinidade).
Pneumatóforas: Raízes aéreas.
Pantanal (Vegetação complexa):
O Pantanal se estende entre Brasil, Paraguai e Bolívia. A região
é drenada pelo rio Paraguai e é uma planície. A vegetação pantaneira
é extremamente heterogênea, mesclando características de todos os
domínios naturais brasileiros. Ao longo dos rios temos matas tropicais
densas. Nas áreas ciclicamente alagadas predominam os campos e as
áreas mais elevadas caracterizam-se por vegetação de cerrado.
Também e considerada vegetação de transição.
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Transição: Quando um domínio
vegetal vai se transformando em
outro temos as zonas de
transição. São chamadas de
biomas ecótonos. Possuem
características de um e de outro.
Nosso bioma ecótono destacado
aqui é a Mata dos Cocais. Uma zona de transição localizada entre
Maranhão, Piauí e norte do Tocantins.
Mata dos Cocais:
Abrange a floresta equatorial, o cerrado,
campos e caatinga. Separa o Domínio Amazônico
do Domínio das Caatingas. Predominam espécies
de palmeiras como a carnaúba, o babaçu, o buriti
e a buritirana.
Vamos encerrar com um exercício sobre aspectos gerais da vegetação:
1. Os sistemas biogeográficos brasileiros estão subdivididos em
Cerrado, Caatinga, Pampas, Pantanal Mato Grossense, Floresta
Amazônica, Mata Atlântica e Araucárias. Cada um desses sistemas
possui características bióticas e abióticas próprias.
Sobre os sistemas biogeográficos brasileiros, relacione a primeira
coluna com a segunda:
1. Cerrado (Cerrado) Sistema biogeográfico
que se caracteriza
por apresentar vegetação tortuosa
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e solo com elevado teor de
alumínio.
2. Pantanal Mato-Grossense (Caatinga) Formado por um
mosaico de cobertura de vegetação
que em parte é considerada
xeromórfica e localiza-se no
semiárido nordestino.
3. Caatinga (Pantanal Mato-Grossense)
Caracterizado como formação
inundável e por possuir um mosaico
vegetacional (floresta, cerrado e
campinas), habitado por uma
grande diversidade de avifauna.
4. Araucária (Araucária) Localizado nos
estados do Rio Grande do Sul,
Santa Catarina, Paraná e São Paulo
é caracterizado como sendo
remanescente da vegetação
conífera.
5. Floresta Amazônica (Floresta Amazônica) É alvo de
preocupação internacional por
possuir uma imensa biodiversidade
e é caracterizado por dois tipos de
florestas: a de inundação e a de
terra firme
Marque a alternativa com a sequência CORRETA:
a) 2 – 3 – 5 – 4 – 1
b) 1 – 4 – 3 – 5 – 2
c) 1 – 3 – 2 – 4 – 5
d) 4 – 3 – 5 – 2 – 1
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4. RELEVO DO BRASIL.
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Observe a imagem de satélite que perceberá que as maiores
altitudes médias estão no Sudeste (planaltos atlânticos leste e sudeste)
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e no Sul (planalto da bacia o rio paraná). As maiores altitudes isoladas
estão no Norte. O maior pico brasileiro é o pico da neblina, no planalto
das guianas. A cordilheira dos andes é formada com o choque da placa
de nazca com a da américa do sul. O relevo brasileiro é profundamente
desgastado e as depressões ocupam áreas imensas. O relevo
desgastado é devido ao clima muito chuvoso que abastece os rios, que
são bastante caudalosos. A água é o principal agente do intemperismo
e desgaste que modela o relevo brasileiro. Observe a estrutura
geológica brasileira. A estrutura é a formação rochosa da placa sobre
a qual nosso território se assenta. É predominantemente formada por
terrenos cristalinos antigos. A superfície é predominantemente
sedimentar.
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Os principais escudos cristalinos são:
 Escudo das Guianas.
 Escudo do Brasil central: Exploração de bauxita e Projeto Grande
Carajás.
 Escudo Atlântico: Exploração no quadrilátero ferrífero.
As principais bacias sedimentares são:
 Bacia sedimentar amazônica.
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 Bacia sedimentar do Parnaíba (ou do Maranhão).
 Bacia sedimentar do Paraná.
 Toda a orla e ilhas da plataforma continental. Planície litorânea.
 Em razão das nossas bacias sedimentares é que há exploração
de petróleo em Manaus, extração salineira no Rio Grande do
Norte e RJ, Calcário e Gipsita em Pernambuco.
Nas regiões de dobramentos antigos são áreas que já foram
montanhosas e são profundamente desgastadas formando planaltos.
Os planaltos atlânticos, o planalto da Borborema, planaltos
residuais amazônicos e os inselbergs são formados em estruturas
cristalinas antigas, daí as formas irregulares e arredondadas. Como
dobramentos podem ter ocorrido em rochas sedimentares ou
cristalinas, na área de dobramentos encontramos os mais diversos
recursos, minerais e sedimentares, sobretudo rochas ornamentais
metamórficas como calcário, ardósia e mármore.
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Observe as formações planálticas, escarpadas (irregulares, cheia
de “morros”), originadas em dobramentos antigos. De sul para norte:
A serra geral na região sul, a serra da Mantiqueira (divisa de Minas
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Gerais e São Paulo), Serra do Espinhaço e Chapada diamantina são
parte da mesma formação geológica antiga. São terrenos de estrutura
cristalina metamorfizados (sofreram pressão da movimentação das
placas ou derretimento por vulcanismo, como ocorreu no centro sul do
país, destacadamente do sul de minas ao Paraná. São regiões de
derramamentos basálticos, que formam as cuestas basálticas em
São Paulo e região sul, bem como o solo de terra roxa. Os picos mais
altos do Brasil estão nos planaltos cristalinos do extremo norte do país:
O pico da neblina e o 31 de março. Analise cuidadosamente os dois
perfis propostos no cartograma.
5. HIDROGRAFIA: CONCEITOS FUNDAMENTAIS.
Os rios são como “icebergs”, somente visualizamos parte de seu 
volume. Mais de 70% das reservas hídricas de um rio são submersas.
Por isso alguns rios secam no outono e inverno, período de seca no
Brasil, mas nos meses seguintes quando vem a chuva voltam a existir.
Estes são os rios intermitentes, que secam no período de estiagem.
No Brasil em que predominantemente o clima é tropical temos duas
estaçõesdefinidas: verão chuvoso e inverno seco. Já há outros cuja
vazão de água são volumes imensos, independente de que época do
ano são sempre caudalosos (cheios); estes são os rios perenes.
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Os rios podem ser classificados quanto a característica
topográfica de seu curso (trajeto). Os rios podem ser de planície e
planalto. Os rios de planície são importantes e úteis para a navegação.
Serpenteiam pelas planícies formando muitas curvas que chamamos
meandros. Nos rios de planície podem ser construídas importantes
hidrovias. Quando os rios são de planalto eles possuem potencial
hidrelétrico, e suas quedas D’agua servem para gerar energia em
usinas hidrelétricas. Eles para serem navegáveis, quando algum trecho
possibilita, devem ser construídas eclusa. Se o rio for abastecido
predominantemente pelas águas das chuvas durante o verão ele é de
regime pluvial, se pelo derretimento da neve nival, se pelos dois
regimes misto, como a bacia do rio amazonas. Ainda depende do
sentido de escoamento do rio. Se corre para o mar possui drenagem
exorréica, como o rio São Francisco e amazonas. Se a drenagem for
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como no rio Grande, o Tietê e o Paraná é endorréica, ou seja, corre
para o interior do território.
Também é importante conhecermos os diferentes tipos de foz:
Delta, quando possui várias saídas. Estuário, quando há uma só grande
desembocadura ou mista, quando ocorrem as duas.
Os deltas são formados por processo de sedimentação. As
desembocaduras dos rios inicialmente são grandes estuários, e com os
séculos conforme ocorre a sedimentação e detritos trazidos pelas
águas do rio que vão se depositando e formando várias saídas.
O território Brasileiro é bastante irrigado e é um dos territórios
do mundo com maior disponibilidade hídrica. A cobertura rochosa do
país é predominantemente sedimentar, o que facilita o
desenvolvimento de grandes lençóis freáticos. Os dois maiores lençóis
freáticos do mundo estão no Brasil: O aquífero Guarani e o Alter do
Chão (amazônico).
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O que são Bacias hidrográficas? É o conjunto de rios
formados por um rio principal e por outros rios menores que o
abastecem: os rios afluentes. São delimitadas pelos interflúvios.
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Observe que neste esquema o rio nasce numa região planáltica
(a nascente é no alto do curso superior) e corre em direção às planícies
do litoral, desembocando no oceano com uma foz em estuário (possui
uma saída). Recebe afluentes e subafluentes (abastece os afluentes).
Observe atentamente o esquema abaixo que nos mostra um
perfil de um rio:
1- É o rio principal, que recebe os afluentes.
2- São suas margens, podem ser inundáveis ou não. As margens do
rio e suas proximidades, são áreas de sedimentação de detritos
transportados pelas águas, e formas planícies fluviais, ou seja, as
planícies às margens dos rios.
3- Leito: é a superfície do fundo do rio, por onde a água corre. O leito
possui o formato do curso do rio. É através do leito seco que
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identificamos que há rios intermitentes durante o inverno. O rio seca e
somente sobra o leito ou alguns poços.
4- Vertente de água é qualquer superfície com determinada inclinação
que permita o escoamento de água.
5- Interflúvio é o terreno ou área mais elevada situada entre dois vales.
O interflúvio se caracteriza mais por ser toda a região ou área
compreendida entre dois talvegues, ou entre dois cursos de maior
importância de uma mesma bacia hidrográfica. As bacias
hidrográficas são separadas pelos interflúvios, por isso também são
chamados como divisores de água.
6- Talvegue é a linha do ponto mais baixo do leito do rio.
A Serra da Canastra em MG é um exemplo de divisor de águas,
pois lá temos a nascente do Rio São Francisco, e a serra é margeada
pelo rio grande, um dos mais importantes afluentes da bacia do rio
paraná. A serra é o interflúvio deste circuito hídrico.
6. AS PRINCIPAIS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO PAÍS.
Bacia Amazônica: É a maior bacia hidrográfica do mundo e o
rio amazonas é o maior do mundo. Maior que o Nilo, comprovaram
analises de satélite. Está numa região equatorial então é sempre
abastecida com grande quantidade de chuvas. É uma formação
hidrográfica muito antiga, anterior à existência da cordilheira dos
Andes, e nessa época, enquanto o continente sul americano se
afastava da África, seu curso era em direção do pacifico. Com os
movimentos orogênicos e soerguimento da cordilheira dos Andes seu
curso passou a ser em direção ao atlântico. É formado pela confluência
de dois grandes rios: O rio negro e o Solimões. O rio negro possui a
água com o ph mais ácido e possui uma grande quantidade de matéria
orgânica dissolvida, o que confere uma cor mais escura. O rio Solimões
possui águas Barrentas. O encontro dos dois, na altura de Manaus é
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um dos mais belos fenômenos hidrográficos do mundo, o encontro das
águas, também é chamado pororoca. O rio Solimões nasce no Peru, na
cordilheira dos Andes, e lá é chamado rio Maranõn. Em território
peruano é abastecido pelo derretimento da neve da cordilheira dos
andes.
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É muito importante identificar alguns dos afluentes. Observe os
destacados: No rio Madeira foram construídas as usinas de Jirau e
Santo Antônio e no rio Xingu é onde estão sendo realizadas as obras
da Usina de Belo Monte.
 Rio de planície totalmente navegável.
 Drenagem exorréica.
 Abastecimento misto (pluvial equatorial no brasil e nival na
nascente peruana.
 Foz mista. Observe a imagem. O rio se divide na foz na ilha de
Marajó. Ao Norte temos um delta e ao sul um estuário. A ilha de
Marajó bem como o delta se formaram por processo de
sedimentação, com o acumulo dos detritos transportados pelo
rio.
O acesso à água tratada na região norte para a população
ribeirinha é bastante precário. Há muitas mortes provocadas pelo
consumo de água contaminada e doenças e infeções são muito
comuns. A falta de água potável é um indício de escassez hídrica.
Num dos locais com maior disponibilidade de água no planeta, devido
ao rio amazonas e o aquífero Alter do chão.
Bacia do rio Paraná: É a segunda maior bacia hidrográfica do
Brasil e o maior potencial hidrelétrico instalado. É uma sub-bacia da
bacia do rio da prata, que no território brasileiro é a bacia do Paraná.
É importante identificar seus afluentes: do norte para o sul, com
drenagem endorréica rio Paranaíba, rio Grande, rio Tietê e rio
Paranapanema.
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 Rio de planalto.
 Drenagem endorréica.
 Regime de abastecimento pluvial tropical astral em mg e pluvial
subtropical a partir de São Paulo até o Sul.
 O Rio Paraná é formado por vários afluentes como mostra a
imagem e recebe o rio Paraguai, formando o rio da prata, que
possui drenagem exorréica e a foz em estuário, na Argentina.
No rio paraná está a principalhidrovia brasileira, a hidrovia
tietê-Paraná, que por ser um rio de planalto possui sistemas de
eclusas (elevadores d’agua). Ela liga as regiões industriais produtoras 
de São Paulo aos mercados dos parceiros do Mercosul.
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A bacia do rio São Francisco: O São Francisco é um dos mais
importantes rios do Brasil por vários motivos. Entre eles: é o segundo
potencial hidrelétrico instalado do país, abastece grandes centros
do agronegócio, destacadamente Juazeiro (Ba) e Petrolina (Pe),
importantes centros regionais e concentrados na fruticultura. O sertão
pernambucano e baiano são grandes produtores de manga, maracujá,
goiaba entre uma grande variedade. A história da colonização do país
e do bandeirantismo estão ligadas a ele. O “Velho Chico”, era chamado 
de rios dos currais, devido à grande atividade pecuária realizada às
suas margens no sertão. Também chamado de rio da integração
nacional, pois desde as atividades do bandeirantismo o principal meio
de ligação e transporte dentro do continente entre o nordeste e o
sudeste do país. Ele recebe vários afluentes, que são
predominantemente rios intermitentes.
Sua nascente fica em Minas Gerais na Serra da Canastra, uma
região planáltica, e corre em direção ao nordeste do país. A partir da
Bahia o relevo por onde ele corre é uma depressão, que foi lentamente
escavada pelo rio. É a depressão sertaneja e do rio São Francisco,
depressão interplanáltica.
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O rio está profundamente esgotado e está sofrendo vários
problemas ambientais, como o assoreamento do rio, com a erosão
acelerada de suas margens em vários pontos e a salinização do solo
na região de Petrolina e Juazeiro.
Rio Brígida. Sua nascente está na chapada do Araripe e
serve de limites entre o estado do Piauí e Ceará. Possui várias
barragens como a do Cachimbo, entre montes, e a barragem do
chapéu, que o perenizou (o tornou perene, pois originalmente
era intermitente). As barragens foram muito importantes para
a agricultura de subsistência da região, possibilitando irriga-
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las, e permitindo o cultivo de feijão, milho e a prática da
pecuária.
A transposição do Rio São Francisco:
É uma grande obra do PAC (programa de aceleração do crescimento),
que procurou estimular a construção civil. É uma obra bastante
polêmica pois os estudiosos e ambientalistas apontam para riscos
muito grandes para as águas e os relatórios oficiais do governo deixam
claro em seus pareceres (EIA-RIMA. Estudo de impacto ambiental,
relatório de impacto no meio ambiente) que a transposição é uma obra
cujo custo benefício ambiental seja muito alto e salientam que não se
trata de uma política de águas, mas sim de uma política de
obras. As obras já deveriam ter sido entregues, e o orçamento já foi
estourado e ainda há muito o que fazer. O que é a transposição?
Literalmente desviar o rio são Francisco para outros rios menores.
Observe na imagem que são dois grandes eixos de transposição. Um
em Cabrobó e outro em Petrolândia. O eixo norte será transposto para
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o rio Brígida, rio Salgado e do Peixe e do Apodi. O eixo leste para o rio
Moxotó e rio Paraíba. Todos os rios que receberão as águas do São
Francisco são rios intermitentes. Serão beneficiados quase todos os
Estados Nordestinos, do Ceará ao sertão pernambucano. As críticas ao
projeto são várias, como seu alto custo, escândalos de corrupção com
empreiteiras envolvidas, o risco de o são Francisco não resistir e secar
antes da foz, a população sertaneja talvez seja menos beneficiada que
o agronegócio, diferente do argumento que sustentou o projeto.
A bacia do Atlântico: Sul, Leste e Nordeste Oriental: São
três bacias formadas por vários pequenos rios litorâneos. Desaguam
no oceano, em que na orla irrigam de água doce os mangues (de águas
salobras (salgadas do mar misturada com águas dos rios). Possuem
drenagem exorréica, ou seja, nascem no interior e correm para o
mar. Regime de abastecimento pluvial. O planalto da Borborema
é um importante divisor de águas, pois separa a bacia do rio São
Francisco e do Atlântico.
7. O ESPAÇO NATURAL E ECONÔMICO: ORIENTAÇÃO,
LOCALIZAÇÃO.
O tema dessa aula é fusos horários, porém, para que você possa
compreender melhor esse assunto, é indispensável ter o conhecimento
sobre esse primeiro tópico: orientação e localização, pois eles lhe
ajudarão a absorver melhor o conteúdo de fusos horários.
Sem mais delongas, vamos lá!
Linhas imaginárias: Paralelos e meridianos.
Paralelos: Linhas que cortam o planeta no sentido horizontal. O
principal paralelo é o Equador que divide o planeta em dois
hemisférios: Norte (ou setentrional) e sul (ou meridional).
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Meridianos: Linhas imaginárias que cortam o planeta em
sentido vertical. O principal meridiano é o Meridiano de Greenwich, que
passa pela cidade de Londres, na Inglaterra e divide o mundo em dois
hemisférios: Oeste (ou ocidental) e Leste (ou oriental).
Pontos cardeais
Coordenadas Geográficas:
Através do cruzamento entre paralelos e meridianos podemos localizar
qualquer ponto no planeta terra. Podemos determinar a Latitude
(distância do equador medida em graus) varia para norte e sul e o
ponto de referência é o Equador cuja latitude é 0 e, a Longitude
(distância do meridiano de Greenwich medida em graus). Varia de
oeste para leste e o ponto de referência é o Greenwich cuja longitude
é 0.
Veja o planeta dividido
em hemisfério norte e
sul através do equador
e hemisfério ocidental
e oriental pelo
meridiano de
Greenwich (linhas
vermelhas). As áreas
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próximas ao equador são de latitude baixa e recebem maior
insolação, são, portanto, mais quentes e úmidas. Quanto mais
distante do equador, maior a latitude (portanto as zonas polares
são de alta latitude).
A latitude permite que
possamos determinas as
zonas climáticas da terra
(polar ou glacial temperada
e tropical).
A longitude nos
permite
padronizar a hora
usada no mundo.
A hora mundial é
calculada pelos
fusos-horários.
8. FUSOS HORÁRIOS.
Cada fuso corresponde à 1h e o planeta está divido em 24 fusos.
São como os gomos de uma laranja. Qualquer ponto dentro do “gomo”
possui a mesma hora. Já comentamos que o Meridiano de Greenwich
divide o planeta em hemisfério ocidental e oriental. É também o ponto
de referência para a determinação das horas, então toda a localidade
localizada à oeste do meridiano de Greenwich possui o horário atrasado
em relação à Londres e toda localidade localizada à leste do meridiano
possui o horário adiantado.
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O Brasil possui 4
fusos horários. Todos
atrasados com relação
à Greenwich, como
podemos observar nos
mapas. Em teoria
temos, portanto, 4
horários. Então, para
padronizarmos as
horas nas diferentes
regiões, adotamos a
hora oficial. A Hora
oficial do Brasil é a da
capital Brasília, que fica no centro-oeste, no estado de Goiás,
portanto o segundo fuso, que é atrasado 3 horas com relação a
Greenwich. Isso significaque:
Se em Londres forem 15h, nas cidades de Brasília, São Paulo e
Fortaleza será 12h (todas estas cidades estão localizadas no segundo
fuso), e na cidade de Manaus (AM), 11h e Rio Branco (AC), 10 horas.
Se em Belo Horizonte marcar no relógio 16h:
Serão 15h em Cuiabá (MT).
Serão 14h em Rio Branco.
Serão 17h em Fernando de Noronha (ilhas oceânicas. Estão no
primeiro fuso do Brasil, duas horas atrasadas com relação à
Greenwich. Politicamente pertence ao estado de Pernambuco).
Serão 19h em Londres.
Agora volte a observar o mapa do planeta dividido em fusos
horários, que temos logo acima. Se em Londres marcar 12h no
relógio, que horas serão nas cidades de Melborne (Austrália) e
Brasília? Vamos lá, o primeiro passo é contar os fusos que os
separam. A Oeste de Greenwich a hora é atrasada e a Leste a Hora
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é adiantada. A cidade de Brasília está a três fusos à Oeste de
Londres. Portanto são três horas atrasadas. O horário em Brasília
será 9h. Melborne está localizada 10 fusos à leste de Greenwich.
Portanto 10 horas adiantadas. O horário em Melborne será 22h.
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9. EXERCÍCIOS.
Olá pessoal. Essa aula, por ser muito extensa, tem uma grande
quantidade de exercícios. Para que você não se confunda durante a
resolução, e caso queira estudar cada tema separadamente, colocamos
as listas separadas por tema:
- Clima e vegetação.
- Relevo e hidrografia.
- Fusos horários.
Boa sorte, e lembrem-se que estou sempre à disposição no fórum para
solucionar dúvidas.
Clima e vegetação:
1. (Uerj 2015) Para evitar novos flagelos
Os eventos extremos de curta duração, como as chuvas intensas que
caíram sobre São Paulo e outras cidades brasileiras com suas trágicas
consequências, vão se intensificar com as mudanças climáticas em
curso há algumas décadas. “Na década de 1930 e, se formos um pouco
mais atrás no tempo, no século XIX, não ocorriam tantos eventos
extremos de chuva como acontecem hoje na cidade de São Paulo”, diz 
Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. “Isso é 
mudança climática, não necessariamente provocada pelo aquecimento
global”, ressalta. O mais provável é que a maior parte dessa mudança 
climática tenha origem na própria Região Metropolitana de São Paulo.
ERENO, Dinorah. Adaptado de revistapesquisa.fapesp.br, 26/05/2010.
Considerando a dinâmica ambiental de grandes metrópoles, como São
Paulo, as circunstâncias locais para a elevação do índice de chuvas
apontada no texto estão relacionadas ao fenômeno de:
a) ilha de calor
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III. As massas de ar são enormes bolsões de ar, que se deslocam pela
superfície da Terra por diferença de pressão. À medida que elas se
deslocam, vão se descaracterizando pela influência de outras massas
de ar com as quais trocam calor.
IV. A maior ou menor proximidade de grandes quantidades de água
exerce forte influência não só no comportamento da umidade
relativa do ar, mas também no da temperatura.
V. O relevo influi na temperatura e na umidade do ar, ao facilitar ou
dificultar a circulação de massas de ar.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I, II e V são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
d) Somente a afirmativa IV é verdadeira.
e) Todas afirmativas são verdadeiras.
5. (Upe 2015) Leia o texto a seguir:
“No Brasil, a Mata dos Pinhais cobria originalmente uma área superior 
a 100.000km² ou 100.000.000 de hectares. Atualmente calcula-se que
sobraram apenas cerca de 300 km² ou 300.000 hectares desse
domínio vegetal, ou seja, apenas 0,3% da cobertura original.” 
Melhem Adas
Esse domínio vegetal brasileiro reflete, na Região Sul, um domínio
climático mencionado na alternativa
a) Temperado Oceânico
b) Tropical
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c) Frio
d) Subtropical
e) Temperado Continental
6. (Puccamp 2016) José Lins do Rego foi autor de importantes obras
literárias que têm como palco o Nordeste brasileiro. Um de seus mais
importantes romances é Menino de Engenho do qual foi retirado o
seguinte trecho:
Lá um dia, para as cordas das nascentes do Paraíba, via-se, quase
rente do horizonte, um abrir longínquo e espaçado de relâmpago: era
inverno na certa no alto sertão. As experiências confirmavam que com
duas semanas de inverno o Paraíba apontaria na várzea com a sua
primeira cabeça-d’água. O rio no verão ficava seco de se atravessar a
pé enxuto. Apenas, aqui e ali, pelo seu leito, formavam-se grandes
poços, que venciam a estiagem. Nestes pequenos açudes se pescava,
lavavam-se os cavalos, tomava-se banho.
(Menino do Engenho. 77 Ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 2000, p. 54)
O fato de o leito do rio ficar praticamente seco no verão é típico da
hidrografia de áreas do Sertão nordestino, que apresentam como uma
de suas importantes características
a) a reduzida pluviosidade, provocada por múltiplos fatores, entre eles
a dinâmica atmosférica que limita a ação de massas úmidas.
b) o inverno semelhante ao encontrado no clima subtropical do sul do
Brasil: redução das temperaturas devido à presença da massa polar.
c) o verão pouco chuvoso com elevadas temperaturas que se
assemelham às condições do verão da porção centro-sul do Brasil.
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d) a fraca pluviosidade provocada pelas condições de relevo pouco
acidentado e com baixas altitudes, que impedem a formação de
chuvas orográficas.
e) a reduzida atuação de massas de ar, como a tropical continental e
a polar atlântica, ambas portadoras de elevado grau de umidade.
7. (Espcex (Aman) 2016) As chuvas torrenciais de verão,
denominadas chuvas __________, são caracterizadas por serem
precipitações breves, mas violentas, que ocorrem na maior parte do
território brasileiro. Essas chuvas estão associadas ao deslocamento
da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) para a porção central da
América do Sul entre os meses de setembro e março, fazendo com que
a massa __________ expanda-se para a Bolívia e Brasil central,
chegando a atuar sobre São Paulo, provocando os chamados
aguaceiros de verão.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas acima.
a) convectivas / Equatorial continental (mEc)
b) orográficas / Tropical continental (mTc)
c) convectivas / Equatorial atlântica (mEa)
d) orográficas / Equatorial continental (mEc)
e) frontais / Equatorial atlântica (mEa)
8. (Uece 2016) Considerando as tipologias macroclimáticas do Brasil,
é correto afirmar que o clima que predomina na porção norte do Brasil,
compreendendo os estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia,
Amapá, e parte do Mato Grosso e Tocantins, e que é controlado pelos
sistemas atmosféricos massa equatorial continental e atlântica, e pela
zona de convergência intertropical é o clima
a) equatorial.
b) tropical litorâneo do Nordeste oriental.
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A imagem ilustra o trajeto mais comum dos pilotos de asa-delta entre
o Vale do Paranã e a Esplanada dos Ministérios em Brasília, distantes
cerca de 90 quilômetros. Constituem fatores que permitem a longa
duração deste voo:
a) o ângulo de incidência do sol (a intensidade de energia solar que
atingea Terra) e a frente oclusa (a ação do movimento da corrente
de ar frio levantando o ar quente até que ele perca seu contato com
a superfície).
b) a gravidade (a força de atração entre dois corpos) e a expansão
adiabática (a expansão de grandes bolhas de ar até encontrarem
menores valores de pressão atmosférica).
c) a brisa terrestre (a formação de um campo de alta pressão junto à
superfície) e os ventos divergentes em altitude (a conformação de
uma área receptora de ventos ascendentes).
d) o atrito (a força gerada no sentido contrário ao deslocamento do
vento) e o efeito de Coriolis (a rotação das massas de ar no sentido
horizontal em função do movimento da própria Terra).
e) o processo de condução (a transferência de calor da superfície para
a camada mais próxima da atmosfera) e o processo de convecção (a
dinâmica cíclica entre o ar quente que sobe e o ar frio que desce).
12. (Fatec 2016) A Olimpíada de 2016 terá como sede a cidade do Rio
de Janeiro, mas também ocorrerá em Manaus (AM), que receberá seis
jogos do torneio de futebol olímpico.
As equipes de futebol que jogarão em Manaus encontrarão
a) o mesmo clima da cidade do Rio de Janeiro, com amplitude térmica
elevada e chuvas concentradas no inverno.
b) o mesmo clima da cidade do Rio de Janeiro, com verões quentes e
secos e invernos chuvosos e curtos, porém rigorosos.
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característica física do Brasil Meridional. Trata-se de uma condicionante
climática que tornou possível a ampla e contínua instalação de um
domínio da natureza extraordinário, constituído por araucárias
emergentes acima do dossel de matinhas subtropicais. O mato é baixo
e relativamente descontínuo, com pinhais altos, esguios e imponentes
– um tanto exótico e imponentes – em face da biodiversidade marcante
dos sub-bosques regionais.” 
(AB’ SABER, A. Os Domínios de Natureza no Brasil: Potencialidades
paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. p.101)
O texto acima faz referência a qual domínio de natureza presente no
Brasil?
a) Mata de Araucária.
b) Floresta Amazônica.
c) Vegetação de Cerrado.
d) Vegetação de Caatinga.
15. (G1 - cftrj 2016) A vegetação é um dos componentes mais
importantes da biota, na medida em que seu estado de conservação e
de continuidade definem a existência ou não de hábitats para as
espécies, a manutenção de serviços ambientais ou mesmo o
fornecimento de bens essenciais à sobrevivência de populações
humanas.
Disponível em:
http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_chm_rbbio/_arquivos/mapas
_cobertura_vegetal.pdf
Acesso em: 07 de set. de 2015.
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e) árvores altas, com folhas grandes, sempre verdes e com
extremidades afiladas em goteira.
17. (Pucrs 2016) Analise o mapa e o texto que seguem.
Nas últimas décadas, o Brasil transformou-se em um dos maiores
produtores e fornecedores de alimentos e fibras para o mundo. A
retirada da cobertura vegetal natural está entre os fatores que
evidenciam o aumento da produção e da participação do país no
mercado mundial. A cultura da soja, por exemplo, é a principal
responsável pela retirada da cobertura vegetal natural para uso
agrícola.
Em relação a esse contexto, o bioma identificado pelo número
__________ corresponde __________, área mais afetada pela
retirada de cobertura vegetal natural para a produção de soja.
a) 1 - à caatinga
b) 2 - aos campos
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e) é encontrado em regiões de clima tropical e semiárido, dessa forma
se estende pelo Nordeste e Centro-Oeste brasileiro, assim como
também pode ser encontrado em alguns locais do continente
africano.
20. (Acafe 2016) FENÔMENO EL NIÑO SE CONSOLIDA NO
OCEANO PACÍFICO EQUATORIAL
“O monitoramento das condições oceânicas nos últimos dias em 
agosto, indica a persistência de anomalias positivas de TSM
(Temperatura da Superfície do Mar) na região do Pacífico Equatorial de
até 4ºC o que indica o pleno estabelecimento do fenômeno El Niño-
Oscilação Sul (ENOS)”.
Fonte: http://enos.cptec.inpe.br/ (acessado em 24/08/2015)
O título e o parágrafo inicial do artigo do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) abordam a consolidação do fenômeno El
Niño.
Sobre ele, assinale a alternativa correta.
a) El Niño representa um fenômeno oceânico-atmosférico que se
caracteriza por um esfriamento anormal nas águas superficiais do
Oceano Pacífico Tropical, com reflexos em várias regiões do mundo,
impactadas com longas estiagens.
b) Este é um fenômeno em que a interação atmosfera-oceano
desaparece, proporcionando padrões normais da Temperatura da
Superfície do Mar (TSM) e dos ventos alísios entre a costa brasileira
e o litoral africano.
c) El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um
aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico
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Tropical que pode afetar o clima regional e global, mudando os
padrões de vento em escala mundial e afetando, assim, os regimes
de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.
d) A consolidação do fenômeno El Niño e sua atuação até fins do verão
2015-2016 provocarão no Brasil alterações no comportamento
pluviométrico com ausência de chuvas nas regiões Norte, Nordeste,
Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
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Gabarito:
Resposta da questão 1:
[A]
A elevação periódica do índice pluviométrico na cidade de São
Paulo é explicada pela maior concentração de poluentes na atmosfera
como o material particulado (fuligem) que funcionam como núcleos de
condensação. Como as gotículas de chuva se formam no entorno dos
núcleos de condensação, o aporte pluviométrico pode ser maior em
algumas ocasiões. A formação da ilha de calor pelo excesso de
edifícios, concreto e asfalto pode levar a contrastes térmicos
acentuados quando chegam frentes frias ou o ar mais úmido
proveniente do mar, situação que também provoca tempestades.
Resposta da questão 2:
[D]
Trata-se de um climograma de clima subtropical. Os itens
incorretos são:
[I] não corresponde a clima equatorial com vegetação de floresta
amazônica;
[IV] não corresponde a zona equatorial, portanto, o processo de
lixiviação e laterização são pouco frequentes.
Resposta da questão 3:
[D]
Como mencionado corretamente na alternativa [D], os
climogramas de número:
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1, identifica o clima equatorial que, sob ação da mEc se
caracteriza por elevadas temperaturas e chuvas abundantes e bem
distribuídas durante o ano;
2, indica o clima tropical semiúmido que apresenta elevadas
temperaturas e chuvas concentradas no verão;
3, representa o clima semiárido com chuvas escassas e altas
temperaturas e;
4, indica o clima subtropical com chuvas bem distribuídas e
temperaturas amenas no inverno.
Resposta da questão 4:
[E]
[I] VERDADEIRA. Quanto maior a latitude, ou seja, quanto mais
distante do Equador, menor a insolação e, portanto, menores serão
as médias térmicas.
[II] VERDADEIRA. O ar é aquecido a partir da superfície terrestre e,
portanto, quanto maior a altitude, menor é a temperatura.
[III] VERDADEIRA. Massas de ar são grandes extensões da atmosfera
com características próprias (temperatura, pressão atmosférica e
umidade) definidas pelolocal onde se originam. Ao se deslocarem
perdem as características originais.
[IV] VERDADEIRA. O fator maritimidade influencia a umidade do ar e
regula a temperatura, haja vista que o vapor de água absorve o
excesso de calor no verão e o libera no inverno, resultando em
menor amplitude térmica anual.
[V] VERDADEIRA. A elevada altitude caracteriza menor temperatura e
menor umidade.
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Resposta da questão 5:
[D]
A Mata de Araucária ou Mata dos Pinhais concentra-se na região
Sul do país, área com dominância do clima subtropical com chuvas bem
distribuídas e maior amplitude térmica anual, ou seja, verões quentes
e invernos frios.
Resposta da questão 6:
[A]
Como mencionado corretamente na alternativa [A], a
intermitência do rio resulta da escassez de chuvas, típica do clima
semiárido do sertão nordestino.
Estão incorretas as alternativas:
[B], porque o inverno do clima semiárido é marcado por elevadas
temperaturas, ao contrário do clima subtropical cujas médias térmicas
são amenas;
[C], porque o verão do centro-sul do Brasil se caracteriza por
elevada pluviosidade;
[D], porque os planaltos e chapadas resultam na formação de
chuvas orográficas cuja umidade fica retida no litoral em razão da
presença de chapadas e planaltos na costa;
[E], porque a área é influenciada por massas úmidas, contudo, a
presença dos ventos alísios e das chapadas litorâneas reduz sua
atuação.
Resposta da questão 7:
[A]
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As chuvas de convecção (de verão) ocorrem quando do ar quente
e úmido ascende verticalmente, ocorre condensação, formação de
nuvens como as cumulonimbus e, em seguida, uma precipitação
torrencial e relativamente rápida. São comuns nas regiões tropicais e
equatoriais. Na Amazônia, área onde atuam as massas Equatorial
continental e Equatorial atlântica, as chuvas convectivas são as mais
frequentes.
Resposta da questão 8:
[A]
Como mencionado corretamente na alternativa [A], a maior
parte dos estados da região norte estão associados ao clima equatorial.
Estão incorretas as alternativas:
[B], porque o clima tropical litorâneo abrange a faixa da costa
brasileira;
[C], porque o subtropical está associado à região sul;
[D], porque o tropical semiúmido é típico do centro-oeste.
Resposta da questão 9:
[B]
Na planície costeira do Rio de Janeiro o clima é tropical litorâneo,
úmido ou atlântico. Caracterizado por temperaturas elevadas
principalmente no verão, baixa amplitude térmica, alta umidade,
chuvas concentradas no verão (destaque para Dezembro) e outono
(destaque para Abril) e menor pluviosidade no inverno.
Resposta da questão 10:
[A]
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O grande “pulmão do mundo” são as algas marinhas, que 
produzem muito mais oxigênio do que precisam na respiração.
Portanto, é incorreto se referir às florestas como “pulmão do mundo”, 
na verdade, elas apresentam papel muito importante no sequestro de
carbono e no equilíbrio hídrico.
Resposta da questão 11:
[E]
Com o aquecimento da superfície, o ar quente e úmido, com
baixa pressão, ascende e esfria, podendo até levar a condensação,
formação de nuvens e chuvas de convecção. Posteriormente, o ar
resfriado e com maior pressão desce até a superfície. Este processo
favorece o maior tempo de voo para a asa delta.
Resposta da questão 12:
[D]
O clima em Manaus é Equatorial, quente, muito úmido, com baixa
amplitude térmica, chuvas abundantes e sob influência da massa de ar
Equatorial continental. O clima no Rio de Janeiro é Tropical Litorâneo.
Resposta da questão 13:
[D]
Os ventos ciclônicos formam-se no entorno de núcleos de baixa
pressão atmosférica que atraem ventos de zonas de alta pressão. Os
furacões, tufões ou ciclones tropicais formam-se nas atmosferas muito
aquecidas sobre mares e oceanos da Zona Intertropical. O ar quente,
úmido e ascendente forma o núcleo de baixa pressão que pode originar
o furacão quando os ventos ciclônicos forem superiores a 119 Km por
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hora. No hemisfério sul, os ventos se deslocam no sentido anti-horário
como podemos observar na imagem de satélite, visto que se
movimentam em direção ao Equador e sofrem influência do movimento
de rotação (de oeste para leste; força de coriolis). No hemisfério norte,
o sentido é horário.
Resposta da questão 14:
[A]
O domínio da Araucária localiza-se no Sul do Brasil. É
caracterizado por planaltos com maior altitude, clima subtropical, Mata
de Araucária (Floresta Ombrófila Mista: espécies latifoliadas e coníferas
aciculifoliadas como a Araucária e o Podocarpus) e Campos de Altitude.
Na atualidade, cerca de 97% da Mata de Araucária está destruída.
Resposta da questão 15:
[A]
Como mencionado corretamente na alternativa [A], o domínio
caracterizado por elevadas temperaturas e chuvas abundantes (clima
equatorial), floresta latifoliada e heterogênea corresponde à Amazônia.
Estão incorretas as alternativas:
[B], porque o cerrado se caracteriza pelo clima tropical
semiúmido e vegetação arbóreo-arbustiva;
[C], porque a vegetação litorânea se caracteriza pelo clima
tropical úmido e manguezais;
[D], porque as pradarias se caracterizam pelo clima subtropical
e formação herbácea.
Resposta da questão 16:
[D]
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Na Caatinga, a vegetação é xerófila, isto é, apresenta adaptações
à escassez de água, por exemplo: folhas finas, espécies caducifólias
(perda da folhagem para economizar água no período de seca),
espinhos ao invés de folhas grandes para diminuir a transpiração no
caso das cactáceas, parênquima aquífero para armazenagem de água,
além de espécies com raízes profundas para a captação de água do
lençol freático no subsolo.
Resposta da questão 17:
[D]
Como mencionado corretamente na alternativa [D], a área mais
afetada pela expansão da produção de soja corresponde ao bioma do
cerrado, identificado no mapa com o n° 4.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque o bioma da caatinga corresponde ao n° 2;
[B], porque o bioma das pradarias ou campos não está indicado
por números no mapa;
[C], porque o n° 3 indica o bioma da Amazônia;
[E], porque o n° 5 indica o bioma da Araucária.
Resposta da questão 18:
[D]
Como mencionado corretamente na alternativa [D], o trajeto da
ferrovia passa pelos domínios de Mares de Morros característico da
porção litorânea do país, Cerrado na área central, amazônico na porção
noroeste do país e Andes Equatorial ao adentrar a região andina.
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Resposta da questão 19:
[B]
Como mencionado corretamente na alternativa [B], a Caatinga
está associada ao clima semiárido, presença de formação xerófita, e
solos rasos e pedregosos.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque a Caatinga registra a presença de espécies decíduas;
[C], porque seus solos são rasos e pedregosos;
[D], porque quase metade da área do bioma está desmatada;
[E], porque está associado ao clima semiárido.
Resposta da questão 20:
[C]
O El Niño é o aquecimento anormal das águas superficiais do
Oceano Pacífico. Provoca aumento na incidência de furacões e de
elevações da temperatura. No Brasil, os efeitos são: seca na Amazônia
e Nordeste, além de chuvas excessivas no Sul.

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