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Processo de conhecimento cível
Protocolo de Petição Inicial
Pressuposto processual de existência que provoca o poder jurisdicional e pressuposto processual de validade. 
*valida para o autor desde a petição inicial (art.321 NCPC) 
Demanda: contém um projeto de sentença, ou seja, o que o demandante almeja que seja conteúdo da decisão que vier a acolher o seu pedido. E delimita até onde o Juiz pode atuar, não podendo decidir além, aquém ou fora do que foi pedido.
Heterocomposição – autocomposição 
Jurisdição: não sofre controle externo, decisão imutável. 
Litisconsórcio:
 -Simples: se remete em obrigações divisíveis. Possa ser que a decisão para um seja diferente para o outro.
 -Unitário: a decisão necessariamente será igual para todos. Todos são tratados como um só. Decisão indivisível. 
-Facultativo: se o autor quiser poderá entrar com a ação em litisconsórcio 
-Necessário: obrigatoriamente deverá ter litisconsórcio 
-Multitudinário: o litisconsórcio será necessariamente facultativo. Juiz prevento.
Competência: 
Na justiça comum, a competência é residual.
Na justiça especial, o caso não pode ser complexo e precisa ser inferior a 40 salários mínimos.
Critérios para reconhecimento da competência absoluta:
· Critério em razão da matéria
· Critério em razão da função 
· Em razão da pessoa
Critérios para reconhecimento de competência relativa:
· Território
· Valor da causa 
*o réu tem até a contestação para alegar a incompetência do juiz
Requisitos primordiais:
Tem como regra geral a apresentação reduzida a termo (datada, escrita e assinada). 
*A assinatura deve ser dada, em via de regra, por um advogado, devido a sua capacidade postulatória. Admite-se postulação oral nos Juizados Especiais Cíveis (lei 9.099/95), pedido de concessão de medida protetiva de urgência em favor da mulher que se afirmar vítima de violência doméstica ou familiar e no procedimento especial da ação de alimentos. Mesmo assim, a postulação oral sempre acaba por reduzir-se a termo escrito. 
CAPÍTULO II
DA PETIÇÃO INICIAL
Seção I
Dos Requisitos da Petição Inicial
Art. 319. A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
Art. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
Cumulação de pedidos:
Cumulação de pedidos próprio: 
- Simples
- 
Cumulação de pedidos impróprios:
o autor faz vários pedidos, mas não quer que todos sejam atendidos.
- Cumulação imprópria alternativa: quer que seja atendido um pedido ou outro. É dada opções. 
-Cumulação impróprio subsidiaria: o autor faz mais de um pedido e só quer que um deles seja atendido, então deseja que o Juiz respeite ao julgar a ordem hierárquica que o autor estabeleceu entre esses pedidos.
*podem ser usadas simultaneamente várias formas de cumulação.
*se o protocolo de petição inicial tiver algum vicio, o juiz determinará a EMENDA em 15 DIAS UTEIS, caso não sanado o vicio o processo sofrera a DECISÃO DE INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL que EXTINGUE O PROCESSO SEM RESOLUÇAO DO MERITO. (art. 321 CPC)
Recursos:
Ato de tentativa/pedido de impugnação da decisão judicial 
 Pronunciamentos Judiciais: 
1°DESPACHE: ato não decisório (irrecorrível) que serve para impulsionar o processo para frente
2° DECISÃO INTERLOCUTÓRIA: aquela que não põe fim a uma fase processual. No CONTRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA pode caber recurso de agravo de instrumento, em caso de indeferimento da petição inicial NÃO CABERÁ agravo de instrumento.
3° SENTENÇA: decisão que põe fim a fase processual. A CONTRA SENTENÇA cabe recurso de apelação, em caso de petição inicial cabe apelação.
*prazo recursal: 15 dias uteis contado da data de publicação da decisão.
*pode-se entrar com uma nova ação desde que se comprove o pagamento das custas processuais do processo anterior, o pagamento dos novos custos e corrija o vicio que gerou a extinção do processo anterior.
4°CONTRARRAZÕES: defesa da parte contraria contra o recurso 
*caso o autor apele da sentença, o juiz irá determinar a citação do réu para em 15 dias apresentar contrarrazões.
*o processo poderá ser julgado em 2° instancia onde a decisão será mantida ou reformada. 
*caso o autor apele da decisão o juiz poderá se retratar no prazo de 5 dias.
Inépcia da inicial ou Petição inicial inapta
A petição inicial é inapta quando existem vícios nos pedidos ou na causa de pedir. 
-ADITAMENTO DA PETIÇÃO INICIAL: antes da citação do réu o autor pode adicionar ou acrescentar novos pedidos e/ou elementos a sua inicial de forma livre. Após a citação do réu, o autor pode fazer tal aditamento desde que o réu consinta. 
-DESISTÊNCIA DA AÇÃO: antes da contestação do réu, o autor pode desistir de algum ou todos os pedidos de forma livre. Após a contestação, a desistência fica submetida ao consentimento do réu. 
Obs: nas situações acima, caso o réu não consinta ele deve motivar. 
-RENÚNCIA DO AUTOR: o processo é extinto com resolução do mérito 
Decisão de Improcedência liminar do pedido (art. 332 cpc):
Extingue o processo com resolução do mérito, impedido que se possa abrir com uma nova ação igual. Entretanto, pode o autor recorrer por meio de uma apelação, onde o réu será citado e apresentará as contrarrazões, assim o processo subira para a segunda instância (Tribunal de Justiça). 
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
§ 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241 .
§ 3º Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
§ 4º Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.
*prescrição e decadência fogem a regra da fase instrutória 
Pedidos implícitos da Petição Inicial (art. 322 cpc)
Art. 322. O pedido deve ser certo.
§ 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusiveos honorários advocatícios.
§ 2º A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé.
Citação
Um dos efeitos da citação inicial é fazer com que o processo tenha eficácia para o réu. Sendo um requisito de validade para os atos seguintes, a ação “Querela Nulitatis” é o que invalida os atos processuais sem citação. Serve para dar ciência ao réu ao processo em que postulado contra ele e oportuniza a sua participação no processo.
- Regra geral: 
Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.
§ 1º Na ausência do citando, a citação será feita na pessoa de seu mandatário, administrador, preposto ou gerente, quando a ação se originar de atos por eles praticados.
§ 2º O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar o locatário de que deixou, na localidade onde estiver situado o imóvel, procurador com poderes para receber citação será citado na pessoa do administrador do imóvel encarregado do recebimento dos aluguéis, que será considerado habilitado para representar o locador em juízo.
§ 3º A citação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será realizada perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial.
Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o interessado.
Parágrafo único. O militar em serviço ativo será citado na unidade em que estiver servindo, se não for conhecida sua residência ou nela não for encontrado.
- Impedimento legal para citação:
Art. 244. Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito:
I - de quem estiver participando de ato de culto religioso;
II - de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;
III - de noivos, nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento;
IV - de doente, enquanto grave o seu estado.
Interrupção da Prescrição:
Na suspenção o processo pausa e volta a correr o prazo de onde parou, já a interrupção volta a correr do início.
Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) .
§ 1º A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação.
§ 2º Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as providências necessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 1º.
§ 3º A parte não será prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário.
§ 4º O efeito retroativo a que se refere o § 1º aplica-se à decadência e aos demais prazos extintivos previstos em lei.]
Modalidades de Citação:
A citação é composta pela copia do protocolo de petição inicial, a copia do despacho que determina a citação e os outros autos que seja de importante do réu tomar conhecimento.
Art. 246. A citação será feita:
I - pelo correio;
II - por oficial de justiça;
III - pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório;
IV - por edital;
V - por meio eletrônico, conforme regulado em lei.
§ 1º Com exceção das microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio.
§ 2º O disposto no § 1º aplica-se à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às entidades da administração indireta.
§ 3º Na ação de usucapião de imóvel, os confinantes serão citados pessoalmente, exceto quando tiver por objeto unidade autônoma de prédio em condomínio, caso em que tal citação é dispensada.
1- Citação pelos correios: 
Art. 247. A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto:
I - nas ações de estado, observado o disposto no art. 695, § 3º ;
II - quando o citando for incapaz;
III - quando o citando for pessoa de direito público;
IV - quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;
V - quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma.
*Hipóteses que não se admite citação pelos correios:
a) Incapaz, mentalmente ou absolutamente, deve ser citado por oficial de justiça.
b) Pessoa jurídica de direito publica deve ser citada por oficial de justiça.
c) Pessoa jurídica de direito privado deve ser citada por meio eletrônico. 
 2- Citação por oficial de justiça/mandado:
Art. 255. Nas comarcas contíguas de fácil comunicação e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer delas, citações, intimações, notificações, penhoras e quaisquer outros atos executivos.
a) Citação por mandado: atos complexos (art. 321, II cpc)
II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça;
b) Citação por mandado com horas certas: para que ocorra é necessário que o oficial de justiça se encaminhe para proceder com a citação em dois dias distintos e no segundo dia, caso haja um fundado receio de que a parte esta tentando se excursar da justiça, o oficial informará a pessoa que lhe atender que irá retornar no próximo dia útil subsequente e irá designa a hora e irá proceder com a citação a pessoa estando ou não. Essa intimação poderá ser entregue a qualquer pessoa desde que capaz (art. 252 cpc).
Feita a citação, o oficial irá junta-lo ao processo junto com a fundamentação e para que o ato seja valido e chefe da secretaria devera ainda expedir um telegrama para esta pessoa. (citação ficta) 
Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.
Parágrafo único. Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a intimação a que se refere o caput feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência.
2- Citação por Edital:
Quando você não sabe quem vai processar, o endereço do réu e/ou a pessoa mora no estrangeiro e lá não cumpre carta rogatória do país.
 *. Carta Precatória: ato de comunicação entre países dentro de uma mesma circunscrição jurisdicional.
 Carta Rogatória: ato de comunicação entre juízes de países diferentes.
É uma carta ficta, pois a lei presume a citação do réu, mas não tem certeza se ele tomou ou não conhecimento. 
 *. Obs: Na citação ficta, caso o réu não se manifeste dentro do prazo a justiça nomeia um curador especial para ele, ou seja, um defensor público. Pode valer-se da citação por edital se a natureza da ação requerer. Ex.: ação de usucapião. 
 3- Citação por Via Eletrônica:
 A citação via eletrônica é utilizada e a regra das pessoas jurídicas de direito privado, salvo microempresas e empresas de pequeno porte. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11419.htm 
Audiência Preliminar de Mediação ou Conciliação:
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
§ 1º O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação ou de mediação, observando o disposto neste Código, bem como as disposiçõesda lei de organização judiciária.
§ 2º Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes.
§ 3º A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado.
§ 4º A audiência não será realizada:
I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;
II - quando não se admitir a autocomposição.
§ 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.
§ 6º Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes.
§ 7º A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei.
§ 8º O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.
§ 9º As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos.
§ 10. A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir.
§ 11. A autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença.
§ 12. A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de uma e o início da seguinte.
Teoria da Exceção (defesa):
· Exceção Direta: É aquela que a parte se vale para atacar diretamente os fatos e fundamentos da parte contraria, se configurada como uma mera negativa. 
· Exceção Indireta/Substancial/Material: Ocorre quando a parte se utiliza de um direito seu para atacar o direito da parte contrária (contra direito). São os fatos impeditivos, modificativos ou extintivo do direito do autor.
· Exceção Peremptória: Serve para fulminar o direito do autor ou reduzir de alguma outra forma o processo.
· Exceção Dilatória: Serve para trazer novas questões ao processo fazendo com que ele se alongue, se dilate. (alegação de competência) 
· Exceção em Sentido Estrito: São os matérias que não podem ser reconhecidos de oficio. (normalmente, as partes precisam provocar na contestação. Ex.: incompetência relativa e arbitragem).
 *.Objeções: São as matérias que podem ser reconhecidas de oficio. 
· Exceção Interna: É aquela feita no bojo dos próprios autos. (protocolada dentro do próprio processo)
· Exceção Instrumental: É aquela que forma um novo instrumento. (autos em apensos/apartados. Ex.: imparcialidade do juiz.)
Resposta do Réu
1. Contestação: Principal direito de defesa dado ao réu
2. Reconvenção: Contra defesa
3. Revelia: Inercia. O réu não se manifesta durante o prazo legal. 
Não se confunde com os efeitos da revelia. 
4. Reconhecimento da procedência do pedido (art. 487, III, a - cpc): É admitir que o autor está certo
5. Requerimento avulso de desmembramento do litisconsórcio multitudinário ativo (art. 113, §2° - cpc): Quando há muita gente no processo. Quando prejudica o devido o processo legal.
6. Arguição de impedimento/ Suspeição do Juiz: Quando a receio do réu em relação a parcialidade do juiz. 
Contestação: 
- Prazo de 15 dias úteis para contestar.
- Art. 335 – CPC, refere-se a diferentes formas de iniciar a contagem do prazo. No caso de a audiência preliminar ter sido sequer designada, o prazo para contestar começará a contar a partir da juntada de mandado de citação. 
*Prazo: exclui-se o primeiro dia e começa a contagem no próximo dia útil subsequente 
- Requisitos: 
a) Exercício do direito de defesa
b) Escrita
c) Assinada por quem tenha capacidade postulatória (Adv.; DP.; MP.) 
d) Datada 
- Regra da eventualidade ou da concentração de defesa na contestação:
a) Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir. 
 Preclusão
b) Cumulação própria de defesa: defesa contra vários pedidos
c) Cumulação impropria: defesas incompatíveis 
- Defesa de admissibilidade ou preliminar: 
Modelo de citação: Endereçamento (vara etc.)
N° do processo 
Qualificação das partes 
Preliminares 
Causa de pedir
Pedido 
 
 Data; Assinatura 
 *pedidos: as preliminares sejam conhecidas e que os pedidos do autor sejam julgados improcedentes. 
 *preliminares são medidas tomadas pelo juiz logo após a resposta do réu, encerrando a fase postulatória e preparando para a fase saneadora. Com o objetivo de assegurar o contraditório, estas providências permitem que as partes tenham a mesma chance de defesa.
 
- Defesa de admissibilidade ou prescrição (art.337-CPC):
Se remetem a parte formal/estrutural do processo
I. Não foi citado de forma valida 
II. Relativa: até a contestação. Absoluta: Ordem pública, qualquer hora
III. Art. 486, §3° - CPC, abandono da causa pelo autor por +3 vezes
IV. Convenção de arbitragem: alega-se até a contestação
*se a matéria não é de ordem pública você só tem até a contestação para alegar, após isso, preclui o seu direito
- art. 337, XI combinado com arts. 338 e 339 = 
 Ausência de legitimidade ou interesse processual 
 1° deixa tudo como está
 2° requerer a substituição do réu por outro
 Vai pagar o ônus de sucumbência (3 a 5% podendo ser aumentado) 
 3° manter o réu e adicionar um ou mais novos réus. (art. 339 – caput)
- Defesas que podem ser alegadas fora e depois da contestação: 
 Após a contestação:
1. Fatos supervenientes 
2. Matérias de ordem pública
3. Arguição de impedimento ou suspeição 
- Princípio da vedação a decisão surpresa: 
1. Ônus de impugnação específica
NÃO PODE: defesa genérica, art. 391. É vedado em regra, exceto para curador especial, defensor público ou advogado d’ativa. 
“restam impugnados todos os fatos fundamentos jurídicos e pedidos do demandante”
*Fazenda pública e STJ, não podem se valer do ônus.
2. Afirmação de fatos que, mesmo não impugnados especificamente, não serão havidas como verdades
I. Quando não couber confissão (art. 341, I e 392 – CPC)
II. Se o ato só se prover de instrumento (art. 341, II)
III. Contradição dos fatos não impugnados com a defesa em seu conjunto (art. 341, III)
3. Aditamento e indeferimento da contestação:
I. Intempestivo, exceto matéria de ordem pública
II. Não comprovar a regularidade da representação 
Reconvenção: 
Art. 343 CPC 
Ocorre quando o réu demanda contra o autor, é uma ação dentro de outra ação. 
- Requisitos: deve existir uma causa já proposta (demanda)
a) Na reconvenção o réu é o autor (reconvindo) e o autor da ação principal é o réu (reconvinte). 
b) Se você quiser contestar e reconvir, tudo vai ser feito na peça de contestação, e nela abre-se um tópico “Da Reconvenção”
c) Se não quiser contestar, você entrará com uma petição consumativa
d) Preclusão consumativa: perda de um poder processual por conta de algum ato que já foi praticado
e) Na reconvenção podemos adicionar um terceiro
I. Deve existir uma conexão com a ação principal ou com o fundamento de defesa
II. Tem que ter alguma afinidade
III. O juiz da ação deve ser competente para julgar a reconvenção 
IV. Convém dos mesmos autos, mas são independentes
V. Sentença: julga-se primeiro a ação principal e depois a reconvenção. 
*é cabível reconvenção da reconvenção 
Revelia:
A revelia é a inercia do réu. 
 É um ato processual 
 Significa que o réu não apresentou contestação dentro do prazo do legal
 Revelia é diferente dos efeitos da revelia 
 Nem sempre os efeitos da revelia vai incidir no réu revel 
EFEITOS:
a)Efeito material (art. 344)
b) Efeito (art. 346): a partir do dia em que o réu revel constituir advogado nos presentes autos, esse efeito cessa. 
c) Preclusão em favor do réu 
d) Possibilidade de julgamento antecipado do mérito causa (art. 355, II)
Se a causa dispensa fase instrutória (ouvir testemunhas ou dep. das partes) é uma meramente documental. E se a causa estiver “madura” para ser julgada, nesse caso o juiz irá julgar a demanda. 
- Mitigação a eficácia da revelia:
Art. 345 CPC
a) Pluralidade de réus, um contesta
b) Direito material indisponível 
c) Art. 341 – CPC (manifestação precisa do réu sobre todos os fatos alegados na petição inicial)
d) Ausência de verossimilhança nas alegações do autor
e) Citação ficta ao réu revel, ou réu revel se estiver preso, cabe ao curador especial promover a defesa (arts. 72, II CC e 341, p. único CPC)
f) 3° ingresso como assistente do revel (substituto processual) art. 121, p. único
g) Necessidade de intimação do réu revel que tenha advogado constituído nos autos (art.346)
h) Possibilidade de ação rescisória por erro de fato: art. 966, VIII e §1º - CPC: admite fato inexistente ou considera inexistente o fato
i) Querela nullitatis (ação autônoma): Arts. 535, inc I e §1º, I – CPC
j) Impedimento à extensão da coisa julgada à resolução da questão prejudicial incidental: Art. 503, §1º, II – CPC
- Revelia na Reconvenção:
I. Autor reconvindo
II. Regra da comunhão da prova: Art. 371 – CPC
III. Existência de fatos que foram considerados não ocorridos por conta da instrução probatória ocorrida na ação originária.
Arguição de impedimento e/ou suspeição do Juiz
É a ultima resposta do réu, dada sempre que houver um receio do réu de que aquele juiz não é parcial, já que a imparcialidade do juiz é um pressuposto processual. 
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
§ 1º Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.
§ 2º É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.
§ 3º O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 1º Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2º Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.
§ 1º Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal, caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal.
§ 2º Distribuído o incidente, o relator deverá declarar os seus efeitos, sendo que, se o incidente for recebido:
I - sem efeito suspensivo, o processo voltará a correr;
II - com efeito suspensivo, o processo permanecerá suspenso até o julgamento do incidente.
§ 3º Enquanto não for declarado o efeito em que é recebido o incidente ou quando este for recebido com efeito suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto legal.
§ 4º Verificando que a alegação de impedimento ou de suspeição é improcedente, o tribunal rejeitá-la-á.
§ 5º Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz recorrer da decisão.
§ 6º Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o momento a partir do qual o juiz não poderia ter atuado.
§ 7º O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados quando já presente o motivo de impedimento ou de suspeição.
Art. 147. Quando 2 (dois) ou mais juízes forem parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, o primeiro que conhecer do processo impede que o outro nele atue, caso em que o segundo se escusará, remetendo os autos ao seu substituto legal.
Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:
I - ao membro do Ministério Público;
II - aos auxiliares da justiça;
III - aos demais sujeitos imparciais do processo.
§ 1º A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a suspeição, em petição fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos.
§ 2º O juiz mandará processar o incidente em separado e sem suspensão do processo, ouvindo o arguido no prazo de 15 (quinze) dias e facultando a produção de prova, quando necessária.
§ 3º Nos tribunais, a arguição a que se refere o § 1º será disciplinada pelo regimento interno.
§ 4º O disposto nos §§ 1º e 2º não se aplica à arguição de impedimento ou de suspeição de testemunha.
- Procedimento:
1°) Aceitar (não oferecer resistência) e, então, ele encaminhar o processo para outro juízo competente.
2°) Criar resistência. O juiz, cria um instrumento para se manifestar acerca da arguição. Ele poderá juntar documentação para se defender. Não é outro processo, é um instrumento que fica apensado/anexado aos autos principais. 
· Caso o tribunal decida pela suspeição do juiz, este poderá ser condenado em algum valor determinado por lei.
· Caso seja julgado procedente a arguição, além da condenação desse juiz, o tribunal irá anular os atos praticados por ele e o processo será remetido para um juiz substituto
 Dessa decisão o juiz poderá recorrer (impugnar)
· Algumas vezes o processo nasce com o juiz sendo imparcial, contudo,depois de um tempo ele se torna parcial. 
 O tribunal anula os atos praticados a partir do momento que o juiz se torna parcial. 
- Assim que o réu argui o impedimento ou a suspeição do juiz, o processo (autos principais) é suspenso. 
- Quando falamos em impedimento, em regra, são situação que não caberá dúvidas acerca da parcialidade do juiz. 
- Situações voltadas para objetividade: art. 144 cpc 
- Suspeição: normalmente são critérios mais subjetivos. (art. 145 cpc)
- O impedimento (por tratar de matérias voltadas para objetividade) pode ser alegada a qualquer momento, a suspeição não. (art. 146 cpc)
- Quando o impedimento ou suspeição arguido for de alguém auxiliar da justiça, ou do MP, quem ira julgar é o juiz da causa.
- Se o tribunal inteiro for suspeito quem irá julgar é o STF
- O STF tem um regimento interno tratando acerca desse assunto
- Arts. 144 e 145, ambos em seu §2° CPC
 Criação superveniente de impedimento/suspeição do Juiz 
 Conduta assim, podem não gerar efeitos no processo, além da condenação em litigância de má-fé.
Das providências preliminares e do saneamento 
Art. 347. Findo o prazo para a contestação, o juiz tomará, conforme o caso, as providências preliminares constantes das seções deste Capítulo.
- A fase de saneamento visa organizar o processo para que o juiz profira a chamada: decisão conforme o estado do processo. Podendo essa se manifestar de varias maneiras:
1°) havendo fatos supervenientes, fatos novos ou documentos, ou preliminares, apresentados na contestação, ou fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor, o autor será intimado para apresentar réplica. 
2°) se o réu afirmar ser ilegítimo no processo, o juiz irá intimar o autor para promover a emenda da inicial. 
(arts. 337 XI, 338 3 339 CPC)
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.
Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8º .
Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.
§ 1º O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único do art. 338 .
§ 2º No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu.
- Se a causa for complexa o juiz deverá marcar uma audiência de saneamento a fim de dirimir pontos controvertidos com as partes. A ideia é esclarecer 
- Após organizar o processo, o juiz profere uma decisão
 Julgamento conforme o estado do processo
 Primeira coisa é o juiz determinar que a ação siga para a fase de instrução. (despacho) 
- Julgamento antecipado do mérito
Seção II
Do Julgamento Antecipado do Mérito
Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:
I - não houver necessidade de produção de outras provas;
II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349 .
Seção III
Do Julgamento Antecipado Parcial do Mérito
Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:
I - mostrar-se incontroverso;
II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355 .
§ 1º A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.
§ 2º A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a obrigação reconhecida na decisão que julgar parcialmente o mérito, independentemente de caução, ainda que haja recurso contra essa interposto.
§ 3º Na hipótese do § 2º, se houver trânsito em julgado da decisão, a execução será definitiva.
§ 4º A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz.
§ 5º A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento.
 - Se a causa estiver “madura” o juiz poderá proferir julgamento antecipado da lide.
- Se for TOTAL é SENTENÇA, se for PARCIAL é DECISÃO INTERLOCUTORIA. 
- Julgar antecipadamente e parcialmente o mérito 
- Se for julgamento parcial do mérito, cabe recurso de agravo de instrumento. 
Audiência de instrução e julgamento
DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
Art. 358. No dia e na hora designados, o juiz declarará aberta a audiência de instrução e julgamento e mandará apregoar as partes e os respectivos advogados, bem como outras pessoas que dela devam participar.
Art. 359. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.
Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:
I - manter a ordem e o decoro na audiência;
II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;
III - requisitar, quando necessário, força policial;
IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo;
V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.
Art. 361. As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem, preferencialmente:
I - o perito e os assistentes técnicos, que responderão aos quesitos de esclarecimentos requeridos no prazo e na forma do art. 477 , caso não respondidos anteriormente por escrito;
II - o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais;
III - as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas.
Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.
Art. 362. A audiência poderá ser adiada:
I - por convenção das partes;
II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar;
III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.
§ 1º O impedimento deverá ser comprovado até a abertura da audiência, e, não o sendo, o juiz procederá à instrução.
§ 2º O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.
§ 3º Quem der causa ao adiamento responderá pelas despesas acrescidas.
Art. 363. Havendo antecipação ou adiamento da audiência, o juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinará a intimação dos advogados ou da sociedade de advogados para ciência da nova designação.
Art. 364. Finda a instrução, o juiz dará a palavra ao advogado do autor e do réu, bem como ao membro do Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, sucessivamente, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável por 10 (dez) minutos, a critério do juiz.
§ 1º Havendo litisconsorte ou terceiro interveniente, o prazo, que formará com o da prorrogação um só todo, dividir-se-á entre os do mesmo grupo, se não convencionarem de modo diverso.
§ 2º Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finaisescritas, que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 (quinze) dias, assegurada vista dos autos.
Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.
Parágrafo único. Diante da impossibilidade de realização da instrução, do debate e do julgamento no mesmo dia, o juiz marcará seu prosseguimento para a data mais próxima possível, em pauta preferencial.
Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 367. O servidor lavrará, sob ditado do juiz, termo que conterá, em resumo, o ocorrido na audiência, bem como, por extenso, os despachos, as decisões e a sentença, se proferida no ato.
§ 1º Quando o termo não for registrado em meio eletrônico, o juiz rubricar-lhe-á as folhas, que serão encadernadas em volume próprio.
§ 2º Subscreverão o termo o juiz, os advogados, o membro do Ministério Público e o escrivão ou chefe de secretaria, dispensadas as partes, exceto quando houver ato de disposição para cuja prática os advogados não tenham poderes.
§ 3º O escrivão ou chefe de secretaria trasladará para os autos cópia autêntica do termo de audiência.
§ 4º Tratando-se de autos eletrônicos, observar-se-á o disposto neste Código, em legislação específica e nas normas internas dos tribunais.
§ 5º A audiência poderá ser integralmente gravada em imagem e em áudio, em meio digital ou analógico, desde que assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos julgadores, observada a legislação específica.
§ 6º A gravação a que se refere o § 5º também pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial.
Art. 368. A audiência será pública, ressalvadas as exceções legais.
1°) Momento: destinado á tentativa de conciliação 
2°) Momento: produzir determinadas provas 
3°) Momento: para o julgamento
- Não havendo julgamento, os autos vão conclusos para que o juiz profira a sentença. 
- Ato processual complexo é aquele que aperfeiçoa depois do cumprimento de vários atos. 
1. Atividades da audiência de instrução e julgamento
1.1. Atividades preparatórias
a) Intimação das testemunhas, do perito e das partes 
i) Testemunhas: 
- fase de saneamento: arrolar até 10 testemunhas, no entanto para cada ato que você deseje provar com prova testemunhal, você só poderá se valer de 3 testemunhas. 
1° opção: quando a parte diz que se incumbe de levar as testemunhas para a audiência de instrução de julgamento, estes não serão intimados. 
2° opção (e mais segura): ocorre quando a parte arrola as testemunhas e pede para que elas sejam intimadas pela justiça. (a testemunha que não comparecer à audiência, ela será remarcada e a testemunha será conduzida coercitivamente para a audiência.) 
b) Atividades conciliadoras e saneadoras
Na audiência de instrução e julgamento, e é feito logo no início. (a prática de atos de saneamento)
c) Atividades instrutórias 
d) Atividades decisórias 
- Tudo que a parte requerer e o juiz não conceder, deve constar em ata 
- A ordem dessa audiência não é obrigatória
- Primeiro a gente escuta as testemunhas do autor e depois as do réu.
Art. 456. O juiz inquirirá as testemunhas separada e sucessivamente, primeiro as do autor e depois as do réu, e providenciará para que uma não ouça o depoimento das outras.
Parágrafo único. O juiz poderá alterar a ordem estabelecida no caput se as partes concordarem.
Procedimento:
1. Abertura 
2. Pregão: sua ausência gera a nulidade. (art.358)
3. Tentativa de conciliação (art. 359)
4. Fixação de pontos controvertidos: não consta no cpc, mas segue o que é dito no art. 361 CPC 
5. Esclarecimento do perito e dos assistentes técnicos: os peritos são em regras nomeados pelo juiz (auxiliar de justiça) e os assistentes técnicos são os contratados das partes. Ambos apresentando os laudos periciais. 
Atr. 477, § 3º Se ainda houver necessidade de esclarecimentos, a parte requererá ao juiz que mande intimar o perito ou o assistente técnico a comparecer à audiência de instrução e julgamento, formulando, desde logo, as perguntas, sob forma de quesitos. 
6. Depoimento pessoal: 
a) Primeiro se escuta o autor e depois o réu. (confesse. Confissão é quando a parte se coloca em situação de desconforto)
b) Só poder fazer perguntas para a parte o juiz e o advogado da parte contrária, ano necessitando de uma ordem específica. 
c) No primeiro depoimento a parte contraria não irá assistir. (a parte contraria sai da sala e só ficam os advogados e o juiz) 
d) O segundo depoimento todas as partes presentes
7. Oitiva das testemunhas: primeiro se ouve as testemunhas do autor e depois as do réu, elas precisam ser imparciais e não se pode instruir as testemunhas. 
8. Debates orais: art. 364. É o último momento de fala das partes, sendo assim um resumo parcial de tudo que houve no processo, o tempo é dividido em 20min para cada polo podendo ser prorrogador por mais 10min, mesmo que seja um litisconsórcio. O juiz poderá encerrar a audiência e as partes apresentam, por escrito, em ate 15 dias, suas alegações finais, isso caso não haja sustentação oral. Caso ocorro de forma justificada o não comparecimento a audiência será remarcada, já se for injustificada, ocorrerá a audiência, contudo, não serão produzidas as provas que a parte pediu. 
9. Prolação de sentença: Caso o processo não seja julgado na audiência os autos irão conclusos para a sentença. Segundo o art. 366, há um prazo de 30 dias para proferir a sentença por via eletrônica. 
A audiência de instrução e julgamento precisa ser uma, ou seja, é necessário que aconteça todos os atos. 
As partes poderão ir embora se a audiência não se iniciar em até 30min do horário marcado (atraso injustificado.) art. 362, III – a audiência poderá ser remarcada.
Teoria Geral das Provas
Tem múltiplos conceitos, podendo este ser confundido em: 
a) Atos tendentes ao convencimento do juiz (confunde-se com o próprio procedimento probatório), ex: Autor tem ônus de provar, de praticar atos atinentes à formação do convencimento do juiz;
b) Meio pelo qual a prova será produzida (prova doc., test., per...)
c) Coisa ou pessoa da qual se extrai informação capaz de comprovar a veracidade de uma alegação, ou seja, a fonte de prova (doc., test.)
d) Resultado de convencimento do juiz
· PS.: A prova não é da parte, a prova é do processo. Tem a serventia de comprovar um fato alegado. 
Espécies de provas: 
1. Quanto ao fato:
a) Direta: destina a comprovar a alegação de fato que se procura demonstrar como verdadeira;
b) Indireta (indícios): demonstra as alegações de fatos secundários ou circunstanciais, das quais o juiz, mediante dedução, presume como verdadeiro o fato principal; (ex.: caso do goleiro Bruno)
2. Quanto ao sujeito:
a) Pessoal: SÃO AQUELAS PROVAS PRODUZIDAS POR PESSOAS (DEPOIMENTOS PESSOAL, PROVA TESTEMUNHAL, ESCLARECIMENTO DOS PERITOS)
b) Real: AQUELA CONSTITUÍDA POR MEIO DE OBJETOS E COISAS (prova documental, laudo pericial)
3. Quanto ao objeto:
a) Testemunhais (em sentido amplo): Prova oral
b) Documentais: afirmação de um fato escrita ou gravada (fotografia, contrato)
c) Materiais: Ex: perícia, inspeção judicial
4. Quanto à preparação: 
 a) Causal (dentro do próprio processo): inspeção... 
 b) pré-constituída (fora): contrato... 
1. A verdade possível e a verossimilhança
· Verossimilhança: genérica e abstrata
· Verdade possível (alcançável no processo)
*PS.: nunca se alcança a verdade real, o objetivo do processo é chegar o mais próximo possível da verdade real e pra isso servem as provas. 
2. A caducidade das expressões “verdade formal” e “verdade real”
· Verdade formal
· Verdade material
· Restrições no processo civil x restrições no processo penal
3. Direito à prova no processo civil
· Art. 5º, XXXV – CF: “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário, lesão ou ameaça a direito”
· Devido processo legal, contraditório e ampladefesa
· Direito à prova é absoluto?
Objeto da prova
· Fatos; ou Alegações de fatos? Fato ocorreu ou não, existe ou não? Veracidade atinge exclusivamente as alegações de fato que podem ser falsas ou verdadeiras
· Art. 374 – CPC: são os fatos que se querem provar
· Pontos e/ou as questões de fato levadas ao processo pelas partes ou de ofício pelo próprio juiz (doutrina)
· Destinatário das provas? É o Juiz.
Exclusão do objeto da prova (art. 374 CPC)
a) Fatos impertinentes ou irrelevantes à solução da demanda (fora do CPC); - só a necessidade dos fatos pertinentes da ação, por isso a objetividade na hora de apresentar as provas.
b) Fatos notórios; - são aqueles de conhecimento de determinado grupo.
c) Fatos confessados; 
d) Alegações de fato não controvertidas; - não há discordância
e) Questões de fato em cujo favor milite presunção legal de existência ou veracidade; - havendo presunção o fato não precisa ser comprovado, na presunção relativa cabe prova em contrário e na absoluta não cabe. 
Prova do Direito, art. 376 CPC
 O JUIZ ELE TEM O DEVER DE SABER: LEIS ESTADUAIS, LEIS FEDERAIS E LEIS DO MUNICÍPIO O QUAL É DO SEU JUÍZO, da sua competência. JUIZ DE SALVADOR NÃO TEM OBRIGAÇÃO DE SABER LEIS DE OUTROS ESTADOS E NEM DE OUTROS MUNICÍPIOS. SEMPRE QUE VOCÊ SE UTILIZAR DE LEIS DE OUTROS ESTADOS OU DE OUTROS MUNICÍPIOS, VOCÊ TERÁ QUE JUNTAR AOS AUTOS A CÓPIA DESTA LEI. 
LEIS ESTRANGEIRAS? AI VOCÊ JUNTA A LEI ESTRANGEIRA E PAGA UM TRADUTOR PARA TRADUZI-LA. 
*Ps.: NA PRÁTICA: JUNTE CÓPIAS DE LEIS ESTADUAIS E MUNICIPAIS, AINDA QUE ESTEJAM DENTRO DA COMPETÊNCIA DESSE JUIZ ou link do site do planalto. 
Ônus da prova:
· Ônus subjetivo: Quem deve provar o quê? O AUTOR TEM O ÔNUS DE PROVAR OS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO. O RÉU TEM O ÔNUS DE COMPROVAR OS FATOS IMPEDITIVOS, MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO DIREITO DO AUTOR. 
· Ônus objetivo: regra de julgamento a ser aplicada pelo juiz no momento de proferir a sentença no caso de a prova se mostrar insuficiente ou inexistente
· Regra de conduta das partes porque indica a elas quem potencialmente será prejudicado diante da ausência ou insuficiência da prova
· O Aspecto subjetivo só passa a ter relevância para a decisão do juiz se ele for obrigado a aplicar o ônus da prova em seu aspecto objetivo
· Diante da ausência ou insuficiência de provas o juiz indica quem deveria ter produzido ela, quem possuía o ônus
Regras de distribuição do Ônus da prova – Art. 373 – CPC
· Autor: fatos constitutivos do seu direito
· Réu que não demonstra as inverdades das alegações de fato feitas pelo autor, mediante produção probatória, não será colocado em situação de desvantagem, a não ser que o autor comprove a veracidade dos fatos
· Situação prejudicial não será por conta da ausência de produção probatória pelo Réu
· Réu: comprovar defesa indireta de mérito (fato novo, impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do Autor)
· Simples negação do fato?
*DOUTRINA MAJORITÁRIA VAI DIZER QUE ESSA DISTRIBUIÇÃO DNÂMICA OCORRE NA FASE DE SANEAMENTO
· Fato impeditivo: Conteúdo negativo, demonstrativo da ausÇencia de algum dos requisitos genéricos de validade do ato jurídico (contratante era absolutamente incapaz quando celebrou o contrato)
· Fato modificativo: Altera o fato constitutivo, podendo tal alteração ser subjetiva (referente aos sujeito da rel. jur.), como ocorre na cessão de crédito; ou objetiva (referente ao conteúdo da rel. jur.) como ocorre na compensação parcial
· Fato extintivo: faz cessar a rel. jur. original, como ocorre na compensação numa ação de cobrança
Inversão do Ônus da prova
1. Convencional: Art. 373, §4º - CPC (antes ou durante o processo)
· Recai sobre dir. indisponível da parte?; 
· Tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito (“prova diabólica”)?
· Fato negativo indeterminado (absolutamente negativo)
· INVERSÃO POR ACORDO ENTRE AS PARTES
2. Inversão legal: CDC (arts. 12, §3º, 14, §3º, 38)
INVERSÃO DECORRENTE DA LEI
3. Inversão judicial: Ocorre mediante dec. jud., fruto da análise do preenchimento dos requisitos legais (Art. 373, §1º - CPC)
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA EM VIRTUDE DE DECISÃO INTERLOCUTÓRIA DO JUIZ (REGRA DA DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DAS 
PROVAS) 
Agiotagem, relações de consumo: inversão motivada pela distribuição dinâmica
A produção da prova de ofício (“poder” instrutório do juiz)
O JUIZ SEMPRE QUE ACHAR DEVIDO, IRÁ DETERMINAR A PRODUÇÃO DE PROVAS AO PROCESSO
· Art. 370, caput - CPC
· Reequilíbrio da relação processual a fim de se garantir uma paridade de armas
· Mesmo tendo sido produzida a prova de ofício pelo juiz, tal postura ativa não o impede de aplicar a regra do ônus da prova sem que esta produzida tenha se mostrado inconclusiva
DE ACORDO COM CADA CASO CONCRETO O JUIZ IRÁ VALORAR AS PROVAS PRODUZIDAS DE ACORDO COM O SEU LIVRE CONVENCIOMENTO
Valoração da prova
· Sistema de ordálias
· Sistemas de prova legal, tarifada
· Presunção legal absoluta (resquícios da prova tarifada)
· Sistema da persuasão racional (princípio do livre convencimento motivado)
· Juiz não pode decidir fora dos fatos alegados no processo, mas sim que dará aos fatos alegados a devida consideração diante das provas produzidas
· Arts. 215 e 225 – C.C Provas plenas: escritura pública e reproduções mecânicas: Devem servir como parâmetros para a dec. jud. e não como regras absolutas
Sistema de apreciação da força prob. dos instr. públ. e das reproduções mecânicas, art. 405
Prova emprestada
· Regra: prova se realize dentro do processo em que será utilizada como meio de convencimento do juiz
· Utilização de prova já produzida em outro processo
· Economia processual
· Muitas vezes, impossibilidade de produzir novamente determinada prova
· STJ: empréstimo de prova, mesmo diante de diferença das partes no processo de origem e de destino da prova, pois o essencial é o respeito ao contraditório e não a identidade subjetiva das duas demandas
· Inquérito civil do MP? Inquérito policial? Procedimento investigativo?
· Art. 372 – CPC: Prova deve ser produzida em processo. Altera o entendimento jurispr. do STJ?
Prova ilícita
· Prova ilegítima: quando violar norma de direito processual, verificável no momento da produção da prova no processo (modo pelo qual a prova foi obtida)
· Prova ilícita: quando violar norma de direito substancial, verificável no momento da colheita da prova (obtenção é injurídico ou imoral)
· Art. 5, LVI - CF
Provas atípicas
· Art. 369 – CPC
· Declaração escrita de 3º; constatações realizadas pelo oficial de justiça...
Ação probatória autônoma
· Arts. 381 a 383 - CPC
Depoimento pessoal
· Espécie de prova oral
· Testemunho das partes em juízo
· Requerido pela parte contrária, 3º interveniente, MP (como parte ou custos legis) ou pelo juiz
· Não se confunde com oitiva de testemunhas
· Se as partes tiverem amplo conhecimento técnico a respeito da matéria, ainda assim, não se confunde com prova pericial
· PJ: Preposto com poderes especiais para confessar e com conhecimento da matéria fática do processo, não necessitando da manutenção de vínculo empregatício com a PJ (art. 9º, §4º - Lei 9.099/1995)
consequências DO Depoimento pessoal
· Requerido o depoimento pessoal a parte é intimada pessoalmente
· Da intimação até o dia do depoimento pessoal: Lapso temporal razoável
· Caso não compareça injustificadamente, serão presumidamente confessados os fatos contra ela alegados, art. 385, §1º - CPC (confissão tácita)
· Ausência na audiência não é dever processual
· Depoimento pessoa é ônus da parte
· Parte pode se recusar a responder, mas os efeitos serão os mesmos, exceção, art. 388 – CPC
· Art. 388, p. único – CPC: Desconhecimento justificável (ações de Estado e família)
· Confissão expressa
procedimento DO Depoimento pessoal
· Propositura: PI, contestação
· Admissibilidade: Decisão ( interloc.) de sanemanto, Art. 357, §3º - CPC, em regra
· Produção: Preparação (intimação) e realização (AIJ, em regra)
· Carta precatória ou autoridade de elevado nível, art. 454 - CPC
· Pode ser realizada por correio ou por oficial de justiça
· Primeiro juiz, depois adv. Da partecontrária, depois MP (quando for custos legis)
· Ambas as partes forem intimadas? Primeiro autor, depois réu (se o réu advogar em causa própria?)
· Produção: Preparação (intimação) e realização (AIJ, em regra)
· Ambas as partes advogam em causa própria? Adv dativa para o réu apenas para o depoimento pessoal do autor
· Pode trazer escritos?
· Art. 385, §3º - CPC: vídeo conferênciaou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens quando o depoente residir em foro diverso do que tramita a lide
· Valoração: Ocorre no momento em que o juiz proferir a sentença

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